ESPECIAL GENTE VIVA BEM Mitos e verdades Histórias do … ASSEFAZ n3... · Flávia Amaral Silva de...

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A REVISTA DA FUNDAÇÃO ASSISTENCIAL DOS SERVIDORES DO MINISTÉRIO DA FAZENDA ANO 2 • N O 3 • MAIO 2016 Freepik ESPECIAL Mitos e verdades sobre o Aedes GENTE Histórias do superintendente João Dias Neto VIVA BEM Diabetes: o poder da atividade física

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A REVISTA DA FUNDAÇÃO ASSISTENCIAL DOS SERVIDORES DO MINISTÉRIO DA FAZENDA

ANO 2 • NO 3 • MAIO 2016

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ESPECIALMitos e verdades

sobre o Aedes

GENTEHistórias do

superintendente João Dias Neto

VIVA BEMDiabetes: o poder da atividade física

Em seus 35 anos de história, a Assefaz orgulha-se de cuidar da saúde de crianças, que cresceram, tornaram-se mães e juntas formam a imensa Família Assefaziana.

Diana Alves e Laura AlvesBeneficiárias da Fundação

FUNDAÇÃO ASSEFAZC r e s c i m e n t o s ó l i d o e t r a n s p a r e n t e

Feliz Dia das Mães!

A saúde é com a gente. Mas o amor de mãe, só

ela consegue explicar

Prezadas e prezados, temos muito a comemorar!

A Fundação chega aos 35 anos em um dos melhores momentos de sua história. As medi-das administrativas tomadas logo após os desequilíbrios financeiros mostrados no rela-tório de gestão de 2013 tiveram total eficácia. Chegamos à marca de três décadas e meia com mais de R$ 120 milhões em ativos financeiros aplicados no Banco do Brasil e na Cai-xa Econômica Federal, entre reservas livres (aplicações financeiras que podem ser resga-tadas a qualquer momento) e vinculadas (aplicações financeiras que somente podem ser resgatadas com autorização da Agência Nacional de Saúde Suplementar — ANS).

Esses resultados mostram que nossa gestão está cada vez mais empenhada em cumprir o compromisso de desenvolver uma administração competente e com absoluta honestida-de, ética e transparência, priorizando sempre a melhoria do atendimento ao beneficiário.

Nesta 3ª edição, a Revista Assefaz fala sobre alguns dos projetos da Fundação para se manter consolidada no desafiante mercado da saúde complementar. A crise financeira que assola o país reflete nesse setor, e, por isso, é preciso planejar o futuro com inteli-gência organizacional: por meio do controle dos gastos administrativos, do uso correto do plano de saúde e, principalmente, da valorização de hábitos que previnem doenças e prolongam a vida dos beneficiários. Todos nós, usuários, gestores e colaboradores, preci-samos trabalhar juntos para continuar fazendo da Assefaz uma operadora de crescimen-to sólido e transparente.

Pedro Clóvis Santaro Arake — Presidente

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A Família Assefaziana

está em festa

EDITORIAL

Revista Assefaz 3

Em seus 35 anos de história, a Assefaz orgulha-se de cuidar da saúde de crianças, que cresceram, tornaram-se mães e juntas formam a imensa Família Assefaziana.

Diana Alves e Laura AlvesBeneficiárias da Fundação

FUNDAÇÃO ASSEFAZC r e s c i m e n t o s ó l i d o e t r a n s p a r e n t e

Feliz Dia das Mães!

A saúde é com a gente. Mas o amor de mãe, só

ela consegue explicar

ÍNDICE5 CUIDE-SE

>> CUIDE DA SAÚDE COM ALEGRIA

12 ESPECIAL>> TUDO SOBRE OS CUIDADOS NO COMBATE AO MOSQUITO AEDES AEGYPTI

6 VIVA BEM>> EXERCÍCIOS FAZEM A DIFERENÇA CONTRA O DIABETES

10 GENTE>> UMA HOMENAGEM AO SUPERINTENDENTE JOÃO DIAS NETO

14 ACONTECE>> OS PRINCIPAIS EVENTOS REALIZADOS PELA FUNDAÇÃO

7 35 ANOS>> OS PROJETOS DA ASSEFAZ PARA SE MANTER NO MERCADO DA SAÚDE

EXPEDIENTECONSELHO CONSULTIVO

Maria Angela Silva BatistaAdriana Martins XimenesMichiaki HasimuraValeria SaquesVinícius Mendonça NeivaRogério Gabriel Nogalha de LimaPaulo MaugerWagner Pires de OliveiraJosé Alves Coutinho (Presidente)José Sotero Telles de MenezesRenato Carreri PalombaLuiz Roberto Santos Leal (PR)Hélio Bernades

CONSELHO ADMINISTRATIVO

Integrantes TitularesGildenora Batista Dantas Milhomem (Presidente)Irineu Paz de LimaLuiz ClaudinoCarlos Viriato de Sousa Lima (Vice-Presidente)Ozéas Lucas de OliveiraLeonísio ResendeCarlos Alberto Ramos Geraldes PachecoLorena Férrer Cavalcanti Randal PompeuJosé Vicente Fialho Flores da Costa (DF)Maria Sueli Oliveira (PR)Ana Lúcia Holanda Leitão (AM)Celso Fernandes (SP)Pedro Clóvis Santaro Arake

Integrantes SuplentesAntonio Márcio de Oliveira AguiarWaldecy Francisco PereiraAntonio Albino PereiraJânio CastanheiraCláudio Antônio de Almeida PyCarlos Alberto RodriguesMirian TakadaFlávia Amaral Silva de SousaMaria Carmem Marques (MT)Rubia Bittencourt de Oliveira (SC)Rosângela do Socorro Pinheiro França (AP)Nadir da Silva Amâncio (ES)

CONSELHO FISCAL

Integrantes TitularesJúnia Cristina França Santos EgídioÉder Sousa VogadoGilvan da Silva Dantas

PRESIDÊNCIA

Pedro Clóvis Santaro Arake

SUPERINTENDÊNCIA EXECUTIVA

João Dias Neto

Projeto gráfico, redação, edição, revisão, direção de arte e arte-final:IComunicação IntegradaAtendimento: Vanessa SousaDiretora-Executiva: Cadiji Morales

Revista AssefazAno 2 • No 3 • Maio 2016

Sugestões, dúvidas e críticas?Mande seus comentários para

[email protected]

CUIDE-SE Reunimos dicas e atividades descontraídas para você viver com mais saúde e felicidade

O Pilates é um método de condicionamento físico e mental realizado por meio de exercícios aparentemente suaves, mas que alongam e fortalecem os músculos. Essa atividade, cada vez mais popular entre pessoas de todas as idades, proporciona inúmeros benefícios para a saúde: melhora a respiração e diminui o estresse; desenvolve o equilíbrio corporal; queima gordura; desenvolve a coordenação motora e as articulações, entre outros. Por isso, o Pilates é uma excelente alternativa para quem não gosta da agitação das academias de musculação. Pratique e divirta-se!

A água é vital para o funcionamento do organismo. O consumo de dois a três litros por dia contribui para a absorção dos nutrientes necessários ao seu equilíbrio e retarda o envelhecimento. O líquido também hidrata e, antes das refeições, por exemplo, distende o estômago, causando a sensação de saciedade e diminuindo a fome, o que ajuda a emagrecer. Quando o assunto é a falta dela, vários problemas aparecem. Cansaço, indisposição, pele e cabelos secos, dores de cabeça, problemas digestivos, inflamações, alterações da pressão arterial e muito mais. Não duvide, quando o corpo recebe a quantidade adequada de água o sistema imunológico é fortalecido. Por isso, na hora da atividade física, hidrate-se sempre.

A vitamina D é um hormônio importante para o corpo humano. A principal fonte dela é a exposição aos raios solares e seus raios ultravioletas do tipo B (UVB). Bastam dez minutos diários de sol, antes das 10h da manhã, para fazer a diferença. Por isso, a prática de exercícios ao ar livre ou a caminhada até o ponto de ônibus já são ótimas maneiras de recarregar as energias. A vitamina D também pode ser encontrada em alimentos

como peixes de água salgada (salmão,

arenque e sardinha), ovos, carne, leite e manteiga. Valorize as atividades

ao ar livre e recarregue as

energias.

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VIVA BEM

O diabetes é uma das doenças que mais afetam os brasileiros. Segundo a última Pesquisa Nacional de Saú-

de realizada pelo governo federal, aproxima-damente nove milhões de pessoas (6,2% da população adulta do país) são atingidas pela doença, sendo que as mulheres representam 60% do total, e os homens 40%.

Caracterizado pela elevação da glicose no sangue (hiperglicemia), o diabetes é uma sín-drome decorrente da falta de insulina e da capacidade desse hormônio exercer adequa-damente seus efeitos.

A doença está classificada em quatro tipos, são eles: diabetes tipo 1, quando o pâncre-as produz pouca ou nenhuma insulina, sendo mais comum na infância e adolescência, e exi-ge a aplicação de injeções diárias de insulina; diabetes tipo 2, em que as células são resisten-tes à ação da insulina. Nesse caso, pode ou não exigir doses diárias, mas, costumeiramente,

atinge as pessoas depois dos 40 anos; diabe-tes gestacional, ocorrida durante a gravidez e, na maioria das vezes, é causada pelo ex-cesso de peso; e diabetes, sendo associada a outras patologias ou ao uso de determinados medicamentos.

Um dos principais fatores que estão ligados ao aumento do número de pessoas com dia-betes são os hábitos alimentares. Manter uma dieta saudável e praticar exercícios físicos é fundamental para evitar ou diminuir os efeitos da doença, independentemente do tipo.

Segundo especialistas, as atividades espor-tivas ajudam no controle do diabetes a longo prazo, pois proporcionam um melhor fun-cionamento dos músculos, diminuindo mui-tas vezes a dose dos medicamentos utilizados e ajudando a prevenir problemas associados, como alterações na retina, vasos sanguíneos, nervos, rins e coração.

Uma prova disso foi constatada em um trabalho recente do Centro Médico Univer-sitário de Leiden, na Holanda, que apontou, por meio de ressonância magnética, uma di-minuição considerável da gordura ao redor de órgãos vitais em 12 pacientes com diabe-tes tipo 2 que passaram a praticar atividade física regular.

A recomendação é que sejam realizados exercícios entre 30 e 60 minutos por dia, cin-co vezes por semana, em intensidade leve ou moderada. De preferência, o diabético de-ve fazer uma consulta médica especializada, além de um teste ergométrico (eletrocardio-grama de esforço) para definir os limites ade-quados dentro da sua condição física.

A única recomendação é para as pessoas com hipoglicemia maior que 300 mg%, pois pode aumentar a glicemia e deve ser evitada, em especial pelas pessoas com diabetes tipo 1.

Especialistas recomendam exercícios leves ou moderados cinco vezes por semana

DIABETES: COMO A ATIVIDADEFÍSICA DIMINUI OSEFEITOS DA DOENÇA

Pessoas com hipoglicemia maior que 300mg% devem evitar atividades físicas

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CAPA

Depois da plena recuperação

financeira, a Fundação aposta na prevenção, na gestão eficiente e na assistência social a seus beneficiários

para se manter consolidada no

mercado de saúde complementar

Três décadas e meia de desafios, conquistas e muita história. O desejo de um grupo de

servidores do Ministério da Fazenda em promover o bem-estar coletivo superou as expectativas de todos. E a Assefaz tem muito a comemorar, afinal, após mais de três décadas de muito trabalho, hoje a Fundação se consolida como um dos planos de saúde mais estabilizados. “A Assefaz é uma operadora de autogestão, em que os gestores, colaboradores e beneficiários formam uma grande família que precisa trabalhar junta para mantê-la saudável”, afirma o presidente da Fundação, Pedro Arake.

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Apostar nesses princípios tem trazido re-sultados. Em 2015, a Fundação somou cerca de R$ 106 milhões em ativos, fruto de diver-sas medidas administrativas que fizeram a diferença mesmo na atual crise financeira. Entre elas, a contenção de despesas; o com-bate à inadimplência; e a reestruturação dos processos de trabalho. “Estamos felizes em chegar aos 35 anos com uma administração ética, transparente e compromissada com os beneficiários”, acrescenta Pedro.

Contudo, a saúde complementar no Bra-sil enfrenta vários desafios. O paciente de-seja um serviço rápido, eficiente e barato; o médico quer ser bem remunerado; e os hos-pitais têm custos cada vez mais altos. Cabe às operadoras equilibrar essas variáveis sem, simplesmente, repassar todos esses custos ao usuário. “Mais que oferecer uma gestão eficiente, para manter o bem-estar do nos-so plano, somos capazes de desenvolver na Assefaz estratégias inteligentes que sempre

nos fizeram inovadores nesse ramo”, defen-de o presidente da Fundação.

ASSISTÊNCIA E LAZERUm dos diferenciais da Assefaz quan-

do comparada a outros planos de saúde são seus centros de turismo, cultura e la-zer. Espalhados por todo o país, essas uni-dades dispõem de espaços adequados para recreação e prática desportiva oferecen-do qualidade de vida aos beneficiários. Pa-ra os próximos anos, a proposta é ampliar as atividades desses espaços, com dança de salão, campeonatos esportivos e outras op-ções especialmente pensadas para garantir

CAPA

“Mais que oferecer uma gestão eficiente, para manter o bem-estar do nosso plano, somos capazes de desenvolver na Assefaz estratégias inteligentes que sempre nos fizeram inovadores nesse ramo”

Centro de Lazer Everardo de Pinho Vieira em Fortaleza/CE

Pedro Arake, presidente da Assefaz

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diversão e, consequentemente, mais saúde para a família assefaziana.

PREVENÇÃO DE DOENÇASNão há dúvidas, prevenir doenças é mui-

to melhor que tratá-las. E pensando sempre em mostrar a seus beneficiários a importância dessa percepção completa da saúde, a Assefaz desenvolve diversas campanhas. No portal da internet, a ação “Quer viver mais e melhor?” disponibiliza uma série de peças e cartazes voltados a alimentação saudável, exercícios fí-sicos, exames preventivos e controle de há-bitos nocivos à saúde. Além disso, a Assefaz realiza inúmeras campanhas preventivas du-rante o ano, como o outubro rosa, o novem-bro azul e, inclusive, é um dos poucos planos que oferecem, em nível nacional, vacinação contra a gripe aberta a beneficiários de todas as idades.

USO INTELIGENTE DO PLANO DE SAÚDE

Saber utilizar plenamente o que o pla-no oferece traz vantagens a todos. Vale lem-brar que, na autogestão, os usuários compõem uma grande comunidade, na qual a ação de uma pessoa provoca uma reação coletiva. Assim sendo, faltar consultas pré-marcadas, por exemplo, prejudica a todos, visto que es-se espaço na agenda do médico poderia ser

A ASSEFAZ EM NÚMEROS

80 mil usuários10 mil prestadores (hospitais, clínicas, laboratórios e profissionais de saúde)21 clubes e 12 colônias de férias

utilizado por alguém com mais necessidade. Também é importante consultar mais de um profissional, quando o diagnóstico inicial sina-liza a necessidade de intervenções cirúrgicas e tratamentos complexos. Esses procedimentos custam cada vez mais caro e, tanto pelo ris-co à saúde do paciente quanto pelos encargos da Fundação, só devem ser realizados quando existe real necessidade.

Os resultados positivos dos últimos anos e esse eixo estratégico de atuação levam o su-perintendente executivo, dr. João Dias, a afir-mar que a Assefaz está no melhor momento de sua história. “Talvez o nosso segredo seja o sentimento de orgulho de ver uma instituição que foi criada e pensada pelos servidores do Ministério da Fazenda ter ido tão longe e tão bem”, explica. “A Assefaz é uma mãezona para todos, não existe outro plano em que o bene-ficiário pode falar diretamente com o presi-dente ou o superintendente. Mas é isso que faz de nós a família assefaziana.”

VEM AÍ O APLICATIVO ASSEFAZ

Em breve será lançado um aplicativo para smartphones e tablets que vai permitir consultar na palma da mão médicos credenciados, endereços das gerências estaduais e dos centros de lazer. Fique de olho no portal da Assefaz para saber as novidades.

O Assefaz em Movimento está entre as ações dedicadas à prevenção de doenças

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GENTE

“Ética e honestidade te levam a qualquer lugar no mundo”Superintendente executivo da Assefaz conta algumas das histórias que marcaram suas duas passagens pela Fundação

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“Gerenciar crises”, se fosse neces-sário resumir as habilidades do superintendente executivo da

Assefaz em poucas palavras, talvez essas sejam as mais adequadas. Aos 70 anos, João Dias Neto, economista de profissão e audi-tor aposentado da Receita Federal, dedicou mais de uma década de sua carreira à Fun-dação, em duas passagens destinadas a aju-dá-la em tempos difíceis. “Em 1981, ano de criação da Assefaz, eu estudava na Escola de Administração Fazendária (Esaf). Nessa épo-ca, fui um dos primeiros a me associar, muito antes de ela oferecer planos de saúde. Esta-va entre os que acreditavam na ideia”, conta.

Contudo, nos anos de 1980, o Brasil en-frentava um período de inflação alta e insta-bilidade econômica, cenário que trazia muitos desafios à Fundação. “Fui chamado primeira-mente para integrar o Conselho Fiscal. Eu e a equipe abrimos auditorias, investigamos pro-blemas e, assim, conseguimos melhorar a situ-ação financeira”, relembra doutor João, como é carinhosamente chamado. Os bons resul-tados deixaram claro que a Assefaz precisa-va contar com sua expertise para crescer. Em 1995, João foi convidado para assumir a presi-dência. “Uma de nossas primeiras medidas foi criar um novo estatuto, com objetivo de tornar a Fundação mais transparente e democrática. O texto definiu as gerências estaduais, conse-lhos e toda a estrutura institucional, documen-to em vigor até hoje.”

Pouco tempo depois, João deixa a pre-sidência, mas segue na Assefaz como su-perintendente. Em 1998, um novo desafio: entidades privadas como a Assefaz ficaram proibidas de funcionar em órgãos públicos. O próximo desafio da gestão seria adquirir sedes administrativas em todo o país. “Nessa época já tínhamos clubes em várias cidades, aumen-tando a receita e cortando despesas, e con-seguimos ampliar o patrimônio físico”, afirma doutor João. Sua primeira passagem pela Fun-dação encerra-se no ano de 2000 com as con-tas em dia, fornecedores pagos e mais de 60 milhões de dólares aplicados em fundos de in-vestimento. “Tenho orgulho em dizer que saí com a sensação de missão cumprida”, afirma.

Passados mais de 10 anos, o Brasil e a Asse-faz se encontram em uma nova crise econômi-ca. O relatório de gestão apontou em 2012 um prejuízo de 37 milhões de reais nos cofres da Fundação. Era preciso contar novamente com o apoio do dr. João. “Alguns conselheiros da época vieram até mim e dei total apoio e con-fiança para ajudá-los nesse momento difícil. Assim, decidi voltar para a superintendência.” O economista e sua equipe se empenharam em fazer o que sabem: negociar com fornece-dores, hospitais e prestadores; cortar despesas administrativas; combater a inadimplência; e reestruturar os processos de trabalho. No pri-meiro ano de atuação, a Fundação estava in-solvente em R$ 12 milhões. O resultado desses esforços fez, em 2015, a Assefaz somar saldo positivo de cerca de R$ 106 milhões em apli-cações financeiras.

Perguntado sobre o segredo para reali-zar um trabalho bem feito, dr. João é enfáti-co: “Ética e honestidade te levam a qualquer lugar no mundo. Sou duro com meus filhos, com os colaboradores, comigo mesmo, mas, acima de tudo, acredito nas pessoas. Tudo o que minha gestão conquistou foi fruto do tra-balho em equipe feito com responsabilidade e cumprimento das regras”, encerra o superin-tendente da Assefaz.

“Uma de nossas primeiras medidas foi criar um novo estatuto, com objetivo de tornar a Fundação mais transparente e democrática. O texto definiu as gerências estaduais, conselhos e toda a estrutura institucional, documento em vigor até hoje”

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ESPECIAL

Proliferação de doenças causadas pelo Aedes aegypti assusta

o cidadão; saiba como combater e conheça mitos e verdades

sobre o tema

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O Brasil vive em estado permanente de alerta quando o assunto é Aedes aegypti. Para se ter uma ideia, de

acordo com um boletim divulgado pelo Mi-nistério da Saúde, apenas na semana entre os dias 27 de fevereiro e 5 de março, o país registrou 98.678 casos suspeitos de dengue. Nos 60 primeiros dias de 2016, o número foi de 495.266, o que supera em 46% o total do mesmo período em 2015, ano em que foi re-gistrada a maior epidemia da doença na his-tória do país.

Além da dengue, o mosquito é respon-sável pela transmissão de outras três doen-ças: chikungunya, febre amarela e zika. Esta última requer atenção ainda mais especial. Estudos apontam para uma relação direta entre a proliferação da doença e o aumen-to de casos de microcefalia, malformação congênita que é caracterizada pelo desen-volvimento anormal do cérebro dos bebês.

O Ministério da Saúde investiga quase 5.000 casos suspeitos de microcefalia e al-terações no sistema nervoso, decorrentes de infecção congênita. A maioria dos casos se concentra na região Nordeste. Especia-listas acreditam que isso ocorre por se tra-tar de áreas onde o saneamento básico é precário, e a coleta de lixo ineficiente.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) concentra esforços para avançar nas pes-quisas e encontrar alternativas eficazes de combate ao mosquito, já que ainda não es-tão disponíveis vacinas e tratamentos efi-cazes para controle. Por isso, os cuidados básicos se fazem cada vez mais necessários.

Atenta a essa situação, a Assefaz lan-çou recentemente uma campanha de cons-cientização, reforçando para seus públicos a importância de tomar medidas como não deixar água parada em pneus, vasilhas, gar-rafas ou sobre a laje e calhas de residências e não descartar resíduos em terrenos bal-dios, mantendo a lata de lixo sempre bem fechada.

>> 5 MITOS 1. É possível distinguir a picada do Aedes de um mosquito comum.2. O mosquito não se prolifera no inverno.3. Ar-condicionado e ventilador impedem a picada do mosquito.4. A dengue hemorrágica só acontece nas pessoas que têm dengue pela segunda vez. 5. A amamentação deve ser suspensa caso a mãe esteja contaminada com o vírus.

>> 5 VERDADES1. O mosquito só pica durante o dia.2. Água de piscina, se não estiver bem tratada e com concentração recomendada de cloro, pode desenvolver o mosquito.3. Colocar água sanitária em caixas d’água, piscina e poças de retenção ajuda a evitar as larvas.4. Não há medicamento que cure a dengue.5. Nem todos os repelentes são seguros para gestantes.

É MITO OU VERDADE?

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A Gerência da Assefaz no Espírito Santo combatendo focos do mosquito

Voluntário a serviço do Ministério da Saúde

O mosquito Aedes aegypti

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ACONTECE

RIO GRANDE DO SULDIA INTERNACIONAL DA MULHEREm 8 de março, a gerência de Porto Alegre criou o “Mural da Mulher”. Na ocasião, as servidoras da sede do Ministério da Fazenda na capital gaúcha foram convidadas a escrever em pequenos cartões o que para elas significava a data e, assim, trocar experiências sobre o valor da mulher na sociedade. E o posto de atendimento em Pelotas, interior do estado, realizou um desfile de modas e um descontraído coquetel para as homenageadas.

CEARÁREINAUGURAÇÃO DO CENTRO DE LAZER DA ASSEFAZ EM FORTALEZAO Centro de Lazer Everardo de Pinho Vieira foi reformado e entregue aos beneficiários da Assefaz no dia 1º de março. O espaço dispõe de parque aquático, quadras de esportes e hotel.

NACIONALCAMPANHA DE COMBATE AO AEDES AEGYPTIEm fevereiro, a Assefaz lançou sua campanha nacional de combate ao Aedes aegypti. Com o lema “Vencer o mosquito é missão de todos”, foram realizadas diversas ações em que os colaboradores da Fundação foram a campo eliminar focos do mosquito transmissor da dengue, da chikungunya e da zika. Foi criado um guia sobre cada uma dessas doenças, que encontra-se disponível no site da Assefaz.

NACIONALCAMPANHA DST/AIDS 2016A Fundação desenvolveu também sua própria campanha, com o mote: “Não estrague sua festa, use camisinha”, disponibilizando informações relacionadas ao tema no portal da internet. Durante o Carnaval, as Gerências da Assefaz nos estados de Minas Gerais, Ceará, Rio Grande do Sul e Distrito Federal também distribuíram preservativos masculinos e femininos, informativos e outros materiais cedidos pelo Ministério da Saúde com o objetivo de alertar os beneficiários sobre a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis.

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