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“Estratégias de Segurança no Trânsito” Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde Coordenação Geral de Doenças e Agravos não Transmissíveis Cheila Marina de Lima

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“Estratégias de Segurança no Trânsito”

Ministério da SaúdeSecretaria de Vigilância em Saúde

Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da SaúdeCoordenação Geral de Doenças e Agravos não Transmissíveis

Cheila Marina de Lima

Principais causas de mortalidade no Mundo: dados comparados de 2004 e 2030

Número de óbitos por acidente de transporte terrestre. Brasil, 2000 e 2016

42844 43256 4481242266 43780

38651 37345

5000

10000

15000

20000

25000

30000

35000

40000

45000

50000

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

- 11,7%

- 3,4%

Fonte: MS/SVS/DANTPS - Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) .

Taxa de mortalidade por acidente de transporte terrestre. Brasil, 2000 e 2016

Fonte: MS/SVS/DANTPS - Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) .

17,6 18,1 19,0 18,9 19,7 19,9 19,7 19,9 20,0 19,421,8 21,6 22,1

20,5 21,018,3 18,1

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Taxa de mortalidade (por 100 mil hab.) por acidente de transporte terrestre. Segundo Unidades da Federação. Brasil, 2000 e 2015

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0

PiauíRoraima

TocantinsMato Grosso

RondôniaGoias

ParaibaCeara

SergipeMaranhao

Mato Grosso do SulParaná

AlagoasSanta CatarinaEspirito Santo

PernambucoPará

Minas GeraisRio Grande do Norte

Distrito FederalAcre

Rio Grande do SulBahia

AmapaSão Paulo

Rio de JaneiroAmazonas

Taxa 2000

Taxa 2015

Fonte: MS/SVS/DANTPS - Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Taxa de mortalidade por Acidente de Transporte Terrestre (por 100 mil habitantes) em ordem de posição das taxas, segundo as Unidades da Federação (UF), 2000 e 2015

Estados 2000 P 2015 P Var%Piaui 15,8 20 35,8 1 127,3Roraima 37,0 1 35,3 2 -4,5Tocantins 26,4 8 34,8 3 32,1Mato Grosso 28,4 2 30,8 4 8,3Rondonia 26,3 9 28,4 5 8,3Goias 28,3 3 27,0 6 -4,7Paraiba 13,1 23 26,0 7 98,0Ceara 18,3 17 26,0 8 41,8Sergipe 20,5 12 25,8 9 26,0Maranhao 9,7 26 25,5 10 162,1M. Grosso do Sul 20,2 13 24,1 11 19,3Parana 27,3 5 23,3 12 -14,5Alagoas 21,7 11 23,3 13 7,6Santa Catarina 28,1 4 21,9 14 -22,0Espirito Santo 27,0 6 20,4 15 -24,4Pernambuco 20,1 14 20,4 16 1,2Para 12,0 25 19,4 17 61,5Minas Gerais 13,0 24 17,3 18 32,7R. G. do Norte 17,6 18 16,7 19 -4,9Distrito Federal 26,5 7 15,8 20 -40,6Acre 18,7 16 15,6 21 -16,5R. G. do Sul 18,9 15 15,1 22 -20,3Bahia 9,6 27 14,6 23 51,5Amapa 23,0 10 13,3 24 -42,2Sao Paulo 15,7 21 13,0 25 -17,5Rio de Janeiro 17,5 19 12,4 26 -29,3Amazonas 13,4 22 12,1 27 -9,3

Fonte: SIM

UFs com taxas

maiores que a do Brasil

(18,3 por 100 mil hab.)

Estratégias de Enfrentamento

Promoção de comportamentos e ambientes seguros e saudáveisMonitoramento da ocorrência de acidentes e violênciasApoio ao desenvolvimento de estudos e pesquisasCapacitação de recursos humanosAmpliação do atendimento pré-hospitalarAssistência às vítimas

Formação e educação permanenteAlimentação adequada e saudávelPráticas corporais e atividades físicasEnfrentamento ao uso do tabaco e de seus derivadosEnfrentamento do uso abusivo de álcool e de outras drogasPromoção da mobilidade seguraPromoção da cultura da paz e dos direitos humanosPromoção do desenvolvimento sustentávelRede de Atenção às Urgências e Emergências

Samu 192UPA 24 horasSOS EmergênciasAtenção DomiciliarLinha de Cuidado ao Trauma

Promoção da Saúde e Atenção às Urgências e Emergências

Cobertura Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU 192

79,37% da população coberta - 163.590.587 milhões de habitantes em 3.385 municípios

com:

• 2.525 ambulâncias básicas

• 583 ambulâncias avançadas

• 255 motolâncias

• 13 embarcações

• 09 aeromédicos

509 UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) em funcionamento

Vigilância de fatores de risco e proteção para DANT

CDGANT/DANTPS/SVS

Domiciliar Escolares PeNSE

TelefônicoVigitel

2003 – SVS/INCA2008 – PNAD/GATS

2013 – PNS2018

2009201220152019

2006 – 2018

5 anos 3 anos Contínuo (anual)

Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes

(VIVA)

VIVA Contínuo (SINAN)

VIVA Inquérito (2006, 2007, 2009, 2011, 201

4 e 2017)Monitoramento:Fatores de risco/proteção: álcool e direção, uso de capacete, cinto de segurança, sistema de retenção

para crianças, velocidade excessiva, celular e outros.

Passageiro com motorista que usou álcool.Dirigiu veículo automotor.Capacete, Cinto de Segurança e outros.

Monitoramento álcool e direção na

capitais

Demanda serviços e urgência em consequência das lesões no trânsito.Álcool e direção. Modo e chegar ao hospital

Programa Vida no Trânsito

Metodologia do PVT nas cidades

Aperfeiçoamento do sistema de informações; Intervenções focadas nos fatores de risco de ordem

comportamental ou grupo de vítimas prioritários

• Álcool e direção• Velocidade excessiva ou inadequada • Outros fatores de risco ou grupo de vítimas

prioritários: motociclista, pedestre e ciclista. Atendimento às vítimas

Criado em 2010 (5 capitais) e expandido em 2012, para subsidiar gestores no fortalecimento de

políticas de prevenção de lesões e mortes no trânsito por meio da

qualificação, planejamento, monitoramento, acompanhamento e avaliação das ações.

Programa Vida no Trânsito (PVT)

Estratégias

Região UF ATT total Automóveis Motocicletas PedestresRO estacionária estacionária crescente crescenteAC estacionária estacionária estacionária estacionáriaAM estacionária estacionária crescente estacionáriaRR estacionária estacionária estacionária estacionáriaPA crescente estacionária crescente estacionáriaAP decrescente estacionária crescente estacionáriaTO crescente estacionária crescente estacionáriaMA crescente crescente crescente estacionáriaPI crescente crescente crescente estacionáriaCE crescente estacionária crescente decrescenteRN estacionária decrescente crescente decrescentePB crescente estacionária crescente decrescentePE estacionária estacionária crescente decrescenteAL crescente decrescente estacionária decrescenteSE crescente estacionária crescente estacionáriaBA crescente estacionária crescente estacionáriaMG estacionária crescente crescente estacionáriaES estacionária estacionária crescente decrescenteRJ decrescente estacionária crescente decrescenteSP decrescente crescente crescente decrescentePR estacionária estacionária crescente decrescenteSC estacionária crescente crescente decrescenteRS decrescente crescente crescente decrescenteMS estacionária crescente crescente decrescenteMT crescente estacionária crescente decrescenteGO estacionária estacionária crescente decrescenteDF decrescente decrescente crescente decrescente

Brasil --- estacionária crescente crescente decrescente

Centro-Oeste

Norte

Tendências Mortalidade por ATT (2000 a 2015)

Nordeste

Sudeste

Sul

Região Capital ATT total Automóveis Motocicletas PedestresPorto Velho estacionária estacionária estacionária estacionáriaRio Branco estacionária estacionária estacionária decrescente

Manaus estacionária estacionária crescente estacionáriaBoa Vista estacionária estacionária estacionária estacionária

Belém estacionária estacionária crescente estacionáriaMacapá decrescente estacionária crescente estacionáriaPalmas decrescente estacionária crescente estacionária

São Luís estacionária estacionária crescente decrescenteTeresina crescente crescente crescente decrescenteFortaleza estacionária estacionária crescente decrescente

Natal decrescente estacionária estacionária decrescenteJoão Pessoa decrescente estacionária crescente decrescente

Recife estacionária estacionária crescente decrescenteMaceió decrescente estacionária crescente decrescenteAracaju estacionária estacionária crescente estacionáriaSalvador crescente estacionária crescente estacionária

Belo Horizonte estacionária estacionária estacionária decrescenteVitória decrescente estacionária estacionária decrescente

Rio de Janeiro estacionária estacionária crescente decrescenteSão Paulo estacionária estacionária crescente decrescenteCuritiba decrescente decrescente estacionária decrescente

Florianópolis decrescente decrescente estacionária decrescentePorto Alegre decrescente estacionária crescente decrescente

Campo Grande estacionária estacionária crescente decrescenteCuiabá estacionária estacionária crescente decrescenteGoiânia decrescente estacionária estacionária decrescenteBrasília decrescente decrescente crescente decrescente

Brasil --- estacionária crescente crescente decrescente

Centro-Oeste

Norte

Tendências Mortalidade por ATT (2000 a 2015)

Nordeste

Sudeste

Sul

-50

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Taxa(%) li/ls

Taxa de incremento percentual anual da mortalidade por ATT, Região Norte (2000 a 2015)

-50

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Taxa(%) li/ls

Taxa de incremento percentual anual da mortalidade por ATT, Região Nordeste (2000 a

2015)

Comparação da Tendência das Taxas de Mortalidade por ATT Capitais X UFs

-6-4

-20

24

MG

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Taxa de incremento percentual anual da mortalidade por ATT, Região Sudeste (2000 a 2015)

-6-4

-20

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Taxa de incremento percentual anual da mortalidade por ATT, Região Sul (2000 a

2015)

-4-2

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Taxa(%) li/ls

Taxa de incremento percentual anual da mortalidade por ATT, Região Centro-Oeste (2000 a 2015)

https://pvt.iptsp.ufg.br/p/24470-edital-2018

Efeito do PVT na prevalência de beber e dirigir e velocidade excessiva no Brasil: um

estudo em “checkpoints sobriety”

Universidade Federal de GoiásInstituto de Patologia Tropical e Saúde Pública

Programa de Medicina Tropical e Saúde Pública

Goiânia, 2018

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_brasil_2017_analise_situacao_saude_desafios_objetivos_desenvolvimento_sustetantavel.pdf

Outros anos:

Saúde Brasil

http://portalms.saude.gov.br/vigilancia-em-saude/publicacoes

Qualificação informação:• Acesso aos bancos (sigilo, propriedade e outros)• Profissionais qualificados para atuarem nas análises • Uniformização de conceitos• Informação em tempo não oportunoGovernança:• Intersetorialidade – fragilidade e não continuidade nas articulações• Mudanças de atores governamentais que não colocam esta pauta como prioritária, o que interfere na sustentabilidade do Programa• Não pertencimento do Programa pela gestão• Fragilidade no planejamento integrado• Vaidades • Programa centrado nas pessoas e não na instituição• Priorização em datas alusivas ao trânsito• Fragilidade nas ações de comunicação com a sociedade• Pouco envolvimento da sociedade civil

Qualificação informação:

• Integração de diferentes bancos de dados possibilita: identifica as fragilidades de cada fonte

estimulando as melhorias e possibilita a qualificação de cada uma por meio do relacionamento

entre eles. Melhora na qualidade do SIM, SIH e de outros, inclusive pela redução das vítimas de

acidentes que não há especificação.

• Possibilita um informação única para cada município

• Qualifica as intervenções - pela consistência da informação e identificação das prioridades

para cada cada ação e programa.

• Identificação de fatores de risco para intervenções

Governança:

• Um método único de trabalho que recomenda como implantar e implementar o Programa

(desde a formatação de comitês e comissões, passando para integração, qualificação e análise

das dos dados e informações, pela elaboração do plano de ação integrado e o monitoramento e

avaliação.

•Guia Vida no Trânsito

• Realização de cursos de qualificação financiados pelo MS e executado pela UFG e com tutoria

das apoiadoras e apoiadores – EAD Vida no Trânsito, que já vai para a 3ª edição e que está

aberto para novas turmas

• Plataforma de Monitoramento do Programa Vida no Trânsito

• Instrumento de Gestão e pactuação Tripartite (Portaria 183/2014)

Governança:

• Intersetorialidade – formação de comitês e comissões institucionalizadas, com possibilidade de

participação para além do setor governamental

• Possibilita a inclusão do tema segurança no trânsito como agenda importante para as decisões

relacionadas ao planejamento de ações consideradas seguras para a população (pensar

calçadas, travessias seguras par pedestres, dentre outras)

• Planejamento integrado

• Plano de ação único para a cidade a partir das informações qualificadas

• Ações de monitoramento periódico (tanto por parte da gestão quanto da realização de visitas

técnicas das apoiadoras (es)

• Pactuação de indicadores de monitoramento do Programa

Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito

Lei nº 13.614, de 11 de Janeiro de 2018

E agora?

1. CONHECER, IMPLANTAR E FORTALECER O PVT

2. USAR A CRIATIVIDADE, PRINCIPALMENTE NAS DIFICULDADES

3. MOTIVAR NOSSOS COLABORADORES

4. PLANEJAMENTO INTEGRADO

Obrigada!

Cheila Marina de Lima

[email protected]