ESTRUTURAÇÃO DE BASE DE DADOS QUALI...

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR NORTE DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AGRÔNOMICAS E AMBIENTAIS ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA ESTRUTURAÇÃO DE BASE DE DADOS QUALI QUANTITATIVOS DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DA BACIA DO RIO DA VÁRZEA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Jéssica Formentini Frederico Westphalen, RS, Brasil 2015

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR NORTE DO RIO GRANDE DO

SUL

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AGRÔNOMICAS E AMBIENTAIS

ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA

ESTRUTURAÇÃO DE BASE DE DADOS QUALI –

QUANTITATIVOS DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DA

BACIA DO RIO DA VÁRZEA

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Jéssica Formentini

Frederico Westphalen, RS, Brasil

2015

ESTRUTURAÇÃO DE BASE DE DADOS QUALI -

QUANTITATIVOS DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DA BACIA

DO RIO DA VÁRZEA

por

Jéssica Formentini

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Engenharia Ambiental

e Sanitária da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM, RS), como

requisito parcial para a obtenção do grau de Engenheira Ambiental e

Sanitarista.

Orientadora: Dra. Malva Andrea Mancuso

Co-Orientador: Dr. José Luiz Albuquerque Filho

Frederico Westphalen, Rio Grande do Sul, Brasil

2015

Dedico este trabalho

a minha família

Rogério, Noemia, Graciela e Danuza!

AGRADECIMENTOS

Primeiramente agradeço a Deus, pela vida, por ter mantido minha fé em todos os

momentos e por ter me proporcionado conhecer e conviver com pessoas maravilhosas durante

esta caminhada.

Aos meus pais, Rogério e Noemia, e minhas irmãs Graciela e Danuza, agradeço

imensamente pelo apoio, compreensão, amor e cumplicidade em todos os momentos desta

caminhada. Sem vocês a realização desse sonho não seria possível. Amo vocês!

A minha querida orientadora, Dra Malva A. Mancuso, agradeço pela paciência,

dedicação e por não ter medido esforços para possibilitar a realização deste trabalho.

Obrigada pela amizade e companheirismo.

Ao co-orientador, Dr. José Luiz Albuquerque Filho, agradeço pela orientação,

dedicação, amizade e parceria desde o início desse projeto, principalmente durante o estágio

no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).

A Fundação de apoio ao Instituto de Pesquisas Tecnológicas (FIPT) pelo

financiamento deste projeto por meio da concessão da Bolsa Iniciação Tecnológica (Chamada

06/2014). E aos meus orientadores por confiarem a mim a execução deste.

A equipe do Projeto SIAGAS da CPRM, pela inegável ajuda e companheirismo no

período da realização do estágio curricular. Em especial, ao Roberto Kircheim, pela confiança

em mim depositada.

Aos queridos Fernando Pasini e Andressa Glusczak, pela ajuda na realização das

análises laboratoriais, companheirismo e amizade.

As minhas amadas amigas, Ketlin Lucca, Natana Schmachtenberg, Camila Baum e

Natália Cecchin, por todos os momentos compartilhados e por terem seguido comigo nesta

caminhada, dando-me apoio, força e amor, nos momentos que mais precisei. E ao Rony

Holdefer, pela amizade e apoio, que possamos continuar percorrendo muitos quilômetros

juntos.

Aos meus queridos primos, tios e ao Grupo Ostentando, pela amizade, cumplicidade e

por entenderem minha ausência em vários momentos.

Aos mestres que auxiliaram na minha formação, agradeço pelo empenho dedicado e

pela ajuda em todos os momentos em que precisei.

Agradeço a todos que estiveram comigo durante esta caminhada, vocês foram

essenciais.

Conquistas sem riscos são sonhos sem méritos. Ninguém é digno dos sonhos

se não usar suas derrotas para cultivá-los.”

[O Vendedor de Sonhos]

Augusto Cury

RESUMO

Trabalho de Conclusão de Curso

Graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária

Universidade Federal de Santa Maria

ESTRUTURAÇÃO DE BASE DE DADOS QUALI – QUANTITATIVOS

DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DA BACIA DO RIO DA VÁRZEA AUTORA: JÉSSICA FORMENTINI

ORIENTADORA: MALVA ANDREA MANCUSO

Data e local da defesa: Frederico Westphalen, 29 de junho de 2015

As ações de gestão dos recursos hídricos subterrâneos ainda não são tão evidentes quanto as

que vêm sendo implementadas em relação aos superficiais. O presente trabalho busca cumprir

com parte importante das etapas técnicas intrínsecas ao planejamento e gestão dos recursos

hídricos subterrâneos da Bacia Hidrográfica do Rio da Várzea por meio do desenvolvimento

de uma base de dados em ambiente SIG. A metodologia consistiu na obtenção de dados

primários provenientes de campanhas de campo em parceria com o Serviço Geológico do

Brasil (CPRM) e com o tratamento dos dados do SIAGAS da CPRM. Os resultados obtidos

demostram que predomina na bacia a classe de capacidade específica pouco produtiva a

moderada. Em certas zonas nota-se claro predomínio de poços com mais altas capacidades

específicas. Em relação à qualidade, a maioria das águas não possui concentrações acima do

VMP pela Portaria MS 2914/11, com exceção de trinta e cinco poços em desconformidade

com os parâmetros de flúor, sódio, sulfatos, cloretos e condutividade elétrica. A hidroquímica

da região caracterizou as águas como bicarbonatadas: sódicas>mistas>cálcicas. Na

classificação para água de irrigação a maior parte dos poços não apresenta risco significativo

para sódio e/ou salinização. Quanto aos usos, a maior parte dos poços foram perfurados com a

finalidade de abastecimento humano. Finalmente a estruturação do banco de dados bem como

a mídia digital gerada por meio deste estudo permite a reunião, organização, análise e difusão

das informações possibilitando apoio à tomada de decisão.

Palavras-chave: água subterrânea, qualidade, geoquímica

ABSTRACT

Final Paper

Graduation in Environmental and Sanitary Engineering

Santa Maria Federal University

STRUCTURING DATABASE QUALITATIVE - QUANTITATIVE

GROUNDWATER VARZEA RIVER BASIN

AUTHOR: JÉSSICA FORMENTINI

MASTERMIND: MALVA ANDREA MANCUSO

CO-MASTERMIND: JOSÉ LUIZ ALBUQUERQUE FILHO

Effective measurements concerning the groundwater resources management are still incipient

compared to the actions undertaken regarding the superficial water resources. The present

study aims to accomplish the important technical steps which are fundamental to the

groundwater management within the Varzea River Basin. Therefore an information system

based on SIG techniques was also developed. The main methodology consists in acquiring

water well data from field services done in partnership with the CPRM, but also by dealing

with well data registered in the SIAGAS system. The results show that in both

hydrogeological units, outcropping in the studied basin, there is a predominance of the less

productive to moderated class of specific yield. In certain zones, however, it’s clear that high

productive classes prevail. In relation to quality, the majority of the water does not have

concentrations above the VMP by Decree MS 2914/11, with the exception of thirty-five wells

in conformity with the parameters of fluorine, sodium, sulfates, chlorides and electrical

conductivity. The hydrochemistry of the region revealed mainly sodium bicarbonate waters

with sodium content among other water types. The major part of the samples fall into the no

salinization risk for irrigation purposes. The greatest part of the water wells were drilled for

supplying domestic uses. Finally the development of the GIS data set will serve as powerful

tool for a better groundwater management at the Várzea River Basin.

Keywords: groundwater, quality, geochemistry

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Mapa das Bacias Hidrográficas do Estado do Rio Grande do Sul........................... 16 Figura 2 – Bacia Hidrográfica do Rio da Várzea. .................................................................... 19 Figura 3 - Mapa das províncias hidrogeológicas do Brasil (Província do Paraná: nº 7) .......... 21 Figura 4 - Hidrogeologia do estado do Rio Grande do Sul, em destaque delimitação da Bacia

Hidrográfica do Rio da Várzea ................................................................................................. 22

Figura 5 – Esquema de um modelo conceitual de análise ........................................................ 27 Figura 6 – Localização dos municípios da campanha de campo da CPRM ............................. 31

Figura 7 – Execução de campanha de campo da CPRM (2013) [a)] e análise química sendo

efetuada no LARH (UFSM/FW) [b)]. ...................................................................................... 32 Figura 8 – Distribuição da capacidade específica da Bacia do Rio da Várzea ......................... 37 Figura 9 - Distribuição dos poços com águas em desconformidade com a legislaçao vigente.

.................................................................................................................................................. 39

Figura 10 - Diagrama de Piper para as águas subterrâneas da Bacia do Rio da Várzea .......... 43 Figura 11 - Distribuição dos 188 poços amostrados conforme classificação Hidroquímica.... 44 Figura 12 - Classificação das águas segundo a USSL .............................................................. 45 Figura 13 - Distribuição dos 188 poços amostrados conforme classificação da água para

irrigação .................................................................................................................................... 46 Figura 14 - Quantificação dos diferentes usos da água subterrânea na Bacia do Rio da Várzea

.................................................................................................................................................. 47 Figura 15 - Usos das águas subterrâneas em 916 poços levantados na Bacia do Rio da Várzea

.................................................................................................................................................. 48 Figura 16 – Formas de abastecimento de água nos domicílios dos municípios da Bacia do Rio

da Várzea .................................................................................................................................. 50

LISTA DE SIGLAS

ABAS – Associação Brasileira de Águas Subterrâneas

ANA – Agência Nacional de Águas

CODEMAU – Conselho Regional de Desevolvimento do Médio Alto Uruguai

CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente

CBHV – Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio da Várzea

CNRH – Conselho Nacional de Recursos Hídricos

CPRM – Serviço Geológico do Brasil

CRH – Conselho Estadual de Recursos Hídricos do Rio Grande do Sul

DAEE – Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo

DRH – Departamento de Recursos Hídricos

FEPAM – Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler

GEOBANK – Banco de dados Geológicos

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

LARH – Laboratório de Recursos Hídricos

MS – Ministério da Saúde

PERH – Política Estadual de Recursos Hídricos

SAG – Sistema Aquífero Guarani

SASG – Sistema Aquífero Serra Geral

SEMA – Secretária do Meio Ambiente do Estado do Rio Grande do Sul

SERH – Sistema Estadual de Recursos Hídricos

SIG – Sistema de Informação Geográfica

SIAGAS – Sistema de Informações de Águas Subterrâneas

SIDAS – Sistema de Águas Subterrâneas

SIBH – Sistema Integrado de Bacias Hidrográficas

TR – Termo de Referência

UF – Unidade da Federação

UFSM – Universidade Federal de Santa Maria

UTM N – Universal Transversa de Mercator Norte

UTM E – Universal Transversa de Mercator Leste

USSL - United States Salinity Laboratory

VIGIAGUA – Sistema de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano

VMP – Valores Máximos Permitidos

LISTA DE APÊNDICES E ANEXOS

Apêndice A – Poços selecionados para avaliação da produtividade (capacidade

específica).................................................................................................................................59

Apêndice B – Poços selecionados para avaliação da potabilidade da água subterrânea..........76

Apêndice C – Poços selecionados para avaliação geoquímica.................................................86

Apêndice D – Mídia digital (CD).............................................................................................92

Anexo A – Forma de abastecimento de água nos municípios da Bacia do Rio da Várzea.......93

Anexo B – Relatório do poço 4300023372 em Barra do Guarita ............................................95

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 12 2. OBJETIVOS ....................................................................................................................... 14 2.1 Objetivo geral .................................................................................................................... 14 2.2 Objetivos específicos ......................................................................................................... 14 3. REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................................. 15 3.1 Gestão de Recursos Hídricos ........................................................................................... 15 3.2 Bacia Hidrográfica do Rio da Várzea ............................................................................. 18 3.2.1 Características gerais ....................................................................................................... 19 3.2.2 Arcabouço Hidrogeológico.............................................................................................. 20 3.2.3 Águas subterrâneas .......................................................................................................... 23 3.3 Sistema de Informação para gestão de recursos hídricos ............................................. 25 3.3.1 Modelos de Sistemas de Informação para Gestão das Águas Subterrâneas .................... 27 4. METODOLOGIA ............................................................................................................... 29 4.1 Base de dados geral .......................................................................................................... 29 4.1.1 Dados do SIAGAS .......................................................................................................... 30 4.1.2 Geração de Informação Primária ..................................................................................... 30 4.1.3 Interpretação.. .................................................................................................................. 33 4.1.3.1 Aspectos Quantitativos ................................................................................................. 33 4.1.3.2 Aspectos Qualitativos ................................................................................................... 34 4.2 Uso das águas subterrâneas ............................................................................................. 36 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO ....................................................................................... 37 5.1 Aspectos quantitativos das águas subterrâneas ............................................................. 37 5.2 Qualidade das águas subterrâneas .................................................................................. 38 5.2.1 Parâmetros químicos ....................................................................................................... 38 5.2.2 Hidroquímica. .................................................................................................................. 42 5.2.2.1 Balanço Iônico... ........................................................................................................... 42 5.2.2.2 Diagrama de Piper ........................................................................................................ 42 5.2.2.3 Classificação para irrigação - USSL ............................................................................. 44 5.3 Principais usos das águas subterrâneas .......................................................................... 46 5.4 Banco de dados hidrogeológico ....................................................................................... 50 6. CONCLUSÃO ..................................................................................................................... 51 6.1 Recomendações ................................................................................................................. 52 REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 53 APÊNDICES ........................................................................................................................... 59 ANEXOS...... ........................................................................................................................... 93

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INTRODUÇÃO

A água é o principal elemento para o desenvolvimento da vida, sendo fundamental

tanto para a evolução natural quanto para progresso de uma nação. Por muitos anos, não

houve nenhum tipo de preocupação quanto ao uso deste recurso devido a sua abundância,

porém seu uso irracional acarretou no comprometimento da oferta de água com boa qualidade

em quantidade suficiente para suprir as necessidades (demandas) de seus usuários.

A Política Nacional dos Recursos Hídricos, Lei nº 9433 de 1997, de âmbito nacional,

foi instituída a partir do momento em que a preocupação e os conflitos pelo seu uso, sendo

estes consuntivos ou não, se tornaram reflexo da gestão inadequada que vinha sendo aplicada.

No estabelecimento dessa Lei, evidencia-se a importância da gestão integrada dos recursos

hídricos e a utilização da bacia hidrográfica como a unidade territorial para sua aplicação

(BRASIL, 1997).

Sendo assim, a bacia hidrográfica tornou-se uma unidade ambiental básica para a

gestão dos recursos naturais. Como premissa para a gestão foi adotado o modelo da gestão

dita integrada, que objetiva a garantia de condições aceitáveis que possibilitam aos usuários

os usos múltiplos, sua recuperação e preservação, com isso, abrangendo o manejo sustentável

das águas, do solo, da vegetação e das características de sua população.

O Estado do Rio Grande do Sul foi pioneiro no que diz respeito à gestão das águas

subterrâneas. As ações tiveram inicio em 1989, com o art. 171 da Constituição do Estado, que

estabeleceu o Sistema Estadual de Recursos Hídricos (SERH), integrado ao sistema nacional

de gerenciamento desses recursos, adotando as bacias hidrográficas como unidades básicas de

planejamento e gestão, observando o uso e ocupação do solo (RIO GRANDE DO SUL,

1989).

Cerca de cinco anos mais tarde, ocorreu à regulamentação desse artigo, sendo criada

em 30 de dezembro de 1994, a Política Estadual de Recursos Hídricos (Lei Gaúcha das

Águas) estabelecida pela Lei Estadual 10.350, a qual institui SERH. Por meio desta lei,

definiu-se água como um recurso natural de disponibilidade limitada, bem de domínio

público, e dotado de valor econômico. Sendo sua administração caracterizada pela gestão

descentralizada e pela participação da sociedade na tomada de decisões (RIO GRANDE DO

SUL, 1994).

13

No Art 19 da Lei 10.350/94 foi concedido aos comitês de bacia atribuições que lhe

conferem poderes, como: aprovar o Plano de sua respectiva bacia, aprovar os valores de

cobrança pelo uso da água, propor o enquadramento dos corpos d’água ao órgão competente

e dirimir conflitos pelo uso da água (RIO GRANDE DO SUL, 1994).

Com isso, para melhor gestão dos recursos hídricos no Rio Grande do Sul, o estado foi

dividido em três Regiões Hidrográficas: a região do rio Uruguai, a região do Guaíba e a região

do Litoral. Estas, por sua vez, foram subdivididas em bacias hidrográficas, somando um total

de 25 unidades (SEMA, 2006).

A preocupação com a efetiva gestão dos recursos hídricos subterrâneos ainda não é tão

explícita quanto as ações que vem sendo implementadas em relação aos superficiais. Ainda

prevalece o pensamento errôneo de que o corpo hídrico subterrâneo, por estar naturalmente

mais protegido, encontra-se isento dos reflexos das atividades antrópicas. Por outro lado,

constata-se que a dependência por este recurso principalmente para fins de abastecimento

humano é crescente, seja em áreas urbanas como em comunidades isoladas (áreas rurais) e

áreas carentes de águas superficiais. Frente a isso, destaca-se a importância da realização de

estudos hidrogeológicos que venham a avaliar a disponibilidade hídrica subterrânea, tanto em

seus aspectos quantitativos como qualitativos. O aproveitamento das águas subterrâneas

requer o planejamento técnico criterioso, com base no conhecimento dos aquíferos e das

condições de circulação de suas águas.

Com intuito de apoiar a gestão dos recursos hídricos, superficiais e subterrâneos,

propõe-se a aplicação de tecnologias de geoinformação como ferramenta para a avaliação

integrada dos distintos aspectos de uma bacia hidrográfica, que possibilitem a caracterização

desta quanto as suas potencialidades e vulnerabilidades, e principalmente, considerem o uso

do solo e os múltiplos usos da água.

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2. OBJETIVOS

2.1 Objetivo geral

O projeto teve por objetivo a estruturação de uma base de dados espaciais, com

aplicação de tecnologia SIG, para Sistemas de Geoinformação de Suporte à Gestão de

recursos hídricos subterrâneos da Bacia do Rio da Várzea.

2.2 Objetivos específicos

Os objetivos específicos são:

caracterizar a disponibilidade hídrica subterrânea quanto à quantidade e qualidade do

Sistema Aquífero Serra Geral (SASG) na Bacia do Rio da Várzea;

elaborar indicativo da qualidade da água;

levantar os principais usos atuais das águas subterrâneas; e

desenvolver o banco de dados hidrogeológico em plataforma de Sistema de

Informação Geográfica (SIG).

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3. REFERENCIAL TEÓRICO

3.1 Gestão de Recursos Hídricos

“Os recursos hídricos são considerados na unidade do ciclo hidrológico,

compreendendo as fases aérea, superficial e subterrânea, e tendo a bacia hidrográfica

como unidade básica de intervenção” - Art. 1º, Paragrafo único, Lei 10.350/94 (RIO

GRANDE DO SUL, 1994).

A gestão integrada dos recursos hídricos foi concebida para que os diversos interesses

sobre o uso da água pudessem ser atendidos sem comprometer a atual e as futuras gerações.

Para isso a Lei designa a bacia hidrográfica como território para a aplicabilidade da Política

Nacional de Recursos Hídricos e atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos

Hídricos (BRASIL, 1997). A bacia hidrográfica serve como unidade básica para gestão dos

recursos hídricos e para gestão ambiental de modo geral sendo que os elementos físicos

naturais estão interligados pelo ciclo da água (SEMA, 2010).

Para Jenkis et al. (1994), a bacia hidrográfica é a unidade ecossistêmica e morfológica

que melhor reflete os impactos das interferências antrópicas, sendo caracterizada como uma

área drenada por um determinado curso d’água e limitada por divisor de águas (MACHADO,

2002).

Segundo Sá et al. (2010), a bacia hidrográfica é uma unidade ambiental que está em

constante evolução, sendo fundamental o planejamento e o uso racional de seus recursos

naturais a fim de garantir a preservação e a conservação ambiental induzindo aos gestores

dessa bacia à optarem por decisões mais eficazes e mais sustentáveis.

No Estado do Rio Grande do Sul, em 1989, o art. 171 da Constituição do Estado,

estabeleceu o Sistema Estadual de Recursos Hídricos (SERH), integrado ao sistema nacional

de gerenciamento desses recursos, adotando as bacias hidrográficas como unidades básicas de

planejamento e gestão, observando o uso e ocupação deste solo (RIO GRANDE DO SUL,

1989).

Para regulamentação deste artigo, foi criada em 30 de dezembro de 1994, a Lei

10.350, a qual institui o SERH e determinou as diretrizes e os objetivos da Política Estadual

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de Recursos Hídricos (PERH). Por meio desta, definiu-se água como um recurso natural de

disponibilidade limitada, bem de domínio público, e dotado de valor econômico. Sendo sua

administração caracterizada pela gestão descentralizada e pela participação da sociedade na

tomada de decisões (RIO GRANDE DO SUL, 1994).

No Art 19 da Lei 10.350/94 foi concedido aos comitês de bacia atribuições que lhe

conferem poder, dentre essas: aprovar o Plano de sua respectiva bacia, aprovar os valores de

cobrança pelo uso da água, propor o enquadramento dos corpos d’água ao órgão competente e

dirimir conflitos pelo uso da água (RIO GRANDE DO SUL, 1994).

Para melhor gestão dos recursos hídricos no Estado do Rio Grande do Sul, este foi

dividido em três Regiões Hidrográficas: a região do rio Uruguai, a região do Guaíba e a região

do Litoral. As quais foram subdivididas em bacias hidrográficas, somando um total de 25

unidades: Gravataí, Sinos, Caí, Taquari-Antas, Pardo, Alto Jacuí, Baixo Jacuí, Vacacaí-

Vacacaí Mirim, Lago Guaíba, Tramandaí, Litoral Médio, Camaquã, Mirim-São Gonçalo,

Mampituba, Apuaê-Inhandava, Passo Fundo, Várzea, Turvo-Santa Rosa-Santo Cristo,

Piratinim, Ibicuí, Quaraí, Santa Maria, Negro, Butui-Icamaquã, e Ijuí (Figura 1) (SEMA,

2006).

Figura 1 - Mapa das Bacias Hidrográficas do Estado do Rio Grande do Sul

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Importante mencionar que o Brasil conta com um Plano Nacional de Recursos

Hídricos, aprovado em 2006, no qual figuram macro-diretrizes específicas para suas águas

subterrâneas. Já o Estado do Rio Grande do Sul conta com um Plano Estadual de Recursos

Hídricos, cujo diagnóstico remonta a 2007 (ECOPLAN, 2007), no qual realizou-se uma

avaliação geral de cada uma das bacias.

A gestão dos recursos hídricos da bacia é feita através do Comitê de Gerenciamento da

Bacia Hidrográfica do Rio da Várzea (CBHV), que foi criado através do Decreto Estadual nº

43.488, de 08 de dezembro de 2004, tendo como área de atuação todo o território

correspondente desta bacia hidrográfica, integrante da Região Hidrográfica do Uruguai (RIO

GRANDE DO SUL, 2004).

Este comitê é integrante do Sistema Estadual de Recursos Hídricos, previsto na Lei

Estadual nº 10.350/94, sendo mantido por regimento próprio elaborado em 2006 e

homologado pela Resolução nº 41/07 do Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CRH-RS)

e demais disposições legais. Sua sede localiza-se juntamente com à do Conselho Regional de

Desenvolvimento do Médio Alto Uruguai (CODEMAU), em Frederico Westphalen, Rio

Grande do Sul (CBHV, 2010).

A insuficiência hídrica em afluentes e o comprometimento da qualidade das águas

superficiais são apontados pelo Relatório Anual Sobre a Situação dos Recursos Hídricos no

Estado do Rio Grande do Sul para 2002 (SEMA, 2006) como principais situações de conflito

e problemas ambientais na Bacia do Rio da Várzea. A referida Bacia não conta todavia com

seu plano de recursos hídricos.

Atualmente o CBVH redigiu o Termo de Referência (TR), o qual norteará a

elaboração de Planos de Trabalho para execução do Plano da Bacia Hidrográfica do Rio da

Várzea, nos termos das Resoluções do CNRH nº 17/2001 (diretrizes complementares para a

elaboração dos Planos de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas) e CNRH nº 91/2008

(procedimentos gerais para o enquadramento dos corpos de água superficiais e subterrâneos)

(CBVH, 2014).

O objetivo do TR é indicar os requisitos básicos para a elaboração dos Planos de

Trabalho necessários para o processo de licitação. Dentre estes requisitos, estão: as definições

para o enquadramento, os objetivos de qualidade da água, e os usos quantitativos desejados

para a bacia (CBVH, 2014).

Segundo o TR DE 2010 (CBVH, 2014), o Plano de Trabalho esta dividido em três

principais fases, sendo:

18

Fase A - Diagnóstico e Prognóstico: é caracterizada pela confirmação das

informações existentes e a realização de estudos complementares sobre a situação

atual dos recursos hídricos da bacia, levando em consideração a disponibilidade

hídrica e a demanda em relação às peculiaridades sociais, ambientais e econômicas de

cada região;

Fase B - Cenário de Intervenções e Cenário de Enquadramento: consiste na

elaboração de cenários futuros das intervenções já previstas e dos usos futuros dos

recursos hídricos superficiais da bacia, nos aspectos quantitativo e qualitativo;

Fase C - Plano de Bacia Hidrográfica: é o plano propriamente dito, sendo um acordo

sociopolítico que viabilizará o enquadramento (CONAMA, 2005), a definição de

critérios de outorga e cobrança dos usos da água.

Ressalva-se que a Resolução CONAMA nº 357 de março de 2005 refere-se à

classificação dos corpos de água e diretrizes para o seu enquadramento e também estabelece

as condições e padrões de lançamento de efluentes (CONAMA, 2005).

No que diz respeito às águas subterrâneas, estas serão abordadas somente na Fase A

do Plano de Trabalho como parte do ciclo hidrológico, devido a não constituírem uma

ferramenta para o enquadramento (CONAMA, 2005). Sendo assim, será avaliado seu

potencial, disponibilidade e demanda, também sendo determinadas as suas principais

limitações e as áreas mais favoráveis à exploração. Conforme o TR as informações a respeito

das águas subterrâneas que serão coletadas, são as seguintes:

Deverão ser obtidas informações a partir de levantamento, apropriação e análise das

informações existentes tais como: aspectos litológicos e estruturais, características

hidráulicas, dentre outros. Representação cartográfica das informações disponíveis

sobre os pontos de água; Análise e interpretação dos dados para avaliação do

potencial e das disponibilidades hídricas subterrâneas. No tocante aos aspectos de

qualidade, deverão ser efetuados o levantamento e análise dos dados existentes sobre

os parâmetros físico-químicos e bacteriológicos das águas por unidade aquífera

(CBVH, 2014, p. 28).

3.2 Bacia Hidrográfica do Rio da Várzea

19

3.2.1 Características gerais

A Bacia Hidrográfica do Rio da Várzea faz parte da Região Hidrográfica do Uruguai,

e está localizada no noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, entre as coordenadas

geográficas 27°00' a 28°20' de latitude Sul e 52°30' a 53°50' de longitude Oeste. A mesma é

formada principalmente pelos rios da Várzea e Guarita, com uma área de drenagem de

9.910,49 Km² e área territorial total de 9.516,50 Km² (Figura 2) e abrange a Província

Geomorfológica Planalto Meridional (BRASIL, 2008a; SEMA, 2010).

Figura 2 – Bacia Hidrográfica do Rio da Várzea.

A Bacia do Rio da Várzea abrange parcial e/ou totalmente cerca de 55 municípios

sendo estes: Almirante Tamandaré do Sul, Alpestre, Ametista do Sul, Barra do Guarita, Barra

Funda, Boa Vista das Missões, Caiçara, Carazinho, Cerro Grande, Chapada, Constantina,

Coqueiros do Sul, Coronel Bicaco, Cristal do Sul, Derrubadas, Dois Irmãos das Missões,

Engenho Velho, Erval Seco, Frederico Westphalen, Gramado dos Loureiros, Iraí, Jaboticaba,

20

Lajeado do Bugre, Liberato Salzano, Miraguaí, Nonoai, Nova Boa Vista, Novo Barreiro,

Novo Tiradentes, Novo Xingu, Palmeira das Missões, Palmitinho, Passo Fundo, Pinhal,

Pinheirinho do Vale, Planalto, Pontão, Redentora, Rio dos Índios, Rodeio Bonito, Ronda Alta,

Rondinha, Sagrada Família, Santo Antônio do Planalto, São José das Missões, São Pedro das

Missões, Sarandi, Seberi, Taquaruçu do Sul, Tenente Portela, Três Palmeiras, Trindade do

Sul, Vicente Dutra, Vista Alegre, Vista Gaúcha (CBHV, 2010).

Em sua extensão, abriga uma população estimada em 2010 de 323.924 habitantes,

sendo que os principais usos da água se destinam à irrigação, à dessedentação animal e ao

abastecimento humano. As atividades econômicas são predominantemente agrícolas (soja,

trigo e milho), bem como avicultura e suinocultura. Além de possuir potencial hidrelétrico,

comporta ainda atividades de mineração (extração de pedras preciosas e semi-preciosas)

(SEMA, 2010).

Pela classificação climática de Köppen, o clima da região é subtropical do tipo Cfa

sendo a temperatura média anual aproximadamente 18°C. No verão a temperatura máxima

pode chegar a 40°C, e no inverno as mínimas chegam a temperaturas inferiores a 0°C. A

precipitação média anual é elevada, geralmente entre 1.800 e 2.100 mm, bem distribuídos ao

longo do ano (BERNARDI, 2007 apud CONTE et al, 2013).

Segundo o Mapa dos Solos do Brasil (IBGE, 2001), o solo predominante na região é o

Latossolo Vermelho, caracterizado pela ocorrência de argilas com predominância de óxidos

de ferro, alumínio, silício e titânio.

3.2.2 Arcabouço Hidrogeológico

Do ponto de vista regional, o território brasileiro pode ser dividido em grandes

províncias hidrogeológicas de acordo com a forma de ocorrência dos aquíferos. Assim sendo,

podem ser caracterizadas 10 províncias hidrogeológicas distintas, sendo estas: Escudo

Setentrional, Amazonas, Escudo Central, Parnaíba, São Francisco, Escudo Oriental, Paraná,

Escudo Meridional, Centro-Oeste e Costeira (PESSOA et al., 1980).

Observa-se que a maior parte do Estado do Rio Grande do Sul está inserida dentro do

contexto da província hidrogeológica da Bacia Sedimentar do Paraná, exceção feita à região

do escudo e planície costeira. A província do Paraná está localizada na parte meridional do

Brasil (Figura 3). Dentre as unidades aquíferas mais importantes da província estão a

21

Formação Botucatu (80% do potencial hidrogeológico) e a Formação Serra Geral, como

aquífero fissural (FEITOSA, 2008).

Figura 3 - Mapa das províncias hidrogeológicas do Brasil (Província do Paraná: nº 7) Fonte: PESSOA et al., 1980.

Já em outra escala, ainda regional, é fundamental destacar a existência do Mapa

Hidrogeológico do Rio Grande do Sul (CPRM, 2005) (Figura 4) no qual nota-se um maior

detalhamento das unidades aquíferas existentes. A separação destas no referido mapa levou

em conta o tipo de porosidade e permeabilidade (interganular e/ou fraturada), assim como as

características de produtividade de água dos aquíferos.

A área do presente estudo está inserida na grande província hidrogeológica da Bacia

Sedimentar do Paraná, na porção noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. De acordo com o

Mapa Hidrogeológico a Bacia do Rio da Várzea é constituída de duas unidades aquíferas, a

saber: o Sistema de Aquífero Serra Geral I (SASG I) (verde escuro) caracterizado por alta a

média possibilidade de águas subterrânea e o Sistema de Aquífero Serra Geral II (SASG II)

22

localizado na porção norte da bacia, próximo ao Rio Uruguai, este possui média a baixa

possibilidade de águas subterrâneas.

Ambas unidades aquíferas pertencem à Formação Serra Geral é composta de rochas

vulcânicas, básicas a ácidas, recobrindo aproximadamente metade da superfície do Estado do

Rio Grande do Sul (MACHADO e FREITAS, 2005). A espessura dos derrames basálticos

variam de acordo com os eventos tectônicos e os processos de degradações nas áreas mais

susceptíveis à erosão. Em áreas adjacentes a janelas de afloramento do Sistema de Aquífero

Guarani (SAG), por exemplo no sudoeste do estado, as espessuras da cobertura vulcânica são

menores que 100 m. Em sua porção noroeste, coincidindo com região deste estudo as

espessuras vulcânicas podem chegar a 1200 m (HAUSMAN, 1995).

Figura 4 - Hidrogeologia do estado do Rio Grande do Sul, em destaque delimitação da Bacia

Hidrográfica do Rio da Várzea Fonte: CPRM (2005) (modificado pelo autor).

A ocorrência das águas subterrâneas na região da Bacia Hidrográfica do Rio da Váreza

está associada ao SASG, neste caso indistinto, (de cuja unidade aquífera provém a ampla

maioria das águas subterrênas explotadas na Bacia). É importante ressaltar que de forma

sotoposta aos derrames vulcânicos, encontra-se as unidades aquíferas que constituem o SAG

23

(OEA, 2009). O SASG é composto por derrames basálticos da Formação Serra Geral cuja

circulação de água é condicionado por zonas de fraturas, enquanto o SAG é formado por

rochas sedimentares, com prorosidade e permeabilidade intergranulares, cuja unidades mais

destacada é a Formação Botucatu (REGINATO et al., 2013).

O SASG comporta o maior número de poços perfurados, compondo a principal fonte

de abastecimento por águas subterrâneas dos municípios do Sul do Brasil (BITTENCOURT

et al., 2003; MANCUSO et al., 2014). Devido às suas características litológicas não apresenta

porosidade e permeabilidade para armazenar volumes significativos de água. Portanto o

armazenamento e a circulação da água acontecem por meio das descontinuidades físicas da

rocha (REBOUÇAS, 1978 apud FILHO et al., 2006).

A produtividade das águas subterrâneas na Bacia do Rio da Várzea, em sua maior

parte, é baixa e, a medida que se aproxima do Rio Uruguai, tem significativa diminuição da

produtividade. Os poços, em geral, variam de excelentes vazões específicas, superiores a 4

m3/h/m, a poços não produtivos, predominando poços com vazões específicas entre 1 e 4

m3/h/m (MACHADO ; FREITAS, 2005).

3.2.3 Águas subterrâneas

A água subterrânea é resultado da infiltração da água proveniente da precipitação e da

alimentação direta dos rios e lagos. Esta é o elemento não visível e mais lento do ciclo

hidrológico, estando relacionada com os processos atmosféricos, climáticos e com o regime

das águas superficiais. Tendo sua composição variada, dependendo do tempo de residência,

extensão do percurso hidrológico, velocidade do escoamento, agitação, reações químicas e

biológicas e da natureza dos materiais com os quais interage (ROMEIRO, 2012).

Para Nanni (2008), suas características químicas são provindas dos meios por onde

escoam tendo relação direta com as litologias que mantém contato e com os produtos das

atividades antrópicas contraídas ao longo do trajeto. Em função do que já foi exposto no

capítulo anterior a circulação da água subterrânea na região do estudo se dá através de

permeabilidade dos latosolos e através das descontinuidades das rochas vulcânicas.

Conhecendo-se a mineralogia do solo e os minerais secundários solúveis presentes nas

descontinuidades das rochas vulcânicas e, eventuais efeitos de mistura de águas de diferentes

aquíferos, pode-se de antemão presumir a característica química esperada o cenário estudado.

24

Segundo Machado e Freitas (2005) no SASG, as águas dos poços podem ser

bicarbonatadas cálcicas a mistas ou bicarbonatadas sódicas, devido à presença dos íons de

bicarbonato, cálcio, magnésio e sódio. As águas mais salinas, sódicas e com pH alcalino (9 –

10), podem provir de águas influenciadas por águas ascendentes do SAG.

As águas do SASG são predominantemente bicarbonatadas cálcicas (BITTENCOURT

et al. 2003; BUCHMANN FILHO et al. 2002; ANA, 2005b apud MOURÃO, 2009) e

apresentam sólidos totais dissolvidos entre 23 e 210 mg/L, com média de 103,27 mg/L. Os

valores de pH variam entre 6,0 e 9,5, com média de 7,32 (BITTENCOURT et al. 2003; ANA,

2005b apud MOURÃO, 2009).

Em alguns locais encontram-se águas bicarbonatadas sódicas, estas evidenciam a

existência de condicionadores geotectônicos e morfotectônicos, responsáveis pela mistura das

águas dos aqüíferos sotopostos, principalmente o SAG (BITTENCOURT et al., 2003;

REGINATO ; STRIEDER, 2004; ANA, 2005b apud MOURÃO, 2009). Sendo que estas

águas apresentam maior tempo de residência, e em aquífero fraturado de derrames basálticos

estas águas podem estar relacionadas com águas ascendentes do SAG (MACHADO;

FREITAS, 2005).

No que se refere a temperatura das águas subterrâneas, Freitas et al. (2011) analisou

águas provindas de poços tubulares jorrantes e fontes naturais da Região do Alto Rio Uruguai,

noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, observando que as temperaturas variavam de 30 à

38ºC, temperaturas essas, provenientes da interconexão hidráulica entre o SAG e o SASG. Na

Bacia Sedimentar do Paraná, as temperaturas relacionam-se ao seu grau geotérmico natural e

a profundidade em que ocorre a explotação da água subterrânea (OEA, 2009).

A classificação hidroquímica das águas subterrâneas, tem como princípio as técnicas

gráficas, que compreendem a utilização de softwares capazes de avaliar um conjunto de dados

de um determinado aquífero ou região, a partir da construção de gráficos e diagramas,

podendo indicar seu uso e qualidade. Como exemplos pode-se citar o Diagrama de Piper, que

classifica as águas conforme os íons dominantes e o Diagrama do United States Salinity

Laboratory o qual avalia a adequação do uso da água na agricultura (FEITOSA, 2008).

Em relação à potabilidade da água subterrânea, ou seja, a água que é destinada ao

consumo humano, deve atender aos padrões de potabilidade definidos pelo Ministério da

Saúde (MS) através da Portaria 2914 de dezembro de 2011 para que possa ser consumida sem

que haja riscos a saúde (BRASIL, 2011).

25

Conforme a Portaria MS 2914/11 (BRASIL, 2011), as águas subterrâneas e

superficiais, estão sujeitas ao controle e vigilância da qualidade da água e podem ser

destinadas ao consumo humano de três formas:

Sistema de abastecimento: são obras civis, materiais e equipamentos, que

transportam a água desde a zona de captação até as ligações prediais, por meio

de rede de distribuição;

Solução alternativa coletiva: alternativa que fornece água ao coletivo, provinda

de fonte superficial ou subterrânea, com ou sem canalização e sem rede de

distribuição;

Solução alternativa individual: atende a domicílios com única família e

agregados.

Ressalta-se que as águas subterrâneas antes de serem distribuídas e destinadas ao

consumo humano, devem passar ao menos pelo processo de desinfecção ou cloração

(BRASIL, 2011).

A Resolução CONAMA nº 396 de abril de 2008 (BRASIL, 2008b), trata em

específico das águas subterrâneas. Esta resolução dispõe sobre a classificação e diretrizes

ambientais para o enquadramento e classifica as águas subterrâneas em classes (Classe

Especial e Classes 1 a 5), conforme seu uso preponderante e necessidade de tratamento para

ser destinada ao consumo. Como por exemplo:

“Classe 1- Águas dos aqüíferos, conjunto de aqüíferos ou porção desses, sem

alteração de sua qualidade por atividades antrópicas, e que não exigem tratamento

para quaisquer usos preponderantes devido às suas características hidrogeoquímicas

naturais”.

Com isso, a Resolução CONAMA nº 396/08 é aplicada juntamente com a Portaria MS

2914/11, definindo os Valores Máximos Permitidos (VMP) de diferentes substâncias

orgânicas e inorgânicas conforme a finalidade de uso da água.

3.3 Sistema de Informação para gestão de recursos hídricos

A utilização de tecnologias de geoinformação na gestão dos recursos hídricos traz a

possibilidade de aquisição de dados georreferenciados, bem como a sua manipulação e

26

análise, para o desenvolvimento de mapas temáticos e de sistemas de apoio à tomadas de

decisão.

Rufino (2004) destaca o uso dos Sistemas de Informação Geográfica (SIG), como

instrumentos eficazes para armazenar e exibir dados espaciais, de apoio à gestão, e auxílio em

todas as fases de um processo decisório, inclusive, podendo ser utilizado na estimativa de

dados incompletos e/ou ausentes.

O SIG é uma ferramenta que permite a gestão, pesquisa e visualização de dados

espaciais. Estes sistemas, ligados à modelação do comportamento e desenvolvimento espacial,

permitem simular fenômenos e processos, bem como identificar as características espaciais

dos dados a partir da localização destes (ROMEIRO, 2012).

Quanto aos recursos hídricos a formulação de planos de manejo de bacias

hidrográficas e sua caracterização formam instrumentos indispensáveis à otimização do uso

adequado e sustentável deste recurso (SANTOS et al., 2010).

O SIG possui um banco de dados digitais para fins específicos vinculados a um

sistema de referência espacial, ao contrário de outras bases de dados que contem informações

locacionais. Sendo este, um sistema de apoio à decisão projetado para dar suporte no

tratamento de problemas pré-existentes (RUFINO, 2004).

Para Silva (2007) apud Filho et al. (2011) os SIG`s podem permitir o melhoramento da

gestão dos recursos hídricos, visando sua proteção e facilitando a tomada de decisões.

A tecnologia SIG integra operações convencionais de bases de dados, como captura,

armazenamento, manipulação, análise e apresentação de dados, com possibilidade de seleção,

busca de informações e análise estatística, aliadas à possibilidade de visualização e análise

espacial/espaço-temporal na forma de mapas temáticos estáticos ou dinâmicos (BESER de

DEUS et al., 2011).

Ainda para Beser de Deus et al. (2011), o SIG possibilita a realização de análises

espaciais e o desenvolvimento de métodos de análise, planejamento e decisão sobre o espaço

geográfico (Figura 5).

27

Figura 5 – Esquema de um modelo conceitual de análise Fonte: Adaptado BERNHARDSEN (1999) apud FERNANDES (2004) apud BESER de DEUS et al. (2011).

Com isso, a utilização dessas operações trás a possibilidade de caracterizar a bacia

hidrográfica quanto as suas ofertas e demandas, considerando a análise integrada dos usos

múltiplos da água, potencialidades e vulnerabilidades.

3.3.1 Modelos de Sistemas de Informação para Gestão das Águas Subterrâneas

O Sistema de Informação de Águas Subterrâneas (SIAGAS) é um banco de dados

criado pelo Serviço Geológico do Brasil - CPRM, iniciado em 1995 com finalidade de coletar,

armazenar e disponibilizar dados sobre poços tubulares no Brasil. Este sistema é composto

por dados de poços, onde a partir deste é possível realizar consultas, geração de relatório e

pesquisa (CPRM, 2014). Os dados são atualizados a partir do mapeamento e pesquisa

desenvolvida pelo setor privado, pelos órgãos gestores estaduais e pelos cadastramentos e

projetos realizados pela CPRM no território brasileiro (NASCIMENTO et al., 2008). As

informações existentes no SIAGAS, quando complementadas com informações geológicas,

geomorfológicas e hidrogeológicas permitem o desenvolvimento de sistemas de informação

para o apoio à elaboração de diagnósticos ambientais de bacias hidrográficas, como por

exemplo os diagnósticos da Bacia do Ijuí e do Ibicuí (KIRCHEIM; MATTIUZI, 2012;

KIRCHEIM; FIGUEIRA, 2012).

28

O Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) do Estado de São Paulo, a partir

da dificuldade de armazenamento de um grande volume de dados obtidos através dos estudos

regionais das águas subterrâneas realizados desde a década de 70, fez com que viesse a ser

desenvolvido um sistema que fosse capaz de armazenar estes dados, sendo criado o Sistema

de águas Subterrâneas do DAEE (SIDAS). Este teve por objetivo de fornecer informações

hidrogeológicas aos perfuradores, técnicos e pesquisadores a fim de facilitar o acesso as

informações anteriormente contidas em fichas de campo (OGAWA; CAMPOS, 1984).

Para a constituição do sistema, os dados foram digitalizados em planilhas, e

considerados dados referentes a: identificação e localização do poço, características técnicas

de construção do poço (diâmetro de perfuração, pré-filtro, cimentação, perfilagem elétrica),

análises físico-química e bacteriológica, teste de bombeamento, condições de exploração e

funcionamento, equipamento instalado, perfil geológico e perfil estratigráfico do poço.

Para Ogawa e Campos (1984) o grande volume de informações a serem armazenadas e

o custo do desenvolvimento de um sistema de informações completo, explica o fato pelo qual

o SIDAS não englobou dados de qualidade química das águas.

Atualmente o Estado de São Paulo conta com o Sistema Integrado de Bacias

Hidrográficas (SIBH), concluído em 2009, este sistema foi construído a fim dar apoio à

elaboração de Planos de Recursos Hídricos e Planos de Bacias Hidrográficas. Este sistema de

informações geográficas contém dados especializados por município, por bacia hidrográfica e

por sub-bacia hidrográfica. Contém informações referentes à: divisão político-administrativa,

recursos hídricos (mananciais superficiais e subterrâneos, monitoramento quali-quanti),

mapas de indicadores de qualidade, infraestrutura de grande porte (barragens, eclusas, usinas,

etc.), infraestrutura viária, aspectos fisioclimáticos (relevo, susceptibilidade dos aquíferos,

isoietas, geologia, ect.), usos da água e interferências, alterações no ambiente (áreas

contaminadas, feições erosivas), CORHI, mapas das bacias hidrográficas de São Paulo

(UGRHI), e indicadores (SIBH, 2014).

29

4. METODOLOGIA

4.1 Base de dados geral

O levantamento dos dados foi realizado por meio de consulta a bibliografias e sítios

eletrônicos do governo Brasileiro, a partir dos quais foram selecionados os dados para

posterior sistematização, espacialização e interpretação (Quadro 1).

Dado Especificação - (formato) Fonte

Geodiversidade Geologia/Estrutura 1: 750.000 -

(.shp)*

GEOBANK,

CPRM, 2002

Hidrogeologia e

produtividade de aquíferos

Hidrogeologia, produtividade dos

aquíferos- (.shp)

GEOBANK,

CPRM, 2002

Recursos Hídricos Drenagens 1: 250.000 - (.shp) FEPAM, 2005

Unidade de Paisagem Natural

x Bacia Hidrográfica

Delimitação das Bacias

Hidrográficas do RS - (.shp)

FEPAM, 2005

Divisão Municipal do RS Malha Municipal Digital – 2001 1:

2.500.000 - (.shp)

IBGE, 2001

Quadro 1 - Especificações dos dados levantados para alimentação do SIG

*shp: shapefile (formato do arquivo digital)

As informações foram complementadas com dados bibliográficos de estudos

anteriormente realizados na região de interesse, tais como: Machado e Freitas (2005), CPRM

(2005), Ecoplan (2007), Freitas et al. (2011), Mancuso et al. (2013), Schroeder (2014),

Mancuso et al. (2014).

Além desses, foram produzidas dados primários de poços tubulares, coletados em

campo no ano de 2013 pelo projeto CNPq/VALE S.A N° 05/2012 - Forma-Engenharia (2012-

2014). As atividades de campo foram desenvolvidas no âmbito do projeto SIAGAS da

CPRM, divididas em três etapas de 10 dias cada uma.

Com base no conjunto de informações, foi possível a confecção da base de dados

preliminar da Bacia, organizada em SIG, a partir das informações coletadas no SIAGAS e nos

resultados das análises químicas das águas subterrâneas realizadas no Laboratório de

Recursos Hídricos (LARH).

30

4.1.1 Dados do SIAGAS

A partir da consulta ao SIAGAS, foram obtidos os dados dos poços tubulares

cadastrados nos 55 municípios que pertencem parcial ou totalmente à Bacia do Rio da Várzea.

Todos os poços perfurados e operados pela Companhia Riograndense de Saneamento

(CORSAN) e poços perfurados pela Secretaria de Obras do Estado do Rio Grande do Sul

(SOPS) dentro dos limites da bacia foram obtidos e tiveram suas informações incluídas e

sistematizadas no SIAGAS e no banco de dados deste estudo.

A partir de algoritmos específicos de consulta no âmbito do programa Access,

arcabouço do banco de dados do programa SIAGAS, foram geradas consultas gerais para

cada um dos municípios cujos resultados fornecem, além das características construtivas e

quantitativas, as concentrações de todos os íons de todas as análises realizadas para o universo

de poços dos municípios da bacia. O resultado das consultas permitiu a confecção de uma

tabela única em excel com as informações gerais dos poços e os parâmetros químicos

selecionados. Posteriormente, todos estes dados foram convertidos em arquivos tipo shapefile

e espacializados no âmbito do software ArcGIS versão 10.2.1 (ESRI, 2014).

Com isso, foi gerado um banco de dados com 1220 poços com informações, sendo que

destes, cerca de 400 poços possuíam análise química completa ou parcial.

4.1.2 Geração de Informação Primária

O banco de dados foi complementado com informações primárias obtidas a partir da

coleta e análise de amostras de água subterrânea de poços cadastrados em seis municípios

pertencentes a Bacia do Rio da Várzea, sendo estes: Ametista do Sul, Rodeio Bonito, Cristal

do Sul, Taquaruçu do Sul, Frederico Westphalen e Derrubadas (Figura 6).

31

Figura 6 – Localização dos municípios da campanha de campo da CPRM

No total foram coletadas amostras de 103 poços tubulares, no período de abril a julho

de 2013 (Figura 7 a), em atividade complementar à rotina de inspeções a campo realizadas

pelas equipes do projeto SIAGAS da CPRM em parceria com a Universidade Federal de

Santa Maria (UFSM) Campus de Frederico Westphalen (FW). Inicialmente as amostras foram

coletadas para a realização do estudo feito por Schroeder (2014), intitulado: Avaliação da

ocorrência do íon fluoreto em águas do aquífero Serra Geral utilizadas para o abastecimento

público na região noroeste do Rio Grande do Sul. O estudo contou com apoio do Projeto

CNPq/VALE S.A Nº 05/2012 – Forma - Engenharia, 2012 – 2014. Após a análise do íon

fluoreto ser concluída, o volume de água subterrânea remanescente foi utilizado como

subsídio para a execução das análises químicas realizadas neste estudo.

32

Figura 7 – Execução de campanha de campo da CPRM (2013) [a)] e análise química sendo

efetuada no LARH (UFSM/FW) [b)].

As análises químicas foram realizadas no LARH da UFSM/FW (Figura 7 b). As

amostras permaneceram congeladas desde a data da coleta a campo e somente foram

descongeladas para a realização das análises. Não foi possível a realização das amostras em

triplicata, devido ao pequeno volume de amostra coletado inicialmente, sendo que algumas

amostras foram diluídas em água destilada para atenderem o volume requerido pelas

metodologias adotadas (Quadro 3), sendo posteriormente corrigidas.

Elemento analisado Método Fonte

Sódio Fotometria de Chama Standard Methods, 2005

Sulfatos Turbidiométrico Standard Methods, 2005

Dureza total Titulométrico Standard Methods, 2005

Cloretos Método de Mohr Standard Methods, 2005

Alcalinidade Titulométrico Standard Methods, 2005

Quadro 3 - Análises realizadas no LARH e respectivas metodologias

Para fins de análise foram consideradas os resultados das análises laboratoriais que

continham a localização geográfica (coordenadas UTM E e UTM N), devido a representação

gráfica georreferenciada dos poços no software ArcGis 10.2.1.

Os resultados foram complementados com informações de Condutividade Elétrica

(CE) e pH proveniente do estudo realizado por Schroeder (2014). Foi necessária a

33

determinação de íons ausentes em algumas amostras, sendo esta feita por meio do método da

diferença, o qual é baseado na diferença entre a soma dos ânions e dos cátions, dependendo

do elemento a ser calculado. Na falta, por exemplo, do ânion cloreto (Cl-), este resultará da

diferença entre os cátions e os ânions presentes na amostra (FILHO et al., 2002).

4.1.3 Interpretação

Para a interpretação quali-quantitativa dos dados levantados no estudo, foram adotadas

as metodologias descritas a seguir.

4.1.3.1 Aspectos Quantitativos

A obtenção dos dados para caracterização da produtividade dos poços foi resultante da

análise de 503 poços, do total registrado pelo estudo, que continham as informações de vazão

de estabilização, nível estático e nível dinâmico (APÊNDICE A).

A partir disto, foi efetuado o cálculo de capacidade específica (m³/h/m) de cada poço,

o qual é obtido por meio da relação entre a vazão (m³/h) e o rebaixamento (m) do aquífero

para um determinado tempo (h). O rebaixamento é dado pela diferença entre o nível dinâmico

e o nível estático para um tempo decorrido (t).

A produtividade dos poços foi classificada por meio da metodologia Struckmeir e

Margat (1995) modificado por Diniz (2012) (DINIZ et al., 2014), conforme Quadro 2.

Q\s (m³/h/m) Produtividade

≥4,0 Muito Alta: Fornecimentos de água de importância regional (abastecimento de cidades

e grandes irrigações). Aquíferos que se destaquem em âmbito nacional.

2,0 ≤ Q\s < 4,0 Alta: Características semelhantes à classe anterior, contudo situando-se dentro da

média nacional de bons aquíferos.

1,0 ≤ Q\s < 2,0 Moderada: Fornecimento de água para abastecimentos locais em pequenas

comunidades, irrigação em áreas restritas.

34

0,4 ≤ Q\s < 1,0 Geralmente baixa, porém localmente moderada: Fornecimentos de água para suprir

abastecimentos locais consumo privado.

0,04 ≤ Q\s <0,4 Geralmente muito baixa, porém localmente baixa: Fornecimentos contínuos

dificilmente são garantidos.

< 0,04 Pouco Produtiva ou Não Aquífera: Fornecimentos insignificantes de água.

Abastecimentos restritos ao uso de bombas manuais.

Quadro 2 - Caracterização Hidráulica das Classes dos Aquíferos Fonte: Struckmeir e Margat (1995) modificado por Diniz (2012) (DINIZ et al., 2014).

4.1.3.2 Aspectos Qualitativos

A qualidade das águas subterrâneas da Bacia do Rio da Várzea foi avaliada com base

em análises químicas de 423 poços cadastrados no SIAGAS e de 77 poços analisados no

LARH. Foram considerados os seguintes elementos químicos: sódio (mg/L Na+), potássio

(mg/L K+), cálcio (mg/L Ca

+), cloretos (mg/L Cl

-), carbonatos (mg/L CO3

-), bicarbonatos

(mg/L HCO3-), sulfatos (mg/L SO4

-), fluoretos (mg/L F

-), condutividade elétrica (µS/cm CE),

pH, dureza total (mg/L CaCO3-), sólidos totais dissolvidos (mg/L STD) (APÊNDICE B).

A interpretação química da qualidade das águas subterrâneas, considerou a

regulamentação Federal e Estadual do Rio Grande do Sul para a qualidade da água para

consumo humano, sendo observado os valores máximos permitidos (VMP) para cada

parâmetro (BRASIL, 2011).

Já a interpretação hidroquímica foi realizada por meio do software Qualigraf v.1.17

(FUNCEME, 2014) somente nos poços que obtiveram o balanço iônico aceitável

(APÊNDICE C). A interpretação considerou as seguintes metodologias:

Balanço Iônico

O balanço iônico constitui um fator de validação da análise química da água por meio

do cálculo do erro da análise. Segundo Cavalcante et al (2004), o Erro Prático (Ep) permitido

pela definição de Logan (1965) é calculado levando em consideração os valores dos ânions e

cátions presentes na análise, conforme a Equação 1:

35

100(%) xcationsânions

cationsânionsEp

rr

rr Equação (1)

O Ep leva em consideração os valores dos íons, conforme:

Ʃ cátions ou Ʃânions <1 1 2 6 10 30 >30

Ep permitido (%) 15 10 6 4 3 2 1

O Ep máximo admissível é igual 10%, para que a amostra seja considerada válida

(FILHO et al., 2008).

Classificação para uso na agricultura

A classificação da água subterrânea para uso na irrigação foi feita por meio da

metodologia do United States Salinity Laboratory (USSL), sendo baseada na razão de

adsorção de sódio (SAR) e na condutividade elétrica da amostra (FUNCEME, 2014). Esta

classifica a água subterrânea de acordo com os efeitos que sua aplicação provoca no solo e na

vegetação (FILHO et al., 2008).

A USSL classifica as águas em categorias, sendo estas:

“C1 – Águas de Salinidade Baixa: podem ser utilizadas para irrigar a maioria das

culturas, na maioria dos solos, com pequeno risco de incidentes quanto à salinização

do solo.

C2 - Águas de Salinidade Média: devem ser usadas com precaução, em solos silto-

arenosos, siltosos ou areno-siltosos, quando houver uma lixiviação moderada do

solo. Os vegetais de fraca tolerância salina podem ser cultivados, na maioria dos

casos, sem perigo.

C3 – Águas de Alta Salinidade: só podem ser usadas em solos bem drenados.

Apenas vegetais de alta tolerância salina devem ser cultivados.

C4 - Águas de Salinidade Muito Alta: geralmente não servem para irrigação, todavia

podem ser excepcionalmente utilizadas em solos arenosos, permeáveis,

abundantemente irrigados. Apenas os vegetais de altíssima tolerância salina podem

ser cultivados.

C5 - Águas de Salinidade Extrema: utilizáveis apenas em solos excessivamente

permeáveis e, unicamente para palmeiras.

36

S1 - Águas Fracamente Sódicas: presta-se ao cultivo de quase todos os vegetais.

S2 - Águas Medianamente Sódicas: podem ser utilizadas para solos de textura

grosseira ou ricos em matéria orgânica e com boa permeabilidade.

S3 - Águas Altamente Sódicas: há perigo de formação de teores nocivos de sódio na

maioria dos solos, salvo nos solos gipsíferos.

S4 – Águas Extremamente Sódicas: geralmente imprestáveis para irrigação, salvo se

a salinidade global é fraca ou pelo menos média” (FILHO et al., 2008, p. 10 – 11).

Diagrama de Piper

O diagrama de Piper é utilizado para a classificação das águas subterrâneas quanto aos

íons predominantes. Segundo Cavalcante et al. (2004) a partir dos cátion e ânions

representados em uma amostra na unidade de miliequivalentes (meq/L) é possível obter a

classificação hidroquímica desta água. Além da sua classificação os diagramas também

auxiliam na interpretação na evolução hidroquímica das água subterrâneas em uma

determinada região.

4.2 Uso das águas subterrâneas

O levantamento dos principais usos da água subterrânea na Bacia do Rio da Várzea

deram-se por meio de revisão da literatura e ao acesso aos seguintes dados:

Análise dos 916 poços pertencentes a Bacia do Rio da Várzea cadastrados no banco de

dados do SIAGAS da CPRM (APÊNDICE D).

Consulta ao Censo Demográfico de 2010 do IBGE, no que diz respeito ao Resultados

Preliminares do Universo do Censo Demográfico 2010 por meio das Tabelas por UF

(ANEXO A). Das tabelas foram coletados apenas os dados da forma de abastecimento de

água nos domicílios de cada um dos municípios pertentes a Bacia do Rio da Várzea e a

análise do uso da água em âmbito geral.

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

5.1 Aspectos quantitativos das águas subterrâneas

Em análise aos 916 poços da Bacia do Rio da Várzea cadastrados no SIAGAS, 55%

(503) poços possuem informações que permitem avaliações quantitativas. Ressalta-se desde

já, que os valores de capacidade específica, dentre os demais valores existentes e na falta de

valores de transmissividade e armazenamento, são os que melhor expressam a produtividade

aquífera na região. Dos poços com informação quantitativa, observa-se que 9,34% (47) dos

poços possuem capacidades específicas maiores que 4 m³/h/m, 10,7% (52) alta, 12,7%

moderada (64), 17,5% (88) baixa, 40,36% (203) muito baixa e 9,74% (49) pouco produtiva,

conforme pode ser visto na figura 8.

Figura 8 – Distribuição da capacidade específica da Bacia do Rio da Várzea

38

De acordo com o zoneamento de capacidades específicas que consta no Mapa

Hidrogeológico do Estado (CPRM, 2005), o SASG I é caracterizado, em geral, por possuir

capacidade específica variável entre 1 e 4 m³/h/m e, em alguns casos, possuindo poços

superiores a 4 m³/h/m. O SASG II, por sua vez, geralmente apresenta capacidades específicas

inferiores a 0,5 m³/h/m com ocorrências de poços com capacidade específica superior a 2

m³/h/m quando estes estiverem em áreas fraturadas ou com arenitos na base do sistema.

Os valores de capacidade específica calculados neste estudo evidenciam zonas com

maior capacidade específica, em ambas unidades aquíferas, do que as indicadas na literatura.

Isso porque, neste estudo foram considerados um número significativo de poços para uma

região de menor tamanho territorial se comparado a dimensão do objeto de estudo da

literatura (CPRM, 2005). Já no SASG I predominam zonas com capacidade específica baixas

a improdutivas.

Nas zonas com maior produtividade aquífera foram observados valores entre 4,0 a

64,3 m³/h/m. A ocorrência de poços com capacidade específica excepcional, como é o caso do

poço 4300013814 de Constantina (64,3 m³/h/m) pode ser explicada pelo fato da perfuração ter

atingido uma zona de fratura de elevada produtividade, que durante o teste de bombeamento

evidenciou recuperação rápida.

5.2 Qualidade das águas subterrâneas

5.2.1 Parâmetros químicos

Em observância à Portaria MS 2914/11 (BRASIL, 2011) cerca de 12% (35) dos poços

amostrados apresentaram desconformidade em um ou mais parâmetros químicos avaliados,

conforme apresentado na tabela 1 e na figura 9.

O íon fluoreto (F-) apresentou teor maior do que 1,5 mg/L, VMP pela legislação

vigente, em 33 poços na porção norte da bacia. Ressalta-se os teores encontrados em três dos

poços: 10,6 mg/L em Frederico Westphalen (poço 6100/FDW1), 7,5 mg/L em Vicente Dutra

(poço 4300002486) e 22,0 mg/L em Iraí (poço 4300023593).

O íon sulfato (SO4-) apresentou teores superiores a 250 mg/L (VMP) em seis poços,

sendo estes: 4300022777 em Pinheirinho do Vale (357 mg/L), 4300022773 em Vista Alegre

39

(251 mg/L), 4300017432 em Rondinha (320 mg/L), 4300023372 em Barra do Guarita (937

mg/L), 4300020514 (549,0 mg/L), e 4300002486 (575,0 mg/L) em Vicente Dutra.

Os poços 4300020514 e 4300002486 localizados em Vicente Dutra, além de

apresentarem alto teor de sulfatos, apresentaram teores do íon cloreto (Cl-) de 550 mg/L

(VMP 250 mg/L) e sódio (Na+) de 357,0 mg/L (VMP 200mg/L), respectivamente. Além

disto, o poço 4300002486 ainda apresentou teor de STD de 1244,8 mg/L (VPM 1000,0

mg/L).

Destaca-se o poço 4300023372 localizado em Barra do Guarita, que além de

apresentar teor de sulfatos de 937 mg/L (VMP 250 mg/L), apresentou teores significativos de

sódio 771,0 mg/L (VMP 200 mg/L), cloretos 901 mg/L (VMP 250 mg/L), flúor 1,6 mg/L

(VMP 1,5 mg/L), STD 3040,7 mg/L (VMP 1000 mg/L) e dureza 945 mg/L (VMP 500 mg/L),

concentrações estas acima do permitido pela legislação vigente. Este foi perfurado em solo

argiloso vermelho amarronzado de 0 a 5 metros, seguido de basalto dos 5 aos 243 metros

(profundidade final). A água apresentou temperatura de 25,4 ºC e pH 9,4. O poço pertence à

Prefeitura Municipal e foi perfurado com finalidade de abastecimento urbano; não há

informações quanto a situação atual de uso (ANEXO B).

Figura 9 - Distribuição dos poços com águas em desconformidade com a legislação vigente

40

Tabela 1 – Poços amostrados que estão em desconformidade com a legislação vigente: Portaria MS 2914/11

Ponto ²Município ³Na+ K

+ Ca

+ Mg

+ Cl

- CO3

- HCO3

- SO4

- CE pH F

- Dureza

6STD

4300015409 AM 117,00 NA 1,00 0,29 13,00 0,00 4,00 104,00 5NA 10,00

44,66 3,70

5NC

4300021940 AM 79,00 NA 6,20 0,49 3,29 0,00 68,00 5,60 505,00 9,50 1,70 17,00 328,30

¹JC 731 AM 5,25 NA 0,19 0,09 0,08 2,23 3,00 0,83 276,00 9,70 2,80 14,00 179,40

5222/ABN2 AM 43,00 31,00 52,70 7,20 2,00 0,40 NA 75,00 337,00 9,60 3,43 5,90 219,10

JC 741 AM 3,13 NA 0,11 0,05 0,04 3,75 5,86 0,25 286,00 9,40 2,90 8,00 185,90

4300021943 AM 74,00 NA 5,00 2,00 2,67 0,00 70,00 16,60 343,00 9,40 2,90 NA 223,00

JC 730 AM 4,07 NA 0,08 0,04 0,04 3,61 NA 0,06 781,00 10,20 2,98 6,00 507,70

JC 732 AM 6,18 NA 0,16 0,08 0,08 1,94 0,14 1,29 400,00 10,50 7,10 12,00 260,00

4300021931 AM 122,00 NA 1,00 NA 12,00 0,00 89,00 73,30 578,00 9,50 2,40 2,00 375,70

4300015414 AM 68,00 NA 0,30 0,20 NA 0,00 139,00 3,90 358,00 9,40 1,59 1,80 232,70

6126/TDA1 AM 68,00 99,00 5,60 3,29 6,20 0,49 NA 79,00 505,00 9,40 4,60 8,80 328,30

4300023372 BG 771,00 0,00 369,00 6,00 901,00 0,00 2,00 937,00 4678,00 9,40 1,60 945,00 3040,70

4300021356 FW 66,00 20,00 1,80 0,97 0,87 0,00 100,00 6,30 271,00 8,20 4,60 8,80 176,20

4300021363 FW 192,00 0,40 32,10 0,20 89,00 0,00 4,90 114,50 1045,00 9,50 1,60 80,00 679,30

3117/PUA 2 FW 43,03 59,95 9,49 4,99 NA 0,90 0,50 82,00 326,00 9,80 4,80 3,00 211,90

4300021360 FW 63,00 0,30 2,00 0,20 NA 0,00 76,90 3,30 253,00 9,30 2,40 5,00 164,50

6100/FDW1 FW 49,00 39,00 94,00 113,00 38,00 2,00 NA 120,00 703,13 7,60 10,60 103,00 457,00

4300021358 FW 73,00 NA 4,60 1,60 5,84 0,00 43,00 37,80 338,00 9,50 2,90 19,00 219,70

4300023593 IR NA NA 4,50 11,40 194,00 0,00 232,00 224,00 NA 8,30 22,00 9,00 NC

4300023670 NT 109,00 NA 0,80 0,50 4,00 56,40 115,90 33,40 469,00 9,30 2,20 2,00 304,90

4300023419 PV 34,00 0,10 5,00 0,70 1,00 26,00 51,00 NA 197,00 9,40 1,70 15,00 128,10

4300022777 PV NA NA 80,00 2,00 31,00 13,00 33,00 357,00 932,00 9,10 1,30 206,00 605,80

4300021834 RB 62,00 0,70 3,00 0,90 2,00 0,00 108,00 8,20 301,00 9,60 3,90 12,00 195,70

41

JA 986 RB 4,44 NA 0,37 0,19 0,04 2,14 0,64 0,20 225,00 7,00 2,26 28,00 146,30

4300021850 RB 81,00 0,30 1,00 0,10 11,00 53,00 93,00 16,00 431,00 9,90 3,60 3,00 280,20

JC 743 RB 2,61 NA 0,40 0,20 0,04 0,00 NA NA 205,00 9,50 3,05 30,00 133,30

JC 768 RB 2,61 NA 0,21 0,11 0,04 0,00 NA 0,12 189,00 9,70 1,90 16,00 122,90

JA 987 RB 4,92 NA 0,23 0,11 0,06 3,64 0,32 0,36 165,00 7,90 1,74 17,00 107,30

4300017432 RO 65,85 0,34 5,39 0,23 4,03 0,00 NA 320,00 406,00 8,90 0,21 9,00 263,90

4300023475 SB 167,00 NA 1,00 0,22 NA 71,00 89,00 130,00 NA 9,60 5,40 3,50 NC

4300023487 TP 64,00 NA 4,20 3,10 0,72 51,00 11,00 38,40 366,00 8,60 1,80 23,00 237,90

4300020514 VD NA NA 86,50 10,70 550,00 0,00 116,00 549,00 NA 7,80 2,60 253,00 NC

4300002486 VD 357,00 0,60 60,00 1,00 7,00 13,00 13,00 575,00 1915,00 9,40 7,50 157,00 1244,80

4300022773 VA 40,00 NA 12,00 6,00 NA 0,00 73,00 251,00 635,00 7,50 0,60 53,00 412,80

4300023477 VG 78,00 NA 3,00 1,00 NA 50,00 96,00 18,00 374,00 9,50 2,10 12,00 243,10

¹Poços com as análises feitas no LARH/FW e valores de CE e pH do estudo de Schoereder (2014);

²AM: Ametista do Sul; BG: Barra do Guarita; FW: Frederico Westphalen; IR: Iraí; NT: Novo Tiradentes; PV: Pinheirinho do Vale; RB: Rodeio Bonito; RO: Rondinha; SB:

Seberi; TP: Tenente Portela; VD: Vicente Dutra; VA: Vista Alegre; VG: Vista Gaúcha;

³Sódio (mg/L Na+), potássio (mg/L K

+), cálcio (mg/L Ca

+), cloretos (mg/L Cl

-), carbonatos (mg/L CO3

-), bicarbonatos (mg/L HCO3

-), sulfatos (mg/L SO4

-), fluoretos (mg/L F

-

), condutividade elétrica (µS/cm CE), pH, dureza total (mg/L CaCO3-), sólidos totais dissolvidos (mg/L STD);

4Teores em vermelho estão acima do VMP pela legislação (BRASIL, 2011);

5NA: Não avaliado; NC: não calculado;

6 STD: calculados por meio do software Qualigraf.

42

5.2.2 Hidroquímica

5.2.2.1 Balanço Iônico

O balanço iônico foi realizado para os 500 poços com análises químicas completas

provindas tanto do LARH quanto do SIAGAS (APÊNDICE A). A partir disto, obteve-se o Ep

(<10%) ou Ep prático permitido segundo Logan (1965 apud CAVALCANTE et al., 2004) em

51,6% dos poços amostrados.

Ressalta-se a ocorrência de um número significativo de amostras que não atenderam

ao balanço iônico, o que pode ser explicado por erros no processo de coleta e/ou

armazenamento das amostras, bem como pela disparidade entre as metodologias utilizadas já

que as análises cadastradas no SIAGAS são provenientes de distintos laboratórios.

A análise hidroquímica das águas foi feita para amostras de 51,8 % (259) poços

(APÊNDICE C) pertencentes aos municípios abrangidos pela bacia em estudo, sendo que

destes, 188 ficaram dentro de seu perímetro.

5.2.2.2 Diagrama de Piper

A classificação das águas subterrâneas quanto aos íons predominantes foi obtida por

meio da construção do Diagrama de Piper (Figura 10).

43

Figura 10 - Diagrama de Piper para as águas subterrâneas da Bacia do Rio da Várzea

Foram encontradas mais de um tipo hidroquímico nas águas subterrâneas na bacia,

sendo que em sua maioria predominaram águas bicarbonatadas sódicas (52,6%), seguidas por

bicarbonatadas cálcicas (23,4%) e bicarbonatadas mistas (20,7%), conforme figura 11.

Segundo Reginato e Strieder (2004) as águas bicarbonatadas cálcicas ou magnesianas

estão em conformidade com as características químicas das litologias que conformam o

SASG. Já as águas bicarbonatadas sódicas não possuem relação direta com o intemperismo

das rochas vulcânicas da Formação Serra Geral, o que indica que as características químicas

possam provir de outra fonte (REGINATO; STRIEDER, 2004). Para Machado e Freitas

(2005) a predominância dos íons de sódio e cálcio pode advir da interação entre as águas do

SASG e as águas ascendentes do SAG.

Em poços isolados, foram encontradas águas mistas sódicas (5341/TAL3 em Ametista

do Sul e 6100/FDW1 em Frederico Westphalen), mistas sulfatadas (4300009381 em

Carazinho), cloretadas sódicas (4300023372 em Barra do Guarita), sulfatas sódicas (p-

702/CAT.1 em Frederico Westphalen) e cloretadas cálcicas (4300021327 em Frederico

Westphalen) e cálcicas sulfatadas (4300002384 em Liberato Salzano). Segundo Bortolin

44

(2014), a ocorrência dessas águas no SASG pode estar associada ao tempo de residência

(armazenamento) no aquífero, a contaminações ou a degradação das rochas.

Figura 11 - Distribuição dos 188 poços amostrados conforme classificação Hidroquímica

5.2.2.3 Classificação para irrigação - USSL

A partir da análise das águas subterrâneas para uso na irrigação (Figura 12 e 13),

obtiveram-se onze classes distintas, sendo duas delas predominantes: C1-S1 em 47,3% (89) e

C2- S1 em 19,7% (37). Assim sendo, a maioria dos poços da bacia apresentam águas

subterrâneas com baixo risco de ocorrência de sódio e de baixo a médio risco de salinização

dos solos.

As águas classificadas como C1- S1 são de baixa salinidade e fracamente sódicas,

podendo ser utilizadas na maioria das culturas e solos oferecendo baixo risco de salinidade. Já

45

as classificadas como C2-S1 são águas de salinidade média e fracamente sódicas, podendo ser

usadas com devida precaução em solos silto-arenosos, siltosos e areno-siltosos quando houver

moderada lixiviação no solo.

Figura 12 - Classificação das águas segundo a USSL

As águas C2-S2 em 4,7% (9) são águas com salinidade média e medianamente sódicas

e que podem ser usadas com devida precaução em solos silto-arenosos, siltosos e areno-

siltosos quando houver moderada lixiviação prevista para os mesmos. Há um médio risco de

ocorrência de salinidade sendo que estas águas podem ser usadas sem prejuízo em solos de

textura grosseira ou ricos em matéria orgânica e com boa permeabilidade.

Ressaltam-se os poços classificados como C1-S3 em 0,5% (1) (salinidade baixa e

altamente sódica), C2–S3 em 4,2% (8) (salinidade média e altamente sódicas), C3-S3 em

46

0,5¨% (1) (alta salinidade e altamente sódicas) e C2–S4 em 5,3% (10) (salinidade média e

extramente sódicas).

É necessário que se tenha maior cuidado na utilização das águas dos poços:

4300015414, 4795/ASK1, 4317/TES1 de Ametista do Sul, 4300021590 de Derrubadas,

4300023670 de Novo Tiradentes, 4300021850 de Rodeio Bonito, 4300021814 e 4300021819

de Taquaruçu do Sul, 4300023471 de Tenente Portela e 4300023165 de Vista Alegre, visto

que foram caracterizados como extremamente sódicos, sendo, em geral, não adequados para

utilização na irrigação, salvo se a salinidade global for fraca ou pelo menos média.

Figura 13 - Distribuição dos 188 poços amostrados conforme classificação da água para

irrigação

5.3 Principais usos das águas subterrâneas

47

A partir do levantamento dos dados dos 916 poços cadastrados no SIAGAS, constata-

se que a exploração das águas subterrâneas da Bacia do Rio da Várzea ocorre por meio de

poços tubulares. Atualmente a maior parcela da água subterrânea explotada na Bacia do Rio

da Várzea é destinada para o abastecimento humano aproximadamente 50,2% (460) dos poços

estudados (abastecimento doméstico em 26,8% (246) e abastecimento urbano em 23,4%

(214)), conforme apresentado nas figuras 14 e 15.

Figura 14 - Quantificação dos diferentes usos da água subterrânea na Bacia do Rio da Várzea

Segundo a Associação Brasileira de Águas Subterrâneas (ABAS), no Brasil, vários

municípios são abastecidos por águas subterrâneas de forma exclusiva ou em

complementação ao manancial superficial, frequentemente retira-se água de poços profundos,

onde o maior volume é destinado ao abastecimento humano (ABAS, 2014). Na Região

Hidrográfica do Uruguai, os usos da água subterrânea destinados ao abastecimento

geralmente chegam a 71% (ECOPLAN, 2007).

Em relação às águas subterrâneas utilizadas para a agricultura (irrigação), segundo a

Ecoplan (2007), a Região Hidrográfica do Uruguai utiliza anualmente para a irrigação cerca

de 94% (179,8 m³/s) do total das demandas hídricas, superficiais e subterrâneas, concentradas

nas bacias hidrográficas onde é intensificado o cultivo de arroz irrigado. Considerando os

dados levantados do SIAGAS para a bacia, estes apresentam demanda hídrica subterrânea

116

246 214

7 15 8 1 1 2 4

302

0

50

100

150

200

250

300

350

48

significativa para irrigação uma vez que esta prática não é predominante e somente 2% (16)

dos poços perfurados possuem esta finalidade.

Os usos múltiplos como: irrigação, geração de energia, abastecimento humano,

recreação e outros conformaram 13% dos usos da água subterrânea na bacia, concentrados

principalmente no município de Palmeira das Missões. Para a Região Hidrográfica do Rio

Uruguai os usos múltiplos são considerados em 10% dos poços (ECOPLAN, 2007).

Figura 15 - Usos das águas subterrâneas em 916 poços levantados na Bacia do Rio da Várzea

Ressalta-se que expressiva quantidade de poços cadastrados no SIAGAS não possuem

informação (cerca de 33% dos poços cadastrados no banco de dados do SIAGAS estão sem

esta informação e 0,2% destes estão sem uso).

Segundo dados do Censo de 2010 (Figura 16) aproximadamente 10% dos municípios

pertencentes, total e/ou parcialmente, a Bacia do Rio da Várzea tem o abastecimento da água

em seus domicílios proveniente de poços ou nascentes localizados dentro do terreno ou

propriedade. Ainda 4% dos entrevistados pelo Censo de 2010, responderam que possuem

49

outra forma de abastecimento em seus domicílios, nesta categoria encaixam-se os domicílios

que abastecidos de água de reservatório, água das chuvas, carro-pipa ou, ainda, por poço ou

nascente localizados fora do terreno ou da propriedade onde está construído.

Sendo assim, os domicílios atendidos de forma exclusiva ou complementar, por águas

subterrâneas, podem variar de 18332 a ± 26400 domicílios do total de aproximadamente

190800 domicílios da área de estudo (IBGE, 2010).

A maior parte dos domicílios ainda é atendida por rede geral de distribuição, onde a

principal fonte de água é de mananciais superficiais, esta água é tratada e distribuída

principalmente pela CORSAN. Esta também capta água subterrânea como fonte principal

e/ou alternativa.

As redes de distribuição também podem ser abastecidas por água subterrânea, como

por exemplo, os municípios que contam com o Programa Estadual de Saneamento para

Pequenas Comunidades da Secretária de Habitação e Saneamento do Estado do Rio Grande

do Sul (SEAHBS). O programa tem como objetivo levar água de boa qualidade e em

quantidade suficiente para comunidades isoladas no interior do estado. Para isto, são firmados

convênios entre as prefeituras e a SEAHBS. Em 2011, já haviam sido beneficiadas com

abastecimento por água subterrânea mais de 2.800 famílias em 67 municípios do Estado,

dentre estes estão os municípios de Cristal do Sul, Caiçara e Trindade do Sul (RIO GRANDE

DO SUL, 2012).

0

20000

40000

60000

80000

100000

120000

140000

160000

180000

Rede Geral deDistribuição

Poço ou Nascente naPropriedade

Outra

Do

mic

ílio

s at

en

did

os

Forma de abastecimento de água

50

Figura 16 – Formas de abastecimento de água nos domicílios dos municípios da Bacia do Rio

da Várzea

5.4 Banco de dados hidrogeológico

O banco de dados desenvolvido como resultado deste estudo conta com as

informações especificadas no Quadro 4, as quais poderão ser posteriormente utilizadas pelo

Comitê de Bacia do Rio da Várzea em sua caminhada rumo a gestão eficiente dos recursos

hídricos.

Para facilitar o acesso ao banco de dados, encontra-se no APÊNDICE D uma mídia

digital (CD) que contém todas as informações do banco de dados bem como o projeto original

em .mxd, compatível com o software ArcGIS, a partir da versão 10.

Dados Formato

Perímetro da Bacia do Rio da Várzea .shp

Delimitação dos municípios pertencentes à Bacia do Rio da Várzea .shp

Hidrografia da bacia .shp

Mapa estrutural da bacia .shp

Geologia da bacia .shp

Hidrogeologia da bacia .shp

Poços cadastrados no SIAGAS¹ .shp

Capacidade específica dos poços .shp

Classificação dos usos das águas subterrâneas² .shp

Classificação da hidroquímica dos poços .shp

Classificação das águas subterrâneas para irrigação (USSL) .shp

Classificação das águas subterrâneas conforme Portaria MS 2914/11 .shp

Quadro 4 – Estrutura do banco de dados de águas subterrâneas da Bacia do Rio da Várzea ¹ Dados obtidos por meio do acesso ao SIAGAS (2014);

² Dados obtidos por meio do tratamento daqueles pesquisados no site do IBGE (CENSO 2010);

51

6. CONCLUSÃO

O estudo da produtividade do aquífero fraturado na Bacia do Rio da Várzea indicou

um predomínio de zonas com baixa produtividade ou improdutivas no SASG I. Localmente,

observam-se zonas com produtividade moderada a muito alta, tanto no SASG I quanto no

SASG II. Não foi possível no presente estudo uma tendência clara quanto a localização das

zonas de maior vazão.

No que se refere à qualidade, a classificação hidroquímica indicou a existência de mais

de um tipo hidroquímico de água subterrânea, predominando as classes bicardonatadas

sódicas > bicarbonatada cálcias > bicarbonatada mistas. Ainda foram observadas

concentrações elevadas de sulfatos e cloretos em poços isolados.

Partindo do fato de que as águas subterrâneas vem sendo utilizadas na agricultura (em

pequena escala), a maior parte dos poços não tem restrições significativas a este uso. Estas

foram classificadas como águas de baixo risco de ocorrência de sódio e de baixo a médio

risco de salinização dos solos.

Em observância aos padrões de potabilidade cabe reafimar que cerca de 33 poços na

porção norte da bacia apresentaram problemas com flúor acima do permitido. Ressalta-se os

teores encontrados em três dos poços: 10,6 mg/L em Frederico Westphalen (poço

6100/FDW1), 7,5 mg/L em Vicente Dutra (poço 4300002486) e 22,0 mg/L em Iraí (poço

4300023593).

Teores de sulfato, cloreto e sódio superiores ao permitido pelas legislações, foram

observados em seis poços localizados nos municípios de Pinheirinho do Vale, Vista Alegre,

Rondinha, Barra do Guarita e Vicente Dutra.

Destaca-se o poço 4300023372 localizado em Barra do Guarita, que além de

apresentar teor de sulfatos de 937 mg/L, sódio 771,0 mg/L, cloretos 901 mg/L, flúor 1,6 mg/L

STD 3040,7 mg/L e dureza 945 mg/L, todos os teores acima do permitido pelas legislações

vigentes.

Atualmente a maior parcela da água subterrânea explotada na bacia é destinada para o

abastecimento humano (abastecimento doméstico 26,8% e abastecimento urbano 23,4%). Os

domicílios atendidos de forma exclusiva ou complementar, por águas subterrâneas, podem

variar de 18332 a ± 26400 do total de aproximadamente 190800 domicílios da bacia.

52

A estruturação do banco de dados bem como a mídia digital gerada por meio deste

estudo, serve de ponto de partida para todo e qualquer sistema de informação que venha a ser

desenvolvido no processo de gestão da Bacia do Rio da Várzea. O banco de dados permitiu a

reunião, organização, análise e difusão de informações das águas subterrâneas da bacia

possibilitando apoio à tomada de decisão.

6.1 Recomendações

Em função da riqueza do banco de dados de poços, são várias as recomendações que

podem ser indicadas, entre elas, destacam-se:

a possibilidade de replicar o sistema para o gerenciamento dos recursos

hídricos subterrâneos em estudos regionais ou semi regionais, como é o caso

de outras bacias hidrográficas do Estado;

a possibilidade do detalhamento de zonas com maior potencialidade hídrica

subterrânea (produtividade);

avaliações estatísticas detalhadas das capacidades específicas nas unidades

aquíferas SASG I e SASG II que possam resultar em zoneamentos distintos do

zoneamento atual proposto pelo Mapa Hidrogeológico do Estado;

a possibilidade de zoneamento detalhado das características hidroquímicas das

águas subterrâneas identificando zonas potenciais para abastecimento público e

zonas com necessidades específicas de tratamento, conforme o íon;

a utilização dos resultados e, principalmente, do banco de dados em SIG,

como ponto de partida no desenvolvimento dos estudos de águas subterrâneas

do plano da Bacia do Rio da Várzea.

Por fim, ressalta-se a importância da colaboração do Comitê de Bacia do Rio da

Várzea ao longo da execução deste estudo, principalmente na disponilização do TR do plano

da bacia que em breve será licitado, e ainda pela abertura de espaço para que este fosse

apresentado ao Comitê e a sociedade, fortalecendo assim, os laços entre a comunidade

local/regional e a pesquisa acadêmica (universidade).

53

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59

continuação

continua

APÊNDICES

APÊNDICE A – Poços selecionados para avaliação da produtividadade (capacidade específica)

Ponto Município Uso Situação Vazão

(m³/h)

nd

(m)

ne

(m)

Capacidade

específica (m)

Profundidade

(m)

4300016524 Almirante Tamandare do Sul Doméstico/irrig. Bombeando 22 34 54 1,1 104

4300016530 Almirante Tamandare do Sul Múltiplo Bombeando 14 31 44 1,08 78

4300016520 Almirante Tamandare do Sul Não instalado 20 30 70 0,5 84

4300016533 Almirante Tamandare do Sul Não instalado 7,9 15 43 0,28 58

4300016527 Almirante Tamandare do Sul Múltiplo Bombeando 1,29 57 63 0,22 130

4300016532 Almirante Tamandare do Sul Múltiplo Bombeando 15 30 146 0,13 150

4300016525 Almirante Tamandare do Sul Doméstico Bombeando 10 38 138 0,1 153

4300016522 Almirante Tamandare do Sul Não instalado 4 14 68 0,07 78

4300016519 Almirante Tamandare do Sul Não instalado 2 3 148 0,01 183

4300015944 Alpestre Doméstico Seco 10 6 10 2,5 38

4300001360 Alpestre Urbano Equipado 12 28 33 2,4 70

4300023350 Alpestre Doméstico 25,55 3 24 1,22 37

4300001359 Alpestre Urbano Precário 5,14 17 25 0,64

4300015945 Alpestre Doméstico Bombeando 15 12 36 0,63 48

4300022762 Alpestre 6,49 9 132 0,05 160

4300015411 Ametista do Sul Urbano Bombeando 29,33 8 12 7,33 84

4300021941 Ametista do Sul Parado 20,38 22 34 1,7 120

4300021943 Ametista do Sul Obstruído 10,56 2 23 0,5 228

4300015410 Ametista do Sul Urbano Não instalado 20,84 2 81 0,26 138

4300021931 Ametista do Sul Bombeando 10,42 73 149 0,14 172

4300021937 Ametista do Sul Urbano Bombeando 9,28 9 97 0,11 120

4300015412 Ametista do Sul Múltiplo Não instalado 5,28 11 70 0,09 172

4300021940 Ametista do Sul Urbano Bombeando 3,65 76 155 0,05 270

4300021933 Ametista do Sul Urbano Bombeando 5,28 44 167 0,04 174

60

continuação

continua

Ponto Município Uso Situação Vazão

(m³/h)

nd

(m)

ne

(m)

Capacidade

específica (m)

Profundidade

(m)

4300015409 Ametista do Sul Não instalado 3,47 90 187 0,04 282

4300015414 Ametista do Sul Doméstico Bombeando 1,39 95 0,01 220

4300015413 Ametista do Sul Não instalado 2,2 37 199 0,01 228

4300001719 Barra do Guarita Urbano Equipado 52,94 16 22 8,82 120

4300021078 Barra do Guarita Urbano Bombeando 42,35 21 35 3,03 55

4300023373 Barra do Guarita Urbano 19,32 37 113 0,25 200

4300023372 Barra do Guarita Urbano 10,15 127 180 0,19 243

4300023346 Barra do Guarita Urbano 2,92 163 197 0,09 250

4300016545 Barra Funda Bombeando 18,1 14 16 9,05 82

4300021682 Barra Funda 80 12 6,67 124

4300021683 Barra Funda 79 2 14 6,58 89

4300016537 Barra Funda Múltiplo Bombeando 31,88 26 31 6,38 125

4300021684 Barra Funda 93,5 17 36 4,92 136

4300021685 Barra Funda 20,84 2 7 4,17 36

4300016542 Barra Funda Bombeando 3 28 32 0,75 98

4300012337 Boa Vista das Missões Doméstico Bombeando 5,3 10 20 0,53 137

4300012331 Boa Vista das Missões Não instalado 6 99 166 0,09 208

4300012340 Boa Vista das Missões Doméstico Bombeando 2,4 47 84 0,06 101

4300012334 Boa Vista das Missões Doméstico Bombeando 4,13 50 131 0,05

4300023246 Boa Vista das Missões Doméstico Bombeando 4,13 50 131 0,05

4300020500 Caiçara Urbano Bombeando 6 22 24 3 38

4300020502 Caiçara Bombeando 4,1 45 47 2,05 61

4300020503 Caiçara Abandonado 4,5 41 44 1,5 80

4300020504 Caiçara Abandonado 6 8 38 0,2 78

4300020511 Caiçara Doméstico Parado 4,2 7 34 0,16 69

4300020509 Caiçara Urbano Bombeando 9,9 1 122 0,08 146

4300021642 Caiçara Abandonado 2,5 65 170 0,02 225

4300020501 Caiçara Abandonado 4 60 285 0,02 300

4300020510 Caiçara Abandonado 2,3 2 179 0,01 220

61

continuação

continua

Ponto Município Uso Situação Vazão

(m³/h)

nd

(m)

ne

(m)

Capacidade

específica (m)

Profundidade

(m)

4300017782 Carazinho 9 15 16 9

4300017783 Carazinho 9 29 30 9

4300009381 Carazinho Industrial Bombeando 4,98 43 46 1,66

4300017780 Carazinho 4,4 44 52 0,55

4300023424 Chapada 24 6 9 8 100

4300017774 Chapada 4 9 10 4 19

4300017775 Chapada 3 10 11 3 21

4300002014 Chapada Urbano 60 12 40 2,14 96

4300021212 Chapada Urbano Bombeando 41,86 24 51 1,55 72

4300002015 Chapada Urbano 55,29 33 71 1,46 96

4300017773 Chapada 4 20 23 1,33 44

4300023486 Chapada 22,19 42 63 1,06 150

4300002013 Chapada 12,93 62 106 0,29 150

4300002262 Chapada Colmatado 6,04 10 55 0,13 138

4300020452 Chapada Múltiplo Bombeando 5 6 116 0,05 122

4300002219 Constantina Urbano Equipado 64,29 62 63 64,29 102

4300013810 Constantina Doméstico Bombeando 22,6 13 14 22,6 60

4300002222 Constantina Urbano Equipado 28,28 71 74 9,43 120

4300023478 Constantina 40,08 66 71 8,02 144

4300013816 Constantina Doméstico Bombeando 43,9 75 84 4,88 120

4300002221 Constantina Urbano Equipado 43,9 75 84 4,88 120

4300013807 Constantina Doméstico Bombeando 13,2 112 115 4,4 140

4300013804 Constantina Doméstico Bombeando 24 6 12 4 80

4300002216 Constantina Urbano Equipado 29,33 63 73 2,93 125

4300013800 Constantina Doméstico Bombeando 2,8 85 86 2,8 182

4300013802 Constantina Doméstico Bombeando 9,5 88 99 0,86 125

4300013803 Constantina Doméstico Bombeando 18 72 106 0,53 166

4300015906 Constantina Doméstico Não instalado 10,5 136 161 0,42 256

4300002220 Constantina Urbano Equipado 9,09 84 117 0,28 140

4300013808 Constantina Doméstico Bombeando 6 69 104 0,17 170

62

continuação

continua

Ponto Município Uso Situação Vazão

(m³/h)

nd

(m)

ne

(m)

Capacidade

específica (m)

Profundidade

(m)

4300016712 Coqueiros do Sul Doméstico/irrig. Não instalado 19 33 35 9,5 72

4300016438 Coqueiros do Sul Doméstico Bombeando 5 20 21 5 44

4300016442 Coqueiros do Sul Doméstico Bombeando 5,5 56 58 2,75 136

4300016714 Coqueiros do Sul Não instalado 17 15 23 2,13 84

4300016444 Coqueiros do Sul Doméstico Bombeando 14,2 86 102 0,89 178

4300016439 Coqueiros do Sul Doméstico Bombeando 12 30 50 0,6 101

4300016443 Coqueiros do Sul Doméstico Bombeando 16,8 66 96 0,56 194

4300016441 Coqueiros do Sul Doméstico Bombeando 6 25 60 0,17 88

4300016445 Coqueiros do Sul Doméstico Bombeando 5 96 161 0,08 186

4300017124 Coronel bicaco Doméstico Parado 11,13 34 38 2,78 90

4300021862 Cristal do Sul Múltiplo Bombeando 18,86 8 20 1,57 171

4300022541 Cristal do Sul Não utilizável 9,1 67 74 1,3 104

4300021856 Cristal do Sul Urbano Bombeando 11,65 26 37 1,06 83

4300021857 Cristal do Sul Não instalado 30,46 16 46 1,02 90

4300021855 Cristal do Sul Urbano Bombeando 7 9 23 0,5 31

4300017314 Cristal do Sul Múltiplo Bombeando 4,26 14 27 0,33

4300021858 Cristal do Sul Urbano Bombeando 12,59 16 59 0,29 116

4300023668 Cristal do Sul 7,92 6 53 0,17 174

4300015405 Cristal do Sul Urbano Não utilizável 7,9 6 53 0,17 234

4300015404 Cristal do Sul Urbano Bombeando 5 28 60 0,16 228

4300021860 Cristal do Sul Urbano Bombeando 9,32 18 119 0,09 181

4300021204 Derrubadas Bombeando 40,4 66 68 20,2 194

4300021590 Derrubadas Múltiplo Bombeando 8,25 145 148 2,75 234

4300021588 Derrubadas Urbano Bombeando 9 149 155 1,5 258

4300021595 Derrubadas Urbano Bombeando 22,63 44 95 0,44 108

4300021351 Frederico Westphalen Doméstico Bombeando 18,41 37 38 18,41 150

4300021327 Frederico Westphalen Abandonado 13,65 65 66 13,65 99

4300002018 Frederico Westphalen Urbano Equipado 37,89 114 117 12,63 132

4300021315 Frederico Westphalen Abandonado 75 15 26 6,82 56

4300023294 Frederico Westphalen Abandonado 75 15 26 6,82 56

63

continuação

continua

Ponto Município Uso Situação Vazão

(m³/h)

nd

(m)

ne

(m)

Capacidade

específica (m)

Profundidade

(m)

4300021340 Frederico Westphalen Doméstico Bombeando 20,84 8 12 5,21 90

4300021349 Frederico Westphalen Doméstico Bombeando 16,5 14 20 2,75 216

4300021352 Frederico Westphalen Abandonado 12 99 104 2,4 142

4300021314 Frederico Westphalen Abandonado 15 11 18 2,14 180

4300023293 Frederico Westphalen Abandonado 15 11 18 2,14 180

4300021359 Frederico Westphalen Doméstico Bombeando 14,94 14 21 2,13 42

4300023549 Frederico Westphalen Urbano 6,05 103 106 2,02 140

4300021343 Frederico Westphalen Doméstico Bombeando 7,33 112 116 1,83 132

4300021360 Frederico Westphalen Doméstico Bombeando 16,5 11 21 1,65 75

4300002017 Frederico Westphalen Urbano Abandonado 14,4 114 139 0,58 150

4300021342 Frederico Westphalen Doméstico Parado 17,8 2 33 0,57 156

4300021354 Frederico Westphalen Doméstico Bombeando 5,07 64 77 0,39 114

4300021358 Frederico Westphalen Doméstico Equipado 13,42 8 48 0,34 162

4300021313 Frederico Westphalen Parado 18,36 14 78 0,29 89

4300021323 Frederico Westphalen Doméstico Bombeando 8 12 46 0,24 50

4300021326 Frederico Westphalen Abandonado 11,18 12 72 0,19 76

4300023547 Frederico Westphalen Urbano Bombeando 5,14 98 126 0,18 169

4300021324 Frederico Westphalen Doméstico Bombeando 18 6 112 0,17 120

4300021345 Frederico Westphalen Parado 5,4 41 76 0,15 79

4300021347 Frederico Westphalen Doméstico Bombeando 13,89 7 113 0,13 120

4300021338 Frederico Westphalen Doméstico Bombeando 10 12 93 0,12 120

4300021364 Frederico Westphalen Não instalado 8,58 20 91 0,12 137

4300021341 Frederico Westphalen Abandonado 5,65 83 131 0,12 144

4300002378 Frederico Westphalen Urbano Equipado 4,17 3 45 0,1 107

4300021335 Frederico Westphalen Parado 18 28 250 0,08 476

4300021319 Frederico Westphalen Doméstico Bombeando 3 6 48 0,07 124

4300021325 Frederico Westphalen Doméstico Parado 8 72 210 0,06 268

4300021363 Frederico Westphalen Abandonado 4,85 4 88 0,06 113

4300021350 Frederico Westphalen Abandonado 6 10 119 0,06 131

4300021361 Frederico Westphalen Doméstico Bombeando 5,78 1 107 0,05 124

64

continuação

continua

Ponto Município Uso Situação Vazão

(m³/h)

nd

(m)

ne

(m)

Capacidade

específica (m)

Profundidade

(m)

4300021362 Frederico Westphalen Doméstico Bombeando 5,53 6 119 0,05 125

4300021346 Frederico Westphalen Doméstico Bombeando 1,19 172 200 0,04 208

4300021311 Frederico Westphalen Doméstico Bombeando 6 18 168 0,04 180

4300021316 Frederico Westphalen Múltiplo Bombeando 3 18 95 0,04 120

4300021329 Frederico Westphalen Industrial Bombeando 8 26 236 0,04 246

4300021317 Frederico Westphalen Abandonado 6 18 180 0,04 186

4300002379 Frederico Westphalen Urbano Equipado 1,48 2 53 0,03 117

4300021353 Frederico Westphalen Doméstico Bombeando 0,99 73 108 0,03 120

4300021357 Frederico Westphalen Não instalado 2,38 23 114 0,03 240

4300021330 Frederico Westphalen Abandonado 5 24 250 0,02 258

4300021348 Frederico Westphalen Fechado 4,22 29 222 0,02 288

4300021356 Frederico Westphalen Não instalado 3,04 21 178 0,02 300

4300021318 Frederico Westphalen Não instalado 4 34 346 0,01 354

4300015421 Iraí Doméstico Bombeando 19,3 20 21 19,3 101

4300023593 Iraí 18 3 7 4,5 93

4300015422 Iraí Doméstico Bombeando 12,1 35 40 2,42 60

4300002381 Iraí Urbano Equipado 12,18 35 41 2,03

4300015423 Iraí Doméstico Bombeando 16,85 4 35 0,54 172

4300015424 Iraí Doméstico Bombeando 6,6 7 73 0,1 102

4300023596 Iraí 4,35 3 48 0,1 51

4300015420 Iraí Não instalado 8,25 109 0,08 214

4300015416 Iraí Doméstico Bombeando 3,7 2 131 0,03 234

4300011474 Liberato Salzano Doméstico Bombeando 18,8 25 37 1,57 80

4300011486 Liberato Salzano Doméstico Não instalado 18,8 25 37 1,57 94

4300002388 Liberato Salzano Doméstico Bombeando 12,41 31 39 1,55 144

4300002389 Liberato Salzano Doméstico Bombeando 32,72 27 49 1,49 150

4300002383 Liberato Salzano Urbano Equipado 31,58 2 25 1,37

4300002390 Liberato Salzano Urbano Equipado 23,22 20 45 0,93 150

4300011480 Liberato Salzano Doméstico Bombeando 3,4 4 10 0,57 89

4300002384 Liberato Salzano Doméstico Bombeando 41,86 4 86 0,51 100

65

continuação

continua

Ponto Município Uso Situação Vazão

(m³/h)

nd

(m)

ne

(m)

Capacidade

específica (m)

Profundidade

(m)

4300002385 Liberato Salzano Doméstico Bombeando 18 19 65 0,39 78

4300011475 Liberato Salzano Doméstico Bombeando 9,74 18 57 0,25 102

4300011489 Liberato Salzano Doméstico Bombeando 6,6 29 74 0,15 166

4300011483 Liberato Salzano Doméstico Não instalado 9,9 5 132 0,08 172

4300011501 Liberato Salzano Doméstico Não instalado 2,97 8 119 0,03 172

4300002412 Miraguaí Urbano Bombeando 15,13 109 115 2,52 144

4300002407 Miraguaí Urbano Bombeando 8,18 20 41 0,39 57

4300023543 Miraguaí Urbano Não instalado 5,01 113 150 0,14 282

4300016468 Nova Boa Vista Abandonado 6 22 24 3 52

4300016473 Nova Boa Vista Doméstico/irrig. Bombeando 12,3 124 142 0,68 152

4300023670 Novo Tiradentes 20,3 7 11 5,08 38

4300022724 Novo Tiradentes 4 16 18 2 20

4300022472 Novo Tiradentes 8,82 5 11 1,47 72

4300022411 Novo Tiradentes 7,27 14 28 0,52 56

4300023672 Novo Tiradentes 12,77 8 34 0,49 64

4300022475 Novo Tiradentes 3,24 59 66 0,46 116

4300022468 Novo Tiradentes 6,41 6 37 0,21 108

4300022476 Novo Tiradentes 5,5 21 99 0,07 238

4300020270 Palmeira das Missões Múltiplo Bombeando 6 30 31 6 60

4300020271 Palmeira das Missões Não instalado 12 100 102 6 192

4300020288 Palmeira das Missões Abandonado 5 20 21 5 41

4300020387 Palmeira das Missões Múltiplo Bombeando 8 30 32 4 56

4300020409 Palmeira das Missões Não instalado 12 21 24 4 84

4300020432 Palmeira das Missões Urbano Bombeando 73,4 2 22 3,67 162

4300020433 Palmeira das Missões Múltiplo Bombeando 13 46 50 3,25 78

4300020466 Palmeira das Missões Não instalado 3 25 26 3 50

4300020410 Palmeira das Missões Múltiplo Bombeando 11 122 126 2,75 214

4300020407 Palmeira das Missões Não instalado 14,4 54 60 2,4 174

4300020426 Palmeira das Missões Múltiplo Bombeando 4 7 9 2 68

66

continuação

continua

Ponto Município Uso Situação Vazão

(m³/h)

nd

(m)

ne

(m)

Capacidade

específica (m)

Profundidade

(m)

4300020454 Palmeira das Missões Parado 40 38 60 1,82 96

4300020414 Palmeira das Missões Industrial Bombeando 6 14 18 1,5 43

4300021213 Palmeira das Missões Bombeando 44,08 38 69 1,42 226

4300017119 Palmeira das Missões Doméstico Bombeando 17,6 49 62 1,35

4300022141 Palmeira das Missões Múltiplo Bombeando 17,6 49 62 1,35 121

4300020420 Palmeira das Missões Múltiplo Bombeando 6,6 29 35 1,1 70

4300020280 Palmeira das Missões Múltiplo Bombeando 5 39 44 1 91

4300020292 Palmeira das Missões Múltiplo Bombeando 5 16 21 1 25

4300020353 Palmeira das Missões Múltiplo Bombeando 10 80 90 1 153

4300020443 Palmeira das Missões Múltiplo Bombeando 9,6 40 50 0,96 116

4300020398 Palmeira das Missões Abandonado 9 25 35 0,9 56

4300020424 Palmeira das Missões Múltiplo Bombeando 9 15 25 0,9 147

4300020268 Palmeira das Missões Múltiplo Bombeando 16 62 80 0,89 120

4300023124 Palmeira das Missões 6 9 16 0,86 25

4300020429 Palmeira das Missões Não instalado 5 14 20 0,83 45

4300020464 Palmeira das Missões Abandonado 5 19 25 0,83 70

4300020289 Palmeira das Missões Múltiplo Bombeando 4 20 25 0,8 47

4300020450 Palmeira das Missões Múltiplo Bombeando 4 37 42 0,8 67

4300020391 Palmeira das Missões Múltiplo Bombeando 10 18 31 0,77 142

4300020267 Palmeira das Missões Múltiplo Bombeando 3 31 35 0,75 108

4300020291 Palmeira das Missões Abandonado 6 10 18 0,75 38

4300020278 Palmeira das Missões Abandonado 5 17 25 0,63 47

4300020435 Palmeira das Missões Múltiplo Bombeando 15 25 50 0,6 102

4300020290 Palmeira das Missões Doméstico Bombeando 6 9 21 0,5 22

4300020400 Palmeira das Missões Múltiplo Bombeando 5 30 40 0,5 65

4300020412 Palmeira das Missões Não instalado 14,14 58 87 0,49 198

4300002312 Palmeira das Missões Urbano Equipado 17,6 1 38 0,48

4300022145 Palmeira das Missões Abandonado 17,6 1 38 0,48 90

4300020421 Palmeira das Missões Múltiplo Bombeando 6 16 29 0,46 45

4300020422 Palmeira das Missões Múltiplo Bombeando 4 20 30 0,4 37

67

continuação

continua

Ponto Município Uso Situação Vazão

(m³/h)

nd

(m)

ne

(m)

Capacidade

específica (m)

Profundidade

(m)

4300020453 Palmeira das Missões Não instalado 4 28 38 0,4 103

4300023123 Palmeira das Missões 6 45 60 0,4 95

4300020438 Palmeira das Missões Abandonado 9,9 30 55 0,4 79

4300020428 Palmeira das Missões Abandonado 9 27 50 0,39 100

4300020445 Palmeira das Missões Múltiplo Bombeando 3 20 28 0,38 30

4300020738 Palmeira das Missões Bombeando 29,17 60 140 0,36 216

4300020442 Palmeira das Missões Múltiplo Bombeando 5,2 35 50 0,35 97

4300023125 Palmeira das Missões 6 10 28 0,33 38

4300020425 Palmeira das Missões Múltiplo Bombeando 7,5 19 42 0,33 45

4300002313 Palmeira das Missões Urbano Equipado 11 0 38 0,29 117

4300020392 Palmeira das Missões Abandonado 11 0 38 0,29 117

4300020437 Palmeira das Missões Múltiplo Bombeando 10 85 120 0,29 186

4300002314 Palmeira das Missões Urbano Equipado 8,26 1 30 0,28

4300022146 Palmeira das Missões Abandonado 8,25 1 30 0,28 92

4300020411 Palmeira das Missões Múltiplo Bombeando 2,5 75 85 0,25 111

4300020352 Palmeira das Missões Múltiplo Bombeando 4 22 40 0,22 50

4300020408 Palmeira das Missões Não instalado 12 75 130 0,22 228

4300020349 Palmeira das Missões Múltiplo Bombeando 5 27 50 0,22 83

4300020382 Palmeira das Missões Múltiplo Bombeando 10,75 84 138 0,2 198

4300020441 Palmeira das Missões Múltiplo Bombeando 9 7 55 0,19 120

4300020440 Palmeira das Missões Múltiplo Bombeando 3 13 30 0,18 43

4300020383 Palmeira das Missões Abandonado 4 27 50 0,17 73

4300020434 Palmeira das Missões Múltiplo Bombeando 6 30 65 0,17 102

4300020279 Palmeira das Missões Múltiplo Bombeando 8,8 22 75 0,17 105

4300020265 Palmeira das Missões Múltiplo Bombeando 4 7 32 0,16 40

4300020737 Palmeira das Missões Bombeando 11,2 3 74 0,16 196

4300020269 Palmeira das Missões Múltiplo Bombeando 13 24 108 0,15 131

4300020430 Palmeira das Missões Parado 20 9 140 0,15 173

4300020444 Palmeira das Missões Múltiplo Bombeando 3 19 40 0,14 40

4300020439 Palmeira das Missões Múltiplo Bombeando 4 9 38 0,14

68

continuação

continua

Ponto Município Uso Situação Vazão

(m³/h)

nd

(m)

ne

(m)

Capacidade

específica (m)

Profundidade

(m)

4300022144 Palmeira das Missões Múltiplo Bombeando 4 9 38 0,14 47

4300020287 Palmeira das Missões Múltiplo Bombeando 10 35 110 0,13 140

4300020418 Palmeira das Missões Não instalado 10 94 170 0,13 180

4300020358 Palmeira das Missões Múltiplo Bombeando 9 42 115 0,12 119

4300020266 Palmeira das Missões Múltiplo Bombeando 10 38 122 0,12 157

4300020431 Palmeira das Missões Não instalado 12 4 110 0,11 174

4300020423 Palmeira das Missões Múltiplo Bombeando 2,2 10 31 0,1 93

4300020413 Palmeira das Missões Múltiplo Bombeando 6 10 72 0,1 127

4300020404 Palmeira das Missões Não instalado 11 6 123 0,09 131

4300020388 Palmeira das Missões Múltiplo Bombeando 6 63 140 0,08 156

4300020274 Palmeira das Missões Parado 3 38 90 0,06 133

4300020415 Palmeira das Missões Múltiplo Bombeando 3,4 30 153 0,03 215

4300020282 Palmeira das Missões Múltiplo Bombeando 1,2 27 150 0,01 175

4300023405 Palmitinho 990 89 150 16,23 294

4300002428 Palmitinho Urbano Precário 2,2 101 109 0,28 150

4300002427 Palmitinho Urbano Equipado 2,73 101 114 0,21 168

4300002433 Palmitinho Urbano Equipado 5,37 88 125 0,15 168

4300002432 Palmitinho Urbano Equipado 5,45 50 182 0,04 204

4300002430 Palmitinho Urbano Precário 2,4 110 175 0,04 204

4300002431 Palmitinho Urbano Precário 1,45 105 147 0,03 204

4300002429 Palmitinho Urbano Precário 1,54 32 137 0,01 161

4300016067 Passo Fundo Doméstico Bombeando 30,4 34 64 1,01 103

4300016064 Passo Fundo Doméstico Bombeando 3,37 13 80 0,05 84

4300022780 Pinheirinho do Vale Urbano 37,71 3 11 4,71 240

4300022776 Pinheirinho do Vale 15,23 11 15 3,81 52

4300023568 Pinheirinho do Vale 30,33 5 14 3,37 204

4300020141 Pinheirinho do Vale Doméstico/animal Bombeando 3 25 65 0,08 233

4300022781 Pinheirinho do Vale 1 98 114 0,06 168

4300023419 Pinheirinho do Vale 2,56 23 81 0,04 108

4300022777 Pinheirinho do Vale Urbano 3,37 23 191 0,02 216

69

continuação

continua

Ponto Município Uso Situação Vazão

(m³/h)

nd

(m)

ne

(m)

Capacidade

específica (m)

Profundidade

(m)

4300022778 Pinheirinho do Vale Seco 1,93 14 179 0,01 202

4300022760 Pinheirinho do Vale Seco 1,01 0 114 0,01 168

4300015426 Planalto Não instalado 4,5 24 59 0,13 120

4300023581 Planalto 3,41 37 80 0,08 88

4300016426 Pontão Não instalado 27,5 17 28 2,5 120

4300016429 Pontão Doméstico Bombeando 31,6 2 16 2,26 60

4300017139 Pontão Urbano 6 180 184 1,5

4300016431 Pontão Doméstico Bombeando 29,29 27 52 1,17 120

4300016436 Pontão Bombeando 9,5 28 38 0,95 124

4300023401 Redentora 19 66 71 3,8 120

4300021198 Redentora Urbano Bombeando 65,77 13 40 2,44 102

4300002326 Redentora Urbano Equipado 12,77 10 51 0,31 110

4300023565 Redentora Bombeando 11,82 30 79 0,24 150

4300023128 Rio dos indios 4 42 50 0,5 65

4300002438 Rodeio Bonito Urbano Equipado 25,71 57 64 3,67 108

4300002436 Rodeio Bonito Urbano Bombeando 38,3 10 21 3,48 95

4300021851 Rodeio Bonito Urbano Bombeando 30 9 20 2,73 100

4300021848 Rodeio Bonito Urbano Bombeando 22,63 27 36 2,51 90

4300023671 Rodeio Bonito 13,2 1 8 1,89 54

4300021089 Rodeio Bonito Urbano Bombeando 40 38 60 1,82 204

4300021844 Rodeio Bonito Urbano Bombeando 12,18 8 15 1,74 228

4300023669 Rodeio Bonito 13,2 53 61 1,65 110

4300021835 Rodeio Bonito Urbano Bombeando 14,94 3 14 1,36 59

4300021098 Rodeio Bonito Urbano Fechado 26,9 53 78 1,08 148

4300021833 Rodeio Bonito Urbano Bombeando 18 47 65 1 120

4300021850 Rodeio Bonito Não instalado 7,92 116 125 0,88 162

4300021157 Rodeio Bonito 2,38 85 88 0,79 102

4300021830 Rodeio Bonito Urbano Bombeando 20,4 3 29 0,78 48

4300002437 Rodeio Bonito Urbano Equipado 30 18 59 0,73 134

70

continuação

continua

Ponto Município Uso Situação Vazão

(m³/h)

nd

(m)

ne

(m)

Capacidade

específica (m)

Profundidade

(m)

4300021852 Rodeio Bonito Urbano Bombeando 20 20 50 0,67 100

4300021853 Rodeio Bonito Urbano Não instalado 28,79 26 74 0,6 198

4300021841 Rodeio Bonito Urbano Bombeando 16,73 5 41 0,46 51

4300015987 Rodeio Bonito Urbano Bombeando 20 48 98 0,4 204

4300021829 Rodeio Bonito Urbano Bombeando 13,42 33 79 0,29 180

4300021849 Rodeio Bonito Urbano Bombeando 13,66 3 64 0,22 155

4300002435 Rodeio Bonito Urbano Equipado 6,5 25 58 0,2 81

4300002434 Rodeio Bonito Urbano Equipado 4,06 0 25 0,16 86

4300015990 Rodeio Bonito Não instalado 4 25 50 0,16 219

4300021834 Rodeio Bonito Urbano Bombeando 3,74 53 77 0,16 86

4300021843 Rodeio Bonito Urbano Bombeando 6,89 3 59 0,12 68

4300012738 Ronda Alta Doméstico Bombeando 22,6 87 106 1,19 146

4300002132 Ronda Alta Urbano Equipado 21,18 5 28 0,92 144

4300002133 Ronda Alta Urbano Equipado 16,5 21 79 0,28 150

4300012734 Ronda Alta Doméstico Bombeando 5 16 48 0,16 108

4300023538 Ronda Alta Urbano Colmatado 9,47 8 84 0,12 150

4300002137 Ronda Alta Urbano Equipado 11 11 112 0,11 150

4300012733 Ronda Alta Doméstico Bombeando 13 11 134 0,11 138

4300012735 Ronda Alta Doméstico Bombeando 6 11 89 0,08 99

4300012737 Ronda Alta Doméstico Bombeando 3 28 70 0,07 105

4300023539 Ronda Alta Colmatado 1,32 24 122 0,01 150

4300015905 Rondinha Doméstico Bombeando 33,5 4 10 5,58 60

4300015919 Rondinha Doméstico Bombeando 8 33 38 1,6 65

4300002334 Rondinha Urbano Bombeando 39,6 1 27 1,52 95

4300015929 Rondinha Doméstico Bombeando 9 6 12 1,5 94

4300021576 Rondinha Urbano 19,8 14 32 1,1 95

4300023482 Rondinha 9,9 25 50 0,4 212

4300002336 Rondinha Abandonado 2,58 30 40 0,26 134

4300017432 Rondinha Industrial Bombeando 5,35 189 210 0,25

4300015926 Rondinha Doméstico Bombeando 4,8 34 68 0,14 83

4300015903 Rondinha Doméstico Bombeando 12 42 139 0,12 262

71

continuação

continua

Ponto Município Uso Situação Vazão

(m³/h)

nd

(m)

ne

(m)

Capacidade

específica (m)

Profundidade

(m)

4300015904 Rondinha Não instalado 6,09 51 110 0,1 172

4300015917 Rondinha Doméstico Bombeando 4,4 3 49 0,1 124

4300015907 Rondinha Doméstico Bombeando 1,5 55 79 0,06 154

4300002335 Rondinha Urbano Abandonado 3,53 18 78 0,06 107

4300015923 Rondinha Seco 2,2 21 67 0,05 83

4300002164 Sarandi Urbano Equipado 69,2 21 29 8,65 110

4300002154 Sarandi Urbano Equipado 16,85 53 56 5,62 110

4300016680 Sarandi Doméstico Bombeando 60,92 26 38 5,08

4300016686 Sarandi Doméstico Bombeando 4,5 17 18 4,5

4300002161 Sarandi Urbano Equipado 78,26 3 33 2,61 70

4300016681 Sarandi Não instalado 78,26 3 35 2,45

4300002166 Sarandi Urbano Fechado 40 37 60 1,74

4300016709 Sarandi Doméstico Bombeando 7 4 10 1,17

4300023483 Sarandi 14,36 97 110 1,1 210

4300017262 Sarandi Doméstico/animal Bombeando 8,98 76 85 1

4300016696 Sarandi Doméstico Bombeando 23 7 31 0,96

4300002162 Sarandi Urbano Fechado 50 17 79 0,81 114

4300023531 Sarandi Urbano Não instalado 37,71 45 94 0,77 137

4300002160 Sarandi Urbano Equipado 40,91 4 67 0,65 102

4300016679 Sarandi Doméstico Não instalado 40,91 2 67 0,63

4300002165 Sarandi Urbano Fechado 25,55 3 46 0,59

4300002153 Sarandi Urbano Equipado 29,03 43 97 0,54 188

4300023532 Sarandi Urbano 37,71 19 93 0,51 150

4300002152 Sarandi Urbano Equipado 21,43 112 161 0,44 190

4300002155 Sarandi Urbano Equipado 3 65 76 0,27 230

4300002156 Sarandi Urbano Fechado 9,23 99 145 0,2

4300016683 Sarandi Doméstico Bombeando 3 40 55 0,2

4300016685 Sarandi Doméstico Bombeando 3 50 65 0,2

4300002159 Sarandi Urbano Equipado 8,27 2 74 0,11 120

4300016687 Sarandi Doméstico Bombeando 4,9 25 75 0,1

4300002163 Sarandi Urbano Equipado 9 37 138 0,09 144

4300016684 Sarandi Doméstico Bombeando 3,5 43 88 0,08

72

continuação

continua

Ponto Município Uso Situação Vazão

(m³/h)

nd

(m)

ne

(m)

Capacidade

específica (m)

Profundidade

(m)

4300002157 Sarandi Urbano Equipado 3,36 34 119 0,04 123

4300021560 Seberi Urbano 6,5 47 49 3,25 90

4300017122 Seberi Doméstico Bombeando 15,23 64 73 1,69 130

4300002444 Seberi Urbano Equipado 15,38 19 31 1,28 54

4300002449 Seberi Urbano Equipado 11,82 94 104 1,18 115

4300002443 Seberi Urbano Equipado 8,8 93 103 0,88 117

4300023445 Seberi 7,05 22 38 0,44 80

4300002445 Seberi Urbano Fechado 6,52 91 117 0,25 144

4300002441 Seberi Urbano Equipado 6,02 21 63 0,14 109

4300023475 Seberi 1,46 115 126 0,13 180

4300023446 Seberi 8,04 6 73 0,12 204

4300002442 Seberi Urbano Equipado 5,68 113 164 0,11 200

4300021826 Taquaruçu do Sul Doméstico/animal Parado 7,92 103 106 2,64 246

4300017346 Taquaruçu do Sul Urbano Bombeando 8,6 8 12 2,15 82

4300022540 Taquaruçu do Sul Não instalado 14 102 110 1,75 178

4300021539 Taquaruçu do Sul Urbano Fechado 7,84 98 109 0,71 168

4300021819 Taquaruçu do Sul Não instalado 3,9 146 152 0,65 190

4300021537 Taquaruçu do Sul Urbano Parado 10,5 120 168 0,22 252

4300023467 Taquaruçu do Sul 7,19 98 137 0,18 138

4300021814 Taquaruçu do Sul Doméstico Não instalado 7,23 171 231 0,12 294

4300021538 Taquaruçu do Sul Doméstico 9 64 150 0,1 234

4300022890 Taquaruçu do Sul 1,05 142 161 0,06 200

4300021818 Taquaruçu do Sul Não instalado 2,08 105 174 0,03 184

4300021822 Taquaruçu do Sul Colmatado 1,6 144 237 0,02 282

4300021824 Taquaruçu do Sul Colmatado 1 114 217 0,01 240

4300002471 Tenente Portela Urbano Bombeando 13,65 123 125 6,83 162

4300002458 Tenente Portela Urbano Equipado 12,35 27 30 4,12 118

4300002461 Tenente Portela Urbano 8,14 47 49 4,07 102

4300023552 Tenente Portela Urbano 11,16 126 129 3,72 270

4300002465 Tenente Portela Urbano Bombeando 12,5 136 141 2,5 164

73

continuação

continua

Ponto Município Uso Situação Vazão

(m³/h)

nd

(m)

ne

(m)

Capacidade

específica (m)

Profundidade

(m)

4300023472 Tenente Portela 16,16 42 49 2,31 84

4300023471 Tenente Portela 13,42 99 106 1,92 132

4300002459 Tenente Portela Urbano Bombeando 18,1 31 41 1,81 54

4300002472 Tenente Portela Urbano Bombeando 19 127 141 1,36 180

4300002467 Tenente Portela Urbano Bombeando 7,72 96 109 0,59 130

4300002476 Tenente Portela Urbano Fechado 5,07 102 113 0,46 180

4300023432 Tenente Portela 15,53 65 102 0,42 276

4300023474 Tenente Portela 8,29 132 155 0,36 206

4300023485 Tenente Portela 13,1 6 46 0,33 150

4300012012 Tenente Portela Doméstico Bombeando 2,84 34 44 0,28 132

4300002462 Tenente Portela Urbano Bombeando 5,24 34 54 0,26 67

4300002463 Tenente Portela Urbano Bombeando 11,6 29 78 0,24 98

4300002475 Tenente Portela Urbano Bombeando 8,68 115 158 0,2 174

4300023449 Tenente Portela 9,9 103 156 0,19 256

4300002023 Tenente Portela 11,82 9 86 0,15

4300002466 Tenente Portela Urbano Bombeando 6,41 18 64 0,14 87

4300002478 Tenente Portela Urbano Precário 1,99 131 149 0,11 156

4300002469 Tenente Portela Urbano Equipado 4,34 106 151 0,1 174

4300002460 Tenente Portela Urbano Equipado 3,3 25 61 0,09 100

4300023413 Tenente Portela 11,16 105 240 0,08 276

4300023528 Tenente Portela Colmatado 4,83 82 150 0,07 186

4300002464 Tenente Portela Urbano Equipado 2,55 43 87 0,06 127

4300002457 Tenente Portela Urbano Equipado 2,1 41 80 0,05 120

4300023440 Tenente Portela Seco 2,3 54 101 0,05 148

4300002474 Tenente Portela Urbano Bombeando 3,13 24 102 0,04 125

4300002480 Tenente Portela Urbano Equipado 2,37 44 146 0,02 148

4300023476 Tenente Portela 1,34 120 202 0,02 248

4300002477 Tenente Portela Urbano Precário 0,52 128 161 0,02 180

4300011513 Três Palmeiras Doméstico Bombeando 15 18 60 0,36 72

4300011983 Trindade do Sul Doméstico Bombeando 8,3 18 19 8,3 66

4300011981 Trindade do Sul Doméstico Bombeando 15 24 35 1,36 120

74

continuação

continua

Ponto Município Uso Situação Vazão

(m³/h)

nd

(m)

ne

(m)

Capacidade

específica (m)

Profundidade

(m)

4300011978 Trindade do Sul Doméstico Bombeando 16,8 11 25 1,2 54

4300011991 Trindade do Sul Não instalado 6,95 81 88 0,99 150

4300011980 Trindade do Sul Não instalado 14 6 45 0,36 96

4300011982 Trindade do Sul Não instalado 12 11 60 0,24 120

4300021197 Trindade do Sul Urbano Bombeando 14 21 96 0,19 144

4300011977 Trindade do Sul Doméstico Bombeando 2 22 78 0,04 100

4300020173 Vicente Dutra Urbano Bombeando 12,38 5 12 1,77

4300020177 Vicente Dutra Bombeando 6,6 3 8 1,32

4300020516 Vicente Dutra Bombeando 55,2 14 59 1,23 114

4300020168 Vicente Dutra Urbano Bombeando 26,4 3 26 1,15

4300020166 Vicente Dutra Urbano Bombeando 14 54 68 1

4300022669 Vicente Dutra Doméstico 22,62 1 24 0,98 60

4300020514 Vicente Dutra Urbano Parado 13,3 17 44 0,49 85

4300020172 Vicente Dutra Urbano Não instalado 24 6 56 0,48 136

4300020513 Vicente Dutra Bombeando 17,22 2 40 0,45 48

4300002485 Vicente Dutra Urbano Equipado 17,22 1 40 0,44

4300023444 Vicente Dutra 16,74 29 83 0,31 90

4300020154 Vicente Dutra Urbano Bombeando 4,5 3 24 0,21

4300020515 Vicente Dutra Urbano Bombeando 17,14 83 0,21 90

4300020161 Vicente Dutra Urbano Seco 11 4 72 0,16

4300020163 Vicente Dutra Seco 10 16 84 0,15

4300020174 Vicente Dutra Bombeando 8,8 9 71 0,14

4300020170 Vicente Dutra Urbano Bombeando 10,84 90 0,12

4300020153 Vicente Dutra Abandonado 3,8 3 35 0,12

4300020152 Vicente Dutra Urbano Não instalado 10,57 5 108 0,1

4300021517 Vicente Dutra Urbano 10,57 5 108 0,1 120

4300002489 Vicente Dutra Urbano Equipado 5,76 3 90 0,07 108

4300020167 Vicente Dutra Não instalado 5,8 4 94 0,06

4300020155 Vicente Dutra Urbano Bombeando 5 3 90 0,06

4300002486 Vicente Dutra Urbano Equipado 6 10 129 0,05 150

4300020165 Vicente Dutra Urbano Bombeando 2,4 2 94 0,03

75

continuação

continua

Ponto Município Uso Situação Vazão

(m³/h)

Nd

(m)

ne

(m)

Capacidade

específica (m)

Profundidade

(m)

4300020176 Vicente Dutra Urbano Não instalado 3,6 40 240 0,02 258

4300020169 Vicente Dutra Urbano Abandonado 0,99 32 90 0,02

4300020156 Vicente Dutra Urbano Abandonado 0,6 1,0 84 0,01

4300022773 Vista Alegre Doméstico 28,29 17,0 28 2,57 106

4300023164 Vista Alegre 22,52 1,0 18 1,32 88

4300023165 Vista Alegre 1,68 179 186 0,24 240

4300022772 Vista Alegre Doméstico 3,83 12,0 60 0,08 278

4300022758 Vista Alegre Doméstico/animal 8,0 32,0 155 0,07 162

4300023166 Vista Alegre 4,0 37,0 119 0,05 172

4300023353 Vista Alegre Colmatado 1,93 64,0 148 0,02 205

4300020143 Vista Gaúcha Urbano Bombeando 7,92 7,0 8 7,92 60

4300020138 Vista Gaúcha Urbano Bombeando 21,4 11,0 14 7,13 120

4300020145 Vista Gaúcha Bombeando 6,3 7,0 8 6,3

4300020147 Vista Gaúcha Parado 19,3 58,0 64 3,22

4300020136 Vista Gaúcha Urbano Bombeando 8,34 33,0 39 1,39

4300020146 Vista Gaúcha Urbano Bombeando 20,84 45,0 61 1,3 114

4300020144 Vista Gaúcha Urbano Não instalado 8,0 19,0 27 1 210

4300020137 Vista Gaúcha Urbano Bombeando 19,7 13,0 35 0,9 150

4300023409 Vista Gaúcha 19,11 33,0 55 0,87 168

4300023477 Vista Gaúcha 8,8 107,0 119 0,73 139

4300023667 Vista Gaúcha 4,4 52,0 59 0,63 156

4300023468 Vista Gaúcha 10,85 102,0 147 0,24 318

4300023484 Vista Gaúcha 10,14 43,0 102 0,17 150

4300023430 Vista Gaúcha 4,76 62,0 100 0,13 200

4300023519 Vista Gaúcha Urbano Colmatado 8,43 50,0 149 0,09 156

4300023429 Vista Gaúcha 2,47 80,0 150 0,04 150

4300023524 Vista Gaúcha Urbano 2,14 16,0 132 0,02 150

76

continuação

continua

APÊNDICE B – Poços selecionados para avaliação da potabilidade da água subterrânea

Ponto Município Na+

(mg/L)

K+

(mg/L)

Ca+

(mg/L)

Mg+

(mg/L)

Cl-

(mg/L)

CO3-

(mg/L)

HCO3-

(mg/L)

SO4-

(mg/L)

CE

(µS/cm)

pH

F-

(mg/L)

Dureza

(mg/L)

STD

(mg/L)

4300001360 Alpestre 18,00 4,80 4,00 0,00 104,00 8,20 177,00 7,10 0,28 64,00 115,10

4300001359 Alpestre 15,90 17,70 4,00 0,00 85,00 1,80 7,10 0,10 67,00

4300015409 Ametista do Sul 117,00 1,00 0,29 13,00 0,00 4,00 104,00 10,00 4,66 3,70

4300021940 Ametista do Sul 79,00 6,20 0,49 3,29 0,00 68,00 5,60 505,00 9,50 1,70 17,00 328,30

JC 731 Ametista do Sul 5,25 0,19 0,09 0,08 2,23 3,00 0,83 276,00 9,70 2,80 14,00 179,40

5222/ABN2 Ametista do Sul 43,00 31,00 52,70 7,20 2,00 0,40 75,00 337,00 9,60 3,43 5,90 219,10

JC 741 Ametista do Sul 3,13 0,11 0,05 0,04 3,75 5,86 0,25 286,00 9,40 2,90 8,00 185,90

4300021943 Ametista do Sul 74,00 5,00 2,00 2,67 0,00 70,00 16,60 343,00 9,40 2,90 223,00

JC 730 Ametista do Sul 4,07 0,08 0,04 0,04 3,61 0,06 781,00 10,20 2,98 6,00 507,70

JC 732 Ametista do Sul 6,18 0,16 0,08 0,08 1,94 0,14 1,29 400,00 10,50 7,10 12,00 260,00

4300021931 Ametista do Sul 122,00 1,00 12,00 0,00 89,00 73,30 578,00 9,50 2,40 2,00 375,70

4300015414 Ametista do Sul 68,00 0,30 0,20 0,00 139,00 3,90 358,00 9,40 1,59 1,80 232,70

6126/TDA1 Ametista do Sul 68,00 99,00 5,60 3,29 6,20 0,49 79,00 505,00 9,40 4,60 8,80 328,30

JC 737 Ametista do Sul 1,50 0,13 0,07 0,03 0,00 1,44 0,65 275,00 10,00 178,80

4300021937 Ametista do Sul 12,00 1,60 17,00 7,00 0,00 111,00 175,00 7,40 71,00 113,80

JA 974 Ametista do Sul 6,00 0,00 0,11 0,05 0,04 3,23 0,94 0,08 397,00 9,60 0,30 8,00 258,10

5320/SZA1 Ametista do Sul 47,00 32,00 3,00 2,00 0,10 75,00 307,00 9,60 0,30 4,70 199,60

4300015410 Ametista do Sul 31,00 0,00 8,00 5,00 0,00 104,00 3,20 182,00 8,00 0,48 41,00 118,30

5335/SNK1 Ametista do Sul 104,00 59,95 3,20 8,00 5,00 31,00 182,40 8,00 0,47 41,00 118,60

JC 740 Ametista do Sul 3,13 1,15 0,57 0,03 2,58 1,70 0,14 782,00 10,00 1,28 86,00 508,30

4300021941 Ametista do Sul 80,00 0,30 0,90 0,00 63,00 4,70 304,00 9,40 1,30 2,00 197,60

4300015413 Ametista do Sul 75,00 2,00 0,40 7,20 0,00 43,00 52,70 337,00 9,60 5,90 219,10

JC 727 Ametista do Sul 0,56 0,40 0,20 0,03 0,00 0,61 0,07 180,00 5,60 0,25 30,00 117,00

4300015411 Ametista do Sul 78,00 5,00 2,00 14,00 0,00 124,00 53,10 297,00 8,90 1,07 20,00 193,10

3066/AME4 Ametista do Sul 111,00 9,60 0,00 17,00 7,00 12,00 175,40 7,40 0,00 71,00 114,00

JC 739 Ametista do Sul 2,52 0,13 0,07 0,04 0,29 1,33 0,09 304,00 9,40 1,30 10,00 197,60

4300023372 Barra do Guarita 771,00 369,00 6,00 901,00 0,00 2,00 937,00 4678,00 9,40 1,60 945,00 3040,70

4300023008 Barra do Guarita 6,00 27,00 7,00 0,00 128,00 1,70 222,00 7,90 0,20 98,00 144,30

4300023346 Barra do Guarita 6,00 27,00 7,00 0,00 128,00 1,70 222,00 7,90 0,20 98,00 144,30

4300023373 Barra do Guarita 7,00 20,00 8,00 1,90 0,00 109,00 4,50 205,00 8,00 0,10 84,00 133,30

77

continuação

continua

Ponto Município Na+

(mg/L)

K+

(mg/L)

Ca+

(mg/L)

Mg+

(mg/L)

Cl-

(mg/L)

CO3-

(mg/L)

HCO3-

(mg/L)

SO4-

(mg/L)

CE

(µS/cm)

pH

F-

(mg/L)

Dureza

(mg/L)

STD

(mg/L)

4300009381 Carazinho 1,37 2,59 4,73 3,96 10,00 0,00 21,00 87,00 0,18 123,00 56,60

4300023486 Chapada 50,00 0,57 13,00 3,30 4,52 0,00 158,00 8,10 0,20 46,00

4300021212 Chapada 23,00 23,00 7,90 3,00 0,00 134,20 2,30 210,00 7,50 89,00 136,50

4300002262 Chapada 4,00 0,80 14,00 5,10 8,00 0,00 158,60 1,40 339,00 8,10 0,30 56,00 220,40

4300002015 Chapada 40,00 0,50 8,60 2,60 2,00 0,00 122,00 2,10 8,70 31,00

4300002014 Chapada 75,00 1,20 0,20 6,00 0,00 100,00 4,20 297,00 9,50 4,00 193,10

4300002013 Chapada 4,80 1,50 7,00 0,00 231,80 5,30 390,00 7,90 19,00 253,50

4300002218 Constantina 4,00 1,00 1,20 0,00 38,00 205,00 9,30 0,30 15,00 133,30

4300002221 Constantina 49,00 0,10 0,20 3,00 0,00 40,30 1,10 9,50 1,00

4300023478 Constantina 40,00 0,42 0,23 0,39 0,00 177,00 8,30 0,30 2,00 115,10

4300002217 Constantina 10,00 3,00 6,40 0,00 93,00 243,00 8,70 0,20 37,00 158,00

4300016714 Coqueiros do Sul 29,00 0,20 0,60 0,50 6,00 0,00 16,00 127,00 4,00 82,60

4300016712 Coqueiros do Sul 8,00 16,00 5,00 2,00 0,00 85,00 156,00 0,40 60,00 101,40

4300016445 Coqueiros do Sul 48,00 5,00 0,70 2,00 0,00 130,00 229,00 0,30 14,00 148,90

4300021860 Cristal do Sul 24,00 0,40 9,60 1,90 1,00 0,00 119,60 3,60 187,00 34,00 121,60

JC 716 Cristal do Sul 0,17 1,03 0,51 0,06 0,00 0,76 0,89 160,00 7,90 0,09 77,00 104,00

4300022541 Cristal do Sul 57,00 0,30 1,60 0,30 7,00 0,00 122,00 1,70 250,00 0,50 162,50

4300015405 Cristal do Sul 36,00 0,70 8,00 2,00 2,00 0,00 126,00 192,00 1,20 28,00 124,80

JÁ 990 Cristal do Sul 0,63 1,20 0,60 0,02 0,00 1,41 0,27 238,00 0,13 90,00 154,70

6645/CCJ2 Cristal do Sul 82,00 38,00 0,70 3,80 0,97 55,00 273,00 8,70 0,30 14,00 177,50

JC 715 Cristal do Sul 0,66 0,16 0,08 0,05 0,82 0,71 0,22 172,00 10,90 0,17 12,00 111,80

JC 710 Cristal do Sul 0,35 0,85 0,43 0,04 0,00 0,02 185,00 7,70 0,12 64,00 120,30

JC 711 Cristal do Sul 0,61 0,64 0,32 0,08 0,00 1,47 0,02 220,00 0,20 48,00 143,00

JÁ 991 Cristal do Sul 0,87 0,80 0,40 0,04 0,00 1,43 0,60 307,00 8,70 0,49 60,00 199,60

4300023668 Cristal do Sul 36,00 0,70 8,00 2,00 2,00 0,00 126,00 192,00 1,20 28,00 124,80

4300021856 Cristal do Sul 28,00 0,40 20,80 9,50 4,00 0,00 173,20 1,60 289,00 0,50 92,00 187,90

JC 712 Cristal do Sul 1,24 1,23 0,61 0,10 0,00 1,01 0,02 415,00 4,80 0,19 92,00 269,80

JC 714 Cristal do Sul 14,69 0,08 0,04 0,32 2,11 82,00 3,35 1440,00 0,30 6,00 936,00

JC 726 Cristal do Sul 8,26 0,05 0,03 0,04 4,34 1,34 0,13 638,00 0,39 4,00 414,70

JC 713 Cristal do Sul 2,26 0,35 0,17 0,06 0,00 0,54 372,00 8,70 0,43 26,00 241,80

4300017314 Cristal do Sul 56,39 0,30 8,45 6,13 0,00 11,58 282,00 0,45 26,00 183,30

JC 725 Cristal do Sul 0,71 0,27 0,13 0,04 0,00 1,33 0,09 250,00 8,10 0,29 20,00 162,50

78

continuação

continua

Ponto Município Na+

(mg/L)

K+

(mg/L)

Ca+

(mg/L)

Mg+

(mg/L)

Cl-

(mg/L)

CO3-

(mg/L)

HCO3-

(mg/L)

SO4-

(mg/L)

CE

(µS/cm)

pH

F-

(mg/L)

Dureza

(mg/L)

STD

(mg/L)

JC 721 Cristal do Sul 0,78 0,25 0,13 0,08 0,29 0,74 0,05 272,00 9,00 0,19 19,00 176,80

JC 720 Cristal do Sul 1,08 0,60 0,30 0,06 0,00 1,90 0,02 294,00 8,50 0,32 45,00 191,10

JC 723 Cristal do Sul 0,98 0,43 0,21 0,05 0,00 1,18 0,11 224,00 8,50 0,18 32,00 145,60

4300021862 Cristal do Sul 10,00 18,00 4,00 2,00 0,00 92,00 170,00 0,20 63,00 110,50

JC 722 Cristal do Sul 0,78 1,51 0,75 0,02 0,00 1,98 0,08 449,00 8,10 0,34 113,00 291,90

JC 684 Derrubadas 2,83 0,12 0,06 0,03 1,14 0,73 1,11 215,00 9,70 0,14 9,00 139,80

4300021590 Derrubadas 83,00 0,00 0,20 35,00 144,00 2,40 260,00 0,00 0,24 1,30 169,00

JP 677 Derrubadas 2,28 0,21 0,11 0,02 0,82 0,69 0,05 169,00 9,40 0,17 16,00 109,90

JP 678 Derrubadas 4,20 0,05 0,03 0,04 2,61 0,57 0,06 257,00 10,30 0,21 4,00 167,10

4300021204 Derrubadas 4,20 0,73 0,34 39,00 40,00 211,00 0,20 13,00 137,20

4300021356 Frederico Westphalen 66,00 20,00 1,80 0,97 0,87 0,00 100,00 6,30 271,00 8,20 4,60 8,80 176,20

4300021363 Frederico Westphalen 192,00 0,40 32,10 0,20 89,00 0,00 4,90 114,50 1045,00 9,50 1,60 80,00 679,30

3117/PUA 2 Frederico Westphalen 43,03 59,95 9,49 4,99 0,90 0,50 82,00 326,00 9,80 4,80 3,00 211,90

4300021360 Frederico Westphalen 63,00 0,30 2,00 0,20 0,00 76,90 3,30 253,00 9,30 2,40 5,00 164,50

6100/FDW1 Frederico Westphalen 49,00 39,00 94,00 113,00 38,00 2,00 120,00 703,13 7,60 10,60 103,00 457,00

4300021358 Frederico Westphalen 73,00 4,60 1,60 5,84 0,00 43,00 37,80 338,00 9,50 2,90 19,00 219,70

JP 131 Frederico Westphalen 6,49 0,16 0,08 0,06 1,11 1,50 0,84 454,00 9,00 0,31 12,00 295,10

4300021362 Frederico Westphalen 52,00 0,70 7,60 0,50 0,00 104,90 4,30 235,00 9,30 0,90 19,00 152,80

JP 132 Frederico Westphalen 1,31 0,83 0,41 0,04 0,00 1,15 0,11 198,00 62,00 128,70

4300021350 Frederico Westphalen 51,00 0,90 6,00 4,00 4,00 0,00 146,00 0,00 259,00 8,60 29,00 168,40

4300021349 Frederico Westphalen 5,00 17,00 7,00 17,00 7,00 89,00 0,69 159,00 7,30 0,20 70,00 103,40

4300021364 Frederico Westphalen 87,00 51,00 3,80 0,49 7,20 0,49 115,00 7,20 361,00 9,20 0,40 12,00 234,70

3213/ECZ2 Frederico Westphalen 194,00 4,00 0,10 21,00 8,00 0,50 42,00 315,00 9,60 0,80 85,00 204,80

5146/LPP 1 Frederico Westphalen 142,00 4,00 1,50 27,00 12,00 3,00 258,00 8,30 0,20 116,00 167,70

4300021351 Frederico Westphalen 9,00 27,00 12,00 0,00 0,00 142,00 1,50 258,00 8,30 0,20 116,00 167,70

4300021340 Frederico Westphalen 33,00 0,50 30,50 4,10 17,00 0,00 125,70 2,70 204,00 7,70 0,20 92,00 132,60

4300021359 Frederico Westphalen 19,00 0,50 19,00 5,00 2,00 0,00 123,00 0,70 195,00 7,90 0,30 68,00 126,80

4300021342 Frederico Westphalen 16,00 18,00 8,00 0,00 130,00 3,99 7,60 0,10 79,00

4300023547 Frederico Westphalen 0,00 7,20 0,60 15,00 0,00 167,00 79,00 9,30 14,00

4300002018 Frederico Westphalen 48,00 0,50 4,80 0,70 0,00 117,10 1,10 227,00 8,50 0,20 16,00 147,60

4300021352 Frederico Westphalen 61,00 0,20 1,00 2,00 0,00 118,00 1,80 243,00 9,30 0,40 3,00 158,00

4300021327 Frederico Westphalen 9,00 0,40 16,00 0,00 8,90 8,90 8,00

79

continuação

continua

Ponto Município Na+

(mg/L)

K+

(mg/L)

Ca+

(mg/L)

Mg+

(mg/L)

Cl-

(mg/L)

CO3-

(mg/L)

HCO3-

(mg/L)

SO4-

(mg/L)

CE

(µS/cm)

pH

F-

(mg/L)

Dureza

(mg/L)

STD

(mg/L)

4300023549 Frederico Westphalen 19,60 8,30 4,00 0,00 24,60 6,80 9,50 0,30 8,00

4300002017 Frederico Westphalen 116,00 0,30 0,40 0,20 0,00 150,10 4,00 448,00 9,60 1,10 2,00 291,20

JP 115 Frederico Westphalen 0,73 1,15 0,57 0,08 0,00 1,43 0,20 262,00 7,10 0,25 86,00 170,30

4300023296 Frederico Westphalen 52,00 0,50 2,40 0,70 2,00 0,00 104,90 1,80 317,00 9,30 0,30 7,00 206,10

4300021343 Frederico Westphalen 52,00 0,50 2,40 0,70 2,00 0,00 104,90 1,80 317,00 9,30 0,30 7,00 206,10

4300021344 Frederico Westphalen 49,00 3,00 0,40 0,00 68,00 218,00 9,00 0,20 9,40 141,70

4300021341 Frederico Westphalen 78,00 0,50 0,80 0,70 1,00 0,00 135,00 1,20 382,00 9,60 0,10 3,00 248,30

4300021345 Frederico Westphalen 25,00 10,00 2,20 1,28 0,00 88,00 169,00 7,80 0,10 34,00 109,90

4300021346 Frederico Westphalen 94,00 2,20 0,24 0,70 0,00 73,00 233,00 8,80 0,30 6,30 151,50

4300021315 Frederico Westphalen 28,00 11,20 3,60 5,00 0,00 109,00 7,10 195,00 8,30 0,00 43,00 126,80

4300021326 Frederico Westphalen 45,00 9,60 2,90 2,00 0,00 122,00 4,00 214,00 8,70 0,30 0,00 139,10

4300021314 Frederico Westphalen 0,00 16,00 7,30 6,00 0,00 117,00 5,10 189,00 8,20 0,30 68,00 122,90

4300021313 Frederico Westphalen 17,00 0,30 15,20 5,80 3,00 0,00 117,10 3,10 182,00 8,10 0,30 62,00 118,30

4300023593 Iraí 4,50 11,40 194,00 0,00 232,00 224,00 8,30 22,00 9,00

4300023596 Iraí 16,00 0,60 110,00 0,00 140,30 77,20 8,50 23,00

4300011480 Liberato Salzano 28,00 0,90 15,20 6,30 6,00 4,80 129,30 5,30 223,00 8,20 0,40 63,00 145,00

4300011483 Liberato Salzano 0,04 12,00 5,00 2,00 14,00 113,00 232,00 8,70 0,30 49,00 150,80

4300011475 Liberato Salzano 15,00 0,70 27,00 10,00 1,00 0,00 154,00 240,00 7,80 0,30 109,00 156,00

4300002390 Liberato Salzano 79,00 0,20 1,20 0,20 1,00 48,00 76,90 11,50 381,00 9,80 0,90 2,00 247,70

4300002385 Liberato Salzano 89,00 0,10 0,60 0,40 6,00 43,20 112,20 9,30 9,70 0,40 3,00

4300002388 Liberato Salzano 69,00 0,40 6,80 1,50 6,00 26,40 115,90 24,20 299,00 9,50 0,70 24,00 194,40

4300002389 Liberato Salzano 78,00 0,10 1,60 0,20 5,00 50,40 70,80 12,40 324,00 9,70 0,70 4,00 210,60

4300002384 Liberato Salzano 4,80 0,30 6,00 0,00 8,50 9,00 0,70 13,00

4300011487 Liberato Salzano 12,00 5,00 14,00 113,00 205,00 8,50 0,30 48,00 133,30

4300002412 Miraguaí 10,00 0,70 12,20 3,50 3,00 0,00 70,80 1,30 120,00 7,70 45,00 78,00

4300002407 Miraguaí 15,00 16,00 18,80 5,00 0,00 7,70 37,00

4300023670 Novo Tiradentes 109,00 0,80 0,50 4,00 56,40 115,90 33,40 469,00 9,30 2,20 2,00 304,90

4300022475 Novo Tiradentes 40,40 0,50 13,80 4,50 0,00 194,00 8,47 0,14 47,20 126,10

4300022476 Novo Tiradentes 12,30 1,83 36,10 5,90 0,00 226,00 7,70 0,11 124,50 146,90

4300022468 Novo Tiradentes 31,10 0,25 14,60 6,40 0,00 0,41 218,00 8,59 0,17 42,90 141,70

4300022472 Novo Tiradentes 2,12 2,82 9,50 6,90 0,00 72,00 5,75 0,10 34,30 46,80

4300023672 Novo Tiradentes 21,00 1,50 36,90 6,80 3,00 0,00 181,80 8,40 284,00 8,10 0,50 120,00 184,60

80

continuação

continua

Ponto Município Na+

(mg/L)

K+

(mg/L)

Ca+

(mg/L)

Mg+

(mg/L)

Cl-

(mg/L)

CO3-

(mg/L)

HCO3-

(mg/L)

SO4-

(mg/L)

CE

(µS/cm)

pH

F-

(mg/L)

Dureza

(mg/L)

STD

(mg/L)

4300022411 Novo Tiradentes 3,48 5,82 12,00 4,20 12,90 0,00 106,00 6,08 0,13 47,20 68,90

4300020408 Palmeira das Missões 43,00 0,40 0,20 54,00 41,00 232,00 0,30 1,20 150,80

4300020407 Palmeira das Missões 26,00 12,00 2,00 0,44 0,00 106,00 182,00 0,20 37,00 118,30

4300020409 Palmeira das Missões 7,00 18,00 10,00 0,00 97,00 0,96 182,00 0,07 88,00 118,30

4300020388 Palmeira das Missões 12,00 0,60 16,00 2,00 0,00 99,00 190,00 0,20 65,00 123,50

4300020454 Palmeira das Missões 8,00 0,60 16,00 2,00 3,00 0,00 137,00 0,20 48,00 89,10

4300020268 Palmeira das Missões 5,00 0,80 25,00 5,00 1,00 0,00 110,00 164,00 0,10 106,60

4300020437 Palmeira das Missões 16,00 0,60 27,00 6,00 1,00 0,00 144,00 255,00 0,20 92,00 165,80

4300020267 Palmeira das Missões 0,01 1,10 23,00 6,00 2,00 0,00 109,00 175,00 0,10 113,80

4300020271 Palmeira das Missões 13,00 16,00 4,00 0,45 0,00 102,00 171,00 0,10 58,00 111,20

4300020412 Palmeira das Missões 39,00 6,00 0,50 57,00 59,00 242,00 0,30 17,00 157,30

4300017119 Palmeira das Missões 2,50 1,00 11,74 4,19 12,13 0,00 88,00 0,16 47,32 57,20

4300022141 Palmeira das Missões 2,50 1,00 11,74 4,19 12,13 0,00 88,00 0,16 47,32 57,20

4300020431 Palmeira das Missões 21,00 1,00 7,00 3,00 20,00 158,00 0,30 30,00 102,70

4300020432 Palmeira das Missões 4,00 1,20 12,00 4,00 0,00 68,00 103,00 0,10 46,00 67,00

4300020418 Palmeira das Missões 71,00 0,30 3,00 1,00 67,00 40,00 2,30 314,00 0,50 12,00 204,10

4300020430 Palmeira das Missões 5,00 8,00 3,00 0,00 62,00 93,00 0,00 34,00 60,50

4300020413 Palmeira das Missões 3,00 1,30 6,40 3,20 1,00 0,00 37,80 1,10 62,00 0,50 30,00 40,30

4300020737 Palmeira das Missões 8,00 0,90 9,00 3,00 1,50 0,00 64,00 0,35 113,00 0,10 35,00 73,50

4300020382 Palmeira das Missões 60,00 3,00 0,50 66,00 58,00 318,00 0,30 12,00 206,70

4300020410 Palmeira das Missões 5,00 0,80 25,00 5,00 1,00 0,00 110,00 164,00 0,10 83,00 106,60

4300016064 Passo Fundo 2,00 1,80 17,60 4,80 0,00 74,40 0,70 132,00 0,10 63,00 85,80

4300016067 Passo Fundo 9,00 2,60 17,20 3,90 3,00 0,00 93,90 0,60 153,00 60,00 99,50

4300023419 Pinheirinho do Vale 34,00 0,10 5,00 0,70 1,00 26,00 51,00 197,00 9,40 1,70 15,00 128,10

4300022777 Pinheirinho do Vale 0,00 80,00 2,00 31,00 13,00 33,00 357,00 932,00 9,10 1,30 206,00 605,80

4300022780 Pinheirinho do Vale 4,00 23,00 9,00 3,00 0,00 117,00 6,10 212,00 7,60 96,00 137,80

4300023568 Pinheirinho do Vale 4,00 0,74 37,00 2,00 3,30 0,00 89,00 30,60 246,00 6,90 0,20 101,00 159,90

4300022776 Pinheirinho do Vale 7,00 0,70 20,00 8,00 2,00 0,00 105,00 0,50 185,00 7,60 0,20 81,00 120,30

4300023581 Planalto 30,00 2,50 10,10 1,70 4,00 0,00 156,00 12,80 0,20 50,00

4300017139 Pontão 95,40 0,50 0,60 0,50 10,60 10,30 1,20 429,00 9,83 0,45 2,30 278,90

4300021198 Redentora 7,00 0,90 23,00 6,00 3,00 0,00 113,00 168,00 7,40 0,30 82,00 109,20

4300023565 Redentora 3,00 0,60 6,80 1,20 1,00 0,00 35,40 0,90 59,00 6,40 0,10 21,00 38,40

81

continuação

continua

Ponto Município Na+

(mg/L)

K+

(mg/L)

Ca+

(mg/L)

Mg+

(mg/L)

Cl-

(mg/L)

CO3-

(mg/L)

HCO3-

(mg/L)

SO4-

(mg/L)

CE

(µS/cm)

pH

F-

(mg/L)

Dureza

(mg/L)

STD

(mg/L)

4300002326 Redentora 1,00 0,90 1,70 0,00 31,70 2,50 6,10 21,00

4300023401 Redentora 5,00 0,70 13,00 4,00 2,00 0,00 72,00 115,00 7,10 0,10 49,00 74,80

4300021834 Rodeio Bonito 62,00 0,70 3,00 0,90 2,00 0,00 108,00 8,20 301,00 9,60 3,90 12,00 195,70

JA 986 Rodeio Bonito 4,44 0,37 0,19 0,04 2,14 0,64 0,20 225,00 7,00 2,26 28,00 146,30

4300021850 Rodeio Bonito 81,00 0,30 1,00 0,10 11,00 53,00 93,00 16,00 431,00 9,90 3,60 3,00 280,20

JC 743 Rodeio Bonito 2,61 0,40 0,20 0,04 0,00 205,00 9,50 3,05 30,00 133,30

JC 768 Rodeio Bonito 2,61 0,21 0,11 0,04 0,00 0,12 189,00 9,70 1,90 16,00 122,90

JA 987 Rodeio Bonito 4,92 0,23 0,11 0,06 3,64 0,32 0,36 165,00 7,90 1,74 17,00 107,30

4300021833 Rodeio Bonito 65,00 0,30 1,00 20,00 128,00 285,00 9,30 1,20 1,00 185,30

4300021848 Rodeio Bonito 27,00 16,00 4,00 1,00 4,00 123,00 197,00 8,20 1,10 54,00 128,10

JC 746 Rodeio Bonito 1,26 0,59 0,29 0,04 3,58 0,20 0,08 149,00 7,40 0,22 44,00 96,90

JC 747 Rodeio Bonito 0,36 0,29 0,15 0,04 0,00 2,31 482,00 7,10 0,17 22,00 313,30

4300021849 Rodeio Bonito 8,00 0,80 19,20 1,00 0,00 104,90 1,10 180,00 7,40 0,20 78,00 117,00

4300021830 Rodeio Bonito 20,00 0,30 19,00 4,00 2,00 5,00 128,00 179,00 8,40 0,40 64,00 116,40

JC 760 Rodeio Bonito 2,26 0,32 0,16 0,02 0,00 0,01 194,00 9,40 0,35 24,00 126,10

JC 767 Rodeio Bonito 0,85 0,43 0,06 0,00 0,10 155,00 7,30 0,75 64,00 100,80

4300021157 Rodeio Bonito 22,00 8,00 4,00 9,00 119,00 0,89 8,60 0,18 37,00

4300002437 Rodeio Bonito 8,00 0,40 17,60 6,30 1,00 0,00 91,50 6,80 160,00 7,40 70,00 104,00

4300002438 Rodeio Bonito 23,00 0,70 20,00 2,40 7,00 0,00 107,40 0,40 199,00 6,90 0,10 59,00 129,40

JA 983 Rodeio Bonito 0,57 0,48 0,24 0,05 0,00 1,02 0,34 120,00 7,50 0,13 36,00 78,00

JC 765 Rodeio Bonito 0,51 0,96 0,48 0,04 0,00 1,18 0,73 135,00 7,10 0,62 72,00 87,80

JC 766 Rodeio Bonito 0,51 0,11 0,05 0,06 0,00 1,08 0,17 135,00 7,20 0,30 8,00 87,80

4300021829 Rodeio Bonito 14,00 0,90 17,60 3,20 0,00 101,30 1,20 165,00 7,60 0,20 58,00 107,30

JC 751 Rodeio Bonito 2,31 0,64 0,32 0,05 0,00 1,69 0,15 173,00 7,90 0,36 48,00 112,50

4300021835 Rodeio Bonito 11,00 1,40 15,20 6,10 3,00 0,00 89,10 4,10 157,00 7,40 63,00 102,10

4300021853 Rodeio Bonito 19,00 18,00 4,30 4,60 0,00 126,00 2,60 228,00 8,10 0,10 74,00 148,20

4300021098 Rodeio Bonito 12,00 0,50 30,00 6,00 10,00 0,00 120,00 260,00 7,70 0,10 100,00 169,00

JC 769 Rodeio Bonito 0,69 0,16 0,08 0,06 0,00 1,18 0,14 196,00 7,10 0,09 12,00 127,40

4300023671 Rodeio Bonito 29,00 0,80 16,40 2,70 3,00 0,00 140,30 1,40 220,00 7,90 53,00 143,00

JC 759 Rodeio Bonito 0,43 0,21 0,03 0,00 0,01 236,00 9,80 0,18 32,00 153,40

JC 761 Rodeio Bonito 0,90 0,19 0,09 0,06 0,00 2,22 0,20 260,00 7,60 0,25 14,00 169,00

JA 984 Rodeio Bonito 1,15 0,57 0,08 0,00 1,05 0,01 176,00 6,80 0,34 86,00 114,40

82

continuação

continua

Ponto Município Na+

(mg/L)

K+

(mg/L)

Ca+

(mg/L)

Mg+

(mg/L)

Cl-

(mg/L)

CO3-

(mg/L)

HCO3-

(mg/L)

SO4-

(mg/L)

CE

(µS/cm)

pH

F-

(mg/L)

Dureza

(mg/L)

STD

(mg/L)

JC 753 Rodeio Bonito 2,96 0,24 0,12 0,06 2,58 2,86 0,11 549,00 1,02 18,00 356,90

JC 755 Rodeio Bonito 2,78 0,88 0,44 0,05 0,00 0,01 193,00 8,60 0,86 66,00 125,50

3389/bap1 Rodeio Bonito 109,00 32,00 6,00 0,50 0,40 58,00 268,00 8,40 15,00 174,20

4300023669 Rodeio Bonito 46,00 0,30 0,80 0,50 1,00 43,20 67,10 4,60 244,00 9,30 0,60 3,00 158,60

4300021844 Rodeio Bonito 50,00 0,20 2,00 0,70 1,00 24,00 131,80 4,50 8,80 0,70 8,00

4300021843 Rodeio Bonito 10,00 1,20 35,10 15,00 4,00 0,00 189,10 1,80 325,00 7,40 0,10 147,00 211,30

4300023538 Ronda alta 8,00 0,80 15,00 4,00 0,00 83,00 0,90 138,00 8,10 0,20 53,00 89,70

4300017432 Rondinha 65,85 0,34 5,39 0,23 4,03 0,00 320,00 406,00 8,90 0,21 9,00 263,90

4300002337 Rondinha 1,20 0,00 4,00 109,00 106,00 10,50 10,60 1,30 2,00

4300002336 Rondinha 8,00 1,90 17,00 14,00 207,00 8,30 8,60 0,30 27,00

4300002335 Rondinha 5,00 16,60 0,40 14,00 0,00 134,00 5,60 7,90 0,30 51,00

4300002334 Rondinha 2,50 0,90 1,70 54,00 57,30 2,70 9,80 0,50 3,00

4300023482 Rondinha 54,00 0,60 90,00 28,00 0,00 233,00 9,00 0,50 2,00 151,50

4300021576 Rondinha 76,00 3,00 5,50 0,00 3,20 355,00 9,30 0,40 11,00 230,80

4300023531 Sarandi 35,00 0,50 7,00 2,00 8,00 100,00 194,00 8,70 0,20 27,00 126,10

4300017262 Sarandi 8,06 0,74 27,40 4,53 11,80 0,00 4,00 188,00 7,00 0,28 97,90 122,20

4300002157 Sarandi 35,00 0,60 49,00 12,00 36,00 0,00 210,00 16,40 460,00 7,80 1,00 175,00 299,00

4300002156 Sarandi 59,00 0,50 4,00 2,00 3,00 31,00 90,00 264,00 9,40 0,50 19,00 171,60

4300002162 Sarandi 76,00 0,60 5,80 1,80 4,00 36,00 115,90 11,40 268,00 9,50 21,00 174,20

4300002165 Sarandi 47,00 0,30 2,00 0,30 2,00 12,00 90,00 197,00 9,30 0,60 7,00 128,10

4300002164 Sarandi 39,00 0,80 20,80 5,80 9,00 0,00 122,00 3,00 234,00 7,70 76,00 152,10

4300002163 Sarandi 44,00 0,50 20,00 8,00 18,00 4,00 149,00 5,00 317,00 8,50 1,50 84,00 206,10

4300002161 Sarandi 18,00 0,20 23,60 7,00 5,00 0,00 148,80 2,30 236,00 7,10 0,20 88,00 153,40

4300023532 Sarandi 31,00 1,10 10,00 3,00 0,00 120,00 0,00 199,00 7,90 0,30 38,00 129,40

4300002160 Sarandi 35,00 0,20 9,20 1,90 4,00 0,00 139,10 2,80 222,00 7,80 0,70 30,00 144,30

4300002159 Sarandi 13,00 0,20 20,40 6,30 3,00 0,00 142,70 2,40 205,00 7,30 0,30 77,00 133,30

4300023483 Sarandi 61,00 0,62 4,37 49,00 11,00 9,30 0,30 1,70

4300023475 Seberi 167,00 1,00 0,22 71,00 89,00 130,00 9,60 5,40 3,50

4300021560 Seberi 19,30 1,00 13,90 1,90 0,00 119,00 7,14 0,16 77,40

4300023446 Seberi 4,00 10,00 4,00 0,00 57,00 0,11 7,30 0,03 43,00

4300002444 Seberi 46,00 0,50 16,90 2,10 6,00 0,00 123,00 3,10 7,70 23,00

4300002442 Seberi 2,40 0,40 4,00 0,00 207,00 4,90 9,30 0,50

83

continuação

continua

Ponto Município Na+

(mg/L)

K+

(mg/L)

Ca+

(mg/L)

Mg+

(mg/L)

Cl-

(mg/L)

CO3-

(mg/L)

HCO3-

(mg/L)

SO4-

(mg/L)

CE

(µS/cm)

pH

F-

(mg/L)

Dureza

(mg/L)

STD

(mg/L)

4300023445 Seberi 24,00 0,51 6,50 1,50 0,47 7,00 20,00 383,00 8,30 0,20 22,00 249,00

4300002445 Seberi 6,00 0,10 22,40 7,10 5,00 0,00 108,60 0,30 189,00 7,10 0,30 85,00 122,90

4300017122 Seberi 25,00 0,50 4,59 7,28 0,00 220,00 9,16 0,26 11,47 143,00

4300021818 Taquaruçu do Sul 62,00 3,00 2,00 1,70 42,00 4,00 2,70 300,00 9,00 0,30 16,00 195,00

4300021539 Taquaruçu do Sul 92,00 2,41 0,00 4,78 0,00 300,00 7,63 0,96 10,00 195,00

4300017346 Taquaruçu do Sul 7,00 25,38 9,30 10,39 0,00 4,10 8,30 0,11 103,30

4300021814 Taquaruçu do Sul 127,00 0,12 1,24 100,00 158,00 5,90 537,00 9,60 0,80 0,80 349,10

4300021819 Taquaruçu do Sul 117,00 2,00 0,80 0,50 6,00 93,60 89,10 4,40 454,00 9,80 0,40 5,00 295,10

4300021537 Taquaruçu do Sul 185,00 0,80 4,35 0,00 466,00 9,56 1,00 4,00 302,90

4300021538 Taquaruçu do Sul 190,00 1,76 5,74 0,00 2,68 436,00 9,41 0,57 12,00 283,40

4300022540 Taquaruçu do Sul 0,23 1,00 0,10 0,00 23,00 479,00 9,90 0,30 3,20 311,40

JC 696 Taquaruçu do Sul 1,91 0,85 0,43 0,04 3,17 0,87 0,04 444,00 0,36 64,00 288,60

JC 700 Taquaruçu do Sul 4,52 0,08 0,04 0,03 1,58 1,28 0,07 407,00 10,00 0,48 6,00 264,60

JC 699 Taquaruçu do Sul 2,09 0,32 0,16 0,05 0,12 1,64 0,10 370,00 0,20 24,00 240,50

JC 697 Taquaruçu do Sul 6,61 0,05 2,87 0,12 0,01 498,00 10,30 0,40 323,70

JC 695 Taquaruçu do Sul 0,46 0,03 0,01 0,06 0,23 0,89 0,13 179,00 8,00 0,09 2,00 116,40

JC 708 Taquaruçu do Sul 4,50 0,24 0,12 0,04 1,64 1,21 1,97 397,00 10,10 0,20 18,00 258,10

JC 693 Taquaruçu do Sul 3,65 0,07 2,23 0,01 0,13 532,00 10,20 0,84 345,80

JC 690 Taquaruçu do Sul 4,18 0,91 0,45 0,05 2,05 0,95 0,23 660,00 10,40 1,35 68,00 429,00

4300023487 Tenente Portela 64,00 4,20 3,10 0,72 51,00 11,00 38,40 366,00 8,60 1,80 23,00 237,90

4300023449 Tenente Portela 54,00 9,00 4,00 1,30 48,00 57,00 244,00 9,20 0,20 38,00 158,60

4300002469 Tenente Portela 45,00 0,30 2,40 2,20 2,00 33,60 90,30 1,60 266,00 9,40 15,00 172,90

4300023476 Tenente Portela 75,00 3,00 2,00 0,00 27,00 98,00 49,00 350,00 9,60 1,40 15,00 227,50

4300023432 Tenente Portela 17,00 20,00 4,10 1,18 0,00 126,00 203,00 7,40 0,20 68,00 132,00

4300023472 Tenente Portela 12,00 21,00 6,00 0,00 0,00 123,00 1,20 208,00 8,10 0,07 77,00 135,20

4300002466 Tenente Portela 22,90 0,00 10,00 0,00 80,50 3,40 7,10 0,30 79,00

4300002477 Tenente Portela 10,00 0,80 21,80 4,20 5,00 0,00 79,30 5,40 170,00 8,00 0,20 70,00 110,50

4300002472 Tenente Portela 13,00 1,00 21,00 7,00 5,00 0,00 96,00 0,00 202,00 8,30 0,20 131,30

4300002476 Tenente Portela 6,00 0,60 17,00 5,00 4,60 0,00 68,00 0,20 163,00 7,90 0,02 63,00 106,00

4300002475 Tenente Portela 68,00 0,30 2,00 0,40 1,00 21,60 119,60 2,60 240,00 0,20 6,00 156,00

4300002471 Tenente Portela 18,00 7,00 12,00 0,00 95,00 3,90 6,70 0,30 70,00

4300002459 Tenente Portela 18,20 2,00 5,20 0,00 67,10 1,80 6,70 0,15 76,00

84

continuação

continua

Ponto Município Na+

(mg/L)

K+

(mg/L)

Ca+

(mg/L)

Mg+

(mg/L)

Cl-

(mg/L)

CO3-

(mg/L)

HCO3-

(mg/L)

SO4-

(mg/L)

CE

(µS/cm)

pH

F-

(mg/L)

Dureza

(mg/L)

STD

(mg/L)

4300002458 Tenente Portela 23,20 2,70 15,70 0,00 77,00 3,30 6,70 0,50 42,00

4300023485 Tenente Portela 1,00 2,40 24,40 7,30 9,00 0,00 109,80 3,90 205,00 6,70 0,20 92,00 133,30

4300002460 Tenente Portela 6,00 0,40 24,70 3,10 5,40 0,00 91,50 3,80 6,70 0,15 47,00

4300002457 Tenente Portela 30,40 3,00 2,30 0,00 118,30 2,20 7,30 99,00

4300002461 Tenente Portela 19,70 2,40 19,00 0,00 6,50 7,50 50,00

4300023528 Tenente Portela 22,00 0,30 5,20 1,00 2,00 1,20 97,60 1,10 161,00 8,50 17,00 104,70

4300002023 Tenente Portela 1,00 2,40 24,40 7,30 9,00 0,00 3,90 6,70 0,20 92,00

4300002465 Tenente Portela 25,00 2,00 21,60 5,10 11,00 0,00 4,10 7,70 0,05 79,00

4300002463 Tenente Portela 0,50 46,50 6,00 8,00 0,00 187,00 6,20 7,30 0,20 159,00

4300002481 Tenente Portela 61,00 0,30 4,00 2,20 7,00 30,00 109,80 1,90 352,00 9,20 19,00 228,80

4300002462 Tenente Portela 20,00 7,00 23,00 0,00 72,00 0,40 7,70 52,00

4300002464 Tenente Portela 48,90 8,50 10,00 0,00 176,00 15,00 7,50 0,20

4300002474 Tenente Portela 5,00 1,00 27,00 6,00 4,40 0,00 105,00 0,27 212,00 7,40 0,03 93,00 137,80

4300002478 Tenente Portela 64,00 0,60 4,00 1,20 28,80 97,60 2,60 245,00 9,20 1,00 14,00 159,30

4300023471 Tenente Portela 72,00 0,60 0,00 1,20 55,00 63,00 1,40 313,00 9,70 0,15 2,60 203,50

4300012012 Tenente Portela 14,40 4,90 10,00 0,00 119,00 6,70 0,30 56,00 77,40

4300023474 Tenente Portela 71,00 2,00 30,00 133,00 2,70 308,00 9,70 0,80 5,00 200,20

4300021197 Trindade do Sul 10,00 0,50 19,30 3,40 3,60 107,40 1,00 152,00 7,40 0,20 61,00 98,80

4300011991 Trindade do Sul 12,00 0,90 16,80 5,60 6,00 0,00 90,30 1,60 164,00 7,80 0,40 65,00 106,60

4300011981 Trindade do Sul 23,00 0,30 18,00 7,00 3,00 0,00 129,00 0,00 220,00 7,90 0,30 74,00 143,00

4300020514 Vicente Dutra 86,50 10,70 550,00 0,00 116,00 549,00 7,80 2,60 253,00

4300002486 Vicente Dutra 357,00 0,60 60,00 1,00 7,00 13,00 13,00 575,00 1915,00 9,40 7,50 157,00 1244,80

4300021517 Vicente Dutra 2,00 0,80 0,80 20,41 2,50 0,00 25,00 7,70 0,32 86,00

4300020513 Vicente Dutra 12,00 0,50 26,80 10,20 0,00 147,60 1,40 244,00 8,00 0,20 109,00 158,60

4300020154 Vicente Dutra 24,00 11,00 4,70 0,00 161,00 2,10 309,00 8,63 1,20 106,00 200,90

4300020515 Vicente Dutra 53,00 0,40 7,00 2,00 1,00 7,00 151,00 0,00 253,00 8,80 0,60 25,00 164,50

4300002489 Vicente Dutra 20,00 0,30 36,00 14,00 6,00 0,00 218,00 1,30 317,00 7,90 0,40 149,00 206,10

4300023444 Vicente Dutra 53,00 0,40 7,00 2,00 1,00 7,00 151,00 253,00 8,80 0,60 25,00 164,50

4300022773 Vista Alegre 40,00 12,00 6,00 0,00 73,00 251,00 635,00 7,50 0,60 53,00 412,80

4300022758 Vista Alegre 34,00 12,00 5,00 20,00 112,00 2,20 246,00 8,70 0,09 51,00 159,90

4300023165 Vista Alegre 88,00 0,40 0,50 2,00 54,00 106,00 2,20 371,00 9,40 0,60 3,00 241,20

4300023166 Vista Alegre 33,00 10,00 5,00 2,20 12,00 105,00 7,60 232,00 8,80 0,11 44,00 150,80

85

continuação

continua

Ponto Município Na+

(mg/L)

K+

(mg/L)

Ca+

(mg/L)

Mg+

(mg/L)

Cl-

(mg/L)

CO3-

(mg/L)

HCO3-

(mg/L)

SO4-

(mg/L)

CE

(µS/cm)

pH

F-

(mg/L)

Dureza

(mg/L)

STD

(mg/L)

4300023164 Vista Alegre 33,00 12,00 6,00 2,00 0,00 132,00 227,00 8,00 0,30 55,00 147,60

4300022772 Vista Alegre 42,00 80,00 8,00 8,00 141,00 1,56 254,00 8,40 0,20 232,00 165,10

4300023477 Vista Gaúcha 78,00 3,00 1,00 0,00 50,00 96,00 18,00 374,00 9,50 2,10 12,00 243,10

4300020137 Vista Gaúcha 30,00 0,30 5,00 2,00 1,00 5,00 83,00 163,00 8,80 0,30 22,00 106,00

4300023519 Vista Gaúcha 30,00 0,30 5,00 2,00 1,00 5,00 83,00 2,80 163,00 8,80 0,30 22,00 106,00

4300023430 Vista Gaúcha 67,00 0,60 0,30 0,00 41,00 93,00 294,00 9,40 0,30 3,00 191,10

4300020145 Vista Gaúcha 11,00 19,00 9,00 5,00 0,00 125,00 242,00 7,50 0,20 85,00 157,30

4300020144 Vista Gaúcha 11,00 21,00 8,00 2,80 0,00 7,60 0,20 86,00

4300020143 Vista Gaúcha 0,60 9,80 20,84 8,26 5,94 0,00 6,86 180,00 7,87 0,23 86,00 117,00

4300023667 Vista Gaúcha 43,00 0,40 2,40 0,70 1,00 9,60 111,00 9,90 213,00 8,10 0,40 11,00 138,50

4300023429 Vista Gaúcha 43,00 0,70 8,00 2,00 2,00 6,00 142,00 231,00 8,40 0,30 2,80 150,20

4300020139 Vista Gaúcha 15,00 0,90 29,00 7,00 11,00 0,00 129,00 11,30 109,00 7,50 0,30 103,00 70,90

4300023484 Vista Gaúcha 63,00 0,30 1,00 36,00 82,00 254,00 9,50 0,40 2,00 165,10

4300023524 Vista Gaúcha 3,00 13,00 13,00 1,20 0,00 62,00 133,00 7,20 0,10 87,00 86,50

4300020146 Vista Gaúcha 75,00 2,00 5,00 1,20 56,00 78,00 2,29 243,00 10,00 0,20 25,00 158,00

4300023468 Vista Gaúcha 47,00 5,00 1,00 2,90 25,00 61,00 18,00 244,00 9,60 0,20 17,00 158,60

86

continuação

continua

APÊNCIDE C – Poços selecionados para avaliação hidroquímica

Ponto Município Na+

(mg/L)

K+

(mg/L)

Ca+

(mg/L)

Mg+

(mg/L)

Cl-

(mg/L)

CO3-

(mg/L)

HCO3-

(mg/L)

SO4-

(mg/L)

CE

(µS/cm)

pH

STD

(mg/L)

4300015410 Ametista do Sul 31,00 8,00 5,00 0,00 104,00 3,20 182,00 8,00 118,30

4300015411 Ametista do Sul 78,00 5,00 2,00 14,00 0,00 124,00 53,10 297,00 8,90 193,10

4300015414 Ametista do Sul 68,00 0,30 0,20 0,00 139,00 3,90 358,00 9,40 232,70

4300021937 Ametista do Sul 12,00 1,60 17,00 7,00 0,00 111,00 175,00 7,40 113,80

4300022541 Ametista do Sul 57,00 0,30 1,60 0,30 7,00 0,00 122,00 1,70 250,00 162,50

3066/AME4 Ametista do Sul 12,00 17,00 7,00 0,00 111,00 9,60 175,40 114,00

5222/ABN2 Ametista do Sul 75,00 2,00 0,40 7,20 31,00 43,00 52,70 337,00 219,10

5341/TAL3 Ametista do Sul 117,00 1,00 0,21 13,00 71,00 4,00 104,00

6126/TDA1 Ametista do Sul 79,00 6,20 0,49 3,29 99,00 68,00 5,60 505,00 328,30

JA 971 Ametista do Sul 4,13 0,05 0,03 0,04 3,98 1,83 1,64 299,00 194,40

3067/AAO1 Ametista do Sul 74,00 0,90 62,00 103,00 4,70 304,00 197,60

4317/TES1 Ametista do Sul 68,00 0,30 0,20 38,00 139,00 3,90 358,00 232,70

4795/ASK1 Ametista do Sul 122,00 1,00 12,00 66,00 89,00 73,30 578,00 375,70

6108/ABN3 Ametista do Sul 76,09 1,40 0,20 4,46 41,00 54,00 44,00 351,00 228,20

6109/ATB1 Ametista do Sul 74,00 5,00 2,00 2,67 75,00 70,00 16,60 343,00 223,00

4300023008 Barra do Guarita 6,00 27,00 7,00 0,00 128,00 1,70 222,00 7,90 144,30

4300023346 Barra do Guarita 6,00 27,00 7,00 0,00 128,00 1,70 222,00 7,90 144,30

4300023372 Barra do Guarita 771,00 369,00 6,00 901,00 0,00 2,00 937,00 4678,00 9,40 3040,70

4300023373 Barra do Guarita 7,00 20,00 8,00 1,90 0,00 109,00 4,50 205,00 8,00 133,30

4300009381 Carazinho 1,37 2,59 4,73 3,96 10,00 0,00 21,00 87,00 56,60

4300021212 Chapada 23,00 23,00 7,90 3,00 0,00 134,20 2,30 210,00 7,50 136,50

4300023486 Chapada 50,00 0,57 13,00 3,30 4,52 0,00 158,00 8,10 0,00

4300002015 Chapada 40,00 0,50 8,60 2,60 2,00 0,00 122,00 2,10 8,70 0,00

4300016445 Coqueiros do Sul 48,00 5,00 0,70 2,00 0,00 130,00 229,00 148,90

4300016712 Coqueiros do Sul 8,00 16,00 5,00 2,00 0,00 85,00 156,00 101,40

4300015405 Cristal do Sul 36,00 0,70 8,00 2,00 2,00 0,00 126,00 192,00 124,80

4300021856 Cristal do Sul 28,00 0,40 20,80 9,50 4,00 0,00 173,20 1,60 289,00 187,90

4300021860 Cristal do Sul 24,00 0,40 9,60 1,90 1,00 0,00 119,60 3,60 187,00 121,60

4300023668 Cristal do Sul 36,00 0,70 8,00 2,00 2,00 0,00 126,00 192,00 124,80

87

continuação

continua

Ponto Município Na+

(mg/L)

K+

(mg/L)

Ca+

(mg/L)

Mg+

(mg/L)

Cl-

(mg/L)

CO3-

(mg/L)

HCO3-

(mg/L)

SO4-

(mg/L)

CE

(µS/cm)

pH

STD

(mg/L)

6645/CCJ2 Cristal do Sul 55,00 3,80 0,97 0,70 38,00 82,00 273,00 177,50

JC 715 Cristal do Sul 0,66 0,16 0,08 0,05 0,82 0,71 0,22 172,00 111,80

4300021855 Cristal do Sul 8,00 1,00 23,00 11,00 2,00 0,00 132,00 220,00 143,00

4300021857 Cristal do Sul 43,00 5,00 3,80 0,00 152,00 303,00 197,00

JC 718 Cristal do Sul 0,56 0,32 0,16 0,04 0,59 0,75 0,34 208,00 135,20

4300021588 Derrubadas 24,00 8,00 2,00 0,35 6,00 74,00 185,00 120,30

4300021590 Derrubadas 83,00 0,20 35,00 144,00 2,40 260,00 169,00

4300021313 Frederico Westphalen 17,00 0,30 15,20 5,80 3,00 0,00 117,10 3,10 182,00 8,10 118,30

4300021315 Frederico Westphalen 28,00 11,20 3,60 5,00 0,00 109,00 7,10 195,00 8,30 126,80

4300021327 Frederico Westphalen 9,00 0,40 16,00 0,00 8,90 8,90

4300021342 Frederico Westphalen 16,00 18,00 8,00 0,00 130,00 3,99 7,60

4300021343 Frederico Westphalen 52,00 0,50 2,40 0,70 2,00 0,00 104,90 1,80 317,00 9,30 206,10

4300021345 Frederico Westphalen 25,00 10,00 2,20 1,28 0,00 88,00 0,00 169,00 7,80 109,90

4300021350 Frederico Westphalen 51,00 0,90 6,00 4,00 4,00 0,00 146,00 0,00 259,00 8,60 168,40

4300021351 Frederico Westphalen 9,00 27,00 12,00 0,00 142,00 1,50 258,00 8,30 167,70

4300023296 Frederico Westphalen 52,00 0,50 2,40 0,70 2,00 0,00 104,90 1,80 317,00 9,30 206,10

3117/PUA 2 Frederico Westphalen 82,00 0,50 0,00 0,90 4,99 59,95 43,03 9,49 326,00 211,90

3213/ECZ2 Frederico Westphalen 42,00 0,50 21,00 8,00 4,00 194,00 0,10 315,00 204,80

5146/LPP 1 Frederico Westphalen 3,00 27,00 12,00 4,00 142,00 1,50 258,00 167,70

6100/FDW1 Frederico Westphalen 120,00 38,00 2,00 113,00 39,00 49,00 94,00 703,13 457,00

6182/FWP 1 Frederico Westphalen 31,00 36,00 8,00 24,50 0,00 215,00 18,90 407,00 264,60

4300002018 Frederico Westphalen 48,00 0,50 4,80 0,70 0,00 117,10 1,10 227,00 8,50 147,60

4300021347 Frederico Westphalen 42,00 0,50 21,00 8,00 0,00 194,00 0,10 315,00 7,40 204,80

1694 CAT 4 Frederico Westphalen 52,00 0,70 7,60 0,50 16,80 104,90 4,30 235,40 153,00

1774/GET1 Frederico Westphalen 63,00 0,30 2,00 0,20 22,80 76,90 3,30 253,00 164,50

1829/BRZ 1 Frederico Westphalen 33,00 0,50 30,50 4,10 17,00 19,98 125,70 2,70 282,70 183,80

3238/FQS1 Frederico Westphalen 78,00 0,50 0,80 0,70 1,00 38,00 135,00 1,20 341,00 221,70

5153/JPT2 Frederico Westphalen 17,00 7,00 0,00 89,00 0,69 159,20 7,30 103,50

6190/FWV1 Frederico Westphalen 49,00 3,00 0,40 37,00 68,00 0,00 269,00 174,90

6512/AAZ 1 Frederico Westphalen 53,00 1,80 0,97 0,87 20,00 100,00 6,30 271,00 176,20

p-702/CAT.1 Frederico Westphalen 233,00 0,50 47,60 1,00 113,00 9,60 6,10 427,00 1156,00 751,40

4300021326 Frederico Westphalen 25,00 10,00 2,20 1,28 7,99 88,00 169,40 110,10

88

continuação

continua

Ponto Município Na+

(mg/L)

K+

(mg/L)

Ca+

(mg/L)

Mg+

(mg/L)

Cl-

(mg/L)

CO3-

(mg/L)

HCO3-

(mg/L)

SO4-

(mg/L)

CE

(µS/cm)

pH

STD

(mg/L)

PM566 Frederico Westphalen 87,00 0,00 3,80 0,49 7,20 51,00 115,00 7,20 361,00 234,70

4300021352 Frederico Westphalen 61,00 0,20 1,00 2,00 23,00 118,00 1,80 243,00 158,00

4300021359 Frederico Westphalen 19,00 0,50 19,00 5,00 2,00 0,00 123,00 0,70 195,40 127,00

4300002384 Liberato Salzano 4,80 0,30 6,00 0,00 8,50 9,00

4300002385 Liberato Salzano 89,00 0,10 0,60 0,40 6,00 43,20 112,20 9,30 9,70

4300002388 Liberato Salzano 69,00 0,40 6,80 1,50 6,00 26,40 115,90 24,20 299,00 9,50 194,40

4300002389 Liberato Salzano 78,00 0,10 1,60 0,20 5,00 50,40 70,80 12,40 324,00 9,70 210,60

4300002390 Liberato Salzano 79,00 0,20 1,20 0,20 1,00 48,00 76,90 11,50 381,00 9,80 247,70

4300011475 Liberato Salzano 15,00 0,70 27,00 10,00 1,00 0,00 154,00 240,00 7,80 156,00

4300011480 Liberato Salzano 28,00 0,90 15,20 6,30 6,00 4,80 129,30 5,30 223,00 8,20 145,00

4300002412 Miraguai 10,00 0,70 12,20 3,50 3,00 0,00 70,80 1,30 120,00 7,70 78,00

4300023670 Novo Tiradentes 109,00 0,80 0,50 4,00 56,40 115,90 33,40 469,00 9,30 304,90

4300023672 Novo Tiradentes 21,00 1,50 36,90 6,80 3,00 0,00 181,80 8,40 284,00 8,10 184,60

4300020267 Palmeira das Missões 0,01 1,10 23,00 6,00 2,00 0,00 109,00 175,00 113,80

4300020268 Palmeira das Missões 5,00 0,80 25,00 5,00 1,00 0,00 110,00 164,00 106,60

4300020271 Palmeira das Missões 13,00 16,00 4,00 0,45 0,00 102,00 171,00 111,20

4300020382 Palmeira das Missões 60,00 3,00 0,50 66,00 58,00 318,00 206,70

4300020388 Palmeira das Missões 12,00 0,60 16,00 2,00 0,00 99,00 190,00 123,50

4300020407 Palmeira das Missões 26,00 12,00 2,00 0,44 0,00 106,00 182,00 118,30

4300020408 Palmeira das Missões 43,00 0,40 0,20 54,00 41,00 232,00 150,80

4300020409 Palmeira das Missões 7,00 18,00 10,00 0,00 97,00 0,96 182,00 118,30

4300020410 Palmeira das Missões 5,00 0,80 25,00 5,00 1,00 0,00 110,00 164,00 106,60

4300020413 Palmeira das Missões 3,00 1,30 6,40 3,20 1,00 0,00 37,80 1,10 62,00 40,30

4300020418 Palmeira das Missões 71,00 0,30 3,00 1,00 67,00 40,00 2,30 314,00 204,10

4300020430 Palmeira das Missões 5,00 8,00 3,00 0,00 62,00 93,00 60,50

4300020432 Palmeira das Missões 4,00 1,20 12,00 4,00 0,00 68,00 103,00 67,00

4300020437 Palmeira das Missões 16,00 0,60 27,00 6,00 1,00 0,00 144,00 255,00 165,80

4300020737 Palmeira das Missões 8,00 0,90 9,00 3,00 1,50 0,00 64,00 0,35 113,00 73,50

4300016064 Passo Fundo 2,00 1,80 17,60 4,80 0,00 74,40 0,70 132,00 85,80

4300016067 Passo Fundo 9,00 2,60 17,20 3,90 3,00 0,00 93,90 0,60 153,00 99,50

4300022776 Pinheirinho do Vale 7,00 0,70 20,00 8,00 2,00 0,00 105,00 0,50 185,00 7,60 120,30

4300022780 Pinheirinho do Vale 4,00 23,00 9,00 3,00 0,00 117,00 6,10 212,00 7,60 137,80

89

continuação

continua

Ponto Município Na+

(mg/L)

K+

(mg/L)

Ca+

(mg/L)

Mg+

(mg/L)

Cl-

(mg/L)

CO3-

(mg/L)

HCO3-

(mg/L)

SO4-

(mg/L)

CE

(µS/cm)

pH

STD

(mg/L)

4300023419 Pinheirinho do Vale 34,00 0,10 5,00 0,70 1,00 26,00 51,00 197,00 9,40 128,10

4300023568 Pinheirinho do Vale 4,00 0,74 37,00 2,00 3,30 0,00 89,00 30,60 246,00 6,90 159,90

4300021198 Redentora 7,00 0,90 23,00 6,00 3,00 0,00 113,00 168,00 7,40 109,20

4300023401 Redentora 5,00 0,70 13,00 4,00 2,00 0,00 72,00 115,00 7,10 74,80

4300023565 Redentora 3,00 0,60 6,80 1,20 1,00 0,00 35,40 0,90 59,00 6,40 38,40

4300002436 Rodeio Bonito 20,40 6,60 7,00 0,00 91,50 5,70 7,20

4300002437 Rodeio Bonito 8,00 0,40 17,60 6,30 1,00 0,00 91,50 6,80 160,00 7,40 104,00

4300002438 Rodeio Bonito 23,00 0,70 20,00 2,40 7,00 0,00 107,40 0,40 199,00 6,90 129,40

4300021098 Rodeio Bonito 12,00 0,50 30,00 6,00 10,00 0,00 120,00 260,00 7,70 169,00

4300021157 Rodeio Bonito 22,00 8,00 4,00 0,00 9,00 119,00 0,89 8,60

4300021829 Rodeio Bonito 14,00 0,90 17,60 3,20 0,00 0,00 101,30 1,20 165,00 7,60 107,30

4300021830 Rodeio Bonito 20,00 0,30 19,00 4,00 2,00 5,00 128,00 179,00 8,40 116,40

4300021843 Rodeio Bonito 10,00 1,20 35,10 15,00 4,00 0,00 189,10 1,80 325,00 7,40 211,30

4300021844 Rodeio Bonito 50,00 0,20 2,00 0,70 1,00 24,00 131,80 4,50 8,80

4300021850 Rodeio Bonito 81,00 0,30 1,00 0,10 11,00 53,00 93,00 16,00 431,00 280,20

4300021853 Rodeio Bonito 19,00 18,00 4,30 4,60 0,00 126,00 2,60 228,00 8,10 148,20

4300023669 Rodeio Bonito 46,00 0,30 0,80 0,50 1,00 43,20 67,10 4,60 244,00 9,30 158,60

4300023671 Rodeio Bonito 29,00 0,80 16,40 2,70 3,00 0,00 140,30 1,40 220,00 7,90 143,00

4300021848 Rodeio Bonito 11,00 0,80 16,00 4,00 1,00 4,00 123,00 197,20 128,20

3389/bap1 Rodeio Bonito 58,00 0,40 6,00 0,50 32,00 109,00 268,00 174,20

JC 746 Rodeio Bonito 1,26 0,59 0,29 0,04 3,58 0,20 0,08 149,00 96,90

JC 747 Rodeio Bonito 0,36 0,29 0,15 0,04 0,00 2,31 482,00 313,30

4300021833 Rodeio Bonito 2,09 0,09 0,05 0,04 1,29 2,05 0,09 174,00 113,10

JC 753 Rodeio Bonito 2,96 0,24 0,12 0,06 2,58 2,86 0,11 549,00 356,90

JC 761 Rodeio Bonito 0,90 0,19 0,09 0,06 0,00 2,22 0,20 260,00 169,00

p228squ-2 Rodeio Bonito 50,00 0,20 2,00 0,70 1,00 24,00 131,80 4,50

4300021835 Rodeio Bonito 8,00 1,40 15,20 6,10 3,00 0,00 89,10 4,10 157,60 102,40

4300021849 Rodeio Bonito 11,00 0,80 19,20 7,30 1,00 9,00 104,90 1,10 180,10 117,10

6673/rbf Rodeio Bonito 50,00 18,00 4,30 4,60 36,00 126,00 2,60 228,00 148,20

4300023538 Ronda alta 8,00 0,80 15,00 4,00 0,00 83,00 0,90 138,00 8,10 89,70

4300002160 Sarandi 35,00 0,20 9,20 1,90 4,00 0,00 139,10 2,80 222,00 7,80 144,30

4300002161 Sarandi 18,00 0,20 23,60 7,00 5,00 0,00 148,80 2,30 236,00 7,10 153,40

90

continuação

continua

Ponto Município Na+

(mg/L)

K+

(mg/L)

Ca+

(mg/L)

Mg+

(mg/L)

Cl-

(mg/L)

CO3-

(mg/L)

HCO3-

(mg/L)

SO4-

(mg/L)

CE

(µS/cm)

pH

STD

(mg/L)

4300002162 Sarandi 76,00 0,60 5,80 1,80 4,00 36,00 115,90 11,40 268,00 9,50 174,20

4300002163 Sarandi 44,00 0,50 20,00 8,00 18,00 4,00 149,00 5,00 317,00 8,50 206,10

4300002165 Sarandi 47,00 0,30 2,00 0,30 2,00 12,00 90,00 197,00 9,30 128,10

4300023531 Sarandi 35,00 0,50 7,00 2,00 8,00 100,00 194,00 8,70 126,10

4300023532 Sarandi 31,00 1,10 10,00 3,00 0,00 120,00 199,00 7,90 129,40

4300002157 Sarandi 35,00 0,60 49,00 12,00 36,00 0,00 210,00 16,40 460,00 7,80 299,00

4300002159 Sarandi 13,00 0,20 20,40 6,30 3,00 0,00 142,70 2,40 205,00 7,30 133,30

4300002444 Seberi 46,00 0,50 16,90 2,10 6,00 0,00 123,00 3,10 7,70

4300002445 Seberi 6,00 0,10 22,40 7,10 5,00 0,00 108,60 0,30 189,00 7,10 122,90

4300023446 Seberi 4,00 10,00 4,00 0,00 57,00 0,11 7,30

4300023475 Seberi 167,00 1,00 0,22 71,00 89,00 130,00 9,60

4300021814 Taquaruçu do Sul 127,00 0,12 1,24 100,00 158,00 5,90 537,00 9,60 349,10

4300021819 Taquaruçu do Sul 117,00 2,00 0,80 0,50 6,00 93,60 89,10 4,40 454,00 9,80 295,10

JC 695 Taquaruçu do Sul 0,46 0,03 0,01 0,06 0,23 0,89 0,13 179,00 116,40

JC 696 Taquaruçu do Sul 1,91 0,85 0,43 0,04 3,17 0,87 0,04 444,00 288,60

4300002457 Tenente Portela 30,40 3,00 2,30 0,00 118,30 2,20 7,30

4300002458 Tenente Portela 23,20 2,70 15,70 0,00 77,00 3,30 6,70

4300002459 Tenente Portela 18,20 2,00 5,20 0,00 67,10 1,80 6,70

4300002460 Tenente Portela 6,00 0,40 24,70 3,10 5,40 0,00 91,50 3,80 6,70

4300002462 Tenente Portela 20,00 7,00 23,00 0,00 72,00 0,40 7,70

4300002463 Tenente Portela 0,50 46,50 6,00 8,00 0,00 187,00 6,20 7,30

4300002464 Tenente Portela 48,90 8,50 10,00 0,00 176,00 15,00 7,50

4300002469 Tenente Portela 45,00 0,30 2,40 2,20 2,00 33,60 90,30 1,60 266,00 9,40 172,90

4300002471 Tenente Portela 18,00 7,00 12,00 0,00 95,00 3,90 6,70

4300002472 Tenente Portela 13,00 1,00 21,00 7,00 5,00 0,00 96,00 202,00 8,30 131,30

4300002474 Tenente Portela 5,00 1,00 27,00 6,00 4,40 0,00 105,00 0,27 212,00 7,40 137,80

4300002475 Tenente Portela 68,00 0,30 2,00 0,40 1,00 21,60 119,60 2,60 240,00 156,00

4300002476 Tenente Portela 6,00 0,60 17,00 5,00 4,60 0,00 68,00 0,20 163,00 7,90 106,00

4300002477 Tenente Portela 10,00 0,80 21,80 4,20 5,00 0,00 79,30 5,40 170,00 8,00 110,50

4300002478 Tenente Portela 64,00 0,60 4,00 1,20 0,00 28,80 97,60 2,60 245,00 9,20 159,30

4300002481 Tenente Portela 61,00 0,30 4,00 2,20 7,00 30,00 109,80 1,90 352,00 9,20 228,80

4300023432 Tenente Portela 17,00 0,49 20,00 4,10 1,18 126,00 203,00 7,40 132,00

91

continuação

continua

Ponto Município Na+

(mg/L)

K+

(mg/L)

Ca+

(mg/L)

Mg+

(mg/L)

Cl-

(mg/L)

CO3-

(mg/L)

HCO3-

(mg/L)

SO4-

(mg/L)

CE

(µS/cm)

pH

STD

(mg/L)

4300023449 Tenente Portela 54,00 9,00 4,00 1,30 48,00 57,00 244,00 9,20 158,60

4300023471 Tenente Portela 72,00 0,60 1,20 55,00 63,00 1,40 313,00 9,70 203,50

4300023472 Tenente Portela 12,00 21,00 6,00 0,00 123,00 1,20 208,00 8,10 135,20

4300023474 Tenente Portela 71,00 2,00 30,00 133,00 2,70 308,00 9,70 200,20

4300023476 Tenente Portela 75,00 3,00 2,00 27,00 98,00 49,00 350,00 9,60 227,50

4300023485 Tenente Portela 1,00 2,40 24,40 7,30 9,00 0,00 109,80 3,90 205,00 6,70 133,30

4300023487 Tenente Portela 64,00 0,00 4,20 3,10 0,72 51,00 11,00 38,40 366,00 8,60 237,90

4300023528 Tenente Portela 22,00 0,30 5,20 1,00 2,00 1,20 97,60 1,10 161,00 8,50 104,70

4300011981 Trindade do Sul 23,00 0,30 18,00 7,00 3,00 0,00 129,00 220,00 7,90 143,00

4300011991 Trindade do Sul 12,00 0,90 16,80 5,60 6,00 0,00 90,30 1,60 164,00 7,80 106,60

4300021197 Trindade do Sul 10,00 0,50 19,30 3,40 0,00 3,60 107,40 1,00 152,00 7,40 98,80

4300002489 Vicente Dutra 20,00 0,30 36,00 14,00 6,00 0,00 218,00 1,30 317,00 7,90 206,10

4300020154 Vicente Dutra 24,00 11,00 4,70 0,00 161,00 2,10 309,00 8,63 200,90

4300020513 Vicente Dutra 12,00 0,50 26,80 10,20 0,00 147,60 1,40 244,00 8,00 158,60

4300020515 Vicente Dutra 53,00 0,40 7,00 2,00 1,00 7,00 151,00 253,00 8,80 164,50

4300023444 Vicente Dutra 53,00 0,40 7,00 2,00 1,00 7,00 151,00 253,00 8,80 164,50

4300022758 Vista Alegre 34,00 12,00 5,00 20,00 112,00 2,20 246,00 8,70 159,90

4300023164 Vista Alegre 33,00 12,00 6,00 2,00 0,00 132,00 227,00 8,00 147,60

4300023165 Vista Alegre 88,00 0,40 0,50 2,00 54,00 106,00 2,20 371,00 9,40 241,20

4300023166 Vista Alegre 33,00 10,00 5,00 2,20 12,00 105,00 7,60 232,00 8,80 150,80

4300020137 Vista Gaúcha 30,00 0,30 5,00 2,00 1,00 5,00 83,00 163,00 8,80 106,00

4300020139 Vista Gaúcha 15,00 0,90 29,00 7,00 11,00 0,00 129,00 11,30 109,00 7,50 70,90

4300020145 Vista Gaúcha 11,00 19,00 9,00 5,00 0,00 125,00 242,00 7,50 157,30

4300020146 Vista Gaúcha 75,00 2,00 5,00 1,20 56,00 78,00 2,29 243,00 10,00 158,00

4300023429 Vista Gaúcha 43,00 0,70 8,00 2,00 2,00 6,00 142,00 231,00 8,40 150,20

4300023430 Vista Gaúcha 67,00 0,60 0,30 41,00 93,00 294,00 9,40 191,10

4300023468 Vista Gaúcha 47,00 5,00 1,00 2,90 25,00 61,00 18,00 244,00 9,60 158,60

4300023477 Vista Gaúcha 78,00 3,00 1,00 50,00 96,00 18,00 374,00 9,50 243,10

4300023484 Vista Gaúcha 63,00 0,30 1,00 36,00 82,00 254,00 9,50 165,10

4300023519 Vista Gaúcha 30,00 0,30 5,00 2,00 1,00 5,00 83,00 2,80 163,00 8,80 106,00

4300023667 Vista Gaúcha 43,00 0,40 2,40 0,70 1,00 9,60 111,00 9,90 213,00 8,10 138,50

92

APÊNDICE D – Mídia digital (CD)

93

ANEXOS

ANEXO A – Forma de abastecimento de água na Bacia do Rio da Várzea

Forma de abastecimento de água (domicílios)

Município Rede Geral de

Distribuição

Poço ou Nascente na

Propriedade

Outra TOTAL

Almirante Tamandaré do Sul 382 177 169 728

Alpestre 1070 1342 275 2 687

Ametista do Sul 1518 602 271 2 391

Barra do Guarita 773 168 62 1 003

Barra Funda 653 36 29 718

Boa vista das Missões 630 69 4 703

Caiçara 871 611 139 1 621

Carazinho 18 571 1 124 466 20161

Cerro Grande 737 35 16 788

Chapada 2 994 267 68 3 329

Constantina 2 691 58 313 3 062

Coqueiros do Sul 698 123 42 863

Coronel Bicaco 1 843 303 475 2 621

Cristal do Sul 798 110 46 954

Derrubadas 792 199 64 1 055

Dois Irmãos das Missões 572 105 37 714

Engenho Velho 425 1 7 433

Erval Seco 1 903 367 334 2 604

Frederico Westphalen 8 443 709 369 9 521

Gramado dos Loureiros 641 50 31 722

Iraí 1 677 535 429 2 641

Jaboticaba 1 010 93 240 1 343

Lajeado do Bugre 713 61 28 802

Liberato Salzano 1 603 75 149 1 827

Miraguaí 1 144 369 113 1 626

Nonoai 3 406 374 157 3 937

Nova Boa Vista 644 20 3 667

Novo Barreiro 1 213 60 42 1 315

Novo Tiradentes 693 25 3 721

Novo Xingu 556 19 - 575

Palmeira das Missões 9 849 958 288 11 095

Palmitinho 1 523 613 155 2 291

Passo Fundo 58 571 2 540 633 61 744

Pinhal 766 36 16 818

Pinheirinho do Vale 700 579 153 1 432

Planalto 2 328 916 209 3 453

94

Pontão 984 253 37 1 274

Redentora 2 085 250 422 2 757

Rio dos índios 452 536 182 1 170

Rodeio Bonito 1 821 62 128 2 011

Ronda Alta 2 778 172 98 3 048

Rondinha 1 577 76 17 1 670

Sagrada Família 773 61 19 853

Santo Antonio do Planalto 602 81 11 694

São José das Missões 782 83 38 903

São Pedro das Missões 457 108 46 611

Sarandi 6 377 266 315 6 958

Seberi 2 929 466 291 3 686

Taquaruçu do Sul 736 130 48 914

Tenente Portela 3 368 802 164 4 334

Três Palmeiras 1 267 127 31 1 425

Trindade do Sul 1 534 354 66 1 954

Vicente Dutra 1 219 405 94 1 718

Vista Alegre 526 203 154 883

Vista Gaúcha 709 168 70 947

95

ANEXO B – Relatório do poço 4300023372 em Barra do Guarita

96

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