ÉTICA E FISIOTERAPIA

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 Presidente do Congresso Isabel de Souza Guerra Presidente da Comissão Cient`ífica  Maria Beatriz Fernandes Presidente da Comissão Organizadora Pedro Jorge Rebelo Presidente do Congresso Isabel de Souza Guerra Presidente da Comissão Científica  Maria Beatriz Fernandes Presidente da Comissão Organizadora Pedro Jorge Rebelo [email protected]  www.apfisio.pt Exercício profissional Investigação  Autonomia Educação Bem-estar Saúde A saúde pelas nossas mãos!  Associação Portuguesa de Fisioterapeutas A FISIOTERAPIA NO CONTEXTO DO SISTEMA DE SAÚDE 08 REEDUCAÇÃO POSTURAL: PERCURSOS DE UM PARADIGMA DE INTERVENÇÃO      P       A      G 12  P       A      G ACÇÕES DE FORMAÇÃO DO GIFCR 15  P       A      G 7º CONGRESSO NACIONAL DE FISIOTERAPEUTAS 22  P       A      G ÉTICA E FISIOTERAPIA O CONSENTIMENTO INFORMADO Isabel de Souza Guerra Presidente da APF BOLETIM INFORMATIVO Nº 01 I  J A NEI R O 2 0 0 8 48 ANOS DE AFIRMAÇÃO PROFISSIONAL 04  P      A      G

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Presidente do Congresso

Isabel de Souza Guerra

Presidente da Comissão Cient`ífica

 Maria Beatriz Fernandes

Presidente da Comissão Organizadora

Pedro Jorge Rebelo

Presidente do Congresso

Isabel de Souza Guerra

Presidente da Comissão Científica

 Maria Beatriz Fernandes

Presidente da Comissão Organizadora

Pedro Jorge Rebelo

[email protected] www.apfisio.pt

Exercícioprofissional

Investigação

 Autonomia

Educação

Bem-estar 

Saúde

A saúde pelasnossas mãos!

 AssociaçãoPortuguesa deFisioterapeutas

A FISIOTERAPIANO CONTEXTODO SISTEMADE SAÚDE

08

REEDUCAÇÃOPOSTURAL:PERCURSOSDE UM PARADIGMADE INTERVENÇÃO

     P      A     G

12 P      A     G

ACÇÕESDE FORMAÇÃODO GIFCR

15 P      A     G

7º CONGRESSONACIONAL DEFISIOTERAPEUTAS

22 P      A     G

ÉTICA E FISIOTERAPIAO CONSENTIMENTOINFORMADO

Isabel de Souza GuerraPresidente da APF

B O L E T I M I N F O R M A T I V O N º 0 1 I   J A N E I R O 2 0 0 8

4 8 A N O SDE AFIRMAÇÃOP RO F I S S I O NA L

04 P     A     G

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FORMAÇÃO• Oscheques devem ser passados à ordem de

“Associação Portuguesa de Fisioterapeutas”;• A ordenação dos participantes para a frequên-

cia das Acções de Formação, será feita atravésda ordem de chegada das fichas de inscrição,a não ser que sejam apresentadas critériosespecíficos;

• Em caso de desistência de uma Acção deFormação, a importância da inscrição apenasserá devolvida se a vaga for preenchida.

SÓCIOS• O preço de sócio destina-se aos sócios com

quotas actualizadas.

NÃO SÓCIOS• Para a sua participação em cursos, é obrigató-

ria a apresentação de documento comprovati-vo da titulariedade do curso de Fisioterapia;

• Só serão aceites se as vagas não forem total-mente preenchidas por sócios da APF.

TOME NOTA

SUMÁRIO

Como em quase todos os países o nosso sistema de saúde atravessa momentosdifíceis, apresentando despesas elevadas e, muitas vezes desnecessárias,deficiências, preços inflacionados e enormes desigualdades. Tudo isto serepercute também nos fisioterapeutas e na prestação de cuidados defisioterapia: fisioterapeutas pagos abaixo dos seus níveis de competências, oque os afecta pessoalmente, mas que afecta também o estatuto da profissão.Tornam-se pois necessárias, mudanças de estratégia, para que as decisõespolíticas sejam tomadas só, e apenas, através da evidência do valor custo-efectivo dos nossos cuidados. Não poderemos perder a oportunidade de obteressas provas através de estudos científicos e de apresentar essas evidências aquem tem o poder de decisão.

Por outro lado, perante as dificuldades apontadas tornam-se cada vez maisimportante diversificar a nossa prestação, não só pelas enormes mudanças sentidas a nível da empregabilidade, mastambém e principalmente pelas mudanças nos estilos de vida das populações.

A World Confederation for Physical Therapy (WCPT) menciona numa das suas Declarações de Princípios (16th AssembleiaGeral WCPT, Junho de 2007), que “dado o aumento de doentes e clientes das mais diferentes condições, que apresentam

estilos de vida sedentária, é imperativa a criação e implementação de estratégias para o exercício através de todo o ciclode vida. E, nesse sentido, os fisioterapeutas, como especialistas do movimento e do exercício e com o seu profundoconhecimento da patologia e dos seus efeitos a todos o níveis, são os profissionais ideais para promover, guiar, prescrevere gerir as actividades de exercício e de esforço. O exercício promove o bem-estar e a boa condição física. É uma forma deintervenção importante para aumentar a força, a energia, a resistência, a flexibilidade, o equilíbrio, o relaxamento e para amelhoria de limitações funcionais e incapacidades”.

A WCPT, encoraja as organizações membro a promover os fisioterapeutas como especialistas no exercício, assegurando quena sua educação base obtenham os necessários conhecimentos sobre a avaliação/exame e intervenção em função dasnecessidades de exercício de clientes, ao longo do ciclo de vida, devendo ser criadas guidelines que permitam umdesempenho seguro e efectivo, quer junto de clientes individuais, quer junto das comunidades.

A Associação Portuguesa de Fisioterapeutas (APF) procurará sensibilizar os formadores e os profissionais, para que, alémdas funções tradicionais, assumam os novos desafios e os diferentes papeis, cooperando no desenvolvimento de objectivos,assumindo-se ela própria como porta voz, junto do público, de organizações de saúde ou de associações ou grupos dedoentes, do papel dos fisioterapeutas enquanto especialistas do exercício para doentes /clientes.

Como temos feito em momentos anteriores, o Conselho Directivo Nacional (CDN), apela à colaboração dos profissionais edos futuros fisioterapeutas, pois a APF depende da sua massa associativa e da sua capacidade de acção e participação.Todos não seremos demais para as mudanças que já estão a acontecer e que exigem um grande empenhamento de todos

os fisioterapeutas.Entramos no 48º ano da APF com uma novidade: um outro formato do nosso Boletim Informativo, que aparecerá nas vossascasas como "Fisio". Não sendo a revista da "Fisioterapia" que desejamos que renasça, pretendemos que seja um elementode ligação mais forte com os associados e, principalmente mais atractivo, permitindo uma melhor divulgação das acçõesque, com a colaboração de todos, nos propusemos realizar. Este projecto, em fase experimental, poderá coexistir alternandocom o tradicional Boletim Informativo, sendo que o futuro deste será, a médio prazo, apenas no formato on-line.

Esperamos que seja do vosso agrado.

Isabel de Souza GuerraPresidente da APF

EDITORIAL

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ÉTICA E FISIOTERAPIAO CONSENTIMENTO INFORMADO

04

A FISIOTERAPIA NO CONTEXTODO SISTEMA DE SAÚDE

08

50 º ANIVERSÁRIO DAINSTITUCIONALIZAÇÃO ACADÉMICADA FISIOTERAPIA EM ESPANHA

INSÍGNIA DE ORO OVAL ATRIBUÍDAAO FISIOTERAPEUTA ANTÓNIO MANUELFERNANDES LOPES

A FISIOTERAPIA NA BIBLIOTECA CENTRALDO INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO

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REEDUCAÇÃO POSTURALPERCURSOS DE UM PARADIGMADE INTERVENÇÃO

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DIRECÇÃO PRECISA-SE COM URGÊNCIA!

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ACÇÕES DE FORMAÇÃO DO GIFCR

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CURSO AVANÇADO BOBATH ADULTOS

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CURSO CONCEITO DE MULLIGAN

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O 7º CONGRESSO NACIONALDE FISIOTERAPEUTAS

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fisioBOL ETIM IN F ORMA TIVO

EDITORIAL

FICHA TÉCNICA

Isabel de Souza GuerraPresidente da APF

Boletim Informativo APFAno I - n.º 1 - Janeiro/2008

DirectorIsabel de Souza Guerra

Coordenação EditorialVitor FernandesPedro Rebelo

Conselho EditorialConselho Directivo NacionalConsultor Jurídico APFAPF Região NorteGrupos de Interesse:G.I.H. / F.M.A.G.I.F.C.R.G.I.F.S.M.G.I.F.D.G.I.F.N.G.I.F.P.G.I.P.P.G.I.T.MG.I.E.

Colaboraram nesta EdiçãoAntónio Lopes - Presidente da ER-WCPTLuis Coelho - Sócio APF n.º 2006

PublicidadeAPF: [email protected]ão: [email protected]

Propriedade e ediçãoAssociação Portuguesade FisioterapeutasRua João Villaret, 285 AUrbanização Terplana2785-679 S. Domingos de Rana

ImpressãoColprinter - Indústria Gráfica, Lda

Depósito Legaln.º xxxxxx

PeriodicidadeBimestral

Tiragem3000 exemplares

DistribuiçãoGratuita aos sócios da APF

Associação Portuguesa de FisioterapeutasRua João Villaret, 285 AUrbanização Terplana

2785-679 S. Domingos de Rana

Telf. 21 452 41 56Fax 21 452 89 22E-mail: [email protected]

Web: www.apfisio.pt

Horário de Atendimento2ª a 6ª das 10/13H e das 14/19H

CONTACTOS COM A APF

fisio

O NOSSO SISTEMA DE SAÚDEATRAVESSA MOMENTOS DIFÍCEIS

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INTRODUÇÃOAs profissões estão tradicionalmente associadas a comportamentos éticos. Contudo a capacidade para um rací-ocínio moral deve ser adquirido através de um esforço intelectual sério. Assumir que tal raciocínio deve ser atin-gido pela absorção passiva de profissionalismo ou até aprendido em livros durante o treino profissional é umerro comum. As teorias e os conceitos de ética requerem exame rigoroso e o exercício de processos mentais,devendo os estudantes e profissionais ser acompanhados nesses processos.As complexidades das ciências modernas e especialmente das ciências da saúde e a crescente atenção aos

direitos humanos, obrigam a que os profissionais de saúde elevem os seus “skills” por forma a resolver asquestões morais que se apresentam no decurso das suas vidas profissionais. Como fisioterapeuta, procurei nestaanálise, introduzir algumas questões da ética em cuidados de saúde aplicada à fisioterapia e, em particular, tra-tar um dos aspectos hoje em dia de grande acuidade, do consentimento informado em fisioterapia.

RACIOCÍNIO ÉTICO,UMA TOMADA DE DECISÃOSerá apropriado começar por tentar indicar o que deve ser entendidocomo ética nos cuidados de sáude. Torna-se necessário aplicar umraciocínio ético, no contexto dos cuidados de saúde, por forma a iden-tificar as acções que são moralmente correctas e as que são moralmen-te incorrectas, devendo portanto estas ser evitadas. Estamos assim alidar com um processo de decisão, que deve ser baseado primáriamen-te em critérios morais, em oposição a decisões clínicas, administrativasou outras.

Assim, o raciocínio ético é aplicado aos cuidados de saúde e não resul-ta destes, (não aparece em função destes).

Consequentemente não deveria existir uma ética da fisioterapia, umaética da enfermagem ou uma ética médica.

As situações de natureza específica pertencem à fisioterapia mas, osprincípios éticos que aplicamos são universais. Daí resulta que os pro-fissionais de saúde não podem reclamar uma autoridade moral especí-fica, com base na experiência profissional. Tal experiência poderá serrelevante para lidar com dilemas clínicos, mas não lhes confere nenhu-ma autoridade especial em matéria de ética.

O objectivo final do processo é a tomada de decisão.

Não estamos envolvidos em contemplações abstractas ou especulaçãofilosófica: a decisão ética é uma actividade orientada.

Estamos preocupados com o que é moralmente correcto. O facto deuma determinada acção ser correcta em termos clínicos, não é por si a

garantia de que seja moralmente correcta. Esta ideia reforça o pontode que a experiência clínica não é por si só garantia de experiênciamoral.

Por outro lado podemos verificar que o processo de decisão clínica edecisão ética, podem na maior parte das vezes conduzir a conclusõesdiferentes.Finalmente é necessário clarificar que estamos a lidar com ética e nãocom etiqueta. A cortesia profissional é importante mas não conduznecessáriamente a questões éticas.

FISIOTERAPIA E CÓDIGO DE ÉTICA

As profissões estão tradicionalmente associadas a comportamentoséticos. Uma das caracteristicas de “ser profissão” é ser regulada porum código de ética, auto imposto.Um grupo de uma determinada ocupação que aspira a um estatutoprofissional, tende a formular um código de ética (Sim, 1985). O altruís-mo e a responsabilidade, são valores centrais para o conceito de pro-fissionalismo e os códigos de ética profissional podem muitas vezes servistos como a afirmação destas noções.

Um Código de Ética, geralmente consiste, num certo número de prin-cípios ou regras, pretendendo guiar a prática dos membros de umaprofissão.

O código é também, muitas vezes, a base para acções disciplinarestomadas pela profissão contra algum dos seus membros.

Pode esperar-se que um código de ética seja “o guia da prática dosmembros de uma profissão?”

Acima de tudo, o código ético é um documento consensual.

Ele representa o produto de cuidadosas deliberações, de representan-tes da profissão como um todo, como forma de classificar a conduta

que é requerida individualmente por cada praticante.

Como tal, pretende-se com ele dar uma visão dos princípios fundamen-tais que devem reger a conduta davida profissional enquanto fisiotera-peuta, e ainda alertar cada um para ospossíveis dilemas e áreas de conflito.

Contudo persiste a pergunta de saber 

se o código de ética cumpre satisfato-

riamente esta função.

Purtilo (1987) sugeria que o “códigode ética” é mais entendido como um“código de moralidade”. Com istoqueria dizer que o código serve parafazer sobressair certos conceitoschave da moral, tais como deveres edireitos, mas que não ajuda, necessa-

riamente o indivíduo na análise des-tes conceitos, ou a aplicá-los sistema-ticamente de uma forma crítica a umcaso concreto.

Estes aspectos não nos devem levar auma rejeição dos códigos de ética.

Pelo contrário, pretende-se chamar aatenção para algumas das suas limi-tações, e sugerir que eles são, no seumelhor, uma solução parcial para osdilemas éticos.

Os Fisioterapeutas regem-se pelosprincípios éticos definidos pela World

Confederation for Physical Therapy 

(WCPT). Quando a sua associaçãoprofissional foi criada - AssociaçãoPortuguesa de Fisioterapeutas - em1960, já os seus fundadores se preocuparam na elaboração deum código de ética. Porém, mais tarde em 1963 ao tornar-semembro da Confederação Mundial de Fisioterapia adoptou natu-ralmente o Codigo de Ética Mundial para a profissão, com asdevidas adaptações.

ÉTICA E FISIOTERAPIAA ética em fisioterapia, partilha as suas questões mais importantes comas chamadas a ética médica, a bioética e a ética em geral. Os fisiotera-peutas estão preocupados com as suas responsabilidades em relação aosdoentes, os valores inerentes aos objectivos da fisioterapia, as decisõesapropriadas acerca dos cuidados com os doentes, a ética do relaciona-mento entre os profissionais e as responsabilidades sociais da profissão.

Em fisioterapia existem no entanto, questões específicas e preocu-pações especiais.

As características especiais, provêm da situação da relação fisiotera-peuta doente e das preocupações provenientes das decisões do dia adia. Existe cada vez mais uma crescente preocupação com as questões

éticas ligadas aos cuidados desaúde.

Onde se situam os fisioterapeutasneste quadro? Com que tipo de pro-blemas se devem preocupar?

Á primeira vista pareceria que osgrandes temas de debate ético, comoinvestigação sobre os embriões,transplantes de orgãos, fertilização invitro têm pouco a ver com a práticada fisioterpia.

O tipo de questões que nos tocamtendem a ser mais de natureza defactos do dia a dia:

1. Alguns doentes merecem mais sertratados do que outros?

2. Como est abelecer priorida despara os tratamentos com a quanti-dade de casos que necessitam decuidados?

3. Temos que obter o consentimentoinformado antes de abordar odoente e, nesse caso que infor-mação deve ser dada e qual aforma a usar?

4. Podemos justificar a utilização deum tratamento indicado por ummédico, com o qual não estamosde acordo e que se tem provadoinsuficiente ou ineficaz?

5. Podemos prosseguir com um tratamento que provou ser ineficaz sópor que a sua continuação foi recomendada por um médico?

6. Sob que circunstâncias é permitido causar dor e/ou desconforto aosdoentes?

7. Podemos deliberadamente enganar o doente sobre o seu dignóstico,ou sobre o tipo de tratamento que se está a fazer?

8. Com quem é permitido discutir os detalhes de um caso de um doente?

9. Que acções poderão ser tomadas em relação a colegas, queachamos incompetentes ou cuja conduta se nos apresentacomo não ética?

O facto de não serem casos de vida ou de morte não devem significarque não lhes prestemos a maior atenção.

CDN CDNCONSELHO DIRECTIVO NACIONAL CONSELHO DIRECTIVO NACIONAL

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ÉTICA E FISIOTERAPIAO CONSENTIMENTO INFORMADOISABEL DE SOUZA GUERRA ** Presidente da Associação Portuguesa de Fisioterapeutas, Mestre em Gestão dos Serviços de Saúde pelo ISCTE

Professora da ESSA e ESSCVP

A capacidade para umracíocínio moral deve seradquirido através de umesforço intelectual sério.

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CDN CDNCONSELHO DIRECTIVO NACIONAL CONSELHO DIRECTIVO NACIONAL

06 07

O CONSENTIMENTO INFORMADO

A NATUREZA DO CONSENTIMENTOO tópico do consentimento informado dá origem a questões tantolegais com éticas e tem sido foco de bastantes debates.

Embora as questões do consentimento informado se manifestem maisdramáticamente em relação à investigação e experimentação, temimplicações importantes na prática diária.

O consentimento informado pode ser definido como a anuência volun-taria e revogável de um indivíduo competente, para participar num pro-cedimento terapêutico baseado na correcta compreensão da natureza,objectivo e implicações. O consentimento informado pode ser analisa-do em quatro elementos, devendo cada um deles estar presente numgrau satifatório para que o consentimento seja válido.

O primeiro elemento refere-se à informação prestada pelo fisioterapeu-ta. É importante que a informação fornecida aborde não só a inter-venção proposta com os vários riscos e benefícios, mas t ambém possi-bilidades alternativas, mesmo que não correspondam a escolha dofisioterapeuta mas podendo ser mais aceitáveis pelo doente. Se por um

lado esta informação é fornecida pelo profissional de saúde, é indis-pensável que este assegure a compreensão e, isto implica, que a men-sagem tenha sido correctamente apreendida pelo doente.

Um alto nível de prestação de informação tem de ser acompanhadopor alto nível de compreenção pelo receptor.

Por forma a ser cumprido o requerimento de ser voluntário, o consenti-mento deve ser dado sem qualquer pressão, influência, indução oucoacção. Parece sempre poder haver alguma pressão para o consenti-mento do doente, talvez reflectindo o diferente estatuto que existe entreprestador de cuidados e utilizador dos mesmos ou, ainda provenientedo desejo do doente de agradar ou mostrar gradidão para com os quecuidam dele. O consentimento que não é dado em plena liberdade,pode ser considerado legal e éticamente suspeito.

Competência refere-se à capacidade do doente de tomar uma decisãoracional autonoma. A competência estará posta em causa se o doenteestiver em estado de confusão, sob a i nfluência do alcool ou de medi-cação, ou sofra de incapacidade cognitiva ou mental.

A IMPORTÂNCIADO CONSENTIMENTOComo já foi dito anteriormente o consentimento informado é importan-te tanto por aspectos éticos como legais:

CONSIDERAÇÕES LEGAIS

Uma das questões que pode ter implicações legais pelo facto de nãoser assegurado o consentimento do doente tem a ver coma situação de negligência. Pode dar-se em casos em que o doentenão tenha sido alertado para possiveis consequências adversasprovenientes de algum tipo de tratamento e que na sua consequên-cia resulte algum dano. Se for demonstrado que o conhecimento

por parte do doente dessa possibilidade de risco o teria impedidode consentir o tratamento o fisioterapeuta poderia vir a ser acusa-do de tratamento negligente.

CONSIDERAÇÕES ÉTICA:Se não se dá ao doente oportunidade de autorizar uma intervençãoterapêutica isto destrói o princípio moral do respeito pela autonomia(Sim1986; Coy1989). De acordo com este princípio, deve ser dadoaos indivíduos o direito de decidir por eles próprios quais as acçõesque devem permitir e o que lhes pode acontecer nas mãos de outros.

Por outro lado, realizar um procedimento sobre uma pessoa sem terobtido o seu consentimento é não respeitar a dignidade humana essen-cial de uma pessoa.

O exame e tratamento realizado pelo fisioterapeuta implicam que odoente se encontre parcialmente despido e as técnicas usadas pelofisioterapeuta envolvem, em muitos casos, alguma dose de contacto ínti-mo. A ameaça potencial à dignidade do doente existirá se não for obti-da uma autorização explícita.

Poderá argumentar-se que o fisioterapeuta só actuará no melhor interes-se do doente e que o consentimento só terá um valor simbólico.

É no entanto necessário lembrar que do ponto de vista do doente,sobre o que é para ele um bom resultado pode, por vezes, não coinci-dir com o do fiisoterapeuta.

Também em relação com o princípio da autonomia, a recusa do t rata-mento deve ser respeitada como tal.

No entanto, casos há, em que o doente por se encontrar em situaçãode dor ou tensão, pode recusar fazer tratamentos ou exercícios queconsidere desconfortáveis, mas que do ponto de vista do fisioterapeutao podem ajudar consideravelmente.

Não é totalmente desapropriado que o fisioterapeuta use persuasãopara o fazer mudar de opinião, no entanto chegará o momento em queos desejos do doente devem ser respeitados, por muito que seja consi-derado como prejudicial do ponto de vista terapêutico. O dever moraldo fisioterapeuta é informar o doente das consequências provaveis dasua escolha; prosseguir será ultrapassar o direito de autodeterminaçãodo doente. As escolhas autónomas nem sempre corresponderão ásescolhas mais acertadas.

O CONSENTIMENTO INFORMADO EM FISIOTERAPIAExistem várias formas de obter o consentimento.

Consentimento expresso, é aquele em que o indivíduo explicitamenteindica a sua concordancia, quer de uma forma oral, quer escrita.

O consentimento implícito ocorre quando a pessoa, embora não indi-cando especificamente a sua concordancia, mostra através de algumaatitude que consente.

Este pode contrastar com o consentimento tácito que é inferido pelofacto de o doente não se manifestar contráriamente.

Entre nós, fisioterapeutas, na maior parte das vezes o consentimento implí-cito é suficiente, porque a maior parte das actividades terapêuticas impli-cam a cooperação activa dos doentes; o acto de participar, pode sertomado como consentimento. Existem no entanto algumas manobras exe-

cutadas pelos fts, como por exemplo algumas técnicas de terapia manual, emque o doente pode não ser chamado a participar de uma forma activa e emque, por outro lado, pode não ter capacidade de impedir que ocorram.

Nestes casos é mais aconselhavel o consentimento expresso.Umas vez dado o consentimento expresso, de uma maneira geral nãoé necessario repetir o processo sempre que as mesmos procedimentosforem utilizados; no entanto, se se mudar a natureza dos mesmos podeser necessario reiniciá-lo.

Parece não haver diferença entre o estatuto legal do consentimentooral ou escrito. A vantagem do segundo é que fornece uma evidênciamais clara de que o consentimento foi obtido e, assim, em certos casosdeve ser aconselhado.

No entanto, embora este possa fornecer uma protecção legal ao fisiote-rapeuta, do ponto de vista ético pode ter um efeito adverso na relaçãoFisioterapeuta /doente. Pedir ao doente que assine um documento deconsentimento, antes do tratamento pode criar uma atmosfera fria,que poderá obstar a um processo aberto e franco de comunicaçãoentre o doente o fisioterapeuta.

No nosso País, só muito recentemente se começaram a manifestaras preocupações relacionadas com o consentimento informado nasáreas da saúde e, bem assim, na fisioterapia. Pensamos que o mais

importante aspecto da obtenção do consentimento informado, será agarantia que a informação que se dá ao doente é a necessária e adequa-da para a sua máxima compreensão. O seu direito de ser informado deveestar de acordo com o direito de ser informado de uma forma que ele com-prenda. A utilização de terminologia desconhecida seria inaceitável.

Igualmente o fisioterapeuta deve assegurar-se de que a maneira comorequer o consentimento e o ambiente em que isto ocorre, conduz a umaescolha autónoma por parte do doente.

CONCLUSÕESNo decurso do seu exercício profisional o Fisioterapeuta deve-rá dar a maior atenção à necessidade do consentimento infor-mado. A observação destas regras terá um significado impor-tante, que se manifestará cada vez mais no futuro, po r formaa proteger o fisioterapeuta de litígios legais, não devendoisso impedir de valorizar as implicações éticas, igualmenteimportantes, do consentimento informado.

BIBLIOGRAFIACoates, Rosemary; 1990, Ethics and Physiotherapy; AustralianPhysiotherapy, vol 36 nº 2

Coy, J A; 1989, Autonomy based informed consent, ethical implica-tions for patient noncompliance; Physical therapy 69, 826-833

Purtillo, RB; 1987, Applying the principles of informed con sent topatient care: legal and ethical considerations for physical therapy,Physical therapy 64, 934-937

Sim, Julius; 1983 Ethical considerations in physiotherapy;Physiotherapy, vol 69, nº 4

Sim, Julius; 1985 Physiotherapy: a professional profile;Physiotherapy Practce,1, 14-22

Sim, Julius; 1986 Informed consent: ethical implicationsfor physiotherapy; Physiotherapy 72:584-587

fisioBOL ETIM IN F ORMA TIVO

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com a finalidade de promoção da saúde eprevenção da doença, da deficiência, deincapacidade e da inadaptação e de tratar,

habilitar ou reabilitar indivíduos com dis-funções de natureza física, mental, de desen-volvimento ou outras, incluindo a dor, com oobjectivo de os ajudar a atingir a máxima fun-cionalidade e qualidade de vida.

Assim, além dos seu contributo na prevenção,o fisioterapeuta actua junto do indivíduo, esta-belecendo modelos próprios de intervençãofundamentados na avaliação do indivíduocomo um todo, programando, executando eavaliando a sua intervenção.

Garantindo-se que a Fisioterapia é o serviçoprestado exclusivamente por fisioterapeutas eque inclui a avaliação, diagnóstico, planea-mento, intervenção, reavaliação e prognósti-co, assim entendidas como áreas de actuaçãoexercida no contexto da promoção, pre-venção, tratamento e também reabilitação.

Conferindo-lhes, assim, uma total autonomiaprofissional, técnica e funcional.

Há assim que garantir a utilização de técnicasde base científica com fins de promoção dasaúde, e de prevenção, diagnóstico e trata-mento ou de reabilitação, que a intervençãodo fisioterapeuta realiza em interdisciplinari-dade funcional com outros grupos profissio-nais de saúde com igual dignidade e autono-mia técnica de exercício profissional.

É assim que o esforço de construção jurídica,independentemente das vicissitudes conjuntu-rais, há-de passar pelo estribo determinantede que por cuidados de fisioterapia enten-dem-se as intervenções autónomas ouInterdisciplinares a realizar pelo fisioterapeutano âmbito das suas qualificações profissionais.

Nestes termos, independentemente de sereconhecer necessário destrinçar este grupoprofissional de outros cujo âmbito e conteúdofuncional de algum modo lhe limita o exercí-cio amplo da autonomia funcional já reconhe-cida, dando-se assim a oportunidade paramelhor enquadrar o seu desenvolvimento numconjunto que se quer harmonioso quanto àinteracção dos vários corpos especiais doMinistério da Saúde, deve-se ter presente queo fisioterapeuta deve se visto como o profissio-nal habilitado com um curso de fisioterapialegalmente reconhecido, a quem foi atribuídoum título profissional que lhe reconhece com-petência científica, técnica e humana para o

pré-diagnóstico, diagnóstico e processo deinvestigação ou identificação e prognósticode fisioterapia, cabendo-lhe conceber, plane-

ar, organizar, aplicar e avaliar o processo detrabalho, com o objectivo da prestação de cui-dados de fisioterapia gerais ao indivíduo, aosgrupos (de utentes/clientes ou famílias) ecomunidade aos níveis da prevenção primá-ria, secundária e terciária.

Sempre conforme a necessária indicação clínica.

É neste contexto que se há-de delinear o edifí-cio do exercício da fisioterapia, mesmo nosector privado, perspectivando-se a regula-mentação jurídica directa da sua intervenção,bem como de uma estrutura independentedefensora dos interesses éticos e deontológi-cos da classe.

Tais presunções saem reforçadas, já que quisa inelutabilidade do destino e a força dascircunstâncias, inclusive as exógenas, que a

oportunidade proporcionada por esta novaedição, que mais que um marco de mudança,deve representar o futuro desta Associação,seguramente alicerçado pelo seu passado ehistória, nomeada e principalmente, a da fisio-terapia em Portugal, coincidisse com profun-das alterações no sistema jurídico nacional, aque, oportunamente e em momento que consi-derarei menos solene, me dedicarei a apre-sentar.

Em suma, a fisioterapia será no seio doSistema de Saúde o que os fisioterapeutas qui-serem que ela seja, desejando-se que o seupapel nunca tenha limites, quer na sua paixãopelo saber, quer no seu apreço pela activida-de e busca da certeza e aferição dos seuspressupostos.

Nem sempre o estilo faz o homem, mas há

Homens que fazem o estilo.Em todo este seu universo de intervenção, ofisioterapeuta com esse poder de omnímodaconsciencialização científica, se entusiasmos,os tem, deve evitá-los, atirando-os à retortaonde se evola toda a ganga de euforias, parasó aproveitar o válido substrato.

Ou seja, não se pode ser vulgar e, por isso,raramente se é compreendido na sua época.

Nunca o são aqueles que saem da mediania,aqueles que não se acomodam com o fictíciomundano.

E, assim, deve acontecer com a Fisioterapia …

09

Uma Associação, como a dos fisiotera-peutas, assente, entre outros, na defesada ética, da deontologia e da qualifi-

cação profissional dos seus associados e, bemassim, no desenvolvimento de iniciativas condu-centes ao seu reconhecimento como asso-ciação de direito público, de modo a atribuir otítulo profissional de fisioterapeuta e a regula-mentar o exercício desta profissão, não podedeixar de, se bem que nesta vertente, enquadra-da pelo sistema jurídico, reflectir o contexto queresulta, hoje, definido, porque transversalmenteproposto, nos desideratos recorrentemente reafir-

mados e iniciados pela redacção do artigo 64ºda Constituição da República.

Com efeito, de então para cá, mais e melhorsaúde, muito mais do que um chavão, é um dese-jo mais ou menos conseguido e que, paulatina-mente, pese embora nem sempre linearmente, sevai firmando no ordenamento jurídico nacional.

E, uma vez mais, esses objectivos, hoje, segura-mente reforçados, constam da agenda actual.

EXPRESSÕES, COMO:

• Desenvolvendo nos hospitais capacidadepara reabilitação imediata do paciente cróni-co e idoso logo após o episódio agudo e suareinserção na família;

• Planeando correctamente os equipamentos decuidados continuados, a fim de prevenir lacu-

nas e redundâncias e incentivando o desenvol-vimento de cuidados paliativos;

• Reactivando os cuidados de saúde no domicí-lio, em articulação com os SCP;

• Reforçando o apoio à família através de inter-namento temporário, apoio domiciliário desaúde e recurso ao centro de contacto (con-tact center);

• A Escola, a grande promotora de saúde;

• Os cuidados de saúde primários são o pilarcentral do sistema de saúde;

• O Centro de Saúde constitui a entidadeenquadradora das unidades de saúdefamiliar;

• Reestruturação dos Centros de Saúde atra-vés da criação de Unidades de SaúdeFamiliar, obedecendo aos princípios,nomeadamente pela constituição depequenas equipas multiprofissionais;

• Os recursos humanos na saúde serão geri-dos em função da política de saúde e,tendo esta por base, em função de umplano estratégico que tenha em atenção obalanço social do sector e as previsíveisnecessidades de profissionais da saúde,em termos de curto, médio e longo prazo;

• A formação deve ter uma forte componentede gestão eficiente de recursos, de qualida-de e de questões éticas;

• O envolvimento dos profissionais na políticado sector é essencial para garantir resultados;

entre outras, independentemente do tempo eda conjuntura, permitem (re)centrar o papelda fisioterapia no Sistema.

Trata-se, contudo, de matéria que havia jásido abordada noutra estética mas no mesmoseguimento substantivo, e que, seguramente, aânsia subjacente à camisola corporativa e avoragem do tempo, fizeram com que a mesmase fosse mantendo, quiçá, pela sua proximida-de, aumentado de acuidade na sua análise, eprincipalmente, reflexão.

Aprecio a Forma, como qualquer peregrinoda Arte que apaixonadamente busco e sigo,mas exijo sempre como principio estético ele-mentar que à beleza da Forma sirva de alicer-ce uma ideia.

Com efeito, tal como então, decorria o ano de2002, e parece assistir-se à contínua cons-trução de um modelo jurídico pelo qual, fatal-mente, estas questões de há muito levantadas,mas agora por reacção, vão, seguramente,determinar a evolução das profissões, quedeterminará, seguramente, o futuro próximo ea médio prazo.

A abertura do mercado da saúde, quer naperspectiva do ensino, quer da assistência, a

sectores tradicionalmente receosos da suaacção nestas áreas, trará necessariamente,porque inseridos num Estado de Direito, umanecessária regulamentação por quem dedireito.

Sendo que o número, qual álgebra, há-de,por si só, conseguir o que anos de afirmaçãoe contenda justa, quiçá, não conseguiram,pelo menos, na totalidade.

Mas também é verdade, que a génese de umEstado de Direito, passa e assenta, na sua ver-

tente positivista, numa reacção preventiva edelimitadora das necessidades reivindicadaspela sociedade enquanto seu elemento orga-nizado e não tanto pelo reconhecimento doseu Tutor quanto às limitações e capacidadede regência directa da mesma.

Se compilarmos a criação de vários cursos delicenciatura, independentemente da sua géne-se e sectores, com as alterações em perspecti-va próxima no âmbito do Sistema de Saúde,como a alteração da Lei de GestãoHospitalar, a criação do regime de empresa-rialização, a (re) definição das estruturas doscuidados primários e continuados, a conse-quência lógica da construção de um edifíciojurídico passará, determinantemente, pelaadaptação dos seus regimes profissionais.

Tal justificará, da responsabilidade dos fisiote-

rapeutas, uma consciência acrescida, pelaqual se desenvolverão todos os esforços, nosentido do reconhecimento, naturalmente dasua interdisciplinaridade, mas simultaneamen-te autonomias aos mais variados níveis.

Com efeito, independentemente do esforçocultural necessário que os períodos transitó-rios sempre exigem, por fisioterapia deveentender-se a profissão da área da saúde quese centra na análise e avaliação do movimen-to e da postura, baseadas na estrutura efunção do corpo, utilizando modalidades edu-cativas e terapêuticas específicas, com base,essencialmente, no movimento, nas terapiasmanipulativas e em meios físicos e naturais,

A FISIOTERAPIA NO CONTEXTO

DO SISTEMA DE SAÚDEFILIPE CAMEJO *

CONSULTÓRIO JURÍDICO

08

* Consultor Jurídico da APF

Através da Região Europeia da WCPT, os fisiote-rapeutas europeus estão a desenvolver um projec-to de carácter científico, co-financiado pela UniãoEuropeia, tendo como objectivos:

- Coligir, a nível Europeu, as boas práticas nocampo da actividade física para promover a ces-sação do fumo do tabaco e evitar o ganho depeso e os problemas mentais que lhes estãoassociados;

- Estudar as diferentes práticas nos estados mem-bros da EU no campo da actividade física paraencorajar a cessação do fumo do tabaco e aadopção de estilos de vida saudáveis, no senti-do de criar um programa de exercícios susceptí-vel de ser utilizado a nível europeu.

A APF participa neste projecto, que foi iniciadoem Julho de 2007, e em Maio de 2008 estará já

disponível a primeira versão do programa, quedeverá ser posteriormente validada por diversosparceiros institucionais.

A conclusão do projecto está prevista para Julhode 2009, estando planeadas diversas iniciativas dedivulgação, incluindo conferências internacionais,que servirão igualmente para projectar a imagemdos fisioterapeutas no campo da saúde pública.

Para mais informações e acompanhamento doprojecto poderá consultar a página específica doprograma:

http://www.stayingclean.eu

António Lopes

Presidente da Região Europeia da WCPT

FISIOTERAPEUTASEUROPEUS DESENVOLVEMPROJECTO DE SAÚDEPÚBLICA, DE APOIOAOS EX-FUMADORES,E AOS FUMADORESQUE PRETENDEMDEIXAR ESSE HÁBITO!

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A Presidente da APF foi convidada peloPresidente da sua congénere espanhola, o Prof.Ramon Fernandez Cervantes, para estar presen-te no 50º Aniversário da InstitucionalizaçãoAcadémica da Fisioterapia em Espanha, cele-brado no dia 14 de Dezembro de 2007.

Durante o programa oficial foi realizada umavisita às excelentes instalações da Sede daAssociação Espanhola de Fisioterapeutas emMadrid, e uma reunião no Ministério daEducação. Da comitiva oficial, faziam parte a

Secretaria-geral da WCPT, Brenda Meyers,o Presidente da Região Europeia da WCPT,Antonio Lopes, a Presidente do CDN da APF,Isabel de Souza Guerra e naturalmentetodos os elementos da Junta Nacional da AEF.

Seguiu-se uma recepção oferecida peloPresidente da Câmara de Madrid, ondeestiveram também presentes alguns presiden-tes e representantes dos Colégios Profissionaisde Fisioterapeutas de várias regiões deEspanha.

A AEF ofereceu em seguida um almoço deconfraternização aos seus convidados.

Pela noite foi realizado um banquete de cele-bração onde foram realizadas duas conferên-cias sobre a Historia da Fisioterapia emEspanha, proferidos alguns discursos e reali-zada uma distribuição de prémios e mençõeshonrosas, entre as quais foi justamente con-templado o nosso colega Antonio Lopes.

A APF teve oportunidade de felicitar publica-mente a AEF, oferecendo um troféu comemo-rativo da data.

NOTÍCIAS

REGIÃO NORTE

10

50 º ANIVERSÁRIO DAINSTITUCIONALIZAÇÃO ACADÉMICADA FISIOTERAPIA EM ESPANHA

INSÍGNIA DE ORO OVAL ATRIBUÍDA

AO FISIOTERAPEUTA ANTÓNIO MANUELFERNANDES LOPESA Junta Permanente da Associação Espanhola de Fisioterapeutas, decidiu em 10 de Dezembro de 2007, conceder a distinção máxima que estaassociação outorga a nível individual - a Innsígnia “ORO OVAL” com o símbolo da AEF - ao nosso colega António Manuel Fernandes Lopes, pelos“méritos adquiridos na promoção projecção e defesa da fisioterapia a nível académico, científico e profissional”.

O CDN da APF congratula-se com a atribuição do merecido prémio e felicita-o, desejando que continue o seu trajecto nacional e internacionalna defesa da fisioterapia.

Durante os meses de Setembro, Outubro eNovembro de 2007 decorreu na BibliotecaCentral do Instituto Politécnico do Porto (IPP)um conjunto de eventos subordinados aotema Fisioterapia - exposição, visitas guiadase palestras. Este evento foi promovido pelaBiblioteca Central e o Curso de Fisioterapiada Escola Superior de Tecnologia da Saúdedo Porto - IPP; entidades que a APF-RN querlouvar desde já pela iniciativa e pelaimportância e impacto positivo que as acções

deste género promovem. Agradecemos tam-bém o convite para conferência final, quedecorreu dia 29 de Novembro, que nos foiformalizado pela Dr.ª Otília Lage, Directorade Serviços de Documentação e PublicaçõesInstituto Politécnico do Porto. Não foi possívelmarcar presença da APF-RN, por motivos pro-fissionais dos seus elementos, no entanto, con-tamos no futuro com mais acções do género,nas quais fazemos intenção de colaborar eparticipar.

Email [email protected]

Webwww.apfisio.pt/apfnorte

Telemóvel960 046 328

MoradaRua João Lúcio de Azevedo, nº 53, 1º,

Fracção 3C, 4200-339 - Porto

A FISIOTERAPIANA BIBLIOTECA CENTRAL

DO INSTITUTO POLITÉCNICODO PORTO

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   "   A    A

   P   F   i  n   f  o  r  m  a  q  u  e  a  p  u   b   l   i  c   i   d  a   d  e  a  p  r  e  s  e  n   t  a   d  a

   é   d  a  e  x  c   l  u  s   i  v  a  r  e  s  p  o  n  s  a   b   i   l   i   d  a   d  e   d  o  s  s  e  u

  s  a  u   t  o  r  e  s .   "

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A SUA OPINIÃO CONTAGRUPO DE INTERESSE EM

FISIOTERAPIA CARDIO RESPIRATÓRIA

Caros Colegas,Após o término oficial do seu mandato que deveria ocorrer no último tri-mestre de 2006, a Direcção do GIFCR (ou o que restava dela) decidiupor várias razões (essencialmente cansaço e desmotivação) que não pre-tendia continuar a gerir o grupo, abrindo assim o processo eleitoral no iní-cio de 2007. Não tendo havido candidaturas para o mesmo, decidiu-sepelo seu cancelamento e abertura de novo processo para o último trimes-tre do ano, que resultou novamente na ausência de candidaturas e res-pectivo cancelamento.

Estamos assim desde há algum tempo a viver num estado de quase letar-gia, dependente de apenas 3 pessoas (Paulo Abreu e José Clemente daDirecção e Pedro Seixas como colaborador), que teimam em não deixar“morrer” um Grupo, que existe desde 1999, e acreditamos que deu nosseus primeiros 6 anos de exercício um contributo importante para odesenvolvimento profissional da Fisioterapia Cardio-Respiratória. Apósreflexão conjunta a Direcção (ou o que resta dela!) decidiu que não erapossível continuar a gerir o Grupo nestas condições e estabeleceu oprazo limite até 18 de Maio, data da realização das Jornadas de

Reabilitação Cardíaca, para apresentar a sua demissão.Sabemos que existem muitos colegas motivados e interessados naFisioterapia Cardio-Respiratória e alguns deles com vontade de participarem projectos altruístas como o do GIFCR. Possuímos já uma lista com umadezena de nomes de colegas interessados em colaborar, mas sabemos

que isso per si não basta para por um Grupo a funcionar e produzir umtrabalho que se reflicta num efectivo contributo para uma prática profis-sional de excelência e de beneficio para os utentes e outros profissionaisde saúde que procuram mais informação sobre a fisioterapia cardio-res-piratória. Para que um Grupo como este atinja os seus objectivos é neces-sário que tenha 2 ou 3 líderes com experiência na área. Deste modo,pelas razões expostas, APELAMOS aos “especialistas” com motivaçõesaltruístas, que se cheguem “à frente” e se disponham a suceder-nos, paraque possamos finalmente ter o nosso merecido descanso e sentirmos queo nosso esforço durante estes 9 anos terá continuidade e que o nosso“sonho” não morreu jovem. Estamos dispostos a partilhar a nossa expe-riência, as ideias que não conseguimos por em prática e a colaborar pon-tualmente num ou noutro projecto.

Durante estes meses continuaremos a investir o que for possível, nomea-damente no projecto do novo site que está em construção, embora a umritmo mais lento do que gostaríamos, e que esperamos possa estar dispo-nível ao público muito em breve. No próximo boletim faremos uma aná-

lise reflexiva sobre o passado do GIFCR e sobre o que achamos quedeveria ser o seu futuro, de forma a facilitarmos o mais possível os cole-gas que acredito responderão ao nosso apelo e se sentem motivadospara dar o seu contributo para a melhoria da nossa profissão e destaárea importante da Fisioterapia.

Ass. A Direcção do GIFCR (Paulo Abreu e José Clemente)

15º CONGRESSO DE PNEUMOLOGIADO NORTE - 6 A 8 DE MARÇOPORTO, PORTUGAL

De 6 a 8 de Março de 2008 vai ter lugar o 15ºCongresso de Pneumologia do Norte, no HotelPorto Palácio, na cidade do Porto, subordinado

ao tema «Medicina Baseada na Evidência ver-sus Medicina Baseada na Experiência».

A escolha do tema central do evento justifica-se,segundo a organização, porque «em váriasáreas da Medicina é necessário duvidar dascertezas organizadas em paradigmas de apli-cação automática, convidando as pessoas apensar criticamente.»

Webpage:http://www.skyros-congressos.com/

RESPIROTRIESTE 2008 - SCIENTIFICEVENT ON RESPIRATORY MEDICINE7 A 9 DE ABRIL - TRIESTE - ITÁLIA

Webpage: http: //www.respirotrieste.org/

THE 6TH INTERNATIONAL MEETING

ON COPD - 11 A 13 DE JUNHOBIRMINGHAM - UK

Webpage: http: //www.copdconferences.org/

14º SIMPÓSIO INTERNACIONAL DEFISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA - 10 A 13DE SETEMBRO - RECIFE/OLINDA -BRASIL

Este Simpósio terá como tema: “Integrandoevidência científica, organização política ereconhecimento social”, através do qual haveráoportunidade de discutir múltiplos temas impor-tantes e polémicos de ordem cientifica, além detemas políticos necessários frente ao conturba-do momento que se encontra as relações inter-profissionais e as políticas educacionais.

O evento terá uma programação científica como objetivo de contemplar todos os profissionaisenvolvidos na área da fisioterapia cardio-respi-ratória e em terapia intensiva, envolvendo tópi-cos da pesquisa básica e experimental até aassistência terapêutica do dia a dia. Terá a pre-sença de palestrantes nacionais e internacio-nais de renome (Linda Denehy (AUSTRÁLIA),Rik Gosselink (Bélgica), Miguel Gonçalves(Portugal), Louise Lannefors (Suécia), RossArena (EUA), que irão abrilhantar o eventocom suas participações em conferências, mesasredondas, discussões de especialistas, coló-quios e cursos pré-congresso.

Este é o evento com maior projecção no Brasilna área da Fisioterapia Respiratória e que sepauta normalmente por uma excelente qualida-de. O envio dos abstracts para comunicaçõeslivres e posters tem início a 1 de Março e ter-mina a 13 de Junho.

Webpage: http: //www.sifr2008.com.br

DIRECÇÃO PRECISA-SE COM URGÊNCIA!

12 13

VAI ACONTECER… CONGRESSOS, JORNADAS, …

N

N

NN

fisioCOMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL DA APF

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Não há, com muita pena minha, um costume bem fundadode se discutirem comparativamente os diferentes métodosde fisioterapia, com base numa pura reflexão do tipo

metodológico. Os métodos de intervenção fisioterapêutica são tan-tos e são tão poucos aqueles que (ainda) os discutem, comparam,estudam e professam...

Nos últimos anos, tem sido meu apanágio de estudo a investigaçãoacerca dos métodos de reeducação postural. Não esquecendo que otermo “postura” possui inúmeros sentidos (Tribastone), e que o concei-to de “reeducação postural” pode adquirir diferentes entoações porparte de diferentes autores, não posso deixar de vociferar a favordaquele que considero ser o método mais global da ciência e arte fisio-terapêutica: a “reeducação postural”.

Não entendo por “reeducação postural” o tipo de ginástica sueca quePer Henrik Ling (1766-1839) fundou e que viria a toldar os espíritosgímnicos durante séculos. Também não entendo por “reeducação pos-tural” certos métodos de tratamento da escoliose como o métodoSchroth, o método de Rudolf Klapp, o método do Instituto OrtopédicoPini, o método em cifose, o método do psoas, o método Gimnasium, oestruturalismo psicomotor, a reeducação proprioceptiva neuromuscular,a ginástica proprioceptiva e as técnicas de desequilíbrio, apesar demuitos destes modelos de intervenção se aproximarem bastante domodelo que preconizo. Também não entendo por “reeducação postu-ral” esse tão badalado método Pilates, que, admitindo a sua excelên-cia, não mexe com a capacidade de flexibilidade global cara à “modi-ficação estrutural” que só os métodos que defendo conseguem.

Para mim, os verdadeiros métodos de “reeducação postural” são aque-

les que defendem o que defende Souchard com a sua ReeducaçãoPostural Global (RPG), toda uma nova fisiologia do “sentir” e do “tra-tar”, baseada nos princípios das “cadeias musculares” e fundamenta-da pelos modelos mais sincréticos de “intervenção postural”.

Nos últimos anos, os cursos de fisioterapia andam a sofrer cortes con-teudísticos irracionais, sendo que muitos tendem a “cortar” precisamen-te na parte dos cursos dedicada aos princípios e práticas da “reedu-cação postural”. Mas ainda assim nada justifica a plena nesciênciaarrolada à volta deste conjunto de métodos. Pois, para quem não sabe,o RPG não é um método puro, é antes uma elucubração relativamenteao grande método original (francófono) de “reeducação postural”: ométodo Mézières.

A Madame Mézières e o seu método constituem uma verdadeira “revo-

lução na ginástica ortopédica”. Esse ano de 1947, ano das obser-vações iniciáticas de Mézières da lógica das compensações muscula-res, viria a ser conhecido como o ano de criação de conceitos como osde “excessos musculares”, “cadeia muscular posterior”, “cadeia dia-fragmática” e do princípio “Il n'est que des lordoses”. Saiba-se que agrande maioria dos princípios defendidos por Souchard já eram princí-pios de Mézières (ainda assim, não deixa de ser meritório todo o tra-balho feito por Souchard, tanto no respeitante à divulgação de concei-tos como no respeitante à criação de uma nova linha de posturas). Esaiba-se também que o método Mézières deu origem a todo um outroconjunto de métodos, alguns completamente

desconhecidos dos fisioterapeutas: a grupal“antiginástica” de Bertherat, as globais“morfoanálise” de Peyrot e “Cadeias mus-culares e articulares” de Godelieve Denys-Struyf, os pragmáticos “Reeducação PosturalGlobal” e “Stretching Global Activo” deSouchard, o dinâmico método das “Cadeias mus-culares” de Busquet e o fantástico e integral méto-do da “Reconstrução Postural” de Nisand. É todauma miríade de métodos, todos eles discípulos deMézières.

Entre as exigências de uma intervenção fisioterapêuticacada vez mais rendida ao “sistema” e a sapiência deuma fisioterapia “global” ideal, convido qualquerum a descobrir os caminhos que medeiam estesmétodos e a “filosofia” de intervençãoglobal, (favorável ao alonga-mento e relaxamento, e des-favorável ao fortalecimen-to e excessos do fitness),que deles nascem deforma inalienável.

REEDUCAÇÃO POSTURALPERCURSOS DE UM PARADIGMADE INTERVENÇÃO Luís Coelho, sócio 2006

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GRUPO DE INTERESSE EMFISIOTERAPIA CARDIO RESPIRATÓRIA

GRUPO DE INTERESSE EMFISIOTERAPIA CARDIO RESPIRATÓRIA

AReabilitação Cardíaca (RC) tem adquirido uma importância cres-cente à medida que a evidência do seu benefício aumenta, que oespectro das populações alvo se expande e que o âmbito da rea-

bilitação se alarga.

O desafio do ponto de vista dos profissionais de RC é o de seleccionar,desenvolver e providenciar serviços apropriados de reabilitação e pre-venção secundária ao utente como ser individual alargando a oferta àssuas necessidades específicas, através de uma estratégia de sucesso paraa progressiva independência do utente nos cuidados a longo termo.

O desafio lançado, do ponto de vista do utente, é a oportunidade deprovidenciar a intervenção no risco e a promoção de comportamentospositivos dentro de padrões de estilo de vida adequados percepcio-

nando as limitações dos recursos finitos.Assim a RC e a Prevenção Secundária são e devem continuar a ser pro-cedimentos que ajudam as pessoas a alterar comportamentos desa-justados ao seu estilo de vida, enquanto reduzem os factores derisco que favorecem a progressão da doença coronária, reduzindoo impacto da doença, melhorando a morbilidade, a mortalidade ea qualidade de vida.

Em suma e para preparar um futuro estimulante em RC, há que optimi-zar os recursos e assegurar que os programas vão ao encontro dasnecessidades existentes, disponibilizando serviços de qualidade, eficien-tes e com maior efectividade. Isto também inclui a oportunidade deexpansão da intervenção em RC, considerando ainda programas alterna-tivos nas mais variadas doenças e populações: diabetes, doença vascu-lar periférica, obesidade, hipertensão, a mulher e os idosos.

Estas Jornadas permitirão aos fisioterapeutas actualizarem-se nesta áreade intervenção, conhecendo o novo conceito de abordagem e os novosdesafios/exigências que se colocam actualmente. É importante que osfisioterapeutas estejam preparados para estes desafios e não desperdi-

cem a oportunidade de dar o seu valioso contributo numa área cujaevidência dos benefícios é clara, mas que em Portugal tem ainda umlongo caminho a percorrer em termos de implementação.

Para mais pormenores sobre o programa, prelectores, local, preços, con-sulte o próximo boletim!

ACÇÕES DE FORMAÇÃO DO GIFCR2ªS JORNADAS DE FISIOTERAPIA EM “REABILITAÇÃO CARDÍACA”UM NOVO CONCEITO PARA NOVAS EXIGÊNCIAS

14 15

ORGANIZAÇÃO

Grupo de Interesse em FisioterapiaCardio-Respiratória (GIFCR) da APFLisboa, 17 e 18 de Maio de 2008

Responsável pelo Programa CientíficoFt. Ana Luisa Adegas

(Instituto do Coração)

"AAPF informaque apublicidade apresentadaé daexclusiva responsabilidadedos seus autores."

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ASSOCIATION OF CHARTEREDPHYSIOTHERAPISTS IN RESPIRATORY CARE (ACPRC)

http://www.acprc.org.uk/

A ACPRC é um dos maiores grupos deinteresse clínicos da Chartered PhysiotherapyAssociation, formado em Novembro de 1980,actualmente com mais de 700 membros. A suamissão é “promover a melhor prática emFisioterapia Respiratória para benefício dosutentes/doentes”.

Pelas suas boas conexões nacionais e interna-cionais com hospitais que oferecem serviços defisioterapia respiratória e com outras organi-zações/sociedades respiratórias, facilitam atroca de informação, ideias e dados de investi-gação aos seus membros. O objectivo destaassociação é de promover a excelência clínica

dentro desta área de intervenção, esforçando-se por assegurar que a educação pós for-mação pré-graduada é de um alto padrão eestá disponível aos seus membros.

Este é sem dúvida um site de referência para osfisioterapeutas interessados nos cuidados respi-ratórios e um excelente exemplo da dinâmicade um Grupo de Interesse. Existe uma área res-trita só a associados, que requer o pagamentode uma quota anual, sendo possível a inscriçãopor fisioterapeutas/instituições estrangeiras. Aárea dos membros permite acesso a um valiosoconjunto de publicações e recursos sobre aárea da fisioterapia respiratória.

AMERICAN ASSOCIATIONFOR RESPIRATORY CARE

http://www.aarc.org/

Site oficial da Associação Americana querepresenta os Respiratory Therapists, classe pro-fissional que não tem equivalente na Europa.Permite acesso a um excelente conjunto derecursos que poderão ser muito úteis aos fisiote-rapeutas (guidelines, guia para quem procuracomprar equipamentos/produtos, materiaiseducativos, etc.)

CONGRESSO ANUAL DA EUROPEAN RESPIRATORY SOCIETY 04 A 08 DE OUTUBRO, BERLIM, ALEMANHA

O Congresso da ERS, um dos maiores eventos científicos mundiais da

Medicina Respiratória, onde poderemos encontrar o que de mais

actual existe em termos de investigação, nas várias áreas da medici-

na e fisioterapia/reabilitação respiratória.

O prazo limite para envio de abstracts é 21 deFevereiro. Se está interessado em enviar o seu tra-balho, mas tem dificuldades na elaboração doabstract  ou dúvidas sobre a sua aceitabilidade,contacte-nos que nós podemos ajudá-lo.

Para mais informações sobre este evento (programa, inscrição, aloja-

mento, …) consulte o website http://dev.ersnet.org/.

SITES DE REFERÊNCIAMESTRADOEM SAÚDEE APARELHORESPIRATÓRIO

Teve inicio no dia 4 de Janeiro o

Mestrado em Saúde e Aparelho

Respiratório organizado pelo Centro

de Estudos de Patologia Respiratória

da Faculdade de Ciências Médicas da

Universidade Nova de Lisboa e que

conta entre os seus 20 mestrandos

com 10 fisioterapeutas.

A formação específica destes colegas

nesta área e o desenvolvimento de

investigação associada, irá certamen-

te dar mais um contributo para o

desenvolvimento da Fisioterapia

Respiratória em Portugal.

O GIFCR deseja a todos os colegas

um excelente percurso académico.

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GRUPO DE INTERESSE EMFISIOTERAPIA CARDIO RESPIRATÓRIA

GRUPO DE INTERESSEEM FISIOTERAPIA CARDIO RESPIRATÓRIA

fisioBOL ETIM IN F ORMA TIVO

DATA E HORÁRIO18 de Abril de 2008 - Sexta-feira(das 9 às 17,30H)19 de Abril de 2008 - Sábado(das 9H às 18H)20 de Abril de 2008 - Domingo(das 9H às 12,30H)

CARGA HORÁRIA18 horas

LOCALEscola Superior de Saúde da CruzVermelha Portuguesa. Av. de Ceuta,Edifício Urbiceuta, 6º piso, Lisboa.(http://www.cruzvermelha.pt/ess/)

DESTINATÁRIOSFisioterapeutas

Nº DE VAGAS - 36

PREÇO275€ para sócios da APF450€ (IVA incluído) para fisioterapeutasnão sócios da APF (requer envio de foto-cópia reconhecida do comprovativo oficialdo título profissional)

FORMA DE PAGAMENTOO pagamento poderá ser efectuado apronto ou em prestações sob a forma decheques pré-datados (2), conforme opçãodo candidato.• 1ª Prestação: 150 €

29 de Fevereiro 2008• 2ª Prestação: 125 €

31 de Março 2008Nota: Para os fisioterapeutas não-sócios aforma de pagamento é a pronto.

DATA LIMITE DE INSCRIÇÃO31 de Março de 2008

CRITÉRIOS DE SELECÇÃODevido ao nº limitado de vagas,a Direcção do GIFCR decidiu seleccionaros candidatos pela seguinte ordem :1. Membros do GIFCR (com as quotas

da APF actualizadas)2. Sócios da APF3. Não Sócios da APFNo caso de haver para o mesmo critériode selecção um nº de candidatos superiorao nº de vagas, a selecção será feita porordem de chegada da inscrição (data docorreio).

DESISTÊNCIASEm caso de desistência do Curso,a importância da inscrição só serádevolvida se a vaga for preenchida.As inscrições não aceites serão devolvidas

até 30 de Abril de 2008.Para mais informações contactar:Paulo Abreu ([email protected])O curso tem tradução

PROGRAMA 19º CURSO DE FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA GUIADA PELA AUSCULTAÇÃO PULMONAR

16 17

Ficha de InscriçãoGRUPO DE INTERESSE EM FISIOTERAPIA CARDIO-RESPIRATÓRIA

Nome Nº de Sócio:

Morada

Cod. Postal Tlm: Tel.:

Local trabalho Tel.:

E-mail:Categoria de sócioSócio Membro do GIFCR Sócio Não membro do GIFCR Não sócio da APF

Pretendo Inscrever-me no Curso

Fisioterapia Respiratória Guiada pela Auscultação Pulmonar (18, 19 e 20 Abril 2008- ESSCVP - Lisboa)

 Junto envio Cheque(s):

Nº Cheque do Banco no valor de € de ____/____/___

Nº Cheque do Banco o valor de € de ____/____/___

Data: ____/____/ ____ Assinatura:

fisioBOL ETIM IN F ORMA TIVO

FORMADORESGUY POSTIAUX (Bélgica)

• Membro Titular da Sociedade Científica Belga de Fisioterapia

• Membro da International Lung Association, USA

• Mestre de conferências associado à Universidade Livre de Bruxelas

• Professor convidado na Universidade Ramon Lúll, Barcelona

• Professor Convidado da Universidade Federal de Minas Gerais, BeloHorizonte, Brasil

• Professor Convidado da Universidade Europeia de Madrid, CEES

• Professeur das Hautes Ecoles Charleroi Europe et Léonardde Vinci à Bruxelles, Belgica (1982-2003)

• Autor de dois livros sobre Fisioterapia Respiratória (KinésithérapieRespiratoire de l'enfant. Bruxelles, 3e edition. De Boek Université, 2003 (comtradução em espanhol (2000 - McGraw-Hill) e português do Brasil (2004-Artmed) / Kinésithérapie respiratoire et auscultation pulmonaire. Bruxelles,Editions Universitaires, 1990)

• Autor/Co-aut or de mais de 60 artigos publicados em revistas científicasda especialidade.

• Formador em vários países da Europa e América do Sul sobre FisioterapiaRespiratória.Consulte o Website do autor para obter mais informações -http://www.postiaux.com/

PAULO ABREU (monitor e tradutor)

• Fisioterapeuta/Professor do Departamento de Fisioterapia da Escola Superiorde Saúde do Alcoitão.

• Trabalhou em Hospitais Públicos (Setúbal, Curry Cabral e Cascais) entre1986 e 1998, predominantemente na área da Fisioterapia Respiratória(Adultos e Crianças)

• Autor/co-autor de mais de 50 comunicações apresentadas em Encontros,

Congressos e Jornadas Nacionais e Internacionais, relacionadas com aFisioterapia Respiratória e Terapia Manual.

• Formador responsável ou colaborador em inúmeros cursos sobre Fisioterapi aRespiratória e Terapia Manual para fisioterapeutas

• Presidente do Grupo de Interesseem Fisioterapia Cardio-Respiratória da APF (1999-2008)

• Monitor e tradutor em 17 dos 18 cursos realizados por Guy Postiauxem Portugal

19º CURSO DE FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIAGUIADA PELA AUSCULTAÇÃO PULMONAR

PROGRAMA 19º CURSO DE FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA GUIADA PELA AUSCULTAÇÃO PULMONAR

ORGANIZAÇÃO

Grupo de Interesse em FisioterapiaCardio-Respiratória (GIFCR) da APF

em colaboração a Escola Superior de Saúde da Cruz VermelhaPortuguesa (ESSCVP) 18, 19 e 20 de Abril de 2008

MODULO 1

Epidemiologia e factores de risco das infecções respiratórias• Efeitos, causas e consequências das infecções respiratórias

na pequena infância• Factores ambientais• Diferenciação da morbilidade das infecções respiratórias

na pequena infância

• Factores de riscoMODULO 2

Obstrução e Hiperinsuflação• Obst rução e Hiperinsufl ação: definição• Mecanismos da Obstrução e Hiperinsuf lação• Nível ventilatório e hiperinsuflação

MODULO 3

Bases Mecânicas da Fisioterapia Respiratória (FR)• Objectivos gerais da FR• Modelo mecânico e matemático da FR• Propriedades mecânicas do decúbito lateral• Ponto de Igual pressão - PIP• Noções de desenvolvimento pulmonar: 2 anos e 8-12 anos, dois

períodos de transição importantes

MODULO 4

A Fisioterapia Respiratória Guiada pela Auscultação Pulmonar• A auscultação pulmonar do adulto e da criança• Noções elementares da física acústica• Metodologia da análise acústica• Sistematização e prática da auscultação pulmonar• Metodologia da fisioterapia de desobstrução brônquica

• Avaliação específica da obstrução• Teoria e prática das manobras terapêuticas• Aerossolterapia

MODULO 5

Meios de Controle da Fisioterapia Respiratória• Referências para o fim da sessão• Referências para o fim do tratamento• Cont ra-indicaçõ es da Fisioterapi a Respiratória• O curso integra uma parte teórica em sala de aula e uma parte

prática em ginásio. O trabalho será interactivo, onde os partici-pantes aprendem a auscultação pulmonar e as técnicas de trata-mento, sob a supervisão dos formadores.

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5/14/2018 TICA E FISIOTERAPIA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/etica-e-fisioterapia 10/14

FORMADORES:Linzi Meadows, Lynne Fletcher

Data:18 a 22 de Fevereiro de 2008

Local:Escola Superior de Saúde do Alcoitão

Horário:9h às 17hVagas:22

Destinatários:Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais

Preço do curso:Sócios APF: 600 €Não sócios APF: 800 €

Poderá ser pago com 2 chequespré datados, a descontar em 31de Janeiro de 2008e 18 de Fevereiro de 2008.

Data limite de inscrição:31 de Janeiro de 2008

CRITÉRIOS DE SELECÇÃO:1. Curso Básico Bobath Adultos

realizado há mais de um ano;

2. Ordem de chegada das inscrições.

Em caso de necessidade de outrocritério de selecção será dada preferência a quem exerçaa sua prática clínica na área da Neurologia.

Material necessário:Farda e fato de banho.

Nota:Tendo em conta que o Curso Básico Bobath Adultos é umpré-requisito para participação no Curso AvançadoBobath Adultos, informa-se que no acto de inscrição deveenviar fotocópia do diploma do mesmo,sem o qual não poderemos aceitara sua inscrição.

PARA MAIS INFORMAÇÕES CONTACTARA FISIOTERAPEUTA RITA BRANDÃOATRAVÉS DO e-mail: [email protected]

GRUPO DE INTERESSEDE FISIOTERAPIA EM NEUROLOGIA

GRUPO DE INTERESSEDE FISIOTERAPIA EM NEUROLOGIA

O GIFN está a organizar um curso Avançado BobathAdultos, que se realizará entre os dias 18 e 22 deFevereiro de 2008. Este curso terá como formadoras asinstrutoras de Bobath, Linze Meadows e Lynne Fletcher.Tendo em consideração que este curso tem como formado-ras tutoras da International Bobath Instructors TrainingAssociation (IBITA) e sendo um curso reconhecido internacio-nalmente, aconselhamos os fisioterapeutas interessados a envia-

rem a sua inscrição o mais breve possível.Para mais informações relativas à for-

mação em Bobath recomendamos a consultado site da IBITA: www.ibita.org

CURSO AVANÇADO

BOBATH ADULTOS"THE BOBATH CONCEPT"

18 19

Ficha de Inscrição

GRUPO DE INTERESSE DE FISIOTERAPIA EM NEUROLOGIA

Nome Nº de Sócio

Morada

Cod. Postal Tlm Tel.

Local trabalho Tel.

E-mail:

Nº de Anos de Trabalho: Data em que efectuou o Curso Básico Bobath ____/____/___

Pretendo inscrever-me no:

Curso Avançado Bobath Adultos (18 a 22 Fev. 08)

 Junto envio Cheque(s):

Nº Cheque do Banco no valor de € de ____/____/___

Nº Cheque do Banco no valor de € de ____/____/___

Data: ____/____/ ____ Assinatura: _________________________________________________________________________

Henrique Costa Diastelef: 21 727 32 64

Móvel: 91 723 65 32www.juzo.com

• Meias Medicinais de Compressão

• Mangas e Luvas

• Joelheiras e Pés Elásticos

• Ortóteses

• Cintas

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Page 11: ÉTICA E FISIOTERAPIA

5/14/2018 TICA E FISIOTERAPIA - slidepdf.com

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GRUPO DE INTERESSEEM TERAPIA MANUAL

21

Ficha de Inscrição

GRUPO DE INTERESSE DE TERAPIA MANUAL

Nome Nº de Sócio

Morada

Cod. Postal Tlm.: Tel.

Local trabalho Tel.

E-mail:

Pretendo efectuar a inscrição:

Curso Mulligan - Parte AB (8, 9 e 10 Fev. '08)

Curso Mulligan - Parte C (27, 28 e 29 Jun. '08)

 Junto envio Cheque(s):

Nº Cheque do Banco no valor de € de ____/____/___

Data: ____/____/ ____ Assinatura: ________________________________________________________________________

(Recorte ou Fotocopie e envie para a A.P.F.)

GRUPO DE INTERESSEEM TERAPIA MANUAL

Este curso apresentará o conceito desenvolvidonos anos 70 pelo Fisioterapeuta Neozelandês,Brian Mulligan. Actualmente, aquele conceitoé incorporado na prática clínica deFisioterapeutas de todo o Mundo, nomeada-mente em países como Austrália, NovaZelândia, Reino Unido, Alemanha e EstadosUnidos da América. Mulligan sugere um mode-lo de falhas posicionais Articulares, para expli-car os resultados imediatos conseguidos atra-vés do seu conceito.

Actualmente, têm-se desenvolvido pesquisas-científicas com o objectivo de demonstrara eficáciadas diferentes técnicas e determinaros mecanismos neurofisiológicos associados.

O conceito de Mulligan assenta, essencialmen-

te, nos seguintes grupos de técnicas:

1) NAGs (natural apophyseal glides), são movi-mentos acessórios em que se efectua o desli-ze de uma faceta sobre a adjacente.Estatécnica é efectuada de modo passivo,sem intervenção do paciente;

2) SNAGs (sustained natural apophyseal gli-des), são movimentos acessórios semelhan-tes aos NAGs e envolvem a participaçãoactiva do paciente, que deverá efectuar omovimento identificado como sinal comparável;

3) MWMs (mobilization with movement), apli-cam o princípio do movimento acessóriocombinado com movimento activo, assimcomo os SNAGs, mas aplicam-se nas articu-lações periféricas.

Poderá obter mais informações sobre oconceito de Mulligan através do site:www.bmulligan.com

PARTE ABConsiste no tratamento do quadrante superior einferior, inclui coluna cervical, torácica e lom-bar, assim como mão cotovelo e ombro, pé,tibio-társica, joelho e anca. Está também incluí-da a abordagem para as dores de cabeça etonturas.

Horário: 9h às 18h

N.º de Horas: 24

Data: 8, 9 e 10 Fevereiro 2008

Local: ESSA - Alcoitão

Vagas: 28

Destinatários: Fts sócios da APF

Preço: 420 €

PARTE CRevisão da matéria do curso AB e tratamentodas articulações sacro-ilíaca e têmporo mandi-bular, mobilização do sistema nervoso sob oconceito de Mulligan.

Inclui também uma longa abordagem sobre oombro e coluna torácica, movimentos combina-dos e mobilização vertebral com movimentosdos membros superiores e inferiores.

Outra técnica a abordar será a “PRP - PainReleaving Phenomenen” Pain Realease

Phenomenon em oposição completa com aabordagem de Mulligan, permite a presença dedor.

Este curso C tem 50% de revisão de matéria e50 % de matéria nova.

Horário: 9h às 18h

N.º de Horas: 24

Data: 27, 28 e 29 de Junho 2008

Local: ESSA - Alcoitão

Vagas: 28

Destinatários: Fts sócios da APF

Preço: 420 €

CURSO CONCEITO

DE MULLIGAN

FORMADORACarole StolzFisioterapeuta britânica. Directorada Região Europeia da MulliganConcept Teacher's Associationdesde 1999.Diploma de Pós-Graduação emTerapia Manual Avançada pelaUniversity of Sauth South Australia.Formadora internacional do Conceitode Mulligan desde 1995,em diversos países de todoo Mundo.

ASSISTENTEFrancisco NetoMestre em Fisioterapia pelaUniversity of Brighton. Certificadode Pós-graduação em TerapiaManual Ortopédica pela CurtinUniversity of Technology. Assistenteinternacional do Conceitode Mulligan. Docente na EscolaSuperior de Saúde do Valedo Sousa.

20

ESTRUTURA DO CURSO CONCEITO DE MULLIGAN

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Alameda Roentegen, 9-C • 1600-757 LisboaTel: +351 217110170 • Fax: +351 217110179

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5/14/2018 TICA E FISIOTERAPIA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/etica-e-fisioterapia 12/1422 23

7º CONGRESSO

PresidenteIsabel de Souza Guerra

COMISSÃO CIENTÍFICA

PresidenteMaria Beatriz Fernandes

(ESTeS Lisboa)

Vice-PresidentePatrícia Almeida

(ESS Alcoitão)

Vice-PresidenteTeresa Tomás(ESTeS Lisboa)

ConsultorAugusto Gil Pascoal

(FMH)

Coordenador de RevisãoÂngela Pereira

(ESS Egas Moniz)

Coordenador de RevisãoEduardo Cruz(ESS Setúbal)

Coordenador de RevisãoLia Jacobson

(ESSU Atlântica)

Coordenador de RevisãoSandra Alves

(ESS Cruz Vermelha Portuguesa)

Revisora indicar brevemente

(Sócio APF; Escola; ou Prática Privada ou Pública;

ou Grupo de Interesse APF)

COMISSÃO ORGANIZADORA

PresidentePedro Jorge Rebelo

(ESTeS Lisboa)

Vice-PresidenteRicardo Pedro

(ESS Cruz Vermelha Portuguesa)Tesoureiro

Vitor Fernandes(Membro do CDN da APF)

MembroMargarida Florindo

(Hospital Egas Moniz)

MembroCatarina Santos

(Hospital Egas Moniz)

MembroDaniel Simão

(G.I. em Terapia Manual)

MembroAna Filipa Pires

(Membro do CDN da APF)

CALENDÁRIO PARA A

REVISÃO DOSRESUMOS/ ABSTRACTS

31 de Março de 2008:

data limite para a apresentação dosresumos/abstracts. Recomenda-se queas apresentações sejam realizadas emdata anterior. Os resumos/abstracts

deverão ser enviados preferencialmen-te via correio electrónico ou, em alter-nativa, por correio normal, até estadata, para a Comissão Cientifica do 7ºCONGRESSO NACIONAL DE FISIO-TERAPEUTAS ou não poderão ser con-siderados.

9 de Maio de 2008:

Notificação dos resultados das apre-ciações aos autores que apresentaramos resumos/abstracts. O formuláriopara a requisição de meios audiovi-suais acompanhará esta notificação.

30 de Maio de 2008:

Data limite para a confirmação da pre-sença dos autores, cujos resumos/abs-

tracts foram aceites para apresentaçãono Congresso. A confirmação deveráser enviada por correio até esta data,para a Comissão Cientifica do 7ºCONGRESSO NACIONAL DE FISIO-TERAPEUTAS, acompanhada da ins-crição e pagamento no congresso,bem como resumo do curriculum vitaee formulário para a requisição demeios audiovisuais.

30 de Junho de 2008:

Notificação final a todos os prelectoresindicando o dia e hora da sua apresen-tação, as informações necessárias paraos testes do material a usar nas apre-sentações das comunicações e colo-cação dos posters.

NORMAS PARA A APRESENTAÇÃO

DE RESUMOS/ABSTRACTSDAS COMUNICAÇÕES ORAISE DOS POSTERSASPECTOS GERAISPor cada trabalho que se pretenda apresentare independentemente da sua categoria, deveser enviado um resumo/abstract .

Todos os resumos/abstracts devem ser redigi-dos em Português e elaborados de acordo como formulário para a apresentação dos resu-mos/abstracts em anexo.

As apresentações devem descrever um trabalhooriginal, para o qual todos os autores mencio-nados deram contributo relevante.

Cada resumo/abstract deve indicar se o traba-lho em causa foi ou será publicado ou apresen-tado noutro evento de dimensão nacional ouinternacional, anterior à realização do 7ºCONGRESSO NACIONAL DE FISIOTERA-PEUTAS.

Os resumos/abstractsde trabalhos previamentepublicados ou apresentados só serão aceites,caso se considere que os mesmos foram divul-gados a um número restrito de fisioterapeutas.Para além disso, os autores devem assumir aresponsabilidade pela obtenção dos copyrights

eventualmente necessários à sua inclusão nolivro de resumos das comunicações.

O autor responsável pela apresentação do tra-balho deve inscrever-se no Congresso e estardisponível para nele participar no dia e hora

pré-determinados.

Cada prelector só pode submeter a apreciaçãoum máximo de três resumos/abstracts.

Todos os resumos/abstracts serão avaliadossem que os revisores tenham conhecimento daidentidade dos autores. A selecção será efec-tuada tendo em conta a clareza doresumo/abstract , acordo com os requisitos exi-gidos para a categoria da comunicação emcausa e potencial interesse para os fisioterapeu-tas e a fisioterapia. Das decisões havidas duran-te o processo de selecção não cabe recurso.

Todas as apresentações no Congresso devem

seguir o conteúdo e linha de orientação descri-tas no resumo/abstract . As excepções apenasserão permitidas com o consentimento escritodo Presidente da Comissão Científica.

O equipamento audiovisual, incluindo computa-dor, datashow , projector de diapositivos, outros,estará disponível sendo sujeito a requisição pré-via. Será enviado a todos os autores seleccio-nados um formulário para requisição de meiosaudiovisuais.

Todos os resumos/abstracts das comunicaçõesseleccionadas serão incluídas no livro de resu-mos do 7º CONGRESSO NACIONAL DEFISIOTERAPEUTAS. Não será exigido o textocompleto das comunicações.

De acordo com a política da APF não serãopagos honorários ou quaisquer despesas aos

autores.

O 7º Congresso Nacional de Fisioterapeutas marca o reencontro dos fisioterapeutas como objectivo de partilhar, ampliar e actualizar os seus conhecimentos através do contactocom os mais recentes desenvolvimentos da Fisioterapia no que respeita ao exercício profis-sional, à investigação, à educação e à profissão, tendo como finalidade a saúde e o bem-estar dos utentes.

O programa integrará sessões plenárias conduzidas por prelectores de referência, works-hops, debates, sessões paralelas onde os fisioterapeutas terão oportunidade de divulgaros seus trabalhos, bem como por um programa social que proporcionará momentos deconvívio entre os participantes.

A Comissão Organizadora e a Comissão Científica do 7º Congresso Nacional deFisioterapeutas convida todos os fisioterapeutas a participar activamente. Inscreva-se eenvie os seus resumos para apresentação sob a forma de comunicação oral ou poster.

A saúde pelasnossas mãos!

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5/14/2018 TICA E FISIOTERAPIA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/etica-e-fisioterapia 13/1424 25

CATEGORIAS DAS COMUNICAÇÕES

E REQUISITOS PARA A APRESENTAÇÃODOS RESUMOS/ABSTRACTSTRABALHOSDE INVESTIGAÇÃOApresentação de informação cientifica recolhi-da pelo(s) autor(es). Os trabalhos devem serbaseados em estudos já finalizados. Não serãoaceites os resumos/abstracts de estudos queestejam “ainda a decorrer”, ou seja, trabalhosem que a recolha e análise dos dados aindanão foi efectuada ou está incompleta. Podemser utilizados quaisquer dos procedimen-tos de investigação conhecidos.As apresentações de trabalhos de investigaçãopodem revestir uma das seguintes formas:

• Comunicações Orais - 15 minutos de comuni-cação a uma audiência. No final de umasérie de comunicações, abrir-se-á um períodopara debate onde poderão ser colocadasquestões pelos congressistas. Os prelectoresdeverão estar disponíveis para este períodode discussão.

• Posters - Trabalhos em que a informação éapresentada sumariamente, utilizando peque-nos textos explicativos, suportados por mate-riais gráficos, tais como fotografias, quadros,gráficos e diagramas, compilados num postercom 120cm de altura por 90cm de largura.Os posters estarão durante todo o congresso.Aos autores será pedido para estarem juntodos seus posters em data e hora a determinar,permitindo-se assim um espaço de discussãocom os congressistas. Os textos constantes doposter devem ser redigidos em português.

Em ambas as categorias de comunicação, aapresentação dos resumos/abstracts deve serefectuada na língua portuguesa. A informação

que deles consta deve respeitar as secções abai-xo mencionadas bem como a sua sequência

OBJECTIVOSqual a razão major para a realização do estu-do ou para a formulação das hipóteses?

RELEVÂNCIAde que modo é que o estudo se relaciona coma Saúde e Bem-estar?

AMOSTRAdescreve o número e as características relevan-tes dos elementos da amostra.

MATERIAL E MÉTODOSas técnicas utilizadas na colheita de dados são

válidas e fiáveis? Que instrumentos foram usa-dos na metodologia?

ANÁLISE ESTATÍSTICAdescreve o tipo de análise estatística utilizadapara a interpretação dos dados.

RESULTADOS /DISCUSSÃOsíntese dos resultados obtidos através da análi-se dos dados.

CONCLUSÃOque conclusões retira pela análise dos dados?Que implicações para a Fisioterapia?

TRABALHOSDE ESPECIAL RELEVÂNCIAApresentação de um programa, método ou pers-pectiva teórica, único ou novo, desenvolvidopelo(s) autor(es) OU a descrição de formas ino-

vadoras, através das quais métodos já estabe-lecidos são adaptados para responderem anecessidades especiais da prática da fisioterapia.

Serão também considerados nesta categoriatrabalhos ou projectos relacionados com:• Organização, regulação e gestão de ser-

viços de fisioterapia;

• Ensino da Fisioterapia;

• Desenvolvimento da Profissão.

Os trabalhos de especial relevância para a fisio-terapia podem igualmente revestir a forma decomunicação oral ou poster.Os resumos/abstracts dos trabalhos de especialrelevância para a fisioterapia, seja sob a formade poster, ou de comunicação oral, devem serredigidos em português. A informação quedeles consta deve respeitar as secções abaixomencionadas bem como a sua sequência.

OBJECTIVOSquais foram as razões major para o desenvolvi-mento do método ou teoria proposto?

RELEVÂNCIAde que modo é que o proposto se relacionacom os Resultados em Fisioterapia?

DESCRIÇÃOque princípios, métodos e materiais estãoenvolvidos na abordagem proposta e comoforam eles desenvolvidos e usados?

RESULTADOSque respostas e reacções se observaram, pelaaplicação do método ou teoria proposto?

CONCLUSÕES

qual a significância deste trabalho para a fisio-terapia? Quais as sugestões para estudos futu-ros relacionados com o método apresentado?

FORMULÁRIO PARA A APRESENTAÇÃO DOS RESUMOS/ABSTRACTS

Tipo de letra: ArialO Tamanho da letra: 11Espaço: simplesTamanho máximo do texto: 2000 caracteres, incluindo espaçosO texto deve ser organizado de acordo com os requisitos estipulados pela Comissão Científica

Por favor fique com uma cópia de todo o material enviado

SUBMISSÃO POR E-MAIL

Lembre-se:

Os resumos/abstracts serão reproduzidos durante os procedimentos de avaliação, exactamente como enviados,incluindo quaisquer erros ou lapsos.Por cada resumo/abstract deve enviar:

• Um ficheiro word com o resumo/abstract , incluindo o nome do autor/instituição• Um ficheiro word com o resumo/abstract, omitindo a identificação do autor/instituição• A folha de rosto do resumo/abstract , devidamente preenchida

SUBMISSÃO POR CORREIO

Lembre-se:

Os resumos/abstracts serão reproduzidos durante os procedimentos de avaliação, exactamente como enviados, i ncluindoquaisquer erros ou lapsos.Por cada resumo/abstract deve enviar uma disquete ou CD-ROM contendo o resumo/abstract :

• Um ficheiro word com o resumo/abstract , incluindo o nome do autor/instituição• Um ficheiro word com o resumo/abstract , omitindo a identificação do autor/instituição• A folha de rosto do resumo/abstract , devidamente preenchida

LISTAGEM DE DOCUMENTOS

SUBMISSÃO POR [email protected]

Antes de enviar os resumos/abstracts verifique se incluiu:Por cada resumo/abstract deve enviar:

• Um ficheiro word com o resumo/abstract , incluindo o nome do autor/instituição• Um ficheiro word com o resumo/abstract , omitindo a identificação do autor/instituição• A folha de rosto do resumo/abstract , devidamente preenchida

SUBMISSÃO POR CORREIO

Antes de enviar os resumos/abstracts verifique se incluiu uma disquete ou CD-ROM contendo o resumo/abstract :

• Um ficheiro word com o resumo/abstract , incluindo o nome do autor/instituição• Um ficheiro word com o resumo/abstract , omitindo a identificação do autor/instituição• A folha de rosto do resumo/abstract , devidamente preenchida

Envie para:

Comissão Científica do7º CONGRESSO NACIONAL DE FISIOTERAPEUTAS

Associação Portuguesa de FisioterapeutasRua João Villaret, 285 A - Urbanização Terplana2785-679 São Domingos de Rana

APARELHOS PARAPRESSOTERAPIA

Representantes exclusivos para Portugal

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Page 14: ÉTICA E FISIOTERAPIA

5/14/2018 TICA E FISIOTERAPIA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/etica-e-fisioterapia 14/14

A saúde pelas nossas mãos!

FOLHA DE ROSTO DO RESUMO/ABSTRACT Por favor, escreva o nome (tal como deve aparecer no programa do Congresso),endereço e número de telefone / telemóvel do autor que irá apresentar a comunicação.

Nome

E-mail:

Telefone TM:

Morada

CATEGORIA DA APRESENTAÇÃO (assinale uma opção)

Trabalho de Investigação / Comunicação Oral

Trabalho de Investigação / Poster

Trabalho especial relevância Comunicação / Oral

Trabalho especial relevância / PosterSe a primeira escolha não for possível devido a constrangimentos de tempo/espaço (assinale uma opção)

Aceito uma alternativa

Retiro o abstract 

APRESENTAÇÕES PRÉVIAS DESTE TRABALHO (assinale uma opção)

NovoNão foi publicado nem apresentado em nenhuma reunião nacional ou internacional antes do 7º Congresso Nacional de Fisioterapeutas

Apresentado anteriormenteReferir nome, data, local e audiência de reuniões nacionais ou internacionais em que foi apresentado e nome e data de todas as publicações em que apareceu

ÁREA ESPECÍFICA DA APRESENTAÇÃO

Exercício Profissional

Investigação

Autonomia

Educação

Bem-estar e Saúde

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   "   A    A

   P   F   i  n   f  o  r  m  a  q  u  e  a  p  u   b   l   i  c   i   d  a   d  e  a  p  r  e  s  e  n   t  a   d  a

   é   d  a  e  x  c   l  u  s   i  v  a  r  e  s  p  o  n  s  a   b   i   l   i   d  a   d  e   d  o  s  s  e

  u  s  a  u   t  o  r  e  s .   "