experimentos biologia

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MANEABILIDADE PARA EXPERIMENTOS NO CAMPO DE ESTUDOS SERGIO DE MELLO QUEIROZ

Transcript of experimentos biologia

MANEABILIDADE

PARA

EXPERIMENTOS

NO CAMPO DE

ESTUDOS

SERGIO DE MELLO QUEIROZ

MANEABILIDADE PARA

EXPERIMENTOS NO CAMPO

DE ESTUDOS

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - UNIPAR

SERGIO DE MELLO QUEIROZ

O HOMEM É UM SER GREGÁRIO!

QUALQUER SITUAÇÃO DE ISOLAMENTO -

SEJA ELA FORÇADA OU ARBRITÁRIA - VAI A

PRINCÍPIO CONTRA UMA NECESSIDADE

BÁSICA DE TODOS NÓS:

A CONVIVÊNCIA COM OUTROS

INDIVÍDUOS DA MESMA ESPÉCIE

A QUALQUER CUSTO DEVE

CONTINUAR A VIVER

MESMO EM CONDIÇÕES ADVERSAS, COMO

APÓS UMA QUEDA DE AVIÃO,

AFUNDAMENTO DE UM BARCO OU MESMO

EM AVENTURAS VOLUNTÁRIAS DE

SOBREVIVÊNCIA É PRECISO TER SEMPRE

EM MENTE ESTE PRECEITO.

MEDOS, DESESPEROS E SOLIDÃO

UMA VEZ ISOLADO DO CONTATO COM O

MUNDO CIVILIZADO, INDIVÍDUO ou GRUPO

TERÁ QUE SOBREPUJAR OS PROBLEMAS

DECORRENTES DESSE FATO, ALÉM DE

VENCER A FOME, FADIGA E OS ASPECTOS

AMBIENTAIS QUE SE MOSTREM HOSTIS.

FORÇA DE VONTADE E CONHECIMENTOS

VONTADE DE VIVER E CONHECIMENTO DAS

TÉCNICAS DE SOBREVIVÊNCIA, ESTES

SERÃO ESSENCIAIS PARA QUE O INDIVÍDUO

NÃO SE DESESPERE E MANTENHA O

AUTOCONTROLE

ANÁLISE E ATITUDES

ANALISAR OBJETIVAMENTE A SITUAÇÃO E

ESTABELECER PROCEDIMENTOS PARA

SOBREVIVER, PREENCHENDO O TEMPO

LIVRE, SÃO ATITUDES QUE TAMBÉM

AUXILIAM A A MANTER O ESPÍRITO

OCUPADO - UM ANTÍDOTO EFICAZ CONTRA

OS MALES PSICOLÓGICOS

BIOLOGIA

O QUE MOVE A CÊNCIA

SCIENTIA = CONHECIMENTO

É A EXPERIÊNCIA HUMANA EXAMINADA E

VERIFICADA; É A MANEIRA CUIDADOSA E

ORGANIZADA PARA EXPLORAR UM CÃO, UM

FOLHA DE GOIABEIRA, UM VÍRUS OU

MESMO UM UNIVERSO INTEIRO.

GLOSSÁRIO

EXPERIMENTOS: S.m. ENSAIO CIENTÍFICO

DESTINADO À VERIFICAÇÃO DE UM

FENÔMENO FÍSICO.

EXPERIÊNCIA:S.f. PROVA, DEMONSTRAÇÃO,

TENTATIVA ou ENSAIO

O QUE A MOVE É A CURIOSIDADE!

OBSERVAR E MEDIR

DIFERENTEMENTE DA RELIGIÃO, ARTE E DA

FILOSOFIA A CIÊNCIA É LIMITADA ÀQUILO

QUE SE PODE OBSERVAR E MEDIR DE

FORMA PRECISA.

BUSCAM A IMPARCIALIDADE E A

OBJETIVIDADE

OS CIENTISTAS SÃO PESSOAS

REAIS

TEM AMBIÇÕES, RECEIOS E TAMBÉM

COMETEM ERROS. A CIÊNCIA NÃO FAZ

JULGAMENTOS; OS CIENTISTAS PORÉM,

COMO QUALQUER PESSOA, PODEM FAZÊ-

LO

USINAS NUCLEARES

TOMEMOS COMO EXEMPLO A

IMPLANTAÇÃO DE USINA NUCLEAR,

GERADORAS DE ELETRICIDADE, PODEM

OFERECER RISCOS A COMUNIDADE, A

CIÊNCIA PODE QUANTIFICAR ESSES RISCOS

E ESTABELECENDO RELAÇÃO ENTRE A

DOSE DE RADIAÇÃO E AS LESÕES QUE

CAUSAM.

TOMADA DE DECISÃO

APÓS A APRESENTAÇÃO DOS DADOS, ESTA

INFORMAÇÃO PERMITE QUE TODOS, NÃO

APENAS OS CIENTISTAS, FAÇAM SEU

PRÓPRIO JULGAMENTO E DECIDAM SE

QUEREM OU NÃO A CONSTRUÇÃO DE

USINAS NUCLEARES NA REGIÃO EM QUE

VIVEM.

CIÊNCIA E CIENTISTAS

UM RETRATO DE SEU

TEMPO:

REPRESENTAÇÃO PRECISA

OS CIENTISTAS TENTAM CONSTRUIR

REPRESENTAÇÕES PRECISAS (OU SEJA:

CONSISTENTES E NÃO ARBITRÁRIAS) DO

MUNDO QUE NOS CERCA.

A CIÊNCIA DEVE SER OBJETIVA E

IMPARCIAL, MAS O USO QUE SE FAZ DELA

NEM SEMPRE É.

INFLUÊNCIAS

CONVICÇÕES PESSOAIS - DE NATUREZA

RELIGIOSA, CULTURAL ou POLÍTICA - E O

CONTEXTO HISTÓRICO, SOCIAL E

ECONÔMICO PODEM INFLUENCIAR A

PERCEPÇÃO E AS INTERPRETAÇÕES QUE

ELES DÃO AO FENÔMENO.

CRITÉRIOS DA CIÊNCIA RECONHECENDO QUE AS CONVICÇÕES E

OS PRECONCEITOS PODEM ALTERAR

NOSSA PERCEPÇÃO DOS FENÔMENOS E

PREJUDICAR INTERPRETAÇÕES QUE

FAZEMOS DELE, A CIÊNCIA ADOTA

CRITÉRIOS QUE MINIMIZAM ESSAS

INFLUÊNCIAS, SÃO CHAMADOS MÉTODOS

CIENTÍFICOS

MÉTODO CIENTÍFICO

CONJUNTO DE PROCEDIMENTOS PADRÕES

ADOTADOS COM A FINALIDADE DE

CONSTRUIR REPRESENTAÇÕES PRECISAS

(OU SEJA, CONSISTENTES E NÃO

ARBITRÁRIAS) DO MUNDO QUE NOS CERCA.

INVESTIGAÇÃO

O CAMINHO DAS

DESCOBERTAS :

TRABALHO DO CIENTISTA

ISOLADAMENTE OU EM EQUIPE - É A

INVESTIGAÇÃO, E MANEIRA COMO CADA UM

EXECUTA SUAS TAREFAS DIFERE DE

ACORDO COM A ÁREA DO CONHECIMENTO

EM QUE ATUA E SUAS CARACTERÍSTICAS

PESSOAIS.

CIENTISTAS

OS CIENTISTAS LIDAM COM FATOS, IDÉIAS,

HIPÓTESES, DADOS EXPERIMENTAIS E

TEORIAS

GLOSSÁRIO FATO: S.m. 1. O que é real ou verdadeiro.

2.Sucesso ou acontecimento. 3. Ato que na

realidade se praticou;

•HIPÓTESE:S.f. 1. Suposição ou teoria

provável. 2. Circunstância, eventualidade.

•INFERÊNCIA: O que se presume, acha-se,

tomar conclusão, deduzir pelo raciocínio

PASSOS PARA O MÉTODO

CIENTÍFICO

EXPERIMENTOS NO CAMPO

DE ESTUDOS

OBSERVAÇÃO

LEVANTAMENTO

DE QUESTÕES

FORMULAÇÃO DE

HIPÓTESES

ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO

DE EXPERIMENTOS

ANÁLISE DOS

RESULTADOS

CONCLUSÕES

OBSERVAÇÃO

OBSERVAÇÃO

O CIENTISTA VERIFICA A OCORRÊNCIA

DE UM OU MAIS FATOS, FENÔMENOS

NATURAIS OU QUALQUER OUTRA

OBSERVAÇÃO QUE PODE SER CONFIRMADA

POR MAIS PESSOAS

OBSERVAÇÃO

LEVANTAMENTO

DE QUESTÕES

LEVANTAMENTO DE QUESTÕES

UMA VEZ QUE O FATO TENHA SIDO

ENCARADO COMO UM PROBLEMA,

IMAGINAM-SE POSSÍVEIS VARIÁVEIS,

CAUSAS E CONSEQÜENCIAS, AS QUAIS SE

PROCURAM EXPLICAR

OBSERVAÇÃO

LEVANTAMENTO

DE QUESTÕES

FORMULAÇÃO DE

HIPÓTESES

FORMULAÇÃO DE HIPÓTESES

DEFINIDO O PROBLEMA, LEVANTAM-SE

POSSÍVEIS EXPLICAÇÕES. CADA UMA

DELAS É UMA HIPÓTESE, QUE TAMBÉM

PODE ENVOLVER PREVISÕES RELATIVA AO

FATO.

OBSERVAÇÃO

LEVANTAMENTO

DE QUESTÕES

FORMULAÇÃO DE

HIPÓTESES

ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO

DE EXPERIMENTOS

ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO

DE EXPERIMENTOS

OS EXPERIMENTOS CAPAZES DE

TESTAR AS HIPÓTESES FORMULADAS

DEVEM LIDAR COM UMA PARTE DO

PROBLEMA DE CADA VEZ E SER

CUIDADOSAMENTE CONTROLADOS

OBSERVAÇÃO

LEVANTAMENTO

DE QUESTÕES

FORMULAÇÃO DE

HIPÓTESES

ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO

DE EXPERIMENTOS

ANÁLISE DOS

RESULTADOS

ANÁLISE DE RESULTADOS

OS RESULTADOS DOS EXPERIMENTOS

DEVEM SER CRITERIOSAMENTE

ANALISADOS, PARA SE VERIFICAR SE

CONFIRMAM OU REFUTAM AS HIPÓTESES

APRESENTADAS

OBSERVAÇÃO

LEVANTAMENTO

DE QUESTÕES

FORMULAÇÃO DE

HIPÓTESES

ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO

DE EXPERIMENTOS

ANÁLISE DOS

RESULTADOS

CONCLUSÕES

CONCLUSÕES SE AS HIPÓTESES PROPOSTAS NÃO SE

MOSTRAREM VERDADEIRAS OU AS

PREVISÕES NÃO SE COMPROVAREM, OS

EXPERIMENTOS DEVEM SER CHECADOS E

REPETIDOS. CASO OS RESULTADOS AINDA

ASSIM NÃO SE CONFIRMEM, AS HIPÓTESES

INICIAIS DEVEM SER REJEITADAS E NOVAS

HIPÓTESES ELABORADAS

OBSERVAÇÃO

LEVANTAMENTO

DE QUESTÕES

FORMULAÇÃO DE

HIPÓTESES

ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO

DE EXPERIMENTOS

ANÁLISE DOS

RESULTADOS

CONCLUSÕES

PUBLICAÇÃO CONFIRMADOS OS RESULTADOS, ELES

DEVEM SER PUBLICADOS EM REVISTA

CIENTÍFICA, PARA QUE SEJAM ANALISADOS

E CRITICADOS POR OUTROS

PESQUISADORES, QUE PODEM REPETIR OS

EXPERIMENTOS. POSTERIORMENTE, AS

HIPÓTESES PASSAM A SER ACEITAS COMO

TEORIAS.

REALIZAÇÃO DE UM EXPERIMENTO

EXPERIMENTOS

CONTROLADOS

CONTROLE SOBRE TODAS AS VARIÁVEIS

ENVOLVIDAS

A CORRELAÇÃO ENTRE O FUMO E DOENÇAS DO

CORAÇÃO.

1. QUAL A INCIDÊNCIA DE DOENÇAS CARDÍACAS EM

FUMANTES?

2. QUAL A INCIDÊNCIA DE DOENÇAS CARDÍACAS

EM NÃO FUMANTES, MAS OBESOS?

3. QUAL A INCIDÊNCIA DE DOENÇAS CARDÍACAS EM

OBESOS FUMANTES?

DIANTE DISTO É CORRETO AFIRMAR QUE O FUMO É

O CAUSADOR DE DOENÇAS CARDÍACAS?

EXPERIMENTO CONTROLADO

UMA DAS FORMAS DE TESTAR ESSA HIPÓTESE É A

EXECUÇÃO DE UM EXPERIMENTO CONTROLADO,

QUE PODE ENVOLVER O ACOMPANHAMENTO DE

DOIS GRUPOS HOMOGÊNEOS, OU SEJA, PESSOAS

DO MESMO SEXO, MESMA IDADE, MESMO NÍVEL

SOCIAL, CONTUDO COM APENAS UMA DIFERENÇA:

FUMANTES e NÃO FUMANTES

O PRIMEIRO SERÁ CHAMADO DE GRUPO DE

CONTROLE E O SEGUNDO GRUPO EXPERIMENTAL ,

OBSERVANDO UM NÚMERO MÍNIMO, POIS

PEQUENAS AMOSTRAS PODEM LEVAR A ERROS.

EXPERIMENTO CONTROLADO 2

UM LAORATÓRIO DISSE CRIAR UM COMPRIMIDO

QUE MATA OS VERMES DOS CÃES EM 70% DOS

CASOS. OUTRO LABORATÓRIO CONTESTOU

DIZENDO TRATAR DE PLACEBO:

DETERMINOU-SE UM EXPERIMENTO CONTROLADO

EM DOIS GRUPOS DE CÃES PARASITADOS, MESMA

RAÇA, IDADE E NÃO DEVEM APRESENTAR DOENÇAS

ASSOCIADAS. O GRUPO DE CONTROLE RECEBE

PLACEBO E GRUPO EXPERIMENTAL O REMÉDIO.

O PERCENTUAL DE ANIMAIS CURADOS DO GRUPO

EXPERIMENTAL FOI MAIOR QUE O OUTRO GRUPO.

EFEITO PLACEBO

É A MELHORA QUE OS DOENTES

PODEM RELATAR, CAUSADA APENAS PELO

FATO DE TEREM RECEBIDO CERTA

MEDICAÇÃO, INDEPENDENTEMENTE DE

SUAS REAIS PROPRIEDADES CURATIVAS.

A DIVERSIDADE DA VIDA

EXPERIMENTOS NO CAMPO DE

ESTUDOS

Desenvolvimento de Ninhos Artificiais para o

Papagaio-charão, Amazona pretrei em sua Região de Ocorrência

Nêmora Pauletti Prestes

• Ave da família PSITTACIDAE, ameaçada de extinção

• Cores: Predomina verde no corpo. Cabeça com mascara

vermelha

• Tamanho médio: 35cm

• Peso médio: 300g

Características da Espécie

Distribuição

• Ave típica do sul do Brasil, com ocorrência atual nos estados

de Santa Catarina e Rio Grande do Sul

• Há registros de pequenos grupos para a província de

Missiones/Argentina

• Durante a época da produção de sementes de Araucaria

angustifolia, é ave associada aos pinheirais

População

em 1971............cerca de 30.000

em 1995............cerca de 11.000

em 1997............cerca de 15.000

Deslocamentos

• Varty et al. (1994) verificaram que Amazona pretrei

desloca-se a grandes distâncias à partir dos

dormitórios, na busca de alimento.

• É uma espécie migrante parcial: as aves se

reproduzem no sudeste do estado, e em menor

extensão, no centro-norte do Rio Grande do Sul,

migram para o nordeste do estado e sudeste de Santa

Catarina, no outono e inverno.

Comportamento

• Vivem em casais, mantendo-se fiéis ao longo de suas

vidas

• Reunem-se ao final do dia em dormitórios coletivos

• Realizam grandes concentrações populacionais após o

período reprodutivo e, nos pinheirais, durante a produção

de sementes de Araucaria angustifolia

Comportamento reprodutivo

• Período: em geral, de setembro a dezembro

• Número de filhotes: de 2 a 4 por ninho, uma vez ao ano

• Tempo de incubação dos ovos: cerca de 29 dias

realizada pela fêmea

• É ave nidícola, permanecendo longo período no ninho

após a eclosão dos ovos

Ritmo de atividade diária

Principais Ameaças

• A captura de filhotes do papagaio-charão para ser comercializado como animal de estimação, é hoje o principal fator responsável pela ameaça de extinção da espécie

• A redução das matas de araucárias, durante as décadas de 20 a 60, diminuiu drasticamente a oferta do principal item alimentar da espécie

• A derrubada das matas nativas e o manejo inadequado dos "capões de mato" têm diminuido a oferta de locais de nidificação para os papagaios

Considerações sobre a conservação

da espécie

Manejo da espécie

• conhecer a biologia básica das espécies

• a destruição dos habitats e a captura para o comércio

ilegal de aves

• preservar as matas nativas remanescentes

• incentivar programas de reposição florestal

Enriquecimento

• O QUE É UM AMBIENTE

ENRIQUECIDO?

– É o que permite ao animal:

• apresentar um comportamento natural;

• passe maior tempo em atividade;

• mais opções;

• torna o ambiente mais interessante;

• melhora o bem-estar físico e psicológico.

Opções de enriquecimento:

• alterar o tamanho e a forma do recinto

• colocar objetos, como:

– brinquedos;

– ferramentas;

– vegetação (bolas, galhos,etc.)

• criar:

– barreiras visuais;

– estruturas para escalação;

– áreas de descanso;

– áreas para dormir;

– caixinhas de papelão;

– novo substrato.

Enriquecimento

Caixa de

papelão como:

ponto de fuga,

abrigo,

proteção.....

Enriquecimento

... chimpanzé comendo “sorvete”.

Enriquecimento

... chimpanzé tomando

água de côco.

... chimpanzé folheando revistas.

Enriquecimento

... ariranhas

comendo peixes

vivos.

Enriquecimento

Enriquecimento bem sucedido

– Redução no comportamento anormal;

– Um aumento de atividade;

– Maior comportamento de exploração;

– Maior comportamento de brincadeiras;

– Redução do medo de tratadores e do

público;

– Aumento no comportamento natural.

ATENÇÃO

• Na suspeita de doença, evite

tocar no animal e isole-o dos

sadios;

• Sempre que manusear animais,

lave bem as mãos - você pode se

contaminar, mas também pode

ser transmissor de doenças para

eles.

A

ves

• A ave doente, cansada ou desidratada por stress ou

transporte, tem dificuldade em se alimentar;

• Desidratação: respiração cansada, pele seca e repuxada,

penugem seca sem volume - fornecer soro caseiro (1 colher

de café rasa de sal, 2 colheres de chá de açúcar em 1 copo de

200ml de água) ou comercial (Ernestid - 2g em 1 litro de

água durante 2 a 3 dias) - fornecidos a cada 1 hora e meia;

Aves

• Fornecer alimentos leves e macios - pode ser

dado frutas , arroz cozido sem sal ou óleo.

• Uma ave terá poucas chances de sobreviver

após 6 a 24 horas sem alimentar-se ou beber

líquido ou frutas.

Alimentação

Aves

• Cuidar para não asfixiá-los com

líquidos ou excesso de alimentos de

uma vez;

• Usar colheres do tamanho

compatível com o bico do filhote

• Utilizar material descartável ou

deixar em solução de cloro após

alimentar cada ave;

• Deverá ser alimentado a cada 2-

4horas por dia. Quando muito

jovens reduzir para 1 em 1 hora;

• Limpar o alimento que gruda nas

penas antes que resseque.

• Os alimentos devem ser frescos e em

temperatura ambiente normal;

• Devem ser colocados em local

sombreado e fresco, protegido do sol e

chuva;

• Não se deve deixar alimentos úmidos

amanhecer na gaiola, principalmente se

tiver milho e ovo;

• A água deve ser filtrada - água clorada

provoca gastrite e enterite, nas aves,

devendo deixar evaporar o cloro de um

dia para outro.

Aves

• FILHOTES:

• Manter aquecido - aves com 20-30dias não controlam

a temperatura, pois o sistema termorregulador ainda

está em desenvolvimento;

• Alimentá-lo com soro ou glicose inicialmente,

passando para o alimento em forma de papa;

Hipotermia • Pode-se utilizar várias formas de aquecimento:

– Lâmpadas de 15 a 40W - não deixar ao alcance das

aves;

– Gaiolas aquecidas por aquecedores de ambiente;

– Bolsas de água quente - temperatura ideal deve ser

testada colocando em contato com o dorso da mão

de uma pessoa;

– Manter a temperatura local entre 35 a 37,8 C;

– Caso a temperatura fique muito alta - se afasta da

fonte de aquecimento e torna-se ofegante;

– Melhor utilizar lâmpadas de vidro fosco - para o

brilho não ofuscar os olhos das aves.

Mamíferos

• Geralmente os primatas:

– recebem álcool para darem a impressão

de mansos - adquirem lesões na mucosa

bucal, língua, gastrite;

– tem os dentes caninos cortados ou serrados

para impedir a mordida - podem causar

infecção pulpar - abcessos - seios nasais -

sistema nervoso central;

– traumatismos, ferimentos ;

– deficiências nutricionais...

desidratação;

prostração;

hipotermia;

verminose;

deformações ósseas -

raquitismo;

processos respiratórios,

etc.

Consequências:

Mico - estrela

Callithrix penicillata

Lesões devido a

barbante amarrado

para evitar a fuga ...

Mico - estrela

Callithrix penicillata

Foto do livro Primatas em Cativeiro de

Lilian de Stefani Munaó Diniz.

Mico - estrela

Callithrix penicillata

Foto do livro Primatas em Cativeiro de Lilian

de Stefani Munaó Diniz.

Com deficiência

nutricional....

Mico - estrela

Callithrix penicillata

Foto do livro Primatas em Cativeiro de Lilian de Stefani Munaó Diniz.

Lesões

herpéticas na

língua e

mucosa oral

Macaco-prego

Cebus apella

Com alopécia em

decorrência de

alimentação

desbalanceada...

Foto do livro Primatas em Cativeiro de Lilian de Stefani Munaó Diniz.

Carboidrato e Glicose oral;

Vitamina B12 na água durante

03-05 dias;

Curativos tópicos nos ferimentos

externos;

Deixá-los em local tranqüilo, sem

barulho;

Oferecer um “ponto de fuga”;

Alimentação adequada;

Temperatura e umidade

adequadas.

Fornecer :

Alimentação de Primatas:

– FORNECER DE DUAS A TRÊS VEZES

AO DIA:

– Frutas descascadas;

– Verduras;

– Ovo - 2 vezes por semana;

– Carne moída - 2 vezes por semana;

– Ração de primatas;

– Insetos - 1 ou 2 vezes por semana

– Camundongos - 1 ou 2 vezes por semana.

APRESENTAM:

Deficiência nutricional

Deformações;

Olhos esbranquiçados;

Traumatismos;

Verminose;

Répteis

Répteis

• FORNECER:

– Temperatura e

umidade ;

– Alimentação;

– Higiene;

– Local apropriado.

• “Aquecedor de Solo Caseiro”:

– 1 lata vazia

– 1 bocal

– 1 lâmpada de 25W

– Fio elétrico comum

– Tomada

– Papelão grosso

– Fita adesiva

Répteis

Retirado da Apostila Manejo de Répteis -SZB -

Sérgio Rangel.

Exemplo de dietas

para:

– JABUTIS: triturar 1 kg de ração canina, 0.5 kg de milho

cozido, 400g de banana, 100g de mamão, 0.5 kg de carne

moída. Depois de tudo moído e misturado, acrescentar tiras

finas de couve. Fornecer diariamente.

– TARTARUGAS, CÁGADOS: ração, carnes (bovina,

vísceras de frango, peixe), frutas (banana, mamão)

verduras (couve, brócolis, espinafre, etc), insetos de dois em

dois dias.

– SERPENTES: pequenos

vertebrados 1 vez por

semana.

– IGUANAS:insetos,frutas,

vegetais. Fornecer três vezes

por semana.

– TEIÚ: ovos, banana,

mamão,carne bovina.

Fornecer três vezes por

semana.

Répteis

Lesões por

Estomatite...

Boa constrictor

Tartaruga de orelha vermelha Trachemys scripta elegans

Com casco normal...

Répteis

Répteis

Com deformação do

casco por deficiência

nutricional...

Tartaruga de orelha vermelha Trachemys scripta elegans

MANEABILIDADE

SERGIO DE MELLO QUEIROZ

MANEJO

DE ANIMAIS

SELVAGENS

SERGIO DE MELLO QUEIROZ

CUIDADOS NO

MANEJO DE

ANIMAIS

SILVESTRES

• Cada animal deve ser

inspecionado

minuciosamente, observando

coloração das mucosas,

locomoção, postura brilho dos

olhos, presença de

ectoparasitos, fezes,

fraturas,etc;

• Colocar os animais em local

tranqüilo;

• Separar por tamanho e

espécie;

• Evite aproximar predador e

presa;

• Nunca deixe o animal exposto

ao sol;

• A contenção física deve ser

realizada com extremo cuidado

- deve-se utilizar luvas, puçás,

pau-de-couro, caixas.

CONTENÇÃO

DE ANIMAIS

SELVAGENS

SERGIO DE MELLO QUEIROZ

CONTENÇÃO DE ANIMAIS

SELVAGENS

UNIPAR UNIVERSIDADE PARANAENSE

CONTENÇÃO

– Permitir plena segurança para

a equipe envolvida;

– Permitir plena segurança para

o paciente;

– Permitir a realização

adequada do procedimento médico

ou do manejo que causou a

necessidade de contenção;

– Concentração total para a

realização do procedimento.

Retirado da Apostila Manejo de Répteis -SZB - Sérgio

Rangel.

Contenção física

•Laço de Lutz, Cambão ou Pau de Couro

•Gancho para Ofídeos

•Puçá ou Paçaguá

•Saco de Pano

•Luva de Raspa

•Rede

Pau-de-couro ou Cambão

É uma peça de madeira, com uma

das extremidades de forma

retangular, onde existe uma tira

de couro em forma de laço, cuja

abertura é regulada por uma

corda trançada, que corre

externamente ao cabo.

– Passa-se a laçada pela cabeça do animal a ser

capturado e, na medida do possível, envolve-se

também um membro anterior;

– Traciona-se a corda para conter o animal;

– Para liberá-lo, é só reduzir a tensão na corda,

na extremidade oposta a laçada.

Utilização:

O gancho é um ferro de

90°, com um cabo de

madeira na extremidade

oposta, para segurá-lo.

Gancho para ofídios

– O gancho é passado sob o

animal, aproximadamente no

início de seu terço médio e em

seguida é erguido o suficiente

para a retirada de seu apoio;

– A extremidade do gancho com

a cobra, deve ser mantida a

mais baixa possível para

dificultar o acesso do animal à

mão do capturador através do

cabo;

Utilização:

– O ofídeo, eventualmente poderá

subir pelo cabo do gancho

devendo-se, neste caso,

provocar um pequeno “tranco”

no gancho ou então soltar o

animal para recapturá-lo em

seguida;

– Para a liberação deve-se

abaixar o gancho, de modo a

fornecer apoio ao ofídeo,

evitando-se a queda do mesmo e

traumatismos provenientes

disto.

Utilização:

Puçá ou Paçaguá

ou Coador

• É um equipamento

indispensável para o

manejo de captura de

aves, mamíferos e répteis;

• Pode ser confeccionado

com cabo de madeira, de

cano de PVC ou cano de

alumínio. Retirado da Apostila Manejo de Répteis -SZB - Sérgio

Rangel.

Utilização

– Para a captura e medicação,

deve-se ensacar o animal

pressionando o aro do puçá no

chão;

– Provocar uma rotação na rede do

puçá, levantando-o a seguir,

ficando o animal contido na sua

parte inferior;

– Para a liberação, coloca-se o

puçá no chão, facilitando a saída

do animal.

Retirado da Apostila Manejo de Répteis -SZB - Sérgio Rangel.

Alcochoar a

armação

para evitar

qualquer

traumatism

o dentário...

Puçá:

Jaula de Contenção ou de Prensa

• Facilita o manejo de diversas espécies de

mamíferos, tais como felinos, ursídeos,

canídeos e primatas;

• Possuem vários tamanhos;

• Pode ser feita em ferro ou madeira

(dependendo para que espécie será

utilizada);

Jaula de Contenção ou de Prensa

• Facilita o manejo de diversas espécies de

mamíferos, tais como felinos, ursídeos,

canídeos e primatas;

• Possuem vários tamanhos;

• Pode ser feita em ferro ou madeira

(dependendo para que espécie será

utilizada);

Retirado da Apostila Manejo de Répteis -SZB - Sérgio Rangel.

Utilização:

Luva de Raspa

• É uma luva de raspa de couro de cano

longo, com boa maleabilidade;

• Devem ser sempre utilizadas quando

se manipular os animais diretamente

com as mãos ou através de

equipamentos;

• Embora elas atrapalhem durante o

manejo de animais de pequeno porte,

são necessárias proteger de bicadas,

mordidas, etc.

CONTENÇÃO QUÍMICA

• Zarabatanas

• Bastões Aplicadores

• Pistolas de Ar Comprimido

• Rifles para Contenção

Farmacológíca

Zarabatanas para curtas distâncias.

Bastões Aplicadores para curtas distâncias.

Pistolas de ar comprimido:

médias distâncias

Transporte de

Animais

Silvestres

Transporte

– A International Air Transport Association - IATA

(http://www.iata.org) indica os conteiners mais

adequados para o transporte aéreo de qualquer

espécie animal;

– A caixa de transporte deverá ser preparada de

acordo com a espécie a ser transportada;

– Cada animal deve ocupar sua caixa

separadamente;

– Em algumas espécies que vivam em grupos, a

separação entre eles pode ser de uma maneira

que permita pequenos contatos corporais, para

diminuir seu estresse.

Caixa de Transporte

– A caixa deve ter adequada ventilação;

– Ser construída com material

suficientemente forte;

– As superfícies internas não devem conter

projeções ou saliências, para evitar

ferimentos no animal;

– Colocar sombrite no local da ventilação

ou utilizar lonas ou panos para escurecer o

ambiente, acalmar o animal e diminuir os

efeitos estressantes.

Caixa de Transporte:

– A contenção do animal para

colocá-lo na caixa deve ser feito

de maneira adequada,

utilizando-se os meios de

contenção física : pau-de-couro,

ganchos, puçás, etc; ou de

contenção química (pistolas,

zarabatanas, etc.)

Transporte Rodoviário

– Nunca pare ao sol;

– Em viagens longas, pare a cada

duas horas;

– Deixe os animais em jejum nos

casos de viagens curtas;

– Em viagens longas, alimente os

animais com produtos de fácil

digestão - uvas, laranjas,

maçãs, bananas, melancias...

Documentação Nacional

– Atestado de Saúde do Animal-

fornecido pelo veterinário

responsável por ele;

– Guia de Transporte Animal - GTA-

fornecido por veterinário

credenciado pelo Ministério da

Agricultura;

– Animal Nativo: Licença de

Transporte do IBAMA;

– Animal Exótico : não precisa

Licença do IBAMA.

Guia de

Trânsito

Animal

GTA

- Atestado de Saúde do Animal;

- Requerimento de Importação/Exportação para o

Ministério da Agricultura;

- Certificado Zoo-Sanitário Internacional - CZI,

fornecido pelo Ministério da Agricultura;

- Licença CITES - IBAMA;

- Licença de Importação/Exportação do IBAMA.

Documentação

para o Exterior

Bibliografia

• Manual de Aperfeiçoamento Para Tratadores de Animais Silvestres. Fundação Zoo-

Botânica de Belo Horizonte . 1996.

• Revista Cãe&Cia. Nº 218. Editora Forix. Julho 1997.

• Revista Cães & Cia. Nº 193. Editora Forix. Junho 1995.

• Revista Cães & Cia. Nº 238. Editora Forix. Março de 199.

• PINHEIRO, Sérgio Rangel. Manutenção de Répteis em Cativeiro. Sociedade de

Zoológicos do Brasil - SZB. Julho de 1991.

• Noções Básicas De Medicina Odonto- Veterinária - Dr. José Aparecido Galdino - SZB,

1989.

• Principais Drogas Empregadas Na Contenção Química De Animais Selvagens. Prof. José

Ricardo Pachaly - UFPR - Informativo ABRAVAS, maio 1995.

• Operação Curupira - Diretrizes Básicas Para O Manejo De Animais - Vol. III -

ELETRONORTE, 1984.

• Informativo TELEINJECT , 1995.

Bibliografia

• Revista Clínica Veterinária - AnoIII, n 14, Editora Guará , maio/junho 1998.

• Revista Clínica Veterinária - Ano I, n 4, Editora Guará , setembro/outubro 1996.

• Benez, Stella Maria - AVES , Criação, Clínica, Teoria, Prática ; Editora Robe

Editorial, São Paulo 1998.

• Brasileiro, Marco Túlio Rodrigues. O Perfil do Centro de Triagem de Animais

Silvestres no período de 1990 -1992 - CETAS/IBAMA- BA.

• Siqueira, Ariane Machado e Paixão Lucimar Curso de Controle e Fiscalização

- Noções Básicas de Manejo Faunístico. IBAMA. Maio 1995.

• Puglia, Lázaro R. e Deutsch , Ladislau . Os Animais Silvestres - Proteção, Doenças e

Manejo. Editora Globo. 1988.

• Diniz, Lílian S.M. . Primata em Cativeiro - Manejo e Problemas Veterinários.

Editora Ícone 1997.

• Benez, Stella Maris . Aves - Criação, Clínica, Teoria, Prática . 2a. Edição. Editora

Robe 1999.

REFERÊNCIAS

• REDE NACIONAL DE COMBATE

AO TRÁFICO DE ANIMAIS

SILVESTRES RENCTAS- PUC-PR

•DICIONÁRIO AURÉLIO ESCOLAR

DA LÍNGUA PORTUGUESA

“No semblante do animal

que não fala, há todo um

discurso que somente um

espírito sábio pode

realmente entender”.

(Poema Hindú)

Mensagem Final

Muito Obrigado!

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