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Anno XI Rio de Janeiro, Quarta-feira. 1 2 de Abril de 1916 N. 549 |f*— ¦¦¦li» _ ^PERDIPA-E ACHADAinjfe,% "T^j 1| Julinha é uma bôa camarada, masv-~- -^"j^f, ~^\ -v tPm „,»„¦« . ¦ y.an-a-se por qualquer cousa e quandoí^r Ck.íUíWi^' Jam E«™^- i Ber"° inteiramente diverso: se zan^ra fica horas inteiras amuada sem%7**\U èSBi %mp,Te a'e^rf. ™o sabe guardar ran- dizer uma palavra. Sua irmã Jandyra.^ ©'i^-íHB i,i' Vm la d estes Por uma cousa átòa, p___!O'^CrP J nha zanfíou-se, com Jandyra... P^S-j.fío 31 -e.na formadocostume.sentou- fe li jP »"(.1 *l ') M 4) De repente.Jandyra calou-se tam bem e.corr. aranciosò.começou a mT- xer em tudo, na sala. espiando aVraz das cortinas e debaixo das mesas como se procurasse alguma cousa.. 3| . .e,na forma do costume,sentou- se a um canto da sala e ficou amua- da I or mais que Jandyra procuras- se .azer as pazes, ella não respondia 5f—Que estará ella procurando > -murmurou Julinha, intrigada com aquellas manobras. E, continuando em silencio, ticou a observar sua ir- masinha que, tende arranjado - O que e que estás procurando^ E' -Achei -exclamoujandyra immedi.-Uamente, REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO : RUA DO OUVIDOR Mas o que t que procuras ?—insistiu Juli- nha ora respondeu Jandyra —estava pro- curando a lua lingua, que tinhas perdido Julinha desatou a rir e.comprehendendo a sua tolice, fez as pazes com a irmã. Publicação d'0 ti Al. II 64 RIO DE JANEIRO \ li moro avulso. ríOO réis; alraxailo. ÕOO réis

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  • Anno XI Rio de Janeiro, Quarta-feira. 1 2 de Abril de 1916 N. 549

    |f*— ¦¦¦li» _ ^PERDIPA-E ACHADA injfe,% "T^j

    1| Julinha é uma bôa camarada, mas v-~- -^"j^f, ~^\

    JÊ -v tPm „,»„¦« . ¦y.an-a-se por qualquer cousa e quando í^r Ck.íUíWi^' Jam E«™^- i Ber"° inteiramente diverso:se zan^ra fica horas inteiras amuada sem %7**\U èSBi %mp,Te a'e^rf. ™o sabe guardar ran-dizer uma palavra. Sua irmã Jandyra. ^ ©'i^-íHB i,i' Vm la d estes Por uma cousa átòa,p___! f© '^CrP J nha zanfíou-se, com Jandyra...

    P^S-j.fí o 31 • -e.na formadocostume.sentou- fe li jP »"(.1

    *l ') M

    4) De repente.Jandyra calou-se tambem e.corr. aranciosò.começou a mT-xer em tudo, na sala. espiando aVrazdas cortinas e debaixo das mesascomo se procurasse alguma cousa..

    3| . .e,na forma do costume,sentou-se a um canto da sala e ficou amua-da I or mais que Jandyra procuras-se .azer as pazes, ella não respondia5f—Que estará ella procurando >-murmurou Julinha, intrigada comaquellas manobras. E, continuando

    em silencio, ticou a observar sua ir-masinha que, tende arranjado

    - O que e que estás procurando^ '-Achei -exclamoujandyra immedi.-Uamente,

    REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO : RUA DO OUVIDOR

    — Mas o que t que procuras ?—insistiu Juli-nha — ora — respondeu Jandyra —estava pro-curando a lua lingua, que tinhas perdidoJulinha desatou a rir e.comprehendendo a suatolice, fez as pazes com a irmã.

    Publicação d'0 ti Al. II

  • A FADA D08 BOSAETÔ O TTCO-TIO

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  • EXPEDIENTE

    lb 'y, n\ O TICOITICO

    Preços da* assignatura» dos jornaes da"Sociedade Anonytna O MALHO"

    Capital e Estados

    . -"To sS I I I

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    8*000 S*ooo 3|5oo15*. 00 8*ooo 6*ooo

    o -3*ooo 12*000 9*000ia 3o*ooo i5*ooo u*ooo

    Exterior

    13 S0*00O 25*000 20*0006 30*000 14*000 II*OCO

    Toda a correspondência, como toda aremessa de dinheiro, deve ser dirigida aSociedade Anonyma

    "O MALHO , Kuado Ouvidor, 164—Rio de Janeiro.

    Pedimos, aos nossos assignantes cuiasassignaturas terminaram em 30 de Março,mandarem retormauas para que não íi-quem com suas collccções desfalcadas.

    As assignaturas começam em qualquertempo, mas terminam em Março, Junho,Setembro e Dezembro de cada anno. NãoSE*ÃO ACCEITAS TOR MENOS DE TREZ MEZES.

    -?:-:?-

    Pedimos aos nossos assignantes do IN-TERIOR, que quando fizerem qualquerreclamação, declararem o LOGAR e o ES-TADO para com segurança attendermosas mesmas e não haver extravios.

    Os retratos publicados no Tico-Tico,só serão devolvidos dentro do prazo de 2mezes, depois de sua publicação ; findo es-te prazo, não serão absolutamente resti-tuidos.

    São nossos representantes exclusivosnos Estados Unidos e Canadá. "A Inter-national Advertising Company", ParleRow Building. New York— U. S. A

    J$s lições cie ^ovôCOMO SE FAZ A RIQUEZA

    Meus netinhos :Em uma das nossas ultimas pales-

    trás, falíamos aqui da cultura de la-ranjas da Bahia, assim chamadasI>orquc são naturaes d'aquelle Esta-do, nasceram alli sem esforço, comofrueto peculiar aquella terra e sãopelo seu valor as mais preciosas detodas as laranjas.

    Mas como nunca fizemos casod'clias, nunca tratámos de sua cultu-ra, com methodo c trabalho constan-te, cada laranja d'essa qualidadecusta quatro centos ou quinhentosréis e mesmo por esse preço nemsempre é possível encontral-as paracomprar,

    Ha oceasiões em que se pôde cor-rer todo o Rio de Janeiro sem en-contrar uma laranja da Bahia, nemmesmo por um conto de réis; quandoellas apparecem nas casas de fruetas,custam tão caro, que raras são as pes-soas que as podem comprar.

    Um bello dia veiu aqui um Norte-Americano, conheceu a laranja daBahia e comprehendeu logo que fru-cta assim deliciosa era uma riquezapara o paiz que a produzisse. Inda-gou, informou-se e soube que a la-ranja nascera na Bahia, como um re-sultado natural do solo. Tendo-seplantado alli, ha mais de um século,laranjeiras européas da espécie cha-mada Selecta, as qualidades naturaesda terra tinham-as transformado na-quella delicia.

    O Norte-Americano admirou-seainda mais de nossa tolice do queda delicia d'aquella frueta.

    E já que nós não sabíamos apro-veitar aquella fortuna com que a na-tureza nos dotou, tratou elle de ex-ploral-a em sua terra. Comprou algu-mas laranjeiras levou-as para os Es-tados Unidos c pediu o auxilio doministério da Agricultura.

    Este mandou fazer estudos e ex-periencias, para vêr se nos EstadosUnidos haveria alguma região pro-pria para a cultura d'aquellas laran-jeiras. Esses estudos duraram 18 an-nos. No clima da America do Norteas laranjeiras morriam ou davamfrueto sem sabor. Mas os Norte-Americanos não desanimaram ; in-sistiram nas experiências, até que emoutra região, no Estado de Florida,

    conseguiram, juntando á terra adu-bos especiaes, obter laranjas perfei-tamente eguaes ás da Bahia.

    Então fizeram plantações em gran-de escala e actualmente, além defornecer essa frueta a todo o paiz,ainda exportam para a Europa, mi-lhões de laranjas.

    Como produzem muito, podemvender barato, e como vendem bara-to, vendem em quantidades colos-saes, que dão lucro immenso.

    E nós continuamos a produzir pou-cas laranjas, que mesmo vendidaspor alto preço não chegam a dar lu-cro apreciável.

    Isso que se dá na Bahia dá-se emquasi todo o Brazil e é por isso que anossa terra, possuindo tantas rique-zas naturaes, vive sempre em diffi-culdades de dinheiro, obrigada a fa-zer empréstimos para mantermosserviços públicos, como estradas deferro, construcções de portos, etc.

    Mas felizmente apparece de vezem quando um exemplo que anima aesperar dias melhores; veja-se oEstado de S. Paulo, por exemplo,que ainda agora publicou o balançode seu Thesouro Publico, mostrandoque elle por si só é actualmente maisrico do que todos os demais Estadosdo Brazil, juntos.

    Na próxima quarta-feira, voltare-mos a conversar sobre esse assumptoe eu explicarei de que modo o Esta-do de S. Paulo conseguiu essa ri-queza, somente pelo trabalho bemorganizado..

    Vovô

    UM FORMIGUEIRO

    *-_-_-_-_-_-_-_._! ^fc

    'P^^HW '^^t5s_P>_ > - ti

  • O TICO-TICO

    SCENAS DA GUERRA

    _r a. '____MA_ÉW _>jBfflMl .Tii___íi_I _____.'_H_k2 «"•

    Hll ¦ _!____&¦ _K______J

    milhões de homens, de que 4 mllliões seachara prisioneiros. Pelo menos cinamilhões estão mortos ou gravemente feri-dos. Se se considerar que as potências mo-bilisaram até 45 milhões de homens, con-clue-sc que o terço muito sofíreu c a no-na parte suecumbiu.

    Avaliando a capacidade de trabalho cm12.500 francos (8:500$ mais ou menos),que é um minimo, obtetn-sc, com a trans-formação das perdas em dinheiro. 5Ihões e 500 milhões de francos, a aceres-centar aos 175 b__Si | ".¦znv

    Ao lado da força humana, a força ani-mal muito soffrcu. Em 6 milhoet de ca«vallos, pereceu a metade, e a todas (perdas cumpre ajuntar ainda o preço daidestruições causadas no decurso da

    ; ra.A conclusão do muito imeressante ar-

    tigo do A'of» F.konomist é que, compre-hendido tudo, um dia de guerra deter-mina nas nações bclligerantes, approxi-madamente, uma perda de 500 milhões defrancos ttrezentos e cincoenta mil contospor dia !)

    A repercussão nos Estados Unidos — Tyfo dos novos canhCes para defesa dolittoral norte-americano

    Qacionalismo vemos cuidar também de elevar ehonrar o nome de nossa pátria, dar-Chamamos especialmente a atten- ji1c relevo c grandeza, fazel-o respei-

    ção de nossos amiguinhos para a ini- tado, para que melhor nos possamosciativa dos estudantes de S. Paulo, orgulhar d'ellc.

    No próximo numero trataremosmaia detidamente d'esse assumpto.iram a cerca de 175

    •_n pelo bom nome c o intei . 15.500.0Ò0 :ooo$seus paizes; têm pelo lligerantes e, cm mum -.5 milhões de

    franços.^4__7.500:000$) mai-, de duzentosc vinti .-ntuspor dia.

    A divida de todas ai potências cm gcur-cUva a 137 lú-

    . (Noventa c dous mi-lhões de contos de reis).Quanto ás perdas, nâo são. no conceito

    L russo, infcriori^

    Sau_a::e3Viva o Dr. SabetnO doutor que tudo sabe,Lllc vive desgostoso,Por não ter a minha edade.

    Viva o travesso Chiquinho,Do Tico-Tico, um tratante,Metteu-se na pagodeiraE entrou logo num purgante.Viva o caro "Zé Macaco",Viva o Macaco doParece ser oriundo,Lá das bandas da Guiné.Viva Mmc. Faustina,Com seu nariz de tucano.Desejo-lhe muitos filhos.

    rrer do novo anno.que (Montes Claros)

    Jandvra Vau.!*

    SCEN-AS P* CUERR*

    •T w»

    ¦ __

    *

    Bomba de um Zeppeli», que cai 1sem ext

  • O TICO-TICO

    HISTORIAS E LEGENDAS

    __ PRINCEZA FJLR.ISJLIDJLEm certo reino do Oriente, cujo

    monarcha recebia tributo e vassalla-gem dc trinta riquíssimas províncias,espalhou-se a noticia de que, em lon-ginqua região de grande esterilidade,toda dc areaes c rochas, onde raros

    ...era um lento e numeroso desfilardc gente e de animaes

    arbustos enfesados csgalhavam ra-mos seccos c águas de minguadasfontes refrescavam oásis, em alta eagreste montanha, um gênio deixa-ra trez maravilhosos dons, que per-tenceriam a quem os conseguisse ai-cançar.

    Tanto que foi sabida tal noticiaorganizaram-se caravanas c, todos osdias, pela porta mais larga, que abriasobre o deserto, desde que as senti-nellas, á primeira luz, franqueavamo transito, até que fechavam a cida-de real, era um lento e rumorosodesfilar de gente c de animaes.

    Correram annos e, diariamente,sem descortihuar, sabiam bandos co-mo se a população da cidade se fosse,aos poucos, mudando e esquecendo aaprazível capital do reino maravilho-so e forte.

    Tinha o rei trez filhos : dous man-cebos e uma douzeüa e como, umatarde, elle alludisse, com pczar, aodespovoamento da cidade — porque,de tantos homens que haviam parti-do, nem um só regressara — o maisvelho dos principes, que era temera-

    rio, offereceu-se para ir á remotamontanha, não só para saber do des-tino do numeroso povo, como tam-bem para haver o cubiçado thesouro.

    Quiz o rei oppôr-se ao que lhe pa-recia empreza de morte, mas tantolidou o príncipe, que o amor paternoteve de ceder. Concedida a licençapediu o moço intrépido uma guar-da escolhida e, uma manhã, ao somde trombetas de guerra, disse adeusá cidade e foi-se.

    Correram dias, correram mezes, umanno triste passou e do príncipe nãovinham novas. Cobriu-se o reino deluto e o rei, inconsolavel, lamentavaa perda do seu herdeiro, quando opríncipe mais novo assim lhe fallou :— Pai e senhor, deixai-me sahirno rastro do meu irmão. Darei comelle e com a gente que o precedeu e,se lograr descobrir os dous do gênio,tral-os-ei commigo.

    Revoltou-se o monarcha contra aimprudência do filho ; o mancebo,porém, inflexível na sua resolução, anada cedeu e, cercando-se d'umaguarda airosa, sahiu, como o irmãomais velho, pela porta maior queabria sobre o deserto.

    Correram dias, correram mezes,um anno triste passou sem que dopríncipe viessem novas. O rei enve-lhecia e, percorrendo, a largos e len-tos passos, os salões merencoreos dopalácio, arrancava punhados de ca-bellos lamentando a sua miséria, pen-sando nos filhos perdidos que erama sua esperança c o seu orgulho.

    Andava elle, uma tarde, em ator-mentado desespero, quando viu che-gar Tarisada, a princeza, que lhe fal-lou docemente : "Que a deixassepartir. Iria á salvação dos principes,confiada na sua ventura. Se pereces-se, pequena seria a perda comparadaás que já soffrera o reino com o des-apparecimento dos seus leacs e valo-rosos defensores".

    Foi um clamor no paço. O velhomonarcha prorompeu cm bradosameaçando a princeza que se mante-ve calada e humilde, mas decidida.

    Tão firme permaneceu, surda arogos e ameaças, que o rei concedeu-lhe a licença para que ella não a to-masse, com escandalosa rebeldia.

    Desesperançado e como se lhe fi-zesse os funeraes, quiz o rei que ellalevasse um séquito luzido e provi-soes copiostis para que nada lhe fal-tasse naquella jornada fatal.

    Negou-se a princeza a acceitar tan-tas offertas e só, montando um gi-

    nete forte, madrugou nas areias dodeserto.

    Foi. Longos e longos dias cami-nhou ao sol, sem água e sem refri-gério e, ao cabo d'um mez de andarpenoso, ao descer um declive orladode espinhaes, viu, encostado á rocha,um ancião veneravel. A barba longae alva cobria-lhe o peito, os olhos ro-lavam sem brilho dentro das funda."orbitas, as mãos seccas tremiam-lhepousadas na pedra.

    Inclinando a cabeça á estropeadado ginete o velho fallou branda-mente :

    Quem quer que sejais, vinde amim, que não vej.o, e instillai nosmeus olhos um pouco de água fres-ca.

    Ouviu a princeza o pedido e, con-doida da sorte do miserando, fez,com sollicitude, o que lhe fora implo-rado e logo alumiaram-se os olhosdo centenário. Então, fitando a don-zelia, assim fallou o ancião :

    Filha, seja Deus por ti c com-tigo. Sei que vais á montanha cn-cantada, ouve o que a outros tenhodito, ainda que em pura perda, por-que a todos faltava a energia neces-saria para empreza tão alta.

    Trez raras prendas existem no ei-mo da montanha, e são: a Arvoreque falia, o Pássaro que canta e aÁgua amarella. Da Arvore, bastaque tomes um galho e que o levescomtigo : plantando cm qualquer

    yfm^

    M\t\wm¥,* i}xkit'*!»I Jr-W/

    A princeza pediu ao pai que a dei-.rasse partir...

    terreno logo frendejarú. Da Água,basta que tragas o que couber na ara-phora que has de encontrar junto áfonte. O Pássaro virá pousado emteu hombro. Mas ouve e attende —o passo é difficil.

    Logo que fores sentida no começoda ladeira, romperão contra ti,

  • O TICO-TICO

    todos os lados, atroadoramente, in- mudarem-se em homens que desce-sultos, impropérios, toda a sorte de rão comtigo ornando o teu triumpho.vaias discordantes. Vai teu caminho Vai !sobranceira, não te voltes por curió- Parisada prendeu o seu gincte asidade ou medo .: são as pedras que uma arvore e, repetindo no coração

    \s '^____'wfeSlri ('"/'% ' /yfès/^^^

    li!m'{' li! ___FvM hfi ,11/ bVll ^^S /

    A princeza chegou ao bosque onde se achavam reunidas as trez prendasdo genio

    bramam para que não prosigas e fi-quês egualmentc petrificada.

    As pedras são os que, por fraque-za, não conseguiram chegar ao cimocollimado e, attendendo ao alarido,voltaram offrendo logo oprestigio que os UmtUisou. Vai pordiante c alcançarás o premio da tuasuperior indiffcrença e, á volta,quizeres ser generosa, como co^tmque sejam os vencedores, vertc^L-,bre cada uma das pedras, uma gde água encantada e logo as vema

    as palavras do centenário, dirigiu-secorajosamente para a montanha en-cantada.* Logo que resoaram nos pedrouçosos seus primeiros passos, levantou-se retumbantemente uma grita cs-frondosa : apupos e insultos vis, dia-tribes c pragas, assobios c gargalha-das. Toda? as pedraa entraram abradar, desde o calháu, que lhe ro-lava sob os pés, até o rochedo alcan-tilado que avultava como uma torre.

    Ella seguia indiffcrentc, sem voltar

    o rosto, lembrando-se do conselho doancião e, pçassando atravez do ba-Lariso da inveja, chegou ao bosqueonde se achavam reunidas as trezprendas do genio.

    Quebrou um galho da arvore queenchia a espessura de suavíssimocanto, tomou no punho o pássaro quefallava dizendo os seus louvores eapanhando a amphora que jazia jun-to á fonte, encheu-a ele água doura-da.

    Logo desfez-se o encanto e toda amontanha, que era escalvada e me-rencorea, cobriu-se de arvores fron-dosas, onde cantaram pássaros, fon-tes rebentaram e as águas límpidasprecipitaram-se com alegre rumorpor fraguedos graciosos.

    Os espinhacs desabrolharam emflores e o sol, que parecia banidod'aquelles logares tristes, brilhouna folhagem e refulgiu nas águas.

    Ella, então, poz-se a descer vaga-rosamente fazendo como lhe disserao velho. Não via pedra onde não ver-tesse uma gotta de água e assim foidesencantando os que alli estavampetrificados.

    Mas o seu coração só aquietou-sequando duas pedras mudaram-se nosdous principes. Abraçou-os choran-do lagrimas felizes e, seguidos da tur-ba immensa que a acclamava, che-gou á base da montanha onde seachava o solitário c, como lhe agra-decesse o conselho, d'elle ouviu es-tas ultimas palavras :

    — Filha, este é o meio que têm osfortes de vencer no mundo que, comoesta montanha, está cheio dc pedrasimiteis. Os que não podem alcançaro ideal tornam-se tropeços no cami-nho : são pedras que bramam. Pa-ra vencer é necessário não dar ou-vidos á voz dos inertes.

    Como veqccstc hoje, vencerá, ama-nhã se procederei com a mesma su-perioridade. E a princeza poz-se acaminlio do reino e, durante oito lon-gos dias c oito longas noites, na lar-ga porta que abria sobre o deserto,desfilaram as caravanas dos que re-gressavam da montanha do encanto.

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  • O TICO-TICO

    NOSSO ÁLBUM

    ^Mr ' ' 4 Jía* » V^ ^t^:

    Xxí^ÉmX mWWhVmM\ IM^^bKTbbW ;:- -

    ^fl|jf Kks&|5 ' ¦ps í:>v

    Esther Trigo de Loureiro, gentil filha dodesembargador Trigo de Loureiro, re-sidente cm Cuiabá.

    O interessante Rodsten filhinho dotabellião Manuel Rodsten, resi-dente cm Cuiabá.

    Lucy Lima, galante filhinha do Sr. FábioLima, director da "Gaseto Official", de

    Curityba.

    ^i3a ^jooialANNIVERSARIO

    Fizeram annos a 1- do cor-rente : o menino Dawiram, fi-lho do Sr. capitão OlympioMartins: o galante Caio", filhodo Dr. Henrique França; o in-teressante Eduardo, filho doSr. Victor Alberto Mallet e se-nhorita Denale Guia, alumnada 3- escola mixta do 12 distri-cto.

    —Passou a 5 do corrente o an-niversario natalicio do nossoleitor Carlos Gomes Leite, resi-dente em S. Paulo.

    —Fez annos hontem a nossagentil amiguinha Maria Doria,residente nesta Capital

    — Hiram Ferreira, distinetocollaborador d'0 Tico-Tico,fez annos a 29 do mez passado.

    _—Isa, filhinha do Sr. Fran-cisco de Paula Buscado c deD. Isabel Barreto Buscacio,Tez annos no dia 28 de Marçofindo.

    NASCIMENTOS

    Desde o dia 22 do mez pas-sado, foi augmentadó o lar doSr. José da Rocha Baptista.segundo official aduaneiro, ede sua esposa, D. Albertina

    Figueira Baptista, com o nas-cimento de um interessante me-nino, que se baptisará com onome de Josalb.— Heloísa é o nome que re-ceberá no baptismo a galantemenina nascida a 28 do mezultimo, filha de D. Dolores Dias

    14 ^Bjgüf

    O interessante Hilton, filho do Dr. Joãode Oliveira Franco, de 14 mezes e resi-dente em Ponta Grossa. Hilton deu anota no Carnaval passado, com a suoengraçada jantada.

    de Moraes, e do Sr. JoaquimCanuto de Figueiredo Moraes.—ü lar do Sr. Raul de Bar-ros Vieira do Couto, e de D.Margarida da Luz Vieira doCouto, foi enriquecido, ha dias,com o nascimento de uma ga-lante menina, que se chamaráMaria José.DAcPTISADOS

    Foi levada, a 3 do corrente, ápia baptismal da matriz da Glo-na, a galante Alice, filha do Dr.Carlos Augusto dos Santos e desua esposa D. Marita A. San-tos. Serviram de paranvmphosa senhorita Graziella de Vas-concellos e o Dr. Canuto deOliveira.

    VISITASRecebemos ha dias a visita donosso intelligente collaborador

    Ldgar Abreu de Oliveira, filhodo deputado estadoal pelo Ama-zonas, sr. Aureliano A. de Oli-veira.

    liECEtBEWOS EAGlT(ADECEíMOS

    O ultimo numero da VidaAcadêmica, órgão quinzenal daclasse acadêmica d'esta capital.—Jornal das Moças — Publi-cação semanal de Cachoeiras,dirigida pelo Sr. Carlos Valia-dares-

  • A OXJER-R-A EM EAMXTwIAUm magnífico passatempo para as creanças

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    . .. 1.1—

    (vlis •¦ regras d'c»U jogo na f agina seguinte;.

  • O TICO-TICO

    6 gtieppa em íamiita Galeria de Personagens Celebres

    Um magnifico passatempo paraas creanças

    REGRAS DO JOGO

    Imagine-se que cada jogador dis-Põe, no começo da partida, de 550homens. Se a bola, (figura A) nopercurso para Berlim, cahir num dosorifícios, que nellc se encontra, o jo-gador perderá o numero de homensmarcado nesse orificio. O jogadorque chegar a Berlim com maior nu-mero de homens ganhará a partida.

    Os estrategistas amadores des-cobrirão, dentro de pouco tempo, osmeios de evitar as zonas perigosas;porém, as difficuldadcs, que se apre-sentam, durante a partida, tornam ojogo muitíssimo interessante, parajogadores e espectadores.

    O jogador que perder todos osseus homens ficará fora de comba-

    • te, continuando o ataque o jogadorseguit te.

    A' medida que os jogadores fô-rem adquirindo pratica terão dedar partido para poderem jogar comos inexpertos.

    Para animar os principiantes, bas-ta que lhes diga que a pratica traz,ás vezes, demasiada confiança, fa-zendo com que certos jogadores,confiados na sua perícia, percam ap:irtida quando menos esperam,provocando assim gostosas garga-I liadas aos espectadores.

    A' venda em todas as casas debrinquedos.Preço 3$5oo. Pelo Correio maisis^oo.Deposito geral, rua de S. Pedro

    n. 47, sobrado, onde se recebe qual-quer cncommcnda do interior.

    rA' senhorita Cecilia Taborda Tei-xcira :

    Isaac Newton (pronuncia-se niu-ton, com o accento tônico no i), foi ogrande astrônomo que descobriu asleis de attracção mutua, pela qualos astros se sustentam no espaço.

    Isaac Newton

    Nasceu em Woolsthorpe, (Inglater-ra) em 1642 e morreu em 1727. Con-ta-se que Newton estabeleceu sua ge-nial theoria, observando um inci-dente de apparencia insignificante.Estava elle uma vez sentado cmbaixo de uma macieira, reflectindonas theorias de Kepler, sobre os mo-vimentos dos astros, quando, de re-pente, uma maçã, desprendendo-sçda arvore, cahiu a seus pés. Esse fa-cto tão simples mergulhou-o em pro-fundas reflexões sobre a naturezad'essa força singular que attrahc to-dos os corpos para o centro da terra.Assim reflectindo, elle comprehen-deu que essa força poderia muitobem estender-se até á lua. Mas, sen-do assim, porque motivo não cahia alua sobre a terra ?

    Só podia haver uma razão : o queimpedia a. queda da lua sobre a terrae a mantinha sempre no mesmo lo-gar, só podia ser a combinação daforça de attracção de outrb astroqualquer.

    Attrahida pela terra, mas ao tries-mo tempo attrahida por outro astro,a lua não podia cahir nem para umnem para outro lado e mantinha-scsuspensa no espaço.

    Ampliando esse pensamento e ap-plicando-o a toda a mecânica celeste,Newton estabeleceu a theoria de quetodos os astros se sustentam no espa-ço pela força da.attracção que unsexercem sobre os outros, maior oumenor, segundo a distancia em quese encoutram e a importância de seuvolume..

    GERSON

    João Carlos Gerson, nascido em1362, na cidade do mesmo nome, emFrança, foi chanceller da Universi-dade de Pariz e um dos mais nota-veis thealogos do seu tempo, merc-cendo o titulo de Doutor Christianis-simo.

    «0 TIÇO-TIÇO» Nft BOLÍVIA

    Nossa galante amiguinhj Rachel Mala-chias. de cinco annos e residente naBclhia.

    1 " *

    0 Chiquinho mecontou que ellevai entrar para asaulas do Cursoprimário do Insíi-fufo Polyglofkona avenida RioBranco, 108-Voupedir a mamai que me mande fambempara lá. D. Gertrudes lê "O Tico-Tico", tvra distrahir o sen

    putriiinho'..,

  • O TICO-TICO

    O nosso «folk-lore»V

    Passando do céu ao mar, ou dosastros aos monstros marinhos, é mui-to conhecida desde os mais remo-tos tempos a lenda das sereias, en-tidades mythologicas cuja imagemc representada tendo na metade in-ferior do corpo a fôrma de um pci-

    'A $&Âq

    O diabo pcllado

    xe c ria parte superior a de uma bel-lissima e loura mulher cuja voz bar-moniosa attrahin os navegantes, fa-zendo-os perder a direcção das naus,que se afundavam.

    Diz ainda a mythologia que ogrande navegador chamado LI;.rei de Ithaca, para não ser seduzidopelas sereias, mandou que o timar-rassem ao mastro de seu navio jun-to ao leme c tapou com cera os ou-vidos de todos os seus marujos.

    Ainda hoje muitos marinheir'firmam a existência das scrcia>, equando não dizem que as viram, ga-notem que Lha ouviram o canto.

    E' costume popular, entretanto, (li-zer-se de cousas ill, que tiotos de sereia".

    Nossos indios têm também a cren-Ca das sereias, que, dizem elles, habi-tatu o fundo dos rios ou das iagem lindos palácios cheios de algas cplantas aquáticas. Chamam essas se-rcias Uyara, ou *»iJí dágua, c ima-ginam-a sob a fôrma de uma bella

    moça de longos cabellos verdes, quearrasta para seus domínios no fundodo rio ou dos lagos aquclles comquem sympathisa c uma vez mergu-lhando não volta mais á tona da água.

    Havia também entre os indios doBrazil o mytho do peixe-homem ouhomem-peixe, a que chamavam Ipu-piará c diziam ter aspecto tão hor-roroso que sua simples vista causa-va a morte.

    De muitos, que morriam repenti-namente, emquanto pescavam cmsuas pirogas ou se banhavam, diziamos outros que elles haviam visto oIpupiara.:

    Este monstro, descripto pelo pa-dre Fernão Cardim, segundo as nar-rações dos indios, é citado pelo Dr.Pereira da Costa em sua obra, sobrefolk-lorc. Os indios affirmavamque elle vivia nas barras ou emboca-duras dos rios e não comia de suasvictimas senão os olhos e o nariz.

    Outro mytho dos indígenas era odo Diabo pcllado, descripto pelochronista Frei Jaboatão como um ca-boclinho de 3 a 4 annos, com feiçõesgrosseiras c poucos cabellos. Ape-zar de ser tido pelos indios como umespirito maligno, não causava ne-nliiim mal.

    Outra lenda, que se conserva ain-

    da em nossosdias entre pescadorese jangadeiros do norte, é a da appa-rição do João Calafuz.

    Dizem elles que durante certasnoites calmosas surge das ondas oudos recifes submersos um facho devarias cores que prenuncia tempo-raes c naufrágios.

    Acreditam ser o espirito de um ca-boclo, que era conhecido Dor aquellenome c morreu pagão.

    Esse mesmo facho luminoso affir-mam que apparece também na ilhade Fernando de Noronha, onde haum presidio e um elevado pico,—ro-chedo de fôrma conica c isolado,—no cimo do qual, como um pharol,se nota o tal penacho luminoso quedesce, ás vezes, até o mar, sem quese apague, indo c vindo, ora ligeiro,ora lentamente, como se fosse leva-do por um caprichoso vento.

    Os presidiários contam varias his-torias fantásticas a respeito dessephenomeno, que deve ser um fogo-fatuo, mas as mais estranhas lendassão relatadas sobre essa luz, que éconsiderada, ora um signal de bomagouro, ora um aviso de desgraças.

    De outra vez trataremos dos fo-gos-fatuos c do Currupira OU Cai-porá das nossas mattas.

    —_»»»»»^W»íJé3»»]»»»W»-«»-»w^^^^«^ã^.» *"— i —^.^^ '

    Uma sereia

    1^%'^Akr-Ji.H^MmMKZ—míLiLj^^^mMmm

    PARA TALHOS, ARRANHÕESE PISADURAS

  • O TICO-TICO

    SPORTS D'O "TICO-TICO"Órgão official da Liçja Infanti de Sporfs flíhleflcos

    CAMPEONATO INFANTIL DE FOOT-BALL PARA 1916FÔOT-BALL

    OS TRENÓS DE HONTEM DOSCLUBS

    FILIADOS A' METROPOLITANAFlamengo X America

    Realizou-se, no esplendido grounddo primeiro, á rua Guanabara, cantode Paysandu, o trenó acima.Nos segundos teams venceu o

    America por ~ a 1.Nos primeiros teams houve umempate de 3 a 3.Ambos os teams desenvolverambom jogo-.

    Fluminense X 'Boqueirão

    Com uma assistência bem nume-rosa, realizou-se o trenó acima nocampo do svmpathico club tricolor.

    Nos primeiros teams venceu o Flu-minense por 6 a 2.

    Bolajogo X CariocaO trenó acima realizou-se, nocam-

    po do querido club aivi-negro, á ruaGeneral Severiano.Venceu, :.icilmente, o Botafogopor

    7 a 0, nos primeiros teams.

    Osny no Botafogo

    De um director do -querido clubalvi-negro soubemos, hontem, que oextraordinário back Osny não volta-rá para S. Paulo, pois aguarda suanomeação para a Alfândega destacapital e assim jogará no Botafigo.

    Um jantar ao "team" do AmericaF. C.

    O Sr. Fidelcino Leitão, conhecidocavalheiro e sócio prestigioso doAmerica F. C, offereceu, sexta-fei-ra, um jantar ao i° e 2" teams domesmo club, por terem os jogadoreesattendido ao pedido da directoria,comparecendo ao treino com o C. R.Flamengo.

    Torneio Initium

    A' medida que se approxima o diada realização d'este original torneiodc foot-ball, augmenta o interessenas nossas rodas sportivas e sociaes.

    Todos os sete clubs da Ia Divisãoattenderam solicitamente ao conviteque lhes foi feito pela commissãodos chronistas sportivos, promotorado grandioso festival de 16 do cor-rente mez, no campo do Fluminense,de maneira que o suecesso pode-seconsiderar desde já garantido.

    A commissão já tirou á sorte os

    clubs que jogarão as primeiras eli-minatorias.

    Essas provas preliminares serãojogadas:

    Ai*ái hora da tarde, entre o Bo-tafogo e o Andarahy, actuando comoarbitro, o Sr. Affonso de Castro,do Fluminense.

    A 2* á i i|2 hora da tarde, entre oAmerica e o Bangu', sendo refereeo Sr. Dr. Alberto Borgerth. do Fia-mengo.

    A 31 ás 2 horas da tarde, entre oFlamengo e o S. Christovão, serviu-do de juiz o Sr. Dr. A. Paranhos,Fontenelle, do Botafogo.

    Pela chave do torneio, que damosabaixo, ver-se-ha que serão dispu-tados 6 matches, pelo systema de cli-minatorias.

    O 4o jogo da tarde dar-se-ha entreos vencedores do Io e 2° matches,devendo funecionar como referee oDr. Alberto Borgerth.

    O 5o match ferir-se-ha entre oFluminense e o vencedor da 3* pro-va, cabendo actuar como arbitro oDr. A. Paranhos Fontenelle.

    A prova final será disputada pelosvencedores dos 40 e 50 matches, ar-bitrando-a o juiz que não pertencera nenhum d'esses vencedores.

    Nas rodas de foot-ball, o grandefestival do dia 16 do corrente, nomagnífico "ground" do Fluminense,é assumpto obrigatório, fazendo-sedesde já commcntarios sobre a or-ganização dos sete teams da Ia Di-visãão da Liga, que nesse dia vão seapresentar cm publico, c arriscan-do-se prognósticos a respeito dosclubs que levantarão as bellas taças"Initium" e "Consolação".

    Esses trophéus são destinados,como é sabido, o primeiro ao vence-dor do torneio c o segundo ao collo-cado em 2° logar.

    A taça "Consolação" foi offere-cida pela directoria do Patronato deMenores, em beneficio do qual é omeeting sportivo, por oceasião davisita que a esse estabelecimento decaridade fizeram, ante-hontem, oschronistas sportivos promotores dotorneio "Initium".

    LAM "MATCH" INTER-ESTA-DUAL

    Flamengo "versus" Santos F. C.Segundo ouvimos, foram entabola-

    das negociações para a realizaçãonesta capital dc um "match" entre oC. de R. do Flamengo e o Santos F.C, de Santos, filiado á AssociaçãoPaulista de Sports Athleticos.

    E' possivel que esse "match" serealize no próximo dia 23, no cam-po do Flamengo.

    O Sr. Durval Bueno, que se achanesta, capital, é quem está tratandoda realização d'esta pugna.

    * * *

    ROWING

    Club dc Regatas Boqueirão do Pas-seio

    Está divulgado já o excellentíprogramma dos festivaes que poioceasião da passagem do seu 19*anniversario, a 21 do corrente, le-vara a cf feito o Club de Regatas Bo-queirão do Passeio, em «onjunetocom o America F. Club e o Boquci-rão do Passeio F. Club.

    Eis o grandioso programma:Sabbado dc Alleluia, 23 do correu-

    te — a) ás 10 horas da noite—Gran-de passeata á fantazia pelos sócios esuas Exmas. famílias, tomando par-te na batalha de confetti, que se rea-lizará na Avenida Rio Branco.

    b) á meia-noite — Grandioso baileá fantazia, havendo diversos pre-mios para as mais ricas fantazias epara as de mais espirito.

    O salão achar-se-á allegoricameti-te ornamentado.

    Em um dos primeiros domingosde Maio — Festa sportiva no cam-po do America F. Club.

    Ia prova — A' 1 hora — Dr. JúlioFurtado'— Corrida pedestre — 200metros — Velocidade — Inscripçãoaberta aos sócios do America F CBoqueirão F. C. e C. R. Boqueirãodo Passeio.

    2a prova — A' 1 i|4 — Sócios bc-nementos — Salto em altura, comvara — Para os sócios do America eBoqueirão F C.

    3a prova — A* 1 3I4 — Henriqueda Costa Pereira Braga — Para ossócios do Boqueirãc e America F. C.

    4a prova"— A's 2 i|2 — Mme. Ma-ria Esteves Carneiro—Corridas comobstáculos para senhoritas — Ovo nacolher — Para sócias do America tdo Boqueirão.

  • O TICO-TICO

    dante Midosi — Obstáculos — Cor-ridas de trez pernas — Para sóciosdo America e Boqueirão.

    6a prova — Liga Metropolitanade Sports Athleticos — A's 3 horas

    - Corrida pedestre — 500 metros—Para sócios do America e Boqueirão.

    7a prova — A's 3 i|4 — AmericaF. Club — Obstáculos — Corridade agulha, para senhorita do Ame-rica e rapaz do Boqueirão e senho-rita do Boqueirão e rapaz do Ame-rica.

    8" prova— Alberto Silvares — A's3 i|2—Corrida com obstáculos, paraineninas até 10 annos — Inscripçãolivre.

    9a prova — Cândido José de Arau-jo — A's 3 3J4 —Corrida com obsta-culos, para meninos até 10 annos —Inscripção livre.

    10» prova—A's 4 horas—Federa-ção Brazileira das Sociedades doKemo — Match de basket-ball —America F. C. "versus" Boqueirãodo Passeio F. C.

    IIa prova — Boqueirão do Pas-seio F. C. — A's 4 i|2 — Match defoot-ball — Primeiros teams do Vil-Ia Isabel F. C. "versus" BoqueirãoF. C.

    12a prova — A's 6 horas — An-gelino José Cardoso — Pega do por-co pelo rabo, tendo uma libra ao\ CSCOÇO.

    Mesmo dia, sessão nocturna? Rink do America F. Club:

    13a prova — A's 8 horas—Antônio

  • O TICO-TICO

    «O TICO-TICO» NOS MUZEUS DE LONDRES

    ^JU^H^S I} ~ prande gato, espécie de Lvnce

    Tre A, rmbeJn Chamad0 &'o de £*&

    E r m°

    ,?e Vè' tem as «"lhas àlón-Hvn r!,1? Pe,l05Anfa. extremidade. E' na-tivo da Ásia e África, havendo, porémsimilares na Hespanha. Al.m-ntá-

  • O TICO-TICO

  • O TICO-TICO

    NOSSO ÁLBUM

    Vossos gentis assignantes Bolívar, Nair, Scgismuudo, Iracy e Milton, filhos do Dr.Martinho Garces Caldas Barreto, dignisimo juiz da 4* Pretória Criminal,d'csta capital.

    mais detidamente estuda a vida de Na-poleão I é Frederico Masson, que tempublicados mais de vinte volumes sobre asdiversas phases de sua existência. 2° —No Club de Engenharia.

    Eurico Silva — Dirija-se ao Ministérioda Agricultura.

    Jorge B. Martins — Ora essa ! F.ntãoo senhor imagina que a gymnastica res-piratoria possa fazer mal á voz ? Só lhepôde fazer bem.

    Maria Antonietta — Água oxygenada.2°—Pó da Pérsia em vazilhas com água e

    fermol. em partes eguaes, collocadas so-bre os moveis mais altos.

    Durval de Queirós Aranha (Campinas)— O senhor está doido ? Pois pôde ama-ginar que palhaço de circo seja uma bôaprofissão ?

    .Varia Delia — Já dei minha opinião.E desde que a senhora reconhece ter-sedado bem com ella, não compreheradoque deseje mudar de tratamento..

    Dora Silva (Pelotas) — Precisa de fa-zer-se examinar por um medico. 2" — Oque ha na avenca é ura parasyta.

    Maria Eneida N. Schmidt — No dedoindicador da mão direita. Mas sabe queesse uso do annel de grau é uma tolice,que só se toma a serio no Brazil ? 2° —Caracter másculo, com energia e facul-dade de trabalho, que fariam honra a umhomem. Talvez um pouco ambiciosa, masmuito sincera em suas affeições e capazde todas as dedicações. 3* — Apenas notoque numa pergunta não se deve dizer" O que indica este cartão ? " e sim " Queindica este cartão ? "

    Aurélio Bueno da Costa (Lavras) —O senhor é que não escreveu o nomecompleto. Quanto á resposta, é claro quesendo " fogo apagou" uma locução e nãoum substantivo, embora sirva para no-mear um pássaro, não tem plural.

    A. P. Leite — Só fazendo encomtnendapara a Europa, por intermédio de umabôa livraria.

    Romualdo Quciroga (Recife) — Diccio-nario dos tratadistas de Antônio M. deSouza. Encontrará nas livrarias Alves011 Azevedo. Custa 20$. Ha outro de 8$,mas está com a edição exgottada.

    OR-SiBETUDO.

    MjmMmmmm-émimiMimMTMnr III ¦Mlimillll |||——ga

    PARC ROYALSECÇÕES DE ANTIGOS PRP^R CP.RRfiÇRS

    para meninosCostumes de brim de cor, modelo elegante, bôa quali-dade :

    2 a 12 anno*3$ooo 3$5oo e 5$ooo

    Roupinhas americanas, de puro zcphir azul claro:2 a 6 annos

    4$000, 4$":00 C 5$0OO

    Costumes de brim branco, á marinheira, golla bordada2 a 10 annos4$roo i^oo e G$5oo

    Garçonets de tustão, enfeitados de bordado suisso.com calção :

    1 e 2 annos 3 e 4 annos9$030 9$"00

    Costumes de tricot de linho, varias cores. Blusa, Calçãoe Gorro

    1 a 6 annos18$ooo

    Gorros de brim branco, a marinheira, titã bordada comdístico, lavavel 3$ooo

    Chapeos de brim tranco com ata pespontada paratodas as edades: i$5oo

    Bonets du gorgorão tranco e de cores, para todas as_^^ edades, i$5ooSuspensorios para meninos, vários modelosa$000, i$4oo e 2$ooo

    PARA MENINASVestidos de brim de côr, padrões vários, bonitos

    modelos2 a 6 annos

    £$000, 3$5oo e 4$oooVestidos Ue linho pardo, com gollae punhos duplos debrim azul claro ou marinho.3 e 4 annos í e 6 annoa 7 e 8 annos 9 e 19 annos

    l3$000 14^000 a5$ooo IÕ$0O011 e 12 annos

    1 7$000Garçonets de tecido lantazia, brancos e de cores, muito

    rraticos1 anno 2 e 3 annos 4 e S annos2&oo ?;$coo 3$8oo-

    Avemaes de côr, de tonito tecido de cordão branco e d"cores:1*6 annos

    i$ooo e a$5ooSaias de brim tussor, para mocinhas, modelo da moda7 a 12 annos

    5$oooCamisas de dia, supeiior morim com bordados di toa

    qualidade2 a 14 annos a$ooo, i$õoo e 2$ooo

    Chapéus de palha de seda, copa de rressaline.cores rosa,azul ou grenat todas as edades... 9$ojjToucas de gorgor3o, com fita de vclludo. va-rias cores, todas as edades SfoooMeias de algodão, brancas e de cores, para va-rias edades par &00

  • O TICO-TICO

    (Coro c solo infantil)

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  • O TICO-TICO

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  • O TICO-TICO

    «O TICO-TICO» EM CAXAMBÚ

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    W *^HF^ yíWb* ____¦ Mm L' _____

    Decio Moura, filho do Dr. Ernesto Moura, t seu amiguinhoAloysio filho do Dr. Aloysio de Castro, veraneando cmLaxambu

    ^^Mnl- 4*yy>j* . *; is_^%dt _?=___Sê____rjN-^

    fll< :!Í__S212_I3f;: t^^Jy>

    Dante Falovigne (S. Paulo)—Não ha mais nenhum exemplar.

    Laurcntino de Castro Netto(Capital) — Não ha motivo paradeixarmos de publicar o seu nome.Naturalmente tem-nos enviado assoluções demasiadamente tarde, ouentão, não tem as mesmas chegado|| nossas mãos.

    Nicolau Novõa Campos (San-tos) — Queremos, sim, o motivo é•que ainda não chegou sua vez.

    r-;r_ a . - Aguarde-a, portanto.DodenT _£ ^V'A\ Cama/S° (R» Claro) - Seu desenhoS.S _nvio«

    P___ f°'

    SC fJ0S5C ícit0 a ti°ta nankin. Conformenos einiou, nao da reprodu

    0 Constructor Americano de Modelos MecânicosE' o brinquedo ideal

    para as creanças.Com o «Construclor

    Americano- de mode-los mecânicos com amaior facilidade pode-se construir Pontes,GuinJastes. Aerorla-nos, Automóveis euma intiniJadc de ou-trosapparelhos.

    jntra-sc em lo-das as boas casas debrinquedos e na Apcn-

    ral para o lii.OCTAVIO VALODI.A.Oa—Kua Júlio Cezar —Rio de lane ro.

    I-*" - . -- | „-.. - -i ¦

    i . í.-j.iioiw ,i. i.:r.i;i Vf^ySW

    COIFFEÜR DE DÁMES -^IBfSWUruyuayana, 78 SERv.o «»»-ci*_-*» CORTES DCPOSTIÇO DÍ; ARTE

    "*-•"°"

    .Ihos sendo fei- A 2SOOOtcscomcab-llosnaturaes.a casanaotem imitaçãoManda-se catalcçro illustrado

  • O TICO-TICO

    CHRONICA DO ENGENHO HUMANOO VEHICULO ATRAVEZ DOS SÉCULOS

    Em primeiro logar, recordemos que vehiculo éuma palavra portugucza formada do verbo gregovchcre, que significa transportar, de modo que o no-

    i „__v »__L*4v- ^^^^&_i^^__P'_ií_ll

    O prtmeiro dc todos os vehiculos foi, naturalmente,a "jangada". A primeira observação do homemprimitivo, nesse sentido, deve ter sido a dc queum pedaço de madeira posto sobre uma super-ficic d'agua permittia mover-se nella com me-nor esforço c maior velocidade, do que nadando,sem auxilio algum.

    me de vehiculo applica-se a todo e qualquer objecto,que serve de carro ou meio de transporte. Um carro,uma carroça, um trenó, um automóvel, um bote, umsubmarino, um balão, um aeroplano são vehiculos,porque são meios de transporte na terra, na superfíciedas águas, no fundo das águas ou no ar.

    .li j $M i I

    _____ -^Jj^X '"

    creação exclusivamente do homem, sem o auxilio ouexemplo da natureza : — a invenção da roda.

    Em geral, as invenções, por mais apreciáveis quesejam, s|o pura e simplesmente imitações da natu-reza, copia ou adaptação de engenhos, que foramobservados em cousas naturaes e os homens trata-ram de applicar a machinas. Por exemplo, o syphãopneumatico, a engrenagem, a alavanca, são imitaçãode mecanismos que existem no corpo de todos osanimaes. A própria machina photographica não émais do que uma reproducção do apparelho visicaldo homem ou animal; uma kodack (machina de pho-tographar), não é mais do que a repetição dos pri-morosos apparelhos que são nossos olhos.

    Mas da roda não se encontra um só modelo nanatureza; não ha nas cousas que nascem natural-mente um só exemplo da roda, que foi inventada pelohomem, por seu raciocínio e poder creador.

    P iypo mais antigo de carruagem. Um trenó collo-cado sobre rodas de madeira, que, naturalmente,forem a primeira tentativa para a creação dasrodas. . 1 " '

    E, foi uma das primeiras conquistas de sua ín-tclligencia, nos tempos primitivos, em que era obri-gado a se defender das feras e das variações dotempo, vivendo mettido em cavernas, com existen-cia muito semelhante á que hoje passam os ursos nasmontanhas dos Estados Unidos, não tendo para suadefesa armas naturaes, como garras gigantescasdentes ponteagudos, chifres ou patas capazes de batersem sentir dôr

    O homem nada d'isso possuia; parecia muitomais fraco e desprotegido do que qualquer dos ani-maes selvagens; mas tinha a superioridade da intel-

    Em terra, o primeiro de todos os vehiculos, deve tersido o trenó. Nossa gravura mostra o typo detrenó mais antigo que se conhece.

    Agora, esclarecido este primeiro ponto, entremosno assumpto, passando em revista os vehiculos que ovengenho humano tem creado, no correr dos séculos,'para seu conforto.

    PodeEcoSnsiderarÍanS- T- ^ » ^vençâo, que se Outro typo de carro primitivo, encontrado nas rui-

    Sritrh_nS__ iZ fad"1,ravd de todas as 1ue »« de uma antiga cidade da índia. Nelle, as ro^espirito humano tem foto, porque representa uma das de madeira já são mais desenvolvidas.

    ¦ ¦-——-—

  • O TICO-TICO

    ligencia, e foram essas armas e recursos que lhe per-mittiram dominar todos os animaes e estabelecerseu dominio sobre o mundo.

    Com os recursos de sua intelligencia, elle mui-tiplicou suas forças physicas, que eram inferiores

    ¦i.^—¦—.^— iii

    Trenó egypcio dos tempos mais primitivos, no norte da África

    âs de quasi todos os animaes, e pôz a seu serviçotodas as forças da natureza.

    Suas primeiras invenções parecem-nos, hoje,muito simples; mas imaginemos a situação do

    7\a_P" ^ MAa^aMaW

    ^—MÜí—L '•a__sfiâ____________. ________ ^^^^"ísl____________Kfc-

    *s____*"_* -' :-^"P—VoiijilÜillHi

    ._-¦—•

    um pedaço de pedra ou de páu, mais grosso de umlado de que de outro e seguro pelo lado mais fino,augmentava consideravelmente a força de um golpe,vibrado por seu braço. E nesse dia, ficou inventada a"m?ssa clava", que os nossos indios ainda, actual-

    mente, usam com o nome de ta-cape. Depois, teve a idéia de agu-çar esse pedaço de páu ou de pe—dra, para que elle penetrasse maisfacilmente no corpo de seu ini-migo, e, assim, inventou a lançae a espada. Com uma tira de cipóe uma vara flexível, creou oarco... E assim foi, pouco a pou-co, augmentando seu patrimônio,de conhecimentos, seu arsenal,que o torna capaz de enfrentar asferas.

    Mas, uma das maiores diíüciú-dades que se deviam oppòr a seu

    trabalho era a de transporte. Para se garantir daschinas, da neve, e das feras, elle precisava habitarcm cavernas. Para defender essas cavernas, tinha quefechar sua entrada com obstáculos bastante pesados,para que um urso, um tigre ou um leão, não os pu-desse afastar e entrar em seu refugio, para devoral-o,durante o somno. Como carregar rochedos e troncosele arvores, capazes de entrincheirar sua morada ?

    mflL. fU_sf_Mr'"" ' -• '__UaT^_tJ__fmtjD&mm\ T VWMl' *-

    J(B_3_?'^^M,,a*w*,**^____________y^HÉ_11^¦^^ataWasSf^^^sWjBWsWr ^

    O modelo de carro de rodas mais antigo, encontrado até hoje. (De frente e de lado). Foi descobertoentre as ruinas de Pompcia, cidade da Itália, destruída por um terremoto, no anno 79, isso t,ha 1.837 wi"os.

    homem primitivo, sem inslrucção, sem escripta, quelhe permktisscm notar e guardar as observações ereconheceremos que clle deu mostras de poder colos-sal, maravilhoso, creando os primeiros apparelhos,que lhe serviram como armas ou instrumentos detrabalho.

    Na.turalm.ente, dada sua situa-ção de perigo no meio das feras,sem pelle capaz de resistir á'unhada de um simples gato mon-tez, sem vigor que lhe désse avelocidade de um coelho, semmeios, emfim, que lhe permittis-sem resistir ao ataque de umafera, ou perseguil-a, as primeirasmanifestações da intelligencia dohomem revelaram-se na creaçãode armas.

    Um bello dia, elle notou aue

    Para viver, o homem caçava. Como transportaros ursos, veados, bufalos, e outros bichos de vulto,que matava, para sua caverna ?

    1. problemas c que levaram o homem a in-ventar o vehiculo, cujo progresso, atravez dos se-culos, contaremos no próximo numero.

    Typo de carro funerário, usado pelos persas, no tor.ppo da conquistado ligypto

  • OOI-L-OOÍL C

    A RAINHA DOS CORSÁRIOSROMANCE ÜE AVENTURAS

    CAPITULO XIJ — A FOGUEIRA(Continuação)

    So nesse momento Margarida recobrou a-onsciencia do transe em que se encontrava.Meu Deus !—exclamou ella — E' entãoverdade que eu vou morrer ?E deteve-se. tremula de horror. Os guardas,porém, empurraram-a e ella appareceu na praçapublica.

    A multidão, que pouco antes fazia grandevozena, calou-se de súbito, ao ver aquella mo-cinha tão delicada e linda Não era assim queelles imaginavam uma feiticeiraAlgumas mulheres começaram a chorar,alguns homens baixaram a cabeça,sem coragem

    para contemplar a victima de tão horrendo sup-pltcio.

    Outros, porém, cruéis e implacáveis, brada-vamA' morte, a feiticeira !.„ A' morte !

    Ouvindo esses frritos de ódio. Margaridateve um movimento de altivez e olhou em tornoViu logo Paulino, que se mantinha na pri-meira fila de espectadores, muito pallido, mascom ar resoluto.Margarida baixou a cabeça e deixou-se con-

    duzir pelos guardas, que a levaram ao alto dalogueira e ahi a prenderam, com correntes, a umposte solido

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    A RAINHA DOS CORSÁRIOSv„ ROMANCIO !>!•: AVENTURAS (Conltuuação)

    CAPITULO XII — A fogueira

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    Então Margarida, com voz doce e em attitudede perleita resignação, disse :— Povo ! Poste enganado e levado a praticaruma cruel injustiça! Eu sou innocente de todos osmalelicios de que me accusam I Que Deus vos per-de o crime inulil de minha morte.

    Ape/.ar das superstições muito fortes, em todasas masas populares e ainda mais naquelle tempo.

    r-^Ay pedra ò exclamou

    muitas pessoas ficaram impressionadas, com essaspalavras, emocionaram-sc de ver aquella mocinha.úuasi uma creança sujeita a tão atros suppliáo edesataram a chorar

    Para pr fim a essa scena dolorosa, o carra-abaixou o archote. que empunhava

    Eappioximou>o Ju mais baixo dos Leixe.1

    lazer o \°\poupar sonrimer

    meenleitiçaste ? Ao contrario ' Hei desivel para soilreres ainda mais !I . W\ antando os braços, atirou a pedra corno jmizesse alcançar a condemnada Mas atiimodo que a pedra Íoi cahir exactamente em ld- feixe de lenha, que elle mesmo trouxera coco*'

    . üaljõ. íConl\)iijmmmmm\

  • 44 bibliotheca: d"'o tico-tico" O REI DO EGYPTO 41

    — Mas agora, que um momentotão grave chegou para o Egypto, épreciso que esse ódio de raças ter-mine. Embora muitos homens de nos-sas famílias tenham cahido nessa lu-ta, já tão longa, é preciso que nosreconciliemos para que nossos par-tidarios possam todos juntos lutarpela liberdade do Egypto.

    Lavarede ouvia toda essa historiacom os olhos dilatados pelo espanto eperguntava :Este sujeito será maluco ?

    Sim — proseguiu Yacub, comgestos furibundos — Ainda ha quin-ze annos o penúltimo descendentedos Thanie, voltando ao Egypto apozuma longa viagem pelo estrangeiro,esteve disfarçado nesta ilha; seu in-tuito era matar-me, a mim por ser oultimo descendente do Ilador ; masnão me encontrando cravou seu pu-nhãl, num golpe de morte, no peitoda pobre Aissa, minha mulher.Matar uma mulher ! Que bar-baridade — exclamou Roberto.

    Este grito mostra eme tens bomcoração e nobreza de caracter, mas oautor d'esse crime foi teu pai.

    Meu pai I — exclamou Rober-to indignado.

    E ia protestar, quando se lembrouda rccommendação de Radjpoor pa-ra que fingisse comprehender tudo,sob pena de morte.

    Uma palavra inconsciente poderiacustar-lhe uma pnhalada.

    Calou-se. Mas sua surpreza foranotada pelo velho Yacub, que per-guntou :Será possível que ignorasses es-se facto ?

    — Tinha-o esquecido — balbucibuo rapaz, sem saber o que dissesse.

    O grão-sacerdote sacudiu a cabeçacom ar pensativo.

    Muito bem, real senhor, muitobem. Comprehendo a lição que mequizeste dar. Desde que eu reconhe-ei que devíamos fazer as pazes e es-quecer os ódios de raça, pelo bem doEgypto, devemos esquecer todos osfactos passados. Tens razão e apezarde tua mocidade mostras possuirmais profunda sabedoria do que eu.Perdoa-me filho de Thanie. O ve-lho Hador será o mais fiel e maisdedicado de teus subditos.

    Ficou um instante em silencio,mergulhado em profundas reflexõese depois disse:

    Agora tratemos do Egypto.Tratemos do Egypto — repetiu

    documente o caixa da casa Brice &Molbec.

    —Como sabe—continuou Yacub—formei uma associação secreta, afimde reunir partidários, para fazer aindependência do Egypto e resti-tuil-o a seu antigo esplendor. Obti-ve a alliança de chefes dos dervichesdo Sudão; temos depósitos de muni-ções e ainda ha poucas noites, vimossurgir no céu. o signal da .victoria, aestrella errante annunciada pelosprophetas...

    O bolido de Ulysses — murmu-rou Roberto.

    fMas o grão-sacerdote continuavasua narração enthusiastica.

    —Tu que és nosso rei, aqui estás ehavemos de vencer e expulsar os in-glczcs de nossa terra, lutando sob oteu commando...

    Sob meu commando? — excla-jnou Roberto, attonito.

    Pois então? Hesitas ainda? —perguntou asperamente Yacub.Hesitar, eu? — exclamou Ro-berto, comprehendendo a situação —O senhor está brincando ? Eu não souhomem que hesite.

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    nosso rei ? — perguntou ainda Ya-cub.

    Sim ! Sim ! Que seja o rei doEgypto ! — bradaram todos, agitan-do as espadas.

    O velho voltou-se para Roberto,que estava attonito com aquella scenae atordoado com áquelles gritos :—E tu, filho de Chlephréu, accei-tas a coroa ?

    Roberto olhou para Radjpoor, quelhe fez um signal affirmativo.

    ¦— Sim ! — declarou Roberto.Osiris te proteja, ó rei ! Sabes

    o que esperamos de ti ?Sim—repetiu Roberto, ao aca-so.

    Irás buscar o diamante deOsiris ?

    Como não ? — exclamou Ro-berto.

    E acerescentou, em voz baixa':Um diamante ? Não é mau ne-

    gocio ! Deve ser o principio da for-tuna, que o tal príncipe me pro-metteu.

    Entretanto, a resposta de Robertoproduzira na assembléa impressão deprofundo enthusiasmo.

    Apertavam-se as mãos e felicita-vam-se com grandes gestos. Depoiscomeçaram todos a cantar um hym-no ardente.

    Todos se tinham descoberto. Numgesto de cortesia instinetiva, Robertofez o mesmo, tirando da cabeça o fa-moso pschent.. .• .

    Esse gesto, tão natural e que ellefez machinalmente, incitou verdadei-ro delirio na assembléa.

    O grão-sacerdote gritou :O próprio diadema real prestan-do homenagem ao hymno da liberda-de !

    Precipitaram-se todos para o thro-no ; vinte braços vigorosos segura-

    ram a cadeira real e levantando as-sim Roberto, passearam com elle emtorno da sala, gritando :

    — Viva o rei ! Gloria ao rei !Por fim, pousaram de novo a ca-

    deira sobre o solo e o sacerdote fez

    rA princeza Locia

    novo discurso, que terminou com es-tas palavras, repetidas em francezpara que Lavarede as entendesse :— Como vêem, o glorioso descen-dente dos Pharaós, educado por umdestino infeliz longe da pátria, nemmesmo sabe fallar o nosso idioma ;mas nem por isso é menor o ardor desua dedicação á causa do Egypto.,Agora, que elle já fallou, vou condu-

  • « BIELIOTHECA D'"0 TICO-TICO"

    zil-o a seus aposentos, para llie com-municar o que resta fazer.

    E vós, irmãos, preparai-vos para ofuturo !

    Sahiram todos com gritos dc sau-So, afastando-se pela galeria sub-

    terranea, emquanto Roberto, á linda¦oca vestida de princeza e o grão-sa-

    berdote, acompanljados pela guardade honra, dirigiam-se para a porta dofundo.

    Atravessaram uma saleta, para on-de davam duas portas.

    Parando diante de uma d'ellasYacub voltou-se para a moça, quecontinuava a se manter em silencio,numa attitude de enygmatica tristezaC disse :

    — Locia, chega afinal o dia tãodesejado. Afasta dc teu cérebroas idéias fúnebres e dá a teu rosto aexpressão de alegria. Lembra-te deque tua missão é também divina.

    E fez um signal para que Robertotranspozesse a primeira porta.

    O REI DO EGYPTO *3

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    CAPITULO VIII

    SINCULAR FEDIDO N* CASAMENTO

    De novo tiveram que atra.vários corredores, depois chegaram aoutra porta que os guardas abri-ram.

    E encostando-se á parede e ergucn-do o punho da espada até a altura dabocea, em signal de continência, dei-xaram passar Roberto, que entrouacompanhado somente pelo grão-sa-cerdote.

    Este fechou logo a porta e Rober-to viu que estava em uma sala deproporções vastas, mas mobiliadamuito simplesmente.

    O velho Yacub indicou ao rapazuma cadeira, dizendo :

    — Senta-te ú rei ! Antes de te le-var para junto de minha filha Locia,quero te dizer algumas palavras im-portantes.

    Koberto . iitandu-o .mu preza e curiu idade.

    Yacub COBtinttOU :Apezar de tudo quanto Xi.iri j.i

    te deve ter dito, 6 rei !. . . é po>si-\

  • O TICO-TICO

    SECÇÃO PARA MEJKIII-A-SAS PERNEIRAS DE «CROCHET»

    ^ j-flSp^

    agulha a ultima malha (d) pas-sem a agulha pela malha an-terior (e) e passem ainda o fiode lã na agulha (a).

    Puxem o ponto e ficarão comduas malhas na agulha (comose vê na figura 2).

    Chamemos a essas malhas ae d. Passem a agulha na linha(c) e puxem o fio (como se vèna figura 3).

    Ficarão assim com uma sómalha na agulha.

    E enfiem-na na malha ante-rior da trança, passem-lhe o fio

    e puxem um ponto e vão seguin-do assim, até o fim da trança,como se vê na figura -í.

    Chegando ao fim da carreira,laçam a mais um ponto detrança e virem o trabalho pararecomeçar, como na figura 1:

    Assim é o ponto.Para modelo geral da pernei-ra, vejam a figura 5.E' o molde por onde se devemiazer as carreiras, para que a

    perneira fique com leitio. vA carreira n. 1 (A B) é a davolta da perna acima do joelho;Vamos entrar no inverno, o

    nosso inverno que não impedeo calor mas augmenta a nu-midade. Para as noites de in-verno é sempre bom agaza-lhar as creanças, afim de evi-tar bronchites e resfriados e

    Figura í

    nesse sentido nada mais utiido que polainas ou perneiras.Pois vamos hoje vêr comose lazem perneiras de crochetde lã.

    O ponto deve ser o chama-do ponto de lado que se laz doseguinte modo :Figurai. Façam uma tran-

    ça com o comprimento da vol-ta da perna da creança (acimado joelhoj. Chegando ao fimd'essa trança e tendo ainda na

    Figura 3 Figura 5 — 'Mçlde da perneira

  • O TICO-TICO

    por ella e aue se toma a medida.A segunda e a terceira devemser do mesmo tamanho.

    A 4* deve ser menor e paraisso è preciso que, de trez em

    ^-*éS^^?s-->Figura 3

    trez pontos, se pule uma malhasem enfiar nella a agulha.A 5- deve ser do mesmo tama-

    nho com um ponto de trança amais de umlado e outro.Esses pontos a mais, de um e

    Figura 4outro lado, servem para fazer a• carreira mais larga (com umponto sobre cada um dos pontosde trança a mais). Da (>• até air. todas as carreiras sãoeguaes.as l£-*et3*,s3oeguaesav. aií'egualá u eal5*,egualem comprimento á 8', mas comuma particularidade. Fázem-sesobre cada malha da 11- carrei-ia. dous pontos.Depois pas-a se um elásticopela parte de baixo, parasegurara perneira no pé e preguemdo lado colchetes de pressãopara fechal-a.

    dos seus amigos, bateu-sc uma arma con-tra a outra, e a estupefacçâo foi grandequando se viu a arma favorita cortadatão facilmente. Chamou-se logo o ar-meiro, mas como desejava rir, sem per-der um artista precioso, o pachá limi-tou-se a mandar cortar-lhe o nariz e obri-gou-o a tomar o nome de Bournousei(sem nariz). Hoje, os melhores sabreida região conservam o nome do operário.c uma lamina que traz o seu nome ad-quirc grande valor. Seu filho c ainda fa-bricante de armas, c é a elle que devoessas informações.

    Ftçut a 6 — A perneira pi ompta

    0 armeiro de ErzerumF.m todas as épocas, o dominio turco foi

    terrível para a Armênia.ra dar uma idéia do que foi a vida

    d'essc desventurado povo sob tal jugo,bastará reproduzir a aneedota seguinte,referida por Fontaincs, que, de 1&20 a 1830,visitou muito o Oriente e, em particular,a Ásia Menor." L'm armeiro de Erzerum adquiriragrande reputação pela habilidade com que

    r.ava os sabres. O pachá do logarencarregou-o de lhe fazer um que, a umabella app"arcncia. juntasse o mento de umgrande peso. Mas o armeiro, vendo que,após varias experiências, não o con^e-guia satisfazer, teve a ideia de fabricarum sabre de chumbo, que agradou c per-

    ecu muito tempo na bainha. ícm que Sosso joven arni,,,, L sé 1 dercebesse a zombaria. Ujn dia. en- Sousa, f,lho do Sr. laleriano P. detreianto, o pachu tendo apostado que t.- SoÚ*s, Proprietário do Café ilode-nl.a um sabre melhor do que o de um /,,_ da Bahia.

    dm

    1 w-w •

    UM PRÊMIO GRÁTIS CORRESPONDENTE"A CADA RESPOSTA CERTA

    Comprçhendendo: botões de punho, brincos, chaíelaines, correntes de relógio e muitos outros artigos de valorEsta m chlncz cntrctfdo na su.i tradicional o.cup 1 »c acham pinta-searas de tres dos seus frcvi; :ubra duas dellas uma cruz; se acertur

    um dos artiyos de loa. ., acima.simplesmente

    DOMO yranJc sortimcn-.-ciaimcntc cscolti ,,% «pelles a quem o-iribuam • amostras da • te-aes Afim de nos dcq<

    \ySyj\ um me^aVíoiwl..jap jff nç» ijrá*Sr^am ,aBmi'mÊ( * "' r no

    muitos outros objc i Intclramcn-

    E que venh.i.9m'aZfl^H -m cada pacote-. Ja».SEWCNTKtnA EUROJ»EA n.i d. Uvit.nd» 192-R.o d. jin..ru

    WO^^_^E # ^v sCvil

  • O TICO-TICO

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    wÊÉÉÈMAujm^:BJjjMl

    Resultado do Concurso n. 1061Foi grande o numero de soluções re-

    cebidas para o concurso de armar, n.i.oói, cujo resultado apresentamos hojea nossos amiguinhos e quasi todas, em

    ,1, *:,,.- Conteiro Carlos Alberto Go- meida, Adalgisa Vianna Dionysio J P. da

    r £ M? H-i Silva Nicolau, José Viola, Fonseca, Aristóteles de Araújo e Silva.r"? tios Silva jardim, Mariazinha Dagoberto Perder. Ruth Gomes, J

    dsç de

    rT^frT Maria Dolores Paes Vela, S Freire, Iria da Silva Santos, Clebas

    An Jn . H' de Andrade. Maria Aurora Manjo, Francisco Valente. João Reis,

    Antônio H. de Ana Cândida Alves Ribeiro, Ga-ton Mertens,da Purificação, Mana da^ce^a° fm ^ G R w Lucilia da Fonseca. Ho-

    ^•flmRÍ°h»_? Arrii de Tênis* Nestor racio Machado, Othon de B Azevedo,

    mSuS. Maria Carolina Lemos, Ame- Armindo de Souza Pereira, Esther Mo-

    lia V. Maciel. Antônio José de Oliveira,Cândido G. Prata, Octavio Soares, JoséLacerda Guimarães Humberto Câmara,Amoldo Câmara, Moema Esteves. Jel o-vah Menezes, Margarida da Sih a OdetteTeixeira, José Moacyr de Andrade. Ely-sio Carlos Dale, Dulce B. Almeida, Bra-

    „ siomus wutmuMv. - -, z;i Áureo Cyrino, trama urrea aesua maioria,, estavam certas. Abreu. Esbella Almeida, Zcze Corrêa,

    Publicamos abaixo a lista dos leitores Waher Goncaives de Azevedo, Noemiaque nos envaram soluções Zucchi, José Sampaio de Freitas, Ambro-

    Eil-a :Newton T. Ribeiro. Maria Alzira Bar-

    bosa, Maria de Lourdes Garcia, NancyCaire, Pedro Clément, Amadeu Barone,Carlos Carneiro. Waldemiro da CunhaCoelho, Rosa Paciella Filha. Isaura Fer-reira dos Santos, Antenor C. da Silva.Antônio P. Muniz, Conceição do Bo-qucirão, Alberto R. Paz, Luiza MariaGuirand, Ernani Ferreira de Brito. SyivioMarcondes Machado, José Carlos L.Cícero de Oliveira. Jandyra Soter. Anal-dina Soter, Mario Carrato, Helena Carva-lhaes, Adelina M. de Assumpção, LuizVassallo. Eduardo José Goulart, VictorPaiva Peixoto, João Cardoso de Hollan-da, Dermeval dos S. Braga, Eryx de Cas-tro Aisa de Castro, Maria de NazarethRamos, Arthur Horta de Andrade, Wal-domiro da Cunha Lobo. Maria J. Macha-do Soares, Álvaro T. de Macedo, Cid deAbreu e Lima. Carlos Alberto Silva, El- .*.._•«. • , a* Pr,CM Arv Coelho Joaquimzinio Marino Wanderley, Nicolau Bispo, zio dos Santos, Chercehund dos Santos, reira da Costa

    Ary V°eulQ- JV ^dalJandyra de Medeiros, Celso C. Menezes*. Lecy Cunha, Paulo Andrade F., João.de Pran^nd^,^Jd^:^a'd.AvÍLuquinhas Silva, Oldacina Osório, Maria Barcellos. Lcbu' L.ma. Syivio D. Moreira, gtz» %g- %/_ Hdw- Ffcrer Fr-

    is^pf^^iSíS. ÁXsriS&foSGJi ^a«s.Nv^.N_;í&tís. Lindgren, Mana José Se"^ A™a ra de La ro so j /, a_ Serru,ha_ ?u,_

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    b-^v^^&^t^^^^v^ív, ;/_

  • O TICO-TICO

    Coelho. Antenor M. Teixeira, Irmã Rossi,Maria do Carmo Ramos, Legitimo Ame-ricano, Antônio Nogueira, Edmundo deBarros, Leopoldo, Nelson, M. Aureliano«le A. Souza, Carlota Reupke. José E. dosSantos, Anna O. de Freitas, Aurora Tra-vassos Vieira, Olynthina Guimarães, Car-los Alberto Mera Barrozo, Helena de Car-valho, Analia Silva, Dagmar Loureiro,Jacy Rosa, Oswaldo Dealtry. WaldimirQueiroga, Morei de Souza Cunha, Ata-r.alba Meirelles, Agoncilla Alves Gomes,Assuero Silva, Luiz Rosa, Zaida Santos,Loide Primavera, Alberto da Costa, Jon-nas Lopes de Moraes, Raul Divo, NelsonSchubcrt, Jusé Eugenia da Costa, M. Lu-cia Magalhães, Juvenal de Queiroz, Gus-lavo de Senna, Nicolina Malctta A. Silva,Corbelina da Rocha Leão, Djalma F.Carneiro, Luiz W. da Silveira, Bcmvindade C. Felippe, Joaquim Antônio Naegele,Erncstino Cardoso, Ângelo Tontanello,Oscar de M. Abreu, Henrique da Silva,Barros, Maria Luiza de Moura, RedentaMacinaro, Juracy de Azevedo, João I).Santos, Alberto Cerqueira, Celio Noro-nha, Sérgio Fontes, Rosa Julia Fcnguile,Sebastião Vasconcellos, Leonardo Leite,Marcos Finotti, l.uiz Taroheri, RomildaLasoni, Thereza Viveiros, Ivan Maury,Adelia Muller Nahy de Bresser, Cathari-na Lomanna, Julia César da Fonseca, Per-

    i seio Cunha, Antônio Toledo Fleury, Ma-ria P. Almeida. César S. de Seixas, JoséFerreira dos Santos.Palmyra Caubit, Os-car Caubit, Orlando Lanzoni.Custodio deC Júnior, Nize Albuquerque, José Oswal-do G- de Mendonça, Carlos Costa, MarioBraz de Souza, Cassio Lopes da Silva,José F. Coelho, Esther Q. Simões, RuthC. do O. d'Almeida, Bruno Simoni, Jove-lino Camargo Júnior, Alfredina G., Ira-cema Ramos de Oliveira, Adelino Vian-na, Murillo Fausto Madeira, Luiz MarioSá Freire, Antônio Lavola, L. CalF.lly Valobra, Oswaldo Olivclla, HenrigueSilva. Gelio S., Clementina Antonia

    da Fonseca, Beatriz Sodré C, ZoraidcHielsea, A. Gumercindo Craveiro, Cai

    ne Alves, Maria I.marKn. M„.„-yr D Ribeiro. Raul

    ;.„;."' 1)l"™Keira, Celso PintoHlandy, José Felicio Gonçalves, Adolpho

    ¦ r, í.ygia Maria F. de Oliveira, Vi-,-leta Valverde. Emtnanuel de CarvalhoSalgado, Zulmira Magall. ,jghtLodc, Henrique Lcnthold, Marina Fran-CO, José Campo-, Maria Rosa Vianna. Gel-

    '"ardoso, Gil Fausto Martins, Modestade irlos Guilherme Emhack.Neidc de Castro, José Clconini. Tu'.r La-

    re, Carmen Pires .Anui a Bonuel Vieira S, João Pac;í:c,-> doSobrinho. Geraldo Alvim. ) Netto, Anto-nio de Oliveira C, Raul Vascoiicio- sSoares, João de Brito Moreira, AnnibalQuintanilha. Ary de Mattos, Adherbal A.da Costa, AII>crto L Netto, Djalma Gus-

    . Eduardo Pinto 4c Almeida, Nelson. es Palmeira, I ite de Rezei;-

    ile, Luiza Prcchit, Irinéa Burlx>sa de Sou*za, Joaquim R., Alha de Vasconccllo\Ena S. da M< B. Júnior, DValcnça da Câmara, Ranulpho R. Costa,Ehly Mil ..nasço Wflt

    í|000 c 3$tyo, chies sapa-tos pret(*.s ou amarellos,

    l de ir> ¦ ^7,- sapatos de ver-niz de 1H a'.'?, 4$T>00 e 5$T>00. Sapatosde lona l rança 4$000 ; alpercatas de38 a 27, 3*500; t, 4$000; deHa 40, 00000. na Bota Fluminense.Rua Marechal Floriano, p i09'cantida Avenida Passos)

    II500

    SANAGRYPPE(Cura eonstipae^es)

    ALMEIDA CARDOSO dt C.íf ROSALINA(Cura coqueluche)

    l(uo Murcchul 1'loriuuu Peixoto, 11

  • O TICO-TICO

    Onalia A. Dias, Hyeroclio Gonçalves, Be- Amado, Dulce Goulart, Carlos Teixeira, Feito o sorteio, apuramos o se-nedicto Góes, Alberto Borges, André Mario Giffoni, Augusto Oliveira,, Ruth guinte resultado:Rosa, Juracy Callado Rodrigues, Walde- Valladares Ribeiro, Aristocléa Malta, Jo- j. prêmio-10$.mar Lefévre, Samuel Braga Ferrão, An- sephina Cyntrão, Jorge de Souza, Maria ... , «ntonio Gonçalves de Oliveira, Octavio Xa- Helena da Fonseca, Olginia Durão, Fio- AlOeriO UOnWSvier Ferreira, Luiz Lopes de Assis, Rena- ravante Scaldaferi, Cecília Taborda Tei- com ^ annos de edade residente àto Fróes de Azevedo, Lourival de Almei- Xeira, Annibal Quintanilha Arthur da rua clarimundo de Mello, n. 81 A —da, João Felippe de Bulhões Fonseca, Motta Macedo Jumor, Rachel Tavares Estação do Encantado — Subúrbios

    Drummond, Marcella Lamberto, Gilda ^'esta capital.Antonietta Fraga, Magdalena Kastrup,Odette Negraes, José Alvim da Silva, 2" prêmio-Uma ass.gnatura an-Manuel Catcna, Aurora Travassos Vi- nual d O Tico-Ttco.

    Alcenor Celso Uchòa Cavalcanti SdoSloã^T siía ÍSoE£ **"* Mee Teixeira de Souzacello Hamann de Rezende, Adalgiza A. com 11 annos de edade, residente naVianna Joaquim Roxo, Amalia Tahan, AveniíTa Rio Branco, n. 3.079—JuizMarina Nunes Madeira, José Corrêa Pe- pe Fora—Estado de Minas Geraes.

    _ÈÍ ârlníàr Sro'df Íuz^fia CONCURSO N. X.078

    rOtS&^SA Ua^SSSaJt P^ OS «l_0«S DOS ESTADOS PROMello, Stella de Aguiar Sá Rocha, Va-lentina Brandão, Virgínia Gloria, Guio-mar Guimarães, José Gabriel AlvaresMachado, Ornar Paranhos Tapajoz, Olgade Oliveira Wild, Oswaldo Henrique Ma-degi, Aida Tavolara, Zelia Condeixa de mos?Azevedo, Ailda Hartley.Roberval Osório,.Amélia

    ' V. Maciel, Clarice Brandão,

    Alayde da Silva Santos, Alzira Massow.Pedro Pcres Júnior, Selika Zaratin, Mo- 2adesta A. C. Carncy, Jesuina de FreitasBraga, José Maria d'01iveira Maciel, AdaMury Netto, Jandyra Pamplona, MariaOlga Viot Coelho, Ernani Santos, EnidM. da Silva, Andréa Worms, Paulo Ce-zar de Campos, Oswaldo Cândido Sou-za, Arnaldo Saldanha, Irene de Souza,Lúcia Maria Romanet, Bibi Lima, Luci-

    I'accis, como eram, as soluções do pre- lia M. Tavares, Letizia Teixeira de Mat-sente concurso de perguntas, esperávamos tos, Raul Blondet, Augusto Fernandes,grande êxito o que de facto suecedeu. Roberto de Azevedo Coutinho, AnaliaApenas a ultima pergunta deu que fa- Castilho, Arthur V. B. Júnior, Hbydéezer a nossos amiguinhos, pois parte dos de Araújo Bastos, O. de Souza Carvalho,concorrentes achou que a solução seria A. Uma, Esmeralda de Oliveira Faria,sitio e muitos outros solar. Uns e outros, Arcyria de Castro Sócrates, Elita Silva,entretanto, entraram em sorteio, pois, am- Ormerinda Baptista Figueira, José Ro-bas as soluções, como se vê acima (solu- nilha Rodrigues, Déa Sá d'01iveira, Jay-ções exactas) estavam certas. me A. de Amorim, Gcrardo Renault de

    EIS A LISTA DOS SOLUCIONIS- Yf.°. Matt0SA 01.ym\ia de.

    \ ,Camara'Adalgiza de Araújo, Manuel Nolasco deCarvalho, João da Fonseca Chagas, LuizRamalho, Maria Lobato Carneiro daCunha, Maria José Guimarães, Levino

    vedo, Nelson de Carvalho Oliveira" Der- Melgaço, Nestor Mello Moura, Georginameval dos Santos Braga, Aida Dias, Lais Repsold, José Gomes de Oliveira Araújo perguntas, esperamos que nossos anu-Pestana Silva, Ângelo Mielli, Elza da Guimarães, Almerio Daltro Ramos, Ame- guinhos não encontrem diffictlldadeVeiga Oliveira, Nair Lopes da Silva, An- Iico °e Araújo Bastos, Cyro Borges, na decifração das mesmas e nol-astomo da Costa Lins, Iracema Fonseca, Irmã Rossi, Almyra Neisylma, MariahJosé Oswaldo Gurgel de Mendonça! Clement, Sylvia Cruz, Carlos GuilhermeLourdes Toledo Raposo, Eurico Soares Embach, Eudoxia Ferreira dos Santos,de Almeida, Edith Calda da Silva, Um- Ç-rlos Marques Leite, Ophelia Maneghet-

    Foi este o resultado do sorteio:1- prêmio — 10$

    de 10 annos de edade, residenle á ruado Pires n. 20 — Recife, Estado dePernambuco.

    2- prêmio —UMA ASSIGNATU-RA ANNUAL DO Tico-Tico.

    Odette Rangel Forainde 10 annos de edade, residente nacidade de S. José do Barreiro—Esta-do de S. Paulo.

    Resultado do Concurso n. 1070SOLUÇÕES EXACTAS

    1"—Jarra-Jarro.2"—Franco-Frango,3"—Saia-Maia.4"—Solar ou sitio.

    TAS :Cacilda Gomes de Oliveira, Irene Fir-

    ine, Zcni Firme, Leonel Teixeira de Aze-

    XIMOS E o'ESTA CAPITAI,Perguntas:Ia — A embarcação ficará sendo

    moeda se a primeira lettra trocar-

    2 syllabas(Lucy Koeber)

    2a — Qual é a cidade mais populo-sa da Europa? Quantos habitantestem ella?

    2 sybalas(Carlos Luiz Frechette Júnior)

    3a — Qual o Estado do Brazilque, se tirarmos o accento, não anda ?

    syllabas(Amélia Netto)

    4a—Com P. sou instrumento.Com N. sou contracção.Com M. não sou bòa. Juntado

    o resultado obtido temos o nome deuma cidade, que é também um isth-mo da America.

    syllabas(Antônio Barbosa Netto)'

    Composto apenas de quatro fáceis

    berto Banducci, Maria E. Duarte, Aracy J* ^J3^ Lisboa .Carlos Alberto Mesqui-de Souza, Carlos Augusto, Ubirajara J. í3' Emtlia do Nascimento Mesquita, Al-berto Gomes, Vera Peixoto, Lindolpho

    rnani dec Sobrinho»re,ra Carneiro, Zulmira Magalhães Igna- Ju,ja Fcrrei Theodosio Mauricio Wan_cio Lafayette, Adolpho Bazin, Elza Chns

    da Costa, Antonietta Soares Rezende, ríí?-.^ .i r. •>!. • ir- j T-,' i -c Alberto Uarroso, Jacy Rosa, EBertha Guilhcrmina Virará, Djalma Fer- viosi Leonardo Tdxeira Leite írc.ra Carneiro .Zulmira Magalhães Igna- Ju,ja Fcrreiraf Theodosio Mauriccio Lafayette Adolpho Baz.n, Elza Chns- derI 0swaldo Quirino dos g.. ^' ~--~ ""

    to Ausonia Leonor Romano, _ Stella Ça- -^ Maria Penha Almeida, Lygia Ma- Ç,?ef cert,as.e

  • O TICO-TICO

    CONCURSO N» 1.079Para os li-i/\res dos Estados b d'e sta capitai,

    ¦ 1111 'j' _ > 1

    -_____--M_|

    rei—n1— ¦ . i_i—, —. - ¦__¦ 1 1 1—

    MO0CIO L——-_J ¦—¦Ha tempos, apresentámos a nossos

    leitores um concurso quasi scmcllian-te ao de hoje, com a diíferença, ape-nas, de que este traz, ao lado, o mo-dclo da solução exacta, facilitando,assim, a organização da mesma, que,como vêem, consiste numa cruz, per-ícv

    O presente concurso nos foi envia-

  • O TICO-TICO A FADA DOS ROSAESl Conclusão )

    ¦ ;i ii

    * ^rf-i**.. s>> rm i / \wf ./

    - ^#mWk\%m\\WÈff\ * TjV^ntm apr^ITTNv i /.—__ _i— fi&~ ¦Mfi. v **JB5í8Pl riss-Spa êí iffTnii o,/a^ufflB "C_B___ti_>„' » '__ sS^T^SíSk» R&\_*1 Plxiâ l* «w^v>.? HHn Vir / / S^\

    l) M.as semou-se na relva, resolvida a esperar q'i- a 13Esperou por tanto tempo que adormeceu e dormiu até orompendo o dia quando ella despertouada apparecesse.

    alvorecer. Ia jí

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    2) e rtu, de pe sobre uma pedra, que seadiantava pela atrua, uma moça clara, com 'on-gos cabellos louros, vestida de branco e tãobonita I.. Era, de ceito, a fada.

    |. atidoqu

    I Santuzza correu,para junto d'e!larou-se de joelhos a seus pés.dizen-—Ohl senhora fada I Eu Ih- pecorestitua a saúde a meu pai" 'fj i

    \ \ Ia ^A 1 ¦ ' —fli

    4)"A moça, a principio,ficou muito .uimirada; depois, comprehen-denuo a ingenuidade dacampone-za. fél-a levanta, -se' e interrogou-a

    bantuzza a tudo respondeu, deslumbrada por tanta bondade Entãoa moça deUarou-lhe que...

    __«_te--: IrOMY /IYP1^vw^/ Xwkff T ilgj

    ¦' C "- / / \ "fl*i A / A,W*' "-*vyT * - / / _Z /Gxlf\P-f^ 8ftí^V _____

    .^^S _____5) podia voltar para sua casa tranquilla. Seu

    pai havia de se curar Poucas horas depois, appa-receu em casa de Santuzza um medico, acompa-nhado por um criado, levando um cesto com pre-

    linda .

    moça, que Santuz/a. julgara ser uma (adaNo dia seguinte, a moça foi vi-itar Santuzza em suac;i--a e.encontiando-acom a velha avustnha,explicou-

    o engano. Ella era apenas a filha de um medico¦ illustre, que fora passar uns tempos. .

    visões risse meai-u eia o próprio pai Ja

    wmmB Mm' 1_____— '

    1) .. naquella região, esahindo muito cedo, paraapreciara madrugada, foravista por Santuzza á beirado rio. Dias depois, a moça partia e foi despedirse* de Santuzza, que, chei-de gratidão, lhe disse: —Mas a verdade é que a se-nhora parece mesmo umafada e a prova é que fezum milagre:—curou meupai da moléstia e a mimda misetia.

  • AS AVENTURAS DE. CHIQUINHO-_...,,mn tSWÍ p^fa. atrua-aa0. ío« rei*