Falacia, Sofisma, Logica e Ciência

download Falacia, Sofisma, Logica e Ciência

of 4

Transcript of Falacia, Sofisma, Logica e Ciência

  • 8/18/2019 Falacia, Sofisma, Logica e Ciência

    1/4

    Página 1 de 4

    Falácias e sofsmas, porquedevemos nos interessar porLógica e por ciência

    http://pra-pensar.org/ p/!log/"#$%/#$/#&/'alacias-e-sofsmas-porque-devemos-nos-interessar-por-logica-e-por-ciencia/

    erivan & de (aneiro de "#$%

    Lógica é algo que dever-se-ia discutir e “exercitar” todos os dias, assim comociência, como antídoto à idolatria (conforme dene Bacon os ídolos quedeveríamos abandonar – porque somos tão ingênuos que adoramos certosídolos sem nos perguntarmos se são dignos de o serem, adorados).

    Claro que há cientistas idiotas e lógicos a snos, cientistas s em coração, quasenão humanos (se podemos dizer) e lógicos capazes de atrocidades, ou seja,lógica e ciência não garantem dignidade, nem bondade, nem solidariedade,nem bom senso…. mas continuam sendo armas poderosas para melhor nospreparar no enfrentamento de mentiras, de crenças tolas, de idiotas e deespertalhões, sejam políticos, professores, “lideranças”, vendedores etc. Óbvioque não precisamos de lógica ou de um treinamento em ciência para sermos

    espertos ou usarmos adequadamente o bo m senso, apenas acho que sãoferramentas úteis.

    Falácias as cometemos cotidianamente, são erros de raciocínio, deargumentação, de cujos erros não nos damos conta facilmente ou que, porhábito, repetimos e , assim, não mais questionamos ou temos condição objetivade questionar, sem que algo especico aconteça para nos chamar a atenção ou

    que alguém nos auxilie a olhar com mais cuidado e, assim, nos corrigir.

    http://pra-pensar.org/wp/blog/2014/01/07/falacias-e-sofismas-porque-devemos-nos-interessar-por-logica-e-por-ciencia/http://pra-pensar.org/wp/blog/2014/01/07/falacias-e-sofismas-porque-devemos-nos-interessar-por-logica-e-por-ciencia/http://pra-pensar.org/wp/blog/2014/01/07/falacias-e-sofismas-porque-devemos-nos-interessar-por-logica-e-por-ciencia/http://pra-pensar.org/wp/blog/2014/01/07/falacias-e-sofismas-porque-devemos-nos-interessar-por-logica-e-por-ciencia/http://pra-pensar.org/wp/blog/2014/01/07/falacias-e-sofismas-porque-devemos-nos-interessar-por-logica-e-por-ciencia/http://pra-pensar.org/wp/blog/2014/01/07/falacias-e-sofismas-porque-devemos-nos-interessar-por-logica-e-por-ciencia/http://pra-pensar.org/wp/blog/2014/01/07/falacias-e-sofismas-porque-devemos-nos-interessar-por-logica-e-por-ciencia/http://pra-pensar.org/wp/blog/2014/01/07/falacias-e-sofismas-porque-devemos-nos-interessar-por-logica-e-por-ciencia/http://pra-pensar.org/wp/blog/2014/01/07/falacias-e-sofismas-porque-devemos-nos-interessar-por-logica-e-por-ciencia/http://pra-pensar.org/wp/blog/2014/01/07/falacias-e-sofismas-porque-devemos-nos-interessar-por-logica-e-por-ciencia/

  • 8/18/2019 Falacia, Sofisma, Logica e Ciência

    2/4

    Página 2 de 4

    Sosmas são outro caso, são deliberados, são usados para enganar,igualmente são erros ou argumentos construídos sobre o falso com a intençãode enganar aquele para quem se dirige.

    De toda forma, podem ser tratados juntos, pois a questão da intenção não serelaciona com a análise dos erros. Vejamos alguns sosmas/falácias quedeveríamos estar sempre (re)visitando, consciente e criticamente:

    1) Argumento da autoridade (ou apelo à): Uma proposição éconsiderada verdadeira por causa da posição ou da autoridade de quem aemite. Poderíamos descrevê-la assim:X(autoridade idônea) arma P(logo) P é verdadeiro 2) Argumento “ ad hominem” (Contra a pessoa = contra o homem):Ataca-se a pessoa ao invés de ao argumento. É uma forma de “ reductio adHitlerum” (ou jogando com as c artas n azistas . Termo cunhado por LeoStrauss, em 1950, que serve para desqualicar qualquer argumento por suapossível relação com Hitler ou com os nazistas. Quando não há mais

    argumentos contra pode-se encerrar a discussão agressivamentedesqualicando o oponente).Poderia ser assim enunciada:

    X(autoridade inidônea*) arma P(logo) P é falso*inidônea aqui por uma característica sócio-econômica ou cultural = pobre,

    analfabeto, mulher, homossexual, preto etc (as questões de gênero e “raça” ouétnica encaixam-se igualmente aqui).

    3) Argumento da maioria (“apelo à crença”, “apelo à maioria”, “apelo aopovo”) = Argumentum ad populum . Uma proposição é consideradaverdadeira porque muitas pessoas acreditam que ela seja.pode ser anunciada assim:

    X(maioria) arma P

  • 8/18/2019 Falacia, Sofisma, Logica e Ciência

    3/4

    Página 3 de 4

    (logo) P é verdadeiro4) Apelo à probabilidade. Assume-se que porquealgo poderia (probabilidade) acontecer, inevitavelmente acontecerá. (isso

    lembra Murphy e s ua “lei”).X é provável, (logo) X acontecerá.5) Argumento da repetição (argumentum ad nauseam). Algo que tenhasido discutido exaustivamente (por pessoas diferentes, acredita-se) acaba nãosendo mais objeto da atenção de ninguém, ou deveria ser, portanto ignorado,por não ter mais nada de novo a ser considerado.X, Y e N pessoas armam que P(logo) nada novo pode ser armado (sobre P)É comum ouvirmos coisas como: ninguém aguenta mais falar sobre isso; lávem você de novo falar sobre isso; isso já foi tratado por beltrano, sicrano etc;isso não leva a nada….

    ) Apelo ao rid!"ulo. Como outros argumentos que apelam à emoção,este é utilizado quando se presente ou se deduz o argumento do oponente e,antecipadamente, utilizam-se recursos para fazê-lo parecer ridículo.

    X usará Y para defender Pridiculariza-se Y para que X sinta-se emocionalmente afetadoX desiste de usar Y para defender P#) Argumento da ignor$n"ia (ou apelo à ignorância). Assume-se quealgo é verdadeiro/falso pelo simples fato de não ter sido provado que erafalso/verdadeiro.X não provou que P %& 'al(o)%& erdadeiro)

    logo P %& erdadeiro)%& 'al(o)Algo assim: O preso não conseguiu provar que não roubou, logo ele deve terroubado.

    *) Petição de prin"!pio (petitio principii) (begging the question). Aconclusão de um argumento é implícita ou explicitamente assumida em umadas premissas. Ou a conclusão “repete” o que está na premissa. Seria umafalácia não formal em que se tenta provar uma conclusão com base em

  • 8/18/2019 Falacia, Sofisma, Logica e Ciência

    4/4

    Página 4 de 4

    premissas que já a pressupõem como verdadeira. Para alguns seria umargumento circular, uma tautologia (já voltaremos a ela).Um exemplo clássico é o argumento de René Descartes sobre a existência de

    Deus = “sendo a ideia de Deus a ideia de um ser perfeito, a um ser que fosseperfeito não poderia faltar a existência, de modo que Deus, portanto, existe”.

    pode ser assim enunciado:

    X não pode acontecer, porque não coisas como X não acontecem.

    Eu não conseguirei, porque homens com sobrepeso não conseguem, eu tenhosobrepeso.

    Eu não minto lha, porque os pais não mentem.

    +) ,autologia. A rigor não seria uma falácia. Seria uma proposição(logicamente) verdadeira, mas que não acrescentaria nenhuma informaçãonova sobre aquilo de que fala.

    Exemplo: um triângulo é um polígono de três lados. o círculo é redondo.