FATURAMENTO - Audhosp...•MBA em Gestão de Planos de Saúde •Docente em cursos na ABRAMGE/SP ......
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FATURAMENTO
Tânia Regina Fávero•Enfermeira•Licenciatura em Enfermagem pela UNICAMP/SP
•MBA em Gestão de Planos de Saúde
•Docente em cursos na ABRAMGE/SP•Docente em cursos na FEHOSP/SP• Docente convidada do Núcleo de Pós Graduação São Camilo•Coordenadora de equipes de enfermeiros auditores•Responsável pelo serviço de auditoria interna de enfermagem do Setor de Convênios do Instituto de Ortopedia e do Instituto de Radiologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo• Consultora do Instituto de Ortopedia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo•Consultora do Hospital do Coração de Mato Grosso do Sul•Diretora Técnica da CONSENSUM Consultoria e Auditoria em Saúde
• O hospital é uma das organizações mais complexas
operadas pelo homem, torna-se imperativo ter um
instrumento que permita tornar mais rapidamente
disponível os dados a respeito do seu funcionamento
de maneira a estruturar a gestão de maneira
sistemática
Malik, A.M, Vecina Neto, G. 2007
Os Planos Privados de Assistência à Saúde
surgiram no Brasil em meados da década de 50
do século passado, como política de Recursos
Humanos das grandes indústrias estrangeiras
que se instalaram na região do ABC Paulista.
•Até a estabilização da moeda brasileira não havia a
preocupação das entidades prestadoras e das
pagadoras com relação ao controle de gastos.
•Ganhos financeiros compensavam as deficiências do
sistema
•Após a derrubada da inflação houve a necessidade de
adequar a aplicação de recursos
•Lei 9656/98
•Reajustes na forma da lei
•Ampliação das coberturas
•Rol de procedimentos
•Novas tecnologias
•Estatuto da criança e do idoso
•Necessidade imperiosa de “controles”
•Eficiência/Eficácia
•Departamentos de auditoria
•Profissionalização da gestão
Nos últimos vinte anos - Aumento das despesas e doscustos dos sistemas de saúde, provocados peloenvelhecimento da população, níveis elevados dedoenças crônicas e de invalidez, disponibilidade denovos tratamentos, de tecnologia e crescenteesperança de vida
• Demografia: queda da mortalidade infantil, redução da fecundidade e envelhecimento da população. A população acima de 65 anos demanda até quatro vezes mais internações que a média da população.
• Perfil epidemiológico: redução da mortalidade por moléstias infecto-contagiosas e aumento da mortalidade pelas doenças crônicos degenerativas (DANT – doenças e agravos não transmissíveis)
• Reaparecimento de enfermidades, tais como: dengue, tuberculose, febre amarela
• “Novas” doenças infecto-contagiosas tais como: AIDS, hantaviroses, além de bactérias ultra-resistentes aos antibióticos (micobacterias, por exemplo)
• Recursos humanos: aparecimento e reconhecimento de novos profissionais na área da saúde tais como : psicólogos, biólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, biomédicos e técnicos de diversas áreas
• Tecnologia: busca contínua por novas drogas, equipamentos e soluções. Novidades geram sua própria demanda. Em saúde a existência da inovação não implica na substituição da tecnologia anterior
• Medicalização: confusão entre o consumo de atos ou produtos da área da saúde com saúde propriamente dita. Forte impacto sanitário sobre a sociedade e sobre o custo da assistência à saúde
• Custos: os preços do setor saúde crescem mais que os da economia em geral
• Papel do cidadão: constituição brasileira de 1988, código de defesa do consumidor, ministério público
• Legislação: agências reguladoras
• Equidade: não há mais espaço para filas cartesianas. Medidas diferenciadas para modificação de realidades. Respostas diferentes a distintas necessidades
QUALIDADE VEM DO EQUILIBRIO ENTREGESTÃO E ASSISTÊNCIA
Painel da Saúde Supletiva no Brasil
Planos de Saúde
Conceitos e Regulação
Plano e Seguro Saúde - Conceitos
Planos e seguros saúde seguem, mais ou menos,
os princípios do seguro
▪ Imprevisibilidade individual
▪ Previsibilidade coletiva
▪ Mutualismo e solidariedade (dividir igualmente
os riscos que se materializam desigualmente)
16
Plano e Seguro Saúde - Conceitos
17
▪ Sem limitação do risco
Muitos pagam pouco para os poucos afetados
terem patrimônio/saúde preservados
AgendaDesafios da Saúde Suplementar
18
19
Envelhecimento
20
Expectativa de vida no Brasil:
Em 1990 - 67 anos
Em 2009 - 73 anos
Em 2050 – 81 anos (o mesmo observado hoje naChina e no Japão)
O Envelhecimento Populacional é um Fenômeno Mundial
Mudança da Estrutura Etária Brasileira 1990/2010/2030
6% 4% 2% 0% 2% 4% 6%
0- 4
5- 9
10-14
15-19
20-24
25-29
30-34
35-39
40-44
45-49
50-54
55-59
60-64
65-69
70-74
75-79
80+
1990 = 6,8%2010 = 10,8%2030 = 18,7%
% Idosos na População Brasileira
21
Evolução da pirâmide etária brasileira
1990 = 6,8%2010 = 10,8%2030 = 18,7%
22
AgendaCustos em Saúde
23
Custos em Saúde
Inflação médica X Inflação real
24
Custos em Saúde
2.400
2.600
2.800
3.000
3.200
3.400
3.600
3.800
10 12 14 16 18 20 22 24 26
Gasto per capita e % de idosos na população
2009
2020
2030
2040
R$
%
Fonte: IESS e IBGE; Elaboração: IESS
25
AgendaDesafios e Ações Regulatórias da ANS
26
Desafios da Saúde Suplementar
SUSTENTABILIDADE
• Envelhecimento e longevidade da população
• Incorporação tecnológica
• Modelo de pagamento a prestadores que
privilegia consumo e utilização de materiais
em detrimento da remuneração do trabalho
médico
27
Desafios da Saúde Suplementar
SUSTENTABILIDADE
• Cultura de Tratamento de Doenças x
Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças
• Heterogeneidade concorrencial
• Ampliação do mercado (melhoria da renda,
novos consumidores com acesso a planos de
saúde)
28
Rol de Procedimentos em Saúde
RESOLUÇÃO NORMATIVA - RN Nº 262, DE 1 DE AGOSTO DE 2011.
Entrou em vigor no dia 1º de janeiro de 2012.
29
Rol de Procedimentos em Saúde
Válido para as apólices regulamentadas e/ou adaptadas
30
E O SERVIÇO DE FATURAMENTO...
COMO VAI?
ENFERMEIRA TÂNIA FÁVERO DRA. GOLDETE PRISZKULNIK
VAMOS AGORA DESCASCAR...
ENFERMEIRA TÂNIA FÁVERO DRA. GOLDETE PRISZKULNIK
...O ABACAXI NOSSO DE CADA DIA!
ENFERMEIRA TÂNIA FÁVERO DRA. GOLDETE PRISZKULNIK
Faturamento é a soma dos valores das faturasemitidas em determinado período de tempo comercial.É o resultado financeiro da venda de produtos ou serviços de uma empresa.
O QUE É FATURAR ?
Transformar serviços prestados em valores financeiros.
O faturamento de um hospital transforma
PAPÉIS em DINHEIRO.
DIFICULDADES EM VÁRIAS ESFERAS
Faturamento em Saúde
SITUAÇÕES COMUNS NO FATURAMENTO
❑ Falta de treinamento
❑ Inexistência de padronização de conduta
❑ Grande volume de retrabalho
❑ Desmotivação da equipe
SITUAÇÕES COMUNS NO FATURAMENTO
❑ Programas deficitários
❑ Escassez de equipamentos em boas condições
❑ Layout inadequado ao fluxo de informações
❑ Espaço físico inadequado
❑ Informações insatisfatórias nos prontuários
❑ Entrega das contas fora da competência
MUITAS TABELAS E MUITAS COBRANÇAS!!!!
Grande parte da solução está em
SISTEMATIZAR
SISTEMATIZAR É
Estabelecer um método de trabalho.
POR QUE É IMPORTANTE SISTEMATIZAR?
1 – A falta de padrão formal leva a erros, atrasos, alta variabilidade nos resultados, desgastes e desperdícios;
2 – Através da padronização estabelecem-se critérios uniformes de busca de informações para a confecção de contas;
3 – A sistematização permite avaliar sob o mesmo padrão o desempenho técnico dos profissionais;
4 – O método estabelece um padrão de cobrança;
5 – Os resultados são mais confiáveis quando se estabelece um método de trabalho;
6 – A sistematização das atividades permite otimizar o tempo disponível;
7 - A sistematização permite compreender como a experiência desenvolveu-se, qual a razão de seu sucesso ou de seu fracasso com conclusões focadas levando ao aprimoramento da qualidade do trabalho;
8 – A utilização de sistemática gera um trabalho participativo com divisão de tarefas e cronograma de atividades coordenadas;
9 – A constância no padrão de cobrança auxilia nas negociações com os auditores das operadoras;
10 - É possível fazer análises periódicas dos procedimentos de faturamento e alterá-los parcial ou integralmente, de acordo com a necessidade do momento
O ato de sistematizar requer um método específico que estabelece conceitos, critérios, procedimentos e etapas do
processo.
PORTANTO É NECESSÁRIO:
1 – Definir os conceitos de trabalho que serão aplicados;
2 – Estabelecer os critérios para faturamento (prioridade, prazos, forma de distribuição,etc.);
PORTANTO É NECESSÁRIO:
3 – Descrever o passo-a-passo do processo de faturamento;
4 – Avaliar periodicamente os processos de trabalho.
PORTANTO É NECESSÁRIO:
5 – Criar instrumentos (planilhas) para levantar os dados dos prontuários;
6 – Organizar e disponibilizar as fontes de consulta ( tabelas, cronogramas de entrega, prazos de vencimento).
FATURAMENTO: INSTRUMENTOS
ENFERMEIRA TÂNIA FÁVERO DRA. GOLDETE PRISZKULNIK
INSTRUMENTOS
❑Prontuário Clínico
❑Prontuário Contábil
❑Contrato e Anexos
❑Tabelas de Honorários Médicos
❑Outras Tabelas
❑Legislação
❑Protocolos baseados em evidências
❑Conhecimento Técnico
❑Instrumento de coleta de dados (planilhas)
PRONTUÁRIO
• Apresentação
• Qualidade dos Registros
REGISTROS DEVEM SER
❑ Legíveis
❑ Assinados e carimbados ou
❑ Assinados e com o nome legível do profissional e sua respectiva inscrição no Conselho.
NÃO HÁ LEI QUE OBRIGUE O USO DO CARIMBO PELOS MÉDICOS .
O USO DO CARIMBO É OBRIGATÓRIO PARA ENFERMEIROS E DEMAIS MEMBROS DA EQUIPE NO ESTADO DE SÃO PAULO.
O QUE NÃO PODE SER FEITO NO PRONTUÁRIO
1. Escrever à lápis
2. Usar corretivo ("branquinho“)
3. Deixar folhas em branco
4. Fazer anotações que não se referem ao paciente
NÃO ESQUECER
O PRONTUÁRIOé do PACIENTE
Prontuário Contábil
❑ Solicitações de procedimentos e SADT
❑ Relatórios médicos
❑ Notas de débitos de materiais e medicamentos, serviços e taxas
❑ Cotações
❑ Autorizações de diárias, procedimentos, SADT, materiais e medicamentos
CONTRATO E ANEXOS
• Atualizações
• Observânciadas regrasestabelecidas
• Suporte do Credenciamento
CONTRATO
•Deriva do latim“contractu”
•É um acordo entre duas ou mais pessoas.
Vinculojurídico é o acordo de vontades, capazde:
•Criar
•Modificarou
•Extinguirdireitos
RN 71
Resolução Normativa da ANS
17 DE MARÇO DE 2004.
Estabelece os requisitos dos instrumentos jurídicos a serem firmados entre as operadoras de planos privados de assistência à saúde ou seguradoras
especializadas em saúde e profissionais de saúde ou pessoas jurídicas que prestam serviços em
consultórios
CLÁUSULAS OBRIGATÓRIAS
• Registroda Operadora na ANS ;
• Registroda entidade hospitalarno CadastroNacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES);
• Definiçãodetalhadado objeto;
• Perfil assistenciale especialidadecontratada, serviçoscontratados, inclusive o Apoio ao Diagnósticoe Terapia;
• Procedimentopara o qual a entidadehospitalaré indicada, quando a prestaçãodo serviçonão for integral;
• Regime de atendimento oferecido pela entidade: hospitalar,ambulatorial, médico- -hospitalar e urgência 24horas;
• Padrão de acomodação;
• Definição de prazos e procedimentos parafaturamento e pagamento do serviço prestado;
• Rotina para auditoria técnica e administrative;
• Rotina para habilitação do beneficiário junto à entidade hospitalar;
• Prazo de início e de duração do acordado;
• Regras para prorrogação ou renovação;
• Prazomínimo para a notificaçãoda data pretendida para a rescisãodo instrumento jurídico ou do encerramentoda prestaçãode serviço;
• Identificaçãopor parteda entidadehospitalardos pacientesem tratamentocontinuado, pré-natal, pré-operativoou que necessitamde atençãoespecial; Informaçãoda produçãoassistencial - A rede hospitalar deve disponibilizaràsoperadoras contratantes os dados assistenciais dos atendimentosprestados aos beneficiários;
• Definiçãodos valoresdos serviçoscontratadose insumos(anexo de contrato).
TABELA DE DIÁRIAS E TAXAS
Anexo contratual: detalhes do serviço contratado
• Tabela de conceitos
• Tabela contratada para Honorários Médicos
• Coeficiente de remuneração (CH)
• Hemoterapia
• Taxa de comercialização
• Tabelas de materiais e medicamentos
• Outras tabelas
•
TABELAS DE CONCEITOS
Estabelecem os critérios para a utilização da tabela de diárias e taxas nas cobranças.Incluem além da definição do objeto, os serviços a eleagregados e o cabimento de sua aplicação.
Essa tabela deverá ser aceita pelo comprador de serviços para sua utilização
DESCRIÇÃO DAS ACOMODAÇÕES. Apartamento luxo: aposento com banheiro privativo, acomodação para acompanhante, telefone, televisão, etc.. Apartamento Simples: composto de quarto com acomodação para acompanhante e banheiro privativo.. Apartamento Standart: composto de quarto com acomodação para acompanhante, banheiro privativo, com telefone.. Suíte: aposento com banheiro privativo, ante-sala, acomodação para acompanhante, telefone, televisão, etc.
www.abramge.com.br
DIÁRIA HOSPITALAR – CONCEITO
É a permanência de um paciente por um período indivisível de até 24 horas em uma instituição hospitalar.A definição de hora início/fim do período é de competência da instituição hospitalar.GRUPO 80.01.000-8 DIÁRIAS
80.01.100-4 = APARTAMENTOS80.01.101-2 Apartamento luxo80.01.102-0 Apartamento simples80.01.103-9 Apartamento standart80.01.104-7 Apartamento suite80.01.105-5 Apartamento c/alojamento conjunto
COMPOSIÇÃO DE DIÁRIAS1 - DIÁRIAS NORMAIS DE ENFERMARIA, QUARTO, APARTAMENTO, SUITE,
BERÇÁRIO NORMAL DE RNHOSPITAL DIA (até 12 h.)
1 - Leito próprio (cama. berço)2 - Troca de roupa de cama e banho do paciente e acompanhante quando em apartamento.3 - Cuidados e materiais de uso na higiene e desinfecção ambiental4 - Dieta do paciente de acordo com a prescrição médica, exceto dietas especiais (enterais, por sonda nasogástrica, gastrostomia, jejunostomiaou ileostomia)
5 - Cuidados de enfermagem5.1 - Administração de medicamentos por todas as vias;5.2 - Preparo, instalação e manutenção de venoclise e aparelhos;5.3 - Controle de sinais vitais;5.4 - Controle de diurese;5.5 - Curativos;5.6 - Sondagens;5.7 - Aspirações, inalações;
5.8 - Mudança de decúbito;5.9 - Locomoção interna do paciente;5.10 - Preparo do paciente para procedimentos médicos (enteroclisma, lavagem gástrica, tricotomia, etc.)5.11 - Cuidados e higiene pessoal do paciente5.12 - Preparo de corpo em caso de óbito;5.13 - Orientação nutricional no momento da alta;5.14 - Transporte de equipamentos (Raio X, Eletrocardiógrafo, Ultra-som, etc.)6 - Taxa Administrativa
TABELAS DE HONORÁRIOS MÉDICOS
TABELA AMB (Tabela da Associação Médica Brasileira)
1ª edição em 1967
Versão mais utilizada = 1990
Outras versões 1992, 1996, 1999.
Registra e classifica todos os possíveis procedimentos
médicos disponíveis, e é utilizada como base de
contratualização entre prestadores e planos privados
de saúde.
TABELA CIEFAS
Comitê de Integração de Entidades Fechadas de Assistência à Saúde
Atualmente UNIDAS
Tabela de procedimentos médicos emitida pelo CIEFASutilizada como base de contratualização entreprestadores e seus associados.
Variação da Tabela AMB/92
TABELAS PRÓPRIAS
• Via de regra são variações da Tabela AMB,
incorporando procedimentos não contemplados
nas diversas versões.
• Muito utilizadas por seguros, autogetões e
administradoras
TABELA AMB
• Tem como objetivo estabelecer valores
referenciais para os procedimentos médicos,
viabilizando a criação de um padrão de cobrança.
• Utiliza o CH (coeficiente de honorário) para
remuneração
• Está organizada Segundo as pespecialidades
médicas
ORGANIZAÇÃO DA TABELA AMB
51.O5.001-3 (Adenoidectomia)
ESPECIALIDADE
ÓRGÃO
PROCEDIMENTO
51
05
001-3
Tabela CBHPM
Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos
• Trabalho realizado por AMB, CFM e FIPE com o objetivo de criar um referencial extinguindo adiversidade de tabelas usadas no mercado, corrigindo distorções, e criando novos procedimentos.
• Está dividida em quatro capítulos: procedimentos gerais, clínicos, cirúrgicos e invasivos, diagnósticos e terapêuticos.
• Atos médicos organizados de acordo com sua complexidade e remunerados proporcionalmente ao trabalho físico, mental e ao tempo gasto.
ORGANIZAÇÃO DA TABELA CBHPM
3.02.05.04 -2
302
05
GRUPO MACRO REGIÕES
ANATOMICAS
SUB GRUPO MICRO
REGIÕES ANATOMICAS
04
CAPÍTULO
NOMENCLATURA DOS
PROCEDIMENTOS
DÍGITO VERIFICADOR
2
BRASÍNDICE
Publicação periódica (quinzenal) de atualização para a farmácia comercial e hospitalar.
• Preço fábrica / Preço consumidor
Diferença de aproximadamente 42,86%
SIMPRO
Pesquisa e divulgação de preços de materiais e
medicamentos com o propósito de referência de
valores.
LEGISLAÇÃO
• Documentos básicos
• Códigos de deontologia (atribuições)
• Estatutos
• Código do consumidor
• Anvisa
PROTOCOLOS
• Fundamentação
• Aplicabilidade
CONTAS HOSPITALARES
COMPOSIÇÃO
❑Diárias
❑Taxas
❑Material
❑Medicamentos
❑Honorários Médicos
❑SADT
❑Hemoterapia
❑Gasoterapia
❑Serviços
CONTA VALOR MAT MED TAXA HM EXAME GASO FISIO HEMO DIARIA
1 8.198,05 5.785,17 503,04 98,00 1.582,24 44,30 34,50 30,80 120,00
2 6.339,57 469,18 3.692,78 0,00 431,52 109,26 920,25 192,50 44.08 480,00
3 7.497,35 1.865,37 1.194,78 148,00 1.804,96 268,04 241,50 277,20 565,50 1.132,00
4 6.235,63 255,74 5.860,99 118,90
5 6.240,79 290,96 5.830,93 118,90
6 7.131,40 2.017,67 1.650,25 251,00 1.789,02 262,66 49,50 61,60 37,70 1.012,00
7 8.595,83 1.555,98 1.589,23 970,92 492,10 297,10 130,90 417,60 3.142,00
8 20.154,63 4.278,80 4.832,25 37,50 1.092,48 1.663,30 238,70 2.331,60 5.680,00
9 14.092,55 2.595,15 2.473,14 301,00 2.066,26 749,80 276,00 1.328,20 4.303,00
10 18.211,29 4.896,95 4.755,90 133,00 827,96 1.467,78 1.027,50 431,20 4.671,00
11 13.341,12 4.637,33 2.719,50 92,00 510,98 475,76 806,25 246,40 408,90 3.444,00
12 23.301,02 5.390,77 9.784,01 189,00 2.343,20 1.332,84 862,50 46,20 1.609,50 1.743,00
13 11.098,29 157,50 10.892,07 48,72
14 9.635,62 1.175,72 5.486,16 100,00 879,28 207,16 338,80 768,50 680,00
15 6.699,68 73,78 6.577,18 48,72
16 23.048,08 1.605,53 15.071,07 270,00 1.958,66 1.369,52 405,00 708,40 379,90 1.280,00
17 11.423,73 1.511,98 5.377,07 77,00 539,40 417,08 258,00 123,20 3.120,00
18 8.048,39 1.100,10 1.949,16 52,50 395,56 274,42 386,35 91,00 890,30 2.909,00
19 7.189,91 1.161,42 4.345,46 321,00 503,44 19,94 82,65 196,00 560,00
20 15.067,76 2.182,90 6.065,51 59,00 1.778,28 167,62 2.243,45 651,00 1.920,00
21 3.568,02 248,53 2.252,87 18,00 395,96 4,06 109,00 140,00 400,00
22 8.065,36 5.753,99 552,65 98,00 1.450,00 59,02 24,00 7,70 120,00
23 6.675,32 83,19 6.592,13
24 7.179,33 135,45 6.597,86 48,72 397,30
25 6.715,41 74,79 6.591,90 48,72
26 11.809,12 1.170,04 7.084,44 22,00 987,16 239,18 523,10 177,10 606,10 1.000,00
27 21.000,02 3.022,22 4.415,63 182,00 1.298,62 1.377,90 1.143,05 246,40 2.256,20 7.058,00
28 9.735,07 2.331,35 1.734,00 1.474,36 567,76 429,00 417,60 2.781,00
29 9.524,40 6.109,66 700,40 103,00 2.252,14 44,30 21,00 53,90 240,00
30 12.728,15 10.108,77 628,74 98,00 1.582,24 26,90 45,00 38,50 200,00
31 17.719,94 4.390,75 5.853,41 2.650,00 393,20 410,48 1.559,20 331,10 208,80 4.573,00
346.270,83 76.436,74 143.654,51 5.300,00 28.648,04 11.480,36 13.407,20 4.758,60 12.623,70 52.568,00
POR ITEM 22% 41% 2% 8% 3% 4% 1% 4% 15%
IMPORTÂNCIA DE CONHECER A COMPOSIÇÃO DAS CONTAS
• Objetividadena análise
• Facilidadede identificaçãode ofensores
• Efetividadeno subsídio ao credenciamento
(orientaçãopara negociação)
OFENSORES
Para a definição dos ofensores há a necessidadede estabelecer critérios prévios de análise.
Via de regra o conceito mais utilizado é o departicipação percentual do ítem na conta, numaanálise histórica.
QUAL A IMPORTÂNCIA DE CONHECER OS OFENSORES?
Entender o que é significativo na conta.
ITEM QTD VALOR SINIS
CONSULTA 329 8.988,30 10,54%
H. MEDICO 94 2.636,44 3,09%
SADT 757 17.946,94 21,05%
DIARIA 0,00%
TAXA 103 5.554,04 6,51%
GASOTERAPIA 8 100,80 0,12%
MATERIAL 1.135,55 1,33%
MEDICAMENTO 48.901,74 57,35%
TOTAL 1.291 85.263,81
Média por unidade de custo 24,82%
Pronto Socorro
SADT P/CONSULTA
TAXAS P/ CONSULTA
ITEM QTD VALOR SINIS
CONSULTA 632 18.443,70 58,40%
H. MEDICO 35 720,70 2,28%
SADT 243 4.327,27 13,70%
DIARIA 0,00%
TAXA 298 4.842,55 15,33%
GASOTERAPIA 46 525,60 1,66%
MATERIAL - 1.662,27 5,26%
MEDICAMENTO - 1.061,15 3,36%
TOTAL 1.254 31.583,24
Média por unidade de custo 9,19%
0,31
2,30
Atendimento Ambulatorial
ITEM QTD VALOR SINIS
CONSULTA 0,00%
H. MEDICO 53 10.843,86 10,79%
SADT 92 2.393,56 2,38%
DIARIA 44 15.642,00 15,56%
TAXA 44 13.704,00 13,63%
GASOTERAPIA 127 1.981,20 1,97%
MATERIAL - 48.743,17 48,49%
MEDICAMENTO - 7.209,06 7,17%
TOTAL 360 100.516,85
Média por unidade de custo 29,26%
Internação Cirúrgica
ITEM QTD VALOR SINIS
CONSULTA 0,00%
H. MEDICO 255 10.136,94 8,61%
SADT 199 4.631,12 3,93%
DIARIA 94 31.662,00 26,88%
TAXA 1.034 7.502,40 6,37%
GASOTERAPIA 1.625 24.338,40 20,66%
MATERIAL - 5.669,39 4,81%
MEDICAMENTO - 33.862,46 28,75%
TOTAL 3.207 117.802,71
Média por unidade de custo 34,29%
Internação Clínica
E O QUE É NECESSARIO PARA GARANTIR QUE O PROCESSO DE FATURAMENTO OCORRA NO TEMPO
CERTO E SEM INTERCORRÊCIAS?
1 – Identificar corretamente o procedimento que será realizado;2 – Verificar a necessidade de uso de materiais especiais;3 – Acompanhar o processo para identificar possíveis alterações ocorridas;4 – Documentar adequadamente as solicitações prévias e necessidades de alterações;4 – Ter uma estrutura de recepção e autorizações com foco na prevenção de efeitos adversos;
▪Padronização dos insumos nas diferentes
cobranças com “kits” apropriados
▪Sincronia com o almoxarifado
▪Sincronia com a área técnica
(padronização feita pela enfermagem)
▪Sincronia com a CCIH
Qual o papel da instituição hospitalar nesse processo?
FATURANDO MATERIAIS
QUESTÕES PRÁTICAS
1. EXISTE UMA INFINIDADE DE MATERIAIS
UTILIZADOS NO ATENDIMENTO AOS
CLIENTES NOS AMBIENTES HOSPITALARES
E AMBULATORIAIS
2. CADA MATERIAL TEM UM USO ESPECÍFICO E
QUE NÃO É DO CONHECIMENTO HABITUAL
DO FATURISTA
3 – OS REGISTROS EM PRONTUÁRIO
DIFICULTAM O ENTENDIMENTO DAQUILO
QUE FOI UTILIZADO.
4 – O ACESSO AOS PROFISSIONAIS QUE
DOMINAM O USO DOS MATERIAIS NEM
SEMPRE É FÁCIL
5 – O FATURISTA (POR VÁRIOS MOTIVOS)
ACABA LANÇANDO APENAS O QUE
CONSTA EM NOTA DE DÉBITO E O QUE
ESTÁ EXPLÍCITO OU O QUE FOI DEBITADO
PELO ALMOXARIFADO.
6 – POR CONTA DISSO A QUALIDADE DA
COBRANÇA FICA COMPROMETIDA, GERANDO
PREJUÍZOS E GLOSAS
COMO RESOLVER ESSAS
QUESTÕES E CONSEGUIR FATURAR
CORRETAMENTE ESSES
MATERIAIS?
SOLUÇÃO
PADRONIZAÇÃO
• UTILIZAÇÃO DE TABELAS
• UTILIZAÇÃO DE PADRÕES
• UTILIZAÇÃO DE “KITS” DE COBRANÇA
GRUPOS DE MATERIAIS
• MATERIAIS DE CONSUMO
Insumos de uso rotineiro e que, via de regra têm curta vida útil.
• ORTESES, PRÓTESES E MATERIAIS ESPECIAIS
• Materiais com funções especiais que têm um custo significativo agregado.
MATERIAIS DE CONSUMO
Gerais – utilizados em procedimentos variados (seringas, agulhas, luvas, etc.)
1. Específicos - relacionados a procedimentos pontuais realizados com o cliente (sonda uretral, sonda nasogástrica, suspensório escrotal, etc.)
MATERIAIS DE CONSUMO
MATERIAIS DE CONSUMO
MATERIAIS DE CONSUMO
MATERIAIS DE CONSUMO
MATERIAIS DE CONSUMO
MATERIAIS DE CONSUMO
MATERIAIS DE CONSUMO
O P M E
OPME é a sigla normalmente utilizada
para os insumos de Órtese, Prótese,
Materiais e Medicamentos Especiais e
Síntese.
O P M E
Órteses
São dispositivos de ação temporária que
melhoram a função ou possibilitam
alcançar um objetivo funcional de um
órgão ou segmentos do corpo.
O P M E - ÓRTESES
O P M E
Próteses
São dispositivos destinados a substituir
estruturas anatômicas e realizar suas
funções.
O P M E - PRÓTESES
O P M E
Sínteses
São dispositivos (placas e parafusos,
hastes, fios, ganchos, fitas, dispositivos
carreadores de enxertos etc.) implantados
através de procedimento cirúrgico e que
têm a finalidade de unir partes.
O P M E - SÍNTESE
O P M E
Materiais Especiais
Materiais que auxiliam no procedimento
diagnóstico ou terapêutico, implantáveis
ou não, de uso individual.
O P M E
O P M E
Medicamentos Especiais
Medicamentos de alto custo que precisam
ser administrados ao paciente e que
usualmente requerem autorização prévia.
O P M E
Por que o faturista precisa ter atenção com OPME?
❖Material foi efetivamente utilizado?
❖Houve autorização prévia do convênio?
❖Foi solicitada autorização prévia?
❖Conhecimento do contrato com a operadora(algumas solicitam envio da
etiqueta para comprovação de utilização e nota fiscal)
❖Material está descrito na folha de débito e na descrição cirúrgica?
❖Medicação utilizada está prescrita?
❖Há relatório médico justificando medicação de alto custo?
❖Insumos relacionados com a medicação estão cobrados?
❖A taxa de comercialização foi calculada?
❖Nota fiscal está anexa?
POR QUE PRECISO ME PREOCUPAR COM TUDO ISSO?
“ESSA É A PERGUNTA QUE NÃO
QUER CALAR”
PREVENÇÃO DA GLOSA
Qual o impacto negativo da glosa no trabalho dos faturistas
nas diferentes instituições?
As glosas são responsáveis por um trabalho dobrado em virtude
de ser necessário avaliar um mesmo processo duas ou mais
vezes.
1 – Encarar glosa como “anomalia” do processo que
precisa ser debelada.
2 - Buscar conhecimento específico para evitá-la.
3 - Enfretamento direto do problema tendo como objetivo
glosa zero.
PARA ISSO É IMPRESCINDÍVEL CAMINHAR NO
SENTIDO DO “ERRO ZERO”
COMO “EXPURGAR” A GLOSA
➢Como evitar essa situação recorrente?
➢Que mecanismos e ferramentas usar para
solucionar a questão das glosas?
➢Por onde se inicia esse trabalho nas
instituições de saúde?
•Encarar sempre as glosas como anomalias
pouco prosaicas que precisam ser
debeladas urgentemente.
•Buscar conhecimento específico para
evitá-las a qualquer custos
•O passo decisivo e emblemático é o do
enfretamento direto do problema
atendo-se ao conceito de glosa zero.
•Certificar que a fatura emitida não tem
um erro sequer (papel do faturista)
•O segredo não está em recuperar glosas, mas sim, EVITA-LAS.
•O outro ponto importante é a qualificação da mão-de-obra das
recepções de clínicas e hospitais.
•92% das glosas ocorrem na recepção e só 8% no setor de
faturamento.
O Fator Humano e a Glosa
Em Auditoria
Atuação no “varejo” ou caso a caso
CONFLITO e DESGASTE
Atuação no “atacado” ou nos processos
NEGOCIAÇÃO e GESTÃO
• O ideal seria glosa zero e
faturamento sem erros, mas
como o ideal não existe, o
que podemos fazer para
minimizar os efeitos do
faturamento “com defeito”?
• Muito profissionalismo, gestão e
principalmente capacitando todos
os atores desse cenário
• Educação continuada sempre!!!!
KITS DE COBRANÇA
• ENTUBAÇÃO:
1. EQUIPAMENTO: RESPIRADOR
2. CÂNULA ENDOTRAQUEAL
3. FILTRO DO RESPIRADOR
4. OXIGÊNIO
5. AR COMPRIMIDO (Ventiladores a volume)
KITS DE COBRANÇA
• RN NO PARTO (NORMAL OU CESÁREA):
1. 02 PULSEIRAS
2. CLAMP
3. SONDA DE ASPIRAÇÃO
4. ARGIROL
KITS DE COBRANÇA
• PAI (PRESSÃO ARTERIAL INVASIVA):
1. JELCO OU CATÉTER ARTERIAL (SE HOUVER DESCRIÇÃO)
2. TRANSDUTOR DESCARTÁVEL DE PRESSÃO
3. CONTROLE DE PAI
KITS DE COBRANÇA
• PVC (PRESSÃO VENOSA CENTRAL):
1. EQUIPO DE PVC
2. SORO FISIOLÓGICO – 250 ML OU 500 ML
3. TRANSDUTOR DESCARTÁVEL DE PRESSÃO
4. MEDIDA DE PVC
KITS DE COBRANÇA
• CURATIVOS:
1. LUVA PROCEDIMENTO ESTÉRIL
2. ANTISSÉPTICO (SE PRESCRITO)
3. GAZE
4. SORO FISIOLÓGICO
5. TAXA
KITS DE COBRANÇA• PASSAGEM DE CATÉTER VENOSO
CENTRAL:
1. LUVA CIRÚRGICA ESTÉRIL
2. GAZE
3. PVPI/CLOREXIDINE
4. SERINGA/AGULHA
5. XYLOCAÍNA 2% SEM VC – FR. 20 ML
6. FIO (NYLON 3-0)
7. KIT CATÉTER
KITS DE COBRANÇA
• CATETERISMO GÁSTRICO (OU SONDAGEM):
1. SONDA GÁSTRICA
2. LUVA PROCEDIMENTO ESTÉRIL
3. GAZE
4. XYLOCAÍNA GEL
5. SERVIÇO DE ENFERMAGEM -SONDAGEM GÁSTRICA (Taxa)
KITS DE COBRANÇA
• CATETERISMO VESICAL DE ALÍVIO
1. SONDA URETRAL
2. LUVA PROCEDIMENTO ESTÉRIL
3. PVPI
4. GAZE
5. XYLOCAÍNA GEL
6. SERVIÇO DE ENFERMAGEM – CATETERISMO OU SONDAGEM VESICAL (Taxa)
KITS DE COBRANÇA
• CATETERISMO VESICAL DE DEMORA
1. LUVA PROCEDIMENTO ESTÉRIL2. GAZE3. PVPI4. SONDA FOLEY 2 OU 3 VIAS5. COLETOR URINA SISTEMA FECHADO6. XYLOCAÍNA GEL7. 01 AMPOLA DE SORO FISIOLÓGICO8. SERINGA DE 20 ML9. MICROPORE10. SERVIÇO DE ENFERMAGEM – CATETERISMO OU
SONDAGEM VESICAL
KITS DE COBRANÇA
• ASPIRAÇÃO:
1. SERVIÇO DE ENFERMAGEM ou FISIOTERAPEUTA– ASPIRAÇÃO
2. SONDA DE ASPIRAÇÃO
3. LUVA PROCEDIMENTO ESTÉRIL
4. 01 AMPOLA DE SORO FISIOLÓGICO
5. SERINGA
FERRAMENTA DE TRABALHO DO FATURISTA
MODELOS DE PAGAMENTO
FEE FOR SERVICE (CONTA ABERTA)
O pagamento é feito por procedimento realizado: o número de atendimentos realizados determina os recursos do hospital.
Estimula o aumento dos atendimentosIncentiva eficiência se o custo excede o recebido, mas não quando ocorre o inverso
O pagamento é realizado segundo a ocupação do leito.
Estimula o aumento de permanênciaCustos não relacionado ao cuidado
DIÁRIA
O pagamento é realizado conforme os casos atendidos
Estimula as internaçõesRecursos podem ter pouca relação com os custos
PAGAMENTO POR CASO
O pagamento é realizado por atendimento per capita.
Complexo e arriscado para o provedorDificuldade em calcular o valor per capita
CAPITATION
O pagamento é fixo para serviços pré-estabececidos e num dado período de tempo.
Dificuldade para montar o orçamento
ORÇAMENTO GLOBAL (ESTIMATIVA)
Remuneração com valor fechado por procedimento e baseados nos valores médios de atendimentos relacionados .
Não considera as distorções
Não é aplicável a todos os procedimentos
PACOTES
Procedimento Gerenciado Cirúrgico é o conjunto de ações assistenciais e administrativas necessárias e suficientes para a realização integral de procedimentos cirúrgicos. É uma evolução do pacote.
Traz os conhecimentos adquiridos e normatizados para o campo operacional
Procedimentos Gerenciados
PACOTES
FOCO - precificação do serviço baseado em valor médio de contas
PROCEDIMENTOS GERENCIADOS
FOCO - entendimento dos protocolos assistenciais bem como dos recursos físicos, humanos e materiais necessários a sua execução .
Diferença entre Procedimento Gerenciado e Pacote
Princípios de Construção
Fundamental
Criar e sistematizar um modelo de análise
Criar instrumento de coleta consistente
Selecionar procedimentos por especialidade
Considerar frequência de realização dos procedimentos
Definição dos procedimentos objeto
Levantamento retrospectivo de atendimentos
Confecção de contas a partir dos atendimentos
Lançamento das informações em instrumento de coleta
Método
Análise por grupo de dados
Estruturação de “Padrão”
Definição de composição e exclusões
Formatação de nova conta de acordo com os padrões
Definição de proposta
Método
Faturamento na modalidade Procedimentos Gerenciados economiza tempo e padroniza condutas
Necessidade IMPERIOSA de monitoramento constante para correção dos desvios e aperfeiçoamento das cobranças
O envolvimento da área técnica é fundamental para o sucesso operacional
Importante
O QUE É REALMENTE IMPORTANTE?
COMPETÊNCIACOMPROMETIMENTO
ÉTICA
"QUEM NÃO SABE O QUE BUSCA NÃOSABE O QUE FAZER COM O QUE
ENCONTRA".
WILLIAM OSLER
Treinamento: O Impacto Financeiro Do Cuidado De Enfermagem Nas Contas Hospitalares Da Santa Casa Guaratinguetá.
Facilitadores: Educação Continuada e Gerência de Faturamento
Responsáveis : Pamela Luiza Marque da Silva e Elissandra Bonachela
O treinamento que planejamos nasceu de uma oportunidade de melhoria observada a partir de glosas recorrentes na nossa unidade de terapia intensiva, mesmo depois de treinamentos realizados pela nossa equipe de Educação Continuada sobre importância dos Registros de Enfermagem. Observamos que pela essência da enfermagem ser assistencial necessitava de uma "vivência" financeira. Tivemos o apoio pleno da Diretoria Assistencial. Aplicamos "in loco" para facilitar o acesso.
A dinâmica consistiu em distribuir um valor em "dinheiro" e solicitar que os técnicos comprassem os itens da prescrição.
O raciocínio era se eles tinham dinheiro suficiente para prestar o devido atendimento. Ao final solicitavamosque o valor fosse "pago" jogando o dinheiro no lixo...e o assunto glosas vinha a tona.
Treinamento: O Impacto Financeiro Do Cuidado De Enfermagem Nas Contas Hospitalares Da Santa Casa Guaratinguetá.
http://www.scielo.br/pdf/ramb/v57n1/v57n1a09.pdf
SOBRE A OBRIGATORIEDADE DO USO DE CARIMBOPELO MÉDICO
SOBRE A OBRIGATORIEDADE DO USO DE CARIMBOPELO ENFERMEIRO
http://www.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2018/05/Despacho-ASSLEGIS-
n%C2%BA-015-2018-Uso-de-Carimbo-pelos-profissionais-de-Enfermagem.pdf
SOBRE O SIGILO ACERCA DO PRONTUÁRIO
RESOLUÇÃO CFM nº 1.605/2000(Publicada no D.O.U. 29 SET 2000, Seção I, pg. 30)(Retificação publicada no D.O.U. 31 JAN 2002, Seção I, pg. 103)
RESOLUÇÃO CFM nº 1997/2012 (Publicada no D.O.U. de 16 de agosto de 2012, Seção I, p. 149) Altera a redação do artigo 77 do Código de Ética Médica, aprovado pela Resolução CFM nº 1.931, de 17 de setembro de 2009.
SOBRE O SIGILO ACERCA DO PRONTUÁRIO
Auditoria em prontuário deve ser feita ‘in loco’Consulta pública feita ao Conselho Regional de Medicina de São
Paulo (Cremesp) sob nº 41.879/04, tratando de envio de prontuários para auditoria em operadoras de planos de saúde.
Parecer“Os pareceres aprovados nos autos do processo consulta CFM 1.242/89 (50/89) e processo consulta CFM 4.842/93 (02/94) foram compilados no processo consulta CFM 5.150/95 (26/96),feita ao Conselho Federal de Medicina e respondida pelo então conselheiro Nei Moreira da Silva. Esses pareceres têm sido os balizadores da questão do envio de prontuários médicos por parte de hospitaispara serem auditados em operadoras de planos de saúde.
SOBRE O SIGILO ACERCA DO PRONTUÁRIO
Curioso é notar que boa parte dos hospitais tende a entender prontuário médico apenas como aqueles referentes à internação hospitalar. Desde 1995 os hospitais não mais enviam os prontuários médicos de internações ou cópia deles às operadoras, disponibilizando-os, entretanto, aos médicos e enfermeiros auditores para que executem suas auditorias em local apropriado dentro do próprio hospital.Reduz-se dessa maneira o manuseio do prontuário por pessoas não comprometidas com o sigilo profissional dentro das operadoras (técnicos, conferentes, digitadores, etc.).Outro fato que deve ser lembrado é que profissionais também não comprometidos com o sigilo hospitalar, manuseiam os prontuários dentro dos hospitais, sem que sequer exista um termo de confidencialidade formal assinado por esses profissionais.
SOBRE O SIGILO ACERCA DO PRONTUÁRIO
“Pressupõe-se” o compromisso com o sigilo; porém, formalmente esse compromisso não é documentado e entendemos que deveria sê-lo através da assinatura de um termo de confidencialidade, quando do ingresso de um faturista, técnico ou digitador em um hospital para trabalhar.Mas quem disse que o prontuário médico é apenas o prontuário de internação hospitalar?A pergunta faz sentido porque quase todos os hospitais do Estado de São Paulo e de outros Estados enviam para as operadoras os prontuários de atendimento em pronto-socorro, ambulatório, bem como resultados de exames subsidiários. Isto é absolutamente incorreto, porque o sigilo médico é quebrado nessa situação, uma vez que é exposto o diagnóstico, o prognóstico e o tratamento, da mesma forma que quando é enviado o prontuário da internação hospitalar
SOBRE O SIGILO ACERCA DO PRONTUÁRIO
Portanto, o correto e eticamente recomendável é que laboratórios, prontos-socorros, prontos-atendimentos, clínicas e ambulatórios também disponibilizem a médicos e enfermeiros auditores seus prontuáriospara auditoria in loco e não os enviem às operadoras como é usualmente feito.Uma ficha médica de pronto-socorro, um resultado de exame laboratorial, de imagem ou de anátomo-patologia, podem quebrar, de maneira mais contundente, o sigilo médico que envolve todo prontuário deinternação hospitalar.
SOBRE O SIGILO ACERCA DO PRONTUÁRIO
Vale sempre lembrar que o prontuário médico engloba consultas eletivas e de urgência, resultados de quaisquer exames e não apenas as internações hospitalares.”
Aprovado na 3.111ª Reunião Plenária do Cremesp, realizada em 16/04/2004
O impossível geralmente é o que ainda não experimentamos!
“A melhor maneira que a gente tem de fazerpossível amanhã alguma coisa que não épossível de ser feita hoje é fazer aquilo quehoje pode ser feito. Mas se eu não fizerhoje aquilo que pode ser feito e tentar fazerhoje o que hoje não pode ser feito,dificilmente eu faço amanhã o que hojetambém não puder fazer.”
Paulo Freire
182
UFA!!!ACABOU!!!
BOM DESCANSO!!!