Fies supera marca de um milhão de novos contratos...... (Fies). Desde 2010, o número é de 1,2...

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Quinta, 22 Agosto 2013 18:14 Roberto Stuckert Filho/PR Fies supera marca de um milhão de novos contratos Escrito por Assessoria de Comunicação Social do FNDE A emoção deu o tom hoje à tarde, em São Paulo, durante a cerimônia que celebrou a marca de um milhão de contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). A presidente da República, Dilma Rousseff, recebeu alunos beneficiados com o financiamento do governo federal e ratificou a importância do diploma de nível superior no concorrido mercado de trabalho. "As pessoas estão buscando conhecimento e realização pessoal e encontrando oportunidades", disse a presidente. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, seguiu a mesma linha, ao citar os diversos programas federais que democratizam o acesso ao ensino superior. "O que faltava nesse país era oportunidade, mas esse conjunto de ações, como a expansão das universidades federais, o ProUni e o Fies, vem atender a essa expectativa da sociedade", afirmou. A procura pelo financiamento do governo federal registrou aumento significativo a partir de 2010, quando o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) tornou-se agente operador do Fies. Na época, foram estabelecidas novas regras que fomentaram o crescimento da demanda, como a redução da taxa de juros de 6,5% para 3,4% ao ano. Contratos (2010-2013) Ano Quantidade 2010 76.170 2011 154.157 2012 375.730 2013 423.050 Notícias

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Quinta, 22 Agosto 2013 18:14

Roberto Stuckert Filho/PR

Fies supera marca de um milhão de novos contratosEscrito por Assessoria de Comunicação Social do FNDE

A emoção deu o tom hoje à tarde, em São Paulo, durante a cerimônia que celebrou a

marca de um milhão de contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). A

presidente da República, Dilma Rousseff, recebeu alunos beneficiados com o

financiamento do governo federal e ratificou a importância do diploma de nível superior no

concorrido mercado de trabalho. "As pessoas estão buscando conhecimento e realização

pessoal e encontrando oportunidades", disse a presidente.

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, seguiu a mesma linha, ao citar os diversos

programas federais que democratizam o acesso ao ensino superior. "O que faltava nesse

país era oportunidade, mas esse conjunto de ações, como a expansão das universidades

federais, o ProUni e o Fies, vem atender a essa expectativa da sociedade", afirmou.

A procura pelo financiamento do governo federal registrou aumento significativo a partir de

2010, quando o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) tornou-se

agente operador do Fies. Na época, foram estabelecidas novas regras que fomentaram o crescimento da demanda, como a redução da taxa de

juros de 6,5% para 3,4% ao ano.

Contratos (2010-2013)

Ano Quantidade

2010 76.170

2011 154.157

2012 375.730

2013 423.050

Notícias

Total 1.029.107

Além de atingir a marca de 1 milhão de novos contratos desde 2010, o Fies ultrapassou, este ano, em menos de oito meses, o número de

financiamentos concedidos em todo o ano passado. Já foram firmados mais de 423 mil contratos de crédito de janeiro a agosto de 2013, contra

375,7 mil de janeiro a dezembro de 2012.

O curso de Direito é o mais procurado, com mais de 156,5 mil contratos formalizados desde 2010. Em seguida, destacam-se Administração (88,7 mil

contratos), Enfermagem (76,4 mil) e Engenharia Civil (67,5 mil). Somando todas as especialidades na área de engenharia, no entanto, são mais de

179,7 mil financiamentos concedidos desde 2010. "Engenharia é fundamental para o desenvolvimento do país", reforçou Mercadante.

Outras mudanças foram essenciais para aprimorar o Fies e permitir maior acesso ao ensino superior. As inscrições passaram a ser realizadas em

fluxo contínuo, durante todo o ano, e houve dilatamento do prazo de carência de seis para 18 meses. A quitação do financiamento também foi

alongada. Agora, o estudante tem prazo de três vezes o período financiado acrescido de doze meses. No caso de um curso com duração de quatro

anos, por exemplo, após a carência, o aluno tem 13 anos para amortizar a dívida (3 x 4 anos do curso regular + 12 meses).

A criação do Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (Fgeduc) foi outra novidade importante do novo Fies. Esse fundo atua como

garantia nos contratos de estudantes matriculados em cursos de licenciatura, beneficiários de bolsas parciais do ProUni ou de baixa renda (renda

familiar mensal bruta per capita de até 1,5 salário mínimo). Ou seja, esses alunos podem contratar o financiamento sem a exigência de fiador.

Abatimento – Existe ainda um benefício extra para professores e médicos que financiaram seus cursos de graduação pelo Fies. Esses profissionais

podem solicitar abatimento de 1% do saldo devedor por mês de efetivo exercício nas redes públicas de ensino e saúde, respectivamente. No caso

dos docentes, o benefício vale para professores da educação básica pública com jornada de trabalho de, no mínimo, 20 horas semanais.

Para os médicos, apenas aqueles que integrem equipes de saúde da família ou equipes que realizem atenção básica a quilombolas, indígenas,

populações de assentamentos ou de regiões ribeirinhas em áreas definidas como prioritárias pelo Ministério da Saúde podem pedir o abatimento.

Em ambos os casos, para solicitar o benefício é preciso comprovar o mínimo de um ano de trabalho ininterrupto.

Renda – O Fies financia de 50% a 100% dos encargos educacionais, dependendo da renda familiar mensal bruta e do comprometimento dessa

renda com os custos da mensalidade. Apenas alunos com renda familiar mensal bruta de no máximo 20 salários mínimos podem requerer o

financiamento.

As inscrições podem ser feitas no Sistema Informatizado do Fies (SisFies), disponível nos portais do FNDE e do Ministério da Educação. Podem se

candidatar ao Fies alunos regularmente matriculados em cursos superiores de graduação presenciais não gratuitos, oferecidos por instituições

cadastradas no programa e que tenham obtido resultados positivos nas avaliações do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior

(Sinaes).

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Apenas em janeiro, 102 mil universitários se inscreveram; mais

do que o ano todo de 2010. Programa é um bom negócio para

universidades particulares fugirem da inadimplência

Em quatro anos, mais de 1,2 milhão deuniversitários fecharam contrato com Fies

Por Julia Carolina - iG São Paulo | 25/02/2014 06:00 - Atualizada às 25/02/2014 09:37

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Apenas em janeiro de 2014, 102 mil universitários contrataram o Fundo de Financiamento

Estudantil (Fies). Desde 2010, o número é de 1,2 milhão, de acordo com estimativa do

Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado

de São Paulo (Semesp).

Mais: Novo ministro da educação fala em expansão do ProUni e do Fies

O total de contratos em janeiro deste ano já é mais do que no ano inteiro de 2010, quando o

número foi de 76 mil. Foi em 2010 que as novas regras do fundo começaram a valer: os juros

caíram, a carência para início do pagamento após o término do curso cresceu e em alguns

casos o fiador não é mais necessário. Com isso tudo, a previsão é o número de contratos

continue a crescer.

É que, além de o financiamento atrair novos alunos, ele traz segurança. Com o Fies, a

universidade recebe os repasses diretamente do governo federal e não corre o risco da

inadimplência.

“A instituição passa a ter um universitário que ela não teria ou teria de uma forma mais difícil,

com bolsas ou descontos”, explica Rodrigo Capelato, diretor executivo do Semesp.

À medida em que os contratos sobem, a inadimplência cai. “Mais do que a queda, a

inadimplência no setor cai em um momento em que a inadimplência geral apresentou

aumento. Isso reflete bem como o Fies se tornou uma grande oportunidade para as

universidades."

Tanto que foi pela própria universidade que o aluno Gabriel Machado Pinheiro de Souza, de

26 anos, soube do programa de financiamento do governo. Ele, que sempre quis fazer

faculdade, teve de adiar o sonho até ser efetivado em um trabalho e tivesse um mínimo de

segurança financeira.

Se formou em um curso técnico e, no fim do ano passado, conseguiu um emprego registrado

como técnico de segurança do trabalho. Conquistado o emprego, resolveu realizar o sonho:

matriculou-se em Engenharia Civil na Anhanguera. Mas não precisará pagar pelo curso

durante os anos da graduação.

“Moro próximo a uma unidade e lá me informaram sobre o Fies. Tenho restrição no meu

nome, mas disseram que não me atrapalharia”, conta. Com orientação dos funcionários da

universidade, Gabriel se inscreveu no programa, apresentou a documentação e foi aprovado.

As aulas começaram nesta segunda.

A história de Gabriel é uma de milhões. Capelato explica que a possibilidade do

financiamento faz com que os jovens, já interessados em fazer um curso superior, procurem

mais as instituições. O grande público é a classe C.

“A classe C era excluída porque muito não tinha condição de pagar uma faculdade particular,

não conseguia ser aprovada em uma pública e também não se enquadrava para uma bolsa

como a do ProUni, que atinge principalmente a classe D e E”, explica.

Segundo o Semesp, o perfil dos estudantes que contratam o Fies é o seguinte: 82% tem

renda familiar de até 5 salários mínimos; 78% tem renda de 1,5 salário mínimo per capita;

75% vem de escola pública; 63% tem entre 18 e 24 anos, 59% são mulheres e 50% são

brancos.

Os cursos mais financiados por esses alunos são: Engenharias (222 mil), Direito (196 mil),

Administração (106 mil) e Enfermagem (98 mil).

Leia tudo sobre: semesp • fies • universidade • fundo • levantamento

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Jovens contam como reagiram àtensão causada pelo vestibularMarta Reis - O Globo Online

RIO - Quem já fez o vestibular pode dizer com conhecimento de causa que é um dos momentos mais difíceis e

estressantes na vida escolar de grande parte dos jovens brasileiros. É um período de muitas cobranças ededicação em que está em jogo o futuro profissional desses estudantes. Por tudo isso, o vestibular pode causaruma verdadeira "reviravolta" na rotina, nos hábitos alimentares e no emocional dos candidatos. Enquanto unscomem demais para aliviar a tensão e ganham uns quilinhos, outros sofrem com a falta de apetite e acabamemagrecendo. Especialistas afirmam que reações como essas são naturais, desde que não exageradas, e

recomendam exercícios físicos e atividades de lazer para controlar a ansiedade.Você também passou por mausbocados durante o vestibular? Conte para gente.

Formado em engenharia pela PUC-Rio, o ex-vestibulando Sergio de Barros Bruno, que prestou o concurso em

1999, estava tão obcecado em passar nas provas que quase acabou numa mesa de cirurgia. Numa tarde deestudo, ele sentiu dores muito fortes no abdômen e foi levado às pressas para o Hospital do Fundão - hospitaluniversitário da UFRJ - e depois de alguns exames, recebeu a notícia de que poderia estar com apendicite.

- A equipe já estava toda mobilizava para a cirurgia, mas como o ultra-som não tinha confirmado o diagnóstico,os médicos resolveram esperar mais um pouco. Depois de um tempo a dor passou e voltei para casa. Comonão conseguiram encontrar nada de mais sério, a única explicação foi estresse - afirma Sergio, que emagreceu

bastante durante o ano do vestibular porque, segundo ele, estudava tanto que acabava esquecendo de comer.

Sergio disse que armou um esquema de estudo muito forte, em que quase não reservava tempo para atividades

físicas e para o lazer, mas reconhece que se pudesse voltar atrás, teria dedicado algumas horas para praticarexercícios de forma regular.

- A melhor fase do meu pré-vestibular foi quando fazia aulas de natação. Na piscina eu conseguia esquecer doslivros e relaxar - lembra o engenheiro, que de tanto estudar foi recompensado com uma bolsa de 100% na PUC,graças ao seu bom desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Outra que foi parar no médico devido à tensão causada pelo vestibular foi, a hoje jornalista, Fernanda Chinelli.

- Me lembro que no primeiro dia do cursinho, meu professor de química disse: "preparem-se, porque em algummomento vocês vão adoecer." Não deu outra. Meses depois, mais ou menos em outubro, acordei um dia toda

empolada, com umas placas vermelhas pela pele, achando que fosse rubéola. A médica explicou que tinha sidoapenas alguma reação alérgica, ou piripaque causado pelo estresse. Depois disso, passei a me cuidar melhor,fazer exercícios e me alimentar direito - diz Fernanda que fez vestibular em 2001.

Segundo a psicóloga Fernanda Martins Pereira, dona da Psicoclínica Cognitiva do Rio de Janeiro, reações como

as de Sergio e Fernanda são comuns quando se está sob grande estresse e ansiedade, uma vez que a

imunidade fica bem mais baixa do que o normal, contribuindo para o aparecimento de sintomas e doenças paraos quais já se tenha pré-disposição de desenvolver.

- O estresse sinaliza que existe um desequilíbrio no organismo e neste momento é importante parar e ver o queestá errado. Existem várias formas para controlar a tensão e manter uma vida saudável durante o vestibularcomo: planejamento de estudo, praticar exercícios físicos e técnicas de relaxamento e de respiração - alerta apsicóloga (leia mais: colégios usam aulas de relaxamento, atividades recreativas e festas para reduzir a tensãodo vestibular)

Apesar de não ter ficado doente ou enfrentado um problema mais grave, o vestibular também mudou bastante arotina e hábito alimentar de Rodolfo Klautau, de 17 anos, aluno do Colégio Marista Nossa Senhora de Nazaré,em Belém. Rodolfo, que sempre foi adepto de exercícios físicos, como futebol e lutas, largou todas as atividades

no último ano para se dedicar integralmente aos estudos. Como sempre gostou muito de comer e não tinhamais onde queimar as calorias extras, ele ganhou 14 quilos em cerca de dez meses, demais para seus 1,70 dealtura.

- Quando entrei no pré-vestibular pesava 78 quilos e agora já estou com 92, mas não me sinto complexado porcausa disso. Foi uma escolha minha dedicar todo o tempo que tinha aos livros. É claro que a ansiedadetambém contribuiu para que eu comesse ainda mais. Vira e mexe eu ataco a geladeira - brinca ele, que luta poruma vaga em engenharia civil no processo seletivo de 2008

Quem também abandonou tudo para estudar e acabou engordando uns quilinhos foi o aluno do terceiro ano doCentro Educacional da Lagoa (Cel), Eric Vieira Luna Mayerhoff, de 17 anos.

- Como eu queria medicina que é uma carreira muito concorrida, abdiquei do curso de alemão, da academia ede várias outras coisas. Eu passava tanto tempo em casa que perdi a vontade de sair até nos finais de semana,

preferia ficar descansando. É ruim porque você acaba se afastando dos amigos - afirma ele, que pelas contasdo Cel, passou para medicina na UFF, UFRJ e na Uerj .

Perguntado se teve tempo para namorar durante o vestibular, Eric foi bem enfático:

- Namorar neste ano não dá certo, você acaba perdendo o foco.

Apesar de respeitar a decisão dos alunos de se dedicarem integralmente aos estudos, o professor Affonso

Hildebrandt, diretor do departamento de esportes do Cel, acha que é perfeitamente possível manter o altorendimento nas provas sem precisar deixar de praticar exercícios físicos ou sair de vez em quando para sedivertir. Não só é possível, como recomendável:

- Temos vários alunos do terceiro ano que participam das equipes e competem pela escola e que se deramsuper bem no vestibular. A atividade física alivia a tensão e potencializa a energia e disposição para estudar. Novestibular 2006, 5 dos 8 melhores alunos de vestibular da escola eram alunos dos times da escola - diz ele.

Com ou sem exercícios, namorando ou não, o importante é tentar manter a qualidade de vida e controlar a

ansiedade para fazer boas provas e não precisar passar por tudo novamente. Você já escreveu alguma pérolana sua prova de vestibular? Conte aqui

URL: http://glo.bo/1my2uUq

Notícia publicada em 24/01/08 - 0h00 Atualizada em 2/02/12 - 1h36 Impressa em 06/05/14 - 09h06

ProUni e Fies já respondem por mais de 30% das matrículas em universidades privadasGoverno federal já concedeu mais de 1,2 milhão de bolsas em instituições particulares22 de abril de 2014 | 11h 55

Ricardo Zeef Berezin - Estadão.edu

Dois programas do governo federal, o Universidade para Todos (Prouni) e o Fundo deFinanciamento Estudantil (Fies), tornaram mais fácil o acesso de estudantes carentes àsfaculdade privadas. Juntos, eles já respondem por mais de 30% das matrículas emuniversidades particulares.

O Prouni já concedeu bolsas, integrais ou parciais, a mais de 1,2 milhão de estudantesdesde sua criação, em 2005. Luis Cotinguiba, de 26 anos, formada em RelaçõesInternacionais pela PUC-RJ, foi um dos beneficiados em 2009. “Era para eu começar ocurso no primeiro semestre, mas como ainda não tinha dinheiro para morar no Rio, volteipara Cuiabá para trabalhar, e comecei no segundo”, diz.

Já Cecília Cudischevitch, de 25 anos, formada em Biomedicina pela Universidade Federaldo Rio de Janeiro (UFRJ), decidiu fazer Medicina e contraiu um financiamento pelo Fies.“No geral, é bem simples”, disse. Nem mesmo para tomar a decisão Cecília tevedificuldades. “Como eu faço Medicina, espero ter um retorno financeiro bom e acredito quenão vá ser um problema pagar.”

O raciocínio feito pela estudante é exatamente o recomendado por Rodrigo Capilato,diretor executivo do Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos deEnsino Superior no Estado de São Paulo (Semesp). “O aluno precisa considerar suavocação, mas também as chances de estar empregado e o salário que poderá obter”, diz.Ele destaca que as condições do Fies são favoráveis, tanto é que, desde a redução das taxasdo programa, anunciadas em 2010, a inadimplência do setor vem caindo.

/Vida

Formas de ingresso na universidade

Há diversas formas para ingressar nas instituições de Ensino Superior (IES) no Brasil. Os principais são as tradicionais provas de vestibular e a utilização do ENEM.

Confira a seguir como funciona cada um desses processos:

ENEM

O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) surgiu em 1998 para medir o desempenho dos estudantes do Ensino Médio. Hoje é uma das formas de ingresso parauma instituição pública ou federal. A mudança começou em 2009 quando a prova foi modificada e passou para 180 questões divididas em dois dias com uma prova deredação.

Outra grande modificação foi a criação do Sistema de Seleção Unificada (SiSU). Trata-se de um processo organizado pelo Ministério da Educação (MEC) paraselecionar os estudantes para as universidades por meio da nota obtida no ENEM. Uma das vantagens do sistema seria unificar todos os testes em um só.

A nota do ENEM também é utilizada de outras maneiras: na primeira fase do vestibular como parte da nota final e também para preencher vagas remanescentes nasinstituições.

Vestibular tradicionalEsse processo seletivo consiste em uma prova na qual os vestibulandos que obtém maior pontuação ficam com a vaga. O tipo de prova depende da instituição que aaplicará. Algumas dividem o vestibular em fases, sendo a primeira eliminatória com perguntas múltipla escolha. A segunda é discursiva para testar se o estudante éclaro em suas explanações. Além disso, todas as universidades cobram a realização de uma redação em alguma das fases de seus processos.

Avaliação seriadaEssa forma de seleção é realizada durante os três anos em que o estudante está no Ensino Médio. As provas são aplicadas no final de cada ano e abordam osconteúdos aprendidos. No terceiro ano é que o vestibulando deve selecionar qual o curso desejado. As provas são estruturadas da mesma forma que o vestibular comquestões de múltipla escolha e dissertativas, além de uma redação. No final do processo, a instituição calcula uma média com a pontuação obtida em cada prova.

EntrevistaEsse meio de seleção não é usado sozinho, ou seja, costuma estar aliada com outras formas como uma redação, nota obtida no Exame Nacional do Ensino Médio(ENEM) ou análise de histórico escolar. Com base na entrevista, a instituição seleciona os candidatos que tem o perfil necessário para o curso e profissão.

Análise de histórico escolarEsse tipo de processo considera as notas do aluno durante o Ensino Médio em todas as disciplinas. Geralmente, as instituições o usam como parte da nota final doestudante, que também precisa prestar a prova do vestibular em busca da aprovação.

Prova agendadaEsse sistema é comum quando ainda há vagas remanescentes na universidade. O estudante marca um horário e dia para realizar o teste, com o mesmo conteúdocobrado nos vestibulares tradicionais.

Prova eletrônica

Nessa modalidade o estudante comparece até o campus e realiza a prova em um laboratório de informática. A vantagem desse tipo de seleção é que no dia seguinte o

resultado já é divulgado.

Provas de habilidade específicaDependendo do curso escolhido, os vestibulandos são submetidos a uma prova específica para verificar se ele está apto para ganhar a vaga. Para o curso deArquitetura, por exemplo, é preciso mostrar habilidades em desenho, já em Educação Física o aluno passa por testes físicos. O aluno que deseja uma vaga no curso

de Música também tem que realizar esse tipo de teste.

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