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Economia Brasileira em PERSPECTIVA 16 Edição | Agosto | 2012 a Seção Especial Demografia do Brasil Ministério da Fazenda

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Economia Brasileira em

PERSPECTIVA16 Edição | Agosto | 2012

a

Seção Especial

Demogra

�a do Brasil

Ministério daFazenda

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3

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Sumário Executivo

Atividade Econômica

Emprego e Renda

Inflação

Juros e Crédito

Política Fiscal

Setor Externo

Panorama Internacional

Seção Especial – Resultados do Censo Demográfico 2010

Anexo – Recentes Medidas de Política Econômica

Glossário

Índice

7

9

37

51

61

75

89

103

127

145

160

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NOTA

O Relatório “Economia Brasileira em Perspectiva”, publicado pelo Ministério da Fazenda, consolida e atualiza as principais variáveis econômicas do Brasil. O documento é resultado do trabalho conjunto dos seguintes órgãos deste Ministério: Secretaria de Política Econômica (SPE), Secretaria do Tesouro Nacional (STN), Secretaria de Assuntos Internacionais (SAIN), Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE) e Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).Nesta edição, os dados estão atualizados até 17 de agosto de 2012.

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Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Sumário Executivo

Governo reage ao agravamento da crise internacional

No primeiro semestre de 2012, o desempenho da atividade econômica brasileira foi influenciado pelo agravamento da crise internacional, que abateu o ânimo dos investidores e tornou os consumidores mais cautelosos. A retração de vários mercados consumidores afetou as exportações dos países emergentes, desde as chinesas até mesmo as brasileiras. Nesse contexto de fraqueza da demanda nas economias avançadas, o fluxo de exportações para a economia brasileira se intensificou, acirrando ainda mais a disputa com a indústria doméstica. Porém, com a mudança do patamar da taxa de câmbio, com medidas de estímulos à demanda doméstica, deu-se início a reação da indústria local. No âmbito doméstico, o PIB do primeiro trimestre foi afetado também por intempéries climáticas que prejudicaram momentaneamente o desempenho da agricultura brasileira.

Vale ressaltar que, ao contrário do que foi visto em vários países, a economia brasileira não registrou queda de crescimento no primeiro semestre de 2012. Mais importante ainda são os sinais claros de recuperação da atividade econômica, que já podem ser observados em indicadores do segundo semestre de 2012. Além de diversas medidas de desonerações tributárias, boa parte delas voltadas para os investimentos, a economia brasileira tem o impulso significativo da queda na taxa de juros. Essa mudança econômica histórica não só reduz os custos financeiros da economia, mas também estimula os empresários a investirem e os poupadores a procurarem alternativas de investimentos que vão financiar a produção. A essa transformação estrutural, o Governo estimula os investimentos por meio das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que neste ano foi ampliado com o PAC-Equipamentos e com o recente anúncio de novas concessões em rodovias e ferrovias, conforme o Plano de Investimentos em Logística.

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Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Ministério daFazenda

Atividade Econômica

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Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

As medidas anticíclicas em curso e a ênfase maior no investimento já começam a surtir efeito e a economia brasileira reage para alcançar um crescimento mais vigoroso a partir do segundo semestre de 2012. Desta forma, ao final do ano, a economia deverá estar crescendo a um ritmo anualizado em torno de 4%.

Os investimentos relativos à segunda fase do Programa de Aceleração de Crescimento têm crescido consistentemente, assim como os investimentos privados como um todo. Vale destacar que um terço das ações do PAC 2, previstas para o período 2011-2014, já está concluído. Além disso, benefícios fiscais estão sendo concedidos para diversos setores no intuito de desonerar os investimentos e manter o emprego, o que contribui para a expansão do potencial de crescimento da atividade econômica.

Atividade econômica mais forte no segundo semestre

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Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Taxa de Crescimento do PIB: Oferta e Demanda (% trimestral, com ajuste sazonal)

Crescimento econômico: demanda e oferta

A estabilidade da taxa de crescimento do primeiro trimestre de 2012 em relação ao quarto de 2011, analisada sob a perspectiva da oferta, é decorrência do impacto de intempéries climáticas sobre o setor agropecuário (-7,3%), contrabalançado pelo crescimento dos setores industrial (+1,7%) e de serviços (+0,6%). Pelo lado da demanda, os consumos das famílias e do governo cresceram 1,0% e 1,5%, respectivamente.

-8,0

-6,5

-5,0

-3,5

-2,0

-0,5

1,0

2,5

4,0

Formação Bruta de Capital Fixo

Consumo do Governo

Consumo das Famílias

PIBServiçosIndústriaAgropecuária

Oferta Demanda

-7,3

1,7

0,6

0,2 1,

0 1,5

-1,8-0

,1

-0,5

0,4

0,2 1,

0

0,5

-0,6

4T2011 1T2012

Dados em: % trimestral, com ajuste sazonal

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Índice de Produção Industrial (número-índice)

Produção industrial inicia recuperação

Em junho de 2012, a produção industrial interrompeu uma série de três meses consecutivos de contração na comparação entre o mês corrente e o mês imediatamente anterior. O crescimento foi de 0,2%, com destaque para a produção de bens de capital, +1,4%, e a de bens de consumo, +2,9%. Espera-se aceleração da indústria no 2º semestre, apoiada pelos incentivos recentemente adotados pelo Governo Federal e pelo novo mix de juros mais baixos e taxa de câmbio mais competitiva.

90

95

100

105

110

115

120

125

130

135

Jun 2012

Mar 2012

Dez 2011

Set 2011

Jun 2011

Mar 2011

Dez 2010

Set 2010

Jun 2010

Mar 2010

Dez 2009

Set 2009

Jun 2009

Mar 2009

Dez 2008

Set 2008

Jun 2008

Mar 2008

Dez 2007

Set 2007

Jun 2007

123,8

Dados em: número-índice, com ajuste sazonal (2002=100)

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Índice de Atividade Econômica do Banco Central do Brasil ( % a.m.)

Economia em retomada de crescimento

A retomada da atividade econômica no Brasil já pode ser observada nos indicadores econômicos mais recentes. Além dos resultados positivos do mercado de trabalho e do varejo, o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), divulgado pelo Banco Central do Brasil, registrou alta de 0,75% em junho de 2012, na comparação com o mês anterior. Este é o melhor resultado mensal desde março de 2011, quando o IBC-Br marcou 1,47%.

Dados em: % mensal com ajuste sazonal

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

-1,0

-0,5

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

-0.0

1Ju

n 2012

Mai 2012

Abr 2012

Mar 2012

Fev 2012

Jan 2012

Dez 2011

Nov 2011

Out 2011

Set 2011

Ago 2011

Jul 2

011

Jun 2011

Mai 2011

Abr 2011

Mar 2011

Fev 2011

Jan 2011

0v04

1,47

0,75

0,49

0,52

0,71

0,160,

38

0,59

-0,2

2

-0,2

1

-0,3

5

-0,2

1

-0,2

1

-0,5

9

-0,8

1

0,12

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Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Volume de Vendas no Comércio Varejista (% a.m. e % T/T-12)

Comércio reforça cenário de recuperação da economia

O cenário de recuperação da atividade econômica também é observado nos dados do varejo. Em junho de 2012, as vendas no varejo restrito aumentaram 1,5% e no varejo ampliado, 6,1%, em relação ao mês anterior. A grande recuperação do varejo ampliado, a maior alta desde setembro de 2009, foi largamente influenciada pela medida de redução do IPI para veículos adotada pelo Governo no final de maio. Ademais, tanto no acumulado do ano de 2012 como na comparação com junho de 2011, os números do varejo mostram crescimento expressivo.

PMC PMC Ampliada*

Dados em: % mensal com ajuste sazonal, % T/T-12

* Incluindo veículos, motocicleta, partes e peças e materiais de construção

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

-2

-1

0

1

2

3

4

5

6

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0.1

Jun 2012

Mai 2012

Abr 2012

Mar 2012

Fev 2012

Jan 2012

Dez 2011

Nov 2011

Out 2011

Set 2011

Ago 2011

Jul 2

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Jun 2011

Mai 2011

Abr 2011

Mar 2011

Fev 2011

Jan 2011

Dez 2010

Nov 2010

Out 2010

Set 2010

Ago 2010

Jul 2

010

Jun 2010

1,5

0,70,2

3,10,

5

1,4

0,7

1,3

0,1

1,1

1,30,

5

0,3

0,4

0,3

0,7

2,20,2

1,0

6,1

0,80,

6

1,4

1,9

1,70,

6

0,9

0,70,

6

1,3

0,0

1,3

1,20,

6

2,9

1,8

0,8

-0,8

-0,1

-0,4-0

,2

-0,2 -0

,8

-0,9

-0,7

-0,0

-0,1

-0,5

-0,5

Jun 2012/Jun 2011

9,5 12,3

Comparações com junho de 2011

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Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica (índice e variações)

Índice de atividade econômica do comércio com tendência de alta

O movimento dos consumidores no varejo apresentou aumento de 1,3% em julho ante junho de 2012. Na comparação com julho do ano passado, a alta foi de 11,3%, a maior desde dezembro de 2010. No acumulado do ano com crescimento de 8,1%, quase todos os segmentos apresentaram avanço. O destaque nesta base de comparação ficou com o setor de material de construção, com avanço de 8,7%, sinalizando movimento de aceleração na atividade da construção civil.

0

1

2

3

4

5

6

7

8

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Média móvel trimestral

Média móvel semestral

Acumulado do ano

T/T-1160

170

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210

220

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240

Jul 2

012

Abr 2012

Jan 2012

Out 2011

Jul 2

011

Abr 2011

Jan 2011

Out 2010

Jul 2

010

Abr 2010

Jan 2010

Out 2009

Jul 2

009

1,3 8,1 5,0 5,4

231,66

Índice Variações

Dados em: índice, % mensal com ajuste sazonal, acumulado do ano, média móvel semestral e média móvel trimestral

Fonte: Serasa ExperianElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Nível de Utilização da Capacidade Instalada (%)

Recuperação da atividade industrial não provocará pressões inflacionárias

Os níveis de utilização da capacidade instalada (NUCI), medidos pela FGV, CNI e FIESP, mostram que há espaço para o crescimento sustentável da produção industrial. O NUCI-FGV atingiu o patamar de 83,7% em julho de 2012, ao passo que o NUCI-FIESP registrou 80,6% em junho. O NUCI-CNI está em 80,8% (dados de junho de 2012). Esses níveis garantem que a recuperação da atividade econômica não provocará pressões inflacionárias.

75

77

79

81

83

85

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Jul 2

012

Jun 2012

Mai 2012

Jan 2012

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Jan 2011

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Jan 2010

Jul 2

009

Jan 2009

Jul 2

008

Jan 2008

Jul 2

007

80,8

83,7

80,6

NUCI - CNI NUCI - FGV NUCI - FIESP*

Dados em: %, com ajuste sazonal

* Abrange apenas a indústria do Estado de São Paulo

Fonte: CNI, FGV e FIESPElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Índices de Confiança: Indústria e Consumidor (pontos, com ajuste sazonal)

Confiança na economia brasileira continua elevada

Os números de julho de 2012 mostram que tanto o índice de confiança da indústria como o do consumidor permanecem na zona de otimismo a despeito da deterioração do ambiente macroeconômico internacional. Esses indicadores apresentarão sensível melhora com o maior dinamismo da economia no segundo semestre.

80

90

100

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Jul 2

012

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Mar 2012

Fev 2012

Jan 2012

Dez 2011

Nov 2011

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Set 2011

Ago 2011

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011

Jun 2011

Mai 2011

Abr 2011

Mar 2011

Fev 2011

Jan 2011

Dez 2010

Nov 2010

Out 2010

Set 2010

Ago 2010

Jul 2

010

102,7

121,6

OtimistaPessimista

Índice de Confiança do Consumidor Índice de Confiança da Indústria

Dados em: pontos, com ajuste sazonal

Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Licenciamento de Novos Veículos (milhares de unidades)

Medidas tomadas pelo Governo já começam a surtir efeito

O licenciamento de veículos expandiu-se para 364,2 mil unidades em julho de 2012, contra 353,2 mil no mês anterior, um crescimento de 18,9% em relação a julho de 2011. Após cinco meses de quedas consecutivas, a variação acumulada em 2012 apresentou taxa positiva de 1,8%. Isso já é resultado de medidas tomadas pelo Governo que, em maio, anunciou um substancial corte de impostos sobre os preços dos veículos novos.

120

170

220

270

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370

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Jul 2

012

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Mar 2012

Fev 2012

Jan 2012

Dez 2011

Nov 2011

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Set 2011

Ago 2011

Jul 2

011

Jun 2011

Mai 2011

Abr 2011

Mar 2011

Fev 2011

Jan 2011

Dez 2010

Nov 2010

Out 2010

Set 2010

Ago 2010

Jul 2

010

302,

331

2,8

307,

130

3,2

328,

538

1,6

244,

927

4,2

306,

128

9,2

318,

530

4,3

306,

232

7,6

311,

628

0,6

321,

634

8,4

268,

324

9,5

300,

625

7,9

287,

535

3,2

364,

2

Dados em: milhares de unidades

Fonte: AnfaveaElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Investimentos Automobilísticos no Brasil: 2004-2015 (US$ bilhões)

Indústria automobilística planeja investir US$ 22 bilhões até 2015

O setor automotivo tem aumentado consistentemente os seus investimentos no Brasil, partindo de um montante de US$ 748 milhões investidos em 2003 para US$ 5,3 bilhões em 2011. A estimativa é que os novos investimentos atinjam US$ 22 bilhões entre 2011 e 2015. A produção de automóveis contribui com cerca de 20% do PIB Industrial e tem efeitos importantes na cadeia de produção por intermédio da compra de autopeças, máquinas e equipamentos.

0

5

10

15

20

25

2011 - 20152007 - 20102004 - 2006

3,6 11,8 22,0

Média = 1,2

Média = 2,9

Média = 4,4

Dados em: US$ bilhões

Fonte: AnfaveaElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Produção de Veículos por Estado* 1990-2011 (% do total)

Produção de veículos se distribui por todo o país

O Governo Federal anunciou recentemente uma nova política automotiva para 2013-2017, a qual engloba incentivos para o desenvolvimento da engenharia local, inovação e a redução das emissões de gases que provocam o efeito estufa. Ao longo das últimas duas décadas, tem havido um aumento significativo do número de fabricantes de automóveis no país, de 11 para 19, bem como uma diversificação geográfica de produção.

74,8%

24,5%

0,2%0,5%

23%

42,4%13,3%

6,8%

6,7%5,6%

2,3% 0,02%

1990 2011 Número de Fabricantes de Auto

1990 2011 São Paulo 8 7 Minas Gerais 1 3 Paraná 1 4 Rio Grande do Sul 1 3 Rio de Janeiro - 2 Bahia - 1 Goiás - 2 Amazonas - 1

Dados em: % do total

* Incluindo número de fabricantes em cada Estado. O mesmo fabricante pode produzir em mais de um Estado

Fonte: ANFAVEA Elaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Gastos do PAC em 2011 e 2012 (R$ bilhões e variação)

Investimentos do PAC crescem consistentemente ...

Investimentos no âmbito do PAC 2 vêm crescendo consistentemente em 2012 em comparação a 2011. Por exemplo, os valores pagos entre janeiro e junho de 2012 (R$ 18,6 bilhões) são quase 53% maiores do que o montante registrado no mesmo período de 2011 (R$ 12,2 bilhões). Isso se transformará em aumento da atividade econômica e da capacidade produtiva do país.

0

5

10

15

20

Até JunAté MaiAté AbrAté MarAté FevAté Jan

44,8%52,7%

50,0%

46,9%

19,1%

5,6%

3,1 4,1 11,3 14,2 18,62,9 3,5 5,5 7,6 9,8 12,28,0

% no período 2011 2012

Dados em: R$ bilhões e variação no período

Fonte: STN/Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Investimentos Totais do Governo Federal (R$ bilhões e variação)

... assim como os investimentos federais como um todo

O ritmo dos investimentos do Governo Federal tem crescido ao longo de 2012, em comparação com 2011. Até junho de 2012, os investimentos estão 30,7% acima do mesmo período do ano passado, contribuindo para o crescimento econômico.

0

5

10

15

20

25

30

35

Até JunAté MaiAté AbrAté MarAté FevAté Jan

-1,0% 3,3%

23,5%

28,9%

30,2%

30,7%

7,7 9,6 15,7 21,1 26,2 32,87,8 9,3 12,7 16,4 20,2 25,1

% no período 2011 2012

Dados em: R$ bilhões e variação no período

Fonte: STN/Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Valores Empenhados do PAC (R$ bilhões)

Programa de Aceleração do Crescimento é ampliado

Dada a necessidade de estimular o crescimento num ambiente de crise internacional, o Governo tem tomado medidas anticíclicas importantes em 2012. As compras governamentais de equipamentos, a serem efetuadas no 2º semestre de 2012, elevarão os investimentos do PAC em R$ 8,43 bilhões, aumentando os valores empenhados do PAC em 2012 para R$ 51 bilhões.

0

15

30

45

60

8.4

2012*20112010200920082007

16,0 17,0 27,1 29,7 35,4 42,6

8,4

51,0

PAC Valores Empenhados Total PAC Equipamentos PAC LOA

Dados em: R$ bilhões

* Valores constantes na LOA 2012, adicionando os valores do PAC Equipamentos

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Investimentos em rodovias e ferrovias totalizarão R$ 133 bilhões

Nova etapa do PAC: programa de investimentos em logística (rodovias e ferrovias)• Restabelecimento da capacidade de planejamento integrado do sistema de transportes• Integração entre rodovias, ferrovias, hidrovias, portos e aeroportos• Articulação com as cadeias produtivas• Criação da Empresa de Planejamento e Logística – EPL

Dados em: R$ bilhões

Fonte: Ministério dos TransportesElaboração: Ministério da Fazenda

Investimento Total: R$ 133 bilhões,sendo R$ 79,5 bi em 5 anos e

R$ 53,5 bi em 20 a 25 anos

Investimento em RodoviasR$ 42 bilhões (7,5 mil km),sendo R$ 23,5 bi em 5 anos e

R$ 18,5 bi em 20 anos

Investimento em FerroviasR$ 91 bilhões (10 mil km),

sendo R$ 56 bi em 5 anos e R$ 35 bi em 25 anos

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25

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Mapa dos novos investimentos em rodovias

Fonte: Ministério dos TransportesElaboração: Ministério da Fazenda

Porto de Porto Velho

Porto de Itaqui

Porto do Pecém

Porto de Suape

Porto de Salvador

Porto de Vitória

Porto do Rio de Janeiro Porto de Itaguaí

Porto de Santos

Porto de Paranaguá

Porto de Rio Grande

Porto de Santarém

Rodovias

BR-101 BA1

BR-262 ES/MG2

BR-153 TO/GO3

BR-163 MT5

BR-163 MS,6

BR-262 MS,

BR-267 MS

7 BR-060 DF/GO,

BR-153 GO/MG,

BR-262 MG

8 BR-116 MG

9 BR-040 DF/GO/MG

PAC em execução

Malha atual

1

2

3

4

5

6 7 8

9

4 BR-050 GO/MG

Porto de Manaus

Porto de Porto Velho

Porto de Itaqui

Porto do Pecém

Porto de Suape

Porto de Salvador

Porto de Vitória

Porto do Rio de Janeiro Porto de Itaguaí

Porto de Santos

Porto de Paranaguá

Porto de Rio Grande

Porto de Santarém

Rodovias

BR-101 BA1

BR-262 ES/MG2

BR-153 TO/GO3

BR-163 MT5

BR-163 MS,6

BR-262 MS,

BR-267 MS

7 BR-060 DF/GO,

BR-153 GO/MG,

BR-262 MG

8 BR-116 MG

9 BR-040 DF/GO/MG

PAC em execução

Malha atual

1

2

3

4

5

6 7 8

9

4 BR-050 GO/MG

Porto de Manaus

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26

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

26

Atividade Econômica

Mapa dos novos investimentos em ferrovias

Fonte: Ministério dos TransportesElaboração: Ministério da Fazenda

6

5

3

12

8

4

7

9

10

11

62

1

Porto de ItaquiPorto do Pecém

Porto de Suape

Porto de Salvador

Porto de Vitória

Porto do Rio de JaneiroPorto de Itaguaí

Porto de SantosPorto de Paranaguá

Porto de Rio Grande

Porto de Manaus Porto de Santarém

Porto de Porto Velho

Porto de Marabá

Lucas R. Verde

Uruaçu Porto de Ilhéus

Belo HorizonteMarcaju

Panorama

Estrela D`Oeste

Açaílândia

Porto de Vila do Conde

Mafra

Corinto

Novos

Ferrovias

Ferroanel SP – Tramo norte1

Ferroanel SP – Tramo Sul2

Acesso ao Porto de Santos 3

Uruaçu – Corinto – Campos 5

Rio de Janeiro – Campos – Vitória 6

Belo Horizonte – Salvador 7

Salvador – Recife 8

9 Estrela d`Oeste – Panorama Marcaju

10 Marcaju – Mafra

11 São Paulo – Mafra – Rio Grande

12 Açailândia – Vila do Conde

Trechos em Estudos/Avaliação

PAC em execução

Malha atual

4 Lucas do Rio Verde – Uruaçu

6

5

3

12

8

4

7

9

10

11

62

1

Porto de ItaquiPorto do Pecém

Porto de Suape

Porto de Salvador

Porto de Vitória

Porto do Rio de JaneiroPorto de Itaguaí

Porto de SantosPorto de Paranaguá

Porto de Rio Grande

Porto de Manaus Porto de Santarém

Porto de Porto Velho

Porto de Marabá

Lucas R. Verde

Uruaçu Porto de Ilhéus

Belo HorizonteMarcaju

Panorama

Estrela D`Oeste

Açaílândia

Porto de Vila do Conde

Mafra

Corinto

Novos

Ferrovias

Ferroanel SP – Tramo norte1

Ferroanel SP – Tramo Sul2

Acesso ao Porto de Santos 3

Uruaçu – Corinto – Campos 5

Rio de Janeiro – Campos – Vitória 6

Belo Horizonte – Salvador 7

Salvador – Recife 8

9 Estrela d`Oeste – Panorama Marcaju

10 Marcaju – Mafra

11 São Paulo – Mafra – Rio Grande

12 Açailândia – Vila do Conde

Trechos em Estudos/Avaliação

PAC em execução

Malha atual

4 Lucas do Rio Verde – Uruaçu

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27

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

27

Atividade Econômica

PAC 2 - Ações Concluídas (R$ bilhões)

30% das ações do PAC 2 previstas para 2011-2014 já concluídas

Até o primeiro semestre de 2012, o PAC 2 concluiu R$ 211 bilhões em obras, o que corresponde a aproximadamente 30% das ações previstas para o período 2011-2014. Esse resultado é 84% superior ao mesmo período do ano passado, quando o volume de obras concluídas era de R$ 45 bilhões. Vale ressaltar que os investimentos no programa Minha Casa, Minha Vida representaram 61,3% do total concluído.

24,4

55,1

0,2

129,3

2,0

Água e Luz Para Todos Minha Casa, Minha Vida Cidade Melhor Energia Transportes

Dados em: R$ bilhões

Fonte: Ministério do PlanejamentoElaboração: Ministério da Fazenda

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28

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

28

Atividade Econômica

Execução Global do PAC 2, OGU Fiscal e Seguridade, Estatal e Privado (R$ bilhões)

Execução do PAC 2 cresce 38,8% no primeiro semestre de 2012

A execução do PAC 2 no primeiro semestre de 2012 é 38,8% superior ao mesmo período do ano anterior, alcançando R$ 119,9 bilhões. O crescimento da execução mostra que o PAC 2 entra em um ciclo mais acelerado das obras, após a fase inicial ocorrida em 2011. Essa aceleração se intensificará nos próximos trimestres.

0

20

40

60

80

100

120

140

4° Balanço 30 Jun 20121° Balanço 30 Jun 2011

86,4 119,9

38,8%

Dados em: R$ bilhões

OGU = Orçamento Geral da União

Fonte: Ministério do PlanejamentoElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

29

Atividade Econômica

Programa “Minha Casa, Minha Vida”: Unidades Construídas e Investimentos Planejados (R$ bilhões)

Minha Casa, Minha Vida: R$ 142,3 bilhões em investimentos

O programa habitacional “Minha Casa, Minha Vida” já beneficiou 1 milhão de famílias. Para o segundo estágio do programa (2011-2014), o objetivo é construir 2,6 milhões de unidades e investir um total de R$142,3 bilhões. Como resultado, o programa reduzirá o déficit habitacional, permitindo que um contingente maior de pessoas não habite zonas de risco e usufrua de uma melhor qualidade de vida.

0

10

20

30

40

201420132012201120102009

15,3 38,6 24,3 36,6 36,6

12,7

32,1

Contratado Meta

Dados em: R$ bilhões

Fonte: Caixa Econômica FederalElaboração: Ministério da Fazenda

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30

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

30

Atividade Econômica

Prospecção de Investimentos do BNDES (R$ bilhões)

Crescimento dos investimentos em infraestrutura para 2012-2015

Investimentos em importantes setores econômicos atingirão R$ 597 bilhões entre 2012 e 2015, de acordo com o BNDES. Esse montante representa um crescimento de aproximadamente 30% em relação ao montante realizado no período entre 2007 e 2010.

0

100

200

300

400

500

600

700

2012-20152007-2010

Aumento de 29,5%

461

597 Aeronáutica CIS Têxtil e Confecções Siderurgia Química Eletroeletrônica Papel e Celulose Automotivo Extrativa Mineral Petróleo e Gás

Dados em: R$ bilhões

Fonte: BNDESElaboração: Ministério da Fazenda

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31

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

31

Atividade Econômica

Desonerações Tributárias 2007-2012* (R$ bilhões)

Desonerações tributárias estimulam investimentos

Com o intuito de impulsionar a atividade econômica, o Governo tem concedido benefícios fiscais para diversos setores, que totalizaram pelo menos R$ 97,8 bilhões entre 2007 e 2011. Incentivos ao investimento alcançaram 32% do total (R$ 31 bilhões) no período. Até julho de 2012, as desonerações tributárias totalizaram R$ 35,9 bilhões, sendo R$ 10,9 bilhões direcionados para benefícios fiscais em favor do investimento.

0

5

10

15

20

25

30

35

40

2012**20112010200920082007

2,0 6,9 6,9 11,4 10,97,43,8

9,429,3 39,2 35,912,6

Total de Desonerações Tributárias Desonerações do Investimento

Dados em: R$ bilhões

* Impacto previsto para o ano de implementação da medida e para os anos seguintes ** Até julho de 2012

Fonte: Receita Federal, Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

32

Atividade Econômica

Consumo das Famílias (% do PIB)

Participação do consumo das famílias no PIB segue padrão mundial

A participação do consumo na renda na economia brasileira apresenta nível similar ao padrão mundial. Dentre os 23 países/blocos relacionados no gráfico abaixo, apenas seis deles (Canadá, Zona do Euro, França, Estados Unidos, Japão e Itália) aumentaram a participação do consumo no PIB entre 2002 e 2011. Assim como a maioria, o Brasil reduziu essa participação ainda que tenha reduzido a pobreza e aumentado o mercado consumidor doméstico.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

EUA

México

Reino Unido

Itália

Japão

Brasil

África do Sul

Espanha

França

Alemanha

Zona do EuroSuíça

CanadáÍndia

Argentin

a

Indonésia

Austrália

Coreia do Sul

Rússia

Holanda

SingapuraChina

Arábia Saudita

30,2

34,4

39,4

44,8

49,3

52,9

53,9

54,6

56,4

56,4

57,1

57,3

57,4

57,4

57,6

58,3

58,6

60,3

60,4

61,3

64,4

65,3

71,1

36,8

44,1

46,3

50,0

51,3

56,7

58,8

67,6

61,9

63,2

56,8

60,5

57,1

58,1

56,4

58,3

61,8

61,7

57,9

58,7

65,8

69,1

69,9

2002 2011

Dados em: % do PIB

Fonte: FMIElaboração: Ministério da Fazenda

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33

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

33

Atividade Econômica

Investimento (FBCF) (% do PIB) Consumo das Famílias (% do PIB)

Investimento é o principal determinante para o crescimento

Desde 2003, a participação dos investimentos no PIB cresceu 3,8 p.p. enquanto a do consumo das famílias recuou 1,2 p.p. Nos últimos anos, os esforços do Governo vêm no sentido de consolidar o investimento como principal responsável pelo crescimento econômico.

15

16

17

18

19

20

55

57

59

61

63

65

61,7

61,9

59,8

60,3

60,3

59,9

58,9

61,1

59,6

60,3

60,7

16,4 15

,3

16,1

15,9

16,4

17,4

19,1

18,1

19,5

19,3

19,1

2012*2011

2010

2009

2008

2007

2006

2005

2004

2003

2002

2012*2011

2010

2009

2008

2007

2006

2005

2004

2003

2002

FBCF Consumo das famílias

Dados em: % do PIB

* Baseado no acumulado em quatro trimestres em 1T2012

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

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34

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

34

Atividade Econômica

Brasil: aumento da taxa de investimento é um dos maiores do mundo

O investimento no Brasil tem aumentado substancialmente sua participação no PIB do país, chegando a um incremento de 2,9 p.p. entre 2002 e 2011. Esse é o quarto maior aumento na participação dentre as economias relacionadas no gráfico abaixo. A taxa média anual de crescimento do investimento também é destaque, alcançando 8,66% entre 2004 e 2011.

-6

-4

-2

0

2

4

6

8

10

China (contin

ente)

Índia

África do Sul

Brasil

Canadá

Rússia

Turquia

México

Austrália

França

Arábia Saudita

Suíça

Alemanha

China (Hong Kong)

Zona Euro

Coreia do Sul

Países BaixosItá

lia

SingapuraJa

pão

Reino Unido

EUA

Espanha

-4,6

-3,0 -2

,4 -2,2 -2,1 -1

,5-1

,3-1

,2 -1,0 -0

,4 -0,2

-0,2

0,9

1,6

1,6

1,8

2,0

2,9

2,9

2,9

3,9

5,5

9,3

-20

0

20

40

60

80

100

120

Turquia

IndonésiaBra

sil

Rússia

África do Sul

Austrália

México

CanadáSuíça

Alemanha

Coreia do Sul

França

Holanda

Reino Unido

Zona do EuroEUA

Itália

EspanhaJa

pão

-1,3

9

-1,1

1

-0,9

3

-0,2

5 0,38 0,65 1,

35 1,46

1,70 1,98

3,14

4,20 4,

68

6,04

7,83

8,86

8,66 8,

75 10,6

4

9,8

11,4

14,0

15,4

27,4

36,6

41,6

59,0

79,7

90,0

90,3

94,6

105,

3

1,9 3,4

-11,

3

-11,

0

-8,0 -3

,8

Aumento da participação investimento (FBCF) Média de crescimento do investimento (FBCF) Aumento do investimento

Dados em: pontos percentuais e variação percentual

* Entre 2002 e 2011** Acumulada entre 2004 e 2011

Fonte: Banco Mundial e IFSElaboração: Ministério da Fazenda

Aumento da Participação do Investimento no PIB* (p.p.) Aumento do Investimento e de sua Taxa Média** (%)

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35

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

35

Atividade Econômica

Investimento cresce mais de 50% em seis anos

Desde 2006, início do PAC, os investimentos acumularam crescimento de 52,6%. No mesmo período, o consumo das famílias cresceu 31,1%. Isso é consequência de uma política econômica com foco no fomento ao investimento, seja ele público ou privado. O objetivo é manter a taxa de crescimento do investimento acima do crescimento do PIB nos próximos anos.

0

10

20

30

40

50

60

2006-2012*2006-20112006-20102006-20092006-20082006-2007

6,1

12,1

17,0

25,2

30,3

31,1

13,8

29,2

20,4

46,3

53,4

52,6

Investimentos Consumo das Famílias

Dados em: % acumulado no período, % a.a.

* Primeiro trimestre de 2012

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Investimento Consumo das Famílias (% acum. no período)

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Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Ministério daFazenda

Emprego e Renda

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Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

Apesar das preocupações com a crise da dívida europeia e o crescimento econômico global, o mercado de trabalho do Brasil continua robusto, solidificando-se como base fundamental para o melhor desempenho da economia. A taxa de desemprego continua em patamares baixos, tanto em âmbito nacional quanto regional, alcançando níveis compatíveis com os registrados nos países desenvolvidos antes da eclosão da crise financeira internacional. Para se ter uma ideia, em junho de 2012 as taxas de desemprego em Porto Alegre e Belo Horizonte atingiram 4,0% e 4,5%, respectivamente.

O crescimento contínuo da ocupação formal, especialmente no setor de serviços, e o aumento de dois dígitos do salário mínimo impulsionam a crescente classe média brasileira e proporcionam maior dinamismo ao consumo.

Mercado de trabalho permanece dinâmico

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39

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

Criação Líquida de Empregos** (milhares)

Mercado de trabalho segue sólido

Mesmo com a desaceleração do nível de atividade, o CAGED registrou geração de 1,161 milhão de empregos celetistas nos últimos 12 meses até julho de 2012. De 2003 a 2012, mais de 13 milhões de empregos foram criados no Brasil, excluindo-se as contratações do setor público. A continuidade das contratações em termos líquidos demonstra que a economia vai retomar o crescimento acelerado.

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

2012*2011

20102009

20082007

20062005

20042003

645

1.52

3

1.25

4

1.22

9

1.61

7

1.45

2

995

2.13

7

1.56

6

1.16

1

Dados em: milhares de postos de trabalho

* Acumulado em 12 meses até julho de 2012

** Não inclui informações declaradas fora do prazo

Fonte: Ministério do Trabalho e EmpregoElaboração: Ministério da Fazenda

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40

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

Taxa de Desemprego* (%)

Constante criação de empregos causa baixa taxa de desemprego

Mesmo em um cenário de menor crescimento econômico, o mercado de trabalho mostrou forte dinamismo em 2012, denotado pela taxa de desemprego de 5,8% em maio de 2012, a menor taxa para o mês desde o início da série.

3

6

9

12

15

5,8

Mai 2012

Out 2011

Abr 2011

Out 2010

Abr 2010

Out 2009

Abr 2009

Out 2008

Abr 2008

Out 2007

Abr 2007

Out 2006

Abr 2006

Out 2005

Abr 2005

Out 2004

Abr 2004

Out 2003

Mai 2003

Dados em: % da População Economicamente Ativa

* Dados de junho de 2012 ainda não disponíveis

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Page 41: Final -web-pt-16ed--21-08-12

41

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

Taxa de Desemprego Regional* (%)

Comportamento das taxas de desemprego regionais

Dados recentes quanto ao desemprego regional confirmam que a maior parte das áreas metropolitanas alcançou seus menores níveis de desocupação para o mês de junho. Destaquem-se as taxas de desemprego em Porto Alegre (4,0%) e Belo Horizonte (4,5%), níveis compatíveis com o dos países desenvolvidos antes da eclosão da crise financeira internacional.

0

5

10

15

20

Jun 2012

Fev 2012

Nov 2011

Ago 2011

Mai 2011

Fev 2011

Nov 2010

Ago 2010

Mai 2010

Fev 2010

Nov 2009

Ago 2009

Mai 2009

Fev 2009

Nov 2008

Ago 2008

Mai 2008

Fev 2008

Nov 2007

Ago 2007

Mai 2007

Fev 2007

Nov 2006

Ago 2006

Mai 2006

Fev 2006

Nov 2005

Ago 2005

Mai 2005

Fev 2005

Nov 2004

Ago 2004

Mai 2004

Fev 2004

Nov 2003

Ago 2003

Mai 2003

Fev 2003

6,35,2

6,07,96,5

4,54,0

Salvador São Paulo Recife Rio de Janeiro** Belo Horizonte Porto Alegre

Dados em: % da População Economicamente Ativa

* Dados sem ajuste sazonal

** Dados de junho de 2012 não disponíveis para a região metropolitana do Rio de Janeiro

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

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42

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

Taxa de Formalização e Proporção de Contribuintes para a Previdência Social (% da População Ocupada)

Proporção de empregos formais continua a crescer

A qualidade dos empregos no Brasil pode ser verificada pelo crescente nível de formalização no mercado de trabalho. De acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego, a proporção de empregados com carteira assinada alcançou 53,4% da população ocupada total nos últimos doze meses até maio. Na mesma direção, a proporção de contribuintes para a seguridade social alcançou 72,0% da população ocupada total no mesmo período.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

2012*2011201020092008200720062005200420032002

63,0

60,1

60,1

62,8

63,2

64,8

66,4

66,1

69,2

71,9

72,0

45,5

43,5

43,8

45,5

46,1

47,6

49,2

49,3

51,6

53,6

53,4

População empregada com carteira assinada como proporção da população total ocupada Contribuintes à seguridade social como proporção da população total ocupada

Dados em: variação % da População Ocupada

* Média dos últimos 12 meses até maio de 2012

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Page 43: Final -web-pt-16ed--21-08-12

43

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

Rendimento Real, Massa Salarial e População Ocupada - Taxa de Crescimento Anual (%)

Rendimento real continua a crescer

O mercado de trabalho no Brasil continua robusto, com crescimento dos salários e baixa taxa de desemprego. O rendimento real e a massa salarial continuam a crescer no mesmo ritmo do ano passado, 3,0% e 4,8%, respectivamente. Isso se traduz em melhor distribuição de renda e em um mercado doméstico mais forte.

0

1

2

3

4

5

6

7

8

2012*2011

20102009

20082007

20062005

0

2

4

6

8

10

4.5

5.6

4.9

7.5

4.0

7.5

4.8 4.84,55,6

4,9

7,5

4,0

7,5

4,8 4,8

2,6 1,9 2,6 3,4 0,7 3,5 2,1 1,9

1,74,0

3,23,6

2,9

3,7

2,7 3,0

Massa Salarial de Todos os Trabalhos Rendimento Real Habitual de Todos os Trabalhos População Ocupada

Dados em: variação % em relação ao ano anterior

* Acumulado em 12 meses até maio de 2012

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

Evolução Real do Salário Mínimo (R$)

Reajuste do salário mínimo injeta mais de R$ 50 bilhões na economia

A aceleração do crescimento nos últimos anos causou expansão significativa da renda per capita. Como resultado da política de valorização implementada pelo Governo, o valor do salário mínimo apresentou aumento ainda mais significativo, crescendo, em termos reais, 63,3% de 2004 a 2012. Somente em 2012, o reajuste de 14% em termos nominais do salário mínimo, que passou de R$ 545 para R$ 622, será responsável pela injeção de R$ 50 bilhões no nosso mercado interno.

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2012*2011

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20042003

20022001

20001999

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29,9%

63,3%

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4

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4

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8

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7

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5

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9

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0

365,

5

379,

1

405,

5

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5

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4

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5

542,

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570,

8

571,

3

597,

0

Dados em: em R$, média de 12 meses até junho de 2012

* Salário Mínimo Nominal em janeiro de 2012 = R$ 622

Fonte: IPEAElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

Programa de Transferência de Renda Bolsa Família (R$ bilhões, milhões de famílias e % do PIB)

Programa Bolsa Família ajuda a combater a pobreza

O Programa Bolsa Família é reconhecido como um dos mais eficientes em reduzir a desigualdade devido a seu foco nas camadas mais pobres da população. A abrangência do programa, com custos relativamente baixos, já supera o montante de 13 milhões de famílias. Demonstrando mais uma vez que a erradicação da extrema pobreza é um pilar indispensável para o crescimento sustentável, o Governo lançou o programa “Brasil Carinhoso”, que beneficiará cerca de 2,7 milhões de crianças.

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2012*20112010200920082007200620052004

0,2 0,3 0,3 0,3 0,3 0,4 0,4 0,4 0,4

19,04

13,46 R$ bilhões Milhões de famílias % do PIB

Dados em: R$ bilhões, milhões de famílias e % do PIB

* Últimos 12 meses até junho de 2012

Fonte: MDSElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

Proporção de Pobres (% da população)

Queda da taxa de pobreza chegará a 70% até 2014

Em termos de redução de pobreza, o Brasil já cumpriu, em apenas oito anos, a meta do milênio de 25 anos, estabelecida pela ONU em 1990. De 2003 a 2011, a taxa de pobreza no Brasil caiu 54% e estima-se que será reduzida em 70% até 2014.

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2014*

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2012*2011

20102009

20082007

20062005

20042003

20022001

19991998

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19951993

1992

Queda esperada de 70%

35,0

35,0

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28,8

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28,7

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28,1

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22,8

19,3

18,3

16,0

15,3

13,7

12,9

10,9

9,6

8,6

Dados em: % da população total, média móvel em 12 meses

* Estimativas produzidas com base em dados do IBGE (PNAD, PME e Censo)

Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

Proporção de Trabalhadores Iniciantes “Qualificados”** e Admissões por Primeiro Emprego (% e em milhões)

Crescem as oportunidades no mercado de trabalho para os jovens

O crescimento da economia brasileira vem impulsionando o aumento na quantidade de vagas de primeiro emprego. Ressalta-se que a admissão desses trabalhadores iniciantes, na maioria jovens, está sendo acompanhada por uma melhoria na educação. De acordo com o CAGED, em 1996 foram admitidos 1,7 milhão de trabalhadores iniciantes, sendo que 17,2% desses tinham pelo menos nível médio completo. No acumulado em 12 meses findo em junho de 2012, foram 2,9 milhões e 54,5%, respectivamente.

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2012*2011

20102009

20082007

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20042003

20022001

20001999

19981997

1996

2,9

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3,0

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2,5

2,3

2,3

2,1

1,8

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1,9

1,9

1,6

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1,8

1,7

53,953,351,3

48,847,246,0

43,3

39,636,4

33,631,5

28,725,7

22,019,4

17,2

54,5

Proporção de Trabalhadores Iniciantes “Qualificados” Admissões por Primeiro Emprego (em milhões)

Dados em: %, em milhões

* Últimos 12 meses até junho de 2012

** Pelo menos nível médio completo

Fonte: MTE/CAGEDElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

Evolução da Relação entre o Salário Médio dos Admitidos e Desligados (%)*

Maior disponibilidade de mão de obra qualificada

Dados do CAGED mostram que, no acumulado em 12 meses findos em junho de 2012, a razão entre o salário médio dos admitidos e desligados, independente do grau de instrução, foi de 93,7%. Esta razão cai para 89,6% para a população ocupada formal com nível superior completo. Isso mostra que a dinâmica recente da relação entre o salário médio dos admitidos e dos desligados não é compatível com um cenário de escassez generalizada de mão de obra qualificada.

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2012*2011

20102009

20082007

20062005

20042003

20022001

20001999

19981997

1996

93,7

89,6

Razão entre o salário médio de admitidos e desligados, independente do grau de instrução Razão entre o salário médio de admitidos e desligados com nível superior completo

Dados em: %

* Acumulado em 12 meses até junho de 2012

Fonte: MTE/CAGEDElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

Proporção de Pessoas com 10 anos ou Mais de Educação* (%)

Aumento do número de pessoas com qualificação profissional

Um dos fatores mais importantes tanto para a redução da desigualdade de renda como para a melhoria da produtividade é o aumento da qualificação profissional. Entre 2003 e 2012, a proporção de pessoas com algum tipo de qualificação profissional cresceu de menos de 15% para 25% da população em idade ativa. O objetivo do Pronatec, programa abrangente de qualificação da mão de obra, é qualificar oito milhões de trabalhadores e construir cerca de 400 escolas técnicas até 2014.

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14.314.1

14.013.9

13.813.7

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13.4 13.413.3 13.3

13.2 13.213.1 13.1

13.2 13.2 13.2 13.213.4

13.6

13.9

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17.717.9

18.118.3

18.518.7

18.919.0

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19.519.7

20.020.2

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21.221.3

21.521.6 21.6

21.7 21.721.8 21.8 21.8 21.8

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21.7 21.7 21.721.6

21.721.6 21.6 21.6 21.6 21.6 21.6 21.6 21.6 21.6 21.6 21.6 21.6

21.7 21.7 21.721.8

21.922.0

22.122.3

22.422.6

22.722.9

23.223.3

23.523.6

23.823.9

24.024.2

24.324.5

24.724.8

24.925.0 25.0

Mai 2012

Jan 2012

Jan 2011

Jan 2010

Jan 2009

Jan 2008

Jan 2007

Jan 2006

Jan 2005

Jan 2004

Fev 2003

21,6

25,0

Dados em: %, média móvel em 12 meses

* Pessoas com algum tipo de qualificação profissional

Fonte: IBGE/PMEElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

Confiança do Consumidor: Emprego nos Próximos 6 Meses (% do total)

Mercado de trabalho robusto

A maior confiança dos consumidores no mercado de trabalho é o resultado da aceleração do ganho médio real observado no início do ano e dos incentivos anunciados pelo Governo. Desde janeiro de 2012, uma maior porcentagem de consumidores acredita que será mais fácil estar empregado nos próximos 6 meses. Nesse quesito, a taxa de desemprego continuará a demonstrar um mercado de trabalho mais robusto.

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Jul 2

012

Mai 2012

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Nov 2011

Ago 2011

Mai 2011

Fev 2011

Nov 2010

Ago 2010

Mai 2010

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Nov 2009

Ago 2009

Mai 2009

Fev 2009

Nov 2008

Ago 2008

Mai 2008

Fev 2008

Nov 2007

Ago 2007

Mai 2007

Fev 2007

Nov 2006

Ago 2006

Mai 2006

Fev 2006

Nov 2005

30,8

21,0

Mais Fácil Mais Difícil

Dados em: % do total

Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda

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Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Ministério daFazenda

Inflação

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Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Inflação

Inflação em trajetória de declínio

A inflação ao consumidor registrou redução progressiva no primeiro semestre do ano, em função tanto de preços livres como de administrados. Dentre estes últimos, as maiores contribuições para o recuo foram de gasolina, ônibus urbano, energia elétrica residencial e telefone fixo. Com relação aos preços livres, foi registrada retração contínua em serviços e no conjunto de bens duráveis e semi-duráveis.

Os preços ao produtor registram elevação no terceiro trimestre do ano, influenciados por previsões de restrição de oferta que elevaram preços de algumas commodities agrícolas no mercado internacional, como soja e milho. O repasse ao consumidor, contudo, tem ocorrido de forma branda. As principais fontes de pressão sobre os alimentos hoje, hortaliças e legumes, estão relacionadas a questões climáticas e devem recuar a partir de setembro. Assim, as expectativas para o IPCA apontam para patamar em torno do centro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional para 2012.

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Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Inflação

Inflação ao Consumidor - IPCA (% a.a.)

Inflação dentro da meta estabelecida

Em 2012, a redução das variações mensais de preços em comparação com o ano anterior deverá levar a taxa de inflação anual para nível em torno da meta central de 4,5% definida pelo CMN. Pressões sobre os preços têm se dissipado progressivamente.

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2012*2011

20102009

20082007

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20042003

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2000 1999

Limite Superior

Limite Inferior

Centro da Meta

IPCA

3,18,9 6,0 7,7 12,5 9,3 7,6 5,7 4,5 5,9 4,3 5,9 6,5 4,7

Dados em: variação percentual ao ano

* De acordo com o Relatório de Inflação do Banco Central do Brasil, junho de 2012

Fonte: IBGE e Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Inflação

Inflação ao Consumidor - IPCA (% a.m.)

Pressões pontuais na inflação ao consumidor em julho

A inflação ao consumidor (IPCA) registrou aumento pontual em julho, influenciada fundamentalmente por altas em alguns alimentos in natura, como tomate e cenoura. Estas pressões, associadas a eventos climáticos, tendem a se dissipar nas próximas divulgações.

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DezNov

OutSet

AgoJul

Jun

MaiAbr

MarFev

Jan

0,010,16

0,43

2010 2011 2012

Dados em: % mensal

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Inflação

Inflação ao Consumidor IPCA e Expectativas (% acum. 12 meses)

IPCA anual em direção ao centro da meta

O IPCA acumulado em 12 meses registrou 5,20% em julho de 2012. As pressões pontuais em alimentos tendem a recuar nos próximos meses, fazendo com que a inflação alcance 4,7% ao final de 2012 , de acordo com o Banco Central do Brasil*.

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Dez 2012*

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Jan 2011

Out 2010

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010

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Jan 2010

Out 2009

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009

Abr 2009

Jan 2009

5,84

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5,61

5,53

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4,80

4,50

4,36

4,34

4,17

4,22

4,31

4,59

4,83

5,17

5,26

5,22

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4,60

4,49

4,70

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5,64

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6,01

6,30

6,51

6,55

6,71

6,87

7,23

7,31

6,97

6,64

6,50

6,22

5,85

5,24

5,10

4,99

4,92

5,20

4,70

IPCA Expectativas para o IPCA

Dados em: % acumulado em 12 meses

* De acordo com o Relatório de Inflação do Banco Central do Brasil, junho de 2012

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Inflação

Inflação ao Consumidor IPCA: Índice Cheio, Preços Livres e Monitorados (% acum. em 12 meses)

Preços monitorados em redução acentuada

O IPCA acumulado em 12 meses mostra recuo importante na comparação com o patamar registrado no mesmo período de 2011. O movimento é influenciado tanto pela trajetória de preços livres quanto de preços monitorados, que atingiram 5,94% e 3,13% em julho de 2012, respectivamente.

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Jan 2012

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Jan 2011

Out 2010

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Out 2009

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Abr 2009

Jan 2009

Out 2008

Jul 2

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Abr 2008

Jan 2008

Out 2007

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007

5,20

3,13

5,94

IPCA

Preços Livres IPCA Preços Monitorados

Dados em: variação percentual em 12 meses

Fonte: IBGE e Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Inflação

Inflação ao Consumidor IPCA: Bens Comercializáveis e Não-Comercializáveis (% acum. em 12 meses)

Preços de bens comercializáveis e não-comercializáveis

O comportamento dos preços de bens comercializáveis tem sido importante para reduzir os preços ao consumidor medidos pelo IPCA e se mantém em patamar baixo em comparação com o passado recente. A variação dos preços de bens não-comercializáveis em 12 meses chegou a 8,55% em julho de 2012, inferior ao registrado no início do ano.

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Out 2009

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Jan 2009

Out 2008

Jul 2

008

Abr 2008

Jan 2008

8,55

3,17

5,20 Bens não-comercializáveis IPCA Bens comercializáveis

Dados em: variação percentual em 12 meses

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Inflação

Inflação: IGP-DI e seus Componentes (% acum. em 12 meses)

IGP-DI influenciado pelos preços ao produtor

Após retração significativa durante todo o ano de 2011 e o 1º trimestre de 2012, o IGP-DI voltou a apresentar elevação no acumulado em 12 meses, sobretudo em função da elevação dos preços ao produtor (IPA-DI).

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Abr 2010

Jan 2010

Out 2009

Jul 2

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7,937,317,275,65

IPA-DI IGP-DI INCC-DI IPC-Br

Dados em: variação percentual em 12 meses

Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Inflação

IPA-DI e Aberturas por Origem (% acum. em 12 meses)

Pressões externas elevam o IPA-DI

Expectativas adversas com relação às condições climáticas e seus efeitos negativos para a safra nos EUA influenciam alta no mercado internacional das cotações de algumas commodities agrícolas, como soja, milho e trigo, e pressionam os preços domésticos ao produtor. Como resultado, o IPA-DI registra elevação e atinge 7,93% no acumulado em 12 meses. Mas os efeitos sobre os preços ao consumidor são bem menores.

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Out 2010

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Abr 2010

Jan 2010

Out 2009

Jul 2

009

7,935,82

13,93

IPA-DI Produtos AgropecuáriosIPA-DI

IPA-DI Produtos Industriais

Dados em: variação percentual em 12 meses

Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda

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Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Ministério daFazenda

Juros e Crédito

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62

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Em junho de 2012, o mercado de crédito no Brasil atingiu montante superior a R$ 2,2 trilhões, alcançando a marca de 50% do PIB. Esse comportamento ocorreu a despeito da desaceleração no crescimento do estoque de crédito, provocada, em grande medida, pela postura defensiva das instituições financeiras diante do cenário de crise internacional.

O decréscimo da taxa básica de juros, aliado à redução do spread bancário - puxada pela postura mais ativa dos bancos públicos, permitirá maior acesso às operações de crédito. Ademais, a manutenção de baixas taxas de desemprego e o aumento do rendimento real das famílias permitem inferir que está em curso uma normalização nas captações e empréstimos. No segundo semestre de 2012, o cenário associado ao mercado de crédito será mais benigno e contribuirá para a aceleração da atividade econômica.

Cenário mais favorável para o crédito no segundo semestre

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63

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Brasil: Taxa Real de Juros Ex-ante (% a.a.)

Taxa real de juros tem queda consistente com os fundamentos da economia

A redução da taxa real de juros de curto prazo no Brasil foi significativa, saindo de 14% em dezembro de 2002 para 1,7% em agosto de 2012. Nos últimos dez anos, o contínuo declínio tem sido resultado de políticas macroeconômicas sólidas e críveis, em conjunto com a coordenação entre decisões monetárias e fiscais.

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8

12

16

2012*2011

20102009

20082007

20062005

20042003

2002

Média2002-2005 = 11,5

Média 2006-2010 = 6,9

Média 2011-2012 = 3,1

14,0 9,4 11,2 11,4 7,9 7,7 6,9 5,8 6,2 4,5 1,7

Dados em: % a.a.

* 2012: média do mês de agosto de 2012; 2001-2011: valor de 31 de dezembro de cada ano

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

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64

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Juros Reais e Nominais no Brasil (% a.a.)

Taxa Selic em seu nível mais baixo já registrado

O Banco Central do Brasil vem reduzindo a taxa básica de juros (Selic) desde agosto de 2011. Com a última redução, em julho de 2012, de 8,5 para 8,0%, a taxa Selic atingiu seu menor valor histórico. A taxa de juros real atingiu 1,7% em agosto de 2012.

0

5

10

15

20

25

30

Ago 2012

Mar 2012

Nov 2011

Jun 2011

Fev 2011

Out 2010

Mai 2010

Jan 2010

Set 2009

Mai 2009

Dez 2008

Ago 2008

Abr 2008

Dez 2007

Jul 2

007

Mar 2007

Nov 2006

Jul 2

006

Fev 2006

Out 2005

Jun 2005

Jan 2005

Set 2004

Mai 2004

Dez 2003

Ago 2003

Abr 2003

Dez 2002

Jul 2

002

Mar 2002

Nov 2001

1,7

8,0

Meta Selic Taxa de Juros Real Ex-ante*

Dados em: % a.a.

*Taxa real deflacionada pela mediana das expectativas de inflação acumulada para os próximos 12 meses

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

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65

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Taxas de Juros - Contratos DI (% a.a.)

Taxas de juros de longo prazo em declínio

No primeiro semestre de 2012 houve queda generalizada das taxas no depósito interbancário de um dia (DI). A análise dos dados permite concluir que um processo de convergência das taxas dos contratos de curto e longo prazos encontra-se em curso.

7

8

9

10

11

12

13

Jul 2

012

Jun 2012

Mai 2012

Abr 2012

Mar 2012

Fev 2012

Jan 2012

Dez 2011

Nov 2011

Out 2011

Set 2011

Ago 2011

Jul 2

011

Jun 2011

Mai 2011

Abr 2011

Mar 2011

Fev 2011

Jan 2011

Dez 2010

Nov 2010

Out 2010

Set 2010

Ago 2010

Jul 2

010

Jun 2010

Mai 2010

Abr 2010

7,87,5

8,3

Jan 2015 Jan 2014 Jan 2013

Dados em: % a.a.

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

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66

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Taxa de Juros e Prazo Médio (% a.a. e número de dias)

Queda da Selic e dos spreads já surte efeito

A queda da taxa de juros e dos spreads bancários já começa a surtir efeitos para os tomadores finais. A taxa de juros para o crédito à pessoa física está em 36%, e para pessoa jurídica em 24%. Estes são percentuais inferiores à média de 2011 e demonstram queda acentuada nos seis primeiros meses de 2012, com reduções de 9 p.p. e 5 p.p. para as pessoas física e jurídica, respectivamente.

300

350

400

450

500

550

600

650

35

40

45

50

55

60

Taxa de Juros-Pessoa Física

Jun 2012

Dez 2011

Jun 2011

Dez 2010

Jun 2010

Dez 2009

Jun 2009

Dez 2008

Mai 2008

200

250

300

350

400

450

20

22

26

28

30

32

34

Taxa de Juros-Pessoa Jurídica

Jun 2012

Dez 2011

Jun 2011

Dez 2010

Jun 2010

Dez 2009

Jun 2009

Dez 2008

Mai 2008

Pessoa Física Pessoa Jurídica

610

36

406

24

Prazo Médio (dias) Taxa de Juros (% a.a.)

Dados em: % a.a. e número de dias

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

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67

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Spread Bancário para Pessoas Físicas e Jurídicas* (pontos percentuais)

Spread bancário para pessoas físicas e jurídicas

Apesar de ainda elevados em comparação com outras economias, o spread bancário para pessoas físicas e jurídicas vem declinando no Brasil. No primeiro segmento, o spread passou de 34,9 p.p. em janeiro de 2012 para 28,5 p.p. em julho de 2012. Já para as pessoas físicas, a redução foi de 18,5 p.p. para 15,9 p.p. no mesmo período.

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

Pessoa JurídicaPessoa Física

28,5 15,934,9 18,5

Jan 2012 Jun 2012

Dados em: pontos percentuais

* Spread = Taxa de Aplicação - Taxa de Captação

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

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68

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Taxa Média de Aplicação para Pessoas Físicas e Jurídicas (% a.a.)

Crédito mais acessível e mais barato

O crédito está se tornando mais fácil e mais barato para pessoas físicas e jurídicas no Brasil. A taxa de juros média de empréstimos para indivíduos caiu 8,6 pontos percentuais entre janeiro e junho de 2012, de 45,1% para 36,5%. Já a taxa de juros média de empréstimos para empresas caiu 4,9 pontos percentuais no mesmo período, de 28,7% para 23,8%.

0

10

20

30

40

50

Pessoa JurídicaPessoa Física

36,5 23,845,1 28,7

Jan 2012 Jun 2012

Dados em: % a.a.

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

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69

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Percentual de Famílias que Não Terão Condições de Pagar suas Dívidas (% do total)

Famílias estão com suas dívidas controladas

Apesar da recente elevação em maio, o percentual de famílias sem capacidade de pagar suas contas em atraso manteve-se em um nível abaixo do mesmo período do ano passado, representando 7,5% em junho de 2012, contra 8,4 em junho de 2011.

5

6

7

8

9

10

11

Jun 2012

Mai 2012

Abr 2012

Mar 2012

Fev 2012

Jan 2012

Dez 2011

Nov 2011

Out 2011

Set 2011

Ago 2011

Jul 2

011

Jun 2011

Mai 2011

Abr 2011

Mar 2011

Fev 2011

Jan 2011

Dez 2010

Nov 2010

Out 2010

Set 2010

Ago 2010

Jul 2

010

Jun 2010

Mai 2010

Abr 2010

Mar 2010

Fev 2010

Jan 2010

Observações especiais às designers:

10,2

8,6

8,8

8,9

8,5

7,8

8,9

8,9

9,0

9,5

9,0

8,3

7,9

7,7

8,4

7,8

8,6

8,4

8,1

8,2

8,0

8,2

7,3

7,2

6,9

7,3

6,7

6,9

7,8

7,5 Dados em: % do total

Fonte: CNCElaboração: Ministério da Fazenda

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70

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Crédito Direcionado e Crédito Livre (% do PIB e R$ bilhões)

Crédito direcionado na vanguarda da expansão do crédito

Em junho de 2012, o volume total de crédito no Brasil alcançou montante superior a R$ 2,2 trilhões, atingindo 50,6% do PIB. O total de crédito não direcionado atingiu R$ 1,39 trilhão, com um aumento anual de 15,7%. O total de crédito direcionado, por sua vez, apresentou elevação ainda mais robusta, totalizando R$ 779 bilhões e uma alta de 22,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

Jun 2012

Jun 2011

Jun 2010

Jun 2009

Jun 2008

Jun 2007

Jun 2006

Jun 2005

Jun 2004

Jun 2003

146,8 170,2 185,0 212,8242,5

303,9378,0

512,8635,6

779,0

241,8 282,8 356,3 445,7 557,4 763,8 898,8 1.016,1 1.199,5 1.388,4

24,6% 25,0% 26,4%29,4%

31,7%

37,6%

41,5%

43,6%

46,0%

50,6%

% do PIB Direcionado Livre

Dados em: % do PIB e R$ bilhões

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

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71

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Operações de Crédito no Brasil (% do PIB)

Crescimento do crédito em níveis sustentáveis

As operações de crédito como percentual do PIB têm crescido de forma sustentável no Brasil. Empréstimos com recursos não vinculados já representam 32,4% do PIB até junho de 2012. No mesmo período, o crédito direcionado ficou em 18,2% do PIB. O crédito imobiliário tem se expandido a um ritmo de aproximadamente 40% ao ano, representando 5,5% do PIB.

0

10

20

30

40

50

60

2012**2011

20102009

20082007

20062005

20042003

20022001

7,2 8,2 8,2 8,0 8,2 8,4 8,7 9,8 11,5 12,2 13,0 18,2

17,0 16,3 15,0 16,4 18,8 21,0 24,8 28,7 29,5 29,6 31,532,4

Livre Direcionado*

Dados em: % do PIB e R$ bilhões

*Crédito direcionado exceto imobiliário **Acumulado até junho de 2012

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

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72

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Emissões no Mercado de Capitais* (R$ bilhões)

Emissões do mercado de capitais aumentam mais de 30%

Nos primeiros quatro meses de 2012, as captações por instrumentos financeiros emitidos por empresas atingiram o maior nível em 5 anos: R$ 85 bilhões. Este valor é 31% superior ao observado no ano anterior, na mesma base de comparação.

Aumento de 31%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

0.3 12.9

22.5

1.44.5

1.83.3 2.46.3 6.38.1 5.0

Abr 2012

Abr 2011

Abr 2010

Abr 2009

Abr 2008

Abr 2007

Abr 2006

Abr 2005

Outros CRI FIDC Notas Promissórias FIP Ações Debêntures

Dados em: R$ bilhões

* Acumulado até abril de cada ano

Fonte: CVMElaboração: Ministério da Fazenda

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73

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Índice de Basileia (% ativos ajustados pelo risco)

Índice de Basileia brasileiro é um dos maiores do mundo

Em comparação a outras economias emergentes e países desenvolvidos, o Índice de Basileia do setor bancário brasileiro se sobressai como um dos mais altos, indicando a resiliência do sistema financeiro brasileiro à crise financeira sistêmica.

2

5

8

11

14

17

20

Portugal

Grécia

Austrália

Espanha

Suécia

ChinaItá

liaÍndia

Holanda

Coreia do Sul

Japão

RússiaEUA

África do Sul

México

Reino Unido

CanadáBra

sil

Alemanha

Turquia

16,6

16,4

16,3

15,9

15,8

15,6

15,1

14,7

14,7

14,2

14,0

13,5

13,3

12,8

12,7

12,7

12,4

11,6

10,3

9,8

Dados em: % ativos ajustados pelo risco

Fonte: FMIElaboração: Ministério da Fazenda

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Page 75: Final -web-pt-16ed--21-08-12

Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Ministério daFazenda

Política Fiscal

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76

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Em 2012, o Governo brasileiro tem buscado combinar um nível de consolidação fiscal similar ao registrado em 2011 com estímulos à economia e melhoras no perfil do endividamento público, visando mitigar os efeitos da volatilidade externa e diferenciar a solvência fiscal do país no cenário internacional.

O superávit primário do setor público segue focado no cumprimento da meta de R$ 139,8 bilhões em 2012. O Governo Central tem atuado diretamente neste sentido na medida em que, no primeiro semestre, já alcançou 105% da meta prevista para os primeiros oito meses do ano. Além disso, o perfil do gasto público tem cada vez mais priorizado a aceleração da execução dos investimentos, com destaque para os gastos relacionados ao PAC.

Já a Dívida Líquida do Setor Público atingiu 35,1% do PIB em junho de 2012, mantendo-se próximo ao menor valor da série. Essa melhora foi acompanhada de substanciais mudanças na composição e no prazo da Dívida Pública Federal. Medidas importantes foram tomadas como, por exemplo, a troca de títulos públicos atrelados à taxa Selic (LFT) envolvendo os Fundos Extramercado e o FGTS. Isso contribuiu para a queda de 6,8 pontos percentuais da participação dos títulos de taxa flutuante entre dezembro de 2011 e junho de 2012. Por outro lado, a parcela em títulos com menores riscos de mercado, prefixados e indexados a índices de preços, alcançou 72,3% sem que isso tenha implicado em maior risco de refinanciamento.

Estes avanços têm sido obtidos sem negligenciar o papel indutor que a política fiscal desempenha sobre o crescimento econômico. Para tanto, as desonerações tributárias têm buscado promover a Formação Bruta de Capital Fixo e, além disso, os investimentos públicos continuarão prioritários ao longo dos próximos anos.

Consolidação fiscal favorável ao investimento

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77

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Resultado Primário do Governo Central no Primeiro Semestre de Cada Ano* (R$ bilhões e % da meta fiscal)

Resultado primário dentro das expectativas

O resultado primário alcançado no primeiro semestre de 2012 representou 104,5% da meta para o período de janeiro a agosto e 49,6% da meta anual.

0102030405060708090

100

2012201120102009200820072006200520042003 0

20

40

60

80

100

120

140

160

29,4 35,6 40,4 38,5 44,1 60,7 20,9 24,8 55,4 48,1

96,2%

122,7%

101,8%89,8%

101,0%

111,5%

83,8% 82,6%

138,5%

104,5%

Superávit Primário Realizado em Jan-Jun de cada ano/Meta para Jan-Ago de cada ano Superávit Primário Realizado em Jan-Jun de cada ano

Dados em: R$ bilhões e % de cumprimento da meta fiscal

* Não inclui as empresas estatais federais nem as deduções do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) autorizados na LDO

Fonte: STN/Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

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78

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Resultado Fiscal do Setor Público (% do PIB)

Crescimento econômico com consolidação fiscal

O setor público persegue as metas de resultado primário em conformidade com os princípios de responsabilidade fiscal, um dos pilares da política econômica brasileira. Além disso, a coordenação entre as políticas fiscal e monetária contribuiu para expressiva redução dos juros. Para os próximos anos, as metas projetadas irão reduzir ainda mais o déficit nominal e o endividamento público.

-6

-5

-4

-3

-2

-1

0

1

2

3

4

2012*2011

20102009

20082007

20062005

20042003

2002

-4.4

-5.2

-2.9

-3.6 -3.6

-2.8

-2.0

-3.3

-2.5 -2.6 -2.6

-4,4-5,2

-2,9-3,6 -3,6

-2,8-2,0

-3,3-2,5 -2,6 -2,6

2,73,2 3,3

3,7 3,83,2 3,3 3,4

2,02,7

3,1

2,2

2,3

2,7

2,6

2,2

2,2

2,4

1,3

2,1

2,2

2,00,

7

0,8

0,9

1,0

0,8 1,

1

1,0

0,6

0,5 0,

8

0,6

0,3

0,2

0,1

0,2

0,2

0,0

0,1

0,0

0,1

0,1

0,1

Primário Total Primário Governo Central Primário Governos Regionais Primário Estatais Nominal Total

Dados em: % do PIB

* Acumulado em 12 meses até junho de 2012

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

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79

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Superávit Primário e Dívida Líquida do Setor Público (% do PIB)

Dívida líquida foi reduzida consideravelmente

Superávits primários consistentes têm contribuído para uma tendência declinante da Dívida Líquida do Setor Público, a qual reduziu 25,3 p.p. do PIB nos últimos dez anos.

0

1

2

3

4

2012*2011

2010

2009

2008

2007

2006

2005

2004

2003

2002 30

40

50

60

70

2012**2011

2010

2009

2008

2007

2006

2005

2004 2003

2002 2001

-25,3 p.p. do PIB

52,0

60,4

54,8

50,6

48,4

47,3

45,5

38,5

42,1

39,1

36,4

35,1

3,2

3,3

3,7

3,8

3,2

3,3

3,4

2,0

2,7

3,1

2,7

Superávit Primário Dívida Líquida do Setor Público

Dados em: % do PIB

* Acumulado em 12 meses até junho de 2012 ** Em junho de 2012

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

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80

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Resultado Nominal e Dívida Pública Bruta (% do PIB)

Brasil destaca-se no cenário fiscal

Em uma comparação com países avançados e emergentes, o Brasil também mostra resultados fiscais robustos. Como exemplo, em 2011 o país apresentou um dos menores níveis de déficit nominal e de dívida bruta, ambos em percentual do PIB.

-12 -10 -8 -6 -4 -2 0 2

1,6RússiaAlemanha

China

Brasil*

México

Itália

Canadá

França

Reino Unido

Índia

EUA

Japão

0 50 100 150 200 250

-10,1

-9,6

-8,7

-8,7

-5,3

-4,5

-3,9

-3,4

-2,6

-1,2

-1,0

229,8

120,1

102,9

86,3

85,0

82,5

81,5

68,1

54,2

43,8

25,8

9,6

Resultado Nominal Dívida Pública Bruta (% do PIB)

Dados em: % do PIB

* Baseado em metodologia do Banco Central do Brasil

Fonte: Banco Central do Brasil e FMIElaboração: Ministério da Fazenda

Page 81: Final -web-pt-16ed--21-08-12

81

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Resultado do Governo Central - Acima da Linha (% do PIB)

Melhoria do perfil dos gastos públicos

O resultado do Governo Central passou por mudanças consideráveis desde 2002, graças à formalização da economia e ao foco na redução da desigualdade. O incremento da receita líquida é alocado para transferências de renda às famílias e investimento público.

Dados em: % do PIB

* Acumulado em 12 meses até junho de 2012 ** Compreende benefícios previdenciários, abono e seguro desemprego, benefícios assistenciais (LOAS e RMV) e Bolsa Família *** Compreende apenas investimentos classificados como GND 4**** Compreende a constituição do FSB (2008) e a operação de capitalização da Petrobras (2010)

Fonte: STN/Ministério da Fazenda/Senado FederalElaboração: Ministério da Fazenda

Em % PIB 2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

*

Receita Bruta 21,7 21,0 21,6 22,7 22,9 23,3 23,6 22,8 22,4 23,9 24,1Transferências para Estados e Municípios 3,8 3,5 3,5 3,9 3,9 4,0 4,4 3,9 3,7 4,2 4,2Receita Líquida Total 17,9 17,4 18,1 18,8 19,0 19,3 19,2 18,9 18,7 19,7 19,9

DESPESAS PRIMÁRIAS 15,7 15,1 15,6 16,4 17,0 17,1 16,4 17,7 17,4 17,5 17,9 - Pessoal e encargos 4,8 4,5 4,3 4,3 4,5 4,4 4,3 4,7 4,4 4,3 4,2 - Transferência de Renda às Famílias** 6,8 7,2 7,6 8,1 8,4 8,5 8,1 8,7 8,5 8,6 8,9 - Investimentos*** 0,8 0,3 0,5 0,5 0,6 0,7 0,9 1,0 1,2 1,0 1,0 - Custeio com saúde e educação 1,7 1,6 1,7 1,8 1,7 1,8 1,7 1,9 2,0 2,0 2,0 - Demais despesas de custeio 1,6 1,6 1,5 1,8 1,8 1,8 1,4 1,4 1,4 1,5 1,7

RESULTADO PRIMÁRIO sem FSB e Cessão Onerosa 2,1 2,3 2,5 2,5 2,1 2,2 2,8 1,2 1,2 2,3 2,0

Impacto do FSB e da Cessão Onerosa**** 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -0,5 0,0 0,8 0,0 0,0RESULTADO PRIMÁRIO (acima da linha) 2,1 2,3 2,5 2,5 2,1 2,2 2,4 1,2 2,1 2,3 2,0

Receita Líquida menos Transferências de Renda às Famílias 11,1 10,3 10,5 10,8 10,6 10,8 11,1 10,2 10,2 11,1 11,0

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82

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Composição da Dívida Pública Federal** (% do total da dívida)

Composição da Dívida Pública sendo aprimorada

A parcela de títulos com taxas flutuantes na Dívida Pública Federal recuou para 23,4%, o menor valor desde novembro de 1997. Por outro lado, a parcela de títulos prefixados somados a índices de preços, a qual garante maior previsibilidade para a dívida pública, alcançou o nível histórico máximo de 72,3%.

0

10

20

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Jun 2012

20122011

20102009

20082007

20062005

20042003

20022001

20001999

19981997

19961995

19941993

19921991

1990

4,4

23,4

32,8

39,5

49,0

17,9

5,0

4,4

Taxa de Câmbio Taxa Flutuante* Índice de Preços Prefixados

Dados em: % do total da dívida

* Inclui SELIC, TR e outras

** Inclui dívidas interna e externa administradas pela Secretaria do Tesouro Nacional

Fonte: STN/Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

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83

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Dívida Bruta do Governo Geral e Dívida Líquida do Setor Público (% do PIB)

Dívida Pública cai para patamares pré-crise

Desde a crise financeira, a política fiscal no Brasil tem mantido as razões da Dívida Pública/PIB em tendência declinante. Por exemplo, a Dívida Bruta do Governo Geral caiu de 63,1% em outubro de 2009 para 57,2% em junho de 2012, enquanto a Dívida Líquida do Setor Público reduziu de 42,9% para 35,1% no mesmo período, o segundo menor valor da série iniciada em 2001.

30

35

40

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50

55

60

65

Jun 2012

Abr 2012

Jan 2012

Out 2011

Jul 2

011

Abr 2011

Jan 2011

Out 2010

Jul 2

010

Abr 2010

Jan 2010

Out 2009

Jul 2

009

Abr 2009

Jan 2009

Out 2008

Jul 2

008

Abr 2008

Jan 2008

Out 2007

Jul 2

007

Abr 2007

Jan 2007

46,7

57,1

42,9

63,1

35,1

57,2 Dívida Bruta do Governo Geral* Dívida Líquida do Setor Público**

Dados em: % do PIB

* Metodologia utilizada a partir de 2008

** Exclui os ativos e passivos da Petrobras e Eletrobras

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

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84

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Prazo Médio da Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (anos)

O alongamento do prazo médio da Dívida Pública Federal

O prazo médio da Dívida Publica Mobiliária Federal Interna (DPMFi) registrou avanços históricos, subindo para 3,7 anos. O mesmo se aplica à Dívida Pública Federal, cuja maturidade média atingiu 3,8 anos. O alongamento do prazo médio contribuiu para redução a risco de refinanciamento da dívida.

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

Jun 2012

Jun 2011

Jun 2010

Jun 2009

Jun 2008

Jun 2007

Jun 2006

Jun 2005

Jun 2004

Jun 2003

Jun 2002

Jun 2001

Jun 2000

3,7

3,5

3,4

3,3

3,3

2,9

2,4

2,3

2,5

2,7

2,7

2,9

2,4 Prazo Médio do Estoque

Dados em: anos

Fonte: STN/Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

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85

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Participação dos Títulos Flutuantes na Dívida Pública Federal (% da dívida total)

Trocas de títulos públicos melhoram composição da dívida

No primeiro semestre, o Tesouro Nacional resgatou R$ 99,3 bi em títulos atrelados à taxa Selic (LFT) referentes aos Fundos Extramercado* (fevereiro) e ao FGTS (junho). Este montante equivale a 5,0 p.p. da Dívida Pública Federal (DPF)** e contribuiu para a parcela de títulos flutuantes recuar a 23,4% da DPF. Como contrapartida, foram emitidos títulos indexados ao IPCA (NTN-B) e prefixados (LTN e NTN-F). A medida contribui com a política do governo de desindexação da economia.

NTN-B54,3%

LTN30,0%

NTN-F15,7%

20

28

36

44

52

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Jun 2012

Jan 2012

Jan 2011

Jan 2010

Jan 2009

Jan 2008

Jan 2007

Jan 2006

Jan 2005

23,4%

% de títulos emitidos

Dados em: % da dívida total e % de títulos emitidos

* Concentram as disponibilidades oriundas de receitas próprias das estatais não financeiras ** Considerando o estoque de junho de 2012

Fonte: STN/Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

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86

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Participação de Não-Residentes na Dívida Pública (% no total da DPMFi*)

Aumento do número de investidores não-residentes na dívida pública

No primeiro semestre de 2012, os títulos públicos da dívida doméstica brasileira continuaram atrativos para os investidores estrangeiros, cuja a participação na dívida atingiu o maior nível da série. O típico investidor não-residente difere do investidor local, pois demanda mais títulos prefixados e com maior maturação, o que contribui para a melhora do perfil da Dívida Pública.

0

2

4

6

8

10

12

14

Jun 2012

Mar 2012

Jan 2012

Nov 2011

Set 2011

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Mai 2011

Mar 2011

Jan 2011

Nov 2010

Set 2010

Jul 2

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Mai 2010

Mar 2010

Jan 2010

Nov 2009

Set 2009

Mai 2009

Mai 2009

Mar 2009

Jan 2009

Nov 2008

Set 2008

Jul 2

008

Mai 2008

Mar 2008

Jan 2008

Nov 2007

Set 2007

Jul 2

007

Mai 2007

Mar 2007

12,2IOF: 1,5% impostosobre entrada deinvestimentoestrangeiro

IOF: 0% de impostosobre entrada deinvestimentoestrangeiro

IOF: 2,0% impostosobre entrada deinvestimentoestrangeiro

IOF: 6,0% impostosobre entrada deinvestimentoestrangeiro

Dados em: % no total da DPMFi

* Dívida Pública Mobiliária Federal Interna

Fonte: STN/Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

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87

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Taxa de Emissão dos Títulos Brasileiros em Reais (% ao ano)

Queda consistente da taxa de emissão dos títulos em Reais no exterior

O Tesouro Nacional realizou, em 17 de abril, a emissão de um novo benchmark de 10 anos em Reais no mercado externo, o BRL 2024, no montante de R$ 3,15 bilhões. O título foi emitido ao preço de 99,292% do valor de face, resultando em uma taxa de retorno para o investidor de 8,60% a.a..Trata-se da menor taxa obtida para uma emissão soberana brasileira em Reais.

0

5

10

15

20

25

17 Abr 2012

20 Out 2

010

19 Jun 2007

10 Mai 2

007

20 Mar 2

007

7 Fev 2007

4 Dez 2006

5 Out 2

006

6 Set 2006

19 Set 2005

12,8 20,9 12,5 11,7 10,7 10,3 8,9 8,6 8,9 8,6

Global BRL 2016

Global BRL 2024

Global BRL 2028

Global BRL 2022Reabertura

Global BRL 2022

Global BRL 2022Reabertura

2Global

BRL 2028Reabertura

Global BRL 2028Reabertura

2

Global BRL 2028Reabertura

3

Global BRL 2028Reabertura

4

Dados em: % ao ano

Fonte: STN/Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

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Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Ministério daFazenda

Setor Externo

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Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Setor ExternoMesmo diante de um cenário de incerteza que paira sobre todas as economias do globo, os números referentes ao setor externo brasileiro têm mostrado estabilidade. O déficit em conta corrente tem se mantido em torno de 2,2% do PIB e conta com um vigoroso investimento estrangeiro direto como principal fonte de financiamento.

Além disso, os fluxos de capitais especulativos de curto prazo caíram como resultado de medidas macroprudenciais propostas com o intuito de atenuar o excesso de liquidez internacional. A gestão do fluxo de capital, instaurada pelas autoridades econômicas brasileiras, tem sido considerada muito bem sucedida por instituições multilaterais internacionais, analistas e especialistas.

Investimento estrangeiro direto continua vigoroso

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91

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Setor Externo

Balança Comercial (US$ bilhões acumulados em 12 meses)

Exportações estabilizam, dado o cenário mundial desfavorável

As exportações brasileiras dão sinais de estabilidade, dadas as adversidades econômicas enfrentadas pelas principais economias globais. No resultado acumulado em 12 meses até julho de 2012, as exportações atingiram US$253,7 bilhões, levando a um superávit comercial de US$23,7 bilhões.

0

50

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150

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2012*2011

20102009

20082007

20062005

20042003

20022001

20001999

19981997

19961995

1994

33,1

50,0

53,3

59,7

57,7

49,2

55,8

55,6

47,2

48,3

62,8

73,6

91,4

120,

6

173,

1

127,

7

181,

8

226,

2

230,

0

43,5

46,5

47,7

53,0

51,1

48,0

55,1

58,2

60,4

73,1

96,5

118,

3

137,

8

160,

6

197,

9

153,

0

201,

9

256,

0

253,

7

0

10

20

30

40

50

23,7 Saldo comercial Exportações Importações

Dados em: US$ bilhões

* Acumulado em 12 meses até julho de 2012

Fonte: MDICElaboração: Ministério da Fazenda

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92

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Setor Externo

Saldo Comercial de Bens Manufaturados (US$ bilhões)

Crise global afeta saldo comercial de manufaturas

A evolução negativa da balança de bens manufaturados é atribuída a fatores externos como, por exemplo: i) a crise internacional, que conteve a demanda por nossas exportações; ii) o excesso de liquidez internacional, um subproduto da crise, que forçou a valorização do Real, afetando a competitividade dos produtos brasileiros. Para alterar essa situação, o Governo agiu para conter a valorização e adotou medidas para incentivar a produção e a inovação na indústria.

-100,52

-250

-200

-150

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0

50

100

150

2012 *2011

20102009

20082007

20062005

20042003

20022001

20001999

Exportações Importações Saldo

Dados em: US$ bilhões

* Acumulado em 12 meses até julho de 2012

Fonte: MDICElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Setor Externo

Resultado da Conta Corrente (US$ bilhões e % do PIB)

Déficit em conta corrente em estabilidade

Transferências de renda para o exterior menores, principalmente remessas mais baixas de lucros e dividendos, possibilitaram a manutenção da estabilidade do déficit em conta corrente em 2012, em torno de 2,2% do PIB.

-60

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2012*2011

20102009

20082007

20062005

20042003

20022001

20001999

19981997

1996-12

-10

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0

2

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-23,

5

-30,

5

-33,

4

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3

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2

-23,

2

-7,6

-28,

2

-24,

3

-47,

3

-52,

5

-51,

8

-2,8-3,5 -4,0 -4,3 -3,8 -4,2

-1,5

0,81,8 1,6 1,3

0,1

-1,7 -1,5-2,2 -2,1 -2,2

1,64,2 11

,7

14,0

13,6

Resultado da Conta Corrente (US$ bilhões) Conta Corrente (% PIB)

Dados em: US$ bilhões e % do PIB

* Acumulado em 12 meses até junho de 2012

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Setor Externo

Balança de Serviços e Gastos com Viagens Internacionais (US$ bilhões)

Gastos com viagens internacionais estabilizam em 2012

Uma grande parte do déficit em conta corrente do Brasil é resultado das importações líquidas de serviços, que totalizaram US$39,6 bilhões em 12 meses até junho de 2012. A desvalorização do Real em relação ao dólar estabilizou a trajetória das despesas líquidas com viagens internacionais, um importante componente da balança de serviços, em torno US$15 bilhões desde o início de 2012.

-40

-35

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-25

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0

5

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Jun 2012*

Dez 2011

Jun 2011

Dez 2010

Jun 2010

Dez 2009

Jun 2009

Dez 2008

Jun 2008

Dez 2007

Jun 2007

Dez 2006

Jun 2006

Dez 2005

Jun 2005

-15,0

-21,7

6,8

-39,6

Viagens Internacionais (Receita)

Viagens Internacionais (Saldo) Viagens Internacionais (Despesa) Balança de Serviços

Dados em: US$ bilhões

* Acumulado em 12 meses até junho de 2012

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Setor Externo

Investimento Estrangeiro Direto, Investimento Estrangeiro em Carteira e Conta Corrente (% do PIB)

IED financia déficit em conta corrente

A mudança do perfil de investimentos estrangeiros no Brasil em 2011 manteve-se em 2012. O investimento externo direto atingiu 2,7% do PIB em 12 meses até junho, patamar mais que suficiente para financiar o déficit em conta corrente de 2,2% do PIB.

-3

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-1

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1

2

3

4

Jun 2012*

Jan 2012

Jan 2011

Jan 2010

Jan 2009

Jan 2008

0,6

-2,2

2,7 Investimento Direto Estrangeiro Investimento Estrangeiro em Carteira Conta Corrente

Dados em: % do PIB

* Acumulado em 12 meses até junho de 2012

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Setor Externo

Composição do Passivo Externo (% do total)

IED é o componente mais importante do passivo externo

Sobre a composição dos investimentos externos, prevalecem o IED e o investimento em ações, excedendo o montante relativo à dívida. Essa composição dá mais flexibilidade às transferências de renda para o exterior e reforça o caráter pró-cíclico da conta corrente.

0

20

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80

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120

2012*2011

20102009

20082006

20052004

2002

14,5

18,1

23,3

13,6

16,4

24,1

20072003

200132,8 32,7 33,629,4 36,1 39,2 37,9 41,6 37,1 44,9 44,145,9

11,0

15,0

29,1

10,9

17,2

34,9

16,8

19,9

21,6

11,0

15,8

39,6

13,4

18,0

30,7

14,2

21,5

25,1

22,4

24,1

17,3

26,5

27,8

13,1

30,6

32,17,9

26,4

30,9

9,9

Outros passivos Renda Fixa Ações IED

Dados em: % do total

* Dados preliminares até junho de 2012

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Setor Externo

Composição do Investimento Estrangeiro Direto (US$ bilhões)

Participação no capital responde pela maior parte do IED

O comportamento do IED em 2012 continua o mesmo do ano passado. A maior parte dos ingressos (US$53,4 bilhões dos US$63,9 bilhões) está relacionada com participação no capital e o restante, a empréstimos intercompanhias. De acordo com a Pesquisa Focus*, o fluxo de IED deve chegar a US$ 55 bilhões em 2012, próximo à média dos últimos dois anos.

0

10

20

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40

50

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80

Jun 2012**

Dez 2011

Dez 2010

Dez 2009

Dez 2008

Dez 2007

Dez 2006

Dez 2005

Dez 2004

18.1

15.1

18.8

34.6

45.1

25.9

48.5

66.7

63.9

-0.4

18,6 15,0 15,4 26,1 30,1 19,9 40,1 54,8 53,4

0,03,4

8,5

6,015,0

8,4 11,9 10,5

18,1 15,118,8

34,6

45,1

25,9

48,5

66,7 63,9 IED Total Empréstimo Intercompanhia Participação no Capital

Dados em: US$ bilhões

* Pesquisa Focus do Banco Central do Brasil (3 de agosto de 2012)** Acumulado em 12 meses até junho de 2012

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Setor Externo

Investimentos Estrangeiros no Brasil (US$ bilhões)

Brasil atrai investimentos estrangeiros de longo prazo

De acordo com estimativas do Institute of International Finance (IFF), entidade que representa as maiores instituições financeiras do mundo, o Brasil continua a ser um dos principais destinos para investimentos estrangeiros. Espera-se que o IED e outros investimentos de longo prazo atinjam US$139,1 bilhões em 2012 e US$150,1 bilhões em 2013.

0

20

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2013*

2012*2011

20102009

20082007

2006

43,2 94,9 44,5 91,1 153,8 126,9 139,1 150,1Dados em: US$ bilhões

* Projeções IIF

Fonte: IIF - Institute of International FinanceElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Setor Externo

Reservas Internacionais (US$ bilhões)

Reservas internacionais permanecem em nível elevado

Até agosto de 2012, as reservas internacionais totalizaram US$ 375,8 bilhões (cerca de 15% do PIB) e continuam a superar a dívida externa total, mantendo o país em forte posição de credor externo líquido. A política de acumulação de reservas tem sido um mecanismo importante para proteger a moeda do excesso de volatilidade e para reduzir a vulnerabilidade externa.

0

50

100

150

200

250

300

350

400

2012*2011

20102009

20082007

20062005

20042003

20022001

20001999

19981997

19961995

1994

38,8 51

,8

60,1

52,2

44,6

36,3

33,0

35,9

37,8 52

,9

53,8

85,8

180,

3

193,

8

238,

5

288,

6

352,

049,3

375,

8 Dados em: US$ bilhões

*Até 10 de agosto de 2012

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Page 100: Final -web-pt-16ed--21-08-12

100

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Setor Externo

Taxa de Câmbio Nominal (RS/US$)

Taxa de câmbio nominal depreciada em 2012

O governo brasileiro enfrenta a denominada “guerra cambial” com grande sucesso. A incidência de IOF sobre empréstimos externos foi uma das ações que contribuíram para a elevação da taxa média de câmbio (R$/US$), de R$1,72 em 2011 para cerca de R$2,00 em meados de 2012.

1,5

1,7

1,9

2,1

2,3

2,5

15 Ago 2012

Jul 2

012

Mai 2012

Mar 2012

Jan 2012

Nov 2011

Set 2011

Jul 2

011

Mai 2011

Mar 2011

Jan 2011

2,02

Média 1º semestre 2011: 1,63

Média 1º semestre 2012: 1,87 Média

2º semestre2011: 1,72

Dados em: RS/US$

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Page 101: Final -web-pt-16ed--21-08-12

101

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Setor Externo

Índice de Taxa de Câmbio Real Efetiva*

Guerra cambial sendo combatida

A guerra cambial, uma das consequências da crise financeira de 2008, causou uma valorização do Real nos anos seguintes. O Banco Central Europeu emprestou dinheiro a taxas de juros muito baixas para os bancos da Zona do Euro. A fim de recuperar a paridade para o Real, o Governo implementou uma série de políticas econômicas para lidar com o excesso de liquidez internacional.

85

90

95

100

105

110

115

Jun 2012

Mai 2012

Abr 2012

Mar 2012

Fev 2012

Jan 2012

Dez 2011

Nov 2011

Out 2011

Set 2011

Ago 2011

Jul 2

011

Jun 2011

Mai 2011

Abr 2011

Mar 2011

Fev 2011

Jan 2011

Dez 2010

Nov 2010

Out 2010

Set 2010

Ago 2010

Jul 2

010

Jun 2010

Mai 2010

Abr 2010

Mar 2010

Fev 2010

Jan 2010

99,6

88,9

94,4

110,8 Yuan: China Dólar: Estados Unidos Real: Brasil Euro: Zona do Euro

Dados em: índice Jan/2010=100

* Deflator: índice de preço ao consumidor para os respectivos países. Elevação reflete apreciação e queda reflete depreciação

Fonte: BISElaboração: Ministério da Fazenda

Page 102: Final -web-pt-16ed--21-08-12

102

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Setor Externo

Países Selecionados: Variação da Taxa de Câmbio Nominal* (%)

O comportamento das taxas de câmbio em 2012

As moedas são afetadas constantemente pelas condições econômicas globais, fazendo com que as taxas de câmbio flutuem contra o dólar em padrões diversos. Em 2012, a característica é de grande volatilidade, reflexo das incertezas que perseguem as economias avançadas.

-10 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 10 12Peso Colombiano

Peso ChilenoFlorim HúngaroPeso Mexicano

Zloty PolonêsDólar AustralianoWon Sul-CoreanoDólar Canadense

Coroa SuecaLibra

Lira TurcaRublo Russo

Coroa NorueguesaYuan Chinês

Rand Sul AfricanoIene Japonês

Dólar NeozelandêsFranco Suíço

Rupia IndonésiaRupia Indiana

EuroPeso Argentino

Real

-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4Peso Chileno

Dólar AustralianoIene JaponêsCoroa Sueca

Dólar CanadenseWon Coreano

Lira TurcaRublo Russo

Peso MexicanoZloty PolonêsRupia Indiana

Yuan ChinêsLibra

Rupia IndonésiaPeso Colombiano

Dólar NeozelandêsRand Sul Africano

Coroa NorueguesaPeso ArgentinoFlorim Húngaro

RealCoroa Sueca

Euro

Variação % entre Jan-Jul 2012 Variação % em Jul 2012

-0,2-0,7-0,7-1,3-1,3-1,8-2,1-2,5-3,7

3,02,92,41,41,31,31,20,9

0,50,4

0,20,10,0

-0,1

10,26,65,34,94,44,14,11,61,2

1,11,0

0,2-0,7

-0,9-1,3

-1,8-1,9-2,8-2,9-4,3-5,8-7,2-7,6

Dados em: variação %

* Valores positivos refletem desvalorização da moeda frente ao US$

Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

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Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Ministério daFazenda

Panorama Internacional

Page 104: Final -web-pt-16ed--21-08-12

104

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

A atual situação econômica mundial apresenta uma série de desafios para o panorama global. A corrente crise soberana da Zona do Euro está intensificada com preocupações renovadas sobre a solvência de importantes economias europeias, elevando o risco global e a disponibilidade de crédito. Esse cenário tem afetado negativamente os preços dos ativos mundiais, aumentando a volatilidade cambial e reduzindo as perspectivas de crescimento econômico.

A China tem sido bem sucedida em reduzir a sua taxa de inflação, embora apresente sinais de desaquecimento da atividade econômica, constituindo-se risco adicional para a demanda global. A economia do EUA ainda mostra sinais dúbios de recuperação, com alguma evolução do mercado imobiliário, mas condições ainda desfavoráveis do mercado de trabalho.

Economia global ainda apresenta grandes desafios

Page 105: Final -web-pt-16ed--21-08-12

105

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Inflação dos países do G20 em 2011 e perspectivas para 2012

ArábiaSaudita

Brasil

Rússia

Argentina

Índia

China

Indonésia

Coreia do Sul

Austrália

Japão Estados Unidos

África do Sul

México

CanadáZona

do Euro

4,7**

9,9

3,9

5,7

4,88,2

4,8

3,4

6,2

3,3

2,7

0,02,1

2,2 2,0

6,5

5,0

5,08,6

8,4

-0,3

4,0

5,4

5,4

3,49,8

3,4

3,1

2,92,7

Fonte: FMI e Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Inflação Mundial (%)* 2011 2012

Dados em: variação % anual

* WEO/FMI abril de 2012** 2012: Banco Central do Brasil - Relatório de Inflação (junho de 2012)

Page 106: Final -web-pt-16ed--21-08-12

106

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

G20: previsão para resultados fiscais em 2011 e 2012

Arábia Saudita

Brasil***

Rússia

Argentina

Índia

China

Indonésia

Coreia do Sul

Austrália

Japão Estados Unidos

África do Sul

México

Canadá Zona do Euro

-2,15

-0,6

-2,4

-5,1

12,55,7

-0,9

2,6

-2,2

-2,1

-0,7

-8-7,6

-3,5 -3,5

-2,4

-4,4

14,1-7,3

0,5

0,8

0,8

1,9

-1,6

-3,3-1,0

-2,3

-8,2

-5,0-4,1

Fonte: FMI, Bloomberg e The EconomistElaboração: Ministério da Fazenda

Dados em: % do PIB

* WEO/FMI abril de 2012** Previsão *** LDO

Resultado Fiscal (% do PIB) 2011* 2012**

Page 107: Final -web-pt-16ed--21-08-12

107

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Conta Corrente em 2011 e previsão para 2012

ArábiaSaudita

Brasil***

Rússia

Argentina

Índia

China

Indonésia

Coreia do Sul

Austrália

JapãoEstados Unidos

África do Sul

México

Canadá Zona do Euro

-0,7

-0,8

-4,8

27,9-3,2

4,8

1,9

-0,4

2,3

-4,6

2,2-3,3

-2,70,3

-2,4

-3,3

24,4-2,8

5,5

2,0

2,4

2,8

0,2

-2,2-0,5

-0,8

-3,1

-2,8

-0,1

-2,1

Fonte: FMI, Bloomberg e Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Dados em: % do PIB

* Bloomberg ** WEO/FMI abril de 2012 *** 2012: previsão do Banco Central do Brasil (julho 2012)

Conta Corrente (% do PIB) 2011* 2012**

Page 108: Final -web-pt-16ed--21-08-12

108

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Produção Industrial Mundial (variação % em relação ao mesmo período do ano anterior)

Produção industrial mundial em queda

A produção manufatureira mundial continuou a mostrar desaceleração no início de 2012. Em comparação com o primeiro trimestre de 2011, houve queda de 3,6 pontos percentuais no primeiro trimestre de 2012, passando de 7,5% para 3,9%. Isto se deve à fraca demanda global.

0

1

2

3

4

5

6

7

8

1T2012

4T2011

3T2011

2T2011

1T2011

7,5 5,2 5,6 4,6 3,9

Dados em: variação % em relação ao mesmo período do ano anterior

Fonte: UNIDO - United Nations Industrial Development OrganizationElaboração: Ministério da Fazenda

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109

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Inflação Mundial ( % acum. em 12 meses)

Redução da inflação global

As pressões inflacionárias globais estão se arrefecendo desde setembro de 2011. Isso é resultado da queda na demanda mundial, principalmente na Europa, que tem afetado a atividade econômica nas principais economias, como Estados Unidos e China. A recente pressão em algumas commmodites agrícolas poderá impactar a inflação global nos próximos meses.

1

2

3

4

5

6

7

8

Jun 2012

Mai 2012

Jan 2012

Out 2011

Jul 2

011

Abr 2011

Jan 2011

Out 2010

Jul 2

010

Abr 2010

Jan 2010

Out 2009

Jul 2

009

Abr 2009

Jan 2009

Out 2008

Jul 2

008

Abr 2008

Jan 2008

Out 2007

Jul 2

007

Abr 2007

Jan 2007

3,10 Dados em: variação % em 12 meses

Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

Page 110: Final -web-pt-16ed--21-08-12

110

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Preço do Petróleo Brent (barril em US$, preços correntes)

Preços internacionais do petróleo acompanham crise econômica

O fraco desempenho global, em especial das economias avançadas, pressiona por uma tendência de queda dos preços, apesar da alta recente.

0

20

40

60

80

100

120

140

Ago 2012

Jul 2

012

Mai 2012

Mar 2012

Jan 2012

Nov 2011

Set 2011

Jul 2

011

Mai 2011

Mar 2011

Jan 2011

Nov 2010

Set 2010

Jul 2

010

Mai 2010

Mar 2010

Jan 2010

Nov 2009

Set 2009

Jul 2

009

Mai 2009

Mar 2009

Jan 2009

110,04

Dados em: barril em US$, preços correntes

Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

Page 111: Final -web-pt-16ed--21-08-12

111

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Índice de Preço de Commodities CRB (média de período)

Comportamento dos preços das commodities

O recrudescimento da crise tem ditado também o recuo dos preços das commodities metálicas e alimentos. Nos 12 meses que terminaram em julho de 2012, o índice CRB spot recuou 13,2%, enquanto o índice de alimentos caiu 8,7% e o de metais, 26,6%. Recentemente, as cotações dos alimentos subiram em reação à forte seca no meio-oeste dos Estados Unidos que afetou severamente as culturas de soja, trigo e milho.

50

90

130

170

210

250

Jul 2

012

Mar 2012

Dez 2011

Set 2011

Jun 2011

Mar 2011

Dez 2010

Set 2010

Jun 2010

Mar 2010

Dez 2009

Set 2009

Jun 2009

Mar 2009

Dez 2008

Set 2008

Jun 2008

Mar 2008

Dez 2007

Set 2007

Jun 2007

Mar 2007

Dez 2006

Set 2006

Jun 2006

Mar 2006

Dez 2005

180,28188,55

158,68 CRB Alimentos CRB Metais CRB Spot

Dados em: número-índice (dez 2005=100)

Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

Page 112: Final -web-pt-16ed--21-08-12

112

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Índices de Preços de Commodities e Taxa de Câmbio Nominal (média de período)

Acomodação dos preços de commodities em Reais

A desvalorização do Real compensou a queda de preços das commodities medidos em Reais neste ano. O Índice de Commodities Brasil (IC-Br), calculado em Reais pelo Banco Central brasileiro, tem mostrado maior estabilidade em 2012.

60

80

100

120

140

160

180

200

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

Jun 2012

Abr 2012

Dez 2011

Ago 2011

Abr 2011

Dez 2010

Ago 2010

Abr 2010

Dez 2009

Ago 2009

Abr 2009

Dez 2008

Ago 2008

Abr 2008

Dez 2007

Ago 2007

Abr 2007

Dez 2006

Ago 2006

Abr 2006

Dez 2005

156,95

2,05

125,37 CRB Spot Taxa de Câmbio (R$/US$) IC-Br

Dados em: CRB e IC-Br (dez 2005=100)

Fonte: Bloomberg e Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Page 113: Final -web-pt-16ed--21-08-12

113

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Preços Spot: Cobre e Ouro (US$/Ton e US$/Oz)

Comportamento dos preços do cobre e do ouro

Aumentos nos preços do cobre sinalizam recuperação econômica, enquanto aumentos nos preços do ouro refletem uma busca por segurança financeira. O recente recuo na cotação do ouro é um sinal de que a fase aguda de desconfiança quanto aos rumos das finanças internacionais pode estar superada. Mas as expectativas de retomada econômica ainda são negativas, puxando as cotações do cobre também para baixo.

600

800

1.000

1.200

1.400

1.600

1.800

2.000

Jul 2

012

Mai 2012

Mar 2012

Jan 2012

Nov 2011

Set 2011

Jul 2

011

Mai 2011

Mar 2011

Jan 2011

Nov 2010

Set 2010

Jul 2

010

Mai 2010

Mar 2010

Jan 2010

Nov 2009

Set 2009

Jul 2

009

Mai 2009

Mar 2009

Jan 2009

Nov 2008

Set 2008

Jul 2

0082.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

9.000

10.000

11.000

1.622,9

7.557,0

Ouro Cobre

Dados em: cobre (US$/Ton) e ouro (US$/Oz)

Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

Page 114: Final -web-pt-16ed--21-08-12

114

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Países Selecionados: Taxas de Desemprego – Junho de 2012 (%)

Taxa de desemprego no Brasil entre as mais baixas do mundo

Na comparação internacional, a taxa de desemprego de 5,8% registrada pelo Brasil em maio deste ano está entre as mais baixas no mundo. Economias avançadas, tais como Alemanha, Estados Unidos e Canadá, enfrentam taxas de desempregos maiores do que a do Brasil.

0

5

10

15

20

25

Singapura

Noruega**

Malásia*

Coreia do Sul

Hong Kong

China*

Taiwan

Japão

Dinamarca

México

Austrália

Rússia*

Brasil*

*

Países Baixos

Chile*

Alemanha

Filipinas***

Argentin

a*

Canadá

Bélgica

Reino Unido**

Estados U

nidos****

Suécia

Turquia***

França

Itália

Zona do Euro

Colômbia

Irlanda****

Portugal

Grécia***

Espanha

África do Sul*

24,9

24,8

22,6

15,4

14,8

11,3

11,2

10,8

10,1

9,0

8,8

8,3

8,1

7,2

7,2

7,1

6,9

6,8

6,6

6,3

5,8

5,4

5,2

5,0

4,6

4,3

4,2

4,1

3,2

3,2

3,0

3,0 2,

0

Dados em: variação %, ajustada sazonalmente

* Março de 2012** Maio de 2012*** Abril de 2012**** Julho de 2012

Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

Page 115: Final -web-pt-16ed--21-08-12

115

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Brasil, Zona do Euro e Estados Unidos: Taxa de Desemprego (%)

Taxa de desemprego com dinâmicas diversas

Os desempregos no Brasil, Estados Unidos e Zona do Euro têm apresentado dinâmicas diferentes. Nos Estados Unidos, a taxa de desemprego caiu mas tem se mantido bem acima da média histórica. Na Europa, uma das principais preocupações é o fraco desempenho do mercado de trabalho nos principais países membros. Por outro lado, o desemprego no Brasil tem caído.

4

5

6

7

8

9

10

11

12

Jun 2012

Abr 2012

Jan 2012

Out 2011

Jul 2

011

Abr 2011

Jan 2011

Out 2010

Jul 2

010

Abr 2010

Jan 2010

Out 2009

Jul 2

009

Abr 2009

Jan 2009

Out 2008

Jul 2

008

Abr 2008

Jan 2008

Out 2007

Jul 2

007

Abr 2007

Jan 2007

Out 2006

Jul 2

006

Abr 2006

Jan 2006

Out 2005

Jul 2

005

Abr 2005

Jan 2005

11,1

8,2

5,8

Zona do Euro Estados Unidos Brasil

Dados em: variação %

* Dados para Brasil até maio de 2012 (sem ajuste sazonal). Dados para Estados Unidos e Europa são ajustados sazonalmente

Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

Page 116: Final -web-pt-16ed--21-08-12

116

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Emprego nos EUA: Recuperação desde os Anos 1970 (número-índice)

Emprego nos EUA em lenta recuperação

O emprego nos Estados Unidos pode ter demonstrado sinais de melhora nos últimos meses, mas a recuperação completa talvez não ocorra no curto ou no médio prazo. O gráfico abaixo mostra que, dessa vez, o tempo que a taxa de desemprego tem levado para voltar ao nível pré-crise é maior do que nas crises anteriores. Após quase 5 anos, o emprego continua abaixo do nível registrado em dezembro de 2007.

92

94

96

98

100

102

104

106

108

110

5250484644424038363432302826242220181614121086420

96,4

101,1

105,5

103,6

109,5

número de meses para a recuperação econômica

Set 1973 (crise do petróleo) Jan 1980 (política monetária desinflacionária) Jul 1990 (segundo choque desinflacionário) Mar 2001 (bolha da internet) Dez 2007 (crise subprime)

Dados em: número-índice; 100 = mês imediatamente anterior ao início da recessão

Fonte: U.S. Bureau of Labor StatisticsElaboração: Ministério da Fazenda

Page 117: Final -web-pt-16ed--21-08-12

117

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Índice de Compras de Gerentes (PMI): Alemanha, França e China (pontos)

Produção manufatureira com problemas na Europa e na China

A queda na produção manufatureira tem piorado na Europa. A Alemanha, por exemplo, a principal economia do continente, viu seu PMI passar de 51 para 43,3 de janeiro a julho de 2012. O mesmo ocorreu na França. Isso está começando a afetar as economias emergentes, como a China, que também apresentou queda em seu PMI na passagem de abril para junho de 2012.

40

45

50

55

60

65

Jul 2

012

Jun 2012

Mai 2012

Abr 2012

Mar 2012

Fev 2012

Jan 2012

Dez 2011

Nov 2011

Out 2011

Set 2011

Ago 2011

Jul 2

011

Jun 2011

Mai 2011

Abr 2011

Mar 2011

Fev 2011

Jan 2011

Dez 2010

Nov 2010

Out 2010

Set 2010

Ago 2010

Jul 2

010

Jun 2010

Mai 2010

Abr 2010

Mar 2010

Fev 2010

Jan 2010

43,3

50,2

43,6

China França Alemanha

Dados em: pontos

Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

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118

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Crescimento Acumulado do PIB em Regiões Selecionadas (número-índice)

Estagnação da economia da Zona do Euro perdurará por alguns anos

Segunda avaliação do FMI, a Zona do Euro levará mais tempo para se recuperar da crise. O gráfico mostra que a economia da região ficará estagnada por pelo menos cinco anos. Nos EUA, a recuperação é lenta, mas há crescimento econômico desde 2010. A China e demais economias emergentes sentiram menos os efeitos da crise financeira e não entraram em recessão.

80

90

100

110

120

130

140

150

160

170

180

2013201220112010200920082007

139,5

99,9105,3

170,1

China Países Emergentes EUA Zona do Euro

Dados em: número-índice (2007=100)

Fonte: FMIElaboração: Ministério da Fazenda

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119

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

EUA: Indicador Antecedente e Índice Coincidente (número-índice)

Indicador antecedente dos EUA sinalizando alguma melhora . . .

Apesar de o ritmo de recuperação da economia americana ser muito baixo e de as expectativas não estarem num bom momento, há sinais positivos quanto ao desempenho presente. O Indicador Antecedente do Conference Board tem mostrado crescimento contínuo e está bem acima dos valores registrados em 2009, fase mais acentuada do recuo da atividade. Além disso, o Índice Coincidente, que mede as condições econômicas no momento, tem aumentado desde o começo deste ano.

80

85

90

95

100

105

110

Jun 2012

Jan 2012

Jun 2011

Jan 2011

Jun 2010

Jan 2010

Jun 2009

Jan 2009

Jun 2008

Jan 2008

Jun 2007

Jan 2007

Jun 2006

Jan 2006

Jun 2005

Jan 2005

Jun 2004

Jan 2004

Jun 2003

Jan 2003

Jun 2002

Jan 2002

Jun 2001

Jan 2001

Jun 2000

Jan 2000

Jun 1999

Jan 1999

104,5

95,6 Índice Coincidente (CEI) Índicador de Antecedentes Econômicos (LEI)

Dados em: número-índice (2004=100)

Fonte: The Conference BoardElaboração: Ministério da Fazenda

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120

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Área do Euro e Estados Unidos: Índices de Confiança

. . . mas outros indicadores estão em direção contrária

Após registrar alta nos meses finais de 2011, a confiança do consumidor norte-americano tem registrado queda desde março, chegando a 65,9 pontos em julho de 2012. Tendência similar está acontecendo na Europa.

20

40

60

80

100

120

Jul 2

012

Abr 2012

Jan 2007

Out 2006

Jul 2

006

Abr 2006

Jan 2006

Out 2005

Jul 2

005

Abr 2005

Jan 2005

Out 2009

Jul 2

009

Abr 2009

Jan 2009

Out 2008

Jul 2

008

Abr 2008

Jan 2008

Out 2007

Jul 2

007

Abr 2007

Jan 2007

Out 2006

Jul 2

006

Abr 2006

Jan 2006

Out 2005

Jul 2

005

Abr 2005

Jan 2005

87,9

65,9

Zona do Euro Estados Unidos

Dados em: índice

Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

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121

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Estados Unidos: Vendas e Construção de Novas Residências (milhões)

Setor habitacional nos EUA continua com sinais de recuperação

A construção de novas residências continua com boas perspectivas, com 760 mil unidades no mês de junho, contra 711 mil em relação a maio e 615 mil no mesmo mês do ano passado. Isso significa um aumento de 6,9% em relação a maio e 23,6% comparando com junho de 2011. As vendas de residências também estão em nível mais elevado do que no ano passado, mas recentemente caíram 4,5% entre maio e junho.

0

1

2

3

4

5

6

7

8

Jun 2012

Abr 2012

Jan 2012

Out 2011

Jul 2

011

Abr 2011

Jan 2011

Out 2010

Jul 2

010

Abr 2010

Jan 2010

Out 2009

Jul 2

009

Abr 2009

Jan 2009

Out 2008

Jul 2

008

Abr 2008

Jan 2008

Out 2007

Jul 2

007

Abr 2007

Jan 2007

Out 2006

Jul 2

006

Abr 2006

Jan 2006

4,37

0,76

Vendas de Residências Construção de Novas Residências

Dados em: milhões

Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

Page 122: Final -web-pt-16ed--21-08-12

122

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

G20 e Europa: Conta Corrente e Países Selecionados (% do PIB)

Europa e EUA: desequilíbrios na conta corrente persistem …

A crise econômica que está se espalhando pela Zona do Euro tem sido mais severa em Portugal, Itália, Grécia e Espanha. Uma das razões para o alto nível de dívida desses países é o elevado déficit em conta corrente.

Conta Corrente / PIB 2007 2011

Argentina 2,36 -0,50Austrália -6,19 -2,20Brasil 0,11 -2,10Canadá 0,84 -2,80China 10,13 2,80Índia -0,70 -2,20Indonésia 2,43 0,20Japão 4,84 2,00Coreia do Sul 2,08 2,40México -0,90 -0,76Rússia 5,93 5,50África do Sul -6,97 -3,30Turquia -5,92 -9,91Reino Unido -2,48 -1,92EUA -5,06 -3,10

Conta Corrente / PIB 2007 2011

Zona do Euro -0,39 -0,30

França -1,00 -2,23

Alemanha 7,45 5,74

Itália -1,24 -3,19

Reino Unido -2,48 -1,92

Bélgica 1,62 -0,12

Grécia -14,36 -9,67

Irlanda -5,33 0,08

Holanda 6,72 7,49

Polônia -6,23 -4,31

Portugal -10,10 -6,42

Espanha -10,00 -3,71

Suécia 9,25 6,74

Países do G20 Países Europeus do G20 Membros da Zona do Euro

Dados em: % do PIB

Fonte: WEO abril de 2012 - FMIElaboração: Ministério da Fazenda

Page 123: Final -web-pt-16ed--21-08-12

123

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

G20 e Europa: Dívida Pública em Países Selecionados (% do PIB)*

. . . assim como no endividamento público

A crise econômica atual está intimamente relacionada ao alto nível de endividamento em países como Itália (de 103% em 2007 para 120% do PIB em 2011), Irlanda (de 24% em 2007 para 104% do PIB 2011) e Grécia (de 105% em 2007 para 160% do PIB em 2011). Estados Unidos e Japão também possuem elevados níveis de dívida pública.

Dívida Pública / PIB 2007 2011

Argentina 67,10 44,20Austrália 9,71 22,86Brasil 65,19 66,18Canadá 66,52 84,95China 19,59 25,84Índia 75,44 68,05Indonésia 35,05 25,03Japão 183,01 229,77México 37,83 43,81Rússia 8,51 9,60África do Sul 28,29 -3,30Coreia do Sul 30,66 34,14Turquia 39,92 39,44EUA 67,16 102,94

Dívida Pública / PIB 2007 2011

Zona do Euro 66,40 88,10

França 64,20 86,26

Alemanha 65,20 81,51

Itália 103,08 120,11

Reino Unido 43,91 82,50

84,06 98,51

105,41 160,81

24,83 104,95

45,30 66,23

44,99 55,39

68,27 106,79

36,30 68,47

40,23

Bélgica

Grécia

Irlanda

Holanda

Polônia

Portugal

Espanha

Suécia 37,44

Países do G20 Países Europeus do G20 Membros da Zona do Euro

Dados em: % do PIB

* Dívida Bruta

Fonte: WEO abril de 2012 - FMIElaboração: Ministério da Fazenda

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124

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

China: Crescimento Real do PIB e Inflação ao Consumidor (%)

China: papel importante na economia mundial

A China tem importante função na atividade econômica global. Embora o país tenha crescido acima de 9% em 2011, houve desaceleração, que deve ser mantida em 2012, pois as previsões de fraco crescimento para as economias avançadas afetarão o desempenho das exportações chinesas. Por outro lado, a trajetória da inflação do país vem desacelerando, de 4,1% em 2011 para 2,2% nos 12 meses terminados em junho de 2012.

-101234567

Jun 2012

Mai 2012

Abr 2012

Mar 2012

Fev 2012

Jan 2012

20112010

20092008

20072006

20052004

20032002

20012000

02468

10121416

2012*201120102009200820072006200520042003200220012000

Crescimento Real do PIB (% a.a.)

China - Taxa de In�ação - IPC (% acum. em 12 meses)

2,2

8,4 8,3 9,1 10,0 10,1 11,3 12,7 14,2 9,6 9,2 10,4 9,2 7,5 Crescimento Real do PIB (a.a. %) Inflação ao Consumidor (% em 12 meses)

Dados em: % anual; % acumulado em 12 meses

* Estimativa do Governo

Fonte: Bloomberg e WEO /FMIElaboração: Ministério da Fazenda

Page 125: Final -web-pt-16ed--21-08-12

125

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Países do G20: Bolsas de Valores em 2012 (%)

Comportamento das bolsas de valores nos países do G20

O desempenho do mercado financeiro tem sido influenciado pelas tensas condições econômicas do momento. Em 2012, as perdas têm sido significativas na Espanha e Itália.

-25 -20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20 25

EspanhaItália

ShangaiArgentina

CanadáBrasil

Reino UnidoRússiaJapão

AustráliaFrança

Coreia do SulEUA - Dow Jones

África do SulArabia Saudita

Hong KongIndonésia

MéxicoEUA - Nasdaq

AlemanhaTurquia

-1,2-1,5

-2,5-3,2-6,8

-20,6

23,415,812,59,58,87,67,56,75,95,55,24,93,52,5

1,2

Dados em: variação % acumulada no ano de 2012 até 31 de julho

Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

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Page 127: Final -web-pt-16ed--21-08-12

Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Ministério daFazenda

Seção EspecialCenso Demográfico

Page 128: Final -web-pt-16ed--21-08-12

128

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Especial

Além do notável desempenho econômico obtido na última década, os últimos resultados do Censo Demográfico de 2010 mostraram que o Brasil tem avançado em diversos indicadores sociais. Por exemplo, caíram as taxas de mortalidade e analfabetismo e houve redução das desigualdades educacionais.

Ressalta-se que a distribuição mais uniforme do nível de escolaridade tem sido o principal motor da redução da desigualdade de renda. Com efeito, os 20% mais pobres aumentaram sua participação na riqueza total, o que por sua vez, implicou na redução do Coeficiente de Gini brasileiro de 0,597 em 2000 para 0,536 em 2010.

Além disso, o Censo de 2010 revelou que o bônus demográfico do país, advindo primordialmente de reduções na taxa de natalidade, ainda perdurará por mais algumas décadas. Isso significa que a maioria da população continuará sendo constituída por pessoas em idade ativa, possibilitando ganhos de produtividade e maiores possibilidades de crescimento econômico.

Grandes oportunidades proporcionadas pelo bônus demográfico

Page 129: Final -web-pt-16ed--21-08-12

129

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Especial

Coeficiente de Gini*

Consistente queda da desigualdade de renda

O Coeficiente de Gini brasileiro é o menor desde a década de 1960. Melhorias na educação, no mercado de trabalho e o aumento dos programas sociais do governo desempenharam um papel importante nesse processo. De 2000 a 2010, todas as regiões registraram considerável redução do índice de Gini.

Centro-OesteSulSudesteNordesteNorteBrasil

Distribuição Relativa (% da população)

0,536 0,543 0,555 0,517 0,480 0,5460,597 0,598 0,612 0,575 0,564 0,621

2000 2010

* O Coeficiente de Gini é uma medida do grau de concentração de renda, cujo valor varia de 0 (zero) - perfeita igualdade - 1 (um) - máxima desigualdade

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

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130

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Especial

Brasil e suas Regiões: População e Participação Relativa (milhões de pessoas e % da população)

Aumento da população brasileira no Norte e Centro-Oeste

Entre 2000 e 2010, a população brasileira cresceu em média 1,17 p.p., passando de 169,7 milhões para 190,7 milhões de pessoas. A Região Norte aumentou sua participação relativa no total, passando de 7,6% em 2000 para 8,3% em 2010. O mesmo aconteceu com a Região Centro-Oeste (passou de 6,9% em 2000 para 7,4% em 2010). Por outro lado, as Regiões Sul e Sudeste diminuíram suas participações em 0,4 e 0,5 pontos percentuais, respectivamente.

100100

Distribuição da População (milhões de pessoas)

Centro-OesteSulSudesteNordesteNorteBrasil

8,3 27,8 42,1 14,4 7,47,6 28,1 42,6 14,8 6,9

15,9 80,427,4

14,112,9 72,425,1

11,652,142,7

Distribuição Relativa (% da população)

190,8169,8

2000 2010

Dados em: milhões de pessoas e % da população

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

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131

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Especial

Taxa de Crescimento da População (%)

Crescimento populacional brasileiro em desaceleração

Desde os anos 1970, o Brasil experimenta redução no ritmo de crescimento populacional, mesmo com a queda na taxa de mortalidade infantil. Na década de 1960, a taxa de crescimento anual da população era de aproximadamente 3,0% por ano. Entre 2000 e 2010, o crescimento populacional caiu para 1,17% por ano.

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

2000-20101991-20001980-19911970-19801960-19701950-19601940-1950

2,99 2,89

2,48

1,93 1,64

1,17

2,39

Dados em: variação %

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

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132

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Especial

Pirâmide Populacional Brasileira: 1970 - 2010 (% da população)

Mudanças na pirâmide populacional nos últimos 40 anos . . .

Mudanças demográficas significativas estão ocorrendo na sociedade brasileira. Em 1970, a maioria da população era composta por jovens. No entanto, essa estrutura vem mudando gradualmente e, atualmente, o Brasil passa por um período de bônus demográfico em que a população com idade para trabalhar ultrapassa o número de idosos e crianças.

16 6 4 140 - 45 - 9

10 - 1415 - 1920 - 2425 - 2930 - 3435 - 3940 - 4445 - 4950 - 5455 - 5960 - 6465 - 6970 - 7475 - 79

acima de 80

15 10 5 0 5 10 15 15 5 5 15

1970Idade 1991 2010

Homens Mulheres

Dados em: % da população

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

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133

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Especial

Pirâmide Populacional Brasileira: 2020 - 2050 (% da população)

. . . continuarão nas décadas seguintes

Projeções populacionais indicam que ao longo do tempo a população em idade de trabalho deverá reduzir sua participação na população total. O aumento da expectativa de vida provocará no futuro o aumento de gastos em saúde e bem-estar. Todavia, o aumento da renda e a expansão da participação da mulher no mercado de trabalho ajudarão a superar os problemas de envelhecimento da população.

16 6 4 140 - 4 5 - 9

10 - 14 15 - 19 20 - 24 25 - 29 30 - 34 35 - 39 40 - 44 45 - 49 50 - 54 55 - 59 60 - 64 65 - 69 70 - 74 75 - 79

acima de 80

15 10 5 0 5 10 15

2020 2050Idade

Homens Mulheres

Dados em: % da população

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

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134

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Especial

Expectativa de Vida ao Nascer (anos)

Expectativa de vida do brasileiro cresceu de forma consistente

A expectativa de vida subiu de 67,3 em 1992 para 73,4 anos em 2010. Isso é resultado da evolução nas condições de vida, mudança que permitiu o acesso dos cidadãos de baixa renda aos pré-requisitos básicos de saúde, tais como: alimentação, água potável, habitação e saneamento. Com uma série de políticas públicas sociais focadas na elevação da renda entre os mais pobres, o Brasil conseguiu reduzir as desigualdades, criando oportunidades de emprego e permitindo o acesso a mercados de bens e serviços.

65

67

69

71

73

75

20102009

20082007

20062005

20042003

2002 2001

20001999

19981997

19961995

19941993

1992

67,3

67,7

68,1

68,5

68,9

69,3

69,7

70,1

70,5

70,8

71,0

71,4

71,7

72,0

72,3

72,7

73,0

73,2

73,4

Dados em: anos

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Page 135: Final -web-pt-16ed--21-08-12

135

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Especial

Distribuição das Pessoas com 25 anos ou Mais, por Nível Educacional (%)

Crescimento também no nível educacional

O nível educacional no Brasil cresceu consideravelmente nos últimos anos. Por exemplo, o percentual de brasileiros com diploma de segundo grau (ou com educação superior incompleta) passou de 16,4% em 2000 para 25,0% em 2010. O percentual de pessoas com diploma universitário também cresceu no mesmo período (de 6,8% para 10,8%). Ao mesmo tempo, o número de brasileiros sem escolaridade ou com educação primária incompleta caiu 23,0% entre 2000 e 2010.

0

10

20

30

40

50

60

70

Superior completoEnsino médio completo e Superior incompleto

Ensino Fundamental completo e Ensino Médio

incompleto

Sem instrução ou Ensino Fundamental

incompleto

49,3 14,7 25,010,8

64,0 12,7 16,4 6,8 2000 2010

Dados em: %

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

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136

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Especial

Brasil - Taxa de Analfabetismo para Pessoas com 15 anos ou Mais (% da população)

Taxa de analfabetismo cai para menos de 10%

O nível de alfabetização melhorou consideravelmente no Brasil ao longo das últimas décadas, derrubando a taxa de analfabetismo para o nível mais baixo registrado, passando de 13,6% em 2000 para 9,6% em 2010. Antes da década de 1950, mais de 50% da população com 15 anos ou mais era analfabeta.

0

10

20

30

40

50

60

20102000199119801970196019501940

56,0 50,5 39,6 33,6 25,5 20,1 13,6 9,6 Dados em: % da população

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

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137

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Especial

Brasil e Grandes Regiões: Porcentagem de Pessoas que não Frequentam Escola 2000-2010 (%)

Taxa de evasão escolar decresceu entre 2000 e 2010

O percentual de estudantes brasileiros, com idade entre 7 e 14 anos, que não frequentam a escola caiu de 5,5% em 2000 para 3,1% em 2010. As maiores quedas foram registradas nas regiões Norte (de 11,2% para 5,6%) e Nordeste (de 7,1% para 3,2%). Para pessoas com idade entre 15 e 17 anos, o padrão também foi similar. Em 2000, nessa faixa etária, elas representavam 22,6%, caindo para 16,7% em 2010.

05

1015202530

Centro-OesteSulSudesteNordesteNorteBrasil

02468

1012

11.2

Centro-OesteSulSudesteNordesteNorteBrasil

3,1 5,6 3,2 2,82,2

5,5 11,2 7,1 3,7 3,5 4,5 2,8

População de 7 a 14 anos de idade

População de 15 a 17 anos de idade

16,7 18,7 17,2 15,0 18,7 16,822,6 27,1 23,2 20,1 25,3 22,9

2000 2010

2000 2010

Dados em: %

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

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138

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Especial

Renda Real Média Mensal (R$)

Aumento da renda real é destaque no Nordeste e Centro-Oeste

A economia brasileira experimentou um período de rápido crescimento, com criação de empregos e melhor distribuição de renda. Por exemplo, entre 2000 e 2010, a renda real dos trabalhadores brasileiros cresceu 7,0% em média. Regionalmente, o aumento mais expressivo aconteceu nas regiões Nordeste (16%) e Centro-Oeste (14%).

0

500

1.000

1.500

2.000

Centro-O

esteSul

Sudeste

Nordeste

NorteBra

sil

1.34

0,0

1.04

8,0

881,

0

1.57

5,0

1.43

1,0

1.58

6,0

1.25

4,0

973,

0

760,

0

1.51

4,0

1.29

3,0

1.39

2,0

2000 2010

Dados em: R$

* Rendimento real médio mensal de pessoas com 10 anos ou mais, por Grandes Regiões – 2000-2010. Valores deflacionados com base no INPC setembro de 2010

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Especial

Proporção de Domicílios com Acesso a Bens Duráveis (% do total)

Maior acesso a bens duráveis

Em razão de melhorias na renda e de acesso ao crédito, as famílias brasileiras agora possuem maior oportunidade de adquirir bens duráveis. Com efeito, em 2010, cerca de 95% dos domicílios tinham televisão e refrigerador. No entanto, o maior crescimento está relacionado à proporção de domicílios com computadores (de 10,6% em 2000 para 38,3% em 2010), seguido por máquinas de lavar (de 32,9% em 2000 para 47,3% em 2010).

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Automóvel p

ara

uso particular

Motocicleta

para

uso particular*

Microcomputa

dor - com

acesso à inte

rnet*

Microcomputa

dor

Geladeira

Máquina de

lavar roupa

TelevisãoRádio

81,4 95,1 47,3 93,7 38,3 30,7 19,5 39,587,9 87,2 32,9 83,4 10,6 32,7

2000 2010

Dados em: % do total

* Pesquisa não está disponível para o ano de 2000

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

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Ministério da Fazenda

Especial

Taxa de Fecundidade: Comparação Internacional* (número médio de filhos)

Taxa de fertilidade brasileira entre as mais baixas do mundo

Com a queda da taxa de fertilidade ao longo dos últimos anos, a taxa brasileira (1,9) tornou-se tão baixa quanto às observadas nas economias desenvolvidas e dentro da média dos países selecionados no gráfico (1,9) . A taxa de fecundidade da Arábia Saudita (2,8) é o dobro da Coreia do Sul, por exemplo.

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

Arábia Saudita

México

Argentin

a

Indonésia

Turquia

Estados U

nidos

França

Austrália

SuéciaBra

sil

Reino Unido

CanadáChina

RússiaItá

lia

AlemanhaJa

pão

Coreia do Sul

1,3

1,4

1,4

1,4

1,5

1,6

1,7

1,9

1,9

1,9

1,9

2,0

2,1

2,1

2,1

2,2

2,3

2,8

Média = 1,9

Dados em: número médio de filhos

* Os valores são uma média entre os valores verificados entre 2005 e 2010 e a expectativa para o período entre 2010 e 2015

Fonte: IBGE e Nações UnidasElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Especial

Brasil: Taxa de Fecundidade (número médio de filhos) e sua Distribuição Relativa (%)

Mulheres brasileiras estão tendo filhos mais tarde

A mudança na pirâmide populacional brasileira pode ser parcialmente explicada pela redução da taxa de fertilidade observada no país ao longo dos anos. Entre 1940 e 2010, o número médio de crianças por mulher caiu de 6,2 para 1,9. Além disso, entre 2000 e 2010, a taxa de fertilidade aumentou para as mulheres acima de 25 anos de idade. Isso demonstra que as mulheres passam a ter filhos quando estão mais velhas, momento em que adquirem melhores qualificações profissionais e melhores condições de vida.

05

101520253035

45 a 49 anos

40 a 44 anos

35 a 39 anos

30 a 34 anos

25 a 29 anos

20 a 24 anos

15 a 19 anos

01234567

20102000199019801970196019501940

Taxa de Fecundidade - 1940-2010

Distribuição Relativa das Taxas Especí�cas de Fecundidade

6,2 6,2 6,35,8 4,4

2,92,4 1,9

18,8

29,3

24,0

15,88,5 2,8 0,4

17,7

27,024,3

18,0

9,93,0 0,5

Idade

Taxa de Fecundidade (1940-2010)

Distribuição Relativa em 2000 Distribuição Relativa em 2010

Dados em: número médio de filhos

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

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Ministério da Fazenda

Especial

Brasil e Grandes Regiões: Evolução da Taxa de Mortalidade Infantil (número de mortes por 1.000 nascidos vivos)

Taxa de mortalidade reduziu drasticamente . . .

Na última década, a mortalidade infantil no Brasil atingiu um nível recorde. Entre 2000 e 2010 a taxa caiu de 29,7 para 15,6. Tal redução é parcialmente creditada ao maior acesso ao sistema de saúde que ocorreu ao longo dos últimos anos. A Região Nordeste é o destaque, com uma queda da taxa de mortalidade infantil de 44,7 em 2000 para 18,5 em 2010, representando uma redução de mais de 50%.

01020304050

SulSudesteCentro-OesteNorteNordesteBrasil

0306090

120150

201020001990198019701960

Brasil e suas Macrorregiões (2000 e 2010)

131,2113,9

69,145,2

29,7 15,6

Brasil

29,7 29,515,6 18,5 18,1 14,2 13,1 12,644,7 21,6 21,3 18,9

Taxa de Mortalidade Infantil Brasileira

Taxa de Mortalidade em 2000 Taxa de Mortalidade em 2010

Dados em: número de mortes por 1.000 nascidos vivos

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

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Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Especial

Taxa de Mortalidade Infantil: Comparação Internacional* (número de mortes por 1000 nascidos vivos)

. . . e já é a segunda menor entre os BRICS

A taxa de mortalidade infantil é um importante indicador social pois reflete as condições de vida da população de um país. Apesar de ser alta em comparação aos países desenvolvidos, a taxa de mortalidade infantil no Brasil é a segunda menor entre os BRICS.

0

10

20

30

40

50

60

12.917,4

Índia

África do Sul

Turquia

China

Arábia Saudita

Brasil

México

Argentin

a

RússiaEUA

Canadá

Reino Unido

Coreia do Sul

AlemanhaItá

lia

França

Japão

2,6 3,4 3,5 3,6 3,74,8 5,1 6,6 10,9 12,9 15,4 15,6 20,8 22,0 50,3 50,4

Dados em: número de mortes por 1.000 nascidos vivos

* Os valores são uma média entre os valores verificados entre 2005 e 2010 e a expectativa para o período entre 2010 e 2015

Fonte: IBGE e Nações UnidasElaboração: Ministério da Fazenda

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Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Ministério daFazenda

Anexo Recentes Medidas de

Política Econômica

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Ministério da Fazenda

Anexo

Medidas recentes - setor automotivo

Recentemente, o Governo Federal anunciou uma nova política de estímulo ao setor automotivo, para o quinquênio 2013 – 2017. Estes incentivos visam desenvolver a inovação e a tecnologia, além de reduzir os efeitos da emissão de gases poluentes. Além disso, a fim de estimular o setor automotivo, um conjunto de medidas financeiras e fiscais foram anunciadas.

Medidas Financeiras• Bancos Públicos e privados: Aumento do volume de crédito, Redução do percentual de entrada,

Aumento das prestações, Redução das taxas de juros/custo financeiro •BancoCentral:Liberaçãodecompulsórioparacompradecarteira–aumentacréditoereduzspread

Medidas Fiscais•ReduçãodoIOFparaocréditoparapessoafísica–de2,5%para1,5%.•EreduçãodoIPIconformequadroabaixo.

Fonte: Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

Redução do IPI De Para

Até 1000 ccNo Regime Automotivo 7% 0%

Fora do Regime Automotivo 37% 30%

De 1000cc até 2000ccNo Regime Automotivo 11% - 13% 5,5% - 6,5%

Fora do Regime Automotivo 41% - 43% 35,5% - 36,5%

UtilitáriosNo Regime Automotivo 4% 1%

Fora do Regime Automotivo 34% 31%

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Ministério da Fazenda

Anexo

Medidas recentes - bens de capital

Medidas recentes visando a queda do custo do investimento e do preço dos produtos para os consumidores.

*Condições válidas até 31 de agosto de 2012

Fonte: Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

Alterações nas taxas de juros (ao ano)

De Para

Exportações Pré – Embarque: Grandes Empresas 9% 8%

Ônibus e caminhões* 7,7% 5,5%

Máquinas e equipamentos: Grandes Empresas* 7,3% 5,5%

Proengenharia* 6,5% 5,5%

Alterações no Prazo

De Para

Procaminhoneiro Até 96 meses Até 120 meses

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Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Anexo

Medidas recentes – incidência da taxa de IOF sobre empréstimos externos

O Governo decidiu reduzir o prazo para empréstimos externos sujeitos ao pagamento de IOF de 6 por cento de 5 para 2 anos, revertendo a medida tomada em março de 2012, que visava a evitar a apreciação cambial naquele momento.

Fonte: Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

12/3

/200

8

19/1

0/20

09

4/10

/201

0

18/1

0/20

10

26/7

/201

1

1/12

/201

1

29/2

/201

2

9/3/

2012

HOJE

Portfólio

Renda fixa 1,50% 2,00% 4,00% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00%

Títulos de longo prazo emitidos por empresas 1,50% 2,00% 4,00% 6,00% 6,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Ações 0,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Depósitos de margem em operações derivativas 0,38% 0,38% 0,38% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00%

Empréstimos externos com prazo de até

90 dias 5,38% 5,38% 5,38% 5,38% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00%

270 dias 0,38% 0,00% 0,00% 0,00% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00%

1 ano 0,38% 0,00% 0,00% 0,00% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00%

2 anos 0,38% 0,00% 0,00% 0,00% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00%

3 anos 0,38% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 6,00% 6,00% 0,00%

5 anos 0,38% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 6,00% 0,00%

Posição vendida excessiva em BRL 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 1,00% 1,00% 1,00% 1,00% 1,00%

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Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Anexo

Desoneração da folha de pagamentos: perguntas e respostas

O que é a desoneração da folha de pagamento?

A desoneração da folha de pagamento é constituída de duas medidas complementares. Em primeiro lugar, o governo está eliminando a atual contribuição previdenciária sobre a folha e adotando uma nova contribuição previdenciária sobre a receita bruta das empresas (descontando as receitas de exportação), em consonância com o disposto nas diretrizes da Constituição Federal. Em segundo lugar, essa mudança de base da contribuição também contempla uma redução da carga tributária dos setores beneficiados, porque a alíquota sobre a receita bruta foi fixada em um patamar inferior àquela alíquota que manteria inalterada a arrecadação – a chamada alíquota neutra.

Esta mudança de base de contribuição é para todas as empresas?

Não é para todas as empresas, apenas para aquelas que se enquadrarem nas atividades econômicas ou que fabricarem produtos industriais listados na Medida Provisória, além daquelas já beneficiadas pela Lei nº 12.546/2011, que inaugurou a desoneração da folha. Nesses casos, a empresa obrigatoriamente terá de passar a pagar sua contribuição previdenciária sobre a receita bruta oriunda da venda daqueles produtos.

Qual será a alíquota sobre receita bruta que as empresas enquadradas na Medida Provisória pagarão?

Vai depender do setor em que a empresa atua ou o produto que produza. O governo decidiu adotar duas alíquotas diferentes:

• 1%para as empresas queproduzemdeterminados produtos industriais (identificados pelo códigodaTabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados – TIPI)

•2,0%paraasempresasdo setorde serviços, comoaquelasdo ramohoteleiro,de call centeredesignhouses, e que prestam os serviços de tecnologia de informação e tecnologia de informação e comunicação.

Fonte: Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

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Ministério da Fazenda

Anexo

Desoneração da folha de pagamentos: perguntas e respostas

A desoneração atinge todas as contribuições sobre a folha?

Não. A substituição da base folha pela base faturamento se aplica apenas à contribuição patronal paga pelas empresas, equivalente a 20% de suas folhas salariais. Todas as demais contribuições incidentes sobre a folha de pagamento permanecerão inalteradas, inclusive o FGTS e a contribuição dos próprios empregados para o Regime Geral da Previdência Social. Ou seja, se a empresa for abrangida pela mudança, ela continuará recolhendo a contribuição dos seus empregados e as outras contribuições sociais incidentes sobre a folha de pagamento (como seguro de acidente de trabalho, salário-educação, FGTS e sistema S) da mesma forma que hoje – apenas a parcela patronal deixará de ser calculada como proporção dos salários e passará a ser calculada como proporção da receita bruta.

O que deve fazer uma empresa que possui apenas parcela da sua receita vinculada aos serviços e produtos elencados na Medida Provisória?

Ela deverá proporcionalizar sua receita de acordo com os serviços/produtos enquadrados e não-enquadrados na Medida Provisória e recolher a contribuição previdenciária em duas guias: uma parcela sobre a receita e outra parcela sobre a folha.

Como isso funciona na prática? É possível exemplificar?

Se, por exemplo, uma empresa tiver 70% de sua receita derivada de produtos enquadrados na Medida Provisória e 30% de fora, então ela deverá recolher a alíquota de 1% sobre 70% de sua receita e aplicar a alíquota previdenciária normal, de 20%, sobre 30% de sua folha salarial. Digamos que a receita de uma empresa nesta situação seja de 1000 e sua folha de salários de 200. Atualmente, essa empresa recolhe 20% de 200, pagando 40 de contribuição previdenciária. Pela nova sistemática, ela pagará 19 (1% x 70% x 1000 + 20% x 30% x 200).

Fonte: Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

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Ministério da Fazenda

Anexo

Desoneração da folha de pagamentos: perguntas e respostas

O que muda no recolhimento da nova contribuição?

A contribuição previdenciária das empresas sobre a folha é recolhida, em geral, via Guia da Previdência Social (GPS), juntamente com a contribuição do empregado, no código 2100. A contribuição sobre a receita bruta das empresas, que agora está sendo estendida para outros setores, é recolhida por meio de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF), com os seguintes códigos*:

I – 2985: Contribuição Previdenciária Sobre Receita Bruta – Empresas Prestadoras de Serviços de Tecnologia da Informação (TI) e Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC);

II – 2991: Contribuição Previdenciária Sobre Receita Bruta – Demais.

Qual é o objetivo da desoneração da folha?

São múltiplos os objetivos. Em primeiro lugar, amplia a competitividade da indústria nacional, por meio da redução dos custos laborais, e estimula as exportações, isentando-as da contribuição previdenciária. Em segundo lugar, estimula ainda mais a formalização do mercado de trabalho, uma vez que a contribuição previdenciária dependerá da receita e não mais da folha de salários. Por fim, reduz as assimetrias na tributação entre o produto nacional e importado, impondo sobre este último um adicional sobre a alíquota de Cofins-Importação igual à alíquota sobre a receita bruta que a produção nacional pagará para a Previdência Social. * Fonte: Ato Declaratório Executivo

da Receita Federal do Brasil nº 86, de 1º de dezembro de 2011

Fonte: Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

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Ministério da Fazenda

Anexo

Desoneração da folha de pagamentos: perguntas e respostas

Todas as importações terão acréscimo de Cofins?

Não, apenas sofrerão cobrança adicional de Cofins as importações dos mesmos produtos industriais que, no caso de fabricação no país, estiverem tendo sua receita bruta tributada pela nova contribuição previdenciária. Ou seja, os importados cujos códigos TIPI estejam elencados na Medida Provisória. Por exemplo: uma peça de confecção produzida no Brasil terá sua receita bruta auferida no mercado doméstico tributada em 1% pela contribuição previdenciária; e uma peça de confecção importada terá uma alíquota adicional de 1% na Cofins-importação.

Como a União fará a compensação para o Fundo de Previdência Social?

A legislação estabelece que a União compensará o Fundo do Regime Geral de Previdência Social no valor correspondente à estimativa de renúncia previdenciária decorrente da desoneração, conforme previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal, de forma a não afetar a apuração do resultado financeiro do Regime Geral de Previdência Social.

Como ter certeza de que os impactos fiscais e econômicos esperados vão ocorrer na prática?

Para avaliar os resultados econômicos e os impactos fiscais da medida, o governo está constituindo uma Comissão Tripartite que terá a participação de membros do governo, representantes de trabalhadores e dos empresários.

Fonte: Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

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153

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Ministério da Fazenda

Anexo

* Entre dezembro e julho de 2012 teve alíquota de 1,5% da Receita Bruta** Entre dezembro e julho de 2012 teve alíquota de 2,5% da Receita Bruta

Fonte: Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

Política industrial de desoneração da folha de pagamentos

Setores EconômicosAntes

(FP = Folha de Pagamento)

Depois da MP 563/2012

Benefício Fiscal Anualizado da Mudança de Contribuição

(R$ milhões)Têxtil 20% FP 1,00 % 550

Vestuário 20% FP* 1,00 % 385

Couro e Calçados 20% FP* 1,00 % 632

Mobiliário 20% FP 1,00 % 209

Produtos de Matérias Plásticas 20% FP 1,00 % 530

Material Elétrico 20% FP 1,00 % 372

Bens de Capital – Mecânica 20% FP 1,00 % 1.254

Indústria de Ônibus 20% FP 1,00 % 77

Automóveis – Partes e Peças 20% FP 1,00 % 1.130

Indústria Naval 20% FP 1,00 % 145

Indústria de Aviação 20% FP 1,00 % 225

Hotéis 20% FP 2,00 % 216

Tecnologia de Informação 20% FP** 2,00 % 1.171

Call Centers 20% FP 2,00 % 312

Design Houses (chips) 20% FP 2,00 % 4

Total – – 7.214

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154

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Anexo

Medidas emergenciais

Medidas emergenciais

Medidas Resoluções CMN em 2012

Estiagem EnchentesSul Nordeste Norte

Linha emergencial de crédito PROCAP-AGRO

Resolução nº 4.049, de 26/1/2012

Prazo adicional para pagamento e renegociação de operações de crédito rural (PSI)

Resoluções nº 4.047 e nº 4.048

Resoluções nºs 4.066 e 4.067, de 12/4/2012, e 4.083 e 4.082,

de 22/5/2012

Resolução nº 4.070, de 26/4/2012

Linha especial de crédito de investimento com recursos do FNO, para a região norte, e do FNE, para a Região Nordeste

Resoluções nºs 4.075, 4.076 e 4.077, de 4/5/2012, e 4.078, 4.079 e 4.080, de 22/5/2012

Linha especial de crédito de investimento para produção de alimentos do Programa Mais Alimentos/PRONAF – estiagem, seca, excesso de chuvas, enchente e enxurrada

Resolução nº 4.081, de 22/5/2012

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155

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Anexo

Compras governamentais: PAC equipamentos

Equipamentos Quantidade Valor (R$ milhões) Destinação

% Produção semestre

Caminhões 8.000 unidades 2.280,20 Equipar as Forças Armadas e para Estados e Municípios com problemas climáticos (seca etc.) 8,40%

Patrulha Agrícola 3.000 unidades 870 Aumentar a produtividade da agricultura dos Municípios 20%

Retroescavadeiras 3.591 unidades 650Melhorar as estradas vicinais e o escoamento da produção dos Municípios

48%

Motoniveladoras 1.330 unidades 638,6 66%

Perfuratrizes 50 unidades 13,5 Perfuração de poços para região da seca

Furgão: Ambulância 2.125 unidades 326,3 Sistema Único de Saúde 12%

Furgão: Unidade Odonto Móvel 1.000 unidades 154,2 Sistema Único de Saúde

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156

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Ministério da Fazenda

Anexo

Equipamentos Quantidade Valor (R$ milhões) Destinação

% Produção semestre

Trens Urbanos 160 vagões 721 CBTU e Transurb

Motocicletas 500 unidades 22,3 Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal

Blindado Guarani 40 unidades 342,4 Defesa 100%

Veículo Lançador de Míssil - ASTRO 2020 30 unidades 246 Defesa 100%

Ônibus 8.570 unidades 1.714,00 Programa Caminho da Escola 36%

Mobiliário Escolar 3.000.000 unidades 456 Equipar as escolas 20%

Compras governamentais: PAC equipamentos

Total Compras 8.434,50

Adicional 6.611,00

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157

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Ministério da Fazenda

Anexo

Equipamentos e Materiais Hospitalares

Margens de preferência Prazo de vigência Valor anual estimado de compras

Alta complexidade tecnológica 25%

Até 30 Jun 2017 R$ 2,0 bilhões Média-Alta complexidade tecnológica 20%

Média-Baixa complexidade tecnológica 15%

Baixa complexidade tecnológica 8%

Compras governamentais: margens de preferência

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158

Edição Agosto | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Anexo

Redução do IPI da Linha Branca Prorrogação até 31 de agosto de 2012

Alíquota Normal Alíquota ReduzidaFogão 4% 0%Tanquinho 10% 0%Refrigerador e Congelador 15% 5%Máquina de Lavar Roupa 20% 10%

IPI Móveis, Laminados PET, Luminárias e PainéisProrrogação até 30 de setembro de 2012

Móveis 5% 0%Laminados PET 15% 0%Luminárias 15% 5%

Prorrogação da redução da alíquota do IPI

• REDUÇÃO DA PIS/COFINS DE MASSAS ALIMENTÍCIAS:

A MP 574, de 28/06/2012, prorrogou a redução a zero de PIS/COFINS para massas alimentícias até 31 de dezembro de 2012.

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Ministério da Fazenda

Anexo

PAC mobilidade – médias cidades: mais qualidade para o transporte urbano

Objetivo:

•RecursosdisponíveisdeR$7bilhõesparafomentaraçõesestruturantesparaosistemadetransportecoletivo urbano por meio de qualificação e ampliação da infraestrutura de mobilidade urbana.

Quem pode pleitear?• Municípioscommaisde250milemenosde700milhabitantes(IBGE2010)eGovernosEstaduais,

sempre com a anuência dos municípios envolvidos.

Municípios aptos: AC: Rio Branco; AP: Macapá; BA: Feira de Santana, Vitória da Conquista; CE: Caucaia; ES: Vila Velha, Serra, Cariacica, Vitória; GO: Aparecida de Goiânia, Anápolis; MG: Contagem, Uberlândia, Juiz de Fora, Betim, Montes Claros, Ribeirão das Neves, Uberaba, Governador Valadares; MT: Cuiabá, Várzea Grande; PA: Ananindeua, Santarém; PB: Campina Grande; PE: Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Caruaru, Paulista, Petrolina; PR: Londrina, Maringá, Ponta Grossa, Cascavel, São José dos Pinhais, Foz do Iguaçu; RJ: Niterói, Belford Roxo; RJ: Campos dos Goytacazes, São João de Meriti, Petrópolis, Volta Redonda; RN: Mossoró; RO: Porto Velho; RR:Boa Vista; RS: Caxias do Sul, Pelotas, Canoas, Santa Maria, Gravataí; SC: Joinville, Florianópolis, Blumenau; SE: Aracaju; SP: Santo André, Osasco, São José dos Campos, Ribeirão Preto, Sorocaba, Santos, Mauá, São José do Rio Preto, Mogi das Cruzes, Diadema, Jundiaí, Carapicuíba, Piracicaba, Bauru, São Vicente, Itaquaquecetuba, Franca, Guarujá, Taubaté, Limeira, Suzano, Praia Grande.

Fonte: Ministério do Planejamento Gestão e OrçamentoElaboração: Ministério da Fazenda

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Glossário

Glossário - Instituições

ABAL Associação Brasileira do Alumínio

ANA Agência Nacional de Águas

ANFAVEA Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores

BASA Banco da Amazônia

BB Banco do Brasil

BIS Banco de Compensações Internacionais

BM&F BOVESPA Bolsa de Valores de São Paulo

BNB Banco do Nordeste

BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

CMN Conselho Monetário Nacional

CNI Confederação Nacional da Indústria

CONAB Companhia Nacional de Abastecimento

EPE Empresa de Pesquisa Energética

FGV Fundação Getúlio Vargas

FIESP Federação das Indústrias do Estado de São Paulo

FMI Fundo Monetário Internacional

FUNAI Fundação Nacional do Índio

FUNCEX Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

INPE Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

IPEA O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

MAPA Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

MCTI Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

MDA Ministério do Desenvolvimento Agrário

MDS Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome

MF Ministério da Fazenda

MMA Ministério do Meio Ambiente

MME Ministério de Minas e Energia

NASDAQ National Association of Security Dealers Automated Quotation

OCDE Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico

OGU Orçamento Geral da União

ONU Organização das Nações Unidas

SFB Serviço Florestal Brasileiro

STN Secretaria do Tesouro Nacional

UE União Europeia

UNCTAD Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento

USDA Departamento de Agricultura dos Estados Unidos

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Ministério da Fazenda

Glossário

Glossário - Termos

BACEN Banco Central do Brasil

BRICS Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul

CAGED Cadastro Geral de Empregados e Desempregados

CDS Credit Default Swap

CRB Commodity Research Bureau

CRI Certificado de Recebível Imobiliário

DPF Dívida Pública Federal

DPMFi Dívida Pública Mobiliária Federal Interna

FBCF Formação Bruta de Capital Fixo

FED Federal Reserve

FIDC Fundo de Investimento em Direitos Creditórios

FIP Fundo de Investimento em Participações

IED Investimento Estrangeiro Direto

IGP-DI Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna

IGP-M Índice Geral de Preços do Mercado

INCC-DI Índice Nacional de Custo da Construção Civil - Disponiblidiade Interna

IOF Imposto Sobre Operações Financeiras

IPA-DI Índice de Preços ao Produtor Amplo - Disponibilidade Interna

IPC-BR Índice de Preços ao Consumidor

IPCA Índice de Preços ao Consumidor Amplo

IPI Imposto Sobre Produtos Industrializados

ISE Índice de Sustentabilidade Empresarial

LOAS Lei Orgânica da Assistência Social

PAA Programa de Aquisição de Alimentos

PAC Programa de Aceleração do Crescimento

PDE Plano Decenal de Expansão de Energia

PIB Produto Interno Bruto

PME Pesquisa Mensal de Emprego

PMI Purchasing Managers' Index

PNAD Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios

PRONAF Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar

PRONATEC Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego

RMV Renda Mensal Vitalícia

Selic Sistema Especial de Liquidação e Custódia

TR Taxa de Referência

UHE Usina Hidrelétrica

WEO World Economic Outlook/FMI

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Ministério da Fazenda

Presidente da República: Dilma Vana RousseffMinistro da Fazenda: Guido MantegaSecretário Executivo: Nelson BarbosaSecretário de Política Econômica: Márcio Holland Chefe de Gabinete: Marcelo Fiche

Produção e ExecuçãoSecretaria de Política Econômica

Conselho EditorialCleomar GomesFabio Graner José Gilberto Scandiucci FilhoLígia Ourives

Suporte TécnicoAssessoria de Assuntos Econômicos do Gabinete do MinistroAssessoria de Comunicação Social do Gabinete do Ministro - ACSSecretaria de Assuntos Internacionais - SAIN Secretaria de Acompanhamento Econômico - SEAESecretaria do Tesouro Nacional - STNServiço Federal de Processamento de Dados - SERPRO

www.fazenda.gov.br Disponível em: http://www.fazenda.gov.br/ebp

Finalizado em 17 de agosto de 2012

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ArteProjeto Gráfico: Viviane BarrosArte da capa e entre capítulos: André Nóbrega Diagramação: Alline Luz , Évelin Paim e Viviane BarrosEstagiários de Design: Letícia Lopes e João Vítor Corrêa