Folha Metalúrgica nº 750

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2ª edição de Julho de 2014

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  • 2 EDIO DEJULHO / 2014

    Semanrio do Sindicato dos Metalrgicos de Sorocaba e Regio - n 750 - Rua Jlio Hanser, 140. Lajeado - Sorocaba/SP - CEP: 18030-320

    Metalrgicos de mais duas em-presas da regio aprovaram acordos de participao nos resultados (PPR) nos ltimos dias: Apex Tool e Ter-mix. J na Condex, um acordo ga-

    rantiu o desjejum aos funcionrios.Na Apex, alm do PPR, os tra-

    balhadores conquistaram a trans-formao da cesta bsica em vale--compras.

    Na Prysmian, os metalrgicos re-jeitaram uma proposta de participa-o nos resultados apresentada pela empresa, mas as negociaes devem continuar.

    A Ministra Marta Suplicy esteve na sede da Federao Estadual dos Metalrgicos da CUT (FEM) nesta segunda, dia 7, para explicar o fun-cionamento do Vale-Cultura aos dirigentes sindi-

    cais. O SMetal Sorocaba participou da reunio.O Vale-Cultura dever constar nas pautas

    de reivindicaes da categoria metalrgica este ano.

    Nova diretoria convida para festa de posse no Monteiro Lobato

    Ministra apresenta Vale-Cultura aos metalrgicos da FEM/CUT

    PG. 3

    PG. 3

    PG. 4

    IPI reduzido estimula indstria

    automotivaPG. 2

    SMetal promove

    9 Rock dos Metalrgicos

    PG. 4

    Metalrgicos do Grupo 3

    tm direito a auxlio creche

    PG. 2

    Trabalhadores aprovam acordos na Apex Tool, Termix e Condex

    Na Apex, alm do PPR, acordo aprovado em assembleia dia 3 garante fornecimento de vale-compras aos trabalhadores

    Fogu

    inho

    Confraternizao, dia 2 de agosto, ser exclusiva aos scios e dependentes; convites devem ser retirados na sede do SMetal de 14 a 25 de julho

  • Pg. 2 Edio 750Julho de 2014

    Cabea erguida

    Sindicato aponta aes para estimular o crescimento

    No incio da prxi-ma semana, com o fim da Copa do Mundo do Brasil, vamos todos curar as feridas pela seleo ter tombado na semifinal e voltar nossos esforos para os desafios individuais e coletivos do segundo semestre, mas no sem antes contestar e repu-diar o comportamento de quem torceu e apos-tou contra a consagra-o definitiva do nosso principal esporte diante do mundo.

    O direito opinio e o respeito a quem no gosta de futebol deve ser fortemente defen-dido. Liberdade acima de tudo, prevista e pro-tegida por lei. Igual va-lor e importncia tem o direito de manifestao pblica, de mobilizar pessoas para protes-tar contra aquilo que julgam injusto. Nada disso merece repdio. Pelo contrrio, deve ser defendido, especial-mente pelo movimento sindical, que historica-mente um dos autores dessas manifestaes sociais.

    Porm, merecem nosso escrnio aque-les que boicotaram, difamaram e tentaram desgraar a Copa do Mundo por motivos mesquinhos e ordin-rios como o modismo, a irresponsabilidade, a m-educao, o ban-ditismo, a ignorncia sobre a trajetria social do Pas e a vontade in-sana de desestabilizar o governo brasileiro.

    No faltaram no processo de organiza-o da Copa como no vo faltar nos pr-

    A maioria dos que aderiram oposio anti-Copa e anti-Dilma o fizeram, s vezes de forma inocente, como elementos teis a uma massa de manobra arti-culada pela direita rea-cionria ou pela extre-ma suposta esquerda, que opta pela farra de uma simples aventura de mdia para se tornar eleitoralmente visvel.

    Ousaram tentar tirar o sorriso e a alegria dos brasileiros. Tentaram isso com as crticas infantis contra a rea-lizao da Copa, por defender que os secu-lares problemas sociais estariam resolvidos se alguns estdios no fossem construdos e se a populao fosse uma pssima anfitri, espan-tando turistas.

    Tentaram mas no conseguiram derrotar os brasileiros autnti-cos, que no desistem nunca, que tm orgulho do Pas e no perdem a alegria de viver aqui e nem abandonam o esprito de luta, a cons-cincia do quanto j conquistamos e do que necessrio para avan-ar.

    No saldo, a seleo nos deixou muito tris-tes na semifinal, uma derrota medonha por 7 a 1 contra a Alemanha. Privou a gente de tor-cer, na final, pelo hexa-campeonato em casa. Mas o Brasil, como Nao democrtica, fez bonito nesta Copa, que j considerada uma das melhores, mais surpreendentes, bem estruturadas e emocio-nantes da histria dos Mundiais.

    ximos meses asquero-sos agentes de oposio presidente da Repbli-ca para tentar pregar o negativismo e o caos a fim de faturar nas urnas, em outubro, a derrota do Brasil no jogo desta ter-a-feira, embora o povo e o governo tenham dado exemplo ao mundo de como receber um evento desse porte.

    Esses oportunistas que apostaram contra todos ns, contra a Na-o, vo tentar culpar o governo Dilma, suces-sora do presidente Lula, responsveis pela maior evoluo social da his-tria do Brasil, pelo feio tombo de nossa seleo nesta tera-feira.

    A inteno dessa oposio, especialmente do PSDB, sempre foi uti-lizar qualquer notcia ne-gativa que nos grandes jornais nem sempre cor-responde ao fato - para frear o processo de avan-os sociais. Necessrio lembrar que o partido tucano, quando no poder federal, foi o mantene-dor das desigualdades sociais e da m-fama in-ternacional do Brasil que perdurava desde o desco-brimento do Pas.

    Merecem nosso escrnio aqueles que boicotaram,

    difamaram e tentaram desgraar a

    Copa do Mundo por motivos mesquinhos

    Folha Metalrgica

    Diretor responsvel: Ademilson Terto da Silva (Presidente)Jornalista responsvel: Paulo Rogrio L. de AndradeRedao e reportagem: Paulo Rogrio L. de Andrade Fernanda IkedoFotografia: Jos Gonalves F (Foguinho)Diagramao e arte-final: Lucas Eduardo de Souza Delgado Cssio de Abreu Freire

    Sede Sorocaba: Rua Jlio Hanser, 140. Tel. (15) 3334-5400

    Sede Iper: Rua Samuel Domingues, 47, Centro. Tel. (15) 3266-1888

    Sede Regional Araariguama: Rua Santa Cruz, 260, Centro. Tel (11) 4136-3840

    Sede em Piedade: Rua Jos Rolim de Gos, 61, Vila Olinda. Tel. (15) 3344-2362

    Site: www.smetal.org.brE-mail: [email protected]: Bangraf Tiragem: 42 mil exemplares

    Informativo semanal do Sindicato dos Metalrgicos de Sorocaba e Regio

    Pais metalrgicos do G3 tm direito a auxlio creche

    CONVENO COLETIVA

    SETOR AUTOMOTIVO

    Muitos metalrgicos talvez no saibam, mas os pais de crianas at dois anos de idade que trabalham nas empresas do Grupo 3 tm di-reito a receber o auxlio creche quando a esposa ou companheira no possuir o benefcio ou, ainda, quando o pai detiver a guarda judi-cial do filho.

    O Grupo 3 (G3) formado pelas fabricantes de autopeas, parafusos e forjarias. O direito paterno, nes-ses casos especficos, est previsto na Conveno Coletiva de Trabalho (CCT) dos Metalrgicos da FEM/CUT, ao qual o SMetal filiado.

    Evidente que a me metalrgi-ca tem direito ao benefcio, que foi conquistado primeiramente para atend-la, mas inclui a concesso ao pai que trabalha na categoria.

    A clusula que trata do assunto a nmero 44 e a ntegra da CCT

    pode ser lida e baixada na pgina do Sindicato: www.smetal.org.br

    O auxlio creche equivale a 20% do piso da categoria e pago quan-do a empresa no possuir creche prprio nem convnio com estabe-lecimento do gnero.

    ValidadeA clusula 44 do G3 foi assinada

    em setembro de 2013 e est garan-tida at agosto de 2015, quando ha-ver nova negociao sobre as clu-sulas sociais da CCT. Na campanha salarial deste ano sero debatidas apenas as clusulas econmicas, como reajustes salariais e pisos.

    O auxlio creche apenas um exemplo dos direitos contidos na nossa Conveno, pela qual luta-mos todos os anos, com apoio da categoria, afirma Ademilson Terto da Silva, presidente do SMetal.

    Aps o governo federal ter anunciado no incio deste ms a manuteno das taxas do Impos-to sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros e mveis, o SMe-tal apontou medidas para estimular ainda mais o crescimento de vecu-los no Pas.

    Uma delas criar uma poltica para renovar a frota de veculos, principalmente na linha de cami-nhes e nibus. Outra ao au-mentar o prazo nos financiamentos e diminuir as restries em conce-der crdito aos consumidores.

    Por fim, retomar o clima de cres-cimento nas vendas dos veculos. So propostas que iro contribuir

    para melhorar o mercado automo-bilstico no Pas, afirma o presi-dente Ademilson Terto da Silva.

    Sobre a manuteno do IPI, o economista da subsede do Dieese do Sindicato, Fernando Lima, v com bons olhos a manuteno do IPI at dezembro deste ano, dizen-do que a estimativa crescer 14,3% no segundo semestre de 2014.

    Outro ponto de destaque a res-peito do acordo entre Argentina e Brasil. Segundo o economista, com esse pacto haver uma integrao produtiva entre os pases. Para ex-portar, os argentinos tero que im-portar. E, com essa relao bilateral, as duas economias iro crescer."

    Sindicato dos Metalrgicos de Sorocaba entregou exemplares da Conveno aos associados em maio deste ano

    Fogu

    inho

  • Edio 750 Pg. 3Julho de 2014

    Metalrgicos de trs empresas conquistam novos acordos

    Os trabalhadores da fbrica Apex Tool aprovaram, na semana passada, reajuste no Programa de Participao nos Resultados (PPR) e substituio da cesta bsica por vale-compras. O PPR ser pago em duas parcelas, sen-do a primeira em julho deste ano e a segunda em janeiro do ano que vem.

    Outra empresa que conquistou PPR foi a Termix, em assembleia re-alizada quinta-feira, dia 3. As duas parcelas sero quitadas ainda este ano: o primeiro pagamento em agos-to e o segundo em dezembro.

    Na Condex, h aproximadamen-te quatro meses a empresa havia

    tirado o caf da manh aos funcio-nrios. Aps vrias reunies, o Sin-dicato realizou assembleia quinta- feira, dia 3, onde foi aprovada a vol-ta do desjejum.

    RejeioNo Grupo Prysmian/Draka, os

    funcionrios rejeitaram na semana passada uma proposta de PPR, apre-sentada pela empresa. Os trabalha-dores discordam da escala de metas e do valor a ser pago caso 100% das metas sejam atingidas. O Sindicato aguarda contato da fbrica para reto-mar as negociaes.

    Vale-Cultura dever ser includo nas negociaes da Campanha Salarial

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    Fogu

    inho

    Foto:

    Ado

    nis G

    uerra

    Na Apex Tool (antiga Cooper Tools), os trabalhadores conquistaram PPR 2014 e vale-compras

    Ministra Marta Suplicy esteve na sede da FEM nesta segunda para explicar vale-cultura aos dirigentes

    A Federao dos Sindica-tos de Metalrgicos da CUT/SP (FEM-CUT/SP) vai propor nas negociaes da Campanha Salarial da categoria a incluso do Vale-Cultura. A ideia de in-cluir na pauta de reivindicaes partiu quando a ministra da Cul-tura, Marta Suplicy, apresentou na sede da FEM, na tarde desta segunda-feira, dia 7, esse bene-fcio aos dirigentes sindicais.

    O Vale-Cultura foi criado pelo governo federal, atravs do Ministrio da Cultura, e ofere-

    ce aos trabalhadores um carto magntico pr-pago, vlido em todo territrio nacional, no va-lor de R$ 50 mensais, cumula-tivos.

    O pblico-alvo do benefcio o de trabalhadores que recebem at cinco salrios mnimos (R$ 3.620). Para oferec-lo, a em-presa interessada se cadastra no Ministrio da Cultura, escolhe uma operadora de cartes, que encaminhar os cartes para os trabalhadores que podem us-lo na compra de bens culturais.

    O presidente do Sindicato dos Metalrgicos de Sorocaba e Re-gio, Ademilson Terto da Silva; e o secretrio-geral da CUT, Srgio No-bre; foram recebidos em audincia pelo Ministro do Desenvolvimento e da Indstria, Mauro Borges, no l-timo dia 1, em Braslia. O assunto foi a legislao que atende s em-presas produtoras de equipamentos para energia elica. O objetivo dos dirigentes sindicais incentivar a gerao de empregos nesse setor, do qual a Wobben, em Sorocaba, um dos representantes.

    Terto entregou ao ministro um

    documento do SMetal Sorocaba no qual a instituio pede ao governo federal que evite a concentrao de mercado na produo de equipa-mentos para energia limpa, como o caso da elica. Pedimos a criao de uma legislao que elimine d-vidas sobre incentivos e seja clara quanto necessidade de distribuir a produo entre vrias fbricas, de di-ferentes portes, afirmou o dirigente.

    O ministro Mauro Borges foi re-ceptivo aos sindicalistas e afirmou que vai estudar o caso e que, se a preocupao exposta no documento e na reunio for pertinente, vai en-

    SMetal vai a Braslia defender empregos na Wobben

    caminhar o pedido ao Ministrio da Fazenda.

    PrevenoO economista Fernando Lima, da

    subseo do Dieese em Sorocaba, que tambm estava na audincia, explica que a atitude do SMetal teve carter preventivo. A produo de equipa-mentos para energia elica vive um bom momento no Brasil, mas h uma

    tendncia de concentrao de mer-cado nas mos de algumas poucas grandes empresas, o que prejudicaria fabricantes como a Wobben.

    Terto faz questo de destacar que a iniciativa do Sindicato no altera em nada a luta na Wobben para que a empresa atenda as reivindicaes imediatas dos trabalhadores, como o Programa de Participao nos Resul-tados (PPR).

  • Pg. 4 Edio 750 Julho de 2014

    Direo sindical convidascios para almoo dia 2

    Convniocom CCBEU

    A terceira fase do conv-nio entre o SMetal e o Cen-tro Cultural Brasil-Estados Unidos (CCBEU), que ofe-rece descontos especiais aos metalrgicos sindicalizados e dependentes, termina dia 23 de julho. Com a parce-ria, os cursos de idiomas e profissionalizantes da es-cola saem a R$ 79,90 por ms (um desconto de 75%). O CCBEU tem trs unida-des em Sorocaba, Centro Itavuvu e Jardim Paulista-no. Mais informaes (15) 3388-1515.

    NOTA

    A direo do SMetal, eleita este ano e que tomou posse dos cargos dia 24 de maio, convida os asso-ciados para um almoo de confra-ternizao dia 2 de agosto, para marcar o incio deste mandato dos dirigentes sindicais.

    O almoo ser gratuito, mas os scios devem retirar seus convites,

    na sede do Sindicato em Soroca-ba, do dia 14 ao dia 25 de julho. obrigatria a apresentao do con-vite no local da confraternizao, que ser o Espao Lar Monteiro Lobato, no jardim Itangu, em So-rocaba.

    Cada scio ter direito a convi-tes para ele e para seus dependen-

    tes cadastrados junto ao SMetal. O convite pessoal e intransfervel.

    O evento vai comear s 11h e terminar s 16h30. O almoo ser servido das 12h s 15h e o card-pio inclui costela (churrasco fogo de cho), frango, linguia, arroz, feijo gordo, farofa e salada. Re-frigerante, chope e sorvete tam-

    bm sero gratuitos. Desde a posse oficial da di-

    retoria, em maio, pensvamos em fazer uma confraternizao com os scios e seus familiares. Mas opta-mos por realizar o evento somente aps a Copa do Mundo, explica o presidente do SMetal, Ademilson Terto da Silva.

    Convites devem ser retirados na sede do SMetal em Sorocaba entre os dias 14 e 25 de julho

    POSSE DA DIRETORIA

    Pela primeira vez, o Encontro de Bandas "Rock dos Metalrgicos", em sua 9 edi-o neste ano, ser realizado no Parque das guas, no Jardim Abaet, em Sorocaba. Na ocasio, sete bandas subiro ao palco para le-var o melhor do Rock and Roll.

    O evento acontece em 20 de julho (do-mingo), a partir das 13h, e promovido pelo SMetal, por meio do coletivo Juventude Me-talrgica. A entrada gratuita.

    Durante o evento, sete bandas sero res-ponsveis por celebrar o Dia Mundial do Rock na cidade. Cinco bandas tm pelo me-nos um integrante metalrgico da regio. So elas: Clssicos (Rock 60, 70 e 80); Dowed (System of a Down Cover); Dragon Ring (Rock autoral); Efeito iMoral (Rock Nacio-nal); e Vertigem (Clssicos e Pop Rock). Os dois grupos convidados, que vo fechar o evento, so Oz Machine e Van Halen Cover.

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    www.smetal.org.br