5ª EDIÇÃO DEJULHO / 2014

Semanário do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região - nº 753 - Rua Júlio Hanser, 140. Lajeado - Sorocaba/SP - CEP: 18030-320

Metalúrgicos de mais duas empresas conquistam PPR

Sábado tem torneio no Parque das Águas

SKATE RESÍDUOS SÓLIDOS ORGANIZAÇÃO SINDICAL

Reunião vai tratar do anúncio de desativação da unidade da Gerdau em Sorocaba; Sindicato quer garantir manutenção dos 160 empregos na cidade

Nos últimos dias o Programa de Participação nos Resultados (PPR) foi aprovado pelos trabalhadores em assembleias sindicais na Italterm, em Votorantim; e na Furukawa (foto), em Sorocaba

Plano da Prefeitura é criticado em audiência

Lula participa da abertura de Plenária da CUT

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Sindicato se reúne com a direção do Grupo Gerdau nesta sexta

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Negociação salarial com o Grupo 3 está

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Trabalhadores protestam contra

acidentes na Toyota PÁG. 5

Plano de saúde foi tema de

mobilização na ZFPÁG. 5

Juventude deve ampliar sua

participação na CUTPÁG. 8

O projeto Jovens Radicais realiza a 3ª Edição do “Skate and Constroy” neste sábado, dia 2, a partir das 8h, no Parque das Águas, em Sorocaba. O en-contro de skatistas inclui competições em duas mo-dalidades do esporte.

A falta de informações da Prefeitura sobre a co-leta seletiva de recicláveis e os atrasos na elaboração de um Plano Municipal de Resíduos Sólidos foram criticados por ONGs, cooperativas e vereadores du-rante audiência pública na sexta-feira, 25.

O ex-presidente Lula e o presidente da CUT, Vagner Freitas, abriram os trabalhos da 14ª Plenária Nacional da central, que tem como tema “Organi-zar, Lutar e Avançar nas Conquistas”. O evento vai debater e aprovar o plano de lutas da CUT.

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Pág. 2 Edição 753Julho de 2014

Folha Metalúrgica

Diretor responsável: Ademilson Terto da Silva (Presidente)Jornalista responsável: Paulo Rogério L. de AndradeRedação e reportagem: Paulo Rogério L. de Andrade Fernanda IkedoFotografia: José Gonçalves Filho (Foguinho)Diagramação e arte-final: Lucas Eduardo de Souza Delgado Cássio de Abreu Freire

Sede Sorocaba: Rua Júlio Hanser, 140. Tel. (15) 3334-5400

Sede Iperó: Rua Samuel Domingues, 47, Centro. Tel. (15) 3266-1888

Sede Regional Araçariguama: Rua Santa Cruz, 260, Centro. Tel (11) 4136-3840

Sede em Piedade: Rua José Rolim de Goés, 61, Vila Olinda. Tel. (15) 3344-2362

Site: www.smetal.org.brE-mail: diretoria@smetal.org.brImpressão: Bangraf Tiragem: 42 mil exemplares

Informativo semanal do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região

Cadê a responsabilidade social?O Sindicato dos

Metalúrgicos discor-da da forma como a decisão de fechamen-to foi tomada e anun-ciada pela Gerdau e vai lutar pela manu-tenção dos empregos em Sorocaba. A en-tidade acredita que a empresa, em nome da responsabilidade so-cial e do valor histó-rico que a siderúrgica tem para Sorocaba, deveria respeitar o diálogo e promover a transparência em suas ações empresariais, no que diz respeito ao futuro dos traba-lhadores e do próprio terreno onde a fábrica está instalada.

A direção do Sin-dicato foi pega de surpresa duas vezes nesse processo de fechamento da Ger-dau. A primeira foi quando ela anunciou, dia 15 de julho, o en-cerramento das ativi-dades, já para o mês de setembro, durante uma negociação sin-dical que estava pré--agendada para tratar dos horários de troca de turnos dos funcio-nários. Até então, não tinha havido qualquer contato prévio sobre a possibilidade da em-presa deixar a cidade.

A segunda surpre-sa foi no dia 28 de julho quando, após concordar em dialo-gar com o Sindicato sobre o futuro dos funcionários, a Ger-dau emitiu nota à im-prensa afirmado que

zendo que esse setor de produção vai ser transferido para a uni-dade de Mogi-Mirim.

Nesta sexta-feira, dia 1º, a direção sindi-cal terá uma nova reu-nião com a Gerdau, desta vez na sede ad-ministrativa do Gru-po, em São Paulo. A expectativa é que des-ta vez o futuro dos tra-balhadores seja trata-do com mais respeito.

O Sindicato tam-bém pediu uma au-diência, ainda sem resposta, com o pre-feito Antônio Carlos Pannunzio. Os objeti-vos são pedir apoio à defesa dos empregos e saber se o terreno onde a fábrica está instalada já estaria condenado, para uso industrial, devido à proposta de um novo Plano Diretor de Sorocab,a elaborado pela Prefeitura.

Essa possibilida-de de uso do terreno para outros fins gera a dúvida, da direção sindical e na socieda-de, sobre há quanto tempo a Gerdau e a Prefeitura sabiam que a fábrica teria que ser desativada.

Enfim, com todos esses fatores estri-tamente locais en-volvidos, é bom os metalúrgicos ficarem atentos e prontos para repudiar eventuais alegações de que o fechamento da fábrica é fruto de algum pro-blema com a econo-mia do Brasil.

vai demitir a maioria dos trabalhadores e que vai oferecer um mero “pacote de benefícios” aos dispensados.

Para a diretoria sin-dical, há opções à dis-pensa simples de fun-cionários. A produção da Gerdau poderia ser reativada em novo local da cidade, pode haver possibilidade de trans-ferência de trabalhado-res para um município vizinho, Araçariguama, onde o Grupo Gerdau mantém outra unidade. Enfim, muitas propos-tas poderiam surgir de uma negociação.

Os motivos alega-dos para o fechamento da fábrica também não foram convincentes. Pode-se até dizer que foram contraditórios em alguns momentos. Inicialmente a empresa afirmou ao Sindicato que não tinha mais in-teresse no negócio de aços especiais, que são produzidos na unidade de Sorocaba. Recente-mente, porém, deu en-trevistas à imprensa di-

Os motivos alegados

para o fechamento da Gerdau não foram

convincentes

Evento em Itapeva comemorou Dia do Trabalhador Rural

As subsedes regionais da CUT, incluindo a de Sorocaba, promove-ram na sexta-feira, dia 25, em Ita-peva, um grande evento para mar-car o Dia do Trabalhador Rural.

O evento, realizado no Jubileu, reuniu centenas de representantes de diversas categorias profissio-nais ligadas à CUT, lideranças es-taduais da central e também o can-didato a vice-governador, Nivaldo Santana (PCdoB), na chapa de Alexandre Padilha, que concorre ao governo de São Paulo pelo PT.

Santana falou dos planos de Padilha para estimular a produção rural nas cidades paulistas, prin-cipalmente no segmento da agri-cultura familiar. O coordenador da subsede da CUT em Sorocaba, Joselito Mansinho, gostou das propostas que ouviu.

Potencial do estado“É bom ver uma candidatura

que reconhece o potencial agrí-cola do estado. Atualmente o governo de São Paulo não dá ne-nhuma atenção ao setor. Os úni-cos incentivos para os lavrado-res vêm do governo federal, por meio de financiamentos e planos como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o progra-ma de utilização dos produtos agrícolas na merenda escolar”, afirmou Joselito, que além de coordenador regional da CUT é dirigente do SMetal Sorocaba.

Sindicatos e movimento so-ciais da cidade formaram uma caravana de três ônibus para participar do evento. Vários metalúrgicos participaram da ca-ravana.

Evento em homenagem aos trabalhadores rurais, em Itapeva, foi organizado pelas subsedes regionais da CUT

As eleições deste ano e as propostas dos candidatos para a agricultura familiar foram debatidas no encontro

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Plebiscito Popular POR UMA CONSTITUINTE EXCLUSIVA SOBERANA DO SISTEMA POLÍTICOwww.plebiscitoconstituinte.org.br

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Sindicato se reúne na sextacom direção nacional da Gerdau

Terceirizados da Gerdau de Araça denunciam condições precárias

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba (SMe-tal), Ademilson Terto da Silva, vai se reunir nesta sexta-feira, dia 1º, com a alta direção da Gerdau para o segmento de aços especiais. O tema do encontro será o anúncio de desa-tivação da fábrica de Sorocaba, feito pela direção local da empresa no úl-timo dia 15. Segundo o comunicado, a produção em Sorocaba será encer-rada em setembro.

A reunião nesta sexta-feira, às 13h, será na sede administrativa do Grupo Gerdau, em São Paulo. O objetivo do Sindicato é insistir na manutenção da produção e dos 160 empregos da fábrica em Sorocaba.

O SMetal também solicitou uma audiência com o prefeito Antônio

Carlos Pannunzio para tratar dos empregos na Gerdau, que é uma fábrica de valor histórico para So-rocaba, visto que originalmente ela se chamava Metalúrgica Nossa Se-nhora Aparecida e começou suas ati-vidades em 1917 como uma fábrica de enxadas no centro da cidade. A transferência para o local onde hoje funciona a Gerdau, na Rua Padre Madureira, aconteceu no início da década de 1940.

Até a tarde desta quarta-feira, dia 30, o prefeito ainda não havia mar-cado data para a audiência.

Motivo do fechamentoInicialmente, a Gerdau alegou ao

Sindicato que iria fechar a fábrica porque não tinha mais interesse no

negócio de aços especiais, que são produzidos na unidade de Sorocaba. Recentemente, porém, declarou à imprensa que esse setor de produção vai ser transferido para a unidade de Mogi-Mirim.

Para a diretoria sindical, há op-ções à dispensa de funcionários. A produção da Gerdau poderia ser rea-tivada em novo local da cidade, pode haver possibilidade de transferência de trabalhadores para um município vizinho, Araçariguama, onde o Gru-po Gerdau mantém outra unidade.

Informações imobiliáriasNa reunião com o Prefeito, além

de pedir apoio para manter os em-pregos na cidade, o Sindicato quer saber há quanto tempo a área onde

fica a Gerdau está condenada para uso industrial.

A dúvida surgiu porque tanto na proposta de governo do então can-didato Pannunzio quanto no Plano Diretor apresentado pela Prefeitura, há referências à utilização do terre-no para obras viárias, incluindo uma futura “marginal direita” na cidade. Atualmente o Plano Diretor está tra-mitando na Câmara.

“É preciso esclarecer quanto tempo faz que a Gerdau e a Prefeitu-ra sabiam que a fábrica teria que ser desativada. O Sindicato e a socie-dade merecem ter essa informação e saber quais os planos reais para utilização daquele local de valor his-tórico”, afirma Tiago Almeida, vice-presidente do SMetal.

Cerca de 40 trabalhadores ter-ceirizados que prestavam serviços para a Gerdau de Araçariguama so-licitaram a ajuda do Sindicato dos Metalúrgicos (SMetal) na manhã de sexta-feira, dia 25, para resolver problemas referentes às condições de trabalho e remuneração paga pelo serviço. Os operários vieram de Belo Horizonte (MG) e Volta Re-donda (RJ) para fazer manutenção em um forno da siderúrgica.

Eles denunciaram ao Sindicato excesso de jornada (12 horas por dia), com intervalo para apenas uma refeição em todo esse período. Eles afirmaram também que a alimenta-

ção é controlada até no alojamento onde estão hospedados, em Araça. Além disso, caso algum trabalha-dor fique doente, a empresa oferece transporte apenas para levá-lo até um hospital. O retorno ao alojamen-to fica por conta do paciente.

Quanto à remuneração, eles afir-maram que a contratante (tercei-rizada) ofereceu um adicional de trajeto e prêmio aos trabalhadores, mas agora pretendia pagar apenas R$ 1.480 para os profissionais e R$ 1.087 para os ajudantes, todos vin-dos de outros estados.

O forno estava parado havia aproximadamente 15 dias e a Ger-

dau contratou a Reframax, de Minas Gerais, para fazer o conserto. A Re-flamax, no entanto, teria quarteiriza-do parte do serviço para a empresa Kirme, de Volta Redonda.

NegociaçõesNa sexta-feira, quando aciona-

ram o Sindicato, os trabalhadores ti-nham praticamente terminado o ser-viço de manutenção e pretendiam voltar para seus estados de origem nos dias seguintes. Antes, porém, queriam receber, pelo menos, uma remuneração melhor.

Nas negociações, os trabalhado-res conquistaram a melhoria da re-

muneração, que passou para R$ 2 mil aos profissionais e R$ 1,3 mil para os ajudantes. O Sindicato tam-bém exigiu melhorias nas condições de trabalho em futuros serviços de manutenção.

"Esse episódio ilustra bem o quan-to a terceirização precariza o trabalho e a vida dos operários. Nesse caso, era até pior. Além da Gerdau tercei-rizar o serviço; a contratada quartei-rizou parte da empreitada", afirma Gilberto Almeida, diretor do SMetal e funcionário da Gerdau em Araça.

A Gerdau de Araça conta com cer-ca de 400 trabalhadores e produz aço para construção civil.

DESATIVAÇÃO DA FÁBRICA

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As empresas metalúrgicas Fu-rukawa e Italterm chegaram a acordo e aprovaram o valor do programa de participação nos re-sultados (PPR).

Na segunda-feira, dia 28, di-rigentes do SMetal realizaram assembleia com os funcionários da Furukawa, instalada no bairro Éden, em Sorocaba, para mostrar a proposta do benefício, que foi aprovada pelos metalúrgicos.

O valor é válido por um ano e será quitado em duas parcelas: primeira em julho deste ano e a segunda em janeiro do ano que vem. A Furukawa fabrica fibras óticas.

Na Italterm, em Votorantim, os metalúrgicos conquistaram PPR, durante assembleia que ocorreu na última sexta-feira, dia 25. Os metalúrgicos receberão a primeira parcela em agosto deste

A Federação Estadual dos Meta-lúrgicos da CUT (FEM) e a bancada patronal do Grupo 3 (G3) tiveram nesta terça-feira, dia 29, a terceira rodada de negociações da campanha salarial deste ano. Mas não houve avanços. Os empresários insistem em se contrapor à pauta dos traba-lhadores apresentando uma lista de reivindicações dos próprios patrões.

A Federação reivindica repo-sição da inflação nos salários, au-mento real, valorização dos pisos e redução da jornada sem redução de salários.

Já os patrões querem mudar a data-base do G3, que hoje é 1º de setembro, juntamente com os de-mais grupos metalúrgicos. Na práti-ca, o Grupo 3 quer negociar de for-ma isolada, diminuindo o volume de mobilização da categoria.

Outro pedido dos empresários é reduzir a remuneração dos apren-dizes do Senai, que hoje recebem

o piso salarial da categoria. Os pa-trões querem pagar apenas o salário mínimo para os aprendizes.

A FEM já rejeitou, com amplo apoio do SMetal, as duas reivindi-cações patronais. Mas a bancada do G3 continua insistindo nessas ques-tões.

O Grupo 3 reúne representantes das fabricantes de autopeças, de pa-rafusos e forjarias.

A próxima negociação com o grupo estava marcada para o dia 5 de agosto. Mas ela foi cancelada pelos empresários, que prometeram marcar nova data.

Grupos 2 e 8As bancadas dos Grupo 2 e 8

marcaram, junto à FEM, suas pri-meiras rodadas de negociações da campanha salarial 2014. As reuniões serão, respectivamente, nos dias 5 e 6 de agosto, na Fiesp, em São Paulo.

Metalúrgicos garantem participação nos resultados naFurukawa e Italterm

PPR

CAMPANHA SALARIAL

Trabalhadores da Furukawa, que até março deste ano faziam parte do Grupo Prysmian, aprovam seu primeiro PPR

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Negociação com o Grupo 3 está emperrada

facebook.com/smetalsorocaba

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SMETALnas redes sociais

O G2 concentra as empresas de máquinas e eletroeletrônicos. O G8 representa as fábricas de trefilação, laminação de metais ferrosos; refri-geração, equipamentos ferroviários e rodoviários, entre outros.

Os grupos 10, de Estamparias e de Fundições, ainda não haviam marcado negociações até a última quarta-feira, dia 30.

A data-base de todos os grupos é 1º de setembro.

O presidente do SMetal, Ademilson Terto (esq.), participou da reunião com o G3 e cobrou agilidade nas negociações

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ano e quita o pagamento do be-nefício em fevereiro do ano que vem.

A empresa é especializada em metais ferrosos e não-ferrosos, além de fabricar instrumentos e acessórios para medição de tem-

peratura e análise térmica de me-tais líquidos.

Os valores dos acordos de PPR não são divulgados pelo SMetal para não influenciar negociações em andamento a respeito do mes-mo tema em outras fábricas.

Edição 753 Pág. 5 Julho de 2014

O SMetal e o Comitê Sindical de Empresa (CSE) da Toyota rea-lizaram duas assembleias entre se-gunda e terça-feira, dias 28 e 29, para informar aos trabalhadores sobre os incidentes que estão ocor-rendo na fábrica e, também, preve-nir novas situações.

O último acidente aconteceu na quarta-feira, dia 23, quando um funcionário do setor de pintura le-sionou as duas mãos, após colocar uma chapa de aço na carcaça de um automóvel. A mão direita teve que levar quatro pontos, pois o corte foi fundo, e a esquerda apenas uma leve lesão. O Sindicato não infor-mou o nome do funcionário para preservá-lo.

Segundo o sindicalista Wander-lei Seiji de Araujo Shira, um dos representantes do CSE da Toyota, o médico da fábrica disse ao me-talúrgico que ele estava apto a tra-balhar, porém, o hospital onde ele passou e recebeu os pontos na mão deu sete dias de atestado médico.

Os dirigentes do Sindicato fi-caram cientes do ocorrido um dia

Os membros dos Comitês Sindicais de Empresa (CSE) nas três unidades da ZF em Sorocaba (Brasil, Sistemas e Lemforder)fizeram uma assembleia nesta quarta-feira, dia 30, para tratar sobre a troca de convênio médico das fábricas. De acordo com o CSE, a intenção do Sindicato, com essa mobiliza-ção, é que o plano médico dos trabalhadores da ZF não perca a qualidade.

Sobre um possível reajuste no novo con-vênio médico, os integrantes do CSE disse-ram que, até o momento, não chegou essa informação a eles. Caso haja aumento, ha-verá uma reunião com os representantes das três unidades da ZF para debater o assunto. As unidades, juntas, contam com mais de 4 mil funcionários.

Segundo o coordenador do CSE do Gru-po ZF, Roberto Carlos Reis, que esteve à frente na assembleia de mobilização, os metalúrgicos precisam estar unidos nesse momento e informar aos CSEs não apenas sobre algum possível problema com o convê-nio médico, mas também em outras situações

quem acontecem no expediente de trabalho.“Com sua adesão, trabalhador, em prol

de melhorias na condição de trabalho nas unidades da ZF, o resultado positivo sairá

com mais rapidez e qualidade. É fundamen-tal, portanto, a sua participação para cons-truirmos juntos um ambiente saudável e de bem-estar no Grupo ZF, afirmou Roberto.”

SMetal faz assembleia para prevenir acidentes na Toyota

Sindicato exige manutenção da qualidade do plano de saúde na ZF

depois do acidente e, na sexta--feira passada, dia 25, marcou uma reunião com os representan-tes da empresa, para que isso não aconteça mais.

De acordo com o secretário

de Organização do SMetal, João de Moraes Farani, nos últimos dois anos, houve sete acidentes com trabalhadores da Toyota: três do setor de pintura; dois da funilaria; um da manutenção de

prensa; e um da montagem.Após a reunião com o Sindica-

to, a empresa voltou atrás e deu os sete dias de atestado médico, que começou a vigorar a partir desta segunda-feira, dia 28.

Diretores do Sindicato apresentaram um balanço dos acidentes aos trabalhadores e pediram apoio às ações sindicais para evitar novas ocorrências da fábrica

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Empresa está tendo problemas com o plano de saúde atual; Trabalhadores exigem manutenção da qualidade do convênio, independente da operadora

ZF do Brasil, Sistemas e Lemforder

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Os candidatos a deputado Hamilton Pereira (federal), Iara Bernardi (estadual) e Francisco França (estadual) participaram de uma reunião da Diretoria Plena do SMe-tal, no dia 23, para apresen-tar suas propostas de atu-ação aos metalúrgicos. Os três são candidatos pelo PT.

A direção plena do Sindi-cato é formada por todos os membros dos Comitês Sin-dicais de Empresa (CSE), que somam cerca de 150 sindicalistas. A apresenta-ção das candidaturas entrou na pauta do dia, que incluiu também debates sobre a campanha salarial da catego-ria e as ações prioritárias do SMetal no segundo semestre.

Perfis dos candidatosDe origem metalúrgica

e ex-dirigente do SMetal, Hamilton cumpre seu quin-to mandato como deputado estadual no Parlamento Pau-lista. Mas nas eleições deste ano ele é candidato a depu-tado federal, para levar suas propostas e projetos à Brasí-lia, no Congresso Nacional.

Entre outras iniciativas, é de Hamilton o projeto que deu origem à Região Metro-politana de Sorocaba (RMS), recentemente incorporada pelo poder executivo estadual e sancionada pelo governador.

Iara Bernardi é deputada federal e agora concorre à deputada estadual, para atu-ar na Assembleia Legislativa (Alesp), que é o Parlamento Paulista. Iara é professora e mestre em Biologia. Foi diri-gente do sindicato da catego-ria (Apeoesp) e vereadora em Sorocaba por três mandatos.

Entre as leis de autoria de Iara está a que coíbe a violência doméstica e o assédio sexual.

Francisco França cum-pre seu terceiro mandato como vereador em Soroca-ba e agora é candidato a de-putado estadual pela região. Ele também é dirigente do Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba (Condutores) e presidente da federação da categoria, filiada à CUT.

As propostas de França como parlamentar priorizam a saúde, educação, seguran-ça, mobilidade e transporte.

Pág. 6 Edição 753 Julho de 2014

Candidatos a deputados da região apresentam propostas para metalúrgicos

Desafios de 2014 estão em pauta na

14ª Plenária da CUTComeçou nesta segun-

da-feira, dia 28, com a presença do ex-presidente Lula, a 14ª Plenária Nacio-nal da CUT, que tem como tema “Organizar, Lutar e Avançar nas Conquistas”. A atividade acontece no Cen-tro Cultural Adamastor, em Guarulhos (SP), e vai até o dia 1º de agosto.

Os objetivos da plená-ria são analisar e debater o cenário nacional no que diz respeito à economia, merca-do de trabalho, direitos tra-balhistas e conjuntura social e política do País.

Na abertura, o ex-presi-dente Lula emocionou cen-tenas de participantes – e também ficou emocionado – ao lembrar a trajetória dos trabalhadores brasileiros nas

últimas décadas e suas lutas coletivas para reconquistar a democracia do País e melho-rar suas condições de vida.

“Somos os soldados vencedores das causas qua-se impossíveis”, disse Lula aos sindicalistas em refe-rência às lutas sociais e sin-dicais da CUT.

Cabeça erguidaSobre seu papel na pre-

sidência da República, Lula deu como exemplo uma conversa que teve com uma catadora de recicláveis em Belo Horizonte. “Ela me perguntava: você sabe o que você fez por mim? E eu di-zia: não... Então, ela me diz: não foi nada material, foi o orgulho de poder andar de cabeça erguida neste País”.

Lula se emociona ao relembrar as lutas da classe trabalhadora brasileira nas últimas décadas para conquistar liberdade e respeito

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Lula defendeu o gover-no de sua sucessora, Dilma Rousseff, e afirmou: “O que está em jogo nas próximas eleições é decidir se vamos subir mais um degrau ou descer outros”. Ele também cobrou empenho dos diri-gentes para defender esse ponto de vista nas eleições.

Temas em debateEntre os assuntos abor-

dados na Plenária estão: Democratização dos Meios de Comunicação; Reformas política, tributária e agrária; Redução das desigualdades sociais; Democratização das políticas públicas, direitos das mulheres e dos jovens, entre outras questões sociais.

No campo do trabalho, alguns temas são amplia-ção de direitos; o combate à precarização; ampliação da

representação sindical; der-rotar o corporativismo (para fortalecer a classe trabalha-dora) e ampliar as negocia-ções coletivas. A eleição 2014 também está na pauta.

Ademilson Terto da Sil-va, presidente do SMetal, e os dirigentes Leandro Cân-dido Soares e Kátia Silva Lucas representam os meta-lúrgicos da região de Soro-caba na Plenária.

Hamilton, Iara e França foram convidados pela diretoria para apresentar suas propostas de atuação parlamentar

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Diretoria Plena do Sindicato, formada por todos os CSEs eleitos em fevereiro, reuniu-se no dia 23, na sede do SMetal em Sorocaba

Edição 753 Pág. 7 Julho de 2014

Ceadec critica plano do Paço para resíduos sólidos e propõe mais debates

Família de Heitor organiza evento para comprar próteses

A presidente do Cen-tro de Estudos de Apoio e Desenvolvimento da Ci-dadania (Ceadec), Rita de Cássia Gonçalves Viana, criticou a falta de dados sobre a Cooperativa de Re-ciclagem de Sorocaba (Co-reso) na apresentação do plano de resíduos sólidos do Paço e propôs mais de-bates sobre o tema.

Desenvolvido pela Se-cretaria do Meio Ambiente e pela empresa SHS Con-sultoria e Projetos de En-genharia, contratada pela Prefeitura de Sorocaba, o diagnóstico do Plano Mu-nicipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PM-GIRS) foi apresentado na última sexta-feira, dia 25, durante 2ª segunda audi-ência pública que discutiu o tema, no Salão de Vidro do Paço Municipal (andar térreo).

Rita também disse que os dados divulgados, du-rante audiência, não con-dizem com as informações que estão no portal da Pre-feitura de Sorocaba. “Há dados desencontrados e que precisam ser alterados.” Há quatro anos, o Ceadec vem lutando pela criação de um PMGIRS em Sorocaba. Rita conta que esse proje-to deveria ter sido coloca-do em discussão em 2012, quando o prefeito ainda era o tucano Vitor Lippi.

O diretor do Ceadec, Carlos Roberto de Gas-pari, recordou sobre a 1ª audiência, dizendo que as cooperativas não foram mencionadas no plano. “No debate de hoje (sexta--feira, dia 25) houve um pequeno avanço, pois as associações de reciclagem foram incluídas na audiên-cia. Porém, ainda há muita

coisa para melhorar.”O secretário de Meio

Ambiente, Clebson Ribei-ro, disse que, nessa sema-na, vai fazer uma reunião com a empresa SHS e o

Ceadec para acertar as in-formações sobre a Coreso. Ao ser questionado pela presidente do Ceadec sobre uma possível nova audiên-cia pública, o secretário de

Meio Ambiente respondeu que, nos próximos dias, irá realizar uma reunião inter-na e decidir se vai ou não haver outros debates em relação ao tema.

Atualmente Heitor tem dois anos de idade; na foto, os pais Talita e Marcos comemoram o primeiro ano de vida do garoto

O diretor do Ceadec, Carlos Roberto de Gaspari (foto), criticou a ausência de informações sobre as cooperativas de reciclagem da cidade no plano de resíduos sólidos da Prefeitura

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Familiares do bebê Heitor Cordeiro, criança nascida em Sorocaba com má formação, vão reali-zar um evento beneficente para arrecadar fundos para comprar próteses, pois ele nasceu sem os braços e o fêmur da perna esquerda. A festa acontece no dia 23 de agosto (sábado), às 17h, na rua Sebastião Pires Pinto,

197, no Jardim Imperatriz - Zona Norte de Sorocaba.

Para que o evento tenha uma diversidade de opções de alimentos e bebidas, a família pede a contribui-ção de prendas, refrige-rantes de lata, doces, brin-quedos, massa para pastel, espetinhos de carne, entre outras guloseimas. Quem puder ajudar, ligue para

um desses telefones: (15) 98804-7573 / 99658-5721 / 99799-5040.

Segundo o pai de Heitor, Marcos Adriano Cordei-ro, que trabalha no Grupo Schaeffler, no bairro Éden, em Sorocaba, outra forma de ajudar é depositar qual-quer quantia na Caixa Eco-nômica Federal (agência 3255 op 13 conta 7153-3).

RECICLÁVEIS

SOLIDARIEDADE

A solidariedade alimenta a alma

Facebook.com/BancoDeAlimentosDeSorocaba

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3ª edição do “Skate and Constroy” acontece neste sábado no Parque das Águas

Coletivo Nacional da Juventude debate ampliação dos jovens na CUT

O projeto Jovens Radi-cais realiza a 3ª Edição do “Skate and Constroy” neste sábado, dia 2 de agosto, a partir das 8h, no Skate Park, localizado no Parque das Águas, no Jardim Abaeté, em Sorocaba.

As inscrições serão rea-lizadas no dia da atividade a partir das 8h. O valor é de R$ 5 e mais um litro de lei-te. A meta da organização é arrecadar 150 litros de leite, que serão doados ao Fundo Social de Solidariedade de Sorocaba.

A atividade terá duas mo-

dalidades: Street, das 9h às 15h30; e Banks, das 16h às 19h. No Street, o praticante utiliza de vários obstácu-los para realizar a manobra, simulando objetos de rua, como: bancos, escadas, cor-rimãos, entre outros.

Enquanto no Banks, o skatista faz variações na pis-ta em forma de bowl (bacia), uma espécie de piscina. Mais informações sobre a ativida-de pelo blog: skatejovensra-dicais.blogspot.com.br.

A atividade tem apoio do SMetal, por meio do coletivo Juventude Metalúrgica.

Renovação de dirigentes e propostas para ampliar a participação dos jovens nos sindicatos foram os assun-tos do encontro do Coletivo Nacional da Juventude da CUT, na última segunda--feira, dia 28, durante a 14ª Plenária Nacional da CUT, em Guarulhos/SP.

Na oportunidade, houve discussão sobre a dificulda-de em renovar as direções das entidades sindicais. A CUT considera como parte da juventude trabalhadora todos aqueles com idade até 35 anos. Segundo da-dos apresentados Na plená-ria, a juventude representa 11% do total de dirigentes da CUT estadual e da CUT nacional.

Esses e outros dados constam na 3ª edição da re-vista da Juventude da CUT, cuja temática é “as negocia-ções sindicais no campo e na cidade”. A publicação foi lançada na última terça-fei-

ra, dia 29, em Guarulhos. Brevemente, o material es-tará disponível no site da CUT (www.cut.org.br).

Participação dos jovensNa noite de quarta-feira,

dia 30, data de fechamento

desta edição, estava previs-ta a votação de duas emen-das aditivas que alteram o Estatuto da CUT no que diz respeito à juventude. Uma delas estabelece limite para que cada dirigente da Nacio-nal e das Estaduais da CUT

possa exercer, no máximo, dois mandatos na mesma Secretaria. A segunda é a idade máxima de 35 anos no ato da posse para o dirigente que assumir a secretaria de juventude da CUT Nacional e das Estaduais.

As inscrições serão realizadas no dia da atividade a partir das 8h. O valor é de R$ 5 e mais um litro de leite

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Cursos de qualificação

Estão abertas, na sede do Smetal em Sorocaba, inscrições para cursos de qualificação da par-ceria entre o Sindicato e a Qualifica. Os cursos têm desconto para só-cios e dependentes. As vagas disponíveis são para os cursos de metro-logia, gestor em qualida-de, fabricação mecânica, mecatrônica e eletricista residencial. Mais infor-mações pelo telefone: (15) 3334-5417. O Sin-dicato dos Metalúrgicos fica na rua Julio Hanser 140, Lageado, próximo à rodoviária.

O encontro entre jovens dirigentes da CUT aconteceu dia 28, durante a plenária nacional da central sindical

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