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RECIFE OPEN Praia de Boa Viagem recebe um dos mais importantes torneios de tênis do calendário nacional FOTO: DIVULGAÇÃO/ CONVENTION BUREU A NO 1 - N ÚMERO 01 - RECIFE /2011 - R$ 9,90

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openPraia de Boa Viagem recebe um dos mais importantes torneios de tênis do calendário nacional

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editorial

A estreiaEstamos apresentando aos amigos uma nova revista esportiva no mercado nordestino. A Revista

Ace vai trazer tudo sobre as principais informações do tênis, squash, beach tennis, com seus atletas e campeões e que também vem ganhando, nos últimos anos, cada vez mais adeptos. Os números de pesquisas mostram bem o crescimento do tênis no cenário nacional. É certo que Gustavo Kuerten foi o grande responsável por esse boom esportivo, com seus títulos nacionais e internacionais. Isso valorizou muito o tênis de alto rendimento, com o aparecimento de grandes competidores. Mas, é visível que as academias estão lotadas com as pessoas em busca de um esporte saudável e de fácil aprendizado. Esqueçam o estigma de “esporte de elite”. O tênis é tão popular como o vôlei, basquete e tantos outros esportes praticados por esse imensa Brasil.

E não poderia ser melhor a nossa primeira edição da Revista Ace. Estamos trazendo tudo sobre mais uma edição do Recife Open, uma das mais importantes competições do calendário esportivo brasileiro. Alguns dos principais nomes do tênis nacional vão marcar presença, como Ricardo Melo e Rogério Dutra, além de nomes internacionais, que vão buscar os 80 pontos no ranking da ATP e os US$ 50 mil de premiação. Então, amigos, curtam esta edição de estreia da Revista Ace, uma parceria forte do Grupo Torcida e do Squash Tennis Center. Unindo a qualidade do vitorioso grupo de comunicação esportiva do Estado com a melhor e mais competente academia de tênis de Pernambuco.

Beto Lago – Diretor de Redação

Editorial .......................................... .............4

Expediente e Giro ....................................... 5

A Grande Festa ................................... 6 a 11

Um Local de Sucesso .........................12 a 15

Nova Geração ....................................16 a 19

Previna-se do Tennis Elbow ................20 e 21

Esporte e Cidadania .......................... 22 a 24

A Carreira do Árbitro ............................... 26

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Diretor de Redação Beto Lago [email protected](81) 9708.6750

Diretor Executivo e Marketing Kléber Medeiros [email protected](81) 9259.0850 / 9602.8998

Projeto Gráfico Original Arte/Design Flávio Júnior - [email protected](81) 9602.8631 / 8777.5115

Reportagem Raíza Araújo - [email protected](81) 9903.5333 / 9708.6744

Tratamento de ImagensCarlos Andrade

Consultor JurídicoMilton Cunha Neto

Colaboradores Fabíola Rossiter

Concepção da Marca Ira Oliveira

Impressão:MXM Gráfica e EditoraFone: (81) 2138.0800

Publicada pelaTorcida Produções Ltda.Av. João de Barros, 1527, 2º andar, Espinheiro, Recife, Pernambuco CEP 52.021-180Fone: (81) 3031.8111

Tiragem5 (cinco) mil exemplares

expediente

torcidaG R U P O

aoS LEitorESPara mandar sua opinião, sugestões ou críticas envie e-mail para: [email protected]

Diretoria:

Beto Almeida - Diretor da STC Eventos

Davi Barros - Diretor Técnico

Mônica Barros - Diretora Administrativa e do Projeto Social Tennis para a Vida

Roberto Queiroz - Diretor Financeiro e de Infraestrutura

Renato Rossiter - Diretor de Comunicação

Endereço: Rua Dr. Luís Corrêa de Oliveira, 375, Boa Viagem, Recife-PETelefones: (08) 3461-1651 / 3341-7257

Site: http://www.squashtenniscenter.com.br

A conquista do US Open, batendo o espanhol Rafael Nadal na decisão, em Nova Iorque, por três sets a 1 (parciais de 6/2, 6/4, 6/7 e 6/1), o sérvio Novak Djokovic abriu ainda mais a distância na liderança do ranking da ATP. Foi o terceiro troféu de Grand Slam conquistado pelo sérvio, que venceu antes o Aberto da Austrália e Wimbledon. O número 1 do Mundo soma 14.720 pontos, contra 10.620 de Nadal. O suíço Roger Federer está em terceiro lugar, com 8.380, seguido pelo britânico Andy Murray (7.165). O melhor brasileiro ranqueado é Thomaz Belluci, que ocupa a 38ª posição, com 1.145. Ele chegou a ser 21º colocado do mundo em julho do ano passado. Os demais tenistas nacionais são João Souza, o Feijão (102ª posição,), Rogério Dutra da Silva (118), Ricardo Mello (123) e Júlio Silva (184ª).

djokovic, o número 1

O Brasil acabou sendo derrotado pela Rússia pela repescagem da Copa Davis de Tênis, por 3x2, e ficou fora da elite do esporte. A virada russa veio no último dia, com as vitórias de Dmitry Tursunov e Mikhail Youzhny sobre os brasileiros Ricardo Mello e Thomaz Bellucci, respectivamente. Bellucci disputou quase cinco horas contra seu rival e chegou a ter dois match-points no saque do adversário, mas Youzhny resistiu e conseguiu a vitória por 3-2, com parciais de 2-6, 6-3, 5-7, 6-4 e 14-12. No jogo decisivo, Tursunov derrotou Melo por 3-1, com parciais de 6-1, 7-6 (7/5), 2-6 e 6-3, em três horas de partida. O capitão da equipe brasileira, João Zwetsch, ressaltou a luta e a garra dos tenistas brasileiros, diante das dificuldades encontradas no território adversário. Em abril de 2012, o Brasil volta a jogar na Davis contra o vencedor de Equador x Colômbia/México.

Brasil perde na davis

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Dois dos maiores eventos esportivos do País vai colocar Recife na rota do Circuito Mundial de Tênis,

neste mês de setembro. Começando nas quadras de saibro do Squash Tennis Center, com a sétima edição do Chesf Open (torneio future com dotação de US$ 15 mil e 27 pontos no ranking da ATP ao campeão) e finalizando com a quarta edição do Recife Open, que acontecerá na praia de Boa Viagem, entre os dias 24 de setembro a 2 de outubro, com uma premiação de US$ 50 mil e 80 pontos no ranking da ATP.

Foram 17 anos de espera pela volta do Recife Open, ainda mais nas quadras da praia de Boa Viagem. “É a realização de um sonho. Recife voltar a sediar um torneio de nível challenger do Circuito Mundial de Tênis era o nosso desejo. A nossa intenção é que ele se consolide de vez no calendário mundial e também

no calendário de eventos esportivos da cidade, já que é um torneio que movimenta também o turismo”, comentou Roberto Almeida, diretor da STC Eventos, que, ao lado da P+ Eventos, é promotora do 4º Recife Open.

Entre 1992 e 1994, a capital pernambucana foi palco das três primeiras edições do Recife Open, disputado nas quadras rápidas da praia de Boa Viagem e que reuniu alguns tenistas que obtiveram sucesso no ranking da ATP. Nomes como os dos brasileiros Fernando Meligeni, Luiz Mattar e Jaime Oncins, do italiano Davide Sanguinetti e do holandês Sjeng Schalken, todos ex-Top 50 do ranking mundial de simples, e do bahamense Mark Knowles e do canadense Daniel Nestor, ambos ex-números 1 do ranking mundial de duplas e que ainda estão em atividade.

Luiz Mattar foi o campeão da primeira

A grAndefestAA praia de Boa Viagem recebe a quarta edição do Recife Open, um dos principais torneios de tênis do Mundo

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edição, em 1992, após uma final brasileira em que derrotou Jaime Oncins, grande nome do tênis nacional da época e que havia chegado às semifinais nas Olimpíadas de Barcelona, no mesmo ano. Em 1993, o título ficou com o inglês Mark Petchey, ex-top 80 do mundo, que derrotou Fernando Meligeni na decisão. “Fininho” voltou a ser o melhor brasileiro no torneio em 1994, mas não conseguiu evitar a primeira decisão 100% estrangeira. Ele parou na semifinal contra o norte-americano Doug Flach, que posteriormente foi derrotado na decisão pelo italiano Daniele Musa.

O Recife Open conta com uma grande

estrutura armada na praia de Boa Viagem. As quatro quadras de cimento foram reformadas, para serem utilizadas no torneio – três para jogos e uma para treino. A arena que recebe a competição conta com dez salas para a organização, onde funcionam espaços como sala de jogadores, de árbitros, fisioterapia, imprensa, de entrevistas, entre outros. Haverá também uma sala vip e um terraço vip, para convidados, além de praça de alimentação, banheiros e, é claro, uma arquibancada para a torcida pernambucana.

Lista - Representantes de 18 países

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estão inscritos para as disputas do 4° Recife Open Internacional de Tênis, torneio de nível challenger do Circuito Mundial, que acontece entre 24 de setembro e 2 de outubro, nas quadras da praia de Boa Viagem, na capital pernambucana. O Brasil é o país que conta com o maior número de tenistas garantidos na chave principal, com dez representantes, além de outros três inscritos como alternates e que, se não houver desistências, participarão do qualifying que define as quatro últimas vagas para o torneio.

A lista que aponta os tenistas já garantidos na chave principal se baseia no ranking mundial desta semana. Ricardo Mello (SP) é o que tem a melhor classificação, atualmente como 113° do mundo. Rogério Dutra Silva (SP) vem logo

em seguida, no 114° lugar, mas deverá subir no ranking, graças à boa campanha no US Open, quando furou o qualifying e avançou uma rodada. Fecham a lista dos cinco melhores o argentino Brian Dabul (157°), o alemão Denis Gremelmayr (163°) e outro paulista, Júlio Silva (164°).

Mello (ex-50° do mundo), Dabul (ex-82°), Gremelmayr (ex-59°) e George Bastl, da Suíça, (ex-71°) são alguns dos tenistas que já frequentaram a lista dos Top-100 do ranking mundial.

Os outros tenistas da esquadra verde e amarela que brigam pelos US$ 50 mil de premiação total (US$ 5 mil ao vencedor) e pelos 80 pontos no ranking mundial são Ricardo Hocevar (SP), Rafael Camilo (RS), André Ghem (RS), Guilherme Clezar (RS), André Miele (SP), Eládio Ribeiro Neto (DF) e Caio Zampieri (SP). O juvenil Tiago

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Fernandes (AL) é o segundo alternate e pode entrar direto na chave principal. É que a organização sempre reserva duas vagas de special exempt, concedidas a algum tenista que não possua ranking suficiente para entrar na chave principal e que tenha chegado ao menos às semifinais de algum torneio do mesmo nível na semana anterior. Essa exceção é dada pelo fato de o tenista não ter condições de disputar o qualifying da etapa seguinte, que ocorre justamente no final de semana decisivo do torneio anterior.

Além dos brasileiros, as quadras de cimento da praia de Boa Viagem também receberão jogadores da Argentina, Chile,

Uruguai, Peru, México, Haiti, Portugal, Alemanha, Bélgica, Suécia, Suíça, Mônaco, Canadá, Itália, Romênia, França e Áustria.

O 4º Recife Open Internacional de Tênis terá a Prefeitura da Cidade do Recife como patrocinador master. Além de ser o principal financiador do evento, a Prefeitura também banca o projeto Tênis para a Vida, que será lançado durante o Recife Open e atenderá 60 crianças de comunidades carentes da cidade. O Governo de Pernambuco, através da Secretaria de Turismo e da Empresa Pernambucana de Turismo (Empetur), e os Correios são outros patrocinadores do challenger.

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Thiago alvesleva Chesf open

A experiência falou mais alto na sétima edição do Chesf

Open Internacional, competição realizada nas quadras do Squash Tennis Center e que abriu o calendário do Recife Open. Thiago Alves, de 29 anos, bateu o jovem Bruno Sant´anna, de 18 anos, na decisão, por 2 sets a 0 – parciais de 6/3 e 6/4, garantindo 27 pontos no ranking mundial. Os dois tenistas estão garantidos na chave principal do Recife Open.

Thiago Alves chegou a ser o número 88 do ranking mundial, mas vale lembrar que o Chesf Open apresentou as eliminações de vários favoritos, como do cabeça de chave número 1, Tiago Lopes e o cabeça 8, Ricardo Siggia. Além dos pontos no ranking, Thiago Alves faturou um cheque de US$ 1.950,00. No jogo, até que o jovem Bruno Sant´anna tentou surpreender o experiente

tenista, mas ficou claro ainda no primeiro set que Thiago Alves usaria toda a experiência para chegar à vitória.

O Recife Open é um torneio challenger, com premiação de US$ 35 mil dólares e distribuirá pontos para o ranking da ATP. O evento já contou com alguns dos maiores nomes do tênis mundial, como Fernando Meligeni e Jaime Oncis, além do então juvenil Gustavo Kuerten.

E pelo que estamos vendo, Recife entrou de vez na rota dos grandes torneios de tênis. Além do Recife Open e do Chesf Open, também tivemos uma das etapas de torneios futures, realizados em cinco capitais nordestinas (Recife, Salvador, Aracaju, João Pessoa e Natal). Por etapa, foram distruídos premiações de US% 10 mil e pontos para o ranking da ATP. A etapa recifense foi vencida por Ricardo Hocevar.

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Um locAlde sUcessoDe um sonho do empresário e tenista Helson Davi Barros surgiu o Squash Tennis Center, em Boa Viagem, referência do esporte no Estado

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Um sonho que virou realidade e um grande sucesso empresarial e esportivo no Estado. Assim foi

criado o Squash Tennis Center, criado pelo tenista Helson Davi Barros, motivado pelo excelente desempenho de seu filho, que estava entre os quatro melhores do Brasil na categoria infanto-juvenil. Outro grande desejo de Helson era criar um espaço para a prática do squash no Estado.

Como todo grande investimento, o início do Squash Tennis Center foi de trabalho árduo e de muita luta dos empreendedores. Para se ter uma ideia, o terreno foi sendo comprado em partes antes do início das obras. Quem chega ao local, hoje, fica impressionado no que se transformou o local, inaugurado em 1987. São 12 mil metros quadrados no bairro de Boa Viagem, com 11 quadras, sendo cinco cobertas, todas em saibro, quatro quadras de squash, uma quadra de beach tennis, uma lanchonete, uma loja de material esportivo para tênis e squash, academia, estacionamento privado e internet sem fio para os alunos. Tudo foi pensado para dar as maiores e melhores qualidades e condições para a prática do tênis.

A academia conta ainda com um quadro de profissionais experientes no esporte, em um ambiente agradável de tranquilidade e conforto, sempre visando a satisfação da melhor maneira possível às necessidades dos seus clientes. Hoje, David Barros, filho de Helson e um dos diretores do Squash Tennis Center, apresentou um método moderno, baseado no ensino difundido pela Federação Internacional de Tênis (ITF) e Confederação Brasileira de Tênis (CBT).

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REVISTA ACE - Fale um pouco sobre seu início no tênis.

Victor Batista - Comecei a jogar tênis aos 5 anos de idade, desde então nunca mais parei. Sempre gostei muito de competir. Sempre participei dos torneios internos do Squash. Com 8 anos comecei a jogar torneios estaduais e nacionais.

Cheguei a semifinal do Banana Bowl na categoria 10 anos quando tinha 9.

Lucas Batista - Comecei a gostar de tênis aos 2 anos de idade, pois via meu pai jogando. O professor Dinho ia no meu prédio e ficava brincando comigo de controlar bolas. Aos 4 anos comecei a fazer aulas no Squash, com o professor Reginaldo. Passei um ano no mini-tênis,

novAgerAçãoApoiar os jovens talentos do nosso esporte é mais do que uma obrigação. É ter a certeza que o esporte estará tendo sucesso nas próximas gerações. A Revista ACE vai colocar sempre em cada edição alguns destes futuros campeões. Victor e Lucas Batista são duas grandes promessas dos tênis pernambucano. Apesar da pouca idade, os dois vêm tendo bastante sucesso e já possuem conquistas importantes no tênis local e nacional. Nesta breve entrevista que eles concederam à reportagem tivemos a oportunidade de conhecer como é o dia a dia deles em suas jovens carreiras como tenistas.

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depois fui para o médio-tênis; passei 2 anos e meio. Agora estou na quadra toda com bola verde. Treino dois dias com Prof. Reginaldo, dois com prof. Nadinho e um dia com Davi.

RA - Como é sua rotina de treinos?VB - Treino no grupo de competição

do Squash três vezes por semana (6 horas semanais), mais 1 hora individual e faço mais 2 horas por semana de preparação física.

LB - Eu treino cinco vezes por semana, uma hora por dia, mais três dias de preparação física com duração de 40 minutos.

RA - Como você concilia os estudos com o tênis?

VB - Presto bastante atenção nas aulas. Quando chego da escola faço logo as tarefas antes do meu treino, que começa às 14 horas. Quando viajo para os torneios, levo meus livros e estudo nos tempos livres, inclusive no avião.

LB - Eu faço as tarefas e estudo para provas antes dos treinos. Tenho uma hora de intervalo entre o término da escola e o início do treino, aí, levo minhas tarefas para o Squash, sento na mesa da cantina e faço lá mesmo. E outra coisa, tento render o máximo possível nas aulas prestando muita atenção.

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RA - Qual sua principal característica em quadra? Você se espelha em algum profissional?

VB - Tenho muito raça, me movimento bastante e consigo ter uma leitura boa do jogo do meu adversário. Espelho-me em Novak Djokovic, pois ele tem muita raça e tem muita confiança em seu jogo.

LB - Ter cabeça durante os jogos, não errar bolas fáceis, não desistir, garra e vontade de ganhar. Sim, me espelho em Guga!

RA - Que torneio você sonha em ganhar como juvenil e como profissional?

VB - No juvenil gostaria de ganhar o Orange Bowl. E no profissional, Roland Garros, entre outros.

LB - Banana Bowl e Copa Gerdau. E no profissional, Roland Garros e US Open.

RA - Quem é seu professor no Squash Tennis Center? E em sua opinião, você acha que treinando no Recife e no

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futuro

STC você consegue chegar ao nível dos melhores do Brasil?

VB - Treino com Nadinho (desde que entrei no Squash com cinco anos), com Robzinho e com Davi Barros. Tem que treinar muito para chegar ao nível dos melhores do Brasil. No Recife , o Squash é o melhor lugar para treinar; Davi tem muita experiência como treinador e está se esforçando muito para, cada vez mais, melhorar o treino de competição. Tento me esforçar ao máximo nos treinos e, sempre que posso, faço clínica na academia de Larri Passos, pois pretendo estar entre os melhores do Brasil.

LB - Reginaldo, Nadinho e Davi (Barros). Sinceramente, não sei. Acho que agora, para início, tá razoável. E vem melhorando cada vez mais. Mas, quando eu estiver maior, acho que terei que ter mais estrutura de equipe e treinos. É um caminho muito difícil de seguir. Mas eu vou tentar vencer!(risos)

RA - A Bahia possui o número 1 do Brasil na categoria 12 anos e ainda possui jogadores juvenis muito bons, como Silas Serqueira, que neste ano, com apenas 16 anos, marcou seu primeiro ponto no ranking mundial. Pernambuco está no caminho certo ou falta alguma coisa para ser referencia no juvenil no Brasil?

VB - Acho que ainda falta muita coisa. O tênis é um esporte caro, tem muita dificuldade de se conseguir patrocínio e não temos uma Federação que nos ajude. Mas com muito treino e ajuda dos treinadores chegaremos lá.

LB - O Squash está no caminho certo, porém não temos hoje ajuda nenhuma nem incentivo da Federação Pernambucana de Tênis. Se a federação nos apoiasse, seria mais fácil. Em todos os torneios que participei no Brasil usei camisas com a bandeira de Pernambuco e nem assim a federação se interessa.

Ficha do talento - Victor Batista

Nascimento: 18.01.2001Local: Recife/PEJoga desde os 5 anosMelhores resultadosCampeão brasileiro 2010 (categoria 9 anos)Campeão da Copa Guga 2010 (categoria 9 anos)Campeão Norte-Nordeste 2010 (categoria 9 anos)Campeão Pernambucano 2010 (categorias até 10 anos e estreante)Vice-campeão brasileiro Banana Bowl 2011 (categoria até 10 anos)

Ficha do talento - Lucas Batista

Nascimento: 19.02.2002Local: Recife/PEJoga tênis desde os 4 anosMelhores resultadosCampeão da Corrida dos Campeões STC 2010 (venceu 5 copas em seis disputadas)Campeão da Copa Gerdau 2011Campeão da II Copa STC de Tênis 2011 (categoria 12b)

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previna-se do Tennis elbow

Fabíola RossiterFisioterapeuta

A Epicondilite Lateral ou tennis elbow é uma patologia tendínea e muscular extremamente comum em praticantes de tênis de uma maneira geral. Geralmente é causada por sobrecarga excessiva, quando microlesões são geradas nos tendões dos músculos extensores do antebraço, provocando sua inflamação. Essa sobrecarga está frequentemente relacionada a técnicas inadequadas na sequência de alguns golpes e ao uso de equipamentos inadequados.

O golpe de backhand, realizado com apenas uma das mãos e/ou com o “cotovelo à frente” sem completar o movimento até o final da batida, é uma das principais causas dessa lesão, pois esse movimento provoca estresse excessivo no epicôndilo lateral e uma atividade anormal dos músculos do antebraço. Também estão relacionados ao surgimento da lesão o uso de equipamentos inadequados, destacando-se: o tamanho da empunhadura da raquete, que deve ser personalizada de acordo com o tamanho da mão do atleta; e a tensão aumentada das

cordas que gera maior vibração ao membro superior (punho, cotovelo e ombro).

A dor é o sintoma mais frequente do tennis elbow. Cerca de 50% dos atletas que jogam ou praticam com frequência o tênis sofrerão de dores no cotovelo. Ela localiza-se na parte externa do cotovelo ocasionalmente irradiando para o braço, punho e ombro. Em quadros mais avançados torna-se difícil levantar e dobrar o braço para pegar objetos, como um copo de água, ou dar um simples aperto de mãos.

O tratamento é realizado basicamente de forma conservadora por meio do repouso, do uso de analgésicos e de antiinflamatórios (sob prescrição médica) e da reabilitação fisioterapêutica - que se utiliza de alongamentos, mobilizações, manipulações e eletrotermoterapia. A maioria dos casos responde bem ao tratamento, no entanto, em algumas situações pode ser necessária cirurgia.

O tennis elbow pode ser prevenido com a utilização de equipamentos adequados, realizando a técnica apropriada (principalmente o backhand) e com exercícios de flexibilidade para o membro superior.

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Dicas• Faça alongamentos de 10 a 15 minutos antes e

após o treino ou jogo; • Jogue com bolas novas sempre que possível; • Utilize raquetes com perfil largo, pois estas têm

menor chance de causar lesão; • Utilize cordas de tripa natural ou sintética com

sistema anti-vibração, pois absorvem melhor parte do impacto gerado na rebatida;

• Mantenha a tensão das cordas até 57 libras;• Evite atrasar os golpes, procurando deixar o

cotovelo sempre atrás da zona de contato da cabeça da raquete com a bola;

• Faça sempre o complemento total dos golpes, para ajudar na dissipação da energia gerada durante o golpe;

• Faça a preparação dos golpes, girando antes o tronco para gerar energia adequada para as rebatidas;

• Utilize tensores de contenção muscular no antebraço, logo abaixo do cotovelo.

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esporte ecidAdAniAProjeto Tênis para a Vida vem mudando a vida de crianças e adolescentes de comunidades carentes do Recife

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social

Esporte e cidadania andam de mãos dadas em Boa Viagem. O projeto Tênis para a Vida, mantido pelo

Squash Tennis Center há três anos, vem resgatando os jovens através do esporte. O Squash abre as portas para as crianças e adolescentes da Comunidade Beira Rio, para que possam aprender o esporte, além de terem a oportunidade de crescer e conseguir uma profissão.

Os alunos começam como boleiros (que fica encarregado de buscar a bola durante as partidas), podendo passar para batedores, que são os que jogam com os clientes da casa. Alguns,

por sinal, se tornaram professores de tênis profissional e ainda disputam as principais competições brasileiras.

Este gesto solidário acabou gerando uma aliança Squash Tennis Center e a Associação Humanitária Beneficente do Recife (Ahmar), que oficializou o projeto social. Hoje, o Tênis para a Vida atende 60 crianças de 57 famílias da comunidade local, fornecendo suporte de cesta básica mensal, atendimento médico e orientação às crianças e aos pais, além de receberem orientação espiritual através do Padre Tiaraju, presidente da Ahmar.

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Apesar de ainda não contar com patrocinadores fixos, os trabalhos no Tênis para a vida vem se desenvolvendo com muita garra e perseverança. “É muito gratificante todo este trabalho. E agora estamos buscando parceiros para ajudar a nos profissionalizar. Vai ser um grande salto”, afirmou Mônica Barros, uma das diretoras do Squash Tennis Center.

Uma forma de ajudar o projeto é através de uma ficha de adesão, que pode ser adquirida na secretaria da academia. Um boleto bancário será emitido mensalmente pela Ahmar no

valor que o cliente ou a empresa deseja. Isso ajuda com os custos das cestas básicas, materiais como raquetes e bolas, salários dos professores que hoje são voluntários, lanche dos meninos e meninas durante as aulas que são administradas todas as sextas (uma turma de manhã e outra no período da tarde).

Além disso, toda última quinta-feira de cada mês as famílias que têm filhos no projeto recebem uma cesta básica e um café da manhã. Ficou claro que o tênis virou um esporte importante na inclusão social.

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artigo

a Carreira do árbiTroRoberto AlmeidaÁrbitro Geral da Silver Badge

O primeiro passo para se tornar um árbitro, é se inscrever no curso nível 1 da ITF (International Tennis Federation), que Confederação Brasileira de Tênis realiza pelo Brasil em diversas regiões. O curso é administrado por um árbitro certificado internacionalmente e tem 20h de carga horária, teóricas e práticas. Geralmente são três dias seguidos e fim de semana. As inscrições são feitas pelo site da CBT (www.cbtenis.com.br) e custa R$ 150,00. Terminado o curso recebe o certificado internacional de participação da ITF e estará apto para trabalhar como auxiliar em torneios juvenis estaduais e nacionais e até mesmo juiz de linha em torneios internacionais. Os pré-requisitos são que a pessoa tenha, no mínimo, 16 anos e no máximo 60 anos e tenha, pelo menos, o 1º grau completo. Jogar tênis ajuda, mas não é obrigatório.

Com o certificado na mão, o aluno tem que procurar sua federação para começar a trabalhar como árbitro auxiliar nos torneios juvenis e fazer cadeira nas finais dos Estaduais, em clubes e academias, para praticar e ganhar máximo de experiência possível. No final do ano, deve-se passar o feedback (experiência prática que você teve) para a CBT, por e-mail, dizendo os torneios em que trabalhou como auxiliar e como juiz de linha e quem foi o árbitro geral, para que fique registrado no departamento de arbitragem. Assim, no futuro, você será chamado para fazer o curso nível 2 da ITF e receber o certificado internacional White Badge (Chapa Branca). Mas para fazer este curso a língua inglesa é fundamental, já que o curso todo é administrado em inglês, assim como

as provas. Há também uma prova prática em um jogo oficial, dentro do qualifying de um torneio profissional nível future. Este curso é dado em 4 dias, em diferentes continentes e países. Para diminuir os custos de passagem e hospedagem convém esperar que tivesse um curso deste nível no seu país ou continente.

O próximo passo é fazer o curso nível 3, que garante o certificado internacional Bronze Badge. A seleção é mais rigorosa para ser aceito e é preciso o aval da CBT para que a ITF possa aceitar sua aplicação. Nesta altura, você já precisa ter muita experiência como juiz de linha e de cadeira em jogos profissionais, como juiz nacional em diversos torneios future e recebido boas avaliações neles. O curso é dado em 4 dias e é subdividido em três grupos: Árbitro geral, Juiz de cadeira e Chefe dos juízes. Você terá a opção de se inscrever para uma destas categorias. Há prova oral, escrita e uma entrevista individual em que se mostram situações de jogo num vídeo para você resolver os problemas como juiz de cadeira, chefe dos juízes ou à ¡rbitro geral, conforme sua escolha. Nesta altura, o inglês tem que estar super afiado senão será perda de tempo e investimento. Por isso, se você pensa em seguir carreira internacional de árbitro de tênis, matricule-se já num curso de inglês e, se possível, faça intercambio. O investimento nesta área é excelente não só para se tornar um árbitro, como para a sua própria vida.

A partir do nível 3, não há mais cursos e sim avaliações anuais. O número de jogos trabalhados ou torneios são colocados em um Data Card (fichário), que é enviado todo final de ano para a ITF para que você possa subir de nível ou até mesmo ser rebaixado.

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