Fraternidade e o Tráfico Humano

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Fraternidade e o Tráfico Humano. “É para a liberdade que Cristo nos libertou ” Gl , 5,1- Pe Ari A. Reis- Pe Luis Carlos Dias. CNBB. Histórico - CF. Momento de diálogo com a sociedade com foco da justiça social e da superação do pecado social; - PowerPoint PPT Presentation

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Apresentao do PowerPoint

Fraternidade e o Trfico Humano para a liberdade que Cristo nos libertou Gl, 5,1- Pe Ari A. Reis-Pe Luis Carlos Dias

CNBB

1

Momento de dilogo com a sociedade com foco da justia social e da superao do pecado social;

Leva para a sociedade uma perspectiva de vivencia evanglica comprometida;

Deve gerar a converso mudana de mentalidade e de vida.Histrico - CF

Identificar as prticas de trfico humano em suas vrias formas e denunci-lo como violao da dignidade e da liberdade humana, mobilizando cristos e a sociedade brasileira para erradicar esse mal, com vista ao resgate da vida dos filhos e filhas de Deus.

Objetivo Geral

1 Identificar as causas e modalidades do trfico humano e os rostos que sofrem com essa explorao;

2 Denunciar as estruturas e situaes causadoras do trfico humano;

3 Cobrar dos poderes pblicos, polticas e meios para a reinsero na vida familiar e social das pessoas atingidas pelo trfico humano.Objetivos Especficos

4 Promover aes de preveno e de resgate da cidadania das pessoas em situao de trfico.

5 Suscitar, luz da Palavra de Deus, a converso que conduza ao empenho transformador dessa realidade aviltante da pessoa humana.

6 Celebrar o mistrio da morte e ressurreio de Jesus Cristo, sensibilizando para a solidariedade e o cuidado s vtimas desse mal.Objetivos Especficos

INTRODUO

Campanha da Fraternidade 2014 para a liberdade que Cristo nos libertou

CONJUNTURAEstrutura Social injusta e desigual;No houve mudana na estrutura fundiria e tributria; Brasil assumiu uma conduo econmica com a marca de um liberalismo perifrico.Incluso social via consumismo;Criminalizao do movimento social;Tem crescido a violncia no Brasil juventude ameaada.Em termos polticos teremos mais do mesmoINTRODUOTrfico humano uma chaga social;As migraes tornam as pessoas vulnerveis;Preocupao da Igreja com a problemtica;A mobilidade humana no pode ser motivo de explorao social, de perpetuao de injustias;Quaresma tempo de converso que convida a superar o pecado social;O amor de Deus se manifesta na defesa dos injustiados.

VER: A REALIDADE

Campanha da Fraternidade 2014 para a liberdade que Cristo nos libertou

VER: A REALIDADECampanha da Fraternidade 2014 para a liberdade que Cristo nos libertouTrfico Humanoe suas ramificaesVER: A REALIDADETerminologia - Trfico humano ou trfico de seres humanos ou trfico de pessoas refere-se mesma explorao em consequncia de violaes dos direitos das pessoas. uma ofensa aos direitos humanos porque oprime e escraviza a pessoa, ferindo sua dignidade e evidenciando diversas violaes de direitos presentes na sociedade contempornea.Nos pases de lngua espanhola, esse crime conhecido comotrata de personas,os pases de lngua inglesa o denominam detrafficking in persons.No Brasil, a terminologia mais utilizada trfico de seres humanos ou escravido moderna.VER: A REALIDADEO trfico humano um crime que atenta contra a dignidade da pessoa humana, j que explora o filho e a filha de Deus, limita suas liberdades, despreza sua honra, agride seu amor prprio, ameaa e subtrai sua vida, quer seja da mulher, da criana, do adolescente, do trabalhador ou da trabalhadora de cidads e cidados que, fragilizados por sua condio socioeconmica e/ou por suas escolhas, tornam-se alvo fcil para as aes criminosas de traficantes.

VER: A REALIDADECompreendido como um dos problemas mais graves da humanidade; Segundo o Papa Francisco: O trfico de pessoas uma atividade ignbil, uma vergonha para as nossas sociedades que se dizem civilizadas! O Trfico Humano gera outras atividades igualmente perniciosas contra a dignidade humana.

VER: A REALIDADECampanha da Fraternidade 2014 para a liberdade que Cristo nos libertouTrfico Humano:CaractersticasTH: CaractersticasCrime organizado estrutura sofisticada e capilarizada, favorecendo os servios;

Rotas existem vrias rotas internas e internacionais - costumam sair do interior dos estados em direo aos grandes centros urbanos ou s regies de fronteira internacional;

Invisibilidade um crime que no se evidencia vitimas no denunciamTH: CaractersticasAliciamento e coao uma prtica comum abordagem sobre a esperana de melhoria de vida camuflam outras atividades ilegais;

Perfil dos aliciadores conhecido da vtima, poder de convencimento por vezes tambm vitima atraem com proposta de emprego. No caso do trabalho escravo temos o gato.

Perfil da Vtimas - normalmente, encontram-se em situao de vulnerabilidade, na maioria dos casos, por dificuldades econmicas ou por estarem em mobilidade;

VER: A REALIDADECampanha da Fraternidade 2014 para a liberdade que Cristo nos libertouTrfico Humano:Modalidades/dadosTH: ModalidadesTrfico para a explorao do trabalho;

Trfico para a explorao sexual;

Trfico para a extrao de rgos;

Trfico de crianas e adolescentes;

TH: DadosSegundo a ONG Walk Free so 30 milhes de pessoas no mundo exploradas no trfico humano.Segundo a OIT so 21 milhes de pessoas no mundo e 1,8 milho na Amrica Latina;

Vitimas: 74% adultos (15,4 milhes) 26 % abaixo de 18 anos (5,6 milhes);

Gnero: 55 % mulheres e 45 % homensTH: DadosPrincipais Pases/trfico humano:ndia 14 milhesChina 3 milhesPaquisto 2,1 milhesNigria 705 mil pessoasEtipia - 650 mil pessoasAtividades: trabalho escravo/explorao sexual/casamento forado.TH: DadosFinalidades:Trabalho Forado: 14,4 milhes

Explorao Sexual: 4,5 milhes

Trafico de orgos e adoo ilegal

trfico de pessoas similitudes & diferenas in: ESCRAVO, NEM PENSAR! - UMA ABORDAGEM SOBRE TRABALHO ESCRAVO, 2012; REPRTER BRASILTRFICO DE PESSOAS PARA O TRABALHO ESCRAVO PARA O MERCADO DO SEXOSituao das vtimas em seu local de origemDesemprego, pobreza e falta de alternativas.Desemprego, pobreza e falta de alternativas.Caractersticas das vtimasEm sua maioria, homens, com baixa escolaridade e entre 18 e 44 anos Em sua maioria, mulheres, afrodescendentes, entre 15 e 24 anos e que j sofreram algum tipo de violncia (como abuso sexual, estupro, atentado e maus-tratos)Como caem na rede de exploraoAliciamento, trfico de pessoas e promessas enganosas.Aliciamento, trfico de pessoas e promessas enganosas.Formas de anulao da dignidade e liberdadeDvida ilegal e impagvel.Dvida ilegal e impagvel.Reteno de documentos, como carteira de identidade, carteira de trabalho ou, no caso de estrangeiro, passaporte. Reteno de documentos, como o passaporte. O quadro agravado pela ameaa de deportao. Se estiver no exterior em situao irregular, a pessoa no tem os direitos assegurados.Ameaas fsicas e psicolgicas, agresses e humilhao.Ameaas fsicas e psicolgicas, agresses e humilhao. Relaes de gnero agravam o quadro: explorao sexual e violncia contra a mulher.Medo de denunciar, consentimento, naturalizao da situao. Distncia de redes sociais de confiana: familiares, amigos, comunidade tnica.Medo de denunciar, consentimento, naturalizao da situao. Distncia de redes sociais de confiana: familiares, amigos etc.Ocorrncia de outros crimesConforme o contexto associado a crime previdencirio, crcere privado, prtica ilegal de terceirizao, de aliciamento, de desmatamento, de grilagem de terra, e at a assassinato, entre outros crimes.Pode estar associado a trfico de drogas, falsificao de documentos, lavagem de dinheiro, entre outros. Envolvimento do crime organizado internacional.23

VER: A REALIDADECampanha da Fraternidade 2014 para a liberdade que Cristo nos libertouTrfico HumanoeGlobalizaesTH: GlobalizaoNunca houve tantos escravos na histria da humanidade como hoje: so as vtimas contemporneas do trfico humano. A prtica perversa de explorar algum em condies degradantes, permanece nos modernos esquemas da economia global.

O Trfico humano tem uma histria no Brasil e no mundo.TH: GlobalizaoA escravido um problema antigo;A Escravido Indgena;Trfico e escravido de negros;A luta contra o Trafico e contra a Escravido;Da Escravido aos preconceitos raciais;

VER: A REALIDADECampanha da Fraternidade 2014 para a liberdade que Cristo nos libertouMobilidade e TrabalhonaGlobalizaoMobilidade e TrabalhoAs pessoas normalmente migram em busca melhores oportunidades de vida. A competio na economia globalizada vem se acirrando nas ltimas dcadas, implicando na reduo de postos de trabalho e precarizao das condies laborais. Resulta no crescimento das migraes por todo o mundo.

Mobilidade e TrabalhoEm processo de migrao, as pessoas tornam-se mais vulnerveis.

Faz-se necessrio olhar para as realidades da mobilidade e do trabalho no atual contexto, influenciado pelo fenmeno da globalizao.

Mobilidade e TrabalhoO fenmeno da migrao;A imigrao para o Brasil e a emigrao;A migrao no Brasil;

Panorama do trabalho escravo;A Mobilidade na globalizaoGlobalizaoO Trabalho na Globalizao

VER: A REALIDADECampanha da Fraternidade 2014 para a liberdade que Cristo nos libertouO enfrentamento do Trfico HumanoEnfrentamento do THAs lutas contra a explorao do ser humano em suas diferentes modalidades so histricas;Ao longo da Histria alguns marcos foram estabelecidos na preservao da dignidade humana;As presses das organizaes sociais levaram o Estado a firmar convenes para a superao do trfico e do trabalho escravo.

Protocolo de PalermoO recrutamento, o transporte, a transferncia, o alojamento ou o acolhimento de pessoas, recorrendo ameaa ou uso da fora ou a outras formas de coao, ao rapto, fraude, ao engano, ao abuso

de autoridade ou situao de vulnerabilidade ou entrega ou aceitao de pagamentos ou benefcios para obter o consentimento de uma pessoa que tenha autoridade sobre outra para fins de explorao.Enfrentamento do THOs elementos fundamentais, segundo a ONU, para a identificao desse crime so: os atos, os meios e a finalidade de explorao.Os atos mais comuns -> Entre as aes mais usuais esto: o recrutamento; o transporte; a transferncia; o alojamento; o acolhimento de pessoas.Os meios que configuram o trfico -> Os principais meios so: ameaa; uso da fora; outras formas de coao; rapto; engano; abuso de autoridade; situao de vulnerabilidade; aceitao de pagamentos ou benefcios para obter o consentimento de uma pessoa que tenha autoridade sobre a outra.Enfrentamento do THA principal finalidade- A explorao da pessoa humana o objetivo primordial do crime de trfico.

Enfrentamento do THO Consentimento -> importante frisar que, para a configurao do crime de trfico humano, o consentimento da vtima irrelevante. Caso se constatem os meios caracterizadores desse crime (ameaa; uso da fora; outras formas de coao; rapto; engano; abuso de autoridade; situao de vulnerabilidade; aceitao de pagamentos ou benefcios para obter o consentimento de uma pessoa que tenha autoridade sobre a outra) e situao de explorao de pessoas, o consentimento da vtima em questo deixa de ser importante para a afirmao do delito de trfico humanoEnfrentamento do THO Estado Brasileiro e o Protocolo de Palermo;

II Plano Nacional de Enfrentamento ao Trfico de Pessoas;

VER: A REALIDADECampanha da Fraternidade 2014 para a liberdade que Cristo nos libertouII Plano Nacional de Enfrentamento ao Trfico de PessoasLinhasLinha 1: aperfeioamento do marco regulatrio;

Linha 2: Integrao e fortalecimento das polticas pblicas e das redes de atendimento s vtimas;

Linha 3: Capacitao para o enfrentamento ao trfico de pessoas;

Linha 4: Produo de informao e conhecimento sobre trfico de pessoas.

Linha 5: Campanhas e mobilizao para o enfrentamento ao trfico de pessoas.

VER: A REALIDADECampanha da Fraternidade 2014 para a liberdade que Cristo nos libertouReflexes necessriasEvitar simplificaes e confuses;Considerar a mobilidade humana e sua incidncia social;DesafiosEnfrentamento do TH

Manter o foco na questo da explorao;Enfrentar e desarticular as redes do trfico humano;Cobrar dados oficiais.

VER: A REALIDADECampanha da Fraternidade 2014 para a liberdade que Cristo nos libertou

Enfrentamento ao Trabalho EscravoFim da ditadura e o incio do governo civil, em 1985; Reconhecimento oficial do trabalho escravo pelo governo atravs dos diferentes Ministrios.Denncia na ONU pela CPT e OAB da existncia de TE no Brasil entre 1992/94. Termo de compromisso de parte do Governo para erradicar o Trabalho Escravo. As lutas no BrasilEnfrentamento do TE

Embaixador do Brasil na ONU reconhece o problema e o governo federal criou o Programa de Erradicao do Trabalho Forado e do Aliciamento do Trabalhador (PERFOR), em 1992.

As lutas no BrasilEnfrentamento do TEDestinatria de centenas de denncias, a Organizao Internacional do Trabalho (OIT) cobra explicaes do Governo e denunciou a omisso das autoridades. Em 1995, o governo brasileiro confirma publicamente a realidade das denncias da CPT e determinou a criao do Grupo Executivo de Represso ao Trabalho Forado (GERTRAF) para coordenar a represso ao trabalho escravo.

O Ministrio do Trabalho e Emprego (MTE) cria um Grupo Especial de Fiscalizao Mvel (GEFM), integrando fiscais do trabalho, policiais federais e procuradores do trabalho.

As lutas no BrasilEnfrentamento do TE2003: lanamento do 1 Plano Nacional pela Erradicao do Trabalho Escravo, com base na proposta elaborada no CDDPHCriao da Comisso Nacional de Erradicao do Trabalho Escravo (CONATRAE). Aumenta a mobilizao no pas e surgem novas iniciativas e novos atores no combate ao trabalho escravo.Criao da Lista Suja. Empresas assinam Pacto Nacional contra o TE

As lutas no BrasilEnfrentamento do TEA sociedade civil contribui no enfrentamento com programas educativos e iniciativas eclesiais visando a conscientizao e preveno, como: Escravo nem Pensar; De olho aberto para no vir escravo; Mutiro Pastoral contra o Trabalho Escravo; Concurso da Abolio.no Cdigo Penal artigo 149 melhor tipificao do crime anlogo ao trabalho escravo e suas caractersticas. PEC 438 do confisco da propriedadeAs lutas no BrasilEnfrentamento do TEImportncia da atuao dos rgos Pblicos;Iniciativas de formao e preveno;Iniciativas de Reinsero de trabalhadores libertos;Limitaes: trip misria, ganncia, impunidade;Limitaes legais: Sobre o CombateEnfrentamento do TE

Julgar: Iluminao NecessriaCampanha da Fraternidade 2014 para a liberdade que Cristo nos libertou

Comprometida com a defesa da dignidade humana, dos direitos fundamentais e com a erradicao do crime;

uma negao radical do projeto de Deus para a humanidade.

Motivao Eclesial

Igreja est intimamente solidria com as pessoas afetadas pelo trfico humano;

Julgar: Iluminao NecessriaCampanha da Fraternidade 2014 para a liberdade que Cristo nos libertou

Iluminao Bblica

Antigo TestamentoA criao como fundamento da dignidade humana:

Deus liberta e mostra o caminhoExlio e sofrimento de um PovoO Profetismo da esperana e da JustiaO Cdigo da Aliana protege os mais vulnerveis

Motivao Eclesial

Faamos o homem nossa imagem e semelhana Gn 1,26

O relato da criao exerce uma funo libertadora;Na criao, o ser humano o ponto alto. - Ler Sl 8,5A dignidade requer viver em comunho e servio nas vrias relaes, conforme o plano de Deus, garante o shalom;Na ruptura das relaes, h que se buscar a raiz dos males

Motivao EclesialA Criao e a Dignidade do Ser HumanoO fio condutor do AT -> Libertao da pessoa humana;A libertao do Egito devolveu a dignidade ao povo de Israel; sem esta o ser humano no se reconhece a si e nem ao criador; perde sua essncia de imagem...O Egito era a grande nao para onde tudo convergia; se enriquecia explorando pessoas.

Motivao EclesialA Iluminao do A.T.Exlio e sofrimento do povoOs imprios da poca costumavam remover grande parte dos povos que venciam;Os deportados viviam este processo como exlio da sua terra;O povo de Israel passou por exlios, os mais conhecidos foram: 2 Rs 27,13; 25,11-14; Sl 137;O povo vai perdendo suas referencias culturais, religiosas e de valores;Mas Deus intervm e liberta este povo, que retorna sua terra;

Motivao EclesialA Iluminao do A.T.O Profetismo da Justia e da esperanaA prtica semelhante ao que hoje denominamos trfico humano encontrou oposio nos profetas de Israel. Oprimir o pobre o maior de todos os pecados (cf. Am 4,1). Colocar a justia a servio dos ricos (cf. Am 5,12) perverter o direito e destruir a sociedade. Segundo os profetas, uma sociedade indiferente compra e venda de pessoas est condenada destruio.

Motivao EclesialA Iluminao do A.T.O Cdigo da aliana protege os mais vulnerveisO Declogo reflete um projeto social de liberdade e aponta um caminho para uma convivncia livre de opresses (Ex 20,2-17; Dt 5,6-21).

Motivao EclesialA Iluminao do A.T.

A Lei se preocupa tambm em defender a dignidade do estrangeiro, lembrando que Israel esteve na mesma condio. O desamparo do estrangeiro equiparado ao dos rfos e das vivas (cf. Dt 24,19-22).

Para a Tor, o Pentateuco, roubar uma pessoa para lucrar com sua venda uma ofensa Aliana com Deus.

Motivao EclesialA Iluminao do A.T.

Julgar: Iluminao NecessriaCampanha da Fraternidade 2014 para a liberdade que Cristo nos libertou

Iluminao Bblica

Novo TestamentoEm Jesus Cristo cumpre-se o evento decisivo da ao libertadora de Deus.A revelao em Cristo do mistrio de Deus tambm a revelao da vocao da pessoa humana liberdade. Jesus entende que seu ministrio um ministrio de libertao.

Motivao EclesialA Iluminao do N.T.

Trfico e escravido na Bblia

Gestos de Jesus a favor da dignidade humana e da liberdade:Compaixo e misericrdia;Resgate da dignidade da mulher;Aquele que nos chamou liberdade;O trafico consequncia de um sistema idoltrico;

Motivao EclesialA Iluminao do N.T.

Julgar: Iluminao NecessriaCampanha da Fraternidade 2014 para a liberdade que Cristo nos libertou

A Dignidade e osDireitos HumanosA compreenso atual da dignidade e dos direitos humanos uma referncia fundamental para o enfrentamento das situaes de injustia que atentam contra a vida das pessoas, a exemplo do trfico humano e trabalho escravo.Julgar: IluminaoDignidade e os Direitos Humanos

DIREITOS HUMANOSAntiguidade: dignidade dependia da posio social que a pessoa ocupava;A Grcia antiga considerava cidados somente quem pertencia polis, excluindo os escravos e as mulheres. No direito romano, a Lei das doze Tbuas pode ser considerada a origem da proteo do cidado, da liberdade e da propriedade.Julgar: IluminaoDignidade e os Direitos Humanos

Nos sculos XVII e XVIII a dignidade passou a ser compreendida como direito natural de todos os membros do gnero humano.Kant (1724-1804), entende por dignidade o inestimvel, que no pode ter preo e nem servir como moeda de troca.Julgar: IluminaoDignidade e os Direitos Humanos

No sculo XX houve o reconhecimento definitivo desta concepo da dignidade humana com a Declarao dos Direitos Humanos, em 1948, cujo artigo primeiro diz: Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos. So dotados de razo e conscincia e devem agir em relao uns aos outros com esprito de fraternidade. So universais, inviolveis e inalienveis; Julgar: IluminaoDignidade e os Direitos HumanosReconhecimento por parte da Igreja da declarao pois volta-se para o humano.Julgar: IluminaoDignidade e os Direitos Humanos

A Dignidade humana chega ao incio do sculo XXI como patrimnio universal, expresso da conscincia coletiva da humanidade.

reconhecida como qualidade intrnseca e inseparvel de todo e qualquer ser humano. Julgar: IluminaoDignidade e os Direitos HumanosToda pessoa exige um respeito que supe um compromisso de toda sociedade na proteo e desenvolvimento integral da sua dignidade.

Dizer que a dignidade inerente a cada pessoa significa que todos tm sua dignidade garantida individualmente, e implica no respeito dignidade do outro.

Julgar: Iluminao NecessriaCampanha da Fraternidade 2014 para a liberdade que Cristo nos libertou

Ensino Social da Igreja e o Trfico Humano Julgar: IluminaoO Ens. Social e o Trfico HumanoO Ensino social da Igreja adotou a dignidade humana como uma de suas matizes fundamentais, considerando-a sob a tica da experincia crist de fraternidade.

Julgar: IluminaoO Ens. Social e o Trfico HumanoBases:

A criao, fonte da dignidade e igualdade humanasA dignidade do corpo e da sexualidadeAs agresses dignidade humana so agresses a Cristo O trfico humano agresso minha pessoa JesusA dignidade a e a liberdade da pessoa humana;Reino de Deus, evangelizao e compromisso social;Proclamar a fora libertadora do amor;

Julgar: Iluminao NecessriaCampanha da Fraternidade 2014 para a liberdade que Cristo nos libertou

Trabalho digno e enfrentamento do Trfico HumanoJulgar: IluminaoTrabalho dignoO trabalho um ato pessoal e todo o trabalhador um criador;O Trafico humano uma ofensa a Igreja povo de Deus;Somos discpulos e agentes de libertao;

Referncias:O Trabalho no mercadoria;O trabalho muito superior aos outros elementos da economia

Agir: o enfrentamento ao THCampanha da Fraternidade 2014 para a liberdade que Cristo nos libertou

Agir: EnfrentamentoTrabalho DignoO conhecimento da realidade do trafico humano e suas finalidades; o Julgar esta a situao sob a Luz da Palavra de Deus e da DSI convida a um terceiro passo: as propostas de ao. Nossa misso: agir para que a sociedade se organize para garantir a conscientizao e a preveno; a denncia e reinsero social; e a incidncia poltica, como eixos essenciais do processo de enfrentamento ao trafico.Agir: EnfrentamentoMetodologia de AoConscientizao e preveno;

Denncia;

Reinsero social;

Incidncia Poltica.

Agir: EnfrentamentoMetodologia de AoVoltada para as dimenses estruturantes da ao evangelizadora da Igreja:pessoa; comunidade; sociedade;

Princpio: Ajudar as pessoas a superar a condio de Lzaro e assumir a condio de Bartimeu.

Agir: o enfrentamento ao THCampanha da Fraternidade 2014 para a liberdade que Cristo nos libertou

Compromissos da Igreja no Brasil

Agir: EnfrentamentoCompromisso da Igreja no BrasilJ existe um histrico de mobilizao das pastorais da Igreja, atuando em diferentes vertentes no enfrentamento do Trafico Humano.

Desde sua criao, em 1975, a CPT, entre seus focos de ao, veio se dedicando crescentemente questo do trabalho escravo no campo.

Agir: EnfrentamentoCompromisso da Igreja no BrasilIniciativas:Campanha de Olho aberto para no virar escravo 1997;Aes do Setor da Mobilidade Humana Pastoral do Migrante;Rede Internacional da vida consagrada contra o Trfico de Pessoas Thalita Kun;Rede Um Grito pela Vida;

Agir: EnfrentamentoCompromisso da Igreja no BrasilOutras iniciativas:CBJP Regional Norte 2;Unidades de Critas Diocesanas, de Centros de Direitos Humanos, da Pastoral do Menor; Grupos de Trabalho na CNBB Mutiro Pastoral contra o Trabalho Escravo.CDVDH/CB - Aailndia

Agir: EnfrentamentoCompromisso da Igreja no BrasilPropostas de enfrentamento ao T.H.

Agir: EnfrentamentoPropostas de Enfrentamento

Enquanto cristos somos desafiados a nos comprometer com o processo de erradicao do trfico humano em suas vrias expresses nos seguintes nveis:Pessoal;Eclesial Comunitria;Scio Poltica;

Utilizar os canais de denncia para contribuir no enfrentamento ao trafico humano

ConclusoCampanha da Fraternidade 2014 para a liberdade que Cristo nos libertou

ConclusoNas vtimas do trfico humano, podemos ver rostos dos novos pobres que a globalizao faz emergir;O sistema socioeconmico atual no contempla todas as pessoas. Uma parte delas excluda e tem que se virar com as migalhas da abundncia da produo de bens; um sistema baseado no mercado e em sua constante expanso, o que se faz privilegiando o lucro em detrimento das pessoas e da vida, em todas as suas expresses.ConclusoDiante de um crime que clama aos cus, como o trfico humano, no se pode permanecer indiferente, sobretudo os discpulos-missionrios. A Conferncia de Aparecida reafirmou Igreja

latino-americana que sua misso implica necessariamente advogar pela justia e defender os pobres, especialmente em relao s situaes que envolvem morte.ConclusoQue esta Campanha da Fraternidade suscite, com as luzes do Esprito de Deus, muitas aes e parcerias que contribuam para a erradicao da nossa sociedade dessa chaga desumanizante, que impede pessoas de trilharem seus caminhos e crescerem como filhos e filhas de Deus. Afinal, foi para a liberdade que Cristo nos libertou.

A Virgem das Dores, que amparou seu Filho crucificado, faa crescer entre os cristos e pessoas de boa vontade a solicitude pelos irmos e irms explorados cruelmente pelo trfico humano.

89Missa contra o trfico humano, Buenos Aires, 25 de setembro de 2012http://www.youtube.com/watch?v=413bOylvQdo#t=222 Homilia: onde est teu irmo?, 811

90Orao da Campanha da Fraternidade

Deus,

Sempre ouvis o clamor do vosso povoE vos compadeceis dos oprimidos e escravizados.

Fazei que experimentem a libertao da cruze a ressurreio de Jesus.

Ns vos pedimos pelos que sofremo flagelo do trfico humano.

Convertei-nos pela fora do vosso Esprito,e tornai-nos sensveis s dores destes nossos irmos.

Comprometidos na superao deste mal,vivamos como vossos filhos e filhas,na liberdade e na paz.

Por Cristo nosso Senhor.

Amm!91