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 Gestão de Materiais Prof: Giovanna Carranza Página 1 Definição e Objetivos Pesquisas feitas em algumas empresas revelaram os seguintes dados: 30% a 60% do estoque de ferramentas ficam espalhados pelo chão das fábricas, perdidos, deteriorando-se ou não disponíveis ( dentro de caixas de ferramentas pessoais); o que resulta em média de 20% do tempo dos operadores desperdiçado procurando por ferramentas. Se somarmos meia hora por turno, chegaremos em mais de três semanas de trabalho perdidas por ano. Imagine quanto estas empresas deixaram de ganhar por não estarem gerenciando de maneira eficaz estes recursos do processo produtivo.  A administração de materiais é muito mais do que o simples controle de estoques, envolve um vasto campo de relações que são interdependentes e que precisam ser bem geridos para evitar desperdícios.  A meta principal de uma empresa é maximizar o lucro sobre o capital investido e para atingir mais lucro ela deve usar o capital para que este não permaneça inativo. Espera-se então, que o dinheiro que está investido em estoque seja necessário para a produção e o bom atendimento das vendas. Contudo, a manutenção de estoques requer investimentos e gastos elevados ; evitar a formação ou, quando muito, tê-los em número reduzidos de itens e em quantidade mínimas , sem que , em contrapartida, aumente o risco de não ser satisfeita a demanda dos usuários é o conflito que a administração de materiais visa solucionar. O objetivo, portanto, é otimizar o investimento em estoques , aumentando o uso eficiente dos meios internos da empresa, minimizando as necessidades de capital investido.  A grande questão é poder determinar qual a quantidade ideal de material em estoque, onde tanto os custos, como os riscos de não poder satisfazer a demanda serão os menores possíveis.  A administração de recursos escassos é uma grande preocupação dos gerentes, engenheiros, administradores e praticamente todas as pessoas direta ou indiretamente ligadas às atividades produtivas, tanto na produção de bens tangíveis quanto na prestação de serviços. As empresas possuem e precisam de cinco tipos de recursos: 1. materiais; 2. patrimoniais; 3. de capital ou financeiros; ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

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Definição e Objetivos

Pesquisas feitas em algumas empresas revelaram os seguintes dados:30% a 60% do estoque de ferramentas ficam espalhados pelo

chão das fábricas, perdidos, deteriorando-se ou não disponíveis ( dentrode caixas de ferramentas pessoais); o que resulta em média de 20% dotempo dos operadores desperdiçado procurando por ferramentas.

Se somarmos meia hora por turno, chegaremos em mais de três semanas

de trabalho perdidas por ano. Imagine quanto estas empresas deixaram deganhar por não estarem gerenciando de maneira eficaz estes recursos doprocesso produtivo.

A administração de materiais é muito mais do que o simples controle deestoques, envolve um vasto campo de relações que são interdependentes eque precisam ser bem geridos para evitar desperdícios.

A meta principal de uma empresa é maximizar o lucro sobre o capitalinvestido e para atingir mais lucro ela deve usar o capital para que este nãopermaneça inativo. Espera-se então, que o dinheiro que está investido em

estoque seja necessário para a produção e o bom atendimento das vendas.Contudo, a manutenção de estoques requer investimentos e gastos elevados ;evitar a formação ou, quando muito, tê-los em número reduzidos de itens e emquantidade mínimas , sem que , em contrapartida, aumente o risco de não sersatisfeita a demanda dos usuários é o conflito que a administração de materiaisvisa solucionar.

O objetivo, portanto, é otimizar o investimento em estoques , aumentandoo uso eficiente dos meios internos da empresa, minimizando as necessidadesde capital investido.

A grande questão é poder determinar qual a quantidade ideal de materialem estoque, onde tanto os custos, como os riscos de não poder satisfazer ademanda serão os menores possíveis.

A administração de recursos escassos é uma grande preocupação dosgerentes, engenheiros, administradores e praticamente todas as pessoas diretaou indiretamente ligadas às atividades produtivas, tanto na produção de benstangíveis quanto na prestação de serviços. As empresas possuem e precisamde cinco tipos de recursos:

1. materiais;2. patrimoniais;3. de capital ou financeiros;

ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

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4. humanos; e5. tecnológicos.

A administração dos recursos materiais engloba uma sequência de

operações que tem seu início na identificação do fornecedor, passando para acompra do bem, seu recebimento, transporte interno e acondicionamento, alémde seu transporte durante o processo produtivo, sua armazenagem comoproduto acabado e, finalmente, sua distribuição ao consumidor final. A figuraabaixo demonstra esse ciclo.

A administração de recursos patrimoniais trata de uma sequência deoperações que, assim como a administração dos recursos materiais, tem iníciona identificação do fornecedor, passando pela compra e recebimento do bempara, depois, lidar com sua conservação, manutenção ou, quando for o caso,alienação.

A administração de materiais tem por finalidade principal assegurar ocontínuo abastecimento de artigos necessários para comercialização direta oucapazes de atender aos serviços executados pela empresa. As empresasobjetivam diminuir os custos operacionais para que elas e seus produtospossam ser competitivos no mercado.

Mais especificamente, os materiais precisam ser de qualidade produtivapara assegurar a aceitação do produto final. Precisam estar na empresaprontos para o consumo na data desejada e com um preço de aquisiçãoacessível, a fim de que o produto possa ser competitivo, dando, assim, àempresa um retorno satisfatório do capital investido.

Seguem os principais objetivos da área de administração de recursosmateriais e patrimoniais:

•  Preço Baixo - reduzir o preço de compra implica aumentar os lucros,se mantida a mesma qualidade.

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•  Alto Giro de Estoques - implica melhor utilização do capital,aumentando o retorno sobre os investimentos e reduzindo o valor do capital degiro.

•  Baixo Custo de Aquisição e Posse - dependem fundamentalmenteda eficácia das áreas de controle de estoques, armazenamento e compras.

•  Continuidade de Fornecimento - é resultado de uma análisecriteriosa quando da escolha dos fornecedores. Os custos de produção,expedição e transportes são afetados diretamente por este item.

•  Consistência de Qualidade - a área de materiais é responsávelapenas pela qualidade de materiais e serviços provenientes de fornecedoresexternos. Em algumas empresas, a qualidade dos produtos e/ou serviçosconstitui-se no único objetivo da Gerência de Materiais.

•  Despesas com Pessoal - obtenção de melhores resultados com amesma despesa ou mesmo resultado com menor despesa - em ambos os ca-sos o objetivo é obter maior lucro final. As vezes compensa investir mais empessoal porque se pode alcançar com isso outros objetivos, propiciando maiorbenefício com relação aos custos.

•  Relações Favoráveis com Fornecedores - a posição de umaempresa no mundo dos negócios é, em alto grau, determinada pela maneiracomo negocia com seus fornecedores.

•  Aperfeiçoamento de Pessoal - toda unidade deve estar interessadaem aumentar a aptidão de seu pessoal.

•  Bons Registros - são considerados como o objetivo primário, poiscontribuem para o papel da administração de material, na sobrevivência e noslucros da empresa, de forma indireta.

Nível de Serviço: Atendimento, pontualidade e flexibilidade

As Organizações cada vez mais percebem a necessidade deimplementação de novas tecnologias e novas práticas de gestão. As melhorias

ou sua falta acabam por impactar toda a cadeia produtiva onde a Organizaçãoestá inserida.

Para que estas melhorias ou ações implementadas não falhem, torna-senecessário um acompanhamento constante para medir e avaliar os seusresultados. A utilização de Indicadores de Desempenho busca cumprir estepapel, dentro do processo de melhoria contínua.

Indicadores de Desempenho são indicadores quantitativos que permitemmensurar as ações nos processos, ou seja, permitem que os gestores avaliem

as ações e melhorias implementadas.

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Um modelo para avaliar o desempenho em uma cadeia produtivaconsidera os seguintes parâmetros:

1  – necessidade de identificar e estabelecer indicadores para cada fatorcondicionante da competitividade, relacionados à dimensão da Organização,que engloba produtividade, capacidade gerencial, qualidade, logística interna,marketing e capacidade de inovação;

2 – necessidade do acompanhamento global, que implica na condição deconhecer a performance de cada um dos elos, que no conjunto sãodeterminantes da competitividade da cadeia produtiva;

3  – necessidade de um modelo de indicadores que sejam passíveis de

comparação, em relação a si próprio ou à sua evolução em relação aindicadores equivalentes de organizações similares, nacionais ou de outrospaíses, consideradas benchmark, ou seja, verificar o que as Organizaçõeslíderes no seu segmento de mercado estão utilizando como processos eadaptar o modelo, de acordo com as características da Organização. 

Como vimos no tópico anterior, temos três áreas onde devemos atuarpara montar os Indicadores de Desempenho, que são:

- Transportes;

- Armazenagem/manutenção de estoques, e

- Processamento de pedidos

Na área de Transportes é fundamental conhecer e cadastrar todos oseventos importantes que ocorrem quando da distribuição física dos produtos.

- Levantar os custos com transportes a partir de frota própria e da frotalocada para fins de comparação de custos, incluindo custos com mão-de-obra,combustível, taxas, licenciamento, percentual de oferta dos serviços (% de

contratação de veículos x necessidades ou frota própria x % de veículosefetivamente em serviço excluídos tempos de paradas para manutenção e/oureparos);

- Comparar os custos dos produtos quando a entrega é feita pelosfornecedores com aqueles quando a entrega é centralizada e/ou regionalizada(Unidades Armazenadoras Regionais);

Na área de Armazenagem/Manutenção de Estoques é fundamentalconhecer e cadastrar todos os eventos importantes que ocorrem quando da

armazenagem dos produtos.

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- Levantar os custos de manutenção de estoques na UnidadeArmazenadora de Materiais, basicamente: os Giros de Estoque, materiaisinservíveis, obsoletos, sem utilização, perdas, desvios, furtos; custos comserviços públicos (telefonia, comunicação de dados, energia elétrica, gás,

aluguel); manutenção predial; custos com mão-de-obra própria e terceirizada;custos com equipamentos de manuseio de materiais, custo com estantes,paletes, prateleiras, etc.

- Na área de Processamento de Pedidos, apesar de seus valores sereminexpressivos em relação aos demais custos logísticos, devem ser levantadospara análise de possíveis distorções.

- Levantar os salários dos funcionários envolvidos com as aquisições, oaluguel do espaço destinado ao setor de compra, os papéis usados na emissão

do pedido, utilização de sistemas informatizados, etc.Finalmente, de posse destes dados cadastrais dos custos podemos

estabelecer Indicadores de Desempenho, estabelecer estratégias dedistribuição de materiais, aí incluída a regionalização de UnidadesArmazenadoras de Materiais, baseados em:

- Tempo de Atendimento dos pedidos;

- Índice de Eficácia de Atendimento dos pedidos: que depende da fixaçãodo Tempo Padrão de Atendimento;

- Nível de Serviço: número de requisições atendidas em relação àsrequisições efetuadas

- Acurácia do Inventário ou Indicador de Eficácia do Inventário: quantidade de itens com saldo correto em relação ao total de itens em estoque;

- Custo de transporte para entrega dos pedidos;

- Custo médio por Unidade Armazenadora de Materiais;

- Índice de Rotatividade ou Giro de Estoque;

- Custo de um determinado produto quando entregue diretamente pelofornecedor;

- Custo médio de determinado produto armazenado

Para tratar sobre o tema níveis de serviço em relação à gestão derecursos materiais, vamos conhecer seus indicadores de desempenho:

• tempo do ciclo do pedido para cada fornecedor (qual o tempo entre asolicitação da compra até o seu recebimento);

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• média de pedidos e valor faturado para cada for necedor no período;• porcentagem de pedidos atrasados de cada fornecedor;• porcentagem de pedidos de produção não realizados em tempo;• número de indisponibilidades resultantes de atrasos na produção;

• número de atrasos na produção devido às indisponibilidades. 

PONTO DE PEDIDO

Os pedidos de compra devem ser emitidos quando as quantidadesestocadas atingirem níveis suficientes apenas para cobrir o estoque desegurança (que corresponde à quantidade mínima que deve existir emestoque, destinada a cobrir eventuais atrasos no ressuprimento, mantendo ofluxo regular de produção) e os de consumo previstos para o período

correspondente ao prazo de entrega dos fornecedores.

O Ponto de Pedido corresponde à quantidade que, ao ser atingida, dáinício ao processo de reposição. Ele é calculado da seguinte forma:

JUST IN TIME

É um sistema de administração da produção que determina que nadadeve ser produzido, transportado ou comprado antes da hora exata. Pode seraplicado em qualquer organização, para reduzir estoques e os custosdecorrentes.

O   just in time é o principal pilar do Sistema Toyota de Produção ou

Produção enxuta. 

Com este sistema, o produto ou matéria prima chega ao local deutilização somente no momento exato em que for necessário. Os produtossomente são fabricados ou entregues a tempo de serem vendidos oumontados.

O conceito de just in time está relacionado ao de produção por demanda ,onde primeiramente vende-se o produto para depois comprar a matéria prima eposteriormente fabricá-lo ou montá-lo.

Nas fábricas onde está implantado o   just in time o estoque de matériasprimas é mínimo e suficiente para poucas horas de produção. Para que isto

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seja possível, os fornecedores devem ser treinados, capacitados e conectadospara que possam fazer entregas de pequenos lotes na frequência desejada.

A redução do número de fornecedores para o mínimo possível é um dosfatores que mais contribui para alcançar os potenciais benefícios da política just 

in time . Esta redução, gera, porém, vulnerabilidade em eventuais problemas defornecimento, já que fornecedores alternativos foram excluídos. A melhormaneira de prevenir esta situação é selecionar cuidadosamente osfornecedores e arranjar uma forma de proporcionar credibilidade dos mesmosde modo a assegurar a qualidade e confiabilidade do fornecimento (Cheng et.al., 1996, p. 106).

As modernas fábricas de automóveis são construídas em condomíniosindustriais, onde os fornecedores   just in time estão a poucos metros e fazementregas de pequenos lotes na mesma frequência da produção da montadora,criando um fluxo contínuo.

O sistema de produção adapta-se mais facilmente às montadoras deprodutos onde a demanda de peças é relativamente previsível e constante,sem grandes oscilações.

Uma das ferramentas que contribui para um melhor funcionamento dosistema Just in Time é o Kanban. 

KANBAN

É uma palavra japonesa que significa literalmente registro ou placavisível.

Em Administração da produção significa um cartão de sinalização quecontrola os fluxos de produção ou transportes em uma indústria. O cartão podeser substituído por outro sistema de sinalização, como luzes, caixas vazias eaté locais vazios demarcados.

Coloca-se um Kanban em peças ou partes específicas de uma linha deprodução, para indicar a entrega de uma determinada quantidade. Quando seesgotarem todas as peças, o mesmo aviso é levado ao seu ponto de partida,

onde se converte num novo pedido para mais peças. Quando for recebido ocartão ou quando não há nenhuma peça na caixa ou no local definido, entãodeve-se movimentar, produzir ou solicitar a produção da peça.

O Kanban permite agilizar a entrega e a produção de peças. Pode serempregado em indústrias montadoras, desde que o nível de produção nãooscile em demasia. Os Kanbans físicos (cartões ou caixas) podem ser Kanbans de Produção  ou Kanbans de Movimentação  e transitam entre os locais dearmazenagem e produção substituindo formulários e outras formas de solicitarpeças, permitindo enfim que a produção se realize Just in time. 

ÉTICA NA ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS 

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Para falar sobre ética na administração de materiais vamos,primeiramente, entender o conceito de ética.

Valores éticos podem se transformar, da mesma forma como a sociedade

se transforma, considerando que, na sociedade, desempenhamos papéisdiferenciados e adequados a cada espaço de convivência. Cada sociedade secompõe de um conjunto de ethos, ou seja, de um modo de ser, que confere umcaráter àquela organização.

A palavra "ética" vem do grego ethos, que, por sua vez, significa "modode ser" ou "costume" ou "caráter".

Conceitualmente, ética é um conjunto de princípios e normas que devemdirecionar a boa conduta dos seres humanos. Ética pode ser o estudo dasações ou dos costumes e pode ser a própria realização de um tipo de

conhecimento.A ética é a teoria ou ciência do comportamento moral dos homens em

sociedade.

Agora que já sabemos o que é Ética, vamos entender seu funcionamentona administração de materiais.

Apesar de, teoricamente, quanto mais se vende mais se obtém ganho,torna-se estratégico para qualquer empresa o controle adequado de seusestoques, de forma a reduzir os custos gerados pela existência deles.

Ao se administrar de forma adequada os estoques e se empregar alogística nos processos de compra e venda, algumas das etapas maisimportantes na gestão do negócio estarão asseguradas.

Agir de forma correta em prol dos interesses organizacionais; priorizá-losatendendo as questões individuais e, ao mesmo tempo, sendo honesto;respeitar os clientes, a concorrência; ser cumpridor das leis e saber valorizar dequalquer organização. Já o manter-se ético diante das situações do dia a diavai depender de cada indivíduo, de cada administrador. Todo administrador emseu processo de formação é brindado com uma série de saberes sociológicos,filosóficos e humanos que o credenciam a agir de maneira ética no exercício da

profissão.A análise das relações de poder e de comportamentos esperados em um

sistema organizacional qualquer requer uma concepção de ser humano e detrabalho.

As empresas, em geral, procuram minimizar o desperdício de materiais,tendo um eficiente controle do seu estoque (entrada/saída de material) noalmoxarifado. Os estoques são um ativo da firma e, como tal, comparecem emvalor monetário no balanço mensal das empresas. Do ponto de vista financeiro,representam um investimento de capital, disputando os fundos limitados ouescassos da mesma.

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Os investimentos totais em estoques devem ser relacionados àseficiências relativas segundo as quais seus fundos são usados. Dessa forma,um dos índices financeiros que têm sido usados tradicionalmente para avaliar odesempenho global das empresas é o quociente de rotação do estoque. Umalto quociente de rotação é considerado desejável, pois indicará que a empresa

está atingindo o seu objetivo de venda com o mínimo investimento emestoques.

Nos dias de hoje, é essencial uma adequação das empresas aos novosprogramas da Administração, muito mais voltada para a valorizaçãoprofissional que para a exploração do trabalhador, ainda que essas duasperspectivas sejam antagónicas na sociedade brasileira.

É possível alterar concepções éticas na Administração, procurandoadaptar-se às novas realidades de um mundo em contínua transformação.

Para além do mercado e do lucro, outros valores devem ser levados emconsideração nos processos empresariais.

A ética é o "pilar" de qualquer sistema administrativo, que não se resumeem decorar o "código de ética", mas sim em assumir uma postura proativa naconstrução da consciência e responsabilidade social.

Função Suprimento: Métodos de Previsão da Demanda

É necessário ressaltar que infelizmente prever é um processo falível. Afábrica que esperava vender um milhão de televisões descobriráfrequentemente que a demanda real é diferente de sua previsão. Se ela ex-ceder a previsão, o gerente tem de ter em mãos uma quantidade que permitasatisfazer a demanda maior. Se a demanda cair, poderá haver excesso dematerial. Então, o que fazer? O gerente de materiais toma suas própriasdecisões, autorizado pela alta administração, que dará a previsão da demandade produto final para materiais e não para Vendas (que deve vender tantoquanto for possível), enquanto as áreas de Materiais e Produção devem estarprontas para suprir o quanto possa ser vendido.

O suprimento de materiais comprados está igualmente sujeito àsflutuações da demanda dos mesmos. No geral, o problema básico da gerênciade materiais consiste na rapidez com que os fornecedores possam responderàs variações de demanda, e não na sua capacidade em responder. Quasetodos os fornecedores ficam encantados por dobrar as remessas para seusclientes, porém, dificilmente seriam capazes de dobrar sua produção semsemanas, ou mesmo meses, de aviso prévio.

Assim, o problema-chave do gerente de materiais raramente é sua

capacidade de obter os produtos de que necessita, mas, sim, a maneira deobtê-lo na data correta.

PLANEJAMENTOS DE MATERIAIS

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O gerente de materiais preocupa-se com três tipos fundamentais deprevisão:

1. Demanda de materiais comprados: em geral, deriva diretamente dademanda pelos produtos finais da empresa.

2. Suprimento de materiais comprados: na maioria dos casos, apreocupação básica é o prazo de entrega, o número de semanas ou mesesque precisa esperar pela entrega de materiais específicos, depois de teremsido encomendados.

3. Preços pagos pelos materiais comprados: isso tem relação direta com osucesso da empresa, pois muito poucas podem ignorar as flutuações nospreços dos materiais comprados.

Segundo Faria (1985) o conceito de planejamento de estoques seria: Oestabelecimento da distribuição racional no tempo e no espaço dos recursos

disponíveis, com o objetivo de atender um menor desperdício possível ahierarquia de prioridades necessárias para a realização, com êxito, de umpropósito previamente definido”. 

O dilema do gerenciamento de estoques está fundamentado em doisfatores:

- O primeiro consiste em manter estoques a níveis aceitáveis de acordocom o mercado, evitando a sua falta e o risco de obsolescência;

- O segundo trata dos custos que esses proporcionam em relação aos

níveis e ao dimensionamento do espaço físico.

Assim nenhuma organização pode planejar detalhadamente todos osaspectos de suas ações atuais ou futuras, mas todas podem e devem ternoção para onde estão dirigindo-se e determinar como podem chegar lá, ouseja, precisam de uma visão estratégica de todo o complexo produtivo.

Neste posicionamento todas as empresas devem constituir políticas paraa administração de materiais, que atribui grande ênfase às compras, criando acada dia parcerias com fornecedores qualificados, mantendo a qualidade deseus produtos e o bom atendimento a seus clientes, ou seja, buscando criar

uma economia de escala que é aquela que organiza o processo produtivo demaneira que se alcance a máxima utilização dos fatores produtivos envolvidosno processo, buscando como resultado baixos custos de produção e oincremento de bens e serviços.

Ela ocorre quando a expansão da capacidade de produção de umaempresa ou indústria provoca um aumento na quantidade total produzida semum aumento proporcional no custo de produção. Como resultado, o customédio do produto tende a ser menor com o aumento da produção.

CONFLITOS

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A administração de materiais envolve vários departamentos, desde aaquisição até a venda para o consumidor, durante esse processo, é normalsurgirem conflitos sobre a quantidade a ser adquirida, o prazo de entrega, oscustos envolvidos, veremos agora em sentido estrito, o ponto de vista dealguns departamentos sobre a quantidade de matéria prima a ser adquirida.

Departamento de compras: é a favor de grande quantidade , pois obtémgrandes descontos, reduzindo assim, os custos e consequentementeaumentando os lucros.

Departamento de produção: o maior medo deste departamento é quefalte MP, pois sem ela a produção fica parada, ocasionando atrasos podendoaté mesmo perder o cliente, portanto. Ele é a favor de grande quantidade paraproduzir grandes lotes de fabricação e diminuir o risco de não ter satisfeita ademanda de consumidores.

Departamentos de vendas e marketing: é a favor de grande quantidadede matéria-prima, pois significa grandes lotes de fabricação econsequentemente, grande quantidade de material no estoque para que asentregas possam ser realizadas rapidamente, o que resultará em uma boaimagem da empresa, aumentará as vendas e consequentemente os lucros.

Departamentos financeiro: è a favor de pequena quantidade de materialno estoque, pois a medida que aumenta a quantidade significa:

• alto investimento de capital - caso não venda, este capital fica inativo;• alto risco - as perdas podem ser maiores, obsolescência,

• altos custos de armazenagem.A administração de matériais visando harmonizar os conflitos existentes

entres os departamentos e para poder determinar a quantidade ideal que deveter no estoque adota a seguinte política de estoques:

• Estabelece metas para entregas dos produtos aos clientes;• Quantidade / capacidade dos almoxarifados • Previsão de estoques • Lote econômico • Rotatividade, prazo médio em dias 

• Até que nível deverão oscilar os estoques para atender uma alteraçãode consumo• Até que ponto será permitida a especulação com estoques, fazendo

compra antecipada com preços mais baixos ou comprando uma quantidademaior para obter desconto.

Em função desses critérios apresentados acima, a administração demateriais irá determinar a quantidade ideal a se ter no estoque. Portanto, aquantidade ideal a permanecer no estoque é o mínimo, porém, o mínimonecessário para satisfazer a demanda. 

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PLANEJAMENTO E REQUISITOS DE MATERIAL:

MRP:Técnica para determinar a quantidade e o tempo para a aquisição de itens

de demanda dependente necessários para satisfazer requisitos do programa

mestre.

CRP (PLANEJAMENTO DE REQUISITOS DE CAPACIDADE): Técnica para determinar que pessoal e capacidade de equipamentos são

necessários para atender aos objetivos de produção incorporados no progrmamestre de produção e o plano de requisitos de material.

O MRP (Planejamento das Necessidades de Materiais) é um sistema deinventário que consiste em tentar minimizar o investimento em inventário. Emsuma, o conceito de MRP é obter o material certo, no ponto certo, no momentocerto. Tudo isto através de um planejamento das prioridades e a ProgramaçãoMestra de Produção.

Este sistema tem funções de planejamento empresarial, previsão devendas, planejamento dos recursos produtivos, planejamento da produção,planejamento das necessidades de produção, controle e acompanhamento dafabricação, compras e contabilização dos custos, e criação e manutenção dainfra-estrutura de informação industrial.

A criação e manutenção da infra-estrutura de informação industrial passa

pelo cadastro de materiais, estrutura de informação industrial, estrutura doproduto (lista de materiais), saldo de estoques, ordens em aberto, rotinas deprocesso, capacidade do centro de trabalho, entre outras.

A grande vantagem da implantação de um sistema de planejamento dasnecessidades de materiais é a de permitir ver, “rapidamente”, o impacto dequalquer replanejamento. Assim pode-se tomar medidas corretivas, sobre oestoque planejado em excesso, para cancelar ou reprogramar pedidos emanter os estoques em níveis razoáveis.

Normalmente, a previsão dos estoques é fundamentada de acordo com aárea de vendas, mas em muitos casos de logística, em específico aAdministração de Estoques, precisa prover os fornecedores de informaçõesquanto a necessidades de materiais para atender a demanda mesmo nãotendo dados da área de vendas/ marketing.

A previsão das quantidades futuras é uma tarefa importantíssima noplanejamento empresarial e esta deverá levar em consideração os fatores que

PREVISÃO DE ESTOQUES

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mais afetam o ambiente e que possam interferir no comportamento dosclientes.

Segundo DIAS, 1996 devemos considerar duas categorias deinformações as quais são:

1) Informações quantitativas:• Eventos • Influencia da propaganda. • Evolução das vendas no tempo.• Variações decorrentes de modismos. • Variações decorrentes de situações econômicas. • Crescimento populacional. 

2) Informações qualitativas:• Opinião de gerentes. • Opinião de vendedores. • Opinião de compradores. • Pesquisa de mercado. 

É bom reforçar, que por si só não são suficientes as informaçõesquantitativas e qualitativas, é necessário também, a utilização de modelosmatemáticos.

Quanto a Evolução de Consumo Constante (ECC), é quando o volume

de consumo permanece constante, sem alterações significativas. Comoexemplo, estão as empresas que mantêm suas vendas estáveis, seja lá qualfor seu produto, mercado ou concorrentes.

Quanto a Evolução de Consumo Sazonal (ECS), o volume de consumopassa por oscilações regulares no decorrer de certos período ou do ano, sendoinfluenciado por fatores culturais e ambientais, com desvios de demandasuperiores/inferiores a 30% de valores médios é o caso de: sorvetes, enfeitesde natal, ovos de páscoa etc.

Em relação a Evolução de Consumo e Tendências (ECT), o volume de

consumo aumenta ou diminui drasticamente no decorrer de um período ou doano, sendo influenciado por fatores culturais, ambientais, conjunturais eeconômicos, acarretando desvios de demanda positiva ou negativa.

Exemplos: negativos serão os produtos que ficaram ultrapassados nomercado(maquina de escrever) ou que estão sofrendo grande concorrência ouainda, por motivos financeiros (a empresa perde seu crédito e passa a reduzirsua produção). Em relação aos desvios positivos, temos as industrias decomputadores com uma crescimento ascendente no mercado

Na prática podemos visualizar combinações dos diversos modelos deevolução de demanda, em decorrência das variáveis que influenciam as

empresas, mas num percentual maior pela qualidade da administraçãoempresarial realizada.

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Se conhecermos bem a evolução de demanda, ficará mais fácilelaborarmos a previsão futura de demanda, podemos classificar a demanda em:

ltens de demanda independente: são aqueles cuja demanda nãodepende da demanda de nenhum outro item. Típico exemplo de um item dedemanda independente é um produto final. Um produto final tem sua demandadependente do mercado consumidor e não da demanda de qualquer outroitem.

Itens de demanda dependente: são aqueles cuja demanda depende dademanda de algum outro item. A demanda de um componente de um produtofinal, por exemplo, é dependente da demanda do produto final. Para aprodução de cada unidade de produto final, uma quantidade bem definida econhecida do componente será sempre necessária. Os itens componentes deuma montagem são chamados de itens “filhos” do item “pai”, que representa amontagem.

Quantos copos de liquidificador se deve comprar? Depende daquantidade de motorzinho fabricado.

A diferença entre os dois itens (demanda independente e demandadependente) é que a demanda do primeiro tem de ser prevista com base nascaracterísticas do mercado consumidor e a demanda do segundo pordependente de outro item, é calculada com base na demanda deste.

A Previsão de Estoques é o ponto de partida, a base da administração de

materiais. Qualquer tipo de consumo deve ser previsto e se possível calculado,e para tanto poderemos usar diversos modelos disponíveis no mercado como:

• Método do Último Período (MUP) 

É o mais simples, sem fundamento matemático, utiliza como previsãopara o próximo período o valor real do período anterior.

Exemplo: A VIPAS, teve neste ano o volume de vendas de vidros :

Janeiro 5000

Fevereiro 4400Março 5300Abril 5600Maio 5700Junho 5800Julho 6000

De acordo com o método MUP calcular a previsão de demanda paraagosto. Para agosto(MUP)= o último período foi julho, 6.000 unidades portanto,a previsão para agosto será de 6.000 unidades. Verificamos a precariedadedeste método e infelizmente é muito utilizado nas empresas devido as vezespela própria falta de maiores conhecimentos por parte dos responsáveis pelasprevisões na empresa.

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• Método da Média Móvel (média aritmética) (MMM) A previsão do próximo período é obtida por meio de cálculo da media

aritmética do consumo dos períodos anteriores. Como resultado desse modeloteremos valores menores que os ocorridos caso o consumo tenha tendências

crescente, e maiores se o consumo tiver tendências decrescentes, nos últimosperíodos.

Verificamos também, que trata de um modelo muito utilizado porempresas sem muito conhecimento sobre o assunto em questão, não traz talmodelo confiabilidade de previsão pelos motivos informados anteriormente.

Exemplo: Usando os mesmos valores do exemplo anterior temos:

P = Previsão para o próximo períodoC1,C2,C3,Cn = Consumo nos períodos anterioresn = número de períodos

Exemplo: De acordo com o exemplo anterior.

Janeiro 5000Fevereiro 4400

Março 5300Abril 5600Maio 5700Junho 5800Julho 6000SOMA 37800

De acordo com o método MMM calcular a previsão de demanda paraagosto é a soma total dividido por 7, dando um resultado de 5400. Este métodoé precário porque não leva em consideração a demanda crescente.

• Método da Média Móvel Ponderada (MMP)A previsão é dada através de ponderação dada a cada período, de acordo

com a sensibilidade do administrador, obedecendo algumas regras:

1ª O período mais próximo recebe peso de maior ponderação entre 40% a60%, e para os outros haverá uma redução gradativa para os mais distantes.

2ª O período mais antigo recebe peso de menor ponderação e deve serigual a 5%.

3ª A soma das ponderações deve ser sempre 100% (40 a 60 % para omais recente e para o ultimo, 5%).

Este modelo elimina em parte algumas precariedades dos modelosanteriores, mas mesmo assim verifica alguns problemas como a alocação dos

P (MMM)= (C1+C2+C3+...............+ Cn)n

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percentuais será sempre função da sensibilidade do responsável pela previsãoportanto, se não for bem analisado as variáveis, poderá ocasionar erros deprevisão.

Exemplo: Usando os mesmos parâmetros dos consumos nos exemplos

anteriores teremos:

Janeiro 5000Fevereiro 4400Março 5300Abril 5600Maio 5700Junho 5800Julho 6000

Onde P(MMP)= Previsão próximo período através do método da médiaponderada.

C1,C2,C3,Cn= Consumo nos períodos anterioresP1,P2,P3,Pn = Ponderação dada a cada período

Para exemplo em questão daremos as ponderações para cada período,conforme o enunciado (regra mencionada).

Janeiro 5%Fevereiro 5%Março 7%Abril 8%Maio 15%Junho 20%Julho 40%

Obs.: Reforçando o enunciado anterior, as ponderações sãofundamentadas de acordo com influência do mercado. A soma deverá ser100% sendo o maior valor para o ultimo período (o anterior ao que serácalculado), para o período mais recente (40% a 60%) e para o último (5%).

Substituindo na formula:

P(MMP)=(C1xP1)+(C2xP2)+(C3xP3)+(C4xP4)+(C5+P5)+(C6xP6)+(C7+P7)

Pagosto(MMP)=(6.000x0,4)+(5.800x0,2)+(5.700x0,15)+(5.600x0,08)+(5.300x0,07)+(4.400x0,05)+(5.000x05)

P(MMP)= (C1 x P1) + (C2xP2) + (C3xP3)+ ........+(CnxPn)

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Pagosto(MMP)=(2.400)+(1160)+(855)+(448)+(371)+(220)+ (250)

Pagosto(MMP)=5.704 (Previsão para Agosto)

• Método da Média com Suavização Exponencial (MMSE) ou Método da Média Exponencialmente Ponderada (MMEP)

Neste método, a previsão é obtida de acordo com o consumo do últimoperíodo, e teremos que utilizar também a previsão do último período. Eleprocura fazer a eliminação das situações exageradas que ocorreram emperíodo anteriores. É simples de usar e necessita de poucos dadosacumulados sendo auto-adaptável, corrigindo-se constantemente de acordocom as mudanças dos volumes das vendas. A ponderação utilizada édenominada constante de suavização exponencial que tem o símbolo (@) epode variar de 1>@>0.

Na prática @ tem uma variação de 0,1 a 0,3 dependendo dos fatores queafetam a demanda.

Para melhor entendimento teremos:

Onde: P(MMSE)= Previsão próximo período através do método da médiacom suavização exponencial

Ra = Consumo real no período anteriorPa = Previsão do período anterior@ = Constante de suavização exponencial ( desvio – padrão)

Exemplo: Usando os mesmos valores dos exemplos anteriores esabendo-se que a previsão de julho foi de 6.200 e o Consumo real foi de6000(calculada anteriormente no final de junho), calcule a previsão para agostocom uma constante de suavização exponencial de 15%.

P (MMSE)= [(Ra x@) + (1 - @) x Pa]P (MMSE)= [(6.000x0,15)+(1-0,15)x 6.200]

P(MMSE)=[900+(0,85x6.200)]P(MMSE)=900+5.270)P(MMSE)=6.170 UnidadesA previsão para agosto será 6.170 Unidades

Este método permite que obtenhamos um padrão de condução dasprevisões com valores próximos da realidade. Assim as vendas reais e asprevisões seguem uma tendência que facilita as projeções do administrador.Este modelo é eficaz quando apenas trabalhamos com ele.

Custo de armazenagem

P(MMSE)= [(Ra x @) + (1 - @) x P a]

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São diretamente proporcionais ao estoque médio e ao tempo depermanência em estoques. A medida que aumenta a quantidade de materialem estoque, aumenta os custos de armazenagem que podem ser agrupadosem diversas modalidades:

- Custos de capital: juros,depreciação ( o capital investido em estoquedeixa de render juros)

- Custos com pessoal: salários encargos sociais ( mais pessoas paracuidar do estoque)

- Custos com edificações: aluguel, imposto, luz (maior área paraguardar e conservar os estoques)

- Custos de manutenção: deterioração, obsolescência, equipamento(maiores as chances de perdas e inutilização, bem como mais custos de mão-

de-obra e equipamentos). Este custo gira aproximadamente em 25% do valormédio de seus produtos.

Também estão envolvidos os custos fixos (que independem daquantidade), como por exemplo o aluguel de um galpão.

Custo de pedido

São inversamente proporcionais aos estoques médios. Quanto maisvezes se comprar ou se preparar a fabricação, menores serão os estoquesmédios e maiores serão os custos decorrentes do processo tanto de comprascomo de preparação, ou seja, maior estoque requer menor quantidade depedidos,com lotes de compras maiores, o que implica menor custo deaquisição e menores problemas de falta ou atraso e , consequentemente,menores custos . O total das despesas que compõem os custos de pedidosincluem os custos fixos(os salários do pessoal envolvidos na emissão dospedidos- que independem da quantidade) e variáveis (referentes ao processode emissão e confecção dos produtos).

Custo por falta de estoque

No caso de não cumprir o prazo de entrega de um pedido colocado,poderá ocorrer ao infrator o pagamento de uma multa ou até o cancelamentodo pedido, prejudicando assim a imagem da empresa perante ao cliente. Esteproblema acarretará um custo elevado e de difícil medição relacionado com aimagem, custos, confiabilidade, concorrência etc.

É a quantidade que se adquire , onde os custos totais são os menores

possíveis.

LOTE ECON MICO DE COMPRAS - LEC

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RESTRIÇÕES AO LOTE ECONÔMICO

1. Espaço de Armazenagem - uma empresa que passa aadotar o método em seus estoques, pode deparar- se com o problemade falta de espaço, pois, às vezes, os lotes de compra recomendados

pelo sistema não coincidem com a capacidade de armazenagem doalmoxarifado;

2. Variações do Preço de Material - Em economiasinflacionarias, calcular e adquirir a quantidade ideal ou econômica decompra, com base nos preços atuais para suprir o dia de amanhã,implicaria, de certa forma, refazer os cálculos tantas vezes quantasfossem as alterações de preços sofridas pelo material ao longo doperíodo, o que não se verifica , com constância, nos países de economiarelativamente estável, onde o preço permanece estacionário porperíodos mais longos;

3. Dificuldade de Aplicação - Esta dificuldade decorre, emgrande parte, da falta de registros ou da dificuldade de levantamento dosdados de custos. Entretanto, com referência a este aspecto, erros, pormaiores que sejam, na apuração destes custos não afetam de formasignificativa o resultado ou a solução final. São poucos sensíveis àalterações razoáveis nos fatores de custo considerados. Estes são,portanto, sempre de precisão relativa;

4. Natureza do Material - Pode vir a se constituir em fator de

dificuldade. O material poderá tornar-se obsoleto ou deteriorar-se;

5. Natureza de Consumo - A aplicação do lote econômico decompra, pressupõe, em regra, um tipo, de demanda regular e constante,com distribuição uniforme. Como isto nem sempre ocorre com relação àboa parte dos itens, é possível que não consigamos resultadossatisfatórios ou esperados com os materiais cujo consumo seja deordem aleatória e descontínua. Podemos, nestas circunstâncias, obteruma quantidade pequena que inviabilize a sua utilização.

Existem diversos tipos de estoques que são estocados em diversosalmoxarifados os quais mencionamos as principais categorias :

1) Almoxarifados de matérias-primas:

- Materiais diretos: são aqueles que entram diretamente na elaboração etransformação dos produtos, ou seja, todos os materiais que se agregam ao

produto, fazendo parte integrante de seu estado. Podem também ser itenscomprados prontos ou já processados por outra unidade ou empresa.

TIPOS DE ESTOQUES

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- Materiais indiretos (auxiliares): são aqueles que ajudam na elaboração,execução e transformação do produto, porém diferenciam dos anteriores poisnão se agregam a ele, mas são imprescindíveis no processo de fabricação.

2) Almoxarifados de produtos em processos (intermediários): são os

itens que entraram no processo produtivo, mas ainda não são produtosacabados

3) Almoxarifado de produtos acabados: é o local dos produtos prontos eembalados os quais serão distribuídos aos clientes. O seu planejamentoe controle é de suma importância tendo em vista que o não giro domesmo irá onerar o custo do produto, além de forte injeção áobsolescência.

4) Almoxarifado de manutenção: é o local onde estão as peças dereposição,apoio e manutenção dos equipamentos e edifícios ou ainda osmateriais de escritório “papel e caneta” usados na empresa. 

Obs: Os estoques de produtos acabados matérias-primas e material emprocesso não podem ser vistos como independentes. Quaisquer que forem asdecisões sobre um dos tipos de estoque, elas terão influência sobre os outrostipos de estoques. Esta regra às vezes é esquecida nas estruturas deorganização mais tradicionais e conservadoras.

Sem o estoque de certas quantidades de materiais que atendamregularmente às necessidades dos vários setores da organização, não se podegarantir um bom funcionamento e um padrão de atendimento desejável.

Estes materiais, necessários à manutenção, aos serviços administrativose à produção de bens e serviços, formam grupos ou classes que comumenteconstituem a classificação de materiais. Estes grupos recebem denominaçãode acordo com o serviço a que se destinam (manutenção, limpeza, etc.), ou ànatureza dos materiais que neles são relacionados (tintas, ferragens, etc.), ou

do tipo de demanda, estocagem, etc.

Classificar um material então é agrupá-lo segundo sua forma, dimensão,peso, tipo, uso etc. A classificação não deve gerar confusão, ou seja, umproduto não poderá ser classificado de modo que seja confundido com outro,mesmo sendo semelhante. A classificação, ainda, deve ser feita de maneiraque cada gênero de material ocupe seu respectivo local. Por exemplo: produtosquímicos poderão estragar produtos alimentícios se estiverem próximos entresi.

Classificar material, em outras palavras, significa ordená-lo segundocritérios adotados, agrupando-o de acordo com a semelhança, sem, contudo,causar confusão ou dispersão no espaço e alteração na qualidade.

CLASSIFICAÇÃO

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O objetivo da classificação de materiais é definir uma catalogação,simplificação, especificação, normalização, padronização e codificação de

todos os materiais componentes do estoque da empresa.

O sistema de classificação é primordial para qualquer Departamento deMateriais, pois sem ele não poderia existir um controle eficiente dos estoques,armazenagem adequada e funcionamento correto do almoxarifado.

Entre outros, costuma-se dividir os materiais segundo os seguintescritérios:

1 - Quanto À Sua Estocagema) Materiais estocáveis

São materiais que devem existir em estoque e para os quais serãodeterminados critérios de ressuprimento, de acordo com a previsão deconsumo.

b) Materiais não-estocáveisSão materiais não destinados à estocagem e que não são críticos para a

operação da organização; Por isso, seu ressuprimento não é feitoautomaticamente. Sua aquisição se dá mediante solicitação dos setoresusuários, e sua utilização geralmente é imediata.

c) Materiais de estocagem permanente

São materiais mantidos em nível normal de estoque, para garantir oabastecimento ininterrupto de qualquer atividade. Aconselha-se o sistema derenovação automática.

d) Materiais de estocagem temporáriaNão são considerados materiais de estoque e por isso são guardados

apenas durante determinado tempo, até sua utilização.

2 - Quanto À Sua Aplicaçãoa) Materiais de consumo geralSão materiais que a empresa utiliza em seus diversos setores, para fins

diretos ou indiretos de produção.

 

OBJETIVO DA CLASSIFICAÇÃO

IMPORTÂNCIA DA CLASSIFICAÇÃO

CRITERIOS DE CLASSIFICAÇÃO

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b) Materiais de manutençãoSão os materiais utilizados pelo setor específico de manutenção da

organização.

3 - Quanto À Sua Perecibilidade

É o critério de classificação pelo perecimento (obsolescência) significaevitar o desaparecimento das propriedades físico-químicas do material. Muita

 

svezes, o fator tempo influencia na classificação, assim, a empresa adquiredeterminado material para ser utilizado em data oportuna, e, se porventura nãohouver consumo, sua utilização poderá não ser mais necessária, o queinviabiliza a estocagem por longos períodos.

Existem recomendações quanto a preservação dos materiais e suaadequada embalagem para proteção à umidade, oxidação, poeira, choquesmecânicos, pressão etc.

4 - Quanto À Sua PericulosidadeA adoção dessa classificação visa a identificação de materiais, como, por

exemplo, produtos químicos e gases, que, por suas características físico-químicas, possuam incompatibilidade com outros, oferecendo riscos àsegurança.

A adoção dessa classificação é de muita utilidade quando do manuseio,transporte e armazenagem de materiais.

Catalogação de Materiais Para um melhor controle do material em estoque, e também para um

atendimento mais rápido ao consumidor, cada item em estoque deve possuirum código próprio. Esse código pode se referir, por exemplo, ao número daprateleira, estante, armário ou depósito onde o material esteja armazenado.

Normalização e Padronização de Material 

• Normalização: a normalização trata da forma pela qual os materiaisdevem ser utilizados em suas diversas finalidades, tornando-os "normais" à suaaplicação, ou seja, é o seu uso adequado.

• Padronização: objetiva facilitar a identificação do material, bem como asua aplicação (vários comprimentos de pilha).

Outras Classificações de Material

Classificar um material é agrupá-lo segundo sua forma, dimensão, peso,utilidade, tipo etc. A classificação não deve gerar confusão, ou seja, um produtonão pode ser classificado de forma a ser confundido com outro, mesmohavendo semelhança entre eles.

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Classificar é ordenar os produtos, segundo critérios previamenteadotados, agrupando-os de acordo com asemelhança, sem causar dispersãono espaço ou alteração na qualidade.

Os materiais podem ser agrupados de várias formas, conforme a

necessidade de cada empresa, tais como: estado de conservação, utilização,natureza, marca, características etc. Cada classificação deve atender aosobjetivos desejados, para que seja possível realizar uma grande variação declassificações. A atividade de classificação é muito importante no momento docadastro do material em um sistema de controle do estoque, em que osmateriais devem ser classificados em grupos e subgrupos, criados conforme asnecessidades de classificação e de agrupamento dos materiais de cadaempresa.

Existem diversas formas para realizar classificações de materiais. Dentreas mais clássicas, estão:

• Quanto à Industrialização: 

- Matérias Primas: materiais destinados à transformação em outrosprodutos, com consumo diretamente proporcional ao volume de produção;

- Produtos em Processo: materiais que estão em diferentes etapas daprodução. Representam a transição de matéria-prima para produto acabado;Produtos semiacabados: materiais procedentes da produção que, para seremconsiderados acabados, necessitam ainda de algum detalhe de acabamento(retoque, pintura, inspeção etc.); Produtos Acabados: materiais que já estãoprontos; seus processamentos foram completados, podendo ser estocados,

utilizados ou vendidos.

Quanto ao Aspecto Contábil:

Materiais Imobilizados: itens pertencentes ao património (ativoimobilizado), os quais são armazenados ou utilizados, tendo aplicação jádefinida. Seu gerenciamento e controle são feitos de forma distinta dos demaismateriais; Material em Estoque: referentes aos materiais estocados pelaempresa; são destinados à produção ou revenda, compõem o ativo circulante.Podem ser classificados em três tipos:

a) Matéria-prima;b) Material para revenda;

c) Material de consumo. Os materiais de consumo estocados figuram,contabilmente, como despesa.

Quanto à Demanda:

- Materiais de Demanda Permanente: sempre são movimentados noestoque, nunca devem faltar;

-  Materiais de Demanda Eventual: são aqueles que possuemmovimentação em determinados períodos, normalmente para atender àdemanda de determinada época. Sua compra deve ser cuidadosamente

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planejada para que não ocorram sobras nem faltas, que certamenteacarretarão em redução da margem de lucro. São comuns na comercializaçãode produtos de demanda eventual, acordos de consignação entre as empresasrevendedoras e fornecedoras.

Quanto à Movimentação:- Materiais Ativos: são itens estocados que possuem sua movimentação

ativa;

- Materiais Inativos: são itens estocados sem movimentação. Estesdevem ser identificados e sua permanência em estoque analisada, caso nãoseja compensadora, devemos retirá-los doestoque, pois somente representamcapital de giro parado e em desvalorização; - Materiais Descontinuados: sãoitens que a empresa não mais movimenta. Como não é possível excluí-los dosistema de controle de estoque, por possuírem movimentações registradas, os

mesmos são classificados como descontinuados.Codificação de Materiais 

Codificar um material significa representar todas as informaçõesnecessárias, suficientes e desejadas por meio de números ou letras, com basena classificação obtida do material.

A tecnologia de computadores está revolucionando a identificação demateriais e acelerando o seu manuseio.

A chave para a rápida identificação do produto, das quantidades e do

fornecedor é o código de barras lineares ou código de distribuição. Esse códigopode ser lido com leitores óticos (scanners). Os fabricantes codificam essesímbolo em seus produtos e o computador, no depósito, decodifica a marca,convertendo-a em informação utilizável para a operação dos sistemas demovimentação interna, principalmente os automatizados.

Classificação ABC

A curva ABC é um importante instrumento para o administrador. Elapermite identificar aqueles itens que justificam atenção e tratamento adequadosquanto à sua administração. Obtém-se a curva ABC com a ordenação dos itensconforme a sua importância relativa.

Uma vez obtida a sequência dos itens e sua classificação ABC, dissoresulta, imediatamente, a aplicação preferencial das técnicas de gestãoadministrativas, conforme a importância dos itens. A curva ABC é utilizada paraa administração de estoques, para definição de políticas de vendas,estabelecimento de prioridades para a programação da produção e uma sériede outros problemas usuais na empresa. Após os itens terem sido ordenadospela importância relativa, as classes da curva ABC podem ser definidas dasseguintes maneiras:

• Classe A: grupo de itens mais importantes que devem ser trabalhados

com uma atenção especial pela administração.

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• Classe B: grupo intermediário. 

• Classe C: grupo de itens menos importantes em ter mos demovimentação, no entanto, requerem atenção pelo fato de gerarem custo paramanter estoque.

A Classe A corresponde aos itens que, nesse caso, dão a sustentação devendas. Podemos perceber que apenas 20% dos itens correspondem a 80%do faturamento (alta rotatividade).

A Classe B responde por 30% dos itens em estoque e 15% dofaturamento (rotatividade média).

A Classe C compreende sozinha a 50% dos itens em estoque,respondendo por apenas 5% do faturamento.

Passos para montar a Classe ABC:

• relacionar os itens analisados no período que estiver sendo analisado;• definir o valor total do consumo; 

• arrumar os itens em ordem decrescente de valor ;

• somar o total do faturamento; 

• definir os itens da Classe A = 80% do faturamento; 

• Faturamento Classe A = Faturamento Total x 80; 

• definir os itens da Classe B = 15% do faturamento; 

• definir os itens da Classe C = 5% do faturamento; 

• após conhecidos esses valores, identificar os itens de cada classe.

Armazenagem de Materiais

O espaço e o layout  de urna área de armazenamento deve serestruturado de forma que seja possível utilizar ao máximo a sua área total. Osespaços devem ser aproveitados inteiramente, mediante o uso de prateleiras,estruturas porta-paletes, empilhamento de materiais ou a combinação destasformas de armazenamento.

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Na implantação do layout de um almoxarifado/depósito deve-se prever eprogramar o seguinte:

• a disponibilidade dos equipamentos adequados para facilitar a carga edescarga dos materiais (empilhadeiras, guindastes, carregadores, paletes,

docas, escadas móveis etc.);• a técnica de armazenagem a ser utilizada;  

• a quantidade e os tipos de materiais a armazenar;

• os espaços das portas devem ser suficientemente largos e altos; 

• altura da plataforma de desembarque de forma a facilitar a carga edescarga, em conformidade com a altura dos caminhões;

• resistência do piso suficiente para a movimentação de equipamentos e

o empilhamento de materiais;• a altura máxima permitida para as pilhas; 

• fluxo de trânsito dos materiais em veículos transportadores;

• dimensionamento e instalação de equipamentos para combate aincêndios, conforme normas da ABNT e do Corpo de Bombeiros;

• medidas de segurança para evitar acidentes de trabalho; 

altura adequada que permita ventilação do ambiente.

Normas de estocagem

Cada material tem suas características próprias e, consequentemente,normas apropriadas. Alguns necessitam de ambientes especiais para suaconservação (carnes. exolosivos. nrodutos auímicos. gazes etc), outros podemser acondicionados sem a necessidade de cuidados especiais, no entanto, é defundamental importância que sejam respeitadas as características individuaisde cada um dos materiais.

A princípio deve-se armazenar obedecendo a classificação dos grupos demateriais, depois deve-se observar as normas de armazenamento inerentes a

cada produto.Movimentação de Materiais 

Todas as movimentações de materiais devem ser efe-tuadas por meiodas notas fiscais ou documentos internos para movimentação de materiais.

Existem três tipos de movimentações: Entrada, Saída e Transferência.

• Entrada: é a movimentação de materiais que entram no estoque daempresa. Estas entradas são registradas por meio do cadastro das notasfiscais emitidas pelos fornecedores;

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• Saídas: é a baixa do estoque registrada por meio da emissão de notasfiscais de vendas ou, em se tratando de movimentações internas, via requisi-ções de materiais.

• Transferências: são movimentações de materiais efetuadas entre

almoxarifados ou filiais da mesma empresa. Esta operação gera débito ecrédito entre as unidades da empresa, mas não afeta o resultado final do saldodo estoque geral. O registro desta operação é efetuado via emissão de notasfiscais de transferência ou por documento interno de requisição de materiais.

Os documentos que comprovam as movimentações dos materiais dãoorigem a lançamentos no cadastro de movimento do sistema de controle doestoque, que deve possuir opções específicas para digitação de cada uma dasmodalidades de movimentação de materiais. Por outro lado, estes documentosfornecem elementos de controle aos órgãos de custo e/ou à contabilidade daempresa.

Recebimento e localização de Materiais

O recebimento verifica o cumprimento do acordo firmado entre a área decompras e o fornecedor. Por esse motivo, é uma rotina de grande importânciapara a gestão dos estoques. Para isso, é necessário que seja obedecida arotina de recebimento de materiais estabelecida pela empresa.

O recebimento inclui todas as atividades envolvidas no fato de aceitarmateriais para serem estocados. O processamento imediato é o principalobjetivo dessa função, que geralmente envolve:

• controle e programação das entregas;• obtenção e processamento de todas as informações para o controle de

estocagem especial, localização do estoque existente, considerações contábeis(PEPS - Primeira que Entra e Primeira que Sai ou UEPS - Último a EntrarPrimeiro a Sair);

• análise dos documentos envolvidos; 

• programacão e controle: 

• sinalização para a descarga; 

• descarga. 

No recebimento dos materiais solicitados, alguns principais aspectosdeverão ser considerados, como:

• Especificação técnica: conferência das especificações pedidas com asrecebidas.

• Qualidade dos materiais: conferencia física do material recebido. 

• Quantidade: executar contagem física dos materiais, ou utilizar técnicas

de amostragem quando for inviável a contagem um a um.

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• Preço. 

• Prazo de entrega: conferência se o prazo está dentro do estabelecidono pedido.

Na definição da localização adequada para o armazenamento devemosconsiderar:

• volume das mercadorias/espaço disponível; 

• resistência/tipo das mercador ias (itens de fino acabamento);

• número de itens; 

• temperatura, umidade, incidência de sol, chuva etc.; 

• manutenção das embalagens originais/tipos de embalagens; 

• velocidade necessária no atendimento; 

• o sistema de estocagem escolhido deve seguir algumas técnicasimprescindíveis na administração de materiais. As principais técnicas deestocagem são:

- carga unitária: dá-se o nome de carga unitária à carga constituída deembalagens de transporte que arranjam ou acondicionam uma certaquantidade de material para possibilitar o seu manuseio, transporte earmazenamento como se fosse uma unidade. A formação de carga unitária sedá através de palieis (pallet é um estrado de madeira padronizado, de diversas

dimensões.- caixas ou gavetas: é a técnica de estocagem ideal para materiais de

pequenas dimensões, como parafusos, arruelas e alguns materiais deescritório, materiais em processamento, semiacabados ou acabados. Ostamanhos e materiais utilizados na sua construção serão os mais variados emfunção das necessidades específicas de cada atividade;

- prateleiras: é uma técnica de estocagem destinada a materiais detamanhos diversos e para o apoio de gavetas ou caixas padronizadas. Assimcomo as caixas, poderão ser construídas de diversos materiais conforme a

conveniência da atividade. As prateleiras constituem o meio de estocagemmais simples e económico;

- empilhamento: trata-se de uma variante da estocagem de caixas paraaproveitamento do espaço vertical. As caixas ou pallets  são empilhados unssobre os outros, obedecendo a uma distribuição equitativa de cargas.

Embalagens de Proteção

As embalagens em um produto possuem um impacto relevante sobre ocusto e a produtividade dos sistemas logísticos. A compra de materiais deembalagem, a execução de operações automatizadas ou manuais deembalagem e a necessidade subsequente de descartar a própria embalagemrepresentam os custos mais evidentes. O que não é imediatamente notado,

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contudo, é que os custos de compra e de eliminação das embalagens sãoabsorvidos pelas empresas nas pontas extremas do canal de distribuição e queos ganhos de produtividade gerados pela embalagem são diluídos por todo osistema logístico. Assim, o impacto da embalagem passa facilmentedespercebido ou é, no mínimo, subestimado.

As embalagens são geralmente classificadas em dois tipos: embalagempara o consumidor, com ênfase em marketing, e embalagem industrial, comênfase na logística.

• Embalagem para o consumidor (ênfase em marketing) - o projeto finalda embalagem é frequentemente baseado nas necessidades de fabricação ede marketing, negligenciando as necessidades de logística. O projeto daembalagem de consumo dever ser voltado para a conveniência do consumidor,ter apelo de mercado, boa acomodação nas prateleiras dos varejistas e darproteção ao produto. Geralmente, embalagens ideais de consumo (por

exemplo, grandes embalagens e tamanhos inusitados, que aumentam avisibilidade para o consumidor) são muito problemáticas do ponto de vistalogístico. Um projeto adequado de embalagem deve considerar todas asnecessidades logísticas ligadas a ela. Para isso, deve ser feito um estudo decomo a embalagem é influenciada por todos os componentes do sistemalogístico.

• Embalagem industrial (ênfase em logística) -produtos e peças sãoembalados geralmente em caixas de papelão, sacos, pequenas caixas oumesmo barris, para maior eficiência no manuseio. Essas embalagens sãousadas para agrupar produtos e são chamadas embalagens secundárias.

Naturalmente, considerações logísticas não podem dominar inteiramente oprojeto das embalagens.

A utilidade de uma embalagem está ligada à forma como ela afeta tanto aprodutividade quanto a eficiência logística. Todas as operações logísticas sãoafeta-das pela utilidade da embalagem - desde o carregamento do caminhão ea produtividade na separação de pedidos até a utilização do espaço cúbico noarmazenamento e no transporte.

O inventário dos estoques é um procedimento de controle que deve serexecutado com periodicidade semestral, trimestral, mensal e até mesmosemanal ou diária, conforme cada empresa e a confiabilidade atri-buída aoscontroles, ou pelo menos uma vez ao ano, quando é obrigatório.

Este procedimento consiste na contagem dos materiais de umdeterminado grupo ou de todos os materiais em estoque, avaliando eidentificando possíveis erros nas movimentações. Antes ou após as operaçõesde inventário também devem ser realizadas arrumação e limpeza da área dearmazenamento e manutenção dos itens estocados.

Seus objetivos básicos são:

• realizar auditoria sobre serviços desenvolvidos pela Área de Estoques; 

• levantamento real da situação dos estoques, para compor o balanceteda empresa;

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• identificar e eliminar itens sem movimentação; 

• identificar e eliminar materiais com defeito e/ou danificados;

• sugerir opções de melhoria dos métodos de controle dos estoques;

• identificar e corrigir erros nas movimentações dos materiais. 

Inventário Físico 

O inventário físico consiste na contagem física dos itens de estoque. Casohaja diferenças entre o inventário físico e os registros do controle de estoques,devem ser feitos os ajustes conforme recomendações contábeis e tributárias. Oinventário físico é a contagem de todos os estoques da empresa, paraverificação se as quantidades correspondem aos controles do estoque. Essacontagem também deve ser efetuada em componentes, aguardando definiçãoda qualidade para serem rejeitados. O benefício dos inventários é a verificação

de eventuais desvios no controle - estoques de peças rejeitadas, cujoscontroles não são lançados por alguma falha.

Essas faltas não registradas e não controladas podem causar problemasde atrasos nas entregas de pedidos aos clientes, pois o planejamento decompras não irá suprir a falta desses materiais por falha nas informações. Omaior benefício é ter os estoques com as quantidades corretas. Hoje, emempresas que trabalham com volumes de estoques pequenos, pratica-se oinventário contínuo, no qual são feitas contagens semanais de um pequenopercentual do universo de peças para verificação de diferenças de peças entreo físico e o controle. Essa prática é denominada verificação de acuracidade

do estoque, na qual até um determinado percentual de desvio é aceito, mas,acima desse valor, ações são imediatamente tomadas para corrigir os desvios.

O inventário físico é geralmente efetuado de dois modos: periódico ourotativo.

Inventário rotativo - o inventário rotativo é um método de inventáriofísico em que o estoque é contado em intervalos regulares, dentro de umexercício. Esses intervalos (ou ciclos) dependem do código de inventáriorotativo definido para os materiais. O inventário rotativo permite que osartigos de alta rotatividade sejam contados comInventário periódico

o inventário periódico ocorre em determinados períodos, normalmenteno encerramento dos exercícios fiscais, ou duas vezes por ano faz-se acontagem física de todos os itens em estoque. Nessas ocasiões, coloca-se um número maior de pessoas com a função específica de contar ositens. É uma força-tarefa designada exclusivamente para esse fim, jáque tal contagem deve ser feita no menor espaço de tempo possível(geralmente de l a 3 dias). Inventários contábeis do imobilizado -constituem-se na pesquisa da documentação contábil existente, taiscomo:

- diários e razão auxiliar;

- notas fiscais;

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- fichas patrimoniais;

- guias de importação.

Dentro de cada uma das sub - áreas da administração de materiaispoderão ser estabelecidos indicadores de desempenho próprios que devemfornecer informações sobre a realidade da área de materiais, possibilitandoassim a tomada de ações corretivas de forma a eliminar os desvios, e para issoé preciso que:

Os dados coletados sejam completos e confiáveis;Que expressem informação de valor para a empresa;

Devem ser simples de forma a que os próprios operadores possamcoletá-los sem confusão;Devem ser de fácil entendimento por todos.

Como exemplos podemos citar:

% de erros nas ordens de compra% de itens comprados recebidos na data correta% de falta de matérias-primasRotatividade dos estoques% do ativo imobilizado em estoques% de produtos acabados entregues aos clientes nas datas combinadas,

etc.

MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUES

O maior objetivo do custeio do estoque é a determinação de custosadequados às vendas, de forma que o lucro apropriado seja calculado. Emadição ao fator lucro, existe um número de outros fatores que influenciam asdecisões relativas à seleção dos métodos de custeio de estoque. A lista destesfatores, excluindo a definição de lucro, incluiria:

Aceitação do método pelas autoridades do Imposto de Renda; A parte prática da determinação do custo; Objetividade do método; Utilidade do método para decisões gerenciais.

1. AVALIAÇÃO DOS ESTOQUES

O método de avaliação escolhido afetará o total do lucro a ser reportadopara um determinado período contábil. Permanecendo inalterados outros

fatores, quanto maior for o estoque final avaliado, maior será o lucro reportado,ou menor será o prejuízo. Quanto menor o estoque final, menor será o lucroreportado, ou maior será o prejuízo.

COMO AVALIAR O DESEMPENHO DA REA DE MATERIAIS

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Considerando que vários fatores podem fazer variar o preço de aquisiçãodos materiais entre duas ou mais compras (inflação, custo do transporte,procura de mercado, outro fornecedor, etc.), surge o problema de selecionar ométodo que se deve adotar para avaliar os estoques. Os métodos maiscomuns são:

  Custo Médio Ponderado

Este método, também chamado de método da média ponderada ou médiamóvel, baseia-se na aplicação dos custos médios em lugar dos custos efetivos.

O método de avaliação do estoque ao custo médio é aceito pelo Fisco eusado amplamente. Por esse critério, os estoques são avaliados pelo customédio de aquisição, apurado a cada entrada de mercadorias, ponderado pelasquantidades adquiridas e pelas anteriormente existentes.

O princípio contábil de Custo de Aquisição determina que se incluam nocusto dos materiais, além do preço, todos os outros custos decorrentes dacompra, e que se deduzam todos os descontos e bonificações eventuaisrecebidas.

  PEPS ou FIFO (Primeiro a entrar, primeiro a sair) (First in  – First Out)

À medida que ocorrem as vendas, ocorre às baixas no estoque a partirdas primeiras unidades compradas, o que equivaleria ao raciocínio de que

vendemos/compramos primeiro as primeiras unidades compradas/produzidas.Justificando, a primeira unidade a entrar no estoque é a primeira a ser utilizadano processo de produção o ou a ser vendida.

Entretanto, não é objeto do o procedimento em si, e sim o conceito doresultado (lucro).

Enumeram-se, algumas vantagens deste método: Os itens usados são retirados do estoque e a baixa é dada nos

controles de maneira lógica e sistemática;

O resultado obtido espelha o custo real dos itens específicosusados nas saídas;

O movimento estabelecido para os materiais, de forma contínua eordenada, representa uma condição necessária para o perfeitocontrole dos materiais, especialmente quando estes estão sujeitosa deterioração, decomposição, mudança de qualidade, etc.

  UEPS ou LIFO (Ultimo a entrar, primeiro a sair) (Last in – Lastout)

É um método de avaliar estoque muito discutido. O custo do estoque édeterminado como se as unidades mais recente adicionadas ao estoque(últimas a entrar) fossem as primeiras unidades vendidas (saídas) (primeiro a

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sair). Supõe-se, portanto, que o estoque final consiste nas unidades maisantigas e é avaliado ao custo destas unidades.

Segue-se que, de acordo com o método UEPS, o custo dos itensvendidos/saídos tende a refletir o custo dos itens mais recentemente

comprados (comprados ou produzidos, e assim, os preços mais recentes).Também permite reduzir os lucros líquidos relatados por uma importância que,se colocada à disposição dos acionistas, poderia prejudicar as operaçõesfuturas da empresa.

Algumas considerações do método UEPS:

É uma forma de se custear os itens consumidos de maneirasistemática e realista; nas indústrias sujeitas as flutuações depreços, o método tende a minimizar os lucros das operações;

Em períodos de alta de preços, os preços maiores das comprasmais recentes são apropriados mais rapidamente às produçõesreduzindo o lucro;

O argumento mais generalizado em favor do UEPS é o de queprocura determinar se a empresa apurou, ou não, adequadamente,seus custos correntes em face da sua receita corrente. De acordocom o UEPS, o estoque é avaliado em termos do nível de preço daépoca, em que o UEPS foi introduzido.

Planilha pelo PEPS:

Planilha pelo UEPS:

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E por fim a planilha pelo Custo Médio:

Podemos ver que as unidades tanto de entradas, saídas e saldo final são

iguais em todas as planilhas. O valor de entrada da mercadoria também igual.Agora no valor baixado do estoque, e no valor do estoque final temosdiferenças nas três planilhas.

O quadro abaixo demonstra mais claramente essa diferença.

Vejam que a avaliação pelo método do PEPS nos dá um valor total

baixado do estoque (valor na coluna de saídas) de R$ 880,00 e umsaldo final de R$ 270,00.

O Método do UEPS nos dá um valor baixado do estoque de R$900,00 e um saldo final de mercadorias de R$ 250,00.

E o método do custo médio nos dá um valor baixado do estoque deR$ 888,80 e um estoque final de mercadorias de R$ 261,20.

 

Caro Aluno,Sua estrada pode até ser larga e cansativa, mas tenho a

certeza que a sua vontade de vencer, te levará a vitória.Não esqueça que estou torcendo por você.

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