Gestão de Pessoas
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COMPREENDENDO A GESTÃO DE PESSOAS
Karina Fernandes de Miranda
Helenir Celme Fernandes de Miranda
RESUMO:
Este artigo apresenta as principais diferenças e semelhanças entre gestão de pessoas e recursos humanos, bem como
algumas características que um gestor empresarial precisa ter para desenvolver seu trabalho com êxito.
ABSTRACT
This article presents the main differences and similarities between people management and human resources as well as
some features that a business manager needs to develop its work successfully.
Palavra chave: Capital Humano, Gestão de Pessoas, Recursos Humanos, Vantagem Competitiva.
1. INTRODUÇÃO
A área de Recurso Humano deixou de ser um mero departamento de pessoal para se tornar o personagem principal de
transformação dentro da organização. Há pouco tempo atrás, o departamento de Recursos Humanos atuava de forma
mecanicista, onde a visão do empregado prevalecia à obediência e a execução da tarefa, e ao chefe, o controle
centralizado.
Hoje o cenário é diferente, onde em muitos casos os empregados são chamados de colaboradores, e os chefes de
gestores. Pode-se afirmar que gerir pessoas não é mais uma questão de visão mecanicista, sistemática, metódica, ou
até mesmo sinônimo de controle, tarefa e obediência. E sim discutir e entender o disparate entre as técnicas tidas como
obsoletas e tradicionais como as modernas, juntamente com a gestão da participação e do conhecimento.
A gestão de pessoa visa à valorização dos profissionais e do ser humano, diferentemente do setor de Recursos
Humanos, que visa à técnica e o mecanicismo do profissional.
2. A DEFINIÇÃO
Vivemos na sociedade do conhecimento, onde o talento humano e suas capacidades são vistos como fatores
competitivos no mercado de trabalho globalizado. Porem esse talento e essa capacidade tem que ser visto com os olhos
de colaboradores e não de concorrentes. Necessitamos assim resgatar o papel do ser humano na organização, a fim de
torná-los competentes para atuar em suas atividades como colaboradores. É com este cenário que as organizações
devem ter a visão de que o Capital Humano será seu grande diferencial. Com isso surge um novo cenário em gestão de
pessoas.
Com os avanços observados nas ultimas décadas tem levado as organizações a buscarem novas formas de gestão com
o intuito de melhorar, alcançar resultados e atingir a missão institucional para o pleno atendimento das necessidades
dos clientes. Nota-se também que o sucesso das organizações modernas, depende muito do investimento nas pessoas,
com a identificação, aproveitamento e desenvolvimento do capital intelectual.
A real vantagem competitiva no mercado não está somente representada no financeiro ou nos altos investimentos em
tecnologia, mas sim nas pessoas que compõem a organização, que movimentam tudo isto no cotidiano. A partir da
década de 90, com as profundas mudanças nos cenários nacional e internacional como a globalização, as empresas
tiveram que buscar urgente novos paradigmas de gestão, percebendo –se a necessidade de quebrar os velhos modelos
de direcionar a empresa para poderem entender a própria empresa e as pessoas como gestoras e colaboradores, bem
como entender o novo conceito de gestão de pessoas.
Se pararmos para pensar, percebemos que hoje o papel do colaborador é mais participativo, ele tem maior autonomia
em suas atividades, cooperação nas decisões com seus gestores, facilidade na interação, aprendizagem, conhecem
mais a empresa e participa dos negócios. Ressaltando que, a gestão de pessoas tem que efetivamente acontecer na
pratica, sendo que algumas questões cruciais permanecem pendentes e precisam ser enfrentadas. Um dos caminhos
que poderão ser percorrido é o aprimoramento da gestão de pessoas, tendo como premissas a valorização do capital
intelectual e a modernização do processo produtivo.
O setor de Recursos Humanos era um mero departamento mecanicista que cuidava da folha de pagamento e da
contratação do profissional, que exigia desse profissional apenas experiência e técnica, não havia um programa de
capacitação continuada do profissional.
A Gestão de Pessoas é caracterizada pela participação, capacitação, envolvimento e desenvolvimento do bem mais
precioso de uma organização que é o capital humano que nada mais são que as pessoas que a compõem. Cabe a área
de gestão de pessoas a função de humanizar as empresas. A gestão de pessoas é um assunto tão atual na área de
administração, mas que ainda é um discurso para muitas organizações, ou seja, em muitas delas ainda não se tornou
uma ação pratica.
O que deveria acontecer na pratica nas organizações é que o departamento de recursos humanos seria responsável por
promover, planejar, coordenar e controlar as atividades desenvolvidas relacionadas á seleção, orientação, avaliação de
desempenho funcional e comportamental, capacitação, qualificação, acompanhamento do pessoal da instituição num
todo, assim como as atividades relativas á preservação da saúde e da segurança no ambiente de trabalho.
Já ao setor de gestão de pessoas deve ter uma grande responsabilidade na formação do profissional que a instituição
deseja, objetivando o desenvolvimento e crescimento da instituição como o do próprio profissional, tido como
colaborador para adquirir os resultados esperados. Para isso a gestão de pessoas procura conscientizarem os
colaboradores de que suas ações devem ser respaldadas nos seguintes princípios:
- Desenvolvimento responsável e ético de suas atividades;
- Capacidade de atuação baseada nos princípios da gestão empreendedora;
- Capacidade de realização de tarefas que incorporem inovações tecnológicas;
- Capacidade de trabalhar em rede;
- Capacidade de Atuar de forma flexível;
- Conhecimento da missão e dos objetivos das organizações em que atuam;
- Dominar o conteúdo da área de negocio da organização;
- Capacidade de atuar como consultor interno das organizações em que trabalham, entre outros.
Para desenvolver essas ações o gestor também deve ter:
- Visão sistemática;
- Trabalho em equipe;
- Bom relacionamento interpessoal;
- Planejamento;
- Capacidade empreendedora;
- Capacidade de adaptação e flexibilidade;
- Criatividade e comunicação;
- Liderança;
- Iniciativa e Dinamismo.
O desenvolvimento dessas habilidades e competências é importante, tanto para o gestor quanto para o colaborador,
porem envolve elementos da personalidade das pessoas aplicada á sua práxis profissional.
Atualmente a organização deve se preocupar em construir e manter permanentemente um ambiente e um clima de
trabalho propício ao bem –estar, á motivação e á satisfação dos colaboradores.
Algumas premissas para um bom ambiente de trabalho devem ser fomentadas pela gestão de pessoas e desenvolvidas
por todos na organização, tais como:
- Reconhecer o potencial humano como o recurso estratégico mais importante para o desenvolvimento e sucesso
institucional;
- Envolver e comprometer todos os colaboradores no trabalho em que está desenvolvendo;
- Reconhecer que é necessário capacitar e profissionalizar o servidor para que desenvolva e utilize seu pleno potencial
de modo coerente e convergente com os objetivos estratégicos da organização.
Dentro da área de gestão de pessoas, surge, silenciosamente, uma geração de profissionais com foco em
negócios e suas relações, ocupando espaços, substituindo perfis que não agregam mais valor, evidenciando um período
de transição em que paredes, paradigmas e processos estão sendo demolidos. Dando ênfase em formações
generalistas, ferramentas inovadoras de comunicação.
Planejamento, marketing, direção, controle, arrecadação de fundos e as atividades afins, estão diretamente
relacionadas aos conhecimentos, atitudes e habilidades que as pessoas trazem e desenvolvem ao longo de sua vida
pessoal e profissional, neste contexto a gestão de pessoas torna-se essencial na organização.
Independentemente da atividade em que se dedica uma organização, a peculiaridade está em dar aos recursos
humanos um tratamento adequado aos propósitos da organização e aos valores que ela expressa. Por isso,
freqüentemente vários autores sustentam a idéia que o primeiro público a ser considerado por uma organização é o
público interno. Em linhas gerais, uma organização não será capaz de demonstrar respeito por seus consumidores se
não praticar este mesmo principio internamente, até porque são os recursos humanos da empresa que possuem
contato direto com os públicos externos.
O que vem ajudar o desenvolvimento da área de Gestão Estratégica de Pessoas é a visão sistemática e holística sobre o
processo organizacional e as pessoas na relação de trabalho, ou seja, ter uma visão integral.
Ao falarmos em gestão de pessoas em um primeiro momento lembramos-nos de recrutamento e seleção de
pessoas, mas não é só isso, temos inúmeras atividades que são desenvolvidas como: treinamento e desenvolvimento
de pessoas, cargos e salários, benefícios, questões trabalhistas, segurança do trabalho, entre outros.
Para haver sucesso dos trabalhos em que a empresa se desenvolve, deve-se estar bem claros e definidos os
objetivos da gestão estratégica de pessoas. Sendo, certamente um dos objetivos é ajudar a empresa a realizar seu
trabalho com êxito, bem co o possibilitar competitividade, colaboradores e não simplesmente funcionários, mas essa
relação deve ser recíproca tanto do funcionário quanto da empresa, assim ambos necessitam de motivação. A
motivação é o que vai garantir qualidade nas ações desenvolvidas, para isso faz necessário refletir, tanto por parte da
empresa quanto ao funcionário se o serviço desenvolvido é o serviço que lhe agrada, pois o que está em jogo é a
própria felicidade e realização pessoal e não apenas o emprego ou a função que ocupa.
1.
O setor de recursos humanos pode contribuir muito para o crescimento de uma empresa de diversas formas,
uma delas é considera-se a responsabilidade em ser técnico e especialista na área que se propõe, ser profissional
naquilo que faz, porem isso não é tudo, tem que ser humano, ou seja, os valores humanos contribuem
significativamente para o crescimento e sucesso da empresa, bem como ser parte integrante do planejamento
estratégico da organização e incentivar o alcance dos objetivos individuais e da empresa.
O gestor deve ter um espírito critico, uma opinião própria e uma grande capacidade de flexibilidade, tendo em vista as
grandes e rápida s transformações sociais que ocorre no mundo, como a globalização. O próprio filosofo Maquiavel faz
referencia a este fato, onde segundo o mesmo, O príncipe, isto é, o governante, o gestor deve ter capacidade de prever
os fatos e encaminhar soluções para que tal fato não ocorra e se ocorrera solução dever ser rápida se não o fato pode ir
aumentando de tal forma que não haja mais soluções.
Um dos grandes obstáculos para o crescimento corporativo e conseqüentemente da empresa é a falta de pessoas
eficientes, a perda de entusiasmo, a falta de motivação, que ao meu ver em muitos casos, pequenas ações do quadro
pessoal já seria significativo. Não podemos esquecer que estamos trabalhando com pessoas humanas e não com
instrumentos ou máquinas.
Os funcionários não são apenas técnicos ou recursos, são seres humanos dotados de uma serie de fatores, inteligência,
razão, emoção, sentimento, que precisam ser mais valorizados no seu todo, ou seja, de forma integral, holística. Estes
funcionários se visto como parceiros, assim terão maior produtividade e desenvolvimento, estarão mais preocupados e
envolvidos com as metas, com os resultados, com os clientes, com a empresa, com o próprio bem estar social, pessoal
e dos demais ao seu redor.
4. CONCLUSÃO
Os avanços observados nas últimas décadas têm levado as organizações a buscarem novas formas de gestão com o
intuito de melhorar o desempenho, alcançar resultados e atingir a missão institucional para o pleno atendimento das
necessidades dos clientes. Nota-se também que o sucesso das organizações modernas depende, e muito, do
investimento nas pessoas, com a identificação, aproveitamento e desenvolvimento do capital intelectual.
Observa-se que existe um grande esforço no sentido de mudar do antigo modelo burocrático para um modelo de gestão
gerencial que em muitos casos grandes avanços aconteceram, como por exemplo, a introdução de novas técnicas
orçamentárias, descentralização administrativa de alguns setores, redução de hierarquias, implementação de
instrumentos de avaliação de desempenho organizacional.
5. REFERENCIAS
CHIAVENATO, IIdalberto. Recursos Humanos: Edição Compacta. São Paulo: Atlas, 2002.
__. Recursos Humanos: o capital humano das organizações. 8º Ed. São Paulo: Atlas, 2004.
PEIXOTO, Paulo: Gestão estratégica de recursos humanos para a qualidade e a produtividade. Rio de Janeiro:
Qualitymark, 1995.
VASCONCELOS, Isabella Freitas Gouveia de e André Ofenhejm Mascarenhas e Flávio Carvalho de Vasconcelos; Gestão
do paradoxo: “Passado versus Futuro”: uma visão transformacional da gestão de pessoas – RAE eletrônica, v.5, n.1,
art.2, jan./jun 2006.
OS PROCESSOS DE GESTÃO DE PESSOASA +
A - Tamanho do texto:Por CARLOS EDUARDO
OS PROCESSOS DE GESTÃO DE PESSOAS
Carlos Eduardo da Costa
RESUMO
O presente trabalho tem por objetivo mostrar claramente todos os processos que envolvem a Gestão de Pessoas. Detalhar e explicar
cada processo de forma independente. Fazer uma análise do que é preciso para que a área de Recursos Humanos possa desempenhar
bem seu papel dentro da organização. Demonstrar de forma clara o processo de motivar bem as pessoas a trabalharem melhor.
Palavra-chave: Processos; Gestão de Pessoas; Motivação.
1 INTRODUÇÃO
A área de Recursos Humanos está associada à área que administra a força de trabalho. Mas ela vai muito alem disso. Recursos
Humanos de uma empresa tem que ser responsável por toda a infra-estrutura oferecida ao colaborador para que possa desempenhar
bem a sua função. Desde a sua contratação, treinamento e monitoramento.
O principal ativo de uma empresa sem duvidas é a sua força de trabalho. É necessária uma boa Gestão de Pessoas para que os
colaboradores se disponham a trabalhar em prol da empresa para alcançar os objetivos por ela estabelecidos. Em contrapartida os
colaboradores esperam receber salários justos com sua função e benefícios que o façam realizar cada vez melhor suas tarefas
estabelecidas.
2 PROCESSOS DE GESTÃO DE PESSOAS
De acordo com Universia (2005), as questões sobre gestão de pessoas são extremamente importantes. O fato de toda a organização
estar baseada em pessoas mostra o quanto é importante à área de recursos humanos. São as pessoas que definem metas de vendas,
planejam e vendem produtos, e a forma de administrar essas pessoas influencia de total maneira no desempenho geral da organização.
O grande desafio das empresas de hoje é administrar bem seus recursos humanos, pois são as pessoas que obtém e mantêm
vantagens competitivas, é preciso saber como selecionar e desenvolver líderes, como atender melhor os clientes, como recompensar o
bom desempenho, como controlar os custos de mão de obra e ao mesmo tempo manter um tratamento justo aos empregados.
Universia (2005), ainda destaca que deve ser feito um bom diagnóstico sobre gestão de pessoas na organização. Um levantamento das
condições organizacionais que são enfrentadas; planejar os objetivos na área de gestão de pessoas juntamente com os objetivos da
organização; avaliar os resultados constantemente. O processo de gestão de pessoas envolve: Processo de Provisão, Processo de
Aplicação, Processo de Manutenção, Processo de Desenvolvimento e Processo de Monitoração. Que serão estudados mais afundo no
decorrer no artigo.
3 PROVISÃO – PLANEJAMENTO E RECRUTAMENTO DE PESSOAS
Para Fae (2007), o recrutamento visa atrair vários candidatos para determinadas vagas disponibilizadas pela organização, dentre os
quais serão selecionados os participantes para a futura seleção. Esse recrutamento pede ser interno ou externo ou seguir novas
tendências como o e-recruting.
3.1 RECRUTAMENTO INTERNO
Ainda para Fae (2007), esse tipo de recrutamento envolve promoção ou transferência dos próprios funcionários da organização, e
apresenta uma série de vantagens, como o fato da pessoa já estar familiarizada com a empresa, informações mais precisas sobre o
candidato e uma melhora na moral do funcionário. Mas pode apresentar também algumas desvantagens como um novo treinamento, a
promoção pode gerar ressentimentos por parte dos outros funcionários e a redução da inovação no trabalho.
3.2 RECRUTAMENTO EXTERNO
Esse tipo de recrutamento é iniciado por intermédio de anúncios, agências de emprego, propaganda e outros. Fae (2007) ainda destaca
que a pessoa, em toda a sua complexidade, é principal recurso do processo de seleção. Portanto a empresa estará admitindo toda a
sua historia e sua carga emocional, e não apenas um mero funcionário. Dessa forma a vida pessoal deve ser considerada na hora da
seleção. O processo seletivo tem a finalidade de identificar pessoas que tenha características para a futura vaga oferecida pela
organização e que possam se tornar colaboradores satisfatórios.
Para Gestaoerh (2007), depois da eliminação de alguns currículos, o selecionador terá um enorme esforço para não deixar se
influenciar. As informações dos currículos serão verificadas após uma série de testes e entrevistas principalmente as informações sobre
idiomas. Nessa hora vale muito a intuição sobre as pessoas. Tanto entrevistador como o entrevistado tenta agir da forma que imagina
que o outro gostaria.
Fae (2007) destaca alguns testes muito utilizados hoje pelos recursos humanos das organizações. Provas ou testes de conhecimentos
ou de capacidades: avaliar o grau de conhecimento sobre determinado assunto, como a função que poderá exercer. Testes
Psicométricos: testa a habilidade da pessoa em determinadas atividades a partir do desenvolvimento de uma aptidão ou treinamento.
Testes de Personalidade: analisa traços de caráter e de temperamento.
Por fim, Fae (2007) destaca que a entrevista seja bem maneada pelo selecionador. O selecionador dever ser um investigador durante
todo o processo. Devem ser elaboradas várias hipóteses onde o selecionador deve observar pensar e imaginar e não apenas ser um
verificador de dados.
3.3 E-RECRUTING
Para Gestaoerh (2007), o e-recruting é a forma das empresas contratarem pela internet. Os candidatos podem cadastrar seu currículo
em sites especializadas como o Gbiz, Catho e outros, ou pelos sites das próprias empresas onde o candidato envia seu currículo.
Empresas como HP ou General Eletric, já contratam mais de 87% dos funcionários pela internet. Mas esse tipo de recrutamento deve se
restringir aos cargos técnicos, de vendas, engenharia, gerência média e estagiários. Os executivos e alta gerência ainda dever passar
pelo método tradicional.
4 APLICAÇÃO – DESENHO E ANÁLISE DOS CARGOS E AVALIAÇÃO DESEMPENHO
De acordo com Tegon (2007), cargo é à base da aplicação das pessoas dentro das tarefas da organização. O cargo é composto de
todas as atividades desempenhadas por uma pessoa, e para desempenhar suas funções ela deve ter uma posição definida dentro do
desenho da organização. Para desenhar quatro condições são fundamentais. Conteúdo do Cargo: tarefas e atribuições a desempenhar;
Métodos e processo de trabalho: como serão realizadas as tarefas; Subordinação: a quem se reporta; Autoridade: quem irá
supervisionar ou dirigir.
No campo da Avaliação de Desempenho, Fae (2007), destaca que esse tipo de avaliação tomou força a partir dos anos 90 com o
aumento da competitividade. As organizações perceberam a importância de um ambiente de trabalho mais desafiador e estimulador,
descentralizado e delegando responsabilidades. Para isso a empresa procura colaboradores que com certo grau de autoconhecimento
pessoal e profissional e que tenha competência interpessoal. Mas o colaborador precisa receber uma resposta a respeito de seu
comportamento na empresa para que possa atingir seus objetivos.
A Avaliação de Desempenho compara a percepção entre o superior imediato, o subordinado, clientes, fornecedores e a percepção que
o ocupante do cargo tem de si mesmo. Os principais objetivos do Sistema de Avaliação de Desempenho são: propiciar um feedbak
objetivo e cuidadoso; identificar competências; melhorar a comunicação entre as pessoas; obter informações relevantes para a
promoção dos empregados; provocar mudanças na cultura da empresa; busca da melhoria continua. As organizações necessitam de
pessoas para realizar seus trabalhos com qualidade, trabalhar em equipe, saber lidar com conflitos, e por esse motivo necessitam
sempre avaliar seu funcionários de forma eficaz.
5 MANUTENÇÃO – REMUNERAÇÃO E BENEFÍCIOS
De acordo com Fae (2007), a forma mais tradicional de remuneração é baseada em cargos, onde o que vale é a atividade desenvolvida
pelos empregados, onde é o único parâmetro para a definição do salário. Esse sistema já é adotado no Brasil por muito tempo. Agora as
empresas estão buscando outras formas de remuneração, como o sistema de competência que privilegiam profissionais que realizem
atividades que interfiram diretamente nos objetivos e metas da empresa. Uma das principais vantagens é que o foco é direcionado para
a pessoa e não para os cargos, onde os colaboradores serão reconhecidos e o nível de profissionalização aumenta.
Outro modelo é destacado por Fae (2007), o sistema de remuneração por habilidade, onde o que vale é a capacidade do colaborador
desempenhar uma atividade de acordo com os padrões da empresa. Essa técnica é direcionada a cargos de nível operacional, onde as
atividades são bem definidas e estáveis. A empresa deve adotar alguns princípios para colocar em prática o sistema de remuneração
por habilidade, como: plano de carreira, certificação das habilidades, treinamento e desenvolvimento e o controlo dos custos na folha de
pagamento. A área de recursos humanos da empresa deverá assumir um papel mais estratégico e menos operacional, colocando a
disposição da empresa cursos de treinamento atualizados. Os funcionários com várias habilidades serão beneficiados, pois terão mais
facilidade as mudanças no processo produtivo.
“O banco sempre tratou o quadro de funcionários com muita transparência”, é assim que destaca Milton Matsumoto, diretor-execultivo
do Bradesco em matéria publicada na revista Você S/A – Exame (2007). O Bradesco possui 63.000 pessoas trabalhando em todo o
Brasil e todas recebem os mesmos benefícios assim como os treinamentos. O plano de saúde e o vale alimentação também são iguais
para quem trabalha em São Paulo ou no interior no Pará. 72% dos funcionários têm curso superior completo ou incompleto e 30% tem
de dez a vinte anos de casa. Os funcionários mais jovens dão importância ao desenvolvimento da carreira e os mais velhos se
identificam mais com a empresa.
6 DESENVOLVIMENTO – TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS
Para Internativa (2007), as organizações do século 21 se distinguirão pelos recursos humanos. As pessoas deverão estar preparadas e
treinadas para as freqüentes mudanças que acontecem. Podemos definir que treinamento é o preparo da pessoa para o cargo que irá
exercer na organização e é imediato, já o desenvolvimento prepara o colaborador para a sua vida e para o futuro.
Internativa (2007) ainda destaca que essa área é estratégica para a empresa. Pois lida com os objetivos e metas da organização. Já
que os colaboradores têm que estar prontos para competir no mercado, desenvolver competências e propagar os valores e missão da
empresa em que trabalha. Os principais objetivos do treinamento e desenvolvimento são: preparar as pessoas para executar tarefas;
mudanças de atitudes dos colaboradores; desenvolver novas habilidades; transmitir informação e conceitos; aumentar a produção;
diminuir o retrabalho e principalmente melhorar o relacionamento interpessoal.
Conhecimento é poder. E o conhecimento deve ser compartilhado e disseminado por toda a empresa. Quanto mais informação é
repassada para a empresa, mais retorno o colaborador terá. Isso cabe ao treinamento e desenvolvimento facilitar que toda a empresa
possa produzir esse bem.
7 MONITORAÇÃO
Segundo Rits (2007), “a monitoração se caracteriza cada vez mais por desenvolver e estimular autocontrole e flexibilidade, tendo em
vista que os profissionais devem manter com a organização e seus públicos uma atitude de cooperação e engajamento na missão”. A
empresa deverá manter um banco de dados com informações atualizadas sobre seus colaboradores. Também deverá ter regras
definidas para a demissão de um profissional. Também deverá ter um controle em relação a objetivos e tarefas executadas pelos
funcionários como também um rígido controle de freqüência dos empregados.
8 COMO MOTIVAR OS FUNCIONÁRIOS.
Da acordo com Caliper (2007), é preciso identificar as necessidades de seus colaboradores para não perder tempo nem dinheiro.
Usaremos o exemplo da Pirâmide de Maslow, para descrever as necessidades dos funcionários.
Necessidades Biológicas e Fisiológicas: as empresas devem oferecer salários justos, horários adequados e intervalo de descanso.
Necessidades de Segurança: a empresa precisa mostrar aos funcionários que está dentro das normas de segurança do trabalho,
oferecer como beneficio o seguro de vida, planos de saúde e aposentadoria.
Necessidades Sociais: mostrar ao colaborador a necessidade do trabalho em grupo e das relações interpessoais, por meios de projetos
em grupos e palestras.
Necessidades de Estima: reconhecer o trabalho e esforço do colaborador, por meio de elogios, promoções, premiações (não
necessariamente da ordem financeira).
Necessidades de Auto-Realização: usar as idéias dos funcionários, fazer com que eles participem das tomadas de decisões
relacionadas ao seu trabalho, cursos de atualização e oportunidades desafiadoras.
9 CONCLUSÃO
O mundo corporativo de hoje está mudando a cada minuto, processos de modernização tecnológica, privatizações, política econômica e
fiscal, e reestruturarão produtiva. Nossa sociedade está cada vez mais baseada na informação, no conhecimento e na tecnologia. Mais
uma vez os gestores precisão estar atentos a qualquer mudança, participando ativamente dos processos na empresa. É necessário o
uso de novas ferramentas para ajudá-los a gerir melhor sua mão de obra. Processos como o e-recruting podem e devem ser usados
pelas empresas na contratação de novos funcionários. É preciso também o uso de técnicas adequadas para o monitoramento das
atividades dos funcionários, pois são eles que realmente fazem as “grandes” empresas de destacarem das demais.
10 REFERÊNCIAS
CALIPER. Como motivar Gregos e Troianos?. Disponível em: < http://www.caliper.com.br/newsletter/melhores_abr.htm> Acesso em: 08
nov. 2007.
FAE. Gestão de Pessoas. Disponível em: < http://www.fae.edu/publicacoes/pdf/cap_humano/2.pdf> Acesso em: 04 nov. 2007.
GESTAOERH. Um lugar certo para a pessoa incerta. Disponível em: < http://www.gestaoerh.com.br/site/visitante/site.htm> Acesso em:
07 nov. 2007.
GESTAOERH. Revolução nos métodos de contratação. Disponível em: <http://www.gestaoerh.com.br/site/visitante/site.htm> Acesso
em: 06 nov. 2007.
INTERNATIVA. Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. Disponível em: < http://internativa.com.br/artigo_rh_03.html> Acesso em:
04 nov. 2007.
RITS. Dicas Práticas. Um roteiro para elaborar Política de Recursos Humanos Disponível
em:<http://www.rits.org.br/gestao_teste/ge_testes/ge_mat01_dicas06.cfm> Acesso em: 08 nov. 2007.
TEGON. Desenho de Cargos. Disponível em: < http://www.tegon.com.br/smp_tbook_res.asp?info=6> Acesso em: 05 nov. 2007.
UNIVERSIA. Profissionalização e Gestão de Pessoas. Disponível em: <http://www.universia.com.br/html/materia/materia_igee.html>
Acesso em: 05 nov. 2007.
VOCÊ S/S – EXAME. 150 melhores empresas para você trabalhar. São Paulo: Abril, p. 36 – 38. out. 2007
Gestão de pessoas
A Gestão de pessoas é uma atividade a ser executada por todos os gestores de uma organização, contando com o apoio do setor de recursos humanos, com a finalidade de alcançar um desempenho que possa combinar as necessidades individuais das pessoas com as da organização. Apesar da disseminação em tempos recentes dos cursos de gestão de pessoas, tal prática ainda é confundida com uma atividade restrita ao setor de recursos humanos.
O principal modelo de gestão de pessoas atualmente é a Gestão por Competências.
[editar] Gestão por competências
A gestão por competências tem o objetivo de fornecer à área de recursos humanos e gestores das empresas ferramentas para realizar gestão e desenvolvimento de pessoas, com clareza, foco e critério. Essas ferramentas são alinhadas às atribuições dos cargos e funções de cada organização.
[editar] Sub-sistemas da gestão por competências
[editar] Mapeamento e mensuração por competências
Através do mapeamento e mensuração por competências são identificados os conhecimentos, habilidades e atitudes necessários para a execução das atividades de um cargo ou função e mensurados os graus ideais para cada grupo de competências que uma pessoa que assuma o cargo ou função deve ter para atingir os objetivos da empresa.
[editar] Seleção por competências
Por meio da seleção por competências, são realizadas entrevistas comportamentais, visando identificar se o candidato possui o perfil ideal para a vaga de emprego.
[editar] Avaliação por competências
Através da avaliação por competências, é verificado se o perfil comportamental e técnico dos colaboradores de uma corporação estão alinhados ao perfil ideal exigido pelos cargos e funções.
[editar] Plano de desenvolvimento por competências
Por meio do plano de desenvolvimento por competências, se busca aperfeiçoar e potencializar o perfil individual de cada empregado através de ações de desenvolvimento.
[editar] Serviços mais usuais em recursos humanos
[editar] Assessment
É uma metodologia de avaliação que consiste na análise de comportamentos baseada em múltiplos inputs, utilizando múltiplas técnicas, métodos e instrumentos de avaliação, baseados nas competências a avaliar. Tem a participação de vários observadores.
[editar] Headhunting
Abordagem confidencial e direta de quadros superiores, com o objetivo de selecionar os profissionais que se destacam no seu setor de atividade, quer pelos seus conhecimentos técnicos quer pela sua experiência.
[editar] Ínterim management
Serviço de Recursos Humanos em que se pode ter pessoas disponíveis em poucos dias em oposição aos processos de recrutamento, sempre mais demorados em termos de admissão.
A temporalidade destes projetos permite que especialistas muito experientes estejam disponíveis para projetos cujo conhecimento necessário é inferior aquele que terão de disponibilizar. Há foco total na missão a desempenhar.
[editar] Outplacement
O outplacement é uma forma de ajudar os indivíduos a prosseguirem a sua vida profissional e na maior parte dos casos isto significa arranjar uma nova oportunidade profissional.
A empresa prestadora de serviços nesta área pode trabalhar num caso individual ou num grupo de pessoas.
[editar] Outsourcing
O ato de terceirizar um serviço não considerado central para o negócio, para que seja executado por uma entidade externa. Tal processo que permite a uma organização não se ater a recursos cujo desempenho não é crítico para a organização, para se empenhar em atividades que constituem fatores críticos de sucesso.
[editar] Recrutamento e seleção
Tem por objetivo atrair e selecionar os profissionais mais adequados [1] (nem sempre o melhor é o mais adequado) para o desempenho de uma determinada função. Os processos seletivos podem ser compostos por entrevistas, dinâmicas de grupo, testes psicológicos, entre outros.
[editar] Referências
[editar] Bibliográficas1. Gestão por Competências2. Rabaglio, Maria Odete. Gestão por Competências - Ferramentas para atração e
captação de talentos humanos. Editora QualityMark, 2008. ISBN 978-85-7303-804-0
3. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas: novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
4. GIL, Antonio Carlos. Gestão de Pessoas. Enfoque nos Papéis Profissionais. São Paulo: Atlas, 2006.
5. MARRAS, Jean Pierre. Administração de Recursos Humanos: do operacional ao estratégico. São Paulo: Futura, 2000.