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PÚBLICO GRANFLOR RESUMO

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PÚBLICOGRANFLOR

RESUMO

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SUMÁRIOApresentaçãoObjetivosÁrea de abrangênciaCaracterização regionalGestão florestalSegurança no trabalhoGestão ambientalGestão socialMonitoramento dos aspectos dos empreendimentosCanais de comunicação e diálogo

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A Florestas do Sul Agroflorest-al possui plantios da espécie Eucalyptus sp., sendo que o maior objetivo do projeto florestal é a produção de madei-ra de alto valor agregado, visan-do abastecer diversas cadeias produtivas de indústrias de base florestal, desde o setor de energia, pastas e papel, até aquelas de uso mais nobre da madeira, como lâminas faquea-das, serrados e compensados.

APRESENTAÇÃO

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OBJETIVOS A FDS possui como objetivo do seu manejo florestal que suas oper-ações estejam apropriadas à escala e à intensidade da produção desejada. Para isso, todos os procedimentos são definidos, imple-mentados e atualizados periodicamente.

A FDS visa a proteção e o respeito ao meio ambiente. Desta forma, a empresa deseja equilibrar-se no tripé da sustentabilidade, obten-do resultados que sejam economicamente viáveis, mas ao mesmo tempo ambientalmente corretos e socialmente justos.

A Florestas do Sul desenvolve seus projetos em áreas que totali-zam 32.263,46 hectares, sendo que, deste total, a área com indivíduos de Eucalyptus sp. é de aproximadamente 18.904,19 hectares.

ÁREA DEABRANGENCIA

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A gestão das áreas da FDS está locada em Porto Alegre – RS, e suas atividades de manejo florestal estão concentradas em duas regiões do Estado do Rio Grande do Sul: Região Oeste, nos municípios de São Gabriel, Cacequi, Rosário do Sul e Dilermando de Aguiar (Regional SAG) e Santana do Livramento (Regional LIV), e Região Sul, nos municípios de Arroio Grande, Cerrito, Herval, Jaguarão, Piratini, Pinheiro Machado e Pedro Osório (Regional PEL).

A FDS entende que a distribuição das áreas florestais em difer-entes posições geográficas do Estado permitirá o desenvolvimento futuro de polos florestais independentes, o que se traduz em geração de empregos, pagamento de impostos e, consequente-mente, melhoria das condições humanas locais e regionais.

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São Gabriel: delimitada pelas Bacias Hidrográficas do Rio Santa Maria e Ibicuí. Esta região ocupa cerca de 14.500 km², e chama-se informalmente de “Campanha”. Devido à proximidade das áreas das fazendas da Regional SAG com as de Santana do Livramento (LIV), tanto o planejamento de macro operações quanto a gestão das áreas são realizadas em conjunto para estas regionais.

Pelotas: delimitada pelas Bacias Hidrográficas dos Rios Piratini – São Gonçalo – Mangueira, Bacia Hidrográfica do Rio Jaguarão e Bacia Hidrográfica do Rio Camaquã. Esta região ocupa cerca de 43.000 km² de área na porção sul do RS.

São considerados os municípios que possuem parte de suas terras ocupadas pelas unidades produtivas da FDS ou que são objetos de intervenções decorrentes do projeto florestal. Dessa forma, a Área de Influência Direta dos estudos socioeconômicos é constituída por:

São Gabriel: Municípios de Cacequi, Dilermando de Aguiar, Rosário do Sul, São Gabriel e Santana do Livramento.

Pelotas: Jaguarão, Pedro Osório, Arroio Grande, Herval e Piratini.

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CARACTERIZACAOREGIONAL

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Aréa de influência indireta

Área de influência direta

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• Procedimentos operacionais compatíveis com as melhores práticas de uso do solo;

Sobre o manejo florestal

• Manejo de áreas de proteção ambiental, com respeito total ao meio socioambiental

e à legislação aplicável.

GESTÃOFLORESTAL

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Os procedimentos operacionais utilizados pela Florestas do Sul permitem uma série de benefícios, citando-os:

A empresa busca, prioritariamente, a produção de madeira para indústria moveleira. No entanto, parte menor do produto florestal pode vir a ser fornecido para a indústria de celulose, ou aproveita-do como fonte geradora de energia em termoelétricas e caldeiras.

Dessa forma, com a produção de árvores de grande porte, diver-sos segmentos de base florestal podem ser abastecidos, pois serão obtidas toras de diferentes bitolas, qualidades e, consequente-mente, valores. Assim, inúmeros segmentos da cadeia produtiva serão atendidos.

• Redução da pressão sobre as matas nativas;• Proteção da fauna;• Recuperação de solos esgotados;• Redução do processo erosivo dos solos;• Regulação do fluxo e da qualidade dos recursos hídricos;• Absorção do CO² da atmosfera com diminuição da poluição e do calor;• Combate ao efeito estuda;• Entre outros.

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O principal objetivo é de maximizar o crescimento volumétrico (altura, comprimento e largura) de toras de alta qualidade através da produção de madeira de grandes dimensões, livre de nós e com alto valor agregado. Porém, cabe destacar:

• Produção de madeira de qualidade adequada, nas quantidades planejadas e de acordo com os padrões de qualidade definidos pelo mercado consumidor;• Atuar como fornecedor de madeira para os mercados nacional e internacional;• Programar colheitas de forma a atender o mercado consumidor;• Pesquisar material genético superior de forma a atender as condições edafoclimáticas das regiões de inserção dos projetos;• Implantar sistema silvipastoris, ou seja, consorciar o plantio com a pecuária;• Proteger a sustentabilidade do negócio, levando em conta a melhoria da qualidade ambiental, e atenuando os impactos ambi-entais através do uso de técnicas adequadas de manejo;• Fomentar a parceria com as comunidades influenciadas pelo empreendimento, contribuindo de modo efetivo no processo de educação ambiental e melhoria do meio ambiente.

Objetivos do manejo florestal

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A Florestas do Sul, nos seus projetos florestais, utilizou principal-mente os gêneros Eucalyptus grandis, E. dunnii, E. saligna e clones, os quais são introduzidos através de mudas produzidas em viveiros.

A introdução da pecuária nas áreas, realizada após o terceiro ano de plantio, tem como alvo o gado de corte, podendo ou não ser uma atividade facultativa no cronograma do projeto.

O gado presente em algumas das fazendas é propriedade dos lindeiros das fazendas da empresa, sendo que a Florestas do Sul possui contratos de arrendamento destas áreas, os quais são perio-dicamente renovados.

Estas espécies foram escolhidas devido ao fato de possuírem um histórico consolidado em áreas de reflorestamento no RS.

A supervisão dos trabalhadores florestais e o controle de quali-dade são feitos pelos coordenadores operacionais, bem como pelo gerente de operação das áreas.

Recursos florestais a serem manejados

O plantio de eucalipto e a pecuária

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A seguinte sequência operacional é empregada na gestão florest-al nas áreas da Florestas do Sul:

As áreas da Florestas do Sul ocupam um total de aproximada-mente 32.000 hectares, entretanto, os projetos de plantio de eucalipto em curso somam cerca de 19.000 hectares.

Os plantios tiveram início em 2006, e a partir de 2008 houve uma redução nas áreas plantadas. Atualmente, não há perspectiva de expansões nas atividades florestais, apenas manejo das áreas já plantadas, contemplando pequenas áreas de plantio conforme a realização dos desbastes.

O uso do solo

Silvicultura

Ordem de serviço

Manejo ambientalMarcação de APP e RLRoçada/DescapoeiramentoConstrução/Desmanche/Reparo de cercas

Controle de pragas e doençasControle de plantas daninhasSubsolagem/CoveamentoGrade de camaleãoAbubação

Controle de pragas e doençasPlantio/Replantio/IrrigaçãoAdubação

Monitoramento e controle de plantas daninhasAdubaçãoControle de pragas e doenças

Monitoramento e controle de pragas e doençasPrevenção e combate a incêndios florestaisConservação de estradas e aceirosMonitoramento e controle de ervas daninhasManutenção de cercas

CorteBaldeioCarregamento de madeira

Preparo do solo

Plantio

Tratos culturais

Proteção florestal

Colheita florestal

Prestador deserviço

Executaprogramação

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O inventário florestal é um procedi-mento de obtenção de dados da vege-tação, realizado com o objetivo de se obter diferentes tipos de informações relacionadas à qualidade, crescimen-to, volume e demais características inerentes à dinâmica da floresta que sejam necessários.

• Inventário Florestal Qualitativo (IFQ): avalia a qualidade dos plantios. Medição das alturas das 10 primeiras árvores vivas de uma linha de plantio, aos 6 meses de idade.

• Inventário Florestal Contínuo (IFC): avalia o crescimento dos plantios.É instalado no 1º ano de idade dos plantios, e remedido anualmente. São medidas as variáveis DAP, altura e número de árvores.

• Inventário Florestal Temporário (IFT): estima a quantidade e a qualidade de madeira que será produzida. É instala-do antes do período de desbaste, a intensidade amostral é mais densa para que as estimativas sejam mais confiáveis.

• Inventário Pré-Corte (IPC): objetiva quantificar o volume de madeira atual, o volume que será retirado no desbaste e o volume que perman-ecerá em cada talhão.

É realizado em todos os talhões a serem desbastados, logo após a marcação do desbaste.

Ocorre por meio da coleta de DAP e respectivos códigos das árvores em pé. São ignoradas falhas, árvores mortas, tocos e eventuais rebrotas.

Inventários

Até o corte final são realizados de dois a três desbastes, sendo que o primeiro desbaste não possui finali-dade comercial (pré-comercial), difer-entemente do segundo e terceiro desbastes. Nos projetos florestais da FDS está previsto o corte final por volta de 14 anos. Estima-se uma produção média de 35 m³.ha-1.ano-1 (podendo chegar a 55 m³.ha-1.ano-1 aos 7 anos). Toda a produção apresenta atual-mente uma taxa de colheita de 160 mil m³/ano, sendo que para os próxi-mos quatros anos estima-se um total de 230 mil m³/ano.

As máquinas utilizadas nas etapas de corte, baldeio e carregamento são Harvester, Forwarder e tratores. A imagem a seguir ilustra o equipamen-to Harvester utilizado pela Florestas do Sul para a colheita da madeira:

Desbastes e colheita

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A medida que o desbaste é realiza-do das propriedades, as estradas são abertas e devidamente sinalizadas. Os sinais podem ser de regulamenta-ção, de advertência e de indicação.

Os bueiros existentes são reforma-dos e adequados conforme o desbaste ocorre nas propriedades.Pa-ra a conservação das estradas, a empresa avalia a necessidade de implementação de algum mecanismo extra para controle de erosão.

Para a conservação das estradas, a empresa avalia a necessidade de implementação de algum mecanismo extra para controle de erosão.

O monitoramento das estradas tem o intuito de evitar o depósito de materi-ais que impeçam ou prejudiquem o tráfego.

As manutenções são efetuadas rotineiramente, para garantir que sejam cumpridos seus objetivos de propiciar adequadas condições de tráfego e acesso às propriedades rurais, além de um escoamento satis-fatório e seguro da produção.

A FDS controla e registra todos os insumos e produtos químicos aplica-dos e suas operações. Os dados obtidos são comparados, com o intuito de garantir que 100% das embalagens retornem ao galpão de armazenamento para posterior desti-nação final correta.

Esse controle objetiva embasar a adoção de medidas para prevenção e minimização da ocorrência de pragas e doenças, e com isso, a redução do uso de químicos ao longo do tempo.

Programa de conversaçãoe monitoramento de estradas

A estratégia de proteção florestal realizada pela empresa consiste em controles sistemáticos, e como complemento os controles localiza-dos nos pontos de ataque.

Controle Sistemático: aplicação de produtos químicos em toda a extensão da área a ser protegida, com objetivo de controlar e não erradicar as pragas.

Controle Localizado: reforço de aplicação em determinados locais onde o controle sistemático não obteve sucesso.

Proteção florestal

Redução do uso de químicosao longo do tempo

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Respeito às práticas de segurança do trabalho

SEGURANÇANO TRABALHO

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São exigidas, dos prestadores de serviço envolvidos no manejo florestal das propriedades da Florestas do Sul, as seguintes práticas:

• Manter junto à frente de trabalho caixa de primeiros socorros;• Treinar devidamente os funcionários para a execução de suas ativi-dades;• Manter veículos de transporte de pessoal, máquinas, equipamentos e ferramentas em boas condições de uso;• Fazer uso dos EPIs e EPCs disponibilizados adequadamente para cada atividade;• Manter sinalização de atividade nas áreas de operação;• Proceder à gestão de segurança do trabalho através da realização de Diálogo Diário de Segurança (DDS), reuniões de segurança, inspeções de segurança e relatórios de acidentes e incidentes.

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Há procedimentos específicos para prevenção e ocorrência de acidentes de trabalho, os quais estão divididos em categorias, como:

Para cada regional onde se concen-tram as atividades nas áreas da Florestas do Sul, foi constituída uma comissão interna de prevenção de acidentes (CIPA).

• Identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior número de trabalhadores, com assessoria do SESMT;

• Elaborar plano de trabalho que possi-bilite a ação preventiva na solução de problemas de segurança e saúde no trabalho;

• Participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de prevenção necessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho;

• Realizar, periodicamente, verifi-cações nos ambientes e condições de trabalho visando a identificação de situações que venham a trazer riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores;

• Sugerir a realização de cursos, trein-amentos e campanhas que julgar necessário para melhorar o desem-penho dos empregados quanto à segurança e saúde no trabalho.

Dentre os deveres da CIPA, podemos destacar:

Comissão interna deprevenção de acidentes

(CIPA)

Prevenção e ocorrênciade acidentes do trabalho

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Riscos ergonômicosAcidentes com

animaispeçonhentos

Acidentes commáquinas,

equipamentos e ferramentas

Intempéries e perigos biológicos;

Acidentes durante as atividades

de plantioAcidentes com

produtos químicos

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GESTÃOAMBIENTAL

Respeito às práticas ambientais

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São exigidas, dos prestadores de serviço que mantenham as seguintes práticas em relação ao meio ambiente:

O monitoramento tem por finalidade, acompanhar de forma contínua e sistemática as variáveis ambientais, nesse caso, as espécies exóticas e ameaçadas de extinção.

Monitoramentos da fauna: em função das espécies de fauna serem bastante dinâmicas, o monitoramento ocorre anualmente desde o ano de 2009, nas propriedades da Florestas do Sul.

Monitoramentos da flora: como as espécies da flora não apresentam mudanças significativas de um ano para outro, o levantamento florísti-co é realizado de 5 em 5 anos nas propriedades.

• Manter junto às frentes de trabalho as guias de aplicação de agrotóx-ico, receituário agronômico e ficha de emergência do produto;• Destinar adequadamente resíduos alimentares (orgânicos), alumínio, papeis, plásticos, pilhas e baterias;• Manter programa de tríplice lavagem de galões e produtos fitossani-tários;• Armazenar e descartar resíduos perigosos, como, por exemplo, agrotóxicos.

• Utilizar produtos certificados para uso em reflorestamento;• Estar devidamente registrado/licenciado no órgão estadual compe-tente, para aplicação de herbicida;

Monitoramento das espéciesexóticas e ameaçadas de extinção

Segue abaixo os resultados encontrados:

MonitoramentoFauna

n total de espécies Perigo deextinção

Perigo Críticode extinçãoPEL SAG

30 29 2 1

EspéciesExóticasVulneráveis

10 2

MonitoramentoFlora

PEL Perigo Críticode extinçãoCampestres Florestais

EspéciesExóticas

SAG

Campestres Florestais

o

226 124 2 27298 153

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Podem ser definidos como locais que possuem atributos como ecoss-istemas raros ou ameaçados de extinção, concentrações significativas de biodiversidade, identidade cultural tradicional de comunidades locais, entre outros.

Os AAVCs identificados nas áreas da Florestas do Sul consistem em uma área de afloramento rochosos na regional PEL, pela presença de cactos “bola”, e outra consistindo em um complexo de áreas úmidas e florestas de galeria do rio Ibicuí, na regional SAG.

A pesquisa por essas áreas é uma forte ação da empresa no sentido de conservação destas espécies e seus habitats.

Como uma das formas de preser-vação, no momento da colheita, os equipamentos que compõem o siste-ma de colheita florestal não poderão invadir as áreas de AAVC, nem mesmo para realizarem manobras, sendo que essa orientação deverá ser passada aos operadores pelos encarregados de campo. As áreas dos AAVCs também serão cercadas, além de possuírem placas avisando sobre a existência dos AAVCs.

No ano de 2012, teve início um programa de recuperação de áreas degradadas (PRAD) em diversas propriedades em que APPs degrada-das ou processos erosivos foram iden-tificados.

Este programa busca elencar as diversas ações a serem executadas nas propriedades para restauração e recuperação destas áreas, sendo as principais:

Estes atributos podem apresentar valor biológico, ecológico, social ou cultural considerado notavelmente significativo ou de extrema importân-cia em nível nacional, regional ou global.

O processo de identificação usado pela Florestas do Sul para definir os AAVCs é composto de seis etapas:

Atributos de alto valorde conservação

Recuperação de áreasdegradadas

Preparação Planejamento Identificaçãode HCVs

Monitoramentode HCVs

Relatóriode HCVs

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Diagnóstico ambiental

Programas socioambientais

Restauração de APPs: consiste na retirada dos indivíduos de eucalipto destas áreas através da abordagem de “nenhuma ação” (descanso da área) em função do banco de sementes potencialmente existente no solo e da circulação da fauna. Ou então, através da “restauração” com o plantio de mudas de árvores nativas e implan-tação de técnicas de nucleação, segui-do de acompanhamento e registro fotográfico.

O Estudo dos Impactos Ambientais (EIA) pode ser considerado um instru-mento a serviço da prevenção, pois é uma análise essencial para a obtenção de informações prospectiv-as ou preventivas para uma correta avaliação dos impactos ambientais possível, provável ou certamente gerados pelo empreendimento florestal em questão.

Foram desenvolvidos programas e medidas, para os impactos negativos, com a finalidade de possibilitar o controle e embasar a tomada de decisões para proceder à redução ou remediação desses impactos.

Visam compensar ou reverter os principais impactos causados pelo empreendimento. Os programas ambientais, por sua complexidade, requerem necessariamente o envolvi-mento da sociedade organizada representada por órgãos públicos, universidades, lideranças da região afetada pelos empreendimentos, organizações não governamentais, etc.

Outro objetivo de um programa ambiental, além da compensação ou mitigação do impacto ao qual está relacionado, é proporcionar ganhos ambientais significativos à região de inserção do empreendimento, procu-rando contribuir para que o ambiente regional como um todo, após a imple-mentação da obra, seja melhorado em relação à situação anterior.

Recuperação de áreas erodidas: consiste na aplicação de diversas técnicas para recuperar as áreas erodidas. A escolha de quais usar depende da gravidade do dano causado pela erosão e do potencial de recuperação da área. Algumas técni-cas existentes serão elencadas abaixo:

Os principais fatores e parâmetros ambientais impactados pelo empreen-dimento foram avaliados e divididos nas categorias:

• Meio físico inerte;• Meio biótico;• Meio físico perceptual (paisagem);• Meio sociocultural e econômico

1. Desvio da água da chuva;2. Estaqueamento;3. Cercamento e aceiros;4. Técnicas de nucleação;5. Núcleos de árvores nativas;6. Cobertura vegetal;7. Paliçadas e retaludamento;

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Medidas preventivas,mitigadoras e compensatórias

Programas de monitoramento

Questões ambientais

• Prevenção da supressão indevida de vegetação nativa e proteção das áreas de preservação permanente;• Medidas de prevenção e combate à incêndios florestais.

A empresa Florestas do Sul realizou levantamentos de áreas de rema-nescentes naturais, zonas ripárias e AAVCs.

Se houver, na propriedade, áreas de preservação permanente (APPs), áreas de remanescentes naturais, zonas ripárias e AAVCs, os equipamentos que compõem o sistema de colheita florestal não as invadem, nem mesmo para realizar manobras.

As exigências dos Planos de Manejo das Unidades de Conservação existentes no entorno das proprie-dades da empresa e as exigências do órgão ambiental licenciador são consideradas no planejamento do manejo das propriedades da FDS. Para tanto, as licenças ambientais são man-tidas em dia e o Plano de Manejo da empresa será revisado anualmente.

Sempre que necessário, a empresa adéqua suas operações de acordo com normas e restrições específicas.

• Programa de Monitoramento Meteo-rológico;• Programa de Monitoramento da Água Superficial;• Programa de Monitoramento do Lençol Freático;• Programa de Combate a Erosão e Perda de Solo;• Programa de Recuperação de Áreas Degradadas;• Programa de Monitoramento do Solo;• Programa de Monitoramento da Flora;• Programa de Monitoramento da Fauna;• Programa de Educação Ambiental (PEA);• Programa de Salvamento do Patrimônio Histórico, Cultural, Paisagístico e Paleontológico;• Programa de Comunicação Social.

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A Florestas do Sul vem promovendo a capacitação da mão de obra, e desta forma, gerando a oportunidade de novas perspectivas de trabalho, principalmente para uma fatia de trabalhadores não absorvida pelo mercado de trabalho nas regiões em que a empresa tem desen-

volvido os seus projetos.

GESTÃOSOCIAL

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A empresa realizou levantamentos sobre o meio socioeco-nômico dos municípios em que possui plantios, bem como o perfil socioeconômico da região de interesse, patrimônio arqueológico, avaliação da sensibilidade da população na Área de Influência Direta (AID) em relação ao empreendi-mento, avaliação de geração de emprego e renda e várias outras informações sobre as regiões em que a empresa atua.

A empresa executa um Programa de Educação Ambiental (PEA), sendo que o público alvo são os trabalhadores de todos os níveis ligados aos empreendimentos florestais, as populações rurais direta ou indiretamente afetadas e, espe-cialmente, uma parcela da comunidade escolar municipal.

O PEA tem como objetivos a conscientização de seus trabalhadores e demais prestadores de serviços, sobre a importância da manutenção local da vegetação, e a apresen-tação das normas a serem cumpridas durante as atividades de supressão vegetal, para garantir a proteção das áreas de preservação permanente.

Questões sociais

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De 2009 a 2013 ocorreram diversas atividades dentro do Programa de Educação Ambiental, sendo que um resumo das mesmas está listado abaixo:

2009 - Curso de Educação Ambiental foi estruturado e dirigi-do aos professores das séries iniciais do ensino fundamental e aconteceu em oito cidades diretamente envolvidas com o processo de implantação e desenvolvimento da silvicultura.

2010 - Oficinas de sensibilização com funcionários (próprios e terceirizados da empresa) e alunos de séries iniciais do Ensino Fundamental da Rede Pública Municipal de Ensino dos diversos municípios das duas regionais (SAG e PEL) como continuação da atividade do ano anterior.

2011- Transformação dos relatórios de pesquisa em materi-ais didáticos para serem usados nas cidades dos núcleos e os trabalhos realizados em instâncias acadêmicase cienstífi-cas.

2012- Ações de explanação e apresentação dos estudos realizados nas duas regonais, por meio de material didático confeccionado no ano de 2011 para as escolas e comuni-dades do entorno das regiões de plantio de eucalipto.

2013- Parte do mel produzido nas propriedades arrendadas da FDS foi entregue à empresa, que doou esse produto para as comunidades carentes da regional SAG. Replanejamento e retomada do PEA de forma mais ativa, visto que estava em processo de preparação à certificação florestal.

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MONITORAMENTODOS ASPECTOS DOEMPREENDIMENTO

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Independentemente da duração esta atividade, um dos princi-pais produtos do monitoramento é uma avaliação que permita compreender os resultados qualitativos e quantitativos e a aplicação desses resultados obtidos para várias usos e usuários.

Este plano deve ser revisado anualmente, tanto para validação dos indicadores inicialmente adotados pela FDS quanto para eventual exclusão de algum indicador ou inclusão de um novo.

A partir dos indicadores deverão ser traçadas metas para a empresa, nas quatro áreas majoritárias do empreendimento: ambiental, social, econômico e de manejo florestal.

Plano de monitoramento dos aspectos do empreendimento

Indicadores para monitoramento

Ambientais

• Número de espécies presentes nas áreas (fauna e flora);• Número de espécies presentes nas áreas de AAVCs(flora e fauna);• Parâmetros IQA (Índice de Qualidade da Água);• Vazão dos rios• Recuperação das voçorocas;• Efetividades das cercas vivas.

Sociais

• Índices de Desenvolvimento Humano Municipais (IDHm);• PIB dos municípios em que a empresa atua (PIBm);• Taxa de desemprego dos municípios em que a empresa atua;• Índice de desenvolvimento socioeconômico (IDESE) municipais;• Número de empregos gerados pelas atividades florestais;• Número de cursos de educação ambiental realizados por meiodo PEA;• Número de escolas envolvidas;• Número de alunos participantes nos cursos;• Número de integrantes das comunidades locais participantesnos cursos.

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Sociais

• Índices de Desenvolvimento Humano Municipais (IDHm);• PIB dos municípios em que a empresaatua (PIBm);• Taxa de desemprego dos municípios em que a empresa atua;• Índice de desenvolvimento socioeconômico (IDESE) municipais;• Número de empregos gerados pelas atividades florestais;• Número de cursos de educação ambiental realizados por meiodo PEA;• Número de escolas envolvidas;• Número de alunos participantes nos cursos;• Número de integrantes das comunidades locais participantesnos cursos.

Econômicos

• Volume de toras por unidades de áreas;• Perfil de diâmetro das toras;• Qualidade e valor pontencial dos produtos a serem obtidos;• Valor presente líquido.

Operacionais

• Uso de EPIs;• Índice de acidentes;• Treinamentos de funcionários;• Prazo de validade dos insumos/produtos químicos;• Incrementos dos produtos florestais colhidos;• Taxa de sobrevivência das mudas plantadas;• Qualidade e quantidade dos plantios;• Crescimentos dos plantios: altura, DAP;• Volume de madeira atua.

Das áreas

• Ocorrência de formigueiros;• Ocorrência de pragas e doenças;• Condições das cercas;• Condições das estradas;• Sinalização nas estradas e nas áreas;• Controle de pessoas estranhas nas áreas;• Registros estatísticos de incêndios florestais.

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CANAIS DECOMUNICACAO

E DIÁLOGO

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Os canais de diálogo adotados entre os trabalhadores e a empresa são murais e caixas de sugestões, nos escritórios, nos ônibus e nas vans que transportam os funcionários. Por meio destes, os colaboradores poderão entrar em contato com a empresa para manifestarem-se a respeito de qualquer assunto que julgarem pertinentes.

Em relação ao canal disponível para comunicação entre qualquer representante das comunidades locais, ou cidadão interessado, há um número de telefone, divulgado por meio de placas instaladas em cada uma das fazendas, por meio do qual, qualquer parte interessada pode entrar em contato com a empresa para fazer sugestões, dirimir dúvidas, formalizar reclamações, elogios e informar qualquer emergência.

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Qualquer interessado poderá entrar em contato pelos telefones abaixo:+55 53 3255 1700 – Regional PEL+55 55 3231 4677 – Regionais SAG / LIV

A empresa responsável pela gestão das áreas pertencentes à Florestas do Sul é a Granflor Gestão de Empreendimentos Florestais LTDA. Sendo assim, a Granflor é o principal canal de comunicação entre a FDS e os trabalhadores terceiriza-dos, comunidades locais e demais partes interessadas.

Demais contatos:Endereço: Av. Carlos Gomes, 1200, Cj 503 – Bairro Mont SerratCEP: 90480-001 – Porto Alegre/RSFone/Fax: +55 51 3388 3387Email: [email protected]: www.granflor.com.br

Modelo de placa utilizada nas propriedades:

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