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CENTRO DE LANÇAMENTO DO “CYCLONE 4” REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL RESPONSÁVEL TÉCNICO WILSON FRANÇA PRADO CREA:0400270362 GERENTE DO PROJETO MARCOS J. MAHLER DE ARAUJO CREA: 5060377083 RESPONSÁVEL TÉCNICO SAMI BITTAR CREA: 060019957 GERENTE TÉCNICO SÉRGIO ROBERTO FRIGGI CREA: 0600199929 PROJETO BÁSICO ÁREA DO COMPLEXO TÉCNICO – TC PRÉDIO DE MONTAGEM, INTEGRAÇÃO E TESTES DE CARGA ÚTIL MECÂNICA - VENTILAÇÃO E AR CONDICIONADO DATA 14/12/2009 NÚMERO 12.TC.0100.AC.GE.S.01 REVISÃO 00 PAGINA 1 / 40

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CENTRO DE LANÇAMENTO DO “CYCLONE 4”REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

RESPONSÁVEL TÉCNICOWILSON FRANÇA PRADO CREA:0400270362

GERENTE DO PROJETOMARCOS J. MAHLER DE ARAUJOCREA: 5060377083

RESPONSÁVEL TÉCNICOSAMI BITTARCREA: 060019957

GERENTE TÉCNICOSÉRGIO ROBERTO FRIGGICREA: 0600199929

PROJETO BÁSICOÁREA DO COMPLEXO TÉCNICO – TCPRÉDIO DE MONTAGEM, INTEGRAÇÃO E TESTES DE CARGA ÚTILMECÂNICA - VENTILAÇÃO E AR CONDICIONADOESPECIFICAÇÕES EQUIPAMENTOS E MATERIAIS

DATA14/12/2009

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AUTOR NÚMERO REV TÍTULO DATA

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

00 EMISSÃO INICIAL 14/12/2009 SB SRF MMAREV MODIFICAÇÃO DATA ELABORADO RESPONS. APROV.

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CDISTATE ENTERPRISE OF THE

MINISTRY OF DEFENSE OF UKRAINE“CENTRAL DESIGN INSTITUTE”

NOME ASSIN DATA

1. OBJETIVO

Estabelecer as características mínimas dos materiais e equipamentos componentes do sistema de ar condicionado que atenderão ao Complexo Técnico do Centro de Lançamento de Satélites de Alcântara Maranhão.

2. GRUPO RESFRIADOR DE ÁGUA COM CONDENSAÇÃO A AR

Será do tipo compacto, de fornecimento CARRIER, HITACHI, TRANE, YORK ou equivalente aprovado, fornecido pré-montado e pré-testado em fábrica, pronto para ser interligado às redes elétricas e hidráulicas.

Deverá ser completo, incluindo-se motores, compressores, trocadores de calor, todos os itens acessórios e auxiliares, carga de refrigerante, carga de óleo, painel elétrico, painel de comando e controles, pontos de interligação, etc.

Os itens componentes deverão obedecer às seguintes características gerais:

2.1 Gabinete

O grupo deverá ser montado de modo a formar uma unidade compacta, constituindo-se de uma estrutura em perfis e chapas de aço soldado devidamente tratadas contra corrosão, jateado e pintado com primer seguido de tinta de acabamento. Deve ser equipado com bases atenuadoras de vibração para assentamento dos compressores e ventiladores, com eficiência mínima de 95%.

2.2 Compressor

Será do tipo rotativo a parafuso, de construção hermética, semi-hermética ou aberta. Os rotores deverão ser dinamicamente balanceados para a velocidade de operação.

Deverá ser provido de:

. Sistema de redução de capacidade com válvula modulante hidraulicamente atuada ("slide valve"),

. Sistema de lubrificação forçada e de resfriamento de óleo,

. Separador de óleo,

. Válvulas de serviço,

. Bases atenuadoras de vibração.

Deverá ser testado pneumaticamente a 405 psig, e contra traços de vazamento de refrigerante a 225 psig.

2.3 Motor

O compressor será acoplado diretamente ao motor elétrico de 2 pólos, para serviço contínuo.

A amperagem nominal do motor deverá exceder em no mínimo 5% a amperagem de plena carga nas condições de projeto.

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O motor será ligado para partida com chave estrela/triângulo com transição fechada. Opcionalmente poderá ser oferecida chave de estado sólido ("solid state starter").

2.4 Evaporador

Será do tipo casco e tubo, construído e certificado de acordo com o código "ASME, Section VIII, Division I" para vasos de pressão.

O casco será construído em aço carbono, com tampas removíveis, providos de tubos de cobre sem costura com aletas integrais, mandrilhados mecanicamente nos espelhos e placas intermediárias de suporte. Os tubos deverão ser substituíveis individualmente.

O vaso de pressão será provido de válvulas de segurança no lado do refrigerante, de acordo com a norma ASHRAE 15 Safety Code

Será provido de câmara de distribuição de água com tampas removíveis, que permitam o acesso aos tubos internos para limpeza ou substituição sem necessidade de se desmontar as conexões hidráulicas da unidade. Conexões para tubulação com flanges da classe ANSI 150.

O evaporador deverá ser dimensionado para uma pressão de trabalho de 150 psig do lado da água. Deverá ser testado hidrostaticamente a 375 psig, e contra traços de vazamento de refrigerante a 300 psig.

As conexões de entrada e saída de água deverão, preferivelmente, ser do mesmo lado (número par de passes) de forma a facilitar a instalação da unidade.

2.5 Condensador

2.5.1 Tipo serpentina, resfriado a ar, deverá ser constituído por tubos de cobre sem costura expandida internamente e aletas de alumínio. Os tubos deverão ser limpos, desidratados e selados.

As serpentinas do condensador deverão ser testadas contra vazamento a 150 psig e 450 psig.

2.5.2 Ventiladores

Serão do tipo axial, de pás fixas, construídas em alumínio ou plástico reforçado, diretamente

Acoplados ao motor, dotados de mancais com rolamentos blindados, com lubrificação permanente e com eixos resistentes a corrosão. Os conjuntos deverão ser balanceados estática e dinamicamente.

2.6 Fluido Refrigerante.

Deverá operar com refrigerante R-134a. Serão no entanto consideradas alternativas operando com outros refrigerantes isentos de CFC, ou equivalente.

Deverá ser prevista a possibilidade de se armazenar a totalidade da carga de refrigerante no condensador ou no evaporador, com as necessárias válvulas de seccionamento, a fim de permitir o acesso às partes internas de unidade sem necessidade de evacuar a carga de refrigerante.

Caso isto não seja possível, deverá ser oferecido um reservatório externo com capacidade para armazenar no mínimo 120% da carga da unidade, bem como uma unidade transferidora

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constando de pequeno compressor com condensação a ar, com todas as válvulas, dispositivos de segurança e controles necessários.

2.7 Isolamento térmico

O evaporador e as conexões de baixa temperatura deverão ser isolados termicamente com borracha elastomérica, ou equivalente, de espessura de 1’.

2.8 Bases Atenuadoras de Vibração

A unidade deve ser fornecida com calços atenuadores de vibração a base de neoprene moldado ou equivalente.

2.9 Quadro Elétrico

O proponente deverá fornecer o quadro elétrico completo para a unidade com especificações detalhadas, inclusive elementos de interface com sistema de controle da unidade.

2.10 Controles

2.10.1 Descrição Geral

Cada grupo resfriador será provido de um centro de controle por microprocessador autônomo, de última geração, incorporado à unidade e totalmente interligado e testado em fábrica.

O controlador deverá ser de o tipo modular, com módulos substituíveis individualmente. Deverá possuir um visor/monitor em cristal líquido (LCD), com capacidade mínima para apresentar 20 caracteres alfanuméricos, com indicações em linguagem corrente (inglês ou, preferivelmente, português) e utilizando unidades do sistema internacional (SI). Não será aceita a identificação de parâmetros, instruções, alarmes, etc., por códigos numéricos.

O controlador deverá ser provido de uma alimentação elétrica auxiliar por bateria recarregável, que assegure a integridade da memória volátil, e, por conseguinte dos dados ali armazenados, por um período mínimo de 30 dias com a unidade desconectada da rede elétrica.

2.10.2 Controles Operacionais

A capacidade deverá ser modulada de forma a manter a temperatura de saída da água gelada com precisão de mais ou menos 0,1º C, utilizando um algoritmo PID.

O microprocessador deverá programar e controlar automaticamente as seqüências de partida e parada, de forma a garantir a lubrificação adequada. Deverá ainda prover os intertravamentos com os circuitos de água gelada e de água de condensação.

A taxa de incremento da carga na partida poderá ser programada pelo usuário de forma a evitar aumentos desnecessários da demanda elétrica durante a partida.

2.10.3 Monitoração

Serão monitorados pelo sistema e apresentados no visor/monitor no mínimo os seguintes parâmetros:

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. temperatura de entrada e saída da água gelada;

. pressão e temperatura do refrigerante no evaporador e no condensador;

. temperaturas de saturação do resfriamento no evaporador e no condensador;

. pressão do óleo no compressor e filtro de óleo;

. temperatura de descarga do compressor;

. temperatura do óleo no compressor;

. posição da válvula de controle de capacidade do compressor;

. temperatura dos enrolamentos do motor;

. amperagem do motor e porcentagem em relação à amperagem de plena carga;

. "set-points" de todos os parâmetros controlados;

. status operacional da unidade, avisos de tendências, de anomalias, etc.;

. status dos dispositivos de segurança (flow-switchs, pressostatos, relés de sobrecarga, etc.), com alarme local;

. horas de operação acumulada da unidade;

. número de partidas do compressor;

. relógio com indicação de data e hora.

Todos os parâmetros serão lidos por sensores e transdutores apropriados, através do monitor da unidade. Não será aceita a leitura direta de parâmetros, apenas por termômetros e manômetros mecânicos localizados.

O sistema deverá manter em memória um arquivo das últimas falhas registradas em determinado período, com indicação da natureza da falha, data e hora da ocorrência. Este arquivo poderá ser acessado a qualquer momento.

2.10.4 Proteções e dispositivos de segurança

O sistema deverá assegurar um intervalo apropriado entre duas partidas, e entre uma parada e uma partida, a fim de proteger o motor contra ciclagem excessiva.

As seguintes condições provocarão a parada da unidade e a emissão de uma mensagem no monitor, com data e hora da ocorrência, identificando a causa da parada:

. amperagem excessiva,

. alta temperatura dos mancais,

. baixa temperatura de evaporação,

. alta temperatura de descarga do compressor,

. alta temperatura do motor,

. alta pressão de condensação e baixa pressão de evaporação,

. alto ou baixo superaquecimento,

. baixa pressão do óleo,

. filtro de óleo saturado,

. falta de fluxo de água gelada,

. falta de fluxo de água de condensação,

. perda da carga de refrigerante,

. falha na chave de partida.

O sistema deverá detectar a evolução dos parâmetros críticos em direção aos valores limites. Antes do desligamento da unidade deverá ser ignorado o controle da temperatura e reduzida a capacidade, na tentativa de manter os parâmetros nos valores aceitáveis, somente desligando a unidade se a tendência persistir. Nesta situação um aviso/alarme deverá ser emitido ao operador.

2.10.5 DiagnósticoDATA14/12/2009

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Dado um comando de partida, o sistema verificará se todos os parâmetros encontram-se dentro dos limites permitidos. Caso um dos limites tenha sido excedido, o sistema impedirá a partida, emitindo uma mensagem no monitor, indicando a origem da falha.

O sistema deverá ainda possuir capacidade de se auto- diagnosticar e testar todos os sensores, transdutores, circuitos e programas.

2.10.6 Comunicação

Deverá ser incluído ponte de hardware Gateway, que possibilita a conversão do protocolo de comunicação padrão do grupo para o padrão MODBUS - RTU

Todos os dados monitorados e arquivados em memória deverão poder ser transferidos a uma impressora para registro permanente em papel.

A leitura dos parâmetros monitorados será automática ou acessível por teclas no painel da unidade. O acesso para a alteração dos parâmetros operacionais e reprogramação do sistema deverá, no entanto, ser restrito, mediante uma senha.

O centro de controle da unidade disporá de interface para comunicação com uma central de automação predial, permitindo o comando/monitoração a distância de:

. partidas e paradas da unidade,

. "reset" da temperatura de saída da água gelada,

. "reset" do limite de demanda elétrica da unidade,

. mensagens indicando: unidade pronta para partida, unidade em operação, unidade desligada por dispositivo de segurança, etc.

2.11 Bases Anti-Vibração

Serão do tipo calços atenuadores (“pad”) de vibração a base de neoprene moldado ou equivalente, obedecendo às especificações do fornecedor do equipamento, com eficiência mínima de 95% sobre toda e qualquer vibração transmitida para o piso do local da CAG.O contratado assumirá responsabilidade total na instalação dos modelos indicados.

2.12 Características Operacionais

Capacidade efetiva 160 TR ( 430 Kw )Quantidade 03 ( 2 em operação e 1 de reserva )Vazão de água gelada 256 gpm ( 58 m³ /h )Perda de carga máxima 16,4 ftwg ( 5 mCA )Temp. de entrada 60 oF ( 15,6 oC )Temp. de saída 45 oF ( 7,2 oC )

Consumo operacional máximo200 kw Alimentação elétrica 380 V / 3F/ 60 Hz

2.12 OBS:

Cada unidade deverá ser dimensionada considerando um fator de incrustações de 0, 088 m2

K/kW (0, 00050 h ft2 oF/BTU) no evaporador.

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Deverão ser observadas as seguintes limitações:- velocidade de água nos tubos do evaporador:

Máxima 2,9 m/sMínima 1,0 m/s

- Perda de carga máxima no lado da água (evaporador): 5,0 mCA.

A performance da unidade deverá ser certificada pela norma ARI 590 atualmente vigente.Deverão ser anexadas à proposta "print outs" completos das seleções por computador das unidades básicas e das alternativas oferecidas. Devem apresentar:

- Consumo médio anual calculado (índice IPLV conforme norma ARI 590);- O consumo e fator de potência da unidade em condições de carga de 100%, 75%, 50%, e

25%.

3. BOMBAS

Serão do tipo centrífugo, corpo fundido, conexões através de flanges, de construção tipo BACK-PULL-OUT, permitindo os serviços de manutenção pela parte traseira sem alterar o alinhamento e fixação das tubulações. Serão acopladas ao motor através de luvas elásticas com interconexão em borracha.

Deverão ser completados com base de ferro fundido ou, alternativamente, chapa e perfis soldados, dotadas de protetor sobre o acoplamento e conexões para colocação de manômetro diferencial.

Fornecimento KSB, WORTHINGTON ou HERO-WARMAN, conforme especificações abaixo.

Condições Operacionais:

Identificação BAG 01/ 02/03/04 ( 25/11)Quantidade 04Em operação 02Vazão unitária 256 gpm ( 58 m³ / h ) Altura manométrica estimada 92 ftwg ( 28 mCA )Rotação 3.500 rpmPrevisão de motor 10 HPAlimentação elétrica 380V/3F/60HzPeso estimado 180 kg

4. Condicionador de ar modular tipo AHU "Air Handling Unit"

De fornecimento CARRIER, TRANE, TROX ou equivalente aprovado (referência TROX, modelo TKM).

Deverão possuir módulos para:

- mistura com dampers,- Filtros G-4- Filtros F-5

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- Filtros bactericidas F-5- serpentina de resfriamento,- ventilador,- plenum de insuflamento com controladores de vazão constante (referência TROX,

modelo RN).

Os componentes deverão obedecer as seguintes prescrições:

4.1 Gabinetes dos Módulos.

Construído em chapa e perfis de aço devidamente tratados contra corrosão (por processo de fosfatização, por exemplo) e pintados com primer antioxidante seguido de esmalte sintético de boa qualidade.

Os painéis superiores e laterais deverão ser dotados de visores e serem facilmente removíveis (ou possuírem portas de inspeção) de forma a permitir um amplo acesso, entrada de pessoal e equipamentos para manutenção e limpeza dos componentes internos. Deverão ser do tipo "sanduíche", isolamento térmico com 2’ de poliuretano expandido, rechapeados com chapas de aço galvanizado pintado internamente.

4.2 Módulo de Ventilação

Deverá ser provido de esticadores e protetores de correias, conexão flexível de plástico na descarga dos ventiladores e coxins atenuadores de vibração, a base de polímeros, para os ventiladores.

Os ventiladores serão do tipo centrífugo, rotor "limit load", com as pás voltadas para trás, de dupla aspiração, fornecidos com motor e polias reguláveis, correias tipo V, e demais acessórios necessários para sua completa instalação.

Deverão ser observadas as seguintes exigências para os ventiladores:. Serão garantidos para fornecer as quantidades de ar especificadas contra as

respectivas pressões estáticas, sem variações que excedam em mais de 5% (cinco por cento) os valores indicados no projeto.

. Os rotores deverão ser balanceados estática e dinamicamente, livres de vibrações e dotados de mancais de rolamento (SKF ou FAG), blindados, auto-lubrificantes e auto-ajustáveis, dimensionados para uma vida útil de 150.000 horas.

. As correias serão dimensionadas para transmitir uma potência equivalente a 200% (duzentos por cento) da indicada no motor.

. O fornecedor deverá substituir as polias, se necessário, para prover as vazões de ar projetadas, nas condições operacionais de pressão estática medida no local.

. O ventilador "duplex" deverá ser provido de dois mancais, eixo bi-partido e luva elástica de acoplamento. Não será admitido eixo único com apenas dois mancais para o conjunto de rotores duplos.

Os ventiladores e motores instalados dentro do fluxo de ar, que atendem ao centro, deverão ser à prova de explosão. Os ventiladores deverão ser de construção anti-faísca, com rotor em alumínio e anel de proteção de metal não ferroso na carcaça (AMCA classe C). Os motores deverão ser da classe IC1.

4.3 Módulo da Serpentina de Resfriamento

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Deverá possuir bandeja construída em plástico injetado ou aço inoxidável, para o recolhimento da água condensada na serpentina, e tubulação para drenagem com conexão roscada externa.

A serpentina, de fornecimento MIPAL, MACQUAY ou equivalente aprovado, será fabricada com tubos de cobre sem costura, mecanicamente expandidos, diâmetro mínimo de 1/2', com aletas de alumínio, montados em armação rígida de perfis/chapas de alumínio. Deverá ser fornecida com tubos coletor e distribuidor em cobre, conexões de entrada e saída de água rosqueadas, dispositivos para drenagem e purga manual de ar. Deve prover a capacidade e as condições de saída do ar conforme a tabela anexa.Teste contra vazamentos a pressão de 350 psig.Velocidade máxima na área de face: 600 fpm.Velocidade aproximada da água nos tubos: 4 fps.

4.4 Módulo de Filtragem do Ar

Dotado de filtros de fabricação TROX, VECO ou equivalente aprovado. A armação para os filtros deve permitir a fácil remoção e substituição dos elementos filtrantes. Conforme discriminado nas tabelas anexas, deve possuir os seguintes estágios de filtragem conforme especificado abaixo:

. Pré-Filtro, tipo plano, classe G4 (ABNT) com eficiência mínima de filtragem de 75% conforme teste gravimétrico ASHRAE 52-76. Os elementos serão constituídos de manta descartável de fibras de lã de vidro ou equivalente, impregnadas com resina aglutinante, de espessura de 2’, montadas em molduras metálicas, plásticas ou de papelão rígido, dotadas de tela de arame galvanizado para sustentação.

. Filtro, tipo plano, classe F5 (ABNT) com eficiência mínima de filtragem de 90% conforme teste gravimétrico ASHRAE 52-76. Os elementos serão constituídos de manta descartável ou recuperável de fibras sintéticas ou equivalentes, montadas em molduras metálicas, plásticas ou de papelão rígido, dotadas de tela de arame galvanizado para sustentação.

. Filtro bactericida, tipo bolsa, classe F5 (ABNT) com eficiência mínima de filtragem acima de 98% conforme teste gravimétrico, e acima de 85% conforme teste colorimétrico ("Dust Spot"), ASHRAE 52-76. Os elementos serão constituídos de série de mantas sintéticas ou equivalente, soldadas em bolsas, montadas em molduras rígidas, metálicas ou plásticas, para sustentação. As mantas filtrantes devem ser impregnadas com agente ativo antimicrobiano, SPOR-AX, ou agente equivalente aprovado pela FDA (Food and Drug Administration) ou EPA (Environmental Protection Agency).

4.5 Módulo de Mistura

Deverá ser dotado de registros (dampers) para regulagem dos volumes de ar envolvidos (retorno e ar exterior). Os registros deverão ser de fornecimento TROX, ou equivalente aprovado, construídos em chapa de aço galvanizado ou perfis de alumínio, possuindo lâminas aerodinâmicas de fechamento convergente, alavancas de acionamento, dispositivo de travamento e eixos assentados sobre mancais em nylon (referência TROX, modelo JN-B).

4.6 Valvula servo-atuada de duas vias

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Será do tipo proporcional , curva de igual porcentagem , incorporando dispositivospara balanceamento e bloqueio em um único conjunto .

Referência - Válvula Atomizer com optimizerATO-2 LOW-BEER ou equivalente

Diferencial de pressão - máximo de 10 psi

4.7 Características Operacionais

Conforme planilhas AHUTC100E ( unidades inglesas ) ou AHUTC100M (unidades métricas )

5. Rede hidráulica água gelada

5.1 Características Gerais

Todos os tubos deverão ser de aço preto sem costura da série Schedule 40, construídos de acordo com as normas ASTM-A 53 graus grau A ou B tipo S, ou ainda ASTM-A-106 grau A ou B tipo S. A norma dimensional aplicável para estes tubos é ANSI-836.10.

Para diâmetros até 2’ (inclusive) com conexões roscadas, acima de 3’ deverão ter conexões soldadas.

Todas as tubulações deverão ser devidamente apoiadas em suportes apropriados para permitir a flexibilidade da mesma e não transmitir vibrações a estrutura do prédio. Os suportes deverão ser de preferência, apoiados em elementos estruturais e não em paredes ou outros elementos de alvenaria. Nenhuma tubulação deverá ser sustentada por outra tubulação.

Os roscas em tubos deverão usar cânhamo embevecido em zarcão para a vedação.

As soldas deverão ser de topo (Bull Weld), obedecendo a norma ANSI-B16.25. As conexões para solda de topo e conexões rosqueadas deverão ser fabricadas de acordo com as seguintes normas:

ANSI - B16.1 - Conexões de Ferro Fundido CinzentoANSI - B16.3 - Conexões de Ferro MaleávelANSI - B16.11- Conexões de Aço ForjadoANSI - B16.5 - Flanges de Aço Forjado

Todas as conexões feitas nas bombas, condicionadores, e quaisquer outros equipamentos que necessitem de manutenção, deverão ser roscados para diâmetros, até 3’ e flangeadas para diâmetros superiores. Todas as curvas deverão ser forjadas, não sendo aceitas curvas construídas na obra. Todos os flanges deverão ser do tipo sobreposto (slip-on), ligados ao tubo através de solda de topo, e deverão ter um ressalto de 1/16" de altura. A norma dimensional das flanges será ANSI-B16.5 para flanges de aço forjado.

O acabamento da superfície de contato da junta de vedação deverá ser ranhurado com ranhura em "V" concêntrico ou espiral, ou ainda com ranhura "Stock-Finish". As juntas de vedação deverão ser de neoprene com espessura mínima de 3 mm, e devendo ser pré-fabricadas.

Deverá ser instalado um purgador de ar automático no ponto mais alto da tubulação.

Para cada condicionador, deverá ser instalado um registro para drenagem no ponto mais baixo da tubulação, interligando-se este ao ralo da sala de máquinas através de tubulação de aço galvanizado.

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Instalar registros nos pontos mais baixos da tubulação, para possibilitar a drenagem das prumadas.

As válvulas e acessórios deverão ser instalados na tubulação próxima aos equipamentos, contando com os seguintes itens:

CHILLER

a. Entrada:- Flanges,- Junta de expansão flexível,- Poço para termômetro,- Conexão para manômetro diferencial,- Válvula borboleta motorizada para fechamento automático- Conexão para flow meter,- Conexões para controles;

b. Saída:- Flanges,- Junta de expansão flexível,- Poço para termômetro,- Conexão para manômetro diferencial,- Válvula borboleta,- Conexão para flow switch,- Registro para drenagem,- Conexões para controles;

BOMBAS

a. Entrada:- Flanges,- Redução excêntrica,- Junta de expansão flexível,- Conexão para manômetro diferencial,- Válvula borboleta,- Filtro tipo Y;

b. Saída:- Flanges,- Redução concêntrica,- Junta de expansão flexível,- Conexão para manômetro diferencial,- Válvula de retenção,- Válvula borboleta;

CONDICIONADORES DE AR

a. Entrada:- Conexões roscadas,- Poço para termômetro,- Conexão para manômetro diferencial,- Filtro tipo Y;- Válvula gaveta;

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b. Saída:

- Conexões roscadas,- Válvula de controle servoatuada de duas vias, conforme item 4.6 acima- Poço para termômetro,- Conexão para "flow meter",- Conexão para manômetro diferencial;

TANQUE DE EXPANSÃO

- alimentação rápida com válvula gaveta,- alimentação com válvula bóia,- registro para drenagem com conexão direta com o "ladrão".

5.2 Características das Válvulas e Acessórios

5.2.1 Válvula Gaveta para Diâmetros até 2" (inclusive)

Descrição:Com castelo roscado conjunto haste-volante ascendente, com rosca interna reengaxetável em serviço, cunha sólida cônica, corpo com guias laterais (internas), passagem integral e extremidades com rosca, e manoplas metálicas.Material: castelo, corpo e cunha em bronze fundido ASTM B62.Classe de pressão: 150.Referência: CIWAL figura 30,

NIAGARA figura 218, SCAI figura 49.

5.2.2 Válvula Borboleta

Descrição:Corpo extra curto tipo "wafer", para montagem entre flanges, com carretéis de desmontagem.Material: Corpo em ferro nodular,Disco em bronze (para diâmetros até 12"), Sede em Buna-N, Haste em Aço Inox AISI 410.Classe de Pressão: 150.Referência: NIAGARA série 541.

5.2.3 Válvula de Retenção para Diâmetros de 3" ou Maiores

Descrição:Do tipo portinhola, para operação vertical ou horizontal, extremidades flangeadas, tampas aparafusadas e internas em bronze.Material: Corpo e tampa em ferro fundido ASTM A126.Classe de Pressão: 125.Referência: CIWAL figura 24,

NIAGARA figura 265,DATA14/12/2009

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SCAI figura 123 B.

5.2.4 Filtro de Água para Diâmetros de 2 1/2" até 4" (inclusive)

Descrição:Do tipo "Y", com elemento filtrante removível para limpeza, extremidades flangeadas.Material : Corpo e tampa em aço carbono ASTM A126 Gr WCBReferência: SARCO (norma ANSI) figura pag. 181 (catálogo CIWAL),

SCAI figura 1155.2.5 Purgadores de Ar

Descrição: Do tipo caçamba invertida, horizontal ou vertical.Material: Corpo em aço fundido, ASTM A278, classe 30, bóia e internos de aço inoxidável AISI 304, rosca NPT (ANSI B-2.1).Classe de pressão: 150.Referência: CIWAL fig. 80 e 81.

5.2.6 Manômetros para os Condicionadores

Descrição:Escala concêntrica, tipo Bourdon diâmetro 100 mm, escala 0-4 kg/cm2Soquete de latão sextavadoCaixa a prova de tempoReferência: CIWAL figura 1,

WILLY DRESSER - UTV-80/1 (0-4 kg/cm2).

5.2.7 Mano-Vacuômetros para as Bombas

Descrição:Escala concêntrica, tipo Bourdon. Soquete de latão com sextavado, caixa a prova de tempo, escala 760mmHg (vácuo) a 6 kgf p/cm2 (pressão), diâmetro 100 mm.Referência: CIWAL figura 74,

WILLY DRESSER UTV 80/1 (-76/0/7).

5.2.8 Juntas das Flanges - de neoprene, espessura mínima de 3mm.

5.2.9 Uniões Roscadas

Descrição: Uniões em aço carbono forjadas ASTM A105, extremidades roscadas.Referência: CIWAL figura 98.

5.2.10 Conexão Flexível (amortecedor de vibração)

Opção a.Descrição:Fole metálico, com terminais flangeados, padrão ANSI B16.5, classe de pressão 150, Fole simples sem tensores. Material: Aço Inox AISI 304 (18%Cr, 8% Ni)Referência: DINATÉCNICA ou ainda,

Opção b.Descrição:

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Junta de expansão de borracha, série 125, fornecido com flanges, padrão ANSI B16.5 classe de pressão 150.Material: Borracha sintética com reforços internos de aço.Referência: DINATÉCNICA,

JEBLF fig. 737 R (descarga),JEBLF fig. 737 S (sucção).

5.2.11 Conexões Roscadas (fundidas)

Descrição: Todos os tipos de conexões roscadas para diâmetros até 2" (inclusive), que serão necessárias para montagem de tubulações roscadas.Material: Ferro maleável galvanizado.Referência:Cotovelo 90 graus CIWAL fig. T 90,Bucha de redução CIWAL fig. T 241,Plug cabeça quadrada CIWAL fig. T 291,Luva CIWAL fig. T 270,Luva de redução CIWAL fig. T 240,Niple CIWAL fig. T 280,Te CIWAL fig. T 130,Te de redução CIWAL fig. T 301,Tampão CIWAL fig. T 301,União CIWAL fig. T 340.

5.2.12 Conexões para Solda de Topo

Descrição:Todos os tipos de conexões para solda de topo para diâmetros acima de 3”. Construídas conforme ANSI B16.9Material: Aço carbono forjado, sem costura, ASTM A234 GR WPB.Referência:Curva 45 graus RL CIWAL fig. 77,Curva 90 graus RL CIWAL fig. 75,Curva 90 graus RC CIWAL fig. 79,Redução Concêntrica CIWAL fig. 88,Redução Excêntrica CIWAL fig. 89,CAP CIWAL fig. 92,Te CIWAL fig. 90,Te de redução CIWAL fig. 91.

5.2.13 Flanges

Descrição:Flanges do tipo sobreposto (slip-on) construídos conforme ANSI B16.5.Material: Aço carbono forjado ASTM A105Referência: CIWAL fig. 128.

5.2.14 Conexões Roscadas (forjadas)

Descrição:Todos os tipos de conexões roscadas para diâmetros até 2" (inclusive), que serão necessárias para montagem de tubulações roscadas construídas conforme ANSI B16.11.Referência:Cotovelo 90 graus CIWAL fig. 95,Cotovelo 45 graus CIWAL fig. 94,

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Te CIWAL fig. 97,Bucha de redução CIWAL fig. 121,Plug cabeça quebrada CIWAL fig. 126,Niple sextavado CIWAL fig. 123,Luva CIWAL fig. 117,Luva de redução CIWAL fig. 118,Meia luva CIWAL fig. 108,Cap CIWAL fig. 120.

5.3 Pintura da rede hidráulica de água gelada deverá ser:

. Tubos galvanizados para drenagens

Duas demãos de tinta base galvite da Sherwin Williams, ou cromato de zinco;

. Tubos de Aço Preto

Três demãos de tinta base zarcão da Internacional ou da Sherwin Williams;

. As cores de acabamento deverão ser: Tubos, flanges, válvulas, curvas, tes - verde folha; Suportes - preto.

5.4 Drenos

Todos os drenos necessários aos condicionadores, bombas de água e grupos resfriadores deverão ser executados em tubo de aço galvanizado sem costura.

5.5 Montagem das Tubulações

Antes da montagem, todos os tubos, válvulas e conexões serão inspeccionados, verificando se estão em perfeitas condições e limpos de elementos estranhos, devendo ser rejeitadas todas as peças que não estiverem perfeitas.Toda tubulação deverá ser instalada no mais perfeito alinhamento e de forma correta do ponto de vista mecânico. Todas as linhas verticais deverão estar no prumo e as horizontais correrão paralelas às paredes do edifício.

Não deverá haver contacto direto entre a tubulação, suportes e a estrutura do prédio, devendo toda a tubulação ser fixada/apoiada sobre atenuadores de vibração do tipo:

- "molas defletoras" de fornecimento VIBRACHOC ou equivalente, nos suportes até 3 m de equipamentos como bombas centrífugas e chiller;- coxins a base de elastômeros (neoprene) para os demais suportes.

No final de cada dia de trabalho ou quando solicitado e/ou necessário, a contratada colocará tampões e/ou bujões em todas as aberturas dos tubos para protegê-los.

A tubulação deverá ser submetida durante vinte e quatro horas a uma pressão hidráulica equivalente a uma vez e meia da pressão da bomba (quando em operação) com a descarga fechada. Não deverá acusar nenhum vazamento.

A contratada deverá prover um by pass, em todos os equipamentos, necessários para limpeza das tubulações.

5.6 Isolamento Térmico Básico

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Deverá ser fornecido e aplicado à rede hidráulica de água gelada, de acordo com as seguintes especificações:

- Os tubos, as válvulas e acessórios serão isolados com calhas de poliuretano expandido, auto-extingüível, espessura de 1½", aplicadas com adesivo e recobertas com mantacril;

- Sobre o mantacril deverá ser aplicada uma camada de impermeabilizante sintético compatível com a manta para formar a barreira de vapor;

- A proteção mecânica do isolamento térmico será executada com alumínio liso, espessura de 0,20mm, em toda a extensão, exceto na central de resfriamento;

- Na central de resfriamento a proteção mecânica será através de alumínio liso, espessura 0,30 mm;

- A fixação da proteção mecânica sobre o isolamento será feita por meio de fita de alumínio de 1/2" de largura e espessura de 0,5 mm e/ou parafusos auto-atarrachantes.

Deverão ser obedecidas as seguintes exigências:

- O isolamento térmico será aplicado somente após toda a tubulação ter sido executada, testada, limpa e protegida contra corrosão;- As calhas serão aplicadas com as juntas desencontradas de 90o;- Todas as juntas deverão ser calafetadas e seladas para formar uma perfeita barreira de vapor;- As válvulas, conexões e flanges deverão ser isoladas uniformemente, de modo a se obter a mesma espessura do isolamento de tubulação.

A contratada deverá fornecer um certificado de garantia de isolamento térmico, assumindo total responsabilidade pelo serviço executado, pelo prazo de cinco anos.

5.7 Isolamento Térmico Alternativo

Espuma elastomera espessura mínima de 1½"

5.8 Tratamento da Água

Os produtos químicos necessários à limpeza do sistema antes do início de operação deverão ser fornecidos e aplicados por empresa aprovada pela contratante.

A contratada deverá fornecer:

- Análise completa da água, executada no local por um engenheiro qualificado;

- Submeter o relatório para a aprovação da fiscalização, contendo os resultados obtidos e indicando os produtos necessários;

- Supervisão para a limpeza do sistema durante o período de pré-operação, e para a instalação dos pontos de alimentação e dos equipamentos de tratamento;

- Orientar o operador do sistema, indicado pela contratante.

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A proposta deverá incluir o custo dos produtos necessários para o tratamento do sistema durante o período de um ano.

Os produtos químicos recomendados pela empresa responsável não poderão conter cromatos.

6. Sistema de distribuição e de retorno de ar

6.1 Considerações Gerais

Deverão ser fornecidos, instalados todos os dutos, dampers, bocas de ar, dutos flexíveis e demais acessórios indicados nos desenhos anexos.

Os dutos serão construídos em chapas galvanizadas, nas bitolas recomendadas e instalados conforme manual/normas da SMACNA (HVAC DUCT CONSTRUCTION STANDARDS), classe pressão 2".

Os dispositivos de fixação e sustentação dos dutos serão construídos em ferro chato, perfis U ou L, ou varões roscados dimensionados e instalados conforme recomendações dos manuais/normas da SMACNA. Devem receber pintura a base de primer anti-corrosivo, seguida de esmalte sintético. Não são admissíveis suportes com perfis internos aos dutos, ou com quaisquer de suas partes perfurando os mesmos e perturbando as condições do fluxo de ar interno.

Destacamos os seguintes detalhes baseados na edição de janeiro de 1985 do manual acima referido:. Dutos de secção circular e oval

Capítulo 3 - Fig 3-1/3-2/3-3/3-4/3-5/3-6. Sustentação de duto - direto em lajes ou paredes

Fig. 4-2/4-4/4-6/4-7. Cotovelos e curvas

Fig. 2-2. Veias defletoras para cotovelos e curvas

Fig. 2-3/2-4/2-5/2-6. Ramais

Fig. 2-7. Conexões

Fig. 2-8. Transições

Fig. 2-9. Obstruções

Fig. 2-10. Portas de acesso

Fig. 2-12 e 2-13. Dampers

Fig. 2-14 e 2-15 . Conexões de grelhas e difusores

Fig. 2-16. Ramais para difusores

Fig. 2-17

Na construção dos dutos deverão ser observadas, além das especificações e detalhes dos desenhos anexos, as seguintes exigências:. As curvas serão completadas com veias defletoras;

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. As transformações devem ter relação entre o comprimento e a variação de seção superior a 4:1 em casos de transformação para um único lado, e superior a 2:1 em transformações para dois lados;

. As dobras de chapa deverão ser limpas e pintadas com tinta ref. galvite da Shervin Willians, cromato de zinco, ou outro acabamento para minimização de corrosão;

. As juntas deverão ter bom acabamento e ser vedadas com massa plástica ou silicone, de modo a se obter um sistema o mais estanque possível;

. Os dutos aparentes deverão ser pintados com duas demãos de tinta base galvite da Shervin Willians, ou cromato de zinco, seguida de pintura de acabamento com tinta a base de epóxi, poliuretano ou equivalente, nos padrões e cores definidos pela arquitetura.

6.2 Dutos para as Salas Limpas

Os dutos que atendem às áreas limpas também serão construídos em chapas galvanizadas, possuindo flanges de desmontagem e limpeza/desinfecção a cada 02 metros no mínimo. Todas as flanges devem possuir juntas de neoprene para vedação. As emendas e chavetas de fechamento dos dutos devem ser estanhadas para garantir-se melhor nível de vedação. Os dutos de insuflamento (para filtros absolutos terminais) devem ser construídos nas bitolas recomendadas e instalados conforme manual/normas da SMACNA (HVAC DUCT CONSTRUCTION STANDARDS), classe pressão 6". Para os dutos de retorno/recirculação adotar classe de pressão 2".

6.3 Dutos Flexíveis

Para interligar os dutos de insuflamento aos difusores e seus plenuns. De fabricação MULTIVAC, WESTAFLEX ou equivalente aprovado, deverão ser construídos em folhas de alumínio e poliéster com arame helicoidar de aço para sustentação da rigidez, ou ainda alumínio mecanicamente corrugado, de construção semi-regrida para possibilitar seu manuseio durante a montagem. Deverão ser obedecidas as seguintes recomendações:. As conexões dos dutos flexíveis com os dutos em chapa deverão ser feitas o mais

direto possível, utilizando-se o menor comprimento possível, de forma a evitar curvas desnecessárias;

. As conexões dos dutos flexíveis aos dutos troncos deverão ser feitas com braçadeiras de pressão.

Detalhes SMACNA:. Sustentação de dutos flexíveis

Fig. 3-9/3-10 e pág. 3-17. Conexão de dutos flexíveis

Fig. 3-8 e pág. 3-15

6.4 Conexões Flexíveis

Deverão ser providas entre os dutos e os equipamentos, com comprimento mínimo de seis polegadas, para evitar a transmissão de vibração. Confeccionadas em lona, plástico reforçado com fibra de vidro ou equivalente, auto-extingüível, montadas conforme SMACNA fig 2.19.

6.5 Grelhas e Difusores

De fornecimento TROX, ou equivalente aprovado, construídas em perfis de alumínio, anodizados na cor natural, conforme dimensões e modelos indicados nos desenhos anexos. Deverão possuir registro para regulagem individual do volume de ar movimentado. Todas as grelhas de insuflação deverão possuir aletas para dupla deflexão.

6.6 Venezianas de ArDATA14/12/2009

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De fornecimento TROX, TROPICAL ou equivalente aprovado, construídas em perfís de alumínio, anodizados na cor natural, conforme dimensões e modelos indicados nos desenhos anexos.

6.7 Difusores de Ar de Alta Indução, Tipo Jato Helicoidal

De fornecimento TROX ou equivalente aprovado, construídos em chapa de aço galvanizado estampado, pintados na cor preta fosco, conforme dimensões e modelos indicados nos desenhos anexos.

6.8 Reguladores de Vazão Constante

Serão de fornecimento TROX (ref. modelo RN) ou equivalente aprovado, construídas em chapa de aço galvanizado, dotada de mecanismo mecânico pneumático que a torne independente da variação de pressão nos dutos. Devem ser selecionadas para as vazões de ar especificadas nos desenhos anexos. Deve possuir escala externa, graduada em unidades de vazão de ar (cfm, m3/h, l/s, etc.), e manopla que juntas permitam o perfeito ajuste da vazão necessária indicada.

6.9 Caixas Plenum para Difusores

Construídas em chapas de aço galvanizadas em dimensões compatíveis com os respectivos difusores. Deverão ser fornecidas montadas pelo mesmo fornecedor/fabricante dos difusores.

Deverão possuir equalizador de fluxo de chapa perfurada, registro de regulagem de volume de ar para o difusor e sistema TROX-VARYSET para variação de volume insuflado sem perda de eficiência de difusão.

6.10 Dampers

De fornecimento TROX, ou equivalente aprovado, construídos em chapa de aço galvanizado ou perfis de alumínio, flangeados, possuindo lâminas de perfil aerodinâmico, de fechamento convergente, alavancas de acionamento com indicação de posição, dispositivo de travamento e eixos assentados sobre mancais em nylon. Dimensões e modelos conforme indicado nos desenhos anexos.

6.11 Dampers Corta Fogo

De fornecimento TROX, modelo FK-A, flangeados, para montagem em paredes, funcionamento independente do sentido do fluxo de ar. A aleta deverá ser de construção tipo "sandwich", com miolo em manta de fibra mineral, revestida com chapa de aço em ambos os lados. A carcaça deverá ser construída em chapa de aço galvanizado.Fechamento através de bobina magnética, disparada através de sinal do sistema de detecção de incêndio.Dimensões e modelos conforme indicado nos desenhos anexos.

6.12 Venezianas de Sobre-Pressão

De fornecimento TROX, ou equivalente aprovado, para montagem em dutos (modelo KUL). Construção das lâminas em perfis de alumínio, com juntas de espuma de poliester para vedação, e moldura construída em chapa de aço galvanizada ou zincada dobrada. Eixos em latão assentados sobre mancais em "nylon". As aletas devem possuir barramento de interligação pelo lado externo da moldura (modelo KUL-E) e, onde solicitado nos desenhos, alavanca para contra-peso regulável.

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6.13 Tomadas de Ar Exterior

Dotada de tela metálica para proteção, damper para regulagem do volume captado, veneziana exterior em alumínio anodizado e filtro classe G4 da ABNT.

6.14 Isolamento Térmico

Os dutos de ar condicionado serão isolados termicamente nas salas de máquinas, nas passagens por ambientes não condicionados. Os dutos aparentes nas Salas condicionadas não serão isolados.

O isolamento térmico será externo aos dutos, através de placas de lã de vidro de espessura 1½", densidade de 40 kg/m3, revestidas em uma das faces (externa) com folha de alumínio sobre papel tipo KRAFT, fixadas nas extremidades através de fitas de alumínio auto-adesivas. A aplicação do isolamento deverá estar estritamente de acordo com as instruções do fabricante.

A proteção do isolamento será feita através de cantoneiras contínuas, construídas em chapa galvanizada, bitola #26MSG e fixadas por cintas plásticas e parafusos auto-atarrachantes.

7. Equipamentos elétricos

7.1 Energia Elétrica Disponível - 60 Hz

Trifásica 380 VMonofásica 220 V

7.2 Motores Elétricos

Os motores que acionam os equipamentos deverão ser de indução com rotor em gaiola, trifásico, categoria B, classe de isolamento B (segundo NBR 5383), para serviço contínuo, grau de proteção IP-54. A carcaça deve ser do tipo totalmente fechada, com ou sem ventilação externa.

Características especiais, exclusivas de equipamentos específicos, se acham indicadas nos itens dos respectivos equipamentos.

7.3 Fator de Potência

Todos os motores deverão possuir bancos de capacitores individuais, para correção do fator de potência na fonte. Conforme estabelecido pelo DNAEE, o fator de potência não deve ser inferior a 0,92, indutivo ou capacitivo.

7.4 Painéis Elétricos

7.4.1 Considerações Gerais

As especificações abaixo estabelecem as condições mínimas para fabricação, fornecimento e instalação dos painéis dos equipamentos e de controles.

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O fornecimento deverá incluir todos os componentes e acessórios especificados, incluindo-se aqueles que, embora não especificamente mencionados, sejam indispensáveis ao perfeito funcionamento do sistema.

O contratado deverá prover o arranjo físico dos painéis, de modo a otimizar a utilização dos espaços, reduzir suas dimensões e harmonizar o conjunto. Os painéis deverão ser projetados e construídos para permitir acesso aos cabos pela parte superior. Os dispositivos necessários a correta fixação dos painéis deverão fazer parte do fornecimento.

Aterramento dos painéis:

Cada painel deverá possuir uma barra geral de aterramento conectada à carcaça do painel e uma barra de neutro isolada, construída em cobre eletrolítico, grau de pureza 99,9% conforme ASTM-B5-43.

Todas as partes metálicas dos equipamentos, tubulações elétricas e painéis deverão ser ligadas à barra geral do aterramento.

Para o dimensionamento das barras de aterramento deverá ser observada a seguinte condição: sob condição de falta, a densidade de corrente na barra não poderá exceder 200 A/mm2.Fiação Interna:

Deverá ser executada conforme as seguintes recomendações mínimas:

- Toda fiação deverá ser executada na fábrica, devendo os condutores serem livres de emendas ou derivações;

- A fiação de saída de cada componente interno deverá ser levada aos blocos terminais, de modo a facilitar a interligação com os componentes externos;

- A fiação interna deverá ser instalada em canaletas ou dutos de fiação;

- A fiação exposta, quando necessária, deverá ser a mínima possível e sempre formando grupos compactos e instalada nos cantos, horizontal ou verticalmente com mudanças de direção de 90o;

- Todas as terminações de condutores deverão ser providas de terminais apropriados;

- Todos os cabos internos aos painéis elétricos deverão ser identificados por código alfanumérico, através de anilhas plásticas, para possibilitar sua fácil localização.

Partida de motores : até 20 HP direta ; acima de 20 HP estrela-triângulo ou solid state

Os painéis deverão ser adequados para instalação interna e para operação nas seguintes condições ambientais:

Altitude 10 mTemp. máxima 40oCTemp. mínima 10oCUmidade relativa máxima 80% simultânea com a temperatura mínima

A contratante poderá a seu critério, rejeitar totalmente os painéis que estiverem em desacordo com o acima especificado.

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7.4.2 Principais Componentes dos Painéis - Gabinete

De fornecimento SIEMENS, TAUNUS ou equivalente aprovado, construído em perfis de aço soldados entre si e chapas de aço dobradas, bitola mínima #14MSG, classe de proteção IP-55. Deverá ser blindado conforme a norma NEMA SG-5. Em função das dimensões necessárias, deverá ser composto por secções verticais independentes.

O gabinete deverá ser ventilado através de orifícios e/ou venezianas que assegurem a ventilação adequada, protegidos contra a entrada de insetos. As portas e painéis removíveis deverão ser providos de gaxetas para impedir a entrada de poeira. Deve dispor de porta desenhos.

Todas as superfícies metálicas deverão sofrer limpeza mecânica ou manual, seguida de proteção anti-corrosão através de duas demãos de primer e acabamento com duas demãos de esmalte sintético na cor cinza chumbo.

- Barramentos (3 fases + terra + neutro)

Os barramentos serão dispostos horizontalmente e construídos com cobre eletrolítico contendo 99,9% de cobre puro, conforme normas ASTM-B5-43. Capacidade de corrente mínima de 4A/mm2.

Os barramentos deverão ter capacidade de condução de corrente requerida pelos equipamentos e atender aos requisitos de elevação de temperatura estabelecidos pela norma ANSI C-37.20. Serão dimensionados para resistir aos efeitos eletrodinâmicos das correntes de curto-circuito requeridas pelos equipamentos.

Todas as derivações deverão ser firmemente fixadas através de parafusos para assegurar a máxima condutividade. A quantidade e diâmetro dos parafusos serão conforme a norma NEMA SG-1. Os parafusos, porcas e arruelas de pressão serão de bronze silicoso de acordo com a norma ASTM-B-99 para barramento de cobre.

Sugere-se a seguinte padronização de cores para identificação dos barramentos :

fase R : verde,fase S : amarelo,fase T : vermelho,neutro : branco ou azul claro,terra : preto.

- Fusíveis

Tipo DIAZED ou NH, conforme a capacidade requerida, limitadores de corrente com característica de atuação retardada, corpo cerâmico preenchido por areia de quartzo especial, com indicador visual de ruptura. Conjuntos compostos de base, fusível, parafuso de ajuste impedindo a utilização de fusível de capacidade maior, anel de proteção e tampa. Isolamento para 660V

- Disjuntores

Os disjuntores deverão ser tripolares, tipo termomagnéticos, construção tropicalizada, em caixa moldada, tensão de isolamento até 660V, mecanismo de operação do tipo "trip free",

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com capacidade mínima de interrupção de curto-circuito simétrico, em 220V/60Hz, superior a 18KA (_100A) ou 10KA (<100A).

Os disjuntores termomagnéticos deverão ser fornecidos com unidades de disparo intercambiáveis, calibráveis, constituídas de um elemento de disparo térmico, insensíveis às variações de temperatura ambiente entre 25oC e 40oC.

O disjuntor geral do painel deverá ser provido de dispositivo que impeça a abertura do painel com o disjuntor fechado e dispositivo de trava na posição desligado. Deverá ser provido de dispositivo de desligamento "TRIP" por intermédio de um comando externo de 127 Vca.

- Contatores

Deverão ser trifásicos, isolamento para 660V, suportar tensão aplicada de 380V/60 Hz, durante um minuto com bobina para 220V/60Hz. As bobinas, molas e contatos deverão ser facilmente substituíveis. Os contatores auxiliares deverão suportar 5A, com tensão nominal. Os contatores serão dimensionados para as seguintes condições:

- 115% da corrente nominal de circuito à plena carga;

- Suportar a corrente de curto-circuito prevista durante o tempo de operação dos fusíveis ou disjuntores de proteção;

- 110% de sua tensão nominal, continuamente, sem prejuízo de operação de bobina;

- Não deverá vibrar para a queda de tensão de até 15%, por um período de 15 segundos;

- Fechar com 80% de tensão nominal de bobina;

- Abrir com faixa de tensão compreendida entre 65% e 75% de tensão nominal de bobina, por um período de 20 segundos.

- Relés Térmicos

Deverão ser trifásicos com compensação de temperatura ambiente, tensão de isolamento até 660V, construção tropicalizada e rearme manual. As correntes nominais e faixa de regulagem deverão ser adequadas para que o relé possa proteger com segurança o motor a que se destina.

- Relés de Tempo

Acionado por micromotor, tensão de isolamento de 500V, vida mecânica mínima de 106 manobras, tempo ajustável de 1,5 a 60 horas, temperatura de funcionamento de -5 a 45oC.

- Chaves Seccionadoras

As chaves seccionadoras deverão ser trifásicas, tipo rotativo (PACCO), construção tropicalizada, isolamento até 660V, com abertura simultânea nas três fases, para operação sob carga, com correntes nominais e para aplicação nas tensões compatíveis com os motores alimentados.

- Instrumentos Indicadores

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Poderão ser utilizados mostradores analógicos ou digitais. Os instrumentos de medição deverão ser para a instalação embutida em painel, em caixas pretas à prova de pó, apropriados para clima tropical e com as ligações na parte traseira.

O sistema de medição deverá ser blindado contra campos eletromagnéticos externos, a precisão mínim deverá ser de 1,5% do fundo de escala. A calibragem dos instrumentos deverá ser efetuada na fábrica.

Os instrumentos com mostradores analógicos deverão ser fornecidos com mostrador branco, marcações pretas, ponteiro preto e ajuste externo de zero. Sugerem-se as dimensões de 150x150 mm, ou 100x100 mm para os mostradores. Outros tamanhos serão aceitos, desde que as escalas sejam suficientemente claras para permitir a leitura e desde que haja espaço disponível nos painéis. Todas as escalas dos instrumentos deverão mostrar as quantidades medidas em letra maiúscula, por exemplo: VOLTS, AMPERE ou as respectivas abreviações V, A.

- Botões de Acionamento

De construção tropicalizada, grau de proteção IP-65, isolamento para 660 V, furação padrão 22,5 ou 30,5 mm, vida superior a 1.000.000 de manobras.

- Lâmpadas Sinalizadoras

De substituição frontal, tipo baioneta, incandescentes, grau de proteção IP-65, isolamento para 660 V, furos padrão 22,5 ou 30,5 mm.

- Bornes

Construídos em nylon, isolamento para 660 V, fixados em trilho padrão DIN. Devem dispor de local para identificação.

- Placas de Identificação

Em acrílico, identificando disjuntores, botoeiras, lâmpadas, sinalizadores, chaves seletoras, chaves seccionadores, etc. (fundo branco, letras pretas).

- Tomadas de Serviço

Todos os painéis elétricos deverão contar com uma tomada monofásica de 220V, para serviço, devidamente identificadas, posicionadas na parte lateral inferior do mesmo e protegidas por disjuntor bi/monopolar de corrente nominal 15A.

7.4.3 Painel da Central de Água Gelada

De construção auto-portante, do tipo armário de sobrepor em parede, para alimentação do grupo resfriador, bombas centrífugas, comando seletivo da central de resfriamento, sinalização e comando, à distância dos condicionadores e ventiladores de exaustão Deverá conter os seguintes componentes principais:

- Disjuntor geral na entrada de força,- Disjuntor na saída para cada grupo resfriador,

- Disjuntor ou conjunto de chave seccionadora, bases e fusíveis tipo "DIAZED" para cada motor instalado,

- Contactores magnéticos dotados de relé térmico para cada motor instalado,- Relé de proteção contra baixa tensão, falta ou inversão de fase,

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- Transformador para alimentação dos controles, - Conjuntos de bases e fusíveis tipo "DIAZED" para os circuitos de comando e alimentação dos controles, - Bornes e contatos auxiliares para supervisão, comando e controle,- Amperímetro aperíodico retangular, com chave comutadora de fase de quatro posições,- Voltímetro aperiódico retangular, com chave comutadora de fase de quatro posições,- Chave comutadora para possibilitar operação "AUTOMÁTICO" e "MANUAL",- Chaves seletoras de operação de múltiplas posições para cada conjunto de bombas (operação manual),- Botoeira e lâmpada piloto para cada motor instalado,- Botoeira para teste de lâmpadas,- Placas de identificação do painel, botoeiras e lâmpadas.

O painel deverá conter intertravamento elétrico mínimo, para, quando em operação manual, só permitir o funcionamento de cada grupo resfriador após o acionamento da bomba de água gelada correspondente

7.4.4 Painéis Elétricos dos Condicionadores de Ar

De construção auto-portante, do tipo armário de sobrepor em parede, contendo:

- Disjuntor na entrada de força,- Contactor magnético dotado de relé térmico para o motor - Um conjunto de bases e fusíveis tipo "DIAZED" para cada contactor magnético e circuitos de comando e controle,- Botoeira liga/desliga e lâmpadas piloto indicando "status",- Bornes e contatos auxiliares para comando à distância - acionamento na central de água gelada,- Transformador para alimentação dos controles (se necessário),- Identificação de botoeiras, lâmpadas e sinalizadores.

Poderão ser incorporados, como alternativa, aos respectivos gabinetes dos condicionadores.

7.5 Fiação Elétrica e Eletrodutos

Deverá ser fornecida e instalada toda fiação de interligação de motores e controles, pelo contratado dos sistemas de ar condicionado. A construtora fornecerá apenas a alimentação para até os painéis elétricos.

Toda a instalação elétrica deverá estar dimensionada e instalada conforme requisitos da norma ABNT NBR 5410, normas, exigências e códigos da concessionária de energia elétrica.

Os cabos deverão ter a bitola, o grau de isolamento, a voltagem e o nome do fabricante identificados na superfície externa. Devem obederão obedecer às seguintes exigências:

- Os condutores deverão ser formados por fios (cabos) de cobre eletrolítico, conforme ABNT, normas NBR 6880/6148/6245/6812;

- O isolamento deverá ser para 750 V, à base de composto termoplástico polivinílico (PVC);

- A temperatura máxima admissível no condutor não deverá exceder 70oC;

- A bitola mínima aceita é 14 AWG (l,5 mm2) para fiação de controle/comando e de 12 AWG (2,5 mm2) para circuitos de força;

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- Não serão admitidos condutores rígidos formados de um único elemento condutor;

- Serão rejeitados todos os cabos cujo isolamento estiver excêntrico e for constatado o uso de cobre recozido para sua fabricação;

- Deverão ser tipo anti-chama, de procedência PIRELLI ou outro fabricante aprovado, que possua marca de conformidade com a portaria nº 046 do INMETRO.

Os terminais de cabo deverão ser do tipo conectores de pressão, de dimensões compatíveis com as bitolas dos mesmos.

Todos os eletrodutos deverão ser aparentes, de aço galvanizado, tipo pesado, fornecidos e montados pelo contratado. Eletrodutos para controle e comando, embutidos em paredes deverão ser em PVC rígido.

7.6 Observações

O projeto, a fabricação, os testes, o fornecimento e a instalação dos equipamentos e sistemas elétricos deverão obedecer aos ítens anteriormente destacados nestas especificações e às últimas revisões das normas e/ou recomendações das seguintes associações da ABNT, ANSI, ASTM, IEEE, IEC, NEC, NEMA, NFPA, UL e VDE.

Destacamos as normas: NBR-5410, NBR-5444, NBR 5446, NBR-5473, NBR-6533, NBR-6808, NBR 6812, NBR-7094, NBR-7291, NBR-8368, NBR-8560 e IEC-331.O projeto de todos os painéis elétricos não incorporados aos equipamentos, deverá ser submetido à aprovação da contratante. Somente após aprovação deste, o contratado deverá iniciar a fabricação dos mesmos.

8. Sistema de controles

De fornecimento JOHNSON, HONEYWELL, STAËFA, SMART-Landis & Gyr Powers, TRANE ou CARRIER. Deverão ser completamente automáticos, do tipo DDC, eletrônico, digital, microprocessado, programável.

O sistema deverá executar, como mínimo, as funções estabelecidas no memorial descritivo, de modo a obter-se a operação automatizada do sistema de ar condicionado, tornando o seu funcionamento seguro e econômico.

O sistema deverá ser completo, com todos os componentes necessários para satisfazer a seqüência operacional e de segurança da instalação, incluindo-se:

Sensores de temperatura, pressão, vazão, pressostatos diferenciais, fluxostatos, e demais sensores;

- Atuadores de válvulas, dampers, caixas de volume variável, etc.;- Controladores;- Válvulas de controle da vazão de água de ação proporcional, com característica de

igual porcentagem;- Indicadores e visores;- Painéis, fiação e eletrodutos.

Características gerais complementares:

- Todos os controladores, indicadores e visores deverão ser agrupados em painel específico a ser instalado junto ao gabinete dos painéis elétricos;

- Religamento automático, temporizado, nos retornos de energia elétrica;

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- Deverá possuir chave manual/automático, via painel elétrico, de forma que o sistema possa operar, ainda que com controle precário, em caso de pane do controlador.

O sistema deverá ser instalado e regulado por técnicos credenciados pelos fornecedores dos equipamentos, sendo exigido o atestado de credenciamento antes do início da montagem.

O contratado deverá submeter à aprovação da contratante e/ou da fiscalização o diagrama detalhado contendo todos os controles, eletrodutos e fiação, anexando memorial descritivo dos mesmos e respectivas funções.

9. Condições operacionais

ITEM UNIDADES AHU01/2AHU03/4/

5 AHU06/7Fabricante inglesas TROX TROXModelo  Arranjo do gabinete metálico   Horizontal Horizontal HorizontalVazão de ar de insuflação cfm 15,000 12,700 13,000Vazão de ar de retorno cfm 5,000 3,400 4,600Vazão s de ar externo cfm 10,000 9,300 8,400Pressão total estimada in wg 6 6 6Previsão de motor do ventilador HP 20 20 20

  

Serpentina de Resfriamento  Calor total de resfriamento Mbh 1,040 940 220Fator de calor sensível total % 50 48 52Calor total da sala Mbh 150 125 34Fator de calor sensível da sala % 100 99 100DT água gelada ( 45º Fentrada) ºC 15 15 15Vazão de água gelada GPM 140 126 118

  

Psicrometria  TBS entrada da serpentina º F 86.3 87.5 86.7TBU entrada da serpentina º F 75.2 76.4 74.8TBS saída da serpentina º F 55.2 55.2 55.2TBU saída da serpentina º F 55.1 55.1 55.1TBS insuflação ( draw thru fan ) º F 58.5 58.5 58.5         Quantidade   2 3 2

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ITEM UNIDADES AHU01/2AHU03/4/

5 AHU06/7Fabricante métricas TROX TROXModelo  Arranjo do gabinete metálico   Horizontal Horizontal HorizontalVazão de ar de insuflação m3/h 25,500 21,600 22,100Vazão de ar de retorno m3/h 8,500 15,800 7,800Vazão s de ar externo m3/h 17,000 5,800 14,300Pressão total estimada mmCA 150 150 150Previsão de motor do ventilador HP 20 20 20   Serpentina de Resfriamento  Calor total de resfriamento Mkcal/h 260 235 220Fator de calor sensível total % 50 48 52Calor total da sala Mkcal/h 37 32 34Fator de calor sensível da sala % 100 99 100DT água gelada ( 45º Fentrada) ºC 8.33 8.33 8.33Vazão de água gelada m3/h 32 29 27   Psicrometria  TBS entrada da serpentina º C 30.2 30.8 30.4TBU entrada da serpentina º C 24.0 24.7 23.8TBS saída da serpentina º C 12.9 12.9 12.9TBU saída da serpentina º C 12.8 12.8 12.8TBS insuflação ( draw thru fan ) º C 14.7 14.7 14.7         Quantidade   2 3 2

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10. Documentos anexos:

10.1 Memorial Descritivo - 12.TC.0100.AC.GE.N.01.00

10.2 Especificações - 12.TC.0100.AC.GE.S.01.00

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