GUIA DE ESTUDOS · 2018-04-13 · 2.2.3 Escritório Regional da FAO para a Ásia ... 4 QUESTÕES...
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GUIA DE ESTUDOS
OMS e FAO (2014) Segunda Conferência Internacional sobre Nutrição João Vitor Paulino Santos Cardoso Diretor Antônio Pedro de Sá Machado Diretor Assistente Bruno Oliveira Bressanin Diretor Assistente
SUMÁRIO
CARTA AOS DELEGADOS.................................................................................................... 2 1 APRESENTAÇÃO DO TEMA.............................................................................................. 4 1.1 Saúde e alimentação e nutrição..................................................................................... 4 1.2 Segurança alimentar....................................................................................................... 5 1.3 Desafios contemporâneos em relação à saúde e nutrição......................................... 6 1.3.1 Desnutrição e subnutrição.......................................................................................... 6 1.3.2 Obesidade..................................................................................................................... 8 1.3.3 Infecção de alimentos................................................................................................ 10 2 APRESENTAÇÃO DO COMITÊ........................................................................................ 12 2.1 Organização Mundial da Saúde (OMS)........................................................................ 13 2.2 Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).......... 13 2.2.1 Escritório Regional da FAO para a América Latina e Caribe................................. 14 2.2.2 Escritório Regional da FAO para a Ásia e o Pacífico.............................................. 15 2.2.3 Escritório Regional da FAO para a Ásia................................................................... 16 2.2.4 Escritório Regional da FAO para o Oriente Médio.................................................. 16 2.3 OMS e FAO..................................................................................................................... 17 2.3.1 A Primeira Conferência.............................................................................................. 17 3 POSICIONAMENTO DOS PRINCIPAIS ATORES............................................................ 18 3.1 República Federativa do Brasil.................................................................................... 18 3.2 Estados Unidos da América......................................................................................... 19 3.3 República da Índia......................................................................................................... 19 3.4 República Federal da Nigéria....................................................................................... 19 3.5 União Europeia.............................................................................................................. 19 3.6 China............................................................................................................................... 20 4 QUESTÕES RELEVANTES PARA AS DISCUSSÕES..................................................... 20 Referências.......................................................................................................................... 21 TABELA DE REPRESENTAÇÃO......................................................................................... 23
2
CARTA AOS DELEGADOS
Prezados delegados,
Este documento entregue aos senhores é o Guia de Estudos, uma peça fundamental
para que possam entender os assuntos abordados no comitê. Por favor, leiam com cuidado
e atenção. Segue uma breve apresentação da mesa diretora.
Boas-vindas, senhores delegados! Meu nome é João Vitor Cardoso e esse ano serei
o diretor do comitê Organização Mundial de Saúde (OMS) e Organização das Nações
Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO1) 2014 - Segunda Conferência Internacional
sobre a Nutrição do 17º Modelo Intercolegial das Nações Unidas (MINIONU). Atualmente
estou no 5º período de Relações Internacionais e durante as simulações estarei no 6º.
Minha primeira experiência com o evento foi como delegado em 2012 pelo Comitê
Organização Mundial de Comércio (OMC) e depois pelo comitê Escritório das Nações
Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC2) em 2013. Em 2014 fui voluntário pelo Conselho
de Segurança & Conselho de Paz e Segurança da União Africana (CSNU & CPSUA), e
depois como diretor assistente novamente da OMC. Esse ano espero que a experiência seja
ótima para todos vocês, aproveitando todo o conhecimento e interação que o comitê irá
proporcionar. Bons estudos e até Outubro!
Diretor assistente: Antônio Pedro Machado- Olá, senhores delegados, meu nome é
Antônio Pedro, estou no terceiro período do curso de Relações Internacionais e eu serei o
Diretor Assistente da "OMS & FAO - conferência sobre nutrição" nesse décimo sétimo
MINIONU. Essa é a minha segunda edição, sendo que fui voluntário no Comitê OMC
Rodada Doha em 2015. O MINIONU é algo que mudou não apenas a minha perspectiva
sobre os mais diversos assuntos, mas também de todos os outros envolvidos. Entrar como
uma pessoa e sair como outra é um desafio, mas se deixar ser surpreendido sempre torna
tudo mais interessante! Pontos de vista diferentes, diálogo, cooperação e conflitos são
apenas alguns dos cenários presenciados, e todos proporcionam um momento único não só
de crescimento, mas de autoconhecimento e autocrítica. Espero que essa edição seja uma
ótima experiência para os senhores. Até Outubro!
Diretor assistente: Bruno Oliveira- Olá, senhores delegados! Meu nome é Bruno
Oliveira Bressanin, tenho 21 anos e atualmente curso o sétimo período de Relações
Internacionais na PUC Minas. Meu primeiro contato com o MINIONU foi na edição
comemorativa dos seus 15 anos, onde trabalhei como Voluntário de Logística. Na 16ª
edição do MINIONU, trabalhei como Diretor Assistente do Comitê Executivo da Federação
1 Sigla do original em inglês: Food and Agriculture of the United Nations.
2 Sigla do original em inglês; United Nations Office on Drugs and Crime.
3
Internacional de Futebol (FIFA), cujo tema abordado foi a Copa do Mundo de 2022. Hoje,
componho a mesa do comitê OMS e FAO como Diretor Assistente no 17º MINIONU. O tema
ajudou muito em minha escolha para compor a mesa desse Comitê, haja vista que além de
ser dinâmico e diferente no cenário do MINIONU, o mesmo possui fatores muito discutidos
na agenda internacional. Dito isso, venho dar-lhes boas-vindas não só para este Comitê
como também para o 17º MINIONU. Espero que os senhores gostem do tema tanto quanto
eu e que estejam dispostos e engajados a fazer deste um dos melhores comitês desta
edição. Desejo a todos ótimo estudos e me coloco à disposição dos senhores para qualquer
coisa que precisarem. Abraços!
Diretora assistente: Clara Almeida- Olá, senhores delegados! Meu nome é Clara
Almeida e Sousa. Atualmente estou no 2º período de Relações Internacionais. Minha
experiência com o MINIONU foi como voluntária do Comitê Grupo dos Sete (G7) (Francês).
Neste ano, espero que toda a discussão sobre alimentação seja discutida com seriedade e
destaque que merece e que possamos proporcionar um comitê rico e um MINIONU
maravilhoso. Então, espero vocês até o evento. Abraços!
A mesa diretora deseja bons estudos aos senhores e uma boa preparação. Qualquer
dúvida os senhores e senhoras poderão entra em contado conosco. Para maiores
informações, podem acessar o blog: 17minionuomsfao2014.wordpress.com, nossa página
do Facebook e/ou entrar em contato com a nossa equipe pelo e-mail
Atenciosamente, equipe do Comitê OMS e FAO
4
1 APRESENTAÇÃO DO TEMA
A nutrição despenha um papel fundamental na saúde humana. A energia é nutrientes
necessários vem da ingestão de alimentos.
1.1 Saúde, alimentação e nutrição
A saúde é um assunto fundamental para a vida humana. Ela permite que os seres
humanos desempenhem as diversas atividades da sua rotina com bom ritmo e
produtividade. O conceito de saúde refere-se à normalidade ou ao equilíbrio de
funcionamento do organismo humano: um indivíduo é considerado saudável quando suas
funções vitais – como respiração, digestão e secreção, por exemplo – são desempenhadas
conforme um padrão adequado.3
Entretanto, o conceito de vida saudável vai além do bom funcionamento da parte
física, incluindo outras dimensões da saúde, como a mental e a social. Essa expansão do
conceitual decorre da percepção de que os seres humanos não são apenas seres
individuais, eles também dependem de uma vida conjunta, na qual a boa conexão e
interação entre as partes são essenciais para a construção do bem-estar coletivo.4
Tanto na visão mais restritiva quanto na mais ampla, existe um pilar que sustenta a
saúde: a alimentação. Ela é a fonte de energia para todos os organismos vivos no planeta,
fornecendo proteínas, carboidratos, vitaminas e outros nutrientes que permitem que as
funções vitais de qualquer ser vivo sejam desempenhadas da melhor maneira possível.
Feito de modo balanceado, o ato de alimentar-se traz ainda outros benefícios, como
prolongamento do tempo de vida, melhora na forma física e, principalmente, a
potencialização do desenvolvimento muscular e ósseo.
A nutrição é uma ciência que estuda tanto os alimentos quanto a alimentação em si,
incluindo análise de nutrientes, cálculos calóricos, e o funcionamento do metabolismo do
organismo do indivíduo de forma geral. Um nutricionista é capaz de avaliar a qualidade dos
nutrientes ingeridos e determinar sua capacidade de manter o bom funcionamento de todos
os sistemas fisiológicos do corpo. Outra função da nutrição é desenvolver estudos para
melhorar a qualidade de vida através da alimentação, potencializando a realização das
funções vitais do corpo e prevenindo uma série de problemas de saúde, como hipertensão,
diabetes, acidentes vasculares, ataques cardíacos, câncer, anorexia, obesidade e
desnutrição, entre outros.
3 WHO, 2003.
4 WHO, 2003.
5
No entanto, a má alimentação e os problemas decorrentes dela geram cenários
preocupantes no mundo inteiro. Em um extremo, há países que sofrem com altos índices
desnutrição, reflexo da pobreza de grandes parcelas da população e da falta de políticas
governamentais adequadas para combatê-la. Em outro extremo, a ingestão exagerada de
alimentos – muitas vezes de alto valor calórico e baixo valor nutricional – causa acúmulo
indesejado de gordura, o que pode levar à obesidade e comprometer o funcionamento do
organismo. Além desses dois extremos, há um grande leque de problemas relacionados à
alimentação, entre os quais vale a pena citar a ingestão de alimentos contaminados e de
quantidades excessivas de agrotóxicos que podem causar graves problemas de saúde,
tornando-se uma preocupação para indivíduos, Estados e Organizações Internacionais.
1.2 Segurança Alimentar
Segurança alimentar é “a situação na qual toda população tem pleno acesso físico e
econômico a alimentos seguros e nutritivos que satisfaçam as suas necessidades e
preferências nutricionais, para levar uma vida ativa e saudável” 5. A OMS é o órgão
responsável para assegurar que isso aconteça, com medidas necessárias ajuda muitos
países a se prevenirem, detectarem e responderem a epidemias de doenças transmitidas
por alimentos e água, fazendo com que a segurança alimentar seja assegurada para maioria
dos indivíduos.
Considerando-se que ameaças a essa segurança surgem constantemente, devido a
novos agrotóxicos, alterações na produção, no ambiente e a nanotecnologia, é de suma
importância que haja a segurança alimentar, já que há grande probabilidade de acontecer
contaminação se espalhar internacionalmente. A fim de garantir a tal proteção alguns países
criaram medidas que restringem a importação ou entrada no países através de diversas
formas de alimentos de outras regiões, tais restrições são conhecidas como “barreiras
sanitárias”.
Segundo a organização, cerca de dois milhões de pessoas morrem por ano, no
mundo inteiro, devido à comida e água contaminada, fazendo de demasiada importância à
segurança alimentar. Além disso, pesquisas da organização afirmam também que alimentos
contaminados podem provocar mais de 200 doenças, desde diarreia até câncer.
5 FAO, 2015.
6
A OMS defende que a responsabilidade cabe a toda cadeia de produção, passando
do agricultor até o consumidor final, garantindo assim a segurança alimentar.6 Dessa forma,
a organização criou cinco regras-chave para a diminuição do problema, sendo elas:
a) Lavar bem os alimentos;
b) Manter os alimentos crus e cozidos separados;
c) Cozinhar bem os alimentos;
d) Manter os alimentos a temperaturas seguras e;
e) Usar água potável e matérias-primas seguras.
1.3 Desafios contemporâneos em relação à saúde e nutrição
1.3.1 Desnutrição e subnutrição
A desnutrição e a subnutrição são focos de grande relevância da agenda tanto da OMS
quanto da FAO. Apesar de serem muito parecidos, os significados de ambos os termos
apresentam ligeiras diferenças. A subnutrição é quando a ingestão de alimentos é menor
que a necessária, em contrapartida desnutrição pode ser classificada como ingestão de
nutrientes abaixo do necessário7. De todo modo, a OMS classifica ambas como questões
de saúde pública, sendo que podem ser definidas como:
(...) um estado patológico causado pela falta de ingestão ou absorção de nutrientes. Dependendo da gravidade, a doença pode ser dividida em primeiro, segundo e terceiro grau. Existem casos muito graves, cujas consequências podem chegar a ser irreversíveis, mesmo que a pessoa continue com vida. (...) pode ser leve e traduzir-se, sem qualquer registro de sintomas, numa dieta inadequada.
8
De acordo com a FAO, uma pessoa é considerada subnutrida quando consome menos
de 1800 calorias por dia regularmente.9 A subnutrição pode comprometer a realização de
funções vitais e diminuir a resistência do organismo, causando uma série de problemas de
saúde nos seres humanos, como cansaço, falta de energia, demora na recuperação de
ferimentos e infecções, diarreia persistente e depressão.
De acordo com Instituto Internacional de Investigação sobre Políticas Alimentares 10 - em
inglês, International Food Policy Research Institute (IFPRI), na sigla em inglês) 11, em 2014,
a desnutrição e subnutrição atingiam cerca um bilhão de pessoas no mundo, a maioria delas
6 CICLO VIVO, 2015.
7 IBVIVAVIDA, 2015.
8 MINHA VIDA, 2015.
9 FAO, 2015.
10 Propõe políticas de redução de pobreza, fome e desnutrição em países subdesenvolvidos.
11 IFPRI, 2016.
7
na África Subsaariana e no sul da Ásia. A Figura abaixo mostra os países mais afetados
pela fome no mundo:
Figura 1: Mapa da fome no mundo
Fonte: FAO 2014
Percebe-se que os países que mais apresentam sinais de fome e desnutrição são os
países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento. África, Ásia e América latina são as
partes mais afetadas. O gráfico a seguir mostra a distribuição da fome e desnutrição se
2012 a 2015, sendo que Ásia e África são as regiões mais afetadas.
8
Gráfico 1: Distribuição da fome e desnutrição
Fonte: ABRIL, 2014.
No cenário internacional de 2014, o continente asiático é o território o qual apresenta
o maior número de pessoas na condição de subnutrição, onde cerca de 563 milhões de
pessoas segundo a FAO12. Mas segundo a mesma pesquisa, a Ásia foi onde mais se teve
redução para esses problemas, pois cerca de 20 anos antes o número de pessoas na
mesma condição era de aproximadamente 739 milhões. Outra parte do mundo onde a
redução de pessoas nestas condições diminuiu foi na América Latina e Caribe, que reduziu
o número de 65 para 49 milhões em uma década. Entretanto, a África por outro lado
representou um aumento nos últimos anos de 175 milhões de pessoas passando fome para
239. A grande concentração desse montante ainda permanece na região subsaariana.
O principal meio o qual a FAO acredita que a fome mundial possa ser reduzida é
através do desenvolvimento agrícola, aumentando a produção. Porém para que esse
aumento da quantidade de alimentos necessita de um progresso tecnológico e de um
desenvolvimento econômico, segundo a Organização.
1.3.2 Obesidade
A obesidade é considerada pela OMS uma das doenças mais comuns do mundo nos
últimos anos. Primeiramente, obesidade é entendida pela OMS como um acúmulo de
12
FAO, 2012.
9
energia excessiva não aproveitada13. Para ficar mais claro, abordando um conceito mais
científico pode ser definida como:
(...) o acúmulo de gordura no corpo causado quase sempre por um consumo excessivo de calorias na alimentação, superior ao valor usada pelo organismo para sua manutenção e realização das atividades do dia a dia. (...) Pessoas com obesidade têm maior probabilidade de desenvolver doenças como pressão alta, diabetes, problemas nas articulações, dificuldades respiratórias, gota, pedras na vesícula e até algumas formas de câncer.
14
O grande problema dessa doença é que ela compromete as demais funções do
corpo humano, atrapalhando o sistema circulatório principalmente. Quando esse sistema é
prejudicado, o risco de paradas cardíacas e derrames se tornam maiores. O excesso na
alimentação também pode levar a uma carga demasiada de sal e açúcar no organismo,
provocando uma a uma desregulamentação da síntese desses compostos pelas células.
A questão é que a obesidade tem a capacidade de atingir todas as pessoas,
qualquer classe social ou econômica de qualquer nação está sujeita a sofrer desse mal. De
acordo com a OMS, no ano de 2014 cerca de 1.9 bilhão de pessoas no mundo sofrem de
sobrepeso e 600 milhões de obesidade 15.
No cenário internacional a época do comitê, o número de pessoas que sofriam de
obesidade havia dobrado em relação aos 30 anos anteriores, atingindo aproximadamente
39% da população adulta global16. Tendo em vista esse quadro, é compreensível ver os
motivos pelos quais os países e a sociedade mundial possam entender a obesidade como
uma questão de saúde humana a ser tratada e combatida.
13
WHO, 2016. 14
MINHA VIDA, 2016. 15
WHO, 2015. 16
WHO, 2015.
10
Figura 2: Percentual de obesidade no mundo
Fonte: Obesidade Controlada, 2014.
Percebem-se na figura os países em que há uma maior concentração de pessoas
obesas no mundo. A concentração apresenta em maior grau em países desenvolvidos ou
emergentes. México, Estados Unidos e Austrália apresentam uma porcentagem maior de
suas populações, variando de 28% a 40% da população nestes locais17.
1.3.3 Infecção de alimentos
Alimentos são feitos por compostos orgânicos, dessa maneira eles podem ser
digeridos e aproveitados pelo organismo para manter seu funcionamento. Porém, em alguns
casos, além de levar os elementos essências para a sobrevivência, os alimentos podem
carregar produtos e micro-organismos prejudiciais à saúde.
O principal foco do comitê a respeito da infecção por alimentos será relacionada ao
uso indevido de agrotóxicos. Esses produtos possuem diversas definições, uma mais geral é
definida como:
[...] grupo de substâncias químicas utilizadas no controle de pragas (animais e vegetais) e doenças de plantas. São utilizados nas florestas nativas e plantadas, nos ambientes hídricos, urbanos e industriais e, em larga escala, na agricultura e nas pastagens para a pecuária, sendo também empregados nas campanhas sanitárias para o combate a vetores de doenças
18.
Esse assunto é algo recorrente nas discussões da FAO, onde é debatido por ser algo
de uso recorrente na produção agrícola. A organização sobre agricultura define como:
17
OECD, 2014. 18
FUNDACENTRO, 1998, apud PERES; MOREIRA; DUBIOS, s.d, p.21.
11
[...] qualquer substância, ou mistura de substâncias, usadas para prevenir, destruir ou controlar qualquer praga – incluindo vetores de doenças humanas e animais, espécies indesejadas de plantas ou animais, causadoras de danos durante (ou interferindo na) a produção, processamento, estocagem, transporte ou distribuição de alimentos, produtos agrícolas, madeira e derivados, ou que – ou que deva ser administrada para o controle de insetos, aracnídeos e outras pestes que acometem os corpos de animais de criação
19.
O uso indevido de agrotóxicos, além de causar danos à saúde, trazem agravantes na
esfera ambiental e na social20. Entre os principais problemas segundo a OMS, diz respeito
ao consumo de pesticidas ou fertilizantes através da ingestão de água ou alimentos, sendo
considerada pela organização uma ação que coloca em risco a própria vida humana21.
A principal preocupação relacionada à contaminação de alimentos diz respeito aos
agrotóxicos que podem ser utilizados na produção agrícola. Apesar de serem úteis em
alguns casos, – por exemplo, no combate às pragas que podem afetar as plantações – os
agrotóxicos são prejudiciais à saúde humana quando ingeridos. Os principias problemas de
saúde derivados da ingestão desses pesticidas são câncer e falência dos órgãos22.
Seguindo a linha que irá ser simulada, iremos focar nesse tópico: os riscos da ingestão de
alimentos contaminados e a responsabilidade dos países quanto a saúde de seus cidadãos.
Gráfico 2: Vendas de pesticidas por região global.
Fonte: Washington post
19
FAO, 2003 apud PERES; MOREIRA; DUBIOS. s.d, p. 24. 20
EMANUELLI; JONSEN; SUAREZ, 2009. 21
WHO, 2014. 22
INSTITUTOS, s.d.
12
Quadro 1: uso de agrotóxico por área em cada país
Fonte: Washington post
Ao analisar o quadro acima, percebem-se quais as regiões do mundo onde mais se
vende e consume agrotóxicos. Já no quadro apresentado é mostrado onde qual a
quantidade, medida em quilogramas, desses produtos em hectares em países específicos.
2 APRESENTAÇÃO DO COMITÊ
Este comitê simulará Segunda Conferência Internacional sobre a nutrição,
organizada por FAO e OMS, o qual o tema principal será estabelecer um diálogo entre os
atores internacionais e procurar soluções para assuntos ligados a questões a alimentação e
nutrição da polução mundial. O evento reunirá diversos representantes de várias esferas da
sociedade, entre eles parlamentares, diplomatas, membros da sociedade civil e do setor
privado. Todos esses setores a fim de discutir as políticas públicas alimentares mundiais,
reforçar os direitos a saúde alimentar e melhorar a distribuição de recursos para a nutrição.
Essa conferência propõe seguir as ideias debatidas no primeiro evento ocorrido em
1992 e também debater os novos problemas que surgiram nesses doze anos entre as duas
reuniões. Nesse período de tempo houve diversas mudanças no campo da nutrição,
especialmente temas que serão debatidos no comitê como o grande aumento de obesidade,
os diversos esforços para reduzir a desnutrição em vários países e estabelecer o
entendimento do uso apropriado dos produtos agrícolas em alimentos.
13
2.1 Organização Mundial da Saúde (OMS)
A Organização Mundial da Saúde (OMS) é uma agência especializada da
Organização das Nações Unidas que aborda questões relativas à saúde. Seu objetivo é
promover e garantir um grau de saúde elevado entre os seres humanos. Entretanto, o
conceito de saúde para ela é mais amplo que apenas a esfera física das pessoas, ela define
como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de
afecções e enfermidades" 23.
A ideia de uma organização focada na área da saúde começou a ser debatida em
1945, porém foi fundada em 1948, mais especificamente no dia 7 de abril, que é a data a
qual é comemorada o dia mundial da saúde. Os temas abordados pela Organização são
diversos como, por exemplo, doenças, questões de saúde pública, epidemias, segurança
nas esferas do bem-estar entre outros. Uma das questões abordadas é a nutrição, tema
principal que será discutido durante o comitê.
A respeito da nutrição a OMS possui uma metodologia de combate extensa,
incluindo a elaboração de estudos e programas em várias áreas do mundo. As propostas
iniciais feitas pela organização desenvolver as regiões ode sofrem de problemas
relacionados a nutrição com programas e políticas baseadas em dados científicos, divulgar
o conhecimento do campo para a melhoria da dieta e da saúde, isso tanto no campo de
nutrição em adultos quanto em idosos e crianças.24
Símbolo da OMS
Fonte: WHOnews
2.2 Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO)
A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, também
conhecida como FAO, é responsável por liderar os esforços no ambiente internacional para
erradicar a fome e solucionar os demais problemas de segurança alimentar. Para alcançar
23
MEDICINA TROPICAL, s.d., p.1 24
WHO, 2016.
14
esses objetivos, a FAO auxilia os países a desenvolver e ampliar a produção agrícola,
sempre procurando fazê-lo de forma sustentável.
O desenvolvimento agrícola não serve apenas para erradicar a fome, mas também
para melhorar a alimentação humana. Ela entende que uma boa condição de vida humana
passa principalmente por uma ingestão de alimentos em uma dieta equilibrada, sempre
diversificando ao máximo os nutrientes. Para ter uma noção dos programas que essa
organização propõe, alguns exemplos em diversas regiões do globo serão apresentados.
2.2.1 Escritório Regional da FAO para a América Latina e Caribe
O Escritório Regional da FAO para a América Latina e Caribe, por meio do Programa
de Campo25, oferece assistência técnica aos países da região em sua luta contra a fome
com o apoio à execução de projetos em matéria de segurança alimentar e nutricional,
promoção da agricultura familiar, orientação em matéria de sanidade animal e vegetal,
inocuidade dos alimentos, dentre outros.
O Programa de Cooperação Internacional Brasil-FAO originou-se do interesse do
governo brasileiro e da FAO no compartilhamento de experiências e aprendizados na
obtenção dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Seu objetivo é orientar na
elaboração e na execução de Projetos Regionais para apoiar iniciativas de cooperação
triangular em campos como os das políticas públicas associadas à segurança alimentar,
nutricional e alimentação escolar; agricultura, desenvolvimento da pesca e aquicultura,
bosques, estratégias de redução da pobreza e desenvolvimento rural sustentável em
benefício de países em desenvolvimento.
O Programa Espanha-FAO busca fortalecer o trabalho de assistência técnica da FAO
junto aos países e melhorar a eficiência e a eficácia dos processos de cooperação no apoio
à Iniciativa América Latina e Caribe sem Fome; trabalhando no fortalecimento da
institucionalidade e na execução de políticas e programas para a segurança alimentar e
nutricional; no apoio às políticas para o desenvolvimento da agricultura familiar; e no
fortalecimento de políticas e estratégias para a prevenção, controle e erradicação de
enfermidades transfronteiriças como a febre aftosa.
O Projeto de Apoio à Iniciativa América Latina e Caribe sem Fome atua no
desenvolvimento da segurança alimentar e nutricional trabalhando com governos,
parlamentos e sociedade civil, bem como organismos de integração regional, no
fortalecimento institucional, e na formulação e aplicação de marcos normativos, políticas
públicas, planos, programas e ações para erradicar a fome.
25
FAO, 2016.
15
O Programa Especial para a Segurança Alimentar da América Central (PESA) é uma
das prioridades da FAO para contribuir no cumprimento dos acordos dos Encontros
Mundiais sobre Alimentação (1996 e 2002), e nos compromissos da Declaração do Milênio
em reduzir a fome no mundo pela metade até o ano del 2015. Esta iniciativa está voltada ao
apoio dos países com insegurança alimentar, especialmente quanto às populações mais
vulneráveis. O PESA é, portanto, um instrumento eficaz na eliminação da fome, da
subnutrição e da pobreza.
O Programa Regional de Cooperação Triangular Venezuela-FAO para América
Latina e Caribe (SANA), é de iniciativa da Venezuela e da FAO, dentro do marco da
Iniciativa América Latina e Caribe Sem Fome (IALCSH), que permite à Venezuela
compartilhar sua experiência em mecanismos para garantir o direito humano à alimentação,
por meio de programas e políticas que promovam a Segurança Alimentar e Nutricional
(SAN), através de iniciativas inovadoras da Cooperação Sul-Sul.
O Mesoamérica sem Fome é um acordo entre a Agência Mexicana de Cooperação
Internacional para o Desenvolvimento (AMEXCID) e a FAO para fortalecer as políticas
públicas de agricultura familiar, segurança alimentar e nutricional dos países da América
Central, República Dominicana e Colômbia.
2.2.2 Escritório Regional da FAO para a Ásia e o Pacífico
Os principais programas26 do Escritório Regional da FAO para a Ásia e o Pacífico
são o Programa para Melhoramento dos Sistemas de Irrigação nas Províncias de Kabul e
Bamyan, o Programa de Desenvolvimento Distrital com Suporte da União Europeia e o
Programa para Aumento da Segurança Alimentar em Bangladesh.
O Programa para Melhoramento dos Sistemas de Irrigação nas Províncias de Kabul
e Bamyan tem como objetivo atingir a segurança alimentar pelo aumento da produtividade e
produção agrícola, por meio da expansão da área irrigável com um aporte de água
adequada para o uso de culturas diversas. O Programa de Desenvolvimento Distrital com
Suporte da União Europeia tem por meta reduzir a pobreza no norte e leste do Sri Lanka,
reduzindo as diferenças socioeconômicas com o resto do país e em áreas de conflito locais.
O Programa para Aumento da Segurança Alimentar em Bangladesh objetiva o controle da
segurança alimentar de modo eficiente e bem conduzido, em termos de supervisão, saúde
do consumidor, setores chave e acesso a mercados.
26
FAO, 2016.
16
2.2.3 Escritório Regional da FAO para a Ásia
Os principais programasdo Escritório Regional da FAO para a África são o Programa
para Fortalecimento dos Programas de Alimentação Escolar da África e o Programa de
Suporte à Pesca na Somália. O primeiro possui como objetivo é disseminar os programas
brasileiros de redução da fome, adaptando-os à realidade local, estimulando a produção da
agricultura familiar e a distribuição dos alimentos nas escolas. Já o segundo, objetiva
estimular a produção pesqueira com sustentabilidade dos recursos marinhos e continentais,
com treinamento e aumento da empregabilidade no setor de pesca 27.
2.2.4 Escritório Regional da FAO para o OI
Os principais programas do Escritório Regional da FAO para o Oriente Médio e o
Norte da África são o Programa de Construção e Suporte de Medidas Sanitárias e
Fitossanitárias da Autoridade Palestina e o de Reabilitação de Áreas Florestais e Terras
Degradadas, com Foco nos Solos Salinos e nas Áreas de Erosão Eólicas. O primeiro tem
como objetivo o desenvolvimento de controle na produção agrícola e na criação de medidas
sanitárias e fitossanitárias junto ao setor produtivo agrícola no âmbito da Autoridade
Palestina, com foco na segurança alimentar. O segundo, Reabilitação de Áreas Florestais e
Terras Degradadas, com Foco nos Solos Salinos e nas Áreas de Erosão Eólicas, tem por
objetivo a recuperação de áreas degradadas e desertificadas para que possam produzir
alimentos no território iraniano. Busca a segurança alimentar e o combate à desertificação
junto às populações destas áreas, na produção animal e vegetal de qualidade28.
Símbolo da FAO
Fonte: FAOnews
27
FAO, 2016. 28
FAO, 2016.
17
2.3 OMS e FAO
No ambiente internacional, as adversidades relacionadas que dizem respeito à
nutrição são variadas e estão presentes na maioria dos países no cenário internacional.
Apesar dessa diversidade de temas, o comitê vai abordar serão apenas as questões
relativas à desnutrição, obesidade e problemas associados à produção de alimentos que
prejudicam a levam a agravamentos na saúde humana.
Pelo fato das duas organizações abordarem temas parecidos, não é estranho que
haja um trabalho conjunto para realizar estudos e apresentar propostas de solução de
problemas. As Conferências Internacionais sobre nutrição possuem como objetivo principal
fazer com que os países desenvolvam melhores políticas alimentícias e que possam
solucionar os principais problemas relacionados à questão da alimentação.
As duas organizações já trabalharam juntas em 1985 na elaboração de estudos a
respeito de alimentação e metabolismo. Repetiram a parceria 1995 em outro estudo em
relação a diferença de gasto calórico entre homens e mulheres, além da parceria na
elaboração da Primeira conferência internacional sobre nutrição realizada em 1992.
2.3.1 A primeira conferência
A partir do momento da criação da FAO notou-se um grande aumento na produção
de alimentos mundiais e uma diminuição substancial na questão da desnutrição em muitos
países. Entretanto, apesar dos esforços da FAO, aproximadamente 800 milhões de pessoas
ainda não possuem a quantidade necessária de alimentos (valor energético, principalmente)
para cumprir a necessidade diária do ser humano. Por isso, em Dezembro de 1992, na sede
da FAO, em Roma, ocorreu a Primeira Conferência para a Nutrição Mundial que contou com
159 países; a Comunidade Europeia; mais de 10 comitês da ONU e muitas organizações
não governamentais (ONGs).
A maioria dos governos providenciou relatórios preparatórios para a Conferência,
mostrando a situação alimentar e nutricional dos seus respectivos países; os casos de
desnutrição e subnutrição entre outros. A FAO também organizou uma reunião preparatória
para a Conferência, na qual ficou acordado que os Estados tentariam redigir um projeto de
Declaração Mundial e Plano de ação para Nutrição. Este projeto foi discutido aprovado com
unanimidade.
Na Conferência, os governos se comprometeram a criar mecanismos que
combatessem a fome, os graves casos de subnutrição e desnutrição, além de envidar todos
os esforços para combater:
18
(...) deficiências de micronutrientes, especialmente de ferro, iodo e deficiência de vitamina A; doenças transmissíveis e não transmissíveis relacionadas com a alimentação; impedimentos para a amamentação ideal; e saneamento inadequado, falta de higiene e de água potável insegura. (tradução nossa
29)
30.
A Declaração Mundial e Plano de Ação para Nutrição expressavam o compromisso
dos Estados com o cumprimento de algumas regras, tais como: incorporar objetivos
nutricionais, considerações e componentes às suas políticas e programas de
desenvolvimento; melhorar a segurança alimentar das famílias; proteger os consumidores
através da melhoria da qualidade e segurança alimentar; apreciação, análise e
acompanhamento de situações de nutrição, entre outros.
Os desafios debatidos e os objetivos definidos na Conferência contribuíram para
transformar o trabalho das organizações internacionais e dos próprios Estados no campo da
segurança alimentar e nutricional. Inspirados nesses objetivos, foram estabelecidos uma
série de acordos de cooperação técnica que para facilitar a difusão de experiências bem
sucedidas no combate à desnutrição e à subnutrição e na melhoria da saúde alimentar das
populações por meio, por exemplo, de melhorias no setor de produção de alimentos.
3 POSICIONAMENTO DOS PRINCIPAIS ATORES
É importante ter o entendimento da posição de alguns atores na discussão do
comitê. A seção a seguia apresentará o posicionamento do Brasil, Estados Unidos, Índia,
Nigéria, União Europeia e China.
3.1 República Federativa do Brasil
O combate à fome dentro do seu território foi uma das principais realizações dos
últimos governos do país que, por meio de programas como o “Fome Zero”, conseguiram
reduzir de forma significativa o número de pessoas que passam por essa necessidade.31
Mesmo assim, a fome continua a ser um problema no Brasil e está intimamente ligada à
desigualdade social no país. Além disso, o Brasil é um dos principais produtores e
exportadores de alimentos do mundo e sua influência nessa área é significativa.
29
[…] micronutrient deficiencies, especially iron, iodine and vitamin A deficiencies; diet-related communicable and non-communicable diseases; impediments to optimal breast-feeding; and inadequate sanitation, poor hygiene and unsafe drinking-water.
30 THE INTERNATIONAL CONFERENCE OF NUTRITION, 1992.
31 BRASIL, s.d.
19
3.2 Estados Unidos da América
Os Estados Unidos apresentam a condição de país desenvolvido, sendo assim, são
poucos os casos de desnutrição ou fome em seu território. Seu grande problema é a
obesidade e o sobrepeso, atualmente definidos como uma questão de saúde pública que
atinge cerca de 34,9 % da população adulta, segundo pesquisa realizada pelo Centro de
prevenção de doenças nos anos de 2011 e 2012.32 O país também se apresenta como um
grande produtor e consumidor de alimentos, sendo assim um ator de grande relevância nas
discussões.
3.3 República da Índia
A Índia é o segundo país mais populoso do mundo, com cerca de 1,27 bilhões de
habitantes. A fome, a desnutrição e a má distribuição de alimentos são grandes desafios33 e
tendem a aumentar nos próximos anos, considerando a tendência de crescimento da
população. Além disso, a Índia é um grande consumidor e produtor de alimentos, o que
torna a participação de sua delegação muito importante.
3.4 República Federal da Nigéria
A Nigéria é um país que sofre bastante com a pobreza e fome, sendo que 800 mil
pessoas passam pela condição de insegurança alimentar no país.34 Trata-se de um dos
Estados mais populosos da África e a projeção é que continue a crescer, o que aumenta os
desafios relacionados à produção e à distribuição de alimentos nos próximos anos.
3.5 União Europeia
O bloco reúne uma grande quantidade de países e sua atuação é relevante em
diversas áreas. Os Estados membros são grandes produtores de alimentos e têm um
histórico de sucesso no combate a fome, principalmente após as duas guerras mundiais que
devastaram o continente.
32
OBESIDADE..., 2013. 33
ÍNDIA..., 2013. 34
CRISE ALIMENTAR..., 2013.
20
3.6 China
A China nos últimos anos vem apresentado um crescimento do número pessoas em seu
território. Esse crescimento vem associado do crescimento econômico que o país teve nas
décadas que se passaram35. Outro fato associado a isso é que boa bate da sua população
possui práticas sedentárias em sua rotina. Quanto a respeito da desnutrição e subnutrição a
China possui o número de pessoas nesses estados de ainda altos, porém com as melhorias
econômicas nos últimos anos.
4 QUESTÕES RELEVANTES PARA A DISCUSSÃO
1) Como os países, tanto desenvolvidos ou subdesenvolvidos, podem estabelecer diálogo
e entrar em consenso sobre medidas de combate a problemas de saúde ligados à má
alimentação ou alimentação insuficiente?
2) Como os delegados vão entender que a saúde humana também pode ser preservada
através da alimentação e como isso pode ser aplicado na vida deles?
3) De que forma os problemas relacionados à alimentação podem ser identificados e
combatidos na esfera privada, sendo uma forma de prevenção para que propague nas
esferas nacional e internacional?
4) Como os países, empresas e outros atores que participam da discussão a respeito do
uso de agrotóxicos?
5) De que maneira a obesidade, tão comum hoje em dia, será entendida como um
problema de saúde, e que seu combate vai além de questões estéticas?
6) Qual é a relação entre os problemas relacionados à desnutrição e o desenvolvimento de
um país?
35
OBESIDADE..., 2015.
21
Referências
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23
ANEXO I - TABELA DE DEMANDA DAS REPRESENTACOES
Na tabela a seguir cada representação do comitê e classificada quanto ao nível de
demanda que será exigido do delegado, numa escala de 1 a 3. Notem que nao se trata de
uma classificacao de importancia ou nivel de dificuldade, mas do quanto cada
representacao sera demandada a participar dos debates neste comite. Esperamos que
essa relação sirva para auxiliar as delegaçoes na alocação de seus membros, priorizando a
participação de delegados mais experientes nos comitês em que a representação do colegio
for mais demandada.
Legenda
Representações pontualmente demandadas a
tomar parte nas discussões
Representações mediamente demandadas a
tomar parte nas discussões
Representações frequentemente demandadas
a tomar parte nas discussões
Delegação Nível de demanda
República Islâmica do Afeganistão
República da África do Sul
República Federal da Alemanha
24
República da Angola
República da Argentina
Comunidade da Austrália
República da Áustria
República popular do Bangladesh
Reino da Bélgica
Estado Plurinacional da Bolívia
República Federativa do Brasil
República de Camarões
Camboja
Canadá
República do Chile
25
República Popular da China
República da Colômbia
República do Congo
República de Costa do Marfim
República Dominicana
República Árabe do Egito
Emirados Árabes Unidos
República do Equador
Reino da Espanha
Estados Unidos da América
Federação da Rússia
República Francesa
26
República do Gana
República Helênica (Grécia)
República da Guatemala
República do Haiti
República de Honduras
Hungria
República da Índia
República da Indonésia
Islândia
República Italiana
Japão
República de Madagascar
27
República Islâmica da Mauritânia
Reino do Marrocos
Estados Unidos Mexicanos
República da Nicarágua
República do Níger
República Federal da Nigéria
República Islâmica do Paquistão
República da Polônia
República Portuguesa
Reino dos Países Baixos
Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte
28
República da Coréia
República Tcheca
Confederação Suíça
República da Turquia
Ucrânia
República de Uganda
República Oriental do Uruguai
República Bolivariana da Venezuela
República do Zâmbia
República do Zimbábue
Nova Zelândia
Reino da Noruega
29
República Socialista do Vietnã
República da Serra Leoa
República do Senegal
Sociedade Civil
Banco Mundial
UNESCO
Instituição privada
PNUD
UNICEF
Primal Times
Reino da Suécia
República do Panamá
30
República do Paraguai
República da Etiópia
República das Filipinas
República de Cuba
República da Costa Rica
Reino da Dinamarca
Reino do Camboja
República da Croácia
República do Sudão
República do Peru
República da Letônia
República da Lituânia