Hoje Macau 3 OUT 2013 #2946

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• LEI ELEITORAL Ho Ion Sang pede mecanismos contra a corrupção PÁGINA 3 FUTEBOL LIGA DE ELITE Sporting de Macau contrata brasileiros para nova época ÚLTIMA Os verdes da Reolian assumiram a “obrigação” de declarar falência. O director-geral da empresa, Cédric Rigaud, referiu ao HM que a situação tornou-se insus- tentável e o mais im- portante é “proteger os interesses dos trabalhadores”. Enquanto espera por uma decisão do tribunal sobre um recurso relativo ao ajuste de tarifas, algo que Rigaud considera crucial para a sobrevivên- cia da Reolian, o Governo optou por gerir os serviços da companhia por seis meses sem que haja lugar a qualquer compra dos bens da empresa. PÁGINAS 4 E 5 PUB AGÊNCIA COMERCIAL PICO 28721006 PUB MOP$10 PUB Ter para ler DIA DA CHINA DIRECTOR CARLOS MORAIS JOSÉ • QUINTA-FEIRA 3 DE OUTUBRO DE 2013 • ANO XIII • Nº 2946 Reolian declara falência e Governo passa a gerir empresa Pneu furado CHUI SAI ON PROMETE ESFORÇO E DEDICAÇÃO PELOS CIDADÃOS CENTRAIS • ENERGIAS RENOVÁVEIS PROJECTOS NA CALHA PARA MACAU, REFERE MARQUES DA CRUZ PÁGINA 13

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Edição do jornal Hoje Macau N.º2946 de 3 de Outubro de 2013.

Transcript of Hoje Macau 3 OUT 2013 #2946

• LEI ELEITORAL

Ho Ion Sangpede mecanismoscontra a corrupção

PÁGINA 3

• FUTEBOL LIGA DE ELITE

Sporting de Macau contrata brasileiros para nova época

ÚLTIMA

Os verdes da Reolian assumiram a “obrigação” de declarar falência. O director-geral da empresa, Cédric Rigaud, referiu ao HM que a situação tornou-se insus-tentável e o mais im-portante é “proteger os interesses dos trabalhadores”. Enquanto espera por uma decisão

do tribunal sobre um recurso relativo ao ajuste de tarifas, algo que Rigaud considera crucial para a sobrevivên-

cia da Reolian, o Governo optou por gerir os serviços da

companhia por seis meses sem que haja

lugar a qualquer compra dos bens da empresa.

PÁGINAS 4 E 5

PUB

AGÊNCIA COMERCIAL PICO • 28721006

PUB

MOP$10

PUB

Ter para ler

DIA DA CHINA

DIRECTOR CARLOS MORAIS JOSÉ • QU INTA-FE IRA 3 DE OUTUBRO DE 2013 • ANO X I I I • Nº 2946

Reolian declara falência e Governo passa a gerir empresa

Pneu furado

CHUI SAI ON PROMETE ESFORÇO E DEDICAÇÃO PELOS CIDADÃOS CENTRAIS

• ENERGIAS RENOVÁVEIS

PROJECTOS NA CALHA PARA MACAU, REFERE MARQUES DA CRUZ

PÁGINA 13

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O Chefe do Executivo da RAEM, Fernando Chui Sai On, assegurou que a política de que apenas os residentes podem exercer o cargo de croupier nos casinos não vai ser alterada durante o seu mandato

O ESSENCIAL

hoje macau quinta-feira 3.10.2013POLÍTICA

O Chefe do Execu-tivo da RAEM, Fernando Chui Sai On, asse-

gurou que a política de que apenas os residentes podem exercer o cargo de croupier nos casinos não vai ser alte-rada durante o seu mandato.

Fernando Chui Sai On reagia assim ao apelo de uma operadora de jogo no sentido de uma eventual mudança, à margem de uma cerimónia, reiteran-do, na segunda-feira, aos jornalistas, o que já tinha afirmado na Assembleia Legislativa (AL), ou seja, que durante o seu manda-to as funções de croupier continuam a ser desempe-

M ACAU pretende apro-veitar as “oportunida-des” para desenvolver

o seu papel de plataforma, “esforçando-se pela elevação do nível da cooperação económica e comercial entre a China e os países de língua portuguesa”, afirmou o Chefe do Executivo.

Macau, com “forte apoio” do Governo central, “tem-se empenhado na construção do centro mundial de turismo e lazer e da plataforma de servi-ços comerciais entre a China e países de Língua Portuguesa”, com vista à aceleração do pro-cesso de desenvolvimento da diversificação adequada da sua economia, sublinhou Fernando Chui Sai On.

Neste sentido, a região está “empenhada no reforço da componente não ligada ao jogo”, disse. “Investimos esforços na promoção turística dos itinerários ‘multi-destinos’ para o aumento da rentabilidade do turismo regional e elevação da capacidade de acolhimento e da qualidade de serviços, no

O secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, chega a Macau na sexta--feira para contactos com a comunidade

portuguesa e atribuir à Associação dos Traba-lhadores da Função Pública a placa de mérito das comunidades portuguesas. “Achei que depois das eleições à Assembleia Legislativa, era importante atribuir à ATFPM esta distinção”, disse José Cesário, contactado telefonicamente pela agência Lusa, a partir de Macau.

A distinção à ATFPM prende-se com o facto de Pereira Coutinho, presidente da associação, ter sido reeleito como deputado à Assembleia Legislativa e de ter conseguido eleger um segundo parlamentar da sua lista “Nova Esperança”, disse.

O secretário de Estado explicou que o programa da sua visita não está ainda fechado, mas que vai manter “como sempre” contactos com a comu-nidade portuguesa e com as associações locais.

Por outro lado, explicou José Cesário, a visita será aproveitada para definir alguns detalhes do segundo encontro de luso-talentos, a qual reunirá na Região Administrativa Especial de Macau cerca de duas dezenas de portugueses espalhados pelo mundo que se distinguem em várias áreas.

O encontro de 2013 decorrerá em Novembro, mas a data não está ainda definida. - Lusa

ELEVAR NÍVEL DA COOPERAÇÃO ENTRE CHINA E PAÍSES LUSÓFONOS

Plataforma com trabalho redobradoJOSÉ CESÁRIO DISTINGUE ATFPM

Resultadodas eleições

JOGO REJEITADAS MEXIDAS NA POLÍTICA QUE SÓ LOCAIS PODEM EXERCER CARGO DE CROUPIER

Dúvidas houvesse

sentido do desenvolvimento estável do turismo integrado”.

Ao recordar que, este ano, se assinala o 10.º aniversário do estabelecimento do Fórum

para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e Países de Língua Portugue-sa (vulgo Fórum Macau), realizando-se, em breve, a

4.ª conferência ministerial, o chefe do executivo disse que Macau “irá aproveitar essas oportunidades” para desen-volver o seu papel enquanto plataforma, esforçando-se então “pela elevação do nível e da qualidade da cooperação económica e comercial entre a China e os países de língua portuguesa”.

Do mesmo modo, e ainda no capítulo da economia, Fernando Chui Sai On des-tacou a assinatura do 10.º suplemento ao Acordo de Estreitamento das Relações Económicas e Comerciais entre a China e Macau e a implementação dos traba-lhos prioritários anuais do Acordo-Quadro de Coopera-ção Guangdong-Macau, com os quais sairá reforçada a liberalização do comércio de serviços relativamente a Ma-cau proporcionando “novas oportunidades de participa-ção de Macau no processo de desenvolvimento do interior da China”. - Lusa

nhadas por residentes de Macau.

Em causa estão as declara-ções do presidente e director de operações da Las Vegas Sands, Michael Leven, que, num fórum, em Las Vegas, na semana passada, defendeu que essa política relativa aos crou-piers impõe “limites” na dis-ponibilidade de mão-de-obra numa análise à conjuntura do mercado laboral da Região Administrativa Especial.

No domingo, a Sands China emitiu um comu-nicado precisamente para esclarecer que não efectuou qualquer pedido ao Gover-no de Macau para mudar a sua política, após relatos na imprensa na sequência

dos comentários de Leven, apesar de ter sublinhado que “a empresa está optimista de que o Governo de Macau vai ter em consideração a actual situação na sua estratégia ao nível de recursos humanos”.

O secretário para a Eco-nomia e Finanças, Francis Tam, também reiterou que a posição do Governo foi “sempre muito clara”, frisan-do que não existem planos para alterar a política de que croupiers e respectivas che-fias dos casinos só podem ser exercidos por residentes de Macau, achando “estranho” o facto de ter surgido este debate no seio da sociedade.

Até porque, apontou Francis Tam, citado num

comunicado oficial, “o Governo nunca solicitou a opinião de académicos, es-pecialistas, nem das opera-doras de jogo para servirem de referência, já que, neste momento, não há planos para estudar, discutir ou abordar o tema”.

Relativamente ao dado apontado de que Macau vai precisar de mais de dez mil croupiers, Francis Tam lem-brou que, ao abrigo da actual política, a taxa de aumento anual do número de mesas de jogo não pode ultrapassar os 3% nos próximos dez

anos, questionando, por isso, esse número. “Só em 2015 será tempo oportuno para começar a rever o assunto”, afirmou o secretário para a Economia e Finanças, refere o comunicado divulgado pelo Gabinete de Comuni-cação Social.

No final de Junho, Macau tinha 24.031 croupiers ao serviço de um total de 5.746 mesas de jogo. - Lusa

TIAG

O AL

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ARA

3 políticahoje macau quinta-feira 3.10.2013

CECÍLIA L [email protected]

O deputado reelei-to Ho Ion Sang fez uma inter-pelação escrita

a incidir sobre as violações à legislação em tempo de eleições para a Assembleia Legislativa (AL) e, por isso, pede ao Governo que altere a Lei Eleitoral para regular a campanha e “definir o papel dos departamentos com po-der judicial”.

Ho Ion Sang apontou que a Comissão de Assuntos Eleitorais de Assembleia Legislativa (CAEAL), o Comissariado contra a Cor-rupção (CCAC), Polícia Judiciaria (PJ), Corpo da Polícia de Segurança Pú-blica (CPSP) e Ministério Público (MP) sempre avisa-ram, investigaram e trataram as listas que violam a Lei Eleitoral mas, de fact,o não há lei para definir o papel dos departamentos das for-ças de lei para as violações menores. “Apesar de existir o Código Penal, não há lei para regular as violações nas eleições. Agora só há regulamento para as médias tradicionais - jornais, televi-são, rádio - mas não há regras para regular os novos meios de comunicação, como as redes sociais, as aplicações no telemóvel e ainda há servidores estrangeiro para mandar mensagem para os eleitores.”

O deputado considera

ANDREIA SOFIA [email protected]

S EMANAS depois do grande mo-mento eleitoral na RAEM que ele-geu novas caras para a Assembleia

Legislativa (AL), a antiga presidente do hemiciclo, Anabela Ritchie, considera, em declarações ao HM, que a partir de agora a agenda política deve ganhar uma nova cor. “Há agora uma nova AL, esperamos que haja uma renovação dos projectos e vontade de fazer coisas. Tenho de colocar (esperança nos novos depu-

tados eleitos), para que sobretudo haja um bom debate das questões que dizem respeito a Macau”, disse ao HM, à mar-gem das cerimónias oficiais da celebração dos 64 anos da República Popular da China (RPC). Recorde-se que tanto Chan Meng Kam foi o grande vencedor destas legislativas com mais de 26 mil votos, os quais garantiram o acesso directo de três deputados da sua lista, Associação Cidadãos Unidos de Macau, à AL. José Pereira Coutinho também elegeu o seu número dois, sendo que pela via indirecta também há novidades.

Ainda sobre a AL, Anabela Ritchie considerou ainda que os diplomas legislativos em vigor não estão a ser colocados em prática da melhor forma. “Esta é uma competência muito impor-tante da AL. Macau até tem um corpo de leis que eu considero suficiente em muitos aspectos, mas que muitas vezes não são executadas como devem ser. Vemos constantemente pessoas a dizer que “é preciso legislar aqui e ali”, ao que me apetece responder “já existe a lei, só que ela não está a ser cabalmente executada”, apontou ao HM.

Comissão Mista Portugal-Macau passaa reunir-se anualmenteA Comissão Mista Portugal-Macau vai passar a reunir-se anualmente. A garantia foi dada esta manhã pelo porta-voz do Governo, Alexis Tam. “Já decidimos, queremos passar de dois anos em dois anos para anualmente. Vamos fazer isso e tenho confiança de que, daqui a uns meses, vamos alterar o nosso estatuto”, avança o responsável. Alexis Tam adianta ainda que Portugal e Macau concordaram “reforçar e trabalhar mais” a cooperação que já existe. O acordo surgiu na reunião da semana passada, em Lisboa. “Temos de reforçar ainda mais alguns domínios, por exemplo, na área da cultura, educação e, principalmente, no reforço da língua portuguesa”, aponta o porta-voz do Governo de Macau, antes de acrescentar que devem ser feitos novos contactos para “formação de docentes”, “permuta de informações”, “mais intercâmbio de pessoal e alunos” e “estágios”. Alexis Tam também promete mais cooperação na área da saúde e deixa antever novidades sobre este domínio no corrente ano.

Neto Valente diz que Macauestá a ficar descaracterizadaJorge Neto Valente acredita que está a haver uma possível “descaracterização” da identidade local em Macau. Isto porque, acrescenta, tem havido uma “absorção de Macau e Hong Kong pelo Continente” em “velocidade acelerada”. “A abertura que se faz a empresários e empresas, que vêm para Macau e tomam conta da economia, leva a uma absorção ou pode conduzir à descaracterização da nossa identidade”, explica o presidente da Associação dos Advogados, em declarações à Rádio Macau. A ocasião serviu ainda para o advogado abordar a nomeação de deputados, em vésperas de serem conhecidos os nomes que vão figurar na próxima legislatura. “Por aquilo que conheço, as pessoas que são designadas não têm tido nenhuma posição divergente das políticas que são apresentadas pelo Executivo”, indica o também antigo deputado, antes de concluir que, actualmente, “o sistema político é liderado pelo Executivo, que não responde perante a Assembleia”.

Salário mínimo Chan Meng Kam quer 29 ou 30 patacas por hora

AL EX-PRESIDENTE DIZ QUE LEIS NÃO SÃO BEM APLICADAS

Anabela Ritchie com “esperança”

MP INVESTIGA LISTASDE DEPUTADOS ELEITOSO procurador do MP, Ho Chio Meng, revelou no Dia Nacional da RPC que o organismo está a investigar dois casos de corrupção das eleições. Meng disse ainda que as listas investigadas já têm candidatos eleitos, mas como o perpetrador não tem ligação com o candidato eleito, o resultado de investigação não vai influenciar o resultado das eleições. Ho Chio Meng disse que ainda não pode revelar quais as duas listas, apenas disse que um foi passado pelo CCAC, que já antes lançou um comunicado a explicar a situação. O outro caso é apresentado pela CAEAL, havendo a suspeita de que pessoas ofereceram interesses para os eleitores. Sobre os dez casos detidos por fotos tiradas na assembleia de voto aos boletins, apenas dois casos têm condições suficientes para se prosseguir com as investigações.

HO ION SANG QUER VER ALTERAÇÕESÀ LEI ELEITORAL A FIM DE SE CONTROLAR A CORRUPÇÃO

Não existem papéis claros

É em “momento oportuno” que aparece a proposta de

salário mínimo para porteiros e trabalhadores da limpeza de edifícios, considera Chan Meng Kam. O deputado es-pera, por isso, que a medida seja implementada “o mais cedo possível”. No entanto, para o deputado, a margem de rendimento mínimo pro-posta pelo Governo, para consideração da população, é demasiado grande. Em seu entender, os valores mais ele-vados, entre 29 e 30 patacas, deveriam ser os únicos postos a ponderação. Chan Meng Kam esteve na segunda-feira de manhã no canal chinês da Rádio Macau, juntamente com Si Ka Lon e Song Pek, os outros dois deputados elei-tos da Associação Cidadãos Unidos de Macau, também marcaram presença.

Além do salário mínimo, Chan Meng Kam falou sobre a indústria do jogo, onde tem interesses. O deputado sugere que o Governo deve “controlar o crescimento” do sector sob pena de se estar a criar uma “bolha” e deixa ainda a questão sobre se são necessárias mais me-

sas de jogo. Em relação às declarações do presidente da Las Vegas Sands, Michael Leven, sobre as limitações causadas pelas regras que só permitem contratar “crou-piers” locais, Chan Meng Kam apela a que o Governo proteja “sempre” os postos de trabalho dos residentes e quer que as operadoras do jogo “invistam mais” na formação dos funcionários. O deputado voltou a defen-der a criação de fundos de investimento no estrangeiro, tal como os que existem na Noruega ou em Singapura, a partir da reserva financeira local. O deputado diz ter recolhido cerca de 26 mil assinaturas de apoio a esta ideia.

Chan Meng Kam negou também ter dado benefícios a quem se inscrevesse na associação dele mas admitiu que existia uma actividade de lotaria. Chan Meng Kam afirmou ainda que o que ele ganha no negócio dos casinos é em parte entregue por meio de imposto ao Governo, sen-do que o restante também é sempre usado para os grupos vulneráveis.

que o atraso na execução da Lei Eleitoral, torna muito difícil combater as violações e influencia a justiça das eleições. Ho Ion Sang questionou, por isso, o Governo sobre se planeia alterar a lei dentro da nova legislatura da AL.

Além disso, como no

dia anterior à votação, a lista de Ho Ion Sang foi difamada por mensagens desconhecidas, o deputado também questionou se o Governo vai criar um siste-ma para associar os nomes dos utilizadores aos cartões telefónicos. “Pelo facto de os cartões telefónicos serem

usadas para o sector da por-nografia, a sociedade já está a recomendar o Governo a que promova o sistema de atribuição de nomes aos cartões.”

Ho Ion Sang criticou também as corrupções du-rante das eleições. “Uma grande quantidade dos ci-dadãos reflectiram sobre as listas de candidatura que deram dinheiro ou prendas com valor económico para atrair os eleitores mas, ainda assim, ainda houve muita corrupção. Ao mesmo tempo, também há muitos cidadãos preocupados com o facto desta sociedade ma-terialista retirar os valores iniciais de pureza e harmo-nia”, sublinhou. O deputado pediu para que fosse pensada numa forma de se regular as pequenas violações e forta-lecer a cultura de eleições limpas de Macau.

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REACÇÕES

4 hoje macau quinta-feira 3.10.2013SOCIEDADE

• Desconheço que a empresa esteja a apresentar uma declaração de falência. Estou muito preocupado porque preciso de pagar as propinas dos meus filhos. Sou condutor de autocarros há 21 anos, se perder o trabalho não tenho outra maneira de sobreviver. Sempre pensei que a empresa pudesse ultrapassar as dificuldades mas se for à falência e não nos avisar, é muito irresponsável.

CONDUTOR DE APELIDO CHIANG

• Estou assustado ao saber que a empresa está a declarar falência. Apenas ontem fui avisado de que não teríamos o salário pago a horas. Agora estou preocupado com isso mas acredito que se a Reolian não quiser operar, outra empresa irá querer.

CONDUTOR DE APELIDO LEONG

• Já sou condutor há quatro anos. Agora em Macau não é difícil procurar outro emprego. Ninguém vai morrer se perder um em-prego, mas...

CONDUTOR DE APELIDO WONG

• A Reolian não avisou previamente a sociedade nem os seus empre-gados sobre o facto de ter de adiar o pagamento aos funcionários. É apenas uma decisão unilateral. Considero que com esta atitude para com a sociedade e empregados, a Reolian é irresponsável. O Governo só deve fazer o ajustamento de tarifas se vir que as operações da empresa estão a decorrer de forma ajustada à população.

ELLA LEI, DEPUTADA INDIRECTA DO SECTOR DO TRABALHO

• Os condutores não são foram muito afectados mas há uma grande discussão entre eles porque não tem informações claras. Esperamos que o Governo possa resolver o caso o mais rápido possível.

LAM HEONG SANG, DEPUTADO INDIRECTO DO SECTOR DO TRABALHO

• Não concordo que o Governo ajude financeiramente a Reolian para que esta ultrapasse a sua situação iminente de falência. Porque se assim for, as outras duas empresas vão pensar que se se queixarem ao Governo vão ter sempre ajuda. Acho que estão a causar danos ao interesse da RAEM. O Executivo é responsável pelos serviços de autocarros mas isso não significa que tenha que ajudar na operação das empresas de concessão.

CHIANG IOK, MEMBRO DO CONSELHO CONSULTIVO DO TRÂNSITO

RITA MARQUES [email protected]

A Reolian não teve outra hipótese senão declarar falência no dia 1

de Outubro com perdas na ordem das 120 milhões de patacas. Neste momento, a empresa não tem condições para pagar a fornecedores, credores e trabalhadores, por isso, fez um pedido de socorro final. O Governo, por sua vez, entendeu, por meio de um despacho assi-nado ontem pelo secretário dos Transportes e Obras Públicas, Lau Si Io, que cabe agora à Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT) a gestão dos autocarros verdes. “A DSAT vai assumir a gestão durante seis meses. E pode utilizar

Foi uma “obrigação” declarar falência. Quem o diz é director-geral da Reolian, Cédric Rigaud, que espera uma decisão do tribunal “até princípios de Novembro” sobre um recurso relativo ao ajuste de tarifas. A empresa já se encontra com pagamentos em atraso e pediu “um fundo adicional”, algo que, para o Governo “não está de acordo com a legislação de Macau”. A DSAT assume assim a gestão da empresa por um prazo de seis meses

REOLIAN GOVERNO ASSUME GESTÃO DA EMPRESA DEPOIS DESTA TER DECLARADO FALÊNCIA

DSAT passa a gerir serviços por seis meses

os materiais, equipamentos, instalações e veículos e pedir apoio a entidades privadas”, disse Wong Wan, numa conferência de imprensa convocada de urgência on-tem às 20 horas.

“Se repararem um despa-cho foi emitido [em Boletim Oficial]. Por um lado, a Reolian deu início a um pro-cesso de falência com graves problemas financeiros, em que não conseguia pagar os salários. O Governo vai assumir a personalidade de gestão mas não vai adquirir os bens dessa empresa”, frisou o director da DSAT, ao garantir também que o Executivo não assumirá o prejuízo da operadora mas apenas os gastos mensais de manutenção estimados em “19 milhões de patacas”.

A somar às perdas fi-

nanceiras no valor de 58 milhões de patacas em 2012, este ano a Reolian registou prejuízos de seis milhões de patacas por mês. O Governo diz que vai averiguar essas contas. “Vamos analisar se é de seis milhões o valor de perdas mensais. Temos de saber, na realidade, a quanto correspondem as despesas”, apontou Wong Wan, frisan-do que o prazo para assumir a gestão dos trabalhos da empresa vai ser “apertado” para este “estudo” e que a prioridade passará pela “estabilidade dos 500 fun-cionários e trabalhadores”, bem como “manter sem in-terrupção o funcionamento do transporte público” que

incluiu 27 carreiras – dois quintos do total dos auto-carros públicos.

Ao início do dia, em conversa com o HM, Cé-dric Riguad explicou que declarar falência foi uma “obrigação”. “Um procedi-mento legal para proteger os interesses dos trabalhadores e a empresa porque quando se declara falência há a missão de discutir com as diferentes partes envolvidas - bancos e todo o tipo de cre-dores, o Governo e a própria Reolian - a fim de encontrar uma situação viável.”

Mas a esperança de Cédric Rigaud mantinha-se sobre uma decisão favorável do Governo a um pedido

de “fundo especial” para a manutenção da operadora no curto-prazo, enquanto aguarda a decisão do Tri-bunal Administrativo de Macau. “Esperamos uma decisão do tribunal no início de Novembro. Houve algu-mas audiências que tiveram lugar há uma semana e es-tamos a aproximar-nos do fim do processo judicial”, assegurou o director-geral da Reolian sobre uma acção judicial interposta em Junho para pedir o valor relativo ao ajuste de tarifas anual de que a empresa não foi alvo.

Mas, até lá, há necessi-dade de recursos financeiros porque afinal o pagamento de 30 de Setembro não foi

saldado, afirmou o director--geral da operadora. E as remunerações dos trabalha-dores serão pagas, pela pri-meira vez, com atraso, mas esperam-se regularizadas até 4 de Outubro. “Estamos à espera que o Governo nos dê um apoio especial durante este processo para nos permitir continuar a operar durante este tempo. E há uma cláusula no contrato que o permite. Pedimos este fundo adicional ao Governo até ao fim da semana para pagar os salários. Acredito que o Executivo vai honrar esta promessa”, explicou Rigaud.

“A ideia é assegurar que no futuro, mesmo enquanto

5 sociedadehoje macau quinta-feira 3.10.2013

Levantados 85,6% dos cheques distribuídos à populaçãoA grande maioria (85,6%) dos cheques emitidos pelo Governo de Macau para distribuir pela população foram já levantados, disse a Direcção dos Serviços de Finanças. “O trabalho relativo à atribuição do cheque do Plano de Comparticipação Pecuniária no Desenvolvimento Económico 2013 ficou basicamente concluído”, refere a Direcção dos Serviços de Finanças (DSF), em comunicado. Desde o arranque da execução do plano, 102.751 beneficiários receberam o montante por transferência automática - no valor global de 818.945.600 patacas e foram enviados 531.333 cheques cruzados, atingindo uma verba global de 4.041.985.600 patacas. De entre os cheques emitidos, 454.955 foram levantados, o que corresponde a 85,6% do total. Para efeitos do Plano, o Centro de Apoio ao Pagamento da Comparticipação Pecuniária entrou em pleno funcionamento a 1 de Julho, com objectivo de providenciar serviços de consulta e tratar formalidades relacionadas com o recebimento da comparticipação, tendo atendido até hoje 28.805 pessoas. Ao abrigo do plano de comparticipação pecuniária 2013, os residentes permanentes receberam 8.000 patacas e os não permanentes 4.800 patacas, montantes que traduzem um aumento de 14,3% em relação às verbas atribuídas no ano passado.

Exportações em queda pela primeira vezNuma estreia este ano, as exportações desceram para 719 milhões de patacas em Agosto. Quem o diz é a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos ao realçar que esta é a primeira diminuição em cinco meses de crescimento consecutivo. Face ao mesmo mês do ano passado, a queda em Agosto foi de 12 por cento. Já as importações para Macau continuam a aumentar. No mês em referência, importaram-se 6 mil 990 milhões de patacas, isto é, mais 17 por cento. Em consequência, o défice da balança comercial alcançou 6 mil 270 milhões de patacas. Olhando para os primeiros oito meses do ano, o valor exportado teve um acréscimo de 12 por cento, comparando com igual período de 2012, enquanto, a importação também subiu, em 14 por cento. Estes números levaram o défice da balança comercial a alcançar os 46 mil 330 milhões de patacas.

Melco vai investir maisde 5 mil milhões no JapãoLawrence Ho, líder da Melco Crown, avançou ter planos para investir mais de 5 mil milhões de dólares americanos no Japão, caso receba autorização para construir casinos no país. As declarações de Lawrence Ho foram feitas à imprensa japonesa, numa altura em que tem ganhado força, no país, a ideia de legalizar o jogo em casino. Além da Melco, também a Wynn e a MGM já demonstraram interesse na abertura de casinos no Japão.

REOLIAN APONTADEDO À H.NOLASCOEm Julho, uma das accionistas da Reolian, a empresa local H.Nolasco, vendeu a sua parte (35%) a um “indivíduo chinês do continente”. A empresa, anteriormente detida pela ex-presidente da Assembleia Legislativa (AL), Susana Chou, vendeu as acções devido à situação financeira da Reolian que se deteriorava de dia para dia. Agora Cédric Rigaud indica que “o grupo HN não contribuiu desde o ano passado com qualquer apoio financeiro sendo que eram o parceiro local” da operadora. “Se eles se demitiram de qualquer ajuda, que era sua obrigação, como seria estabelecida a nossa relação com a DSAT?”, afirmou retoricamente o director-geral da empresa. Sobre os actuais accionistas - nos quais se inclui também a maioritária Veolia, uma empresa francesa - diz que “estão ainda mais preocupados”. Quando se tornou público as perdas financeiras e a transferência de acções da Reolian, Wong Wan, director da DSAT, disse que tal não teve qualquer impacto nos serviços de autocarros.

A Reolian deu início a um processo de falência com graves problemas financeiros, em que não conseguia pagar os salários. O Governo vai assumir a personalidade de gestão mas não vai adquirir os bens dessa empresaWONG WAN director da DSAT

REOLIAN GOVERNO ASSUME GESTÃO DA EMPRESA DEPOIS DESTA TER DECLARADO FALÊNCIA

DSAT passa a gerir serviços por seis meses

o processo judicial esteja a decorrer, possamos conti-nuar a operar. Vai ser sob um contexto diferente mas continuaremos a trabalhar. E aguardamos uma solução do tribunal para termos um plano de longo-prazo para a Reolian.”

Ontem à noite, porém, o tiro saiu pela culatra aos desejos de Cédric Rigaud. Wong Wan garantiu que tal não irá acontecer. “Houve muitas propostas para resol-ver os problemas financeiros da empresa mas não estão de acordo com a legislação de Macau e com aquilo que uma empresa privada deve assumir”, frisou o dirigente da DSAT.

CONCURSOEM EQUAÇÃO FUTURAO director do organismo disse ainda que, para já, não será aberto um novo con-curso para adjudicação do serviço a uma nova empresa mas esta hipótese não está posta de lado. “Temos de saber a situação financeira e o funcionamento. Só depois poderemos fazer uma prepa-ração para saber se será um concurso aberto.”

Num comunicado pu-blicado na madrugada de ontem no Gabinete de Co-municação Social (GCS), o organismo fez saber tam-bém que criou um “grupo de trabalho” - composto pela DSAT, pelos Serviços para os Assuntos Judiciais, pelos Serviços de Assuntos Laborais e pelos Serviços de Finanças - para evitar a interrupção dos serviços de autocarros devido à dificuldade financeira da sociedade. No mesmo, a DSAT pedia que a Reolian garantisse “a continuidade dos serviços de autocarros e os direitos e interesses laborais dos funcionários”.

O compromisso foi as-sumido pelo responsável da empresa. “A Reolian tem a obrigação de operar e continuar os seus serviços.

Declarar falência é apenas um sinal de necessidade de ajuda para operarmos apro-priadamente. O Governo só precisa de pagar o que nos deve. Se pagarem, somos uma empresa viável.”

A DSAT fez ainda sa-ber na sua resposta que foi através dos meios de comunicação social que soube desta acção, uma vez que não recebeu nenhum comunicado oficial. Cédric Rigaud negou. “A DSAT estava informada bem cedo no dia 1 de Outubro sobre o pedido de falência. No dia 30 de Setembro, esperei até à meia-noite por alguma res-posta e acção do Governo. Estava esperançoso que eles dessem o apoio que pedi du-rante anos, que não chegou. E informei-os verbalmente e por meio de documentos.”

AUMENTOS EM FALTA REPRESENTAM PERDASCédric Rigaud garantiu on-tem que, neste momento, a manutenção dos empregos são a prioridade. Ques-tionado pelo HM sobre a possibilidade de se demitir, Rigaud põe essa carta total-mente fora do baralho. “A minha missão é esforçar-me para garantir os postos de trabalho de cada empregado e proteger a Reolian.”

Contudo, o Governo ad-mite o anúncio de um novo

A DSAT estava informada bem cedo no dia 1 de Outubro sobre o pedido de falência. No dia 30 de Setembro, eu esperei até à meia-noite por alguma resposta e acção do Governo. Estava esperançoso que eles dessem o apoio que pedi durante anos, que não chegou. E informei-os verbalmente e por meio de documentosCÉDRIC RIGAUD director-geral da Reolian

responsável para o cargo. “No processo [de falência] vão ser ouvidas pelo tribunal as pessoas envolvidas. E, se concordam ou não com o principio de processo de falência. Se calhar, vamos precisar de anunciar um administrador”, disse o di-rector dos Serviços para os Assuntos Judiciais, André Cheong, também presente na conferência de ontem à noite.

A culpa desta situação financeira precária. Explica o director-geral da Reo-lian, recai directamente no Governo que, desde que a empresa começou a operar - e mais tarde a declarar problemas financeiros - não lhe estendeu a mão.

Os problemas financei-ros não são de agora nem tampouco do corrente ano. Cédric Rigaud fez saber que logo desde que a empresa co-meçou a operar, em Agosto de 2011, com cerca de 10

meses de atraso, esse factor levou a prejuízos sobre a contratação de condutores pela nova operadora no mercado. À data, um litígio entre TCM, que entregou a proposta a concurso tardia-mente, e Governo adiou o início dos trabalhos porque a Reolian perdeu um dos três “pacotes” que tinha ganho a essa operadora e teve depois de superar o funcionamento das operadoras de jogo e os

seus serviços de transporte. “Para recrutá-los, tivemos o mercado a elevar os salários destes trabalhadores em 50% por cento, sem contar com qualquer apoio do Governo, dado que Macau também é alvo de políticas laborais muito restritivas. Começámos logo a perder devido ao aumento de salá-rios e depois apenas reivin-dicamos o aumento da tarifa para compensar a inflação de combustível, manutenção e salários”, esclarece Rigaud, ao reivindicar este direito presente no contrato. De re-cordar que os mesmos nunca foram tornados públicos pela DSAT.

A história é, de res-to, conhecida. O Governo aprovou a taxa de revisão de tarifa em Junho do ano passado em 23,3% mas acabou por não pagar às operadoras justificando-se com a sua má performance das companhias de transpor-

te junto do público. Já este ano, em Fevereiro, decidiu ressarcir com retroactivos as duas outras operadoras - Transmac e TCM - deixando de fora a Reolian. E no que toca à actualização de tarifas referente a este ano, o Gover-no ainda não avançou com qualquer pagamento para nenhuma das prestadoras de serviço. “Há um esquema para avaliar a actuação, caso não seja tal como acordado, e existe um regime de pena-lização. Eles impuseram o sistema de penalização de uma forma errada”, avaliou Rigaud, frisando que “cal-culados os dois aumentos da revisão de tarifas que não foram feitos, dá o valor das perdas financeiras”.

“A decisão [de garantir aumentos para as outras duas operadoras] causou muitos problemas à sociedade. Primeiro aos motoristas da Reolian e às consequências que teve e tem de futuro. A sua decisão causou muitos problemas à indústria e pôs--nos sobre um grave encargo financeiro”, sublinhou.

6 publicidade hoje macau quinta-feira 3.10.2013

Projecto de Lei sobre a “Fixação do salário mínimopara os trabalhadores que exercem trabalhos de limpeza e de segurança

na área de administração de propriedades”

Sessão de consulta pública

Data: 6 de Outubro de 2013Local: World Trade Center, Sala Flor de Lótus, 5º andar

Destinatários Empregadores da área de administração de propriedades e trabalhadores de limpeza e segurança que prestam serviço naquela área

HorárioTrabalhadores Empregadores9:30 - 12:30 14:30 - 17:30

O documento de consulta poderá ser obtido gratuitamente, durante o período de consulta (de 30 de Setembro a 15 de Novembro de 2013), na sede da Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais, no Centro de Informações ao Público, na Direcção dos Serviços de Assuntos de Justiça e nos diversos postos de atendimento do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais, ou descarregá-lo (download) gratuitamente da página electrónica do Portal do Governo da RAEM ou da Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais.

Caso tenha opiniões ou sugestões sobre o documento de consulta ou sobre a fixação do salário mínimo na RAEM, poderá apresentá-las durante o período de consulta através dos seguintes meios:

E-mail: [email protected]: 28 581 862Endereço postal: Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais Avenida do Dr. Francisco Vieira Machado, nos 221 a 279 Edifício “Advance Plaza” Macau

ANÚNCIOCONCURSO PÚBLICO PARA

“Reordenamento do Talude no Periférico da Escola Superior das Forças de Segurança de Coloane”1. Entidade que põe a obra a concurso: Direcção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes.2. Modalidade de concurso: Concurso Público.3. Local de execução da obra: Escola Superior das Forças de Segurança de Coloane.4. Objecto da Empreitada: Embelezamento e Estabilização de Taludes.5. Prazo máximo de execução: 300 dias (trezentos dias).6. Prazo de validade das propostas: o prazo de validade das propostas é de noventa dias, a contar da data do Acto Público do Concurso, prorrogável, nos termos previstos no Programa de Concurso.7. Tipo de empreitada: a empreitada é por Série de Preços. 8. Caução provisória: $120 000,00 (cento e vinte mil patacas), a prestar mediante depósito em dinheiro, garantia bancária ou seguro-caução aprovado nos termos legais.9. Caução definitiva: 5% do preço total da adjudicação (das importâncias que o empreiteiro tiver a receber, em cada um dos pagamentos parciais são deduzidos 5% para garantia do contrato, para reforço da caução definitiva a prestar).10. Preço Base: não há.11. Condições de Admissão: Serão admitidos como concorrentes as entidades inscritas na DSSOPT para execução de obras, bem como as que à data do concurso, tenham requerido a sua inscrição, neste último caso a admissão é condicionada ao deferimento do pedido de inscrição.12. Local, dia e hora limite para entrega das propostas:

Local: Secção de Atendimento e Expediente Geral da DSSOPT, sita na Estrada de D. Maria II, nº 33, R/C, Macau;Dia e hora limite: dia 1 de Novembro de 2013 (sexta-feira), até às 12:00 horas.Em caso de encerramento desta Direcção de Serviços na hora limite para a entrega de propostas acima mencionada por motivos de tufão ou de força maior, a data e a hora limites estabelecidas para a entrega de propostas serão adiadas para a mesma hora do primeiro dia útil seguinte.

13. Local, dia e hora do acto público:Local: Sala de reunião da DSSOPT, sita na Estrada de D. Maria II, nº 33, 5º andar, Macau;Dia e hora: dia 5 de Novembro de 2013 (terça-feira), pelas 9:30 horas.Em caso de adiamento da data limite para a entrega de propostas mencionada de acordo com o número 12 ou em caso de encerramento desta Direcção de Serviços na hora estabelecida para o acto público de abertura das propostas acima mencionada por motivos de tufão ou de força maior, a data e a hora estabelecidas para o acto público de abertura das propostas serão adiadas para a mesma hora do primeiro dia útil seguinte.Os concorrentes ou seus representantes deverão estar presentes ao acto público de abertura de propostas para os efeitos previstos no artigo 80º do Decreto-Lei n.º74/99/M, e para esclarecer as eventuais dúvidas relativas aos documentos apresentados no concurso.

14. Local, hora e preço para obtenção da cópia e exame do processo:Local: Departamento de Infraestruturas da DSSOPT, sita na Estrada de D. Maria II, nº 33, 16º andar, Macau;Hora: horário de expediente (Das 9:00 às 12:45 horas e das 14:30 às 17:00 horas)Na Secção de Contabilidade da DSSOPT, poderão ser solicitadas cópias do processo de concurso ao preço de $180,00 (cento e oitenta patacas).

15. Critérios de apreciação de propostas e respectivos factores de ponderação:- Preço razoável 60%;- Plano de trabalhos 10%;- Experiência e qualidade em obras 18%;- Integridade e honestidade 12%.

16. Junção de esclarecimentos:Os concorrentes poderão comparecer no Departamento de Infraestruturas da DSSOPT, sita na Estrada de D. Maria II, nº 33, 16º andar, Macau, a partir de 15 de Outubro de 2013 (inclusivé) e até à data limite para a entrega das propostas, para tomar conhecimento de eventuais esclarecimentos adicionais.

Macau, aos 25 de Setembro de 2013.O Director dos ServiçosJaime Roberto Carion

7 publicidadehoje macau quinta-feira 3.10.2013

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ANÚNCIO

“Aquisição, pelo IACM, de um veículo rebocador pesado”

Concurso Público n° 002/IACM/2013

Faz-se público que, por deliberação do Conselho de Administração do IACM, tomada em sessão de 19 de Setembro de 2013, se acha aberto concurso público para a “Aquisição, pelo IACM, de um veículo rebocador pesado”.

O programa do concurso e o caderno de encargos podem ser obtidos, todos os dias úteis e dentro do horário normal de expediente, no Núcleo de Expediente e Arquivo do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais ( IACM ), sito na Avenida de Almeida Ribeiro nº 163, r/c, Macau.

O prazo para a entrega das propostas termina às 17:00 horas do dia 20 de Novembro de 2013. Os concorrentes ou seus representantes devem entregar as propostas e os documentos no Núcleo de Expediente e Arquivo do IACM e prestar uma caução provisória no valor de MOP30.000,00 (trinta mil patacas). A caução provisória pode ser efectuada na Tesouraria da Divisão de Contabilidade e Assuntos Financeiros do IACM, sita na Avenida de Almeida Ribeiro n° 163, r/c, por depósito em dinheiro, cheque, garantia bancária ou seguro-caução, em nome do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais.

O acto público de abertura das propostas realizar-se-á no auditório do Centro de Formação do IACM, sita na Avenida da Praia Grande, n.° 804, Edf. China Plaza 6.° andar, pelas 10:00 horas do dia 21 de Novembro de 2013.

Macau, aos 23 de Setembro de 2013.

O Presidente do Conselho de Administração, Subst.º

Vong Iao Lek

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ANÚNCIO“Aquisição, pelo IACM, de um veículo pesado com grua”

Concurso Público n° 003/IACM/2013

Faz-se público que, por deliberação do Conselho de Administração do IACM, tomada em sessão de 19 de Setembro de 2013, se acha aberto concurso público para a “Aquisição, pelo IACM, de um veículo pesado com grua”.

O programa do concurso e o caderno de encargos podem ser obtidos, todos os dias úteis e dentro do horário normal de expediente, no Núcleo de Expediente e Arquivo do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais ( IACM ), sito na Avenida de Almeida Ribeiro nº 163, r/c, Macau.

O prazo para a entrega das propostas termina às 17:00 horas do dia 20 de Novembro de 2013. Os concorrentes ou seus representantes devem entregar as propostas e os documentos no Núcleo de Expediente e Arquivo do IACM e prestar uma caução provisória no valor de MOP26.000,00 (vinta e seis mil patacas). A caução provisória pode ser efectuada na Tesouraria da Divisão de Contabilidade e Assuntos Financeiros do IACM, sita na Avenida de Almeida Ribeiro n° 163, r/c, por depósito em dinheiro, cheque, garantia bancária ou seguro-caução, em nome do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais.

O acto público de abertura das propostas realizar-se-á no auditório do Centro de Formação do IACM, sita na Avenida da Praia Grande, n.° 804, Edf. China Plaza 6.° andar, pelas 15:00 horas do dia 21 de Novembro de 2013.

Macau, aos 23 de Setembro de 2013.

O Presidente do Conselho de Administração, Subst.ºVong Iao Lek

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ANÚNCIO“Aquisição, pelo IACM, de seis veículos de passageiros (carrinha)”

Concurso Público n° 004/IACM/2013

Faz-se público que, por deliberação do Conselho de Administração do IACM, tomada em sessão de 19 de Setembro de 2013, se acha aberto concurso público para a “Aquisição, pelo IACM, de seis veículos de passageiros (carrinha)”.

O programa do concurso e o caderno de encargos podem ser obtidos, todos os dias úteis e dentro do horário normal de expediente, no Núcleo de Expediente e Arquivo do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais ( IACM ), sito na Avenida de Almeida Ribeiro nº 163, r/c, Macau.

O prazo para a entrega das propostas termina às 17:00 horas do dia 20 de Novembro de 2013. Os concorrentes ou seus representantes devem entregar as propostas e os documentos no Núcleo de Expediente e Arquivo do IACM e prestar uma caução provisória no valor de MOP36.000,00 (trinta e seis mil patacas). A caução provisória pode ser efectuada na Tesouraria da Divisão de Contabilidade e Assuntos Financeiros do IACM, sita na Avenida de Almeida Ribeiro n° 163, r/c, por depósito em dinheiro, cheque, garantia bancária ou seguro-caução, em nome do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais.

O acto público de abertura das propostas realizar-se-á no auditório do Centro de Formação do IACM, sita na Avenida da Praia Grande, n.° 804, Edf. China Plaza 6.° andar, pelas 10:00 horas do dia 22 de Novembro de 2013.

Macau, aos 23 de Setembro de 2013.

O Presidente do Conselho de Administração, Subst.ºVong Iao Lek

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ANÚNCIO

“Prestação de serviço de segurança às actividadesalusivas ao Ano Novo Chinês de 2014 do IACM”

Concurso Público n° 9/SFI/2013

Faz-se público que, por deliberação do Conselho de Administração do IACM, tomada em sessão, de 19 de Setembro de 2013, se acha aberto concurso público para a “Prestação de serviço de segurança às actividades alusivas ao Ano Novo Chinês de 2014 do IACM”.

O programa do concurso e o caderno de encargos podem ser obtidos, todos os dias úteis e dentro do horário normal de expediente, no Núcleo de Expediente e Arquivo do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais (IACM), sito na Avenida de Almeida Ribeiro nº 163, r/c, Macau.

O prazo para a entrega das propostas termina às 17:00 horas do dia 28 de Outubro de 2013. Os concorrentes ou seus representantes devem entregar as propostas e os documentos no Núcleo de Expediente e Arquivo do IACM e prestar uma caução provisória no valor de MOP40.000,00 (quarenta mil patacas). A caução provisória pode ser entregue na Tesouraria da Divisão de Contabilidade e Assuntos Financeiros do IACM, sita na Avenida de Almeida Ribeiro nº 163, r/c, Macau, por depósito em dinheiro, cheque ou garantia bancária, em nome do “Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais”.

O acto público de abertura das propostas realizar-se-á no auditório da Divisão de Formação e Documentação do IACM, sita na Avenida da Praia Grande, nº 804, Edf. China Plaza 6º andar, pelas 10:00 horas do dia 29 de Outubro de 2013.

Macau, aos 24 de Setembro de 2013.

O Presidente do Conselho de Administração, Substº

Vong Iao Lek

8 hoje macau quinta-feira 3.10.2013CHINA

O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, disse esta segunda--feira que a China

vai “aprofundar e acelerar” o pro-cesso de reformas económicas, mas “mantendo a estabilidade”. “O desenvolvimento é a nossa primeira prioridade. Iremos acelerar a mudança no padrão de crescimento, intensificar a reestruturação económica e fazer vigorosos esforços para impul-sionar a procura interna”, disse Li Keqiang.

Li Keqiang falava numa recepção comemorativa do “dia nacional” da República Popular, realizada num salão no Grande Palácio do Povo, em Pequim, com cerca de dois mil convidados.

Na mesa de honra, além do primeiro-ministro, sentaram-se o secretário-geral do Partido Comunista Chinês, Xi Jinping, e os outros cinco membros do Comité Permanente do Politbu-ro, a cúpula do poder na China. “O desenvolvimento é a nossa primeira prioridade. Iremos acelerar a mudança do padrão de crescimento, intensificar a reestruturação económica e fazer vigorosos esforços para impulsionar a procura interna”, afirmou Li Keqiang.

Segundo o primeiro-ministro chinês, “a China está numa fase crucial para o reajustamento e modernização da sua economia” e, ao mesmo tempo, “continua confrontada com muitas difi-culdades e desafios”. “Há ainda um longo caminho a percorrer até atingirmos a modernização”, disse.

Li Keqiang manifestou-se confiante em que as metas eco-nómicas preconizadas para este ano “serão cumpridas”. “A eco-nomia mostrou um bom ímpeto para o crescimento, mantendo a estabilidade geral”, afirmou.

U M antigo alto funcionário da Mongólia Interior foi condenado à pena de morte,

suspensa por dois anos, ao ser considerado culpado pela aceita-ção de subornos e abuso de poder.

De acordo com a agência Xinhua, o homem, identificado como sendo Yang Hanzhong,

ex-vice-director do Comité dos Assuntos Políticos e Legais da Mongólia Interior (norte), foi julgado no Tribunal Popular In-termédio de Baotou, na Mongólia Interior.

Yang Hanzhong, de 59 anos, serviu a região como autarca e chefe do Partido Comunista Chinês na

cidade de Manzhouli, na mesma província, onde também ocupou outros cargos até ser destituído.

O tribunal considerou prova-do que entre 200 e 2012, Yang Hanzhong aceitou subornos em “49 ocasiões e oriundos de 19 pessoas” num total de cerca de 48 milhões de patacas, além de

outras quantias mais pequenas em divisas estrangeiras.

Em troca assegurava promo-ções, contratos para o desenvol-vimento imobiliário entre outros benefícios.

A suspensão da pena de morte por dois anos equivale a uma pena de prisão perpétua.

Taiwan levanta proibição de investimento para fraccionar petróleo brutoO Ministério da Economia de Taiwan anunciou ontem o levantamento da proibição de investimentos na China no sector do fraccionamento de petróleo bruto, com certas limitações. As empresas petroquímicas taiwanesas, em especial a Formosa Plastics, expressam há vários anos um grande interesse em instalar fábricas de fraccionamento de nafta na China, mas estavam impedidos por legislação governamental. As novas orientações permitem o investimento em apenas um projecto de fábrica e é exigido à empresa de Taiwan que detenha mais de 50% do capital do investimento e que tenha como prioridade o fornecimento do produto a Taiwan. Em Taiwan existe uma forte oposição popular à instalação de fábricas para o fraccionamento de nafta devido aos receios de contaminação que geram e até uma empresa estatal, a CPC, viu recusados vários projectos petroquímicos na ilha.

Desmoronamento de prédio em Hebei provoca o caosPelo menos 16 pessoas estão desaparecidas depois do edifício onde se encontravam ter desmoronado na província chinesa de Hebei, revelaram ontem as autoridades oficiais da região. Mais de 200 elementos de equipas de resgate tentavam encontrar sobreviventes entre os escombros do imóvel situado na localidade de Houshan, perto da cidade de Wu’an, em Hebei. Os desaparecidos são trabalhadores do sector da construção que se acredita pernoitavam no prédio quando este ruiu na segunda-feira de manhã, apesar de não ter existido informação do acidente até ontem. A profundidade do buraco que provocou a ruína do prédio, de entre 15 a 20 metros, e as complicadas condições geológicas do terreno estão a dificultar o resgate, segundo as autoridades que investigam o acidente.

O desenvolvimento é a nossa primeira prioridade. Iremos acelerar a mudança no padrão de crescimento, intensificar a reestruturação económica e fazer vigorosos esforços para impulsionar a procura internaLI KEQIANG primeiro-ministro chinês

PEQUIM VAI “APROFUNDAR E ACELERAR” O PROCESSO DE REFORMAS

Estabilidade acima de tudo

ANTIGO ALTO FUNCIONÁRIO DA MONGÓLIA INTERIOR CONDENADO À MORTE COM PENA SUSPENSA

Milhões em subornos e outros que tais

No primeiro semestre de 2013, o Produto Interno Bruto chinês cresceu 7,6% - um valor muito aquém da média anual das três décadas anteriores (quase 10%), mas dentro dos “cerca de

7,5” apontados pelo Governo para este ano.

No plano externo, Li Keqiang reafirmou que a China “pros-seguirá na via do desenvolvi-mento pacífico” e “continuará

a promover o princípio dos be-nefícios mútuos na cooperação internacional”. “A China está pronta a partilhar oportunidades de desenvolvimento com outros países”, disse.

A República Popular da China - o país mais populoso do mundo, com cerca de 1.350 mi-lhões de habitantes, e a segunda maior economia mundial - foi fundada no dia 01 de Outubro de 1949.

Como em anos anteriores, a efeméride é assinalada com sete dias seguidos de folgas e feriados.

9 chinahoje macau quinta-feira 3.10.2013

AvisoFaz-se público que, de harmonia com o despacho do Ex.mo Senhor Secretário para a Segurança,

de 18 de Setembro de 2013, se acha aberto o concurso comum, de ingresso externo, de prestação de provas, para o recrutamento de dois lugares de motorista , 1.° escalão, em regime de contrato de assalariamento dos Serviços de Polícia Unitários (SPU).

Para mais informações, queira consultar o respectivo aviso publicado no Boletim Oficial da Região Administrativa Especial de Macau n.º 40, II Série, de 3 de Outubro de 2013, também disponível no sítio www.spu.gov.mo, ou dirigir-se ao Departamento de Gestão de Recursos dos SPU, sito na Avenida da Praia Grande, n.os 730 a 804, Edf. China Plaza, 16.º andar, durante as horas normais de serviço.

Serviços de Polícia Unitários, aos 26 de Setembro de 2013.Coordenador do Gabinete do Comandante-geral

Chio U Man

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PEQUIM VAI “APROFUNDAR E ACELERAR” O PROCESSO DE REFORMAS

Estabilidade acima de tudo

ANTIGO ALTO FUNCIONÁRIO DA MONGÓLIA INTERIOR CONDENADO À MORTE COM PENA SUSPENSA

Milhões em subornos e outros que tais

U MA antiga dirigente de um banco na China acusada de falsificar identidades para comprar dezenas

de propriedades foi sentenciada a três anos de cadeia, revelou esta segunda-feira o diário South China Morning Post, que se publica em Hong Kong.

Gong Aiai, conhecida como a “Irmã Casas” e antiga vice-direc-tora do Shenmu Rural Commercial Bank, ouviu a sentença no domingo no tribunal popular de Jingbian, sul do país, e foi considerada culpada e falsificar e comercializar docu-mentos oficiais.

O tribunal deu como provado que Gong Aiai produziu identi-dades falsas para obter os cartões “hukous” em Shanxi e Pequim, actos que “desestabilizam a ordem

N AVIOS chineses entraram esta ter-ça-feira em águas

territoriais de ilhas dispu-tadas com o Japão, numa altura em que Pequim celebrava o Dia Nacional e o Japão e os Estados Unidos preparavam con-versações sobre o seu pacto de defesa.

Quatro embarcações da guarda costeira chine-sa entraram em águas ter-ritoriais das ilhas Diaoyu cerca das 9h, indicou a guarda costeira japonesa.

A incursão surgiu no dia em que se assinalou o 64.º aniversário da im-plantação da República Popular da China, ao mes-mo tempo que o secretário da Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, e o secretário de Estado, John Kerry, se prepararam

para rumar a Tóquio para um encontro com os seus homólogos japoneses, Itsunori Onodera e Fumio Kishida, previsto para esta quinta-feira.

Constantemente a se-rem colocadas à prova, as relações entre o Japão e a China, agravaram-se no último ano.

O arquipélago desabi-tado, mas potencialmente rico em recursos minerais, fica no Mar da China Oriental, a cerca de 120 milhas náuticas de Taiwan, que também reclama a sua soberania, e a 200 milhas náuticas de Okinawa, no extremo sul do Japão.

O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, afir-mou, esta quinta-feira, que prometeu reforçar a sua capacidade de defesa face à contenda com a China.

A ciência e tecnologia são importantes para promover a força na-

cional da China, disse o presi-dente chinês, Xi Jinping, esta segunda-feira durante uma reunião em Zhongguancun, no noroeste de Pequim.

Com base num estudo colectivo, realizado nesta zona tecnológica, Xi Jinping sublinhou que a China se deve concentrar na integração da inovação e do desenvolvimento económico e social, promover a inovação independente, me-lhorar o desenvolvimento de recursos humanos, construir um ambiente político favorá-vel e expandir a abertura e a cooperação internacional nas áreas da ciência e tecnologia.

Foi a primeira vez que os líde-res do Bureau Político do Comité Central do Partido Comunista da China realizaram um estudo co-lectivo fora da sede da autoridade central em Zhongnanhai, informa a rádio China.

Durante a reunião, os líderes conversaram com executivos e cientistas sobre a investigação e a implementação de novas tecnologias, como a manufac-tura aditiva, nanomateriais e bio-chips.

Zhongguancun, conhecida como o Sillicon Valley da Chi-na, é uma área que concentra cerca de 20 mil empresas de tecnologia de ponta.

Autoridades revelam 74 desaparecidos em três naufrágios no sul do paísPelo menos 74 pessoas desapareceram após o naufrágio de três pesqueiros no Mar do Sul da China devido á influência do tufão Wutip junto à costa sul do país. Dois dos navios tinham saído da província de Guangdong, fronteira com Macau e Hong Kong, no domingo e navegavam junto às ilhas Xisha, a cerca de 330 quilómetros de Hainão, a estância turística da China. Nas primeiras horas de segunda-feira, as equipas de resgate tinha recuperado 13 sobreviventes dos barcos e mantinham várias equipas na zona em busca de outros sobreviventes ou corpos. As autoridades desconhecem a rota seguida pela terceira embarcação e temem que o número de vítimas possa aumentar. Pelo menos cinco embarcações com 171 pessoas a bordo foram afectadas pela passagem do tufão Wutip no sul da China.

O caso de Gong Aiai atraiu a atenção do país depois da polícia ter revelado que a mulher, de 49 anos, possuía mais de 40 propriedades, entre elas 26 lojas, sete escritórios, sete apartamentos e uma vivenda em Pequim, adquiridas sob quatro diferentes identidades

ANTIGA DIRIGENTE DE BANCO PRESA POR FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS

Todas diferentes mas todas iguais

NAVIOS CHINESES EM ÁGUASDE ILHAS DISPUTADAS COM JAPÃO

Rotina nacionalXI JINPING RESSALVA A IMPORTÂNCIA DA CIÊNCIA E DA TECNOLOGIA NO FUTURO

É preciso inovar para crescer

social e têm impacto negativo”, referem as actas do tribunal.

O caso de Gong Aiai atraiu a atenção do país depois da polícia ter revelado que a mulher, de 49 anos, possuía mais de 40 propriedades, entre elas 26 lojas, sete escritórios, sete apartamentos e uma vivenda em Pequim, adquiridas sob quatro

diferentes identidades. A lei esti-pula que um cidadão chinês só pode ter um “hukou” que limita o número de casas que pode adquirir.

Gog Aiai negou a acusação e disse desconhecer que apenas po-dia ter um cartão de identificação.

Em sua defesa, argumentou

ainda que o dinheiro que investiu na compra de imobiliário tinha como origem o seu salário no banco e a sua participação num negócio de minas de carvão. Quatro polícias que ajudaram Gong Aiai a falsificar os cartões foram sentenciados a penas mais ligeiras e um deles foi exonerado.

A mulher recebeu, contudo, uma pena menos pesada do que Cai Bin, ex-funcionário da pro-víncia de Guangdong, adjacente a Macau e Hong Kong, investigado depois de se perceber através das redes sociais que possuía 22 casas e que foi condenado em meados de Setembro a 11 anos de cadeia por ter aceitado subornos equivalentes a cerca de 3.300 milhões de patacas entre 1993 e 2012 quando ocupava um cargo público.

10 hoje macau quinta-feira 3.10.2013DIA DA CHINA

ANDREIA SOFIA [email protected]

N O dia em que a República Popular da China fez 64 anos, Chui Sai On esco-lheu as palavras a que já

nos habituou: preocupação para com os cidadãos e tentativa de manuten-ção do boom económico que se vive na RAEM, sempre em consonância com o continente.

O discurso oficial, proferido na Torre de Macau ao raiar da manhã do dia 1 de Outubro, depois do tradicional içar da bandeira, fez referência à população. “O Gover-no da RAEM esforçar-se-á por dar um espaço mais vasto e justo aos

P ERANTE uma plateia de con-vidados e com vários membros do Governo a ouvir, Chui Sai

On disse que a RPC tem hoje, com 64 anos de existência, uma “pujança global” e uma influência internacio-nal. Contudo, outras personalidades que ouviram o seu discurso têm outros pontos de vista, para além de reconhecerem o inegável êxito eco-nómico. “Creio que ainda há muito a fazer, quer na China quer na RAEM, e com certeza com muita vontade nós chegaremos lá”, considerou ao HM Anabela Ritchie, antiga presidente da Assembleia Legislativa (AL). “Macau está numa fase de grande crescimento, a China também, e teve uma fase de crescimento contínua a olhos vistos”, disse ainda.

Ricardo Siu, professor de eco-nomia da Universidade de Macau (UMAC), também não esqueceu o “progresso económico chinês”. “Esta é uma fase muito importante para a RPC, especialmente depois do final da década de 70, altura em que aconteceram as reformas eco-nómicas. Desde aí que o progresso económico chinês tem acontecido da melhor forma e podemos ver a política de abertura que o governo tem tido e que melhorou bastante. Todas as economias que têm vindo a crescer na Ásia têm a China como a economia central do grupo. Hong Kong e Macau, depois do regresso à pátria e tendo em conta o conceito “um país, dois sistemas”, também têm conhecido um desenvolvimen-to e crescimento económico seme-lhantes. E tudo isto tem vindo a ter o apoio da prosperidade económica do continente”, disse ao HM.

Contudo, na óptica de Siu, a maturidade económica ainda não aconteceu. “Depois das reformas económicas, o Governo criou ori-ginalmente aquilo a que podemos chamar de uma alma económica própria, o que levou ao desenvolvi-mento económico na zona do Delta do Rio das Pérolas, na zona sul da China. Neste aspecto eu diria que a China já atingiu um estado médio de desenvolvimento, mas o espaço para essa progressão ainda é muito grande. Os níveis de rendimento ainda estão a crescer e é uma grande oportunidade comparando com outros lugares no mundo. Todos os projectos ligados à construção e novas tecnologias vão dar o empurrão para que o país siga em frente.”

“Claro que actualmente, tendo

em conta a incerteza económica vivida na Europa e Estados Unidos, pode surgir um abrandamento e bai-xas expectativas. Contudo, penso que não passa de um simples ciclo económico. Quando o mercado recuperar não tenho dúvidas de que a China também irá crescer mais”, disse ainda Siu.

Já David Chow, empresário local com negócios em Macau, China e África, não tem dúvidas de que hoje vivemos numa RPC mais global. Aplaude a criação da nova zona de comércio livre de Xangai, mas avisa. “A China necessita de maior abertura, especialmente no apoio às Pequenas e Médias Em-presas e na agricultura.”

A RPC DÁ “MAIS ENERGIA” A MACAU As palavras de Ricardo Siu seguem a linha do que disse Chui Sai On. O Chefe do Executivo considerou que “o desenvolvimento do País nos vários domínios proporciona a toda a nação chinesa, incluindo nós, cidadãos de Macau, mais confiança e maior energia. A prosperidade e o fortalecimento do País têm dado impulso ao desenvolvimento está-vel da RAEM nos vários domínios, designadamente o político, econó-mico e cultural”.

Contudo, Anabela Ritchie tem outra perspectiva dos acontecimen-tos. “A RAEM vai tomando o seu rumo, e de facto depois destes 13 anos de RAEM nós vemos cresci-mento em todo o lado, mas eu sou muitas vezes levada a pensar que crescimento não é muitas vezes sinónimo de desenvolvimento.”

E quais as áreas que poderiam estar melhor? “Concretamente nas que dizem mais directamente respeito à população, há problemas que todos gostariam de ver resol-vidos, como a educação, saúde, trânsito, transportes. Mas também creio que atravessamos uma fase de muito crescimento súbito e agora com muita determinação nós vamos chegar lá. É preciso muita coragem para identificar os problemas”, disse ao HM.

Sem se focar nas questões negati-vas, Chui Sai On revelou optimismo na hora de prever o futuro próximo da RPC. “Os dados mais recentes mostram que o desenvolvimento económico do País apresenta uma tendência de estabilidade e melhora-mento, rumando a uma nova fase de elevação da qualidade e da eficácia.”

E não esqueceu o factor anti--corrupção, que nos últimos anos se tornou fulcral nos discursos políticos do continente. “O País tem-se, também, dedicado ao reforço de combate à corrupção, assegurando que a sociedade seja mais justa, aumentando, assim, a coesão do povo.” – A.S.S.

A concretização dos objectivos já enunciados nas Linhas de Acção Governativa foi a ideia central do discurso do Chefe do Executivo nas comemorações dos 64 anos da RPC. Chui Sai On disse que o Governo vai responder perante a nova AL

DISCURSO DO CHEFE DO EXECUTIVO FOCADO NOS CIDADÃOS

As promessas de Chui Sai On

PERSONALIDADES ANALISAM A CHINA DE HOJE

O que falta fazer

cidadãos de Macau, especialmente aos jovens, para que tenham cora-gem de sonhar.”

“A par do desenvolvimento

económico”, disse ainda, “o Go-verno está actualmente empenhado na promoção do desenvolvimento social e da melhoria da qualidade de vida da população”.

Para que isso aconteça, Chui Sai On disse que o Executivo irá implementar a “construção faseada de eficazes mecanismos de longo prazo para a segurança social”, sem esquecer o “sistema de saúde” e o “aumento do investimento de recursos nesses domínios”. “O Governo irá reforçar as medidas de apoio aos idosos, crianças e às camadas mais vulneráveis, no sentido de uma partilha razoável dos frutos de desenvolvimento.” E nem mesmo as questões mais comuns dia-a-dia escaparam ao discurso político.

“Estamos empenhados no refor-

O Governo da RAEM esforçar-se-á por dar um espaço mais vasto e justo aos cidadãos de Macau, especialmente aos jovens, para que tenham coragem de sonharCHUI SAI ON Chefedo Executivo da RAEM

11 dia da chinahoje macau quinta-feira 3.10.2013

Manifestação Cerca de 150 pessoas saíram em protesto

CERCA de uma centena e meia de pessoas participaram num

protesto em Macau, que durou aproximadamente uma hora, no dia em que se assinala o 64.º aniver-sário da implantação da República Popular da China.

Apesar de o território ser tradicionalmente palco de ma-nifestações pelo 1.º de Outubro, as de hoje figuram quase como uma nota de rodapé do dia face à expressão que tiveram, por exemplo, em 2012, quando quase 2.000 pessoas saíram à rua em diferentes protestos, de acordo com números da PSP.

Estiveram convocadas duas manifestações, com pontos de partida e lemas distintos, mas com o mesmo destino e objec-tivo: a sede do Governo para entrega de uma petição.

Da Praça da Amizade, no cen-tro da cidade, partiu um grupo, composto na sua grande maioria por idosos envergando t-shirts cor-de-rosa, em protesto contra o director dos Serviços de Regu-lação de Telecomunicações, Tou Veng Keong, cuja demissão foi reivindicada.

Jerry Wong, de 18 anos, um dos raros jovens que se juntou à manifestação, explicou a razão pela qual se aliou ao protesto convocado pela Associação de Mútuo Auxílio dos Operários: “O Governo de Macau cancelou muitos canais de televisão, por isso, ficámos aborrecidos”.

Na petição entregue na sede do Governo, a mensagem era exactamente essa: sublinhou-se a perda do número de canais de televisão na sequência do acor-do firmado entre TV Cabo e os ‘anteneiros’ e reivindicou-se, por isso, mais oferta.

Com este grupo cruzaram-se pouco depois, ainda junto à Praça da Amizade, a poucos metros de distância da sede do Governo, dois membros da Associação de Força do Povo de Macau, a qual convocou uma ‘marcha’ contra a detenção de Lam Meng, candida-to às eleições de 15 de Setembro, detido por alegadamente ter per-turbado a contagem dos votos na noite eleitoral.

Lam Meng era o número dois da lista da Associação de Activis-mo para a Democracia, liderada pelo activista Lee Kin Yun, tendo captado recentemente a atenção dos ‘media’ por causa da greve de fome de dez horas que protagoni-zou nas vésperas do arranque da campanha eleitoral. - Lusa

O Governo irá reforçar as medidas de apoio aos idosos, crianças e às camadas mais vulneráveis, no sentido de uma partilha razoável dos frutos de desenvolvimentoCHUI SAI ON Chefe do Executivo da RAEM

A concretização dos objectivos já enunciados nas Linhas de Acção Governativa foi a ideia central do discurso do Chefe do Executivo nas comemorações dos 64 anos da RPC. Chui Sai On disse que o Governo vai responder perante a nova AL

DISCURSO DO CHEFE DO EXECUTIVO FOCADO NOS CIDADÃOS

As promessas de Chui Sai OnEXECUTIVO PROMETE DARRESPOSTA À ALChui Sai On não deixou de destacar as últimas eleições legislativas para o hemiciclo, as quais, na sua óptica, “registaram uma participação activa da sociedade”. “A AL, na sua nova legislatura, continuará a assumir as funções legislativa e de fiscalização das acções governativas. O Governo da RAEM continuará a responder perante a AL, em observância da Lei Básica da RAEM, mantendo-se empenhado no reforço de intercâmbio com a Assembleia Legislativa, em prol do desenvolvimento da RAEM.”

NANSHA E HENGQIN SÃO ZONAS “PRIORITÁRIAS”No ano em que se celebram os 10 anos de existência do Fórum Macau e que marca a realização da 4.ª conferência ministerial, Chui Sai On não esqueceu a importância do reforço da cooperação regional. “Macau irá aproveitar essas oportunidades para desenvolver o seu papel enquanto ponte e plataforma entre o Interior da China e os países de língua portuguesa, esforçando-se pela elevação do nível e da qualidade da cooperação económica e comercial entre a China e os países de língua portuguesa.” Quanto a Nansha e Hengqin, foram apontadas como “zonas prioritárias”.

ço de medidas governativas destina-das a lidar com as questões que mais afectam a vida da população, como o transporte e as inundações.”

PLENO EMPREGO E HABITAÇÃONo dia em que o assunto habi-tação económica foi abordado pelo secretário Lau Si Io e pelo director do Instituto da Habita-ção (IH) (ver texto), Chui Sai On não deixou de confirmar que

o Executivo não só está atento à questão como a considera a “mais preocupante para a população”. “A par da concretização do projecto de construção e atribuição das 19 mil habitações públicas, está a ser promovido de forma programada o desenvolvimento do novo projecto das habitações públicas.”

De resto, Chui Sai On prome-teu “continuar a assegurar o pleno emprego dos residentes, apoiando e

incentivando os trabalhadores locais a elevar a sua competitividade, no sentido da respectiva promoção a cargos superiores”.

FUNÇÃO PÚBLICA EM MUDANÇAO Chefe do Executivo dedicou ainda um parágrafo do seu discur-so a prometer aquilo que muitos deputados têm pedido: mais res-ponsabilidades da parte do Go-verno. “Iremos dar continuidade

à promoção do ajustamento da es-trutura da Administração Pública, à responsabilização dos titulares de cargos públicos, à optimização de serviços e elevação de eficácia, bem como ao aperfeiçoamento do mecanismo de consulta pública para auscultar as opiniões dos ci-dadãos, com vista a um seu maior apoio e a uma participação mais activa no processo de desenvolvi-mento da RAEM.”

12 publicidade hoje macau quinta-feira 3.10.2013

13hoje macau quinta-feira 3.10.2013 VIDA

MANDADO DE NOTIFICAÇÃO N.° 292/AI/2013-----Atendendo à gravidade para o interesse público e não sendo possível proceder à respectiva notificação pessoal, pelo presente notifique-se a infractora LIN XIUHUA (portadora do passaporte da R.P.C. n.° G55035XXX), que na sequência do Auto de Notícia n.° 101/DI-AI/2012, de 04.10.2012, levantado pela DST e por despacho da signatária de 16.09.2013, exarado no Relatório n.° 363/DI/2013, de 05.09.2013, lhe foi desencadeado procedimento sancionatório, por controlar a fracção autónoma situada na Rua de Xangai n.° 75-D, Edf. I POU KOK, 19.° andar G e utilizada para a prestação ilegal de alojamento. ----------------------------------------------No mesmo despacho foi determinado, que deve, no prazo de 10 dias, contado a partir da presente publicação, apresentar, querendo, a sua defesa por escrito sobre a matéria constante daquele Auto de Notícia, oferecendo nessa altura todos os meios de prova admitidos em direito. Nos termos do n.° 2 do artigo 14.° da Lei n.° 3/2010 não é admitida apresentação de defesa ou de provas fora do prazo. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------A matéria constante daquele Auto de Notícia constitui infracção ao artigo 2.° da Lei n.° 3/2010, tal facto é punível nos termos no n.° 1 do artigo 10.° da Lei n.° 3/2010. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------O processo administrativo pode ser consultado, dentro das horas normais de expediente, no Departamento de Licenciamento e Inspecção desta Direcção de Serviços, sito na Alameda Dr. Carlos d'Assumpção n.os 335-341, Edifício “Centro Hotline”, 18.° andar, Macau. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

-----Direcção dos Serviços de Turismo, aos 19 de Setembro de 2013.A Directora dos Serviços,

Maria Helena de Senna Fernandes

MANDADO DE NOTIFICAÇÃO N.°322/AI/2013-----Atendendo à gravidade para o interesse público e não sendo possível proceder à respectiva notificação pessoal, pelo presente notifique-se o infractor PANG KEN TEK (portador do Passaporte da Malásia n.° A24801xxx), que na sequência do Auto de Notícia n.° 65/DI-AI/2012, de 27.06.2012, levantado pela DST e por despacho da signatária de 23.09.2013, exarado no Relatório n.° 390/DI/2013, de 11.09.2013, lhe foi desencadeado procedimento sancionatório, por controlar a fracção autónoma situada na Rua de Xangai n.° 21-E, Edf. I Tou Kok, 15.° andar D e utilizada para a prestação ilegal de alojamento. -------------------------------------------------No mesmo despacho foi determinado, que deve, no prazo de 10 dias, contado a partir da presente publicação, apresentar, querendo, a sua defesa por escrito sobre a matéria constante daquele Auto de Notícia, oferecendo nessa altura todos os meios de prova admitidos em direito. Nos termos do n.° 2 do artigo 14.° da Lei n.° 3/2010 não é admitida apresentação de defesa ou de provas fora do prazo. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------A matéria constante daquele Auto de Notícia constitui infracção ao artigo 2.° da Lei n.° 3/2010, tal facto é punível nos termos no n.° 1 do artigo 10.° da Lei n.° 3/2010. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------O processo administrativo pode ser consultado, dentro das horas normais de expediente, no Departamento de Licenciamento e Inspecção desta Direcção de Serviços, sito na Alameda Dr. Carlos d’Assumpção n.os 335-341, Edifício “Centro Hotline”, 18.° andar, Macau. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

-----Direcção dos Serviços de Turismo, aos 23 de Setembro de 2013.A Directora dos Serviços,

Maria Helena de Senna Fernandes

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DIRECÇÃO DOS SERVIÇOS DE TURISMOANÚNCIO

A Região Administrativa Especial de Macau, através da Direcção dos Serviços de Turismo, faz público que, de acordo com o Despacho do Ex.mo Senhor Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, de 26 de Agosto de 2013, se encontra aberto concurso público para adjudicação de “Serviços de aluguer e instalação de sistema audio-visual e de iluminação para as actividades da Parada de Celebração do Ano Novo Chinês do ano 2014”.

1. Entidade que põe a prestação de serviços a concurso: Direcção dos Serviços de Turismo

2. Modalidade do concurso: Concurso público.

3. Objecto dos serviços: aluguer e instalação de sistema audio-visual e de iluminação para as actividades da Parada de Celebração do Ano Novo Chinês do ano 2014.

4. Prazo de execução: Obedecer às datas constantes no Caderno de Encargos

5. Prazo de validade das propostas: O prazo de validade das propostas é de noventa dias, a contar da data do encerramento do acto público do concurso.

6. Caução provisória: MOP180.000,00 (cento e oitenta mil patacas), a prestar mediante garantia bancária ou depósito em numerário, em ordem de caixa ou cheque visado efectuado directamente na Divisão Financeira da Direcção dos Serviços de Turismo ou no Banco Nacional Ultramarino de Macau, através de depósito à ordem do Fundo de Turismo, na conta número:「8003911119」devendo ser especificado o fim a que se destina.

7. Caução definitiva: 4% do preço total da adjudicação.

8. Preço base: Não há.

9. Local, dia e hora limite para entrega das propostas: sede da Direcção dos Serviços de Turismo, sita em Macau, na Alameda Dr. Carlos d’ Assumpção, n.os 335-341, Edifício “Hotline”, 12.º andar até às 17:00 horas do dia 28 de Outubro de 2013.

10. Sessão de esclarecimento: os interessados podem assistir à sessão de esclarecimento deste concurso público que terá lugar às 15:00 horas, do dia 7 de Outubro de 2013, no Auditório da Direcção dos Serviços de Turismo, 14.º andar do Edifício Hotline, sito em Macau, na Alameda Dr. Carlos d’Assumpção, n.os 335-341

11. Local, dia e hora do acto público do concurso: pelas 10:00 horas do dia 29 de Outubro de 2013 no Auditório da Direcção dos Serviços de Turismo, sito no 14.º andar da sua sede.

Os concorrentes ou os seus representantes legais deverão estar presentes no acto público de abertura das propostas para os efeitos de apresentação de eventuais reclamações e/ou para esclarecimento de eventuais dúvidas dos documentos apresentados a concurso, nos termos do artigo 27.° do Decreto-Lei n.° 63/85/M, de 6 de Julho.

Os concorrentes ou os seus representantes legais poderão fazer-se representar por procurador devendo, neste caso, apresentar procuração notarial conferindo-lhe poderes para o acto público do concurso.

12. Adiamento: Em caso de encerramento dos serviços públicos por motivo de força maior, o termo do prazo de entrega das propostas, a data e a hora de abertura de propostas serão adiados para o primeiro dia útil imediatamente seguinte, à mesma hora.

13. Critérios de apreciação das propostas:Preço 30%Qualidade e valia técnica da proposta 20%Experiência e competência técnica do concorrente 20%Maior garantia de segurança e eficiência na prestação do serviço 20%Maior flexibilidade dos prazos 10%

14. Local, dias, horário para a obtenção da cópia e exame do processo do concurso:Local: 12.º andar da sede da Direcção dos Serviços de Turismo.Dias e horário: Dias úteis, desde a data da publicação do respectivo anúncio até ao dia e hora limite para entrega das proposta e durante o horário normal de expediente.Ainda mediante “download” do ficheiro na página electrónica da Direcção dos Serviços de Turismo (http://industry.macautourism.gov.mo)

Direcção dos Serviços de Turismo, aos 17 de Setembro de 2013

A Directora dos ServiçosMaria Helena de Senna Fernandes

ANDREIA SOFIA [email protected]

A EDP Ásia, princi-pal accionista da Companhia de Electricidade de

Macau (CEM) quer apostar

O patrão da EDP Ásia disse ao HM que já existem projectos nas áreas das energias renováveis para Macau, em parceria com a China Three Gorges. A empresa do continente deverá também entrar no capital da CEM

ENERGIAS RENOVÁVEIS MARQUES DA CRUZ DIZ QUE JÁ EXISTEM PROJECTOS

“Macau tem condições”

em novos projectos de ener-gias renováveis da RAEM. A garantia foi dada ao HM por João Marques da Cruz, CEO da EDP Ásia, à margem das cerimónias oficiais de celebração dos 64 anos da República Popular da China.

“Macau tem condições para ter projectos de ener-gias renováveis. E por isso é muito importante cativar em-

presas como a China Three Gorges para pensarem em Macau. E é isso que estamos a fazer. Há projectos, mas prefiro anunciá-los só quan-do forem uma realidade.”

Recorde-se que a China Three Gorges detém actu-almente uma participação de 21,35% na Energias de Portugal (EDP), acções que antes pertenciam ao Estado

português. Hoje é o accionis-ta maioritário e já mostrou inclusivamente vontade de aumentar a sua posição na empresa.

REFORÇO SÓ EM 2014Outra iniciativa empresarial que será feita com a empre-sa chinesa é o reforço de capital da CEM, o qual já é detido em 51% pela EDP. O

projecto, anunciado há mais de um ano, está pendente por falta de vontade dos accionistas em venderem as suas posições.

Mas João Marques da Cruz consegue, para já, prever uma data para que isso possa acontecer.

“É normal que em 2014 possam existir alterações ac-cionistas, e aí nós já fizemos

saber a todos os outros ac-cionistas do nosso interesse. Mas será sempre um reforço conjuntamente com a China Tree Gorges, que é a maior empresa de energias reno-váveis do mundo, e que por isso é uma grande referência para Macau, especialmente quando Macau pode ter tam-bém projectos de energias renováveis.”

Marques da Cruz não tem dúvidas de que, por vontade da EDP, o reforço na CEM aconteceria “hoje”. Contudo, “a CEM é uma boa empresa, e por isso os accionistas, como regra, não querem sair. Mas os accio-nistas sabem deste nosso interesse, da EDP reforçar conjuntamente com a China Tree Gorges. Não temos pressa, aquilo que é certo é que estaremos sempre na CEM porque acreditamos no sucesso da empresa e em Macau”.

FRANÇA VENCEU 25.º CONCURSO DE FOGO DE ARTIFÍCIO DE MACAU

14 hoje macau quinta-feira 3.10.2013CULTURA

ANÚNCIO ANÚNCIO

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HM-1.ª vez 3-10-13Execução de Sentença sob a forma Sumária (apenso) de n.o CV2-05-0017-CAO-B 2 o Juízo Cível

EXEQUENTE: LEE CHI ENTERPRISES CO. LTD/利奇機械工業股份有限公司, com sede em Taiwan, no 4-5, Shu-Pai Li, Shi-Pai Shuang, Changhua City, sociedade comercial registada sob o no 59008318.

EXECUTADOS: Napier Industrial Inc, com sede na Ilhas Virgens Britânicas, 1 st. Floor, Lake Building, Wickhams Cay 1, Road Town, Tortola, sociedade comercial registada sob o no 270883; eHsiung Yi-Pu/熊貽普, maior, com morada em Taiwan, 3F, no 26, Lane 57, Linyi St., Taipei City.

***Correm éditos de trinta (30) dias, a contar da segunda e última

publicação do anúncio, citando a executada Napier Industrial Inc acima identificados, para no prazo de dez (10) dias, decorrido que seja o dos éditos, pronunciar sobre o despacho que determinou a data de citação da 1ª Ré no processo de acção ordinária o dia a partir do qual se conta os juros moratórios.

Tudo conforme melhor consta do duplicado da petição inicial que neste 2o Juízo se encontra à sua disposição e que poderá ser levantado nesta Secretaria Judicial nas horas normais de expediente.

E ainda que é obrigatória a constituição de advogado caso sejam opostos embargos ou tenha lugar a qualquer outro procedimento que siga os termos do processo declarativo.

Macau, 18 de Setembro de 2013.

HM-1.ª vez 3-10-13

PROCESSO: Divórcio Litigioso CV1-13-0035-CDL 1º Juízo Cível

AUTORA: SOU LAI MUI, casada, de nacionalidade chinesa, titular do BIRM, residente em “澳門黑沙環中街海居第五座32樓B”.RÉU: CHAN CHI WAH, casado, de nacionalidade chinesa, titular do BIRM, com última residência conhecida em “澳門黑沙環工業街龍園飛龍閣9樓B “. FAZ-SE SABER que pelo 1º Juízo Cível do Tribunal Judicial de Base da RAEM correm éditos de TRINTA DIAS, contados a partir da segunda e última publicação do anúncio, citando o réu CHAN CHI WAH, acima identificado, para no prazo de TRINTA DIAS, findo o dos éditos, contestar, querendo, a Acção de Divórcio supra referenciada, na qual pede a Autora que seja decretado o divórcio entre ela e réu, tudo como melhor consta da petição inicial cujo duplicado se encontra nesta Secretaria à sua disposição, ficando o mesmo advertido que é obrigatória a constituição de mandatário judicial – Art. 74º do CPC. Mais fica citado que, caso pretenda beneficiar do regime geral de apoio judiciário, deverá dirigir-se ao balcão de atendimento da Comissão de Apoio Judiciário, sito na Rua do Campo, º 162, Edifício Administração Pública, 1.º andar, Macau, para apresentar o seu pedido, sendo que poderá pedir esclarecimentos através do telefone n.º 28533540 ou correio electrónico [email protected]. Para o efeito, terá de comunicar ao processo a apresentação do pedido àquela Comissão, para beneficiar da interrupção do prazo processual que estiver em curso, nos termos do n.º 1, do art.º 20.º, da Lei 13/2012, de 10 de Setembro. O citando fica advertido de que a falta de contestação não importa a confissão dos factos articulados pela autora, caso o mesmo permaneça na situação de revelia absoluta.

Aos 25 de Setembro de 2013.

A ópera “Das Rhein-gold”, de Richard Wagner, abriu ontem o XXVII

Festival Internacional de Música de Macau (FIMM), cujo cartaz oferece mais de 20 propostas, com origens em 14 territórios, até dia 3 de Novembro.

Alicia Keys no Venetiana 22 de Novembro

A França venceu esta terça-feira a 25.ª edição do concurso internacional de fogo-de-artifício de Macau, no dia em que a China comemorou o seu dia nacional e obteve o segundo posto. O terceiro e último lugar do pódio foi conquistado pela Suíça. O 25.º Concurso Internacional de fogo-de-artifício de Macau arrancou a 14 de Setembro com as apresentações das equipas de Espanha e África do Sul. Os espectáculos decorreram na baía em frente à Torre de Macau e ocuparam os últimos sábados com a actuação de empresas pirotécnicas de cinco continentes com a Ásia representada pela China e pela Coreia do Sul. Portugal, Espanha, Itália e Suíça representaram a Europa, a América foi representada pelo Canadá, a Oceânia pela Austrália e o conti-nente africano pela África do Sul. A edição deste ano do festival juntou música, fogo-de-artifício e raios laser em actuações transmitidas em directo pela Teledifusão de Macau.

FESTIVAL INTERNACIONAL DE MÚSICA DE MACAU ARRANCOU ONTEM COM ÓPERA

“Das Rheingold” deu o pontapé de saídaOrganizado pelo Insti-

tuto Cultural (IC), o FIMM abre, este ano, em comemo-ração do 200.º aniversário do nascimento de Wagner, com a produção da Ópera Nacio-nal da Letónia, que sobiu ao palco do grande auditório do Centro Cultural.

“Das Rheingold”, que

apresentou o vasto mundo mítico de Richard Wagner, figurou como a primeira ópera do ciclo “Der Ring des Nibe-lungen”, surgindo em Macau numa versão moderna.

Portugal também está representado na 27.ª edição do FIMM pela Orquestra Gulbenkian, que actua a 18.

Antes, a 12, na Fortaleza do Monte, vinga o jazz, com o projecto Iberian Jazz All Stars, que actua com a Ma-cao Big Band. A subida ao “palco natural” da estrutura construída pelos jesuítas no século XVII acontece depois de dois ‘workshops’ de jazz, conduzidos por músicos de

Portugal e Espanha durante o verão em Macau, e a partir dos quais serão selecciona-dos formandos para integrar a Macao Big Band.

No mesmo local, mas no dia 20, apresentar-se-ão os adufes gigantes dos por-tugueses Aduf e o Quinteto Lisboa, um projecto definido como “um novo movimento de música urbana portugue-sa”, que une músicos da Ala dos Namorados (João Mon-ge e João Gil), Madredeus (José Peixoto e Fernando Júdice) e as vozes do fadista Hélder Moutinho e da basca María Berasarte.

Património Mundial da Humanidade da UNESCO, a Casa do Mandarim acolhe, entre os dias 24 e 26 deste mês, o intercâmbio musical entre o Oriente e Ocidente proporcionado pelo “Fado e a Naamyam Cantonense”, canções narrativas que hoje perduram na ópera canto-nense e foram inscritas na Lista Provisória dos Itens do Património Cultural

Imaterial de Macau (2009) e na Lista Nacional do Pa-trimónio Cultural Imaterial (2010).

Radicado em Macau, o músico Paulo Valentim é um dos artistas portugueses inte-grados no projecto que une a canção portuguesa, ele-vada em 2011 a Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO, à tradição cantonense.

Do cartaz, com propostas culturais que vão da ópera, à música sinfónica, à clássica, à contemporânea, passan-do pelo fado, até ao jazz, destacam-se também, entre outros, “Aida”, de Giuseppe Verdi, que assinala o bicen-tenário do nascimento do compositor, e “Bastien Und Bastienne”, de Wolfgang Amadeus Mozart.

O festival encerra com uma produção da Broadway do espectáculo “Miss Saigão - o Musical”, apresentado em Macau pelos norte--americanos Mccoy Rigby Entertainment.

A cantora norte-ameri-cana Alicia Keys vai

actuar, no próximo dia 22 de Novembro, no teatro do Venetian, em Macau, num espectáculo inserido na di-gressão “Set The World On Fire”, foi ontem anunciado. Em comunicado, a operado-ra Sands China, proprietária do complexo The Venetian, que acolhe o maior casino do mundo, informa que os bilhetes para o concerto da cantora de R&B, vencedora de 14 prémios Grammy, vão ser colocados à venda na sexta-feira. Os preços dos bilhetes oscilam entre 480 e 1.580 patacas. “Adoro fazer digressões e ser ca-paz de partilhar a minha música com os fãs em todo o mundo. É realmente uma sensação incrível ver como as minhas canções unem pessoas e atravessam fron-teiras, oceanos e barreiras linguísticas. Adoro estar em contacto com os meus fãs e não posso esperar por levar esta digressão

à Ásia”, disse a cantora, citada num comunicado da Sands China. A digressão de Alicia Keys visa promo-ver o mais recente álbum “Girl on fire”, editado em Novembro de 2012, o seu quinto de originais. O espectáculo vai ter como palco o teatro do Venetian, com uma lotação de 1.800 lugares.

15hoje macau quinta-feira 3.10.2013 DESPORTOPUB

SÉRGIO [email protected]

L UÍS Sá Silva não irá participar este ano na Taça Intercontinental FIA de Fórmula 3. O

piloto angolano residente de Macau de 23 anos, que o ano passado foi o único piloto com licença desportiva do território a alinhar na prova rainha do cartaz desportivo da RAEM, concentrou-se este ano no competitivo campeonato GP3 Series, a categoria que segue a Fórmula 1 nos circuitos europeus. “Para esta época a minha prioridade sempre foi a GP3 e nunca a Fórmula 3”, começou por explicar Luís Sá Silva ao Hoje Macau, não escondendo que gostaria de participar na prova “porque é um circuito que gosto e correr em Macau tem um significado especial para mim.”

Contudo, Sá Silva, de-pois da última prova da GP3 Series, que decorre de 1 a 3 de Novembro no Abu Dhabi, irá concentrar-se na preparação para a temporada 2014. “Após a última prova da GP3 Series, quero focar--me no que iremos fazer no próximo ano. Para correr em Macau teria também que efectuar pelo menos uma

Grande Rali da Chinainglório para Carlos Sousa

GP MACAU RAEM SEM REPRESENTANTE NA F3

Sá Silva ausente

corrida num campeonato nacional de Fórmula 3, algo que é impossível, visto que o campeonato GP3 termina apenas duas semanas antes do Grande Prémio.”

Sá Silva, que se iniciou nas corridas de monolugares na Ásia, estreou-se o ano passado na Taça Intercon-tinental FIA de Fórmula 3, tendo abandonado na corrida final, após ter sido abalroado por um adversário antes da travagem para a Curva do

Lisboa quando a corrida se aproximava do seu término.

PRIMEIROS NOMESVÊM À TONAApesar da lista oficial de inscritos só ser conhecida no dia da habitual Conferência de Imprensa de apresentação do evento do mês de Outu-bro, alguns nomes que irão participar na prova rainha de Fórmula 3 já são conhecidos.

Para defender o título conseguido o ano passado por António Félix da Costa, a Red Bull Junior Team irá co-locar em pista dois dos seus pilotos predilectos: Carlos Sainz Jr, filho do campeão do mundo de ralis com o mesmo nome, e Daniel Kvyat.

Tom Blomqvist, filho do campeão do mundo de ralis Stig Blomqvist, piloto do programa de jovens pilotos da Mclaren F1 e também apoiado pela Red Bull, é outra presença confirmada, mas para a prova macaense o anglo-sueco irá correr pela equipa inglesa Fortec Motorsport.

Os britânicos também já confirmaram a presença de Felix Serralles, Will Buller e Luís “Pipo” Derani, sendo o paulista de 19 anos pro-vavelmente o único piloto lusófono à partida.

PARA além da brilhante vitória de Rui Costa no mundial de ciclismo e o pri-

meiro triunfo de João Sousa num torneiro do ATP Tour, o passado fim-de-semana poderia ter mais desportista português a vencer um grande evento internacional, neste caso, o Grande Rali da China.

Aquela que prometia ser a etapa de consagração para Carlos Sousa e Miguel Ramalho transformou-se num verdadeiro pesadelo para dupla portuguesa do construtor automóvel Great Wall, que desde a terceira etapa liderava folgadamente a primeira edi-ção do rali todo-o-terreno chinês que juntou 67 concorrentes nos automóveis.

Dispondo de uma vantagem de quase 29 minutos para os seus mais directos per-seguidores à entrada para a última etapa, Sousa e Ramalho foram traídos pelo seu carro com a meta à vista. Um curto-circuito, a 100 km do final do derradeiro troço, fez desligar o carro e precipitar um princípio de incêndio que destruiu por completo a instalação eléctrica do SUV Haval. “Foi um final frustrante! De um momento para o

outro, o carro desligou-se e, apesar de todas as nossas tentativas, não mais conseguimos voltar a ligá-lo”, contou o experiente piloto português que se estreava em competições no continente asiático.

Com o azar de Sousa, o seu companheiro de equipa, o chinês Zhou Yong, saboreou o triunfo na prova que teve duas semanas de duração e percorreu 6,050 quilómetros. Apesar do inglório infortúnio, Sousa leva para Portugal algumas certezas quanto ao futuro: “Depois das várias conversas que fui tendo com os responsáveis da Great Wall, ficou praticamente assente que este projecto vai ter continuidade para lá do Dakar 2014 e que a equipa está determinada em realizar um grande investimento nesta modalidade, que está a ter cada vez maior popularidade e projecção aqui na China.”

Em Janeiro de 2014, Sousa regressará ao rali “Dakar”, que nos dias de hoje se disputa no continente sul-americano, para defender, pelo terceiro ano consecutivo, as cores do maior fabricante automóvel da República Popular da China. – S.F.

Sá Silva

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RTPi 8214:00 Telejornal Madeira14:35 Poplusa15:30 Moda Portugal16:00 Bom Dia Portugal17:00 Linha da Frente17:30 Portugueses Pelo Mundo18:15 O Teu Olhar (Telenovela)19:00 Amores e Desamores20:00 Jornal da Tarde 21:15 O Preço Certo22:00 A Hora de Baco22:30 Portugal no Coração

30 - FOX Sports13:00 Liga Bbva 2013/14 Real Betis vs. Villarreal CF14:30 Dutch Eredivisie 2013/14 AZ Alkmaar vs. PSV Eindhoven16:00 Inside European Rally Championship16:30 American League Wild Card Game18:30 (Delay) Baseball Tonight International 201319:30 (LIVE) FOX SPORTS Central20:00 Liga Bbva 2013/14 La Liga World20:30 Liga Bbva 2013/14 Highlights Real Sociedad vs. Sevilla FC21:00 Liga Bbva 2013/14 Weekly Review22:00 FOX SPORTS Central22:30 Thursday Fight Night With UFC 23:00 The Ultimate Fighter

31 - STAR Sports13:00 Rolex Spirit Of Yachting 201313:30 Smash 201314:00 SBK Superbike World Championship 2013 - Race 1 & 216:00 Sports Max 2013/1417:00 Rolex Spirit Of Yachting 201317:30 Smash 201318:00 Liga Bbva 2013/14 RCD Espanyol vs. Getafe CF19:30 Smash 201320:00 Inside Grand Prix 201320:30 Total Rugby 21:00 2 Wheels21:30 (LIVE) Score Tonight 201322:00 Total Rugby22:30 2 Wheels23:00 Dutch Eredivisie 2013/14 Highlights

40 - FOX Movies12:20 Grown Ups14:05 Titanic17:15 Men In Black18:55 Easy Money21:00 Taken 222:35 Safe00:10 True Justice

41 - HBO11:55 Hanna13:45 Lost In Translation15:25 Are We There Yet?17:00 Notting Hill19:00 Sparkle21:00 Contraband23:00 The Newsroom00:00 Boardwalk Empire

42 - Cinemax12:00 Unbreakable14:00 The Thomas Crown Affair16:00 Once Upon A Time In The West18:40 Code Name: Wolverine20:15 Seeking Justice22:00 Devour23:30 Rumpelstiltskin

M A C A U [ S Ã ] A S S A D OA PROMOÇÃO IDIOTA Foto: Facebook

• Um destes dias, uma das “pastelarias” de Macau tinha uma promoção muito, como dizer, idiota. Se comprar dois croissants só paga 13 patacas. A questão, caso ninguém tivesse reparado, é que se eu comprasse um de cada vez só gastava 12 patacas. E esta hein?

PELO DIA DENTRO • CamanéQualquer disco de Camané está entre os melhores de sempre da música portuguesa. Acredito mesmo, no que ao fado diz respeito, que as suas interpretações, a cumplicidade de José Mário Branco, as letras e os poemas escolhidos e a contribuição dos diferentes músicos, fazem de cada novo disco de Camané um marco no género, apenas ao alcance da imensidão da sua voz. Ao abrirmos a caixa de “Pelo Dia Dentro”, retirando o CD que lá se encontra, deparamo-nos com um verdadeiro abismo... a negro. A proposta volta a ser a de um compêndio sobre os mistérios da vida, afirmada no seu imperativo de liberdade, sem Deus nem senhor. Um homem na cidade (Lisboa) entregue ao seu destino. Um fado profundamente existencialista e distinto dos demais. Numa palavra, essencial.

QUINTO • António ZambujoEste é o quinto disco da carreira de António Zambujo, cuja obra tem sido elogiada e referenciada em todo o mundo, especialmente no Brasil, onde a sonoridade de António Zambujo tem ilustres apoiantes como Caetano Veloso, Jô Soares, Vanessa da Mata, Roberta Sá, entre outros. O disco marca a estreia do fadista nos discos sob a chancela da Universal Music Portugal. Um dos trunfos de Zambujo é a fórmula que aplica nas suas composições e estrutura musical: tendo o fado como matriz, a grande inovação prende-se com a introdução elementos do jazz, bossa nova, morna e do cante alentejano, conferindo-lhe uma identidade sonora única, que encantou a imprensa dedicada e gerou um público muito especial e atento. António Zambujo conta com a colaboração de vários músicos oriundos de distintas áreas da música, desde a música clássica ao jazz, algo que lhe permite várias abordagens ao longo do disco. É o regresso de uma das grandes vozes da nova geração do fado. “Quinto”, um disco único!

Pu Yi

POR MIM

FALO

poeiras existenciaispétala perdida, um feixe de luz,encaixe supremo, nobre guarida, palco da vida, o charme seduz,imagem que temo, pele tão dorida,

chuva batente, terra sobrante,pedra polida, silêncio pendente,rasgo saliente, voz de cantante,mágoa ferida, música dolente,

verso poema, conto encantado,frase seguinte, negro sistema,seguir o lema, caldo entornado,homem pedinte, mudança de tema,

canção presente, cheiro de mar,sardinha no pão, sopa bem quente,vinha semente, o verbo amar,abraço de irmão, adeus a doente,

aperto de mão, sorriso acabado,nova partida, foge um ladrão,fútil sensação, pulso cortado,cicatriz da ferida, bate um coração,

amargo de boca, doença sem cura,sentido trinado, rebeldia louca,voz meio-rouca, tanto se atura,sempre este fado, coisa tão pouca.

16 hoje macau quinta-feira 3.10.2013FUTILIDADES

U M dos direitos inaliená-veis dos residentes desta RAEM, onde todos somos supostamente livres, res-ponsáveis pelos nossos actos e senhores do próprio nariz, é o de usufruir de um certo nível de conforto, de tempo livre, em suma, de alguma qualidade de vida.

Já estamos cansados de falar dos obstáculos com que nos deparamos no dia-a-dia, e nos impedem de considerar Macau o Paraíso na Terra, quando o dinheiro que vai entrando nos cofres da Administração e engordando o erário público seria mais que suficiente para cada residente gozar a vida de um emir. Não podendo aspirar a mais do que esta cidade esgotada, poluída, engarrafada e apertada, resta-nos o consolo de poder ter alguém em casa que nos trate das tarefas que o horário de trabalho não nos permite realizar. Ter um auxiliar doméstico dá imenso jeito, e por uma pequena fracção dos nossos rendimentos, não nos sujeitamos a ter que limpar a casa, fazer a comida, lavar e passar a roupa, ou em mui-tos casos levar e ir buscar os filhos à escola ou o cão à rua, nuvens cinzentas a que uma empregada doméstica é a resposta na forma de cintilantes raios de sol. Mesmo para quem tem idosos ou pessoas incapacitadas a seu cargo, deixá-las ao cuidado de uma empre-gada doméstica é mais humano, económico e conveniente do que recorrer a um lar ou centro de dia. Em suma, são tudo rosas, se tivermos a sorte de contratar alguém honesto e trabalhador em que possamos confiar.

Nos tempos da administração portuguesa era fácil a qualquer residente de Macau con-tratar uma empregada doméstica, e a prefe-rência recaía normalmente em trabalhadoras oriundas de países do sudeste asiático, nome-adamente das Filipinas, e ultimamente com a concorrência das indonésias. No entanto os grupos que representam os trabalhadores locais, que se opõem à contratação de mais trabalhadores não-residentes com medo de uma concorrência que na prática não chega a existir, faz pressão sobre o governo no sentido de limitar as quotas de mão-de-obra importada, e este mesmo governo faz-lhes o favor, como quem dá um osso a um cão que não pára de ladrar, reduzindo as tais quotas e tornando mais complicada a contratação de não-residentes. Enquanto os analistas e outros especialistas nas áreas da economia e dos assuntos laborais, portanto gente en-tendida no assunto, fala da necessidade de trazer para Macau milhares de trabalhadores do exterior para dar resposta às necessida-des do território, os génios que defendem a ladainha do “primeiro os locais” vão achando que estão a fazer um grande favor à população, que assim não tem que de se preocupar com esses filipinos, indonésios e outros indígenas malvados que lhes querem roubar o emprego.

O mais irónico é que nenhum destes residentes tão temerosos dessa vaga mi-

Não sei se este perfeito circo em que todos tiraram férias com excepção dos palhaços é uma prática corrente, ou apenas uma infeliz coincidência, um excesso de zelo da parte de alguém que insiste em cumprir à risca directivas emanadas por algum superior que se julga acima da lei

Pelo direito à roupa passada

gratória está interessada nos empregos que esses imigrantes vêm à procura. Boa sorte em encontrar um residente, com um BIR que lhe garante pelo menos subsídio de de-semprego e um cheque de oito mil patacas por ano sem mexer uma palha, aceitar um trabalho em que precise de vergar a mola seis dias por semana, oito horas por dia, e em troca de três ou quatro mil patacas no final do mês. A restauração é uma das áreas que mais tem sofrido com este “aperto” das quotas, e com as rendas que actualmente se praticam nos espaços comerciais, torna-se irrealista oferecer um salário convidativo para a mão-de-obra local. Conheço casos de estabelecimentos do género pequena-média empresa a que foram negadas quotas, e em alternativa indicados residentes inscritos no Fundo de Desemprego. Estes compa-reciam ao trabalho um, dois dias, e depois não vinham mais, sem pelo menos terem a cortesia de telefonar a avisar. E porque haviam de deixar saber que não estavam interessados? São residentes, ninguém os vai mandar embora. Pesaram o emprego e a

subsidio-dependência nos pratos da balança, e descobriram que ganhavam quase o mes-mo indo trabalhar ou ficando na cama até ao meio-dia. Os hotéis, casinos e afins, as vacas sagradas da nossa economia, vão re-correndo a expedientes vários para contornar o problema, e ainda beneficiam de alguma imunidade. Mas e nós? O cidadão médio?

Para quem quiser requerer uma auxiliar doméstica, seja a contratação ou a renovação do contrato de trabalho, necessita de se dirigir ao Gabinete para os Recursos Humanos, sob a tutela da Secretaria da Economia e Finanças “para tratar das formalidades administrativas relativas às informações e aos pedidos de importação e de renovação de trabalhadores não residentes destinados ao serviço doméstico”, citando a página electrónica daqueles serviços. A página da internet disponibiliza ainda toda a do-cumentação necessária para o efeito, que além da habitual papelada própria destes procedimentos de pendor acentuadamente burocrático, não exige quaisquer requisitos especiais para a aprovação da atribuição ou

manutenção da quota. O que consta do rol de documentação, verificável no endereço http://www.grh.gov.mo/procedures/grh-rte--l-p.html, é perfeitamente normal, apesar do transtorno e da perda de tempo que poderá implicar.

Fiquei a saber estes dias que a um dos meus familiares próximos que se dirigiu a este Gabinete para tratar da renovação do contrato da sua empregada doméstica, que a serve há 17 anos, foi-lhe exigida documentação suplementar, alguma dela tão surrealista que daria para pensar que estavam a brincar, não se tratasse de um departamento público da RAEM. Para jus-tificar a necessidade de manter o vínculo contratual com a sua empregada, repito, de há 17 anos, foi preciso justificar que tem a seu cargo a tempo inteiro ou parcial crianças menores, animais domésticos, e que lhe é impossível tratar de tudo sozinha. Algumas das exigências que lhe foram feitas chegam mesmo a ser questionáveis em matéria de reserva da vida privada. Por exemplo, foi--lhe pedido que provasse a relação familiar com a própria filha, e de que os netos eram mesmo seus netos. Outro caso de que tive conhecimento recentemente envolveu uma jovem que se encontra grávida de sete meses, e foi requerer uma quota para contratar uma auxiliar doméstica que a assistisse durante o período final da gravidez e após o parto, uma vez que tanto ela como o marido trabalham. Apesar de ostentar uma volumosa barriga, foi-lhe pedido um comprovativo de que estava realmente grávida, na forma de uma declaração médica. Compreendo que esta declaração é uma formalidade para juntar ao processo, mas para quê? Se nos é consagrado o direito de contratar um auxiliar doméstico, porque razão se tem que provar aquilo que é, como o nome indica, um “direito”?

Não sei se este perfeito circo em que todos tiraram férias com excepção dos palhaços é uma prática corrente, ou apenas uma infeliz coincidência, um excesso de zelo da parte de alguém que insiste em cumprir à risca directivas emanadas por algum superior que se julga acima da lei. Mas desde quando é que nos foi negada a comodidade de ter uma empregada que nos trate da limpeza da casa, leve os miúdos à escola, passe a roupa a ferro ou nos deixe o jantar na mesa quando voltamos cansados do trabalho no fim do dia? E quem é sol-teiro e vive sozinho, ou um casal que não tenha menores, idosos, deficientes, cães, gatos ou periquitos a seu cargo? Vai ficar a passar a roupa de castigo? Para quem tiver o azar de esbarrar com este chorrilho de disparates – e mais uma vez, se realmente se trata de prática corrente – e estiver mesmo necessitado de auxílio no trabalho doméstico, não lhe resta senão optar pela via da ilegalidade, do “part-time”, recorrendo aos serviços sazonais de um não-residente a quem só é permitido trabalhar para o seu fiador. Porque dos residentes, já se sabe, não se pode esperar muito mais.

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17OPINIÃOhoje macau quinta-feira 3.10.2013

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hoje macau quinta-feira 3.10.2013

V OU falar-lhes hoje, do mais singular de todos os guarda-redes de fute-bol, do último milénio.

Chama-se, José Luis Chilavert,conhecido no seu País, o Paraguai, por “ Chila “.

Defendeu as balizas da selecção do seu País durante quase duas décadas

e jogou em vários Clubes de América Latina e da Europa.

Começou a sua carreira em 1984 e terminou, em 2004 já com quarenta anos.

Em 1995, 1997 e 1998 foi-lhe atri-buído o título de melhor guarda-redes do mundo.

Imagine-se, que sendo guarda-redes e cabendo-lhe evitar sofrer golos, este excep-cional atleta conseguiu a proeza inédita de

As necessidades nas áreas da saúde e da educação e a miséria dos bairros de lata onde milhares de cidadãos viviam em condições sub-humanas, eram razões mais que suficientes, para merecerem prioridade

O significado de uma recusamarcar ao longo da sua carreira, apenas e só sessenta e dois golos (62)!

Só na marcação de grandes penalidades foram 45, na cobrança de faltas (livres directos) 15 e de jogadas corridas (como jogador normal) 2!

Muitas das penalidades foram decisivas no resultado final.

Chilavert era um espectáculo quer entre os postes, mas também na intercepção de cruzamentos.

Contudo, era no domínio e no controlo de bola, quando decidia avançar até ao meio campo contrário, com a sua baliza desguar-necida, que mostrava aquilo que nenhum guarda-redes se atreve a fazer. Penso que foi o primeiro, a ir à grande área contrária, quando a sua equipa beneficiava da marcação de um canto, em final do tempo de jogo.

Muitas vezes os adeptos do seu Clube leva-

vam as mãos à cabeça, quando o seu guarda--redes decidia por a bola na relva e começava a troca-la com os seus companheiros da defesa, em direcção ao meio campo contrário.

Mas não só como guarda-redes que Chi-

desporto e não sóFERNANDO VINHAIS GUEDES

lavert ficou conhecido no mundo do futebol profissional.

Quando os governantes do seu País re-solveram organizar a copa da América em 1998,Chilavert tomou uma atitude inédita. Recusou defender a baliza, invocando haver outras prioridades mais urgentes e necessá-rias, do que a organização da Copa América.

As necessidades nas áreas da saúde e da educação e a miséria dos bairros de lata onde milhares de cidadãos viviam em condições sub-humanas, eram razões mais que suficientes, para merecerem prioridade.

A sua atitude dividiu os paraguaios e o mundo do futebol. Mesmo pressionado por alguma Imprensa, manteve a sua recusa, deixando a baliza à guarda do seu suplente.

A atitude de Chilavert foi não só um ato de coragem mas também um ato de cidada-nia, coisas tão caras nos tempos que correm.

COMISSÃO DE REGISTO DOS AUDITORES E DOS CONTABILISTASAviso

Torna-se público, de acordo com o n.º 4 do ponto 5.º dos Regulamentos da prestação de provas para a inscrição inicial ou a revalidação de registo como auditor de contas, contabilista registado e técnico de contas, elaboradas nos termos do artigo 18.º do Estatuto dos Auditores de Contas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 71/99/M, de 1 de Novembro, do artigo 13.º do Estatuto dos Contabilistas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 72/99/M, de 1 de Novembro, e da alínea 3) do artigo 1.º do Regulamento da Comissão de Registo dos Auditores e dos Contabilistas, aprovado pelo Despacho do Chefe do Executivo n.º 2/2005, que se encontra afixada, na sobreloja da Direcção dos Serviços de Finanças, sita na Avenida da Praia Grande nºs 575, 579 e 585, e colocada para efeitos de consulta no respectivo “Web-site”, no local relativo à CRAC, a lista provisória dos candidatos à prestação de provas para inscrição inicial ou revalidação de registo como Auditor de Contas, Contabilistas Registado e Técnico de Contas no ano de 2013, elaborada e homologada por deliberação do Júri designado para o efeito. Em caso de dúvidas, por favor contactar a CRAC durante as horas de expediente, através dos números de telefone 85990168 ou 85990139.

Direcção dos Serviços de Finanças, aos 18 de Setembro de 2013.

O Presidente do Júri,Iong Kong Leong

Aviso Faz-se público que, por despacho do Exmo. Senhor Secretário para os Transportes e Obras Públicas, de 16 de Setembro de 2013, se acha aberto o concurso comum, de ingresso externo, de prestação de provas, para o preenchimento de um (1) lugar de motorista de ligeiros, 1.º escalão, da carreira de motorista de ligeiros, em regime de contrato por assalariamento da Direcção dos Serviços Meteorológicos e Geofísicos.

Informações detalhadas encontram-se no Boletim Oficial n.º40, II série, de 3 de Outubro de 2013 e podem acessar à página electrónica destes Serviços www.smg.gov.mo; ou seja nas horas de expediente directamente vir à sede da Direcção dos Serviços Metereológicos e Geofísicos que está localizada na Rampa do Observatório da Taipa Grande para consultar.

Direcção dos Serviços Meteorológicos e Geofísicos, aos 24 de Setembro de 2013.

O Director,Fong Soi Kun

18 opinião

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Propriedade Fábrica de Notícias, Lda Director Carlos Morais José Editor Gonçalo Lobo Pinheiro Redacção Andreia Sofia Silva; Cecilia Lin; Joana de Freitas; José C. Mendes; Rita Marques Ramos; Zhou Xuefei [estagiária] Colaboradores Amélia Vieira; Ana Cristina Alves; António Falcão; António Graça de Abreu; Hugo Pinto; José Simões Morais; Marco Carvalho; Maria João Belchior (Pequim); Michel Reis; Rui Cascais; Sérgio Fonseca; Tiago Quadros Colunistas Arnaldo Gonçalves; David Chan; Fernando Eloy ; Fernando Vinhais Guedes; Gonçalo Alvim; Helder Fernando; Isabel Castro; Jorge Rodrigues Simão; Leocardo; Paul Chan Wai Chi Cartoonista Steph Grafismo Catarina Lau; Paulo Borges Ilustração Rui Rasquinho Agências Lusa; Xinhua Fotografia António Falcão, Gonçalo Lobo Pinheiro; Tiago Alcântara; Lusa; GCS; Xinhua Secretária de redacção e Publicidade Madalena da Silva ([email protected]) Assistente de marketing Vincent Vong Impressão Tipografia Welfare Morada Calçada de Santo Agostinho, n.º 19, Centro Comercial Nam Yue, 6.º andar A, Macau Telefone 28752401 Fax 28752405 e-mail [email protected] Sítio www.hojemacau.com.mo

RicaRdo Pinhotwitter.com/ricardo

Esperar pela surpresa de ver o seu talento descoberto leva à descoberta da falta de talento surpreendente.

disse-me um passarinho...

hoje macau quinta-feira 3.10.2013

IEm todo o mundo, o leitor, o ouvinte, o teles-pectador, tornou-se um quase completo cola-borador dos chamados meios de comunicação social. Estes, como também as redes sociais na internet, publicam milhares de registos es-critos, sonoros, fotografados ou filmados por cidadãos que testemunham acontecimentos e outros que os vão partilhando.

Torna-se cada vez mais penetrante e imediato, porque a tecnologia permite, esse outro “jornalismo”: (O prezado lei-tor pode retirar as aspas se preferir). O “jornalismo colaborativo”; se quisermos, “colaborante” - que denuncia mais fácil e mais rapidamente situações públicas, como é frequente através de imagens obtidas por foto ou vídeo-amadores em situações de incêndios, calamidades naturais, desastres de automóveis, atentados ou, como triste-mente tem acontecido na Macau destes dias, cenas porcas na via pública protagonizadas por cidadãos que todos afirmam não serem residentes em Macau.

Talvez não seja absolutamente correcto, sugerir a multiplicidade de tipos de jornalis-mo existentes hoje em dia. A realidade é que, com diferentes origens e culturas, existem teses, inclusive académicas, avançando com a ideia de “jornalismo colaborante”, ou mesmo “jornalismo participativo”, caracterizando-o assim na medida em que o cidadão anónimo testemunha, produz e divulga informação, quantas vezes em tempo praticamente real, através de textos, fotos, vídeos ou registos sonoros enviados para a rede. Por isso, essa partilha do cidadão com o seu jornal, a sua rádio, a sua tele-visão ou, em muitos casos, com quem lhe pagar melhor, também é conhecida como o “jornalismo do cidadão”. Os formatos, esses divergem, podem ser mais centralizados ou mais descentralizados, mais credíveis ou menos credíveis, precisamente porque nem tudo o que é publicado nas redes sociais, ou enviado por cidadãos para jornais, rádios, televisões e agências tem a ver com factos absolutamente reais. Embora no jornalismo convencional de carteira passada, aconteça muitas vezes exactamente o mesmo. Até porque, como facilmente nos apercebemos, nem todas as fontes são válidas, e também se enganam, e nem todos os possuidores de

à f lor da peleHELDER FERNANDO

Grande e inesperada para alguns, a vitória do PS, tomando 150 câmaras, embora tendo perdido, algo por culpa própria, algumas com significado histórico para este partido

Jardim secocarteira profissional de jornalista, estão habi-litados ou têm competências necessárias para produzir conteúdos jornalísticos explícitos e com rigor, não raras vezes limitando-se a ir pouco além das breves e menos breves que já chegam escritas pelas centrais de informação, mundial ou regional, em muitas ocasiões mera propaganda pessimamente disfarçada.

É complexo debater estas situações, porventura muito mais complexo do que debater quem é que deve ou não deve emitir o certificado de jornalista, que competências são exigidas a quem decide essa atribuição, para lá de eventualmente possuir funções hierárquicas; e ainda se tal certificado pro-fissional é realmente necessário em todas as circunstâncias, porquê, e vigiado por quem.

Debater a necessidade da existência, sim ou não, ou em que momentos determi-nantes, da figura do “cidadão-repórter”, do “jornalista colaborante”, do tal fazedor do “jornalismo do cidadão”, os modelos da sua colaboração, as suas motivações, enfim a participação, na notícia, de pessoas próximas imediatamente dos factos, é um assunto de interesse praticamente geral, pois abrange transversalmente a sociedade e, tecnicamen-te, mas não só, será bastante interessante reflectir o mais alargadamente possível e no interior dos denominados órgãos de comu-nicação social, mas não somente.

IIQuase 3 milhões e 900 mil eleitores deci-diram não votar nas autárquicas 2013 em Portugal. Foram às urnas pouco mais de cinco milhões e meio. A juventude em idade de votar esteve muito ausente, até porque nos últimos anos abandonaram o Pais cerca de 100 mil portugueses, entre eles muitos jovens. A sugestão de Passos Coelho, chefe da governança, tem colhido, que remédio!, forte “aceitação”. O Portugal governado por outras gentes vai sobrevivendo a tudo e a todos que o desgovernam, o enganam, o exploram e destroem. Grande País que tão pequeninos e débeis governantes tem.

Milhões de portugueses, como se viu, viram costas à cultura política, imaginando que não comparecer ao acto eleitoral é uma forma de rebeldia. Naturalmente que podem e devem pensar e dispor do seu direito de vo-

tar conforme queiram. Na escura ditadura os portugueses eram obrigados a não ter cultura política nem a pensar nisso. Mais ano menos ano, este auto-desinteresse engolirá o que resta de vontade própria. Vejam como um tal vice-primeiro-ministro se ridicularizou com pulinhos e palavrinhas patéticas de conten-tamento por o seu partido ter ganho cinco câmaras em mais de 300 existentes. Esta gente para além de constantemente pensar em truques baixos, pensa insignificante, tal como politicamente é.

Grande e inesperada para alguns, a vitória do PS, tomando 150 câmaras, embora tendo perdido, algo por culpa própria, algumas com significado histórico para este partido. Em Lisboa, um certamente próximo candidato a Presidente da República, António Costa, derreteu o resto do eleitorado, ganhando com a maior maioria de sempre na capital.

A CDU reconquistou em boa parte algum terreno essencial perdido para o PS, ao re-cuperar importantes municípios alentejanos. O Bloco de Esquerda perdeu Salvaterra de Magos, a única câmara que tinha, mesmo tendo conseguido eleger vereadores em vários municípios, não alcançando sequer colocar o coordenador Semedo em Lisboa. Com as transformações no BE, como a saída da primeira linha de vários dos seus nomes fundamentais, Francisco Louçã e Ana Drago por exemplo, adivinhava-se mau resultado eleitoral. Na Madeira, como sucedeu ao PSD no continente, o Jardim praticamente secou. De humilhação em humilhação Alberto João está a cair de podre. Analistas, desgover-nantes, candidatos à governança, população em geral, deve reflectir consequentemente no que está acontecendo em Portugal. De negativo e de positivo.

GONÇ

ALO

LOBO

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HEIR

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hoje macau quinta-feira 3.10.2013

Ciclismo Rui Costa recusou ir na cantiga de Purito RodriguezUm dos mistérios no último Campeonato do Mundo de ciclismo realizado há dias em Florença, Itália, prende-se com a curiosa conversa entre o português Rui Costa, que venceria a prova, e o espanhol Joaquim ‘Purito’ Rodríguez, que ao português se dirigiu com imperceptíveis palavras a cerca de 300 metros da meta. O teor da abordagem tem suscitado muita discussão, não apenas em Portugal, mas também em Espanha e Itália. Rui Costa explicou ao pormenor tudo o que se passou: «Naquela altura o importante era fechar o espaço que tinha para Joaquim Rodríguez. Quando encostei ao Joaquin ele disse-me ‘Passa!’ Nesse intervalo não respondi, olhei para trás e vi que tinha espaço para gerir, respirar e guardar forças que ainda me restavam para o sprint final, sabendo que se as minhas pernas não falhassem eu podia ganhar ao Rodríguez, como aconteceu.»

Síria Equipa de destruição de armas químicas já trabalhaA comitiva de peritos em armas químicas começou ontem na Síria o trabalho na verificação dos locais onde se encontra o armazenamento das armas para se proceder à sua destruição. Esta equipa, que já se encontra em solo sírio desde ontem, é constituída por 19 elementos encarregues do trabalho de destruição e 14 membros das Nações Unidas. A Organização para a Interdição de Armas Químicas é responsável pela aplicação da resolução, que prevê a destruição do arsenal químico até Junho de 2014.

Marc Jacobs deixaa Louis VuittonO estilista Marc Jacobs vai deixar a casa Louis Vuitton para se concentrar na sua própria marca. O presidente da LV, Bernard Arnault confirmou a mudança esta manhã, terminando assim uma ligação de 16 anos. Jacobs apresentou ontem de manhã em Paris, na semana da moda, a sua última coleção para a casa.

Itália EnricoLetta diz que país “corre risco fatal”O primeiro-ministro italiano, Enrico Letta, disse, esta quarta-feira, que a Itália «corre um risco fatal e irremediável» se o Governo cair, depois da demissão dos ministros do partido de Silvio Berlusconi. Letta vai pedir um voto de confiança ao parlamento após a crise política aberta no sábado com a demissão de cinco ministros do partido de Berlusconi, que sustentava a coligação governamental. «Itália corre um risco fatal, que depende de um sim ou um não. Convido-vos a darem um exemplo de coesão», disse perante o senado. Sem referir Berlusconi, afirmou que «num país democrático, as decisões da justiça [deveriam] ser aplicadas e devem estar dissociadas da política», em alusão aos processos judiciais em que Berlusconi tem estado envolvido. O ex-primeiro-ministro está em risco de perder um lugar no senado e, com ele, imunidade parlamentar - foi condenado a 1 de Agosto a uma pena de prisão por fraude fiscal.

Juros continuama descer em todosos prazosOs juros da dívida soberana continuavam esta quarta-feira a descer em todos os prazos em relação a terça-feira. A dez anos mantinham-se abaixo dos 7%. Ontem, os juros a dez anos estavam a ser negociados a 6,564%, depois de terem fechado a 6,590% na terça-feira, pela quarta sessão consecutiva abaixo dos sete por cento. Os juros da dívida a dois anos estavam hoje a ser negociados a 5,185%, depois de terça-feira terem fechado a 5,235%; no prazo de cinco anos, os juros estavam a negociar a 5,929%, abaixo dos 5,907% do encerramento de terça-feira - está pela primeira vez abaixo dos 6% desde 21 de Agosto.

Aeroporto na Florida foi evacuado devido a “embalagens suspeitas”O aeroporto internacional de Jacksonville, no norte da Flórida, esteve fechado durante algumas horas esta terça-feira depois de ter sido evacuado pela polícia para que se procedesse à avaliação de “embalagens suspeitas”. As informações foram sendo dadas através do Twitter oficial do aeroporto, revelando que os passageiros foram levados para hotéis próximos. O aeroporto abriu ainda durante a noite, sem que a polícia tenha dado muitos pormenores. Uma porta-voz do gabinete do Xerife local disse apenas que um pacote foi encontrado e «colocado em segurança».

cartoonpor Stephff

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O Sporting Clube de Macau só no final do ano se estreia no convívio dos gran-

des do futebol da RAEM, mas está já a preparar com afinco a participação na próxima edição da Liga de Elite. Os leões do ter-ritório contam já com dois refor-ços confirmados para a próxima temporada e deverão formalizar novas contratações durante as próximas semanas. Juninho, guarda-redes de 30 anos que já defendeu no território as cores do Clube Desportivo Monte Carlo e do Futebol Clube do Porto, regressou a Macau na semana passada para vestir a camisola verde e branca dos leões.

Com o guarda-redes chegou o outro reforço do Sporting Clube de Macau para a próxima época, Edgar Silva, de 24 anos, que tem no território a sua primeira ex-periência fora de portas, depois de ter representado formações como o Comercial Futebol Clube, o Clube Esportivo Nova Esperança ou o Barretos Esporte Clube. O atleta, de características ofensivas, representava o Ponte

FUTEBOL LEÕES CAÇAM NO BRASIL PARA ATACAR 1.ª DIVISÃO

Sporting prepara revolução no plantel

Alta e assinou uma despedida de luxo com a camisola da sua antiga equipa, ao marcar no triunfo ca-seiro do ASCAS Ponte Alta sobre o Peñarol, para o campeonato de Guarulhos.

O HM apurou ainda que os leões terão procurado reforçar a equipa com outros atletas com nome feito nos relvados do ter-ritório. Entre os jogadores sonda-dos pelos leões estarão jogadores como Jardel e Jorge Tavares, que reforçaram a linha avançada da Casa do Sport Lisboa e Benfica de Macau no início da última temporada. O Sporting Clube de Macau terá ainda feito uma

oferta a Christopher Nwarou, centrocampista nigeriano que representa actualmente o Win-dsor Arch Ka I. O nosso jornal tentou confirmar as informações junto dos responsáveis pela formação verde e branca, mas não conseguiu chegar à conver-sa com o presidente do clube, António Conceição Júnior e o treinador dos leões do território, João Maria Pegado escusou-se a comentar “questões que são da responsabilidade exclusiva da direcção do clube”.

O Sporting Clube de Macau garantiu em Junho último a as-cenção do principal campeonato de futebol do território, depois de ter conquistado de forma desafrontada e sem grande opo-sição o Campeonato de Futebol da II Divisão. Em entrevista concedida na altura ao jornal Ponto Final, António Conceição Júnior garantia que o Sporting não tinha meios para investir no fortalecimento da equipa tendo em vista a participação na Liga de Elite. O presidente dos leões do território assegurava que o clube iria manter o “espírito amador” que conduziu a equipa ao triunfo no Campeonado de Futebol da II Divisão.

CRISE CHEGA A MARTE