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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E.
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RELATÓRIO DE GESTÃO RELATÓRIO DE GESTÃO RELATÓRIO DE GESTÃO RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTASE CONTASE CONTASE CONTAS
2006200620062006 CENTRO HOSPITALAR DE LISBOA OCIDENTAL, E.P.E.
ÍndiceÍndiceÍndiceÍndice Pág. Pág. Pág. Pág.
1.1.1.1. Mensagem do Presidente do Conselho de Administração 04
2.2.2.2. Órgãos Sociais 06
3.3.3.3. Breve Apresentação 07
3.13.13.13.1. Área de Influência do CHLO 08
3.23.23.23.2. Especialidades e valências existentes 09
4.4.4.4. Estrutura Organizacional 12
4.1. 4.1. 4.1. 4.1. Regulamento Interno 12
4.2.4.2.4.2.4.2. Organograma 12
5.5.5.5. Missão e Objectivos do CHLO 14
6.6.6.6. Remuneração dos Membros dos Órgãos Sociais 15
7.7.7.7. Actividade global em 2006 22
7.1. 7.1. 7.1. 7.1. Taxa de Execução 2005 e 2006 face ao Plano Desempenho 2006 22
7.2. 7.2. 7.2. 7.2. Indicadores Globais por Linha de Actividade 23
7.2.1. 7.2.1. 7.2.1. 7.2.1. Internamento 25
7.2.2. 7.2.2. 7.2.2. 7.2.2. Bloco Operatório 29
7.2.3. 7.2.3. 7.2.3. 7.2.3. Bloco de Partos 32
7.2.4. 7.2.4. 7.2.4. 7.2.4. Consulta Externa 33
7.2.5. 7.2.5. 7.2.5. 7.2.5. Urgência 35
7.2.6. 7.2.6. 7.2.6. 7.2.6. Hospital de Dia 38
7.2.7. 7.2.7. 7.2.7. 7.2.7. MCDT’s 39
7.3.7.3.7.3.7.3. Desempenho Económico-Financeiro 40
7.3.1. 7.3.1. 7.3.1. 7.3.1. Situação Económica 40
7777.3.2. .3.2. .3.2. .3.2. Situação Financeira 60
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7.3.3. 7.3.3. 7.3.3. 7.3.3. Investimento 66
7.4.7.4.7.4.7.4. Recursos Humanos 67
7.4.1. 7.4.1. 7.4.1. 7.4.1. Evolução dos Recursos Humanos por Grupos Profissionais 67
7.4.2. 7.4.2. 7.4.2. 7.4.2. Mobilidade de Pessoal 68
7.4.3. 7.4.3. 7.4.3. 7.4.3. Absentismo 69
7.4.4. 7.4.4. 7.4.4. 7.4.4. Estrutura Etária 70
7.4.5. 7.4.5. 7.4.5. 7.4.5. Indicadores de Recursos Humanos 71
7.4.6. 7.4.6. 7.4.6. 7.4.6. Formação 72
7.4.6.1. 7.4.6.1. 7.4.6.1. 7.4.6.1. Formação Pré-Graduada 73
7.4.6.2. 7.4.6.2. 7.4.6.2. 7.4.6.2. Formação Pós-Graduada 73
7.4.6.3. 7.4.6.3. 7.4.6.3. 7.4.6.3. Formação em Enfermagem 74
7.5.7.5.7.5.7.5. Sistemas e Tecnologias de Informação 74
7.6.7.6.7.6.7.6. Investigação Clínica 75
7.7.7.7.7.7.7.7. Comissão de Humanização e Qualidade dos Serviços 76
7.8.7.8.7.8.7.8. Comissão de Ética 76
7.9.7.9.7.9.7.9. Comissão de Controlo da Infecção Hospitalar 77
8.8.8.8. O 1º Ano do CHLO — Factos mais relevantes 78
9.9.9.9. Desenvolvimento estratégico e actividade para 2007 83
9.1. 9.1. 9.1. 9.1. Grandes Linhas Estratégicas de Desenvolvimento do CHLO 84
9.2. 9.2. 9.2. 9.2. Objectivos do CHLO para 2007 87
10.10.10.10. Considerações Gerais 90
11.11.11.11. Proposta de aplicação de resultados 91
12.12.12.12. Demonstrações Financeiras 93
12.1. 12.1. 12.1. 12.1. Balanço 94
12.2. 12.2. 12.2. 12.2. Demonstração de Resultados por natureza 96
12.3. 12.3. 12.3. 12.3. Mapa de Fluxos de Caixa 97
12.4. 12.4. 12.4. 12.4. DDDDemonstração de Resultados por Funções 98
13.13.13.13. Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados 99
14.14.14.14. Certificação Legal de Contas 128
15.15.15.15. Relatório e Parecer do Fiscal Único 134
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Siglas utilizadas:
ARS — Administração Regional de Saúde
CHLO — Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental
CLISA — Clínica de Santo António
DF — Demonstrações Financeiras
EPE — Entidade Pública Empresarial
FSE - Fundo social Europeu
GDH — Grupo de Diagnóstico Homogéneos
HDI — Hospital de Dia
HEM — Hospital Egas Moniz
HOSA — Hospital de Sant’Ana
HSC — Hospital de Santa Cruz
HSFX — Hospital de São Francisco Xavier
IAU — Internamento de Apoio à Urgência
IGIF — Instituto de Gestão Informática e Financeira da Saúde
MCD — Meios Complementares de Diagnóstico
MCDT — Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica
ORL — Otorrinolaringologia
POCMS — Plano Oficial de Contas do Ministério da Saúde
SA — Sociedade Anónima
SIGIC — Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia
SNS — Serviço Nacional de Saúde
TAC — Tomografia Axial Computorizada
UCI — Unidade de Cuidados Intensivos
CIPE - Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem
SAPE - Sistema de Apoio à Prática de Enfermagem
ERS — Entidade reguladora da Saúde
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O Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E. teve em 2006 o primeiro ano de
actividade após a sua criação por integração das três unidades que o compõem.
Perante o desafio a que nos colocamos e enfrentando diversos condicionalismos foram
tomadas medidas para a racionalização da utilização dos recursos e de obtenção de
ganhos de eficiência.
Tratou-se de um ano em que na grande maioria dos casos foram consolidados os
processos de integração e concentração dos serviços e foi possível a criação de sistemas
únicos de informação. A concentração de serviços e recursos, permitiu uma redução da
despesa, em particular, onde existiam escalas médicas de prevenção e de urgência em
número excessivo, tendo-se optado por, numa parte significativa dos casos, escalar um
único elemento para os três hospitais. Adaptou-se deste modo a oferta à procura
relacionada com o novo modelo hospitalar.
Iniciou-se também o processo de criação das condições necessárias para levar a efeito a
concentração dos diversos laboratórios de patologia clínica e serviços de
imunohemoterapia com um conjunto de obras a ter lugar durante o ano de 2007 e
primeiro semestre de 2008, prevendo-se também nestas áreas economias de escala
significativas.
O ano de 2006 foi também o ano de mudança das mentalidades ao nível da
modernização das infraestruturas, da comunicação e informatização, de modo a
preparar-se o hospital do futuro, um hospital com novos modelos organizacionais e
tendencialmente também um hospital sem papel. Exemplo disso, é o lançamento do
concurso para o processo clínico electrónico a iniciar até ao final do 1º semestre de 2007.
MENSAGEM DO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
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Em 2006 foi ainda lançado um modelo de contratualização interna com todos os serviços,
com objectivos bem definidos, e não apenas as convencionais linhas de produção,
incluindo áreas inovadoras como é o caso das auditorias clínicas e investigação.
Os resultados negativos obtidos na ordem de 8,5 milhões de euros do exercício reflectem,
quando comparados com os resultados consolidados dos três hospitais que compõem o
CHLO expurgados dos avultados montantes de encontro de contas entre instituições do
SNS efectuados em 2005, um desempenho económico substancialmente favorável. De um
EBITDA negativo, na ordem dos 12,0 milhões de euros em 2005, o exercício de 2006
regista um valor positivo de 0,4 milhões de euros.
A produção efectuada em 2006 espelha a actividade real dos serviços, embora as
sinergias e complementaridades conseguidas pela criação do CHLO, só venham a ser
completamente aproveitadas quando o processo se encontrar totalmente consolidado e em
velocidade de cruzeiro, o que só virá a acontecer plenamente em 2008.
Uma palavra final de agradecimento a todos os colaboradores do CHLO, pelo seu esforço
e dedicação a favor da instituição e dos doentes.
O Presidente do Conselho de Administração
(Dr. José Miguel Boquinhas)
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CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
PresidentPresidentPresidentPresidenteeee
Dr. José Miguel Marques Boquinhas
Vogais ExecutivosVogais ExecutivosVogais ExecutivosVogais Executivos
Dr. Manuel Francisco Roque Santos
Dra. Maria do Rosário Ferreira Fonseca
Dr. João Manuel Nabais da Tereza
Dr. José Manuel Baptista Marques
Director ClínicoDirector ClínicoDirector ClínicoDirector Clínico
Prof. Doutor Pedro Braga Abecasis
EnfermeirEnfermeirEnfermeirEnfermeira Directoraa Directoraa Directoraa Directora
Enfª Fernanda Maria da Rosa
Fiscal ÚnicoFiscal ÚnicoFiscal ÚnicoFiscal Único
Vítor Almeida Associados, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda
Representada por Dr. Vítor Almeida
ÓRGÃOS SOCIAIS
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O Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E., é um estabelecimento público do Serviço
Nacional de Saúde, dotado de personalidade jurídica, autonomia administrativa,
financeira e patrimonial e natureza empresarial, criado pelo Decreto Lei n.º 233/2005, de
29 de Dezembro, resultante da integração, por fusão, do Hospital de S. Francisco Xavier,
SA, do Hospital de Egas Moniz, SA e do Hospital de Santa Cruz, SA.
O presente Relatório e Contas foi elaborado em obediência a princípios de clareza e
suficiência, objectividade e comparabilidade que permitam ajuizar da eficácia da gestão e
da evolução da actividade da empresa.
A contabilidade do Hospital obedeceu às regras estabelecidos no POCMS e aos princípios
contabilísticos geralmente aceites.
BREVE APRESENTAÇÃO
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3.1. ÁREA DE INFLUÊNCIA DO CHLO
O Centro Hospitalar
de Lisboa Ocidental,
E.P.E., presta cuidados
de saúde a uma
população de cerca
de 950 mil habitantes,
residentes nos concelhos de Oeiras, Cascais, Amadora e Sintra e nas freguesias de S.
Francisco Xavier, Santa Maria de Belém, Ajuda, Alcântara e Santo Condestável do
concelho de Lisboa, assim distribuídos:
É a referência para a área de Saúde Mental do concelho de Cascais e constitui-se como
hospital de primeira linha para as freguesias do concelho de Lisboa e do concelho de
Oeiras identificadas no quadro anterior.
HOJA
HFF
HOJA
HSFX
HEM
HCCGHSC
HSC
área (ha)
Concelho de Oeiras 4.600 162.485
Concelho de Cascais 9.710 171.555
Concelho de Lisboa: 1.404 67.809
Freguesia da Ajuda 315 17.961
Freguesia de Alcântara 439 14.443
Freguesia de St. Maria de Belém 339 9.752
Freguesia de Sto. Condestável 101 17.553
Freguesia de S. Francisco Xavier 210 8.100
total linha directa 15.714 401.849
Concelho da Amadora 2.300 175.534
Concelho de Sintra 31.650 371.118
total cuidados diferenciados 49.664 948.501
habitantes
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Constitui para as especialidades Cardiológicas e Nefrológicas a última linha de
referenciação não só para as Unidades C e D da Sub-Região de Lisboa, onde se insere,
mas também de âmbito nacional.
Para a especialidade de infecciologia, não tem área de influência definida, abrangendo
toda a população.
É ainda referência directa do Centro Hospitalar Conde Castro Guimarães (Cascais), e para
o Hospital Dr. Fernando da Fonseca (Amadora — Sintra), em situações de Neurocirurgia.
Funciona mais directamente com os seguintes Centros de Saúde: Ajuda, Alcântara,
Carnaxide, Cascais, Oeiras, Parede e Santo Condestável.
De acordo com os resultados do último censo (2001), a população residente na área
referente às cinco freguesias de Lisboa, teve um decréscimo de cerca de 19,6%.
No entanto, no que se refere à população da área de influência, nos concelhos de Oeiras
e de Cascais, houve um aumento de 8%.
Em termos globais, durante a última década, verificou-se uma taxa de crescimento de 2%
na população servida directamente pelo CHLO.
3.2. ESPECIALIDADES E VALÊNCIAS EXISTENTES
A capacidade de internamento praticada em 2006, pelo CHLO foi de 907 camas, menos
33 camas que no ano anterior. Nesta lotação estão ainda incluídas algumas camas
alugadas no exterior e um serviço de Medicina Interna a funcionar num pavilhão situado
nas instalações do Instituto de Higiene e Medicina Tropical que serão total ou parcialmente
desactivadas a curto prazo.
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As 907 camas acima referidas encontram-se distribuídas pelas seguintes valências/
especialidades:
Além dos Serviços acima referidos, o Centro Hospitalar dispõe também dos seguintes
Serviços de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica:
Anestesiologia
Anatomia Patológica
Imuno — Hemoterapia
Medicina Física e de Reabilitação
Medicina Nuclear
Patologia Clínica
Imagiologia
Especialidades 2005 2006 2005 2006
Medicina Interna 216 175 Urologia 23 24
Ortopedia 48 48 Dermatologia 2 1
Cirurgia Geral 133 134 Endocrinologia 6 6
Cirurgia Cardiotorácica 29 29 Gastroenterologia 10 10
Pediatria 27 27 Hematologia 12 12
Unid. Cuid. Esp. Pediátricos 5 5 Infecciologia 26 25
Intern. de Apoio à Urgência 31 31 Neurologia 16 16
Ginecologia 20 18 Pneumologia 12 14
Obstetrícia 37 38 Reumatologia 4 4
Psiquiatria (Agudos) 38 38 Oftalmologia 6 6
Psiquiatria (Crónicos) 22 24 Otorrinolaringologia 17 13
Nefrologia 13 20 U.C.I.C 17 17
Cardiologia 45 44 U.C.I.P 23 29
Cardiologia Pediátrica 6 6 Unid. Cuid. Intens. Coronária 6 6
Cirurgia Plástica 21 21 Unid. Cuid. Intens. Médicos 8 7
Neurocirurgia 26 26 Unid. Cuid. Intens. Neonatais 14 14
Neurotraumatologia 19 19 Oncologia 1
Estomatologia 1
Sub-total 736 703 204 204
TOTAL GERAL 2005
TOTAL GERAL 2006
940
907
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Há ainda a mencionar os Serviços de Urgência do Centro Hospitalar que abrangem:
Urgência Geral
Urgência Obstétrica
Urgência Pediátrica
Urgência de Oftalmologia
Urgência de Otorrinolaringologia
A urgência pediátrica funciona até às 22 horas e a urgência oftalmológica e de otorrino
funcionam até às 20 horas.
Aos fins-de-semana e feriados a urgência de otorrinolaringologia está encerrada.
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4.1. REGULAMENTO INTERNO
O Regulamento Interno do CHLO, E.P.E., foi homologado por Sua Exª o Secretário de
Estado da Saúde, em 27 de Junho de 2006.
4.2. ORGANOGRAMA A estrutura organizacional é a que resulta do Regulamento Interno do CHLO, de acordo
com o previsto no Art.º 22º do Decreto - Lei n.º 233/2005 de 29 de Dezembro.
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Conselho ConsultivoConselho de AdministraçãoConselho de AdministraçãoConselho de AdministraçãoConselho de Administração
PresidentePresidentePresidentePresidente
Dir. Clínico Dir. Clínico Dir. Clínico Dir. Clínico Dir. ExecutivosDir. ExecutivosDir. ExecutivosDir. Executivos
Com. Ap. TécnicoCom. Ap. TécnicoCom. Ap. TécnicoCom. Ap. TécnicoCom. Ap. TécnicoCom. Ap. TécnicoCom. Ap. TécnicoCom. Ap. Técnico
Comissão de ÉticaC. Hum. Qual. ServiçosC. Contr. Inf. HospitalarC. Farm. e TerapêuticaC. Seg. Higiene no Trab.C. Técn. Certificação Int. Voluntária Gravidez
S. Acção Médica S. Acção Médica S. Acção Médica S. Acção Médica DepartamentosDepartamentosDepartamentosDepartamentos
S. Acção Médica S. Acção Médica S. Acção Médica S. Acção Médica DepartamentosDepartamentosDepartamentosDepartamentos
S. Apoio à S. Apoio à S. Apoio à S. Apoio à Acção Médica Acção Médica Acção Médica Acção Médica S. Apoio à S. Apoio à S. Apoio à S. Apoio à
Acção Médica Acção Médica Acção Médica Acção Médica S. Apoio e S. Apoio e S. Apoio e S. Apoio e LogísticaLogísticaLogísticaLogística
S. Apoio e S. Apoio e S. Apoio e S. Apoio e LogísticaLogísticaLogísticaLogística
S. S. S. S. AssessoriaAssessoriaAssessoriaAssessoriaTécnica ao CATécnica ao CATécnica ao CATécnica ao CAS. S. S. S. AssessoriaAssessoriaAssessoriaAssessoriaTécnica ao CATécnica ao CATécnica ao CATécnica ao CA
Dep. Dep. Dep. Dep. InvestigInvestigInvestigInvestig. . . . ClínicaClínicaClínicaClínica
Dep. Dep. Dep. Dep. InvestigInvestigInvestigInvestig. . . . ClínicaClínicaClínicaClínica
D. MedicinaD. CoraçãoD. NeurociênciasD. Psiq. S. MentalD. CirurgiaD.Cir. Pl. Cab. Pesc.D. Mulher / CriançaD. Anest. Bloco Op.D. Imagiol. M. Nucl.D. Pat. M. Laborat.
S.FarmacêuticosS. SocialS. ReligiosoS. G. DoentesS. Nutrição Diet.S. Esterilização
S. FinanceirosS.G.Estr.R.HS.Adm.PessoalS.G. ComprasS.Logist.Disrib.S. Inst.EquipS. G. HoteleiraS. JurídicosS. Plan.A.C. Gest.S. Sist. Tec.InfoS.S.Ocupacional
Secretaria GeralDep. Qualidade
S. Med Física ReabS. Urgência U.Gest.Altas C.Cont.Consulta ExternaHospitais Dia
S. Acção Médica S. Acção Médica S. Acção Médica S. Acção Médica OutrosOutrosOutrosOutros
S. Acção Médica S. Acção Médica S. Acção Médica S. Acção Médica OutrosOutrosOutrosOutros
Enf. DirectorEnf. DirectorEnf. DirectorEnf. Director
Auditor Interno
Núcleo de Ap. à Criança
Comissão de Enfermagem
Comissão Médica
Direcção Int. Médica
Fiscal Único
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O CHLO adoptou um modelo de gestão participada que compreende os níveis de gestão
estratégica, intermédia e operacional e que assenta na contratualização interna de
objectivos e meios, competindo ao Conselho de Administração (CA), ao nível estratégico,
estabelecer objectivos da instituição, controlar e assegurar a sua execução e definir as
estratégias e políticas de gestão internas.
Aos níveis de gestão, designadamente os departamentos, incumbe a coordenação e
articulação das actividades e recursos dos serviços e unidades funcionais que integram.
Aos serviços e unidades funcionais, ao nível da gestão operacional, incumbe a prestação
directa de cuidados e as actividades de suporte necessárias àquela, de acordo com
objectivos e metas integradas em planos de actividade aprovados pelo CA.
S. MEDICINA IOOO
S. MEDICINA IIOOO
S. MEDICINA IIIOOO
S. MEDICINA IVÇÇ
S. NEFROLOGIAOO
S.GASTROENTEROLOGIAPP
S. ENDOCRINOLOGIAPP
S. PNEUMOLOGIAOO
S. HEMATOLOGIAOO
S. REUMATOLOGIAOO
S. DOENÇAS INFECCIOSASOO
S. DERMATOLOGIA
DEP.MEDICINA
S. CARDIOLOGIAOO
S.CARDIOLOGIAPEDIATRICA
OOS.CIRURGIA.............CARDIOTORACICA
DEP.CORAÇÃO
S. NEUROLOGIAOO
S. NEUROCIRURGIA
DEP.NEUROCIÊNCIAS
S. PSIQUIATRIADE ADULTOS
OOS. PSIQUIATRIA DA
INFÂNCIA E DAADOLESCÊENCIA
DEP.PSIQUIATRIA ESAÚDE MENTAL
S. CIRURGIAGERAL I
OOS. CIRURGIA
GERAL IIOO
S. CIRURGIAGERAL III
OOOS. ORTOPEDIA E
TRAUMATOLOGIAOOO
S. UROLOGIAOO
S. CIRURGIAVASCULAR
DEP.CIRURGIA
S. CIR. PLÁSTICAREC. EST. E MAXILO
FACIALOOO
S. ESTOMATOLOGIAOOO
S. OFTALMOLOGIAOOO
S. OTORRINO-LARINGOLOGIA
DEP. CIR.PLÁSTICA CAB.
E PESCOÇO
S. OBSTETRÍCIAOOO
S. GINECOLOGIAOOO
S.PEDIATRIA
DEP.DA MULHER
E DA CRIANÇA
S. ANESTESIOLOGIAOOO
BLOCOOPERATÓRIO I
000BLOCO
OPERATÓRIO IIOOO
BLOCOOPERATÓRIO III
DEP.ANESTESIOLOGIA
E BLOCO OP.
S. IMAGIOLOGIAOOO
S. MEDICINANUCLEAR
OOOS. NEURORADIO-
LOGIA
DEP.IMAGIOLOGIAMED. NUCLEAR
S. PATOLOGIACLÍNICA
OOOS. MEDICINA
TRANSFUSIONALOOO
S. ANATOMIAPATOLÓGICA
DEP.PATOLOGIA
MED. LABORAT.
o Serviços de Acção Médica oDepartamentos
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5.1. MISSÃO
O CHLO tem como missão a prestação de cuidados de saúde a todos os cidadãos no
âmbito das responsabilidades e capacidades das Unidades Hospitalares que o integram,
dando execução às definições de política de saúde a nível nacional e regional, aos planos
estratégicos e decisões superiormente aprovados.
Intervém de acordo com as áreas de influência e redes de referenciação, cumprindo os
contratos — programa celebrados, em articulação com as instituições integradas na rede de
prestação de cuidados de saúde.
O CHLO desenvolve ainda actividades complementares como as de ensino pré e pós-
graduado, investigação e formação, submetendo-se à regulamentação de âmbito nacional
que rege a matéria dos processos de ensino - aprendizagem no domínio da saúde, sem
prejuízo da celebração de contratos para efeitos de organização interna, repartição do
investimento e compensação dos encargos que forem estipulados.
5.2. OBJECTIVOS
Os objectivos a prosseguir pelo CHLO são os seguintes: - Prestação de cuidados de saúde humanizados, de qualidade e em tempo oportuno;
- Aumento da eficiência e eficácia, num quadro de equilíbrio económico e financeiro
sustentável;
- Desenvolvimento de áreas de diferenciação e de referência na prestação de cuidados
de saúde;
- Implementação de projectos de prestação de cuidados de saúde em ambulatório e ao
domicilio, para minimizar o impacto da hospitalização;
- Promoção da Investigação e da formação profissional.
MISSÃO E OBJECTIVOS DO CHLO
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6666 Presidente Presidente Presidente Presidente do Conselho de Administração: do Conselho de Administração: do Conselho de Administração: do Conselho de Administração: Dr. José Miguel Marques Boquinhas Unid: €
Vogal ExecutivoVogal ExecutivoVogal ExecutivoVogal Executivo: Dr. Manuel Francisco Roque Santos
2006200620062006
1.1.1.1. RemuneraçãoRemuneraçãoRemuneraçãoRemuneração
� Remuneração base � Acumulação de funções de gestão � Remuneração complementar � Despesas de representação � Prémios de gestão � Outras
� Subsídio Férias e Natal
33.401,16 23.629,44
19.960,68
9.505,10
2.2.2.2. Outras regalias e compensaçõesOutras regalias e compensaçõesOutras regalias e compensaçõesOutras regalias e compensações
� Gastos de utilização de telefones � Valor de aquisição, pela empresa, da viatura de serviço � Valor do combustível gasto com a viatura de serviço � Subsídios de deslocação � Subsídio de refeição � Outras
� Reparações de viatura � Encargos com saúde
169,72 41.500,00 1.617,24
881,09
1.214,20 112,88
3.3.3.3. Encargos com benefícios sEncargos com benefícios sEncargos com benefícios sEncargos com benefícios sociaisociaisociaisociais
� Segurança social obrigatório � Planos complementares de reforma � Seguros de saúde � Seguros de vida � Outros
3.896,76
Informações AdicionaisInformações AdicionaisInformações AdicionaisInformações Adicionais � Opção pelo vencimento de origem (s/n) � Indicação do Regime de Segurança Social � Cumprimento do n.º 7 da RCM 155/2005 � Ano de aquisição de viatura pela empresa � Exercício da opção de aquisição de viatura de serviço(s/n) � Usufruto de casa de função (s/n) � Exercício de funções remuneradas fora do grupo (s/n) � Outras
Não C.G.A. N.A. 2003 Não Não Não
REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS
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Unid: €
Vogal Executivo: Vogal Executivo: Vogal Executivo: Vogal Executivo: Dr.ª Maria do Rosário Ferreira Fonseca
2006200620062006
1.1.1.1. RemuneraçãoRemuneraçãoRemuneraçãoRemuneração
� Remuneração base � Acumulação de funções de gestão � Remuneração complementar � Despesas de representação � Prémios de gestão � Outras
� Subsídio Férias e Natal
33.119,16 17.331,00
15.135,00
8.408,36
2.2.2.2. Outras regalias e compensaçõesOutras regalias e compensaçõesOutras regalias e compensaçõesOutras regalias e compensações
� Gastos de utilização de telefones � Valor de aquisição, pela empresa, da viatura de serviço � Valor do combustível gasto com a viatura de serviço � Subsídios de deslocação � Subsídio de refeição � Outras
� Reparações de viatura � Encargos com saúde
41.59 36.000,00 1.889,59
916,40
1.694,67 522,61
3.3.3.3. Encargos com benefícios soEncargos com benefícios soEncargos com benefícios soEncargos com benefícios sociaisciaisciaisciais
� Segurança social obrigatório � Planos complementares de reforma � Seguros de saúde � Seguros de vida � Outros
3.863,86
Informações AdicionaisInformações AdicionaisInformações AdicionaisInformações Adicionais � Opção pelo vencimento de origem (s/n) � Indicação do Regime de Segurança Social � Cumprimento do n.º 7 da RCM 155/2005 � Ano de aquisição de viatura pela empresa � Exercício da opção de aquisição de viatura de serviço(s/n) � Usufruto de casa de função (s/n) � Exercício de funções remuneradas fora do grupo (s/n) � Outras
Sim C.G.A. N.A. 2004 Não Não Não
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Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E.
Página 17
Unid: €
Vogal Executivo: Vogal Executivo: Vogal Executivo: Vogal Executivo: Dr. João Manuel Nabais da Tereza
2006200620062006
1.1.1.1. RemuneraçãoRemuneraçãoRemuneraçãoRemuneração
� Remuneração base � Acumulação de funções de gestão � Remuneração complementar � Despesas de representação � Prémios de gestão � Outras
� Subsídio Férias e Natal
33.119,16 17.331,00
15.135,00
8.408,36
2.2.2.2. Outras regalias e compensaçõesOutras regalias e compensaçõesOutras regalias e compensaçõesOutras regalias e compensações
� Gastos de utilização de telefones � Valor de aquisição, pela empresa, da viatura de serviço � Valor do combustível gasto com a viatura de serviço � Subsídios de deslocação � Subsídio de refeição � Outras
� Reparações de viatura � Encargos com saúde
150,33 39.932,72 2.229,82
881,09
2.951,16 383,62
3.3.3.3. Encargos com benefícios sEncargos com benefícios sEncargos com benefícios sEncargos com benefícios sociaisociaisociaisociais
� Segurança social obrigatório � Planos complementares de reforma � Seguros de saúde � Seguros de vida � Outros
3.863,86
Informações AdicionaisInformações AdicionaisInformações AdicionaisInformações Adicionais � Opção pelo vencimento de origem (s/n) � Indicação do Regime de Segurança Social � Cumprimento do n.º 7 da RCM 155/2005 � Ano de aquisição de viatura pela empresa � Exercício da opção de aquisição de viatura de serviço(s/n) � Usufruto de casa de função (s/n) � Exercício de funções remuneradas fora do grupo (s/n) � Outras
Sim C.G.A. N.A. 2004 Não Não Não
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Página 18
Unid: €
2006200620062006
1.1.1.1. RemuneraçãoRemuneraçãoRemuneraçãoRemuneração
� Remuneração base � Acumulação de funções de gestão � Remuneração complementar � Despesas de representação � Prémios de gestão � Outras
� Subsídio Férias e Natal
50.450,16
15.135,00
8.408,36
2.2.2.2. Outras regalias e compensaçõesOutras regalias e compensaçõesOutras regalias e compensaçõesOutras regalias e compensações
� Gastos de utilização de telefones � Valor de aquisição, pela empresa, da viatura de serviço � Valor do combustível gasto com a viatura de serviço � Subsídios de deslocação � Subsídio de refeição � Outras
� Reparações de viatura � Encargos com saúde
496,91 37.500,00 1.396,24
937,59
2.106,58
3.3.3.3. Encargos com benefícios sociaisEncargos com benefícios sociaisEncargos com benefícios sociaisEncargos com benefícios sociais
� Segurança social obrigatório � Planos complementares de reforma � Seguros de saúde � Seguros de vida � Outros
5.885,88
Informações AdicionaisInformações AdicionaisInformações AdicionaisInformações Adicionais � Opção pelo vencimento de origem (s/n) � Indicação do Regime de Segurança Social � Cumprimento do n.º 7 da RCM 155/2005 � Ano de aquisição de viatura pela empresa � Exercício da opção de aquisição de viatura de serviço(s/n) � Usufruto de casa de função (s/n) � Exercício de funções remuneradas fora do grupo (s/n) � Outras
Sim C.G.A. N.A. 2003 Não Não Não
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Página 19
Vogal Executivo: Vogal Executivo: Vogal Executivo: Vogal Executivo: José Manuel Baptista Marques
Unid: €
2006200620062006
1.1.1.1. RemuneraçãoRemuneraçãoRemuneraçãoRemuneração
� Remuneração base � Acumulação de funções de gestão � Remuneração complementar � Despesas de representação � Prémios de gestão � Outras
� Subsídio Férias e Natal
60.920,99
15.177,04
9.827,78
2.2.2.2. Outras regalias e compensaçõesOutras regalias e compensaçõesOutras regalias e compensaçõesOutras regalias e compensações
� Gastos de utilização de telefones � Valor de aquisição, pela empresa, da viatura de serviço � Valor do combustível gasto com a viatura de serviço � Subsídios de deslocação � Subsídio de refeição � Outras
� Reparações de viatura � Encargos com saúde
241,02 44.268,12 1.307,78
983,55
176,95 164,21
3.3.3.3. Encargos com benefícios sociaisEncargos com benefícios sociaisEncargos com benefícios sociaisEncargos com benefícios sociais
� Segurança social obrigatório � Planos complementares de reforma � Seguros de saúde � Seguros de vida � Outros
7.074,91
Informações AdicionaisInformações AdicionaisInformações AdicionaisInformações Adicionais � Opção pelo vencimento de origem (s/n) � Indicação do Regime de Segurança Social � Cumprimento do n.º 7 da RCM 155/2005 � Ano de aquisição de viatura pela empresa � Exercício da opção de aquisição de viatura de serviço(s/n) � Usufruto de casa de função (s/n) � Exercício de funções remuneradas fora do grupo (s/n) � Outras
Sim C.G.A. N.A. 2006 Não Não Não
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Página 20
Director Clínico: Director Clínico: Director Clínico: Director Clínico: Prof. Doutor Pedro Braga Abecasis
Unid: €
2006200620062006
1.1.1.1. RemuneraçãoRemuneraçãoRemuneraçãoRemuneração
� Remuneração base � Acumulação de funções de gestão � Remuneração complementar � Despesas de representação � Prémios de gestão � Outras
� Subsídio Férias e Natal
65.322,30
15.135,00
11.021,12
2.2.2.2. Outras regalias e compensaçõesOutras regalias e compensaçõesOutras regalias e compensaçõesOutras regalias e compensações
� Gastos de utilização de telefones � Valor de aquisição, pela empresa, da viatura de serviço � Valor do combustível gasto com a viatura de serviço � Subsídios de deslocação � Subsídio de refeição � Outras
� Reparações de viatura � Encargos com saúde
603,04 44.268,12 1.144,55
868,65
423,32
3.3.3.3. Encargos com benefícios sociaisEncargos com benefícios sociaisEncargos com benefícios sociaisEncargos com benefícios sociais
� Segurança social obrigatório � Planos complementares de reforma � Seguros de saúde � Seguros de vida � Outros
6.689,32
Informações AdicionaisInformações AdicionaisInformações AdicionaisInformações Adicionais � Opção pelo vencimento de origem (s/n) � Indicação do Regime de Segurança Social � Cumprimento do n.º 7 da RCM 155/2005 � Ano de aquisição de viatura pela empresa � Exercício da opção de aquisição de viatura de serviço(s/n) � Usufruto de casa de função (s/n) � Exercício de funções remuneradas fora do grupo (s/n) � Outras
Sim C.G.A. N.A. 2006 Não Não Não
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Enfermeira Directora: Enfermeira Directora: Enfermeira Directora: Enfermeira Directora: Enf.ª Fernanda Maria da Rosa
Unid: €
2006200620062006
1.1.1.1. RemuneraçãoRemuneraçãoRemuneraçãoRemuneração
� Remuneração base � Acumulação de funções de gestão � Remuneração complementar � Despesas de representação � Prémios de gestão � Outras
� Subsídio Férias e Natal
50.985,84
15.148,92
8.459,24
2.2.2.2. Outras regalias e compensaçõesOutras regalias e compensaçõesOutras regalias e compensaçõesOutras regalias e compensações
� Gastos de utilização de telefones � Valor de aquisição, pela empresa, da viatura de serviço � Valor do combustível gasto com a viatura de serviço � Subsídios de deslocação � Subsídio de refeição � Outras
� Reparações de viatura � Encargos com saúde � Subsidio familiar
171,47 37.000,00
828,36
920,47
2.910,29 285,80 149,60
3.3.3.3. Encargos com benefícios sociaisEncargos com benefícios sociaisEncargos com benefícios sociaisEncargos com benefícios sociais
� Segurança social obrigatório � Planos complementares de reforma � Seguros de saúde � Seguros de vida � Outros
4.548,76
Informações AdicionaisInformações AdicionaisInformações AdicionaisInformações Adicionais � Opção pelo vencimento de origem (s/n) � Indicação do Regime de Segurança Social � Cumprimento do n.º 7 da RCM 155/2005 � Ano de aquisição de viatura pela empresa � Exercício da opção de aquisição de viatura de serviço(s/n) � Usufruto de casa de função (s/n) � Exercício de funções remuneradas fora do grupo (s/n) � Outras
Não C.G.A. N.A. 2003 Não Não Não
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
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Página 22
7777
7.1. TAXA DE EXECUÇÃO 2005 E 2006 FACE AO PLANO DE DESEMPENHO 2006
Da análise às linhas de produção do CHLO, no respeitante aos objectivos fixados para o
ano 2006 (Plano de Desempenho) e a sua realização verificou-se que todas as áreas de
actividade conseguiram superar e até ultrapassar o previsto com excepção do
internamento que se situou abaixo 0,5%, justificado, pelas altas por transferência entre os
três hospitais transformadas em transferências internas e as consultas que apesar de terem
ultrapassado o realizado no ano 2005, registaram uma % de execução relativamente ao
PD de 99,8%.
7.2. INDICADORES GLOBAIS E POR LINHA DE ACTIVIDADE
ACTIVIDADE GLOBAL EM 2006
Real 05 e Real 06 face ao PD 2006
112,1%
93,3%97,9%98,4%
88,8%
106,5%103,5%99,5% 99,8% 103,4%
0%
50%
100%
150%
Internamento C Ambulatório C.Externas Urgência H.Dia
PD Real 05 Real 06
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
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Em termos de produção global o ano de 2006 foi um pouco atípico, resultado de ser o
primeiro ano de actividade efectiva do CHLO depois da junção das três Unidades
Hospitalares. De realçar a diminuição do número de doentes saídos directos, que se deve,
essencialmente, ao facto de as altas por transferência, entre os três hospitais que integram
o Centro, se converterem em transferências internas no ano 2006.
Ano 2005 Ano 2006 ∆%∆%∆%∆%
INTERNAMENTOLotação Média 978 945 -3,4%N.º Camas sem Berçário 940 907 -3,5%N.º Camas Berçário 38 38 0,0%
Doentes Saídos sem transf. Internas 35.976 31.937 -11,2%Doentes Saídos sem Berçário 33.303 29.139 -12,5%Doentes Saídos Berçário 2.673 2.798 4,7%
Doentes Saídos com transf. Internas 44.214 44.572 0,8%Doentes Saídos sem Berçário 41.436 41.643 0,5%Doentes Saídos Berçário 2.778 2.929 5,4%
Demora Média 8,24 9,29 12,7%Taxa de Ocupação 82,60% 82,10% -0,6%Doentes Saídos / Cama 44,08 45,91 4,2%
BLOCO OPERATÓRIOTotal de Intervenções Cirúrgicas 19.720 19.387 -1,7%Cirurgia Convencional 10.550 9.567 -9,3%
Cirurgia de Ambulatório 3.807 4.437 16,5%Cirurgia Urgente 5.363 5.383 0,4%
CONSULTA EXTERNAConsultas Realizadas 385.590 390.936 1,4%N.º de Primeiras Consultas 75.081 79.075 5,3%Primeiras Consultas / Total 19,5% 20,2% 3,9%
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
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Página 24
A actividade CHLO em 2006 apresenta uma evolução positiva em todas as linhas de
produção, com destaque para o acréscimo de 16,5% na cirurgia do ambulatório, 4,7% no
Berçário, 33,5% na urgência pediátrica e 14,1% no hospital de dia.
Apesar de se ter verificado um decréscimo nos doentes saídos directos, de 11,2%, na
realidade o movimento de saídos por serviço, com transferencias internas, teve um ligeiro
acréscimo de cerca de 1%.
A A A A ———— Doentes Saídos do Internamen Doentes Saídos do Internamen Doentes Saídos do Internamen Doentes Saídos do Internamento to to to sem Transf. Int.sem Transf. Int.sem Transf. Int.sem Transf. Int.
AAAA1111 ———— Doentes Saídos do Internamento Doentes Saídos do Internamento Doentes Saídos do Internamento Doentes Saídos do Internamento com Transf. Int.com Transf. Int.com Transf. Int.com Transf. Int.
B B B B ———— Cirurgia Cirurgia Cirurgia Cirurgia (prog. e Urg.)
C C C C ———— Cirurgia Ambulatório Cirurgia Ambulatório Cirurgia Ambulatório Cirurgia Ambulatório
D D D D ———— Consulta Externa Consulta Externa Consulta Externa Consulta Externa
E E E E ———— Urgência Urgência Urgência Urgência
F F F F ———— Hospital de Dia Hospital de Dia Hospital de Dia Hospital de Dia
Ano 2005 Ano 2006 ∆%∆%∆%∆%
URGÊNCIADoentes Entrados 164.774 174.080 5,6%Urgência Geral 95.532 93.282 -2,4%Urgência Pediátrica 28.881 38.568 33,5%Urgência Obstétrica 15.428 17.302 12,1%Urgência Oftalmologia 13.064 13.907 6,5%Urgência Otorrino 11.869 11.021 -7,1%
HOSPITAL DE DIASessões 24.593 28.061 14,1%
Quimioterapia 9.447 8.263 -12,5%
Cardiologia 250 571 128,4%
Cardiologia e Espec Médicas - 3.056
Psiquiatria 4.611 5.066 9,9%
Imunohemoterapia 2.116 2.471 16,8%
Hemodiálise 7.112 7.368 3,6%
Outras 1.057 1.266 19,8%
Actividade Global - Var % 2006/2005
-20,0%
-10,0%
0,0%
10,0%
20,0%
A A1 B C D E F
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E.
Página 25
7.2.1 7.2.1 7.2.1 7.2.1 ---- Internamento Internamento Internamento Internamento
A lotação média praticada no Internamento passou de 940 em 2005 para 907 em 2006,
esta redução verificou-se, essencialmente, na especialidade de Medicina Interna. Nesta
especialidade estão incluídas 31 camas, alugadas no exterior na CLISA. Existem ainda 10
camas de Ortopedia alugadas no Hospital Ortopédico de Sant’ana (HOSA).
Durante o ano 2006 registaram-se
31.937 altas, tendo-se verificado um
decréscimo de 11,2% relativamente
ao ano anterior, sem entrar em
consideração com as transferências
internas, que foram no ano 2006,
12.635, mais 54% que em 2005. A
redução significativa de doentes
saídos e o aumento das transferências internas, deve-se essencialmente, à não
consideração, como altas, dos doentes que antes da constituição do CHLO o eram
naturalmente, designadamente todos os movimentos entre hospitais do CHLO que, antes da
Movimento Assistencial e alguns indicadores do Internamento
2005 2006 ∆%∆%∆%∆%
Lotação 978 945 -3,4%N.º Camas sem Berçário 940 907 -3,5%
N.º Camas Berçário 38 38 0,0%
Total de Doentes Saídos sem transf. Internas 35.976 31.937 -11,2%Doentes saídos sem Berçário 33.303 29.139 -12,5%
Doentes Saídos Berçário 2.673 2.798 4,7%
Total de Doentes Saídos com transf. Internas 44.214 44.572 0,8%Doentes saídos sem Berçário 41.436 41.643 0,5%
Doentes Saídos Berçário 2.778 2.929 5,4%
Total Dias Internamento 282.577 278.341 -1,5%Dias de Internam. sem Berçário 274.501 270.608 -1,4%
Dias Internam. Berçário 8.076 7.733 -4,2%
Demora média 8,24 9,29 12,7%Taxa ocupação (%) 82,60 82,10 -0,6%
Doentes Saídos / Cama 44,08 45,91 4,2%
Movimento Assistencial
35.97631.937
44.214 44.572
0
20.000
40.000
60.000
2005 2006
D.Saídos s/transf. Internas D.Saídos c/transf. Internas
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
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fusão se traduziam em doentes saídos e que agora se transformaram em transferencias
internas.
Daquelas 31.937 altas, 2.798 dizem respeito ao berçário. O berçário registou um
acréscimo de 4,7% nos doentes saídos, contrariando a tendência de decréscimo que vinha
registando em anos anteriores.
O número total de altas registadas no CHLO geraram 31.848 GDH’S, dos quais 59,5%
dizem respeito a GDH’S médicos e 40,5% a GDH’S Cirúrgicos.
N.º Doentes
Dias Internam.
Demora Média
GDH Médicos 18.960 151.082 7,97
GDH Cirúrgicos 12.888 116.742 9,06
Urgentes 4.996 66.674 13,35
Programados 7.892 50.068 6,34
Total GDHs 31.848 267.824 8,41
Informação de Doentes Saídos por GDHs - 2006Informação de Doentes Saídos por GDHs - 2006Informação de Doentes Saídos por GDHs - 2006Informação de Doentes Saídos por GDHs - 2006
Lotação e Taxa de Ocupação 2006Lotação e Taxa de Ocupação 2006Lotação e Taxa de Ocupação 2006Lotação e Taxa de Ocupação 2006
Especialidades 2006 % Ocup. 2006 % Ocup.
Medicina Interna 175 89,6% Urologia 24 63,6%
Ortopedia 48 88,2% Dermatologia 1 4,4%
Cirurgia Geral 134 76,2% Endocrinologia 6 67,4%
Cirurgia Cardiotorácica 29 87,7% Gastroenterologia 10 87,2%
Pediatria 27 62,2% Hematologia 12 86,5%
Unid. Cuid. Esp. Pediátricos 5 105,4% Infecciologia 25 63,4%
Intern. de Apoio à Urgência 31 116,0% Neurologia 16 76,6%
Ginecologia 18 59,1% Pneumologia 14 81,8%
Obstetrícia 38 82,2% Reumatologia 4 70,1%
Psiquiatria (Agudos) 38 69,8% Oftalmologia 6 42,5%
Psiquiatria (Crónicos) 24 111,3% Otorrinolaringologia 13 64,0%
Nefrologia 20 94,7% U.C.I.C 17 84,3%
Cardiologia 44 80,5% U.C.I.P 29 87,8%
Cardiologia Pediátrica 6 85,8% Unid. Cuid. Intens. Coronária 6 81,7%
Cirurgia Plástica 21 67,7% Unid. Cuid. Intens. Médicos 7 83,3%
Neurocirurgia 26 79,9% Unid. Cuid. Intens. Neonatais 14 84,7%
Neurotraumatologia 19 88,0% Oncologia
Estomatologia
Sub-total 703 204
TOTAL GERAL 2005 81,9%
TOTAL GERAL 2006 82,1%
940
907
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
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Página 27
No que diz respeito aos Indicadores, taxa de ocupação, doentes saídos por cama e
demora média, verificou-se que a taxa de ocupação global do CHLO, 82,1%, registou um
pequeno decréscimo relativamente ao ano anterior, justificado pelo aumento, em algumas
especialidades da actividade em ambulatório.
Salientamos, no entanto, as taxas de
ocupação reveladas pelas
enfermarias dos Serviços de Medicina
do CHLO, com 89,6% e Ortopedia
com 88,2% a evidenciarem sinais de
dificuldades de gestão de camas.
Estes sinais são ainda mais marcantes
no IAU e UCEP, cujas taxas de ocupação são de 116% e 105,4%, respectivamente.
A demora média global, 9,29 dias, aumentou 1,05 em relação à registada no ano 2005,
também justificada pela transformação dos doentes saídos, por alta, para os hospitais que
integram o Centro, que se transformaram em transferências internas.
Também no indicador referente aos doentes saídos por cama, sem considerar o berçário,
45,9, se verificou um crescimento em relação ao ano 2006 de 4,2%.
No que se refere à evolução dos índices de case-mix do internamento, verificou-se no ano
2006 um ligeiro aumento na maioria dos serviços.
Índices
8,24 9,29
82,60 82,10
44,08 45,91
0
30
60
90
2005 2006
Demora média Tx. ocupação (%) D. Saídos/Cama
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
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Página 28
De referir o aumento na área das especialidades médicas, nomeadamente na UCIM,
Neurologia, Infecciologia, Medicinas, Reumatologia e Pneumologia, reflectindo uma maior
complexidade dos doentes tratados nestas especialidades.
O Índice de case-mix global do CHLO, para a área médica, é fortemente influenciado
pelo peso das valências da área materno-infantil. Este Índice, visto numa perspectiva de
case-mix médico e cirúrgico assume os valores, normalizados, de 0,79 e 1,91
respectivamente.
Índice de Case-Mix por ServiçoÍndice de Case-Mix por ServiçoÍndice de Case-Mix por ServiçoÍndice de Case-Mix por ServiçoHSFX 2005 2006 ∆%∆%∆%∆% HEM 2005 2006 ∆%∆%∆%∆%
Berçário 0,16 0,16 -2,7% Cardiologia 1,24 1,31 6,1%
Bloco de Partos 0,40 -100,0% Cirurgia I 1,40 1,46 4,7%
Cirurgia Geral 1,41 1,39 -1,2% Cirurgia Plástica 1,43 1,52 6,5%
Cirurgia Geral - UCIntermédios 2,75 3,01 9,6% Dermatologia 1,68 0,99 -41,1%
Ginecologia 0,87 0,86 -1,1% Endocrinologia 0,85 0,83 -1,9%
IAU 1,02 0,98 -4,8% Gastrenterologia 1,12 1,14 2,4%
Med. CLISA/HSFX 1,18 1,16 -1,6% Ginecologia 1,15 1,19 3,7%
Med. Hosp. Militar Belém 1,10 1,05 -4,4% Hematologia 2,17 2,09 -3,3%
Med. Hosp. Mil. Belém-Infecciol. 2,18 2,58 18,1% Infecciologia 2,57 2,75 7,0%
Med. Hosp.Militar 1,07 - Medicina I 1,27 1,33 5,1%
Med. Montepio C. Rainha 1,74 1,31 -24,9% Medicina II 1,16 1,21 4,1%
Med. SCM Oeiras 1,29 - Neurocirurgia 2,96 2,90 -2,0%
Med. Unidade AVC 1,30 1,37 5,3% Neurotraumatologia 2,74 3,16 15,3%
Medicina Exames 1,74 1,77 1,9% Neurologia 1,22 1,36 12,2%
Medicina HSFX 1,66 1,66 -0,4% Oftamologia 0,86 0,92 6,7%
Obstetrícia 0,55 0,56 1,3% Ortopedia 1,93 2,12 9,6%
Ortopedia 1,95 1,85 -4,9% ORL 0,88 0,96 8,1%
Pediatria 0,76 0,87 13,5% Pneumologia 1,91 1,98 3,9%
Psiquiatria Agudos 1,32 1,31 -0,9% Urologia 1,23 1,31 6,6%
UCEP 0,49 0,52 5,0% Reumatologia 1,23 1,30 6,1%
UCI Neonatais 1,40 1,35 -3,2% UCINT 3,38 4,33 27,9%
UCIC 4,35 4,03 -7,3% UCIG 4,08 3,34 -18,3%
UCIM 3,45 3,97 15,0% UCIC 3,47 3,63 4,4%
Unicard 1,72 1,64 -4,8% Estomatologia 0,57 -
HSC Oncologia Médica 1,52 -
Nefro-Medicina 1,58 1,53 -2,9% UCIP 6,00
Cirurgia Geral 2,36 2,51 6,3%
Cirurgia Cardiotorácica 4,19 4,81 14,7%
Cardiologia 2,23 2,19 -1,7%
Cardiologia Pediátrica 2,85 2,62 -8,0%
UCI 5,16 5,98 15,9%
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
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Entenda-se então, como insistentemente temos referido ao longo dos relatórios de gestão
produzidos nos últimos anos, o case-mix “relativamente“ baixo não como uma
subespecialização do CHLO mas tão só como a influência da área materno- infantil, no
conjunto global da sua produção.
O quadro seguinte inclui as 15 patologias mais frequentes no ano 2006, segundo Grupos
de diagnostico em que se reflecte o peso da área materno-infantil, logo seguido das
patologias do aparelho circulatório e coração.
7.2.2. 7.2.2. 7.2.2. 7.2.2. ———— Bloco Operatório Bloco Operatório Bloco Operatório Bloco Operatório
O Centro Hospitalar dispõe de três Blocos Operatórios, o bloco I com cinco salas, o bloco II
com sete salas e o bloco III com cinco salas operatórias, que são utilizadas para a Cirurgia
Convencional, Ambulatória e de Urgência. No HEM, existe ainda a Unidade de Cirurgia
do Ambulatório (UCA), com mais duas salas para a Unidade de Cirurgia e duas salas que
constituem o Bloco de Oftalmologia.
15 GDHs mais frequentes - 200615 GDHs mais frequentes - 200615 GDHs mais frequentes - 200615 GDHs mais frequentes - 2006Cód.
Tipo GDH
DescriçãoN.º
DoentesDias
Internam.Demora Média
D. Média Grupo *
∆%∆%∆%∆%
373 M Parto vaginal, sem diagnósticos de complicação 1.808 5.208 2,88 3,08 6,9%
391 M Recém-nascido normal 1.427 3.859 2,70 3,00 10,9%
629 M Recém-nascido, peso ao nascer > 2499 g 1.147 3.004 2,62 3,00 14,5%
371 C Cesariana, sem CC 890 4.203 4,72 4,80 1,6%
116 C Outras implantações de pacemaker cardíaco permanente 836 3.427 4,10 4,44 8,3%
14 M Acidente Vascular Cerebral com enfarte 480 7.938 16,54 10,85 -34,4%
105 C Procedimentos nas válvulas cardíacas, sem cateter. Card. 457 5.565 12,18 -100,0%
127 M Insuficiência cardíaca e choque 399 4.221 10,58 8,77 -17,1%
109 C Bypass coronário s/angioplastia coronária s/cateter. Card. 363 3.707 10,21 -100,0%
494 C Colecistectomia 357 1.332 3,73 3,46 -7,3%
359 C Procedimentos no útero e seus anexos, sem CC 339 1.887 5,57 4,44 -20,2%
430 M Psicoses 306 7.640 24,97 25,03 0,3%
162 C Procedimentos para hérnia inguinal e femoral 298 690 2,32 2,67 15,3%
1 C Craniotomia 277 5.742 20,73 19,36 -6,6%
112 C Procedimentos cardiovasculares percutâneos 263 800 3,04 -100,0%
Tipo de GDH: Médico / Cirúrgico
* Valores de 2005
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
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Na produção Global do Bloco Operatório, registaram-se 19 387 intervenções cirúrgicas
tendo-se verificado uma diminuição de 1,7%. Este desvio negativo deve-se a uma redução
de 9,3% da Cirurgia Convencional.
Note-se o aumento da
Cirurgia do Ambulatório que
se situou nos 16,5% no ano
2006, com 4.437 inter-
venções cirúrgicas.
Bloco Operatório - 2006
C. Ambulat.
23%
C. Urgente
28%
C.
Convenc.
49%
Intervenções do Bloco Operatório
10.550
3.807
5.363
9.567
4.4375.383
0
4.000
8.000
12.000
C. Convencional C. Ambulatória C. Urgente
2005
2006
2005 2006 D%
Total Geral 19.720 19.387 -1,7%Cirurgia Convencional 10.550 9.567 -9,3%
Cirurgia Ambulatória 3.807 4.437 16,5%
Cirurgia de Urgência 5.363 5.383 0,4%
% Cirurg Programada/Total 72,8% 72,2% -0,8%
% Cirurg Ambulatório/Programada 26,5% 31,7% 19,5%
Nota: Cirurg. Programada= C. Convencional+C. Ambulatório
Movimento Cirúrgico - N.º de IntervençõesMovimento Cirúrgico - N.º de IntervençõesMovimento Cirúrgico - N.º de IntervençõesMovimento Cirúrgico - N.º de Intervenções
Índices
72,8% 72,2%
26,5%31,7%
0,0%
20,0%
40,0%
60,0%
80,0%
2005 2006
% C. Programada/Total % C. Ambulatório/Programada
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
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A cirurgia programada (Convencional e Ambulatória) constituiu 72,2% do movimento
cirúrgico do CHLO, no ano 2006. De referir o aumento do Indicador de Cirurgia do
Ambulatório sobre o Total de Programada que passou de 26,5% em 2005 para 31,7% em
2006, tendo-se verificado um aumento de 19,5%.
De entre as especialidades cirúrgicas, a Cirurgia Cardiotorácica e a Oftalmologia foram as
únicas a apresentar acréscimos em 2006, de 11,1% e 5,7% respectivamente.
A Urologia, com um acréscimo de 0,9%, manteve a sua produção enquanto todas as
restantes especialidades viram o seu movimento fortemente reduzido. São notórios os
decréscimos registados na Ginecologia, com 30,5%, da Estomatologia, com 20,9% e a
Otorrinolaringologia com 9,2%.
A estes decréscimos não é estranha a dificuldade que sentimos, no ano de 2006, em
manter o número de anestesistas na nossa instituição.
2005 2006 ∆%∆%∆%∆% 2005 2006 ∆%∆%∆%∆%
Especialidades 19.720 19.387 -1,7% 17.217 16.733 -2,8%Cirurgia Geral 5.857 5.790 -1,1% 5.154 5.042 -2,2%
Cirurgia Plástica 1.205 1.165 -3,3% 1.061 983 -7,4%
Cirurgia Cardiotorácica 1.456 1.617 11,1% 1.190 1.291 8,5%
Estomatologia 172 136 -20,9% 172 136 -20,9%
Ginecologia 1.797 1.249 -30,5% 1.083 888 -18,0%
Obstetrícia 3.078 3.432 11,5% 2.894 3.390 17,1%
Neurocirurgia 1.232 1.139 -7,5% 1.143 898 -21,4%
Oftalmologia 1.753 1.853 5,7% 1.626 1.710 5,2%
Ortopedia 1.043 970 -7,0% 1.012 784 -22,5%
Otorrinolaringologia 1.089 989 -9,2% 953 758 -20,5%
Urologia 1.038 1.047 0,9% 929 853 -8,2%
Inclui Cirurgia Programada, Urgente e Ambulatória
Movimento Cirúrgico por EspecialidadesMovimento Cirúrgico por EspecialidadesMovimento Cirúrgico por EspecialidadesMovimento Cirúrgico por EspecialidadesN.º Doentes IntervencionadosN.º Intervenções
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7.2.3. 7.2.3. 7.2.3. 7.2.3. ———— Bloco de Partos Bloco de Partos Bloco de Partos Bloco de Partos
O número de partos efectuados em 2006 foi de 3.009, a que corresponde um aumento de
5,6% em relação ao ano anterior, em que tinha já registado um aumento de 8,4%,
contrariando assim, a tendência de decréscimo dos últimos anos.
Pensamos que este aumento está ligado à entrada em funcionamento, no 2º trimestre de
2006, das novas instalações e é de pressupor que esta retoma de actividade crescente se
consolide.
Movimento Assistencial e Indicadores de ActividadeMovimento Assistencial e Indicadores de ActividadeMovimento Assistencial e Indicadores de ActividadeMovimento Assistencial e Indicadores de Actividade2005 2006 ∆%∆%∆%∆%
Partos ocorridos 2.850 3.009 5,6%Eutocicos 1.578 1.584 0,4%
Distocicos 405 423 4,4%Cesarianas 867 1.002 15,6%
% Cesarianas 30,4% 33,3% 9,5%
Frequência Média/Dia 7,8 8,2 5,6%
Intervenções / Doentes - 20065.790
1.165
1.617
136
1.249
3.432
1.139
1.853
970 989 1.047
5.042
9831.291
136888
3.390
898
1.710
784 758 853
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
C .Geral C .P lást ica C .C ardio t. Esto mato l. Gineco l. Obstet . N euro cir. Oftalmo l. Orto ped. OR L Uro lo gia
Intervenções
Doentes
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No que respeita à taxa de cesarianas, este indicador continua acima do que seria
desejável, 33,3%, tendo aumentado 9,5% relativamente ao ano anterior. No entanto, este
aumento é inferior ao registado no ano anterior que se tinha situado nos 11,5%.
7.2.4. 7.2.4. 7.2.4. 7.2.4. ———— Consulta Externa Consulta Externa Consulta Externa Consulta Externa
Em 2006, o número total de consultas realizadas atingiu 390 936, o que significa um
aumento de produção nesta área de 1,4%. De salientar o aumento das primeiras consultas
que tiveram um acréscimo de 5,3% relativamente ao ano anterior enquanto as
subsequentes apenas cresceram 0,4%.
Partos 2006
Eut ocicos53 %
Dist ocicos14 %
Cesar ianas3 3 %
Indicadores de Actividade - Bloco de
Partos
2.850 3.009
867 1.002
7,8
8,2
0
1.000
2.000
3.000
4.000
2005 2006
7,2
7,6
8,0
8,4
Total partos Cesarianas Frequência Média /Dia
Movimento Assistencial e Indicadores de ActividadeMovimento Assistencial e Indicadores de ActividadeMovimento Assistencial e Indicadores de ActividadeMovimento Assistencial e Indicadores de Actividade2005 2006 ∆%∆%∆%∆%
Consultas Externas 385.590 390.936 1,4%
Primeiras 75.081 79.075 5,3%
Subsequentes 310.509 311.861 0,4%
% Primeiras/Total 19,5% 20,2% 3,9%
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O acréscimo de 5,3% nas primeiras
consultas mostra que houve
acompanhamento normal no aumento
global das consultas e também um
aumento de novos doentes.
Na evolução do número de consultas por especialidade de salientar o aumento das
consultas de Hematologia, Cardiologia Pediátrica, Infecciologia e Pedopsiquiatria, em
35,6%, 20,1%, 18,2% e 17,9%, respectivamente.
Movimento das Consultas Externas
75.081 79.075
310.509 311.861
385.590 390.936
0
100.000
200.000
300.000
400.000
2005 2006
Primeiras Subsequentes Total
Especialidades 2005 2006 ∆∆∆∆% Especialidades 2005 2006 ∆∆∆∆%
Medicina 17.377 18.960 9,1% Pneumologia 7.335 6.878 -6,2%
Nefrologia 14.697 14.006 -4,7% Reumatologia 7.543 8.351 10,7%
Cardiologia 31.512 32.493 3,1% C. Plást. e Reconstrutiva 10.226 9.960 -2,6%
Obstetrícia 5.885 5.902 0,3% Estomatologia 8.518 8.088 -5,0%
Ginecologia 15.545 11.949 -23,1% Neurocirurgia 7.815 7.700 -1,5%
Diagnóstico Pré-Natal 2.677 2.861 6,9% Urologia 12.628 12.328 -2,4%
Ortopedia 14.734 14.431 -2,1% Otorrinolaringologia 21.697 21.410 -1,3%
Cirurgia Geral 30.732 32.994 7,4% Oftalmologia 24.454 27.116 10,9%
Cirurgia Cardiotoracica 4.078 4.363 7,0% Pediatria 8.748 9.432 7,8%
Dermatologia 5.716 5.628 -1,5% Anestesiologia 11.313 11.149 -1,4%
Endocrinologia 15.524 15.258 -1,7% Imuno-hemoterapia 11.599 12.236 5,5%
Gastroenterologia 7.109 8.045 13,2% Patologia Clinica 29.094 30.856 6,1%
Genética Médica 656 57 -91,3% MFR 5.176 4.540 -12,3%
Hematologia 2.910 3.946 35,6% Psiquiatria 12.762 11.544 -9,5%
Infecciologia 8.160 9.644 18,2% Pedopsiquiatria 2.987 3.523 17,9%
Neurologia 10.799 10.203 -5,5% Cardiologia Pediátrica 3.963 4.758 20,1%
Oncologia Médica 10.666 9.544 -10,5% Saude Ocupacional 955 783 -18,0%
Total Geral 385.590 390.936 1,4%
Produção da Consulta Externa por EspecialidadeProdução da Consulta Externa por EspecialidadeProdução da Consulta Externa por EspecialidadeProdução da Consulta Externa por Especialidade
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Refira-se que a Consulta Externa veio beneficiar com a entrada em funcionamento do
edifício novo no HSFX, em Março de 2006, não só com um aumento de consultas
realizadas, mas também no melhoramento das condições de acolhimento oferecidas aos
utentes e de funcionamento dos serviços.
A Consulta Externa é, de resto, uma das linhas de produção que mais benefícios irá ter
com a construção do novo edifício no HSFX e com a perspectiva de remodelação do
ambulatório do HEM, sendo expectável um aumento claro da produtividade neste âmbito,
nos próximos anos.
7.2.5. 7.2.5. 7.2.5. 7.2.5. ———— Urgência Urgência Urgência Urgência
Está sediada no HSFX a urgência da Área Ocidental de Lisboa nas suas três vertentes:
Geral, Obstétrica e Pediátrica e no HEM está sediada a urgência nas vertentes de
Oftalmologia e Otorrinolaringologia, que funciona entre as 08 e as 20 horas, excepto aos
fins-de-semana, no caso da ORL.
Movimento Assistencial e Indicadores de ActividadeMovimento Assistencial e Indicadores de ActividadeMovimento Assistencial e Indicadores de ActividadeMovimento Assistencial e Indicadores de Actividade2005 2006 ∆%∆%∆%∆% 2005 2006 ∆%∆%∆%∆%
Doentes Entrados 95.532 93.282 -2,4% Doentes Internados 4.507 4.730 4,9%
Emergência 73.323 71.330 -2,7% Pediátrica 1.173 1.344 14,6%
Ambulatória 22.209 21.952 -1,2% Obstétrica 3.181 3.238 1,8%
Freq. Média / Dia 261,7 255,6 -2,4% Oftalmologia 115 104 -9,6%
Doentes Internados * 9.338 10.422 11,6% Otorrinolaringologia 38 44 15,8%
% Doentes Internados 9,8% 11,2% 14,3% % Doentes Internados 6,5% 5,9% -10,1%
Doentes Entrados 69.242 80.798 16,7% Pediátrica 4,1% 3,5% -14,2%
Pediátrica 28.881 38.568 33,5% Obstétrica 20,6% 18,7% -9,2%
Obstétrica 15.428 17.302 12,1% Oftalmologia 0,9% 0,7% -15,0%
Oftalmologia 13.064 13.907 6,5% Otorrinolaringologia 0,3% 0,4% 24,7%
Otorrinolaringologia 11.869 11.021 -7,1%
Frequência Média / Dia 189,7 221,4 16,7% TOTAL GERAL D. ENTRADOS 164.774 174.080 5,6%
Pediátrica 79,1 105,7 33,5% Freq. Média / Dia 451 477 5,6%
Obstétrica 42,3 47,4 12,1% Doentes Internados 13.845 15.152 9,4%
Oftalmologia 35,8 38,1 6,5% % Doentes Internados 8,4% 8,7% 3,6%
Otorrinolaringologia 32,5 30,2 -7,1%
* Doentes Internados no HSFX em 2005 e no CHLO em 2006
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
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Urgência GeralUrgência GeralUrgência GeralUrgência Geral
No âmbito da Urgência Geral o número total de doentes entrados em 2006 foi de 93.282,
o que representa um decréscimo de 2.4% em relação ao ano anterior. Acentuou-se assim,
no ano de 2006, o decréscimo no afluxo à urgência que já se vinha evidenciando em anos
anteriores.
Do movimento total, que se traduz numa frequência diária de 256 doentes, 76,5% são
doentes emergentes e os restantes 23,5% são doentes que foram atendidos na urgência
ambulatória. Esta decresce 1,2% relativamente a 2005.
Dos 93 282 doentes entrados na urgência geral, 10 422 foram internados o que equivale
a uma percentagem de internamento de 11,6%. De salientar o aumento do número de
doentes internados relativamente ao ano anterior, apesar da redução no número de
doentes observados.
Urgência PediUrgência PediUrgência PediUrgência Pediátricaátricaátricaátrica
A Urgência Pediátrica funciona diariamente entre as 09.00h e as 22.00h. Semanalmente
este serviço garante uma equipa na urgência no Hospital Dona Estefânia, às terças-feiras
das 21.00h às 09.00h.
No ano de 2005 foram observadas 28.881 crianças, que geraram 1.173 internamentos, e
em 2006, foram observadas 38.568 crianças, verificando-se um acréscimo de 33,5%,
associado a 1.344 internamentos. Ao contrário do que sucedeu com a urgência geral
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
Urg. Geral Pediátrica Obstétrica Oftalmol. Otorrinol.
0
50
100
150
200
250
300
D. Ent. 2005 D. Ent. 2006 F.M.Dia 2005 F.M.Dia 2006
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
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apesar do aumento de doentes entrados, a percentagem de doentes internados registou
uma redução de 4,1 em 2005 para 3,5% em 2006.
As 38.568 crianças observadas na urgência representaram um afluxo médio diário de
105,7 crianças ou seja 8,8 crianças por hora (nas 12 horas de funcionamento diário).
Urgência ObstétricUrgência ObstétricUrgência ObstétricUrgência Obstétrica/Ginecológicaa/Ginecológicaa/Ginecológicaa/Ginecológica
Em 2006 o número de doentes observados foi de 17.302, tendo-se verificado um
acréscimo de 12,1% em relação ao ano anterior com consequente aumento de
internamento e berçário. Estamos a falar de 47,4 urgências por dia ou de 2 urgências por
hora.
Urgência OftalmológicaUrgência OftalmológicaUrgência OftalmológicaUrgência Oftalmológica
Na Urgência Oftalmológica foram atendidos 13.907 doentes, o que representa mais 6,5%
do que no ano anterior. Funciona, como já referimos, diariamente entre as 08.00h e as
20.00h pelo que foram atendidos nesta urgência cerca de 3,2 doentes por hora de
funcionamento da mesma.
Urgência de OtorrinolaringologiaUrgência de OtorrinolaringologiaUrgência de OtorrinolaringologiaUrgência de Otorrinolaringologia
Na Urgência de ORL foram atendidos 11.021 doentes, o que representa uma quebra de
7,1% relativamente ao ano de 2005. Funciona, como já referimos, entre as 08.00h e as
20.00h e está encerrada aos fins-de-semana. O número de doentes socorridos por hora de
funcionamento da Urgência de ORL foi de 3,5 doentes.
% de Doentes Internados pela urgência
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
Geral Obstétrica Pediátrica Oftalmol. Otorrinol.
2005 2006
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E.
Página 38
Movimento do Hospital de Dia
30,7%
372,4%
3,6%16,8%-12,5%
9,9%
0
2000
4000
6000
8000
10000
Onc./Quimio Psiquit. Imunohem. Hemodiálise Infecciologia Outras
-50,0%
0,0%
50,0%
100,0%
150,0%
200,0%
250,0%
300,0%
350,0%
400,0%2005 2006 Var. %
7.2.6. 7.2.6. 7.2.6. 7.2.6. ———— Hospital de Dia Hospital de Dia Hospital de Dia Hospital de Dia
No hospital de dia, o ano 2006, confirmou o crescimento que se tem vindo a verificar nos
últimos anos, tendência cada vez mais forte, nos sectores de ambulatório, também
beneficiado pelo inicio do seu funcionamento nas novas instalações.
O número de sessões de Hospital de Dia apresenta um aumento de 14,1%. De salientar o
crescimento do Hospital de Dia Outras de 372,4% devido ao inicio de funcionamento do
HDI de cardiologia e outras especialidades médicas, em Junho de 2006, tendo efectuado
3.056 sessões.
Nas sessões de Oncologia verificou-se uma redução de 12,5%, contrariando a tendência
crescente dos últimos anos e na Infecciologia houve um acréscimo de 30,7% no número de
sessões.
2005 2006 ∆%∆%∆%∆%
Hospital de Dia (Sessões) 24.593 28.061 14,1%
Oncologia/Quimioterapia 9.447 8.263 -12,5%
Oncologia 8.208 7.242 -11,8%
Hematoncologia 730 603 -17,4%
Pneumologia 416 339 -18,5%
Gastrenterologia 93 79 -15,1%
Cardiologia 250 571 128,4%
Cardiologia e Esp. Médicas 0 3.056 #DIV/0!
Pediatria 68 139 104,4%
Psiquiatria 4.611 5.066 9,9%
Imuno-hemoterapia 2.116 2.471 16,8%
Hemodiálise 7.112 7.368 3,6%
Infecciologia 375 490 30,7%
Reumatologia 401 289 -27,9%
Neurologia 213 348 63,4%
Sessões/Dia Útil 97,6 111,4 14,1%
Movimento Assistencial e Indicadores de ActividadeMovimento Assistencial e Indicadores de ActividadeMovimento Assistencial e Indicadores de ActividadeMovimento Assistencial e Indicadores de Actividade
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E.
Página 39
7.2.7. 7.2.7. 7.2.7. 7.2.7. ———— Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica
Nos Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica verificaram-se acréscimos,
essencialmente nas principais áreas, como sejam Imagiologia de 4,6%, Anatomia
Patológica de 3,3%, Patologia Clínica de 2,7%, Imuno-Hemoterapia de 2,2%, Pediatria de
169,5%, Medicina Nuclear de 10,5%, Neurologia de 27,9% e de 10,8% e 8,2% na
Pedopsiquiatria e Psiquiatria, respectivamente.
Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica realizados no CHLOMeios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica realizados no CHLOMeios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica realizados no CHLOMeios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica realizados no CHLOEspecialidades 2005 2006 ∆%∆%∆%∆%
Imagiologia 194.073 202.945 4,6%RX 144.179 146.622 1,7%
TAC 21.094 24.775 17,5%
Angiografia 526 755 43,5%
Ecografia 22.710 24.362 7,3%
Ecodopler 854 1.277 49,5%
Mamografia 4.518 4.611 2,1%
Outros 192 543 182,8%
Patologia Clínica 3.225.977 3.311.878 2,7%Anatomia Patológica 47.947 49.506 3,3%Imuno Hemoterapia 524.942 536.498 2,2%Nº análises 503.951 513.201 1,8%
Unidades transfundidas 20.991 23.297 11,0%
Medicina Física e Reabilitação 279.832 277.167 -1,0%Técnicas Gastrenterológicas 17.704 13.265 -25,1%Técnicas Peumológicas 10.232 11.094 8,4%Técnicas Cardiológicas 73.737 67.284 -8,8%Cardiologia 60.971 60.840 -0,2%
Hemodinâmica 5.354 4.890 -8,7%
Arritmologia 1.077 1.195 11,0%
Obstetrícia/Ginecologia 31.355 29.774 -5,0%Pediatria 1.286 3.466 169,5%Medicina Nuclear 3.116 3.444 10,5%Técnicas Neurológicas 2.433 3.112 27,9%
Técnicas Oftalmológicas 47.534 38.484 -19,0%
Técnicas de ORL 15.159 14.620 -3,6%
Técnicas Urológicas 10.149 5.198 -48,8%
Ténicas de Dermatologia 1.886 1.765 -6,4%
Ténicas de Psiquiatria 45.310 49.013 8,2%
Técnicas de Pedopsiquiatria 6.045 6.697 10,8%
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Página 40
7.3. DESEMPENHO ECONÓMICO-FINANCEIRO
Na sequência da constituição do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, EPE, foi
elaborada, em 31/12/2005 a consolidação das Demonstrações Financeiras dos três
hospitais que constituem o CHLO.
Assim, sendo o exercício de 2006 o primeiro ano de actividade, a comparabilidade dos
exercícios de 2006/2005 terá como base as referidas Demonstrações Financeiras
consolidadas.
Também é de referir que no ano de 2005, conforme reflectido nas contas consolidadas,
registaram-se movimentos de encontro de contas entre Hospitais SNS que envolveram
valores consideráveis quer a nível de proveitos quer a nível de custos. Consequentemente o
desempenho económico em 2006 regista em termos puramente contabilísticos uma
evolução desfavorável, efeito do referido encontro de contas. Expurgando esta situação
dos Proveitos (subsídios e anulações de dívidas a terceiros) e dos Custos (anulação de
dívidas de terceiros), a análise económica, como adiante registamos, reflecte, pelo
contrário, uma evolução substancialmente favorável em 2006.
Assim, deve-se ter em consideração que uma análise da actividade sem a abstracção do
efeito do encontro de contas efectuado em 2005, não traduz de forma fidedigna a
evolução do desempenho económico-financeiro do CHLO no exercício de 2006.
7.3.1. Situação Económica 7.3.1. Situação Económica 7.3.1. Situação Económica 7.3.1. Situação Económica
Os Proveitos Totais apresentam um decrescimento de 16,2% face aos registados nas contas
consolidadas das três unidades hospitalares que se fundiram em 31/12/2005.
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Página 41
Os Proveitos Operacionais, embora em menor dimensão, com uma redução na ordem de
5% e, fundamentalmente, os Proveitos Extraordinários, que diminuíram em cerca de 90%,
foram os grandes responsáveis pela referida quebra no volume dos Proveitos.
Este comportamento é exclusivamente devido ao facto de as contas de 2005 incluírem
cerca de 55 milhões de euros originados pela afectação de subsídios e outros proveitos
operacionais (28,4 milhões de euros) e registo de Proveitos Extraordinários (26,7 milhões
de euros) em consequência do encontro de contas entre Hospitais do SNS.
PROVEITOS TOTAIS (euros)
RUBRICA 2005 2006 ∆%∆%∆%∆%
PROVEITOS
Proveitos Operacionais 249.623.037 237.562.535 -4,8%
Prestação de Serviços 209.261.272 221.548.321 5,9%
Outros Proveitos Operacionais 40.361.765 16.014.214 -60,3%
Proveitos e Ganhos Financeiros 1.684.496 1.126.346 -33,1%
Proveitos e Ganhos Extraordinários 38.453.887 4.026.867 -89,5%
TOTAL 289.761.419 242.715.748 -16,2%
(euros)
ENCONTRO DE CONTAS 2005 2006
PROVEITOS
Proveitos Operacionais 28.431.542 6.063.570
Prestação de Serviços
Outros Proveitos Operacionais 28.431.542 6.063.570
Proveitos e Ganhos Financeiros
Proveitos e Ganhos Extraordinários 26.733.330 669.525
TOTAL 55.164.872 6.733.095
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
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Página 42
Expurgando esta situação excepcional pelo seu substancial volume, contrariamente ao
espelhado contabilisticamente, os Proveitos Totais registaram um incremento de 0,6% e os
Proveitos Operacionais, fruto do aumento da Prestação de Serviços (6%), registaram um
crescimento de 4,7%.
unid: M €
289,8
242,7
Proveitos Totais
-4,8%
-16,2%
249,6 237,6
2005 2006
Proveitos Operacionais P. Financeiros/ P. Extraordinários
PROVEITOS TOTAIS - s/ Encontro de Contas SNS (euros)
RUBRICA 2005 2006 ∆%∆%∆%∆%
PROVEITOS *
Proveitos Operacionais 221.191.495 231.498.965 4,7%
Prestação de Serviços 209.261.272 221.548.321 5,9%
Outros Proveitos Operacionais 11.930.223 9.950.644 -16,6%
Proveitos e Ganhos Financeiros 1.684.496 1.126.346 -33,1%
Proveitos e Ganhos Extraordinários 11.720.557 3.357.342 -71,4%
TOTAL 234.596.548 235.982.653 0,6%* Descontados dos valores relativos ao encontro de contas SNS
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
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Página 43
unid: M €
234,6 236,0
4,7%
0,6%
Proveitos Totais s/ Encontro de contas SNS
221,2 231,5
2005 2006
Proveitos Operacionais P. Financeiros/ P. Extraordinários
Os Custos Totais de 251,1 milhões de euros, representam uma redução de 11,2% face aos
consolidados em 31/12/2005. Os custos extraordinários, originados pelo já referido
encontro de contas de 2005, que atingiram cerca de 25,3 milhões de euros nesse ano,
contribuíram para esta evolução.
Os “cash costs”, que não sofreram influência do encontro de contas, mantêm a redução na
ordem de 1% de 2005 para 2006.
CUSTOS TOTAIS (euros)
RUBRICA 2005 2006 ∆%∆%∆%∆%
CUSTOS TOTAIS
Custos Operacionais 241.249.407 241.800.727 0,2%
Cash Costs 233.240.473 231.140.407 -0,9%
Amortizações / Provisões 8.008.934 10.660.320 33,1%
Custos e Perdas Financeiras 126.814 269.019 112,1%
Custos e Perdas Extraordinárias 41.362.989 9.075.490 -78,1%
TOTAL 282.739.210 251.145.237 -11,2%
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
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Página 44
Não tendo em consideração esse efeito do encontro de contas, o comportamento dos
Custos Totais em 2006 regista uma evolução favorável diminuindo em cerca de 5%.
unid: M €
282,7
251,1
-11,2%
-0,9%
Custos Totais
233,2 231,1
2005 2006
Cash costs Amortizações / Provisões C. Financeiros/ C. Extraordinários
CUSTOS TOTAIS - s/ Encontro de Contas SNS (euros)
RUBRICA 2005 2006 ∆%∆%∆%∆%
CUSTOS TOTAIS *
Custos Operacionais 241.249.407 241.800.727 0,2%
Cash Costs 233.240.473 231.140.407 -0,9%
Amortizações / Provisões 8.008.934 10.660.320 33,1%
Custos e Perdas Financeiras 126.814 269.019 112,1%
Custos e Perdas Extraordinárias 16.101.186 3.011.920 -81,3%
TOTAL 257.477.407 245.081.667 -4,8%* Descontados dos valores relativos ao encontro de contas SNS
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A evolução negativa dos resultados em 2006, por sua vez, é também reflexo do acerto de
contas realizado em 2005. Assim, obtém-se um EBITDA de 6,4 milhões de euros contra os
16,4 milhões de 2005, enquanto que esta comparabilidade efectuada sem o efeito do
acerto de contas de SNS regista efectivamente uma evolução significativamente favorável,
passando de um valor negativo na ordem dos 12,0 milhões de euros, em 2005, para
cerca de 0,4 milhões de euros positivos em 2006.
unid: M €
257,5 245,1
-4,8%
-0,9%
Custos Totais s/ Encontro de contas SNS
233,2 231,1
2005 2006
Cash costs Amortizações / Provisões C. Financeiros/ C. Extraordinários
RESULTADOS (euros)
2005 2006 ∆%∆%∆%∆%
Res. Operacional Cash (EBITDA) 16.382.564 6.422.127 -60,8%
Resultado Operacional 8.373.629 -4.238.193 -150,6%
Resultados Financeiros 1.557.682 857.327 -45,0%
Resultados Correntes 9.931.311 -3.380.866 -134,0%
Resultados Extraordinários -2.909.102 -5.048.623 73,5%
Resultado Líquido 7.013.670 -8.446.690 -220,4%
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De igual modo, os Resultados Operacionais (- 4,2 milhões de euros) e os Resultados
Líquidos (-8,5 milhões de euros) registados no exercício de 2006, quando comparados
com os registados no ano transacto sem o efeito do encontro de contas, apresentam um
comportamento acentuadamente positivo.
unid: M €
EBITDA 16,38 -12,05 6,42 ,36
R.L.
7,02
-8,43 -9,10
-22,88
c/ Encontro de contas s/ Encontro de contas
2005 2006
RESULTADOS - s/ Encontro de Contas SNS (euros)
2005 2006 ∆%∆%∆%∆%
Res. Operacional Cash (EBITDA) * -12.048.978 358.557 -103,0%
Resultado Operacional * -20.057.912 -10.301.763 -48,6%
Resultados Financeiros * 1.557.682 857.327 -45,0%
Resultados Correntes * -18.500.231 -9.444.436 -48,9%
Resultados Extraordinários * -4.380.629 345.422 -107,9%
Resultado Liquido * -22.889.398 -9.116.215 -60,2%
* Descontados dos valores relativos ao encontro de contas SNS
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Para esta evolução contribuíram diversos factores, entre os quais há a salientar por um
lado, um aumento de proveitos facturados (Prestação de Serviços em 2006 de 221,5
milhões e em 2005 de 209,3 milhões de euros), e por outro lado, a contenção dos custos
relacionados com a actividade operacional, que traduzem uma evolução positiva de
custos, em algumas rubricas inferiores aos previstos no orçamento.
O Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas ascendeu em 2006 a 89,4
milhões de euros, registando um incremento de 4,7% em relação ao ano de 2005. Este
aumento deveu-se, fundamentalmente, aos Produtos Farmacêuticos (+3,3 milhões de euros)
e Material de Consumo Clínico (+0,9 milhões de euros).
O comportamento do consumo é justificado principalmente pelo acréscimo de produção
registado nas áreas da Consulta Externa, Hospital de Dia e Urgência.
CONSUMOS (euros)
RUBRICA 2005 2006 ∆%∆%∆%∆%
Produtos Farmacêuticos 52.977.893 56.258.810 6,2%
Material Consumo Clínico 29.731.334 30.618.754 3,0%
Produtos Alimentares 105.825 119.393 12,8%
Material Consumo Hoteleiro 811.272 744.607 -8,2%
Material Consumo Administrativo 779.396 702.178 -9,9%
Material Manutenção Conserv. 1.023.380 965.355 -5,7%
Outro Material Consumo 3.081 0 -100,0%
TOTAL 85.432.180 89.409.097 4,7%
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Página 48
O total de compras ascendeu em 2006 a 88,1 milhões de euros, registando um aumento
de 2,8% face ao ano anterior.
Mais uma vez se destacam os Produtos Farmacêuticos (+2,1%) e o Material de Consumo
Clínico (+5,8%).
Saliente-se a redução de compras efectuadas quer no Material de Consumo Hoteleiro (-
26%), Material de Consumo Administrativo (-15,6%) e Material de Manutenção e
Conservação (-8,7%), registando uma diminuição na ordem dos 16,3% contra uma
redução do consumo de 7,7%.
COMPRAS (euros)
RUBRICA 2005 2006 ∆%∆%∆%∆%
Produtos Farmacêuticos 53.666.149 54.794.792 2,1%
Material Consumo Clínico 29.240.616 30.931.406 5,8%
Produtos Alimentares 109.301 116.735 6,8%
Material Consumo Hoteleiro 861.425 638.117 -25,9%
Material Consumo Administrativo 806.051 679.970 -15,6%
Material Manutenção Conserv. 1.038.435 948.487 -8,7%
Outro Material Consumo 3.126 56 -98,2%
TOTAL 85.725.104 88.109.562 2,8%
CONSUMOS - Produtos Farmacêuticos (euros)
RUBRICA 2005 2006 ∆%∆%∆%∆%
Medicamentos 44.895.879 48.277.473 7,5%
Reagentes e Produtos Diagnóstico 7.487.587 7.182.402 -4,1%
Outros Produtos Farmacêuticos 594.427 798.934 34,4%
TOTAL 52.977.893 56.258.810 6,2%
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
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O montante de consumos registados nos medicamentos apresenta um incremento de 7,5%
atingindo 48,3 milhões de euros. Por sua vez os Reagentes, com uma despesa de 7,2
milhões de euros, registam uma redução de 4,1%.
O consumo interno de medicamentos, que representam cerca de 43% dos consumos totais,
ascendem a 21 milhões de euros, representando um aumento de apenas 1,4%
relativamente a 2005.
CONSUMOS - Medicamentos e Outros Produtos Farmacêuticos (euros)
2005 2006 ∆%∆%∆%∆%
Dispensa Gratuita 24.761.878 28.063.056 13,3%
Com suporte legal 23.283.468 26.035.199 11,8%
Sem suporte legal 1.478.410 2.027.857 37,2%
Consumo interno 20.728.428 21.013.351 1,4%
TOTAL 45.490.305 49.076.407 7,9%
CONSUMOS - Medicamentos Consumidos por Patologia em Ambulatório (euros)
2005 2006 ∆%∆%∆%∆%
Fibrose Quística 0 0 -
Insufic. Crónicos e Transp Renais 3.448.846 4.154.164 20%
HIV 11.505.837 12.953.732 13%
Deficiência Hormona Crescimento 500.575 758.571 52%
Síndroma Turner 0 0 -
Esclerose Lateral Amiotrófica 39.773 36.882 -7%
Esclerose Múltipla 1.524.454 1.558.962 2%
Síndrome de Lennox-Gastaut 8.339 14.317 72%
Paraplesias Espásticas Familiares 0 0 -
Ataxias Cerebelosas Hereditárias 0 26 -
Doentes Acromegálicos 235.147 236.061 0%
Profil. Rejeição Aguda Transpl. Crónico 1.820.635 2.212.659 22%
Profil. Rejeição Aguda Transpl. Card. Alogénico 214.666 205.555 -4%
Hepatite C 902.976 762.960 -16%
Hemofília 0 0 -
Tuberculose e Lepra 2.026 2.557 26%
Patologia Oncológica 1.613.434 2.733.891 69%
Doença de Gaucher 274.962 263.964 -4%
Planeamento Familiar 211 594 182%
Outras Patologias 2.669.994 2.168.161 -19%
Total 24.761.878 28.063.056 13%
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Os medicamentos de distribuição gratuita tiveram um incremento de 13%, representando
50% do total de Produtos Farmaceuticos e têm um peso de 31% na estrutura global de
consumos.
De realçar o crescimento de aproximadamente 12% verificado na dispensa de
medicamentos ao abrigo da Legislação vigente.
Destacam-se nesta área a distribuição efectuada a doentes com o HIV e patologias
oncológicas, respectivamente 13,0 e 2,7 milhões de euros, representando um aumento de
13% e 69%.
Os elevados montantes dispendidos em medicamentos de distribuição gratuita revelam-se
um fardo difícil de suportar na estrutura de custos do Centro Hospitalar.
Uma via para ultrapassar esta situação crónica passava por ser criada uma política
específica de financiamento, procurando-se evitar a distorção e desequilíbrio financeiro
das instituições que prestam este serviço.
Destaca-se que para um valor de consumos de medicamentos de 48,3 milhões de euros,
foram adquiridos 47,1 milhões, o que evidencia a utilização de stocks disponíveis do
exercício anterior.
COMPRAS - Produtos Farmacêuticos (euros)
RUBRICA 2005 2006 ∆%∆%∆%∆%
Medicamentos 45.467.252 47.064.845 3,5%
Reagentes e Produtos Diagnóstico 7.340.289 7.054.063 -3,9%
Outros Produtos Farmacêuticos 858.609 675.884 -21,3%
TOTAL 53.666.149 54.794.792 2,1%
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
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Esta rubrica representa cerca de 34,3% do total dos consumos e teve um aumento de 3%
face ao ano anterior.
Destaca-se o Material de Tratamento, que mantendo-se estável, regista um valor de 14,2
milhões de euros, 46,4% do total do consumo de Material Clínico.
De referir o incremento de 11,8% verificado nas Próteses, que ascende a 8,8 milhões de
euros.
CONSUMOS - Material de Consumo Clínico (euros)
RUBRICA 2005 2006 ∆%∆%∆%∆%
Mat. Cons. Clínico - de Penso 592.420 558.930 -5,7%
Mat. Cons. Clínico - Artigos Cir. 1.833.359 2.233.978 21,9%
Mat. Cons. Clínico - de Tratam. 14.217.353 14.194.625 -0,2%
Mat. Cons. Clínico - de Electrom. 828.659 671.126 -19,0%
Mat. Cons. Clínico - de Laboratór. 455.953 432.464 -5,2%
Mat. Cons. Clínico - Próteses 7.909.293 8.780.939 11,0%
Mat. Cons. Clínico - Osteosintese 898.152 707.713 -21,2%
Mat. Cons. Clínico - Outro M.C. 2.996.145 3.038.979 1,4%
TOTAL 29.731.334 30.618.754 3,0%
COMPRAS - Material de Consumo Clínico (euros)
RUBRICA 2005 2006 ∆%∆%∆%∆%
Mat. Cons. Clínico - de Penso 632.011 527.326 -16,6%
Mat. Cons. Clínico - Artigos Cir. 1.937.658 2.395.116 23,6%
Mat. Cons. Clínico - de Tratam. 13.858.390 14.597.989 5,3%
Mat. Cons. Clínico - de Electrom. 839.950 682.061 -18,8%
Mat. Cons. Clínico - de Laboratór. 454.552 424.927 -6,5%
Mat. Cons. Clínico - Próteses 7.875.625 8.805.630 11,8%
Mat. Cons. Clínico - Osteosintese 813.017 666.340 -18,0%
Mat. Cons. Clínico - Outro M.C. 2.829.413 2.832.017 0,1%
TOTAL 29.240.616 30.931.406 5,8%
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Os custos com o total dos Fornecimentos e Serviços Externos decresceram 18,5% (de 36,8
milhões de euros para cerca de 30,0 milhões de euros).
A diminuição registada é reflexo da acentuada redução dos Subcontratos (-37%), dos FSE
II (-18,6%) e dos FSE III (-16,4%). Nos Subcontratos a substancial poupança é derivada do
menor recurso ao exterior, quer no que diz respeito ao aluguer de camas, quer a Meios
Complementares e de Diagnóstico.
FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS (euros)
RUBRICA 2005 2006 ∆%∆%∆%∆%
Subcontratos 11.958.933 7.536.815 -37,0%
Fornecimentos e Serviços I 2.071.303 2.912.745 40,6%
Fornecimenthos e Serviços II 5.342.267 4.349.784 -18,6%
Fornecimentos e Serviços IIII 16.421.160 13.725.982 -16,4%
Outros Fornecimentos e Serviços 1.006.104 1.453.680 44,5%
TOTAL 36.799.767 29.979.006 -18,5%
SUBCONTRATOS (euros)
RUBRICA 2005 2006 ∆%∆%∆%∆%
Assistência ambulatória 76.434 125.950 64,8%
Meios Compl. Diagnóstico 5.577.866 2.111.012 -62,2%
Patologia Clinica 445.750 462.829 3,8%
Anatomia Patológica 38.304 685 -98,2%
Imagiologia 2.590.185 1.328.070 -48,7%
Cardiologia 1.433.358 39.642 -97,2%
EEG 36.959 15.319 -58,6%
Medicina Nuclear 232.449 171.023 -26,4%
Gastrenterologia 272.802 53.991 -80,2%
Outros 528.059 39.454 -92,5%
Meios Compl. Terapêutica 651.661 1.190.724 82,7%
Produtos Vendidos Farmácias 1.218 0 -100,0%
Internamentos 4.899.827 3.520.299 -28,2%
Transporte Doentes 388.977 449.565 15,6%
Assistência no estrangeiro 81.397 136.729 68,0%
Outr. trab. executados no exterior 106.027 2.536 -97,6%
Outros subcontratos 175.526 0 -100,0%
TOTAL 11.958.933 7.536.815 -37,0%
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Podemos verificar nesta discriminação detalhada dos Subcontratos que os Meios
Complementares de Diagnóstico decresceram 62%, passando de 5,6 para 2,1 milhões de
euros. De referir que da criação do Centro Hospitalar, com a fusão do HSFX, HEM e HSC,
resultou este acentuado decrescimento do recurso ao exterior.
A abertura do edifício novo é reflectida nos consumos de energia. Verifica-se uma redução
da despesa de electricidade contra um acentuado aumento de combustíveis,
designadamente com o consumo de gás pela entrada em funcionamento da cogeração.
FORNECIMENTOS E SERVIÇOS I (euros)
RUBRICA 2005 2006 ∆%∆%∆%∆%
Electricidade 783.359 598.899 -23,5%
Combustíveis 376.765 1.264.838 235,7%
Água 398.905 456.362 14,4%
Outros Fluidos 0 28 -
Ferramentas e Utensílios 1.791 34.009 1798,6%
Livros Document. Técnica 101.688 147.704 45,3%
Material de Escritório 414 359 -13,2%
Artigos para Oferta 1.445 0 -100,0%
Rendas e Alugueres 406.937 410.547 0,9%
TOTAL 2.071.303 2.912.745 40,6%
FORNECIMENTOS E SERVIÇOS II (euros)
RUBRICA 2005 2006 ∆%∆%∆%∆%
Despesas representação 219 767 251,0%
Comunicação 628.370 640.470 1,9%
Seguros 138.211 38.487 -72,2%
Royalties 0 0 -
Transp. de Mercadorias 734 0 -100,0%
Transporte de Pessoal 2.055 781 -62,0%
Deslocações e Estadas 27.469 9.523 -65,3%
Honorarios 4.545.209 3.659.757 -19,5%
TOTAL 5.342.267 4.349.784 -18,6%
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Nos FSE II, onde se verifica uma poupança geral de cerca de 19%, destacam-se as
reduções nos custos com os seguros (seguros de Multi Riscos e de Responsabilidade Civil
em vigor no HSFX em 2005), nas Deslocações e Estadas (-65%) bem como nos Honorários
(-19,5%).
As negociações de Contratos de Fornecimento de Serviços em regime de outsorcing
levadas a cabo com o início do CHLO, traduziram-se em 2006 numa poupança de 13,1%
na Conservação e Reparação, 4,9% na Lavandaria e 6,8% na Alimentação.
As poupanças anteriormente referidas não reflectem na sua íntegra as sinergias
alcançadas, pois ainda estavam em curso em 2006 os contratos anteriormente
estabelecidos.
O início da utilização em pleno do edifício novo para a actividade hospitalar teve
repercussões no aumento da despesa com a Limpeza, Higiene e Conforto (+51%) e
Vigilância e Segurança (+33,7%).
FORNECIMENTOS E SERVIÇOS III (euros)
RUBRICA 2005 2006 ∆%∆%∆%∆%
Contencioso Notariado 31.457 33.782 7,4%
Conserv. e Reparação 3.299.621 2.867.580 -13,1%
Public. e Propaganda 56.347 45.833 -18,7%
Limp., Higiene e Conforto 1.762.895 2.667.512 51,3%
Vigilância e Segurança 963.708 1.288.026 33,7%
Trab. Especializ. - Informática 159.110 197.686 24,2%
Trab. Especializ. - Alimentação 2.818.623 2.625.980 -6,8%
Trab. Especializ. - Lavandaria 826.689 785.775 -4,9%
Outros Trab. Especializ. 6.502.711 3.213.808 -50,6%
TOTAL 16.421.160 13.725.982 -16,4%
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Relativamente à substancial redução registada nos Outros Trabalhos Especializados,
destaca-se a repercussão da constituição do CHLO com a eliminação, em 2006, dos
débitos do HEM ao HSFX relativos aos serviços prestados na Urgência do HSFX pelos
médicos daquele Hospital.
Os Custos com o Pessoal mantiveram-se estáveis totalizando 111,6 milhões de euros
(+0,6%), representando 46,0% dos Proveitos Totais e 44,5% dos Custos Totais.
De referir a redução obtida nas Despesas com os Órgãos de Direcção (-46,6%). Apesar do
aumento de salários de 1,5%, regista-se um crescimento de ordenados base de apenas
0,5%, justificado principalmente pela redução do número de médicos (-6,6%, de 898 para
839 médicos) em 2006.
Os encargos sobre as remunerações ascendem a 12,5 milhões de euros, tendo crescido
14,5%, em consequência do aumento da taxa de contribuição do CHLO para a C.G.A e
ao aumento dos Contratos Individuais de Trabalho (+17%), que originam um encargo
sobre remunerações mais oneroso.
DESPESAS COM PESSOAL (euros)
RUBRICA 2005 2006 ∆%∆%∆%∆%
Remunerações Órgãos Direcção 1.000.422 533.803 -46,6%
Remunerações Base do Pessoal 63.660.635 63.968.178 0,5%
Suplementos de Remunerações 22.309.634 20.503.002 -8,1%
Prestações Sociais Directas 647.347 516.429 -20,2%
Subsídios de Férias e Natal 11.234.660 11.445.331 1,9%
Pensões 692.228 1.027.628 48,5%
Encargos sobre Remunerações 10.924.435 12.513.343 14,5%
Seguros e Acidentes de Trabalho 75.405 138.325 83,4%
Encargos Sociais Voluntários 14.332 0 -100,0%
Outros Custos com Pessoal 370.773 987.917 166,4%
TOTAL 110.929.872 111.633.957 0,6%
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De acordo com as disposições legais estabelecidas, os encargos com remunerações
suplementares ascenderam a 16,6 milhões de euros e cresceram 2,3% face a 2005.
As Horas Extraordinárias apresentam um crescimento na ordem dos 5,5%, tendo as Noites
e Suplementos registado um aumento de 6%.
De referir que algumas medidas tomadas nesta área, nomeadamente fixação de horas de
início e términos das urgências internas, bem como o número de médicos escalados, ainda
não se reflectem totalmente no exercício de 2006.
As Prevenções, que registam um decréscimo de 12,2%, são consequência de medidas
tomadas no âmbito da redução decidida nesta área.
ENCARGOS COM O DECRETO LEI 62/79 (euros)
RUBRICA 2005 2006 ∆%∆%∆%∆%
1 - Ordenados e Salários (a) 64.661.057 64.501.981 -0,2%
2 - Horas Extraordinárias 8.200.006 8.649.659 5,5%
3 - Prevenções 3.071.394 2.695.632 -12,2%
4 - Noites e Suplementos 4.917.950 5.210.712 6,0%
5 - Decreto Lei 62/79 - (2)+(3)+(4) 16.189.349 16.556.003 2,3%
% DL 62/79/Ord. e Salários - (5)/(1) 25,0% 25,7%(a) Inclui c/ 641 - Remuneração dos órgãos directivos
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Os médicos foram o grupo profissional que mais peso tiveram nos custos com horas
extraordinárias, auferindo cerca de 89% do seu valor total, tendo crescido 6,1% face a
2005.
Nas Prevenções, embora com um decréscimo de 6,6%, continua a merecer destaque o
auferido pelos médicos que atinge 82,6% do total dispendido com este tipo de
remuneração.
DECRETO LEI 62/79 - Distribuição por Grupos Profissionais (euros)
RUBRICA 2005 2006 ∆%∆%∆%∆%
1 - Ordenados e Salários 64.661.057 64.501.981 -0,2%
Médicos 24.819.136 24.801.309 -0,1%
Enfermeiros 19.514.581 19.991.447 2,4%
Outro Pessoal (a) 20.327.340 19.709.225 -3,0%
2 - Horas Extraordinárias 8.200.006 8.649.659 5,5%
Médicos 7.232.481 7.675.466 6,1%
Enfermeiros 149.307 164.081 9,9%
Outro Pessoal 818.218 810.113 -1,0%
3 - Prevenções 3.071.394 2.695.632 -12,2%
Médicos 2.386.940 2.229.214 -6,6%
Enfermeiros 422.114 347.521 -17,7%
Outro Pessoal 262.340 118.897 -54,7%
4 - Noites e Suplementos 4.917.950 5.210.712 6,0%
Médicos 765.821 758.211 -1,0%
Enfermeiros 2.965.347 3.136.408 5,8%
Outro Pessoal 1.186.781 1.316.092 10,9%
5 - Decreto Lei 62/79 - (2)+(3)+(4) 16.189.349 16.556.003 2,3%
Médicos 10.385.242 10.662.891 2,7%
Enfermeiros 3.536.768 3.648.010 3,1%
Outro Pessoal 2.267.339 2.245.102 -1,0%
6 - % Dec Lei 62/79 nos ordenados
Médicos 41,8% 43,0%
Enfermeiros 18,1% 18,2%
Outro Pessoal 11,2% 11,4%(a) Inclui c/ 641 - Remuneração dos órgãos directivos
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Para além do vencimento, os médicos receberam, em média, +43% a título de
remuneração adicional integrado no âmbito do DL 62/79, enquanto que os enfermeiros
ganham, em média, 18,2%.
Acrescendo às Despesas de Pessoal atrás referidas, os custos com as Prestações de
Serviços e Facturação de Entidades e Hospitais, cujos colaboradores prestam serviços ao
CHLO, nomeadamente na Urgência Geral, e que contabilisticamente encontram o seu
registo nos FSE, a despesa total com todos os Recursos Humanos aponta para uma
redução de 1,5% relativamente aos valores dispendidos em 2005.
Para efeitos de comparabilidade, retirando o montante dos incentivos registados em 2005,
a variação global dos custos com os Recursos Humanos do CHLO apresenta um aumento
de apenas 1,3%.
As amortizações aumentaram cerca de 9% (7,97 milhões de euros para 8,68 milhões de
euros). Esta rubrica, que representa 3,5% dos custos totais, aumentou essencialmente
devido à integração do Imobilizado em Curso (edifício novo) para o Corpóreo.
PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS (euros)
RUBRICA 2005 2006 ∆%∆%∆%∆%
Actividade Hospitalar
Internamento 82.672.050 84.544.030 2,3%
Consulta Externa 28.503.134 34.349.333 20,5%
Hospital de Dia 2.936.467 4.479.350 52,5%
Urgência 17.999.493 20.986.185 16,6%
Meios Complem. de Diag. e Terap. 9.538.171 8.171.011 -14,3%
Taxas Moderadoras 1.373.378 1.220.477 -11,1%
Visitas domiciliárias 0 7.064 -
Outras Prestações de Serviços (a) 66.238.579 67.790.870 2,3%
TOTAL 209.261.272 221.548.321 5,9%(a) - Inclui Valor de Convergência
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As Prestações de Serviços ascenderam a 221,5 milhões de euros, registando um aumento
na ordem dos 12,2 milhões de euros (+5,9%) face ao valor observado no ano anterior
(209,3 milhões de euros).
Contrariamente ao comportamento do Internamento onde o incremento de facturação se
fica a dever fundamentalmente ao aumento verificado nos preços e não na produção, em
consequência das saídas directas em 2005 passarem a ser transferência internas em
2006, o crescimento da facturação quer na Consulta Externa, quer no Hospital de Dia e
Urgência, devem-se ao aumento registado na respectiva produção.
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
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7.3.2. Situação Financeira7.3.2. Situação Financeira7.3.2. Situação Financeira7.3.2. Situação Financeira
O Activo Líquido do CHLO ascendeu a 266,7 milhões de euros evidenciando um
decréscimo de 5% face aos 280,8 milhões de euros registados a 31/12/2005.
BALANÇOS COMPARADOS - ACTIVO (RÁCIOS DE ESTRUTURA DE APLICAÇÕES) (euros)
∆∆∆∆ %
VALOR % APLIC VALOR % APLIC 2005-2006
ACTIVO
IMOBILIZADO
Imobilizado Incorpóreo Bruto 1.038.287,99 0,4% 1.038.287,99 0,4% 0,0%
Amortizações Acumuladas 988.412,96 920.013,70 7,4%
Imobilizado Incorpóreo Líquido 49.875,03 0,0% 118.274,29 0,0% -57,8%
Imobilizado Corpóreo Bruto 139.092.541,17 52,1% 134.305.882,76 47,8% 3,6%
Imobilizado Corpóreo 136.582.097,53 51,2% 91.960.049,47 32,7% 48,5%
Imobilizado em Curso corpóreo 2.510.443,64 0,9% 42.345.833,29 15,1% -94,1%
Amortizações Acumuladas 60.567.484,43 52.537.280,56 15,3%
Imobilizado Corpóreo Líquido 78.525.056,74 29,4% 81.768.602,20 29,1% -4,0%
Total de imobilizado bruto 140.130.829,16 52,5% 135.344.170,75 48,2% 3,5%
Total de Amortizações acumuladas 61.555.897,39 53.457.294,26 15,1%
Total de imobilizado Líquido 78.574.931,77 29,5% 81.886.876,49 29,2% -4,0%
CIRCULANTE
EXISTÊNCIAS
Matérias-primas,subsid.e consumo 7.341.197,42 2,8% 7.737.975,19 2,8% -5,1%
Provisões p/ depreciação de existências 68.726,74 64.123,67 7,2%
Total das existências Líquidas 7.272.470,68 2,7% 7.673.851,52 2,7% -5,2%
CREDITOS A TERCEIROS - Curto prazo
Clientes 52.730.684,04 19,8% 78.565.641,85 28,0% -32,9%
Clientes e utentes cobrança duvidosa 7.105.710,56 2,7% 4.683.184,66 1,7% 51,7%
Adiantamentos a fornecedores 91.003,54 0,0% 24.050,31 0,0% 278,4%
Estado e outros entes públicos 538.961,33 0,2% 564.764,84 0,2% -4,6%
Outros devedores 6.374.738,91 2,4% 4.744.643,78 1,7% 34,4%
Provisões p/ Clientes Cob. Duvidosa 7.105.710,56 2.620.136,06 171,2%
Total Créditos Curto Prazo 59.735.387,82 22,4% 85.962.149,38 30,6% -30,5%
Titulos Negociáveis 8.650.030,48 3,2% 6.049.964,85 2,2% 43,0%
Depósitos em instituições financeiras 76.287.749,33 28,6% 75.005.157,57 26,7% 1,7%
Caixa 4.953,34 0,0% 1.312,75 0,0% 277,3%
Total de Disponibilidades 84.942.733,15 31,8% 81.056.435,17 28,9% 4,8%
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS
Acréscimos de proveitos 36.188.962,88 13,6% 24.190.243,61 8,6% 49,6%
Custos diferidos 31.417,86 0,0% 25.355,39 0,0% 23,9%
Total acréscimos e diferimentos 36.220.380,74 13,6% 24.215.599,00 8,6% 49,6%
TOTAL ACTIVO CIRCULANTE 188.170.972,39 70,5% 198.908.035,07 70,8% -5,4%
APLICAÇÕES TOTAIS 266.745.904,16 100,0% 280.794.911,56 100,0% -5,0%
2006 2005
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O montante das Imobilizações Líquidas cifra-se em 78,6 milhões de euros, valor inferior
em 4% face a 2005, representado 55,8% do Capital Próprio. Esta evolução reflecte
essencialmente o efeito das amortizações do exercício (8,7 milhões de euros) as quais são
superiores ao investimento efectuado no ano (6,2 milhões de euros).
O Activo Circulante que ascendeu a 188,2 milhões de euros, registando uma redução de
5,4%. Destacamos as Dívidas de Clientes a Curto Prazo que decresceram cerca de 33%
passando de 78,6 milhões de euros para 52,7 milhões a 31 de Dezembro de 2006. Esta
BALANÇOS COMPARADOS - C. PRÓPRIO E PASSIVO (RÁCIOS DE ESTRUTURA DE ORIGENS) (euros)
∆∆∆∆ %
VALOR % ORIG VALOR % ORIG 2005-2006
CAPITAL PRÓPRIO
Capital Social 126.860.000,00 47,6% 126.860.000,00 45,2% 0,0%
Reservas 44.191.754,16 16,6% 41.724.182,17 14,9% 5,9%
Resultados Transitados -21.692.957,29 -8,1% -26.040.866,03 -9,3% -16,7%
Resultado Líquido do Exercicío -8.446.689,61 -3,2% 7.013.670,48 2,5% -220,4%
Total de Capitais Próprios 140.912.107,26 52,8% 149.556.986,62 53,3% -5,8%
PASSIVO
Dividas a Terceiros M/L Prazo 430.000,00 0,2% 858.000,00 0,3% -49,9%
Provisões para outros riscos e encargos 1.460.195,31 0,5% 2.122.728,09 0,8% -31,2%
Adiantamentos de clientes, utentes e instit. Minist. Saúde 11.529,79 0,0% 646.011,56 0,2% -98,2%
Fornecedores c/c 84.976.492,00 31,9% 80.790.948,44 28,8% 5,2%
Fornecedores - Facturas recepção e conferência 851.568,94 0,3% 2.010.744,56 0,7% -57,6%
Dividas a instituições de crédito 428.000,00 0,2% 600.059,07 0,2% -28,7%
Fornecedores de imobilizado c/c 4.985.336,19 1,9% 9.443.624,89 3,4% -47,2%
Estado e outros entes públicos 2.899.026,03 1,1% 1.325.301,49 0,5% 118,7%
Outros credores 8.946.290,05 3,4% 9.004.495,76 3,2% -0,6%
Total de Débitos de curto prazo 103.098.243,00 38,7% 103.821.185,77 37,0% -0,7%
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS
Acréscimos de custos 16.843.196,44 6,3% 21.519.468,26 7,7% -21,7%
Proveitos diferidos 4.002.162,15 1,5% 2.916.542,82 1,0% 37,2%
Total acréscimos e diferimentos 20.845.358,59 7,8% 24.436.011,08 8,7% -14,7%
Total Passivo 125.833.796,90 47,2% 131.237.924,94 46,7% -4,1%
ORIGENS TOTAIS 266.745.904,16 100,0% 280.794.911,56 100,0% -5,0%
FUNDO DE MANEIO 85.072.729,39 95.086.849,30 -10,5%
2006 2005
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
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Página 62
redução é justificada pelo decréscimo da conta a receber do SNS — Contrato Programa
que era a 31 de Dezembro de 2005 de 55,2 milhões de euros e situou-se a 31 de
Dezembro de 2006 em 35,2 milhões de euros.
De referir o aumento da conta Clientes Cobrança Duvidosa (+51,7%) de 4,7 para 7,1
milhões de euros, bem como a Provisão destes clientes, que cresceu de 2,6 para 7,1
milhões de euros. Este aumento é repercussão de valores de dívida anteriores à actividade
do CHLO os quais, face à uniformização dos critérios adoptados e ao aumento de
maturidade das dividas, originaram o reforço das provisões existentes.
O aumento dos Acréscimos de proveitos na ordem dos 12,0 milhões de euros (de 24,2
milhões de euros em 31 de Dezembro de 2005 para 36,2 milhões de euros em 31 de
Dezembro de 2006),o que representa +49,6%, deveu-se fundamentalmente, ao aumento
da especialização da facturação de prestação de serviços, em 8,1 milhões de euros, e de
2,8 milhões de euros de medicamentos a subsistemas.
O Capital Próprio no montante de 140,9 milhões de euros representa 53% do Balanço
registando um decrescimento na ordem dos 6%. Esta variação é essencialmente explicada
pelo decréscimo decorrente do Resultado Líquido do Exercício (-8,4 milhões de euros). De
referir que a uniformização dos critérios de provisionamento de dívidas de terceiros
originaram, igualmente, o reconhecimento de 2,5 milhões de euros em Resultados
Transitados com a consequente redução dos Capitais Próprios.
Em 31 de Dezembro de 2006 o Passivo Total evidencia um decréscimo de 4,1% face ao
ano anterior.
De referir as seguintes variações:
Redução da provisão para outros riscos e encargos (2,1 para 1,5 milhões de euros), a
qual teve em consideração a reavaliação dos riscos envolvidos.
� O aumento das dívidas a Fornecedores c/c que passam para 85 milhões de euros
(80,8 milhões de euros em 2005).
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
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� Redução dos Fornecedores de Imobilizado c/c em cerca de 47,2% (9,4 para 5,0
milhões de euros).
� A rubrica de Acréscimos e Diferimentos Passivos evidencia uma redução na ordem
de 15%, resultado do impacto da regularização das especializações efectuadas
relativas ao edifício novo do HSFX e de incentivos ao pessoal.
DEMONSTRAÇÃO DE ORIGEM E APLICAÇÃO DE FUNDOS (euros)
ORIGENS DE FUNDOS 2006 APLICAÇÕES DE FUNDOS 2006
INTERNAS
Resultado Líquido do Exercício -8.446.690 Distribuições:
Amortizações do exercício 8.677.445 Por apl. de result. (Diminuição de res. Transitados)
Variação de Provisões / Ajustamentos 1.320.342 Por aplicação de reservas
EXTERNAS
Aumento de capitais próprios: Diminuições de capitais próprios:
Aumentos de capital e prest. Suplementares Diminuições de capital e prest. Suplement. 0
Aumento de reservas legais Regularizações excepcionais em Res. Transit.
Aumento de outras reservas 2.107.322 Regularizações excepcionais em reservas
Doações 85.636
Movimentos financeiros a médio e longo prazo: Movimentos financeiros a médio e longo prazo:
Diminuição de investimentos financeiros Aumentos de investimentos financeiros
Diminuições de dívidas de terceiros m/l prazo Aumentos de dívidas de terceiros m/l prazo
Aumento dívidas a terceiros m/l prazo 0 Diminuições dívidas a terceiros m/l prazo 428.000
Diminuições de imobilizações: Aumentos de imobilizações:
Cessão de imobilizações - Abates 74.186 Aquisição de imobilizações 6.214.669
Cessão de imobilizações - Alienações 11.174 Aumentos de imobiliz. p/ regularizações
Diminuição de imobilizações p/ regularizações 3.879 Redução de Amortizações
Outros 876.086 Outros
DIMINUIÇÃO FUNDOS CIRCULANTES 1.933.290 AUMENTO FUNDOS CIRCULANTES 0
TOTAL 6.642.669 TOTAL 6.642.669
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INDICADORES FINANCEIROS (milhares de euros)
2005 2006 ∆%∆%∆%∆%
Activo Total Líquido 280.794,9 266.745,9 -5,0%
Activo Circulante Líquido 198.908,0 188.171,0 -5,4%
Imobilizado Líquido 81.886,9 78.574,9 -4,0%
Existências Líquidas 7.673,9 7.272,5 -5,2%
Créditos curto prazo 85.962,1 59.735,4 -30,5%
Disponibilidades 81.056,4 84.942,7 4,8%
Capital Próprio 149.557,0 140.912,1 -5,8%
Passivo Total 131.237,9 125.833,8 -4,1%
Passivo Corrente 128.257,2 123.943,6 -3,4%
Débitos curto prazo 103.821,2 103.098,2 -0,7%
Fundo Maneio 95.086,8 85.072,7 -10,5%
MAPA DE VARIAÇÃO DE FUNDOS CIRCULANTES (euros)
ACTIVAS 2006 PASSIVAS 2006
AUMENTO DE EXISTÊNCIAS 0 DIMINUIÇÃO DE EXISTÊNCIAS 396.778
AUMENTO DIV. DE TERC C.P. DIMINUIÇÃO DIV. DE TERC C.P.
Clientes c/c. 0 Clientes c/c. 5.728.969
Clientes de Cob Duvidosa 2.422.526 Clientes de Cob Duvidosa 0
Instituições do Ministério da Saúde 0 Instituições do Ministério da Saúde 19.962.005
Clientes de Instituições Estado 0 Clientes de Instituições Estado 143.984
Adiantamentos a Fornecedores 66.953 Adiantamentos a Fornecedores 0
Estado e Outros E. Publicos 0 Estado e Outros E. Publicos 25.804
Outros Devedores 1.630.095 Outros Devedores 0
DIMINUIÇÃO DIV.A TERC.C.P. AUMENTO DIV.A TERC.C.P.
Dividas a inst. Crédito 172.059 Dividas a inst. Crédito 0
Fornecedores c/c. 0 Fornecedores c/c. 4.185.544
Fornecedores Fact. Conferência 1.159.176 Fornecedores Fact. Conferência 0
Estado e Outros E. Publicos 0 Estado e Outros E. Publicos 1.573.725
Adiantamentos de Clientes 634.482 Adiantamentos de Clientes 0
Fornecedores Imobilizado 4.458.289 Fornecedores Imobilizado 0
Outros Credores 58.206 Outros Credores 0
AUMENTO DISPONIBILIDADES DIMINUIÇÃO DISPONIBILIDADES
Titulos Negociáveis 2.600.066 Titulos Negociáveis 0
Depositos Bancários 1.282.592 Depositos Bancários 0
Caixa 3.641 Caixa 0
VARIAÇÃO ACRESC. E DIFERIMENTOS VARIAÇÃO ACRESC. E DIFERIMENTOS
Diminuição Proveitos Diferidos 0 Aumento Proveitos Diferidos 1.085.619
Aumento Custos Diferidos 6.062 Diminuição Custos Diferidos 0
Aumento Acréscimos Proveitos 11.998.719 Diminuição Acréscimos Proveitos 0
Diminuição Acréscimos Custos 4.676.272 Aumento Acréscimos Custos 0
DIMINUIÇÃO FUNDOS CIRCULANTES 1.933.290 AUMENTO FUNDOS CIRCULANTES 0
TOTAL 33.102.427 TOTAL 33.102.427
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O Activo Total Líquido cifra-se em 266,7 milhões de euros, representando as Imobilizações
78,6 milhões de euros, 55,8% do Capital Próprio.
As Dívidas de Terceiros a curto prazo e as Disponibilidades correspondem a 54,3% do
total do Balanço.
Os Capitais Próprios no montante de 140,9 milhões de euros representam cerca de 53%
do Activo.
O rácio de Liquidez Geral apresenta valores superiores à unidade, o que significa que o
fundo de maneio é positivo e que o exigível a curo prazo é coberto pelo activo circulante.
Em suma, estamos perante uma situação em que o equilíbrio financeiro mínimo está
assegurado.
Esta leitura é também reforçada pela análise do rácio de solvabilidade que se mantém
acima da unidade revelando a cobertura do passivo corrente pelo Capital próprio.
RÁCIOS2005 2006
Rácios de Situação / Estrutura
. Liquidez Geral 1,55 1,52
. Liquidez Imediata 0,63 0,69
Rácios de Solvabilidade e Autonomia
. Autonomia Financeira 0,53 0,53
. Solvabilidade 1,17 1,14
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
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Página 66
7.3.3. INVESTIMENTO7.3.3. INVESTIMENTO7.3.3. INVESTIMENTO7.3.3. INVESTIMENTO
O investimento total realizado em 2006 ascendeu a 6,2 milhões de euros, representando
um decréscimo de mais de 8% face ao investimento global do três hospitais em 2005, que
se cifrou nos 6,8 milhões de euros.
Destaque para o investimento efectuado ao nível do equipamento de imagiologia com um
peso superior a 22% do total e um crescimento de cerca de 38% face ao ano transato. O
equipamento médico-cirúrgico, com um peso de 18,5% representou igualmente um
acentuado investimento no ano de 2006, apesar de em termos comparativos o seu
montante se ter reduzido em cerca de 6%.
O investimento em imobilizado em curso representa cerca de 25% do total, onde se
salienta a construção/remodelação do novo serviço UCIP, do refeitório e da rede de águas
e aquecimento central no HEM.
INVESTIMENTO (euros)
∆∆∆∆ %
VALOR PESO % VALOR PESO % 2005-2006
Imobilizado Corpóreo 3.966.668 58,5% 4.688.097 75,4% 18,2%
Edificios e Outras construções 580.789 8,6% 695.723 11,2% 19,8%
Equipamento Básico 3.021.031 44,6% 3.157.039 50,8% 4,5%
Médico-Cirurgico 1.227.450 18,1% 1.150.992 18,5% -6,2%
de Imagiologia 999.573 14,8% 1.375.910 22,1% 37,6%
de Laboratório 115.360 1,7% 68.279 1,1% -40,8%
Mobiliário Hospitalar 188.696 2,8% 224.629 3,6% 19,0%
Desinfecção e esterilização 22.950 0,3% 137.768 2,2% 500,3%
de Hotelaria 137.948 2,0% 67.927 1,1% -50,8%
Outro 329.055 4,9% 131.533 2,1% -60,0%
Equipamento de transporte 60.487 0,9% 88.836 1,4% 46,9%
Ferramentas e Utensílios de desgaste rápido 3.687 0,1% 0 0,0% -100,0%
Equipamento Administrativo 56.180 0,8% 138.529 2,2% 146,6%
Equipamento Informático 241.671 3,6% 518.622 8,3% 114,6%
Taras e Vasilhame 0 0,0% 0 0,0% -
Outras 2.821 0,0% 89.348 1,4% 3067,4%
Imobilizado em Curso corpóreo 2.808.542 41,5% 1.526.572 24,6% -45,6%
Imobilizado Incorpóreo 0 0,0% 0 0,0% -
Despesas de instalação 0 0,0% 0 0,0% -
Despesas investigação e desenvolvimento 0 0,0% 0 0,0% -
TOTAL INVESTIMENTO 6.775.210 100,0% 6.214.669 100,0% -8,3%
2005 2006
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Pessoal Distribuído por tipo de vínculo
2006
Outros
Vínculos
39%
Pessoal Distribuído por tipo de vínculo
2005
Outros
Vínculos
34%
7.4. RECURSOS HUMANOS
7.4.1. Evolução dos Recursos Huma7.4.1. Evolução dos Recursos Huma7.4.1. Evolução dos Recursos Huma7.4.1. Evolução dos Recursos Humanos por Grupos Profissionaisnos por Grupos Profissionaisnos por Grupos Profissionaisnos por Grupos Profissionais
Em 31 de Dezembro de 2006 os colaboradores do CHLO ascendiam a 4.122 registando
uma redução de 24 elementos, em relação ao ano anterior, (-0,6%).
As variações mais significativas, correspondem a uma redução nos grupos de pessoal
médico e técnico-profissional com menos 75 e 6 elementos, respectivamente.
Dos 4.122 colaboradores em 2006, 2.501 pertencem ao regime jurídico da função
pública, que representa cerca de 61%, e 1.621, 39%, são abrangidos por outros tipos de
vínculo, nomeadamente, contratos individuais de trabalho e contratos de prestação de
serviços.
F.Púb. C.I.T. P. S. Total F. Púb. C. I. T. P. S. Total F. Púb. C. I. T. Total
Dirigente 31 4 0 35 23 9 0 32 -26% 125% -8,6%
Médico 739 86 73 898 654 96 89 839 -12% 12% -6,6%
Téc. Sup. Saúde 42 10 2 54 46 9 0 55 10% -10% 1,9%
Téc. Superior 30 34 5 69 30 35 1 66 0% 3% -4,3%
Técnico 3 0 1 4 0 4 0 4 -100% ##### 0,0%
Enfermagem 737 405 77 1.219 672 562 65 1.299 -9% 39% 6,6%
Informática 7 7 2 16 7 7 0 14 0% 0% -12,5%
Docente 0 3 0 3 0 3 0 3 #DIV/0! 0% 0,0%
Téc. Diag. Terap. 232 76 27 335 223 71 24 318 -4% -7% -5,1%
Téc.Profissional 29 10 0 39 24 9 0 33 -17% -10% -15,4%
Administrativo 187 271 0 458 163 279 3 445 -13% 3% -2,8%
Auxiliar 676 319 0 995 627 346 1 974 -7% 8% -2,1%
Operário 32 6 0 38 30 5 2 37 -6% -17% -2,6%
Religioso 2 1 0 3 2 1 0 3 0% 0% 0,0%
TOTAL 2.747 1.232 187 4.166 2.501 1.436 185 4.122 -9% 17% -1%
Var %
Grupos Profissionais por VínculoGrupos Profissionais por VínculoGrupos Profissionais por VínculoGrupos Profissionais por VínculoGRUPOS DE
PESSOAL2005 2006
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
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Página 68
Relativamente ao ano 2005 verifica-se uma redução nos efectivos do regime da função
pública (5%) originando um aumento no pessoal contratado com outros tipos de vínculo.
7.4.2. Mobilidade De Pessoal7.4.2. Mobilidade De Pessoal7.4.2. Mobilidade De Pessoal7.4.2. Mobilidade De Pessoal
O mapa seguinte permite observar a mobilidade por grupos profissionais:
2005 2006 2005 2006
Dirigente 12 6 -50,0% 8 2 -75,0%
Médico 124 190 53,2% 147 115 -21,8%
Téc. Sup. Saúde 2 0 -100,0% 0 1 #DIV/0!
Téc. Superior 8 7 -12,5% 9 3 -66,7%
Técnico 2 1 -50,0% 1 5 400,0%
Enfermagem 153 160 4,6% 199 242 21,6%
Informática 3 2 -33,3% 3 1 -66,7%
Téc. Diag. Terap. 27 26 -3,7% 33 10 -69,7%
Téc.Profissional 9 6 -33,3% 1 1 0,0%
Administrativo 72 56 -22,2% 89 43 -51,7%
Auxiliar 76 111 46,1% 81 96 18,5%
Operário 8 1 -87,5% 4 3 -25,0%
Religioso 1 0 -100,0% 1 0 -100,0%
TOTAL GERAL 497 566 13,9% 576 522 -9,4%
% Admissões 8,4% 13,8% 12,7% -8,4%
% Saídas 11,9% 13,7% 15,1%
∆%∆%∆%∆%
Mobilidade de PessoalMobilidade de PessoalMobilidade de PessoalMobilidade de PessoalSaídas Admissões
Grupos Profissionais ∆%∆%∆%∆%
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
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Página 69
O movimento de saídas permitiu
ajustamentos pontuais ao número de
efectivos acompanhado da admissão
de colaboradores. O número total de
colaboradores ao serviço fixou-se em
4.122 no final do ano.
7.4.3. Absentismo 7.4.3. Absentismo 7.4.3. Absentismo 7.4.3. Absentismo
A taxa de absentismo do CHLO aumentou para 8%, ligeiramente superior à do ano
anterior (7.1%). Para essa taxa contribuiu com particular relevância a ausência por
doença.
13,8%
11,9%12,7%
13,7%
5,0%
7,0%
9,0%
11,0%
13,0%
15,0%
Admissões Saídas
2005
2006
Taxa de Absentismo 2005/2006
8 ,6 %
12 ,4 %
9 ,6 %
8 ,9 %
5,2 %
8 ,4 %
12 ,2 %
11,3 %
11,3 %
4 ,9 %
1,1%
T éc . D iag. T erap.
T éc. P ro f iss io nal
Administrat ivo
Auxiliar
Operário
Religio so2005 2006
Grupos de Pessoal2005 2006 ∆%∆%∆%∆% 2005 2006 ςαρ. %ςαρ. %ςαρ. %ςαρ. %
Dirigente 89 210 136,0% 1,0% 2,7% 167,5%
Médico 12.609 12.606 0,0% 6,1% 6,2% 0,6%
Téc. Sup. Saúde 393 252 -35,9% 3,0% 1,8% -39,1%
Téc. Superior 790 711 -10,0% 4,9% 4,4% -11,0%
Técnico 26 52 100,0% 3,5% 0,0% -99,5%
Enfermagem 18.556 19.768 6,5% 6,5% 6,1% -6,1%
Informática 93 74 -20,4% 2,7% 2,3% -14,0%
Docente 34 10 -70,6% 4,5% 1,3% -70,5%
Téc. Diag. Terap. 6.613 6.683 1,1% 8,6% 8,4% -2,0%
Téc. Profissional 1.210 1.002 -17,2% 12,4% 12,2% -1,7%
Administrativo 10.962 12.492 14,0% 9,6% 11,3% 17,8%
Auxiliar 22.216 27.640 24,4% 8,9% 11,3% 26,6%
Operário 498 514 3,2% 5,2% 4,9% -6,2%
Religioso 0 8 #DIV/0! 0,0% 1,1% #DIV/0!
TOTAL 74.089 82.022 10,7% 7,1% 8,0% 12,3%
Absentismo por Grupos ProfissionaisAbsentismo por Grupos ProfissionaisAbsentismo por Grupos ProfissionaisAbsentismo por Grupos ProfissionaisDias de Ausência Tx de Absentismo
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Distribuíção Etária por Sexo - 2006
0 100 200 300 400 500 600 700 800
18 - 24
25 - 29
30 - 34
35 - 39
40 - 44
45 - 49
50 - 54
55 - 59
60 - 64
65 - 69
70 e mais Masculino Feminino
De referir o acréscimo mais
significativo da taxa de
absentismo nos grupos de
pessoal administrativo e
auxiliar com 11,3% que
representa um aumento
relativamente ao ano anterior
de 17,8% e 26,6% respecti-
vamente.
7.4.4. Estrutura Etária7.4.4. Estrutura Etária7.4.4. Estrutura Etária7.4.4. Estrutura Etária
Uma síntese da distribuição etária dos colaboradores permite concluir que 59% dos
colaboradores têm menos de 44 anos e que 97,4% se encontram no escalão etário até aos
59 anos. Com idade superior a 59 anos registam-se 109 colaboradores (2,6%).
Quanto à distribuição etária
por sexo, enquanto o grupo
de maior dimensão no sexo
feminino se encontra no
escalão etário entre os
25 — 34 anos, no sexo
masculino o escalão mais
populoso situa-se entre os
30 — 39 anos.
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E.
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42,0
38,1
39,6
38,6
39,9
38,1
36,0 38,0 40,0 42,0 44,0
Masculino
Feminino
TOTAL
2005 2006
No que diz respeito à idade média dos colaboradores, esta situa-se nos 38,6 anos, tendo
o grupo feminino uma idade média inferior em 1,8 anos relativamente ao grupo
masculino.
7.4.5. Indicadores de Recursos Human7.4.5. Indicadores de Recursos Human7.4.5. Indicadores de Recursos Human7.4.5. Indicadores de Recursos Humanosososos
No quadro seguinte podemos analisar alguns indicadores relacionados com os Recursos
Humanos.
O indicador efectivos globais/lotação apresenta um acréscimo, apesar de se ter verificado
uma redução quer no número de efectivos quer no número de camas, no último ano.
2005 2006 ∆%∆%∆%∆%
Masculino 42,0 39,9 -5,0%
Feminino 38,1 38,1 0,0%
TOTAL 39,6 38,6 -2,7%
Idade Média por SexosIdade Média por SexosIdade Média por SexosIdade Média por Sexos
Alguns Indicadores de Recursos HumanosAlguns Indicadores de Recursos HumanosAlguns Indicadores de Recursos HumanosAlguns Indicadores de Recursos Humanos
INDICADORES 2005 2006 ∆% 06/05∆% 06/05∆% 06/05∆% 06/05
Efectivos Globais/Lotação * 4,4 4,5 2,5%
Dias Internamento/Efectivos Globais 65,9 65,6 -0,4%
Dias de Internamento/Enfermeiros 225,2 208,3 -7,5%
Médicos/Enfermeiros 0,7 0,6 -12,3%
Doentes Saídos /Médicos 46,1 49,6 7,6%
Doentes Saídos/Enfermeiros 34,0 32,1 -5,7%
Urgências/Médico 183,5 207,5 13,1%
Horas Extraordinárias/Médico 125,7 138,2 9,9%
Horas Extraordinárias/ Enfermeiro 6,2 7,3 17,8%
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E.
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O aumento dos indicadores, doentes saídos e urgências por médico reflectem a redução
do número de médicos em 2006, associado a um acréscimo do numero de doentes
entrados na urgência.
Assistiu-se também, a um aumento do número de horas extraordinárias por médico e por
enfermeiro em 9,9% e 17,85, respectivamente, relativamente ao ano anterior.
7.4.6. Formação7.4.6. Formação7.4.6. Formação7.4.6. Formação
Com a constituição de um Núcleo de Formação do CHLO, comum aos três hospitais, houve
que uniformizar procedimentos e definir regras de articulação e funcionamento, tendo em
vista a coordenação das actividades de formação e a facilitação do acesso dos
profissionais às diversas acções, em função das suas necessidades, independentemente do
hospital de origem.
Neste novo contexto, foi também necessário reestruturar o plano de formação, integrar
novos projectos e redefinir prioridades, o que veio a reflectir-se a diferentes níveis na
actividade desenvolvida.
Não nos parece de valorizar qualquer comparação de dados deste ano com os resultantes
do simples somatório da actividade autónoma de cada um dos três hospitais em 2005.
Consideramos que 2006 é de certo modo um ano atípico, cujas características
completamente diferentes das dos anos anteriores são reveladoras de uma realidade
distinta, pelo que os dados apresentados referentes a 2005 são meramente informativos.
2005 2006 ∆%∆%∆%∆%
N.º Acções 152 117 -23,0%
N.º Total Formandos 1.803 1666 -7,6%
N.º Horas Formação 2.218 2009 -9,4%
Actividade do Centro de Formação Actividade do Centro de Formação Actividade do Centro de Formação Actividade do Centro de Formação
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E.
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Assim, restringindo-nos ao projecto de formação para este ano, obtivemos as seguintes
taxas de realização:
- N.º acções: 93,6%
- N.º formandos: 80,6%
- N.º horas de formação: 87%
- Volume de formação: 72,8%
Contrariamente à realidade dos anos anteriores, face às restrições orçamentais impostas à
Região de Lisboa e Vale do Tejo, apenas 26% das acções realizadas foram co-financiadas
pelo Programa Saúde XXI, no âmbito do FSE/IIIQCA.
Esta situação não constituiu no entanto qualquer impedimento à actividade regular do
Núcleo de Formação, tendo sido possível atingir a maioria dos objectivos propostos para
este ano.
7.4.6.1 Formação Pré7.4.6.1 Formação Pré7.4.6.1 Formação Pré7.4.6.1 Formação Pré----GraduadaGraduadaGraduadaGraduada
O CHLO participou no ensino pré-graduado, com base em protocolo de acordo com a
Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, desde o início do seu
funcionamento. Participou igualmente no ensino pré-graduado de algumas Universidades
Privadas sendo estabelecido um modelo de protocolo para esta articulação.
7.4.6.2 Formação Pós7.4.6.2 Formação Pós7.4.6.2 Formação Pós7.4.6.2 Formação Pós----Graduada Graduada Graduada Graduada ---- Internato Internato Internato Internato
A existência de médicos em formação é um importante contributo para a evolução técnico-
científica dos cuidados de saúde prestados.
Neste âmbito, o hospital assegurou o funcionamento dos internatos médicos, e colaborou
na formação de internos de outras instituições, nomeadamente, das forças armadas, e das
regiões autónomas.
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
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Mantém protocolos com os PALOP para formação de médicos, em estágios
correspondentes às várias especialidades médicas.
7.4.6.3 Formação em Enfermagem7.4.6.3 Formação em Enfermagem7.4.6.3 Formação em Enfermagem7.4.6.3 Formação em Enfermagem
No ano de 2006, com a Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem ———— CIPE, CIPE, CIPE, CIPE,
desenvolveu-se no CHLO o projecto de formação CIPE/SAPE.
O SAPE, Sistema de Apoio à Prática de EnfermagemO SAPE, Sistema de Apoio à Prática de EnfermagemO SAPE, Sistema de Apoio à Prática de EnfermagemO SAPE, Sistema de Apoio à Prática de Enfermagem, aplicação informática do IGIF,
integrando, em matéria de informatização, a CIPE (linguagem especifica de enfermagem),
é uma ferramenta de trabalho já instalada no Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, e que
começou a ser utilizada pelos serviços-piloto, nomeadamente, Unidade de Cuidados
Intensivos Neonatais (HSFX), Serviço de Urologia (HEM) e Serviço de Cirurgia Cardio-
Torácica (HSC).
O Hospital recebeu para estágio vários alunos de diversas Escolas de Enfermagem com as
quais se mantêm protocolos.
7.5. SISTEMAS E TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO
Nesta área, o ano 2006 representou um desafio permanente caracterizado por três eixos
fundamentais:
� O arranque e consolidação dos sistemas de informação do modelo de integração dos
Sistemas e tecnologias de Informação dos três hospitais que integram o CHLO e que
foi desenvolvido no segundo semestre de 2005;
� A manutenção de todos os sistemas existentes em 31.12.2005;
� A abertura do edifício dois do HSFX, tendo sido necessário equipar todas as áreas
médicas e os serviços administrativos e de apoio concentrados, resultantes do modelo
definido para o centro hospitalar.
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
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Porcessos Clínicos
100.000
150.000
300.000
550.000
HSC
HSFX
HEM
TOTAL
SONHOSONHOSONHOSONHO
Integração dos processos
dos doentes
Foi objectivo fundamental e estratégico a disponibilização dos SI/TI nos três hospitais no
início do ano 2006, objectivo esse que foi cumprido ao arrancar com os sistemas comuns
em 2 de Janeiro no HSFX, 4 de Janeiro no HSC e em 6 de Janeiro no HEM.
Para além da manutenção corrente e de apoio ao utilizador, que se caracterizou
fundamentalmente pelo upgrade de equipamentos, foram instalados 305 novos postos de
trabalho e houve intervenções ao nível da:
� Definição das características técnicas da rede estruturada das instalações sujeitas a
remodelação;
� Instalação da UCIP do HEM;
� Reformulação do Centro de Formação do HEM;
� Redefinição da interligação dos três hospitais para integração da central telefónica;
� Instalação de cerca de 100 pontos de rede estruturada.
7.6. INVESTIGAÇÃO CLÍNICA
O Departamento de Investigação Clínica do CHLO foi criado em Julho de 2006, tendo sido
aprovado o seu Regulamento Interno em Outubro de 2006.
Este Departamento tem como missão promover e coordenar a actividade de Investigação
Científica, bem como responder a solicitações de natureza cientifica que lhe sejam
presentes pelos diferentes órgãos do CHLO.
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
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Durante o ano 2006 foi feita a avaliação de todos os ensaios clínicos que deram entrada e
projecto de funcionamento e organização do departamento, com apresentação pública já
em Fevereiro de 2007.
7.7. COMISSÃO DE HUMANIZAÇÃO E QUALIDADE DOS SERVIÇOS
A Qualidade foi uma prioridade assumida pelo Conselho de Administração do CHLO,
tendo sido criada uma estrutura — O Departamento de Qualidade (DQ) - com o objectivo
de operacionalizar as actividades nesta área.
Durante o ano 2006 destacaram-se as seguintes medidas:
� Certificação do Serviço de Imunohemoterapia no HEM, segundo a NP EN ISSO
9001:2000.
� Reinicio do processo de certificação da Unidade de Diálise do Serviço de
Nefrologia, segundo as mesma normas.
� Contratualização de objectivos e indicadores de qualidade, processo desenvolvido
pelo Serviço de Planeamento, Análise e Controle de Gestão em conjugação com os
serviços clínicos e aprovado pelo Conselho de Administração.
7.8. COMISSÃO DE ÉTICA
A Comissão de Ética do CHLO foi nomeada pelo Conselho de Administração em Janeiro
de 2006, tendo o seu Regulamento Interno sido aprovado em Abril.
Durante o ano de 2006 foram analisados 31 estudos: 22 registos observacionais /
projectos de investigação clínica e 9 estudos no âmbito de Licenciaturas / Teses.
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
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A Comissão de Ética tomou ainda conhecimento das interrupções voluntárias de gravidez e
deu parecer sobre pedidos de autorização de medicamentos em internamento ou sem
suporte legal para cedência em ambulatório.
7.9. COMISSÃO DE CONTROLO DA INFECÇÃO HOSPITALAR
Esta comissão realizou diversas actividades ao longo de 2006:
• Vigilância Epidemiológica da Infecção Nosocomial e Bactérias Multiresistentes
• Colaboração com o Programa Nacional do Controlo da Infecção no registo do
“Hospital in Europe link for Infection Control through Surveillance”
• Implementação de Boas Práticas
• Acções de formação
• Auditorias
• Elaboração de recomendações
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
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8888
JANEIROJANEIROJANEIROJANEIRO
� Abertura do novo Edifício do HSFX, com a transferência para as novas instalações de
alguns serviços de Apoio Logístico, Consultas Externas, Urgência Pediátrica,
Internamento de Pediatria e Pedopsiquiatria.
� Lançamento da primeira página electrónica interna do CHLO. http://intrachlo/intranet
� Reunião de Quadros e Chefias para apresentação do projecto de Regulamento Interno
do CHLO.
� Conversão dos Sistemas de Informação SONHO, existentes em cada um dos hospitais,
em um único SONHO.
FEVEREIROFEVEREIROFEVEREIROFEVEREIRO
� Continuação da transferência para as novas instalações dos serviços de Neonatologia,
Urgência Obstétrica/Ginecológica, Internamento de Obstetrícia e Ginecologia e
Hospitais de Dia.
� Humanização do Serviço de Pediatria: decoração das paredes do Serviço de
Internamento de Pediatria, um ambiente visual que tornou o ambiente mais alegre.
� Aprovação do projecto de arquitectura para a construção de um novo refeitório no
HEM.
� Aprovação do Plano de Formação do CHLO, para o ano 2006.
O 1º ANO DO CHLO FACTOS MAIS RELEVANTES
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
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MARÇO MARÇO MARÇO MARÇO
� IX Simposium em Osteodistrofia RenalIX Simposium em Osteodistrofia RenalIX Simposium em Osteodistrofia RenalIX Simposium em Osteodistrofia Renal, uma iniciativa do Serviço de Nefrologia do
HSC.
� Lançamento de Programa de Desburocratização do CHLO
� Aprovação do Manual de Qualidade dos Serviços Farmacêuticos do CHLO.
ABRILABRILABRILABRIL
� O Ministro da Saúde presidiu à inauguração do Edifício Materno-Infantil e de
Ambulatório no HSFX, em funcionamento todos os serviços, com consequente melhoria
quantitativa e qualitativa das condições de assistência de toda a área Materno-Infantil,
Consultas Externas e Hospitais de Dia.
� IX Jornadas de Endocrinologia do HEMIX Jornadas de Endocrinologia do HEMIX Jornadas de Endocrinologia do HEMIX Jornadas de Endocrinologia do HEM
� Dia Mundial do Livro. A Ministra da Cultura ofereceu livros no Serviço de Pediatria do
HSFX.
MAIOMAIOMAIOMAIO
� Aprovação do Plano de Investimento do CHLO para 2006
� Abertura do parque de estacionamento subterrâneo do HSFX.
� VII Reunião PediátricaVII Reunião PediátricaVII Reunião PediátricaVII Reunião Pediátrica do HSFX decorreu nos dias 5 e 6 de Maio, vocacionada para
os problemas comuns na idade infantil.
� A Imunodepressão na TransplantaçãoA Imunodepressão na TransplantaçãoA Imunodepressão na TransplantaçãoA Imunodepressão na Transplantação, Simpósio organizado pelos farmacêuticos do
HSC.
� Humanização no atendimento na Consulta de Pediatria, pintada de cor e vida. pintada de cor e vida. pintada de cor e vida. pintada de cor e vida. A
artista plástica Paula Moita e seus colaboradores criaram um ambiente agradável e
tranquilizador, do ponto de vista da cor, com uma abordagem especializada conforme
os ambientes.
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
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� Semana de Saúde no HEMSemana de Saúde no HEMSemana de Saúde no HEMSemana de Saúde no HEM. O jardim desta unidade hospitalar foi palco da
curiosidade de muitos que não resistiram em participar nas várias actividades
temáticas existentes.
JUNHOJUNHOJUNHOJUNHO
� Aprovação do Regulamento Interno do CHLO pela Tutela, ficando assim criadas as
condições necessárias para dar continuidade ao funcionamento e capacidades dos
intervenientes no processo de prestação de cuidados de saúde.
� Arranque da prescrição informatizada nos Serviços de Nefrologia e Cardiologia do
HSC.
� Aprovação do projecto de arquitectura de melhoria da qualidades das Consultas
Externas do HEM. � Inscrição do CHLO na Entidade Reguladora da Saúde (ERS).
JULHOJULHOJULHOJULHO
� Numa avaliação realizada pelo Instituto de Estatística e Gestão de Informação da
Universidade Nova de Lisboa o Hospital de Santa Cruz é o melhor dos hospitais E.P.E
no internamento e registou-se melhoria significativa no São Francisco Xavier e Egas
Moniz em relação ao último inquérito.
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
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AGOSTOAGOSTOAGOSTOAGOSTO
� Piso 2 e 3 do HSFX iniciam obras de remodelação, obra fundamental para alojar o
serviço de Medicina IV do CHLO e os serviços de Ortopedia e Hematologia que serão
transferidos do HEM.
� Nomeação de administradores e gestores para departamentos e serviços de acção
médica, numa nova filosofia que pretende servir de base a um novo modelo de gestão
intermédia.
SETEMBROSETEMBROSETEMBROSETEMBRO
� Aprovação do Regulamento do gabinete do utente
� Inicio da integração funcional do serviço de Medicina Física e Reabilitação
� Remodelação do Serviço de Neurologia do HEM
� Reparação das Coberturas da Igreja do HEM
� Aprovação do regulamento interno da Comissão de Ética do CHLO.
OUTUBROOUTUBROOUTUBROOUTUBRO
� O Ministro da Saúde presidiu à inauguração da nova Unidade de Cuidados Intensivos
Polivalente do HEM, a 11 de Outubro. A UCIP vem substituir as Unidades de Cuidados
Intensivos Gerais e intermédios que já não correspondiam às necessidades de uma
moderna medicina intensiva.
� 19ªs Jornadas de Cardiologia do HEM, organizadas pela associação dos Amigos de
Cardiologia deste hospital.
� CHLO celebra o Dia Mundial da Alimentação, neste âmbito desenvolveu várias
actividades destinadas a utentes e profissionais desta instituição.
� Aprovado o Regulamento Interno do departamento de Investigação Clínica do CHLO.
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E.
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� Semana do Idoso no Hospital Egas Moniz
NOVEMBRONOVEMBRONOVEMBRONOVEMBRO
� HEM no ranking dos cinco melhores hospitais públicos portugueses, em estudo
elaborado pela Escola Nacional de Saúde Pública.
� IX Simpósio de Cuidados Intensivos do HEMIX Simpósio de Cuidados Intensivos do HEMIX Simpósio de Cuidados Intensivos do HEMIX Simpósio de Cuidados Intensivos do HEM
� II Seminário de Investigação em Enfermagem do HEMII Seminário de Investigação em Enfermagem do HEMII Seminário de Investigação em Enfermagem do HEMII Seminário de Investigação em Enfermagem do HEM, tendo como finalidade à
apresentação de trabalhos de Investigação realizados no VII Curso de Investigação
em Enfermagem deste Hospital.
� VII Encontro de Saúde Mental do Conselho de CascaisVII Encontro de Saúde Mental do Conselho de CascaisVII Encontro de Saúde Mental do Conselho de CascaisVII Encontro de Saúde Mental do Conselho de Cascais “Violência Doméstica e Saúde
Mental”
� Alargamento da Prescrição on-line aos serviços de Ginecologia e Obstetricia do HSFX.
� Aprovado o regulamento da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do CHLO.
DEZEMBRODEZEMBRODEZEMBRODEZEMBRO
� II Jornadas do gabinete de Neuropsicologia
� Tratamento e Transmissão de Imagens radiológicas por suporte digital, numa parceria
entre o serviço de imagiologia, informática e a direcção do serviço de urgência geral.
� Certificação pela entidade certificadora BVQI num sistema de gestão de qualidade
segundo a norma NP EN ISO 9001:2000 do Serviço de Imunohemoterapia do HEM.
� Adesão ao projecto de criação de uma unidade de serviços partilhados na área de
compras e logística através do ACE - Agrupamento Complementar de Empresas.
� Inauguração do Refeitório do HEM.
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E.
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9999
O Programa do Governo e o Pacto de Estabilidade e Crescimento condicionam
naturalmente a estratégia do CHLO, E.P.E para o triénio 2007-2009. Num cenário de
grandes restrições financeiras é natural que alguns projectos de expansão da actividade e
de remodelação das instalações tenham de ser reconsiderados.
A evolução dos preços dos medicamentos e do material de consumo clínico, associados ao
nível de inflação previsto, serão determinantes para manter os acréscimos dos consumos
nos 4% fixados.
A tabela salarial que vier a ser aprovada para os próximos anos será também
determinante na consecução da meta de 0% fixada para 2007 para os acréscimos com
pessoal. Esta componente da despesa está ainda fortemente dependente dos ajustamentos
que teremos de efectuar no funcionamento das escalas dos serviços de urgência face á
alteração do regime remuneratório e de permanência/afectação de alguns médicos a estes
serviços.
Á escala da região de saúde iremos propor à ARSLVT que seja reequacionado, numa
óptica de complementaridade, o funcionamento das urgências da cidade de Lisboa. Desse
reajustamento depende certamente o cumprimento das metas enunciadas bem como a
rentabilização de algumas das estruturas e equipamentos instalados no CHLO.
A resposta que a rede de cuidados continuados e de situações de convalescença nos
cumprir dar será da maior importância para a rentabilização plena dos recursos dado o
peso dos denominados casos sociais no nosso internamento.
DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGICO E ACTIVIDADE PARA 2007
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E.
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A abertura de novas unidades hospitalares na área da grande Lisboa será mais uma
ameaça que teremos de enfrentar uma vez que haverá uma disputa do mercado por mais
prestadores e alguns dos nossos profissionais serão seduzidos pela abertura desses novos
estabelecimentos.
A introdução de novas tecnologias e a substituição do plateau tecnológico instalado em
regime de parceria cria-nos novos desafios e obriga-nos a processos gestionários
inovatórios. Para rentabilizar integralmente os recursos a instalar teremos de nos
aproximar ainda mais dos centros de saúde da nossa área, aproveitando ao máximo a
dinâmica gerada pela constituição das Unidades Coordenadoras Funcionais (UCF’s).
A hipótese mais que provável do CHLO ter de vir a apoiar algumas valências provenientes
do Hospital de Cascais, em particular nas áreas da Oncologia e Infecciologia/HIV, será
uma forte condicionante aos objectivos definidos para estas valências, sendo necessário
prever o respectivo financiamento que deverá acompanhar os novos doentes.
9.1. GRANDES LINHAS ESTRATÉGICAS DE DESENVOLVIMENTO DO CHLO
Recentemente constituído, pela fusão dos Hospitais de Egas Moniz, São Francisco Xavier e
Santa Cruz, para o Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental — CHLO, EPE, o ano de 2007
será o ano da consolidação da estrutura organizacional e gestionária definida no decurso
do ano de 2006.
A consolidação do Regulamento Interno entretanto aprovado e da estrutura nele reflectida,
com uma maior e mais informada participação dos serviços no processo gestionário,
constituirão um dos eixos estratégicos a privilegiar no decurso de 2007.
A referida participação será ancorada numa mudança progressiva nos sistemas de
informação pelo que continuaremos a dedicar especial atenção a esta vertente estratégica
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E.
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alterando progressivamente e á medida das disponibilidades as ferramentas disponíveis no
CHLO.
O processo em curso de centralização dos recursos e serviços, numa óptica de
racionalidade e de eficiência, será concluído ao longo do ano de 2007.
A implementação do processo clínico electrónico, a iniciar ainda durante o ano de 2007,
será uma ferramenta determinante para a modernização do CHLO e abrangerá a
totalidade das áreas clínicas e de exames auxiliares de diagnóstico. Será executado na sua
globalidade num prazo máximo de 2 anos.
A dependência histórica de recursos instalados no exterior de alguns hospitais que se
agruparam, nomeadamente a nível do internamento terá, no ano de 2007, o seu epílogo,
com a transferência do serviço de Medicina Interna da CLISA para as instalações do
Hospital São Francisco Xavier. Na mesma lógica, o funcionamento da Ortopedia que era
complementada com os recursos instalados no HOSA passará a ser autónomo em termos
de recursos e de instalações.
No final do processo de reestruturação em curso, previsto para Dezembro de 2007,
haverá uma transferência de camas cirúrgicas para camas médicas, e um saldo final, no
total do CHLO, de menos 50 camas que em 2005, adaptando deste modo a oferta à
procura.
Ainda no âmbito da reengenharia hospitalar e da concentração de recursos proceder-se-á
à construção, durante o ano de 2007 e primeiro trimestre de 2008, de dois novos
laboratórios de Patologia Clínica centralizados, o core-lab no Hospital São Francisco
Xavier e o de Microbiologia e Biologia Molecular no Hospital Egas Moniz, que servirão as
três unidades hospitalares que compõem o CHLO.
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E.
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No âmbito do desenvolvimento de uma nova política de recursos humanos já iniciada em
2006, está a ser privilegiada a afectação das cargas horárias dos médicos às diferentes
actividades dos serviços, a cessação completa dos horários acrescidos do pessoal de
enfermagem e Técnico de Diagnóstico e Terapêutica, a reformulação do número de
elementos em presença física e em prevenção nas equipas de urgência e a definição das
regras gerais em matéria de fixação de horários de trabalho, respectiva aprovação e
implementação até final do ano do registo electrónico de presenças.
No que se refere à prestação de cuidados de saúde, iremos privilegiar a criação de
centros de excelência em áreas onde a massa crítica, o desenvolvimento tecnológico e a
qualidade dos recursos humanos o permita. Estão nestas circunstâncias a transplantação
renal e cardíaca, a cardiologia médico-cirúrgica, a área materno-infantil, as neurociências
e as doenças renais médicas e cirúrgicas, sem prejuízo de qualquer outra valência que se
venha a desenvolver naturalmente, poder vir a fazer parte deste grupo.
Manteremos a dinâmica de modernização das instalações e investiremos nas
infraestruturas nomeadamente nas do Hospital Egas Moniz que há muitos anos precisam
de ser remodeladas.
A dependência tecnológica do exterior será minimizada com o recurso a uma parceria
com o sector privado tendo em vista a constituição de uma sociedade mista para a
exploração e gestão da imagiologia/medicina nuclear. Trata-se de um projecto de enorme
importância para o CHLO e para a qualidade da prestação de cuidados de saúde, já que
irá permitir uma completa renovação do parque tecnológico.
Em estratégia concertada com a ARSLVT julgamos ser possível rentabilizar os recursos
afectos ao edifício materno infantil recentemente aberto e localizado nas instalações do
Hospital de São Francisco Xavier, embora neste momento já se tenha ultrapassado pela
primeira vez desde há muitos anos os 3000 partos/ano, num total possível de 4000.
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E.
Página 87
A função auditoria foi reforçada com a constituição e início de funções de um órgão de
auditoria interna que monitorizará, com relatórios trimestrais, a actividade assistencial, o
desempenho económico-financeiro e a qualidade do processo produtivo.
O processo de contratualização interna da actividade com a definição de patamares de
produção e custos será o escopo da definição e implementação de uma política de
incentivos de forma a premiar os melhores desempenhos. Neste processo de
contratualização estão também a ser colocados objectivos relacionados com qualidade,
formação e investigação, vertentes importantes em qualquer hospital moderno.
9.2. OBJECTIVOS DO CENTRO HOSPITALAR PARA 2007
As linhas de actuação, a este nível, passam pelas seguintes vertentes:
AcessibilidadeAcessibilidadeAcessibilidadeAcessibilidade
O processo em curso de ajustamento das cargas horárias do pessoal médico no seio do
CHLO, a clarificação do conceito de urgência interna e algum reforço nas equipas
cirúrgicas e anestésicas vai permitir uma melhor e maior resposta às necessidades dos
doentes, em particular na cirurgia ambulatória, que será uma aposta do Conselho de
Administração.
Julgamos, numa primeira fase, ser possível enquadrar a procura e a espera nos limiares
do clinicamente aceitável. Neste sentido é nosso objectivo não permitir que os nossos
doentes em espera possam ser “desviados” para programas de recuperação dessas listas
de espera — SIGIC.
Cumprido que seja este objectivo pensamos que é bem possível assumirmo-nos também
como potenciais fornecedores de serviços e colaborarmos na recuperação da referida lista
de espera através de programas a desenvolver depois das 20 horas, aos fins-de-semana e
feriados.
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
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Ainda no âmbito de melhoria na acessibilidade será levada a efeito uma política de
contratualização privilegiando esse objectivo. Está ainda prevista a construção de um
hospital de dia no Hospital de Egas Moniz vocacionado para a gestão da doença crónica
e ajudando a desviar alguns doentes que acedem inapropriadamente ao serviço de
urgência externa, à semelhança do que já aconteceu nos Hospitais de Santa Cruz e São
Francisco Xavier.
QualidadeQualidadeQualidadeQualidade
A criação e formalização na estrutura orgânica do Centro Hospitalar de um departamento
de qualidade, com órgão próprios, plano de actividade elaborado e calendarização de
acções de planeamento e controlo constituem o primeiro passo na direcção de um processo
de melhoria contínua da qualidade, que passa, naturalmente, pela certificação dos três
hospitais que constituem o CHLO.
Estão a ser desenvolvidos nos diversos processos de contratualização objectivos na área da
qualidade, nomeadamente auditorias clínicas.
Também no âmbito da qualidade organizacional, serão desenvolvidas certificações de
acordo com as normas ISO 9000 em diversos serviços, de que são exemplo a unidade de
hemodiálise e o serviço farmacêutico.
Produtividade e EficiênciaProdutividade e EficiênciaProdutividade e EficiênciaProdutividade e Eficiência
A produtividade e a eficiência serão estimuladas com o recurso a esquemas internos de
incentivos apoiados e suportados no nosso serviço de gestão estratégica de recursos
humanos e, eventualmente, com recurso a consultores externos.
O ano de 2008 será ainda marcado pelo arranque do primeiro Centro de
Responsabilidade do CHLO com objectivos e metas bem contratualizados.
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E.
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A negociação da carga horária com os serviços e a contratualização de metas
assistenciais e de custos será o suporte de um processo objectivo, claro e simples de
aferição da eficiência.
O Centro Hospitalar no contexto do SNSO Centro Hospitalar no contexto do SNSO Centro Hospitalar no contexto do SNSO Centro Hospitalar no contexto do SNS
Reafirmado e reforçado que foi o carácter polivalente da nossa Urgência tentaremos
aproveitar e potenciar os recursos e sinergias que possam ser libertos por outros hospitais
que, nesta vertente, sejam objecto de reestruturação nomeadamente na área materno
infantil, bem como aproveitar estas mesmas sinergias e complementaridades para a
reformulação dos serviços de urgência na região de Lisboa.
Continuamos abertos ao estreitar da aproximação aos Centros de Saúde tendo em vista a
criação, a prazo, de eventual Sistema Local de Saúde.
Podemos, por fim, colaborar activamente com o SNS na implementação e exploração da
rede de cuidados continuados uma vez que temos profissionais sensibilizados e
interessados neste domínio.
Reforço da GestãoReforço da GestãoReforço da GestãoReforço da Gestão
Com a aprovação do Regulamento Interno do CHLO foi finalmente possível, do ponto de
vista da divisão do trabalho criar os Departamentos e, do ponto de vista gestionário,
afectar, desde já gestores ás áreas assistenciais. Dá-se assim um sinal claro de
desconcentralização e de descentralização gestionária que a complexidade da
organização requer e exige.
Os investimentos em curso nos sistemas de informação permitirão criar o quadro de
referência e o suporte logístico necessários à sua sedimentação e posterior formalização.
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E.
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10101010
O Centro Hospitalar não efectuou negócios com os seus administradores nos termos do
artigo 37º do Código das Sociedades Comerciais.
Não ocorreram factos relevantes após o termo do exercício em análise que mereçam
menção neste relatório.
O Centro Hospitalar não tem dívidas em mora ao Estado nem à Segurança Social.
Cumpre-nos informar que não estão a ser utilizados instrumentos de política de cobertura
financeira.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E.
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11111111
Nos termos da competência estatutária, o conselho de administração do Centro Hospitalar
de Lisboa Ocidental EPE, vem propor que o resultado do exercício do período
compreendido entre 1 de Janeiro de 2006 e 31 de Dezembro de 2006, no montante de
8.446.689,61 euros negativos , seja transferido para resultados transitados.
PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E.
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12121212
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E.
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12.1 BALANÇO
O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração
(euros)
2005Activo Bruto Amort ./ Ajustam. Activo Líquido Activo Líquido
ACTIVO
IMOBILIZADO
BENS DE DOMÍNIO PÚBLICO 0,00 0,00 0,00 0,00
IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREASDespesas de instalação 541.854,87 529.779,35 12.075,52 59.943,72
Despesas investigação e desenvolvimento 496.433,12 458.633,61 37.799,51 58.330,57
Imobilizaç. em curso de imob. incorpóreas
Adiantamentos por conta imob.incorpóreas
Outras
Total das imobilizações incorpóreas 1.038.287,99 988.412,96 49.875,03 118.274,29
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREASTerrenos e recursos naturais 0,00 0,00 0,00 722,26
Edifícios e outras construções 72.883.728,01 17.510.306,87 55.373.421,14 23.043.045,21
Equipamento básico 51.408.353,30 34.093.369,26 17.314.984,04 13.628.747,36
Equipamento de transporte 1.681.529,26 1.218.304,24 463.225,02 503.737,74
Ferramentas e utensílios 544.755,16 510.462,04 34.293,12 27.884,36
Equipamento administrativo e informático 9.902.532,25 7.226.548,57 2.675.983,68 2.123.397,62
Taras e vasilhame 0,00 0,00 0,00 0,00
Outras imobilizações corpóreas 161.199,55 8.493,45 152.706,10 95.234,36
Imobilizaç. em curso de imobil. corpóreas 2.510.443,64 2.510.443,64 42.114.849,66
Adiantament por conta de imob.corpóreas 0,00 0,00 230.983,63
Total das imobilizações corpóreas 139.092.541,17 60.567.484,43 78.525.056,74 81.768.602,20
INVESTIMENTOS FINANCEIROS 0,00 0,00 0,00 0,00
CIRCULANTE
EXISTÊNCIAS
Matérias-primas,subsid.e consumo 7.341.197,42 68.726,74 7.272.470,68 7.673.851,52
Sub-produtos, desperd. resíd. e refugos
Produtos acabados intermédios
Mercadorias
Adiantament por conta de compras
Total das existências 7.341.197,42 68.726,74 7.272.470,68 7.673.851,52
DIVIDAS DE TERCEIROS - Curto prazoEmpréstimos concedidos 0,00 0,00 0,00
Clientes c/c 16.576.740,24 16.576.740,24 22.720.630,08
Utentes c/c 598.348,70 598.348,70 183.428,24
Instituições do Ministério da Saúde 35.555.595,10 35.555.595,10 55.661.583,53
Clientes e utentes cobrança duvidosa 7.105.710,56 7.105.710,56 0,00 2.063.048,60
Devedores por execução do orçamento
Adiantamentos a fornecedores 91.003,54 91.003,54 24.050,31
Adiantamentos a fornec. imobilizado 0,00 0,00 0,00
Estado e outros entes públicos 538.961,33 538.961,33 564.764,84
Outros devedores 6.374.738,91 6.374.738,91 4.744.643,78
Total dividas de terceiros 66.841.098,38 7.105.710,56 59.735.387,82 85.962.149,38
TÍTULOS NEGOCIÁVEIS 8.650.030,48 8.650.030,48 6.049.964,85
DEPÓSITOS EM INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS / CAIXA
Depósitos em instituições financeiras 76.287.749,33 76.287.749,33 75.005.157,57
Caixa 4.953,34 4.953,34 1.312,75
Total de depósitos e caixa 76.292.702,67 76.292.702,67 75.006.470,32
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOSAcréscimos de proveitos 36.188.962,88 36.188.962,88 24.190.243,61
Custos diferidos 31.417,86 31.417,86 25.355,39
Total acréscimos e diferimentos 36.220.380,74 36.220.380,74 24.215.599,00
Total de amortizações 61.555.897,39
Total de provisões 7.174.437,30
TOTAL DO ACTIVO 335.476.238,85 68.730.334,69 266.745.904,16 280.794.911,56
2006
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E.
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O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração
(euros)
FUNDOS PRÓPRIOS
Património 126.860.000,00 126.860.000,00
Reservas de reavaliação
Reservas
Reservas legais 947.288,29 12.212,25
Reservas estatutárias 58.831,59 58.831,59
Reservas nos termos do n.º 3 do art.º 7.º do dec-lei 279/2002 12.774.118,72 11.443.413,67
Doações 710.117,10 508.326,20
Reservas decorrentes da transferência de activos 29.701.398,46 29.701.398,46
Total das reservas 44.191.754,16 41.724.182,17
Resultados transitados -21.692.957,29 -26.040.866,03
Resultado líquido do exercício -8.446.689,61 7.013.670,48
TOTAL DE FUNDOS 140.912.107,26 149.556.986,62
PASSIVO
PROVISÕES
Provisões para riscos e encargos 1.460.195,31 2.122.728,09
Outras provisões
Total de provisões 1.460.195,31 2.122.728,09
DIVIDAS A TERCEIROS - Médio longo prazoEmpréstimos obtidos 430.000,00 858.000,00
DIVIDAS A TERCEIROS - Curto prazo
Adiantamentos de clientes, utentes e instit. Minist. Saúde 11.529,79 646.011,56
Fornecedores c/c 84.976.492,00 80.790.948,44
Fornecedores - Facturas recepção e conferência 851.568,94 2.010.744,56
Empréstimos obtidos 428.000,00 600.059,07
Credores pela execução do orçamento
Fornecedores de imobilizado c/c 4.985.336,19 9.443.624,89
Estado e outros entes públicos 2.899.026,03 1.325.301,49
Outros credores 8.946.290,05 9.004.495,76
Total dividas a terceiros 103.098.243,00 103.821.185,77
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS
Acréscimos de custos 16.843.196,44 21.519.468,26
Proveitos diferidos 4.002.162,15 2.916.542,82
Total acréscimos e diferimentos 20.845.358,59 24.436.011,08
TOTAL DO PASSIVO 125.833.796,90 131.237.924,94
TOTAL DOS FUNDOS PRÓPRIOS E DO PASSIVO 266.745.904,16 280.794.911,56
2006 2005
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E.
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12.2. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR NATUREZA
O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração
(euros)
Custos e Perdas
Custos das merc.vend.e das mat. consumidasMercadoriasMatérias de consumo 89.409.096,57 89.409.096,57 85.432.180,12 85.432.180,12
Fornecimentos e serviços externos 29.979.006,25 36.799.766,87
Custos com o pessoalRemunerações dos orgão directivos 533.803,25 1.000.422,45Remunerações de pessoal 96.432.940,09 97.852.275,84Pensões 1.027.628,40 692.227,98Encargos sobre remunerações 12.513.343,00 10.924.435,28Seguros acid trab e doenç profissionais 138.324,54 75.404,89Encargos sociais voluntários 0,00 14.332,08Outros custos com o pessoal 987.917,31 111.633.956,59 370.773,09 110.929.871,61
Transf. correntes conc. e prest. soc. 0,00
Amortizações do exercício 8.677.444,97 7.967.337,41Provisões do exercício 1.982.875,10 10.660.320,07 41.596,94 8.008.934,35
Outros custos e perdas operacionais 118.347,94 78.654,51(A) 241.800.727,42 241.249.407,46
Custos e perdas financeiras 269.019,27 126.814,22(C) 242.069.746,69 241.376.221,68
Custos e perdas extraordinárias 9.075.490,40 41.362.988,74(E) 251.145.237,09 282.739.210,42
Imposto s/ rendimento do exercício 17.200,91 8.538,26(G) 251.162.438,00 282.747.748,68
Resultado líquido do exercício -8.446.689,61 7.013.670,48Total 242.715.748,39 289.761.419,16
Proveitos e GanhosVendas e prestação de serviçosVendas 1.485,04 2.571,67Prestação de serviços 221.548.320,78 221.549.805,82 209.261.271,75 209.263.843,42
Impostos, taxas e outros 0,00 0,00
Trabalhos para a própria instituição 0,00 0,00
Proveitos suplementares 829.938,94 574.408,64
Transferências e sub. correntes obtidosTransferências - Tesouro 0,00 0,00Transferências correntes obtidas 6.122.354,84 28.432.446,40Subsid. correntes obt-Out.entes públicos 0,00 10.647,61De outras entidades 0,00 6.122.354,84 85.049,76 28.528.143,77
Outros proveitos e ganhos operacionais 9.060.435,11 11.256.640,82Reversões de Amortizações e Ajustamentos
(B) 237.562.534,71 249.623.036,65
Proveitos e ganhos financeiros 1.126.346,42 1.684.495,76(D) 238.688.881,13 251.307.532,41
Proveitos e ganhos extraordinários 4.026.867,26 38.453.886,75(F) 242.715.748,39 289.761.419,16
ResumoResultados Operacionais: (B) - (A) -4.238.192,71 8.373.629,19
Resultados Financeiros: (D-B) - (C-A) 857.327,15 1.557.681,54
Resultados Correntes: (D) - (C) -3.380.865,56 9.931.310,73
Resultados Extraordinários: (F-D) - (E-C) -5.048.623,14 -2.909.101,99
Resultados Antes de Impostos: (F) - (E) -8.429.488,70 7.022.208,74
Resultados Liquido do Exercicio: (F) - (G) -8.446.689,61 7.013.670,48
2006 2005
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E.
Página 97
12.3 MAPA DE FLUXOS DE CAIXA
Técnico Oficial de Contas Conselho de Administração
(euros)
Actividades operacionais:
Recebimentos de clientes + 235.409.218,68
Subsídios à actividade + 6.122.354,84
Pagamentos a fornecedores - 115.919.650,07
Pagamentos ao pessoal - 111.109.815,39
Fluxo gerado pelas operações 14.502.108,06
Pagamento / recebimento do imposto sobre o rendimento +/- (12.189,84)
Outros recebimentos / pagamentos relativos à act. Operac. +/- 815.430,87
Fluxos gerados antes das rubricas extraordinárias 15.305.349,09
Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias + 3.413,21
Pagamentos relacionados com rubricas extraordinárias - 37.348,52
Fluxo de actividades operacionais (1) 15.271.413,78
Actividades de investimento:
Recebimentos provenientes de: 1.344.053,75
Investimentos financeiros +
Imobilizações corpóreas +
Imobilizações incorpóreas +
Subsídios de investimento + 1.344.053,75
Juros e proveitos similares +
Dividendos +
Pagamentos respeitantes a: 13.126.428,82
Investimentos financeiros -
Imobilizações corpóreas - 4.666.395,56
Imobilizações incorpóreas
Imobilizações incorpóreas - 8.460.033,26
Fluxos das actividades de investimento (2) (11.782.375,07)
Actividades de financiamento:
Recebimentos provenientes de: 1.288.620,66
Empréstimos obtidos +
Aumentos de capital, prest. Suplem. e prémios de emissão +
Juros e Proveiros similares + 1.202.984,61
Subsídios e doações + 85.636,05
Cobertura de prejuízos +
Pagamentos respeitantes a: 891.361,39
Empréstimos obtidos - 600.059,07
Amortizações de contratos de locação financeira -
Juros e custos similares - 291.302,32
Dividendos -
Redução de capital e prestações suplementares -
Fluxos das actividades de financiamento (3) 397.259,27
Variações de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) 3.886.297,98
Efeito das diferenças de câmbio
Caixa e seus equivalentes no início do período 81.056.435,17
Caixa e seus equivalentes no fim do período 84.942.733,15
2006
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E.
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12.4 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR FUNÇÕES
O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração
(euros)
Vendas e prestação de serviços 221.549.805,82Custo das vendas e prestação de serviços 215.133.101,83
Resultados Brutos 6.416.703,99
Outros Proveitos e Ganhos Operacionais 14.432.310,31Custos Administrativos 15.888.957,58Outros Custos e Perdas Operacionais 13.708.759,01
Resultados Operacionais -8.748.702,29
Custo Líquido de Financiamento 252.930,16Ganhos (Perdas) em outros investimentos -5.952,79
Resultados Correntes -9.007.585,24
Impostos Sobre Resultados Correntes 17.200,91
Resultados Correntes Após impostos -9.024.786,15
Resultados Extraordinários 578.096,54Impostos Sobre Resultados Extraordinários 0,00
Resultado Líquido -8.446.689,61
2006
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E.
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13131313
13.1. CARACTERIZAÇÃO DA ENTIDADE
13.1.1. Identificação e Legislação13.1.1. Identificação e Legislação13.1.1. Identificação e Legislação13.1.1. Identificação e Legislação
O Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E. (CHLO) Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E. (CHLO) Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E. (CHLO) Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E. (CHLO) é uma entidade pública
empresarial detida a 100% pelo Estado Português, constituída de acordo com o Decreto -
Lei n.º 233/2005, de 29 de Dezembro.
De acordo com o estipulado na alínea a) do n.º 2 do artigo 1º daquele diploma, o Centro
Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E., integrou, por fusão, as seguintes entidades:
� O Hospital Egas Moniz, S.A., com sede na Rua da Junqueira, 126, 1349-019
Lisboa,
� O Hospital de Santa Cruz, S.A., com sede na Avenida Professor Reinaldo dos
Santos, 2790-134 Carnaxide,
� O Hospital de São Francisco Xavier, S.A., com sede na Estrada do Forte do Alto do
Duque, 1449-005 Lisboa.
De acordo com o consagrado no n.º 4, artigo 1º do citado diploma, os Hospitais atrás
referidos foram extintos com a criação do Centro Hospitalar. O artigo 23º determina que o
referido decreto-lei entra em vigor a 31 de Dezembro de 2005.
Nos termos do artigo 2º do mesmo diploma, o Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental
E.P.E., sucedeu àquelas entidades nos direitos e obrigações, independentemente de
quaisquer formalidades, pelo que os elementos do activo, do passivo e dos capitais
próprios das entidades incluídas no processo de fusão, foram integrados na totalidade no
balanço de abertura do Centro, reportado a 31 de Dezembro de 2005.
ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E.
Página 100
Para o efeito, procedeu-se a um processo de elaboração de contas consolidadas,
efectuando os movimentos necessários de consolidação em termos de balanço,
designadamente, ao nível da eliminação das operações internas entre os três Hospitais e
da harmonização de procedimentos e de informação contabilística, dada a existência de
diferentes referenciais contabilísticos adoptados em cada um dos Hospitais.
Ao nível da demonstração de resultados, dada a irrelevância destes dados para
apuramento dos saldos de abertura, optou-se por uma maior simplificação, envolvendo
apenas a uniformização de políticas contabilísticas, mas sem eliminação de operações
internas.
As demonstrações financeiras assim obtidas foram objecto de Certificação pelo Fiscal
Único, tendo sido aprovadas por Despacho Conjunto de 30 de Novembro de 2006, dos
Senhores Secretários de Estado do Tesouro e Finanças e da Saúde.
13.1.2. Legislação Aplicável13.1.2. Legislação Aplicável13.1.2. Legislação Aplicável13.1.2. Legislação Aplicável
O Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E é uma pessoa colectiva de direito público,
de natureza empresarial, dotada de autonomia administrativa, financeira e patrimonial,
nos termos do Decreto-Lei n.º 558/99, de 17 de Dezembro, e do artigo 18º do anexo da
Lei nº 27/2002, de 8 de Novembro, constituído de acordo com o Decreto-Lei n.º 233/05,
de 29 de Dezembro. Consequentemente, é-lhe aplicável o regime jurídico do Sector
Empresarial do Estado (Decreto-Lei n.º 558/99 de 17 de Dezembro) e, subsidiariamente, o
Código das Sociedades Comerciais.
13.1.3. Estrutura Organizacional Efectiva 13.1.3. Estrutura Organizacional Efectiva 13.1.3. Estrutura Organizacional Efectiva 13.1.3. Estrutura Organizacional Efectiva
A Estrutura Organizacional do CHLO encontra-se detalhada no ponto 4.2 do Relatório de
Gestão, dando-se aqui por integralmente reproduzida.
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Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E.
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13.1.4. Descrição Sumária das Actividades13.1.4. Descrição Sumária das Actividades13.1.4. Descrição Sumária das Actividades13.1.4. Descrição Sumária das Actividades
O Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E. está integrado no Serviço Nacional de
Saúde e tem por objecto principal a prestação de cuidados de saúde à população,
designadamente aos beneficiários do Serviço Nacional de Saúde e aos beneficiários dos
subsistemas de saúde, ou de entidades externas que com ele contratualizarem a prestação
de cuidados de saúde, e a todos os cidadãos em geral.
O CHLO também tem por objecto desenvolver actividades de investigação, formação e
ensino, sendo a sua participação na formação de profissionais de saúde dependente da
respectiva capacidade formativa.
A actividade do CHLO é exercida de forma coordenada pelas três unidades hospitalares
que o integram, em submissão às obrigações inerentes ao serviço público que presta,
incluindo a sujeição a orientações das autoridades nacionais de saúde relativas à
execução da política nacional de saúde. Assim, a grande maioria dos preços praticados
pelo CHLO é aprovada oficialmente, sendo o volume de produção, no âmbito do Serviço
Nacional de Saúde, contratualizado anualmente com o Ministério da Saúde, através da
Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e do Instituto de Gestão
Informática e Financeira da Saúde.
Por razões de política nacional de saúde, alguns dos preços ou tarifas praticadas revelam-
se inferiores aos necessários para assegurar proveitos que permitam a cobertura dos custos
totais de exploração e níveis adequados de remuneração do capital investido e de
autofinanciamento, sendo atribuído a cada um dos três Hospitais que integram o CHLO, a
título de subsídio, um valor de convergência que visa minimizar este efeito.
13.1.5. Recursos Humanos13.1.5. Recursos Humanos13.1.5. Recursos Humanos13.1.5. Recursos Humanos
Os órgãos sociais do CHLO são compostos pelos seguintes elementos:
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Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E.
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Conselho de AdministraçãoConselho de AdministraçãoConselho de AdministraçãoConselho de Administração
José Miguel Marques Boquinhas Presidente
Manuel Francisco Roque Santos Vogal Executivo
Maria do Rosário Ferreira Fonseca Vogal Executivo
José Manuel Batista Marques Vogal Executivo
João Manuel Nabais da Tereza Vogal Executivo
Pedro Braga Abecasis Director Clínico
Fernanda Maria da Rosa Enfermeira Directora
Fiscal ÚnicoFiscal ÚnicoFiscal ÚnicoFiscal Único
Vitor Almeida & Associados, SROC, Lda., representada pelo Dr. Vitor Manuel Batista de
Almeida
Pessoal ao serviço do CHLOPessoal ao serviço do CHLOPessoal ao serviço do CHLOPessoal ao serviço do CHLO
Em 31 de Dezembro de 2006, estavam ao serviço do CHLO 4.122 colaboradores,
incluindo os membros do Conselho de Administração e outro pessoal dirigente, conforme
se evidencia no quadro seguinte:
TotalTotalTotalTotal
Conselho de Administração 7
Dirigentes 25
Pessoal com Contrato Individual de
Trabalho 1.427
Pessoal com Vínculo à Função Pública 2.478
Pessoal em Regime de Prestação de
Serviços 185
TotalTotalTotalTotal 4.122
Em 31 de Dezembro de 2005 estavam ao serviço do CHLO, 4.166 colaboradores.
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Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E.
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13.1.6. Organização Contabilística13.1.6. Organização Contabilística13.1.6. Organização Contabilística13.1.6. Organização Contabilística
Manual de ProcedimentosManual de ProcedimentosManual de ProcedimentosManual de Procedimentos
O CHLO dispõe de procedimentos instituídos nas diversas áreas e principais rotinas, os
quais, apesar de não estarem integrados num único documento, permitem colmatar
algumas das funções definidas num Manual de Procedimentos que existe para os Serviços
Financeiros.
Livros de RegistoLivros de RegistoLivros de RegistoLivros de Registo
Os movimentos são lançados ou integrados, para efeitos de apuramento da informação
contabilística e de gestão do CHLO com recurso às diversas aplicações informáticas
disponíveis e são registados nos Diários de Movimentos e no Razão.
Organização do Arquivo dos Documentos de SuporteOrganização do Arquivo dos Documentos de SuporteOrganização do Arquivo dos Documentos de SuporteOrganização do Arquivo dos Documentos de Suporte
Os documentos de suporte ao registo das operações contabilísticas estão arquivados, por
“pagos” e “cobrados”, por numero sequencial de caixa e por “Facturas em Aberto por
Cliente” e “Facturas em Aberto por Fornecedor”. Existe ainda o arquivo relativo ao diário
de “Operações Diversas”.
Em termos contabilísticos, as aplicações informáticas geram um número de documento
interno, com numeração sequencial de base anual.
Sistemas Informáticos UtilizadosSistemas Informáticos UtilizadosSistemas Informáticos UtilizadosSistemas Informáticos Utilizados
O Centro Hospitalar mantém os seus registos contabilísticos na plataforma informática
SIDC do IGIF.
Os principais sistemas informáticos utilizados no CHLO são os seguintes:
� Contabilidade Patrimonial e Analítica — SIDC do IGIF;
� Contas Correntes — SIDC do IGIF;
� Caixa e Bancos — SIDC do IGIF;
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� Facturação — Sonho do IGIF;
� Gestão de Recursos Humanos — RHV do IGIF;
� Gestão do Património — GIAF da INDRA,
� Gestão de Stocks — da CPC.
Demonstrações Financeiras Intercalares Demonstrações Financeiras Intercalares Demonstrações Financeiras Intercalares Demonstrações Financeiras Intercalares
São preparadas demonstrações financeiras trimestrais, que são objecto de revisão por
parte do Fiscal Único do Centro Hospitalar, sendo também enviada informação financeira
mensalmente para o IGIF.
As notas que se seguem respeitam às situações que são materialmente relevantes e
significativas para a compreensão das demonstrações financeiras.
Os valores indicados são expressos em euros.
Descentralização Contabilística Descentralização Contabilística Descentralização Contabilística Descentralização Contabilística
As instalações físicas do CHLO estão dispersas pelas três Unidades Hospitalares referidas
em 13.1.1. e pelo Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental da Ajuda, pelo que
algumas aplicações e rotinas são descentralizadas, sendo a respectiva integração
assegurada periodicamente.
13.2. NOTAS AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
13.2.1. Nota Introdutória13.2.1. Nota Introdutória13.2.1. Nota Introdutória13.2.1. Nota Introdutória
Base de Preparação das ContasBase de Preparação das ContasBase de Preparação das ContasBase de Preparação das Contas
O artigo 24º do Projecto de Estatutos publicado em Anexo ao Decreto-Lei n.º 233/2005,
de 29 de Dezembro, estabelece que o Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E. deve
seguir o Plano Oficial de Contabilidade do Ministério da Saúde (POCMS), com as
adaptações necessárias a estabelecer por despacho conjunto dos Ministros das Finanças e
da Saúde.
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Entretanto, em 25 de Agosto de 2006, foi publicado o Despacho nº 17.164/2006, de 7
de Junho, admitindo a possibilidade de existência de algumas contas previstas no POC —
Plano Oficial de Contabilidade e a dispensa da utilização das contas de controlo
orçamental e de ordem (classe 0 e contas 25), bem como os documentos previsionais e de
prestação de contas inerentes.
Deste modo, as presentes demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com o
POCMS, adaptado em função do referido Despacho.
Consequentemente, as notas a seguir indicadas estão de acordo com a numeração
sequencial definida no POCMS. As notas cuja numeração não consta deste anexo, não são
aplicáveis ao CHLO ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das
demonstrações financeiras em apreciação.
13.2.2. Comparabilida13.2.2. Comparabilida13.2.2. Comparabilida13.2.2. Comparabilidade dos Exercíciosde dos Exercíciosde dos Exercíciosde dos Exercícios
Nos mapas de balanço e demonstração dos resultados, os valores do exercício são
comparáveis com os do exercício anterior, se tomarmos em consideração que os dados
relativos ao exercício de 2005 reflectem o efeito da fusão, conforme referido na Nota
Introdutória. No entanto, não procedemos à apresentação de dados comparativos nas
notas às contas, dado que não se encontram disponíveis detalhes que nos permitam fazer
essa comparação.
A demonstração dos fluxos de caixa não apresenta comparativos por se tratar do primeiro
ano de actividade do Centro Hospitalar.
Em face da análise dos riscos de crédito associados a dívidas de entidades públicas ao
CHLO, a qual tomou em consideração decisões superiormente tomadas no final de 2005,
quanto à compensação de saldos entre algumas entidades, a evolução destes créditos, os
quais, apesar de manterem uma antiguidade elevada, têm vindo a ser progressivamente
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
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regularizados, bem como a própria natureza pública das entidades devedoras e a
inexistência de dúvidas ou litígios quanto à confirmação da prestação dos serviços e à
aceitação dos valores em dívida, procedeu-se, no exercício de 2006, à alteração dos
critérios de avaliação dos riscos de crédito destas entidades, assegurando-se deste modo
uma uniformização de critérios que não existia ao nível das três Unidades Hospitalares que
antecederam o Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental.
Deste modo, e relativamente às dívidas de entidades públicas que não se encontram em
contencioso optou-se por não efectuar quaisquer provisões para cobranças duvidosas. Em
2005, alguns dos créditos destas entidades tinham sido parcialmente provisionados.
Relativamente aos créditos de entidades privadas foi igualmente reapreciado o critério de
análise de riscos envolvidos, num contexto de uniformização de critérios. Assim, e
atendendo a que em 2006 ocorreram cobranças relativas a alguns dos saldos que se
encontravam provisionados, o Conselho de Administração decidiu provisionar os créditos
em mora em função do nível de risco atribuído a cada grupo de entidades e da própria
antiguidade em mora das respectivas dívidas, assumindo um critério semelhante ao
fiscalmente definido como máximo aceitável, assegurando, no entanto, o provisionamento
integral dos saldos em contencioso.
Em face do exposto, as provisões para cobranças duvidosas evidenciadas nas
demonstrações financeiras de 2006, não são exactamente comparáveis com os
correspondentes comparativos de 2005.
13.2.3. Critérios Valorimétricos e Métodos de Cálculo13.2.3. Critérios Valorimétricos e Métodos de Cálculo13.2.3. Critérios Valorimétricos e Métodos de Cálculo13.2.3. Critérios Valorimétricos e Métodos de Cálculo
As demonstrações financeiras foram preparadas a partir dos livros e registos da empresa,
segundo a convenção dos custos históricos e na base da continuidade das operações da
Empresa, em conformidade com os princípios contabilísticos fundamentais da prudência,
substância sobre a forma, materialidade e especialização dos exercícios.
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13.2.3.1. Critérios Valorimétricos Utilizados13.2.3.1. Critérios Valorimétricos Utilizados13.2.3.1. Critérios Valorimétricos Utilizados13.2.3.1. Critérios Valorimétricos Utilizados
Os principais critérios valorimétricos adoptados foram os seguintes:
a) Imobilizações incorpóreas e corpóreasa) Imobilizações incorpóreas e corpóreasa) Imobilizações incorpóreas e corpóreasa) Imobilizações incorpóreas e corpóreas
As imobilizações incorpóreas e corpóreas estão escrituradas ao custo histórico, com
excepção das adquiridas até 31/12/2002 que foram valorizadas com base numa
avaliação independente, realizada por uma empresa das especialidade, nos três Hospitais
que antecederam o CHLO.
O património Imóvel, não obstante também ter sido avaliado, não foi objecto de qualquer
alteração, dado que foi decidido adiar o registo contabilístico do efeito da avaliação,
enquanto não estiver perfeitamente definida a propriedade do terreno e respectivos
edifícios.
O edifício novo do Hospital de S. Francisco Xavier, transferido pela Direcção Geral do
Património, para este hospital em 2005, encontra-se valorizado ao custo de aquisição.
As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes em regime de
duodécimos.
As despesas de reparação e manutenção corrente do imobilizado sem grande relevo são
consideradas como custos do ano em que ocorrem.
b) Existênciasb) Existênciasb) Existênciasb) Existências
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As entradas de existências são registadas ao custo de aquisição. Como método de custeio
das saídas e consumos é utilizado o custo médio ponderado.
Os saldos finais de balanço são ainda ajustados na sequência das contagens físicas
efectuadas com referência ao final do exercício.
c) Provisões para Clientes de Cobrança Duvidosac) Provisões para Clientes de Cobrança Duvidosac) Provisões para Clientes de Cobrança Duvidosac) Provisões para Clientes de Cobrança Duvidosa
As provisões para clientes de cobrança duvidosa foram reforçadas tendo em conta a
avaliação dos riscos associados aos créditos envolvidos, atendendo à respectiva
maturidade, natureza da entidade devedora e nível de aceitação do devedor. Os critérios
de análise foram alterados no exercício, de forma a assegurar a respectiva uniformidade
relativamente aos saldos provenientes das três Unidades Hospitalares que antecederam o
Centro, conforme referido em 13.2.2.
d)Provisão para outros riscos e encargosd)Provisão para outros riscos e encargosd)Provisão para outros riscos e encargosd)Provisão para outros riscos e encargos
A provisão para outros riscos e encargos foi determinada com base na estimativa que o
Centro Hospitalar e os seus advogados fazem dos riscos relacionados com a sua
actividade e decorrentes das acções judiciais em curso movidas por terceiros.
e) Provisões para existênciase) Provisões para existênciase) Provisões para existênciase) Provisões para existências
Estas provisões são determinadas em função da rotatividade das existências, bem como da
sua data de validade, nos casos em que não se encontra assegurada a respectiva
reposição pelos fornecedores, sempre com referência á data de encerramento de cada
exercício.
f) Locaf) Locaf) Locaf) Locação financeiração financeiração financeiração financeira
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Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira bem como as
correspondentes responsabilidades são contabilizados pelo método financeiro. De acordo
com este método, o custo do activo é registado no imobilizado corpóreo, a correspondente
responsabilidade é registada no passivo e os juros incluídos no valor das rendas e a
amortização do activo são registados como custos na demonstração dos resultados do
exercício a que respeitam.
g) Especialização dos exercíciosg) Especialização dos exercíciosg) Especialização dos exercíciosg) Especialização dos exercícios
Os custos e proveitos são reconhecidos no momento em que são gerados,
independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento (excepto no indicado
nas alíneas i) e j) abaixo).
Consequentemente, o CHLO regista nas rubricas de Acréscimos e Diferimentos, do Activo e
do Passivo, os efeitos decorrentes das operações de especialização associadas a custos e
proveitos cuja documentação de suporte ainda não estava disponível à data de 31 de
Dezembro, bem como outras estimativas associadas à aplicação do princípio da
especialização dos exercícios, compreendendo designadamente:
� Reconhecimento dos proveitos imputáveis ao período e ainda não facturados,
relativos a internamentos e actos médicos, com excepção dos relativos aos actos
médicos em curso à data do balanço;
� As remunerações e respectivos encargos relativos a horas extraordinárias, férias e
subsídio de férias, vencidos e não pagos no final de cada exercício;
� Os prémios de seguro, repartidos pelos exercícios, de acordo com o respectivo
período de vigência;
� Reconhecimento de custos incorridos e ainda não facturados à data de
encerramento das contas, provenientes de serviços prestados por terceiros ainda no
exercício em análise;
� Subsídios recebidos a fundo perdido para financiamento de imobilizações, os quais
serão reconhecidos na demonstração dos resultados proporcionalmente às
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amortizações das imobilizações subsidiadas, a partir do momento em que as
mesmas entrarem em exploração, conforme referido na alínea seguinte.
h) Subsídios ao investimentoh) Subsídios ao investimentoh) Subsídios ao investimentoh) Subsídios ao investimento
Os subsídios ao investimento são registados em proveitos diferidos aquando do seu
recebimento e são transferidos para resultados na proporção das amortizações praticadas
sobre os bens financiados.
i) Pensões de Reformai) Pensões de Reformai) Pensões de Reformai) Pensões de Reforma
O Centro Hospitalar tem responsabilidade de pagamento de complementos de
Aposentações e de Pensões de sobrevivência (107 pessoas abrangidas) ao abrigo dos
Decretos — Lei nº 498/72 de 9 de Dezembro e 141/79 de 22 de Maio.
j) Registo dos proveitos correspondentes a actos médicosj) Registo dos proveitos correspondentes a actos médicosj) Registo dos proveitos correspondentes a actos médicosj) Registo dos proveitos correspondentes a actos médicos
Os proveitos correspondentes aos actos médicos efectuados no hospital são reconhecidos
em resultados no momento em que são realizados, excepto nos casos de valorização dos
actos médicos em curso à data do balanço, que só são facturados depois de codificados.
k) Imposto sobre ok) Imposto sobre ok) Imposto sobre ok) Imposto sobre o Rendimento (IRC) Rendimento (IRC) Rendimento (IRC) Rendimento (IRC)
A contabilização do imposto sobre o rendimento é efectuada de acordo com o método
corrente, com base na estimativa do imposto sobre o rendimento a pagar em relação ao
ano a que respeita. No caso em apreço, atendendo, à existência de prejuízos fiscais, o
imposto apurado respeita apenas às situações sujeitas a tributação autónoma.
13.2.3.2. Métodos de Cálculo Utilizados13.2.3.2. Métodos de Cálculo Utilizados13.2.3.2. Métodos de Cálculo Utilizados13.2.3.2. Métodos de Cálculo Utilizados
AmortizaçõesAmortizaçõesAmortizaçõesAmortizações
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Os bens do activo imobilizado corpóreo são amortizados de acordo com as taxas do
Decreto Regulamentar nº 2/90, de 12 de Janeiro e de acordo com a Portaria 671/2000,
de 17 de Abril, utilizando-se o método das quotas constantes a partir do dia da entrada
em funcionamento dos bens, sendo calculadas numa base diária, de tal modo que os bens
fiquem amortizados durante o seu período de vida útil estimada.
As principais taxas de amortização utilizadas são as seguintes:
% Anual% Anual% Anual% Anual
Edifícios e outras construções 2% a 10%
Equipamento básico 12,5% a 33,33%
Equipamento transporte 14,28% a 25%
Ferramentas e utensílios 14,28% a 25%
Equipamento administrativo 10% a 33,33%
Outras imobilizações corpóreas 12,5% a 25%
Os bens com valor unitário inferior a 249,40 euros são amortizados integralmente no
decurso do ano da aquisição.
ProvisõesProvisõesProvisõesProvisões
Foram constituídas as seguintes provisões:
Provisão de dívidas a receberProvisão de dívidas a receberProvisão de dívidas a receberProvisão de dívidas a receber
Foram constituídas provisões para dívidas a receber, de acordo com o seguinte critério:
� Provisionados integralmente todos os saldos em contencioso;
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� Provisionadas em 25% as dívidas de entidades privadas (Clientes e Devedores)
cujos saldos estejam em mora há mais de seis meses e até 12 meses;
� Provisionadas em 50% as dívidas de entidades privadas (Clientes e Devedores)
cujos saldos estejam em mora há mais de 12 meses e até 18 meses;
� Provisionadas em 75% as dívidas de entidades privadas (Clientes e Devedores)
cujos saldos estejam em mora há mais de 18 meses e até 24 meses;
� Provisionadas integralmente as dívidas de entidades privadas (Clientes e
Devedores) cujos saldos estejam em mora há mais de 24 meses.
Em sintonia com este critério, no exercício de 2006 a provisão para cobranças duvidosas
foi reforçada em 4.485.574,50. Deste reforço, 2.507.302,47 foi originado pela
uniformização dos diferentes critérios contabilísticos existentes nos três hospitais e, por tal
razão, o respectivo valor foi reconhecido em Resultados Transitados.
O Conselho de Administração entende que as provisões apuradas, de acordo com os
critérios de avaliação de riscos descritos acautelam, com razoável segurança, os riscos de
crédito associados.
Provisão para riscos e encargosProvisão para riscos e encargosProvisão para riscos e encargosProvisão para riscos e encargos
Face ao entendimento do Conselho de Administração, suportado na opinião expressa
pelos seus Advogados, foi reduzida em 662.532,78 euros a provisão para riscos e
encargos que se encontrava constituída.
Na opinião do Conselho de Administração, o valor de 1.460.195,31 euros que se
encontra provisionado é suficiente para fazer face aos riscos potenciais que poderão
ocorrer.
Responsabilidades com Complementos de Pensões de Reforma e SobrevivênciaResponsabilidades com Complementos de Pensões de Reforma e SobrevivênciaResponsabilidades com Complementos de Pensões de Reforma e SobrevivênciaResponsabilidades com Complementos de Pensões de Reforma e Sobrevivência
O CHLO tem vindo a assumir a responsabilidade pelo pagamento de complementos de
aposentações e de pensões de sobrevivência a um universo que em 31 de Dezembro
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ascendia a 107 pessoas, em conformidade com o disposto no Decreto — Lei nº 498/72 de
9 de Dezembro e no Decreto-Lei nº 141/79 de 22 de Maio.
Contudo, de acordo com as instruções transmitidas pelo IGIF, não foi constituída qualquer
provisão para fazer face a esta situação, continuando a reconhecer-se como custo de cada
exercício os montantes pagos nesse mesmo exercício, relacionados com as referidas
responsabilidades.
No exercício de 2006 foram pagos complementos de aposentação e sobrevivência no
montante de 956.635 euros. Em 2005 os pagamentos da mesma natureza ascenderam
631.533 euros.
ImpostosImpostosImpostosImpostos
A Empresa encontra-se sujeita ao Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC)
à taxa normal de 25%, acrescida de Derrama à taxa máxima de 10%, conduzindo a uma
taxa de imposto agregada máxima de 27,5%.
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e
correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (dez anos
para a Segurança Social). Até à data da transformação dos hospitais, integrantes do
Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E., em Sociedade Anónima, estes apresentavam
apenas contas de Gerência ao Tribunal de Contas, bem como os mapas recapitulativos de
clientes e fornecedores, declarações de IVA e de Retenções de IRS à Direcção Geral de
Contribuições e Impostos.
As declarações fiscais do IVA e IRS e IRC dos Hospitais integrados no CHLO., dos anos de
2003 a 2005 e as declarações fiscais do IVA e IRS e IRC do ano de 2006 do Centro
Hospitalar, poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão, embora o Conselho de
Administração considere que eventuais correcções resultantes de revisões fiscais àquelas
declarações de impostos não poderão ter um efeito significativo nas demonstrações
financeiras em 31 de Dezembro de 2006.
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Dada a existência de prejuízos fiscais, o montante de imposto apurado no exercício
decorre apenas das situações sujeitas a tributação autónoma.
Ainda de acordo com a legislação fiscal em vigor, os prejuízos fiscais são reportáveis
durante um período de seis anos após a sua ocorrência e susceptíveis de dedução a lucros
fiscais gerados durante esse período. Em 2006, os prejuízos fiscais reportáveis ascendem a
\ 5.392.378,03 euros susceptíveis de reporte até 2012. No entanto, não foram
reconhecidos contabilisticamente, por uma questão de prudência, impostos diferidos
activos.
13.2.4. Dívidas de13.2.4. Dívidas de13.2.4. Dívidas de13.2.4. Dívidas de e a terceiros em moeda estrangeira e a terceiros em moeda estrangeira e a terceiros em moeda estrangeira e a terceiros em moeda estrangeira
As transacções em moeda estrangeira relacionam-se com aquisições e prestações de
serviços no mercado externo e são contabilizadas em moeda nacional aos câmbios em
vigor na data das operações, sendo actualizados os saldos de balanço, de acordo com os
câmbios em vigor em 31 de Dezembro.
13.2.6. Imobilizado Incorpóreo13.2.6. Imobilizado Incorpóreo13.2.6. Imobilizado Incorpóreo13.2.6. Imobilizado Incorpóreo
No imobilizado incorpóreo a conta de “Despesas de instalação” expressa o valor relativo
a despesas realizadas em anos anteriores com a constituição dos três Hospitais.
A conta de “Despesas de investigação e de desenvolvimento” contém os valores
despendidos em anos anteriores com projectos de investigação e desenvolvimento.
13.2.7. Movimentos ocorridos nas rubricas do Activo Imobilizado e nas respectivas 13.2.7. Movimentos ocorridos nas rubricas do Activo Imobilizado e nas respectivas 13.2.7. Movimentos ocorridos nas rubricas do Activo Imobilizado e nas respectivas 13.2.7. Movimentos ocorridos nas rubricas do Activo Imobilizado e nas respectivas
AmAmAmAmortizaçõesortizaçõesortizaçõesortizações
Activo ImobilizadoActivo ImobilizadoActivo ImobilizadoActivo Imobilizado
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Rubricas Saldo Inicial Aumentos Alienações Regular. Transf/Abates Saldo Final
Imobilizações Incorpóreas
Despesas de Instalação 541.854,87 0,00 0,00 0,00 0,00 541.854,87
Desp. Investigação Desenvolvi/o 496.433,12 0,00 0,00 0,00 0,00 496.433,12
Sub-total 1.038.287,99 0,00 0,00 0,00 0,00 1.038.287,99
Imobilizações Corpóreas
Terrenos e recursos naturais 5.829,95 0,00 0,00 -5.829,95 0,00 0,00
Edificios e outras construções 38.259.470,18 35.153.483,90 0,00 -529.226,07 0,00 72.883.728,01
Equipamentos básicos 44.170.409,84 8.726.796,35 0,00 -1.027.981,40 460.871,49 51.408.353,30
Equipamentos Transporte 1.016.474,71 88.836,24 80.218,52 662.721,68 6.284,85 1.681.529,26
Ferramentas e utensilios 396.642,31 0,00 0,00 151.561,28 3.448,43 544.755,16
Equipa/o administ. e informático 8.001.645,12 1.231.668,08 0,00 786.480,27 117.261,22 9.902.532,25
Outras Imobilizações corpóreas 109.577,36 89.348,00 0,00 -37.725,81 0,00 161.199,55
Imob. curso de imob. corpóreas 42.114.849,66 1.396.525,39 0,00 0,00 41.000.931,41 2.510.443,64
Adianta/o p/conta imob. corpóreas 230.983,63 -230.983,63 0,00 0,00 0,00 0,00
Sub-total 134.305.882,76 46.455.674,33 80.218,52 0,00 41.588.797,40 139.092.541,17
Amortizações AcumuladasAmortizações AcumuladasAmortizações AcumuladasAmortizações Acumuladas
RubricasRubricasRubricasRubricas Saldo InicialSaldo InicialSaldo InicialSaldo Inicial ReforçosReforçosReforçosReforços RegularizaçõesRegularizaçõesRegularizaçõesRegularizações Saldo FinalSaldo FinalSaldo FinalSaldo Final
Imobilizações IncorpóreasImobilizações IncorpóreasImobilizações IncorpóreasImobilizações Incorpóreas
Despesas de Instalação 481.911,15 47.868,20 0,00 529.779,35
Desp. Investigação Desenvolvi/o 438.102,55 20.531,06 0,00 458.633,61
SubSubSubSub----totaltotaltotaltotal 920.013,70920.013,70920.013,70920.013,70 68.399,2668.399,2668.399,2668.399,26 0,000,000,000,00 988.412,96988.412,96988.412,96988.412,96
Imobilizações CorpóreasImobilizações CorpóreasImobilizações CorpóreasImobilizações Corpóreas
Terrenos e recursos naturais 5.107,69 0,00 -5.107,69 0,00
Edifícios e outras construções 15.216.424,97 2.571.194,25 -277.312,35 17.510.306,87
Equipamentos básicos 30.541.662,48 4.564.548,78 -1.012.842,00 34.093.369,26
Equipamentos Transporte 512.736,97 318.135,53 387.431,74 1.218.304,24
Ferramentas e utensílios 368.757,95 26.865,99 114.838,10 510.462,04
Equipa/o administ. e informático 5.878.247,50 1.121.802,58 226.498,49 7.226.548,57
Outras Imobilizações corpóreas 14.343,00 6.498,58 -12.348,13 8.493,45
SubSubSubSub----totaltotaltotaltotal 52.537.280,5652.537.280,5652.537.280,5652.537.280,56 8.609.045,718.609.045,718.609.045,718.609.045,71 ----578.841,84578.841,84578.841,84578.841,84 60.567.484,4360.567.484,4360.567.484,4360.567.484,43
13.2.10. Diplomas Legais Utilizados na Avaliação das I13.2.10. Diplomas Legais Utilizados na Avaliação das I13.2.10. Diplomas Legais Utilizados na Avaliação das I13.2.10. Diplomas Legais Utilizados na Avaliação das Imobilizações Corpóreasmobilizações Corpóreasmobilizações Corpóreasmobilizações Corpóreas
De acordo com o estipulado nos diplomas legais que transformaram em sociedade
anónima as Unidades Hospitalares que antecederam o Centro, foram efectuadas, no
exercício de 2003, as avaliações dos respectivos activos imobilizados corpóreos. De
acordo com as instruções recebidas do IGIF, encontra-se pendente de decisão tutelar o
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
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reconhecimento nas demonstrações financeiras dos efeitos da avaliação dos bens imóveis
que se encontram evidenciados em balanço.
As avaliações efectuadas em 2003 pelas Unidades Hospitalares que antecederam o CHLO
geraram uma reserva de avaliação no montante de 10.033.112,39 euros, de acordo com
a seguinte discriminação:
Designação Hospital Valor da Reserva
Hospital de Egas Moniz 8.234.289,96
Hospital S. Francisco Xavier 3.209.123,71
Hospital Santa Cruz -1.410.301,28
Total 10.033.112,39
13.2.13. Bens utilizados em regime de locação financeira e op13.2.13. Bens utilizados em regime de locação financeira e op13.2.13. Bens utilizados em regime de locação financeira e op13.2.13. Bens utilizados em regime de locação financeira e operacionaleracionaleracionaleracional
Indicação dos bens utilizados em regime de locação financeira e operacional e menção
dos respectivos valores contabilísticos:
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Nome do Locador Descrição do Bem Inicio Fim Valor
Hispamer LF Equipamento Escritório / Reprografia-2003 15-11-2003 15-11-2007 9.843,49
Millenium LF Sist. Chamadas - Enfermarias 25-09-2004 25-09-2008 60.150,38
Totta Crédito LF Tomografia Axial Computarizada 15-12-2004 15-12-2010 595.000,00
HP LF Servidor HP 01-11-2004 01-11-2007 55.314,52
Newrent LO Mobiliário Escritório 20-10-2004 20-08-2008 4.657,18
Newrent LO 4 Copiadores Digitais 05-03-2005 05-01-2008 33.693,40
Newrent LO Mobiliário Hospitalar 25-02-2005 25-12-2009 211.544,76
Newrent LO 11 Aparelhos - Arcondicionado 25-12-2004 25-10-2008 16.694,88
Newrent LO 02 Aparelhos - Arcondicionado 25-05-2005 25-03-2009 2.494,86
Newrent LO Mobiliário Hospitalar 15-09-2005 15-07-2010 221.899,20
Newrent LO Cadeirões Ergonómicos 25-09-2005 25-07-2009 34.856,64
BPI LO Sistema ARTIS U , Acessório e Assistência 01-08-2004 01-07-2009 216.920,33
BPI LF Veiculo Automóvel - 33-38-XH 05-05-2004 05-05-2007 39.932,72
BPI LF Veiculo Automóvel - 02-64-VZ 05-03-2004 05-03-2008 10.646,43
BPI LF Veiculo Automóvel - 34-91-XC 05-03-2004 05-03-2007 38.304,01
BPI LF Veiculo Automóvel - 70-24-XG 25-05-2004 25-05-2008 21.834,38
BPI LF Ecógrafo 15-04-2005 15-04-2009 154.723,80
Creditex LO Equipamento Reprografia - Xerox 01-01-2006 01-01-2009 157.719,87
Sofinloc LF Veiculo Automóvel - 66-BE-02 08-02-2006 08-02-2010 44.268,12
Sofinloc LF Veiculo Automóvel - 66-BE-62 08-02-2006 08-02-2010 44.268,12
Besleasing LF Upgrade sala de Hemodinâmica 20-12-2006 20-01-2012 723.122,61
2.697.889,70Total
13.2.23. Devedores de cobrança duvidosa13.2.23. Devedores de cobrança duvidosa13.2.23. Devedores de cobrança duvidosa13.2.23. Devedores de cobrança duvidosa
Valor global das dívidas de cobrança duvidosa incluídas em cada uma das rubricas de
dívidas de terceiros constantes do balanço:
Saldo Inicial Aumentos Reduções Saldo Final
218111 A D S E 1.076.736,71 0,00 1.076.736,71 0,00
218112 Forças Armadas 589.567,31 0,00 589.567,31 0,00
218113 Forças Militarizadas 448.676,86 0,00 448.676,86 0,00
218114 S A M S 186.039,48 0,00 186.039,48 0,00
218115 I O S CTT - A C S Portugal Telecom 103.030,36 0,00 103.030,36 0,00
218116 Serviços Socias 72.789,98 0,00 72.789,98 0,00
218119 Outros Subsistemas 581,04 2.642,01 0,00 3.223,05
21813 Companhias de Seguros 952.090,68 318.389,17 117.794,07 1.152.685,78
21819 Outros Clientes 91.734,73 5.036.601,44 2.656,35 5.125.679,82
2183 Utentes, c/c 792.766,47 40.874,74 10.813,87 822.827,34
2189 Outros clientes 369.171,04 0,00 367.876,47 1.294,57
4.683.184,66 5.398.507,36 2.975.981,46 7.105.710,56
Rubricas
Total
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Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E.
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13.2.24. Dívidas do pessoal13.2.24. Dívidas do pessoal13.2.24. Dívidas do pessoal13.2.24. Dívidas do pessoal
O valor das dívidas activas e passivas, relacionadas com pessoal, era o seguinte, com
referência a 31 de Dezembro de 2006
Rúbricas 2006
Dívidas Activas 111.333,70
Reposições de Vencimento 111.333,70
Dívidas Passivas 15.145.766,18
Remunerações a Pagar 16.538,40
Despesas de Saúde 205.506,55
Férias e Subsidios de Férias 10.669.843,88
Encargos c/ Férias e Subsidios de Férias 1.568.156,97
Horas Extraordinárias e outros Abonos 2.685.720,38
13.2.26. Dívidas ao Estado em Situação de Mora13.2.26. Dívidas ao Estado em Situação de Mora13.2.26. Dívidas ao Estado em Situação de Mora13.2.26. Dívidas ao Estado em Situação de Mora
O CHLO não tem qualquer situação de dívida ao Estado em situação de mora.
13.2.28. Garantias Bancárias13.2.28. Garantias Bancárias13.2.28. Garantias Bancárias13.2.28. Garantias Bancárias
Existem dois depósitos a prazo numa Instituição bancária, no montante de 47.635,20
euros, cuja finalidade é a de caucionarem uma garantia bancária constituída a favor do
Tribunal de Trabalho.
13.2.31. Movimentos das provisões13.2.31. Movimentos das provisões13.2.31. Movimentos das provisões13.2.31. Movimentos das provisões
Os movimentos ocorridos foram os seguintes, em conformidade com os critérios
anteriormente referidos:
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Rubricas Saldo Inicial Aumentos Reduções Saldo Final
Provisões p/ aplicações Tesouraria 0,00 0,00 0,00 0,00
Provisões p/ cobrança duvidosa 2.620.136,06 4.485.574,50 0,00 7.105.710,56
Provisões p/ riscos encargos 2.122.728,09 0,00 662.532,78 1.460.195,31
Provisões p/ depreciação existências 64.123,67 4.603,07 0,00 68.726,74
Provisões p/ investimentos financeiros 0,00 0,00 0,00 0,00
Total 4.806.987,82 4.490.177,57 662.532,78 8.634.632,61
13.2.32. Variações nas contas de Fundos Próprios13.2.32. Variações nas contas de Fundos Próprios13.2.32. Variações nas contas de Fundos Próprios13.2.32. Variações nas contas de Fundos Próprios
O capital estatutário é detido pelo Estado Português e foi fixado no mapa II do anexo I do
decreto-lei 233/2005 de 29 de Dezembro em 126.860.000 euros, correspondente ao
somatório do capital social dos três Hospitais que o antecederam.
O saldo inicial das rubricas de capitais próprios corresponde ao somatório dos saldos das
respectivas rubricas de cada um dos Hospitais que antecederam o Centro.
O aumento nas contas de Reservas Legais e de Reservas Livres refere-se a aplicação de
parte dos resultados líquidos apurados por cada uma das Unidades Hospitalares no
exercício de 2005, conforme despacho conjunto de aprovação das contas de cada uma
delas.
O montante de 201.790,90 na rubrica doações refere-se a donativos de equipamento e
numerário obtidos no decurso do ano.
A rubrica de resultados transitados foi movimentada pela aplicação dos resultados
líquidos, no montante líquido de 4.747.889,39. Adicionalmente, esta rubrica foi ainda
movimentada devido a acertos realizados provenientes de diferenças no valor das
estimativas criadas em 2005 pelos três hospitais (242.678,18), bem como pela anulação
dos prémios de incentivos contabilizados em 2005, no montante de 2.350.000,00 e ainda
pelo reforço de provisões para cobrança duvidosa no montante de 2.507.287, 31 euros.
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
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13.2.33. Demonstração do custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas13.2.33. Demonstração do custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas13.2.33. Demonstração do custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas13.2.33. Demonstração do custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas
Códigos Matérias Primas,
Contas Subs. e Consumo
36 Existências iniciais 0,00 7.737.975,19
312 + 316 Compras 0,00 88.109.562,05
793 + 693 Regularização de existências 0,00 902.756,75
36 Existências finais 0,00 7.341.197,42
61 Custos no exercicio 0,00 89.409.096,57
Movimentos Mercadorias
13.2.35. Vendas e Prestações de Serviços por Actividad13.2.35. Vendas e Prestações de Serviços por Actividad13.2.35. Vendas e Prestações de Serviços por Actividad13.2.35. Vendas e Prestações de Serviços por Actividade e por Mercados e e por Mercados e e por Mercados e e por Mercados GeográficosGeográficosGeográficosGeográficos
A actividade do CHLO desenvolve-se exclusivamente em Portugal, pelo que os serviços
prestados ocorreram todos no País.
Saldo Inicial Aumentos Reduções Saldo Final
51 Património 126.860.000,00 0,00 0,00 126.860.000,00
HEM 39.900.000,00 0,00 0,00
HSFX 57.030.000,00 0,00 0,00
HSC 29.930.000,00 0,00 0,00
571 Reservas Legais 12.212,25 935.076,04 0,00 947.288,29
HEM 0,00 0,00 0,00
HSFX 0,00 0,00 0,00
HSC 12.212,25 0,00 0,00
572 Reservas Estatutárias 58.831,59 0,00 0,00 58.831,59
HEM 0,00 0,00 0,00
HSFX 0,00 0,00 0,00
HSC 58.831,59 0,00 0,00
574 Reservas Livres 11.443.413,67 1.330.705,05 0,00 12.774.118,72
HEM 8.234.289,96 0,00 0,00
HSFX 3.209.123,71 0,00 0,00
HSC 0,00 0,00 0,00
576 Doações 508.326,20 201.790,90 0,00 710.117,10
HEM 388.572,29 0,00 0,00
HSFX 0,00 0,00 0,00
HSC 119.753,91 0,00 0,00
577 Reservas dec. Transf. Activo 29.701.398,46 0,00 0,00 29.701.398,46
HEM 942.294,58 0,00 0,00
HSFX 9.897.866,92 0,00 0,00
HSC 18.861.236,96 0,00 0,00
59 Resultados Transitados -26.040.866,03 9.476.160,88 5.128.252,14 -21.692.957,29
88 Resultado Liquido do Exercício 7.013.670,48 -8.446.689,61 7.013.670,48 -8.446.689,61
149.556.986,62 3.497.043,26 12.141.922,62 140.912.107,26
Rubricas
Total
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13.2.37. Demonstração dos resultados financeiros 13.2.37. Demonstração dos resultados financeiros 13.2.37. Demonstração dos resultados financeiros 13.2.37. Demonstração dos resultados financeiros
Os custos e perdas financeiras no montante de 269.019,27 euros respeitam,
essencialmente, ao pagamento de juros de empréstimos contraídos em instituições
financeiras, de contratos de locação financeira e serviços bancários diversos.
Os proveitos e ganhos financeiros respeitam essencialmente aos juros obtidos das
aplicações financeiras e descontos financeiros obtidos junto dos nossos fornecedores.
Cod Designação Valor Cod Designação Valor
681 Juros Suportados 252.930,16 781 Juros Obtidos 986.688,75
683 Amortizações investimentos em imóveis 0,00 783 Rendimentos de Imóveis 0,00
684 Provisões p/ aplicações financeiras 0,00 785 Diferenças de câmbio favoráveis 9,52
685 Diferenças ed câmbio desfavoráveis 202,54 786 Descontos p/pagamentos obtidos 139.611,40
687 Perdas na alienação aplicações tesouraria 5.852,79 787 Outros custos e perdas financeiras 0,00
688 Outros custos e perdas financeiras 9.933,78 788 Outros proveitos e ganhos financeiros 36,75
Resultados financeiros (+/-) 857.327,15
1.126.246,42 1.126.346,42
Custos e Perdas Proveitos e Ganhos
TOTAL TOTAL
13.2.38. Demonstração dos resultados extraordinários13.2.38. Demonstração dos resultados extraordinários13.2.38. Demonstração dos resultados extraordinários13.2.38. Demonstração dos resultados extraordinários
Cod Designação Valor Cod Designação Valor
691 Transferências de capital concedidas 0,00 791 Restituição de impostos 0,00
692 Dívidas incobráveis 0,00 792 Recuperações de dívidas 0,00
693 Perdas em existências (a) 352.803,69 793 Ganhos em existências ( e ) 1.255.421,17
694 Perdas em imobilizações (b) 78.601,60 794 Ganhos em imobilizações 537,19
695 Multas e penalidades 13.364,01 795 Beneficios e penalidades contratuais 0,00
696 Aumentos amortizações e provisões 0,00 796 Reduções de amortizações provisões (f) 662.532,78
697 Correcções relativas exercicios anteriores ( c ) 2.540.666,13 797 Correcções relativas exercicios anteriores (g) 1.176.996,78
698 Outros custos perdas extraordinários (d) 6.090.054,97 798 Outros proveitos ganhos extraordinários (h) 931.379,34
Resultados extraordinários (+/-) -5.048.623,14 0,00
4.026.867,26 4.026.867,26
Custos e Perdas Proveitos e Ganhos
TOTAL TOTAL
Os montantes mais expressivos de cada rubrica dizem respeito ao seguinte:
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E.
Página 122
a. As Perdas em existências respeitam às quebras apuradas nas conferências
físicas realizadas durante o exercício e acertos efectuados;
b. As Perdas em imobilizações decorrem essencialmente dos movimentos de
alienações e abates de imobilizado ocorridos no exercício;
c. As correcções relativas a exercícios anteriores respeitam, essencialmente, à
correcção e anulação de facturas de devedores (709.466,25 euros), bem como
ao lançamento de facturas de anos anteriores de credores (1.805.001,03
euros);
d. Os Outros custos e perdas extraordinários referem-se, essencialmente, à
anulação de facturas de devedores, no montante de 6.063.570,11 euros, ao
abrigo do ofício nº12129 do IGIF, no âmbito do encontro de contas entre
Instituições do SNS reportadas a 31/12/2005.
e. Os Ganhos em existências englobam as sobras (515.448,02) apuradas nas
conferências físicas realizadas durante o exercício e os acertos efectuados no
final do exercício, bem como as ofertas de existências (169.810,35) e os
ganhos provenientes dos acertos entre o valor das compras registadas na
contabilidade e valor das compras recebidas pelo armazém (570.162,80);
f. A redução de provisões refere-se a provisões para Outros Riscos e Encargos
(ver nota 13.2.31);
g. As correcções relativas a exercícios anteriores respeitam essencialmente a actos
médicos realizados em anos anteriores, mas que só foram facturados em 2006
(889.299,86) e notas de crédito de fornecedores respeitantes a facturas de anos
anteriores (200.021,41);
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E.
Página 123
h. Os Outros ganhos e proveitos extraordinários englobam a anulação de facturas
de credores, no montante de 669.524,96 euros ao abrigo do oficio n.º 12129
do IGIF, no âmbito do encontro de contas entre Instituições do SNS reportadas a
31/12/2005, bem como 258.434,42 referentes ao proveito imputado ao
exercício da parte proporcional relacionada com o reconhecimento de subsídios
ao Investimento.
13.2.39. Outras Informações relevantes13.2.39. Outras Informações relevantes13.2.39. Outras Informações relevantes13.2.39. Outras Informações relevantes
13.2.39.1. Acréscimos e diferimentos13.2.39.1. Acréscimos e diferimentos13.2.39.1. Acréscimos e diferimentos13.2.39.1. Acréscimos e diferimentos
Decomposição dos saldos evidenciados no balanço em 31 de Dezembro de Decomposição dos saldos evidenciados no balanço em 31 de Dezembro de Decomposição dos saldos evidenciados no balanço em 31 de Dezembro de Decomposição dos saldos evidenciados no balanço em 31 de Dezembro de 2006:2006:2006:2006:
Juros a receber 87.069,28
Outros acréscimos de proveitos 36.101.893,60
Total 36.188.962,88
Acréscimos de Proveitos
Outros custos diferidos 31.417,86
Total 31.417,86
Custos Diferidos
Remunerações a liquidar 14.923.721,23
Juros a liquidar 12.746,54
Outros acréscimos de custos 1.906.728,67
Total 16.843.196,44
Acréscimos de custos
Subsidios para investimentos 4.002.162,15
Total 4.002.162,15
Proveitos Diferidos
Na rubrica outros acréscimos de proveitos estão registados os proveitos provenientes dos
actos médicos prestados em 2006 mas ainda não facturados ao IGIF no âmbito do
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contrato programa (22.006.138,22), aos subsistemas (10.514.340,25) e facturação de
medicamentos não emitida no valor de 2.794.338,2 e ainda notas de crédito de
fornecedores respeitantes a descontos comercias obtidos em 2006 mas datadas de 2007.
Nos acréscimos de custos, remunerações a liquidar, estão registados os valores a pagar
aos funcionários no ano de 2007 mas respeitantes a 2006 e que dizem respeito a férias,
subsídio de férias, trabalho extraordinário e encargos sobre remunerações relacionados
com os mesmos.
Na rubrica outros acréscimos de custos, estão registados custos ocorridos em 2006
relacionados essencialmente com Fornecimentos e serviços externos mas cuja factura ainda
não foi recepcionada à data do fecho das contas ou é datada de 2007.
Os proveitos diferidos contemplam subsídios recebidos para o investimento mas cujos
proveitos serão registados na proporção das amortizações dos bens associados.
13.2.39.2. Remunerações atri13.2.39.2. Remunerações atri13.2.39.2. Remunerações atri13.2.39.2. Remunerações atribuídas aos órgãos sociaisbuídas aos órgãos sociaisbuídas aos órgãos sociaisbuídas aos órgãos sociais
Orgãos Sociais Remuneração
Conselho de Administração 592.247,55
Assembleia Geral 0,00
Fiscal Único 14.300,00
Total 606.547,55
13.2.39.3. 13.2.39.3. 13.2.39.3. 13.2.39.3. Dívidas de TerceirosDívidas de TerceirosDívidas de TerceirosDívidas de Terceiros
Em 31 de Dezembro estas rubricas apresentavam a seguinte composição:
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2006
211 Clientes C/C 16.576.740,24
2111 Subsistemas 14.231.350,42
2113 Companhias de Seguros 842.783,40
2119 Outros Clientes 1.502.606,42
213 Utentes 598.348,70
215 Instituições do Estado 35.555.595,10
Clientes Cobrança Duvidosa 7.105.710,56
21811 Subsistemas 3.223,05
21813 Companhias de Seguros 1.152.685,78
21819 Outros Clientes 5.125.679,82
2183 Utentes c/c 822.827,34
2189 Outrso Clientes 1.294,57
Outros Devedores 6.374.738,91
262 Pessoal 108.525,17
268311 Instituições Ministério da Saúde 1.930.233,82
268319 Outras Instituições Públicas 19.107,49
26839 Outros Devedores Diversos 4.283.245,78
Activo
13.2.39.4. Estado e Outros Entes Públicos 13.2.39.4. Estado e Outros Entes Públicos 13.2.39.4. Estado e Outros Entes Públicos 13.2.39.4. Estado e Outros Entes Públicos
Esta rubrica apresenta a seguinte desagregação, a nível de Activo e de Passivo:
Designação Valor Designação Valor
IRC - Pagamento Especial p/ Conta 160.000,00 IRS - Trabalho Dependente 1.270.997,00
IRC - Retenção na Fonte 0,00 IRS - Trabalho Independente 54.536,51
IRC - Imposto a Recuperar 193.679,37 IVA a Pagar 30.307,06
IRS - Trabalho Dependente 185.281,96 Contribuições Segurança Social 1.543.115,46
Restante Imposto 70,00
Total 538.961,33 Total 2.899.026,03
Activo Passivo
13.2.39.5. 13.2.39.5. 13.2.39.5. 13.2.39.5. Outros CredoresOutros CredoresOutros CredoresOutros Credores
Em 31 de Dezembro esta rubrica tinha a seguinte composição:
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2006
262 Pessoal 222.044,95
263 Sindicatos 11.306,06
267 Consultores 14.010,17
26862 Credores Meios Complementares Diagnóstico 1.267.065,79
26863 Credores Meios Complementares Terapêutica 263.671,47
26864 Credores Produtos Vendidos por Farmácia 258,70
26881 Credores Diversos Instituições Estado 6.684.095,02
26882 Cauções de Fornecedores 7.491,84
2689 Outros Credores 338.367,66
Passivo
13.2.39.6. Fornecimentos e Serviços Externos13.2.39.6. Fornecimentos e Serviços Externos13.2.39.6. Fornecimentos e Serviços Externos13.2.39.6. Fornecimentos e Serviços Externos
O saldo desta conta apresenta a seguinte desagregação:
Rúbrica 2006
Subcontratos 7.536.814,89
Electricidade 598.898,56
Combustivel 1.264.838,16
Água 456.362,18
Comunicação 640.469,86
Honorários 3.659.756,90
Conservação e Reparação 2.867.580,18
Limpeza, Higiene e Conforto 2.667.512,19
Vigilância e Segurança 1.288.025,50
13.2.39.7. Factos relevantes ocorridos após o termo do exercício13.2.39.7. Factos relevantes ocorridos após o termo do exercício13.2.39.7. Factos relevantes ocorridos após o termo do exercício13.2.39.7. Factos relevantes ocorridos após o termo do exercício
Não ocorreram quaisquer factos relevantes após o termo do exercício que possam vir a ter
impacto nas demonstrações financeiras do Centro Hospitalar em 31 de Dezembro de
2006.
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14141414
CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E.
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15151515
RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO