I INFORMTA TIVO - Associação Brasileira de Psicologia e...

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I Boletim Informativo ABPMC - N 2 16, Junho/1 999 I N° 16 I junholgg INFORMTA TIVO ABPMC Periódico de comunicacão da Associação Brasileira de Psicoterapia e Medicina Comportamental. EDITORIAL Nosso Encontro Anual Estaremos juntos novarnente este ano no VIII Encontro da ABPMC. Manteremos este ano o mesmo formato dos Encontros anteriores, introduzindo, no entanto, algumas atividades. Para todas alas contarnos corn a colaboraçao dos sOcios o aguardamos 0 envio do propostas. SO poderäo propor atividades aquelas pessoas que pertencem a ABPMC. Jém das tradicionais conferOncias, minicon- ferOncias, primeiros passes, simpOsios, mesas redondas, supervisão de cases (necessário resumo) vamos introduzir este ano duas novas atividades: 1. Comunlcaçôes orals: Coordenadas por urn organizador, quo seleciona os participantes para o tema. Seria uma forma de procurarmos explicitar a análise permanente do desempenho realizado pelo terapeuta comportamental tanto pesquisador como profissional. Os resumos solicitados serão publicados, no formato simples mas eficaz, utilizado nos Ultimos trés anos pela ABPMC, juntamente corn o prograrna das atividades. Estará encartado nas pastas dos participantes do evento. No site da ABPMC, httpJ/www.abpmc.org.br - Corno em 1998, corn antecedência de pelo rnenos 15 dias, serão divulgadas várias atividades e provavelmente urn resumo de algurnas delas. Novamente entre os principals objetivos dos Encontros anuais da ABPMC é dat condiçOes, para os sOcios a outros profissionais interessados, atualizarem suas habilidades e conhecimentos clinicos e conhecer o que está sendo estudado e discutido no pals e na area em geral. Para isto 0 organizado urn amplo programa, onde conferencistas e convidados podem apresentam seus trabaihos em pôsteres e tam bOrn em casos cllnicos. Ha, portanto, oportunidade de escolha, entre vánas opcOes. Reafirmo o convite aos colegas para comparecerem e participarem corn suas contribuicaes ao VIII Encontro que será realizado no perlodo de 2 a 5 de setembro de 1999, no Hotel DanObio, a Av. Brigadeiro Luiz Antonio, 1.099 - São Paulo - SP. Rachel Rodrigues Kerbsuy Comunlcaçao corn o Encontro lnforrnaçOes: USP: (011) 818-4448 (011) 814-4002 Celular: (011) 9181-0073 Fax: 818-4909 http://www.abpmc.org.br DIRETORIA Presidento: Rachel Rodrigues Kerbauy VIce-Presidente: Vera Adanii Raposo do Amarai Primeira SecretIrta: Santa Regina Fionm Entsno 'Segunda Seerotérla: Maria Cnstina do OIivra Santos Miyazaki TereeWo Se-t*iio: Nelson de Campos Ndasco PilmeIra Tesourelra Maria Z]Ith da Sva BrandAo Segundo Tesoureiro: Maria Martha HUbner CONSEUlO CONSULTIVO Ex-Presidentes: Bernard Pimentel Range Hello José Gui fliardi Rcerto Alves Bano Maria Amelia Maths Regina Cristina Wielenska Francisco Lotufo Neto Emmanuel Zagury Tourrnho Vera Regina Lignelli Otero Essa comunicação coordenada poderO enfocar urn tema corn pesquisa teOrica ou empirica. E interessante quo os participantes pertençam a urn grupo de pesquisa mesrno de locals diversos. Cada participante terá 10 minutes para expor e 0 debate (era duração do 5 minutes. 0 coordenador disporO de 5 minutes para expor o tema, poderO, a seu critOrio, participar tarrbm como expositor. Será necessário a apresentaçao do resumo. Alérn dessa atMdade estamos propondo uma nova: 2. 0 caso clinico quo me enslnou. Espera-se quo o apresentador faça urn resumo do caso e uma análise crilica de desempenhos seus e do cliente e como incorporou esses fates em sua rnaneira do trabaihar. Cada expositor terá de 10 a 15 minutes. Supomos que terapeutas corn experlOncia clinica tenham contribuiçöes interessantes. Será tambOm I

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I Boletim Informativo ABPMC - N 2 16, Junho/1 999 I

N° 16

I junholgg

INFORMTA TIVO ABPMC

Periódico de comunicacão da Associação Brasileira de Psicoterapia e Medicina Comportamental.

EDITORIAL

Nosso Encontro Anual

Estaremos juntos novarnente este ano no VIII Encontro da ABPMC. Manteremos este ano o mesmo formato dos Encontros anteriores, introduzindo, no entanto, algumas atividades. Para todas alas contarnos corn a colaboraçao dos sOcios o aguardamos 0 envio do propostas. SO poderäo propor atividades aquelas pessoas que pertencem a ABPMC. Jém

das tradicionais conferOncias, minicon-ferOncias, primeiros passes, simpOsios, mesas redondas, supervisão de cases (necessário resumo) vamos introduzir este ano duas novas atividades: 1. Comunlcaçôes orals: Coordenadas por urn organizador, quo seleciona os participantes para o tema.

Seria uma forma de procurarmos explicitar a análise permanente do desempenho realizado pelo terapeuta comportamental tanto pesquisador como profissional. Os resumos solicitados serão publicados, no formato simples mas eficaz, utilizado nos Ultimos trés anos pela ABPMC, juntamente corn o prograrna das atividades. Estará encartado nas pastas dos participantes do evento. No site da ABPMC, httpJ/www.abpmc.org.br - Corno em 1998, corn antecedência de pelo rnenos 15 dias, serão divulgadas várias atividades e provavelmente urn resumo de algurnas delas. Novamente entre os principals objetivos dos Encontros anuais da ABPMC é dat condiçOes, para os sOcios a outros profissionais interessados, atualizarem suas habilidades e conhecimentos clinicos e conhecer o que está sendo estudado e discutido no pals e na area em geral. Para isto 0 organizado urn amplo programa, onde conferencistas e convidados podem apresentam seus trabaihos em pôsteres e tam bOrn em casos cllnicos. Ha, portanto, oportunidade de escolha, entre vánas opcOes. Reafirmo o convite aos colegas para comparecerem e participarem corn suas contribuicaes ao VIII Encontro que será realizado no perlodo de 2 a 5 de setembro de 1999, no Hotel DanObio, a Av. Brigadeiro Luiz Antonio, 1.099 - São Paulo - SP.

Rachel Rodrigues Kerbsuy

Comunlcaçao corn o Encontro

lnforrnaçOes:

USP: (011) 818-4448

(011) 814-4002

Celular: (011) 9181-0073

Fax: 818-4909

http://www.abpmc.org.br

DIRETORIA

Presidento: Rachel Rodrigues Kerbauy VIce-Presidente: Vera Adanii Raposo do Amarai Primeira SecretIrta: Santa Regina Fionm Entsno

'Segunda Seerotérla: Maria Cnstina do OIivra Santos Miyazaki TereeWo Se-t*iio: Nelson de Campos Ndasco PilmeIra Tesourelra Maria Z]Ith da Sva BrandAo Segundo Tesoureiro: Maria Martha HUbner CONSEUlO CONSULTIVO Ex-Presidentes: Bernard Pimentel Range

Hello José Gui fliardi Rcerto Alves Bano

Maria Amelia Maths Regina Cristina Wielenska Francisco Lotufo Neto Emmanuel Zagury Tourrnho Vera Regina Lignelli Otero

•Essa comunicação coordenada poderO enfocar urn tema corn pesquisa teOrica ou empirica. E interessante quo os participantes pertençam a urn grupo de pesquisa mesrno de locals diversos. Cada participante terá 10 minutes para expor e 0 debate (era duração do 5 minutes. 0 coordenador disporO de 5 minutes para expor o tema, poderO, a seu critOrio, participar tarrbm como expositor. Será necessário a apresentaçao do resumo. Alérn dessa atMdade estamos propondo uma nova: 2. 0 caso clinico quo me enslnou. Espera-se quo o apresentador faça urn resumo do caso e uma análise crilica de desempenhos seus e do cliente e como incorporou esses fates em sua rnaneira do trabaihar. Cada expositor terá de 10 a 15 minutes. Supomos que terapeutas corn experlOncia clinica tenham contribuiçöes interessantes. Será tambOm

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~ 0 Boetim Infoniiativo ABPMC - NQ 16, Junho/1 999 - T11111J

pôSTERES E coMuNIcAcôEs

Durante oVIU Eflcafltro teremos mais urna vez nossa sessão de painéis. A diretoria da ABMC tern interesse em receber a expor o trabalho de seus associados. Pretende também vatorizat a sessão do painéls criando urn espaço aberto para troca de jntorrnacOes, debate e crescirnento de relaçOeS iflterpeSSOaiS entre seus socios, corno acoflteceU no idtimo Encontro e é cornuni rios conessos intemacionais. Os painéis ficarão oxpostos durante no mInirno duas horas para serern apreciados. No final do perfodo, convidemos desde já as autores dos trabalhos para permanecerern no local de exposiçao. Posteriormente, em horários especlais que serão sugeridos pela diretoria da ABPMC, haverá possitidade do discutir corn os desnais sódos que visitarão a sessão. Também o coonlenador da sessao, fará urna sintese do que mais fol exposto destacando a metodologia e a contrlbuicao para ternas da Psicologia. Os sócios interessados em apresentar seus painéls poderão seguir as seguintes instruçães: fazer urn resumo, de 300 a 350 patavras, Times New Roman 12 corn espaço para escrever do 12 cm per 15 cm, do trabalho a ser apresentado a enviar tin disquete etiquetado corn as nornes dos autores e do trabalho. Enviar tambéni duas copias, em papal sulfite conforrne as instrucOes abaixo:

0 painel deverá tar a dim ensAo do 1 metro e ser confeccionado corn letras grandes para possibilitar a leitura a 3 metros de cstânda.

O painel deveré tar todos itens previstos no resumo a ser escrito de forrna concisa a clara para tacilitar a leitura.

Sugere-se que as expositores levem resumos de seus trabaihos e cartöes contendo seus endereços para serern distribuldos aos interessados Sugere-se tam béni aos expositores que coloquern jun10 ao seu painel uma caixa ou urn envelope para as associados colocarem suas crfticas e/ou sugestöes. A data limite para entrega dos resumos é 20 do juiho do 1999 (da de postagern) corn a disquete inctuldo. Pete manes urn dos autores do painel deverá ser socio da ABPMC e ter sua anuidade paga a tee congresso.

Os resumos dos trabaihos a seren, apresentados na modalidade do painéis e demais informaçaes sobre o assunto deverão ser erideroçados a ABPMC no seguinte endereço: Rua Feliciano Maia, 189 - Jd. Paulista - São Paulo - SP. CEP 04503-070.

Os autores deverão levar seus painéis tat come serão expostos, no reunião do no local do congresso, em saia a ser postenormerTte divulgada. Nesta reunião, as autores colocarão seus pairieis e discutirão sobre detalhes da sessão de abertura

NORMAS PARA INSCRIçAO DE CASOS CLINICOS E TEMAS A SEREM DISCU11DOS EM GRUPO DE ESTUDO NO VIII ENCONTRO: Os candidatos interessados em apresentar O caso clinico deverão enviar ate 20 de Juiho de 1999 (impreterivelmente valerá a data de postagem no coneio) a descriçao do case &ou tema, em duas cópias impressas e urn disquete 3 1/2", de acordo corn o modelo abaixo:

Pam evitar facilitar a escolha, serão omitidos as nornes dos autores dos casos a serem selecionados. Os autores do casos não escoihidos a 0 piblico em geral, deverão inscrever-se nos grupos, cuja divulgação será efetuada posteriormente. Em seguida, serão comunicados as temas dos grupos de supervisao e de estudos para que as particrpantes do VIII Encontro possam inscrever-se. Coda grupo corrtará corn 30 vagas.

Lam bramos que as candidates interessados nas apresentaçäes deverão estar inscritos no Vill Encontro. MODELO DE RELATO DE CASO A SER SUPERVISIONADO.

Na piimetra pâgina, em duas cópias, deverá conter apenas dados do proponente do case afou terna. Nome, endereço, telefone, fax, E-mail, lnstituição. A parlir da sag unda pégina:

caractenzaçao do problenia. Per exemplo: depressão, fobia, problernas sexuais, dislexia, problemas escolares, problernas conjugais, etc.

contexto no quai o atendimentO ocorreu: cilnica particular, clinica escola, hospital, inslrtuiçao, etc.

caracterizaçao do cliente e cOpia xerox da autonzagão do cliente para apresentação do case, corn a assinatura rasurada para não identiflcação.

dados pessoais (exceto o nome) história de vlda

condiçoes de encarnlnhamento (ex.: iniciativa propna, forçado per algu&n, encaminhamento par urn amigo, etc.)

queixa (descricao detaihada das queixas do cliente)

história do tratamentos anteriores (medicamentos, psicológicos, alternativos, etc.)

hipóteses clInicas a descrição do trabalho efetuado ate o memento. aspectos a serern discutidos palo supervisor.

SEJA UM COLABORADOR ABPMC

Você que é associado a ABPMC pode cotaborar conosco e ao mesmo tempo, divulgar para todo Brasil suas experiëncias a seus trabaihos sobre o movimento comportamental-cognitivo.

Para obter maiores informacoes, basta entrar em contato:

Rua Feliciano Maia, n2 189 São Paulo —SP CEP 04503-070

TeI(011) 818-4448 (Celular) (011)9181-0073 Fax(01 1)818-4009 e-mail:

Site ABPMC:

http://www.abpmc.org.br

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I Boletim Infomiativo ABPMC - N2 16, Junho/1 999

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Utilização de dicas e embalagem ünica para aumentar a freqüëncia da monitoracao da glicose sangüInea em pacientes diabéticos

Julie Wagner Universidade do Rhode Island

Traduçao Maria Cristina Oliveira dos Santos Myasaki

Martin Gipson Universidade do PacIfico

Durante a üttirna década, anos corn 1440 pacientes reduza obstáculos para quo houve urn aixnento lnsuflno-dependesutes,demonstrou estes comportamentos substancial no n(tTiero do quo un manejo, intensivo da ocon'am. Basco (1991) pesqulsas sobre aspectos diabetes, Induindo a at.*o- descreve o trabaiho do corn portarnentais da diabetes. monitoraçao do giicose no terapeuta cognitivo- Como ressalta Basco (1991), sangue (AMGS), poderia comportamentaj como a profissionais da saUde mentai redu.thr complicaçôes a longo identiñcaçSo do obstácuios podeni desempenhar prazo da doença, como que possarn lnterfeir corn a importante papel no manejo retinopatia, nefropatia e adesão. Aponta quo os da diabetes e, embora neuropatia (Diabetes Control obstáculos mais comuns são psicólogos tenharn estado and Complications Gmti, do natureza comporten-uental, cada vez mais envoMdos no 1993). Apesar da testagern corno o esquecimento da manejo da nSo-adesão a por si so não alterar os niveis auto-rnonitoraçao da glicose tratarnentos, poucos possuem do glicose sangolnea, fomece no sangue (AMGS). AIOrn do treiruo adequado para atuar informaçOes indispensáveis tratamento cognitivo- nesta area. Diabetes Meilitus para ajustes no tratamento, compoitamentaJ traddonal, é un grupo heterogéneo do necessários para o controle da Basco enfaliza a necessidade doenças relacionadas, cuja glicose sangUlnea. dos prefissionais do saüde caracteristica pnndpal é uma Infeiizmente a adesSo a tomarern-se criativos, para deficiência no metabolismo da AMGS é extremamente baixa. soluctonar problemas glicose. Os dois tipos mais Par exemplo, enquanto 830/6 a associados a não adesão. Em corn uns do diabetes são o 88% dos pacientes realizam a reiacao a auto-rnorwtoração da Tipo 1, quo geralmerute afeta auto-monitoração da glicose glicose no sangue (AMGS), é criancas que dependem de no sangue em algusn necessárlo modficar o apHcacOes de insulina para momenta da semana (Gander- procedimento de forma a sobreviver, e 0 Tipo II, que Frederick, Cox & Clark, 1988; toma-lo pratico e do baixo comunuente afeta aduitos corn Wing, Epstein, Nowalk, Scott custo, facilitando assum a peso excessivo e que podem & Koeski, 1985), apenas 330% adesão. Grande nOmero do receber urna eerie de a 501% realizarn diariamente a estudos téni examinado a tratamentos, indusive o uso procedimento (American fomua do embalar pmdutos do insulina. 0 manejo da Diabetes Association, 1993; sabre a adosão ao tratamento diabetes Tipo I visa manter Guthrie, 1991). Aldm disso, medico. Embalagens Onucas niveis normals de glicose apenas 320/6 a 68% realizam são aquetas quo contém tudo através do usa ngoroso de esta rnonitoração como foi o que é necessáno para injeçOes de insulina, dieta e prescrita polo medico. Niveis ingestAo do uma dose da exerc(cios. (Jrna vez que a mais baixos de adesão ao medicaçao ou reallzaçao do resposta a estee componentes tratamento tendon-u a ocorrer urn procedimento. No caso da terapãuticos varia, tana em doenças como a diabetes, mortoraçao da glicose no monitoraçao rigorosa e onde: a) não exista sangue, por exemplo, este tipo continua do tratamento desconforto ou nsco irnediato; do embalagem traiia todo 0 prescrito é necessána. A curto b) mudanças no estilo de vida material necessáiio para 0 prazo, isto pode ser realizado são necessénas; c) a procedimento (ex aguiha, através da auto-monitoraçao tratamento é cocnplexo, aigodão, gaze) em urn pacote da glicose no sangue (AMGS). intrusivo e inconveniente; ci) Unico, ao contrário do que Ernbora a monitoraçáo seja os comportamentos não são habitualrnente ocorre, Isto é, indMdualizada, o ideal é quo dlretamente supeivLsionados e cada tin dos produtos pacientes portadores do e) a prevençao, e não a cura, necessários para aderir ao diabetes mellitus insulino- constitui 0 aivo da intervençao tratamento é embalado dependente realizem a auto- (Rodin & Salovey, 1989). separadamente. Produtos ou rfloruutoracao da glicose 0 manejo born sucedido da medicaçOes empacotados em sangumnea polo menos quofro diabetes inclui a delinearnento embalagens uxuicas podenan-u vezes ao dia. do urn proama de sec faciimente conibinados Urn estudo prospectivo intetvenção que maxinize a corn est(mulos discslminattvos raridornizado, realizado por 10 probabilidade do adesAo a sumples, Incicativos do como e

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Boletim Inforrnatrvo ABPMC - N2 16, Junho/1 999 1

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quando as produtos deveriam set ulilizados. Embalagens ónicas tern sido utilizadas para aumentar adesâo ao tratarnento em pacientes corn transtomos mentals(Demej, Gipson, Irwin, Anderson & Catara, 1981), hipertensdo (Eshelman & Fitzoff, 1976), e doencas Sexualmente transmissivejs (Solomon, DeJong & Jodnc, 1988). Dicas oscritas na embalagem (King & Peck, 1984) tan,brn tern sido utilizadas corn o propóseto do aimontar a adesão a mecaçao. Este estudo relata os resultados de uma investigaçäo dinica a resjto dos efeitos de uma embalagem 'inca sobre a adesão ao proc dim onto do auto-monitoraçao da glicose no sangue (AMGS). Existe uma tendéncia geral para os pacientes adenrern mais as injeçoes de insulina do que a auto-mOnitoracao da ghcose no sangue (AMGS) (Ruggiero at al., 1997), provavelmente porque ha Punlçôes a curto prazo quando a medicaçao deixa de set utilizacja. Assim, este projeto IflVestigou embalar 0 material para AMGS junta corn 0 material para a injecao de insulina. A hipótese subjacente f0i do quo, ao usar 0 material para injeção, os pacientes sOrjam lembrados de realizar a AMGS, aumentando assim a adesão a AMGS atraves da utThzaçâo do uma embalagem ünica para todo 0 material.

Casos Cinco pacientes foraj-n encaminhados de 'mi Hospitaj Geral e Cilnica da Farnflja de urn municIpio do forte da California, para participar do estudo sobre avaliacao da intervençao corn embalagens Cinicas do material para testar a glicose no sangue. Cada paciente foi encarnjnhado devido a sua Ciliculdade em aderir ao regime do teste da glicose sanguinea ou por não ostar reaJizando 0 teste. Duas

pacientes do sexo feminino e trés do sexo masculino parliciparam do estudo. Cada urn possula urn regime inthiduaiizado do testagem da glicose sarigufnea e injecôes do insulina, quo variava entre duas a trés injecöes diárias. Dados sobre adesão foram obtidos aproximadarneflte ixna vez por seniana- Estes dados indularn os pedacos de ffta utriizadcs nos testes guardados pelos pacientes em urn saco plástico. 0 percentual do adesâo era calculado pela divisão entre o nCimero do testes realizados e

nC.unem prescrito de testes em urn perlodo do tempo. 0 percentual do adesão foi corn parado ao nümero bruto do testes roalizados, para permitir uma cornparacão entre os diferentes regimes. ,AJém csso, uma medida de auto-relato da adesão da AMGS foi preenchida pelos pacientes em trés momentos do estudo: pnmeiro dia do periodo do linha do base, no iItimo dia da intervencão o no (iltimo dia do retomo a linha de base. Esta medida dernonstrou boas propriedades psicométricas e meaningful factor structure (Wagner & Gipson, 1994; Wagner, SchnoH & Gipson, no prelo). As fases linha do base, intervenção e retomo a linha de base forarn realizadas por pelo menos trés semanas, ou então ate quo cada tase so estabilizasse. Cada paciente, portanto, foi acompanhado por urn nCirnero diforente do semanas. Howard apresentou O nIvel mais estável de adesão e foi portanto acompanhado por 'in menor nümero do semanas (9); Carlos apresoritou o nIvol menos estável do adesão e foi portanto acompanhado polo mor n(xnero de semanas (12).

Intervençao Todos os pacientes tinham seus próprlos medidores

(motors), portanto a ausênaa do urn mecidor foi descartada como fator responsável pela não adesão. Entretanto, todos os pacientes receberam medores idénticos para assegurar padronização na medida. Os pacientes receberani todo o material necessáno para OS eXaITIes do sangue durante o estudo, corn urn custo aproximado de U$400 por participante. 0 material para o exame do sangue e 0 material para as injecôes do insulina forarn ospecialmente embalados em sacos plásticos lacrados e esterilizados. Cada saco lacrado continha o seguinte material: seringa descartável, gaze corn álcool, lanceta, algodão e fita do teste. Os pacotes eram entregues aos partidpantes em uma embalagem plástica corn tampa. Essa embalagem era do tamanho aproxim ado de uma cxa do sapatos e espaçosa o suficiente para canter todos as embalagens individuas do material. 0 Iecio externo da embalagem plástica continha duas dicas, corn OS dizeres: "PARE! NUNCA TOME SUA INJEçA0 DE INSULINA SEM PRIMEIRO CHECAR 0 NIVEL DE GLICOSE NO SANGUE"

"CADA EMBALALGEM INDIVIDUAL CONTEM UMA SERINGA E MATERIAL PARA UM TESTE DA GUCOSE NO SANGUE", Alén, disso, urn telefonenia era realizado aleatoriamente para cada 'in dos partidpantes durante a fase do intervencão, para Iembrá-los do importância de segur as instrucOes do in édico em r&acao ao teste do glicose sangulnea. Cada urn dostes telefonerTiaS era breve (menos do cinco minutos) e de caráter apenas inforrnativo.

Dados Dados coihidos sernanalmente forarn stAxnetidos a análise ostatIstica em trés intervalos do tempo: linha do base,

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Boletim InformativoABPMC - N2 16, Junho/1999 1

intervenção e retomo a linha de base. Medidas repetidas de ANOVA indicaram diferença significante entre as fases do intervençao F(2, 8) = 9,03, pz 001. Os testes realizados no follow-up indicaram diferenca significante entre linha de base e intervencao, 1(4) = - 3,89 p< 0,05, corn a linha de base (M = 6,8) inferior a intervençao (M = 11). Os testes no follow-up revelaram também diferença significante entre intervenção 0 auséncia (retirada) da intervenção, 1(4) =3.01, p< 0,05, sendo a intervenção superior a ausência de intervencao (M = 5,9). Os testes do follow-up não indicaram diterenças entre a linha de base e o perlodo em quo a intervençao foi retirada. Os dados são mostrados na Figura 1. São ulilizados pseudônimos, para assegurar sigilo aos participantes. A media de adesão para Howard foi: linha de base: M = 45%; intorvenção: M = 66,4%, e retomo a linha de base: M = 52,1. A media de adesão para Cherryl foi: linha do base: M = 31,5%, intervençao: M = 48,5%, e retomo a linha de base: M = 0%. A media de adesão para Betty foi: linha de base: M = 50%, intervenção: M = 620%, retomo a linha do base M = 57%. A media de adesão para Mike foi: linha de base: M = 10%, intervenção: M = 4.3,5% e retomo a linha de base: M = 9,5%. A media de adesão para Carlos foi: linha de base: M = 76%, intervençao: M=81%eretomo àUnha do base: M = 57%. Medldas repetidas de ANOVA indicararn resultados significantes para os escores no questionário sobre adesão, em todas as fases e para todos Os pacientes. Todos Os pacientos obtivera.rn escores mais altos no ültirno dia da intervençao, indicido n1ve mais alto do adesão durante a intervençao, quando comparados aos escores

obtidos na linha de base e no retomo a linha de base.

Dlscussão Apesar das vanaçães, a grupo como urn todo beneficioti-se de forma significante corn a utilização da embalagem ünica. Entretanto, a intervenção parece mais eficiente para aqueles pacientes quo aderem ao uso das injeçOes de insulina. A embalagem especial visa atuar como uma dice pam a realizacão do teste, no momento em que 0 paciento apuca-se a insulina- Se o paciente não utiliza as injeçoes do insulina, a embalagem perde a oportunidade do funcionar como urn estImulo discnminativo para a realização do teste. Carlos e Cherrylk eventualmente deixavam de aplicar-se as mnjeçaes do insulina e portanto não foram consistontemente expostos as dicas para a realizaçao do teste. Urn resultado surpreendente e desconcortante é a queda da adesão a níveis inferiores aos da linha de base para dais pacientes, apOs a retirada da intervençao. Várias hipóteses podem ser levantadas para explicar este dado. Em pnmeffo lugar, Os pacientes podem ter intorpretado o retomo a linha do base como uma forma do punicao. Em segundo lugar, Os pacientes podem ter passado a contar corn o estImulo discnminativo fomecido pela embalagem e, quando este deixou do ser apresontado, eles tambm deixara.m de ernpregar as técnicas de adesão quo costurnavarn utilizar antes do estudo. Esta segunda hipétese parece mais plausIvel, mas deve ser tomada como tan a adverténcia no caso do empego do embalagens ünicas. lnovaçOes em outras areas do cuidados em relaçao a diabetes mostram quo novas

produtos podem auxiliar pacientes corn necessidades especiais. Produlos sofisticados, como revótver" para apllcação do InsuHna e medidores do glicose acoplados a micro computadores tern sido vistos corn entusiasmo pela comunidade de diabéticos. 0 desenvoMmento de insulina do açao rapida e açao retardada tern auxiliado pacientes corn deficits visuais, pacientes mais velhos, e aqueles cujas habilidades lntelectuais não Ihes permitem adequar a dosagem para a auto-aplicação. Da mesma forma. embalagens Lircas constituern urn produto sofisticado quo podena awduiar pacientes corn dificuldades para adenr ao tratam onto (ex deficit visual, intelectual, Idosos). Apesar da embalagem Urica resultar man aumento no custo do material do tostagern, outros programas tern apontado sua supenoridade em urna relaçao custo-beneffcio, tine vez que reduz as conseqOênclas a longo prazo da nAo-adesão (ex: hospitalizacao). Urn questionário sobre a satisfacão do consumidor indicou quo tnês, dos cinco particzpantes, afirmararn ter gostado da utilização da ombalagern Urca, e dols afirmarem quo a ulilizailarn, mesmo quo o custo fosse mais alto.

A funcao da embalagem ünica foi facilitar a auto monitoraçao do cornportamento do AMGS. Corno ressaham Demetral at al. (1981), a eficlénda das técricas comportamontais do auto contrcle habituairnente depende do grau corn quo o sujoito toma-se ciente da freqQéncia corn quo se engaja na realização do cornportarnento alvo, aiérn da magnitude da discrepéncia entre a performance atual e a performance alvo. A embalagem ürca fornece aos pacientes urn estImulo

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I Boletim Infom,atjvo ABPMC - NQ 16, Junho/i 999

S disciiminativo, uma definiçao do comport1i onto alvo e feedback imediato em relaçao ao grau corn que a adesão está sendo realizada. PsicOlogos tern estado cada vez mais envoMdos no tratamento da nao-adesão a regimes medIcos. 0 trabalho descrito aqui sugere uma forrna de produzir e manter adesão a urn regime complexo e de longa duração, corno ocorre corn a diabetes. Ate que a embalagem Cinica tenha seu espago entre os principals produtos utilizados corn diabélicos, o dinico pode utilizar as idéias apresentadas aqui. Como lina parte

adicional da terapla convencional, 0 mano da não-adesao pode enfocar a simplificaçao do regime - rnantendo todo o matedal em tin (inico recipiente e em locabzaçao conveniente - e a

utilizaçao de estirnulo discriminatjvo para au'nentar adesão. Os resuttados apresentados aqui foram obtidos apenas corn a introducao de uma em balagem Unica. Combirtada corn a terapia cognitive-comportamenta], que incli estabelecimento de objetivos, auto-monitoraçao, restruturaçao cognitiva e educaçao (Basco, 1991), a ernbalagern Urica pode auxilar a aurnentar alnda majs a adesãoaAMGS.

Referénclas Blbllográflcas

America, Diabetes Association. (1993). 1993 diabetes Vital staftics. Alexandria, VAl Author, Basco, M. (1991). The cognitive therapist's role In diabetes management The Behavior Therapist, 14, 180-182. Demetral, G., Gipson, M., Irwin, W., Anderson, W., & Catara, P. (1981). Improving adherence with psycI'atric medication regimens using prompts and reinforcements. The Behat,*)r Therapisl 4, 19-20.

Diabetes Control and Complications Trial Research Group. (1993). The effect of intensive treatment of diabetes on the development and progression of long-term complications of insulin-dependent diabetes melhitus. New England Journal of Medicine, 329, 977-986. Eshelman, F., & Rtzoff, J. (1976). Effects of packaging on patient adherence with anti- hypertensive medication. Current Therapeutic Research, 20, 215-219. Gonder-Frede,jcK L., Cox, D., & Clark W. (1988). Self-measurement of blood glucose: Accuracy of self-report data and adherence to recommended regimens. Diabetes Care, 11,579-585, Guthrie, D. (1991). Intervention for clients with diabetes melhitus. In: D. Ignativicius & M. Bayne (Eds.), Mecfioaj and surgical nursing (pp. 1584-1623). Phkladelphia: W. B. Saunders. King, N. & Peck, C. (1984). Behavioral methods of increasing patient adherence with medical regimens: Strategies for health professionals. Tochnologie at Therapie du Comportrr,ent, 8, 33-40. Rodin, J. & Salovey, P. (1989). Health psychology. Annual Review of Psychology, 40, 533-579. Rugglero, L, Glasgow, R, Dryfoos, J., Rossi, J., Prochaska, J., Orleans, T., Prokhov, &, Rossi, S., Greene, G., Kelly, K, Chorbargan, L, & Johnson, S. (1997). Diabetes self- management: Self-reported recommendations and patterns In a large population. Diabetes Care, 20,568-576. Solomon, M., De.Jong, W., & Jodrie, T. (1988). Improving drug regimen adherence among patients with sexually transmitted disease. Journal of Adherence vi HealTh Care, 3, 41-56. Wagner, J., & Gipson, M. (1994). Validation of the

Wagner's blood testing questionnaire using coefficient a@ha. Poster presented at the fifteenth annual meeting of the Society of Behavioral Medicine, Boston, MA. Wagner, J., Schnohl, R, & Gipson, M. (in press). The development of a scale to measure adherence to self-monitoring of blood glucose with latent variable measurement. Diabetes Care. Wing, R., Epstein, L., Nowalk, N., Scott N., & Koeski, R. (1985). Compliance to self-monitoring of blood glucose: A marked item technique compared to self-report. Diabetes Care, 8, 456-460.

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Boletjm Informativo ABPMC - N2 16, Junho/1 999 I

INFORMAçOES SOBRE EVENTOS A Sociedade Brasileira de Pslcologla - SBP - e-mail:[email protected] está realizando a XXIX Reunlão Anual em Campinas - SP na PUC/CAMP. Como o local conhecido antenormente era Ribeirào Preto, convém destacar o objetivo da SBP de promover circulaçao de reuniOes anuais. A reunião de 1999 destacará a discussão de diretrizes curnculares e seus reflexos sobre as mudanças nos currIculos dos cursos do Psicologia. I Congresso Ibero-Americano de Pslcologla Clinica e da Saide. Granada, Espanha. 24 a 27 do novambro de 1999. informag6es:[email protected]. A Socledade BrasUetra para o Progresso da Cléncla - SBPC promoverá a 51' Reunião Anual, do 11 a 16 do julho de 1999 em Porto Alegre, RS. Em destaque estarão as discussöes de temas sobre a Mercosul.

Na agradável cidade do Sevilha, Espanha do 18 a 21 do novembro do 1998 aconteceu a IV Congresso Internaclonal sobre Behaviorismo e Clênclas da Conduta, organizado par Emilio Ribes lñesta, Peter Harzem. Paolo Moder, Masaya Sato e Rafael Moreno. 0 evento ref ietiu a saudável e etervescente diversidade do trabalhos, enfoque e opinloes existentes nas Cléncias do Comportamento Humano (como, par exemplo, aquela erilre Lowe defendendo a nomeação como necessária a formacão do relaçOes do equivalência e Schusterman, par sua vez, demonstra a equivaléncia em animals - leSes marinhos, o que questiona a afirrnaçao do Lowe. Retrospectivas (como a do Lattal, sobre registro cumulativo), polêmicas (como as de Ribes lñesta e Nuno Martins da Silva), so para citar alguris destaques do Congresso, correndo o séno nsco do estarmos sendo injustos, porque houve muito mais par là... Vános brasileiros estiveram Ia presentes, constituindo-se em urn dos maiores grupos e desempenhando urn belo papol, como aprosentaçöes elegantes, do excelentes conteUdos, tanto nas sessôos de paineis, como nas apresentaçöes orals e simpósios. Estavam là, muito bern represeritadas as várias areas de atuação: prática e pesquisa clinica, pesquisa básica e aplicada e análises teOrico-conceituais. Fizemos bonito! Maria Martha Hübner

ELEIcoEs PARA DIRETORIA DA ABPMC

Estão abertas as inscriçöes das chapas para concorrer as eleiçoes, para o próximo biênio, ate 15 julho do 1999. Dlretorta: Presidente, Vice-Presidente, Secretário, Vice-Secretário, Segundo Vice-Secretário, Tesoureiro, Vice-Tesoureiro. Conselho Consuttivo: de cinco membros, do total de sOcios plenos (capltulo 22, art.62 - aqueles profissionais legalmente registrados em conselhos profissionais de psicologia e medicina e reconhecidos pela Diretona em exercIcio, par exame de curriculum vitae e fichas de at iliaçao ou sOcios honorários. Os candidatos deverão enviar a chapa para a Comissão Eleitorai, que será constitulda pelos sOcios, Dra. Neide Micelli Domingos (Presidente) e Nelson Igmar Valéno (Secretário) da Faculdade do Medicina de São José do Rio Preto - FAMERP. As chapas deverão ser enviadas para o endereço: Rua Coronel Spinola. 3.420- ap. 81- São José do Rio preto - CEP: 15015-500, ate 15 do julho. Em seguida, apOs a encerramento das inscriçöes, essa Comissão entregará as chapas a Vice-Secretàna da diretoria Maria Cristina de Oliveira Santos Miyazaki, para preparar a relação final e encaminhar as cédulas de votação aos sOdas. Os votos recebidos ate o dia 25 do agosto serão contados pela Comissão Eleitoral e Vice-Secretána para que a nova Diretona eleita seja aprovada pela Assembléia da ABPMC, no VIII Encontro.

0

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I Boletim Informativo ABPMC - N2 ló, Junho/1999 I

AFILIE-SE OU RENOVE SUA AFIUAçAO

A ABPMC está aceitando propostas do inscricão do novas sodas para a ano do 1999 o renovaçao para aquelos sOcios qua estiverem em dia corn a anuidade de 1998. A taxa a ser paga é anual. Lernbramos qua os associados recebem o boletim informativo constando notIcias sabre a psicologia comportamental no Brasil e no rnundo e textos Iraduzidos (inOditos em portuguOs) de autores da abordagem.

Além disso, Os S6C1OS gozam do descontos nos eventos realizados par esta associação. Para filiar-se, preencha o formulário i encarninho-o juntamento corn urn cheque nominal a ABMPC no valor correspondente a anuidade de 1999, oscrito no verso: este cheque sO poderá ser descontado na conta do beneficiário a comprovante do matricula, no caso de estudante, a

Rua Feilciano Mala, n2 189— São Paulo - SP - CEP 04503-070. E importante qua o preenchimanto do forrnulário seja 0 mais completo possIvel, para qua possamos tar urn perfil dos nossos sócios. Aqueles qua já enviaram a sua ficha de lnscdgão completa em 1998, pedlmos qua preencharn somente os dados que eventualmente forern alterados. Caso necessite do mais tichas do inscricão, você pode xarocopiar osta I icha. Os valores para a anuidade do 1999:

Valores para Afiliação e Renovação de Anuidade ABPMC

Categorla Ate 30 de Junho de 1999 A partir do Olde Julho de 1999 lnscnçao Nova Renovagão lnscricao Nova Renovacão*

SOcio Proflssional R$ 90,00 R$ 80,00 R$ 130,00 R$ 100,00 POs-Graduando R$ 70,00 R$ 60,00 R$ 110,00 R$ 80,00 Estudante do Graduação R$ 50,00 R$ 40,00 R$ 85,00 R$ 60,00

Será considerada renovacão a inscricAo de sócio qua pagou a anuidade do 1998. Contnbuintes ate 1997 deverão inscrever-so coma novas sOcios.

Valores para Inscricao no VIII Encontro Anual

Categorla Ate 31 do Julho do 1999 A partir de 01 do agoato do 1999 SOcio Profissional R$ 190,00 R$230,00 POs- Graduando R$ 125,00 R$ 160,00 Estudante de Graduaçao R$ 80,00 R$ 120,00 N.ão Sôcio-Proflssional R$280,00 R$31 0,00 Não SOcio POs-Graduando R$195,00 R$220,00 Não SOcio Estudante do Graduacäo I R$ 135,00 R$155,00

Para lnscncao no VIII Enoontro preencha a ficha do inscricão abaixo e anexe cheque nominal cruzado, a ABPMC, Rua Fellclano Mala, n2 189 São Paulo - SP - CEP 04503-070

FICHA DE INSCRIcAO - VIII— ENCONTRO ABPMC

Nomo:

Rua:

Balrro: Cldade:

CEP: Tel.:( ) Fax:( )

E-mail: ( ) SócIo-Proflsslonal ( ) Sôcto POs-Graduando ( ) Sóclo Graduação

( ) Não Sóclo-Proflsslonal ( ) Nio SócIo Pós-Graduando ( ) Não SôcIo Graduação

Pagamento: Cheque rvQ Conta n2 Banco:

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I Boetim Informativo ABPMC - N2 16, Junho/1999 1 Data:

FICHA DE INSCRIcAO DE RELATO DE CASO PARA SUPER VISAO OU TEMA PARA GRUPO DE ESTUDO

Nome: lnstituicão:

CASO CLINICO GRUPO DE ESTIJDO TItulo Provisóno:

Endereço: Bairro:

Cidade: UF: CEP: Teletone: ( ) S Fax: E-mail:

FICHA DE AFILIAcAO ou RENOVAcAO DA ABPMC

DADOS PESSOAIS Nome Completo: --

Idade: ate 25 anos • ate 30 anos • ate 45 anos • ate 55 anos • mais de 55 anos• lnstltulçâo na gual trabalhalestuda: Cldade: Departamento: Endereco Roeldenclal: Bairro: Cldade: UF: CEP: Tel.: ( ) FAX: ( ) E-MAIL: Endereco Consultórlo/trabalho: Bairro: Cidade: UF: CEP: Tel.:( ) FAX:( ) E-MAIL

FORMAcAO ACADEMICA* (Somenta para os novos sóclos ou se hI nova lnformacäo) Graduacio em: • Psicologia • Medicina • Outros Data: lnstltulção: TItulo do Trabaiho do Conclusão do Curso:

Mestrado (Indlcar Area de concentracão): Data: lnstltulcão: TItulo de Dissertacão:

Doutorado (lndlcar area do concentracio): Data: lnstltulcão: TItulo da Tee.:

No caso do estudantes do graduacio, colocar data (ano) provável do tftulaçao

OUTROS CURSOS REAUZADOS (nov08 sóclos)

lnstltulçao

2:

lnstltuiçao:

40

S

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Bolelim Inforrnalivo ABPMC - N9 16, Junho/1999 I

3:

Instltulcáo:

ATIVIDADES PROF1SSIONAIS (Indique as dims mals Importantes) (fovea sóclos)

Datas do InIclo etérmino do exerciclo:

Natureza da atividade: area:

Ternaslproblemas abordados:

InstltulçãolEmpresa:

FuncaolCargo:

2. Dotas do InIclo a tórrnlno do exerciclo:

VNatureza do atividado: area:

Temas/problemas abordados:

ttulcao/EmpresL

unçaoIC9o:

All VIDADES ORGANIZATIVAS (novos sócloe) Caso já tenha participado do cornités, coordenacöes, diretotias, etc. do socedades ciontfcas &ou profissionais, pot favor, inchque

aquelas que considerar mais significativas.

C'go/Função:

Entidade: Data: I I a I I

CargolFunção:

Entidade: Data: I I a I I

AREAS DE INTERESSE (IyPESQUISA(P)

1.

2.

3.

Outras informaçöes importantes sobre o VIII Encontro da ABPMC

O Dr. Roberto Kohienberg, da Universidade de Washington, confirrnou sua participação no VIII Encontro onde ministrará curso sabre FAP (Functional Analytic Psychotherapy) e discutirá corno ernpregá-Ia e as relacäes corn a Terapia Comportarnental Coitiva. A FAP é urna fornia do tratarnento comportarnental quo so fundarnenta nas descobertas do Iaboratóno e na abordagern do behaviorismo radical. Ernbora seja compatIvel corn a terapia cornportarnental cognitiva, preconiza intervencao baseada na análise do comportamental verbal, enfocando as relacães terapeuta-cliente. Os comportarnentos clinicamente relevantes (CRB), incluem tanto problernas como objetivos comportarnentais. São trés Os CRB quo podern ocorrer na sessão: a) cornportarnentos do cliente quo

ocorrem no sessão e quo estão sob controle do estImulos averslvos $ são esquiva1 b) meihora do clients que ocorre na sessao, Esse

comportamento, no inIclo do tratarnento quase não é observado provavolmente inclul comportamentOs assertivos e c) a interpretacão

quo o cliente dá aos seus comportarnento. Além do curso, o professor Kohlenberg discutirá problernas do pesquisa corn pequenos

grupos. Urn outro convidado que confirmou seu comparecimento 6 o Dr. Wayne Fuquar da Western Michigan University. Be trabaiha em

pesquisa corn prevenção da AIDS/HI V, tratarnento do hábitos nervosos através do emprego do técnicas do reversão do hábltos. 0 curso qua rninistrará será sabre Medicina Cornportamental e Psicologia da Saüde: Tarnbérn atenderá grupo do pesquisa.

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Boletim lnformcrtivo ABPMC - N2 ló, Junho/1999

No VIII Encontro iremos realizar urna atividado para a comunidade, quo constará de urna espaço aberto, para que convidados pela cornissão cientlfica do Viii Encontro rospondarn questöes do pübllco sobre como convlver corn pessoas corn problernas especIficos". Este tItulo e provisOno, podendo ser mantldo ou não, bern conio, estamos fazendo acordo corn teatros da região para a viabilidade deste evento. Comunicarnos corn prazer que reservamos parte de nossos recursos flnanceiros, especificamente, para o Iançamento e manutenção posterior do periódico do nossa area. 0 lançamerito será ate o final do ano, ainda na gestão desta diretoria. Consideramos quo urna associação como a nossa, em seu VIII Encontro, tern condicäes do organizar e mantor urn periódlco corn a colaboracao do seus sócios e profissionais que trabatham corn o referencial comportamental e comportamental-cognitivo. Contarnos corn o saber e entusiasmo das pessoas quo ativamente colaborarn, apresentando seus trabalhos em nossos eventos. Esperamos também novos colaboradores quo a nós encaminhem seus trabalhos e toremos então representantes do movirnento comportarnental-cognitivo do todos Brash.

Alguns primeiros passos do VIII Encontro do 20 minutos,... e não todos. Todos os dias apôs as 13.30 hs. Porque estudar história da Psicologia. Superstição: 0 que é.

quo é a atuação do terapouta corn relação aos eventos privados. qua é contextualismo.

A dimensão aplicada da análise do comportarnento. 0 que é behaviorismo mediacional.

Aigumas Conferências

AssertMdade e frustraçao Myriarn Vallias de Oliveira Uma

0 que é urn skineriano? Urna rellexão sobre mestre - discIpulos e influência intelectual JCiI 10 de Rose

Análise da cognição: o contacto corn regras e contingências. Lorisniário Simonassi

Os transtornos alirnentares Bernard Range

Medicina Comportamental a Psicologia da Saüdo Wayne Fugua

A FAP no momento atual Robert Kohlemberg

Hotel Oficial do VIII Encontro

Hotel Danübio sede do VIII Encontro também é o hotel oficial do evento, sendo assim tarifas especlais serão cobrados dos participantes do evento:

Diana individual

R$ 80,00 Diana dupla

R$ 96,00 Diana tripla

R$ 112,00

As e reservas deverão ser efetijadas diretamente no Hotel através do Telefone (011) 3115-1100 e Fax: (011) 3105-3867 E-mail: [email protected] Endereço: Av. Bngadeiro Luiz Antonio, 1099 - São Paulo - SP

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Boletim Informafivo ABPMC - N2 ló, Junho/1999

ABPMC ASSOCIAçAO BRASILERA DE

PSICOTERAPIA E MEDICINA COMPORTAMENTAL

Rua Feliciano Mala, 189 - Jardim Paulista - São Paulo - SP CEP 04503-070

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