Imagenologia/ Imagem (obstetricia)

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PRINCÍPIOS FÍSICOS E INTRODUÇÃO À ULTRASSONOGRAFIA (USG) PRINCÍPIOS FÍSICOS EM USG HISTÓRICO A ultrassonografia surgiu a partir da necessidade dos navios de identificarem obstáculos no mar através de um sonar. Os primeiros sonares eram capazes de emitir ondas que conseguiam matar pequenos peixes que tivessem a infelicidade de nadar em direção a eles. Com o tempo, esta tecnologia passou a ser utilizada na fisioterapia de forma ampla. Na segunda Guerra mundial, passou a ser utilizado para identificar rachaduras em metais. Após o fim das hostilidades, o interesse por essa tecnologia para diagnósticos na medicina cresceu e estudos amplos foram realizados. Na década de 60, já havia os primeiros aparelhos com duas dimensões, embora com scanners lentos e manuais. Com a invenção do Scanner em tempo real e das escalas de cinza, as imagens por ultrassonografia começaram a ter maior aceitação. Com o tempo vieram melhorias nos transdutores, nos tipos de materiais utilizados, no processamento de sinais e o surgimento dos visores de LED, que estimulados por um mercado competitivo, acabaram por criar uma tecnologia com potencial para revolucionar a radiografia. Mais recentemente, foram criados os visores coloridos, com visão tridimensional e o uso de contrastes juntamente com o desenvolvimento de sistemas de scanners para exames intracavitários, intraluminais e intraoperatórios, que fortaleceram ainda mais a importância do diagnóstico ultrassonográfico. Pelo fato de o Ultrassom afetar organismos vivos, a possibilidade das técnicas de ultrassonografia, dentro de certas circunstâncias, serem perigosas, deve ser lembrada. Muitas pesquisas a respeito do efeito biológico da ultrassonografia foram realizadas, mas em nenhuma destas foi evidenciado algum risco dentro dos métodos utilizados nas práticas contemporâneas. O ULTRASSOM O QUE É O ULTRASSOM O Ultrassom é basicamente um computador que está ligado aos transdutores ou sondas. Com essa sonda, que é associada a um gel hipoalérgico, será feito o exame. No processo ocorre a conversão de energia elétrica em energia sonora e em energia visual (feito piezelétrico). A Ultrassonografia também funciona bem em locais com bastante líquido. CARACTERÍSTICAS DO ULTRASSOM É um exame que é dito não ser invasivo. No entanto, deve-se ressaltar que, em certas situações, deverá haver cautela, principalmente com as sondas endocavitárias. Ele é capaz de converter energia elétrica em energia sonora e posteriormente em imagem através do efeito Piezelétrico. Energia elétrica → Energia sonora → Energia elétrica → Imagem As principais características da Ultrassonografia são: 1. Não invasivo: Salvo em algumas circunstâncias. 2. Imagens obtidas em qualquer orientação espacial: Estas dependerão da posição dos transdutores. 3. É operador-dependente; 4. Sem efeitos nocivos dentro da medicina diagnóstica; 5. Não utiliza radiação ionizante; 6. Estudo não invasivo da hemodinâmica corporal (Doppler): Através do efeito doppler, é possível verificar o fluxo sanguíneo dentro de artérias e veias do corpo através de cores. Como os vasos superficiais clássicos: carotídeos e veias dos membros inferiores. 7. Aquisição de imagens em tempo real: estudo do movimento de estruturas corporais. Em 1794 • Lazzaro Spallanzini: Experimento com morcegos Em 1880 • Jacques e Pierre Curie: Efeito Piezelétrico II Guerra mundial • Pesquisas em US para interesses.

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Pequeno resumo do conteúdo de obstetrícia na matéria de Imagenologia.

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  • P RINC P IOS F S IC OS E INTR OD U O UL TRA S S O NOGRA F IA (US G)

    PRINCPIOS FSICOS EM USG

    HISTRICO

    A ultrassonografia surgiu a partir da necessidade dos navios de identificarem obstculos no mar atravs de um

    sonar. Os primeiros sonares eram capazes de emitir ondas que conseguiam matar pequenos peixes que tivessem a

    infelicidade de nadar em direo a eles. Com o tempo, esta tecnologia passou a ser utilizada na fisioterapia de forma

    ampla. Na segunda Guerra mundial, passou a ser utilizado para identificar rachaduras em metais. Aps o fim das

    hostilidades, o interesse por essa tecnologia para diagnsticos na medicina cresceu e estudos amplos foram

    realizados. Na dcada de 60, j havia os primeiros aparelhos com duas dimenses, embora com scanners lentos e

    manuais. Com a inveno do Scanner em tempo real e das escalas de cinza, as imagens por ultrassonografia

    comearam a ter maior aceitao. Com o tempo vieram melhorias nos transdutores, nos tipos de materiais

    utilizados, no processamento de sinais e o surgimento dos visores de LED, que estimulados por um mercado

    competitivo, acabaram por criar uma tecnologia com potencial para revolucionar a radiografia. Mais recentemente,

    foram criados os visores coloridos, com viso tridimensional e o uso de contrastes juntamente com o

    desenvolvimento de sistemas de scanners para exames intracavitrios, intraluminais e intraoperatrios, que

    fortaleceram ainda mais a importncia do diagnstico ultrassonogrfico. Pelo fato de o Ultrassom afetar organismos

    vivos, a possibilidade das tcnicas de ultrassonografia, dentro de certas circunstncias, serem perigosas, deve ser

    lembrada. Muitas pesquisas a respeito do efeito biolgico da ultrassonografia foram realizadas, mas em nenhuma

    destas foi evidenciado algum risco dentro dos mtodos utilizados nas prticas contemporneas.

    O ULTRASSOM

    O QUE O ULTRASSOM

    O Ultrassom basicamente um computador que est ligado aos transdutores ou sondas. Com essa sonda, que associada a um gel hipoalrgico, ser feito o exame. No processo ocorre a converso de energia eltrica em energia sonora e em energia visual (feito piezeltrico). A Ultrassonografia tambm funciona bem em locais com bastante lquido.

    CARACTERSTICAS DO ULTRASSOM um exame que dito no ser invasivo. No entanto, deve-se ressaltar que, em certas situaes, dever haver cautela, principalmente com as sondas endocavitrias. Ele capaz de converter energia eltrica em energia sonora e posteriormente em imagem atravs do efeito Piezeltrico.

    Energia eltrica Energia sonora Energia eltrica Imagem

    As principais caractersticas da Ultrassonografia so: 1. No invasivo: Salvo em algumas circunstncias. 2. Imagens obtidas em qualquer orientao espacial: Estas dependero da posio dos transdutores. 3. operador-dependente; 4. Sem efeitos nocivos dentro da medicina diagnstica; 5. No utiliza radiao ionizante; 6. Estudo no invasivo da hemodinmica corporal (Doppler): Atravs do efeito doppler, possvel verificar o fluxo

    sanguneo dentro de artrias e veias do corpo atravs de cores. Como os vasos superficiais clssicos: carotdeos e veias dos membros inferiores.

    7. Aquisio de imagens em tempo real: estudo do movimento de estruturas corporais.

    Em 1794

    Lazzaro Spallanzini: Experimento com morcegos

    Em 1880

    Jacques e Pierre Curie: Efeito Piezeltrico

    II Guerra mundial

    Pesquisas em US para interesses.

  • FORMAO DA IMAGEM POR MEIO DO SOM

    A imagem formada por meio do som atravs do processo piezeltrico. A forma como esse som interpretado no display do ultrassom, ser de acordo com sua ecogenicidade. Quanto mais ecognica for uma imagem, mais clara ela se tornar no display. Quanto menos ecognica esta for, mais escura ela aparecer. Dentro da escala de cinzas, podemos classificar: 1. Imagem Hiperecognica ou Hiperecica: Tons mais claros 2. Imagem Anecognica ou anecica: Tons escurecidos 3. Imagem hipoecognica ou hipoecico: Tons mdios

    OS EFEITOS ACSTICOS/ARTEFATOS DE REFRAO

    Graas refrao das ondas sonoras, juntamente de uma interface

    oblqua dentro dos tecidos, que possuem diferentes velocidades de

    onda, alguns artefatos podem surgir, como uma sombra criada pela

    desfocalizao da onda sonora nas margens de um cisto. Dentro dos

    efeitos acsticos, temos as Sombras acsticas e os Reforos

    acsticos. Quando uma imagem tem grande impedncia, esta faz

    com que o som no produza eco para a posterior, dando o efeito de

    uma sombra acstica posterior no visor. Didaticamente pode ser

    dito que: Toda imagem hiperecognica com sombra acstica

    posterior, at que se prove o contrrio, um clculo. O oposto

    acontece com uma imagem anecica, pois esta favorece o

    aparecimento de um artefato denominado reforo acstico

    posterior, por intensificar a produo de eco para a posterior.

    Didaticamente pode ser dito que: Toda imagem anecica com

    reforo acstico posterior, at que se prove o contrrio, um cisto.

    PROPAGAO DO ULTRASSOM NOS TECIDOS

    Quando o ultrassom atravessa os tecidos, ele o faz com velocidades

    particulares e com diminuio progressiva da energia carregada

    pelas ondas. O Ultrassom tambm refletido e disperso,

    dependendo das propriedades de cada um dos tecidos do corpo. A

    frequncia de onda do ultrassom superior a 20kHz, sendo esta

    acima da capacidade do homem. Quanto maior for o comprimento

    de onda, menor ser a frequncia e vice-versa. O comprimento de

    onda , portanto, um dos principais controladores da resoluo do

    aparelho de ultrassom. A penetrao do aparelho dada por sua frequncia, e quanto maior a frequncia for, menor

    sua penetrao no corpo. E quanto maior for a penetrao, pior a resoluo. Um ultrassom que precisa penetrar

    mais (no caso de um paciente obeso, por exemplo) tem sua resoluo prejudicada. No organismo, os diferentes tipos

    de tecidos podem oferecer certa dificuldade passagem do som que dada pela impedncia.

    A impedncia corresponde resistncia que determinado tecido oferece passagem da onda sonora.

    OS TRANSDUTORES

    Os transdutores so os responsveis por emitir as

    ondas sonoras atravs da vibrao de cristais de

    Quartzo e de capt-las em seguida. So ditos serem a

    alma do aparelho de USG. Tambm podem ser

    chamados de probe, sonda ou transducer.

    Os tipos de transdutores ou sondas utilizados so:

    1. Sonda convexa: Em forma de C.

    2. Sonda Linear: Em forma de linha.

    3. Sonda Setorial: De forma triangular

    SONDA CONVEXA Tem penetrao no tecido de 20cm. bastante usada

    em ultrassonografia de abdmen e endocavitria.

  • SONDA CONVEXA ABDOMINAL

    Indicado para ultrassom abdominal de abdmen superior: vias urinrias; fgado; vescula biliar; pncreas; ducto de

    Wirsung (pancretico principal); A. aorta; V. Cava inferior; A. mesentrica; rins; bao; estmago, duodeno e intestino

    grosso (mal visto pela presena de gs); alas intestinais (entre duodeno e vlvula ileocecal); ultrassom obsttrico de

    1, 2 e 3 semestre. Abdome de ultrassom inferior no fica bom, mas utilizado em casos onde o endocavitrio

    invivel.

    SONDA CONVEXA ENDOCAVITRIA

    Indicado para ultrassom de partes prximas s cavidades: Endorretal, para visualizao de prstata e vescula

    seminal; Endovaginal, para visualizao de tero, trompas, ovrios e demais contedos plvicos. em disparada, a

    melhor sonda para visualizao de prstata e tero.

    SONDA LINEAR Tem pouca penetrao no tecido. Penetrando no mximo 5 cm. So utilizadas, portanto, em tecidos com pouca

    penetrao. indicado para ultrassom de: Olho; Glndulas partidas e submandibulares; tireoide; linfonodos e

    partes moles; vasos cervicais (cartidas internas); mamas; ombro; cotovelo; punho; joelho; quadril; tornozelo;

    superficial do abdome; bolsa escrotal; pnis e artria peniana; veias e artrias superficiais do membro inferior.

    SONDA SETORIAL utilizado em locais onde o transdutor linear no alcana, como os espaos intercostais (podendo ver corao) e fontanelas (podendo ver o crebro em crianas recm-nascidas). portando utilizado em duas situaes: USG Cardaco (transtorcico); e USG neurolgico (fontanela). Quanto maior a freqncia, maior a resoluo e menor a penetrao.

    COMPONENTES DO TRANSDUTOR Os transdutores so formados por:

    1. Recipiente onde esto contidos os cristais piezeltricos: Que iro produzir o som

    2. rea de contato formada por uma pelcula associado a um gel hipoalrgico

  • OB S TETRC IA

    OBSTETRCIA DO PRIMEIRO TRIMESTRE

    OBJETIVOS DO ULTRASSOM NO 1 TRIMESTRE

    1. Estimar a Idade Menstrual da gravidez: O ultrassom consegue ser bastante preciso na avaliao da idade

    gestacional no primeiro trimestre, utilizando a DUM como referncia.

    2. Visualizar e localizar o saco gestacional: A implantao do saco gestacional, que, se implantado prximo ao

    orifcio interno, possui pior prognstico e chances de aborto chegam a 50%. A implantao superior tem melhor

    prognstico.

    3. Nmero de embrio, corionicidade e amniocidade: Quantidade de embries implantados, nmero de placentas

    e cavidades amniticas.

    4. Diagnstico de malformaes maiores: Atravs da Translucncia Nucal. M-formaes congnitas podem ser

    vistas atravs de um inchao na nuca do embrio, que se torna translcido. Aumento acima de 2,5mm, o

    paciente, com 90% de chance, tem malformao no corao ou no rim.

    5. Rastreamento de marcadores de cardiopatias:

    6. Avaliao do corpo lteo: O corpo lteo nutre a criana no incio da gestao.

    7. Malformaes tero-anexais;

    ESTIMANDO A IDADE MENSTRUAL DA GRAVIDEZ

    A idade gestacional (IG) pode ser dada de vrias formas, a mais comum e utilizada na clnica a idade menstrual da

    gravidez, que dada pela data da ltima menstruao (DUM). A DUM contada a partir do primeiro dia que a

    mulher comeou a menstruar. O problema de estimar a idade pela DUM que cerca de 15% a 40% das gestantes

    no sabem dizer exatamente quando que comeou sua menstruao. Alm de existirem casos de ciclos irregulares,

    mulheres que engravidam ainda na amenorreia, aps o parto ou aps tomar plula. O emprego de mtodos

    propeduticos pode ser falho e ai que entram outros mtodos que auxiliaro na coleta de dados para um clculo

    mais correto da idade gestacional pela DUM como: a altura uterina; ausculta cardaca fetal; e incio dos movimentos

    so mtodos que facilitam e entram nessa questo. Dentre os fatores que podem causar variaes em ampla escala

    so: obesidade; quantidade de lquido amnitico; gestao mltipla. A Dosagem de beta-HCG auxilia no incio da

    gestao, mas tambm est associado a variaes e erros de interpretao. No final da gravidez, pode ser utilizada a

    amniocentese para estudo do lquido amnitico e pesquisa da maturidade fetal, que tambm encontra obstculos

    diante de oligodramnia, placenta anterior e estresse da paciente. Dentre os mtodos propeduticos para a avaliao

    e clculo da idade gestacional, a ultrassonografia o que oferece maior segurana na avaliao da idade gestacional,

    crescimento e anlise da morfologia fetal.

    COMPRIMENTO CABEA NDEGAS (CCN)

    No primeiro semestre de gestao, o melhor parmetro o comprimento cfalocaudal do embrio. Este constitui o

    padro ouro para determinar a idade gestacional, pois seu desvio padro de aproximadamente 3 dias at a 9

    semana de gestao e cerca de 5 dias at o final da 12 semana.

    O CRION FRONDOSO

    O crion frondoso uma estrutura embrionria que futuramente ir formar a placenta. portanto uma estrutura

    que est ligada a vasos sanguneos e responsvel por trocas gasosas. Na Ultrassonografia, a visualizao dessa

    estrutura tem sua importncia para verificar a possibilidade de sangramentos no 1 trimestre, que tem grandes

    possibilidades de sinalizar aborto.

    TRANSLUCNCIA NUCAL (TN)

    A translucncia nucal um parmetro de verificao de malformaes que pode ser utilizado ainda no primeiro

    trimestre de gestao. Como no primeiro trimestre o embrio ainda no possui membros bem definidos, a nuca o

    local que ir apresentar alteraes mais visveis quando o embrio estiver afetado por alguma sndrome. A

    translucncia nucal tem preciso para dizer que a criana acometida por alguma malformao. No entanto,

    sozinha, no capaz de dizer que sndrome essa. Quando na nuca da criana, entre a pele e a aponeurose,

    apresenta comprimento maior que 2,5mm, ela possui 90% de chance de desenvolver uma sndrome, podendo esta

    ser compatvel ou no com a vida. Para verificar, necessrio fazer a coleta de clulas embrionrias atravs da

  • perfurao uterina via abdmen e coleta de lquido amnitico. Atravs dessa coleta de clula, possvel fazer a

    anlise fenotpica e assim determinar a sndrome. O Edema pode ser provocado tanto por problema cardaco, como

    problema renal.

    JANELA DA TRANSLUCNCIA NUCAL: 11 A 14 SEMANAS

    A translucncia nucal acima de 14 semanas, com mais de 2,5 mm, no tem valor prognstico.

    ANOMALIAS TERO-ANEXAIS

    EMBRIOLOGIA

    Existem duas linhas embriolgicas. Uma forma o tero e outra os rins. O tero derivado do ductos

    paramesonfricos, juntamente com as trompas, crvix e canal vaginal. Esses ductos so paralelos e se fundem

    medialmente para formar os cornos uterinos. Na inexistncia de um dos ductos, o tero desenvolve apenas um

    corno e chamado de unicorno. Na presena de dois ductos, mas que no realizaram a fuso de forma correta,

    aparece o tero bicorno, com forma semelhante a de um corao. Dentre estas, o tero bicorno o mais comum.

    Estas alteraes esto relacionadas com partos pr-maturos e abortos.

    NEOPLASIAS

    A neoplasia uterina mais comum o mioma. Este pode estar localizado na periferia do miomtrio e saindo para a

    serosa (mioma subseroso). Pode estar limitado ao miomtrio (mioma intramural). E prximo ao endomtrio (mioma

    submucoso). Dentre estes, o mioma intramural o mais perigoso, por estar relacionado com o acretismo placentrio

    (implantao mais profunda da placenta que, durante o parto, no sai e no permite a contrao uterina). Dentre os

    miomas, o submucoso (ou intramural muito grande), incompatvel com a fertilidade.

    DESENVOLVIMENTO CRONOLGICO DO 1 TRIMESTRE

    USG ABDOMINAL

    5 semana: Observa-se o Saco gestacional

    6 semana: Observa-se vescula vitelnica

    6 semana: Observa-se o embrio (Faz CCN)

    7 semana: Observa-se Batimento cardaco: obrigatrio estar presente na stima semana.

    12 semanas: Observa-se cavidade amnitica:

    14 semanas: Observa-se placentao:

    GRAVIDEZ ANEMBRIONADA

    Quando ocorre uma gestao com saco gestacional, mas que no apresenta a vescula vitelnica, significa que esta

    no apresenta um embrio. No entanto, deve-se atentar ao fato de que, na quinta semana de gestao, s possvel

    visualizar ainda o saco gestacional. Neste caso, sempre bom pedir o retorno do paciente em uma ou duas semanas,

    para que se possa fazer uma nova ultrassonografia.

    O SACO GESTACIONAL (SG)

    O saco gestacional pode ser identificado a partir da 4 semana por transdutores vaginais e da 5 semana por

    transdutores abdominais. Nele, analisado sua: localizao; nmero; contorno; e dimenso. Na 6 semana, o saco

    gestacional mede cerca de 20mm, na 8 semana, ocupa cerca de 2/3 da cavidade uterina e na 11 semana toda a

    cavidade. O volume do saco gestacional na 6 semana de 1ml, podendo chegar a 100ml na 13 semana.

    CARACTERSTICAS DO SACO GESTACIONAL

    Formao cstica, esfrica, de parede fortemente ecognica, com limites ntidos e regulares, gerada pelo crion e

    sem ecos em seu interior, ocupando

    geralmente o tero superior da

    cavidade uterina, no perodo entre 4

    e 5 semanas. Possui aspecto

    semelhante a um olho.

    VESCULA VITELNICA

    A vescula vitelnica sinal de

    gestao. Ela observada dentro do

    saco gestacional e sua presena

  • significa que um embrio ir se nutrir dela. Em qualquer gestao, a vescula nica para um feto. Portanto,

    gestao gemelar, mesmo que monozigtica, diagnosticada pela presena de duas vesculas vitelnicas.

    TAMANHO DA VESCULA VITELNICA

    A vescula vitelnica possui um tamanho ideal. Acima de 6mm, patolgica.

    Vescula vitelnica hidrpica

    Usa-se muito o termo univitelnico e divitelnico para classificar a gestao

    gemelar. Essa terminologia incorreta, pois a vescula vitelnica sempre nica

    para cada embrio.

    A vescula vitelnica liga-se ao embrio pelo conduto onfalomesentrico. Este

    desaparece quando a vescula vitelnica perde sua funo para a placenta. No

    entanto, existem casos em que esta estrutura embrionria permanece,

    formando um resqucio embrionrio que provocar o aparecimento do

    Divertculo de Meckel. Apresenta como sinal o sangramento em framboesa.

    Tratamento: Diverticulectomia ou Enterectomia com entero-anastomose.

    O CORDO UMBILICAL

    O cordo umbilical conecta o embrio placenta e visvel a partir da oitava semana de gestao. constitudo

    normalmente por duas artrias e uma veia, que so envolvidos pela Gelia de Wharton (protege e evita

    compresso dos vasos). Os vasos se dispem pelo cordo em forma espiral.

    BATIMENTO CRDIO FETAL (BCF) - ESTUDO DOPPLER POSITIVO

    O batimento cardaco do embrio um dos momentos mais aguardados da gestao na perspectiva da me. O CCN

    um padro que indica com preciso quando que o corao deve comear a bater. Quando CCN maior que 9mm e

    no h batimento cardaco, significa que o embrio est morto. O BCF visualizado pelo estudo de doppler, que

    manifesta no visor em forma de cores, o batimento cardaco.

    12 SEMANA

    Fim do perodo embrionrio. A partir de ento, passa a ter caractersticas humanas e ser chamado de feto. Crnio,

    face tornam-se mais ntidos, estmago e bexiga urinria mais visveis, possvel ver mos e ps, cavidade amnitica

    e a placentao.

    APLICAES CLNICAS

    1 Observao da implantao: Quanto mais prximo do stio interno, maior a chance de aborto.

    2 Observao do saco gestacional: A partir da 5 semana, o saco gestacional visto no ultrassom abdominal.

    Verifica-se a presena da vescula vitelnica.

    3 Observao da vescula vitelnica: Observar o tamanho. Maior que 6mm, sinal de vescula vitelnica

    hidrpica.

    4 Observao do embrio: CCN maior que 9mm sem batimento cardaco bito. TN, acima de 2,5mm entre a

    11 e 14 semana sinal de malformao.

    Deve-se lembrar que durante a formao embrionria, forma-se uma hrnia umbilical fisiolgica. No sendo esta,

    portanto, sinal de onfalocele.

    OBSTETRCIA DO 2 TRIMESTRE

    AVALIAO DO TAMANHO DO FETO PELA BIOMETRIA FETAL

    Diferentemente do primeiro, no se utiliza no segundo trimestre de gestao o CCN, pelo fato de o embrio ter

    adquirido uma caracterstica encurvada. Para tanto, utiliza-se a biometria fetal, que far a medida do feto em partes.

    Cabea Tronco Fmur. Mas de 20 a 24 semana, pode ser feito o ultrassom morfolgico.

    DIMETRO BIPARIETAL (DBP)

    Apresenta bom padro de avaliao da idade gestacional a partir da 12 semana at a 20 semana. No entanto, seu

    desvio pardo aumenta drasticamente de acordo com que a idade do feto avana. O DBP pode ser influenciado pela

    dolicocefalia (achatamento da cabea do feto), apresentao plvica (onde se encontra achatado), oligoidramnio,

    amniorrexe e outros.

    CIRCUNFERNCIA CEFLICA (CC)

  • outro parmetro obrigatrio da biometria fetal que visa corrigir erros de interpretao da idade gestacional, sendo

    este, associado ao DBP corrigido, mais precisos que o DBP.

    COMPRIMENTO DO FMUR (CF)/COMPRIMENTO DO MERO (CU)

    So os melhores parmetros para calculo da idade gestacional no ltimo trimestre de gestao. Isso se deve ao fato

    de que os ossos longos no apresentam crescimento to acentuado quanto as estruturas da poro ceflica e

    abdominal.

    CIRCUNFERNCIA ABDOMINAL (CA)

    um bom parmetro pra avaliar o grau de nutrio do feto. Quando bem nutrido, seu abdmen mostra-se

    exuberante (macrossomia), e quando desnutrido, mostra uma cintura pequena. portanto, o melhor parmetro

    para avaliao do crescimento fetal. Para idade gestacional, utiliza-se outros parmetros.

    AVALIAO DA MORFOLOGIA DO FETO

    O ultrassom morfolgico um ultrassom mais detalhado. Sua diferena do ultrassom obsttrico convencional

    basicamente o tempo, que maior e com isso, mais especfico, podendo durar de 30 minutos a 1 hora. Partindo do

    princpio que o feto est normal, o ultrassom morfolgico no indicado. Portanto, sua indicao ser baseada em

    uma suspeita de que algo est errado com o feto.

    INDICAES DE ULTRASSOM MOFOLGICO

    As indicaes para ultrassom morfolgico estaro relacionadas com a suspeita ou com o risco de o feto desenvolver

    alguma malformao congnita. Esses riscos podem estar relacionados a infeces maternas prvias ou atuais,

    exposio a teratgenos , exposio a radiaes ionizantes, farmacodependncias, oligomnio e polidrmnio e

    anomalias do ritmo cardaco. Casos prvios de malformaes na famlia deixam as mes ansiosas e geralmente

    tambm so indicao para o ultrassom morfolgico. Outros fatores como gestao em idade avanada (acima de 35

    anos), consanguinidade, histria obsttrica pregressa desfavorvel.

    JANELA PRA SE FAZER O ULTRASSOM MORFOLGICO: 20 A 24 SEMANAS

    Nessa idade a criana est bem formada e a quantidade de lquido grande. Na prtica, recomenda-se de 23 e 24

    semanas.

    RELAES UROFETAIS

    A criana pode adquirir vrias posies dentro do tero materno. E no ultrassom que se visualiza isso.

    POSICIONAMENTO

    As apresentaes que a criana se encontra no tero materno relacionam-se com a sua posio em relao vagina.

    Uma criana pode ter dois tipos de apresentao:

    1. Ceflica: Quando a cabea encontra-se voltada para o canal da vagina.

    2. Plvica: Quando a pelve encontra-se voltada para o canal da vagina.

    As situaes que a criana se encontra no tero materno levam em considerao o eixo da coluna do feto com

    relao da me. As situaes que uma criana pode se apresentar so:

    1. Longitudinal: Quando a coluna est paralela da me

    2. Transversal: Quando a coluna est perpendicular da me

    3. Oblqua: Quando a coluna no corresponde nem a um ngulo reto, nem a uma situao paralela.

    A posio que a criana se encontra leva em considerao o dorso da mesma. Esse dorso pode estar voltado para a

    anterior ou para a posterior. A posio que a criana se encontra :

    1. Dorso lateral: Quando o dorso do feto est voltado para a lateral direita ou esquerda.

    2. Dorso anterior: Quando o dorso do feto est voltado para a parte anterior da cavidade abdominal.

    3. Dorso posterior: Quando o dorso do feto est voltado para a parte posterior da cavidade abdominal.

    Posicionamento do Luiz Otvio: Apresentao Plvica; Situao Longitudinal; Posio - Dorso anterior;

    CRNIO

    No crnio se observa a nauroanatomia do feto, como a constituio dos plexos coriides dos ventrculos; o cerebelo,

    verificando a sua constituio; cisterna magna, que na ausncia do cerebelo, torna-se maior; medula espinal, que

    pode, por m-formao das vrtebras, herniar; septo pelcido; tlamo; volume de lquor nos ventrculos laterais,

    podendo dar diagnstico de hidrocefalia;

  • APLICAES CLNICAS

    Hidrocefalia: A hidrocefalia pode ocorrer por espinha bfida, ou por obstruo do aqueduto de Sylvius

    principalmente. A etiologia dessa obstruo pode ser neoplsica. A ventriculomegalia pode ser diagnosticada

    quando: trio mede mais que 11mm; o ventrculo ocupa mais que 33% do crnio; o plexo coriide no ocupa toda a

    cavidade ventricular. Por definio, a hidrocefalia o aumento do volume intracraniano do lquor cerebroespinal

    sem aumento da presso intracraniana.

    Sndrome de Dandy Walker: uma causa de hidrocefalia no comunicante onde a agenesia parcial ou completa do

    vrmis cerebelar responsvel pela formao de um cisto retrocerebelar, onde h um aumento na cisterna magna e

    afastamento dos hemisfrios cerebelares.

    Encefalocele: Malformao caracterizada por defeito no osso do crnio onde ocorre protuso das meninges

    (meningocele) ou do parnquima enceflico e das meninges (meningoencefalocele).

    Mielomeningocele: Malformao caracterizada por defeito no processo espinhoso vertebral em um de seus

    segmentos (cervical, torcico ou abdominal), onde ocorre protuso da meninge e da medula espinal. Geralmente

    ocorre nos poros cranial e caudal do tubo neural.

    FACE

    Na face observa-se as rbitas dos olhos (dimetro interorbitrios),mandnbula, o cristalino, lbios e orelhas.

    APLICAES CLNICAS

    Dimetros interorbitrios: Grande espaamento entre os olhos (hipertelorismo), onde as rbitas so afastadas. O oposto ocorre no hipotelorismo. Osso Nasal: Na sndrome de Down geralmente a criana nasce sem o osso nasal Lbios:Verifica-se a integridade e possvel abertura superior conectada ao nariz (fenda palatina) Olhos Cristalino e Plpebras: Verifica-se catarata congnita

    TRAX

    APLICAES CLNICAS

    Excluso molstia cardaca:

    Maturidade pulmonar:

    Hrnia diafragmtica: Apresentam um detalhe, pois hrnias por rotao do estmago do lado esquerdo so

    diagnosticadas precocemente mais cedo. J as do lado direito, o fgado atrapalha a visualizao, dificultando o

    diagnstico.

    ANATOMIA DO CORAO/POSIO DO CORAO

    O corao apresenta uma cruz, reprentada pelos septos interatrial, interventricular e atrioventricular. Verifica-se a

    presena das 4 cmeras cardaca.

    MOVIMENTOS RESPIRATRIOS, DIAFRAGMA E ECOTEXTURA PULMONAR

    Verifica-se a presena do movimento torcico da respirao. O pulmo mais maduro menos ecognico, pelo fato

    de que, quanto mais maduro o pulmo, maior a quantidade de lquido dentro dele.

    COLUNA VERTEBRAL

    Observa-se o processo transverso, que formado pelo ncleo de ossificao secundria, que emite folhas de osso

    paralelas, que com o tempo se fundem. No entanto, pode ocorrer de essa fuso no ocorrer, promovendo a sada da

    medula. Um quadro que se denomina de Espinha Bfida. Diagnstico de espinha bfida feito pelo corte

    transverso.

    ABDMEN

    A avaliao mais importante do Abdmen a do rim. Agenesia renal bilateral incompatvel com a vida.

    APLICAES CLNICAS

    Polidrmnio e Oligodrmnio: O Polidrmnio causado por falha da deglutio do feto, que no ingere o lquido e

    somente urina. No entanto, a etiologia do Oligodrmnio geralmente de cunho renal (quando no h rutura de

    bolsa).

    Anomalia digestiva:

    Onfalocele:

  • Gastrosquise: A falha no fechamento da musculatura abdominal faz com que o contedo abdominal extravase para

    o tero. uma malformao de mal prognstico.

    RINS

    No tero, o Rim o produtor da maior quantidade de Lquido Amnitico. Portanto, se o rim no funciona, no h

    produo de lquido. Deve ser visto e medido.

    ESTMAGO

    Deve-se observar se ele est no lado esquerdo e se encontra-se somente no abdmen.

    BEXIGA

    Verificar a mico.

    PAREDE ABDOMINAL

    Verificar se est fechada ou no.

    GENITLIAS

    Verifica o Sexo.

    MEMBROS

    Geralmente

    APLICAES CLNICAS

    Sndrome de Down: Ausencia da falange mdia do 5 dedo

    PS

    CORDO UMBILICAL

    formado por duas artrias e uma veia, que so oriundas das artrias ilacas direitas e esquerdas. Em casos de

    cordo umbilical com artria nica, as chances de ocorrer malformao cardaca so maiores.

    APLICAES CLNICAS

    Cordo umbilical de artria nica: Pode estar associado a doenas cardacas.

    Circular de cordo: O cordo umbilical pode contornar o pescoo do embrio.

    CIRCULAR DE CORDO

    COMPRIMENTO DE COLO DE TERO

    O tero no perodo gestacional apresenta modificaes onde o corpo do tero aumenta e o colo uterino diminui.

    1 US ENTRE 11 E 14 SEMANAS

    realizado para: datar gestao; identificar m-formaes relacionadas ao saco gestacional, pela medida do

    dimetro da vescula vitelnica, tanslucncia nucal, e outros; verificar corionicidade.

    2 US ENTRE 20 A 24 SEMANAS

    utilizado para: verificar o sexo; ultrassonografia morfolgica (quando indicada); doppler das artrias uterinas.

    3 US ENTRE 32 A 36 SEMANAS

    utilizado para: verificar desvio de crescimento; doenas da placenta; verificar volume do lquido amnitico.

    ECOGRAFIA DA PLACENTA

    ANATOMIA DA PLACENTA

    A placenta est ligada ao cordo umbilical. No USG observa-se sua localizao (Direita, esquerda, superior, posterior,

    inferior). A localizao importante, pois uma placenta inferior pode estar dentro do tringulo perigoso. Placenta

    inferior chamada de placenta baixa, podendo causar sangramentos de baixa, mdia ou de grande intensidade. A

    intensidade do sangramento aumenta quanto mais prximo do stio interno. Geralmente indicativa de cesariana.

    O TRINGULO PERIGOSO O tringulo perigoso formado por uma linha imaginria de 5cm, que, se a placenta estiver dentro deste, recebe o

    nome de placenta heterotpica (quando diagnosticada no primeiro trimestre). Das placentas heterotpicas

  • diagnosticadas no primeiro e segundo trimestre, apenas 1% continuaro localizadas inferiormente prximas ao

    nascimento. Prximo ao nascimento (terceiro trimestre), a placenta heterotpica recebe o nome de placenta

    prvia ou baixa.

    LOBOS E COTILDONES

    A maturidade da placenta determinada por suas caractersticas morfolgicas. Os cotildones da placenta so bem

    maiores e mais visveis em uma placenta madura. Avalia-se na placenta tambm a espessura, posio e maturao.

    O Tamanho difcil de se verificar.

    TIPOS DE PLACENTA

    ECOGRAFIA DA PLACENTA

    POSIO DA PLACENTA

    1 trimeste: 40% do corion frondoso obstrui o orifcio interno

    2 trimestre: 7 a 10% a placenta obstruiu o orifcio externo

    3 semestre:

    DESCOLAMENTO PLACENTRIO

    A placenta uma regio com grande troca de sangue, sendo responsvel por nutrir e promover trocas gasosas do

    feto. A placenta, no entanto, um rgo mole e flexvel, que com agresses mecnicas ou qumicas pode descolar.

    O descolamento de placenta indicativo de cesariana de emergncia.

    ESPESSURA PLACENTRIA

    ESPESSA

    Pode ser sinal de placentite, diabetes, insuficincia cardaca, hipoproteinemia, neoplasia trofoblstica (gestao

    onde no h marticipao da me).

    DELGADA

    Insuficincia placentria ou doena idioptica.

    ANORMALIDADES DA PLACENTAO (ACRETISMO)

    A placenta quando implantada, penetra no endomtrio e la se associa com os vasos sanguneos. No entanto, essa

    penetrao pode ultrapassar a parte mdia do endomtrio e atingir o miomtrio, ou a serosa, ou rgos adjacentes,

    como a bexiga. Essa penetrao exagerada pode ser induzida por alguma doena no miomtrio (como um mioma). O

    nome dado a essa situao Acretismo placentrio. O diagnstico feito atravs do doppler.

    Acreta: Ocorre quando penetra profundamente no endomtrio. Increta: Ocorre quando penetra profundamente no miomtrio. Percreta: Ocorre quando penetra profundamente na serosa. Dentre os acretismo, este o de pior prognstico.

  • FATORES PREDISPONENTES Cicatrizes cirrgicas, cesariana, curetagem, sepse e mioma.

    SINAIS ULTRASSONOGRFICOS Atravs do doppler, verifica-se fluxo sanguneo invadindo o miomtrio.

    MARCADORES ULTRASSONOGRFICOS DE MATURIDADE FETAL

    PLACENTA GRAU 0

    Homognea, hipoecica, no apresentando septaes

    ecognicas em seu interior

    PLACENTA GRAU 1

    Levemente heterognea s custas de pontos ecognicos

    em seu interior.

    PLACENTA GRAU 2

    Heterognea, s custas de pequenas septaes

    incompletas e ecognicas em seu interior, com linha

    delimitano-a.

    PLACENTA GRAU 3

    Heterognea, com sepitaes completas, com presena de vacolos anecicos em seu interior.

    INSERO DO CORDO UMBILICAL

    LQUIDO AMNITICO lquido amnitico formado inicialmente pelo suor do feto. Posteriormente pelos rins.

    Muito lquido: Polidramnia

    Pouco lquido: Oligodramnia

    ndice do Lquido Amnitico (ILA)

    Causas de Oligodramnia:

    RENAL

    Qual a causa mais comum de oligodramnia: Amniorex pre-matura (Ruptura de bolsa)

    Significado Clnico do Lquido amniotivco

    Quantitativo:

    Polidrmnio

    Oligmnio

    Qualitativo:

    Claro

    Meconial

    Amarelado

    Achocolatado

    Avermelhado

    Purulento

    Avaliao Ultrassonogrfica do Volume de Lquido Amnitico

    Critrios subjetivos:

    Experincia do observador

    Reduo da interface feto LA

    Amontoado dos membros fetais

    Critrios semiquantitativos:

    Medida do maior bolso de LA

    ndice de Lquido amnitico (ILA)

    Combinao de ambos

    Classificao:

    Oligodramnio - < 5cm

    LA reduzifo = 5 8 cm

  • Normal = 8,1 = 18cm

    Polidrmnio

    Etiologia

    Malformao fetal

    SNC e TGI

    Gestao gemelar (feto receptor)

    Diabetes

    Sndrome feto-feto transfuso)

    Oligodrmnio

    Etiologia

    Malformao fetal

    Amniorrexe prematura

    Insuficiencia placentria

    Malformaes fetais

    Transfuso feto-fetal

    Diagnstico ultrassonogrfico

    GEMELARIDADE Captulo de gestao de alto risco

    20% um dos fetos more

    30% a me ter pr-eclampsia

    40% tero restrio de crescimento

    60% dos partos sero pr-termo

    Etiologia

    Disparato Fertilizao

    Dizigtica

    Poliovulao

    - uma relao, 2 vulos

    Superfecundao

    - dias relaes, no mesmo dia, com vulos diferentes

    Superfetao

    - grvida que ovula

    Monozigtica

    Complicaes

    Aborto

    Monocor 12,5

    Dicor 2,5

    Restrio de crescimento intrauterino

    2 cavidades amniticas = diamnitico

    2 placentas = dicorinico

    Dizigticos sempre sero dicoriniocos e diamninicos

    Todo monocorinico dizigtico? No

    Todo dizigtico ser diamnitico? SIM

    Todo diamnitico dizigtico? No

    Todo monoamnitico sempre ser monozigtico? SIM

    Gestao mltipla

    2% de prevalncia entre 10 e 14 sem.

    1% aps 14 semanas

    80% so dicorionicas e 20% monocorinicas

    Todas monocorionicas so monozigticas

    90% das dicorionicas so dizigticos e 10%

    Aborto

  • Morte perinatal

    Crescimento restrito

    Parto pre-termo

    O prognstico dado pela corionicidade.

    Gemelaridade

    Fatores que determinam aumento na incidncia de gmeos dizigticos

    2/3 so dizigticos

    1/3 so monozigtico

    Todo dizigtico dicorionico

    1/3 monozigtico dicorinico

    Todo monocorionico monozigtico

    90% dos dicorionicos so dizigticos

    Feto doador magro

    Feto receptor obeso

    Critrios ultrassonogrficos para diagnstico da Sndrome Transfuso feto-fetal

    Geme