IMARIO ILLlIiVB^Dv - purl.ptpurl.pt/14328/1/j-1244-g_1891-02-28/j-1244-g_1891-02-28_item2/j... ·...

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\ K-2 20.° anna áLtfftittXAVCUA urn JLBSBOA i mes... SOO réis \nuuncios: linha, 20 réis; na 1.» J mezes. 900 » pagina, 100 réis; no corpo do Avulso.. 10 j jornai ccm travessão, 60 réis. Communic&dos e outros artigos contractam-se na administração. Sabbado 28 de fevereiro de 1801 SiA» PUOVIftCJL*» EDITOR RESPONSÁVEL: José Maria Baptista de Carvalho Sede da redacção, administração, typographia e impres- são, travessa da Queimada, 35—Lisboa. I mexes, pagamento adiante do. 1 £ 150 A correspondência sobre administração, a Rodri- go de Mello Gameiro Zag&llo, travessa da Queima- da 35, t.» andar. Itaero 8:433 0 nnmero telepfaonieo d'es- le jornal é 462. Francisco Adelpho _Celeslino Soares O major Celestino Soares, fallcci- do ante-hontem a noite, pertencia a uma conhecida família <|iie, pelos assignalados serviços prestados pe- los seus antepassados, é digna de toda a consideração. Filho de Francisco I'edro Celesti- no Soares e 1). Maria Rosalia Adele De- mailly. Celestino Soares, nascera em Lisboa, na freguezia de Santa Iza- bel, em 14 de agoslo de 184*2, e des- de muito novo mostrou grande de- sejo de trilhar o piso dos seus, en trando para o collegio mili'.ar onde concluiu distinctamente o seu cur- so. A listou-se no exercito em 13 de agosto de 1858, sendo promovido a aiferes em 14 de julho de 1850. a tenente em G de dezenbro de I8G7 o a capitão em 23 de maio de 1874. Frequentou a escola Polytechnica, mas a' vontade de não se allastar do serviço da fileira, levou-o a aban- donar o estudo, entregando se ao das sciencias militares em que era muito considerado e conceituado. Em abril de GO foi pelo também fallecido coronel Salgado convidado a servir como snbalterno no hoje extinçto Asylo dos Flhos dos Solda- dos, sendo depois, quando o colle #rio militar mudou a rua sede, em 1870, para Mafra, nomeado iustru-- ctor militar d este estabelecimento. Em 1871, quando caçadores n.° 1 foi, por decreto de 27 ae setembro, mandado prestar serviço no estado da India, Celestino Soares fazia par- te d este batalhão. Como membro da commissão en carregada da escolha da arma paru a nossa infanteria, os seus vastos co- naecimentos foram então bem pro- nunciados, dando por essa occasião provas de quanto se consagrava ao estudo não do nosso exercito, como do estrangeiro. Em julho de 1880, sendo ministro da guerra, o actual, o sr João Chry- sostomo, foi Celestino Soares esco- lhido para representar a arma de infanteria portugue/.a nas manobras que n'aquelle anno se deviam rea- lisar em França. Celestino Soares, que em tudo queria ser perfeito, desconhecendo as regras de um bom cavalleiro, co- meçou por tomar algumas lições de equitaçao, mas com tanta infeleci- dade que, ás 11 da manhã de 28 de julhe, no picadeiro da escola Poly- technica, na occasião em que a tro- te largo fazia passar de mão ao Ca- vallo que montava, foi cuspido fóra da sella, fracturando a perna direi- ta, desastre que alguns dias depois obrigara a sciencia a fazer-lhe a amputação, para assim o salvar de urna morte certa. Celestino Soares era bastante co- rajoso, e essa coragem manifeslou-a claramente nas operações a que o sujeitaram. Fomos um dos que o visitamos depois de operado, e julgavamos ir encontral-o como o caso o exigia. Foi p ;rém grande o nosso espan- to quando o vimos rindo como se nada de notável houvesse n'elle, e com aquelle ar jovial que n'elle era particular, nos anotava as vantagens que lhe adeviam da perda de uma perna, duplicando desde aquella oc- casião o numero de meias que pos- suía. Este desastre que por todos foi muito sentido, taes eram as sympa- thias dedicadas ao desditoso official que procurava com tão louvável zelo liabilitar-se ao mais perfeito desempenho da missão para que fora nomeado no estrangeiro, levou o ministro da guerra, para remu- nerar o pundonoroso procedimento d'este oflicial e reparar quanto pos- sível as consequências d'aquelle desgraçado acciaente a conceder-lhe a reforma com o soldo por inteiro no posto de major, situação a que passou em 25 d'agosto de 1880. Apesar de reformado continuou da mesma fórma applicando-se aos es- tudos militares, e ás mais minucio- sas disposições regulamentares. Pena era, realmente, abandonar tão alTeiçoado apostolo das cousas militares, e por tal fórma assim o entendeu o sr. conde de S. Janua- rio, então ministro da guerra que o nomeou addido á repartição do seu gabinete onde foi um devotado tra- balhador. por essa occasião tinha sido nomeado commandante do forte de Santo Antonio do Estoril e por ultimo encarregado da bibliotheca do mi- nistério da guerra. De génio muito galhofeiro e gran- de conversador, estava sempre proiuplo a servir os seus amigos. Era Cavalleiro de Avia e por ulti- mo agraciado com a Cruz de 2. a classe do mérito militar de Ilespa- riha Celestino Soares achava-se em tratamento desde setembro ultimo, e embora os esforços do distincto me- dico seu assistente, o dr. Castello Branco Saraiva, a doença achava se em tal estado de adiantam- nto que a todo o momento era esperado o fatal desenlace. Falleceu as 11 1|2 horas da noute de 25. 0 -eu funeral se realisará hoje (28) pelo facto de, antes de expirar, pedir para o seu corpo não ser da- do á sepultura sem previamente lhe ser cortada uma das carótidas e ter estado em casa pelo menos 48 .ho- ras. Celestino Soares era solteiro e amantíssimo de sua mãe, &ua fiel companheira, que n este momeqto é ferina com tão doloroso golpe. Paz a sua alma. Caldeira Pires Real Academia dos Amadores de Musica Esteve animadíssimo o concer to realisado ante-hontem no salão da Trindade. Entre as varias peças de musi ca que se executaram distinguiu S3 o «Allegretto da 2. a Suite Ar- lésiemie», de Bizet. acompanhado na flauta pelo sr. dr. Cardoso, no oboé pelo sr. Arthur Fonseca, e no «saxophone pelo sr. Maia Car doso. A sr.* D. Leonor Manuel de No- ronha (Atalaya), dotada de uma grande vocição especial para a musica, fez-Be ouvir executando brilhantemente no piano: a)—Berceuse, de Chopin. b)—Impromptu, de Chopin. Foram lhe afferecidos muitos «bouquets*. O numero de senhoras e cava- lheiros que assistiram era consi- derável. O concerto terminou pela meia noute. Devemos ao favor de um amigo o rápido «compte-rendu», que aci- ma publicamos. O nosso bilhete de admissão re- cebemol-o pelo correio hontem, 27, isto é, quasi 24 horas depois de realisado o concerto! Consnitorio Aeratberapico do Dr. Galvão de Mello Chiado* 3», 1.° Das 11 ás 3. Doenças do peito, garganta, fossas nazaes e ouvidos; doenças das crianças. Morada, R. Estepha- nia, 20 A, 1.° Leon Durand Alfaiate (Ex-contrame8tre da Casa Keil) R. IN. do Carmo, 46,1. As ultimas noticias de Macau alcançam a 20 de janeiro. O estado sanitario era bom, e sem alteração a ordem publica. As noticias de Timor alcançam a 5 de novembro. Estado sanitario satisfatório. O commercio um tanto desanimado. Falleceu o 1.° sargento José de Oliveira. A camara municipal Pedimos á repartição competen- te da camara municipnl p»ra que mande pintnr os letreiros que de- signem a travessa do Jardim á Estrella. Deve a referida travessa ter dois letreiros mas não lhe conhe- m08 nenhum, o que causa trans- torno bem fácil de remediar. Falleceu em Vianna o sr. dr. Ermelindo Ernesto da Motta Pe- reira, actual substituto do tribu- nal administrativo d'aquelle dis- tricto. Addiainenlos Foram hontem addiados para março, por terem faltado testemu- nhas, os julgamentos que se de- viam realisar no 2.° e 3.° diatrictOB criminais, e o que hontem nos re- ferimos. DR. MELLO tica nos ho8pitaes homeopáticos. Consultório especial do medicina homeopatica: 12 ás 2 h. R. das Chagas^ 22. Falleceu D. Amelia Jacobstfy. FRANCISCO ADOLPHO CELESTINO SOARES OURIVESARIA RIA AUREA GRANDE BARATEZA SEMPRE NOVIDADES Objecto*! para brindes premiado» na expoaição do Porto ISOOO réis para cima V. 4 SOARES & FILU0 Despachos administrativos O sr. Plácido José Ribeiro foi exonerado de administrador do concelho de Mondim de Basto, e substituído pelo sr. dr. Moraes Lobato. O sr. dr. Mendonça Taborda foi exonerado de administrador de Arganil, sendo substituído pelo sr. Carvalho e Albuquerque. E assim tem o illustre ministro do reino substituído quasi todo o poesoal administrativo! Desabamento de um prédio Hontem de manhã desabou a empena de uma propriedade com- posta de loja, sobreloja e tres an- dares, na rua de Santo Antão, junto ao Novo Coliseo dos Re- creios, e pertencente ao sr. conde de Burnay. Sendo isto sabido na inspecção dos incêndios, o sr. inspector mandou avançar todo o pessoal e material dos carros de ferramen- tas n. 16 e 28, e carro Magirus da estação n.° 3. O trabalho fez-se sob as ordens do sr. inspector, auxiliado pelo sr. Gouveia, mestre das obras da camara. A propriedade não estava habi- tada, porque oíferecia ruina,achan- do-se escorada. Não houve desgraça alguma a lamentar. Foram presos Henriques Nunes Rozendo, ferreiro, e Eduardo Viei- ra de Sousa, porque- juntamente com outros indivíduos que se eva- diram estavam envolvidos em desordem e dando vivas á repu- blica, ás 10 horas da noite, na calçada dae Lages. Os presos na conducção para a esquadra empregaram resistencia e aggrediram os policias 46 e 66 da 1 .• divisão, que ficaram feridos nas mãoB, tendo de serem pensa- dos no hospital da marinha. A policia teve de empregar a força para os fazer aquietar. Foram presos Jacinto Thomaz e Segundo Gomes da Silva, o «Vi- nagreiro», sem domicilio certo, por serem encontrados com dois tubos de ferro, que tinham sido furtados no Campo de Santa Cla- ra a Francisco Guerreiro, ferro velho. Manuel Machado, fogueiro do caminho de ferro, foi conduzido hontem ao commissariado da 1.* divisão, por dar indícios de alie- nação mental. Foi-lhe vestido col- lete de forças, Vae ser examinado. Falleceu em Setúbal o sr. Joa- quim da Costa Novaes, abastado capitalista, socio da firma Novaes, Fernandes & C. a ALTA S0CIIEAE1 Passeiou hontem #em carruagem descoberta Sua Magestade El-liei. Entram hoje de serviço no paço de Belem os seguintes dignitários: A Sua Magestade El-Rei: Camarista—Conde de Ficai lio. Ajudante de campo—Contra-almi- rante Possolo. Oflicial ás ordens D. Fernando de Serpa. A Sua Magestade a Rainha: Dama—A sr. a condessa de Sabu- gosa. Veador—Conde de Sabugosa. * Fazem ámanhà annos as ox. ,na , sr. a,k : Condessa de Torres Novas. I). Maria Teixeira de Sampaio. I). Maria Sophia Barreiros Cardo- so I). Maria Augusta de Castro e Le- mos. I). Anna da Camara (Belmonte). D Mana Domingas da Camara (Belmonte). I) Henriqueta Adelaide Lasing de Castro Guedes. D. Maria Emília de Queiroz. D. Julia Carneiro de Sousa e Fa- ro. D. Marianna Emília Alves Mon- teiro. D. Eulalia Duval Telles. I). Maria da Conceição Fernandes de Carvalho. E os srs: Conselheiro José Julio Raposo de Carvalho. Diogo Maehado. João de Fontes Pereira de Mello Ferreira de Mesquita. Marianno Antonio Telles de Cas- tro. Alberto de Castro Osorio. * Faz hoje annos a ex. ma sr. a D. Ma- ria da Conceição Castro Xavier Fi- cke. » Regressou a Elvas o sr. D. Anto- nio José de Mello. —Regressou hontem no «Sud-Ex- press» a Paris o sr. barão Eugénio Sppenheim. Acompanharam-o á estação de Santa Apolonia os srs. Serpa "Pinto e Dantas Baracho. —E' esperado em Lisboa o sr. Au- gusto d Andrade, primeiro secreta- rio da legação de Portugal junto do Vaticano. —Partiu para o Porto o sr. conse- lheiro Lopo Vaz de Sampaio e Mello. —Regressa na próxima segunda feira do Luso o sr. conselheiro Emy- gdio Navarro. * Houve ante-hontem «soirée» na legação d'Allemanha. * Os srs. condes de Magalhães de- ram na quinta feira um magnifico jantar, a ciue assistiram os srs. mi- nistro de Inglaterra e senhora, mi- nistro d'Austria e senhora, ministro da Russia, conselheiro Antonio de Serpa e senhora, conde e condessa de b. Jauuario. visconde e viscon- dessa de Taveiro, D. Maria de Ma- galhães, D. Luiza de Serpa, conse- lheiro Dias Ferreira, Costa Lobo, Fernando Palha e Miguel de No- gueira. * Foi pedida em casamento nela sr.* marqueza da Ribeira Grande para seu filho o sr. D. Francisso Zarco da Camara, a sr. 4 D. Eugenia de Almei- da e Vasconcellos, filha dos srs. condes de Mossamedes. —Foi pedida em casamento pelo sr. D. José da Cunha e Lorena (S. Vicente), a ex. ma sr. a D. Maria Isa- bel de Siqueira Freire (S Marti- nho). —No templo do Bom Jesus de Braga casaram no dia 22 a ex. n,a sr. a D. Maria Baptista Gonçalves, filha do sr. commendador Antonio Baptista Gonçalves, com o sr. dr. Antonio Baptista Lopes, professor do insti tuto industrial e abalisado clinico. Foi madrinha a sr.® D. Carolina Rosa de Jesus Gonçalves. No «Gran- de Hotel» foi servido um lauto jan- tar aos noivos e convidados. Assistiram ao espectáculo de hon- tem em S. Carlos as ex. mas sr." D. Isabel O'Neill, D. Maria das Dores de Mello e Castro, D. Adelaide, D. El- vira e D. Olivia Dart, madame Drie- sel Schoroter e filha, condessa de Magalhães, D. Lucinda de Macedo, viscondessa de Taveiro, D. Maria de Magalhães, D. Theodolinda Tavares, madame Moraes de Carvalho, viscon- dessa de Ferreira Lima, madame Davidson c filhas, madame Paiva de Andrade e (Ilha. condessa de Fica- Iho e filha D. Maria Luiza, D. Cons- tanra e 1). Assumpção Lumiares, viscondessa de Sistel'o, D. Emília Rio Vez, D. Rachel Lobo, D. Maria Carlota de Pereira de Lencastre, D. Maria Luiza de Pereira, mada- me Romero, I). Fernanda Bergaro, condessa da Silva Sanches e filha, condessa de Bomiim, etc. * Acha-se melhor a sr. a D. Eugenia Rebello da Silva. —Tem passado mais alliviada dos seus padecimentos, um fort* ataque de rheumatismo, a sr. # D. Carolina Barruncho. —Acha-se em via de restabeleci- mento o sr. Augusto Ribeiro dos Santos viegas, cunhado do nosso amigo Emilio Rosa. —Está doente o sr. general Mo- reira, commandante das guardas municipaes. —Está enfermo o sr. conselheiro Nuno Antonio Porto. —Tem estado doente o sr. dr. Eduardo Burnay. —Está melhor o sr. general Mala- quias de Lemos, commandante da t. a divisão militar. —Tem estado doente o sr. Aristi- des Abranches. cm poucas liítáas Caminhava em trevas densas, De repente—hei de contar— Mudaram se em luz as trevas: Milagres d ) teu olhar! —Hontem, para entreter o appe- tite, dois administradorsinhos do concelho demittidos. —De Camillo:—«Ha por ahi dama que tem nas visiculas secretas do peito o fel sarcastico de Ires homens fataes.o —E' das leis wisigothicas -'sta re- commendação salutar; CuúUxdo com a <l>'sfloração ilas almasl —Pérolas alheias: Como a mulher fosse a obra Final que de Deus provinlw, Deu lhe este, quando a creou, De tudo os restos que tinha. Assim, cabendo á mulher As sobras do mal, do bem, Em querendo ser boa ou má, Ninguém lhe ganha, ninguem.- —AITagos e carinhos podem ás ve- zes mais que remedios e tisanas. Cosmopolita. Doenças A policia fez conduzir ao hos- pital de S. José, os seguintes in- divíduos por doença : José Fer- reira, Emilia das Dores, Manoel ' ^ Joaquim Rodrigues, Gregorio da Silva, Maria do Carmo Almeida, Luiz Pedro Cardoso, Francisco Fernandes, Francisco Dias Fer- reira e Margarida Amelia. Uma ingratidão Joaquim Fernandes foi recolhi- do, por caridade, a bordo do bar- co Cunha /, pelo arraes Joaquim Augusto Rocha. Pagou o favor com a mais ne- gra ingratidão. Roubou ao arraes 14#500, empregando parte do di- nheiro em fato. Foi preso. Hontem de tarde, um carro da Companhia Carris de Ferro, que seguia pela calçada de Santa Apo- louia, guiado pelo cocheiro n.°17, foi d'encontro a um candieiro da illuminação publica, partindo-o pelo meio. Desastre Hontem ás 11 Ij2 horas da ma- nhã o operário da officina de fer- raria do Arsenal da Marinha Joa- quim Rodrigues Ferreira, feriu-se na mão esquerda. Recebeu o primeiro curativo no posto medico d'este Arsenal, re- colhendo depois para sua casa. Por darem maus tratos aos ani- maes de que eram conductores fo- ram presos os carroceiros: José de Ma*, tos, Francisco Jorge, José Ramos, José Pereira, José Ra- phael, José Varella, José Ferrei- ra. ^

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20.° anna

áLtfftittXAVCUA urn JLBSBOA

i mes... SOO réis \nuuncios: linha, 20 réis; na 1.»

J mezes. 900 » pagina, 100 réis; no corpo do

Avulso.. 10 j jornai ccm travessão, 60 réis.

Communic&dos e outros artigos contractam-se na

administração.

Sabbado 28 de fevereiro de 1801 SiA» PUOVIftCJL*»

EDITOR RESPONSÁVEL: José Maria Baptista de Carvalho

Sede da redacção, administração, typographia e impres-

são, travessa da Queimada, 35—Lisboa.

I mexes, pagamento adiante do. 1 £ 150

A correspondência sobre administração, a Rodri-

go de Mello Gameiro Zag&llo, travessa da Queima-

da 35, t.» andar.

Itaero 8:433

0 nnmero telepfaonieo d'es-

le jornal é 462.

Francisco Adelpho _Celeslino

Soares

O major Celestino Soares, fallcci-

do ante-hontem a noite, pertencia a

uma conhecida família <|iie, pelos

assignalados serviços prestados pe-

los seus antepassados, é digna de

toda a consideração.

Filho de Francisco I'edro Celesti-

no Soares e 1). Maria Rosalia Adele De- mailly. Celestino Soares, nascera em

Lisboa, na freguezia de Santa Iza-

bel, em 14 de agoslo de 184*2, e des-

de muito novo mostrou grande de-

sejo de trilhar o piso dos seus, en

trando para o collegio mili'.ar onde

concluiu distinctamente o seu cur-

so.

A listou-se no exercito em 13 de

agosto de 1858, sendo promovido a

aiferes em 14 de julho de 1850. a tenente em G de dezenbro de I8G7

o a capitão em 23 de maio de 1874.

Frequentou a escola Polytechnica,

mas a' vontade de não se allastar do

serviço da fileira, levou-o a aban-

donar o estudo, entregando se ao

das sciencias militares em que era

muito considerado e conceituado.

Em abril de GO foi pelo também já

fallecido coronel Salgado convidado

a servir como snbalterno no hoje

extinçto Asylo dos Flhos dos Solda-

dos, sendo depois, quando o colle

#rio militar mudou a rua sede, em

1870, para Mafra, nomeado iustru--

ctor militar d este estabelecimento.

Em 1871, quando caçadores n.° 1

foi, por decreto de 27 ae setembro,

mandado prestar serviço no estado

da India, Celestino Soares fazia par-

te d este batalhão.

Como membro da commissão en

carregada da escolha da arma paru a

nossa infanteria, os seus vastos co-

naecimentos foram então bem pro-

nunciados, dando por essa occasião

provas de quanto se consagrava ao

estudo não só do nosso exercito,

como do estrangeiro.

Em julho de 1880, sendo ministro

da guerra, o actual, o sr João Chry-

sostomo, foi Celestino Soares esco-

lhido para representar a arma de

infanteria portugue/.a nas manobras

que n'aquelle anno se deviam rea-

lisar em França.

Celestino Soares, que em tudo

queria ser perfeito, desconhecendo

as regras de um bom cavalleiro, co-

meçou por tomar algumas lições de

equitaçao, mas com tanta infeleci-

dade que, ás 11 da manhã de 28 de

julhe, no picadeiro da escola Poly-

technica, na occasião em que a tro-

te largo fazia passar de mão ao Ca-

vallo que montava, foi cuspido fóra

da sella, fracturando a perna direi-

ta, desastre que alguns dias depois

obrigara a sciencia a fazer-lhe a

amputação, para assim o salvar de

urna morte certa.

Celestino Soares era bastante co-

rajoso, e essa coragem manifeslou-a

claramente nas operações a que o

sujeitaram.

Fomos um dos que o visitamos

depois de operado, e julgavamos ir encontral-o como o caso o exigia.

Foi p ;rém grande o nosso espan-

to quando o vimos rindo como se

nada de notável houvesse n'elle, e

com aquelle ar jovial que n'elle era

particular, nos anotava as vantagens

que lhe adeviam da perda de uma

perna, duplicando desde aquella oc-

casião o numero de meias que pos-

suía.

Este desastre que por todos foi

muito sentido, taes eram as sympa-

thias dedicadas ao desditoso official

que procurava com tão louvável

zelo liabilitar-se ao mais perfeito

desempenho da missão para que

fora nomeado no estrangeiro, levou

o ministro da guerra, para remu-

nerar o pundonoroso procedimento

d'este oflicial e reparar quanto pos-

sível as consequências d'aquelle

desgraçado acciaente a conceder-lhe

a reforma com o soldo por inteiro

no posto de major, situação a que

passou em 25 d'agosto de 1880.

Apesar de reformado continuou da

mesma fórma applicando-se aos es-

tudos militares, e ás mais minucio-

sas disposições regulamentares.

Pena era, realmente, abandonar

tão alTeiçoado apostolo das cousas militares, e por tal fórma assim o

entendeu o sr. conde de S. Janua-

rio, então ministro da guerra que o

nomeou addido á repartição do seu

gabinete onde foi um devotado tra-

balhador.

Já por essa occasião tinha sido

nomeado commandante do forte de

Santo Antonio do Estoril e por ultimo

encarregado da bibliotheca do mi-

nistério da guerra.

De génio muito galhofeiro e gran-

de conversador, estava sempre

proiuplo a servir os seus amigos.

Era Cavalleiro de Avia e por ulti-

mo agraciado com a Cruz de 2.a

classe do mérito militar de Ilespa- riha

Celestino Soares achava-se em

tratamento desde setembro ultimo, e

embora os esforços do distincto me-

dico seu assistente, o dr. Castello

Branco Saraiva, a doença achava se

em tal estado de adiantam- nto que

a todo o momento era esperado o

fatal desenlace.

Falleceu as 11 1|2 horas da noute

de 25.

0 -eu funeral só se realisará hoje

(28) pelo facto de, antes de expirar,

pedir para o seu corpo não ser da-

do á sepultura sem previamente lhe

ser cortada uma das carótidas e ter

estado em casa pelo menos 48 .ho-

ras.

Celestino Soares era solteiro e

amantíssimo de sua mãe, &ua fiel

companheira, que n este momeqto é

ferina com tão doloroso golpe.

Paz a sua alma.

Caldeira Pires

Real Academia

dos Amadores de Musica

Esteve animadíssimo o concer

to realisado ante-hontem no salão

da Trindade.

Entre as varias peças de musi

ca que se executaram distinguiu

S3 o «Allegretto da 2.a Suite Ar-

lésiemie», de Bizet. acompanhado

na flauta pelo sr. dr. Cardoso, no

oboé pelo sr. Arthur Fonseca, e

no «saxophone pelo sr. Maia Car

doso.

A sr.* D. Leonor Manuel de No-

ronha (Atalaya), dotada de uma

grande vocição especial para a

musica, fez-Be ouvir executando

brilhantemente no piano:

a)—Berceuse, de Chopin.

b)—Impromptu, de Chopin.

Foram lhe afferecidos muitos

«bouquets*.

O numero de senhoras e cava-

lheiros que assistiram era consi-

derável.

O concerto terminou pela meia

noute.

Devemos ao favor de um amigo

o rápido «compte-rendu», que aci-

ma publicamos.

O nosso bilhete de admissão re-

cebemol-o pelo correio hontem, 27,

isto é, quasi 24 horas depois de

realisado o concerto!

Consnitorio Aeratberapico

do Dr. Galvão de Mello

Chiado* 3», 1.°

Das 11 ás 3.

Doenças do peito, garganta,

fossas nazaes e ouvidos; doenças

das crianças. Morada, R. Estepha-

nia, 20 A, 1.°

Leon Durand

Alfaiate

(Ex-contrame8tre da Casa Keil)

R. IN. do Carmo, 46,1.

As ultimas noticias de Macau

alcançam a 20 de janeiro.

O estado sanitario era bom, e

sem alteração a ordem publica.

As noticias de Timor alcançam

a 5 de novembro.

Estado sanitario satisfatório. O

commercio um tanto desanimado.

Falleceu o 1.° sargento José de

Oliveira.

A camara municipal

Pedimos á repartição competen-

te da camara municipnl p»ra que

mande pintnr os letreiros que de-

signem a travessa do Jardim á

Estrella.

Deve a referida travessa ter

dois letreiros mas não lhe conhe-

m08 nenhum, o que causa trans-

torno bem fácil de remediar.

Falleceu em Vianna o sr. dr.

Ermelindo Ernesto da Motta Pe-

reira, actual substituto do tribu-

nal administrativo d'aquelle dis-

tricto.

Addiainenlos

Foram hontem addiados para

março, por terem faltado testemu-

nhas, os julgamentos que se de-

viam realisar no 2.° e 3.° diatrictOB

criminais, e o que hontem nos re-

ferimos.

DR. MELLO

tica nos ho8pitaes homeopáticos.

Consultório especial do medicina

homeopatica: 12 ás 2 h. R. das

Chagas^ 22.

Falleceu D. Amelia Jacobstfy.

FRANCISCO ADOLPHO CELESTINO SOARES

OURIVESARIA

RIA AUREA

GRANDE BARATEZA

SEMPRE NOVIDADES

Objecto*! para brindes

premiado» na expoaição

do Porto

ISOOO réis para cima

V.4 SOARES

& FILU0

Despachos administrativos

O sr. Plácido José Ribeiro foi

exonerado de administrador do

concelho de Mondim de Basto, e

substituído pelo sr. dr. Moraes

Lobato.

O sr. dr. Mendonça Taborda foi

exonerado de administrador de

Arganil, sendo substituído pelo

sr. Carvalho e Albuquerque.

E assim tem o illustre ministro

do reino substituído quasi todo o

poesoal administrativo!

Desabamento de um prédio

Hontem de manhã desabou a

empena de uma propriedade com-

posta de loja, sobreloja e tres an-

dares, na rua de Santo Antão,

junto ao Novo Coliseo dos Re-

creios, e pertencente ao sr. conde

de Burnay.

Sendo isto sabido na inspecção

dos incêndios, o sr. inspector

mandou avançar todo o pessoal e

material dos carros de ferramen-

tas n.OÍ 16 e 28, e carro Magirus

da estação n.° 3.

O trabalho fez-se sob as ordens

do sr. inspector, auxiliado pelo

sr. Gouveia, mestre das obras da

camara.

A propriedade não estava habi-

tada, porque oíferecia ruina,achan-

do-se escorada.

Não houve desgraça alguma a

lamentar.

Foram presos Henriques Nunes

Rozendo, ferreiro, e Eduardo Viei-

ra de Sousa, porque- juntamente

com outros indivíduos que se eva-

diram estavam envolvidos em

desordem e dando vivas á repu-

blica, ás 10 horas da noite, na

calçada dae Lages.

Os presos na conducção para a

esquadra empregaram resistencia

e aggrediram os policias 46 e 66

da 1 .• divisão, que ficaram feridos

nas mãoB, tendo de serem pensa-

dos no hospital da marinha.

A policia teve de empregar a

força para os fazer aquietar.

Foram presos Jacinto Thomaz

e Segundo Gomes da Silva, o «Vi-

nagreiro», sem domicilio certo,

por serem encontrados com dois

tubos de ferro, que tinham sido

furtados no Campo de Santa Cla-

ra a Francisco Guerreiro, ferro

velho.

Manuel Machado, fogueiro do

caminho de ferro, foi conduzido

hontem ao commissariado da 1.*

divisão, por dar indícios de alie-

nação mental. Foi-lhe vestido col-

lete de forças,

Vae ser examinado.

Falleceu em Setúbal o sr. Joa-

quim da Costa Novaes, abastado

capitalista, socio da firma Novaes,

Fernandes & C.a

ALTA S0CIIEAE1

Passeiou hontem #em carruagem

descoberta Sua Magestade El-liei.

Entram hoje de serviço no paço

de Belem os seguintes dignitários:

A Sua Magestade El-Rei:

Camarista—Conde de Ficai lio. Ajudante de campo—Contra-almi-

rante Possolo.

Oflicial ás ordens — D. Fernando

de Serpa.

A Sua Magestade a Rainha:

Dama—A sr.a condessa de Sabu-

gosa.

Veador—Conde de Sabugosa.

*

Fazem ámanhà annos as ox.,na,

sr.a,k:

Condessa de Torres Novas.

I). Maria Teixeira de Sampaio.

I). Maria Sophia Barreiros Cardo-

so

I). Maria Augusta de Castro e Le-

mos.

I). Anna da Camara (Belmonte).

D Mana Domingas da Camara

(Belmonte). I) Henriqueta Adelaide Lasing de

Castro Guedes.

D. Maria Emília de Queiroz.

D. Julia Carneiro de Sousa e Fa-

ro.

D. Marianna Emília Alves Mon-

teiro.

D. Eulalia Duval Telles.

I). Maria da Conceição Fernandes

de Carvalho.

E os srs:

Conselheiro José Julio Raposo de

Carvalho.

Diogo Maehado.

João de Fontes Pereira de Mello

Ferreira de Mesquita.

Marianno Antonio Telles de Cas-

tro.

Alberto de Castro Osorio.

*

Faz hoje annos a ex.ma sr.a D. Ma-

ria da Conceição Castro Xavier Fi-

cke. »

Regressou a Elvas o sr. D. Anto-

nio José de Mello.

—Regressou hontem no «Sud-Ex-

press» a Paris o sr. barão Eugénio

Sppenheim.

Acompanharam-o á estação de

Santa Apolonia os srs. Serpa "Pinto e

Dantas Baracho.

—E' esperado em Lisboa o sr. Au-

gusto d Andrade, primeiro secreta-

rio da legação de Portugal junto do

Vaticano.

—Partiu para o Porto o sr. conse-

lheiro Lopo Vaz de Sampaio e Mello.

—Regressa na próxima segunda

feira do Luso o sr. conselheiro Emy-

gdio Navarro.

*

Houve ante-hontem «soirée» na

legação d'Allemanha.

*

Os srs. condes de Magalhães de-

ram na quinta feira um magnifico

jantar, a ciue assistiram os srs. mi-

nistro de Inglaterra e senhora, mi-

nistro d'Austria e senhora, ministro

da Russia, conselheiro Antonio de

Serpa e senhora, conde e condessa

de b. Jauuario. visconde e viscon-

dessa de Taveiro, D. Maria de Ma-

galhães, D. Luiza de Serpa, conse-

lheiro Dias Ferreira, Costa Lobo,

Fernando Palha e Miguel de Sá No-

gueira. *

Foi pedida em casamento nela sr.*

marqueza da Ribeira Grande para

seu filho o sr. D. Francisso Zarco da

Camara, a sr.4 D. Eugenia de Almei-

da e Vasconcellos, filha dos srs.

condes de Mossamedes.

—Foi pedida em casamento pelo

sr. D. José da Cunha e Lorena (S.

Vicente), a ex.ma sr.a D. Maria Isa-

bel de Siqueira Freire (S Marti-

nho).

—No templo do Bom Jesus de

Braga casaram no dia 22 a ex.n,a sr.a

D. Maria Baptista Gonçalves, filha do

sr. commendador Antonio Baptista

Gonçalves, com o sr. dr. Antonio

Baptista Lopes, professor do insti

tuto industrial e abalisado clinico.

Foi madrinha a sr.® D. Carolina

Rosa de Jesus Gonçalves. No «Gran-

de Hotel» foi servido um lauto jan-

tar aos noivos e convidados.

Assistiram ao espectáculo de hon-

tem em S. Carlos as ex.mas sr." D.

Isabel O'Neill, D. Maria das Dores de

Mello e Castro, D. Adelaide, D. El-

vira e D. Olivia Dart, madame Drie-

sel Schoroter e filha, condessa de

Magalhães, D. Lucinda de Macedo,

viscondessa de Taveiro, D. Maria de

Magalhães, D. Theodolinda Tavares,

madame Moraes de Carvalho, viscon-

dessa de Ferreira Lima, madame

Davidson c filhas, madame Paiva de

Andrade e (Ilha. condessa de Fica-

Iho e filha D. Maria Luiza, D. Cons-

tanra e 1). Assumpção Lumiares,

viscondessa de Sistel'o, D. Emília

Rio Vez, D. Rachel Lobo, D. Maria

Carlota de Sá Pereira de Lencastre,

D. Maria Luiza de Sá Pereira, mada-

me Romero, I). Fernanda Bergaro,

condessa da Silva Sanches e filha,

condessa de Bomiim, etc.

*

Acha-se melhor a sr.a D. Eugenia

Rebello da Silva.

—Tem passado mais alliviada dos

seus padecimentos, um fort* ataque

de rheumatismo, a sr.# D. Carolina

Barruncho.

—Acha-se em via de restabeleci-

mento o sr. Augusto Ribeiro dos

Santos viegas, cunhado do nosso

amigo Emilio Rosa.

—Está doente o sr. general Mo-

reira, commandante das guardas

municipaes.

—Está enfermo o sr. conselheiro

Nuno Antonio Porto.

—Tem estado doente o sr. dr.

Eduardo Burnay.

—Está melhor o sr. general Mala-

quias de Lemos, commandante da

t.a divisão militar.

—Tem estado doente o sr. Aristi-

des Abranches.

cm poucas liítáas

Caminhava em trevas densas,

De repente—hei de contar—

Mudaram se em luz as trevas:

Milagres d ) teu olhar!

—Hontem, para entreter o appe- tite, dois administradorsinhos do

concelho demittidos.

—De Camillo:—«Ha por ahi dama

que tem nas visiculas secretas do

peito o fel sarcastico de Ires homens

fataes.o

—E' das leis wisigothicas -'sta re-

commendação salutar; — CuúUxdo

com a <l>'sfloração ilas almasl

—Pérolas alheias:

Como a mulher fosse a obra

Final que de Deus provinlw,

Deu lhe este, quando a creou,

De tudo os restos que tinha.

Assim, cabendo á mulher

As sobras do mal, do bem,

Em querendo ser boa ou má,

Ninguém lhe ganha, ninguem.-

—AITagos e carinhos podem ás ve-

zes mais que remedios e tisanas.

Cosmopolita.

Doenças

A policia fez conduzir ao hos-

pital de S. José, os seguintes in-

divíduos por doença : José Fer-

reira, Emilia das Dores, Manoel ' — — ^ Joaquim Rodrigues, Gregorio da

Silva, Maria do Carmo Almeida,

Luiz Pedro Cardoso, Francisco

Fernandes, Francisco Dias Fer-

reira e Margarida Amelia.

Uma ingratidão

Joaquim Fernandes foi recolhi-

do, por caridade, a bordo do bar-

co Cunha /, pelo arraes Joaquim

Augusto Rocha.

Pagou o favor com a mais ne-

gra ingratidão. Roubou ao arraes

14#500, empregando parte do di-

nheiro em fato.

Foi preso.

Hontem de tarde, um carro da

Companhia Carris de Ferro, que

seguia pela calçada de Santa Apo-

louia, guiado pelo cocheiro n.°17,

foi d'encontro a um candieiro da

illuminação publica, partindo-o

pelo meio.

Desastre

Hontem ás 11 Ij2 horas da ma-

nhã o operário da officina de fer-

raria do Arsenal da Marinha Joa-

quim Rodrigues Ferreira, feriu-se

na mão esquerda.

Recebeu o primeiro curativo no

posto medico d'este Arsenal, re-

colhendo depois para sua casa.

Por darem maus tratos aos ani-

maes de que eram conductores fo-

ram presos os carroceiros: José

de Ma*, tos, Francisco Jorge, José

Ramos, José Pereira, José Ra-

phael, José Varella, José Ferrei-

ra. ^

Page 2: IMARIO ILLlIiVB^Dv - purl.ptpurl.pt/14328/1/j-1244-g_1891-02-28/j-1244-g_1891-02-28_item2/j... · tenente em G de dezenbro de I8G7 ... #rio militar mudou a rua sede, em 1870, para

IMARIO ILLlIiVB^Dv

Solisoias

republicaoos

0 nosso prezado collega do

Correio da Manhã publicou sob

este titulo o seguinte notável ar-

tigo:

gio tem força bastante para ser

elle quem dá as indicações? N'es-

sas republicas succede exacta-

mente a mesma coisa que nas mo-

narchias constitucionaes onde o

mesmo facto se dá. O suftragio

derruba os presidentes n'umas

como derruba os ministérios nas

outras, com uma difterença impor-

tante, é que nas republicas o suf

fragio é muito mais desvirtuado

que nas monarcbias. Os ministé-

rios monarchico8 podem corrom-

«Os jornaes republicanos defen-1 Per o v°k>, ma.8 nâo têem a c.u™"

dem-se como podem, e nâo lhes plicidade do rei, porque a rainha

levamos isso a mal, nem nos en- da Inglaterra está tao segura no

tretemos muito a discutir-lhes os seu throuo com os tones como um

artigos, nem as allegações que fo- o rei da Bélgica tao seguro

ram feitas nos tribunaes pelos de- com 08 catholicos como um os li-

fensores doB réus. beraes, o rei da Italia tào seguro

E' necessário comtudo estabe- com Crispi como um Rudini, ao

lecermos umas certas doutrinas passo que o presidente da repu-

que os jornaes republicanos pro- blica é elle mesmo derrubado pelo

curam já deturpar e adulterar. suffragio, e emprega por conse-

Pouco nos importou por exem- guinte as forças todas de que dis-

plo que a Folha do Povo dissesse P«e para o ter por si. E' evidente,

que era isso antigo e legal divi- « está na natureza humana,

dir-se entre os ministros ume ™s dissemos já, e dizemol o

meio por cento do valor dos em- com intima convicção: scientifica-

préstimos. I mente a republica 6 uma forma

U4NSo levantamos semelhante as-1 obsoleta. A monarchia constitu-

serçâo por duas razões, primeira cional pôde não ser uma forma

—e essa afinal de contas é como definitiva no seu estado actual,

a da polvora: porque a pessoa que mas nâo nos parece que o espirito

escreve estas linhas, por mero humano, ílluminado exactamente

acaso e não por menos considera- pelo positivismo de que tanto se

çâo que tenba por esse jornal, nâo vá por urna forma de gover- ~ no, em que não haja um poder mo-

derador que esteja fóra da elei-

ção. Os inethodos de estudo do

positivismo sâo os methodoB expe

rimentaes. Empreguem-n'os, que

o campo de eBtudo é vasto e não

—Os «studantes de Lisboa e

Porto abriram uma subscripção

para soccorrer os seus collegas

emigrados.

—O sr. Alves da Veiga foi sus

penso temporariamente dos seus

direitos maçonicos, ató se apurar

se especulou ou não com a maço-

naria em favor da sua politica re-

volucionaria.

»

* *

José Pereira de Sampaio e Ba-

zilio Telles estão presentemente

na Corunha.

O 2.° sargento do 9 Carlos Amé-

rico de Aguiar acha-se em Pon-

tevedra, d'onde escreveu a seu

pae, director do hospicio dos en-

trevados de Cima de Villa.

Telegrammas

ob levam a uma

!ô com frequencia a Folha do Po-

vo\ segunda, porque sabia perfei-

tamente que a Folha do Povo es-

tava a brincar, e que sabia de um

modo irrefutável que esse facto

nâo era exacto. A própria Folha

do Povo desmascarou ante-hon- faltam elementos, e digam-nos

tem as suas baterias e mostrou com sinceridade se os methodos

que não quizera senão armar uma I expcrimentaes os leva

cilada aos jornaes monarchicos, | conclusão republicana.»

obrigando-os a refutar .sóriamente

uma simples brincadeira. Além

d'isso bastava o sabermos que a

Folha do Povo tinha do casa quem

a informasse cabalmente a esse

respeito. O sr. Latino Coelho foi J considerações. Por em quanto cs

ministro da marinha desde o dia j íamos ouvindo, e infelizmente bas-

22 de julho de 1868 até ao dia 11 tantes cousas desagradaveis te-

de agosto de 1869. O seu collega I mos ouvido.

0 emprestimo

Ainda hoje não queremos fazer

PORTO, 27, á 1 h. e 20 m.

da t.

Estão se constituindo os conse-

lhos de guerra.

Em redor dos navios vêm-se

muitos barcos com famílias dos

presos, atracando apenas aquelles

que levam autorisação especial.

Calcula-se nâo se fazer hoje

mais que a chamada das testemu-

nhas e reus e a leitura do libeilo

e apresentação das contestações.

Os advogados de defeza parti-

cular de mais d'um reo e em dif-

ferent.es conselhos rest-lveram dis-

tribuir mutuamente a defesa dos

seus constituintes.

O dr. Themudo Rangel defende-

rá Santos Cardoso.

Corre que se levantará a ques-

tão previa de incompatibilidade

por parte dos defensores officiosos

e particulares.

Partiu esta manhã para Vian-

na o regimento de infanteria 3.

Foi preso hontem o proprietário

do «Correio do Porto» por causa

da publicação d'um supplemento.

R.

PORTO, 27, ás 8 h. e 50 m. da

o sr. conde de Samodãea contrahiu ] Só queremos dizer, por hoje, tarde.

cmpresti.no Goschen parece- que achamos inopporíunas quaes- Em ^ Qa cou8e]hog do

3. O propilo sr. conde deSamo- quer comparações com o projecto , , £

o

nos IlOS. W pruuriu ar. CUUUO UO O.MUU- l wui I . oAxrrxcod^a rio Hffova nnrti

dâes no seu relatorio de 4 de maio do sr. conselheiro Franco Castel- fV°g^°B ÚG ** * P

de 1869 diz: «Eu não tinha outro lo Branco, desde que nem este cu * * . .. testemu-

caminho a trilhar senão o de pro- nem o do governo sao conhecidos, nhag de defeza nâo coinpare-

curar a negociaçao de um em-1 e que achamos inconvenientes as 0je ou que se achavam n'ou-

reterencias que se estão fazendo U"J „ M «I frA AAnoa hA nnr flornm pnnimunR

Latino ao parlamento, pretendendo do- tr? cowelbo por serem commune,

>in nnr I f.prminftr-lhft nVminP.min» dose., 8eJam 1QCll!irlda8 em 1Ual1Uer aI'

préstimo no estrangeiro.»

E comtudo nem o sr. I

Coelho recebeu um e meio por I terminar-lhe os princípios do seu

cento d'esse emprestimo, nem ti-1 direito e dos seus deveres,

nha que o receber. Era evidente.

tura do julgamento.

A's 2 horas e meia da tarde so

Felo estrangeiro

Noticias e telegrammas

O principe Luiz, que foi prínci-

pe das Astúrias no reinado de D.

Amadeu, em Hespanha, deve che

gar dentro de poucos dias a Ita-

lia, terminando assim a viagem á

volta do mundo,^que no anno pas

sado emprehendeu.

O principe Luiz, hoje offisial de

marinha, era o idolo de Amadeu

da malograda rainha D. Maria

Victoria.

Ao expirar, a infeliz soberana

segredou a seu marido estas pa-

lavras:

—«Amadeu, quando eu morrer,

faze com que o meu Luiz se lem-

bre de mim muitas vezes, para

que se torne digno do muito que

d'elle esperava.»

,a que o reeeuer. ura «viucui*. —-7 primeiro conselho é que havia

n^anrP^^rr«rP

0nr,em "S aCGIlteClllientOS OO principiado a inquirição de teste- quando querem mostrar que tem munhás. Depunha o tenente coro

havido muita corrupção na pohti- D-pig ^ Feraaudl0 Maia. Narra apen88

ca porugueza. Ninguém o con- T Ul IU ge ^ no ^

testa. Contra el a temos protesta- raf e as providencias adoptadas,

do. bimplesmente essa degenera- MenSdgCnS Appareceram a noite passada

çao dos costumes públicos nada L» 8. Lazaro alguns pasquins

tem com a fórma do governo Publicaram-se mais na folha convidando 0 povo á revolta.

_E pelo contrario muito peiorjofhcial as seguintes: A administração do circulo

—Dos quadros dos empregados aduaneir0 do norte mandou dois

do circulo aduaneiro do Sul; eacal?re8 para Leixões, indo tam-

—Da camâra municipal da I ei- j)em para a|j Q vap0r „Lynce» afim

ra> ~ . r, I de auxiliar o serviço de transpor- —Da camara municipal de Cas- t(J de pres08 e testemunhas.

tello de i aiva; ^ , Chegou esta manhã acompanha-

„ Da camara municipal de Ma- 8UH fami]ia e e8^ hospeda-

Ça0> _ . . , , 0 do no hotel Portuense o conse- —Da camara municipal do bar- j ,beir0 Lopo yf z

O reu politico Aurelio Paz dos

Paris necessita todos os dias e

em todos 03 tempos de um heroe

a quem consagre o incenso do seu

thuribulo de oiro, e com quem dis-

penda tedo o ardor dos seus en-

thusiasmos infantis.

O heroe do dia, agora, tem sido,

o cossaco Atchinoff, que não passa

d'um cossaco de opera-buff, diga-

se de passagem, envolto na sua

tunica branca, de botas até ao

joelho e barbas até á cinta.

Madame Adam. a illustre dire-

ctora de «La Nouvelle Revue,»

convidou-o para uma reunião em

bua casa; outras individualidades

egualmente illustres, levaram-n'o

ao theatro, como um objecto raro;

os officiaes francezes, quizeram

que elle assistisse ao seu baile,

ha dias realisado na Grande Ope-

ra. Houve até quem o cobrisse de

flores, como quem cobre um an-

dor.

Atchinoff deixava-se honrar por

esta estranha fórma, impassível e

quedo, reflexionando, lá de si para

si, sobre a bizarria de taes mani-

festações, tributadas por uma so-

ciedade que ha dois annos o teria

deixado fuzilar sem o menor pro-

testo.

E' para lastimar que o aventu-

reiro não saiba francez e não quei-

ra fazer .traduzir por um inter-

prete tudo quanto pensa. A confi-

dencia das suas impressões devia

ser muito curiosa.

Atchinoff foi a Paris com uma

missão politica, conforme é sa-

bido.

Ha apenas algumas semanas,

um jornal estrangeiro reproduziu

a theoria de que o contacto longo

e permanente dos esposos, faz com

que, no fim de tempos, o marido

e a mulher se pareçam considera

velmente, tanto no moral como no

pby8Íco.

Agora, sae Herman» Foi. um

dos embriologos mais eminentes

da Europa, com outra theoria, que

deita por terra aquella e todas as

nossas noções sobre a lei de con-

trastes e sobre aB tendencias da

selecção natural.

A idéa mais generalisada é que

a raça humana procura o contras-

te para os seus amores. O homem

de pequena estatura gosta das

mulheres altss; o homem alto, de

mulheres pequenas; o moreno, das

leiras; o loiro das morenas, e assim

suece8sivamente.

Parece nos a nós isto, julgsndo

por impressão geral.

Pois Hermann Foi, como bom

homem de scieneia, nâo admitte

leis por impressão e só permitte

aa que se fundam em observações

exactas, em estatísticas, na força

dos números.

O illustre embriologo esteve

em Nice, que é a Meca de todos

os recem-casados ricos de Fran-

ça, Inglaterra, Russia e Alleina-

nha, e passou uns poucos de me-

zes observando attentamente os

noivos que ali vão passar a lua de

mel.

O resultado dos seus estudos

resume se nas seguintes aflirma-

ções*:

1*—Na grande maioria dos ca-

samentos de inclinação, as partes

contrahentes teem sido attrahidas

pela semelhança e nâo pelo con-

traste do seu aspecto physico.

2.*—A semelhança que se nota

nos casados de muito tempo, não

é, portanto, adquirida pela larga

vida com mum.

As observações de Foi compre-

hendem 251 matrimonios, dos

quaes o marido e a mulher tinham

pontos de semelhança physica em

170 casos e não se pareciam obso-

lutamente nada em 81. Dos 251

referidos matrimonios, 198 eram

de jovens casados de fresco.

Entre os 81, cujos conjugos não

se pareciam, havia no entanto,

bastantes casos curiosos de seme-

lhança, cm algum defeito physico,

sobre tudo em alguma feição assi-

gnaladamente feia, disforme ou

ridícula. Dir-se-hia que o espelho

os tinha habituado áquella defor-

midade ou feialdade, tornada para

elles um attractivo e uma belle-

ainda nas republicas. Desde os

Estados-Unidos do Norte, onde a

gangrena que lavra é verdadeira-

mente medonha, até á Republica

Argentina, onde a corrupção to-

mou proporções phantasticas, a

epidemia lavra com uma intensi-

dade assombrosa.

Porque é mais terrível essa

doença nas republicas do que nas I doai;

monarcbias? Não vamos agora fa-1 —r , ,,„SÍ!' I o -D-a Junta de Parochia d8 Reis, veio hoje a terra escoltado,

zer um curso de direito constitu | Barreiros; | nBPS'ví)r Beu pa0 moribundo e a . , „ : 1 ~ 2 „ , . , Dara ver seu pae moriDunuo e a

cional. Basta mostrarmos o que -Da Junta de Parochia da £spoea graveffi^nte doente em cou-

se passa. O rei fica, e os presi-1 Nogueira; Rpínirneia de nirto

dentes passam. Estes, chefes de I —i}a Junta de Parochia da | ^

partido, levam para o poder os Silva Escura;

appetites do partido que os le-1 —Da Junta de Parochia de

vantou ao poder. Por isso para s. Martinho de Penafiel;

corrigir os vicios que se alastram I —j)a Junta de Parochia de

é necessário um cataclysmo como | Medas,

o que se deu em Buenos-Ayres,

Suspensão de garantias

Berlim, 27, m.

Os jornaes berlinenses eommen-

tam com vivacidade, e alg-uns até

com violência, a attitude da opinião

franc za a respeito da viagem da

impr&tFiz Victoria e a recusa dos imitorps francezes a tomar parte na

Exposição de Berlim.

Paris, 27, m.

Uma nota da «Agencia Havas» de-

clara que o embaixador da Republi-

ca franceza em Berlim não foi son-

dado de maneira alguma a respeito

da viagem da imperatriz viuva Vi-

ctoria a 1'aris; a viagem foi annun-

ciada ao governo francez pelo em-

baixador da Allemanha o conde de

Munster; e além d'isso o governo

da Uepublica nunca interveiu junto

dos pintores francezes acerca da

Exposição de fierlim.

A imperatriz allemã partiu da es-

tação do Norte ás 10 lioras da ma-

nhã sem haver nenhum incidente.

Assistiram á sua entrada na estação

algumas centenas de curiosos que

passavam n'essa occasião. Não se

ouviu nenhum grito. Muitas pessoas

cumprimentaram a augusta viajan-

te. /

Berlim, 27, m.

A «Gazeta do Povo» protesta ener-

gicamente contra o artigo da «Gaze-

ta de Colonia», que não procura se-

não excitar as paixões contra a

França.

A «Gazeta de Francfort», conside-

rando a terrível recordação que

suscitava aos parisienses a presença

da imperatriz, entende que a atti-

tude d'elles foi correcta, e que a

nação franceza não pôde ser torna-

da responsável pelas inconveniên-

cias de certos orgãos, como o não

pôde ser também a imperatriz pelos

desacertos da sua comitiva.

Rio de Janeiro 26\ n.

0 presidente marechal Deodoro

recebeu hoje o corpo diplomático.

Buenos-Ayres, 26, t.

Noticias do Chile aununciam que

a cidade de Tarapaca caiu cm poder

dos insurrectos.

S. Francisco, 26^ n.

Ha consideráveis inundações cm

Inma no Arisona; as vias férreas

estão destruídas; 1:200 habitantes

refugiaram-se na casa penitencia-

ria, que íica n'um alto; a cidade de

Tajuna acha s3 completamente ar-

ruinada.

(Havas).

za.

Grémio Artístico

A direcção tem a honra de con

vidar todos os concorrentes á pro •

xima exposição de bellas-artes a

reunirem hoje na séde do Grémio,

Vai continuar a suspensão de |rua de S. Roque n.° 92, 1.°, pelaa

iena^^eovernos^obteem'aem^preIgarantias no Porto, e sobre o res- oito horas da noite, para se pro- I pectivo aecreto deve hoje ser ou-1 ceder á eleição do respectivo jury.

vido o Conselho d'Estado.

ou como a tormenta medonha que

está hoje devastando o Chili.

Em Portugal, como na republi

ca argentina ou na republica chi-

maiorias, mas na monarchia cons-

titucional o rei, embora o seu mi-

nistério tenha maioria, se a opi-

nião publica se pronuncia contra

elle, obedece por seu proprio in-

teresse áa indicações da opinião.

Nas republic»8 porém, emquanto

o presidente dispõe do governo,

Publicou se mais

portaria de louvor:

a seguinte [

Lisboa, 28 de fevereiro de 1891.

O presidente,

A.' C. da Silva Porto.

Sua Magestade El-Rei, tendo

nâo o larga, porque tem interesse I reconhecido pela exposição apre-

pessoal em nào o largar. Ha quan-1 sentada pelo director dos cami-

to tempo estaria Balmaiada de-1 nhos de ferro do Minho e Douro

mittido no Chili, se fosse presi-1 sobre o serviço extraordinário de

dente de conselho? Seria necessa-1 comboios para transporte de tro-

rio uma revolução colossal como I pas n'aquelles caminhos de ferro,

a tíe liuenos-Ayres para fazer ca-1 nos dias 31 de janeiro findo e 3

hír Juarez Celman, se este fosse do corrente mez, que o serviço de

apenas o chefe de uma situação? I exploração dos mesmos caminhos

Nas monarcbias constitucionaes, I de ferro se acha organisado por

a rotação dos partidos é uma con- I fórma a satisfazer em uma dada

dição essencial de segurança para I occasião os serviços extraordina-

0 throno, e faz-se por conseguinte I rios e urgentes: ha por bem man-

por interesse do rei. Nas republi -1 dar louvar em seu real nome a di-

cas nâo, e isso percebe-se. Que I recção dos referidos caminhos de

interesse tem o presidente que é | ferro e todo o pessoal que se dis-

chefe de um partido em que ve-1 tinguiu 110 desempenho de suas

nha outro deslocal-o? Por isso alfuncções por occasião do serviço

revolução tem sido, e continua a | extraordinário mencionado,

ser, o pão quotidiano das repu-1 Paço, em 19 de fevereiro de

blicas lieepanholas. Um partido 11891 =Thomaz Antonio Ribeiro

nào sacode outro do poder senão I Ferreira.

á foi ça. I Para o director dos caminhos de

E naò republicas onde o suffra-1 ferro do Minho e Douro.

Ob patriotas francezes, que di-

rinisaram um cossaco de grandes

barbas, começam já a insultar a

imperatriz Frederico da Allema-

nha—uma senhora e uma viuva.

Nao está isto nos hábitos da

tradicional galanteria franceza,

mas o «patriotismo» e a «pose»

são capazes de muita coisa feia.

Conforme hontem dissemos, vá-

rios pintores illustres de Paris,

entre as quaes se contam Detaille

e Benjamin Constant, declararam

a principio concorrer do boamen-

te ao certamen de pintura de Ber

lim.

Hoje, segundo dizem os tele-

grammas da «liavas,» aquelles

artistas voltaram já com a pala-

vra atraz, influenciados sem du-

vida por suggestões da «Liga dos

patriotas.»

Até a viuva do pintor Meisso-

nier, fallando pela bocca do de-

functo, como se este lhe désse

procuração lá do tumulo, vem de-

clarar na imprensa de Paris que

seu marido nunca exporia quadres

em Berlim, se fosse vivo.

Chega a ser um cumulo!

Ao que se diz, Guilherme II está

muito descontente com esta «pru

derie» dos francezes e a «Gazeta

de Colonia» começou já a escre-

ver, contra os insultadores da im-

peratriz viuva, artigos muito vio-

lentos.

Joaquim Âogasto áa Costs

FABRICANTE

Vernecedorexclusívo do

HinUterío «los IVego-

cfton Estrangeiros»

cied&tfle de Cí© ogru-

pltata. Instituto d* ۥ-

Imbra» etc.

Com officios na roa ds 8.

Julião. 110, 3.°, code teia o»

completo sortimento no seo

género e deve ser dirigid?

toda a correspondência.

A Associação Musical 11 de

Março, realisa no domingo proxi-

mo uma soirée, por uma comissão

de sócios da mesma acadcmia.

Esquadra

Sagres, 27 t.

Navega para o norte um esqua-

dra franceza composta dos seguin-

tes navios, couraçado «Marengo»,

monitores «Requin» e «Furieux»

aviso «Lance» e dois tropedeiros.

(Havas).

Consta que o imperador da Al-

lemanha tomou a seguinte reso-

lução, em vista dos continuados

3taques de Bismarck :

«Como é dillicil processar os

jornaes sem attingir primeiro o

ex-chanceller, foi preciso procu-

rar um meio que se suppõe estar

achado.

Bismarck deve comparecer n'um

tribunal de honra militar, onde se

limitarão a perguntar-lhe, 60b sua

palavra de honra, se é elle ou nào

o inspirador dos artigos incrimi-

nados. Recordar-lhe-hão que na

Allemanha é absolutamente pro-

hibido aos militares fazerem im-

primir seja o que fur, e a sua pena

será somente moral.

Por outro lado, os jornaes serão

perseguidos.»

O habito é a mãe do gosto, e

u'elle, indubitavelmente, funda

Hermann Foi a sua nova theoria

dos casamentos de semelhança.

* *

Berlim, m.

A «Gazeta de Colonia» publica um

violento artigo contra os supposlos

insultos d uma parte da imprensa

franceza á imperatriz viuva Victoria,

os quaes olTendem o imperador Gui-

lherme e o povo allemão.

Parisy 26, n.

Por causa do artigo da «Gazeta de

Colonia»» desceram alguns valores

na Bolsa de Paris.

Buenos A yres,' 25, t.

Os insurrectos chilenos bombar-

dearam Iquique, e depois saquea-

ram as casas das praças principaeS,

que ficaram destruídas. Pereceram

200 mulheres e creanças. 0 com-

maudante da guarnição capitulou

com os insurrectos, que enviaram

tropas ao interior para dar batalha

ás tropas do governo.

New-York, 26, m.

Telegrammas de .Iquique confir

mam a noticia do bombardeamento

e da tomada d'aquella cidade pelos insurrectos, depois de dois dias de

combate. Um bando de dyscolos in-

cendiários aproveitou-se da noite

para roubar e queimaras lojas, mas

foi reprimido pela marinhagem in-

surrecta e pelos residentes estran-

geiros. Foi incendiado o bairro do

commcrcio. %

Paris, 27, m.

Os jornaes parisienses sâo unani-

mes em considerar o artigo da «Ga-

zeta de Colonia» uma especulação

de bolsa ou um accesso de gallo-

phobia que nada justifica, porque a

população de Paris teve para com a

imperatriz viuva Victoria da Allema-

nha respeito, deferencia e cortezia,

e não se lhe podia pedir mais; a

França porém não se alvoroça com

isso, e espera que a opinião euro-

pèa saberá pòr na balança algumas

arengas aerouledistas e a atlitude

absolutamente correcta do povo

francez.

0 poeta Paulo Déroulede e uns dez

membros da antiga Liga dos Patrio-

tas fazem publicar uma nota em que

recommenaam a abstenção de toda

e qualquer manifestação a partida

da imperatriz allemá.

Recommendar n'esta estação de

tosses, grippe e bronchijes o uso

da Pasta e do Xarope de Nafé,

de Delangrenier, de Paris, é par-

ticipar da opinião dos mais cele-

brea medicos.

Chic. Chic. Chic

IV» de arroz almiscarado

qualidade extra.

Rua de D. Pedro V (Moinho de

Vento) 28 c 30.

0 bacharel Paredes - Medico

Pateo do Tijolo* 52

Campo Grande

Remetteram-nos o seguinte:

Por mais de uma vez temos

chamado a attençâo do sr. com-

raÍR8ario geral de policia para o

estado anarchico em que se en-

contra o Campo Grande.

As desordens succedem se quo-

tidianamente e ainda no ultimo

domingo um desordeiro muito co-

nhecido n'esta localidade, deu

uma facada n'um rapaz com quem

teve uma questão.

Um dia da semana passada

quando o cx.m0 prior d'esta fre-

gnezia se dirigia para a igreja

foi insultado por um maltez que

lhe dirigiu varias obscenidades e

tentou aggredil-o.

Nâo largaremos mão d'este as-

sumpto.

Falleceu em S. João de Villa

Boa (concelho de Barcellos) o

rev. Domingos Manuel Duarte

Pinheiro, abbade d'aquella fre-

guezia.

Telegrammas em deposito

Alfredo José da Fonseca, tra-

vessa da Victoria, 88, 2.°

Francisca Santos, rua dos Dou-

radores, 24, 4.°

Domingo Gana, a bord du va-

peur Soraia (partiu).

Marie Castro, 131, Avenida Li-

berdade.

Passigli.

Page 3: IMARIO ILLlIiVB^Dv - purl.ptpurl.pt/14328/1/j-1244-g_1891-02-28/j-1244-g_1891-02-28_item2/j... · tenente em G de dezenbro de I8G7 ... #rio militar mudou a rua sede, em 1870, para

DIÁRIO ILLIJSTRADO

Primeiras representações

Theatro da Trindade

A Noiva dos Girasoes—Mio to-

rero—Merced.cz Blasco

Foi pródiga de applausoa e in-

citamentos e exuberante de flores

a festa artistica de Mercedez Blas-

co. O publico naò recusou a mani-

festaçao da sua espontanea sym-

pathia a essa intelligente rapari-

ga, que com um breve tirocínio

theatral, apenas auxiliada por

uma imperiosa vocação e uma in-

domável força de vontade, reali-

o milagre de interpretar o diflicil

e exigente personagem de «Rosa»,

da «Noiva dos Girasoes», creado

por Cinira, sem cair na banal sug-

gestào de querer imitar a sua an-

tecessora, antes marcando a sua

originalidade em algumas scenas,

detalhando esplendidamente al-

guns couplets, como os da carrua-

gem, que foram ruidosamente ap-

plaudidos, e saindo-se victoriosa

do terrivel escolho do confronto.

As naturaes hesitações com que

Mercedez se apresentou no 1.

acto, desappareceram nos actos

seguintes, que a distincta actriz

representou e cantou graciosa-

mente, com petulante vivacidade

e com indiscutível talento, que o

futuro ha de affirmar c consagrar,

á medida que o estudo o a expe-

riencia do palco lhe ampliarom a

esphera d'acçâo.

A plateia, numerosa e selecta,

chamou repetidas vezes a benefi-

ciada, offerecendo-lhe numerosos

brindes e juncando lhe o proscé-

nio de flores.

Florinda, Joaquim Silva, Quei-

roz, Leoni, Portugal, etc., foram,

como sempre, primorosos,

Na bonita canção «Mi torero»,

uns deliciosos versos de Mercedez,

com musica do laureado maestro

Freitas Gazul, a gentil artista

apresentou um elegante e rico

vestuário de «chula», sendo a

cançoneta bisada e acolhida com

uma festiva ovação.

Pequenas noticias

radas, assim como o edifício do

quartel. Algumas senhoras lança-

ram flores, os sinos repicaram,

lançando-se ao ar girandolas de

foguetes. Recolnendo-se o regi-

mento, o commandante discursou

louvando o proceder do regimento

que se ufanava por ter sob o seu

commando um regimento que sa-

be defender as instituições e man-

ter a disciplina. Agradeceu tam-

bém ao povo viennense a brilhan-

te recepção de que foram alvos.

A expensas d'uma commissão,

as praças tem melhor rancho acom-

ͻanhado de vinho. Esta noite il-

uminação. Levantaram vivas ao

exercito, regimento d'infanteria 3

e commandante.

Foi mandado pôr de prevenção

no seu quartel em Valença para

marchar para o Porto o regimento

de caçadores 7.

li.

da quinzena, por Kalidass; José

Baptista d*Andrade, por Hygino

Mendonça; Chronica Portuense, Homenagem

A camara municipal de Mondim | por Pandemonio.

de Basto, em homenagem ao illus-

tre estadista o sr. conselheiro Lo-

po Vaz, acaba de dar o nome de

8. ex." á rua principal da villa sé-

de do concelho.

Na Sé patriarchal celebra-se

amanhã a 3.a dominga da quares-

ma, orando o reverendo Freire de

Andrade.

Assigna se para este jornal, de

um mérito inconfundivel, na li-

vraria ds estimado editor, o sr.

Antonio Maria Pereira, rua Au-

gusta 50 a 54.

S. Carlos

Hon tem, no 2.° acto da opera

«Mala Pasqua», foi offerecido um

ramo de flores naturaes á destin-

cta cantora Theodorini.

Telegrammas do Porto

PORTO, 22, t.-Ao Diário II-

lustrado.

No consolado brazileiros foi bas-

teada a bandeira em signal de re-

gosijo pela eleição da presidencia

da Republica.

—A partida do paquete «Elbe»

de Leixões foi addiada para do-

mingo.

li.

Está determinado que em con-

sequência da falta de pessoal e«-

clesiastico e musico para as fes-

tividades da Semana Santa na

Sé patriarchal, aquellas solemni-

dades principiem este ann© uma

hora mais cedo dos annos ante-

Paquete

Aden, 26 n.

Segue para o sul o paquete

Loanda da Mala Real Portugue-

za.

Norte de

riores.

d'uma irmã

caridade

Falleceu no hospital da Miseri-

córdia de Penafiel a irmã da ca-

. , - ridade Anna Alves da Cruz, natu- Na freguezia de banta Isabel, ral do Modelo de Caminha e filha

amanha, em seguida á missa do de João José Alves da Cruz e

meio dia, haverá sermão pelo re- vioiante Maria de Oliveira,

verendo Pinto Brandão. | A infeliZí que tinha apenas 28

annos, ao entrar na congregação

a que pertencia, tomara o nome

Na egreja de S. Roque ceie-1 de irmã Maria do Bom Pastor,

bram se no dia 7 de março exe- Possuia bastantes conhecimentos

quias pelo sr. marquez de Rio | e um coração bondosissimo.

Marquez de Rio Maior

Maior.

ao

Dizem-nos que vae ser apresen-

tado á casa pia outro projecto de

uma praça de touros, por parte de I chas "oito

uma empreza que se promptifica á gregaç£o.

respectiva edificação.

Enterr<»ram-n'a no cemiterio da

Saudade.

O cadaver ia em caixão ab erto

lado do qual seguiam com to-

irmãs da mesma con-

. A distribuição do drama histo- No dia 11 ae março termina o rico Aicacer Kibir do sr< D> jcâo

praso para a recepção das contri- da Camar8 é a 8eg„inte :

buiçoes de renda de casas e sum-

ptuárias.

lia hoje assignatura real.

—Emrna Nevada está em Badajoz.

—Reuniu hontem o conselho de

ministros.

—0 sr. ministro da marinha visi-

tou hontem a canhoneira «Gua-

diana».

— Foram suspensas temporaria-

mente as licenças aos funccionarios

judiciaes.

—A grande subscripção nacional

está em 376:328^255 réis.

—Entrou hontem rebocada a bar-

ca portugueza «Industria». —Healisam-se amanhã em Oeiras

e Almada as procissões de Passos.

—0 sr. Ferraz Vianna, agente do

Ministério Publico junto do tribunal

Administrativo do Porco, obteve 30

dias de licença.

—Abriu-se ura credito extraordi-

nário de 10 contos para pagamento

de gratificações ao pessoal interno

das alfandegas.

—Está a concurso um logar de

impressor de 1.* ciasse na impren-

sa nacional de Moçambique.

—Desde 1 de janeiro a 18 do cor-

rente os caminhos de ferro do nor-

te, leste e oeste e seus ramaes, pro-

duziram 383:536^070 réis de receita

bruta.

—Os serviços especiaes de banhos

de mar e aguas thermaes, no anuo

lindo, renderam para a companhia

real dos caminhos de ferro portu-

guezes 83:2(10^940 réis. 0 movi-

mento de passageiros foi de 18:917,

vendendo se 2:050 senhas de para-

gem e ampliações de praso dos bi-

lhetes de ida e volta d estes servi-

ços especiaes.

Esmolas

De uma caridosa anonyraa A.

A. recebemos 1£500 réis para se-

rem distribuídos pelos seguintes

pobres, nossos recommendados:

Olympio Martins, rua de S.

João da Praça, 51, 500.

Thereza Ribas, pateo da Cabel-

leira rua de S. Bento, n.° 454,

500.

Viuva, travessa de S. Domin-

gos, 40, 500.

Festa de aridade

Na segunda feira próxima deve

realisar se no Coliseo dos Recreios

uma esplendida fasta em benefi-

cio do asylo de Nossa Senhora das

Dores, do Rego, para pequenas

pobres e desarnp iradas.

A comniissão que promove o

beneficio é composta d'algumas

senhoras da nossa primeira socie-

dade e apezar dos preços serem

n'c88a noite «uginentados são já

muitos os pedidos para camarotes

o cadeiras.

Movimento da barra

de Lisboa

Entraram hontem:

Escuna Franceza Helene, de

Santo Brieux, Patacho Russo Del-

phim, de Rouen, Vapor Inglez

Lisbon, de Liverpool, Vapor Al-

lemão LÍ8sabon, de Santos, Va-

por Allemão Santos, de Hambur-

go, Barca. Portugueza Industrial,

de Philadelphia, Lugre Russo

Reinbold, de Cardiff, Vapor In-

glez Polisi, de Valparaiso, Escu-

na Dinamarqueza llaabet, de San-

ta Brieux, lliate Francez Pesser-

vante, de Dahonet, Vapor Ilespa-

nhol Rioja, de Sevilha.

Sai ram:

Barca Hollandeza Melati, para

Ystad, Vapor Inglez Mariner, para

Pernambuco, Patacho Norueguez

Snar, para Setúbal, Patacho Di-

namarquez Nagadeu, para Setú-

bal, Vapor Inglez Amethyst, para

Londres, Vapor Hespanhol Juan

Cruingham, para Valencia, Vapor

Allemão Portugal, para Hambur-

go, Vapor Allemão Lissabon, para

Hamburgo.

Noticias de Coruche

Incêndio

Hontem ás 11 horas da noite | da Silva,

houve fogo na carvoaria da rua

da Rosa n.° 111, pondo em sobre-

salto a visinhança do prédio.

Os soccorros foram promptos,

não haveudo prejuizo de maior

importancia.

El-rei D. Sebastião, Antonio

Pinheiro.

Cardeal D. Henrique, Ferreira

Novas locomotivas

As locomotivas de grande velo-

cidade, adquiridas pela compa-

nhia dos caminhos de ferro donor- cha.

D. Fuas, Brazão.

Conde de Ossa, João Rosa.

Beltrão, Augusto Rosa.

Gaspar, Augusto Antunes.

Vasco da Silveira, Carlos Pos-

ser.

Martim Affonso, Bayard.

João de Castilho, Joaquim Fer-

reira.

Christovão Tavora, Carlos Ro-

te, para as viagens rapidas entre

a capital e cidade do Porto, teem

já feito serviço nos comboios cor-

reios e expressos actualmente em

vigor, dando os melhores resulta-

dos.

Jardim Zoologico

As colleçòes d'este jardim aca-

O estalajadeiro, Antonio Bravo.

Antónia, Rosa Damasceno.

Maria, Virginia.

Sancha Mocha, Amelia Vianna.

A estalajadeira, Amelia O'Sul-

livan.

Está em Lisboa o rev. benefi-

ciado da collegiada de Coruche

sr. Francisco D. Martins Borges.

—Consta-no8 que a camara mu-

nicipal de Coruche deliberou em

sessão enviar a S. M. El-Rei o

seu protesto de fidelidade.

Nomeou-se uma commissão pa-

ra esse fim.

—Da capella do Castello para

a egreja matriz foi transportada

procissionalmente a Virgem do

Castello, a fim de dar começo ás

obras da ermida que está quasi a

cahir.

Consta que a calçada da mon-

tanha também se vae restaurar,

que bem necessita porque ha mais

de trinta annos que não se lhe

meche.

Já é desleixo!

—Parte brevemente para a Afri-

ca o nosso prezado amigo José

Calazans da Silva e Sousa.

( Correspondente).

27, ás 3 h. e 30 m. VIANNA,

da t.

Regressou hoje a esta cidade o

regimento da intanteria 3. A re-

cepção foi imponentíssima; mais

de cinco mik pessoas aguardavam

a chegada. >*? ruas por oude tinha

de passar aebavam se embandei-

ra e uma viverra civetta, offere-

cida pelo sr. João José de Noro-

nha Montanha.

Poucos estabelecimentos d este

genero, contam no numero das

suas colleçoc8 quatro chimpanzés;

emomo rorutAS

Sahiu hontem de Aden para

Moçambique a canhoneira «Lim-

popo».

Vae ser promovido a capitão de

mar e guerra o capitão de fragata

sr. Albano Alves Branco.

Os companheiros das trevas

O sr. commissario geral rece-

beu hontem um jornal tendo em

uma das suas dobras um quadra-

do de papel vermelho era que se

lia o seguinte:

«Dissolvam os clubs, dissolvam!

Nós cá estamos constituidos em

companheiros das trevas.»

Ora, apurado o caso, soube-se

que os companheiros das trevas

constituem o titulo de um roman-

ce.

O que se chama um reclame es-

palhafatoso.

Maria Rosa vendedeira de cau-

tellaB, foi presa por aggredir com

uma tenaz de ferro, a Emilia Ro-

sa Soares, que gritou por soccor-

ro. A Soares ficou ferida na cabe-

ça, recebendo curativo n'uma

pharmacia da rua de S. Paulo.

Foi preso hontem Maneei Lo-

pes, morador na rua de Correia

Telles, por pretender rebater uma

cautella viciada no estabelecimen-

to do sr. José Esteves Alves, sito

na praça Luiz de Camões.

Pobre homem

Barnabé dos Santos, faltando-

lhe a coragem para supportar a

miséria que o flagellava,Iançou-so

ao rio em frente da companhia

do gaz.

Foi salvo com risco de vida por

Joaquim Carlos.

Revista lllustrada

Recebemos o n.° 20 (segundo

anno) d'esta magnifica revista,

tão caracteristicamente portugue-

za, justificando cada vez mais o

agrado com que foi acolhida e o

superior critério que preside á sua

coordenação.

N'este facisculo, illustrado de

primorosas gravuras, deparam-

se-nos os seguintes artigos :

Chronica, por Lino d'Assump-

ção; A expedição de Moçambique,

por Pinheiro Chagas; Lourenço

Marques, por M. Pereira; Uma

tragedia a bordo, por Alberto

Braga; O Grémio Artístico, por

João Sincero; Panneaux de Col

lumbano, por Silva Gayo; Historia

CESAB A. PAIVA

Cirurgião dentista

de snas magestades e alteia:

Bna «1o Arsenal* ÍOO, 1/

pOLLOCAM-SE dentes desde nm

^ até á dentadura completa

Tratamento especial em

na bocca.

moléstias

39

Em Sevilha as corridas de tou-

ros começarão este anno no dia

20 dc março proximo, devendo ser

os touros bam da 8er enriquecidas com ma.a j"idados Qfj t0Qr0g do abastado „

um chimpanzé (temea) que para Jifamado „ganadcr0, Adalid por

I Esparterofcara- Ancha e Minuto Nos dias 18, 19 e 20 de abril

BIIRETES DE

yjMTA

NO

Freire - Gravadcr

158, RU» Dl OURO — 94,T. Pt VICTOF

Real Casa Pia de Lis-

boa

rrERMINA hoje, 28, ao meio dia, o A praso do concurso aberto por

este estabelecimento para a cons-

trucçâo e exploração de uma praça

de touros no Campo Pequeno, A es-

sa hora, na secretaria da mesma

Casa, serão abertas as propostas

que tiverem sido apresentadas.

Direcção da Casa Pia, 28 de feve-

reiro de 1891.

0 director,

Luiz de Sequeira Oliva.

0 major reformado

Francisco Adolpho Ce-

lestino Soares

FâLLECEU

Administra-

ção Geral

dos Taba-

cos

Arrematação

T^O dia 7 de marro proximo, nela

1 horada tarde, perante o Con-

selho desta Administração, se pro-

cederá á arrematação do forne-

cimento do seguinte artigo:

12:000 dúzias de taboas

de Torro de pinho da terra.

2:100 dúzias de taboas de

testeiro de pinho da terra.

0 caderno das condições da arre-

matação está patente na Secretaria

da administração, onde pode ser

examinado.

Secretaria do Conselho, 24 de fe-

vereiro de 1891.

0 administrador, servindo de ad-

ministrador geral

E. D. Schroter.

Licor depurativo vege-

tal iodado do medi-

co Quinteíla.

lYJARIA Rosalia Adéle Demailly iU Celestino Soares, Helena Ce-

lestino Ferreira Pinto Basto, seu ma-

rido Joaquim Alberto Ferreira Pinto

I Premiado na Exposição In-

dustrial do Porto de 1887

e Universal de Paris de

Celestino Soares da Cruz e Castro e

seu marido Jeronymo Francisco d'Al-

meida Cruz e Castro participam a

todos os parentes e pessoas das suas

relações tão infausto acontecimento,

agradecendo antecipadamente a to-

dos que se dignem acompanhar o

préstito fúnebre que deve sair da

rua de João da Matta, 114, up dia

28 do corrente pelas 11 e meia da

manhã, para o cemiterio dos Praze-

res.

Não se fazem convites especiaes.

1889, com os diplomas de

menção honrosa.

IJEEP0S1T0 geral emLisboa, pliar- u macia Pires, rua dos Fanquei-

ros, 12G, podendo também encon-

trar-se nas principaes pharmacias

d esta cidade.

Relação dos depositos em Portu-

gal d'este notável medicamento, in-

fallivel na cura de todas as doenças

MANUEL Custodio Gomes da Cos- syphiliticas, escrophulosas, rlieuma- iU ta, Anna da Luz Costa, Yicto- ticas e de pelle, nas seguintes phar-

os touros serão de Miurna e ou-

tros, tendo por bandarilheiroa os

espadas Guerrita, Espartero e

Cara-Ancha.

A estas corridas vao de Lisboa

rino Gomes da Costa, Manuel Igna-

cio d'Avi.'a, sua mulher, íilhos e no-

macias

Aveiro.—F. da Luz & Filho; Bra-

e talvez nenhum outro possa or- | „aficÍ0Dlld08 tambem a8sia.

gulhar ac do os possuir tao desen- ^ festa8 ^ Seniana Santa

volvidas e acchmados. Posto que

os mais auctorisados naturalistas

sejam concordes em aílirmar que

estes quadrumano8 não podem vi-

ver na Europa maia de 4 annos, 6

certo que o jardim d'aeclimação

de Portugal, * pode hoje destruir j «Alminha mãe p ra me casar

esta aifirmativa apresentando um Prometteu-rae quanto tinha:

.ktop.„,é tapo-fí, _ 1886, » linha.

outro em 18bb. 1

ras, agradecem muito reconhecidos | ga.—Pipa & Irmão;, Belem.—Pharma-

a todas as pessoas que se interes-

saram pelo restabelecimento de sua, . , . %T

prezada filha, irmã, sobrinha e pri- Coimbra —Nazareth; hlvas.—bonçal-

ma Maria Ignacia Gomes da Costa, ves_ Nobre; Lxlremoz.—Barbosa &

e ás que acompanharam o seu fu- Irmão; tigueira da boz.—Silva

neral e lhes provaram o pezar que I Fonseca; Guimaraes.—J. dos tantos;

lhes causou tão prematura e irrepa- Guarda.—Marques dos Santos; La-

ravel perda, | mego—M. 0. Barros; Leiria.-

Eipecraculoa

8 h—D. MARIA

0 Hamlet

8 l|4 h.-—TRINDADE.

Beneficio.

Boccacio.

8 h.—GVMXASI0.

Beneficio.

Toupinel que Deus haja.

Na bocca do Lobo.

Um bravo do Mindello.

8 1|4 h.—PRlNlilPti rtbAL.

Beneficio

Jorge o Vagabundo

8 l|2 h.—RUA DOS CONDES.

Beneficio.

0 reino das mulheres.

A sina do papá.

8 Va,—AVENIDA.

0 crime em Almada.

Um palmo para cada uma.

8 1|2—REAL C0LYSEU

Estreia da companhia de opera

cómica do theatro Principe Real do

Porto.

C0LYSEU DOS RECREIOS

Companhia equestrej gymnastica,

acrobatica e cómica dirigida por D.

Amalia Diaz.

SALA0 DA MYTEMPSICOSIS. Exposi-

ção da maior novidade do dia. As

tres maravilhas do mundo, Calçada

do Marquez d Abrantes. 7 e 9. GRANDE MUSEU UNIVERSAL AR-

TÍSTICO K I1IST0R1C0, estabelecido

permanentemente na Praça dos Res-

tauradores n.° 23 e 24 (Avenida da

Liberdade).

JARDIM Z00L0G1C0. Exposição de

animaes. Vendas garantidas de ani-

maes, ovos. plantas, sementes, etc.

Recebe ^-se animaes para deposito.

Musica aos domiugos e dias santifi-

cados. Entrada 100 réis.

Typ. do "Diário Illustrado"

T. cia Queimada, 35

Criada

PRECISA-SE. Travessa do Con-

-1- vento de Jesus, 1C, 3.°. 99

algumas das pessoas que os cum -1 ros; Portalegre.—J. Maria Rosa; P.e-

orimentaram. • 35 I goa.-Magalhaçs; Santarém.-J. M. Soares; Setúbal.—M. M. Pinto; \ianna

do Castello.—D. P. 1). Ribeiro; Villa

do Conde.—S. Barros; Vizeu,—P. de

Figueiredo.

AFRICA OCCIDENTAL: Benguclla.

—J. Ferreira Gonçalves; Loanda.—

Cunha & Sobrinho.

Em todas se dão folhetos gratis,

que contôem as experiencias feitas

nos hospitaes e muitos attestados de

medicos e de doentes parlieulares.

Tambem se encontram erá todos

os depositos e pharmacias do reino

as «Pílulas Purgativas Vegetaes do

Sonhando...

yOMBOU muito, não é verdade? /j Eu soffri e solTro muito, por-

que a amei e—que loucura!—conti-

nuarei a amal-a, apezar de tudo.

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Torre d Aguilha. » jgfflSSÍ5?-ÍS 3H®

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/

Lisboa, 26 de fevereiro de 1801.

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A. de Lemos.

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recção na reunião realisada hontem,é convocada a assembléa geral

ara a continuação dos trabalhos da assembléa do dia 19, a reunir no dia

de marco proximo, pelas 7 1|2 horas da noite, no ediiicio do Banco.

Lisboa, 20 de fevereiro de 1691. O secretario^

A. J. Gomes Netto.

LISBON

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te Manuel Casimiro Pacheco, no dia •• os paquetes Sorata e Potosi farão escala por Pernanbuoo 5 de março ás 10 horas da manhã. Rahi* pira onde só recebem malas e passageiros.

Trata-se com os agentes, Caes do Faz-se abatimento ia familiaa que viajarem para os potros do BraiiJ

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