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ExpoIndústria 2015 no caminho da diversificação económica Criação de emprego em 2015 já superou ano anterior Histórias de empresas industriais de sucesso Como o Millennium está a ajudar a indústria a crescer “A INDúSTRIA é A GRANDE ALAVANCA DO PAíS” INDÚSTRIA NACIONAL MOTOR DA MUDANÇA BERNARDA GONÇALVES MARTINS Ministra da Indústria de Angola, em entrevista CATÁLOGO EDITORIAL PREçO: 1 000 AKZ

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ExpoIndústria 2015 no caminho da diversificação

económica•

Criação de emprego em 2015

já superou ano anterior

•Histórias

de empresas industriais de sucesso

•Como o Millennium

está a ajudar a indústria a crescer

“A IndústrIA é A grAndE AlAvAnCA

do PAís”

IndústrIa nacIonal motor da mudança

Bernarda Gonçalves

Martins Ministra da indústria

de angola, em entrevista

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PrEço: 1 000 Akz

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O País tem vindo a consolidar um sector industrial cada vez mais forte, em função de diversos investimentos realizados nos últimos anos, criando um sector tecnologicamente desenvolvido e muito competitivo, apresentando bons índices de produtividade e produzindo produtos de elevada qualidade que respondem à procura do mercado. A ExpoIndústria é o corolário desse esforço

E Editorial

Indústria é (mesmo) o motor da mudança

Não podia ser mais adequado aos tempos que correm no nosso País o lema da edição de 2015 da ExpoIndústria: “Indústria Nacional Motor da Mudança”.

De facto, é pacífico, e está cada vez mais interiorizado em todos os agentes económicos, que uma indústria forte e dinâmica pode contribuir decisivamente para o objectivo macro-económico que tem dominado a política nacional, a diversificação da economia.

Só apostando na produção nacional se evitam ex-portações, se cria emprego, se geram oportunidades e se combatem as desigualdades sociais. Para além, claro, de se diminuir as importações e se pouparem divisas, contribuindo para um maior equilíbrio da economia nacional.

O Ministério da Indústria, tendo em conta as ori-entações superiores, tem feito o seu papel nesse percurso, designadamente criando um ambiente de negócios favorável, em trabalho muito estreito com os empresários e as instituições da sociedade civil tendente a atrair investidores e novas indústrias.

Em resultado disso, o País tem vindo a consolidar um sector industrial cada vez mais forte, em função de diversos investimentos realizados nos últimos anos, criando um sector tecnologicamente desenvolvido e muito competitivo, apresentando bons índices de produtividade e produzindo produtos de elevada qualidade que respondem à procura do mercado.

Sabemos, como é natural, que ainda há muito para fazer. Mas temos a convicção de que estamos no caminho certo, pois procuramos conhecer os problemas e trabalhar, a vários níveis e em diversos patamares, para ser criado um enquadramento legal e infra-estruturas de suporte para garantir uma oferta adequada e concorrencial, que tenha condições para competir com outros mercados mundiais.

A ExpoIndústria, evento que esta revista assinala, é uma organização que constitui parte integrante da estratégia de valorização e promoção da indústria

nacional. Por isso, depois do êxito da primeira edição, em 2014, com a participação de quase sete dezenas de empresas, não poderíamos deixar de realizar a edição de 2015, apesar do período menos favorável que a economia angolana passa, pelas razões que se conhecem.

A edição deste ano da ExpoIndústria só é possível, na actual conjuntura, porque encontrámos nos indus-triais angolanos um espírito de enorme colaboração e um desejo intenso de fazerem parte da solução e não do problema. É precisamente esse espírito de superação das dificuldades, de engajamento com os grandes objectivos nacionais, que é o trunfo es-sencial para conseguirmos cumprir a missão, diria, patriótica, de alterar o perfil da economia angolana.

Somos um país rico em recursos naturais, desig-nadamente em petróleo, mas não podemos estar sujeitos às oscilações de um mercado cujas regras não controlamos, tal como como não podemos estar dependentes de apenas um sector económico, por muito importante que ele seja, e é.

Só o aumento da industrialização de Angola permite atingir esse objectivo e tornar a economia menos dependente do exterior e mais equilibrada. Para além da relevante componente social, com a criação de empregos, e empregos qualificados, que fomentam o aumento da formação e qualificação e dessa forma diminui as desigualdades sociais.

Ao realizarmos a segunda edição da ExpoIndústria, depois do êxito da primeira edição, e ao escolhermos realizá-la em Viana, em pleno coração da “capital industrial de Angola”, estamos a cumprir o nosso dever de fomentar a indústria nacional enquanto mo-tor da mudança.

E estamos, também, muito justamente, a home-nagear os industriais angolanos e estrangeiros que aqui investem, e que são, sem quaisquer sombras de dúvida, os motores de arranque da mudança.

Bernarda Gonçalves MartInsMinistra da Indústria de angola

Ao realizarmos a segunda edição da

ExpoIndústria, depois do êxito da primeira

edição, e ao escolhermos realizá-la em Viana, em

pleno coração da “capital industrial de Angola”,

estamos a cumprir o nosso dever de fomentar

a indústria nacional enquanto motor da

mudança.

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Í Índice

Essencial

À conversa com...

06 | Expoindústria cresce e afirma-seA 2-ª edição da ExpoIndústria - Segundo Salão da Indústria Angolana, junta durante quatro dias no World Trade Center de Viana mais de seis dezenas de empresas expositoras, em mais de 3000 metros quadros.

18 | INITI e IAAC em pleno funcionamentoOs novos institutos do Ministério da Indústria, o Instituto Nacional de Investigação Tecnológica e Inovação (INITI) e o Instituto de Acreditação de Angola (IAAC) são também eles ferramentas de apoio ao desenvolvimento industrial.

23| Indústria nacional alavanca crescimento do empregoO sector industrial tem sido afectado pela retracção do crescimento económico, mas o País não pára e os projectos previstos são muitos. Este ano, apesar de haver menos projectos licenciados, foi criado mais emprego até Outubro do que no mesmo período de 2014

30| Banco Millenium Angola apoia investimentoO presidente do Banco Millenium Angola detalha, em artigo de opinião, quais são os apoios ao investimento industrial.

32| Inovia, Refriango e SuaveTrês empresas de diferentes sectores, a Inovia, a Refriango e a Suave, em três abordagens diversas ao mercado, desde o crescimento da Inovia à responsabilidade social da Refriango, passando pelo êxito consolidado da Suave..

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Ministra da Indústria explica de que forma a indústria nacional é

efectivamente o motor da mudança do perfil

da economia de Angola

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ÀAnáliseA

EmpresasECatálogo “Expoindústria”: O mapa da feira e a lista de expositores

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ExpoIndústria 2015 no caminho da diversificação

económica•

Criação de emprego em 2015

já superou ano anterior

•Histórias

de empresas industriais de sucesso

•Como o Millennium

está a ajudar a indústria a crescer

“A INDÚSTRIA É A GRANDE ALAVANCA

DO PAÍS”

INDÚSTRIA NACIONAL MOTOR DA MUDANÇA

BERNARDA GONÇALVES

MARTINS Ministra da Indústria

de Angola, em entrevista

CATÁLOGO EDITORIAL

PREÇO: 1 000 AKZ

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E Essencial

ExpoIndústria O caminho da diversificação económicaPromover o debate, a troca de experiência e a divulgação de acções e programas do Estado e projectos das empresas com vista ao desenvolvimento do sector industrial angolano é o grande objectivo da 2-ª edição da ExpoIndústria - Primeiro Salão da Indústria Angolana, que durante quatro dias junta no World Trade Center de Viana mais de 100 empresas expositoras e um conjunto de parceiros que lhes estão associados, como bancos, seguradoras ou consultoras.

O evento, que decorre sob o lema “Indústria Nacional Motor da Mudança”, é um momento privilegiado de balanço e exposição do trabalho público e pri-vado, marcando ainda um ponto de partida para a continuação de um processo que o País encetou há anos no sentido da diversificação da economia, criação de emprego, aumento da competitividade e produtividade, e redução das importações de Angola, que reúne condições ímpares para a cap-tação de investimento.

Um percurso de sucessoA segunda edição do certame reflecte o sucesso da primeira – e o momento que o País vive. Se a primeira edição juntou cerca de sete dezenas de expositores, o aumento de participantes e da área de exposição desta segunda ExpoIndústria - mais de 3.000 metros quadrados – demonstram o sucesso de projecto.

Mas a exposição é, também, um ponto de encontro entre os privados – a quem cabe investir no desen-

volvimento do País – e o Ministério – responsável pela promoção de políticas e medidas capazes de tornar Angola mais atractiva para os investidores.

A ExpoIndústria será por isso, também, um mo-mento para conhecer não apenas o trabalho feito – legislativo, na construção de infra-estruturas, de pólos industriais, por exemplo – pelo Executivo, mas também aquilo que irá ser feito, no curto e médio prazo, em prol do sector industrial.Ministério está próximoEnquadrada nas comemorações do 40.º Aniversário da Independência Nacional, a ExpoIndústria “permite uma aproximação cada vez maior do Ministério da Indústria dos empresários, investidores e restantes agentes do sector”, garante a Ministra, Bernarda Gonçalves Martins.

“O Ministério da Indústria, enquanto agente di-namizador e agregador de sinergias, tem sempre a porta aberta para auscultar os industriais, procurando assim antever e impulsionar a indústria nacional”, explica a governante (ver entrevista). “A ExpoIndús-

FICHA TÉCNICAExpoIndústria2.º Salão da Indústria AngolanaPROMOTOR Ministério da IndústriaORGANIZAÇÃO Capital Consultores de ComunicaçãoLOCALIZAÇÃO World Trade Center de VianaDATA 10 a 13 de Dezembro

Um ponto de encontro e de discussãoA ExpoIndústria 2015 apresenta um substancial programa de eventos, entre conferências e palestras, que garantem uma efectiva discussão dos temas mais importantes para a industrialização do País e contribuem para um ampla e franca troca de experiências entre os participantes e convidados.

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tria representa esta atitude”, prossegue a respon-sável, que assinala que, este ano, “mesmo com o aumento da área de exposição, não foi possível satisfazer todos os pedidos que nos fizeram chegar”. “Este dado é sintomático da importância que o evento tem para o sector e para o País. O alargar do número de dias de realização do evento, de dois para quatro, vai permitir também aumentar e diversificar o número de visitantes”, afirma Bernarda Gonçalves Martins.

“Angola tem já um sector industrial forte, tec-nologicamente desenvolvido e muito competitivo, apresentando produtos de elevada qualidade. É esta indústria que queremos divulgar e promover, e que é o motor para a mudança desejada do perfil da economia nacional”, acrescenta.

Bernarda Gonçalves Martins assinala que a nova localização da Expo Indústria “é uma das novidades do evento deste ano, permitindo uma oferta única, pois o World Trade Center apresenta condições ímpares de exposição e promoção dos produtos e serviços dos participantes”.

Duplicar visitantes“O espaço tem uma localização ímpar, junto ao Pólo Industrial de Viana e rodeado das principais unidades industriais da Grande Luanda, possui es-tacionamento público em grande número e acessos rápidos e fáceis”, diz a governante.

No ano passado, ao longo dos dois dias do evento passaram pela feira mais de 2.000 pessoas que tiveram a oportunidade de contactar e efectuar negó-cio com as empresas mais importantes nos ramos da indústria transformadora, bem como no sector financeiro e segurador e empresas de consultoria. Mas, este ano, a expectativa do Ministério é triplicar o número face ao registado no ano passado.

De acordo com inquéritos realizados a propósito do certame, 98% das empresas presentes na Ex-poIndústria disseram que iriam declarou que par-

ticipar na próxima edição do certame e 97% dos expositores declaravam uma elevada satisfação com a sua participação na exposição.

Este ano não deverá ser diferente. “Este evento evidencia o que de melhor existe no sector indus-trial nacional, assumindo-se como um momento de reconhecimento do mérito de todos os que se têm empenhado na modernização e no crescimento da indústria”, destaca a Ministra.

Um desafio chamado SADCMas o desafio da indústria angolana não se cinge ao País – é também um processo que olha para o exterior, na medida em que Angola está integrada, nomeadamente, na Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), que caminha para a inte-gração de mercados, ‘dando’ aos industriais que cá operaram perspectivas que produzirem a pensar numa população de 277 milhões de consumidores.

Considerado uma prioridade no Plano Nacional de Desenvolvimento 2013-2017 e na Estratégia de Desenvolvimento de Longo Prazo Angola 2025, o sector industrial é uma oportunidade de futuro para Angola e também um cartão-de-visita do País.

O evento, organizado pela Capital Consultores de Comunicação, é direccionado para profissionais e público em geral e inclui um programa paralelo de conferências, workshops e eventos formativos e informativos, desenvolvido à medida das expectativas e necessidades dos expositores e do Ministério.

No coração da indústria de AngolaA edição de 2015 da ExpoIndústria realiza-se no World Trade Center de Viana, em pleno coração da “capital industrial de Angola”, na área de influência do Pólo Industrial de Viana. É uma localização de eleição, numa zona onde se situam as maiores e mais importantes empresas industriais de Angola, numa das vias de maior passagem da área metropolitana de Luanda, com grande visibilidade, e com uma rede de empresas de serviços que garante um público potencial especializado e focado na importância da indústria.

A ExpoIndústria 2014 foi um êxito sem precedentes

A distribuição dos certificados de

participação, pela Ministra da Indústria, Bernarda Gonçalves Martins, e o

secretário de Estado da Indústria, Kiala Gabriel,

foi um dos momentos altos da ExpoIndústria 2014.

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O País é já auto-suficiente em vários sectores industriais e estão a ser criadas condições para que cada vez mais projectos possam cumprir o seu papel no processo de diversificação da economia, afirma a Ministra da Indústria. O Governo, garante Bernarda Martins, é um parceiro dos empresários, e está empenhado em melhorar as condições de competitividade.

À À conversa com...

Bernarda Gonçalves Martins, Ministra da Indústria

“ A indústria é a grande ‘alavanca’ do País”

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À“Indústria nacional motor da mudança” é o tema desta edição da feira. Como olha para o desenvolvimento da indústria em Angola nos últimos anos?Angola tem vindo a consolidar um sector indus-trial cada vez mais forte, fruto de investimentos realizados nos últimos anos, assegurando um sector tecnologicamente desenvolvido e muito competitivo, apresentando bons índices de pro-dutividade e produzindo produtos de elevada qualidade que respondem à procura do mercado. Como é óbvio, existem ainda algumas fragilida-des, havendo um trabalho muito grande para fazer. Temos disso consciência. Mas conhecemos os problemas, estamos a trabalhar na criação de condições para termos um enquadramento legal e infra-estruturas de suporte para garantir uma oferta adequada e concorrencial, que possa competir com outros mercados mundiais. Entre o Executivo, nomeadamente através do Minis-tério da Indústria, e as empresas da indústria transformadora tem vindo a ser desenvolvido um trabalho conjunto para criar um ambiente de negócios ainda mais favorável. Mas o já al-cançado faz-nos sentir muito orgulhosos, porque sabemos que estamos a contribuir para o de-senvolvimento do nosso País e para a melhoria do bem-estar da nossa população.

A diversificação da economia é um tema que está na ordem do dia em Angola, sendo a indústria um sector que para tal pode contribuir. Em que ramos do sector industrial tem visto mais desenvolvimento? Como todos sabem, o perfil económico que até agora muito contribuiu para o desenvolvimento de Angola estava alicerçado no petróleo. Mas factores externos, aos quais Angola é comple-tamente alheia, levaram à diminuição do preço do barril petróleo, com reflexo no desempenho económico dos países produtores desta maté-ria-prima. Contudo, há que reconhecer que o trabalho já efectuado de alguma diversificação económica permitiu ao País continuar a ter um bom desempenho, com um crescimento ainda assim acima dos valores médios mundiais. Contribuiu para isso o desenvolvimento con-seguido em alguns ramos do sector industrial. Destaca-se aqui, a indústria cimenteira, que levou a que hoje já não sejamos dependentes de importações, pois a indústria nacional res-ponde a toda a procura do consumo interno. Há ainda o ramo das industrias siderúrgicas, sobretudo na fabricação de varão de aço, que acabou por ter a jusante um efeito de arrasto

na indústria de reciclagem de sucatas ferrosas. Em conjunto, estas indústrias criaram condições para a melhoria dos ramos de actividade que utilizam estas matérias-primas, como é o caso dos artefactos e artigos de betão.

Neste ramo dos materiais de construção, também é de destacar a fabricação de tintas e tijolo cerâmico. Todo este incremento numa fileira produtiva teve impactos significativos na incorporação de produtos de fabrico nacional na construção civil. Nas indústrias agro-industriais, no caso das bebidas, como as águas, cervejas, refrigerantes e sumo de frutos, assiste-se a um dinamismo numa resposta às necessidades na-cionais. Na parte dos produtos alimentares, a produção nacional de açúcar voltou a ser uma realidade, bem como a da torrefacção de café, panificação e transformação de carnes. E, como estas empresas apostaram na inovação quer ao nível dos processos, mas também da marca e embalagem, começam a estar preparadas para exportar. Na indústria do mobiliário, com con-tributos do ramo metalomecânico, temos hoje uma boa oferta de colchões e estofos. E, no sector químico, existe um conjunto de empresas que produzem artigos de qualidade, desde detergentes, sabões e outros produtos de higiene e limpeza. Existe actualmente um dinamismo e uma di-versificação em curso, que nos levam a encarar o futuro com muito optimismo e motivação.

Conhecemos os problemas, estamos a trabalhar na criação de condições para termos um enquadramento legal e infra-estruturas de suporte para garantir uma oferta adequada e concorrencial, que possa competir com outros mercados mundiais

Ministra da Indústria, Bernarda Gonçalves Martins, em entrevista

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E onde vê mais possibilidades de criação e desenvolvimento de novos sectores industriais?Em todos nós existe a consciência de que a indústria é a grande ‘alavanca’ do País e que podermos ter um modelo e desenvolvimento económico suportado neste sector. Angola é um País com recursos naturais abundantes para transformar, o que pode ter um efeito de criação de valor ao longo de toda uma fileira produtiva. A montante temos boas condições agrícolas, o que nos permite vir a ter uma agricultura virada para o cultivo de produtos com escala para incorporar como matérias-primas na indústria

transformadora. A criação de gado e de aves pode alavancar todos os ramos da indústria dos transformados carnes, ovos e curtumes. Possuí-mos uma frente de costa com recursos piscícolas e um saber com tradição na faina piscatória, que pode conduzir a novos investimentos em unidades de congelação e farinha de peixe. As condições climatéricas permitem florestas com boas madeiras para suportar uma indústria de celulose, papel e mobiliário. Existem minérios, minerais metálicos e não metálicos em abundância e com qualidade para fornecer uma indústria de fertilizantes, siderúrgica, fundição, rochas ornamentais ou revestimentos e pavimentos cerâmicos. A partir do petróleo também po-demos criar novos focos de desenvolvimento, dinamizando investimentos na indústria quí-mica. As possibilidades de desenvolvimento de investimentos são variadas. Aos investidores cabe esse papel de analisarem as oportunida-des e investirem, sabendo que podem contar com o Ministério da Indústria para a criação dos ambientes favoráveis para o seu sucesso e competitividade.

Há que reconhecer que o trabalho já efectuado de alguma diversificação económica permitiu ao País continuar a ter um bom desempenho

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“ Todas as províncias têm condições para receber projectos industriais”> O mundo globalizado veio criar novas exigências para o sector industrial. Como o Ministério da Indústria tem vindo a responder a estes desafios?O Ministério da Industria está atento ao quadro competitivo mundial em que as empresas in-dustriais desenvolvem a sua actividade. Por isso irá ser implementado um conjunto de acções, a desenvolver pelas diferentes unidades orgânicas do Ministério da Indústria, que possam permitir colocar as empresas nacionais num patamar de competitividade internacional, promovendo uma melhoria dos produtos e dos processos industriais, levando à criação de valor por via da qualidade, da normalização e da inovação. Para redução dos custos de contexto, e na perspectiva de desburo-cratização e simplificação dos procedimentos, está em curso uma alteração da Lei do Licenciamento dos Estabelecimentos Industriais. Para preparar as empresas para os mercados internacionais e para regulação do mercado interno, está a ser preparado um conjunto de normas técnicas que sirvam para posicionar todas as empresas numa igualdade perante o consumidor, estabelecendo requisitos de qualidade, desempenho e segurança. Como existe a necessidade trazer novos empre-sários para o exercício da actividade industrial, iremos promover um programa de promoção do empreendedorismo de base industrial. Tendo as empresas indústrias necessidades permanentes de financiamento, e sendo esse acesso um dos principais estrangulamentos na actividade das empresas, em conjunto com as instituições finan-ceiras, estamos a fomentar novos instrumentos para financiamento dos projectos de investimento e para responder às necessidades de tesouraria e capitalização das empresas transformadoras. Para garantir ganhos de produtividade e eficiência do sector industrial, está a ser delineado um novo programa de formação e capacitação de empre-sários e colaboradores das empresas, através de acções continuadas de formação, promovidas por

centros de formação profissional já existentes e outros a criar. Para que a indústria nacional possa concorrer com os produtos importados e ganhar um potencial exportador, estamos a estruturar acções que possam levar à criação e registo de novas de novas marcas e patentes, para a melhoria do design dos produtos nacionais, desde a sua embalagem, embalamento ou rotu-lagem. Pensamos que com estas acções podemos contribuir para responder a grande parte dos desafios que se colocam.

> Luanda tem concentrado muitos dos principais projectos industriais no País. Que argumentos o Governo deve usar para promover o desenvolvimento de indústria noutras províncias onde ainda há poucos projectos?Cada uma das 18 províncias de Angola tem con-dições para receber investimentos de projectos industriais. A nossa positiva heterogeneidade ter-ritorial permite a existência de matérias-primas diversificadas e dispersas em cada uma das provín-cias. As indústrias, por questões de rentabilidade e viabilidade, devem localizar os seus investimentos junto das fontes dos recursos que utilizam nos seus processos produtivos. Ao Executivo cabe o papel de promover a coesão territorial, dinamizando a existência de áreas de localização empresarial ao longo do país, garantindo o acesso a redes de abastecimento adequadas de água e energia, de boas

À

Quando um país procura uma dinâmica da sua indústria nacional com os modelos que estamos a implementar em Angola, está a apostar na criação de postos de trabalho internamente

Ministra da Indústria, Bernarda Gonçalves Martins, em entrevista

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infra-estruturas logísticas de suporte e as condições para que seja efectuado com menor custo possível o transporte das mercadorias até aos mercados de destino. Tem sido essa a acção que tem sido desenvolvida e já se encontram ao dispor das indústrias novas vias rodoviárias, novas linhas de caminho-de-ferro, modernização de portos e aeroportos, novas fontes de captação de água e de produção de energia eléctrica, suportadas em redes de distribuição, e está a fomentar-se a construção de uma rede nacional com 20 Pólos de Desenvolvimento Industrial, pelo menos um em cada província, complementados com as Zonas Económicas Exclusivas.

Também assume muita importância, a alteração introduzida na nova Lei do Investimento Privado, que vem estimular os investimentos fora da província de Luanda e dos municípios-sede das províncias de Benguela, incluindo Lobito, e a Huíla. Estes são os argumentos mais válidos que podemos apresentar, aliados ao facto de, em cada Província, já existirem bons estabelecimentos de educação, capacitação e formação empresarial e profissional, que garantem os recursos humanos adequados para a produtividade necessária do sector industrial. > Qual o peso da indústria no emprego e que potencial de crescimento antecipa para os próximos anos?A indústria, pelas suas características, permite uma forte criação de emprego. Num rácio do número de

postos de trabalho por empresa industrial, o número de trabalhadores é superior ao dos restantes secto-res. Actualmente, em Angola o peso relativo ainda é inferior ao dos restantes sectores, mas tem vindo a crescer. Num futuro próximo, por força das reformas em cursos e dos investimentos previstos, crê-se que atinja os níveis idênticos ao da média internacional. E, contrariamente ao que se registava no passado, e à semelhança do resto do mundo, hoje o grosso de empregos criados pela indústria não são de traba-lhadores pouco qualificados ou indiferenciados. Por força dos avanços tecnológicos e da necessidade de ganhos de produtividade, a indústria procura atrair conhecimento, empregando pessoas com bons níveis de capacitação e qualificação empresarial e profissional. Ao mesmo tempo, promove uma melhoria contínua, aperfeiçoando processos e métodos, o que conduz a uma necessidade de formação permanente, levando à criação de estruturas de suporte, como são os centros de inovação e formação. Quando um país procura uma dinâmica da sua indústria nacional com os mo-delos que estamos a implementar em Angola, está a apostar na criação de postos de trabalho internamente. Contrariamente, as economias assentes apenas no comércio de produtos importados, indirectamente, estão é a fomentar a criação de emprego nos países onde são produzidos os bens.

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“ Lei do Investimento Privado estimula novos investimentos”> Motivado pelo contexto, o mundo vive um momento complexo do ponto de vista de alteração do paradigma económico. Que mensagem deve ser passada aos empresários nacionais e estrangeiros neste contexto?Tal como a maioria das restantes regiões do mundo, Angola está a passar por um período de transição. Queremos que a indústria seja o motor da altera-ção desse paradigma. Para os investidores, como já referido, o nosso País apresenta um conjunto alar-gado de o portunidades de desenvolverem com su-cesso uma actividade neste sector. Existem inúmeras matérias-primas que precisam de ser valorizadas e com procura em mercados promissores, não só na-cional, mas também internacional. Aos industriais que já se encontram a laborar em Angola, uma pa-lavra para que promovam mais a transformação das matérias-primas nacionais. Que promovam cadeias produtivas, induzindo a montante a produção de que necessitam. Isso pode ser feito através do seu próprio investimento directo, por via dos actos da relação normal de compra e venda ou pelo estabelecimento de boas redes de cooperação interempresarial. Muitas vezes, temos conhecimento que muitas indústrias promovem importação de determinadas matérias--primas que incorporam no seu processo produtivo, quando têm já em Angola empresas que produzem o produto que consomem. Há que se promover melhor as relações entre fornecedores e clientes nacionais. É este também o papel do Ministério da Indústria: promover a cooperação entre as empresas. Com esse objectivo, foi desenvolvido um sistema permanente de informação estatística, que nos permite acompa-nhar a produção nacional mensal e os preços mé-dios comerciais praticados. Desta forma, temos um espelho fiel da estrutura produtiva nacional, numa articulação também com a informação recolhida aquando do licenciamento dos estabelecimentos e pelo levantamento pelo recenseamento em 2013 de toda a indústria transformadora de Angola, que nos possibilita promover sinergias entre empresas.

> Em que medida a nova Lei do Investimento Privado vai contribuir para estimular a industrialização do País?A nova Lei do Investimento Privado veio criar um con-junto benefícios e princípios que estimulam os novos investimentos por cidadãos ou empresas quer estran-geiro, quer nacionais. Realçamos a passagem para os ministérios de toda a análise processual das intenções de investimento na sua tutela. Esta alteração vai conferir maior celeridade ao investimento privado na indústria, uma vez que será o Ministério da Indústria a lidar directamente com os investidores do sector. Relativa-mente ao repatriamento de capitais, também passou a estar claramente definido, existindo uma descriminação positiva para os investidores que promovam o reinves-timento dos seus dividendos. Por último salientar um conjunto de incentivos e benefícios fiscais que estimula e atrai novos investimentos e favorece os realizados fora da província de Luanda e dos municípios-sede das províncias de Benguela, incluindo Lobito, e a Huíla.

> Quais são as principais vantagens de desenvolver uma indústria num pólo?As vantagens são numerosas. Uma primeira é que se trata de um excelente instrumento de gestão e ordena-mento territorial, ao permitir acantonar as empresas indústrias num área com boa localização geográfica, num espaço preparado para o efeito e com as infra--estruturas adequadas, bons acessos e redes de distribui-ção de água e energia e com garantias de segurança de pessoas e bens. Por outro, há um modelo de gestão que permite colocar ao dispor da empresa um conjunto de serviços, apoios e estruturas de suporte, que lhe permi-tem concentrarem-se na sua actividade principal. No mesmo espaço poderão existir empresas fornecedoras e clientes, sendo promovido sinergias entre elas, com as reduções de custos daí resultantes. Por último, mas não menos importante, há um custo de aquisição de terrenos muito mais baixo e com menores necessidades de infra-estruturação. Tudo isto são factores que se traduzem numa forte vantagem competitiva.

À Ministra da Indústria, Bernarda Gonçalves Martins, em entrevista

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“ ExpoIndústria procura promover a diversificação e o crescimento do sector”> Qual a importância de feiras deste tipo no País?O Ministério da Indústria procura promover com a ExpoIndústria a diversificação e o crescimento do sec-tor industrial. Este evento evidencia o que de melhor existe no sector industrial nacional, assumindo-se como um momento de reconhecimento do mérito de todos os que se têm empenhado na modernização e no crescimento da indústria. Dá a conhecer a todos os sectores e revela, aos visitantes, as louváveis ini-ciativas empresariais em curso e que se perspectivam, procurando através de vários meios que o eco saia do espaço do evento, chegue a todos os cidadãos ango-lanos e que assim possam sentir orgulho do que de bom se faz na indústria do seu País. A ExpoIndústria é um espaço anual de debate, troca de experiências e apresentação de acções e de programas que permite uma aproximação cada vez maior do Ministério da Indústria dos empresários, investidores e restantes agentes do sector. O Ministério da Industria, enquanto agente dinamizador e agregador de sinergias, tem sempre a porta aberta para auscultar os industriais,

procurando assim antever e impulsionar a indústria nacional. A ExpoIndústria representa esta atitude.

> O número de expositores está em linha com as expectativas?São esperadas mais de 100 empresas industriais exposi-toras, bem como das empresas que lhes estão ligadas, como é o caso das do sector financeiro, segurador e da consultoria. Este ano, o espaço permite que se duplique a área útil de exposição – superior a 3.000 metros quadrados -, o que permite a recepção de maior número de expositores. Vai permitir também uma oferta de espaços mais diferenciados para os vários ramos de actividade ligados à indústria.

E, mesmo com este aumento da área de exposição, não foi possível satisfazer todos os pedidos que nos fizeram chegar. Este dado é sintomático da importân-cia que o evento tem para o sector e para o País. O alargar do número de dias de realização do evento, de dois para quatro, vai permitir também aumentar e diversificar o número de visitantes.

Ministra da Indústria, Bernarda Gonçalves Martins, em entrevista

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Criado em conformidade com o mecanismo de coor-denação do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologias e Inovação (SNCTI), o INITI resultou principalmente do processo de reestruturação estratégica do já existente Instituto de Desenvolvimento Industrial de Angola (IDIA), com adequação às necessidades actuais do País, ao nível do desenvolvimento industrial.

No âmbito dessa reestruturação, considerou-se pertinente centrar a actividade do IDIA nas actividades de fomento industrial, gerando o INITI como forma

de autonomizar a componente das atribuições do IDIA, relacionada com inovação e tecnologias in-dustriais. Adicionalmente, procurou-se conciliar esta autonomia com a reestruturação de outras atribuições complementares do Ministério da Indústria, como a formação profissional para a indústria, por exemplo. Actualmente, o INITI contribui para o crescimento acelerado da Industria angolana, através do fomento do empreendedorismo e da criação e valorização de projectos de industriais geradores de emprego,

O Instituto Nacional de Inovação e Tecnologias Industriais (INITI), o mais recente dos institutos tutelados pelo Ministério da Indústria, é, por excelência, o órgão Impulsionador da inovação e do desenvolvimento de tecnologias industriais de Angola.

Ministério da Indústria cria Instituto Nacional de Inovação e Tecnologias Industriais INITI impulsiona inovação e indústria de Angola

O INITI pretende futuramente actuar sobre o processo de Industrialização e sobre as falhas de mercado.

I Indústria em Movimento

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promotores do desenvolvimento territorial equitativo das regiões e bem-estar das comunidades. Actua assim como dinamizador da inovação, capacitação e desenvolvimento tecnológico da indústria trans-formadora, formando quadros, disseminando boas práticas e fomentando o desenvolvimento e a trans-ferência de conhecimento.

Quatro centros de formaçãoO INITI tem a sua sede em Luanda, na Rua Cerqueira Lukoki, e tem como principais atribuições a lideran-ça do planeamento estratégico para as tecnologias industriais; o alinhamento das prioridades do INITI com os programas de industrialização definidos para Angola; a actuação em alinhamento com os principais intervenientes do SNCTI, estabelecendo as prioridades estratégicas de desenvolvimento das tecnologias industriais e da formação industrial; a garantia e promoção do desenvolvimento e pleno funcionamento dos centros de formação, de modo a promover a capacitação de quadros angolanos para a Industria; a dotação do universo de trabalhadores da indústria de competências em matéria industrial; o apoio à inovação e desenvolvimento tecnológico das empresas industriais; a realização de investigação, desenvolvimento e inovação (I&D&I) das tecnologias industriais e garantia da partilha do conhecimento

com as entidades ligadas ao desenvolvimento das tecnologias industriais.

Actuando em alinhamento com o Plano Nacional de Formação de Quadros (PNFQ), o INITI é res-ponsável por quatro centros de formação: CEFIA (Centro de Formação da Industria Alimentar), CFTM (Centro de Formação Técnica de Metalurgia), CBA (Centro Básico de Administração) e o Centro Fadá-rio Muteka; estando os três primeiros localizados na província de Luanda e o último localizado na província do Huambo, nos Municípios do Bailundo e Ukuma, respectivamente. Trabalha igualmente em parceria com o Centro Integrado de Formação Tecnológica (CINFOTEC), visando a implementação da sua atribuição concernente a capacitação dos quadros da Indústria.

Como agente dinamizador da Inovação e desen-volvimento das Tecnologias da Indústria tranforma-dora angolana e, no âmbito da implementação das suas atribuições, o INITI pretende futuramente actuar sobre o processo de Industrialização e sobre as falhas de mercado, empreendendo melhorias em áreas como: Construção do Centro de Tecnologia Industrial Avançada; Inovação e Desenvolvimento Tecnológico; Financiamento; Formação e Capacitação; Empreendedorismo; e Cooperação e Associativismo Empresarial; e Acesso a novos mercados.

O INITI contribui para o crescimento acelerado da Indústria angolana, através do fomento do empreendedoris-mo e da criação e valorização de projectos de industriais geradores de emprego

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O Ministério da Indústria de Angola criou re-centemente o Instituto Angolano da Acreditação (IAAC), que garantirá a competência e qualidade das indústrias angolanas, fazendo face aos novos desafios que se apresentam à economia neste país. O IAAC irá assim reconhecer a competência técnica dos organismos de avaliação de conformidade ac-tuantes no mercado, de acordo com referenciais normativos pré-estabelecidos, e alinhados com as melhores práticas e normas internacionais.

Este Instituto surge no âmbito das reformas realizadas nas instituições públicas tuteladas pelo Ministério da indústria, e enquadra-se na operacionalização das acções do Plano Nacional de Desenvolvimento e do Programa de Industrialização do país.

O que é a acreditaçãoA acreditação é o procedimento pelo qual uma entidade autorizada reconhece formalmente que um organismo ou pessoa é competente para levar a cabo tarefas específicas. No contexto da garantia da qualidade, e da actuação do IAAC, a acreditação exerce-se sobre organismos de certificação, sobre organismos de inspecção e sobre laboratórios de ensaio e de calibração.

O IAAC tem como missão prestar serviços de acreditação, reconhecendo a competência técnica dos organismos de avaliação da conformidade ac-tuantes no mercado, e igualmente actuar como agente regulador dos organismos de avaliação da conformidade, nomeadamente laboratórios de

Ministério da Indústria quer responder aos novos desafios da economia de AngolaInstituto Angolano de Acreditação garante competência e qualidade das indústrias angolanasO IAAC reconhece a competência técnica dos organismos de avaliação de conformidade, de acordo com referenciais normativos pré-estabelecidos e alinhados com as melhores práticas e normas internacionais.

I Indústria em Movimento

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ensaio e calibração, organismos de inspecção e certificação.

Entre as suas tarefas específicas, o novo Instituto vai reconhecer a competência técnica de organis-mos de avaliação de conformidade, nomeadamente laboratórios, organismos de certificação, inspecção e verificação; desenvolver metodologias e procedi-mentos próprios de acreditação de organismos de avaliação de conformidade, alinhados com as melhores práticas e normas internacionais; esta-belecer uma política e sistemáticas para tratamento e procura de novos programas de acreditação; garantir a publicação actualizada das acreditações atribuídas, renovadas, suspensas ou revogadas pelo IAAC; criar e gerir símbolos a serem utilizados pelas entidades declaradas como tecnicamente acreditadas pelo IAAC; e propor à tutela, as linhas de acção, os objectivos e as medidas legislativas adequadas que se julguem necessárias em maté-rias de acreditação e avaliação de conformidade.

No âmbito do desenvolvimento de recursos hu-manos qualificados, o IAAC vai desenvolver um programa sistemático de captação, qualificação e monitorização de técnicos de avaliação, gestores de esquemas de acreditação e restante quadros de suporte; e captar, qualificar e credenciar avaliadores e especialistas externos para utilização como recurso

externo no reconhecimento das competências técni-cas dos organismos avaliadores de conformidade.

Além destes aspectos, e no que respeita à actu-ação externa, o Instituto irá representar Angola e os interesses nacionais nos fóruns internacionais de acreditação; participar na celebração e execução de acordos de reconhecimento mútuo internacionais entre organismos de acreditação; e promover o IAAC na sua condição de organismo nacional único de acreditação e disseminar as suas actividades pelos intervenientes relevantes públicos e privados.

O IAAC pode propor à tutela as linhas de acção, os objectivos e as medidas legislativas adequadas que se julguem necessárias em matérias de acreditação e avaliação de conformidade.

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Queremos dar a mão a novas empresas do sector da indústria angolana. Para isso criámos o programa de empreendedorismo START.

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Indústria nacionalUm caminho de crescimentoO sector industrial tem sido afectado pela retracção do crescimento económico, mas o País não pára e os projectos previstos são muitos. Principal objectivo: diversificar a economia e criar emprego qualificado entre os cidadãos nacionais. Este ano, apesar de haver menos projectos licenciados, as notícias são boas: foi criado mais emprego até Outubro do que no mesmo período de 2014

I Indústria em Movimento

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O investimento industrial licenciado deverá ficar este ano abaixo do verificado no ano passado, mas a criação de emprego, até Outubro, já superou o total de 2014, revelam dados do Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística do Ministério da Indústria.

Em 2014, o investimento ascendeu a perto de 1,3 mil milhões de dólares, tendo sido criados 5.360 empregos. A maior parte do investimento (cerca de 964,9 milhões de dólares) foi licenciada em Maio (ver tabela 1), que foi também, por consequência, o mês em que mais empregos foram criados no sector industrial.

Este ano, até Outubro, o valor dos investi-mentos licenciados ascendeu a perto de 610 milhões de dólares. O mês de Fevereiro foi aquele em que mais investimento foi licenciado – quase 280 milhões de dólares. Quanto ao emprego, de Janeiro a Outubro foram criados cerca de seis mil postos de trabalho. Contas feitas, até Outubro foram criados mais 668 empregos do que em todo o ano passado, o que reflecte dinamismo no sector.Emprego muito masculinoEm relação ao emprego total de cidadãos nacionais, no final de 2014 havia 16.256 pes-soas empregadas no sector industrial, das quais 11.270 homens e 2.395 mulheres. O ano passado foi positivo, com o emprego a aumentar, de Janeiro a Dezembro, 19,4% (ver Tabela 2).

No caso dos estrangeiros, havia, no final do ano 1.497 pessoas a trabalhar na indústria no País, um aumento de 11,8% face a Janeiro (Ver Tabela 3).

Este ano, até Outubro, último mês cujos dados estão disponíveis, o emprego baixou significativamente, fruto da situação macro-económica causada pela quebra do preço do petróleo nos mercados internacionais, que levou ao encerramento ou redimensionamento de alguns projectos industriais.

No final de Janeiro havia já mais empregos do que no final do ano passado (ver Tabela 4). A indústria empregava, então, mais de 21 mil cidadãos nacionais, tendo caído cerca de 27,6% até Outubro.

Também entre os estrangeiros houve uma quebra, mas mais acentuada, superior a 50%.

Este ano, têm sido sobretudo os sectores das bebidas, alimentação e materiais de construção a liderar o emprego, enquanto no ano passado tal sucedeu nos materi-ais de construção e indústrias metálica e química.

Em termos de produção em valor, numa análise mensal verifica-se que houve, em média, melhorias em diversos sectores. São os casos da alimentação, bebidas, equipamentos de transporte (neste caso houve alguma quebra nos meses mais recentes, este ano), indústria transformadora. Destaque ainda pela positiva, para as confecções, até meados do ano.

INVESTIMENTOS APROVADOS E EMPREGOS LICENCIADOSAno: 2014Meses Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novem-

broDezembro Total

Investimentos Licenciados (USD)

13 316 400,00

29 816 206,00

34 608 687,00

15 757 835,00

964 853 188,00

17 328 594,00

15 247 617,00

12 082 000,00

62 449 160,00

32 672 408,00

17 218 000,00

51 069 855,00

1 266 419

950,00Nª Empregos Licenciados

307 222 356 568 1 660 282 469 244 447 232 174 399 5 360

Fonte : DINACLI – MIND. Ano: 2015Meses Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novem-

broDezembro Total

Investimentos Licenciados (USD)

11 374 441,00

279 977 218,46

31 165 094,45

36 669 153,17

41 318 255,46

44 712 762,00

56 085 000,00

20 781 246,00

67 111 066,00

20 599 500,00

609 793 736,54

Nª Empregos Licenciados

221,00 1 364,00 762,00 891,00 578,00 617,00 611,00 440,00 329,00 215,00 6 028,00

I Indústria em Movimento

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INVESTIMENTOS APROVADOS E EMPREGOS LICENCIADOSAno: 2014Meses Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novem-

broDezembro Total

Investimentos Licenciados (USD)

13 316 400,00

29 816 206,00

34 608 687,00

15 757 835,00

964 853 188,00

17 328 594,00

15 247 617,00

12 082 000,00

62 449 160,00

32 672 408,00

17 218 000,00

51 069 855,00

1 266 419

950,00Nª Empregos Licenciados

307 222 356 568 1 660 282 469 244 447 232 174 399 5 360

Fonte : DINACLI – MIND. Ano: 2015Meses Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novem-

broDezembro Total

Investimentos Licenciados (USD)

11 374 441,00

279 977 218,46

31 165 094,45

36 669 153,17

41 318 255,46

44 712 762,00

56 085 000,00

20 781 246,00

67 111 066,00

20 599 500,00

609 793 736,54

Nª Empregos Licenciados

221,00 1 364,00 762,00 891,00 578,00 617,00 611,00 440,00 329,00 215,00 6 028,00

Emprego no sector da indústria em 2014(Nacionais)

Mês Homens Mulheres TotalJaneiro 11 270 2 334 13 604

Dezembro 13 861 2 395 16 256

Emprego no sector da indústria em 2014(Estrangeiros)

Mês Homens Mulheres TotalJaneiro 1 347 150 1 497

Dezembro 1 504 169 1 674

Emprego no sector da indústria em 2015(Estrangeiros)

Mês Homens Mulheres TotalJaneiro 1 516 1 356 2 872

Dezembro 1 343 149 1492

Emprego no sector da indústria em 2015(Nacionais)

Mês Homens Mulheres TotalJaneiro 18 713 2 433 21 146

Dezembro 13 790 1 516 15 306

PND aposta na criação de clustersA aposta na indústria é um dos vectores do Plano Nacional de Desenvolvimento 2013-2017 (PND), que prevê a criação de alguns clusters considerados prioritários, nomeadamente da energia e águas, alimentação e agro-indústria, habitação e transportes e logística.

De acordo com o documento, está previsto o desenvolvimento de 65 projectos no cluster da energia e águas até 2017, num investimento total de 1,4 biliões de kwanzas. Este sector representa, em valor, cerca de 30% do inves-timento em clusters. Do total, cerca de um terço do investimento diz respeito a projectos no sector das águas e o restante na energia.

Já no caso da alimentação e agro-indústria, o PND defende que tem uma tripla função: “Assegurar uma oferta nacional básica que permita garantir a segurança alimentar da população; garantir uma produção significativa que permita reduzir de forma substancial as importações destes bens; e contribuir para um povoamento mais equilibrado do território e a concomitante exploração dos seus recursos.

O documento identifica 57 projectos estru-turantes para este cluster, ou seja, cerca de 20,5% dos projectos considerados prioritários e menos de 15% do total. O investimento, contudo, é significativo, sendo metade dos projectos de natureza privada. No total, está previsto um investimento a rondar os 270 mil milhões de kwanzas.

Se, no caso do cluster da energia e água, a província de Luanda é quem recebe a maior parte dos projectos, neste caso a distribuição pelo território é mais homogénea, cobrindo quase todas as províncias: Bengo, Malanje, Moxico, Uíge e Zaire é onde está previsto um investimento mais significativo.

Habitação desenvolve várias fileirasO cluster da habitação, por seu turno, tem já

conhecido um forte crescimento, quer por via da construção civil pública, quer pelas obras públicas, essencialmente na componente de habitação social.

O PND assinala que os projectos estrutur-antes neste cluster “incluem actividades a montante na cadeia de valor, como sejam a exploração de rochas ornamentais, pedras, areias, revestimentos, cerâmica, cimento, cal, gesso e caulinos, bem como intervenções relacionadas com o ordenamento do território, a gestão de águas residuais, ou a urbanização da cidade, a construção de habitação social, incluindo casas económicas evolutivas, no-meadamente em regime de auto-construção”.

1,4 biliões KzInvestimento previsto no cluster da energia e águas

279 mil milhões KzInvestimentro previsto no cluster da alimentação e agro-indústria

601 mil milhões KzInvestimento previsto no cluster da habitação

2,3 biliões KzInvestimentro previsto no cluster dos transportes e logística

1,1 biliões KzInvestimento em geologia e minas, , turismo e lazer, petróleo e gás. e TIC

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Também aqui os projectos estão concentra-dos em Luanda, com o resto do território a merecer cerca de 20% do total. Este cluster compreende 35 projectos estruturantes, com um investimento previsto de 601,5 mil milhões de kwanzas, quase 10% do total.

Transportes e logística reforçam coesão territorialNo caso do cluster dos transportes e logística, o PND destaca que é “fundamental para a coesão territorial interna e externa e para o objectivo de afirmação de Angola na região, em particular no contexto da SADC”.

“Apesar das elevadas taxas de crescimento verificadas neste cluster – com muitos quilómet-ros de estradas reabilitados e construídos, pontes erguidas, aeroportos recuperados, caminhos-de-ferro relançados e comércio e logística incrementados – , ainda persistem algumas fragilidades que importa ultrapassar, salientando-se a fraca mobilidade no território em geral e na cidade de Luanda em particular”, explica o PND, que aponta para a importância da “coordenação logística” do País.

Prevê-se, por isso, que a rede nacional de plataformas logísticas seja estruturada em torno de plataformas nacionais de mé-dia e grande dimensão em Luanda, Ca-tumbela e Huambo/Caala, de plataformas portuárias de média e grande dimensão em Cabinda, Luanda, Lobito e Namibe e de plataformas regionais de pequena e média dimensão em Malanje, Saurimo, Lubango e Menongue.

Este cluster inclui 123 projectos estruturantes, com um investimento total de 2,3 biliões de kwanzas, ou seja, cerca de 45% do previsto no PND no seu conjunto.

Geologia e minas: diversificar recursosPara além destes clusters considerados prioritários, o documento que orienta as políticas até 2017 refere outros que estão em diferentes níveis de maturidade, mas com elevado potencial para o desenvolvimento e diversificação da economia e das exportações. São os casos dos clusters da geologia, minas e indústria, petróleo e gás natural, turismo e lazer, e telecomunicações e tecnologias de informação.

O cluster da geologia, minas e indústria passa, em matéria de recursos naturais, “pela

exploração da fileira do diamante em toda a sua cadeia de valor, pela exploração de outros recursos, como o ferro e o manganês (fundamentais para a indústria siderúrgica e metalúrgica), ou o fosfato e o potássio (para a produção de adubos), ou ainda pela diver-sificação da produção mineral (com o relan-çamento da exploração de vários minérios em todo o país”.

O PND lembra que desenvolvimento do cluster do petróleo e gás natural “está as-sociado à criação de valor acrescentado no primeiro e ao aumento do consumo no segundo (visando a redução do consumo de biomassa)

Os clusters do turismo e lazer e das TIC também têm impacto na indústria. No primeiro caso, sobretudo pela componente infra-es-trutural, no segundo pela possibilidade de Angla desenvolver projectos de elevado valor acrescentado e potencial exportador. A Inovia, assembladora de computadores, televisões e outros electrodomésticos, é um caso de sucesso neste sector.

De acordo com o PND, as iniciativas identi-ficadas para estes clusters compreendem 51 projectos estruturantes, num investimento que ascende a perto de 1,1 biliões de kwanzas. Os clusters do petróleo e gás natural, e da geologia e minas, representam cerca de 80% do total (60% e 19%, respectivamente), sendo que 18 projectos correspondem a iniciativas do sector privado.

Entretanto, o Plano de Industrialização apro-vado no ano passado vem complementar e aprofundar o PND, nalguns aspectos, no que diz respeito ao sector. O Plano, segundo foi explicado na altura pela ministra Bernarda Gonçalves Martins, “contempla tudo o que são iniciativas do Executivo em todas as áreas, principalmente aquelas que vão concorrer para que a industrialização de Angola se dê também em iniciativas ligadas à indústria ali-mentar das bebidas, indústria das madeiras e dos derivados da madeira”,

“Os processos de industrialização também contribuem para a diversificação da economia nacional”, reforçou a governante, que acres-centou que com base neste programa de industrialização, “desenvolvemos as fileiras que são prioritárias e desencadeamos acções específicas e medidas para desenvolver os projectos em questão”.

1,3 mil milhões USDInvestimento em projectos industriais em 2014

19,4%Aumento do emprego na industria no ano passado

20Número de pólos industriais previstos no País

668Aumento da criação de empregos até Outubro face a todo o ano de 2014

I Indústria em Movimento

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O OpiniãoAntónio HenriquesPresidente do Banco Millennium Angola

O apoio do sistema financeiro ao sector não petrolífero e em particular ao sector industrial na actual conjuntura económica de Angola

o papel da indústria na actual conjuntura macroeconómica

Muito embora não atingindo o ritmo registado em 2008, o PIB Angolano manteve ao longo dos últimos anos taxas de crescimento apreciáveis em atingindo em 2014 mais de 4%.A elevada dependência do petróleo e a forte des-cida do seu preço veio refrear a evolução do PIB nos últimos anos e condicionar de algum modo as expectativas futuras no crescimento da economia angolana no curto prazo.

Este novo enquadramento vem acelerar a neces-sidade de se procurar reforçar o apoio à actividade não petrolífera em Angola, apostando-se na produção interna em detrimento das importações e na sua diversificação sectorial e geográfica.

Importa contudo salientar que a estrutura do PIB registou já nos últimos uma significativa alteração.

Com efeito, entre 2007 e 2014 registou-se uma forte redução da componente afecta ao sector pe-trolífero de quase 50% em 2007 para cerca de 30%, assistindo a um peso crescente da “nova” econo-mia, impulsionado essencialmente pela indústria transformadora, agricultura e energia.

Deste modo, não obstante a actual situação com-plexa que se vive, devemos encarar com optimismo o futuro da economia angolana com o apoio de todos os agentes económicos em articulação com o Estado Angolano.

O apoio do sistema financeiro ao sector industrial e actividades não petrolíferasNuma economia em pleno crescimento como An-gola, existe uma correlação directa na evolução dos seus principais indicadores de referência. O crédito bancário constitui o principal motor do crescimento económico e social incidindo essen-cialmente no sector não petrolífero, sendo um dos principais vectores estratégicos do Banco Millennium Angola.

Afigura-se assim legitimo considerar-se que a actual conjuntura económica constitui um excelente desafio aos Bancos e à capacidade empresarial angolana no sentido de em conjunto com o Estado Angolano as suas políticas governamentais, contribuírem para estes objectivos.

O principal factor de sucesso do sistema finan-ceiro e em particular dos Bancos são de facto os empreendedores e todos os agentes económicos e institucionais.

No actual contexto, o actual apoio pelos Bancos às empresas não petrolíferas afigura-se assim como um dos principais motores de desenvolvimento eco-nómico e social de Angola, potenciando consumo e o emprego bem como a diversificação sectorial e geográfica dos agentes económicos, contribuindo assim para uma menor dependência das importações.

A Banca deve assumir esse risco de forma sus-tentada e saudável, pois é essa a sua missão no sistema financeiro no apoio ao desenvolvimento económico e social de Angola.

Na actual conjuntura, o apoio ao sector não pe-trolífero é assim o principal desafio actual da Banca e uma excelente oportunidade para contribuir para um crescimento económico saudável do País.

Não se pode contudo descurar nunca a impor-tância do sector petrolífero como principal fonte de rendimento do PIB Angolano e em particular as empresas de suporte ao sector petrolífero pela sua importância estratégica e pela sua contribuição para o emprego e para a substituição das importações de bens e serviços.

A Banca tem o dever e a obrigação de valorizar o empreendedor e em particular o sector industrial Angolano , contribuindo como parceiro para a via-bilidade económica e financeira dos seus projectos e criação de valor acrescentado na produção in-dustrial angolana.

Na actual conjuntura, o apoio ao sector não

petrolífero é assim o principal desafio

actual da Banca e uma excelente oportunidade para contribuir para um crescimento económico

saudável do País.A experiencia do BMA

no Programa Angola Investe remonta há 3

anos, apresentando actualmente uma

carteira madura de Clientes a reembolsar

Capital. O forte envolvimento do BMA

no programa Angola Investe, através

da implementação de estruturas de

acompanhamento dos projectos, tem

potenciado um índice de qualidade

elevado e igualmente proporcionado uma

expressiva diversificação sectorial e geográfica

nos projectos aprovados.

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Factores críticos de Sucesso das Empresas Industriais na óptica da Banca e a importância da profissio-nalização da GestãoOs principais factores críticos de sucesso das empre-sas industriais e dos seus projectos de Investimen-to assentam essencialmente na credibilidade dos empreendedores e na sua capacidade de gestão;

Para os Bancos, a experiência creditícia comprova, os factores críticos que mais contribuem para o sucesso de um projecto de investimento assentam basicamente em factores de credibilidade, compe-tência e viabilidade;

A profissionalização da gestão é indispensável na actual conjuntura.

No âmbito do apoio ao sector industrial, a Ban-ca deve avaliar como principais pressupostos de decisão os seguintes critérios:

Credibilidade, Know How, capacidade de gestão do empreendedor e sua responsabilização ética no projecto;

Viabilidade económica e financeira do projecto, Viabilidade do financiamento. Os Bancos devem incidir o seu apoio no sector

industrial, tendo como principal factor de decisão a valia e capacidade dos empresário e valorizando-se a sua conduta ética e responsabilização nos projectos.

Com efeito, os Bancos devem assumir-se essen-cialmente como parceiros financeiros em projectos industriais consistentes e com profissionalização da gestão.

O segredo de uma empresa está em conciliar viabilidade Económica com viabilidade Financeira do projecto , exigindo-se assim uma gestão profis-sional e rigorosa que assegure:

A viabilidade económica deve ser assegurada pela sua consistência no mercado em termos de procura, preço e rentabilidade com introdução de valor acrescentado relevante..;

A Estrutura Financeira adequada deve ser assegu-rada através do equilíbrio orçamental no que reporta à repartição de capitais próprios e capitais alheios

Na concessão dos financiamentos, a Banca deve ter em particular a atenção o desenvolvimento de operações devidamente estruturadas, no que re-porta à sua finalidade, montante e natureza dos projectos industriais .

Os prazos concedidos têm de ser compatíveis com os meios libertos gerados pelo negócio durante a sua maturidade face à sua natureza;

Mecanismos Governamentais de apoio à Indústria e sectores não petrolíferosO apoio do Estado ao desenvolvimento aos sectores prioritários na actual conjuntura afigura-se decisivo na resposta da economia Angolana aos desafios resultantes da actual conjuntura, sendo de salientar as medidas preconizadas pelos principais Minis-térios envolvidos, designadamente os Ministérios da Economia, da Industria e das Obras Públicas.

Com efeito, vem-se assistindo a um conjunto sig-nificativo de acções promovidas pelas Entidades Governamentais com esse objectivo, contribuindo de forma decisiva para o desenvolvimento económico e social do País:

Desenvolvimento das infraestruturas do País, sendo de sublinhar o reforço considerável das comunicações e de estradas, bem como a dinamização da rede nacional de pólos de desenvolvimento industrial, o qual constitui um instrumento fundamental para albergar e instalar as unidades industriais dos mais variados sectores.

Programa Angola Investe promovido pelo Ministério da Economia, onde o Banco Millennium Angola se vem destacando pela sua liderança e vem propor-cionando um crescimento significativo da actividade não petrolífera, designadamente nos sectores da agricultura, pecuária, pesca e industria transforma-dora essencialmente através do mecanismo das bonificações das taxas de juro e da possibilidade de recurso a garantias públicas mitigando o crédito concedido pelos Bancos.

A experiencia do BMA no Programa Angola Investe remota há 3 anos, apresentando actualmente uma carteira madura de Clientes a reembolsar Capital. O forte envolvimento do BMA no programa Angola Investe, através da implementação de estruturas de acompanhamento dos projectos, tem potenciado um índice de qualidade elevado e igualmente pro-porcionado uma expressiva diversificação sectorial e geográfica nos projectos aprovados. A Satisfação do BMA é grande, sendo que o Banco se encontra disponível no apoio a novos projectos com em-preendedores credíveis.

Instrumentos disponibilizados pela Banca no apoio ao sector industrialNo apoio ao sector industrial, o Banco Millennium Angola vem desenvolvendo um conjunto de produtos financeiros que correspondam às necessidades das empresas nas suas varias vertentes, destacando-se os seguintes:Financiamentos ao investimento de longo prazo;Operações com o estrangeiro (ex: Cartas de Crédito, Stand by Letters, RemessasDocumentárias);Soluções de pagamento nacionais e internacionais;Produtos inovadores no mercado Angolano: Factoring , Confirming e leasing Soluções de apoio à gestão de tesouraria e necessidades de curto prazo ( Conta Corrente Caucionada);Oferta de Seguros de apoio complementar á actividade das Empresas;Serviço de Recolha de Valores;Cartões de Débito e de Crédito);Internet Banking com possibilidade de consultar e movimentar a conta em qualquer lugar com internet;Crédito protocolado (programa Angola Investe, fundo Coca-cola etc.

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Cerca de dois anos depois do seu início de actividade, a Inovia mantém uma estratégia de negócio assente no investimento contínuo para o desenvolvimento da sua operação.

Em linha com o compromisso de apostar na criação de uma indústria tecnológica em Angola, a Inovia dá continuidade aos seus planos de expansão e investe na construção de um novo edifício, para ampliar as suas instalações e acomodar mais duas linhas de produção. Neste momento, a fábrica integra cinco linhas de produção e ocupa já uma área de 15 mil

metros quadrados, na Zona Económica Especial de Viana (ZEE).

A expansão da fábrica foi efectuada para permitir o alargamento da gama de produtos Inovia a um novo segmento de equipamentos – grandes elec-trodomésticos – que a empresa lança agora no mercado. Nesta primeira fase já estão em produção três novas tipologias de equipamentos – frigoríficos, máquinas de lavar roupa e arcas frigoríficas.

Esta selecção de novos electrodomésticos Inovia foi pensada e concebida para disponibilizar solu-

A Inovia, a primeira empresa angolana de equipamentos de electrónica de consumo, iniciou a sua actividade, no final de 2013, com a produção de aparelhos de ar condicionado, televisores e portáteis. Actualmente, a empresa acaba de expandir a sua operação para o segmento de grandes electrodomésticos e apresenta um diversificado conjunto de referências de frigoríficos, arcas congeladoras e máquinas de lavar roupa.

Novas instalações e novas linhas de produção Inovia investe na expansão e lança nova gama de produtos

E Empresa

Ultrabook Inovia Tecnologia de ponta com assinatura Made in AngolaModerno e elegante, o Ultrabook Inovia é um portátil com tecnologia de ponta e com assinatura Made in Angola. Totalmente em alumínio prateado, extremamente fino, leve e com uma bateria de quatro células que permite uma autonomia de cerca de 6 horas, é muito fácil e prático de transportar, dado que tem apenas 1,8 centímetros de espessura e 1,4 quilos. Este computador é ideal para o ambiente doméstico ou para uso profissional. Tendo em conta o seu extraordinário e elegante design, o Ultrabook Inovia torna-se irresistível para o consumir mais exigente, que procura um equipamento de tecnologia de ponta e desempenho superior, com um design ultramoderno e sofisticado, que permite a maior mobilidade.

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ções para todos os segmentos de consumidores angolanos, por isso apresenta desde opções de equipamentos para casas com áreas mais reduzi-das, até produtos topo de gama, como os grandes frigoríficos de duas portas, com dispensador de água fresca e gelo. Para além do novo segmento de grandes electrodomésticos, a Inovia continua a lançar no mercado equipamentos inovadores, com tecnologia de última geração.

O desafio de criar a primeira indústria tecnológica de AngolaTendo em conta que a Inovia foi pioneira na criação de uma indústria tecnológica em Angola – assumindo--se como uma empresa totalmente angolana, para produzir equipamentos tecnológicos feitos por ango-lanos e para angolanos – um dos maiores desafios que teve de superar foi a necessidade estratégica de garantir a formação, capacitação profissional e a captação de talentos angolanos, para assegurar a sustentabilidade da empresa.

A gestão de recursos humanos qualificados, para integrar um projecto empresarial numa área global-mente tão complexa, competitiva e dinâmica, como é o sector tecnológico, é uma linha de intervenção prioritária para a empresa. Por isso, a Inovia assumiu, desde o primeiro momento, um compromisso com a captação dos melhores talentos e investe numa sólida estratégia de formação e capacitação dos seus recursos humanos, com base em programas de requalificação profissional constantes, para as-segurar a eficácia e as melhores competências dos seus colaboradores.

Indicadores de evolução da InoviaAo longo dos dois anos de actividade da Inovia, foram verificadas várias evoluções na operação da empresa. No início, os equipamentos assembla-dos detinham características tecnológicas menos desafiantes, mas, actualmente, a empresa está já a produzir computadores e televisores de última tecnologia, com um nível de complexidade tec-nológica muito superior aos modelos inicialmente produzidos.

O investimento em formação e capacitação profissional dos colaboradores permitiu que, nos dois primeiros anos de actividade, se registasse um melhoramento de 20% no tempo médio de as-semblagem, por unidade produzida. Os níveis de eficiência das equipas Inovia são assim um factor a salientar, sendo que os índices de não conformi-dade dos produtos produzidos demonstram uma média inferior a 1%, um indicador muito residual e bastante abaixo dos índices de não conformidade verificados na indústria tecnológica a nível mundial.

Também o impacto ambiental da operação foi substancialmente reduzido, porque a Inovia passou a utilizar, nos equipamentos que produz, um gás refrigerante mais ecológico, tendo abandonado ou-tros compostos, mais agressivos para o ambiente.

Em 2016 a empresa estima aumentar a sua pro-dução, quer em volume, quer em número de referên-cias de produtos. A Inovia assume o compromisso de valorizar os recursos empresariais nacionais, demonstrar a qualidade do que de melhor se faz em Angola e impulsionar o desenvolvimento tec-nológico angolano.

Os grandes electrodomésticos A Inovia criou uma gama de frigoríficos com design ultramoderno – que cumprem as mais exigentes normas europeias de eficiência energética – geleiras ideais para quem tem limitações de espaço, arcas congeladoras com capacidade entre os 100 e os 430 litros, máquinas de lavar roupa semi-automáticas com capacidade entre os seis e os 10 Kg e automática com oito Kg, com diversas funcionalidades.

A Inovia emprega mão-de-obra angolana,

formada pela própria empresa

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O Grupo Refriango afirma o seu projecto de respon-sabilidade e de apoio à comunidade, assumindo o apoio continuado e sustentável de crianças e jovens de três centros de acolhimento em Luanda. O pro-jecto “Refriango dá vida ao futuro” prevê ainda o apadrinhamento inovador e efectivo das crianças e

jovens, com o apoio da sociedade civil, que contribua para o desenvolvimento pessoal e profissional das crianças e jovens, integrado e harmonioso, para garantir cidadãos com um futuro de sucesso.

O Pequena Semente, o Horizonte Azul e Arnald Jansson foram os três centros de acolhimento que

O Grupo Refriango aposta num amplo projecto de responsabilidade social e de apoio à comunidade, assumindo o apoio continuado e sustentável de crianças e jovens de três centros de acolhimento em Luanda. O projecto “Refriango dá vida ao futuro” prevê ainda o apadrinhamento inovador e efectivo das crianças e jovens.

Projecto de responsabilidade socialRefriango dá vida ao futuro: projecto aposta no apoio a três centros de acolhimento de jovens

E Empresa

“Refriango dá vida ao futuro” em números3 centros de acolhimentos160 meninas e raparigasTotal de 250 crianças e jovens, entre os três e os 23 anos

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receberam apoio directo do projecto, e situam-se, respectivamente, no Cacuaco, em Viana, e no bairro do Palanca. No total, o projecto “Refriango dá vida ao futuro” apoia directamente cerca de 250 crianças e jovens, com idades entre os três e os 23 anos.

Explicando as razões da criação do projecto, Mikaela Silva, responsável pela área de Responsabilidade Social Corporativa do Grupo Refriango, lembra que «infelizmente, em Angola são abandonadas deze-nas de crianças diariamente, e algumas delas são recebidas nestes lares». A responsável considera que «os lares são centros onde reina a disciplina, o amor e a vontade de ajudar o próximo, no entanto, a falta de condições monetárias faz com que estas crianças não tenham as mesmas oportunidades que outras que vivem no seio das suas famílias». E acrescenta: «É da nossa vontade de contribuir para a igualdade de direitos e oportunidades, pela concretização de sonhos, e pela partilha de amor e carinho, que nasce o projecto “Refriango Dá Vida ao Futuro”, que esperamos contribua de forma sig-nificativa para a melhoria das condições de vida destas crianças»

O apoio disponibilizado pela Refriango e pelos seus parceiros neste projecto, a cada um dos cen-tros de acolhimento, é a colaboração contínua no domínio da formação profissional, a realização de várias actividades de cariz lúdico e pedagógico, e o lançamento de um programa inovador de apa-drinhamento de crianças, que visa facultar-lhes apoio financeiro mas também e, sobretudo, apoio educativo e afectivo.

Fazer a diferença no futuro das nossas criançasPara Mikaela Silva trata-se de «fazer a diferença no futuro nas nossas crianças». «A responsabilidade social é cada vez mais um factor importantíssimo na sociedade, e se podemos actuar, devemos fazê-lo.

Um pequeno gesto pode significar tudo».Situado no Cacuaco, o Lar Pequena Semente

acolhe 70 meninas e raparigas com idades entre os três e os 17 anos. O Orfanato Azul situa-se em Viana, e acolhe presentemente 90 raparigas entre os seis e os 23 anos. O Centro Arnald Jasson, por seu lado, alberga cerca de 100 rapazes com ida-des compreendidas entre os sete e os 21 anos, e localiza-se no bairro do Palanca.

Apoiado desde há seis meses pelo Grupo Refrian-go, este projecto “Refriango dá vida ao futuro” conta também com o apoio de outras empresas e entidades Angolanas, nomeadamente Bem Me Quer, Cineplace Belas, Day Care, Face Estúdio, Farmácia Qualidade, Ford, INAC, Kinda Home, LS Republicano, Luanda Medical Center, Medthec, Mega Cash & Cary, Movi-cel, Reviva, Robert Hudson, Taag e Ulengo Center.

Para Mikaela Silva este é um projecto «que se vai impor por si próprio, devido à importância de que se reveste o apoio continuado às crianças e jovens que precisam de ser integradas na vida quotidiana de Angola, quer em termos sociais, quer familiares, quer profissionais».

O projecto Refriango dá vida ao futuro compreende ainda um projecto inovador de apadrinhamento, que visa oferecer às crianças e jovens um apoio sustentado a nível emocional, afectivo e também financeiro – no fundo aquilo que é a base universal da relação entre um padrinho e uma criança.

Inicialmente, o apadrinhamento estará apenas disponível para empresas parceiras, de modo a ter um grupo de controlo menor e garantir o sucesso da acção. No entanto, conforme explica Mikaela Silva, «outros membros da sociedade e empresas serão sempre bem-vindos, no âmbito da realização de iniciativas com as crianças e com os centros, para em conjunto contribuírem para um futuro melhor».

Projecto inovador de apadrinhamento de jovens em AngolaO projecto de responsabilidade social conta ainda com modelo de apadrinhamento de jovens único e inovador em angola. Através dele, a Refriango prestará apoio sustentado às crianças e jovens, ao nível emocional, afectivo e também financeiro. Mikaela Silva afirma, sem hesitar, que no âmbito do projecto Refriango dá vida ao futuro, apadrinhar «é sonhar e dar a oportunidade de sonhar. É sorrir e abraçar». «Apadrinhar é actuar para que as crianças tenham um futuro melhor. Apadrinhar é aprender que com um pequeno gesto fazemos a diferença».

Cerca de 250 crianças e jovens são abrangidos pelo

projecto “Refriango dá vida ao futuro”

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Apresentação Marca Pegado

Estimados Senhores, clientes e Amigos, o Grupo Bruno Miguel Pegado, Lda, vem por este intermédio apresentar a

sua Marca Pegado e o seu objectivo no mercado.

O Grupo BMP, a pensar no desenvolvimento de Angola e no sector turístico, lazer, vida alternativa e diversificação no sector produtivo, criou uma linha de produtos como: Bicicletas, Motorizadas e Quadriciclos (estes últimos com motores de 50, 125, 200, 300, 400, 500, 800, 1100 e 1500 centímetros cúbicos).

De forma a oficializar a marca Pegado no mercado

Angolano e Mundial, foi feita a apresentação em Angola dos nossos modelos e Show Room, poderão visitar-nos na Centralidade do Kilamba, no Bloco W, edifício 15, loja 326/A, ou obter informações através dos terminais 923 130 100 / 992 130 100 e ainda pelo e-mail info grupobmp.com para informações adicionais.

Poderá ainda visitar a nossa página no Facebook.com/pegadomotors, facebook.com/lojagrupobmp ou ainda assistir os vários vídeos no youtube.com e pesquisar por pegadomotors.

Todos os nossos modelos foram criados e desenvolvidos de acordo ao nosso clima e terreno, de forma a fornecer equipamentos resistentes e sofisticados para Africa e o Mundo.

Os nossos modelos foram submetidos a testes internacionais tendo obtidos os certificados necessários (CCE e EEC) para circulação em todo mundo mediante as especificações solicitadas pelas autoridades locais.

Em Angola contamos com uma loja de vendas, armazém, linha de montagem e assistência técnica pós vendas.

O nosso principal objectivo e de fornecer a todos os angolanos equipamentos com a garantia de 1 ano e assistência técnica garantida, bem como os melhores preços no mercado uma vez tratando-se de equipamentos Angolanos que numa primeira fase estão a ser produzidos na China.

Com o programa de desenvolvimento e diversificação da economia Angolana, estamos a envidar esforços no sentido de expandir os nossos serviços para as demais províncias de Angola, criando e promovendo parcerias com outros empreendedores, bem como ajudar a criar novos empreendedores com o objetivo de criar mais postos de empregos e oferecer novos produtos e serviços ao mercado.

Nesta Parceria que o Grupo Bruno Miguel Pegado, Lda tem com empreendedores Chineses, inclui a formação de quadros para estarem capacitados a manusear com os equipamentos da linha Pegado Motors.

Contamos consigo para a divulgação e o sucesso da nossa marca que e de todos os Angolanos.

Atentamente,

Pegado Motor - Viva a Sua Vida

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E Empresas

Marca angolana de produtos de higiene aposta na produção localSUAVE conquista a confiança dos consumidores e lidera mercadoA marca Kimberly Clark, uma das maiores referências mundiais na área dos produtos e equipamentos de higiene, escolheu a SUAVE como seu parceiro exclusivo em Angola. Eis algumas das marcas disponíveis no mercado angolano: Kimberly Clark Profissional, Kleenex e Huggies.

A marca SUAVE é de uma empresa ango-lana, vocacionada para a produção industrial, embalagem e distribuição de produtos de higiene. Com uma clara aposta na produção local e na qualidade da capacidade de tra-balho dos angolanos, a SUAVE criou mais de 450 postos de trabalho, o que contribui e reforça a economia local, procurando di-minuir as necessidades de importação de produtos de higiene.

Consolidada no mercado nacional desde

1997, a S.I.C.I.E., Lda, detentora da marca SUAVE, já possui instalações fabris em Viana e 10 lojas próprias abertas ao público.

A empresa acredita numa relação quali-dade/preço justa, sendo esta uma das suas maiores preocupações junto do mercado e dos seus consumidores. O valor fulcral da SUAVE é satisfazer os clientes, sejam eles retalhistas ou consumidores finais.

Após a conquista da confiança da marca junto dos angolanos, a SUAVE assume o

compromisso de continuar a inovar, através do aperfeiçoamento constante, com tecnologia de ponta, eficaz e limpa, sempre cumprindo os padrões de máxima qualidade e higiene dos seus produtos. A natureza e a sua sus-tentabilidade é outra das preocupações da SUAVE.

Líder com produtos de marca própria e múltiplos serviçosOs produtos fabricados em Angola e dis-ponibilizados no mercado são dirigidos a todos os segmentos da população e em toda a extensão do território nacional. A SUAVE lidera o mercado angolano, com mais de 11 marcas próprias, e já prevê o lançamento de novos produtos. O seu portefólio divide-se em três grandes grupos: SUAVE, Kimberly Clark e Kimberly Clark Profissional.

A SUAVE Angola presta múltiplos serviços, nomeadamente, serviços de call center 24h/24h; serviços de entrega em Luanda, Lobito, Benguela e Catumbela; e montagem de máquinas Kimberly Clark em bancos, restaurantes, serviços de catering, super-mercados, entre outros.

Lenços KleenexDesde da chegada ao mercado dos lenços Kleenex em 1924, tem sido a marca número um em lenços faciais em todo o mundo e um verdadeiro ícone global.Fraldas e toalhetes SUAVEAs fraldas e toalhetes SUAVE correspondem aos padrões de qualidade modernos. Por isso, têm a preferência da maior parte dos consumidores.Produtos em papel SUAVEOs produtos baseados em papel da SUAVE são os mais consumidos no mercado angolano. Um prémio justo para produtos produzidos em Angola.

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LISTA DE ExPOSITORES 38| 39

ExpoIndústria motor da mudança

Nº STAND expositor

1 ACAiL ANGoLA2 ACAiL ANGoLA3 ACAiL ANGoLA4 ACAiL ANGoLA

4A ALDeiA NoVA5 ALDeiA NoVA6 CoNsULtores

AMBieNtAis8 GiAsop9 piV

10 piV11 piV12 piV13 proBetÃo14 proBetÃo15 tiNtAs CiN16 FerpiNtA17 FerpiNtA18 topteCH19 serrA e CoeLHo

20A etereA21 HABiteC22 GtL23 tpF ANGoLA24 stAr eNGeNeeriNG25 roGÉrio LeAL e

FiLHos26 GAsteM27 ALAÍDe29 iNApeM

29A MUNiCipio De ViANA

30 GLopoL30A GLopoL32 GLopoL31

Nº STAND expositor

33 MULtisiGN34 pArKGest35 ANGo rAYAN36 ANGo rAYAN37 MetALArt38 MetALArt39 ANGoViDro40 FABriMetAL41 FABriMetAL42 FABriMetAL43 ANGorAYAN44 ANGorAYAN45 CoriAL46 CoriAL47 CoriAL48 iCC49 iCC50 MiDeA51 MiDeA52 NoVA soteCMA53 NoVA soteCMA54 soLAreAL

AUtoMÓVeL55 soLAreAL

AUtoMÓVeL56 soLAreAL

AUtoMÓVeL57 FÁBriCA DA ÁGUA

Cesse58 CoriAL59 tri-ALUMÍNios60 GrUpo MAroLiV61 GrUpo FreiMAr s.A.62 siiND – sonangol

investimentos industriais

63 siiND – sonangol investimentos industriais

Nº STAND expositor

64 CiVep65 CArNes VALiNHo

66 E 67 siiND – sonangol investimentos industriais

69 GestGrÁFiCA70 priNt soLUtioN 71 NoViCer, preFAL,

trACeViA e MArtiNox72 NUtriMix73 CiC74 priMeteCH75 iNei76 BioCoM77 BioCoM78 HiperMÁQUiNAs79 HiperMÁQUiNAs80 MotA-eNGiL81 AiMCA82 iMex83 iMex84 iMex85 iMex86 iMex

P01 ADAP02 sUAVeP03 DeLtAP04 reFriANGoP05 iNoViAP06 iNoViAP07 iNoViAP08 iNoViAP09 iNoViAP10 iNoViAP11 iNoViAP12 iNoViAP13 iNoViAP14 iNoViA

P17 AssoCiAÇÃo eMpresAriAL De LUANDAP18 BANCo soLP19 BANCo soLP20 BANCo MiLLeNNiUM ANGoLAP21 GrUpo BMpP22 GrUpo BMpP23 GrUpo BMpP24 LACtiANGoL

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TOTAL ÁREA OCUPADA - 2817m2

ÁREA DE EXPOSIÇÃO - 2313 m2ÁREA AUDITÓRIO - 504m2

ÁREA STAND MINISTÉRIO - 135m2

NÚMERO STANDS - 119 MÓDULOS

ENTRADA PRINCIPAL

SAÍDA EMERGÊNCIASAÍDA EMERGÊNCIA

EXPO INDUSTRIA 2015 - WORLD TRADE CENTER DE VIANA

ÁREAS DESTINADASMINISTÉRIO DA INDÚSTRIAAUDITÓRIO / JANTAR DE GALAOUTROSÁREA APOIO AO CLIENTEZONA LOUNGESTANDS PATROCINADORES

1234

1211109

16151413 20191817

5

4A

20A

29A

AUDITÓRIOPEQUENO

entrad

a

entrada

TPA

6

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34

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32 30 30A

3163

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76

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50536486

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83

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P10P09

P11P08

P12P07

P13P06

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P20P19

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P23P16

P24P15P01P02

P04P03

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AACAIL ANGOLA S.A.

Sector Produtos Sidisurgicos Morada Viana Km 23 CateteResponsável Manuel CarreiroCargo Director ComercialTelefone 929 602872E-mail [email protected] criada em 2010N.º de empregados 180Marcas/Serviços Postes de Betão, Gás, Malha sol, varão moldadoSite www.acailangola.com

ADA – ACERIA DE ANGOLA

Sector Indústrias metalúrgicas de base, dos produtos metálicos, das máquinas e do material de transporteMorada Rua Rainha Ginga nº29, 20º andar - Elisée Trade Center, LuandaResponsável Sanga de AlmeidaCargo Directora de ComunicaçãoE-mail [email protected]/Serviçis ADA – ACERIA DE ANGOLA

AIMCA – Construção

Sector Associação das Indústrias de Materiais de ConstruçãoMorada VianaResponsável José MangueiraCargo PresidenteTelefone 943900019E-mail [email protected]

ALDEIA NOVA S.A. – Indústria

Sector Agro-Pecuária Industria e comercioMorada Cuanza sul Municipio da Cela Rua direita da KissangaResponsável Kobi TrivizkiCargo Director GeralTelefone 932 102339E-mail [email protected] criada em 2012N.º de empregados 450Marcas/Serviços Ovos, iogurte, queijo, manteiga, gelados

ANGO RAYAN GROUP INTERNACIONAL

Sector Comercio Geral e IndústriaMorada Eugenio de Castro nº27 Vila AliceResponsável Ali AidiniCargo Director AdjuntoTelefone 923760760E-mail ali@[email protected] criada em 2001N.º de empregados 952Marcas/Serviços PlasticosSite www.angorayan.com

ANGONABEIRO, COMÉRCIO DE CAFÉS, LDA

Sector Comércio de cafésMorada Estrada do Cucuaco, KM 5, Mulemba, CuacoResponsável José Carlos BeatoCargo Director GeralEmpresa criada em 2012N.º de empregados 140Serviços/Marcas Delta Cafés, Delta Q

ANGONABEIRO - COMÉRCIO DE CAFÉS, LDA

Sector Transformação de VidroMorada Km 5 CacuacoResponsável José Agante Cargo Director GeralTelefone 939 010304E-mail [email protected] criada em 2013N.º de empregados 30Marcas/Serviços Amostras de vidroSite www.angovidro.com

LISTA DE EXPOSITORES 40| 41

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O PROFIR constitui uma das componentes do Programa de Industrialização de Angola 2013-2017 e agrega um conjunto de medidas e um plano de acção que, de forma articulada com outros programas em curso ao nível local, concorrem para o fomento da pequena indústria rural.

O PROFIR tem como objectivo estimular os empresários, camponeses e pequenos agricultores a criar pequenas indústrias enquanto importante alavanca de diversificação das oportunidades de emprego e a melhoria da qualidade de vida nos municípios, bem como gerar rendimento das comunidades no meio rural e dinamizar a economia local.

MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA

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BBANCO MILLENNIUM ANGOLA

Sector Banca e Sector FinanceiroMorada Via 58 cidade financeira, Talatonaresponsável Gizela OliveiraCargo Directora ComunicaçãoTelefone 222632645E-mail [email protected] www.millenniumangola.ao

BANCO SOL

Sector BancaMorada Rua Lourenço Mendes da Conceição nº7Responsável Renato AldeiaCargo TécnicoTelefone 924033887E-mail [email protected]ços/Marcas Produtos e serviços financeirosSite www.bancosol.ao

BIOCOM

Sector Indústrias alimentares e das bebidas Morada Condomínio Belas Business ParkTorre Bengo 7º AndarResponsável João FelixCargo Supervisor Comunicação Telefone 928 366757E-mail [email protected] criada em 2008N.º de empregados 2105Site www.biocom-angola.com

CCARNES VALINHO

Sector Distribuição Alimentar Transformação de carnesMorada Rua da ceramica CacuacoResponsável Hugo SantoCargo AdministradorTelefone 924331253E-mail [email protected] criada em 1996N.º de empregados 200Marcas/Serviços Produtos alimentares transformadosSite www.valinho.co.ao

CERâMICA INDúSTRIAL E COMERCIAL

Sector Indústria TransformadoraMorada Estrada de catete Km 49Responsável Filipe NunesCargo Director GeralTelefone 922785406E-mail [email protected] criada em 2007N.º de empregados 35Marcas/Serviços TijolosSite www.cic.co.ao

CIVEP CONTRAVEN ANGOLA

Sector Via Expresso Benfica Bairro Vila FlorResponsável Fernando CardosoCargo AdministradorTelefone 927305358E-mail [email protected]

CONSULTORES AMBIENTAIS

Sector Thermomix – Indústria Alimentares e das bebidas, vestuárioMorada Conde Mulemba, C1, Talatonaresponsável José GeadaCargo Director GeralTelefone 922407374E-mail [email protected] criada em 2009N.º de empregados 15Marcas/Serviços Hidrostim e Thenmomix

LISTA DE EXPOSITORES 42| 43

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CORIAL, LDA

Sector Indústria AlimentarMorada Estrada de Calumbo, central Logística Viana Quarteirão 8, Pavilhão 8Responsável Maria CruzCargo Director ComercialTelefone 949689802E-mail [email protected] criada em 2013N.º de empregados 40Marcas/Serviços SAPORIS E FOFOProdutos alimentares ultracongelados e frescosSite www.saporis.net

EETÉRIA COMÉRCIO E INDúSTRIA

Sector Indústria Responsável Nuno MartinsCargo AdministradorTelefone 930924380E-mail [email protected] criada em 2009N.º de empregados 70Marcas/Serviços Conforflexcolchões, sommiers, cabeceiras, almofadas e edredonsSite www.eterea-industria.com

FFÁBRICA DA ÁGUA CESSE

Sector IndústriaMorada Rua Senado da Câmara nº 606Responsável Venceslau PascoalCargo Director Administrativo923253238E-mail [email protected]/Serviços Agua engarrafada da nascente cesse

FABRIMETAL, LDA

Sector Indústria MetalurgicaMorada Polo industrial de vianaResponsável Luís DiogoCargo Director CmercialTelefone 933595941E-mail [email protected] criada em 2006N.º de empregados 539Marcas/Serviços Varões de AçoSite www.fabrimetal.co.ao

FERPINTA ANGOLA

Sector Indústria MetalurgicaMorada Viana estrada nacional nº 14 Km 20 Responsável Jorge SilvaCargo Director ComercialTelefone 923416655E-mail [email protected] criada em 1996N.º de empregados 350Site

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GGRUPO MAROLIV

Sector Indústrias da madeira, do mobiliário de madeira e da pasta, papel e cartão; indústrias metalúrgicas de base, dos produtos metálicos, das máquinas e do material de transporteMorada Complexo Industrial Coitec, LuandaResponsável António OliveiraCargo CEOtelefone 923507645E-mail [email protected] criada em 2007N.º de empregados 250

GASTEM S.A.

Sector Enchimento e distribuição de gás lutanoMorada Polo indústrial de vianaresponsável Segunda EvaristoCargo Director ComercialTelefone 924092806E-mail [email protected] criada em 2008N.º de empregados 50Marcas/Serviços Botijas de gás

GESTGRÁFICA

Sector Artes GráficasMorada Avenida Hochimin nº 68 MaiangaResponsável Clara da Costatelefone 931276059E-mail [email protected] criada em 2010N.º de empregados 40Marcas/serviços Livros, jogos

GIASOP

Sector Indústria Alimentares e bebidasMorada Estrada nacional, nº 100,B.Ngola Lomiboresponsável Miji FelecianoCargo DirectorTelefone 939209405E-mail [email protected] criada em 1994N.º de empregados 70Marcas/Serviços Sumos e LacticiniosSite [email protected]

GLOPOL

Sector Indústria de reciclagem etcMorada Estrada da sonefe-Porto seco VaianaResponsável Manuel VaraCargo Director geralTelefone 932582723E-mail [email protected] criada em 2008N.º de empregados 110Marcas/Seviços Produtos em plastico: palemes, dolixo, caixas agricolas etcSite www.glopol.net

GTL - CONSULTORIA E SERVIÇOS TÉCNICOS

Sector Empresa de consultoriaMorada Conselheiro Aires de Ornelas nº1 Responsável Jorge FigueiraCargo AdministradorTelefone 937548624E-mail [email protected] criada em 2008N.º de empregados 12Marcas/Serviços Catálogos HHABITEC

Sector Indústria transformadora de MadeiraMorada Rua Rei KatyavalaResponsável Domingos LeonardoCargo AdministradorTelefone 924081294E-mail [email protected]/Serviços Carteiras escolares, mesas, portas e janelas

LISTA DE EXPOSITORES 44

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IICC ANGOLA

Sector Comércio de Climatizadores IndústriaisMorada Estrada de Catete Km 28Responsável Bial MoussaCargo Director de OperaçõesTelefone 925221200E-mail bialmoussa@icc-angolaMarcas/Serviços Colchões, chapas, tintas

IMEX

Sector Indústria de Tintas, Colchôes e ReservatóriosMorada Estrada de CateteResponsável Ramzi El-HouchaimiCargo Director ComercialTelefone 912475777E-mail [email protected]/Serviços Tintas, Colchôes e ReservatóriosSite www.imextrade.co.ao

INAPEM

Sector Instituto Nacional de Apoio as Micro, Pequenas e Médias EmpresasResponsável Samora KitumbaCargo Administrador

INEI

Sector Incubadora de Indústrias IndústriaisMorada Polo de Desenvolvimento Industrial de Viana Lote 329Responsável Sikander JamalCargo Busines DevelopmentTelefone 944986124E-mail [email protected] criada em 2015Site www.inei.co.ao

INOVIA - ELECTRÓNICA DE ANGOLA

Sector Montagem e assemblagem de electrónicos e electrodomésticosMorada Km28, ZEE, LuandaResponsável Maria CaldasCargo AdmministradoraTelefone 227226226Marcas/Serviços Televisores, Laptops e AC’STelevisores, Laptops e AC’sSite [email protected]

LLACTIANGOL

Sector Indústria AlimentarMorada Avenida Deolinda RodriguesResponsável Vicente ChocolateCargo Director ComercialTelefone 925768584E-mail [email protected] criada em 1994N.º de empregados 260Marcas/Serviços Leite, iogurte, manteiga, queijo, sobremesasSite www.lactiangol.co.ao

LISTA DE EXPOSITORES 46| 47

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MMAR MORGRANITOS (GRUPO HIPERMÁQUINAS)

Sector Indústrias dos Minerais e dos Materiais de Construção não MetálicosMorada Estrada de catete Km 44 Bom JesusResponsável Paulo Jorge DomingosCargo Sócio-GerenteTelefone 925377633E-mail eliacarvalho@hipermaquinas-angolaEmpresa criada em 2014N.º de empregados 20Marcas/Serviços Produtos de extração natural nacionalRochas ornamentais; Mármores; Calcários e Granitos

METALART

Sector Gerência de transporteMorada Zona indústrial de viana, rua S/N, bloco BResponsável Sr. FerreiraCargo Director Geraltelefone 924672104E-mail [email protected].º de empregados 10Marcas/Serviços Reboque

NNOVA SOFTECMA

Sector Empresa de distribuição logísticaMorada Avenida Deolinda Rodrigues 399responsável João TabordaCargo DesignerTelefone 936759872E-mail [email protected] criada em 1995N.º de empregados 130Marcas/Serviços Moinhos de martelos, motobombas, central hidropressoraSite www.novasotecma.com

NUTRIMIX

Sector Fabrica de alimentos para animaisMorada Rua canal kikuya-vianaResponsável Gil VieiraCargo Dr. LogisticoTelefone 947656688E-mail [email protected]

OORGANIZAÇÕES ALAÍDE

Sector Indústria TextilMorada Polo de Desenvolvimento Industrial de VianaResponsável Jocelaine PaulinoCargo Gestora de MarketingTelefone 923 803980E-mail [email protected] criada em 2008N.º de empregados 280Marcas/Serviços Vestuario e uniformes

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PPALM CONFECÇÕES ANGOLA, LDA

Sector Indústria têxtil e de confecçõesMorada Km 30, Zona Industrial de VianaResponsável Alda da Cunha de AlmeidaCargo Directora comercialTelefone 923724150E-mail [email protected]/Serviços Roupas

PARKGEST

Sector Promoção e Gestão de parques empresariasMorada Rua Revolução de Outubro nº171Responsável Victor CardosoCargo Director GeralTelefone 931563812E-mail [email protected] criada em 2005Marcas/Serviços Criação e expansão de parques empresarias

PDI VIANA

Sector Desenvolvimento IndústrialMorada Viana UianaResponsável Rui ManuelCargo Gestor Telefone 934361398E-mail [email protected]/Serviços Promoção IndustrialSite www.polodeviana.com

PRIMETECH IT

Sector Empresa de consultoriaMorada Rua João de BarrosResponsável Rafael GomesCargo Business ConsultantTelefone 913282461E-mail [email protected] criada em 2015N.º de empregados 3Marcas/Serviços Software para a IndústriaSite www.primetech-ao.com

PRINT SOLUTION

Sector Empresa de marketing e publicidadeMorada Rua da Samba nº74Responsável Fernando TaroucaCargo Director ComercialTelefone 941181455E-mail [email protected] criada em 2010N.º de empregados 30Marcas/Serviços Reclamos luminosos sistemas de sinalética

PROBETÃO

Sector Indústria de ConstruçãoMorada VianaResponsável Armando SoaresCargo Gerente Telefone 923284142E-mail soares.armando@probetão.netEmpresa criada em 2005N.º de empregados 90Marcas/Serviços Prefabricados BetãoSite www.probetao.net

LISTA DE EXPOSITORES 48| 49

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RREFRIANGO

Sector Indústrias Alimentares e das BebidasMorada Rua Insdústrial do Kikuxi, Viana, LuandaResponsável Eurico FelicianoCargo Director de Marketing OperacioanalTelefone 935611426E-mail [email protected]/ServiçosBlue, Pura, Red Cola, Welwitschia, Nutri, Tutti, Speed

ROGÉRIO LEAL E FILHOS

Sector IndústriaMorada Zona Indústrial de VianaResponsável Fernando CunhaCargo Director GeralE-mail [email protected] criada em 2003N.º de empregados 65Marcas/Serviços Sabão, Fuba de milho, farelo

SSERRA E COELHO, LDA

Sector Indústria de Material EléctricoMorada Estrada de cacuaco caxito Km 8- PanguilaResponsável José Paulo RegoCargo 931326973E-mail [email protected]/Serviços Fabrico e assemblagem de qudros e material eléctrico

SICIE (SUAVE)

Sector Indústrias da madeira, do mobiliário da madeira e da pasta de papel e cartãoMorada Estrada de Viana, Km14, Bairro Vila Nova, Viana, LuandaResponsável Rui XavierCargo Director de MarketingTelefone 933048338E.mail [email protected] criada em 1997Marcas/Serviços SUAVE; Produtos higiénicosSite www.suaveangola.com

SIINDE – SONANGOL INVESTIMENTOS INDUSTRIAIS

Sector Indústria MetalurgicaMorada Zona Economica estrada de catete Km 27Responsável Irina Costa Cargo Responsavel ComercialTelefone 916186917E-mail [email protected].º de empregados 67Marcas/Serviços Torres Metalicas

SOKOTAS, LDA

Sector Indústria da MadeiraMorada Estrada nº 100 Km 9Responsável Jorge LopesCargo Gerente Telefone 912509624E-mail [email protected] criada em 1978N.º de empregados 15Marcas/Serviços Madeira em toro e serradura

SOLAREAL AUTOMÓVEL ANGOLA

Sector Automóvele SolarMorada Projecto Nova Vida, Rua 22Responsável Vivian WangCargo AdministradoraTelefone 932784278E-mail [email protected]/Serviços Kinglike; Automovel SolarSite www.xinquenergia.com

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STAR ENGENEERING

Sector Indústria de ConstruçãoMorada Condominio Bengo Escritorio A porta A piso 11Responsável Simão PedroCargo Director AdministrativoTelefone 924782578E-mail [email protected]/Serviços Construção e obras públicas

TTINTAS CIN ANGOLA

Sector Indústria Quimica LigeiraMorada R. Pedro Alvaro Cabral,21Responsável António CarlosCargo Assessor AdministrativoTelefone 952912729E-mail [email protected] criada em 1971N.º de empregados 137Marcas/Serviços CIN; Painés PublicitariosSite www.cinangola.co.ao

TOPTECH LDA

Sector Indústria dos MineraisMorada Polo industrial de vianaResponsável Bruno CorreiaCargo Director GeralTelefone 922515217Empresa criada em 1996N.º de empregados 45Marcas/Serviços Tintas

TPF ANGOLA CONSULTORES

Sector Empresa de consultoriaMorada Rua Conselhões Aires OrnelesResponsável António VazCargo AdministradorTelefone 930115293E-mail [email protected] criada em 2008N.º de empregados 61Site www.tppangola.com

TRACEVIA

Sector Indústria dos MineraisMorada Bairro Capalanga Via Expresso VianaResponsável Joana ViegasTelefone 921535479E-mail [email protected]

TRI-ALUMÍNIOS

Sector Indústria MetalurgicaMorada Zona Indústrial de Viana Talhões 490 e 495Responsável José FrazãoCargo Director GeralTelefone 923321830E-mail [email protected] criada em 2002N.º de empregados 47Marcas/Serviços Tratamento de superfície-lacagem e anudização de alumínioSite www.grupotrirumo.com/tri-aluminios

LISTA DE EXPOSITORES 50

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