INFORMATIVO DA DIOCESE DE TUBARÃO ANO 51 . Nº 385...

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ANO 51 . Nº 385 . DEZEMBRO 2017, JANEIRO E FEVEREIRO 2018 INFORMATIVO DA DIOCESE DE TUBARÃO Na escuridão, Uma Grande Luz Pág. 02 Uma Mensagem pela Paz no Mundo Pág. 03 Pequeninos em Foco Pág. 16 25º Zumbi Afro Pág. 10 Comarcas Pastorais têm Novas Coordenações Pág. 13 Acesse: www.diocesetb.org.br DF/Arquivo DF/Arquivo

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ANO 51 . Nº 385 . DEZEMBRO 2017, JANEIRO E FEVEREIRO 2018INFORMATIVO DA DIOCESE DE TUBARÃO

Na escuridão,Uma Grande Luz

Pág. 02

Uma Mensagem pelaPaz no Mundo

Pág. 03

Pequeninosem Foco

Pág. 16

25º Zumbi Afro

Pág. 10 ComarcasPastorais têm Novas

Coordenações

Pág. 13

Acesse: www.diocesetb.org.br

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Informativo da Diocese de Tubarão - Dezembro 2017, Janeiro e Fevereiro 2018Onde não há igualdade, a amizade não perdura. (Platão) 02 Informativo da Diocese de Tubarão - Dezembro 2017, Janeiro e Fevereiro 2018

Aquele que nunca viu a tristeza, nunca reconhecerá a alegria. (Khalil Gibran) 03

Para muita gente o Natal não passa de um tempo de festas, lojas cheias, passeios e férias. A ideia do Natal de Papai Noel, promovida pelo comércio, foi se impondo ao ponto de podermos dizer que “o Natal perdeu Jesus”. Melhor talvez fosse dizer que muitos não conseguem encontrar-se com Jesus no Natal: não o co-nhecem ou o conhecem muito pouco; não sabem identificar os sinais de sua presença; não sabem ir às fontes nas quais é possível saciar a sede que têm dele, que é Água Viva.

Por isso, é necessário come-çar de novo: explicar a todos, com insistência, que o verda-deiro sentido do Natal cristão pode ser encontrado em notí-cias como essa: “Hoje sobre nós resplandece uma luz: nasceu o Senhor” (Is 9,1; Lc 2,11). Natal é a Festa do Nascimento do Sal-vador da Humanidade, Deus--Conosco, Jesus de Nazaré, o Cristo, o Filho do Deus Vivo. E ainda mais: é também oportu-nidade única para se fazer a experiência do encontro com Ele. Esta grande graça poderá ser alcançada especialmen-te durante as quatro semanas do Advento, no Dia de Natal e sua Oitava (os oito dias que se-guem), nas Festas Natalinas da Sagrada Família, da Santa Mãe de Deus, da Epifania e do Batis-mo do Senhor.

O Natal precisa ser prepa-

Na escuridão,Uma Grande Luz

rado. A participação nos gru-pos que se reúnem nas casas para a celebração das “No-venas do Natal” desperta e alimenta o sentido religioso – cristão – do Natal; aproxima as pessoas; põe em contato com a Palavra de Deus; promove tempos fortes de oração em grupos; provoca iniciativas que levam à partilha e à solida-riedade através do “Natal dos pobres”; faz muitas pessoas se reconciliarem com Deus, con-sigo mesmas e com pessoas ao seu redor.

O Advento é tempo opor-tuno para a conversão: tomar consciência dos pecados me-diante uma sincera revisão de vida; reconhecer e crer no amor misericordioso de Deus; preparar-se e procurar um pa-dre para uma Confissão real-mente bem feita. Precisamente nesta experiência da Confissão individual poderá estar, para muitos, a oportunidade do ver-dadeiro Natal, o encontro com Jesus que salva. Quanta alegria

P A L A V R A D O B I S P O

Uma Mensagem pelaPaz no Mundo

01. Uma saudação de paz a todos, mas com destaques

Paz a todas as pessoas e a todas as nações da terra! (...) Paz, aspiração profunda de todas as pessoas e de todos os povos, sobretudo (...), trago pre-sente os mais de 250 milhões de migrantes no mundo, dos quais 22 milhões e meio são refugiados (...), muitos deles estão prontos a arriscar a vida numa viagem que se revela, em grande parte dos casos, longa e perigosa, a sujeitar-se a fadigas e sofrimentos, a enfrentar ara-mes farpados e muros erguidos para mantê-los longe da meta.

02. Mas por que há tantos refu-giados e migrantes?

(São fruto) de uma sequ-ência infinda e horrenda de guerras, conflitos, genocídios, “limpezas étnicas”. (...), do de-sejo por uma vida melhor, uni-do muitas vezes ao intento de

deixar para trás o “desespero” de um futuro impossível de construir. (...), da fuga da misé-ria agravada pela degradação ambiental. A maioria migra seguindo um percurso legal, mas há quem tome outros ca-minhos, sobretudo por causa do desespero, quando a pátria não lhes oferece segurança nem oportunidades, e todas as vias legais parecem impraticá-veis, bloqueadas ou demasiado lentas.

03. A Igreja os acolhe com misericórdia, que requer

compromissos

Com espírito de misericór-dia, abraçamos todos aqueles que fogem da guerra e da fome ou se veem constrangidos a deixar a própria terra por cau-sa de discriminações, persegui-ções, pobreza e degradação ambiental. Não basta abrir os nossos corações ao sofrimento dos outros. (...) Acolher o outro

requer um compromisso con-creto, uma corrente de apoios e beneficência, uma atenção vigilante e abrangente, a ges-tão responsável de novas situ-ações complexas...

04. Algumas atitudesconcretas nesta acolhida

Oferecer a requerentes de asilo, refugiados, migrantes e vítimas de tráfico humano uma possibilidade de encontrar aquela paz que andam à pro-cura, exige uma estratégia que combine quatro ações: acolher, proteger, promover e integrar.

a) “Acolher” faz apelo à exi-gência de ampliar as possibili-dades de entrada legal, de não repelir refugiados e migrantes para lugares onde os aguar-dam perseguições e violências e de equilibrar a preocupação pela segurança nacional com a tutela dos direitos humanos fundamentais. Recorda-nos a Sagrada Escritura: “Não vos es-queçais da hospitalidade, pois, graças a ela, alguns, sem o sa-berem, hospedaram anjos” (Hb 13,2).

b) “Proteger” lembra o de-ver de reconhecer e tutelar a dignidade inviolável daqueles que fogem dum perigo real em busca de asilo e segurança, de impedir a sua exploração.

Penso de modo particular nas mulheres e nas crianças que se encontram em situações onde estão mais expostas aos riscos e aos abusos que chegam até ao ponto de as tornar escravas. Deus não discrimina: “O Senhor protege os que vivem em terra estranha e ampara o órfão e a viúva” Sl 146,9).

c) “Promover” alude ao apoio para o desenvolvimento humano integral de migrantes e refugiados. Dentre os nume-rosos instrumentos que podem ajudar nesta tarefa, desejo su-blinhar a importância de asse-gurar às crianças e aos jovens o acesso a todos os níveis de instrução: deste modo poderão não só cultivar e fazer frutifi-car as suas capacidades, mas estarão em melhores condi-ções também para ir ao encon-tro dos outros, cultivando um espírito de diálogo e não de fechamento ou de conflito. A Bíblia ensina que Deus “ama o estrangeiro e dá-lhe pão e ves-tuário”; daí a exortação: “Ama-rás o estrangeiro, porque foste estrangeiro na terra do Egito” (Dt 10,19).

d) “Integrar” significa per-mitir que refugiados e migran-tes participem plenamente na vida da sociedade que os acolhe, numa dinâmica de mú-tuo enriquecimento e fecunda

colaboração na promoção do desenvolvimento humano in-tegral das comunidades locais. “Portanto – como escreve São Paulo – já não sois estrangeiros nem imigrantes, mas sois conci-dadãos dos santos e membros da casa de Deus” (Ef 2,19).

05. Visando construira nossa casa comum

Inspiram-nos as palavras de São João Paulo II: “Se o ‘sonho’ de um mundo em paz é parti-lhado por tantas pessoas, se se valoriza o contributo dos migrantes e dos refugiados, a humanidade pode tornar-se sempre mais família de todos e a nossa terra uma real ‘casa comum’”. Ao longo da histó-ria, muitos acreditaram neste ‘sonho’ e as suas realizações testemunham que não se trata duma utopia irrealizável. Entre eles conta-se Santa Francis-ca Xavier Cabrini, cujo cente-nário do nascimento para o Céu ocorre em 2017. (...) Esta pequena grande mulher, que consagrou a sua vida ao servi-ço dos migrantes tornando-se depois a sua Padroeira celeste, ensinou-nos como podemos acolher, proteger, promover e integrar estes nossos irmãos e irmãs.

P A L A V R A D O P A P A

Edição Padre Nilo Buss

numa família em que todos de-cidem fazer isso juntos!

Os pais incentivem os filhos para irem à Missa do Natal e receberem Jesus na Eucaris-tia. Sua motivação deve ser tal que contagie os filhos. Como seus catequistas privilegiados, quantas coisas bonitas o pai e a mãe podem lhes ensinar enquanto contemplam a cena que retrata o Nascimento de Jesus! A celebração cristã do Natal, pela família inteira, é uma lembrança que nunca se apaga na memória de qual-quer pessoa que tenha tido essa graça em sua infância.

A Luz que brilha na escuri-dão das noites de nossa vida é uma Pessoa, é o Messias, é o Cristo, “Caminho, Verdade e Vida” (Jo 14,6). Por isso, “Conhe-cer Jesus é o melhor presente que qualquer pessoa pode re-ceber. Tê-lo encontrado foi o melhor que ocorreu em nossas vidas. Fazê-lo conhecido com nossa palavra e obras é nossa alegria” (DAp n. 29).

Dom João Francisco SalmBispo Diocesano

Jornal Diocese em Foco . Tiragem 15.000Rua Senador Gustavo Richard

nº 90 . Cx. Postal 341 . 88701-220Tubarão . Santa CatarinaFone/Fax.: (48) 3622-1504

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Expediente

Conselho EditorialPe. Lino BrunelAdministração

Pe. Pedro DebiasiCorreção

Pe. Lino Brunel

JornalistaVera Lúcia M. Garcia - SC 01097 JP

ComercialMarcos Giraldi (48) 9129-2500

Projeto Gráficomddois.com.br

Agenda PastoralDezembro01 6ª F 09h00 CRB Núcleo de Tubarão Reunião da Coord. Diocesana Rio Café02 Sáb 14h00 Setor Juventude Reunião Coordenação Diocesana Cúria/TB02 Sáb 16h00 Acamps Tuba Reunião CEAC/TB02 Sáb 17h00 Setor Juventude Confrat. Coordenação Diocesana Laguna02 Sáb Pastoral Familiar Vigília pela Vida Nascente Paróquias02 Sáb Setor Juventude - JG Confraternização Comarcal 13 de Maio02-03 Sáb 13h30 RCC Retiro de Coordenadores B. do Norte 03 Dom 08h30 Pastoral Vocacional/SAV Confraternização 03 Dom 09h00 Congregação Mariana Confraternização S.Bom Jesus04 2ª F 08h30 Pastoral da Saúde R. Diocesana e Confraternização CEAC/TB04 2ª F 09h00 Pastoral Presbiteral Encontro Confraternização Padres Camacho05 3ª F 08h30 Conselho de Presbíteros Reunião Casa Bispo06 4ª F 08h30 Conselho de Formação Reunião Seminário06 4ª F Pastoral Carcerária Missa de Natal - Pres. Feminino Tubarão08 6ª F Pastoral Familiar Dia Nacional da Família Paróquias09 Sáb 08h30 Conselho Dioc. Pastoral Reunião CEDA/TB09 Sáb 15h00 SSVPaulo/Vicentinos Festa Regulamentar S. Martinho09 Sáb Fraternidade O Caminho Natal dos Pobres Laguna10 Dom 08h00 Acamps Tuba Encerramento do Ano 12 3ª F Mov. de Irmãos Celebração N. S. de Guadalupe Paróquias13 4ª F Pastoral Carcerária Missa de Natal - Pres. Feminino Tubarão14 5ª F 18h00 Cúria Reunião Festiva da Equipe Casa Bispo16 sáb 09h00 Pastoral da Criança Reunião Coordenação Diocesana Imbituba16 Sáb 14h00 Setor Juventude - LG Confraternização 19 4ª F 19h00 Pastoral Presbiteral Bodas de Prata Pe. Paulo Rodrigues Morrotes20 6ª F 19h00 CAED Reunião Festiva 25 2ª F Calendário Litúrgico Festa do Natal do Senhor Paróquias26-2/1 3ª F RCC SC Jesus no Litoral Laguna31 Dom Calendário Litúrgico Festa da Sagrada Família Paróquias

Janeiro12 6ª F 19h30 RCC - LG Reunião Coordenação Comarcal Lot. Juliana15 2ª F 14h00 Pastoral da Criança - TB Reunião de Área Oficinas23-27 2ª F CEBs/Grupos de Famílias 14º Intereclesial Londrina/PR27 Sáb 14h00 Escola Querigma Jovem Reunião da Coordenação Cúria/TB

Fevereiro02 6ª F CRB Dia da Vida Consagrada Paróquias02 6ª F Pastoral Vocacional/SAV Início da Jornada Vocacional SC, RS, PR02-04 6ª F 20h00 Pastoral da Juventude SC Reunião da coordenação Regional Chapecó03 Sáb 16h00 ACAMPs TUBA Reunião de Boas Vindas ???03-04 Sáb 08h00 PASCOM SC Reunião Equipe Regional Porto União05 2ª F 20h00 MFC- TB Reun. da Coordenação Comarcal S.Judas Tadeu06 3ª F 08h30 CNBB Sul 4 Reunião do Colegiado CEDA/TB06 3ª F 20h00 Mov. de Irmãos Reunião Coord. Dioc. e Área 3 B. do Norte10 Sáb 08h30 Catequese R. Dioces. c/ Coords. Paroquiais CEAC/TB10 Sáb 14h00 Setor Juventude Reunião da Coord. Diocesana Cúria/TB10 Sáb 16h30 Escola Querigma Jovem Reunião da Coordenação Cúria/TB13 3ª F Calendário Civil Feriado de Carnaval 14 4ª F Calendário Religioso 4ª Feira de Cinzas e Abertura CF Paróquias14 4ª F 20h00 Cursilhos Jovem Reunião da Coord. Diocesana CEAC/TB15 5ª F 08h30 Coordenação Ampliada Reun. da Coord. Ampliada Pastoral Cúria/TB16 6ª F 20h00 Mov. de Irmãos - LG Reunião da Coordenação de Área Magalhães16-18 6ª F 16h00 Movimento de Cursilhos Encontro Regional Jarag. do Sul17 Sáb 08h30 Pastoral Litúrgica Ensaio: Cantar Quaresma e Páscoa Cripta/Cat.17 Sáb 09h30 Pascom/Esc.Com. Reunião Pascom e Coord. Escola Cúria/TB17 Sáb 14h00 Vicentinos Reunião Ordinária CEAC/TB17 Sáb 14h00 Apost. da Mãe Peregrina Reun. da Coordenação Diocesana Morrotes17 Sáb 16h00 ACAMPs TUBA Reunião Diocesana CEAC/TB18 Dom Apost. Mãe Peregrina- LG Peregrinação da Imagem Imaruí19 2ª F 19h30 RCC - BN Avivamento de Servos B. do Norte19 2ª F 19h30 Escola de Fé e Política Reunião da Coordenação Cúria/TB19 2ª F Pastoral Litúrgica SC Reunião da Comissão Regional Lages20 3ª F 08h00 Pastoral da Saúde SC Reunião da Coordenação Regional Flopolis20 3ª F 08h30 COMIDI - SMPs Reunião Cúria/TB20 3ª F 08h30 Cáritas Reunião Diocesana Alamandas20 3ª F 19h30 Pastoral da Criança - BN Reun. da Coordenação Comarcal S. Rosa Lima20 3ª F 19h30 Catequese Reunião da Equipe de Redação Oficinas20 3ª F 19h30 Pastoral Familiar Reunião da Comissão Diocesana Cúria/TB20-22 3ª F CNBB - Dom João Reunião do Conselho Permanente Brasília21 4ª F 14h00 Pastoral da Criança - BN Reunião de Área B. do Norte21 4ª F 19h45 Comissão de Leigos Reunião da Comissão Diocesana Cúria/TB21-23 4ª F Cáritas Fórum Regional da Cáritas Caçador22 5ª F 20h00 Movimento de Cursilhos Reun. da Coordenação Diocesana CEAC/TB22 5ª F 08h30 Pastoral da Educação Reun. da Coordenação Diocesana CEAC/TB23 6ª F 08h30 CRB/Núcleo Tubarão Reunião da Equipe Vocacional CEAC/TB23 6ª F 10h00 Cúria Reunião Equipe da Cúria Cúria/TB23-25 6ª F COMIRE SC VI Congresso Missionário Regional Flopolis23-25 6ª F CRB Regional Enc. Coords. Núcleos e Provinciais Lages24 Sáb 08h00 Pastoral da Pessoa Idosa Capacitação de Novos Líderes Orleans24 Sáb 08h30 Conselho Dioc. Pastoral Reunião do CDP CEDA/TB24 Sáb 14h00 Apost. da Oração - JG Reunião Coordenação Comarcal Jaguaruna24-25 Sáb RCC SC Reunião do Conselho Estadual Flopolis25 Dom 14h00 Congregação Mariana Reunião da Coord. Diocesana São Tomaz26 2ª F 19h30 Past. Of. do Dízimo - TB Reunião Coordenação Comarcal Oficinas26 2ª F 19h30 Escola de Fé e Política Reunião com os Professores ???26 2ª F 20h00 Mov. de Irmãos - JG R. Coord. Área e Coords Paroq.s 13 de Maio26 2ª F 20h00 Mov. de Cursilhos BN Ultréia Solidária Rio Fortuna27 3ª F 08h30 Conselho de Presbíteros Reunião do CPD Casa Bispo27 3ª F 19h30 Conselho Comarcal - JG Reunião do Conselho Comarcal P. Grandes27-28 3ª F 19h30 Catequese SC R. Reg. das Coords. Diocesanas Lages28 4ª F 08h30 Conselho de Formação Reunião do CDF Seminário28 4ª F 14h00 Pastoral Carcerária Reunião da Coordenação Humaitá28 4ª F 19h30 Conselho Comarcal - LG Reunião do Conselho Comarcal Cabeçuda28 4ª F 20h00 Movimento Irmãos - BN Reun. da Coordenação de Área S. Rosa Lima

As frases do topo das páginas são da coluna Pensando doPe. José Eduardo Bittencourt.

O papa Francisco, para o 51º Dia Mundial da Paz (01/01/2018), nos interpela com uma mensagem deveras desafiadora, em especial lembrando a situação dos:

“Migrantes e refugiados: homens e mulheres em busca de paz”.

“Hoje sobre nós resplandece uma luz:nasceu o Senhor” (Is 9,1; Lc 2,11)

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Informativo da Diocese de Tubarão - Dezembro 2017, Janeiro e Fevereiro 2018Tudo é possível àquele que crê. (Mc 9,23) 04 Informativo da Diocese de Tubarão - Dezembro 2017, Janeiro e Fevereiro 2018

Tem gente que gosta tanto de Carnaval, que vive o ano inteiro de máscara. 05

Pe. Agenor Brighenti

Em tempos de refluxo dos modelos de pastoral do perí-odo pré-conciliar (Pastoral de Conservação e Pastoral Co-letiva) e também da Pastoral Secularista, tivemos a grata surpresa da Conferência de Aparecida, seguida da inusita-da eleição do Papa Francisco. Foram dois acontecimentos que criaram um novo momen-to na Igreja e reuniram as con-dições para plasmar um novo modelo de pastoral, que resga-ta a renovação do Concílio Va-ticano II e a tradição libertado-ra latino-americana, tecida em torno à Conferência de Medel-lín. Juntando Aparecida com Evangelii Gaudium do Papa Francisco, poderíamos deno-minar o novo modelo - “pasto-ral de conversão missionária”.

Ele exige segundo Aparecida, uma “conversão pastoral” em quatro âmbitos: na consciência da comunidade eclesial, nas ações pastorais, nas relações de igualdade e autoridade e nas estruturas da Igreja.

Conversão na consciência da comunidade eclesial

Uma Pastoral de Conver-são Missionária implica, em primeiro lugar, uma conversão na consciência da comunidade eclesial. Afirma Aparecida que a Igreja “desinstalar-se de seu comodismo, estancamento e tibieza, à margem do sofrimen-to dos pobres do Continente”. Por isso, “esperamos um novo Pentecostes que nos liberte do cansaço, da desilusão e da

acomodação em que nos en-contramos” (DAp 362). Num mundo pluralista como o nos-so, a conversão no âmbito da consciência da comunidade eclesial implica saber acolher e colaborar com a obra que o Espírito realiza, também fora da Igreja. Não esquecer que “necessidades urgentes nos levam a colaborar com outros organismos ou instituições” (DAp 384). Para trabalhar com os diferentes, entretanto, é preciso “descolonizar as men-tes”, fazer cessar a lógica co-lonialista de rechaço e de as-similação do outro, uma lógica que não vem de fora, mas que está dentro de nós (DAp 96). Por isso, “anúncio e diálogo são elementos constitutivos da evangelização” (DAp 237).

Conversão nas práticas pastorais

Em segundo lugar, uma Pastoral de Conversão Mis-sionária implica mudanças no âmbito das ações. Para Apare-cida, a ação pastoral começa pelo testemunho, fruto de uma experiência pessoal com Jesus Cristo (DAp 243). Daí a neces-sidade de uma ação evangeli-zadora que chegue às pessoas, para além de comunidades massivas, constituída por cris-tãos não-evangelizados, de débil identidade cristã e pouca pertença eclesial (DAp 226a). Pessoas capazes de “engen-drar padrões culturais alterna-

tivos para a sociedade atual” (DAp 480). Por isso, a Igreja está “convocada a ser advoga-da da justiça e defensora dos pobres”, diante das intolerá-veis desigualdades sociais e econômicas, que clamam ao céu (DAp 395). A opção pelos pobres, “para que seja pre-ferencial precisa transpassar todas as nossas estruturas e prioridades pastorais” (DAp 396). Consequentemente, cabe “promover renovados esforços para fortalecer uma pastoral social estruturada, orgânica e integral, que com a assistência e a promoção humana, se faça presente nas novas realidades de exclusão e marginalização, lá onde a vida está mais amea-çada” (DAp 401).

Conversão nas relações de igualdade e autoridade

Em terceiro lugar, conver-são pastoral implica mudanças nas relações de igualdade e autoridade. Para Aparecida, o clericalismo, o autoritarismo, a minoridade do laicato, a discri-minação das mulheres e a falta de corresponsabilidade entre todos os batizados na Igreja, são os grandes obstáculos para levar adiante a renovação pro-posta pelo Vaticano II. Daí a necessidade da participação “dos leigos no discernimento, tomada de decisões, do plane-jamento e da execução” (DAp 371). Neste sentido, destaca Aparecida a necessidade de

promover “o protagonismo dos leigos, em especial das mulhe-res”, estas com ministérios e “efetiva presenca nas esferas de planejamento e nos pro-cessos de tomada de decisão” (DAp 458).

Conversão das estruturas

Em quarto lugar, a conver-são pastoral precisa descer ao âmbito das estruturas. Se-gundo Aparecida, a firme de-cisão missionária de promo-ção da cultura da vida, “deve impregnar todas as estruturas eclesiais e todos os planos de pastoral, em todos os níveis eclesiais, assim como toda a instituição eclesial, abando-nando as estruturas ultrapas-sadas” (DAp 365). Expressão de uma Igreja, que quer assu-mir com mais força a opção pelos pobres, são as pequenas comunidades eclesiais ou de base, para Medellín, “célula inicial de estruturação eclesial e foco de evangelização” (DAp 178). Por isso, para Apareci-da, levando em consideração suas dimensões, é aconselhá-vel sua “setorização em unida-des territoriais menores, com equipes de animação e coor-denação que permitam uma maior proximidade às pessoas e grupos que vivem na região”; e, dentro destes setores, criar “grupos de famílias, que po-nham em comum sua fé e as respostas a seus próprios pro-blemas” (DAp 372).

M O D E L O S D E P A S T O R A L E M T O R N O À R E N O V A Ç Ã O D O V A T I C A N O I I - X

A Pastoral deConversão Missionária

Ano do Laicato26/11/ 2017 - 25/11/2018

Iniciou, na Festa de Cristo Rei, dia do Leigo, o Ano do Laicato, instituído pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB – que se estenderá até a Festa de Cristo Rei de 2018. Terá como tema: “Cristãos leigos e leigas, sujeitos na “Igreja em saída”, a serviço do Rei-no”. “Sal da Terra e Luz do Mundo”, ins-pirado em Mateus 5,13-14, será o lema do ano. “Que possamos ouvir Jesus Cristo nos chamando e enviando para

sermos sal, luz e fermento na massa e deixar o Espírito Santo nos conduza nas ações propostas para o Ano do Laicato”, deseja dom Severino Classen, bispo de Caçador e Presidente da Comissão Es-pecial para o Ano do Laicato, na CNBB.

O grande objetivo do Ano do Laicato é celebrar a presença e a organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil; aprofundar a sua identidade, vocação, espiritualidade e missão; e testemunhar

Oração parao Ano do Laicato

Ó Trindade Santa, / Amor pleno e eterno, / que estabele-cestes a Igreja como vossa “imagem terrena”: Nós vos agra-decemos / pelos dons, carismas, / vocações, ministérios e serviços / que todos os membros de vosso povo realizam / como “Igreja em saída”, / para o bem comum, / a missão evangelizadora / e a transformação social, /no caminho de vosso Reino.

Nós vos louvamos / pela presença e organização dos cris-tãos leigos e leigas no Brasil / sujeitos eclesiais, testemu-nhas de fé, / santidade e ação transformadora.

Nós vos pedimos, que todos os batizados / atuem como sal da terra e luz do mundo: / na família, no trabalho, / na polí-tica e na economia, / nas ciências e nas artes, / na educação, na cultura e nos meios de comunicação; / na cidade, no cam-po e em todo o planeta, / nossa “casa comum”.

Nós vos rogamos que todos contribuam/ para que os cristãos leigos e leigas / compreendam sua vocação e identidade, / espiritualidade e missão, / e atuem de forma organizada na Igreja e na sociedade/ à luz da evangélica opção preferen-cial pelos pobres.

Isto vos suplicamos / pela intercessão da Sagrada Família, / Jesus, Maria e José, / modelos para todos os cristãos. / Amém!

Jesus Cristo e seu Reino na sociedade. A Igreja pretende, ainda, com o Ano do Laicato, comemorar os 30 anos do Sí-nodo Ordinário sobre os leigos (1987) e os 30 anos da publicação da Exortação Apostólica Christifideles Laici, de São João Paulo II, sobre a vocação e missão dos leigos na Igreja e no mundo (1988); dinamizar o estudo e a prática do docu-mento 105: “Cristãos leigos e leigas na Igreja e na Sociedade” e demais docu-

mentos do Magistério, em especial do Papa Francisco, sobre o Laicato; e esti-mular a presença e a atuação dos cris-tãos leigos e leigas, “verdadeiros sujeitos eclesiais”(Dap, n. 497a), como “sal, luz e fermento” na Igreja e na Sociedade.

Na diocese de Tubarão, para ce-lebrar o Ano do Laicato, a Assembleia Diocesana, em outubro, aprovou o PROJETO LEIGAL, (CF. Diocese em Foco de Novembro, página 11).

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Informativo da Diocese de Tubarão - Dezembro 2017, Janeiro e Fevereiro 2018O caminho mais fácil, nem sempre é o melhor. 06 Informativo da Diocese de Tubarão - Dezembro 2017, Janeiro e Fevereiro 2018

Voltar atrás é melhor que perder-se no caminho. (Ditado russo) 07

É precisotestemunhar a LuzPe. Auricélio Costa

As tardes eram sempre mais longas na infância. Juntamente com irmãos e primos, passáva-mos um tempão deitados na varanda ou no gramado olhan-do para o céu azul. Ali nos di-vertíamos imaginando formas nos desenhos que as nuvens lá no alto desenhavam. Quantas vezes olhávamos para as ár-vores lá no alto dos morros e observávamos seus contornos; podíamos jurar ter visto ele-fantes, girafas... e dinossauros. Nossas tardes eram ilumina-das! Há lembranças que a gen-te não esquece nunca mais! Como é bom aprender!

Certa vez, ao anoitecer, nosso pai nos ensinou, apon-tando para o morro: “estão vendo aquela luz acesa lá na escuridão da mata? Lá mora um amigo”. Anos mais tarde eu pude compreender o que o pai estava nos ensinando: é que, se porventura, algum de nós se perdesse de casa, deveria buscar socorro caminhando na direção da primeira lâmpada; pois lá, talvez, alguém poderia nos socorrer.

O tempo foi passando e, ainda hoje, deliberadamente, muitas vezes escolhemos an-dar longe da luz. E nos aven-turamos em tantos caminhos e descaminhos que, quase sem-pre, nos levam ao desânimo, à descrença e a ficarmos com receio da luz.

Como é bom quando, em meio ao desalento, alguém nos aponta um caminho certo, nos estende a mão, se interessa por

nós e nos ajuda a voltarmos para a luz. Pois, a luz elimina a escuridão, desfaz o medo, tor-na tudo visível e nos permite ver o caminho. Jesus ilumina nossos corações e nos revela o caminho para o Pai.

Ele mesmo se apresentou como luz: “Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue, não andará nas trevas, mas terá a luz da vida” (João 8,12). E São Paulo ensinou: “Porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas” (1Tes 5,5). A missão dos seguidores

de Cristo é ser “sal da terra e luz do mundo” (cf Mt 5,13-14).

Neste Advento, nossas ci-dades e casas e igrejas estão enfeitadas com muitas peque-nas lâmpadas. Como são lindas nossas árvores de Natal! Mas, em meio a tanto colorido e ostentação, corre-se o risco de não perceber que a verdadeira luz emana d’Aquele Menino--Deus que nasceu numa noite escura, lá em Belém. Ofusca-dos e distraídos com os enfeites do Natal, não contemplamos Jesus-Deus, que, no presépio pobre e despojado, vem trazer

o alento para a humanidade.Os séculos vão passando, o

ser humano continua prodigio-so em suas invenções e desco-bertas, mas ainda caminha na escuridão. Como marionete nas mãos das ideologias e fi-losofias e teologias e teorias mil, o homem hodierno vai ca-minhando em busca de sentido para sua existência.

Talvez devesse escutar a Deus que, no seu coração, está lhe convidando a buscar a Luz. Pois, “a luz veio ao mundo, mas o mundo preferiu as trevas à Luz” (cf Jo 3,19).

É missão de todo cristão ser portador desta Luz do Natal. E apontar para o Menino do presépio. Somente o encontro com Jesus pode iluminar um coração escurecido e obscu-recido pela descrença, pelo fechamento, pela indiferença...

Pelo batismo fomos salvos, para indicarmos o caminho da Salvação; fomos iluminados, para nos tornarmos ilumina-dores e refletores da Luz do Senhor; fomos chamados pelo nome, para que, através de nós, outros pudessem ouvir a voz d’Aquele que chama; fo-mos feitos filhos e membros do Corpo Místico, para congregar-mos os demais irmãos...

Enfim, é necessário apon-tarmos para Belém... para o presépio... para o Menino Deus! Como nos ensinava o nosso pai: “lá mora um amigo”, “lá se encontrará abrigo”, “lá a vida estará protegida”, “lá naquela lâmpada acesa da montanha, na escuridão da noite”!

Será que toda casa é casa de acolhida, morada de ami-gos? O nosso coração é lugar de abrigo e de aconchego? Qual luz emana o nosso cora-ção? Uma parca luz, tímida, ar-tificial e mero enfeite?

Quando se é criança, a fan-tasia é capaz de nos envolver por horas a fio. Quando a gen-te cresce, é uma pena que se perca tanto daquela capacida-de de sonhar, de imaginar, de transcender! O mundo precisa da Luz!... necessita do Natal!... tem fome de Jesus!

Pastoral Juvenil do RegionalSul 4 realizou encontro anuale escreveu Carta às Dioceses

A diocese de Tubarão (SC) acolheu, nos dias 18 e 19 de no-vembro, o Encontro Anual da Pastoral Juvenil do Regional Sul 4 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Com o intuito de refletir ‘A Evangelização da Juventude a partir dos Documentos da Igreja’, o evento contou com a presença de cerca de 35 jovens representantes de diversas ex-pressões juvenis vindos de 6 dioceses do estado de Santa Catarina.

Durante os dois dias de en-contro, os participantes fize-ram uma caminhada histórica pelas ações evangelizadoras que serviram de resposta da Igreja aos momentos de gran-des turbulências no contexto social de cada época. Com a colaboração do coordenador Regional da Pastoral Juve-nil, padre Edivandro Frare, na parte formativa do encontro, todos puderam observar os di-versos momentos da organiza-ção juvenil da Igreja no Brasil na tentativa de fazer da evan-gelização da juventude um

momento de transformação e protagonismo.

O Encontro Anual da Pas-toral Juvenil também foi um espaço de partilha das experi-ências e dos desafios de orga-nização das expressões juvenis

em cada diocese. Foi destaca-do o surgimento de novos gru-pos paroquiais que muitas ve-zes nascem sem uma visão ou metodologia de trabalho, não estando ligado restritamente a outras expressões, mas que

prestam um grande serviço evangelizador. Também foram avaliadas as atividades da Pas-toral Juvenil no Regional e su-geridas novas propostas para que a articulação e diálogo en-tre as expressões possam dar

outros passos. Durante todo o encontro es-

teve presente o bispo de Cha-pecó (SC) e referencial para a Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude do Regio-nal Sul 4 da CNBB, dom Odelir José Magri. Para dom Odelir o Encontro foi uma grande opor-tunidade de vivenciar uma pro-funda dinâmica do encontro tão desejada pelo papa Fran-cisco. ‘Cada expressão juvenil presente neste evento foi um sinal da diversidade da ação de Deus na Igreja, tendo como principal ponto de encontro o diálogo à luz do Espírito Santo’, declarou.

Como ato concreto do En-contro, diante dos anseios surgidos através das partilhas das expressões juvenis, os par-ticipantes decidiram escrever uma carta às juventudes e co-munidades, bispos diocesanos, coordenadores de pastoral, presbíteros, religiosas e religio-sos. Na carta, os participantes indicam algumas urgências na evangelização da juventude. Leia a carta na íntegra abaixo:

Carta às Dioceses de SCÀs juventudes e comunidades, bis-

pos diocesanos, coordenadores de pastoral, presbíteros, religiosos e reli-giosas.

Nós, jovens das dioceses de Tuba-

rão, Criciúma, Florianópolis, Joinville, Blumenau e Chapecó, pertencentes às expressões juvenis (Pastoral da Juven-tude, Novas Comunidades, Pastoral Universitária, Movimentos eclesiais) reunidos em Tubarão-SC no Encontro Anual da Pastoral Juvenil do Regional Sul 4 da CNBB, nos dias 18 e 19 de no-vembro de 2017, à luz dos Documen-tos da Igreja, refletimos e partilhamos nossa caminhada de Evangelização da Juventude.

Constatamos com alegria a plu-ralidade de experiências em nossas dioceses e a riqueza que se constitui

o carisma de cada expressão juvenil. Buscamos compreender melhor quem é a juventude que desejamos evan-gelizar, suas alegrias e esperanças, tristezas e angústias. Indicamos como grande horizonte de nossa evangeli-zação o encontro pessoal com Jesus e sua proposta que transforma “a partir de dentro” a pessoa e o contexto em que vive.

Partindo da leitura histórica da Evangelização da Juventude no Brasil, percebemos como em cada momento o Espírito suscitou ações evangeliza-doras correspondentes às necessida-des e desafios de cada tempo. Ao olhar para o momento histórico atual vis-lumbramos inúmeras potencialidades e desafios, aos quais abertos à ação do Espírito Santo desejamos respon-der. Os “Grupos Paroquiais” têm se re-

velado uma novidade na organização da juventude, exigindo da Igreja maior compreensão e acompanhamento da sua dinâmica de evangelização.

Reconhecemos o esforço e dedica-ção de tantos agentes e comunidades no acompanhamento de jovens em seu processo de amadurecimento da fé. Por todos e todas bendizemos ao Senhor por tão grande graça. Frente aos desafios que vimos, indicamos al-gumas “urgências” na Evangelização da Juventude:

1. Fortalecer a Evangelização da Juventude nas Igrejas Particulares. Percebemos a necessidade de que a Igreja sinta-se responsável pela evan-gelização da juventude, respeitando o protagonismo juvenil, mas compre-endendo esta ação como parte funda-mental da sua ação evangelizadora.

2. Acompanhar as estruturas or-ganizativas da juventude. Revela-se essencial o maior esclarecimento so-bre o Setor Juventude nas dioceses e a indicação e formação de assessores jovens e adultos para acompanhar os processos de educação na fé dos

3. Favorecer experiências missio-nárias entre os jovens. A missão é uma grande potencialidade para a evange-lização da juventude, pois desperta o protagonismo e promove o encontro com Jesus e sua

Confiamos a Maria de Nazaré, a jo-vem como nós a quem Deus dirigiu seu olhar amoroso, que nos tome pela mão e nos guie para a alegria de um “Eis-me aqui” pleno e generoso (cf. Lc 1,38).

Tubarão, 19 de novembro de 2017Dia Mundial do Pobre

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Representantes de diversas expressões juvenis

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Informativo da Diocese de Tubarão - Dezembro 2017, Janeiro e Fevereiro 2018A alegria evita mil males e prolonga a vida. 08 Informativo da Diocese de Tubarão - Dezembro 2017, Janeiro e Fevereiro 2018

A distância, a saudade e a sua falta me fizeram amar você ainda mais. 09

Feira Escolar noColégio Stella Maris

O Colégio Stella Maris, enti-dade educacional pertencente à Rede Divina Providência, rea-lizou a Feira Escolar “A Divina Providência perpassa vidas e histórias”. Foi um momento de resgate histórico da Congrega-ção das Irmãs da Divina Pro-vidência que comemorou, no último dia 03 de novembro de 2017, os 175 anos de fundação da Congregação.

Em resposta ao apelo pas-toral e de fé da época, idealiza-da pelo Pe. Eduardo Michelis, a fundação da Congregação das Irmãs da Divina Providência ocorreu em 03 de novembro de 1842. O sacerdote alemão sen-tiu a necessidade de um olhar atento e amoroso para com a miséria social e espiritual em que se encontravam muitas

crianças ao redor da cidade de Münster, na Alemanha. A partir dessa iluminação e pre-ocupação social, Pe. Eduardo fundou um orfanato em sua cidade chamando algumas jo-vens mulheres para o cuidado das crianças abrigadas no lo-cal, iniciando assim essa obra tão importante para a Igreja e para todos os lugares em que as Irmãs da Divina Providência atuam.

Em 1895, a pedido do Pe. Francisco Topp, as primeiras irmãs partiram para o Brasil e iniciaram suas atividades com educação nas cidades de Tuba-rão e Blumenau, expandindo--se posteriormente para outras cidades, como Laguna, Joinvil-le, Jaraguá do Sul, Florianópo-lis etc.

Foi graças ao trabalho des-sas incansáveis mulheres de Deus que as obras das Irmãs da Divina Providência existem ainda hoje, sendo exemplo vivo da presença da Igreja em Escolas, Hospitais, Asilos, Cre-ches etc., na América, Europa, Ásia e África. Assim, para res-gatar essa memória tão impor-tante no jubileu dos 175 anos de fundação, o Colégio Stella Maris envolveu alunos, cola-boradores, pais e toda comu-nidade lagunense no projeto da Feira Escolar. Foi um even-to inesquecível, que marcou a vida dos alunos do Colégio, bem como de todos os visitan-tes que por lá passaram.

“Aconteça o que acontecer, estou nas mãos de Deus e Nele confio”. (Pe. Eduardo Michelis)

Homenagem aos 175 anos da Congregaçãodas Irmãs da Divina Providência.

Fernando Fabichaki

Cada ComunidadeUma Nova Vocação

Dentro da programação do Conselho Regional de Pastoral do Regional Sul 4 da Confe-rência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dias 16 e 17 de novembro, em Joaçaba (SC), um dos temas trabalhados foi a Ação Evangelizadora ‘Cada Comunidade Uma Nova Voca-ção’. A Ação, que terá início no dia 2 de fevereiro de 2018, em todas as dioceses do estado de Santa Catarina, será um espa-ço de propagação da cultura vocacional nas comunidades, envolvendo todos os seus âm-bitos.

Dentro do projeto, aconte-cerá a jornada vocacional com a peregrinação de um ícone e um símbolo vocacional que percorrerá todas as dioceses de acordo com o seguinte cro-nograma:• 02 de fevereiro de 2018 à 22 de fevereiro de 2018 - Diocese

de Joaçaba• 22 de fevereiro de 2018 à 14 de março de 2018 - Diocese de Lages• 14 de março de 2018 à 06 de abril de 2018 - Diocese de Rio do Sul• 06 de abril de 2018 à 11 de maio de 2018 - Diocese de Blu-menau• 11 de maio de 2018 à 02 de julho de 2018 - Diocese de Joinville• 02 de julho de 2018 à 22 de julho de 2018 - Diocese de Ca-çador• 22 de julho de 2018 à 25 de agosto de 2018 - Diocese de Chapecó• 25 de agosto de 2018 de à 19 de setembro de 2018 - Diocese de Criciúma• 19 de setembro de 2018 à 08 de outubro de 2018 - Diocese de Tubarão• 08 de outubro de 2018 à 25

de novembro de 2018 - Arqui-diocese de Florianópolis

O Conselho Regional tam-bém se ateve sobre um tex-to que está sendo preparado pela Comissão de Liturgia do Regional Sul 4 da CNBB, con-tendo “Orientações para a Dig-na Celebração do Sacramento do Matrimônio”. Do mesmo modo, ocupou-se com orien-tações para toda a Igreja em Santa Catarina sobre o proces-so de Iniciação à Vida Cristã, a partir do Documento 107 da CNBB. Dois temas também foram propostos para refle-xão: “Nos Caminhos da Ação Evangelizadora”, conduzido pelo coordenador de pastoral da diocese de Tubarão, padre Lino Brunel e “Evangelização nas Grandes Cidades”, apre-sentado por padre Vânio dos Santos, da arquidiocese de Flo-rianópolis.

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Afetividade e Sexualidade foi tema de Retiro

Nos dias 18 e 19 de novembro de 2017 a Renovação Carismática Cató-lica realizou o 3º Retiro Sentinelas da Manhã, na Casa de Retiros das Irmãs do Sagrado Coração de Jesus, na cida-de de Braço do Norte. O tema Afetivi-dade e Sexualidade foi desenvolvido por Jéssica e Homero, do Ministério Jovem da Diocese de Criciúma, e por

Suellen e Heitor, do Ministério Jovem da Diocese de Tubarão. O retiro opor-tunizou aos participantes, mais de 100 jovens, um verdadeiro encontro espiritual e possibilitou uma reflexão acerca dos valores morais e cristãos para a juventude. Pe. Ademir Eing, vigário paroquial de Braço do Norte, presidiu a Missa de encerramento.

Milene Machado Cardoso

Dom Wilsonrecebeu medalha

Anita GaribaldiO governador de Santa

Catarina, Raimundo Co-lombo, e o vice, Eduardo Pinho Moreira, entrega-ram, na noite do dia 20 de novembro, a Medalha do Mérito Anita Garibaldi ao Arcebispo Metropolitano Dom Wilson Tadeu Jönck, scj.

A cerimônia de entre-ga da maior condecoração oferecida pelo Governo do Estado ocorreu na Casa da Agronômica, em Florianó-polis, residência oficial do governador.

A Medalha Anita Gari-baldi é concedida a pesso-as físicas ou jurídicas, na-cionais ou estrangeiras que, no ramo das atividades que

desenvolvem, contribuíram direta ou indiretamente para o engrandecimento do Estado.

Estiveram presentes no evento, o presidente do Re-gional Sul 4 da Conferência Nacional dos Bispos do Bra-sil (CNBB), Dom Francisco Salm; padres, diáconos, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), Glauco José Côrte acom-panhado da esposa; o pre-sidente da Agência de Fo-mento do Estado de Santa Catarina S.A. – Badesc, José Claudio Caramori, além de

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autoridades civis, militares e demais convidados.

Na oportunidade, o vice governador entregou uma réplica da fachada da casa onde Anita Garibaldi viveu, em Laguna, sul de Santa Catarina. “Anita Garibaldi é sinônimo de bravura, como Dom Wilson, na sua atua-ção com todos os catari-nenses”, destacou Eduardo Pinho Moreira.

“Dom Wilson é um líder espiritual muito importan-te, uma pessoa que a gente admira, se apega e se sente seguro. Isso eu ouço dos ca-tarinenses. A sua liderança na igreja católica e no cam-po espiritual faz com que ele seja uma grande refe-

rência. A fé da gente é para se renovar todos os dias. Te-nho orgulho da nossa Igreja Católica”, afirmou o gover-nador. Na cerimônia, Rai-mundo Colombo entregou o decreto e o diploma alu-sivos à outorga da Medalha do Mérito Anita Garibaldi.

Para o Arcebispo da Ar-quidiocese, a condecora-ção “é um reconhecimento ao papel da Igreja em San-ta Catarina, a tudo que ela realiza em cada cidade; faz parte da vida do Estado e da sociedade. Eu acolho esta medalha como reco-nhecimento de tudo isso”.

Testemunho daIr. Clotilde May

Nasceu no dia 22 de abril de 1934, em São Mar-tinho, SC. Filha de Afonso May e Carolina Preis. Em 06 de janeiro de 1959, con-sagrou-se inteiramente a Deus, tornando-se Irmã do Instituto Coração de Jesus/Serviam.

Trabalhou muitos anos

Irmãs do Instituto Coração de Jesus/Serviam

no Hospital Santa Tere-zinha, em Braço do Nor-te; Asilo São Vicente, em Criciuma; Centro de Ação Social Paroquial, em Lau-ro Muller e Canoas/RS. Doou-se com muito amor aos doentes, idosos e em-pobrecidos. Por último, na Casa Regional em Braço do Norte, destacou-se pela sua amabilidade, presença si-lenciosa e acolhedora.

Ir. Clotilde foi um tes-temunho de fidelidade à Vocação Consagrada no Instituto. Testemunhou a presença amorosa de Deus por onde passou.

No dia 04 de novembro de 2017, Ir. Clotilde foi para junto de Deus que a fez tão especial e única. Nossa gra-tidão à sua vida entre nós.

P A R Ó Q U I A D E H U M A I T Á

Festa de São Judas Tadeu, na comunidade do bairro Dehon. A santa missa festiva foi presidida pelo Padre Pedro Damazio e cantada pela grupo da comunidade.

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Representantes do Conselho Regional de Pastoral reunidos em Joaçaba

Alunos envolvidos nas atividades da Feira Escolar

Entrega da réplica da fachada da casa de Anita Garibaldi

Informativo da Diocese de Tubarão - Dezembro 2017, Janeiro e Fevereiro 2018Para quem ama, qualquer sacrifício é alegria. (Benjamim Franklin) 10 Informativo da Diocese de Tubarão - Dezembro 2017, Janeiro e Fevereiro 2018

Quase sempre, quem menos tem, é quem mais compartilha. 11

25º Zumbi Afro

20 de Novembro é o Dia Nacional da Consciência Negra. Nesta data, há 322 anos, foi assassinado Zumbi dos Palma-res, líder máximo da resistência contra a escravidão, por meio dos Quilombos. Importante conquista porque deslocou as reverências oficiais da dita “liberda-de dada” pela princesa Isabel, no dia 13

de maio de 1888, que acomoda, para a “liberdade conquistada” pela luta, que mobiliza para novas conquistas.

Para marcar a data, no dia 19 de no-vembro, domingo, foi realizado o 25º Zumbi Afro, na Comunidade de Caeté, município de Gravatal. A Missa foi pre-sidida pelo Pe. Aguiar, que acompanha

“Eu vou contar minha história. Sou o negro contador”

Eu sou negro de alma negra, o meu ir-mão, da malícia e do molejo, e trago a capoeira no coração. Da arte de gin-gar, ao Berimbau que me faz sonhar. Sou negro na minha história, de reve-rência ao mestre Nagô, de reverência ao mestre Zumbi “O Rei dos Palmares”.

Sou negro forte, de luta até a morte, por liberdade e mais amor. Sou a histó-ria de um povo, que crê e busca viver a

Zumbi Afro 25 anos

os Zumbi Afros desde o seu início. Fez sua reflexão a partir do documento de estudos da CNBB, nº 85. Professor Maurício, coordenador diocesano da Pastoral Afro Brasileira e um dos co-ordenadores do evento, conduziu con-tundente reflexão após o almoço des-tacando a importância do estudo para

superar tantas barreiras que a socieda-de brasileira ainda impõe sobre o povo negro. Citou os catarinenses Cruz e Sou-za (1861-1898) e Antonieta de Barros (1901-1952), ícones da intelectualidade brasileira e conclamou os pais e avós para que incentivem os filhos e netos a estudarem.

Fé e a Esperança. De dias sem dor, sem racismo, sem preconceito.Sou negro de 25 anos, nascido no co-ração de negros que lutavam, por um mundo mais irmão, e cheio de compre-ensão.

Nasci no seio da Igreja, nela fui aco-lhido. Desconfiados muitos pensaram que eu não ficaria crescido. Cresci com o apoio de muitos, com sonho de mi-lhares. Ano após anos fui semeando minha negritude pelos ares. Finquei raiz no coração de muitos irmãos ne-

gros espalhados. Quem encontraram em mim a força, para suas vidas mu-darem.

Cresci dançante, cantante, fui ensina-do a respeitar minha cor e amar o meu legado, de luta, fé e amor que sempre deveria ser semeado. Gratidão carrego no peito, por aqueles que me gera-ram, Pe. Antônio Liandro, in memoriam aqui lembrado, Negra Senhora Daysi Bernardes Martins que começou todo esse legado. Agradeço a Deus, cada um daqueles que, com sangue e suor, fizeram a minha história.

Hoje feliz celebro 25 anos de memó-ria. Dioceses de Tubarão e Criciúma,

foi onde compus minha história. Hoje passada aos jovens, com amor e glória. Glória da fé que nos move para não es-quecer de onde viemos. Da mãe África, que lembramos e sempre sonhamos.

Sou Zumbi Afro Senhor! Encontro dos negros das Dioceses de Tubarão e Cri-ciúma com muito amor. Feliz completo mais um ano. Unidos os negros sonha-dores de uma sociedade sem racismo e sem rancor.

VIVA A ZUMBI AFRO!!!!!

(Leitura feita por Deisy Machado Fran-cisco moradora da cidade de Gravatal, Bairro: Riacho)

A Missa Afro é cantada pelo grupo da Pastoral afro Brasileira de Indaila,paróquia de Capivari de Baixo A Palavra de Deus é acolhida e proclamada

Apresentação das ofertas com produtos da terra e da cultura afro e com muita alegria Nossa Senhora Aparecida, muito querida pelo povo negro, também foi homenageda

Novos Ministros Extra-ordinários da Sagrada Co-munhão foram provisiona-dos no domingo, dia 05 de novembro. Após a homilia, o pároco padre Elias Della Giustina fez a leitura da provisão assinada pelo bis-po Dom Francisco Salm e a Comunidade acolheu mais doze novos ministros. Os

Novos Ministros da ComunhãoP A R Ó Q U I A D E G R Ã O P A R Á

Enio Bagio

ministros, além de distribuir a comunhão nas santas mis-sas, auxiliam nas cerimônias de exéquias e visitam men-salmente os doentes, levan-do a comunhão e uma pa-lavra amiga aos acamados. “Somos gratos aos ministros que realizaram um bom tra-balho e ora estão deixando suas funções e desejamos

muita força e fé aos novos empossados”, salientou pa-dre Elias. Os ministros são in-dicados pelas Comunidades, acolhidos pelo pároco local e designados pelo bispo dio-cesano para um mandato de três anos. Entre a matriz e as comunidades aproximada-mente cinquenta novos mi-nistros tomaram posse.

Coordenadores de Gru-pos de Famílias da Cate-dral reuniram-se, dia 23 de novembro, para avaliarem a caminhada de 2017 e programarem 2018. Maria

Grupos de Famílias em ação!P A R Ó Q U I A D A C A T E D R A L

Ester S. do Nascimento

Della Giustina, presente na reunião, apresentou o Livro do Advento e Natal “Natal de Jesus - A Luz de Belém”. Pe. Anselmo Buss, pároco da Catedral, acompanhou a

reunião, incentivando e ani-mando esta ação pastoral na paróquia. Pediu que os coor-denadores animem cada vez mais seus grupos e busquem novos participantes.

Jovens Crismandos participaram deRetiro Espiritual

P A R Ó Q U I A D E C A P I V A R I

Milene M. Cardoso

“Eu sou do meu amado e o meu amado é meu” (Cânticos 6, 3). Com esta frase do livro dos cânticos e o com o tema “O amor de Deus”, a Paróquia São João Batista realizou dias 11 e 12 de novembro, o retiro paroquial para crismandos. Foram momentos intensos, de autoconhecimento, de amor e misericórdia. Nossos jovens puderam sentir verdadeiramente que são filhos amados de Deus. Nos momentos reservados a participação com os pais, os mesmos experimentaram o perdão e o colo acolhedor e prote-tor da família. Foi lindo e gratificante poder preparar plenamente nossos jovens, através das confissões e entrega total, para rece-berem, no dia da Confirmação, a unção derramada pelo Espírito Santo de Deus.

O convite que Jesus fez a Mateus, em seu tempo, conti-nua fazendo nos tempos atuais. Para melhor ouvir o convi-te, os padres Eduardo e Rodrigo e o seminarista da teologia Willian acolheram no Seminário Nossa Senhora de Fátima, dias 25 e 26 de novembro, 15 jovens de diversas paróquias. Dentro do processo da promoção vocacional, o estágio vo-cacional é um tipo de recompensa que faz perceber que o trabalho está valendo a pena. “São rapazes bons e ani-mados”, disse o padre Eduardo Rocha. Quem sabe sejam seminaristas bons e animados em 2018. De padres bons e animados é o que a Igreja e o mundo precisam.

Mas tu vem esegue-me! (Mt 9,9)

S E M I N Á R I O

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Padre Elias com os Ministros Extraordinários da Sagrada comunhão e familiares

Crismandos participantes do retiro

Pe. Anselmo acompanhou os coordenadores dos Grupos de Famílias

15 jovens participaram do Estágio Vocaional

Informativo da Diocese de Tubarão - Dezembro 2017, Janeiro e Fevereiro 2018A amizade sem confiança é uma flor sem perfume. (Laure Conan) 12 Informativo da Diocese de Tubarão - Dezembro 2017, Janeiro e Fevereiro 2018

As melhores coisas na vida não são coisas. (Art Buchwald) 13

Comarcas Pastorais têmNovas Coordenações

As Assembleias Comarcais, realizadas em novembro, pu-deram discernir sobre a ava-liação feita em setembro e sobre os projetos aprovados na Assembleia Diocesana de outubro (cf. Diocese em Foco de Novembro, páginas 10 e 11).

Também definiram seus res-pectivos Cronogramas Comar-cais 2018 e a composição dos Conselhos Comarcais com suas respectivas coordenações. No biênio 2018-2019 coordenarão a Comarca de Jaguaruna: Pe. Antônio Hemkemeier (coorde-

nador), Terezinha de Fátima Goulart (secretária), Pe. Van-derlei Tezza (tesoureiro). A Co-marca de Laguna: Margarete Brum Martins (coordenadora), Ruy Francisco L. Raupp (secre-tário), Arnaldo Limas (tesou-reiro). Comarca de Braço do

Norte: Pe. Joel M. Bittencourt (coordenador), Zara Pereira (secretária), Diác. Simão dos S. Pereira (tesoureiro). Comar-ca de Tubarão: Pe. Domingos Dorigon (coordenador), Régis Ouriques Constantino (secre-tário), Pe. Anselmo Buss (te-

soureiro). Dom João Francisco agradeceu aos membros dos Conselhos e das coordenações, pelo serviço prestado com grande esforço e empenho, e acolheu, com alegria, os novos integrantes dos Conselhos e as novas coordenações.

Reconduzido ao cargo de coordenador, Pe. Antônio Hemkemeir presenteou a odos os membros da Assembleia de Jaguaruna com a vela “um milhão de estrelas pela paz” e com um mimo de Natal

A Assembleia de Laguna agradeceu ao padre Bantu e elegeu Margarete Brum Martins Coordenadora da Comarca

Pe. Joel foi escolhido como novo Coordenador da Comarca deBraço do Norte em substituição ao Pe. Silvino que recebeu o agradecimentopelo bom trabalho realizado por três anos

Pe. Domingos Dorigon coordenará a Comarca de Tubarão nos próximos dois anos.A Assembleia agradeceu ao diácono Adão Pires pelo serviço que prestou comzelo e alegria.

Segundo Encontro Paro-quial de Viúvos e Viúvas, dia 04 de novembro, organizado pela Pastoral Familiar Paroquial. Contou com a presença de vi-úvos e viúvas das mais diferen-tes idades.

Dia 10 de novembro, na Matriz São José Operário, Dom João Francisco crismou 120 catequizandos adolescentes e adultos.

Pe. Sérgio Jeremias de Sou-za celebrou Missa em Ação de Graças pelos 25 anos de Mi-nistério Presbiteral, dia 15 de novembro. Presentes vários irmãos presbíteros e a igreja matriz totalmente repleta de fiéis.

Irmã Terezinha, Catequista Franciscana, celebrou Ação de Graças pelos 70 anos de Consa-gração Religiosa, na missa das 19h30, dia 26 de novembro, na igreja matriz de Oficina.

P A R Ó Q U I A D E O F I C I N A S Movimento deIrmãos apresenta

Novos Coordenadores

Motivados pelo compa-nheirismo, vontade de servir e amor ao próximo, novos casais disseram sim ao Movimento de Irmãos, colocando-se à frente dos trabalhos de evangeliza-ção, na Diocese de Tubarão.

Ao assumirem as coordena-ções no próximo ano, os novos coordenadores sabem que pre-cisarão se dedicar mais inten-samente, mas isso com certeza não os intimida, pois além do apoio dos demais encontris-tas, contam certamente com a proteção divina, guiando-os e protegendo-os. E é esta certe-za que os leva a assumir com alegria e disposição esse com-promisso.

Para coordenar o Movimen-to de Irmãos na Diocese de Tu-barão, no biênio 2018 - 2019, assume o casal Manoel e Eliza-beth, da Paróquia São Miguel Arcanjo, de Pedras Grandes. Para o mesmo período, assu-mem os casais coordenadores das quatro áreas / comarcas: Área I: Pedro e Inácia - Paró-quia São João Batista - Capiva-ri de Baixo; Área II: José Antô-nio e Maria Heloisa - Par. São Pedro Apóstolo –Cabeçudas - Laguna; Área III: Domício e Genice - Par. Sta Rosa de Lima - Rio Bonito - Braço do Norte;

Área IV: Lúcio e Zenilde - Paró-quia São José - Treze de Maio.

Assumem também os 26 no-vos coordenadores paroquiais, que coordenarão no ano 2018, o Movimento de Irmãos nas 24 paróquias e duas capelas, em que estamos presentes nesta diocese.

Aos novos casais coordena-dores, o agradecimento de to-dos os encontristas e o sincero desejo de muitas realizações. Que a proteção e amparo do Senhor sejam constantes na caminhada. São extensivos os agradecimentos e pedidos de bênçãos a todos os encontris-tas da Diocese de Tubarão, que realizam o trabalho de base, junto às comunidades paro-quiais. Em especial, ao casal Nardi Carlos e Julésia, que nos anos 2016 e 2017 muito bem conduziu os trabalhos de evan-gelização que o Movimento de Irmãos realiza na diocese. Sua mensagem de otimismo, fé e muita oração foi marcante e inspiradora.

A Missa de Posse de todos os coordenadores foi em Bra-ço do Norte, na Solenidade de Cristo Rei e Dia dos Cristãos Leigos e Leigas, no domingo, 26 de novembro.

Shalom!!!

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Novo casal coordenador do MI e casal antecessor

Marivaldo e Catiane

Informativo da Diocese de Tubarão - Dezembro 2017, Janeiro e Fevereiro 2018Não crie muitas expectativas. É melhor se surpreender, do que se decepcionar. 14 Informativo da Diocese de Tubarão - Dezembro 2017, Janeiro e Fevereiro 2018

Aquele que melhor goza a riqueza é aquele que menos necessidade dela tem (Epicuro) 15

Carta dos Direitosda FamíliaTarcisio e

Rosângela Bitencourt

Que a família é o nosso maior bem, nós que sabemos da sua importância, concor-damos, mas será que a defen-demos e valorizamos sempre? Como tem sido o nosso com-portamento diante de tantos ataques e provações que a fa-mília vem sofrendo, principal-mente através dos meios de comunicação? Como cristão seguidor de Jesus, tenho me preocupado com o futuro das famílias na atual conjuntura social e política do Brasil? A Sagrada Família tem sido nos-so modelo e inspiração?

Responder a estas e a ou-tras indagações é questão de apreço a esta instituição mi-lenar que é referência para todos os segmentos da socie-

dade e nos dá segurança e estabilidade. Mas parece que nem todos pensam e agem assim. Vivemos num contex-to de preocupações e falta de esperança. Percebemos muitas tentativas de destruir, ou pelo menos, prejudicar as famílias, através de iniciativas que bus-cam desconstruir os valores que sempre fizeram da família nossa fortaleza, nosso refúgio, espaço de amor e acolhida.

Para proteger e enaltecer o valor sagrado e inviolável da família, a Santa Sé, a partir da Exortação Apostólica “Fami-liaris Consortio” de São João Paulo II, ficou encarregada de preparar uma Carta dos Direi-tos da Família e apresentá-la às autoridades, em especial

aos homens de boa vontade. Esta carta contém os direitos fundamentais e universais da família a partir da visão cristã e iluminada pela realidade na-tural. Visa, em especial, evitar feridas e violações dos direi-tos fundamentais da família e fortalecê-la para o bem da hu-manidade.

A carta considera que a família está alicerçada sobre o matrimônio, união íntima e complementar entre homem e mulher, de forma livre e in-dissolúvel, que se abrem à transmissão da vida. A família, sociedade natural, existe ante-riormente ao Estado e possui direitos próprios e inalienáveis. Mais que uma unidade jurídica, social ou econômica, a família se constitui em comunidade de amor e solidariedade com direito de ensinar e transmi-tir os valores culturais, éticos, sociais, espirituais e religiosos para os seus membros. A so-ciedade, de modo particular o Estado, deve proteger a família com medidas de caráter políti-co, econômico, social e jurídi-co que contribuam para a sua unidade e estabilidade. Deve preservar os seus valores por meio de leis, instituições e pro-gramas socioeconômicos.

Seremos fortes na medida que conhecemos os nossos di-reitos. Adquira este precioso documento da Igreja no site www.edicoescnbb.com.br ou nas livrarias católicas e faça bom proveito. Boas festas e venturoso ano novo a todos.

Cáritas Prestacontas 2017

Assembleia Diocesana

No dia 14 de novembro, no auditório da Cúria Diocesana, realizou-se a Assembleia anual da Cáritas, reunindo as direto-rias da Cáritas Diocesana e das Cáritas Paroquiais. No momen-to celebrativo foram evocadas a Semana da Solidariedade e a Jornada Mundial dos Pobres instituída pelo papa Francisco. O relato das atividades da Cá-ritas Diocesana e da Rede Cá-ritas (Cáritas Paroquiais) mos-trou que são muitas as ações desenvolvidas pela rede, com destaque à acolhida e acompa-nhamento aos imigrantes; na organização dos catadores de material reciclável; no incen-tivo e acompanhamento dos grupos de economia solidária; na luta pela defesa e manuten-ção dos direitos do cidadão - manifestações de rua e pressão junto aos deputados; na forma-ção para a cidadania através da Escola de Fé e Política e dos encontros de conselheiros mu-nicipais.

Cáritas Diocesana temnova diretoria

Na Assembleia, os mais de

30 participantes elegeram a nova diretoria da Cáritas, fican-do assim constituída: Presiden-te: Daizi Volpato, Vice: Murilo Medeiros da Silva, 1º Secretá-rio: Moacir Pereira Joaquim, 2º Secr.: Terezinha Rozeni G. Za-groba, 1º tesoureiro: Ângelo D. G. Bússolo, 2º tes.: Resane Maria Heerdt Dotto. Conselho

Fiscal Efetivo: Geraldo de Bona, Luzia Bertoldi e Virton Della Giustina; Suplentes: Rosa J. D. Giustina, Sônia M. de Souza e Sueli Teresa Mazzucco Mazu-rana. A antiga diretoria agra-deceu emocionada a colabora-ção de todos os integrantes da Rede Cáritas e a todos os co-laboradores amigos e desejou sucesso aos novos integrantes. Antes de encerrar a Assem-bleia, o presidente deu posse aos eleitos.

Dez milhões deestrelas pela paz

A Campanha “Dez milhões de estrelas pela paz” está sen-do muito bem recebida pelas

paróquias e pelo povo em ge-ral. A campanha pretende atin-gir dez milhões de famílias que, na noite de natal, se reúnam, acendam a sua vela e rezem pela paz. Aqui na diocese, os livros de novena de natal su-gerem que a estrela (vela) pela paz componha coroa do adven-to ou dela faça parte. A maioria das paróquias fez seu pedido, totalizando 8.500 velas. Foram, contudo, encomendadas 12 mil velas. Assim temos condições de atender outros pedidos de paróquias, pessoas, grupos e outras entidades que queiram aderir à campanha e auxiliar a Cáritas. Obrigado a todos os que já aderiram à campanha pela paz e na ajuda à Caritas.

Balancete geral daCáritas Diocesana de TubarãoReceitasSaldo em 31/12/2016 (ano anterior) R$ 69.099,48Justiça Federal R$ 16.555,34Vendas de Velas R$ 7.519,00Vendas de lâmpadas e bermudas R$ 1.900,00Doações R$ 2.380,00Noite da sopa R$ 2.172,00Bazar R$ 1.779,00Total das entradas R$ 101.404,82

DespesasGastos com pessoal R$ 8.997,03Carro, seguro e emplacamento R$ 2.690,61Formação e alimentação R$ 2.620,75SOS Enchentes R$ 3.000,00Honorários - contabilidade R$ 1.400,00Combustíveis R$ 680,00Gastos com imigrantes R$ 2.200,00Equipamentos para os catadores R$ 18.015,30Repasse para a Cáritas Nacional (velas) R$ 14.000,00Total das despesas R$ 62.035,38

Saldo em 31/10/2017 R$ 39.369,44

Pe. Ângelo Bússolo

Ultreia Diocesana em Monte Castelo

Na noite de 27 de no-vembro último, o Movimen-to de Cursilhos realizou, na Paróquia de São Francisco de Assis, no bairro de Mon-te Castelo, em Tubarão, a ULTREIA DIOCESANA. Fo-ram acolhidos festivamente todos os cursilhistas vindos das Paróquias de Imbituba, de Nova Brasília, Rio Bonito, Braço do Norte, São Lud-gero, Rio Fortuna, Sangão, Morro Grande, Jaguaruna, Humaitá e Catedral, pelos cusilhistas anfitriões de Monte Castelo e de Ofici-nas. Iniciou-se a Ultreia com o ato litúrgico da Celebra-ção Eucarística, presidida pelo nosso Bispo Dioce-sano, Dom João Francisco Salm, e concelebrada pelos Padres Nilo Buss, Domingos Dorigon, Sérgio Jeremias de Souza, Rogério Ramos, Ade-lino de Souza Matildes, Pe-dro de Oliveira, Claudemir

João Jerônimo de Medeiros

Serafim e pelo Diácono Al-mir Martins. Superlotaram a Igreja cerca de 500 cursi-lhistas que participaram ati-vamente da celebração, nas orações e nos cantos, estes acompanhados por exce-lente conjunto sacro-musi-cal local. Ao final da Cele-bração, houve a mudança da Coordenação Diocesana do MCC, por conclusão de mandato, despedindo-se, sob aplausos de agrade-cimento, o cursilhista Zeli José Willemann e assumin-do, igualmente aplaudida, a cursilhista eleita Márcia Regina Frescia, que, conva-lescente de uma cirurgia, se fez representar por seu esposo Gilvan Frescia. Após a celebração, todos confra-ternizaram no salão de fes-tas da paróquia local, num alegre e saudável lanche/coquetel, própria das con-fraternizações do Cursilho.

Movimento de Cursilhosmudou Coordenação

Promovido pela Comissão para a Pastoral Familiar do Santuário da Beata Albertina no dia 18 de novembro, a segunda edição do LUAU AMORIZAR foi repleta de êxito. Quarenta casais participaram do Encontro, que aconteceu na Pousada Lagoa, nas proximidades do Santuário. A co-ordenação foi realizada pelos casais Eugênio e Albertina e Roberto e Nacione. A condução da reflexão ficou com o casal Cristian e Alessandra. A animação esteve com os can-tores Gilberto e Gisele e Aurélio e Rosângela. A assessoria foi do Pe. Auricélio Costa. Em torno da fogueira, à beira do lago, os participantes fizeram um momento penitencial e renovaram seus votos de viverem o amor cristão. Para 2018 estão previstos novos encontros Amorizar e Luau Amorizar.

Luau AmorizarS A N T U Á R I O B E A T A A L B E R T I N A

Pe. Auricélio Costa

Casais cultivam o amor

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Assembleia anual da Cáritas Quarenta casais participaram do encontro

Encontro teve muita música, oração e renovação de votos

Cursilhistas de diversas paróquias participaram da Ultreia

Informativo da Diocese de Tubarão - Dezembro 2017, Janeiro e Fevereiro 2018Sob a direção de um forte general, não haverá jamais soldados fracos. (Sócrates) 16