Elogio do Deputado Raimundo T. SallesJaneiro de 2011

Edição nº 01 - Gab Cmt CB

No dia 18 de janeiro de 2011, o Comandante do Corpo de Bombeiros da PMESP

recebeu do Deputado Federal Raimundo T. Salles uma Menção Honrosa ao 8º GB, pelo brilhante

trabalho que vem desempenhando na cidade de Santo André, direcionada ao Comandante Interino

Maj Sergio Ricardo Moretti.

A Corporação é grata pelo esforço dedicado e a demonstração de amor a causa

pública, atitudes que vão ao encontro da política de valorização humana da Milícia Bandeirante, na

pessoa do Cel PM Álvaro Batista Camilo, Comandante Geral da PMESP.

Informativo do Corpo de Bombeiros. Dê sua sugestão no e-mail corpodebombeiros@policiamilitar.sp.gov.br

OPERAÇÃO PRAIA SEGURA 2010/2011 PREVENÇÃO A AFOGAMENTOS NAS REPRESAS DE SÃO PAULO

Janeiro de 2011Edição nº 02 - 4ºGB

Nos meses de verão, devido ao calor e período de férias escolares, as represas Guarapiranga e Billings são utilizadas pela população como área de lazer e balneário. Nesses meses, ocorre um aumento no número de ocorrências de afogamento, devido ao fácil acesso da população às margens das referidas represas.

O Corpo de Bombeiros, atuando na prevenção de afogamentos, através do emprego de guarda-vidas, garante a segurança dos banhistas e reduz, significativamente, o número de afogamentos. O 4º Grupamento de Bombeiros, por meio de seu Posto Aquático, realizará, no período de 15 de dezembro de 2010 a 31 de março de 2011, a Operação Praia Segura, coordenando os trabalhos de prevenção de afogamentos e busca e salvamento nas represas Guarapiranga e Billings durante toda a temporada de verão.

Neste ano, como reforço operacional, o Posto de Bombeiros Aquático, recebeu duas motos aquáticas novas, que foram adquiridas pelo CBM e, ainda, novos materiais de salvamento aquático, como roupas de neoprene, nadadeiras etc.

Prevenção a banhistas na represa Billings, com emprego de guarda-vidas Emprego da lancha Airton Sena, veterana em salvamento aquático.

Cabe salientar que na represa Guarapiranga a prevenção abrangerá todas as praias que tem freqüência de banhistas e a lancha Airton Sena, veterana nessa modalidade de prevenção, permanecerá como guarnição de salvamento e apoio.

Quanto à represa Billings, é importante destacar que a base aquática estará funcionando em caráter experimental, dentro das instalações da EME – Barragem da Billings - sendo certo que haverá prevenção diária e intensificação da prevenção nos finais de semana.

A população beneficiada com este atendimento será os moradores da zona sul, Ilha do Bororé, Cantinho do Céu, Gaivotas, Jd Guaimbu, Jd Changrilá, Jd Elus, Recanto do Sol, Jd. Borba Gato, Pedreira, Pq. Dos Lagos, Jd. Progresso, Jd. São Judas Tadeu, Alvarenga e Eldorado.

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INUNDAÇÃO NA CIDADE DE FRANCO DA ROCHAJaneiro de 2011

Edição nº 03- 5º GB

No dia 12 de janeiro de 2011, o 5º Grupamento de Bombeiros prestou

atendimento às vítimas de inundação na cidade de Franco da Rocha, em trabalho conjunto com o

efetivo da Escola de Bombeiros, Comando de Operações Especiais, Grupo de Ações Táticas

Especiais, 15º BPM/M, 26 BPM/M e GRPAe.

Equipes do 5º Grupamento de Bombeiros preparando as ações de socorro

A forte chuva que atingiu a região trouxe caos para os moradores, deixando ilhadas as

cidades de Caieiras e Franco da Rocha. Em toda a região, formaram-se dezenas de pontos de

alagamentos e congestionamentos. Milhares de pessoas ficaram retidas, comércios ficaram

alagados, e houve perda de bens materiais por muitas famílias. No município de Franco da Rocha, a

água invadiu o paço municipal (prefeitura e câmara), delegacia e dezenas de comércios. Em

Caieiras, os pontos mais afetados foram o trevo em frente ao velódromo e a estação da CPTM.

O Município permaneceu em estado critico por vários dias

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As equipes do 5º Grupamento de Bombeiros atuaram nas diversas ocorrências típicas

das chuvas intensas: pessoas ilhadas, desmoronamento, soterramento entre outras. Além disso,

houve arrecadação de gêneros alimentícios e vestuários, que foram distribuídos com o apoio da

Defesa Civil do Município de Guarulhos.

Bombeiros retirando vítimas ilhadas

Foi montado o SICOE (Sistema de Comando de Operações em Emergência) no PB

Franco da Rocha apoiando o trabalho operacional na Cidade de Franco da Rocha.

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BOMBEIROS DO BRASIL MILITAR E CIVILFevereiro 2011

Edição nº 04 – 8º GB

Quartel do Corpo de Bombeiros Militar do Estado da Bahia.

No Brasil a maioria da população crê que todo bombeiro é militar. Poucos conhecem a existência do bombeiro civil, que pode ser empregado em empresas (normalmente nas brigadas de incêndio) ou participar de atendimento público como voluntário ou contratado, ou ainda como funcionário municipal.

No Brasil existem mais de 5.500 municípios e, destes, menos de 350 possuem bombeiros militares.

A solução, principalmente na região Sul do país, tem sido os bombeiros civis, que atuam como voluntários em ONGs.

No estado do Paraná existe o Projeto Bombeiro Comunitário, que é uma parceria entre o Estado do Paraná e os municípios.

O Governo Estadual fornece viaturas, o financiamento para a construção dos Postos de Bombeiros e coloca à disposição um Bombeiro Militar (Sargento) pertencente ao Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Paraná, que será o responsável pelo treinamento do efetivo, realização de vistorias técnicas e oraganização geral do Posto; e as prefeituras municipais colocam à

disposição funcionários municipais denominados Agentes de Defesa Civil.

O projeto se destina aos municípios que possuem um índice menor de ocorrências, e desta forma através desta parceria é garantido o atendimento à população destes municípios.

Para se tornar um bombeiro militar é preciso prestar concurso público e passar por um curso de formação. Já para ser bombeiro voluntário faz-se necessário procurar um Corpo de Voluntários e submeter-se a um treinamento básico para poder desempenhar as atividades.

Na maioria dos estados do Brasil o Corpo de Bombeiros Militar é autônomo. Somente nos estados de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Bahia são vinculados administrativamente ao Comando da Polícia Militar e à Secretaria Estadual de Segurança Pública. No estado do Rio de Janeiro o Corpo de Bombeiros Militar está vinculado à Secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil.

O bombeiro civil existe como profissional nos grandes centros desde os anos 1960 e como voluntário desde de 1835. Para ser um bombeiro civil a pessoa precisa ser aprovada em um curso de formação. Existem várias escolas em todo pais, mas ainda não existe regulamentação, dando margem a ilegalidades.

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COMO AGIR EM CASOS DE ENCHENTEJaneiro de 2011Edição nº 5 - 2ºGB

Se estiver no carro

Ligue o rádio para descobrir caminhos alternativos;

Não atravesse áreas inundadas, 30 cm de enchente podem fazer com que a água entre pelo escapamento do carro e o faz parar;

Evite que a água chegue ao motor, principalmente pela frente;

Se o motor apagar durante a travessia não tente ligá-lo, você pode danificá-lo ainda mais;

Se não houver outra alternativa ou se for pego de surpresa na rua, no deslocamento diminua a velocidade e aumente a distância em relação ao carro da frente;

Em caso de emergência, atravesse áreas alagadas em baixa velocidade, mantendo o motor acelerado em 1ª marcha;

Não troque de marcha durante a travessia da região alagada;

Se possível, pare o carro em um local mais alto.

Verifique o nível da água em relação ao carro da frente, muita atenção até a metade da roda;

Se o nível de água continuar a subir, todos devem sair do carro e procurar um lugar seguro para esperar a chuva passar.

Não atravesse áreas alagadas atrás de outro veículo. Se ele parar você não poderá passar.

Para secar o freio, utilize-o algumas vezes. Freios molhados podem falhar.

Dirija com cuidado, pois as vias molhadas ficam escorregadias.

Fique atento: a água impede que você veja buracos e bueiros sem tampa.

Para se prevenir: conheça os pontos mais altos que ficam próximos do caminho que você normalmente faz.

Se estiver a pé

Se você estiver num local seguro, não saia e aguarde a ajuda dos bombeiros.

Fique atento: a água impede que você veja buracos e bueiros sem tampa.

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Não vá para áreas de risco, isso dificulta o possível resgate.

Em casos de chuva com ventos

Fique atento: há risco de queda de árvores, fios, postes e semáforos.

Cuidado especial com as crianças. Os adultos devem acompanhá-las e segurá-las pelos pulsos durante todo o período de enchentes.

Se precisar atravessar ruas alagadas, tome cuidado, procure muros e paredes para usar de apoio. Uma corda segurada por 3 pessoas ou mais também serve.

Cuidado com a correnteza das águas: além do risco de ser arrastado, objetos grandes que estão sendo levados podem bater em você.

Contato com a água da enchente

Além de todos os estragos, o contato com a água das chuvas pode causar diversas doenças. A prevenção e a informação ainda são os melhores tratamentos.

Depois que as águas da enchente baixarem, é preciso lavar e desinfetar o chão, as paredes, objetos e roupas, com água sanitária.

Faça assim: coloque de 1 copo do água sanitária para um balde com 20 litros de água limpa. Essa mistura deve ser aplicada nas superfícies enlameadas.

Deixe a mistura agir por 30 minutos. Após esse período, a camada atingida pela mistura deve ser removida, e você deve repetir a lavagem quantas vezes você achar que ela é necessária.

A lavagem com água e sabão só deve ser feita depois que toda a lama for retirada. Mas atenção: só faça essa limpeza com luvas, botas ou sacos plásticos duplos nos braços e pernas.

Quando acontece uma inundação, muitas pessoas acabam dividindo espaço em alojamentos.

Jogue fora os alimentos que entraram em contato com a água da enchente.

É preciso tomar alguns cuidados para não se contaminar. Mantenha o ambiente arejado e em condições adequadas de limpeza. Beba apenas água potável.

Tenha muito cuidado com a higiene: lave bem as mãos antes das refeições e depois de usar o banheiro. Reforce os cuidados com o destino dos dejetos: fezes, fraldas etc.

Não coma nenhum alimento que ficou na água da enchente. Avise as pessoas que elas não devem nadar ou brincar em lagos ou rios que possam estar contaminados pela enchente.

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