Informativo - Novembro 2013

8
01 1 Novembro de 2013 Nossa Voz Informativo Ano 8 – Número 63 – Novembro de 2013 Distribuição Gratuita Trabalho voluntário de fonoaudiologia ajuda crianças do NSE BOA EXPRESSÃO Página 4

description

Instituto Meninos de São Judas Tadeu / Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus / Ano 8 - Número 63 - Novembro de 2013

Transcript of Informativo - Novembro 2013

Page 1: Informativo - Novembro 2013

011Novembro de 2013

Nossa VozI n f o r m a t i v o

Nossa VozNossa VozAno 8 – Número 63 – Novembro de 2013

Dist

ribui

ção

Grat

uita

Trabalho voluntário de fonoaudiologia ajuda crianças do NSE

BOA EXPRESSÃO

Página 4

Page 2: Informativo - Novembro 2013

012 Novembro de 2013

Tempos de mudanças(parte 7)

Padre Aurélio Mariotto, scj re-alizou muitas obras e reformas estruturais no IMSJT (Instituto Meninos de São Judas Tadeu). Seu primeiro trabalho, atenden-do ao desejo de benfeitores, foi a criação do Memorial Padre Gregório Westrupp, inaugurado em janeiro de 1992. Até então nesse local moravam as Irmãs da Divina Providência, por isso se construiu o prédio anexo para servir-lhes de moradia. Hoje o prédio abriga o Semi-nário Propedêutico da Congre-gação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus.

(parte 7)(parte 7)

Padre Aurélio Mariotto, scj re-Padre Aurélio Mariotto, scj re-alizou muitas obras e reformas alizou muitas obras e reformas

Um

a história d

e amor e d

oação

Terêzia DiasPadre Lorival João Back, scj

Terêzia D

iasPad

re Lorival João B

ack, scj

Acolher, amparar e educar crianças, adolescentes e jovens em

situação de risco e de vulnerabilidade pessoal e social, a fim de que

alcancem o pleno exercício de sua cidadania e despertem-se para a

responsabilidade social e a solidariedade humana.

Padre Lorival João Back, scj é dehoniano da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus, gaúcho de Crissiumal e décimo filho de Albrecht e Casilda Back. É especialista em Psicopedagogia e sempre atuou em comunidades de vulneração social. Dedicou os primeiros anos de seu sacerdócio na região missionária Alto Alegre do Pindaré (MA). Depois, trabalhou na Paróquia São José de Americanópolis, em São Paulo (SP), onde foi pároco por seis anos, e na coordenação das pastorais sociais da Diocese de Santo Amaro (SP). Desde 2005 é diretor do Instituto Meninos de São Judas Tadeu. Neste livro, ele quis registrar com transparência os fatos históricos e a bela experiência do amor de Deus testemunhada na vida de tantas pessoas generosas.

Terêzia Dias, nascida em Belo Horizonte (MG) em 1951, é jornalista, a primeira dos seis filhos de Dimas e Célia da Silva Dias e mãe de dois filhos. Trabalha há muitos anos na imprensa católica, tendo atuado na revista Família Cristã, na revista IRaoPovo e, mais recentemente, como redatora do departamento de comunicação do Instituto Meninos de São Judas Tadeu. Ao escrever esse livro em parceria com o pe. João Back, ela pretendeu, sobretudo, mostrar como a bondade e a união das pessoas podem construir uma sociedade mais justa, humana e solidária.

“Esta história de várias décadas, regada por tantas lágrimas doloridas e iluminada por muitos sorrisos vitoriosos, fala por si mesma. Contudo, os autores, pe. Lorival João Back e Terêzia Dias, deram palavras e nomes às pessoas e aos fatos, aos sentimentos e aos atos. E aqui está, como resultado, um lindo livro!”Padre Mariano Weizenmann,scj

“O Instituto Meninos de São Judas Tadeu é um oásis singular, entre outros, que restaura a vida das crianças, adolescentes e jovens na cidade de São Paulo. Ele nasceu e vive como fruto da vida e da ação da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus – Dehonianos, que faz pelas crianças, adolescentes e jovens o que lhes é negado pela sociedade e pelo Estado.”Dom Tomé Ferreira da Silva

Nossa missão

Amor restaurador “Do lado aberto de Cristo na cruz, nasce o homem de coração novo”

(Padre Dehon – fundador da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus).

Nossa mística

AmorGratuidadeSolidariedade Fraternidade

IntegridadeBondadeAcolhida

ResponsabilidadeSinceridadeGenerosidadeCidadania

Nossos valores

Capa-A_Historia_do_IMSJT-04.indd 1

15/02/2012 13:34:24

Conheça mais lendo o livro: “Uma história de

amor e doação”

Tempos de mudançasTempos de mudançasTempos de mudanças

Nossa HistoriaNossa Mensagem

Caríssimo benfeitor,

Viver já é um grande dom, mas vi-ver com fé é mais esplendoroso ainda, porque significa viver com os olhos fixos em Jesus, autor e consumador de nossa fé (cf. Hb 12,1). Este mês de novembro será um grande estímulo para nutrirmos e darmos testemunho daquilo em que cremos. Primeiramente quero lembrar as duas grandes festas religiosas que celebramos logo no iní-cio: a comemoração dos fiéis defuntos (finados) e a solenidade de todos os santos. “Todo aquele que crer em mim não ficará nas trevas.” (Jo 12,46). Com tal esperança nessas palavras de Jesus é que devemos crer que morrer não é o oposto de viver, mas passar para junto de Deus em condição definitiva e plena. Crer significa exatamente dar o coração a Deus, sabendo que dele viemos, nele vivemos e para ele caminhamos; esta é uma das preciosidades de nossa fé.

Os santos da Igreja são para nós testemunhas da fé em Jesus Cristo e em seu evangelho. Não exibem sua bondade, mas a exercem com humil-dade. É uma lição de vida que todos nós devemos redescobrir. Suas virtu-des são exemplos para todos nós, que também somos chamados a ser santos: “Sejam santos, porque eu, vosso Deus, sou santo” (Lv 19,2). É um convite que o Pai nos faz. A santidade é a essência dele, portanto, quanto mais nossa fé nos aproxima de Deus, mais nos identi-ficamos com seu jeito de ser e de amar, mais viveremos os valores evangélicos e o amor ao próximo, alcançando assim nossa própria santidade.

Recentemente tivemos a Sema-na Missionária no IMSJT (Instituto Meninos de São Judas Tadeu). O ar-dor missionário presente no coração de quase cem pessoas, que se jun-taram a nós para evangelizar, levou--nos às casas das crianças atendidas pela instituição. Foram momentos de fé que ficarão na memória, pois a fé cresce quanto mais é partilhada. Mas agora queremos fazer um gesto con-creto dessa Semana Missionária e para marcar o aniversário de 67 anos de fundação do IMSJT, no próximo dia 15. Por isso convido você, benfei-tor, a fazer uma contribuição especial para reconstruirmos a moradia de uma família de nossos atendidos, que está em situação precária. “A fé, se não tiver obras, é morta em si mesma” (Tg 2,17).

Dia 24 de novembro será a conclu-são do “Ano da Fé”, convocado por Bento XVI, hoje papa emérito. Durante um ano fomos convidados a renovar o conhecimento e o apreço pela fé que recebemos e para a professarmos com firmeza e alegria. A propósito, essa deve ser uma tarefa pessoal e permanente. Para que efetivamente isso aconteça, clamemos constantemente: “Senhor, aumentai a minha fé!”. Que assim seja!

Em agradecimento a seu amor soli-dário para conosco, receba o Calendário 2014 do IMSJT, que carinhosamente lhe enviamos neste mês. Abraço e bênção!

Padre Lorival João Back,scjDiretor do IMSJT

MISSAS E ATENDIMENTO RELIGIOSO

Missas:• Segunda a sexta-feira, às 10h• Sábado, às 10h e 17h• Domingo, às 10h, 12h e 17h30• Dia 21 – missa em memória

de pe. Gregório, às 10h• Dia 28 – missa em honra a São Judas

Tadeu, às 10h, 14h30, 17h e 20hAdoração:• Quarta-feira, às 19h e missa às 20h• Sexta-feira e sábado, das 9h às 10hBênçãos e confi ssões:• Diariamente, das 10h às 18hBatizados e Casamentos:• Informações na recepção do IMSJT ou

pelo telefone (11) 5586-8666.

Fale conosco:Envie sugestões, opiniões, dicas para: [email protected] doações: B. Brasil - ag 3572-6 | c/c 4.919-0 Bradesco - ag. 2818-5 | c/c 11.000-0Itaú - ag. 0150 | c/c 73.410-1

Instituto Meninos de São Judas TadeuAssociação Dehoniana Brasil MeridionalAv. Itacira, 2801 – CEP.: 04061-003 Planalto Paulista – São Paulo (SP)(11) 5586-8666

EXPEDIENTE

DiretorPe. Lorival João Back,scjJornalistas ResponsáveisElisângela Borges – MTb 51.973Bruno Lourenço – MTb 62.799Designer gráfi coRejane SouzaImpressãoJetgrafi a – Gráfi ca e ServiçosTiragem17.000

IMSJT nas redes:Twitter: www.twitter.com/imsjtFacebook: www.facebook.com/imsjt.digitalYouTube: www.youtube.com/imsjtdigital

Convênios:

Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus

Todos os direitos reservados.Permitida a reprodução desde que

mencionado a fonte. As matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores.

Arq

uivo

IMS

JT

Page 3: Informativo - Novembro 2013

Nossa Estrutura

Perspectiva final

A reforma do prédio da nova unidade caminha agora para a fase final. A parte externa já está

ganhando cor.

Creche Sagrado Coração de Jesus

Credencie-se gratuitamente

como visitante em www.ongbrasil.com.br

Instituto Meninos deSão Judas Tadeu

CONTORNO PRETOPANTONE

CONVITECONVITECONVITEVISITE O ESTANDE DO IMSJTDias 28 e 29/11 das 13h às 20h

e dia 30/11 das 10h às 16h, no Expo Center Norte

Page 4: Informativo - Novembro 2013

Nosso Voluntario Ordenando os sons da fala

Cada pessoa é um ser em transformação. Acre-ditar na potencialidade de cada uma é desafio diário a todos, que o diga a fonoaudióloga Maria Aurélia Amatucci. Há mais de 25 anos ela atende pessoas com dificuldades ligadas às comunica-ções oral e escrita. É um trabalho de persistência, é acreditar sempre num “vir a ser”, e quando se vê o resultado é alcançado.

Essa tarefa de ajudar as pessoas a se comu-nicarem bem, desde 2008, também é desenvol-vida no IMSJT (Instituto Meninos de São Judas Tadeu) por Aurélia. Uma vez por semana ela deixa o seu consultório, situado na Saúde – zona sul de São Paulo –, e vem até o NSE (Núcleo Socioeducati-vo Padre Gregório Westrupp) voluntariamente com a missão de fazer que as crianças com alterações de fala se desenvol-vam. Em casos mais complexos e que não são passíveis de tra-tamentos na instituição, ela faz encaminhamentos.

A cada vinda, várias crianças são acolhi-das para o atendimento com bastante aten-ção, cuidado e bom trato, porque, como ela mesma afirma, fazer exercícios fonoaudio-lógicos já não é algo muito agradável, por isso é preciso cativá-las. “Às vezes elas es-tão numa atividade muito mais prazerosa, que ficamos com dó de tirá-las, mas com jei-tinho conseguimos trazê-las para o trabalho de fono. Depois que se cria o vínculo com a criança, ela vem sem problemas.”

De um lado as crianças são beneficiadas e de outro os educadores também. Para eles, Aurélia dá orientações e assessoria a fim de ajudá-los a lidar com aqueles que possuem dificuldades de expressão. Em meio a esse trabalho, ela se lembra da história marcante de um atendido: chegou a ela um garoto que não conseguia pronunciar a letra “L”, pois ti-nha problemas em elevar a ponta da língua, mas, após ser reabilitado, mesmo sendo pe-quenininho se tornou agente multiplicador do trabalho. Todas as vezes que ele via um cole-ga da instituição com dificuldades parecidas, aconselhava-o a procurar a fonoaudióloga.

Pouco a pouco Aurélia vai obtendo resul-tados e proporcionando um bem enorme a atendidos do IMSJT. Mas nada disso seria possível se talvez a formação solidária que recebeu na família não estivesse existido. “O voluntariado é natural na minha família, é natu-ral a doação ao próximo, desde a minha avó. A gente tem tanto, que, se doarmos um pouqui-nho do nosso tempo para quem precisa, não vai fazer falta, e é muito gratificante.”

o seu consultório, situado na Saúde – zona o seu consultório, situado na Saúde – zona

alterações de fala se desenvol-alterações de fala se desenvol-vam. Em casos mais complexos e que não são passíveis de tra-e que não são passíveis de tra-tamentos na instituição, ela faz

01

tamentos na instituição, ela faz tamentos na instituição, ela faz tamentos na instituição, ela faz tamentos na instituição, ela faz tamentos na instituição, ela faz tamentos na instituição, ela faz tamentos na instituição, ela faz tamentos na instituição, ela faz tamentos na instituição, ela faz tamentos na instituição, ela faz tamentos na instituição, ela faz tamentos na instituição, ela faz tamentos na instituição, ela faz tamentos na instituição, ela faz tamentos na instituição, ela faz tamentos na instituição, ela faz tamentos na instituição, ela faz tamentos na instituição, ela faz tamentos na instituição, ela faz tamentos na instituição, ela faz tamentos na instituição, ela faz encaminhamentos.encaminhamentos.encaminhamentos.encaminhamentos.encaminhamentos.encaminhamentos.encaminhamentos.encaminhamentos.encaminhamentos.encaminhamentos.encaminhamentos.encaminhamentos.encaminhamentos.encaminhamentos.encaminhamentos.encaminhamentos.encaminhamentos.encaminhamentos.encaminhamentos.encaminhamentos.encaminhamentos.encaminhamentos.encaminhamentos.encaminhamentos.encaminhamentos.encaminhamentos.encaminhamentos.encaminhamentos.encaminhamentos.

4

Page 5: Informativo - Novembro 2013

015Novembro de 2013 55Novembro de 2013Novembro de 2013Novembro de 2013Novembro de 2013Novembro de 2013Novembro de 2013Novembro de 2013Novembro de 2013Novembro de 2013Novembro de 2013Novembro de 2013Novembro de 2013

Nosso Convidado

O que é diabetes?

É a subida de açúcar no san-gue. É uma do-ença cada vez mais prevalente

e vem aumentando principalmente porque as pessoas estão ganhando peso, mas não é o fim do mundo. Anti-gamente se associavam com diabéticos os grandes ris-cos para os olhos, os rins, as pernas, os nervos, e hoje em dia cada vez menos a gente vê isso, porque o con-trole do diabetes é muito melhor do que antigamente.

Quais os diferentes tipos de diabetes existentes?Basicamente há dois, mas provavelmente há mui-

to mais.O tipo 1, que é insulinodependente, precisa de in-

sulina porque o pâncreas não a produz mais. E o tipo 2, que não é insulinodependente na maior parte dos casos; às vezes pode ser que o pâncreas produza in-sulina, mas produzirá em quantidade geralmente insufi-ciente. Os casos do tipo 2 têm basicamente excesso de peso. Como regra, o tipo 1 se desenvolve principalmen-te em crianças, e o tipo 2, em adultos com obesidade.

Explique o que é insulina e qual sua função.Insulina é um hormônio fundamental para o organis-

mo e é produzido por uma célula no chamado pâncreas endócrino. A insulina é um hormônio básico para colocar a glicose e a gordura dentro das células e é importante também pra colocar proteínas em várias estruturas, parti-cularmente nos músculos. Então a deficiência de insulina causa açúcar alto, emagrecimento e perda de músculo (emagrecimento no sentido de gordura e no sentido de músculo nos casos mais graves).

De que maneira se identifica o indivíduo com diabetes?

No tipo 1 é muito claro, porque a pessoa de repente começa a urinar muito e a beber muita água, ficar com muita fome e mesmo assim perder peso. O que tem dia-

betes do tipo 2 pode começar a beber muita água, urinar muito; mas muitas vezes ela é identificada só em exame de sangue. Quando a taxa de glicemia no sangue está acima de 126, o paciente é diabético.

Quem come muito alimento doce tem mais riscos de ter diabetes?

Isso é um mito! Você fica diabético se ganha peso, não porque você come doce.

Existem fatores que podem aumentar a probabilidade de desenvolver a doença?

Obesidade, sedentarismo, fumo, família de diabéti-cos, aumento de triglicérides (é um tipo de gordura no sangue), são fatores prognósticos de diabéticos.

O que muda na alimentação de um diabético?Hoje em dia não tem essa história de alimento proibi-

do, açúcar e tudo mais. É claro que será necessário se conter um pouquinho nos produtos que levam açúcar no sangue, mas principalmente o que se deve fazer mesmo no tipo 2 é emagrecer. E o tipo 1 é fazer o controle com a insulina e não ganhar muito peso; porque muitos nesse caso acabam engordando, comendo muito e daí preci-sam de mais insulina, e vira um círculo vicioso.

Como é o tratamento da diabetes? Há cura?Tratamento tem cura não, mas tem controle. E, de-

pendendo da pessoa, ela pode chegar a ter glicemia normal sem tomar remédio, mas se teve diabetes sig-nifica que já tem a genética para diabetes. Hoje em dia, é quase unânime, o tratamento é com remédios.

Quais hábitos a pessoa com diabetes devem deixar de lado?

Nada. Deve apenas deixar de ser sedentário. É mais que comprovado que uma das melhores armas contra diabetes é a atividade física. O sedentarismo é uma das maiores razões para o aparecimento de diabetes, porque ele aumenta a resistência à insulina. E, quando eu falo em combater o sedentarismo, falo de mexer-se, não estou fa-lando de academia, embora possa ser; não estou falando de um esporte que o indivíduo precisa fazer; mas em me-xer-se no dia a dia. Sempre aproveitar a oportunidade para se locomover: subir escada, evitar escada rolante; ir para o trabalho, se for possível, andando ou andar o mais pos-sível; na hora de lazer, em vez de se escarrapachar numa poltrona, andar, andar pelos parques, andar pelas ruas. Tudo isso é muito importante. Então, como lições básicas: não ganhar peso, tentar um hábito alimentar que seja o mais saudável possível, combater o sedentarismo e, claro, se você fuma, largue o cigarro hoje, agora!

Divu

lgaç

ão

Diabetes: Entenda mais sobre essa

doença, como prevenir e como controlar, nessa en-trevista feita com o endocri-nologista, professor univer-sitário, escritor e consultor médico do programa Bem Estar da Rede Globo, dou-tor Alfredo Halpern.

doença silenciosa

Page 6: Informativo - Novembro 2013

Nossa

Esperança é uma virtude, antes de tudo, humana. Tem a ver com persistência, confiança, otimismo e determinação. Define-se como busca de algo melhor, que perdura como ob-jetivo, com ânimo, apesar dos obstáculos. É, portanto, uma virtude irmã da fortaleza e da perseverança. Pela força da es-perança nos abrimos ao futuro possível, ao amanhã vindou-ro, aos horizontes promissores. Neste sentido, a esperança perdura quando temos perspectivas para o presente (tempo próximo) e o futuro (tempo remoto). Por isso se diz que a es-perança é uma virtude que nos faz jovens! A partir daí, pode-mos falar também de esperança teologal – entendida como dom da graça de Deus. Afinal, a graça supõe a natureza...

1. A ESPERANÇA COMO VIRTUDE HISTÓRICANo curso da vida humana – tanto a nossa vida cotidiana quan-

to o percurso da humanidade ao longo dos séculos – somos de-safiados a superar limites, a manter objetivos e a projetar o futuro. Assim acontecem todas as formas de desenvolvimento, de avan-ço humano, de aprimoramento ético e cultural, no campo do sa-ber, da ética e das artes. Trata-se da esperança histórica, que transforma as utopias em projetos: com dedicação e confiança, o que parecia um mero sonho se torna realidade; o que antes era objetivo distante se realiza no presente, graças à determinação e à criatividade de quem se move pela esperança. Assim, Gandhi superou as injustiças e aproximou as classes sociais na edifica-ção de uma nova sociedade na Índia; assim Mandela resistiu ao apartheid e projetou uma África do Sul renovada em termos de cidadania, com políticas inclusivas e desenvolvimento acessível a todos. A esperança move e co-move: motiva indivíduos que se fazem líderes, agregando mais pessoas em projetos de futuro. É como um esportista que – movido pela esperança na vitória – entra na competição como se já possuísse o prêmio! E não faz isso sozinho, mas agregando todo um time, sob a liderança de um treinador – igualmente motivado pela esperança (segura e possível) da vitória. O torneio avança para quem espera, jogando cada dia o seu melhor, rumo ao troféu. A esperança é uma virtu-de que move, que motiva e projeta, transformando sonhos em realidade. Todos os grandes líderes da História foram homens e mulheres de esperança, que persistiram no futuro possível, ape-sar das agruras do presente: Raoul Follereau levou tratamento aos leprosos; Golda Meir projetou tempos de paz; Paulo Freire renovou a educação; Ramos Horta abriu caminhos de direitos humanos; Betinho promoveu uma sociedade sem fome; Jac-ques Delors traçou os fundamentos de uma nova Europa; John Kennedy consolidou valores democráticos; Mohammad Yunus mostrou que os pobres têm um lugar ativo nas economias na-cionais. Todos eles – humanos e terrenos como nós – se torna-ram exemplo de resistência e inovação, inspirando milhares de pessoas a buscar novos caminhos de construção moral, cultural e social. Com eles, o que antes parecia apenas um sonho se tornou realidade sólida e duradoura em vários países.

2. A ESPERANÇA COMO VIRTUDE TEOLOGALÉ sobre esta base humana, persistente e solidária no bem,

que atua a graça de Deus, conferindo à esperança histórica uma qualidade nova: as perspectivas do Reino de Deus. Assim, a graça assume e eleva tudo o que sonhamos, desejamos e projetamos de bom, belo e verdadeiro. Nada do que é humana-mente bom é deixado de fora: a graça divina assume e aprimora nossos dotes humanos, para que sirvam de modo pleno e dura-douro à edificação do Reino de Deus na Terra. Justamente por isso rezamos: “Venha a nós o vosso Reino!” (Mt 6,10). Dizer que

a esperança se faz “teologal” não desvaloriza nem cancela seu caráter “histórico”. Ao contrário: a graça de Deus toma e eleva o que é histórico em nossa esperança, qualificando o cotidiano com a certeza da Ressurreição. Assim, nossos projetos e nos-sas expectativas cotidianas – movidas pela esperança histórica – ganham consistência e eficácia da parte de Deus, tornando--se esperança teologal: não só motivada pelas condições ter-renas, mas pela certeza de que o bem vence o mal, a justiça vence a injustiça, a vida vence a morte, tal qual constatamos em Jesus Ressuscitado, princípio e fim de nossa esperança de “novos céus e nova terra” (2Pd 3,13). O mesmo apóstolo Pedro diz: “Deus, em sua grande misericórdia, pela ressurreição de Je-sus Cristo dentre os mortos, nos fez nascer de novo para uma esperança viva, para uma herança que não se desfaz, não se estraga nem murcha, e que está reservada para vós nos céus” (1Pd 1,3-4). Essa esperança se consolida em nós pelo Espírito Santo: “A esperança não decepciona, pois o amor de Deus foi derramado em nossos corações, pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Rm 5,5). Assim, resistimos além de nossas forças; perseveramos além das expectativas; superamos as provações, animados pelo Consolador que nos fortalece, elevando nossa esperança histórica ao nível sobrenatural da graça: “Por Jesus Cristo, não só tivemos acesso – pela fé – a esta graça na qual estamos firmes, mas ainda nos ufanamos da glória de Deus. E mais: nos ufanamo-nos também de nossas tribulações, saben-do que a tribulação gera a constância; que a constância leva a uma virtude provada; que a virtude provada desabrocha em esperança” (Rm 5,3-4).

3. PERSEVERANDO NA ESPERANÇAAnimados por expectativas justas e confortados pelo Es-

pírito Santo, somos movidos pela graça de Deus a construir “novos céus e nova terra, onde habitará a justiça” (2Pd 3,13). Quando muitos desistem e abandonam o caminho do bem, nós seguimos firmes adiante, “como se víssemos o invisível” (Hb 11,27). Quando a corrupção e a impiedade ganham mais e mais adeptos, nós pedimos ao Senhor: “Não nos deixeis cair em tentação” (Mt 6,13). Quando a ganância e a indife-rença transtornam a consciência de muitos, nós insistimos na solidariedade: “O que fizestes a um desses meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes” (Mt 25,40). Quando a vio-lência gera insegurança, resistimos ao medo e reivindicamos justiça e paz: “Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus” (Mt 5,9). Quando estamos abatidos, Jesus nos diz: “Não se perturbe o vosso coração!” (Jo 14,1). Quando a morte nos aflige, ouvimos o Senhor dizendo: “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que morra, viverá” (Jo 11,25). A esperança se renova em nós pelo exercício da fé e da caridade (cf. 1Cor 13,13), acompanhada da oração perseverante (cf. Jo 14,13) e, acima de tudo, sustentada pelo dom do Espírito Santo, que nos concede fortaleza (cf. Jo 14,16-17).

Espiritualidade “A esperança não decepciona” (Rm 5,5)

Div

ulga

ção

Padre Marcial Maçaneiro, scj é religioso da Congregação dos Pa-dres do Sagrado Coração de Jesus (dehonianos), doutor em Teologia, professor universitário e escritor.

01

douro à edificação do Reino de Deus na Terra. Justamente por isso rezamos: “Venha a nós o vosso Reino!” (Mt 6,10). Dizer que douro à edificação do Reino de Deus na Terra. Justamente por isso rezamos: “Venha a nós o vosso Reino!” (Mt 6,10). Dizer que

6 Novembro de 2013

Page 7: Informativo - Novembro 2013

017Novembro de 2013

Nossas Noticias

017Novembro de 2013

Page 8: Informativo - Novembro 2013

018 Novembro de 2013

Truques simples para problemas do dia a dia

Sonia Maria Campos é coor-denadora da limpeza no IMSJT.

TTTTTTrrrruuqqqquue

Nossa Dica

Espantar mosquitos e moscasCorte um limão ao meio e nas metades espete cravos-da-índia (15 em cada metade). Coloque onde desejar no in-

terior de sua residência. Para locais ex-ternos é aconselhável dobrar a quantidade.

Tirar mau cheiro da geladeiraColoque um copinho de café descar-tável na parte superior e outro na parte inferior da geladeira com bicarbonato de sódio. Dura cerca de um ano, mas uma vez por semana dê uma mexida no bicarbonato. Se desejar perfumar sua geladeira, coloque um algodão umedecido com essência de baunilha.

Tirar mau cheiro do liquidificadorColoque uma colher de bicarbonato de sódio no copo do liquidificador, es-

prema meio limão e lave-o normalmente com bucha e detergente.

Remover manchas amareladas de roupaEm uma vasilha coloque uma colher de sopa de bicarbonato de sódio e vá acrescentando aos pouquinhos vinagre branco de álcool até formar uma pasta.

Coloque essa pasta sobre a mancha da roupa e a deixe atuar por uns 30 minutos. Após esse tempo, esfregue e lave a peça normalmente.