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INSTITUTO PIAGET

Campus Académico de Vila Nova de Gaia

Escola Superior de Educação Jean Piaget – Arcozelo

(Decreto-Lei n.º 468/88, de 16 de Dezembro)

Metodologias de Ação Educativa e Projeto

Mestrado em Ensino de Educação Musical no Ensino

Básico

Compositores Tecnológicos

Hugo Emanuel Oliveira Neves Santos

1º ano de Mestrado em Educação Musical

Instituto Piaget

Janeiro 2012

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INSTITUTO PIAGET

Campus Académico de Vila Nova de Gaia

Escola Superior de Educação Jean Piaget – Arcozelo

(Decreto-Lei n.º 468/88, de 16 de Dezembro)

Metodologias de Ação Educativa e Projeto

Mestrado em Ensino de Educação Musical no Ensino

Básico

Compositores Tecnológicos

Docente: Prof. Artur Vieira

Discente: Hugo Emanuel Oliveira Neves Santos

Canelas, Janeiro 2012

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Índice Introdução: .................................................................................................................................... 4

Enquadramento: ........................................................................................................................... 5

Finalidades: ................................................................................................................................... 5

Objetivos: ...................................................................................................................................... 6

Implementação do projeto: .......................................................................................................... 6

Metodologias/plano de ação: ....................................................................................................... 7

Planificação para a aula de apresentação do projeto: .................................................................. 7

1. Inicio da aula de apresentação do projeto “Compositores Tecnológicos”: ...................... 7

2. Pequena contextualização histórica da forma composicional no período em que viveu

Beethoven: ................................................................................................................................ 8

3. Forma composicional no presente/séc. XXI: ..................................................................... 8

4. Dar a conhecer aos alunos o programa Políssonos: .......................................................... 9

5. Funcionalidades do programa: .......................................................................................... 9

6. Considerações finais: ......................................................................................................... 9

Reflexão: ...................................................................................................................................... 10

Conclusão: ................................................................................................................................... 10

Bibliografia: ................................................................................................................................. 11

Anexos: ........................................................................................................................................ 11

Anexo 1 .................................................................................................................................... 12

Anexos 2 .................................................................................................................................. 13

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Introdução: Em pleno século XXI nota-se que, cada vez mais, o nosso mundo tem

sofrido grandes evoluções ao nível das tecnologias. Segundo Carvalho (2009,

p.9) “A sociedade tem evoluído no sentido de uma dependência crescente das

tecnologias de informação e comunicação.” Essa evolução afeta e muito o

mundo da música. Repare-se que no tempo de Mozart e Haydn para se

escrever uma peça musical, era necessário escreve-la à mão. A única

possibilidade que estes compositores tinham de ouvir o resultado das suas

obras, era em ensaio, com os vários músicos que eram necessários para a

reprodução de determinada obra musical.

Agora isso é muito mais facilitado. Existe programas musicais de escrita

convencional que nos possibilitam, ter uma precisão do resultado de uma obra

musical produzida por nós. Esses mesmos programas possuem uma base de

dados com temas musicais que nos podem ajudar a compor música.

Tudo está mais facilitado para os compositores. Neste caso fala-se das

novas tecnologias na área da informática. Uma área do saber que se aliou de

certa forma à música como se aliou a várias áreas do conhecimento. Os

computadores e os seus programas gerem o mundo em que vivemos. São a

base de tudo e começam também eles a ser, um pouco, a base da música

produzida nos dias de hoje. No presente é quase impensável um compositor

compor uma obra musical sem utilizar material informático. Partindo da ideia de

Carvalho (2009, p.17) “A importância da informática nos dias de hoje é

indiscutível. Milhões de pessoas utilizam diariamente os computadores nas

mais variadas áreas e para as mais variadas funções.”

Chegamos ao ponto fulcral deste projeto. Um projeto que nos fala de

compositores tecnológicos que, basicamente nos dias de hoje, são todos

aqueles que desejam “compor” música. Este projeto não tem como objetivo a

procura de compositores nem a procura da obra musical prefeita, tem sim, o

objetivo de desenvolver a criatividade dos alunos de 3º e 4º anos de

escolaridade. Não serão utilizados programas musicais de escrita

convencional, será sim, utilizado, um programa de escrita musical não

convencional. Programa este que tem como objetivo dar a possibilidade dos

alunos desenvolverem não uma peça musical mas sim, uma “pintura sonora”.

Algo que dê prazer ao aluno de trabalhar para depois poder tirar prazer ao

ouvir. Dar a possibilidade de os alunos terem um contacto com a música de

forma diferente. Serem eles a criar as suas “pinturas” para poderem ser

observadas auditivamente por outras pessoas que não somente os autores.

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Políssonos1 (Pena, 2007) é o nome do programa que dá ferramentas

para a elaboração deste projeto. Um programa simples que pode oferecer

transdisciplinaridade a três áreas do saber; sendo essas áreas da Educação

Musical, as TIC (tecnologias de informática e comunicação) e por fim a

Matemática. É uma boa forma de através da música os alunos saberem dar

uso ao computador e poderem ganhar o gosto pela matemática, visto que, este

programa se foca no uso de figuras geométricas para a escrita de determinada

melodia em determinado instrumento musical. A música é importante, pois

também ela é matemática. Segundo Cassodoro “A música é a disciplina que

fala dos números.”

Enquadramento: Como á pouco foi mencionado na introdução a informática aliou-se um

pouco à área da música. Nos dias presentes tudo que é realizado

musicalmente tem sempre ou quase sempre um “sabor a computador”. “Com

submissos e dóceis tons saltitantes, o computador canta uma melodia sinuosa

e suspirosa, enrolando e revirando acordes de canções de embalar”. (Ross,

2009, p.511)

A música mexe e remexe várias indústrias ditas “modernas”. Desde as

indústrias discográficas, informáticas, tipografias, entre muitas outras. Se não

houve-se música, estas indústrias que mencionei, teriam maus dias pela frente.

Estas indústrias desenvolveram-se em parte por causa da música e, por que a

música, é uma indústria que dá dinheiro e prestigio a quem se aliar a ela; é por

isso que, ao nível das tecnologias informáticas se desenvolve centenas de

programas musicais.

É necessário dar a conhecer aos alunos em que irá incidir este projeto

sobre a importância da musica no panorama informático. Dar a conhecer que a

Música é tão ou mais importante que a Matemática ou o Português.

Finalidades: Este projeto tem como finalidade desenvolver junto dos alunos alvo o

interesse pela música.”Arte de combinar os sons de um modo agradável ao

ouvido” (Rousseau). A composição seria a forma de desenvolver a criatividade

de cada aluno, tendo sempre, o auxílio do professor que desenvolvera o projeto

junto de determinada turma.

Dar a possibilidade de criação parece ser algo que muitas vezes nas

aulas de música não se dá aos alunos. Tentar que os alunos sejam valorizados

1 Ver anexo 1.

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por aquilo que elaboram. Dar-lhes o prazer de dizerem para eles próprios “isto

foi feito por mim”.

Apesar de estarmos a falar de composição, isso não significa que,

estamos à procura de compositores e que estamos à busca de encontrar uma

obra musical de grande qualidade. Estamos sim na pesquisa e no

desenvolvimento da capacidade criativa de cada aluno. Já por isso, o programa

que será utilizado tem por vista um panorama de escrita não convencional de

música. Programa que tem por nome Políssonos.

Para finalizar este projeto “compositores tecnológicos” tem como

finalidade promover a transdisciplinaridade. Utilizar a música como tópico

ponderam-te para interligas outras áreas. Ligar a Música as TIC (tecnologias de

informática e comunicação) e a Matemática, visto que, o programa musical

utiliza figuras geométricas para a elaboração de determinada linha melódica.

Objetivos: Destina-se a alunos do 3º e 4º anos de escolaridade, tendo como

principal objetivo, desenvolver a criatividade composicional destes

graus académicos em questão.

A utilização do programa informático Políssonos para a criação

das suas “obras musicais”, dando a conhecer a ligação entre a

música e a informática.

Desenvolver o interesse pela música. Interligar/experimentar a

conjugação dos vários sons de modo a tentar chegar a uma

conjugação que faça algum sentido a quem a ouve.

Dar a oportunidade de serem os próprios alunos a desenvolver

algo que é elaborado pelos mesmos. É claro que este processo

tem de ter supervisão de um docente que esteja dentro do tema

em questão.

Implementação do projeto: O projeto será implementado em escolas do Agrupamento de Escolas de

Oliveira do Douro. Escola EB1 da Formigosa e EB1 da Gervide nos 3º e 4º

anos respetivamente.

É desenvolvido nas aulas de Educação Musical no início do 2º período

de aulas prolongando-se até ao final do ano.

Foram estas as escolas escolhidas pelo seu ambiente social que as

envolve. Ambas as escolas apresentam um meio social envolvente algo distinto

mas, o projeto poderá funcionar para um melhor envolvimento entre escola e

sociedade (meio interno e externo).

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Metodologias/plano de ação: O início dos trabalhos seria apontado para o início do 2º período até ao

final do ano como já foi referido anteriormente. O segundo período seria um

momento de grande importância. Seria a ocasião de dar a conhecer o

programa informático que os alunos iriam utilizar (Políssonos), dando-lhes

conhecimentos suficientes sobre o programa para que depois os alunos o

pudessem utilizar. O 3º período seria mais prático onde os alunos iriam

começar a produzir as suas “pinturas sonoras”, as suas composições.

O trabalho será desenvolvido em ambiente de sala de aula onde o

trabalho realizado pelos alunos será sempre supervisionado e acompanhado

pelo professor da disciplina de Educação Musical.

Em determinadas aulas “chave” poderá haver a elaboração de uma

planificação de aula que nos traga a transdisciplinaridade entre as três áreas

do saber referenciada atrás. Aula em que professor de Música, de TIC e

Matemática estejam a trabalhar para o mesmo tema que, poderá ser, a música

como forma de desenvolvimento da criatividade.

No fim do trabalho de criatividade composicional, será gravado um CD

áudio por turma com as várias composições dos vários alunos. Este processo

só poderia decorrer depois de todos os trabalhos serem aprovados pelo

docente de música. Este CD será uma boa forma de dar a conhecer à

comunidade escolar o trabalho que foi desenvolvido nas aulas de música. Os

pais dos alunos teriam acesso a algo diferente, algo audível, do que o filho

tinha elaborado junto com o professor. Este CD seria vendido por um preço

simbólico para cobrir despesas e para poder ajudar as escolas em questão

económica.

Planificação para a aula de apresentação do projeto: Esta planificação tem como objetivo desenvolver linhas orientadoras

para a apresentação do projeto (primeira aula do projeto desenvolvido nas

aulas de expressão musical do 3º e 4º anos de escolaridade). Esta aula deverá

ter um caráter ativo de ação constante. Deverá ser cativante para o ouvinte

tendo, uma abordagem simples, ao nível da linguagem utilizada.

1. Inicio da aula de apresentação do projeto “Compositores

Tecnológicos”:

De inicio será dado a ouvir um pequeno excerto de uma obra musical, no

momento em que, os alunos se dirigiam para os seus lugares na sala de aula.

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O excerto seria a Sinfonia nº 5, 1º andamento de Ludwig Van

Beethoven.2

2. Pequena contextualização histórica da forma

composicional no período em que viveu Beethoven:

O excerto da sinfonia será interrompido no momento do clímax, provocando

interesse perante os alunos.

Nesse momento será perguntado aos alunos se conhecem a obra que

estavam a ouvir. Provavelmente não terão conhecimento do nome da obra nem

de quem seja o seu compositor. A melodia desta obra em grande maioria dos

casos é reconhecida, visto que, a sua popularidade é uma constatação real.

Uma segunda questão será colocada. Questão essa que seria: Sabem

como se escrevia música na altura em que viveu Beethoven? Logo de seguida

será explicado que toda a música era escrita à mão. Na altura deste compositor

não havia computador, internet, aparelhos áudio e tudo era escrito à mão não

utilizando uma caneta, mas sim, uma pena (isto deverá ser explicado de forma

direta, para que, os alunos, possam ter uma perceção mais real de como as

composições se elaboravam neste período histórico).

É importante dizer aos alunos que para se ouvir música nesta altura só era

possível indo assistir a um concerto. A forma que os compositores tinham de

ouvir as suas obras era em ensaio, com os mais variados agrupamentos

musicais.

3. Forma composicional no presente/séc. XXI:

Momento para falar nas tecnologias que hoje são existente que nos ajudam

no ato da composição. Falar que nos dias de hoje temos computadores,

aparelhos áudio, gravações em cd das mais variadas obras músicas e

possibilidade de ouvir as nossas composições mal estejam finalizadas (apesar

da qualidade não ser a melhor). Elaborar um paralelismo entre a época de

Beethoven e a época presente, séc. XXI.

Dar a conhecer aos alunos que, nos dias de hoje, é quase impensável

elaborar um determinada atividade sem o uso das novas tecnologias, neste

caso, o computador. Na música é a mesma coisa, no tempo presente em que

estamos, grande parte da música que é produzida, tem de passar pelo

computador. Neste sentido os programas de composição para computador são

um mundo imenso, onde se pode elaborar, um pouco de tudo.

2 Ver anexo 2

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4. Dar a conhecer aos alunos o programa Políssonos:

Depois de explicar de forma simples e eficaz a antiga e a moderna forma de

compor, agora é tempo de apresentar o programa informático, que cada aluno

irá utilizar para a elaboração deste projeto.

Começamos por dizer que se trata de um programa informático, por isso,

informa-se os alunos, que cada um deles terá de possuir um computador.

Um programa de escrita musical não convencional, tendo como objetivo não

comporem uma obra musical, mas sim, realizar uma “pintura sonora”

obedecendo a determinados parâmetros.

Explicar o porquê do programa ter o nome de Políssonos. Vem da junção

das palavras polis e sonos sendo uma mistura entre figuras geométricas e

sons. Elaborar melodias em diferentes instrumentos com a utilização de figuras

geométricas.

O programa é gratuito podendo ser realizado o download em

http://www.ruipenha.pt/software/polissonos/.

5. Funcionalidades do programa:

Apresentação das várias funcionalidades do programa de uma forma

simples sem transmitir demasiada informação.3

Começar a apresentação do programa com uma composição já construída.

Será colocada para ouvir, para que, os alunos tenham uma perceção das

potencialidades do programa.

Essa composição será desdobrada (desmantelada) de forma lenta tendo

sempre uma explicação de cada ação efetuada. Seria retirado melodias dos

diferentes instrumentos para mostrar a diferença ao nível auditivo da obra em

questão. Depois, retirava-se um instrumento de cada vez deixando para o final,

o instrumento que seria a base rítmica da obra produzida. A bateria se fizer

parte da composição que será apresentada poderá ser, um bom último

instrumento, a ser retirado até chegar ao silêncio.

Para finalizar elaborava-se o processo de forma inversa. Começar a

composição do zero até chegar ao produto final.

6. Considerações finais:

Esta planificação é algo extensa. Não é realizada para uma aula de 45

minutos. Pode ser utilizada para uma aula de 90 minutos ou então ser dividida

em duas aulas de 45 minutos cada.

3 Ver anexo 1

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Para ser dividida em duas aulas, será aconselhado abordar na primeira

aula, os três primeiros pontos; deixando para a segunda aula o ponto 4 e 5,

pontos estes que têm maior enfoque sobre o projeto em si.

Reflexão: Cada vez mais as artes têm menos importância para a nossa sociedade.

Por vezes a música tem de se aliar a outras áreas para poderem dar o seu

devido valor. A música é a base de tudo, a base de todo o saber. A música é

também uma indústria que dá trabalho a milhares de pessoas, sejam

instrumentistas, professores, construtores de instrumentos, produtores, entre

tantas outras artes relacionadas com a música.

A música desenvolve intelectualmente o seu humano, por isso, à que dar

valor a ela. Desenvolve a criatividade algo que cada vez mais começa a faltar

no nosso mundo nas novas gerações.

No 3º e 4º anos de escolaridade a Educação Musical e a TIC são tidas

como atividades de enriquecimento curricular. Só pelo nome se pode notar que

são tidas como disciplinas menores. Por isso, tem de haver projetos como este

para os nossos governantes poderem ver que são disciplinas que conseguem

elaborar bons projetos para o desenvolvimento das crianças.

Cada vez mais se “corta” na educação das crianças. “Cortar” na

educação delas na área da música não é só referente à música, é referente

também à sua formação como cidadão ativo com poder ao nível do

desenvolvimento cognitivo. Por isso, acho que este projeto pode ser importante

para dar a conhecer a determinados indivíduos que a música é mais importante

do que se pensa.

Conclusão: Penso que a conclusão só poderia ser feita com a realização do projeto.

Sendo este projecto realizado ou não, penso que, pode ter como se diz em

linguagem popular “pernas para andar”. Será uma forma dos alunos sentirem a

música, terem prazer a elaborar uma pequena composição; sensibilidade

musical. “A música produz um tipo de prazer sem o qual a natureza humana

não pode passar.” Confúcio (c. 551-479 a. C.) Filósofo chinês.

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Bibliografia:

Carvalho, N. (2009). Organizações e Segurança Informática. Rio Tinto: Lugar

da Palavra Editora.

Dahlhaus, C., & Eggebrecht, H. (2009). Que é a música? Lisboa: Edições Texto

& Grafia, Lda.

Pena, R. (Outubro de 2007). Políssonos. Obtido em 5 de Dezembro de 2011,

de http://www.ruipenha.pt/software/polissonos/

Ross, A. (2009). O Resto é Ruído. Alfragide: Casa das Letras.

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Anexos:

Anexo 1

Aparência do

programa musical no

momento da sua

abertura. O

programa apresenta

seis pistas áudio,

três delas

encontram-se no

lado direito e as

outras três no lado

esquerdo. Cada

pista corresponde a

um instrumento

escolhido

previamente.

Quadro onde no momento da

composição será apresentada a

nossa partitura não

convencional.

Nota: esta partitura apresenta

um defeito, o facto de ser muito

pequena, não dá um percepção

exacta da partitura.

Esfera onde nos aprece a 3D

as figuras geométricas

inseridas nas pistas.

Estas figuras iram dar origem a

melodias nos instrumentos

musicais escolhidos e, por

conseguinte, à nossa

composição.

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Anexos 2

CD sugeridos para possíveis audições durante a elaboração do projecto:

Beethoven, L. v. (Compositor). Grande Selecção Deutsche

Grammophon, nº 11 CD 2. [O. F. Berlim, Artista, & H. v. Karajan,

Maestro] Polydor International Gmbh, Hamburg.

Bizert, G. (Compositor). Grande Selacção Deutsche Grammophon, nº 27

CD 1. [O. S. Londres, Artista, & C. Abbado, Maestro] Deutsche

Grammophon Gmbh, Hamburg.

Debussy, C. (Compositor). Grande Selecção Deutsche Grammophon, nº

35 CD 1. [T. C. Chorus, Artista, & P. Boulez, Maestro] Deutsche

Grammophon Gmbh, Hamburg.

Mozart, W. A. (Compositor). Grande Selacção Deutsche Grammophon,

nº 8 CD 1. [O. F. Viena, Artista, & K. Bohn, Maestro] Polydor

International Gmbh, Hamburg.