Insuficiencia Venosa Cronica

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INSUFICIENCIA VENOSA CRONICA 1. Varicosidades intradérmicas pequenas que tendem ser esteticamente desagradáveis, mas assintomáticas - e a definição das: A. veias tronculares B. veias reticulares C. teleangiectasias D. veias varicosas E. trombangeites 2. As venulas: A. são as menores veias variando de 0,1 a 1 mm B. são as nomeadas como veia safena interna e externa C. tendem ser esteticamente desagradáveis e doloridas D. drenam para tributarias de veias axiais principais E. englobam qualquer veia dilatada com calibre menor de 2,5 cm 3. Que seja as afirmações: I. as veias calibrosas dos membros contém relativamente poucas células musculares lisas II. as válvulas venosas são prevalentes na proporção distai do membro inferior III. a maior parte da capacitância da árvore vascular encontra-se no sistema venoso. 1

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INSUFICIENCIA VENOSA CRONICA

1. Varicosidades intradérmicas pequenas que tendem ser esteticamente desagradáveis, mas assintomáticas - e a definição das:

A. veias troncularesB. veias reticularesC. teleangiectasiasD. veias varicosasE. trombangeites

2. As venulas:

A. são as menores veias variando de 0,1 a 1 mmB. são as nomeadas como veia safena interna e externaC. tendem ser esteticamente desagradáveis e doloridasD. drenam para tributarias de veias axiais principaisE. englobam qualquer veia dilatada com calibre menor de 2,5 cm

3. Que seja as afirmações:

I. as veias calibrosas dos membros contém relativamente poucas células musculares lisas

II. as válvulas venosas são prevalentes na proporção distai do membro inferior

III. a maior parte da capacitância da árvore vascular encontra-se no sistema venoso.

IV. relativamente desprovidas de elastina, o sistema venoso não é capaz de acomodar grandes alterações de volume

São verdadeiras:

A. I, II, III, IVB. I, II, IIIC. I e IIID. II e IIIE. II, III, e IV

4. Podem alterar o tônus venoso:

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A. a contração da musculatura da panturrilhaB. os miorelaxantesC. o centro termorregulador do tronco cerebralD. baixos niveis de potassioE. degradação enzimática proteolitica

5. Apesar das limitações dos estudos epidemiológicos, as principais influências para o desenvolvimento das veias varicosas são as seguintes, EXCETO:

A. género feminino, B. hereditariedade,C. força hidrostática gravitacional D. forças hidrodinâmicas decorrentes da contração muscularE. falta de elastina nas paredes das veias

6. Nos pacientes com veias varicosas sintomáticas os sintomas da insuficiência venosa cronica são mais incómodos e exacerbados:

A. pela manhãB. durante o período menstrualC. durante a noiteD. paciente hipotensoE. ao fazer a manobra Valsalva

7. O tronco safeno principal não está sempre envolvido na doença varicosa. Talvez porque ele:

I. contém uma camada fïbromuscular medial bem desenvolvida

II. recebe suporte do tecido conjuntivo fibroso

III. recebem menos suporte do tecido subcutâneo gorduroso

IV. são superficiais à camada membranosa da fascia superficial. 

V. contêm menos massa muscular em suas paredes

Se constituam em causas possiveis:

A. I, II, IIIB. I, III, VC. somente IIID. somente VE. I e II

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8. A veia safena interna desagua em:

A. veia femural comumB. veia popliteaC. veia safena magnaD. veia iliaca externaE. arco nervoso dorsal

9. Não pertence ao sistema venoso superficial:

A. poplitea internaB. veia plantar medialC. safena acessoria lateralD. safena acessoria medialE. safena magna

10. As veias perfurantes do Crockett:

A. atravessam o musculo abductor pela fossa oval, desaguando na veia femuralB. acompanham intimamente o nervo suralC. desaguam na veia safena internaD. ascendem na parte posteromedial das panturrilhasE. são ramos das veias tibiales posteriores

11. Algumas mulheres gravidas descrevem surgimento subito de algum grupo de varicosidades. A causa mais provavel é:

A. falha da proteção valvular de uma veia tributariaB. menor suporte de tecido adiposo subcutaneoC. atividade proteolitica aumentada causada pela degradação enzimatica das paredesD. lipoesclerose e aumento da permeabilidade capilarE. um disturbio congenito de comunicação entre as sistemas venosas profundo e periferico

12. Um paciente sofrendo de insuficiencia venosa com sintomas de dor. peso, cansaço ou queimação vai conseguir aliviar a sintomatologia por meio de:

I. repousoII. elevação dos membros

III. compressão elástica

IV. temperaturas mais elevadas

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V. ortostatismo prolongado

Indicam a afirmação correta:

A. todas são verdadeirasB. somente uma e verdadeira

C. duas são verdadeiras

D. tres são verdadeiras

E. quatro são verdadeiras

13. O prurido, que, também é um sintoma de estase venosa tem as carateristicas seguintes:

A. avisa sobre a possivel coexistência do diabetesB. e precedido pela aparição da dermatite

C. e causado pela mudança de pH local

D. e uma manifestação de isquemia local

E. é exacerbado ao final da tarde

14. Nos aparelhos de efeito Doppler que possuem onda contínua podemos obter informações importantes sobre o refluxo venoso:

A. através da função fisiológica da bomba muscularB. localização de veias perfurantes insuficientes

C. nas veias marginal lateral e marginal mediai

D. nas junções safenofemoral e safenopoplítea

E. nos problemas complexos de IVC grave

15. Quais das definiçoes abaixo caracterizam melhor o edema da insuficiencia venosa cronica:

A. edema duro em perna, dorso do pé e artelhosB. edema mole e muito doloroso , colar gordura no joelho em

mulheres

C. edema liso, mole, pigmentação, atrofia branca, dermatosclerose e úlcera

D. edema mole, muito doloroso, até o pé, com lesões necróticas

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E. edema indolor, mole e liso

16. O pilar terapêutico da IVC é o tratamento clínico, que baseia-se em medidas gerais e farmacológicas. Como a doença venosa é crônica e insidiosa, causando permanente dano e invalidez durante anos, é necessário a correta orientação em relação às medidas gerais higieno-dietéticas:

A. indicar restrição de líquidos, de sal e alcoól;B. evitar andar de bicicleta

C. calor ambiental permanente

D. posição sentada na maioria do tempo

E. evitar meias muito elasticas

17. Bota de Unna é uma atadura com três camadas, compressiva, empastada com óxido de zinco, que ficará em contato com a pele, é utilizada:

A. desde a base dos dedos até a tuberosidade tibial anteriorB. desde a base dos dedos até acima do joelho

C. desde o calcanear, incluindo 1/3 da planta ate o joelho

D. desde a ponta dos dedos ate a região maleolar

E. desde a região maleolar até a protuberancia tibial

18. Não necessitam de tratamento cirúrgico:

A. as venectasias decorrentes de incompetência da safenaB. as venectasias com menos de 1 mm de diâmetro

C. pacientes alergicos

D. vênulas maiores que 1 mm e menores do que 3 mm

E. quando a incompetência está presente nas veias safenas interna e externa

19. Em pacientes alérgicos, a opção da escleroterapia venosa é o uso da:

A. tetradecil sódico a 0,2%B. peroxido de oxigênio 0,02%

C. solução salina hipertonica

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D. carbonato acido de potassio 0,02%

E. novas tecnologias, como o tratamento das telangiectasias com laser

20. As venectasias podem ser tratadas de maneira eficiente com modernas técnicas de escleroterapia. Qual é a successão correta das operações:

1. compressão por 12 a 18 horas2. incisão com drenagem do sangue retido

3. injeção de solução diluída de esclerosante (p. ex., tetradecil sódico a 0,2%) diretamente nos vasos da área acometida

4. aplicação de atadura elástica para evitar o retorno do sangue por 24 a 72 horas

5. intervalo de 14-21 dias

A. 3 - 4 - 1 - 2 - 5

B. 3 - 2 - 1 - 4 - 5

C. 1 - 4 - 5 - 3 - 2

D. 3 - 2 - 1 - 5 - 4

E. 3 - 4 - 5 - 2 - 1

21. O tratamento moderno das veias varicosas é fundamentado no princípio da:

A. preservar a veia safena durante o procedimento para alívio dos sintomas da insuficiência venosa

B. aplicadas as tecnicas de cima para baixo, para evitar danos em linfáticos e nervos

C. ablação da fonte de refluxo, algumas vezes denominado ponto de escape

D. remover qualquer grupo de varicosidades com diâmetro maior que 4 mm

E. evitar o retorno do sangue por 24 a 72 horas

22. O razão suficiente para se instituir o tratamento anticoagulante no caso de trombose venosa da veia da panturrilha é:

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A. as sequelas, a longo prazo, da trombose venosa, envolvendo segmentos venosos mais proximais

B. cirurgia de pequena bacia nos proximos 24 horas

C. gravidas de 32 semanas de gestação

D. mulheres acima de 35 anos que usam contraceptivos orais combinados

E. traumatizado com mais de duas fraturas de ossos longos

23. Sobre o tratamento anticoagulante em TVP (trombose venosa profunda) e verdade que:

A. a PTT deve ser avaliado 24 horas após qualquer mudança na dosagem da heparina

B. a incidência de tromboembolismo venoso recorrente aumenta se o tempo até a anticoagulação terapêutica for prolongado

C. a taxa de recorrência com seis meses de terapia com warfarin e menor

D. se o tratamento com warfarin for iniciado sem heparina, existe o risco de hemorragia

E. é fundamental alcançar níveis terapêuticos dentro de 72 horas

24. A anticoagulação oral é teratogênica; portanto, não pode ser usada durante a gravidez. No caso de uma gestante com trombose venosa a alternativa terapeutica é:

A. filtro de veia cavaB. heparina de baixo peso molecular fracionada

C. aspirina 200 mg/dia

D. aminaftona

E. terapia trombolitica

25. A trombose venosa profunda (TVP) e caracterizada pela triade do Wirchow:

A. estase venosa, lesão ulcerativa, cianose marmoreaB. estase venosa, lesão endotelial e hipercoagulabilidade

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C. teleangiectasias, embolia pulmonar, fibrilação atrial cronica

D. dor, isquemia, estase venosa

E. espasmo venular, estase, edema

26. A trombose venosa profunda (TVP) aguda é uma grande causa de morbidade e mortalidade nos pacientes hospitalizados, particularmente no:

A. paciente muito debilitadoB. gravidez multipla

C. paciente cirurgico

D. paciente com fibrilação atrial cronica

E. paciente cirrotico

27. Qual o local mais comum para o início da trombose venosa profunda:

A. as veias tibiales anterioresB. as veias tibiales posteriores

C. area de desaguamento da safena parva na poplitea

D. as perfurantes do Crockett

E. os seios soleares

28. Para prevenir a trombose venosa profunda, tendo alguma das condições abaixo identificada, é instituído um regime terapêutico de anticoagulação por toda vida, EXCETO:

A. mutação do gene da protrombinaB. deficiência de proteína C

C. deficiência de antitrombina III

D. persistência de troncus arteriosus

E. síndrome antifosfolipídica

29. O paciente que sofreu operação de grande porte abdominal apresenta um grande risco de desenvolver TVP. Qual seria a mais apropriada conduta profilatica?

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A. repouso na cama, pelo menos 3 diasB. 5.000 unidades de heparina não-fracionada, a cada 12

horas

C. paciente fora da cama, em uma cadeira

D. elevar as panturrilhas do paciente até um angulo de 15 graus

E. 80 U/kg de heparina "em bolo", seguido por uma infusão de 15 U/kg

30. As carateristicas da heparina de baixo peso molecular fracionada (HBPM) são:

A. não é necessário acompanhamento laboratorialB. tem a meia-vida plasmática curta

C. resposta anticoagulante menos previsível do que com a heparina não-fracionada

D. inibe direto a atividade do fator VII

E. é contraindicada em grupos de alto risco, como pacientes politraumatizados e com trauma cefálico

1. Telangiectasias são varicosidades intradérmicas pequenas e tendem ser esteticamente desagradáveis, mas assintomáticas. GABARITO C.

2. As vênulas são as menores veias variando de 0,1 a 1 mm.Telangiectasias são varicosidades intradérmicas pequenas e tendem ser esteticamente desagradáveis, masassintomáticas. Veias tronculares são as nomeadas como veia safena interna e externa. GABARITO A

3. As veias calibrosas dos membros contém relativamente poucas células musculares lisas (V). As válvulas venosas são prevalentes na proporção distai do membro inferior, conforme progredimos, proximalmente, o número de válvulas diminui (V). a maior parte da capacitância da árvore vascular encontra-se no sistema venoso (V). Pelo contrario, Devido às paredes finas, relativamente desprovidas de elastina, o sistema venoso écapaz de acomodar grandes alterações de volume, com nenhum aumento de pressão maior que um ponto (F). GABARITO B

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4. Descargas simpáticas centrais e o centro termorregulador do tronco cerebral podem alterar o tônus venoso, assim como outros estímulos: alterações de temperatura, dor, estímulo emocional e alterações de volume. GABARITO C

5. Apesar das limitações dos estudos epidemiológicos, as principais influências para o desenvolvimento das veias varicosas são:

1. género feminino,2. hereditariedade,

3. força hidrostática gravitacional

4. forças hidrodinâmicas decorrentes da contração muscular

GABARITO E

6. Os pacientes com veias varicosas sintomáticas relatam, muito frequentemente, como sintomas, a dor, o peso, o disconforto e, algumas vezes, dor muito intensa na panturrilha do membro acometido. Esta piora ao final do dia, principalmente após períodos prolongados de ortostatismo, ou posição sentada, que resultam em distensão venosa e dor. Os sintomas são, tipicamente, reduzidos ou ausentes pela manhã, desde que o membro não tenha ficado pendente durante a noite. No caso de mulheres, os sintomas são mais incómodos e exacerbados durante o período menstrual, particularmente durante o primeiro ou segundo dias. GABARITO B

7. O tronco safeno principal não está sempre envolvido na doença varicosa. Talvez porque ele contém uma camada fïbromuscular medial bem desenvolvida e recebe suporte do tecido conjuntivo fibroso que o une à faseia profunda. GABARITO E

8. A veia safena interna, com grande proximidade ao nervo safeno, ascende anteriormente ao maleolo medial; passando-o, continua ascendendo medialmente ao joelho. Ela ascende no compartimento superficial e desagua na veia femoral comum, após entrar na fossa oval. GABARITO A

9. V. poplitea interna não pertence ao sistema venoso superficial. GABARITO A

10. A safena recebe veias perfurantes mediais, chamadas de perfurantes de Cockett, antes de se juntar à veia safena interna, no ou abaixo, do joelho. GABARITO C

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11. A falência da válvula em proteger uma veia tributária das pressões da veia safena interna permite o surgimento de um grupo de varicosidades. Esta não é uma história incomum para mulheres grávidas que descrevem o surgimento súbito de um grupo de varicosidades de causa desconhecida. A falha da proteção valvular é o mecanismo desse surgimento. GABARITO A

12. As sensações desconfortáveis de dor. peso, cansaço ou queimação são aliviadas por meio de repouso, elevação dos membros ou compressão elástica. GABARITO C

13. O prurido também é um sintoma de estase venosa e é, geralmente, um indicador de compressão elástica inadequada. É uma manifestação de congestão local que precede o inicio da dermatite. Este e quase todos os sintomas de estase podem ser explicados pela irritação das fibras dos nervos superficiais, por compressão local ou acúmulo de produtos metabólicos finais, com consequente mudança do pH. GABARITO C

14. Exame facilmente realizável que complementa o exame físico e serve como triagem para pacientes ambulatoriais. Nos aparelhos de efeito Doppler que possuem onda contínua podemos obter informações importantes sobre o refluxo venoso nas junções safenofemoral e safenopoplítea. Em mãos experientes, estas informações levam ao diagnóstico em 90% dos pacientes. GABARITO D

15. O edema do IVC e um edema liso, mole, pigmentação, atrofia branca, dermatosclerose e úlcera. GABARITO C

16. O pilar terapêutico da IVC é o tratamento clínico, que baseia-se em medidas gerais e farmacológicas. Como a doença venosa é crônica e insidiosa, causando permanente dano e invalidez durante anos, é necessário a correta orientação em relação às medidas gerais higieno-dietéticas:

a) tratar a obesidade mediante dieta hipocalórica, indicar restrição de líquidos, de sal e alcoól;b) exercício físico moderado (natação, bicicleta, caminhadas);c) tratamento das doenças associadas;d) evitar calor ambiental ou fontes diretas de calor, sobretudo quando acompanhadas de ortostatismo ou posição sentada prolongados;e) controle da circulação de retorno durante a gestação;f) utilização de suporte elástico. O suporte elástico graduado é uma necessidade por toda a vida para a maioria dos pacientes.

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GABARITO A

17. BOTA DE UNNA: Uma atadura com três camadas, compressiva, empastada comóxido de zinco, que ficará em contato com a pele, é utilizada desde a base dos dedos até a tuberosidade tibial anterior, com uma compressão firme e graduada. GABARITO A

18. As venectasias com menos de 1 mm de diâmetro não necessitam de tratamento cirúrgico. Caso sejam decorrentes de incompetência da safena ou suas tributárias, elas poderão ser tratadas cirurgicamente. As venectasias podem ser tratadas de maneira eficiente com modernas técnicas de escleroterapia. GABARITO B

19. Em pacientes alérgicos, a opção é o uso da solução salina hipertônica. Por outro lado, o uso de novas tecnologias, como o tratamento das telangiectasias com laser, mostrou-se desapontador. GABARITO C

20. As venectasias podem ser tratadas de maneira eficiente com modernas técnicas de escleroterapia. Soluções diluídas de esclerosante (p. ex., tetradecil sódico a 0,2%)podem ser injetadas diretamente nos vasos da área acometida. Deve-se ter cuidado para que a dose não ultrapasse 0,1 ml em cada injeção, mas várias injeções enchem completamente os vasos de determinada área. Quando todos os vasos de determinada área tiverem sido preenchidos com o esclerosante, e antes que a reação inflamatória subjacente tenha progredido, uma atadura elástica é aplicada para evitar o retorno do sangue por 24 a 72 horas. Após 14 a 21 dias, é realizada uma incisão com drenagem do sangue retido e nova compressão por 12 a 18 horas. A liberação do sangue retido é fundamental para o sucesso da injeção primária. Essa terapia é reconhecidamente bem-sucedida por alcançar excelentes resultados estéticos e alívio dos sintomas. A successão correta e 3 - 4 - 5 - 2 - 1 GABARITO E

21. O tratamento moderno das veias varicosas é fundamentado no princípio da ablação da fonte de refluxo, algumas vezes denominado ponto de escape. Na maioria dos casos, esse ponto é a válvula incompetente da junção safeno-femoral. Esta claro para aqueles que estudam essa doença que, se a fonte e o problema anatómico do refluxo não forem resolvidos, procedimentos secundários, como a escleroterapia, estão destinados a uma alta taxa de recorrência. Por essa razão, o preceito fundamental no tratamento da insuficiência venosa superficial é tratar o ponto de escape para, então, tratar as varicosidades secundárias. GABARITO C

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22. As sequelas, a longo prazo, da trombose venosa, envolvendo segmentos venosos mais proximais, é razão suficiente para se considerar a anticoagulação. Se não tratada, ocorre tromboembolismo recorrente em mais de 30% dos pacientes. Por esta razão, devemos defender intensamente a terapia com anticoagulante nos pacientes com tormbose venosa da panturrilha, especialmente se a causa da TVP não for eliminada. GABARITO A

23. Tradicionalmente, o tratamento da TVP está centrado na terapêutica com heparina, mantendo-se o PTT em 60 a 80 segundos, seguido pela terapia com warfarin, até obter uma Taxa de Normatização Internacional (INR) de 2,5 a 3,0. Se for usada heparina não-fracionada, é importante calcular a dose terapêutica baseada em um nomograma. A incidência de tromboembolismo venoso recorrente aumenta se o tempo até a anticoagulação terapêutica for prolongado. Por essa razão, é fundamental alcançar níveis terapêuticos dentro de 24 horas.

O regime usado amplamente é o de:

80 U/kg de heparina "em bolo", seguido por uma infusão de 15 U/kg.

O PTT deve ser avaliado seis horas após qualquer mudança na dosagem da heparina.

GABARITO B

24. A anticoagulação oral é teratogênica; portanto, não pode ser usada durante a gravidez. No caso de uma gestante com trombose venosa, a HBPM é o tratamento de escolha, sendo realizada, durante o parto e podendo ser continuado no pós-parto, se necessário. GABARITO B

25. A tríade de estase venosa, lesão endotelial e hipercoagulabilidade, descrita pela primeira vez por Virchow em 1856, mantém-se verdadeira um século e meio depois. GABARITO B

26. A trombose venosa profunda (TVP) aguda é uma grande causa de morbidade e mortalidade nos pacientes hospitalizados, particularmente no paciente cirúrgico. GABARITO C

27. Estudos com fibrinogênio marcado em pacientes, assim como estudos de necropsias têm demonstrado, de maneira bastante

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convincente, que os seios soleares são o local mais comum para o início da trombose venosa. GABARITO E

28. A disposição-padrão de condições selecionadas para quando se procura por estado de hipercoagulabilidade é a seguinte:

Mutação do fator V de Leiden

Mutação do gene da protrombina

Deficiência de proteína C

Deficiência de proteína S

Deficiência de antitrombina III

Homocisteína

Síndrome antifosfolipídica

Tendo alguma das condições identificada, é instituído um regime terapêutico de anticoagulação por toda vida, a menos que existam contra-indicações específicas. Persistência de troncum arteriosum não entra nesta categoria. GABARITO D

29. A ativação do mecanismo de bomba da panturrilha é um meio efetivo de profilaxia, como evidenciado pelo fato de que poucas pessoas sem fatores de risco subjacentes desenvolvem trombose venosa. Um paciente do qual se espera ser capaz de ficar de pé e andar em 24 a 48 horas tem um baixo risco de desenvolver trombose venosa. A prática de ter a paciente "fora da cama em uma cadeira" é a ordem mais trombogênica que alguém pode dar. Colocar o paciente sentado com as pernas pendentes causa um represamento do sangue, que, durante as alterações pós-operatórias, pode ser facilmente um fator predisponente para o desenvolvimento do tromboembolismo.Outro método tradicional de tromboprofilaxia é o uso de "minidoses" fixas de heparina. A dose tradicionalmente usada é de 5.000 unidades de heparina não-fracionada, a cada 12 horas. GABARITO B

30. Eficacia da HBPM:

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A HBPM inibe a atividade do fator Xá e IIA, com uma proporção de antifator Xá para o antifator IIA variando de 1:1 para 4:1.

A HBPM tem a meia-vida plasmática elevada e uma biodisponibilidade significativamente maior.

Existe uma resposta anticoagulante muito mais previsível do que com a heparina não-fracionada.

Não é necessário acompanhamento laboratorial, porque o tempo de tromboplastina parcial (PTT) não é afetado.

Uma grande variedade de estudos, incluindo uma grande metanálise, mostrou claramente que a HBPM apresenta resultados com equivalente, se não melhor, eficácia e significativamente menos complicações hemorrágicas.

Comparações da HBPM com medidas mecânicas demonstraram a superioridade daquela na redução do desenvolvimento de doença tromboembólica

Ensaios prospectivos avaliando a HBPM em pacientes com lesões cranianas e pacientes traumatizados têm provado sua segurança, pois não ocorreu aumento no sangramento intracraniano ou em outros locais.

Adicionalmente, a HBPM demonstra redução no desenvolvimento do tromboembolismo quando comparada com outros métodos.

Em resumo, a HBPM deve ser considerada o melhor método de profilaxia em pacientes com riscos médio e alto. Mesmo a tradicional relutância em usar heparina em grupos de alto risco, como pacientes politraumatizados e com trauma cefálico, deve ser reexaminada, devido ao perfil eficaz e seguro da HBPM em múltiplos ensaios clínicos. GABARITO A

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