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Interpolação-Parte II Estudo do Erro 1. Estudo do Erro na Interpolação 2. Interpolação Inversa 3. Grau do Polinômio Interpolador 4. Função Spline em Interpolação 4.1 Spline Linear 4.2 Spline Cúbica

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Interpolação-Parte IIEstudo do Erro

1. Estudo do Erro na Interpolação

2. Interpolação Inversa

3. Grau do Polinômio Interpolador

4. Função Spline em Interpolação

4.1 Spline Linear

4.2 Spline Cúbica

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1.Estudo do Erro na Interpolação

O erro em aproximar a função f(x) por um polinômio interpolador pn(x), de grau menor ou igual a n, é:

En(x)=f(x)-pn(x) para todo x de [x0,xn].

� Estudar o erro na interpolação significa saber o quão próximo f(x) está de pn(x).

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1.Estudo do Erro na Interpolação

� Interpolação linear de f1(x) e f2(x)

x

f(x)

x0 x1

f1(x0)= f2(x0)=p1(x0)f1(x)

p1(x)

f2(x)f1(x1)= f2(x1)=p1(x1)

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1.Estudo do Erro na Interpolação

Interpolação linear de f1(x) e f2(x) por p1(x).

• O mesmo polinômio p1(x) interpola f1(x) e f2(x) em x0 e x1.

• O erro E11(x)=f1(x)-p1(x) > E1

2(x)= f2(x)- p1(x) para todo x de (x0 , x1).

• O erro depende da concavidade da curva, ou seja, de f1”(x) e f2”(x).

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1.Estudo do Erro na Interpolação

Teorema 1:

“Sejam pontos.

Seja f(x) com derivadas até ordem (n+1) para

todo x em [x0,xn]. Seja pn(x) o polinômio

interpolador de f(x) nos pontos x0, x1, x2,...,xn.

Então, em qualquer ponto do intervalo [x0,xn] o

erro é dado por

En(x)=f(x)-pn(x)= (x-x0)(x-x1)...(x-xn)

onde “.

)1(,......210 +<<<< nxxxx n

( )( )!1

)1(

+

ξ+

n

f x

n

( )nx xx ,0∈ξ

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1.Estudo do Erro na Interpolação

Demonstração:Teorema 1 o Note que x=xi para i=1,2,..,n, segue que

G(x)= (x-x0)(x-x1)...(x-xn)=0 En(x)=0, logo a fórmula do erro está correta para x=xi.

o Definindo a função H(t)= En(x)G(t)- En(t)G(x), com

. Então, H(t) tem n+1 derivadas e pelo menos n+2 zeros. Note que x0,x1,..,xn e x são zeros de H(t).

o Aplicando o Teorema de Rolle sucessivamente, n+1 vezes, demonstra-se o teorema.

( ) in xxxxtx ≠∈ e ,, 0

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1.Estudo do Erro na Interpolação

Teorema 2:

“Sejam pontos.

Seja pn(x) o polinômio interpolador de f(x) nos

pontos x0, x1, x2,...,xn. Da forma de NewtonEn(x)=f(x)-pn(x)= (x-x0)(x-x1)...(x-xn) f[x0, x1, x2,...,xn,x].

Portanto,

com .

Demonstração imediata.

)1(,......210 +<<<< nxxxx n

( )( )!1

],,...,,,[)1(

210+

ξ=

+

n

fxxxxxf x

n

n

( )nx xxx ,, 0∈ξ

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1.Estudo do Erro na Interpolação

Corolário1: Estimativa do Erro.

Sob as hipóteses dos teoremas 1 e 2,

temos que

onde

( )!1)).....()(()()()( 1

10+

−−−≤−= +

n

MxxxxxxxpxfxE n

nnn

( ) ( )., com )(max 0

1

1 n

n

n xxxxfM ∈= ++

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1.Estudo do Erro na Interpolação

Corolário2: Estimativa do Erro.

Sob as hipóteses dos teoremas 1 e 2,

temos que

onde

( )!1)).....()(()()()( 1

10+

−−−≤−= +

n

MxxxxxxxpxfxE n

nnn

( ) ., com ],,....,,[max)!1(

010

1

nn

n xxxxxxxfn

M∈=

++

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Estimativa para o erro

� Seja dada na tabela:

a) Obter f (0.47) usando um polinômio de grau 2.

b) Encontrar uma estimativa para o erro.

)(xf

x 0.2 0.34 0.4 0.52 0.6 0.72

f(x) 0.16 0.22 0.27 0.29 0.32 0.37

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Tabela de diferenças

x Ordem 0 Ordem 1 Ordem 2 Ordem 3

0.2 0.16

0.428

0.34 0.22 2.0325

0.8333 -17.8963

x0 = 0.4 0.27 -3.7033

0.1667 18.2494

x1 = 0.52 0.29 1.0415

0.375 -2.6031

x2 = 0.6 0.32 0.2085

0.4167

0.72 0.37

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Estimativa para o erro

� Escolhendo

a)

b)

)04115.1()52.0)(4.0()1667.0()4.0(27.0

],,[))((],[)()()( 2101010002

−−+−+=

−−+−+=

xxx

xxxfxxxxxxfxxxfxp

6.0,52.0,4.0 210 === xxx

)47.0(2780.0)47.0( fp ≈=

|2492.18||)6.047.0)(52.047.0)(4.047.0(||)47.0(| −−−≈E

310303.8|)47.0(| −×≈E

009.0278.0)47.0( ±=p

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2. Interpolação inversa

� Seja dada na tabela:

Obter x tal que f(x)= 1.3365 e encontrar uma estimativa para o erro.

Este é o problema da interpolação inversa.

)(xf

x 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5

f(x) 1 1.1052 1.2214 1.3499 1.4918 1.6478

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2. Interpolação inversa

� Solução versão 1: � Obtenha pn(x) que interpola f(x)= 1.3365 e

determine x. Problema: não temos como estimar o erro cometido!!!!!!!

� Solução versão 2:� Se f(x) for monotonicamente crescente ou

decrescente no intervalo considerado, então ela pode ser invertida. Então faça a interpolação da função inversa e calcule o erro.

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Tabela de diferenças divididas - Versão 2

y Ordem 0 Ordem 1 Ordem 2 Ordem 3

1 0

0.9506

1.1052 0.1 -0.4065

0.8606 0.1994

y0 =1.2214 0.2 -0.3367

0.7782 0.1679

y1 =1.3499 0.3 -0.2718

0.7047 0.1081

y2 =1.4918 0.4 -0.2256

0.6373

1.6487 0.5

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Estimativa para o erro

� Escolhendo

a)

b)

)2718.0()3494.1)(2214.1()7782.0()2214.1(2.0

],,[))((],[)()()( 2101010

1

00

1

2

−−−+−+=

−−+−+= −−

yyy

yyyfyyyyyyfyyyfxp

210 ,, xxx

27487.0)3165.1( =p

|1994.0||)4918.12787.0)(3499.12787.0)(2214.12787.0(||)2787.0(| −−−≈E

4101.1|)2787.0(| −×≈E

00011.027487.0 ±=x

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3.1 Grau do polinômio interpolador

� Para a escolha do grau do polinômio interpolador:1) Construir a tabela de diferenças divididas;

2) Examinar as diferenças na vizinhança do ponto de interesse;

Se as diferenças de ordem k forem praticamente constante, ou se as diferenças de ordem k+1

variarem em torno de zero, o polinômio de grau k será o

que melhor aproximará a função na região considerada.

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3.1 Grau do polinômio interpolador

� Seja com os valores da tabela:

� Um polinômio de grau 1 é uma boa aproximação para

xxf =)(

x 1 1.01 1.02 1.03 1.04 1.05

f(x) 1 1.005 1.01 1.0149 1.0198 1.0247

xxf =)(

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3.1 Grau do polinômio interpolador

xxf =)(x Ordem 0 Ordem 1 Ordem 2

1 1

0.5

1.01 1.005 0

0.5

1.02 1.01 -0.5

0.49

1.03 1.0149 0

0.49

1.04 1.0198 0

0.49

1.05 1.0247

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3.2 Fenômeno de Runge

� Questão: A seqüência {pn(x)} converge para f(x) no intervalo [a,b] se {x0,x1,...,xn} pertencem a {a,b] e n tende ao infinito?

� Interpolando a função

no intervalo [-1,1] com 2251

1)(

xxf

+=

.,..,2,1para2

1 nin

ixi =+−=

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3.2 Fenômeno de Runge

� Interpolação linear de f1(x) e f2(x) com n=10

x-1 1

f(x)

P10(x)

!!!garantida! iaConvergênc - Spine ãoInterpolaçUtilizar :Solução

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4. Função Spline em Interpolação

� Fenômeno de Runge é superado pela função Spline.

Definição: Seja tabelada para .

A função é denominada spline de grau se:

a) Em cada subintervalo , para ,

é um polinômio de grau .

b) é contínua e tem derivadas contínuas até ordem

em .

c) .

)(xf

[ ]1+ii ,xx

nxxxx <<<< .....210

)(xS pp

)1(,..,2,1,0 −= ni

)(xs p p

)(xS p

( )1−p [ ]b,xxa n == 0

nixfxS iip ,...,2,1para)()( ==

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4.1 Função Spline Linear

A função spline linear interpolante de f(x), ou

seja S1(x) nos nós x1,x2,...,xn, pode ser escrita

em cada subintervalo como

� Note que S1(x) é polinômio de grau 1 no intervalo.

� s1(x) é contínua em todo intervalo

� Nos pontos nós .

Logo, S1(x) é a spline linear interpolante de f(x).

[ ]1+ii ,xx

[ ]ii

ii

i

i

ii

i

ii xxxxx

xxxf

xx

xxxfxs ,)()()( 1

1

1

1

1 −

− ∈∀−

−+

−=

[ ]ii xx ,1−

)()(1 ii xfxs =

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4.1 Função Spline Linear

Achar a função spline linear que interpola f(x)

� Da definição:

� Analogamente:

01

0

1

01

101 )()()(

xx

xxxf

xx

xxxfxs

−+

−=

[ ]2,122212

12

12

21)(1 ∈∀=−+−=

−+

−= xxxx

xxxs

( ) [ ]5,243

1)(2 ∈∀+= xxxs

( ) [ ]7,55.85.02

1)(3 ∈∀+−= xxxs

0 1 2 3

1 2 5 7

1 2 3 25

kx

)( kxf

k

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4.1 Função Spline Linear

� Graficamente

x

f(x)

1 7

s3(x)

52

s2(x)s1(x)

f(x)

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4.2 Função Spline Quadrática

� As spline quadráticas tem derivadas contínuas até ordem 1 e portanto a curvatura de S2(x) não é suave nos nós.

� Seja a função

� Note que a função e sua derivada primeira são contínuas em x=1. Contudo, sua derivada segunda, em x=1, não é contínua.

[ ]

[ ]3,1para12

1,2para22

)(2

2

∈−

−∈−+

=

xx

xxx

xf

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4.2 Função Spline Quadrática

� Graficamente12 2 −x

222 −+ xx

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4.2 Função Spline Quadrática

� Graficamente, vemos a descontinuidade da derivada segunda (curvatura). Considere agora a situação em que f(x) e sua derivada primeira são contínuas em x=1, contudo ocorre mudança de sinal da derivada segunda em x=1

� Esta é situação que ocorre no ajuste de spline quadrática.

[ ]

[ ]3,1para582

1,2para22

)(2

2

∈−+−

−∈−+

=

xxx

xxx

xf

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4.2 Função Spline Quadrática

� Graficamente222 −+ xx

582 2 −+− xx

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4.2 Função Spline Cúbica

� As splines cúbicas são as mais usadas.

� Uma spline cúbica S3(x) é uma função polinomial por partes, contínua, onde cada parte sk(x) é um polinômio de grau 3 nos intervalos [xk-1,xk].

� S3(x) tem derivadas primeira e segunda contínuas, logo não tem bicos e não troca abruptamente a curvatura nos nós.

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4.2 Função Spline Cúbica - Construção

A função spline cúbica interpolante de f(x), ou

seja S3(x), nos nós x1,x2,...,xn, pode ser escrita

em cada subintervalo como polinômios de grau 3.

Denotada por sk(x) para k=1,2,...,n, deve satisfazer:

1.

2.

3.

4.

5.

[ ] .,....,2,1,, para )()( 13 nkxxxxsxS kkk =∈= −

.,....,2,1 para )()(3 nixfxS ii ==

.1,....,2,1 para )()( 1 −== + nkxsxs kkkk

.1,....,2,1 para )(')(' 1 −== + nkxsxs kkkk

.1,....,2,1 para )('')('' 1 −== + nkxsxs kkkk

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4.2 Função Spline Cúbica - Construção

Sejam as parte da spline cúbica dadas por

O Cálculo de envolve a determinação de 4n

coeficientes:

Condições 1: satisfeitas por construção.

Condições 2: (n+1) condições nos nós.

Condições 3: (n-1) condições de continuidade de S3 nos nós.

Condições 4: (n-1) condições de continuidade de S’3 nos nós.

Condições 5: (n-1) condições de continuidade de S’’3 nos nós.

Total de 4n-2 condições. Restam duas condições em aberto!!!

( ) ( ) ( ) .,....,2,1, x-xx-xx-x)( k

2

k

3

k nkdcbaxs kkkkk =+++=

)(3 xS

.,,,,.......,,,,,,,, 22221111 nnnn dcbadcbadcba

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4.2 Função Spline Cúbica - Construção

Notação:

Impondo as condições:

( ) ( ) .,'',1 kkkkkkkk yxfgxsxxh ==−= −

( )

−−

−=+++

−+

−=

==−

=

+

+

+++−

−−

k

kk

k

kk

kkkkkkk

kkkk

k

kk

k

kk

k

k

k

kk

k

h

yy

h

yyghghhgh

hggh

h

yyc

ydg

bh

gga

1

1

1

1111

11

1

62

6

2

,2

,6

.,..,,g para equações 1)-(n linear tem sistema o que Note 10 ngg

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4.2 Função Spline Cúbica - Construção

� Resta impor mais duas condições.

Alternativas 1: Chamada spline natural

Alternativa 2: Chamada spline parabólica.

Alternativa 3: Impor inclinações nos extremos.

( ) ( ) 0''e0'' 3003 ==== nn gxSgxS

110 e −== nn gggg

( ) ( ) BxSAxS n == 'e' 303

Geralmente quando temos informações físicas do problema

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4.2 Função Spline Cúbica - Exemplo

Achar a spline cúbica natural que interpola f(0.25) dada

Temos 4 subintervalos iguais. Dadas

resolvendo o sistema linear para

x 0 0.5 1.0 1.5 2.0

f(x) 3 1.8616 -0.5571 -4.1987 -9.0536

)(,)(,)(,)( 4321 xsxsxsxs

( )

( )

( )

0 natural spline condições

26

4

26

4

26

4

40

234432

123321

012210

==+

+−=++

+−=++

+−=++

gg

yyyh

ghghgh

yyyh

ghghgh

yyyh

ghghgh

( ) 31 pois ,31 =−≤≤ nk

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4.2 Função Spline Cúbica - Exemplo

Substituindo os valores de

resolvemos o sistema linear obtendo:

Calculamos

Como queremos f(0.25) fazemos

)(,)(,)(,)(e,,,, 4321 xsxsxsxsdcba kkkk

252.6,111.4,654.6

0

321

40

−=−=−=

==

ggg

gg

)25.0(sf(0.25) 1≈

5.0e)( === hhxfy kkk

( ) ( ) ( )5348.2)25.0( 0.5 Sendo

-0.25-0.25-0.25)25.0(

11

111

2

11

3

111

=⇒=

+++=

sx

dxcxbxas

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5. EXERCÍCIOS

Faça os seguintes exercícios do capítulo 5

do livro texto.

Exercícios: 9,10 e projeto 2 página 266.