Introdução A Casearia sylvestris Sw. (Flacourtiaceae) é um arbusto de ocorrência nas florestas...

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Introdução A Casearia sylvestris Sw. (Flacourtiaceae) é um arbusto de ocorrência nas florestas da Mata Atlântica da região sul do Brasil (Lorenzi, 2002). Na medicina popular, a planta é indicada para o tartamento de feridas e úlceras, para induzir anestesia local, bem como agente antitérmico e antiséptico, entre outras propriedades (Alonso, 2004). No país, há um dito popular que diz que “um lagarto nunca enfrenta uma serpente sem ter um pé de Guaçatonga por perto”, o que parece ser um interessante encontro entre o conhecimento popular e as informações científicas que relatam que as folhas da C. sylvestris possuem propriedades protetoras contra venenos de espécies de cobras do gênero bothropos (jararaca), tais como neutralização da atividade hemorrágica e o aumento do tempo de coagulação plasmática (Borges et al., 2001). Diferentes estudos têm demonstrado outras propriedades farmacológicas para a C. sylvestris que, além de suas atividades antioxidante (Menezes, Schwarz e Santos, 2004), analgésica (de Mattos et al., 2007; Ruppelt et al., 1991), antiinflamatória e antiulcerogênica (Ruppelt et al., 1991), pode também ser citotóxica contra diferentes microorganismos tais como Saccharomyces cerevisiae (Carvalho et al., 1998), Aspergillus niger (Oberlies et al., 2002), a larva do Aedes aegypti (Rodrigues et al., 2006), os promastigotos de Leishmania donovani e os amastigotos de Trypanosoma cruzi (Mesquita et al., 2005). Por outro lado, nos chamam atenção as demais atividades citotóxicas e o uso popular da planta para tratar diferentes afecções da pele, que podem indicar uma possível ação cicatrizante da planta. Desta forma, objetivou-se a avaliação da atividade cicatrizante da planta Caseria sylvestris. Objetivos Objetivo Geral Avaliar a atividade cicatrizante da planta Casearia sylvestris em ratos. Objetivos Específicos - Preparar uma forma farmacêutica para utilização por via tópica, incorporando o extrato padronizado da planta Casearia sylvestris; - Avaliar a influência do tratamento dos animais com a formulação à base de Casearia sylvestris, sobre o processo de cicatrização em ratos. Metododologia Animais e Classificação Foram utilizados ratos Wistar machos, com cerca de 300 g de peso, criados pelo Biotério Central da Unisul, que tiveram livre acesso à ração e água, armazenados em condições controlados de luz (ciclo claro-escuro 12:12 horas) e temperatura (23ºC ± 2). Nos dias dos experimentos, os animais foram divididos aleatoriamente em diferentes grupos (n= 6 a 12). Operação O procedimento foi realizado de acordo com Oliveira e colaboradores (2000), iniciando-se com anestesia, realizada pelo médico veterinário responsável pelo Laboratório de Técnica Operatória vinculado ao Curso de Medicina da UNISUL, Professor Renê Blazius; aguardou-se 2 min após administração do anestésico para avaliação do grau de analgesia e liberação, ou não, para o ato cirúrgico. Após tricotomia do dorso do animal, com tricótomo elétrico, o animal foi colocado em decúbito ventral com os membros esticados e a cabeça reta, fez-se a marcação, com auxílio de um carimbo embebido em azul de metileno, de um quadrado com dimensões de 1 cm X 1 cm, para a delimitou da área a ser removida cirurgicamente. Após esta marcação, a incisão foi realizada rebatendo-se 2 lados de vértice comum e profundidade, atingindo todas as camadas do tecido tegumentar com bisturi lamina 15c, sendo o restante incisionado com tesoure mayo. Em seguida as feridas tiveram seu comprimento e larguras medidos com paquímetro para serem registrados como a medida do dia zero (dia da realização da cirurgia). Acompanhamento Os animais foram avaliados diariamente, quanto às dimensões das feridas confeccionadas em seus dorsos, cujos dados foram registrados individualmente. Além disso, também diariamente foram aplicadas as diferentes soluções de compostos que foram testados quanto a sua capacidade de causar a AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE CICATRIZANTE DA PLANTA Casearia sylvestris EM RATOS. Curso de Medicina. Ciências da Saúde - Farmacologia Rogério, L. P. W¹; Camargo, R. P. M.²; Folchini, R.²; Popoaski, C. P.²; Piovezan, A. P.³ ¹Acadêmico de Medicina e Bolsista PIBIC; ²Acadêmico de Medicina; ³Professora- Orientadora Resultados Conclusões • O modelo empregado demonstrou-se eficaz para a avaliação da atividade cicatrizante de substâncias; • Nas doses e/ou formulações empregadas neste estudo, nem o Bepantol® nem o extrato aquosos da Casearia sylvestris apresentaram atividade cicatrizante maior do que o veículo (controle negativo); • Sugerem-se alternativas de melhorias para o desenvolvimento do modelo, para permitir melhor visualização dos resultados provocados por novas substâncias que venham a ser testadas. Bibliografia Alonso, J., 2004. Tratado de Fitofármacos y Nutracéuticos. Corpus Libros, Rosario, Argentina, p. 577-9. Bolzani, V.da S., Young, M.C., Furlan, M., Cavalheiro, A.J., Araújo, A.R., Silva, D.H., Lopes, M.N., 1999. Search for antifungal and anticancer compounds from native plant species of Cerrado and Atlantic Forest. An Acad Bras Cienc. 71, 181-187. Borges, M.H., Soares, A.M., Rodrigues, V.M., Oliveira, F., Fransheschi, A.M., Rucavado, A., Giglio, J.R., Homsi-Brandeburgo, M.I., 2001. Neutralization of proteases from Bothrops snake venoms by the aqueous extract from Casearia sylvestris (Flacourtiaceae). Toxicon 39, 1863-1869. Carvalho, P.R.F., Furlan, M., Young, M.C.M., Kingston, D.G.I., Bolzani, V.S., 1998. Acetylated DNA-damaging clerodane diterpenes from Casearia sylvestris. Phytochemistry 49, 1659-1662. Da Silva, A.C., Balz, D., de Souza, J.B., Morsch, V.M., Correa, M.C., Zanetti, G.D., Manfron, M.P., Schetinger, M.R., 2006. Inhibition of NTPDase, 5'-nucleotidase, Na+/K+-ATPase and acetylcholinesterase activities by subchronic treatment with Casearia sylvestris. Phytomedicine 13, 509-514. De Mattos, E.S., Frederico, M.J.S., Colle, T.D., de Pieri, D.V., Peters, R.R. Piovezan, A.P. , 2007. Evaluation of antinociceptive activity of Casearia sylvestris and possible mechanism of action. Journal of Ethnopharmacology 112, 1–6. Espindola, L.S., Vasconcelos, J.J.R., De Mesquita, M.L., Marquie, P., De Paula, J.E., Mambu, L., Santana, J.M., 2004. Trypanocidal activity of a new diterpene from Casearia sylvestris var. lingua. Planta Medica 70, 1093-1095. Itokawa, H., Totsuka, N., Morita, H., Takeya, K., Iitaka, Y., Schenkel, E.P., Motidome, M., 1990. New antitumor principles, casearins A-F, for Casearia sylvestris Sw. (Flacourtiaceae). Chemical and Pharmaceutical Bulletin 38, 3384-3388. Lorenzi, H., 2002. Árvores Brasileiras. Plantarum, Nova Odessa, p. 131. Maistro, E.L., Carvalho, J.C., Mantovani, M.S., 2004. Evaluation of the genotoxic potential of the Casearia sylvestris extract on HTC and V79 cells by the comet assay. Toxicology in vitro 18, 337-342. Menezes, P.R., Schwarz, E.A., Santos, C.A.M., 2004. In vitro antioxidant activity of species collected in Paraná. Fitoterapia 75, 398–400. Mesquita, M.L., Grellier P., Mambu, L., de Paula, J.E., Espindola, L.S. 2006. In vitro antiplasmodial activity of Brazilian Cerrado plants used as traditional remedies. J. Ethnopharmacol. 23; [Epub ahead of print]. Mesquita, M.L., Desrivot, J., Bories, C., Fournet, A., Paula, J.E., Grellier, P., Espindola, L.S., 2005. Antileishmanial and trypanocidal activity of Brazilian Cerrado plants. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz 100, 783-787. Morita, H., Nakayama, M., Kojima, H., Takeya, K., Itokawa, H., Schenkel, E.P., Motidome, M., 1991. Structures and cytotoxic activity relationship of casearins, new clerodane diterpenes from Casearia sylvestris Sw. Chemical and Pharmaceutical Bulletin 39, 693-697. Oberlies, N.H., Burgess, J.P., Navarro, H.N., Pinos, R.E., Fairchild, C.G. R., Peterson, R.W., Soejarto, D.D., Farnsworth, N.R., Kinghorn, D., Wani, M.C., Wall, M.E., 2002. Novel bioactive clerodane diterpenoids from the leaves and twigs of Casearia sylvestris. Journal of Natural Products 65, 95-99. Oliveira, S.T.; Leme, M.C.; Pippi, N.L.; Raiser, A.G.; Manfron, M.P. 2000. Formulações de confrei (Symphytum officinale L.) na cicatrização de feridas cutâneas de ratos. Rev. Fac. Zootec. Vet. Agro., Uruguaiana, v.7/8, n.1, p. 61-65, 2000/01. Raslan, D.S., Jamal, C.M., Duarte, D.S., Borges, M.H., De Lima, M.E., 2002. Anti-PLA2 action test of Casearia sylvestris Sw. Bollettino Chimico Farmaceutico 141, 457-460. Rodrigues, A.M., De Paula, J.E., Degallier, N., Molez, J.E., Espindola, L.S., 2006. Larvicidal activity of some Cerrado plant extracts against Aedes aegypti. Journal of the American Mosquito Control Association, 22(2), 314-317. Imagem: Animal no dia 0 e no dia 7 após operação. agua bepa dexa elep case 0 10 20 30 40 50 60 70 * dia 7 após incisão A á re a re sta n te d a fe rid a (% ) ontrol epanto dexa lephantopu casearia 0 10 20 30 40 50 60 70 agua bepa dexa elep case * á re a re sta n te d a fe rid a (% ) dia 14 após incisão B agua bepa dexa elep ca 0 10 20 30 40 50 60 agua bepa dexa elep cas á re a re sta n te d a fe rid a (% ) dia 21 após incisão C 1 2 3 4 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 agua bepantol dexam etasona elephantopus casearia * * 0 7 14 21 dia após incisão cirúrgica D áre a re sta n te d a fe rid a (% ) Figura 3 : avaliação da atividade cicatrizante da C asearia sylvestris em ratos, pela m edida da extensão da área da ferida, em diferentesdiasapós incisão cirúrgica no dorso dos m esm os. agua bepa dexa elep case 0 10 20 30 40 50 60 70 * dia 7 após incisão A á re a re sta n te d a fe rid a (% ) ontrol epanto dexa lephantopu casearia 0 10 20 30 40 50 60 70 agua bepa dexa elep case * á re a re sta n te d a fe rid a (% ) dia 14 após incisão B agua bepa dexa elep ca 0 10 20 30 40 50 60 agua bepa dexa elep cas á re a re sta n te d a fe rid a (% ) dia 21 após incisão C 1 2 3 4 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 agua bepantol dexam etasona elephantopus casearia * * 0 7 14 21 dia após incisão cirúrgica D áre a re sta n te d a fe rid a (% ) Figura 3 : avaliação da atividade cicatrizante da C asearia sylvestris em ratos, pela m edida da extensão da área da ferida, em diferentesdiasapós incisão cirúrgica no dorso dos m esm os.

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Introdução A Casearia sylvestris Sw. (Flacourtiaceae) é um arbusto de ocorrência nas florestas da Mata Atlântica da região sul do Brasil (Lorenzi, 2002). Na medicina popular, a planta é indicada para o tartamento de feridas e úlceras, para induzir anestesia local, bem como agente antitérmico e antiséptico, entre outras propriedades (Alonso, 2004). No país, há um dito popular que diz que “um lagarto nunca enfrenta uma serpente sem ter um pé de Guaçatonga por perto”, o que parece ser um interessante encontro entre o conhecimento popular e as informações científicas que relatam que as folhas da C. sylvestris possuem propriedades protetoras contra venenos de espécies de cobras do gênero bothropos (jararaca), tais como neutralização da atividade hemorrágica e o aumento do tempo de coagulação plasmática (Borges et al., 2001).Diferentes estudos têm demonstrado outras propriedades farmacológicas para a C. sylvestris que, além de suas atividades antioxidante (Menezes, Schwarz e Santos, 2004), analgésica (de Mattos et al., 2007; Ruppelt et al., 1991), antiinflamatória e antiulcerogênica (Ruppelt et al., 1991), pode também ser citotóxica contra diferentes microorganismos tais como Saccharomyces cerevisiae (Carvalho et al., 1998), Aspergillus niger (Oberlies et al., 2002), a larva do Aedes aegypti (Rodrigues et al., 2006), os promastigotos de Leishmania donovani e os amastigotos de Trypanosoma cruzi (Mesquita et al., 2005).Por outro lado, nos chamam atenção as demais atividades citotóxicas e o uso popular da planta para tratar diferentes afecções da pele, que podem indicar uma possível ação cicatrizante da planta. Desta forma, objetivou-se a avaliação da atividade cicatrizante da planta Caseria sylvestris.

ObjetivosObjetivo GeralAvaliar a atividade cicatrizante da planta Casearia sylvestris em ratos. Objetivos Específicos- Preparar uma forma farmacêutica para utilização por via tópica, incorporando o extrato padronizado da planta Casearia sylvestris;- Avaliar a influência do tratamento dos animais com a formulação à base de Casearia sylvestris, sobre o processo de cicatrização em ratos.

Metododologia

Animais e Classificação Foram utilizados ratos Wistar machos, com cerca de 300 g de peso, criados pelo Biotério Central da Unisul, que tiveram livre acesso à ração e água, armazenados em condições controlados de luz (ciclo claro-escuro 12:12 horas) e temperatura (23ºC ± 2). Nos dias dos experimentos, os animais foram divididos aleatoriamente em diferentes grupos (n= 6 a 12).

Operação O procedimento foi realizado de acordo com Oliveira e colaboradores (2000), iniciando-se com anestesia, realizada pelo médico veterinário responsável pelo Laboratório de Técnica Operatória vinculado ao Curso de Medicina da UNISUL, Professor Renê Blazius; aguardou-se 2 min após administração do anestésico para avaliação do grau de analgesia e liberação, ou não, para o ato cirúrgico. Após tricotomia do dorso do animal, com tricótomo elétrico, o animal foi colocado em decúbito ventral com os membros esticados e a cabeça reta, fez-se a marcação, com auxílio de um carimbo embebido em azul de metileno, de um quadrado com dimensões de 1 cm X 1 cm, para a delimitou da área a ser removida cirurgicamente. Após esta marcação, a incisão foi realizada rebatendo-se 2 lados de vértice comum e profundidade, atingindo todas as camadas do tecido tegumentar com bisturi lamina 15c, sendo o restante incisionado com tesoure mayo. Em seguida as feridas tiveram seu comprimento e larguras medidos com paquímetro para serem registrados como a medida do dia zero (dia da realização da cirurgia).

Acompanhamento Os animais foram avaliados diariamente, quanto às dimensões das feridas confeccionadas em seus dorsos, cujos dados foram registrados individualmente.Além disso, também diariamente foram aplicadas as diferentes soluções de compostos que foram testados quanto a sua capacidade de causar a cicatrização. Estas substâncias foram aplicadas topicamente, num volume total de 50 ul por ferida. Para isto, os animais foram imobilizados com as mãos e administrou-se, nos diferentes grupos, as diferentes soluções de veículo (água bidestilada), dexametasona, Bepantol® (2-3mg) ou extrato bruto hidroalcoólico de Casearia sylvestris; os animais foram então contidos por um período de 20 segundos, para ampliar a absorção dos agentes. Além disso, nos dias zero (dia da cirurgia), sete (7º. dia após cirurgia), 14 (14º. dia após cirurgia) ou 21 (21º. dia após cirurgia) foram realizadas as medições das dimensões das feridas, com auxílio de paquímetro.

Análise Estatística Os dados são apresentados como a média ± S.E.M. para os valores de área total das feridas (cm2), observados nos diferentes dias de avaliação após a cirurgia. Diferenças estatísticas significantes foram consideradas para p ≤ 0,05. Teste de ANOVA, seguido por Bonferroni.

AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE CICATRIZANTE DA PLANTA Casearia sylvestris EM RATOS.Curso de Medicina. Ciências da Saúde - Farmacologia

Rogério, L. P. W¹; Camargo, R. P. M.²; Folchini, R.²; Popoaski, C. P.²; Piovezan, A. P.³¹Acadêmico de Medicina e Bolsista PIBIC; ²Acadêmico de Medicina; ³Professora-Orientadora

Resultados

Conclusões• O modelo empregado demonstrou-se eficaz para a avaliação da atividade cicatrizante de substâncias;• Nas doses e/ou formulações empregadas neste estudo, nem o Bepantol® nem o extrato aquosos da Casearia sylvestris apresentaram atividade cicatrizante maior do que o veículo (controle negativo);• Sugerem-se alternativas de melhorias para o desenvolvimento do modelo, para permitir melhor visualização dos resultados provocados por novas substâncias que venham a ser testadas.

BibliografiaAlonso, J., 2004. Tratado de Fitofármacos y Nutracéuticos. Corpus Libros, Rosario, Argentina, p. 577-9.Bolzani, V.da S., Young, M.C., Furlan, M., Cavalheiro, A.J., Araújo, A.R., Silva, D.H., Lopes, M.N., 1999. Search for antifungal and anticancer compounds from native plant species of Cerrado and Atlantic Forest. An Acad Bras Cienc. 71, 181-187.Borges, M.H., Soares, A.M., Rodrigues, V.M., Oliveira, F., Fransheschi, A.M., Rucavado, A., Giglio, J.R., Homsi-Brandeburgo, M.I., 2001. Neutralization of proteases from Bothrops snake venoms by the aqueous extract from Casearia sylvestris (Flacourtiaceae). Toxicon 39, 1863-1869. Carvalho, P.R.F., Furlan, M., Young, M.C.M., Kingston, D.G.I., Bolzani, V.S., 1998. Acetylated DNA-damaging clerodane diterpenes from Casearia sylvestris. Phytochemistry 49, 1659-1662.Da Silva, A.C., Balz, D., de Souza, J.B., Morsch, V.M., Correa, M.C., Zanetti, G.D., Manfron, M.P., Schetinger, M.R., 2006. Inhibition of NTPDase, 5'-nucleotidase, Na+/K+-ATPase and acetylcholinesterase activities by subchronic treatment with Casearia sylvestris. Phytomedicine 13, 509-514. De Mattos, E.S., Frederico, M.J.S., Colle, T.D., de Pieri, D.V., Peters, R.R. Piovezan, A.P. , 2007. Evaluation of antinociceptive activity of Casearia sylvestris and possible mechanism of action. Journal of Ethnopharmacology 112, 1–6.Espindola, L.S., Vasconcelos, J.J.R., De Mesquita, M.L., Marquie, P., De Paula, J.E., Mambu, L., Santana, J.M., 2004. Trypanocidal activity of a new diterpene from Casearia sylvestris var. lingua. Planta Medica 70, 1093-1095.Itokawa, H., Totsuka, N., Morita, H., Takeya, K., Iitaka, Y., Schenkel, E.P., Motidome, M., 1990. New antitumor principles, casearins A-F, for Casearia sylvestris Sw. (Flacourtiaceae). Chemical and Pharmaceutical Bulletin 38, 3384-3388. Lorenzi, H., 2002. Árvores Brasileiras. Plantarum, Nova Odessa, p. 131. Maistro, E.L., Carvalho, J.C., Mantovani, M.S., 2004. Evaluation of the genotoxic potential of the Casearia sylvestris extract on HTC and V79 cells by the comet assay. Toxicology in vitro 18, 337-342. Menezes, P.R., Schwarz, E.A., Santos, C.A.M., 2004. In vitro antioxidant activity of species collected in Paraná. Fitoterapia 75, 398–400. Mesquita, M.L., Grellier P., Mambu, L., de Paula, J.E., Espindola, L.S. 2006. In vitro antiplasmodial activity of Brazilian Cerrado plants used as traditional remedies. J. Ethnopharmacol. 23; [Epub ahead of print].Mesquita, M.L., Desrivot, J., Bories, C., Fournet, A., Paula, J.E., Grellier, P., Espindola, L.S., 2005. Antileishmanial and trypanocidal activity of Brazilian Cerrado plants. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz 100, 783-787.Morita, H., Nakayama, M., Kojima, H., Takeya, K., Itokawa, H., Schenkel, E.P., Motidome, M., 1991. Structures and cytotoxic activity relationship of casearins, new clerodane diterpenes from Casearia sylvestris Sw. Chemical and Pharmaceutical Bulletin 39, 693-697. Oberlies, N.H., Burgess, J.P., Navarro, H.N., Pinos, R.E., Fairchild, C.G. R., Peterson, R.W., Soejarto, D.D., Farnsworth, N.R., Kinghorn, D., Wani, M.C., Wall, M.E., 2002. Novel bioactive clerodane diterpenoids from the leaves and twigs of Casearia sylvestris. Journal of Natural Products 65, 95-99.Oliveira, S.T.; Leme, M.C.; Pippi, N.L.; Raiser, A.G.; Manfron, M.P. 2000. Formulações de confrei (Symphytum officinale L.) na cicatrização de feridas cutâneas de ratos. Rev. Fac. Zootec. Vet. Agro., Uruguaiana, v.7/8, n.1, p. 61-65, 2000/01.Raslan, D.S., Jamal, C.M., Duarte, D.S., Borges, M.H., De Lima, M.E., 2002. Anti-PLA2 action test of Casearia sylvestris Sw. Bollettino Chimico Farmaceutico 141, 457-460. Rodrigues, A.M., De Paula, J.E., Degallier, N., Molez, J.E., Espindola, L.S., 2006. Larvicidal activity of some Cerrado plant extracts against Aedes aegypti. Journal of the American Mosquito Control Association, 22(2), 314-317.

Apoio Financeiro: Unisul

Imagem: Animal no dia 0 e no dia 7 após operação.

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Figura 3: avaliação da atividade cicatrizante da Casearia sylvestris em ratos, pela medida da extensão da área da ferida, em diferentes dias após incisão cirúrgica no dorso dos mesmos.

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dia após incisão cirúrgica

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Figura 3: avaliação da atividade cicatrizante da Casearia sylvestris em ratos, pela medida da extensão da área da ferida, em diferentes dias após incisão cirúrgica no dorso dos mesmos.