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Autodesk® Inventor Básico 1 ®2010 COMITRE, Todos os direitos reservados INDÍCE 1. INTRODUÇÃO ..................................................................................... 3 1.1. OBJETIVO DA APOSTILA ................................................................................................... 3 1.2. PRÉ REQUISITOS ............................................................................................................. 4 1.3. TERMOS COMUNS .......................................................................................................... 4 1.4. MOUSE ........................................................................................................................ 6 1.5. USANDO ESTA APOSTILA .................................................................................................. 6 1.6. NOTAS, DICAS E AVISOS................................................................................................... 7 1.7. FEEDBACK..................................................................................................................... 7 2. INICIANDO ......................................................................................... 8 2.1. CONCEITO DE PROTÓTIPO DIGITAL...................................................................................... 8 2.2. COMPONENTES DE UM PROTÓTIPO DIGITAL........................................................................ 11 2.3. GERENCIAMENTO DE ARQUIVOS ...................................................................................... 15 2.4. AMBIENTE DE TRABALHO ............................................................................................... 20 3. MODELAGEM DE PEÇAS ................................................................... 24 3.1. 2D SKETCH ................................................................................................................. 24 3.2. DIMENSÕES NO SKETCH ................................................................................................. 29 3.3. RESTRIÇÕES GEOMÉTRICAS NO SKETCH .............................................................................. 32 3.4. FERRAMENTAS DE MODELAGEM ...................................................................................... 37 3.5. GEOMETRIAS DE TRABALHO E FEATURES DE TRABALHO ......................................................... 57 3.6. MODELAGEM DE CHAPA METÁLICA .................................................................................. 70 4. MONTAGENS ................................................................................... 87 4.1. CONSTRUINDO MONTAGENS........................................................................................... 87 4.2. INSERINDO ITEM DA BIBLIOTECA (NORMALIZADO)................................................................ 97 4.3. LISTA DE MATERIAIS...................................................................................................... 99 4.4. SIMULAÇÃO DE FUNCIONAMENTO .................................................................................. 101 4.5. ANÁLISE DE INTERFERÊNCIA .......................................................................................... 103 5. SIMULAÇÃO DE MONTAGEM / VISTA EXPLODIDA .......................... 105 5.1. AMBIENTE DE VISTA EXPLODIDA .................................................................................... 105 5.2. SELEÇÃO DA MONTAGEM PARA EXPLODIR ........................................................................ 106

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INDÍCE

1. INTRODUÇÃO ..................................................................................... 3

1.1. OBJETIVO DA APOSTILA ................................................................................................... 3

1.2. PRÉ REQUISITOS ............................................................................................................. 4

1.3. TERMOS COMUNS .......................................................................................................... 4

1.4. MOUSE ........................................................................................................................ 6

1.5. USANDO ESTA APOSTILA .................................................................................................. 6

1.6. NOTAS, DICAS E AVISOS ................................................................................................... 7

1.7. FEEDBACK ..................................................................................................................... 7

2. INICIANDO ......................................................................................... 8

2.1. CONCEITO DE PROTÓTIPO DIGITAL ...................................................................................... 8

2.2. COMPONENTES DE UM PROTÓTIPO DIGITAL ........................................................................ 11

2.3. GERENCIAMENTO DE ARQUIVOS ...................................................................................... 15

2.4. AMBIENTE DE TRABALHO ............................................................................................... 20

3. MODELAGEM DE PEÇAS ................................................................... 24

3.1. 2D SKETCH ................................................................................................................. 24

3.2. DIMENSÕES NO SKETCH ................................................................................................. 29

3.3. RESTRIÇÕES GEOMÉTRICAS NO SKETCH .............................................................................. 32

3.4. FERRAMENTAS DE MODELAGEM ...................................................................................... 37

3.5. GEOMETRIAS DE TRABALHO E FEATURES DE TRABALHO ......................................................... 57

3.6. MODELAGEM DE CHAPA METÁLICA .................................................................................. 70

4. MONTAGENS ................................................................................... 87

4.1. CONSTRUINDO MONTAGENS ........................................................................................... 87

4.2. INSERINDO ITEM DA BIBLIOTECA (NORMALIZADO)................................................................ 97

4.3. LISTA DE MATERIAIS...................................................................................................... 99

4.4. SIMULAÇÃO DE FUNCIONAMENTO .................................................................................. 101

4.5. ANÁLISE DE INTERFERÊNCIA .......................................................................................... 103

5. SIMULAÇÃO DE MONTAGEM / VISTA EXPLODIDA .......................... 105

5.1. AMBIENTE DE VISTA EXPLODIDA .................................................................................... 105

5.2. SELEÇÃO DA MONTAGEM PARA EXPLODIR ........................................................................ 106

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5.3. CRIANDO A EXPLOSÃO ................................................................................................. 107

5.4. ANIMAÇÃO DA EXPLOSÃO ............................................................................................ 109

5.5. EDITANDO A SEQÜÊNCIA DE EXPLOSÃO ............................................................................ 110

6. DESENHO TÉCNICO ......................................................................... 112

6.1. AMBIENTE DO DESENHO TÉCNICO OU DESENHO DE FABRICAÇÃO ........................................... 112

6.2. CRIANDO VISTAS DE PEÇAS E MONTAGENS ....................................................................... 113

6.3. ANOTAÇÕES DO DESENHO TÉCNICO ................................................................................ 118

6.4. VISTA DE EXPLOSÃO .................................................................................................... 119

6.5. DETALHAMENTO DE CHAPA METÁLICA ............................................................................ 120

7. REFERÊNCIAS ................................................................................. 122

7.1. LINKS ÚTEIS .............................................................................................................. 122

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1. INTRODUÇÃO

Obrigado por escolher este material como seu guia de aprendizado do software

Autodesk Inventor.

O software Autodesk Inventor, que ao longo deste material vamos chamá-lo

apenas de Inventor, é uma ferramenta muito poderosa para desenvolvimento de

projetos mecânicos.

O conteúdo deste material abrange os conceitos iniciais, básicos e em alguns casos,

conceitos intermediários de utilização do software. Todo o conteúdo desenvolvido

foi baseado na experiência em ministrar treinamentos e implantar este software

em diversas empresas de diversos segmentos.

1.1. Objetivo da Apostila

Está apostila foi desenvolvida para apoiar o treinamento básico do Inventor.

Trata-se de um conteúdo teórico sobre ambientes, ferramentas e aplicações de

recursos e a sua utilização servirá como suporte para sanar possíveis dúvidas

remanescentes do treinamento ministrado.

Após completado o curso básico do Inventor, espera-se que o aluno saiba:

Diferenciar os ambientes de trabalho do Inventor;

Desenhar sketchs 2D;

Modelar sólidos;

Modelar chapas metálicas;

Construir montagens;

Analisar interferência entre componentes da montagem;

Simular o funcionamento de uma montagem;

Criar uma vista explodida de um conjunto;

Gerar desenho técnico de peças, montagens, vistas explodidas e chapas

metálicas.

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Para ministrar o treinamento básico do Inventor vamos utilizar este material, uma

apostila de exercícios, além das atividades propostas durante o curso.

1.2. Pré requisitos

Este material foi desenvolvido pensando no usuário que nunca trabalhou com o

Inventor. Vamos conceituar desde o básico até um nível intermediário.

Porém, como se trata de um software gráfico, de modelagem de sólidos e desenho

técnico, é fundamental que o usuário conheça as regras de leitura e interpretação

de desenho técnico.

O conhecimento do tipo de projeto que será desenvolvido no Inventor vai ajudar

muito um novo usuário a entender os comandos, uma vez que o Inventor procura

aproximar o máximo possível a sua linguagem com o dia a dia de um

projetista/engenheiro de máquinas, equipamentos, produtos ou instalações.

1.3. Termos Comuns

É importante estar familiarizado com os termos comuns para um ambiente de

modelagem 3D.

Analisando uma geometria, temos os seguintes termos:

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Outros termos importantes:

Paramétrico: as dimensões e restrições geométricas usadas para criar uma

entidade, peça, montagem, vista explodida, etc., são capturadas e

armazenadas no modelo. Isso permite a você não só capturar a intenção do

projeto como também fazer modificações no modelo de forma rápida e

fácil em qualquer momento.

Parâmetros: são as variáveis dos ambientes do Inventor. Por exemplo: uma

polia modelada no Inventor armazena todos os parâmetros utilizados para

desenhar o perfil e formar o modelo 3D. Muitas vezes uma variável de um

ambiente do Inventor, pode ser utilizada em outro ambiente.

Modelagem de sólidos: um modelo sólido está entre os objetos mais

completos em termos de informação geométrica utilizado em sistemas

CAD. Alguns termos são associados ao modelo 3D, como maquete digital ou

protótipo digital. Ao longo deste material vamos discutir sobre estes

conceitos.

Restrições: podem ser de dois tipos: restrição dimensional – uma cota de

raio ou diâmetro é uma restrição dimensional. Restrição geométrica – um

alinhamento colinear entre duas linhas ou concentricidade de um furo com

o parafuso é uma restrição geométrica.

Sketch: ambiente de desenho 2D ou 3D. Basicamente criamos linhas,

pontos, inserimos imagens e textos neste ambiente para desenhar perfis

que podem ser utilizados na modelagem 3D.

Features: são as características que compõem o modelo 3D, seja uma peça,

uma montagem, um desenho técnico ou uma vista explodida. Em cada

ambiente as features variam para atender as necessidades específicas.

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1.4. Mouse

Vamos propor uma padronização dos nomes dos botões do mouse, uma vez que

utilizaremos muito ao longo desta apostila e também nos materiais de exercícios.

1.5. Usando esta Apostila

Esta apostila não deve ser lida como um livro onde os fatos acontecem em

seqüência. Apesar de o conteúdo apresentado estar cronologicamente alinhado

com o plano de ensino do treinamento básico do Inventor, o aprendizado de um

software como o Inventor varia de pessoa para pessoa. Então, a sugestão é utilizar

está apostila como um guia de consulta dos comandos apresentados durante o

curso.

Esta apostila é baseada na versão inglês 2011 do Inventor, portanto, muitos termos

irão aparecer em inglês, assim como ele se apresenta no software instalado na sua

máquina. Caso você instalou o Inventor em português, vai reparar que a tradução

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dos comandos está presente neste material, pelo menos quando ele é apresentado

pela primeira vez.

1.6. Notas, Dicas e Avisos

Ao longo deste material você vai encontrar: notas, dicas e avisos para chamar a

atenção a detalhes importantes.

Notas

Dicas

Avisos

1.7. Feedback

Após completado este curso, é fundamental o seu feedback sobre o conteúdo do

material, didática, qualidade, etc.

Envie um e-mail com seus comentários para: [email protected]

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2. INICIANDO

2.1. Conceito de Protótipo Digital

O Inventor abrange uma extensa coleção de ferramentas para modelagem

mecânica 3D, validação do projeto e documentação do protótipo digital. O modelo

do Inventor é um protótipo 3D. Os protótipos ajudam a visualizar um projeto,

simular funcionamento e analisar interferências ou esforços de uma peça, produto,

máquina e equipamento prevendo como ele se comportará no mundo real depois

de fabricado. Fabricantes conseguem chegar mais rápido ao mercado com menos

protótipos físicos e mais inovações nos produtos.

O Inventor prove um ambiente intuitivo para projeto de peças e montagens.

Engenheiros e projetistas podem focar no projeto funcional para guiar a

construção automática e inteligente de componentes, estruturas metálicas,

elementos de máquinas, tubulações industriais e cabeamento elétrico.

É totalmente integrado com módulos de simulação e análise de stress com extrema

facilidade de utilização, possibilitando engenheiros e projetistas otimizar e validar

os protótipos digitais.

Gere documentação de fabricação a partir do protótipo digital 3D validado e reduz

erros associados a ordens de alteração de engenharia antes da fabricação. O

Inventor oferece rapidez e precisão para gerar os desenhos de produção direto do

modelo 3D.

O Inventor é totalmente integrado com aplicativos de gerenciamento de dados.

Esta integração habilita uma maior eficiência para alterações dos documentos

digitais com segurança e colaboração entre as pessoas / departamentos envolvidos

com a elaboração dos projetos. Este software tem todo caminho digital para

revisar projetos, tirar medidas, anotações e colaboração dos documentos com todo

time de projetos e até mesmo fornecedores ou clientes.

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Fluxo de Trabalho do Protótipo Digital

Antes de iniciar um projeto, determine qual é o melhor fluxo de trabalho. Um

caminho do geral para os detalhes (top down design) normalmente oferece o

percurso mais eficiente para criar um novo projeto. No método do geral para os

detalhes, projetamos os componentes no contexto de outro componente. Desta

forma obtemos uma grande redução de erros de forma, ajustes e funcionamento

do projeto.

Exemplos de aplicações do método geral para os detalhes:

- Crie novas peças ou sub-conjuntos direto na montagem existente.

- Crie múltiplos corpos sólidos em um único arquivo de peça e salve

individualmente cada corpo sólido em uma peça do conjunto.

- Crie blocos no sketch 2D de um arquivo de peça para simular um

mecanismo ou validar um layout. Utilize este sketch 2D para gerar os

componentes da montagem.

As seguintes questões devem ser consideradas antes de iniciar um novo projeto:

- Qual a melhor vista da peça descreve a forma básica?

- Esta peça é uma chapa metálica?

- Posso utilizar esta peça como base para uma família de peças (IPart)?

- Posso controlar as variáveis de uma ou mais peças por uma tabela

Excel?

- Posso criar uma peça automaticamente utilizando o Design

Accelerator?

- Se a peça é parte de um conjunto estrutural, posso utilizar o Frame

Generator para criar as entidades do conjunto?

- Se a peça é um item comprado (porca, parafuso, arruela, rolamento,

etc.), existe este item no Content Center ou outra biblioteca?

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A imagem a seguir descreve um exemplo de projeto seguindo a metodologia do

geral para os detalhes.

Outro exemplo: na parte de cima da imagem temos um ambiente de modelagem

de peças com um único sketch 2D e alguns blocos de sketch desenhados. Neste

ambiente podemos simular o funcionamento de montagem ou mesmo avaliar o

layout do conjunto geral. Na parte inferior da imagem, temos um ambiente de

montagem onde cada peça se originou de um bloco do sketch 2D.

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Para efeitos didáticos, o método de modelagem inicial no nosso

curso não será do geral para os detalhes. Inicialmente criaremos

nossas peças e conjuntos seguindo o conceito “Lego”, ou seja,

modelamos individualmente cada peça e depois em um ambiente de montagem

novo, carregamos todas as peças para criar as restrições de montagem. Este é um

conceito invertido do apresentado antes, porém, inicialmente, para aprender a

utilizar os comandos básicos do Inventor é o método com melhor resultado.

2.2. Componentes de um Protótipo Digital

Clique em New para abrir a caixa de diálogo New File com os templates para criar

novas peças, montagens, apresentações, chapas metálicas, conjuntos soldados ou

detalhamento. Você pode escolher entre os vários templates com as pré-definições

de unidades de medida.

Caixa de diálogo New File.

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Um template pode conter informações de propriedades, como dados de um

projeto, vistas de um desenho, lista de especificações de materiais, estilos de

apresentação de um desenho técnico e muito mais.

Tipos de Arquivos

O Inventor possui algumas extensões de arquivos diferentes, abaixo veremos cada

uma delas e as características individuais:

Arquivos de Peças (*.ipt) – Quando abrimos um arquivo de peça,

estamos no ambiente de modelagem de peças. Basicamente no

ambiente de peças criamos sketchs 2D ou 3D (que é toda informação

criada através de curvas, pontos, restrições geométricas e restrições

dimensionais), features para adicionar ou remover volume (extrusão,

revolução, furações, chanfros, fillets, etc.) e múltiplos corpos para

compor um conjunto.

Iniciamos a maior parte das peças com um sketch. Os sketchs são perfis

fechados ou abertos para utilizar nas features. Cada feature vai requerer

combinações de sketchs diferentes. Algumas features não requerem

sketch, como um chanfro, basta indicar a aresta a ser chanfrado e as

medidas na caixa de diálogo do chanfro.

Símbolo de uma peça:

Exemplo de uma Peça:

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Arquivos de Montagens (*.iam) – abrindo um arquivo de montagem,

vamos estar ativando o ambiente de montagem. Neste ambiente é

possível inserir novas peças, criar restrições geométricas entre cada

peça definindo a posição relativa entre as mesmas, criar novas peças ou

sub-conjuntos, analisar interferências de montagem, gerar e gerenciar

lista de materiais e muito mais.

Dentro do ambiente de montagem é possível ativar o ambiente de

modelagem de peças, por exemplo, editando uma peça inserida

previamente. O contrário não é possível.

Símbolo de uma montagem:

Exemplo de uma Montagem:

Arquivos de Apresentações (*.ipn) – com os arquivos de apresentações

podemos realizar dois tipos de saídas diferentes:

- Criação de vista em explosão de uma montagem para inserir no

arquivo de desenho de fabricação;

- Criação de animação para apresentação passo a passo do processo de

montagem ou desmontagem de um conjunto. Esta aplicação é muito

interessante para catálogos eletrônicos ou instruções de manutenção do

equipamento. Podemos salvar as apresentações em arquivos de vídeo

*.wmv ou *.avi.

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Símbolo de um arquivo de apresentação:

Exemplo de uma Vista Explodida:

Arquivos de desenhos de fabricação (*.dwg ou*.idw) – após modelado

uma peça, montagem ou uma apresentação, podemos inserir estes

arquivos no ambiente de desenho técnico para gerar o detalhamento.

Neste ambiente podemos inserir todos os tipos de vistas do desenho,

cotas, hachuras, lista de materiais, anotações e muito mais.

O Inventor mantém um link entre o arquivo do modelo (peça,

montagem ou apresentação) e o arquivo de desenho de fabricação. Isto

significa que qualquer alteração no arquivo do modelo,

automaticamente o arquivo de desenho será atualizado. O processo

inverso é válido também.

Símbolo de um arquivo de desenho de fabricação:

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Exemplo de um Desenho de Fabricação:

Os símbolos de arquivos do Inventor serão apresentados em diversos

ambientes mantendo sempre as mesmas características, facilitando a

visualização e reconhecimento do contexto em questão. Algumas

variações podem ocorrer no símbolo dependendo do estado do arquivo. Ao longo

do curso veremos mais sobre estas variações.

2.3. Gerenciamento de Arquivos

O Inventor prevê varias maneiras de compartilhar os arquivos com as equipes de

trabalho na sua empresa ou com seus fornecedores e clientes. Você pode importar

arquivos de outros softwares CAD e compartilhar com os membros da sua empresa

que não possuem o Inventor instalado.

Compartilhe Arquivos com Grupos de Trabalhos Usando o Autodesk Vault

Autodesk Vault é um sistema de gerenciamento de documentos. O Vault provê

gerenciamento de arquivos e controle de versão do arquivo digital para qualquer

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documento relativo à engenharia. Fornece aos membros da equipe de projeto um

ambiente centralizado e seguro de colaboração.

O Autodesk Vault é um ambiente compartilhado que consiste de dois

componentes: Vault Server (Servidor) e Clients (Clientes). O servidor centraliza

todos os arquivos, regras de segurança, banco de dados, backups, etc.. Os clientes

têm acesso ao servidor e dispõem dos recursos de gerenciamento de arquivos.

Abaixo um diagrama esquemático de um ambiente com o Vault:

Os arquivos gerenciados podem ser do Inventor, AutoCAD, Autodesk DWF (Design

Web Format), FEA, CAM, outros CADs e arquivos da Microsoft (.doc, .xls, .ppt,

.docx, .xlsx e .pptx), para citar alguns exemplos.

Compartilhe Arquivos Externamente – Clientes e Fornecedores

Membros fora da sua organização podem acessar os documentos da sua empresa

através do Autodesk Vault Manufacturing e Autodesk Design Review (gratuito).

Eles podem visualizar, revisar e gerenciar os arquivos com segurança.

Autodesk Vault Manufacturing – é um gerenciador de documentos de

projeto aplicado para eliminar lacunas de gerenciamento dentro da

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empresa, entre o departamento de engenharia / projetos e os demais

departamentos, principalmente as áreas de processo e manufatura.

Com o Vault Manufacturing é possível gerenciar o ciclo de vida de um

projeto e materiais do produto para fabricação.

O compartilhamento com membros externos da empresa ocorre por

conta do Vault Manufacturing Web Client, que é um visualizador dos

projetos liberados para fabricação através de um browser da internet

(Internet Explorer, Mozila, etc.).

Autodesk Design Review – utilize este software gratuito da Autodesk

para compartilhar os arquivos CAD com equipes internas ou externas da

sua empresa. É possível revisar, inserir anotações, medições e comparar

alterações entre dois arquivos.

Baixe o software completo em www.autodek.com/designreview

Importe e Exporte Arquivos

Para converter arquivos, você abre ou importa os mesmos no Inventor. É possível

inserir um arquivo importado no ambiente de montagem e restringi-lo

geometricamente com um arquivo modelado no Inventor. Exemplo: um motor que

é utilizado no seu projeto, porém é um item comprado dentro do seu processo de

fabricação, pode ser inserido através de uma importação de arquivo para dentro

do Inventor.

No processo de abertura ou importação de um arquivo para o Inventor, no

momento de seleção do mesmo é possível selecionar opções de importação,

dependendo do tipo do arquivo. Por exemplo, ao importar um arquivo *.iges é

possível selecionar se quero importar somente superfícies, somente linhas,

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somente pontos, todos os objetos ou que o Inventor junte todas as superfícies e

transforme em um modelo único.

Arquivos do AutoCAD – quando abrimos um arquivo do AutoCAD no

Inventor, podemos selecionar o que vamos abrir: Model space, único

layout no ambiente de desenho do Inventor ou um sólido 3D, além de

escolher os layers.

É muito importante observar como o desenho está no AutoCAD para

depois abri-lo com sucesso no Inventor. A escala do desenho deve estar

em 1:1, a unidade de medida deve corresponder em ambos softwares.

Caso o arquivo do AutoCAD contenha sólidos em 3D, cada sólido no

momento de abertura no Inventor corresponderá a uma peça. O

Inventor automaticamente colocará todos os arquivos em um ambiente

de montagem. As peças deste arquivo de montagem não terão

nenhuma restrição entre elas.

Comandos como copiar e colar (Crtl+C e Crtl+V) funciona para as

entidades do AutoCAD. Por exemplo: na tela do AutoCAD, seleciono

uma vista de um desenho e copio com Crtl+C, na tela de sketch 2D do

Inventor pressiono Crtl+V. Todas as geometrias selecionadas no

AutoCAD serão copiadas no ambiente de sketch do Inventor e

parametrizadas, ou seja a dimensão inserida no AutoCAD, a partir de

agora pode ser editada no Inventor com um duplo clique e alterando o

valor.

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Importando Arquivos de Outros Sistemas CAD – podemos importar

arquivos de peças e montagens de outros sistemas CAD. A importação

não mantém o arquivo associado com o arquivo original, com exceção

do arquivo importado do Alias. Após importado podemos tratar o

arquivo como um arquivo do Inventor.

Os seguintes arquivos podem ser importados:

- Alias

- CATIA V4 e CATIA V5

- JT

- Pro/ENGINEER

- Parasolid

- SolidWorks

- UGS NX

- Além das extensões universais SAT, STEP,

IGES e DWG.

Exportando Arquivos para Outros Sistemas CAD – podemos exportar

arquivos de peças e montagens do Inventor para outros sistemas CAD. A

exportação do arquivo do Inventor, não manterá o arquivo associativo

com o arquivo original do Inventor.

Podemos exportar para os seguintes arquivos:

- CATIA V5

- JT

- Pro/ENGINEER

- Parasolid

- Além das extensões universais SAT,

STEP, IGES, DWG e várias extensões de

arquivos gráficos.

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2.4. Ambiente de Trabalho

Neste capítulo vamos entender melhor como funciona os ambientes de trabalho

do Inventor.

Os ambientes de trabalho de Inventor se alteram conforme variações do tipo de

arquivo aberto ou mesmo operações internas de um arquivo, portanto o ambiente

de trabalho do Inventor é sensível ao contexto. Exemplo: ao abrir um arquivo novo

de modelagem de peça, o ambiente de trabalho será de sketch. Após desenhar no

ambiente de sketch e finalizá-lo, automaticamente o ambiente de trabalho será o

de modelagem com os comandos de features disponíveis.

Um dos pontos chaves inicialmente para aprender a trabalhar com o Inventor é

saber identificar em que ambiente você está.

Interface

A interface do Inventor com o usuário oferece acesso aos comandos através da

Ribbon. A Ribbon é compacta e de fácil acesso sendo sensitiva ao ambiente em

questão.

Abaixo um panorama geral da interface do Inventor.

Interface de trabalho do ambiente de montagem do Inventor.

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Menu de Aplicações

O menu de aplicações oferece acesso ao comando básico do software como abrir

um arquivo novo, abrir arquivos existentes, salvar, salvar como, imprimir entre

outros.

Os grandes destaques do Menu de Aplicações são a área de pesquisa, onde é

possível digitar um nome de um comando qualquer do Inventor e localizá-lo

rapidamente e a área de acesso ao arquivos utilizados recentemente. Veja na

imagem abaixo:

Ribbon

A Ribbon é exibida automaticamente proporcionando uma compacta paleta de

ferramentas necessárias para o contexto em questão. A Ribbon é organizada por

uma série de painéis, que contém guias marcadas por tipo de tarefa.

Ribbon do ambiente de Sketch.

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Acesso Rápido

Acima da Ribbon encontramos a barra denominada de Acesso Rápido (Quick

Access) e por padrão exibe as ferramentas freqüentemente usadas como, por

exemplo, Abrir, Imprimir, Salvar, Refazer, Desfazer, Parâmetros e Comandos de

Medida. Está barra de ferramentas pode ser customizada.

Árvore de Projeto

Assim como todo ambiente do Inventor, a Árvore de Projeto (Browse Bar) é

sensível ao contexto do ambiente, portanto a Árvore de Projeto trará informações

relacionadas ao ambiente ativo. Por exemplo: no ambiente de peças é possível

acessar uma feature ou sketch. No ambiente de montagem temos acesso direto as

restrições (Constrain).

Abaixo três Árvores de Projetos dos ambientes de Peça, Montagem e Desenho de

Fabricação:

Resumidamente a árvore de peças contém todas as features utilizadas, a árvore de

montagem contém todas as peças e na árvore de um desenho de fabricação

contém as vistas do desenho, anotações, lista de materiais e etc..

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Menu de Contexto

O Inventor utiliza em diversas situações Menu de Contexto. Estes menus fornecem

uma lista de funções comuns a algumas operações que estão sendo realizadas.

O acesso ao menu de contexto se dá através do BDM, na área que deseja trazer os

comandos destes menus. Cada ambiente irá proporcionar um menu de

ferramentas diferentes. Em alguns casos, na mesma área podem ocorrer dois

menus diferentes por conta de ter algum objeto selecionado ou não selecionado.

Veja o exemplo abaixo do menu de contexto no ambiente de sketch 2D.

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3. MODELAGEM DE PEÇAS

3.1. 2D Sketch

Ambiente do Sketch

Onde encontrar este ambiente?

New > Part

O ambiente de peça por padrão abre com os comandos de sketch ativo e é neste

ambiente que vamos estudar neste capítulo.

Sketch é o esboço ou o desenho que vamos criar/editar dentro do Inventor.

Todo sketch é criado ou editado dentro do ambiente de sketch. Todas as operações

de desenho, dimensões e restrições geométricas, só serão possíveis se o ambiente

de sketch estiver ativo.

Ambiente de sketch ativo.

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A princípio é importante saber que podemos criar novos sketchs 2D, ou seja,

podemos criar novos desenhos em planos existentes ou em faces planas existentes

na peça que estamos trabalhando.

Exemplo: Abaixo temos uma peça sendo modelada. Nas faces que temos um “+”

podemos criar um novo sketch, já na face que temos um “-”, não podemos, pois

não é uma face plana!

Nos próximos capítulos estudaremos sobre os planos de trabalhos que são outras

possibilidades de seleção para abrir um novo sketch 2D.

Por padrão sempre ao criar um novo arquivo de peça, um sketch inicial já virá ativo

no plano “XY” do sistema de coordenadas. O ponto central do sketch inicial é a

origem do sistema de coordenadas.

Finalizando um sketch (Finishi Sketch): estaremos habilitando os comandos de

modelagem do Inventor (Extrusão, Revolução, Furação, etc.). A aparência da

Ribbon mudará, apresentando os comandos de modelagem e na árvore de projeto,

vamos observar que o sketch que estamos utilizando não está mais ativo. Podemos

finalizar no ícone apresentado acima, pressionando a tecla “S” ou pressionando

outras teclas de atalho que representem comandos de modelagem.

Editando um sketch: em qualquer momento do desenvolvimento do projeto,

podemos editar o sketch marcando-o com o BDM na árvore de projeto e

selecionando a opção “Edit Sketch”, com um DC sobre o mesmo ou selecionando e

pressionando a tecla “S”.

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Tipos de Sketch

Para iniciar um processo de modelagem, podemos trabalhar basicamente com dois

tipos de sketchs:

Profile: é um sketch com um perfil fechado. Dentro do Inventor será possível

selecionar a área do perfil ou o loop (contorno/perímetro). São utilizados para a

construção de sólidos através dos comandos de features (Extrude, Revolve,

Sweep, Loft, Coil).

Path: é um sketch aberto que representa um caminho com uma ou mais linhas.

Normalmente utilizados para as features Sweep e Loft, onde é necessário um perfil

e um ou mais caminhos para percorrer no perfil. É fundamental que o sketch do

caminho (path) esteja em intersecção com o sketch do perfil.

Tipo de Linha do Sketch

Dentro do ambiente de modelagem do Inventor temos 4 tipos de linhas

disponíveis:

Normal: é a linha padrão do ambiente de sketch. Qualquer objeto de desenho

(Line, Rectangle, Arc, Circle, etc) será construído com uma linha normal.

Construction: é possível transformar uma linha em construction, ativando o

comando , que encontramos na Ribbon Sketch > Format >

Construction. A função desta linha como o nome diz, é

transformar parte do seu sketch em linhas de construção, linhas

auxiliares para criar um perfil ou um caminho. Este tipo de linha

não pode ser utilizado para criar features.

Centerline: linha de centro é uma variação da linha de

construção, aplicado em situações que queremos determinar uma linha de centro

de um eixo ou dimensionar um diâmetro hipotético. Na

Ribbon Sketch > Format > Centerline , temos

acesso ao comando.

Reference: linha de referencia pode ser projetada de uma

aresta ou sketch existente na mesma peça ou de outra peça. Na Ribbon Sketch >

Draw > Project Geometry, temos os comandos de projeção para criar

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automaticamente linhas com associações. Uma referencia significa que qualquer

alteração no objeto pai, o objeto referenciado será atualizado automaticamente.

Se alterar a referencia geométrica para outro tipo de linha, automaticamente

perderemos a associatividade.

Blocos de Sketch

Em muitos conjuntos, temos itens que se repetem. Utilizando a construção através

de sketch block, podemos capturar o layout do conjunto (como na figura acima).

Um exemplo: vou representar em um sketch 2D um cilindro hidráulico, porém este

cilindro se repete quatro vezes neste conjunto. Se tiver o sketch block do cilindro,

posso inseri-lo quatro vezes, posicionar e montar no layout do conjunto.

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Importante entender que a pasta demonstrada na figura acima é o local onde

ficam guardados os blocos originais do arquivo de peça que você está trabalhando.

Ao criar um novo sketch é possível utilizar estes blocos dentro de cada sketch. A

cada bloco inserido no sketch será adicionada uma nova instância deste objeto. A

edição de um bloco pode ser feita na instância ou no bloco original.

É possível representar de forma fiel uma montagem criando seus sub-conjuntos,

conjuntos flexíveis, conjuntos soldados, realizar simulações de funcionamento e

configurações de lista de materiais. Uma vez definido o layout através do sketch

block é possível explodir para um conjunto através do comando Ribbon Manage >

Layout > Make Components. O Inventor automaticamente vai criar um arquivo de

montagem (iam), com suas respectivas peças (ipts), onde cada peça será criada a

partir dos blocos.

Objetos do Sketch

Estes são os elementos básicos que podemos utilizar em um sketch:

Linhas – as linhas são criadas a partir dos comandos de desenho, tais como

line, circle, arc, retangle, etc. Como já discutimos neste capítulo, as linhas

têm papel fundamental para a modelagem de qualquer forma; sempre será

o ponto de partida de qualquer desenho.

Textos – através dos comandos Text e Geometry Text, ambos na Ribbon

Sketch > Draw, podemos inserir textos para criar alto ou baixo relevos nos

sólidos.

Imagem – assim como o comando de textos, podemos inserir imagens para

criar uma estampa ou melhorar a apresentação de um produto com seu

rótulo. Outra aplicação interessante do comando imagem é para realizar

uma engenharia reversa. Na Ribbon Sketch > Insert > Insert Image.

Pontos – podemos criar os pontos através do comando point na Ribbon

Sketch > Draw > Point Center Point ou importar uma tabela de pontos

criada através de coordenadas de uma arquivo do Excel (xls ou xlsx).

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Splines – a spline é uma linha, porém com algumas propriedades distintas.

Normalmente utilizada para modelar formas orgânicas por sua

característica principal de ajuste de curvaturas. Na Ribbon Sketch > Draw >

Spline encontramos o comando.

Exemplo de criação de uma spline. Observe que cada ponto inserido na tela é

disponibilizado uma “alça” de ajuste de posição e curvatura.

3.2. Dimensões no Sketch

Dimensões

O comando de Dimension adiciona dimensões no sketch. As dimensões controlam

as medidas de uma peça. Podemos expressar as dimensões em números

constantes, variáveis em uma equação ou em arquivos paramétricos.

Acesso ao comando: Ribbon: Sketch tab > Painel Constraint > Dimension

Usamos o comando de dimensão nas seguintes situações:

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Dimensões Paramétricas

Qualquer dimensão inserida no Inventor já traz o conceito

de paramétrico com ela. Uma vez inserida a dimensão,

posso alterá-la em qualquer momento do projeto editando

o valor da mesma.

Podemos ir um pouco além com as dimensões utilizando,

por exemplo, uma equação para calcular o valor de uma dimensão qualquer. Cada

dimensão inserida recebe automaticamente um nome, este nome é chamado de

parâmetro. Por padrão o primeiro nome é “d0”, o segundo “d1”, o terceiro “d2” e

assim por diante.

Posso montar uma equação da seguinte forma: d4 = d2+d3 ou d4 = (d2/4)+d1.

Outra situação típica na criação de um sketch é igualar duas ou mais dimensões,

por exemplo: d8 = d7. Nesta situação o parâmetro “d8” receberá o símbolo de

função “fx:” por estar referenciado no parâmetro “d7”.

Sempre que utilizar equações ou funções, ao alterar os parâmetros

originais, tem que clicar em Update , para atualizar os valores das

dimensões referenciadas.

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3.3. Restrições Geométricas no Sketch

Assim como dimensão, as restrições geométricas são à base de qualquer sketch. As

restrições geométricas servem para estabilizar a forma geométrica com condições

de coincidente, concêntrico, paralelo, tangente e etc.

Muitas restrições geométricas são criadas automaticamente, observe a figura a

baixo:

Acesso ao comando: Ribbon: Sketch > Painel Constraint

Conhecendo as possibilidades de restrições geométricas (figura acima), decidimos

qual constraint utilizar em cada situação. Não existe regra geral.

Neste desenho simples é possível observar que duas

restrições estão sendo criadas automaticamente ao

criar o desenho.

Acima onde aparece o ícone de tangente, o Inventor

está avisando que a próxima linha criada será

tangente ao arco e ao mesmo tempo será

perpendicular a linha vertical (símbolo de

perpendicular abaixo).

Nesta situação existem mais duas restrições que

serão criadas automaticamente, porém não estão

visíveis, são elas: vertical e horizontal para as

respectivas linhas.

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As restrições básicas (Coincidente, Vertical, Horizontal, Paralelo e Perpendicular) o

Inventor cria automaticamente no momento do desenho. Por exemplo, para

desenhar um quadrado com o comando “Retangle”:

A figura acima demonstra um retângulo após desenhado. Todas as restrições foram

criadas automaticamente e então podemos observar algumas situações:

1. Por padrão, não visualizamos estas restrições, utilizei o comando “Show All

Constrainsts”, BDM na área gráfica, sem nenhum comando ativo ou objeto

selecionado, ou pressionando a tecla “F8”.

2. O Inventor não mostra todas as constrains. Observando os vértices, existe um

ponto amarelo. Este ponto representa a constraint de coincidente.

3. As demais constrains estão visíveis, neste caso, vertical, paralelo e

perpendicular.

4. Ao passar o mouse sobre qualquer restrição (inclusive o ponto amarelo no

vértice) o Inventor mostra a relação de restrição. Na figura podemos observar

que o mouse está sobre a restrição de paralelo da linha vertical à direita e o

Inventor está mostrando onde está o par desta relação. Neste caso, em relação

a que entidade esta linha está paralela.

5. Para esconder as restrições da tela, clicamos com o BDM na área gráfica > Hide

All Constraints, sem nenhum comando ativo ou objeto selecionado, ou

pressionando a tecla “F9”.

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Nos casos que temos que inserir outras restrições, devemos observar a

necessidade do projeto e buscar a constraint necessária. A ordem de seleção não

interfere no resultado. Sempre que houver um excesso de restrição o Inventor

avisará que a restrição inserida não é necessária com a seguinte mensagem:

Aplique as restrições necessárias antes de dimensionar.

Graus de Liberdade

As possibilidades de alteração de uma forma em um sketch chamamos de “graus

de liberdade”. Por exemplo, um círculo tem dois graus de liberdade, o seu centro e

seu raio. Se o centro e o raio são definidos, o círculo está totalmente definido.

Outro exemplo, um arco tem quatro graus de liberdade, centro, raio e os dois

endpoints. Se você eliminar todos os graus de liberdade através de aplicações de

restrições ou utilizando dimensões, o sketch estará totalmente definido.

Se existe algum grau de liberdade que ainda não foi restringido o desenho não

estará totalmente restringido.

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A barra de status mostra o estado de restrição do sketch.

Observando a mesma figura, podemos visualizar quais são os graus de liberdade

que estão livres. Clique com o BDM na área gráfica, sem nenhum comando ativo ou

objeto selecionado, escolha a opção “Show All Dregrees of Freedom”.

Para esconder a visualização dos graus de liberdade, novamente com o BDM >

Hide All Dregrees of Freedom.

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Inferência e Persistência

Como comentado no início desta secção, no momento que estamos desenhando, o

Inventor cria algumas restrições automáticas. Estas restrições que são criadas

automaticamente podemos configurar clicando com o BDM na área gráfica do

ambiente de sketch, sem nenhum comando ativo ou objeto selecionado, escolha a

opção “Constraint Options”.

Na tela do Constraint Options, podemos escolher quais restrições estarão ativas

para que o Inventor as utilize na inferência no momento que estamos criando um

sketch.

O fato das constraints acima estarem habilitadas, não significa que serão inseridas.

O processo de inferência do Inventor é apenas para ajudar a criar o desenho de

forma mais rápida.

Para a constraint apresentada como inferência no momento de criação do sketch

persistir, devemos verificar em Ribbon: Sketch > Painel Constraint > Constraint

Persistence, se o comando está ativo.

[dica] por padrão de instalação, todas as constraints para inferência vêm ativas e a

opção de persistência idem.

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3.4. Ferramentas de Modelagem

Ambiente de Modelagem de Peças

Onde encontrar este ambiente?

New > Part

O ambiente de peça por padrão abre com os comandos de sketch ativo (visto no

capítulo anterior). Após terminar o desenho do sketch finalizamos clicando com o

BDM na área gráfica, sem nenhum comando ativo ou objeto selecionado,

escolhemos “Finishi Sketch” ou através da Ribbon: Sketch > Painel Exit >

Finishi Sketch.

No ambiente de modelagem de peças, nós criamos sketchs e usamos os comandos

de Features para criar formas tridimensionais. A combinação de features irá criar

uma peça.

A forma de um sketch é controlada por restrições e o tamanho da forma é

controlado pelas dimensões.

Apesar da maioria das formas tridimensionais que criamos usarem sketchs (perfil),

algumas features são definidas como operações mecânicas que não necessitam de

sketch, como chanfers, fillets, hole (furação padronizada), shells (definição de

espessura do corpo sólido) e face draft (ângulo em face). As features baseadas em

sketch podem adicionar material, remover material ou realizar intersecções com

outra parte da peça, já as features de operações mecânicas, apenas removem

material.

Você pode combinar features para criar peças complexas. Assim como os sketchs,

as features compõem o histórico de criação de qualquer forma. Sempre estarão

acessíveis para edição na árvore de projeto.

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Em destaque, árvore do projeto com histórico de criação.

Resumindo, no ambiente de modelagem podemos:

Criar ou abrir arquivos de peças;

Utilizar comandos de Sketch, constraint e dimension para desenhar formas;

Usar os comandos de features para criar modelos tridimensionais;

Combinar features para criar peças;

Utilizar o histórico da árvore de projeto para editar sketchs, features em

qualquer momento.

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Features

Criando features com sketch:

A feature base (1º feature de uma modelagem) requer um sketch com

algum perfil.

Para as features base, usamos Distance, Distance-Distance, Angle ou

Angle-Angle para fixar o método de modelagem (figura abaixo). Os

métodos de modelagem To Next, Between, To e All só estão disponíveis

para peças com mais de uma feature.

Exemplo de aplicação dos métodos de modelagem no comando Extrude para uma

feature base. Ao clicar na caixa do “Extents”, as opções são apresentadas.

Features criadas após a feature base podem ser utilizadas sem sketch ou

mesmo aproveitar os contornos de uma face plana existente para utilizar

como perfil em uma nova feature (no inglês, boundary).

Para selecionar múltiplos perfis, basta selecioná-los mesmo para incluir em

uma feature. Para remover um perfil da seleção, pressiona Ctrl e clique no

perfil. Um perfil pode ser um único loop de arestas ou linhas, múltiplos

loops, loops em intersecção ou ilhas.

Quando criamos uma feature adicionando ou removendo volume por um perfil,

definimos qual o método de modelagem através do Extents em vários casos. Estas

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opções do Extents estão disponíveis nas features Extrude, Revolve, Sweep, Loft

Features e Hole.

Para atualizar features corretamente, evite utilizar arestas ou faces que

podem ser alteradas por mudanças da intenção do projeto. Sempre

que possível, utilize como método de modelagem opções “Through

All” (passante). Desta forma garantimos que a feature persista, mesmo com

alterações ou remoções de outras geometrias.

Criando Features

Extrude

Utilizamos o comando Extrude para criar um corpo adicionando uma

profundidade em um perfil aberto ou fechado ou uma região de arestas.

Exemplo de utilização do comando de extrusão.

Acesso ao comando: Ribbon: Model > Painel Create > Extrude

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Seleção: especifique o perfil participante na operação atual:

Selecione o Profile marcando uma região ou perfil desenhado para estender.

Se existe mais de um perfil desenhado e nenhum está selecionado, click em Profile,

selecione um ou mais perfis na área gráfica. A seleção do perfil depende de, se

estamos criando um sólido ou uma superfície.

Para superfícies, podemos selecionar perfis abertos ou fechados.

Para sólidos, podemos selecionar perfis abertos ou fechados bem como

regiões fechadas por arestas.

Único perfil fechado ou região – automaticamente o perfil é selecionado. Basta

fazer as definições do método de extrusão para concluir o comando.

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Múltiplos perfis ou regiões – clique sobre os perfis desejados e verá uma pré-

visualização da seleção. Para cancelar uma seleção, utilize Ctrl e um clique sobre o

perfil indesejado.

Perfil aberto – selecione um perfil aberto e estenda as extremidades até

interseccionar com a peça existente. A extrusão fará o preenchimento de toda

região até a intersecção.

Output: como resultado pode optar por um sólido ou superfícies:

Sólido – cria uma feature sólida a partir de um perfil aberto ou fechado. Perfil

aberto não está habilitado para features base.

Superfície – cria uma feature de superfície a partir de um perfil aberto ou

fechado. Superfície pode ser utilizada para criar geometrias de construção,

auxiliando normalmente em formas mais complexas. É possível combinar várias

features em superfície e transformá-las em um único sólido.

Operações: especifique se a extrusão está adicionando volume, removendo ou

interseccionando com outra parte da peça. A remoção e intersecção não estão

habilitadas para as features base:

Join – adiciona volume em qualquer feature existente ou outro corpo sólido.

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Cut – Remove volume em qualquer feature existente ou outro corpo sólido.

Intersect – cria uma feature com volume compartilhado entre a extrusão e

outra feature.

New solid – cria um novo corpo sólido. Esta opção sempre estará marcada

como padrão na primeira feature de uma modelagem. Para as features

subseqüentes com esta opção ativa, criamos novos corpos independentes, cada

um com sua coleção de features. No curso avançado falaremos mais do conceito

de modelagem por Multi-Body (Múltiplos Sólidos).

Extends ou Método de Modelagem: determine o método de modelagem da

extrusão e indique o valor da extensão. Selecione para expandir a lista com as

opções:

Distance – método padrão para criar a extrusão, indicando uma única direção.

Estabeleça o valor da extrusão entre o plano de desenho e o plano final. Podemos

inserir valores positivos, negativos ou inverter a direção do plano de extrusão em

qualquer feature.

Distance – Distance – extrude em duas direções, uma positiva e outra negativa.

Primeiro selecione Distance na lista do Extends e ative a opção de plano Asymetric.

Ao clicar em Asymetric irá habilitar as duas distâncias para alterar os valores.

To – Next – com esta opção ativa, selecione o próximo plano ou face em que

termina a extrusão na direção especificada. Arrastando o perfil, inverta o lado da

extrusão. Não habilitado para features base.

To – para extrusão de um corpo, selecione um ponto final, vértice, face ou plano

em cada terminação da extrusão. Para pontos e vértices, termine a feature em um

plano paralelo ao sketch criado. Para faces e planos, termine a feature na face

selecionada.

Between – para extrusão selecione a face ou plano inicial e final em cada

terminação.

All – extrude um perfil através de toda a feature indicando a direção. Arraste o

perfil para alterar a direção. A operação Join, não esta disponível para está opção.

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Revolve

Cria uma feature ou corpo sólido através de revolução de um ou mais perfis ao

redor de um eixo. Com exceção para superfícies, este comando só aceita perfis

fechados.

Exemplo de utilização do comando Revolve.

Acesso ao comando: Ribbon: Model > Painel Create > Revolve

Seleção – selecione um perfil para revolucionar. Se existem múltiplos perfis e não

está selecionado clique em Profile, selecione um ou mais perfis na área gráfica:

Perfil Único – A seleção ocorre automaticamente.

Múltiplos Perfis – Selecione múltiplos perfis no mesmo

sketch. As seleções são destacadas.

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Perfis Aninhados – Selecione múltiplos perfis

aninhados. O resultado será, a revolução da região em

selecionada ao redor do eixo.

Na área de seleção temos a opção de selecionar o eixo. O eixo pode ser um work

axis (vermos na próxima secção), uma linha de construção, uma centerline ou uma

linha normal.

Output – veja descrição no comando Extrude.

Operações – veja descrição no comando Extrude.

Extends ou Métodos de Modelagem – determine o método de modelagem da

revolução e indique o ângulo do perfil ao redor do eixo. Selecione em Extends uma

das seguintes opções:

As opções podem variar conforme a geometria a ser modelada.

Angle – este é o método padrão, aceita apenas um valor de ângulo. Revolucione o

perfil através do ângulo especificado.

Angle – Angle – aceita dois valores de ângulos diferentes para direções opostas do

perfil. Um positivo e outro negativo. Ative a opção Asymmetric para habilitar as

configurações do segundo ângulo.

Full – revolucione o perfil em 360 graus.

To – selecione uma face final ou plano em cada terminação da revolução. Faces e

planos de outras features podem ser selecionados.

Between – selecione um plano ou face inicial e final para determinar o inicio e

término da revolução.

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To – Next – selecione a próxima possível face ou plano em cada terminação da

revolução. Arraste o perfil para alterar a direção. Não está habilitado para feature

base.

Coil

Coils é utilizado para modelar formas como molas, roscas sempre em superfícies

cilíndricas.

Exemplos de objetos modelados com o comando Coil.

Acesso ao comando: Ribbon: Model > Painel Create > Coil

Na aba Coil Shape temos a divisão clássica (figura acima) de comandos como

apresentado nos comandos Extrude e Revolve. Coil Size e Coil Ends vão trazer

opções e variáveis fundamentais para modelar uma rosca ou mola.

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Coil Shape: seleção de perfil, eixo com a direção, operação de construção, rotação

do objeto e saída (sólido ou superfície).

Na área de seleção podemos notar uma diferença em relação a tela do comando

Revolve, estudado anteriormente. Junto com a seleção do eixo, temos a condição

de determinar a direção da seleção. Por exemplo: se estamos modelando uma

mola, a direção do eixo vai indicar para que lado perpendicularmente ao próprio

eixo a mola será modelada.

Já a área de rotação, nos dá a possibilidade de criar uma rosca direita ou rosca

esquerda. Pensando novamente no exemplo da mola, podemos indicar uma mola

com as espiras no sentido horário ou anti-horário.

Coil Size: aqui especificamos como a mola ou rosca será criada informando o

passo, número de espiras e altura. Especifique sempre dois dos três parâmetros, o

terceiro é automaticamente calculado.

Type – selecione qual par de parâmetros melhor atende sua

necessidade de modelagem: Pitch and Revolution (passo e número de

espiras), Revolution and Height (número de espiras e altura), Pitch and

Height (passo e altura) ou Spiral (modelar forma geométrica de uma

espiral). Após selecionar o par de parâmetros, informe em cada campo

correspondente os valores.

Taper – especifique o valor do ângulo de conicidade da mola ou rosca.

Coil Ends: especifique a condição final ou inicial da espira da mola ou rosca.

[dica] Na prática, quando construímos uma mola, amassamos a última espira para

criar um “assentamento” da mola na peça que acomodará a mesma. Na área do

coil ends é possível criar esta condição.

Natural or Flat – clique em Natural ou Flat para escolher as

extremidades do coil. As extremidades podem ter condições finais

diferentes.

Transition angle – a distância (em ângulo) em que o coil atinge na

transição (normalmente é menor que uma espira).

Flat angle – a distância (em ângulo) em que o coil estende depois da

transição sem considerar o passo.

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Hole

Crie furos paramétricos, alojamentos, furos roscados, furos escareados.

Exemplo de furações.

Acesso ao comando: Ribbon: Model > Painel Modify > Hole

Placement ou Método de Inserção – utilize a lista para selecionar o método:

From Sketch – está opção exige que exista um center point inserido ou

pontos no sketch. Também é possível selecionar endpoints ou

centerpoints em geometrias existentes.

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Linear – cria furos em uma face utilizando como referência duas áreas

lineares. É necessário selecionar uma Face, que irá iniciar o furo e duas

referencias. Selecione as referencias lineares para dimensionar o

posicionamento do furo.

Concentric – cria furos em um plano, concêntrico com uma aresta

circular ou face cilíndrica. É necessário selecionar um Plane, que pode

ser uma face existente ou plano de trabalho e a referência concêntrica.

On Point – cria um furo coincidente com um ponto de trabalho e

posiciona com o respectivo eixo, aresta ou plano de trabalho. É

necessário selecionar um Point, que pode ser um ponto de trabalho,

uma Direction, que determinará o sentido de furação a partir do ponto

e nesta opção de furação, poderá inverter o sentido de furação caso seja

necessário com o Flip.

Centers – seleciona o local que corresponderá com o centro do furo.

Opções de Furação: as dimensões das opções de furação serão apresentadas

conforme alternamos as opções de furação. Clique em uma das opções para exibir

as dimensões correspondentes:

Drilled – a furação é nivelada com a face plana inicial, basta

especificar o diâmetro.

Counterbore – deve especificar o diâmetro da furação, diâmetro

do alojamento e profundidade do alojamento. Esta opção não permite

adicionar roscas.

Spotface – deve especificar o diâmetro da furação, diâmetro do

alojamento e profundidade do alojamento. Está opção de furação

permite adicionar roscas que deve ser inserido na dos “Tipos de

Furação”.

Countersink – deve especificar o diâmetro da furação, diâmetro do

escareado e ângulo do escareado.

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Drill Point ou Ângulo de Broca: define se é uma furação com ângulo de broca ou é

um furo fresado (sem ângulo).

Termination ou Método de Furação: selecione uma das seguintes opções como

método de furação:

Distance – define o final da furação como método de furação. Utilize

valores positivos para informar a profundidade do furo. A profundidade

é medida perpendicular ao plano de furação.

Through All – estende a furação por todas as faces do modelo.

To – termine o furo em uma face planar específica. Selecione uma

superfície como final da profundidade do furo.

Utilize os seguintes comandos para auxiliar em mais controles para os métodos de

furação:

Flip – reverta a direção do furo. Disponível quando utiliza Distance

e Through All como métodos de furação.

Surface – termine a furação na seleção de uma superfície.

Disponível quando utiliza To como método de furação.

Extended Face – especifique uma face de extensão para o final do

furo. Disponível quando utiliza To como método de furação.

Tipo de Furação: seleciona na imagem as opções de furação:

Simple Hole – crie um furo simples sem rosca.

Clearance Hole – crie um furo com ajuste para um parafuso

selecionado. Habilitando esta opção, abrirá a opção para escolher a

norma do parafuso (Standard), tipo do parafuso (Fastener Type),

tamanho (Size) e ajuste (Fit).

Tapped Hole – crie um furo com uma rosca especificada seguindo

as seguintes opções:

- Thread type: selecione na lista os padrões de rosca.

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- Size: dependendo do padrão de rosca, o Inventor automaticamente irá

listar os diâmetros nominais compatíveis. Cada diâmetro nominal possui

um ou mais passos associados. Tudo conforme as normas, ANSI, DIN,

ISO, etc.

- Designation: seleção do passo corresponde ao diâmetro nominal

escolhido.

- Class: selecione a classe de ajuste da rosca escolhida. Assim como os

passos de rosca selecionados em Designation, a classe da rosca também

seguirá as tabelas de normalização dos furos, ou seja, para cada

diâmetro nominal, terá uma ou mais classes de ajuste correspondente.

- Direction: especifique se é uma rosca esquerda (Left Hand) ou direita

(Right Hand).

- Full Depth: especifique se a furação terá rosca em toda extensão do

furo ou em apenas parte da furação.

Taper Tapped Hole – cria furação com rosca seguindo normas de

rosca em ângulo. Normalmente utilizado em tubulações de gás, etc. Os campos de

edição serão os mesmo que no método de furação Tapped Hole, com a diferença

que as normas exibidas serão diferentes, uma vez que a rosca será diferente, por

exemplo NPT.

[nota] não pode utilizar o método de furação Taper Tapped Hole em conjunto com

um furo escareado (Counterbore).

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Fillet

Adicione filetes ou arredondamentos em um ou mais arestas de uma peça, entre

duas faces ou entre três faces adjacentes. Para as arestas arredondadas é possível

suavizar a junção com tangência (G1) ou suavidade continua (G2).

Exemplo de aplicação de fillets nas arestas selecionadas.

Acesso ao comando: Ribbon: Model > Painel Modify > Fillet

Constant: abaixo os parâmetros para configurar um fillet constante:

Edges – define um conjunto de arestas para o fillet. Para adicionar

arestas, selecione a opção edge, na área gráfica clique nas arestas do

modelo existente. Para remover uma seleção, pressione o Crtl e clique

na aresta indesejada. Para inserir outras dimensões de fillet no mesmo

comando clique em “Click to add” na caixa dos Edges para criar uma

nova linha. Repita o processo de seleção na tela para as novas arestas.

Radius – especifique o raio do fillet para o conjunto de arestas

selecionado. Para alterar o valor do raio, clique sobre o valor do mesmo

e entre com o novo valor.

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aplique a opção Tangent (G1) para determinar uma continuidade

da superfície.

aplique a opção Smooth (G2) para determinar uma continuidade

maior que a opção Tangent.

As aplicações de continuidade G1 ou G2 variam conforme o objeto a ser

modelado. Por exemplo: se estou projetando um dispositivo e quero

adicionar fillets na base do dispositivo, não tenho por que me

preocupar com a continuidade da superfície, uma vez que o G1 fará a tangência

das superfícies. Outro exemplo: estou desenvolvendo um produto, uma

embalagem, ao criar um fillet quanto maior a continuidade das superfícies, melhor

será o resultado uma vez que provavelmente eu vou extrair a ferramenta de molde

do produto e se houver qualquer imperfeição na superfície do produto, a superfície

do molde irá acompanhar.

Select Mode – altere o método de seleção para adicionar ou remover

arestas. Clique em uma das seguintes opções:

- Edge: selecione ou remove arestas únicas.

- Loop: selecione ou remova arestas de um loop fechado em uma face.

- Feature: selecione ou remova todas as arestas de uma feature.

- All Fillets: selecione ou remova todas as arestas restantes côncavas e

cantos.

- All Rounds: selecione ou remova todas as arestas restantes convexa e

cantos.

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Chanfer

Adicione um chanfro em uma ou mais arestas da peça. Você especifica arestas

individuais ou um conjunto de arestas. Todos os chanfros criados em uma única

operação são uma única feature.

Exemplo de aplicação do comando chanfro.

Acesso ao comando: Ribbon: Model > Painel Modify > Chanfer

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Método de criação do Chanfro: especifique qual o método que utilizará para

construir o chanfro:

Distance – cria um chanfro com distâncias iguais a partir da aresta

selecionada. Por conseqüência o ângulo entre as faces será de 45º.

Distance and Angle – cria um chanfro definido pela distância de uma

aresta e ângulo da face adjacente a aresta.

Two Distances – cria um chanfro a partir de uma aresta e especifica

duas distancias diferentes para cada face adjacente.

Área de Seleção: selecione uma ou mais arestas ou faces.

Edges – selecione arestas individuais para chanfrar e visualize na área

gráfica a distância.

Face – para chanfros definidos por distance and angle, selecione a face

afetada.

Flip – para chanfros definido por two distances, altere o sentido da

direção das distâncias do chanfro.

Valores: em função do método selecionado, insira os valores das distâncias ou

ângulos:

Distance – especifique a distância de cada aresta do chanfro. Para

chanfros definidos por two distances, especifique duas distâncias.

Angle – para chanfros definidos por distance and angle, especifique o

valor do ângulo do chanfro.

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Thread

Crie roscas em furos ou eixos, porcas ou parafusos. Especifique a localização da

rosca, comprimento, direção, tipo, diâmetro nominal, classe e passo.

Exemplo de aplicação do comando Thread.

Acesso ao comando: Ribbon: Model > Painel Modify > Thread

Location: especifique a face que irá receber a rosca.

Face – selecione uma única face cilíndrica ou face cônica.

Display in Model – especifique se a rosca estará visível após concluído o

comando. Com esta opção desabilitada, o comando será concluído,

porém na área gráfica não será possível ver a rosca.

Em casos que o hardware utilizado está lento, utilize a opção Display in

Model desabilitada para carregar menos cálculo gráfico.

Thread Length – Define a extensão, direção e offset da rosca:

- Full Length: rosca em toda extensão da face selecionada.

- Flip: altere a direção de criação da rosca em relação a face selecionada.

- Length: especifique o comprimento da rosca a partir da aresta de

referencia.

- Offset: defina a distância a partir da face inicial da rosca. Não

habilitado para rosca full length.

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Ao selecionar a face cilíndrica para criar a rosca, crie uma divisão visual da

face em duas partes, com aresta inicial da face cilíndrica (onde inicia a

rosca) e aresta final da mesma face cilíndrica. Aproxime o mouse da

aresta inicial da face cilíndrica e observe que a aresta ficará em destaque. Da

mesma foram se aproximar o mouse na outra extremidade. Desta forma fica fácil

de selecionar uma face cilíndrica para inserir o comando de rosca e determinar

uma medida de comprimento de rosca a partir de uma aresta de referência.

Specification: definições da rosca.

Thread Type – selecione o tipo da rosca pelas normas disponíveis (ANSI,

ISO, DIN, NPT, entre outras).

Size – selecione o diâmetro nominal da rosca.

Designation – selecione o passo correspondente para o diâmetro

nominal selecionando.

Class – selecione a classe da rosca conforme as definições de diâmetro

nominal e passo.

Direction – defina se é uma rosca direita (Right) ou esquerda (Left).

3.5. Geometrias de Trabalho e Features de Trabalho

Work Features - Fundamentos

Work features ou features de trabalho são geometrias de construção abstratas

utilizadas normalmente quando as geometrias modeladas não contêm referências

suficientes.

Features de trabalho incluem work planes, work axes e work points.

Em que ambiente encontramos features de trabalho?

Features: as work features são parametricamente inseridas no contexto de

modelagem de peças.

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3D sketchs: utilize features de trabalho para habilitar pontos de conexão do

sketch 3D.

Adaptive features: quando editamos peças no ambiente de montagem. A

feature de trabalho adaptive é criada no ambiente de peças, porém o

gerenciamento desta feature é realizado no ambiente de montagem, uma

vez que a função principal da tecnologia adaptive é adaptar duas ou mais

peças.

Montagens: normalmente utilizamos features de trabalho no ambiente de

montagem para posicionamento das peças. Basicamente usamos planos de

trabalhos e em alguns casos eixo de trabalho.

Desenho Técnico: utilizamos features de trabalho no ambiente de desenho

técnico para identificar pontos de referência do desenho, associar

anotações, identificar linhas de centro e outras operações.

O ambiente de sketch 3D e a tecnologia Adaptive, serão melhores

estudados no curso avançado.

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Work Planes - Planos de Trabalho

Utilize planos de trabalho para criar eixos, planos de sketch, planos extremos ou

para posicionar um plano em uma seção da peça.

Abaixo dois exemplos de aplicação para planos de trabalho:

Acima apenas dois exemplos do como podem utilizar os planos de trabalho. Na

prática existe uma infinidade de possibilidades e aplicações para modelagem de

peças.

Visualmente o plano de trabalho terá um tamanho aproximadamente igual ao da

peça que estamos modelando, porém como qualquer plano de desenho ele é

infinito. A representação pequena serve apenas para facilitar a visualização do

mesmo e não poluir a área gráfica com muita informação.

Para redimensionar um plano, basta clicar nas extremidades do plano,

nos “grips” e arrastar o mouse. Por padrão a opção Auto-Resize está

desabilitada. Para habilitá-la, basta clicar com o BDM sobre o plano e

marcá-la. Com esta opção ativa, qualquer alteração dimensional da peça, fará com

que o plano de trabalho acompanhe.

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Acesso ao comando: Ribbon: Model > Painel Work Features > Plane

Abrindo as opções de criação de planos de trabalho temos as seguintes condições:

Plane (método que herda todas as condições abaixo)

Seleção: vértices, arestas faces ou planos apropriados para definir o

novo plano de trabalho.

Resultado: cria o plano através dos objetos selecionados.

Offset de um Plano ou Face

Seleção: uma face planar ou outro plano existente. Clique na face ou

plano de referência e arraste o mouse na direção do novo plano. Na

área gráfica irá aparecer a caixa de diálogo da medida do offset do novo

plano.

Resultado: cria o plano de trabalho paralelo ao plano ou face de

referência selecionada com a medida do offset inserida.

Paralelo ao Plano através do Ponto

Seleção: uma face planar ou outro plano existente e um ponto em

qualquer lugar.

Resultado: cria o plano de trabalho paralelo ao plano ou face de

referência selecionada exatamente na posição do ponto.

Meio do Objeto entre dois Planos

Seleção: duas faces planas ou dois planos paralelos.

Resultado: cria o plano de trabalho paralelo às faces ou planos

selecionados exatamente no meio.

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Meio do Torus

Seleção: Um objeto toroidal.

Resultado: cria o plano de trabalho no meio do objeto toroidal.

Plano em Ângulo ao Redor de uma Aresta

Seleção: uma face planar ou outro plano existente e uma aresta ou linha

paralelo ao plano ou face selecionado. Na área gráfica irá abrir a caixa

de diálogo do valor do ângulo do novo plano.

Resultado: cria o plano de trabalho em ângulo em relação a aresta

selecionada.

Três Pontos

Seleção: Qualquer três pontos na geometria (endpoints, midpoints,

pontos de trabalho).

Resultado: cria o plano de trabalho pelos objetos selecionados. A

orientação do sistema de coordenadas deste tipo de plano fica da

seguinte forma: X positivo na direção do primeiro para segundo ponto. Y

positivo perpendicular ao X positivo através do terceiro ponto de

seleção.

Duas Arestas Coplanares

Seleção: duas áreas, eixos de trabalho ou linhas coplanares.

Resultado: cria o plano de trabalho pelos objetos selecionados. A

orientação do sistema de coordenadas deste tipo de plano fica da

seguinte forma: X positivo orientado ao longo da primeira seleção.

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Tangente na Superfície Através da Aresta

Seleção: uma superfície curva e uma aresta, eixo de trabalho ou linha

qualquer.

Resultado: cria o plano de trabalho pelos objetos selecionados. A

orientação do sistema de coordenadas deste tipo de plano fica da

seguinte forma: X definido pela linha tangente a superfície. Y positivo

definido pela aresta, eixo de trabalho ou linha selecionado.

Tangente na Superfície Através de um Ponto

Seleção: uma superfície curva e um ponto qualquer.

Resultado: cria o plano de trabalho pelos objetos selecionados. A

orientação do sistema de coordenadas deste tipo de plano fica da

seguinte forma: X definido pela linha tangente a superfície. Y positivo

definido pelo eixo X e pelo ponto.

Tangente na Superfície e Paralelo a um Plano

Seleção: uma superfície curva e um plano de trabalho ou face plana.

Resultado: cria o plano de trabalho pelos objetos selecionados tangente

na superfície e paralelo ao plano de trabalho ou face plana.

Normal ao Eixo Através de um Ponto

Seleção: uma aresta linear, linha ou eixo de trabalho e um ponto

qualquer.

Resultado: cria o plano de trabalho pelos objetos selecionados normal à

aresta, linha ou eixo de trabalho, exatamente no ponto selecionado. A

orientação do sistema de coordenadas deste tipo de plano fica da

seguinte forma: X positivo orientado pela intersecção do plano e da

aresta, linha ou eixo de trabalho através do ponto. A direção do eixo Y

será necessário informar.

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Normal a Curva no Ponto

Seleção: uma aresta não linear ou linha curva (arco, circulo, elipse ou

spline) e um vértice, midpoint, ponto de trabalho ou qualquer outro

ponto.

Resultado: cria o plano de trabalho pelos objetos selecionados normal à

curva selecionada exatamente no ponto selecionado.

Para entender as dependências de uma geometria, clique com o BDM

sobre a mesma na árvore de trabalho e selecione Show Inputs.

Work Axis - Eixos de Trabalho

Eixos de trabalhos podem ser criados para auxiliar construção de features, como

revolução ou linhas de simetria, além de auxiliar no processo de montagem.

Exemplo de aplicação de Eixos de Trabalho. Para criar o objeto de revolução é

necessário um Eixo de Trabalho.

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Podemos criar eixos de trabalho seguindo os seguintes tipos de geometrias:

Aresta linear;

Linha de um sketch;

Linha de um sketch 3D;

Uma linha e um plano para criar um eixo de trabalho coincidente com a

linha projetada no plano ao longo da normal do plano.

Assim como os planos de trabalho, os eixos de trabalho possuem comprimento

infinito, porém a sua visualização normalmente se restringe ao volume máximo da

peça.

Se necessário é possível redimensionar a visualização do eixo de

trabalho. Clique com BDM no eixo de trabalho e habilite a opção Auto-

Risize para um redimensionamento automático. Caso queira fazer

manualmente, basta clicar nos “grips” das extremidades e arrastar.

Acesso ao comando: Ribbon: Model > Painel Work Features > Axis

Abrindo as opções de criação de eixos de trabalho temos as seguintes condições:

Eixo (método que herda todas as condições abaixo)

Seleção: arestas, linhas, planos ou pontos apropriados para definir um

novo eixo de trabalho.

Resultado: cria o eixo de trabalho através dos objetos selecionados.

Na Linha ou Aresta

Seleção: uma aresta linear. Pode ser selecionado a partir de um sketch

2D ou 3D.

Resultado: cria o eixo de trabalho através dos objetos selecionados

colinear à aresta linear.

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Paralelo a Linha Através de um Ponto

Seleção: um endpoint, midpoint, ponto de sketch ou ponto de trabalho.

Em seguida selecione uma aresta linear ou linha de sketch.

Resultado: cria o eixo de trabalho paralelo à aresta linear selecionada

através do ponto selecionado.

Através de Dois Pontos

Seleção: dois pontos quaisquer. Não é possível selecionar midpoints no

ambiente de montagem.

Resultado: cria o eixo de trabalho através dos pontos selecionados com

a direção positiva orientada do primeiro ponto para o segundo ponto

selecionado.

Intersecção Entre Dois Planos

Seleção: duas faces planas ou planos de trabalho.

Resultado: cria o eixo de trabalho coincidente com a intersecção dos

planos selecionados.

Normal ao Plano Através de um Ponto

Seleção: uma face plana ou plano de trabalho e um ponto qualquer.

Resultado: cria o eixo de trabalho perpendicular ao plano selecionado

através do ponto.

Através de Referência Circular ou Aresta Elíptica

Seleção: uma referência (aresta ou linha) circular ou elíptica. Arestas

originadas de fillet, também podem ser selecionadas.

Resultado: cria o eixo de trabalho coincidente com o eixo da referência

circular, elíptica ou aresta do fillet selecionado.

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Através de Face Revolucionada

Seleção: face revolucionada.

Resultado: cria o eixo de trabalho coincidente com o eixo da face

revolucionada.

Work Points – Pontos de Trabalho

Pontos de trabalho podem ser inseridos ou projetados em faces da peça, arestas

lineares ou em arcos, círculos. Pontos de trabalhos podem ser restringidos no

ponto central de arco, círculo ou elipse.

Exemplos de aplicação do comando pontos de trabalho. Neste caso para criar um

caminho de tubulação, através de eixos existes utilizamos pontos de trabalhos para

marcar as referências iniciais e intermediárias.

Ponto de trabalho é um ponto paramétrico que pode ser inserido na geometria de

uma peça ou no espaço 3D. No ambiente de montagem, não é possível criar um

ponto de trabalho pelo midpoint de uma linha.

Acesso ao comando:

No sketch 3D: Ribbon: Model > Painel Work Features > Point ou Grounded

Point;

No ambiente de Peça: Ribbon: Model > Painel Work Features > Point ou

Grounded Point;

No ambiente de Montagem: Ribbon: Model > Painel Work Features > Point.

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Abrindo as opções de criação de ponto de trabalho temos as seguintes condições:

Ponto (método que herda todas as condições abaixo)

Selecione no modelo vértices, arestas ou eixos em intersecção

ou faces planas e planos de trabalho não paralelos para criar

pontos de trabalho.

Ponto Fixo

Clique em um ponto de trabalho, midpoint ou vértice. O símbolo

de fixo irá aparecer junto com o ponto.

No Vértice, Ponto do Sketch ou Midpoint

Selecione um ponto, vértice, endpoint ou midpoint no sketch 2D

ou sketch 3D ou aresta linear para criar o ponto de trabalho.

Intersecção Entre Três Planos

Selecione três planos de trabalho ou faces planas para criar um

ponto de trabalho.

Intersecção Entre Duas Linhas

Selecione uma combinação entre duas linhas incluindo arestas

lineares, linhas de 2D e 3D sketch e eixos de trabalho para criar

um ponto de trabalho.

Intersecção de Plano/Superfície com Linha

Selecione uma face planar ou plano de trabalho e um eixo de

trabalho ou linha.

Ponto Central de um Loop de Arestas

Primeiro BDM e utilize “Loop Select” no menu de contexto.

Selecione uma aresta que contém um loop fechado para criar o

ponto de trabalho no centro do loop.

Ponto Central do Torus

Selecione um objeto toroidal

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Geometria de Referência

Geometria de referência podem ser curvas em sketch ou pontos criados pela

projeção de arestas, vértices ou qualquer outra feature existente em outro sketch

ativo. A geometria de referência está associada à outra geometria criada

anteriormente.

Podemos utilizar geometria de referência em um sketch de perfil ou sketch aberto

(caminhos).

Visualmente é possível distinguir uma linha normal de uma geometria de

referência.

A combinação de cores das linhas, fundo do inventor pode ser alterada

em: Ribbon Tools > Painel Options > Application Options > Colors

Como é criada a geometria de referência?

Existem dois caminhos:

Quando criamos um sketch planar em uma face do modelo, todas as

arestas automaticamente são projetadas como geometria de referência.

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Utilizando o comando “Project Geometry” para projetar arestas,

vértices, features de trabalho (planos, eixos e pontos) a partir de

geometrias existentes e visíveis.

As referências geométricas possuem algumas diferenças entre linhas normais

(curvas de sketch):

Curvas de sketch não são associadas a outras features e necessitam de

adicionar restrições geométricas e dimensionais;

Geometria de referência fica associada parametricamente com a geometria

original. Ao alterar a geometria original, a geometria de referência altera

automaticamente;

A geometria de referência pode ser selecionada, porém não pode ser

editada. Podemos utilizá-la como referência para adicionar cotas em curvas

do sketch ou restrições geométricas.

As referências geométricas podem ser excluídas. Clique com o BDM sobre

a referência geométrica, marque a opção “Break Link” (quebrar o link).

Em seguida apague a linha normalmente. Ao utilizar a opção break link, a

referência geométrica vira uma curva de sketch normal.

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Planos, Eixos e Pontos de Referência

Todos os arquivos de peças e montagens possuem planos, eixos e pontos de

referência. Por padrão estes objetos de referência estão escondidos e

interseccionam a origem do sistema de coordenadas XYZ.

Em qualquer arquivo de peça e montagem, na árvore de projeto dentro da Origem,

encontramos os planos, eixos e pontos de referência.

Podemos tornar visível qualquer um dos planos, eixos e ponto de referência. Clique

com BDM sobre o objeto e marque a opção “Visible”.

3.6. Modelagem de Chapa Metálica

Ambiente de Chapa Metálica ou Sheet Metal

A modelagem de uma chapa metálica é realizada no ambiente de peça (*.ipt).

Porém o template associado ao ambiente de chapa é o Sheet Metal.ipt. O que

veremos nesta secção é que o projeto de chapas metálicas implica em

características específicas para o modelo 3D que são comuns somente entre as

próprias chapas metálicas (material, espessura, regras de desenvolvimento, valores

de folgas, etc).

O ambiente de modelagem de chapas requer uma quebra de paradigma entres os

projetistas, principalmente aqueles que já exercem a profissão há alguns anos.

Antes dos recursos de modelagem computacional para projetos, um projeto de

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chapa metálica, normalmente era iniciado pelo blanque (materia prima para

fabricação da chapa metálica). A partir do blanque eram projetadas as dobras

(principal característica do projeto de chapa metálica).

A proposta a partir de agora com a ferramenta do Inventor é criar o projeto da

chapa metálica acabada, ou seja, vamos pensar apenas no produto final e veremos

em seguida que existe ferramenta para automatizar o cálculo de desenvolvimento

(Flat Patterns) e gerar o blanque.

Templates para Peças de Chapa Metálica

Cada peça nova de chapa metálica é construída a partir de um template. Quando

utilizamos o template padrão instalado junto com o Inventor, as definições

padrões, tais como, estilo do material, regras de desenvolvimento da chapa são

aplicadas ao novo projeto. Podemos utilizar este template ou outro predefinido

como padrão para chapas metálicas (English ou Metric templates, por exemplo),

modifique um ou mais parâmetros pré-definidos do template ou crie seu próprio

template copiando e modificando um existente.

Se for sua rotina criar projetos de chapas metálicas utilizando materiais,

espessuras, regras de desenvolvimentos específicos, considerem a

possibilidade de criar um template único com todas as variáveis

necessárias. No curso avançado veremos mais sobre customização de templates.

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Padrões do Ambiente de Chapa Metálica

Sheet Metal Default é a área onde podemos fazer as alterações, tais como, estilo

do material, espessura da chapa e regras de desenvolvimento.

Acesso ao comando: Ribbon: Sheet Metal > Painel Setup > Sheet Metal Defaults

Ao acessar o Sheet Metal Defaults, na caixa de diálogo temos as principais áreas

de edição para definição do estilo da chapa dobrada:

Sheet Metal Rule – aqui aparece a lista dos estilos gerais de configuração das

chapas metálicas. Clicando no botão ao lado da lista “Edit Sheet Metal Defaults”,

teremos acesso ao Style and Standard Editor para o ambiente de chapa com todas

as suas configurações.

As edições do Style and Standard Editor fazem parte do processo de

criação de templates, que veremos com mais detalhes no curso

avançado.

Use Thickness from Rule – marque este campo como habilitado/desabilitado para

utilizar o campo do valor de espessura ao lado (Thickness).

Material Style – lista com os estilos de materiais pré-configurados. Esta lista

contém todos os materiais da biblioteca do Inventor. Clicando no botão ao lado da

lista “Edit Material Style”, teremos acesso ao Style and Standard Editor.

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Unfold Rule – lista com todas as regras de desenvolvimento de chapas metálicas

pré-configuradas. A edição das regras ocorre assim como do estilo de material e

regras gerais, clicando no botão ao lado da lista “Edit Unfold Rule”. A edição

também se dá através do Style and Standard Editor.

As alterações feitas na tela do Sheet Metal Defaults só serão utilizadas

no arquivo atual. Qualquer alteração que deva ser reutilizadas em

outras peças, deve ser feita no template.

Features de Chapa Metálica

Onde encontrar este ambiente?

New > Sheet Metal.ipt

Assim como na modelagem de peças, a modelagem de chapas utiliza features

baseadas em sketchs e features que não necessitam de sketchs. Vamos perceber

que o processo de modelagem de chapas metálicas não exige muitos sketchs.

Neste capítulo veremos as principais features para modelar uma chapa metálica:

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Faces

A feature face é tipicamente utilizada com base para construção de uma chapa

metálica. Para iniciar, desenhe um perfil fechado no ambiente de sketch de forma

a representar uma face do modelo final.

Exemplo de aplicação do comando Face.

Acesso ao comando: Ribbon: Sheet Metal > Painel Create > Face

A caixa de diálogo do comando Face contém três abas para definir e criar as

características da face:

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- Shape: esta aba controla a seleção do perfil para modelar a face e as regras de

dobra quando inserido uma nova dobra nesta face.

- Unfold Options: esta aba irá buscar as definições padrão para regras de

desenvolvimento (visto em Padrões do Ambiente de Chapa).

- Bend: na aba do Bend podemos fazer configurações individuais para a dobra em

questão. Qualquer configuração nesta tela que altere as configurações originais

significa que estamos criando uma exceção para o padrão definido em Sheet Metal

Defaults.

Flanges

Crie uma borda dobrada (Flange) na peça, adicionando uma face a partir de uma

aresta ou um loop de arestas existentes. A borda dobrada é criada utilizando

opções específicas para controle e parametrização da forma e utiliza as regras

padrão para desenvolvimento, dobre e cantos nas abas Unfold Options, Bend e

Corner. Qualquer alteração nestas três últimas abas significa que estamos criando

exceção para esta borda dobrada.

Exemplo de aplicação do comando Flange.

Acesso ao comando: Ribbon: Sheet Metal > Painel Create > Flange

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- Shape: nesta aba podemos definir as arestas (Edges) que serão utilizadas, ângulo

da dobra (Flange Angle), raio da dobra (Bend Radius), altura da dobra (Height

Extents), método de dimensionamento da aba criada (Height Datum) e posição da

dobra (Bend Position).

Edges – selecione uma ou mais arestas para aplicar a dobra ou através

de um loop de arestas selecione todas as arestas de uma face.

Flange Angle – define o ângulo da dobra relativo à face que contém a

aresta selecionada. Este campo aceita números, fórmulas, parâmetros

ou valores medidos.

Bend Radius – define o raio de dobra entre a face selecionada e a nova

face criada (dobra). Este campo vem sempre com o parâmetro padrão

(BendRadius) definido inicialmente no Sheet Metal Defaults. Para

alterar, basta clicar no campo e escrever o valor com números,

fórmulas, parâmetros ou valores medidos.

Height Extents – define a altura da dobra criada especificando por

Distance (distância relativa à aresta selecionada) ou por To (até onde

será modelada a nova dobra). Por padrão sempre que selecionar uma

aresta para fazer um Flange o Inventor sugere como lado da dobra o

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mesmo lado da aresta, caso queira inverter o lado, basta clicar em Flip

Direction no botão ao lado do Height Extends.

Exemplos de resultado ao ativar o Flip Direction na área do Height

Extends.

Height Datum – três opções de método de dimensionamento estão

disponíveis nesta área, veja abaixo a figura para entender cada uma

delas:

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Bend Position – quatro opções estão disponíveis para a formação da

dobra, veja abaixo:

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Contour Flanges

Crie perfil de chapa metálica com o comando Contour Flange. A partir de um

sketch 2D aberto (perfil), que pode ter linhas, arcos, splines e arcos elípticos.

Também é possível criar um perfil de chapa metálica a partir de uma aresta

existente na chapa metálica. Todo controle de criação do perfil é feito na aba

Shape, as abas Unfold Options, Bend e Corner. Qualquer alteração nestas três

últimas abas significa que estamos criando exceção para esta borda dobrada.

Exemplo de um perfil em chapa metálica criado a partir do comando Contour

Flange.

Acesso ao comando: Ribbon: Sheet Metal > Painel Create > Contour Flange

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- Shape: nesta aba podemos definir o perfil aberto através de sketch 2D (Profile)

ou um perfil aberto de arestas (Edges), raio da dobra (Bend Radius) e extensão e

direção do perfil (Width Extents).

Profile – selecione um novo sketch que contenha um perfil aberto para

criar o perfil em chapa metálica.

Não é necessário desenhar o perfil com os cantos arredondados. Este

controle é feito internamente com o parâmetro BendRadius, visto a

seguir.

Edges – selecione uma ou mais arestas para criar o perfil aberto.

Observe que o novo perfil aberto será criado perpendicular as arestas

selecionadas.

Bend Radius – define o raio de dobra em cada vértice do perfil. Este

campo vem sempre com o parâmetro padrão (BendRadius) definido

inicialmente no Sheet Metal Defaults. Para alterar, basta clicar no

campo e escrever o valor com números, fórmulas, parâmetros ou

valores medidos.

Width Extends – (clique em More “>>”) para acessar as opções de

extensão para criação de perfil em chapa metálica. Quando criamos um

perfil metálico a partir de um novo sketch 2D, somente a opção de

Distance estará ativa, basta informar o valor do comprimento do perfil

para encerrar o comando. Se utilizarmos arestas existentes (Edges) para

construir um novo perfil metálico, as opções de tipo de extensão (Type)

estarão disponíveis. Veja na próxima página:

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Cuts

Remova material em uma face de uma chapa metálica. O perfil removido é

controlado por um sketch 2D.

Exemplo de aplicação do comando Cut.

Acesso ao comando: Ribbon: Sheet Metal > Painel Modify > Cut

Profile – seleção do perfil para criar o corte na chapa metálica. Se existir um único

perfil a seleção ocorre automaticamente. Caso tenha mais de um perfil, passe o

mouse sobre o perfil desejado e selecione. Este comando aceita múltiplos perfis

em uma única operação de corte.

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Cut Across Bend – com esta opção marcada é possível criar um corte

acompanhando uma dobra existente. A visualização do corte é mostrada na área

gráfica.

Extents – abra a lista de tipos de extensões para escolher a melhor opção:

Distance – método padrão. Estabelece uma profundidade e direção no

corte. O corte sempre será perpendicular ao plano de sketch.

To Next – o corte termina na próxima face plana. Determine a direção

do corte.

To – selecione uma face planar para terminar o corte.

From – To – selecione a face inicial e face terminal para realizar o corte.

All – realize o corte através de todas as faces da chapa metálica.

Determine a direção.

Thickness – campo para determinar a profundidade do corte. Por padrão este

campo vem com o parâmetro (Thickness) configurado, que representa a espessura

determinada no Sheet Metal Defaults. Para alterar, basta clicar no campo e inserir

um valor, outro parâmetro, equação ou uma medição.

Corner Chanfers

Adicione chanfros em um ou mais cantos da chapa metálica. Você determina a

aparência dos cantos e seleciona individualmente. Todos os chanfros criados em

uma única operação, ficam armazenados na mesma feature na árvore de projetos.

Exemplo de aplicação do comando Corner Chanfers.

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Acesso ao comando: Ribbon: Sheet Metal > Painel Setup > Sheet Metal Defaults

Métodos de Criação do Chanfro – determine se o chanfro será dimensionado por

distâncias iguais (One Distance), distância e ângulo (Distance and Angle) ou duas

distâncias (Two Distances).

Área de Seleção – selecione as arestas da chapa metálica para aplicar os chanfros.

Valores – conforme o método escolhido para criação do chanfro, insira os valores

de distância ou ângulo.

Corner Rounds

Adicione acabamentos arredondados em um ou mais cantos da chapa metálica. É

possível criar mais de um canto arredondado no mesmo comando, inclusive com

valores de raios diferentes. Todos os cantos arredondados criados na mesma

operação ficam armazenados na mesma feature na árvore de projeto.

Exemplo de aplicação do comando Corner Round.

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Acesso ao comando: Ribbon: Sheet Metal > Painel Modify > Corner Round

Área de Seleção e Definição de Raios – em Corner, seleciona o conjunto de

arestas. Defina o raio de cada conjunto de arestas em Radius. É possível inserir

mais linhas clicando em “Click to add a corner set”, em cada linha terá uma ou um

conjunto de arestas selecionadas e um raio correspondente às arestas

selecionadas.

Método de Criação do Canto Arredondado – é possível definir dois métodos para

adicionar cantos arredondados em chapas metálicas:

Corner – selecione individualmente cada canto para arredondar.

Features – selecione todos os cantos de uma feature.

Desenvolvimento de Chapa Metálica

Onde encontrar este ambiente?

New > Sheet Metal.ipt

O desenvolvimento de uma chapa metálica (flat pattern) é utilizado para desenhos

de fabricação. O desenvolvimento é o projeto da chapa metálica antes de ser

dobrada apresentando as linhas de dobra, áreas de dobra, localização de punções e

a forma toda da chapa desenvolvida considerando os fatores de dobra.

Como foi comentado no início deste capítulo, dentro do ambiente de Inventor,

partimos do projeto 3D de uma chapa metálica para depois calcular que material é

necessário (chapa plana, dimensões, etc.) para dobrar e formar a peça.

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Exemplo de desenvolvimento de uma chapa metálica.

Criando um Desenvolvimento de Chapa Metálica

Ao criar o desenvolvimento com o comando Create Flat Pattern, automaticamente

será inserido na árvore de projeto uma área do desenvolvimento, veja na figura

abaixo:

Verificando as dimensões máximas do desenvolvimento – clique com o

BDM sobre o Flat Pattern na árvore de projeto e marque a opção Extends...

Tela do Extends com largura máxima (Width) e comprimento máximo (Length),

além da área total da chapa desenvolvida.

O parâmetro Sheet Extent Area pode ser utilizado em uma lista de

materiais, para compra de material, por exemplo. Muito comum para as

empresas que desenvolvem projeto de chapas metálicas.

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4. MONTAGENS

4.1. Construindo Montagens

Onde encontrar este ambiente?

New > Standard.iam

Na construção de montagens, podemos combinar peças e sub-conjuntos para

formar uma montagem que funciona como uma única unidade. Peças e sub-

conjuntos são relacionados entre si por restrições de montagens. É possível editar

uma peça individual dentro do ambiente de montagem.

Quando criamos um arquivo novo de montagem ou abrimos um existente, estamos

no ambiente de montagem, com ferramentas e comandos para manipular peças e

sub-conjuntos.

As principais tarefas que executamos no ambiente de montagem, são:

- Criar ou abrir arquivos de montagens;

- Criar ou inserir peças e sub-conjuntos dentro de uma montagem;

- Restrições de posicionamento de uma peça ou sub-conjunto em relação a

outra peça ou sub-conjunto;

- Utilizar features de remoção de material para criar operações que

envolvam mais de peça na montagem;

- Utilizar a Árvore de Projetos da montagem para editar componentes,

features, restrições de montagem, visibilidade de peças, visibilidade de

features, vistas da montagem, nível de detalhamento da montagem e

posições da montagem;

- Importar ou exportar peças para usar em outra montagem;

- Analisar propriedades de massa, interferência e tirar medidas entre peças;

- Converter uma montagem em conjunto soldado.

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Place Component

Um componente de montagem pode ser uma peça individual ou sub-conjunto. Por

exemplo, uma única peça pode ser uma chapa base e o sub-conjunto um cilindro

de ar, ambos são inseridos da mesma forma em um ambiente de montagem novo.

Acesso ao comando: Ribbon: Assemble > Painel Componente > Place

É possível inserir múltiplos arquivos na mesma operação, segurando o

SHIFT ou CRTL pressionando para selecionar os arquivos.

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Primeiro Componente Inserido

O primeiro componente inserido em uma montagem nova virá com o status

“Grounded” ativo. Isto significa que este componente está travado, isento de graus

de liberdade.

A posição espacial que a peça é travada automaticamente é definida pela

coincidência entre os planos do sistema de coordenadas do componente e os

planos do sistema de coordenadas da montagem, ou seja, a coordenada espacial

0,0,0 e os eixos X, Y e Z são coincidentes.

Antes de iniciar uma montagem, analise qual é a melhor peça a ser

inserida primeiro. Normalmente as peças bases são as melhores, pois

servem de apoio para os demais componentes do conjunto.

Demais Componentes Inseridos

Com o comando Place Component adicionamos os demais componentes com o

cursor do mouse. Inicialmente podemos clicar em qualquer lugar da tela para

inserir os novos componentes na montagem.

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Após o primeiro componente, todos os demais terão os graus de liberdade livres.

Significa que podemos reposicionar os novos componentes em qualquer posição

em relação aos componentes ou planos de trabalho existentes no ambiente de

montagem.

Reposicionamento de Componentes

Move Component

É possível mover individualmente componentes em qualquer direção dentro da

área gráfica. Se existir restrições de montagem (Constraints), as mesmas são

removidas temporariamente enquanto você executa a movimentação do

componente, depois de terminado o comando atualize a montagem para voltar a

posição original. Se não existe restrições de montagem o componente permanece

na nova localização.

Exemplo de aplicação do comando Move Component.

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Acesso ao comando: Ribbon: Assemble > Painel Position > Move

Para componentes sem restrições de montagem o comando move pode

ser utilizado através do ícone ou simplesmente clicar e arrastar um

componente na tela.

Rotate Component

Da mesma forma que o Move Component, podemos rotacionar componentes em

torno do próprio eixo no ambiente de montagem. Para os componentes com

restrições, depois de encerrado o comando de rotação, basta atualizar o ambiente

de montagem para que o componente retorne à sua posição original. Já os

componentes sem restrições de montagem, permanecerão na nova posição.

Exemplo de aplicação do comando Rotate Component.

Acesso ao comando: Ribbon: Assemble > Painel Position > Rotate

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Constrain

As restrições de montagem (Assembly Constraint) removem os graus de liberdade

entre os dois componentes selecionados, posicionado um em relação ao outro.

Basicamente utilizamos as restrições para:

- Posicionar de forma precisa um componente em relação ao outro;

- Encaixar os componentes para simular a condição de montagem real de um

conjunto;

- Simular funcionamento.

Exemplo de aplicação do comando Constrain. Neste caso estamos dizendo que as

duas arestas circulares em destaque serão concêntricas.

Acesso ao comando: Ribbon: Assemble > Painel Position > Constraint

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Tipo de Restrição e Solução: especifique o tipo da restrição e visualize na área das

soluções as possibilidades de restrição de montagem antes de aplicar. Quando

selecionamos face, curva ou pontos (incluindo midpoint), uma seta será

apresentada indicando a direção padrão para a solução.

Veja abaixo os tipos de restrições e suas soluções:

A restrição Mate posiciona os componentes face com face ou face contra face.

Remove um grau de liberdade linear e dois graus de liberdade angular de

rotação entre as faces selecionadas. A restrição Mate possui duas soluções:

A solução Mate posiciona as faces selecionadas de cada

componente normal uma em relação à outra e coincidente.

A solução Flush alinha os dois componentes pelas faces

selecionadas. É possível posicionar faces, curvas ou pontos.

A restrição Angle posiciona arestas ou faces planas de dois componentes com

um ângulo específico entre elas. Remove um grau de liberdade linear e dois de

rotação entre as superfícies selecionadas. A restrição Angle possui três

soluções:

A solução Directed Angle alinha as faces selecionadas

com o ângulo especificado.

A solução Undirected Angle permite outra orientação em

relação ao Rirected Angle, assim resolvendo situações de

posicionamento angular entre componentes.

A solução Explicit Reference Vector define a direção do

ângulo por uma terceira referência.

A restrição Tangent pode ser aplicada em faces planas, cilindros, esferas e

cones que tenha um ponto de contato tangente entre eles. A tangência pode

ser pelo lado interno ou externo das faces selecionadas. A restrição de

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tangência remove um grau de liberdade linear e um grau de liberdade de

rotação entre as superfícies selecionadas.

A solução Inside posiciona o primeiro componente

selecionado dentro do ponto de tangência do segundo componente.

A solução Outside posiciona os componentes de forma

invertida em relação ao posicionamento da solução Inside.

A restrição Insert combina as restrições de face com face entre duas faces

planares e uma restrição entre os eixos de dois componentes. Utilizada para

posicionar pinos em furos, parafusos em furos, eixos em furos, etc.. Esta

restrição deixa apenas um grau de liberdade de rotação disponível.

A solução Opposed reverte a direção da restrição para o

primeiro componente selecionado.

A solução Aligned reverte a direção da restrição para o

segundo componente selecionado.

Seleção: seleciona as geometrias para inserir a restrição. Podemos selecionar uma

ou mais curvas, planos ou pontos. Cada seleção se destaca pela cor, ficando fácil a

identificação da mesma, caso necessite realizar alguma alteração.

Exemplo de visualização das cores na seleção de uma restrição de montagem.

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Distância ou Ângulo: especifique uma distância ou um ângulo entre dois

componentes selecionados em determinada restrição de montagem.

É possível especificar medidas positivas, negativas e zero. O valor padrão sempre é

zero. Exemplo: existe uma folga no encaixe entre dois componentes de 1mm, após

selecionar o tipo e solução da restrição e selecionar as entidades geométricas,

insira no campo Offset o valor da folga para posicionar os componentes conforme

esta necessidade.

Pré-visualização: habilita ou desabilita a visualização prévia da restrição nos

“óculos” .

Pré-definir uma distância e orientação: recurso disponível para as restrições

de Mate e Angle. Por padrão esta opção vem desabilitada. Ao ativar Predict Offset

and Orientation, após selecionar as duas entidades geométricas dos componentes,

o Inventor informa o valor da distância ou ângulo entre os mesmos. Se aplicar o

comando sem alterar os valores, a restrição inserida manterá o valor da distância

ou ângulo original.

Criando um Novo Componente na Montagem

Podemos criar uma peça ou sub-conjunto na montagem que estamos trabalhando.

Quando clicamos para criar um novo componente e selecionamos uma face plana

ou plano de trabalho, automaticamente o ambiente de sketch estará ativo. Se

visualizarmos a árvore de projeto do ambiente de montagem, um novo

componente com o nome especificado apareceu e estamos editando um novo

sketch do mesmo. O processo de modelagem desta peça é exatamente igual a

qualquer outra modelagem, com a única diferença que na situação de criar um

novo componente no ambiente de montagem, podemos usufruir da visualização e

projeção das geometrias de outros componentes existentes.

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Visualização da árvore de projetos do ambiente de montagem no momento de

criação de um novo componente.

Acesso ao comando: Ribbon: Assemble > Painel Component > Create

New Component Name: defina o nome do novo componente.

Template: escolha o template na lista disponível ou clicando no ícone para

selecionar entre todas as opções.

New File Location: defina o caminho onde o arquivo do novo componente será

salvo.

Default BOM Structure: escolha como o componente será representado na lista de

materiais. Veja o capítulo Lista de Materiais para entender as possibilidades.

Virtual Component: transforme este novo componente num item virtual. Item

virtual não precisa de arquivo nem geometria modelada. Em alguns casos para

maior realidade na hora de gerar a lista de materiais, faz-se necessário criar itens

virtuais, tais como, graxa, material de embalagem, tinta para pintura, entre outros.

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Constraint sketch plane to selected face: cria uma restrição de montagem

automática na face plana ou plana de trabalho selecionado para posicionar o novo

componente.

4.2. Inserindo Item da Biblioteca (Normalizado)

O Content Center, biblioteca de itens normalizados do Inventor, contém mais de

750,000 peças e cobertura a 18 normas internacionais. O Content Center é

organizado por bibliotecas de normas (ANSI, DIN, ISO, entre outras). É possível

realizar buscas dentro do Content Center filtrando por normas. Na instalação

padrão do Inventor é possível escolher quais normas você deseja instalar. Além da

biblioteca de itens (parafusos, arruelas, pinos, anéis, rolamento, engrenagens,

perfil estrutural, etc.) o Content Center possui uma biblioteca de features (caixa,

cilindro, cone, cone truncado, etc.) para utilizar na modelagem de peças ou em

uma montagem.

Exemplo de aplicação do Content Center.

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Acesso ao comando: Ribbon: Assemble > Painel Component > Place from Content

Center

Após aberto a janela do Content Center, localize o item normalizado desejado

utilizando um destes caminhos:

- Pela área de categorias, navegue pré-visualizando a descrição e a miniatura

dos itens;

- Pela barra de ferramentas é possível filtrar normas, configurar favoritos,

visualizar histórico ou realizar uma busca por palavras chaves, por exemplo,

“DIN 912”.

Nas áreas de visualização e Status é possível capturar mais informações.

Depois de localizado o item normalizado, basta um duplo clique sobre o mesmo ou

selecione e pressione OK na janela do Content Center para inserir o novo item na

montagem. O processo de montagem pode ser igual ao de um componente

modelado, com os comandos Move Componente, Rotate Componente e Constrain

ou utilizando os AutoDrop (localizado na barra de ferramentas do Content

Center), recurso de automatização do processo de montagem, basta passar o

mouse sobre uma face ou aresta que o componente “agarra” no local desejado

inserindo as restrições de montagem automaticamente.

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4.3. Lista de Materiais

A lista de materiais (Bill of Materials) é uma tabela contendo informações sobre os

componentes de uma montagem. Esta tabela contém quantidades, nomes, custos,

fornecedor e outras informações necessárias para construir uma montagem.

Quantidades da lista de materiais são atualizadas conforme adiciona ou remove

instâncias de um componente.

As informações da lista de materiais são adquiridas a partir do iProperties do

arquivo de cada componente.

Janela de uma Lista de Materiais de um conjunto.

Acesso ao comando: Ribbon: Assemble > Manage > Bill of Materials

Com a lista de materiais podemos:

Gerenciar a numeração de itens: altera a numeração individual de itens

com um duplo clique sobre o número atual (coluna Item) e escreva o

novo número. Para alterar a numeração de toda estrutura de peças,

clique no ícone Renumber Items na barra de ferramentas da janela

do Bill of Materials.

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Um número de item customizado não poderá mais retornar ao estado

original da lista de materiais.

Para prevenir a alteração dos números de itens indevidamente, trave as

células clicando com o BDM sobre as mesmas e marcando a opção Lock

Items.

Gerenciar a estrutura dos itens: a lista de materiais define um status de

estrutura para cada componente de uma montagem. Este status pode

ser:

- Normal: normal é o status padrão de qualquer arquivo

modelado.

- Phantom: um item fantasia é utilizado para simplificar o

processo de projeto. O item existe, porém é ignorado na lista de

materiais. Algumas características do item permanecem, como o

peso. Exemplo: em um projeto de um computador, parte dos

sub-conjuntos são comprados e parte das peças e sub-conjuntos

são fabricadas, os parafusos de um sub-conjunto comprado não

devem aparecer na lista de materiais mesmo que na montagem

geral do computador eu utilize o mesmo parafuso interno de um

sub-conjunto comprado, porém o peso total é importante.

- Reference: um item referência é semelhante à fantasia com a

diferença que a lista de materiais não utiliza nenhuma

propriedade deste item. Exemplo: em um projeto de uma

instalação industrial, onde o meu projeto é um forno de

aquecimento, toda parte civil da instalação é projetada por um

fornecedor, então para a execução do meu projeto é importante

ter o arquivo modelado em 3D da parte civil, porém os itens da

parte civil não devem aparecer na minha lista de materiais.

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- Purchased: item comprado. Todos os itens que não são

fabricados, porém devem ser comprados para compor o

conjunto. Exemplos: parafusos, componentes pneumáticos,

motores e etc..

Todos os itens do Content Center têm o status na lista de materiais

Purchased.

- Inseparable: itens inseparáveis são sub-conjuntos, composto por

componentes que não tem nenhum tipo de movimento interno.

Exemplos: sub-conjunto soldado e sub-conjunto rebitado.

Ao criar uma montagem utilizando o template Weldment.iam, o status

deste conjunto na lista de materiais é Inseparable.

Sobrescrever propriedades: na lista de materiais é possível sobrescrever

propriedades ou incluir novas propriedades em Add Custom iProperty Columns

, na barra de ferramentas do Bill of Materials.

4.4. Simulação de Funcionamento

É possível simular o funcionamento de um mecanismo no Inventor com precisão,

conduzindo uma restrição geométrica (Constrain) através de uma seqüência de

passos. Após restringido os componentes de um conjunto, podemos utilizar o

comando Drive Constraint para animar por incremento de valores.

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Acesso ao comando: expandido um componente na árvore de projeto do ambiente

de montagem é possível visualizar as restrições. Com um clique com o BDM sobre a

restrição a ser animada, marque a opção Drive Constraint.

Tralhe com os valores nos campos Start e End, para simular o curso total de

movimento de uma restrição mecânica. Na caixa de diálogo do Drive Constraint,

temos controles de animação como Avançar , Reverter , Parar e Gravar

. A simulação pode ser gravada em arquivos de vídeo (*.wmv e *.avi).

Clicando em mais opções , temos o seguinte:

- Drive Adaptivity: simular uma restrição com a condição de

adaptivi;

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- Collision Detection: detecta colisão ao simular o funcionamento

das peças;

- Increment: valor incremental para aumentar ou diminuir a

velocidade de simulação;

- Repetitions: número de repetições da simulação;

- Avi rate: número de quadros por segundo ao gravar o vídeo.

Com a restrição de montagem suprimida na árvore de projetos do

ambiente de montagem ou se a restrição não existir, podemos fazer uma

simulação sem precisão clicando e arrastando os componentes.

4.5. Análise de Interferência

Na construção do produto físico, dois ou mais componentes não ocupam o mesmo

espaço no mesmo instante. Para checar tais erros, o Inventor tem uma ferramenta

de análise de interferência (Analyze Interference).

O comando de análise de interferência avalia entre componentes se existe algum

volume de material ocupando o mesmo espaço no mesmo instante. Se a

interferência existir, o Inventor mostra uma tela com um relatório das

interferências além de apresentar na área gráfica em destaque a região com

problema.

Região em vermelho, sendo destacada pela ferramenta de análise de

interferências.

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Acesso ao comando: Ribbon: Inspect > Painel Interference > Analyze

Interference

Existem dois métodos de executar esta análise:

- Seleciona todos os componentes a serem analisados e depois clica no

comando Analyze Interference.

- Clica no comando Analyze Interference primeiro e depois seleciona a

relação de quais componentes serão analisadas.

O cálculo de análise de interferência é exponencial, ou seja, se

selecionarmos 10 peças para analisar a interferência entre elas, o

cálculo ocorre da seguinte maneira: analisa a interferência da

primeira peça com as nove demais, em seguida calcula a segunda peça com as 9

demais e assim por diante. Temos 9x9 cálculos. Em casos que a montagem é muito

grande este cálculo pode levar horas para concluir.

Ou trabalhe os cálculos de análise de interferência em pequenos sub-

conjuntos ou prepare a análise e deixe o cálculo sendo executado em um

horário fora do expediente normal, por exemplo, um final de semana ou a

noite.

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5. SIMULAÇÃO DE MONTAGEM / VISTA EXPLODIDA

Você pode desenvolver vista explodida, animações e outras vistas estilizadas de

uma montagem para documentação do projeto. Qualquer apresentação estática

pode ser utilizada em um desenho técnico.

Outra possibilidade é gerar vídeo de seqüência de montagem para um catálogo

eletrônico, manutenção do equipamento ou mesmo manual de montagem de uma

instalação.

5.1. Ambiente de Vista Explodida

Onde encontrar este ambiente?

New > Presentation (ipn)

Uma vista de apresentação, vista explodida é criada em um arquivo específico

(*.ipn). Cada arquivo de apresentação pode conter várias vistas do conjunto com

situações diferenciadas. Se o arquivo de montagem sofrer alguma alteração,

automaticamente o arquivo de apresentação é atualizado.

Exemplo de uma vista de explosão.

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Árvore de Projeto do Ambiente de Apresentação

A árvore de projeto do ambiente de apresentação lista as vistas de apresentação

ativas no arquivo. Ela também fornece comandos para criação e edição das vistas

de explosão, definir ângulo de câmera e criar animações para cada vista.

Árvore de Projeto do ambiente de apresentação

5.2. Seleção da Montagem para Explodir

Selecione um arquivo de montagem para criar uma vista de apresentação.

Acesso ao comando: Ribbon: Presentation > Painel Create >

Create View

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File: especifique o arquivo de montagem para utilizar no ambiente de

apresentação. Este comando só fica disponível para inserir um único arquivo.

Explosion Method: é possível criar uma vista explodida por dois métodos:

- Manual: cria uma vista de apresentação sem criar nenhuma explosão.

Nesta condição vamos inserir o deslocamento de cada peça da vista

explodida manualmente.

- Automatic: cria uma vista de apresentação com uma vista explodida. Neste

caso podemos definir no campo ao lado Distance, os valores para

deslocamento padrão de todos os componentes. Podemos habilitar ou

desabilitar a opção de Create Trails, que são as linhas de caminho do

deslocamento de cada peça. Estes caminhos ficam guardados na árvore de

projeto podendo ser habilitados em qualquer momento.

Criar uma vista explodida com a opção Automatic ativa, normalmente

gera uma vista de explosão bem desordenada. Criando manualmente

temos controle total dos movimentos e da seqüência de explosão.

5.3. Criando a Explosão

Especifique a distância, direção, rotação e outras configurações para uma seleção

de componente ou um grupo de componentes para criar o deslocamento da vista

explodida.

Acesso ao comando: Ribbon: Presentation > Painel Create > Tweak

Components

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Create Tweak: defina passo a passo a direção que sofrerá o deslocamento da vista

explodida.

- Direction: especifique a direção ou eixo de rotação do movimento. Clique

em Direction e selecione uma aresta, face ou feature de qualquer

componente na área gráfica para determinar a direção.

- Components: selecione o componente ou o grupo de componentes para

realizar o movimento. Se o componente estiver selecionando ao abrir a

caixa de diálogo do Tweak Component, automaticamente este componente

estará selecionando.

- Trail Origin: defina a origem do caminho. Clique em Trail Origin e escolha

na área gráfica de onde vai iniciar o caminho visual da peça.

- Display Trails: com esta opção ativa, os caminhos ficam visíveis. Com ela

desabilitada os caminhos ficam escondidos. Depois de criado é possível

esconder ou mostrar os caminhos através da árvore de projetos.

Transformations: defina a distância ou ângulo para cada tipo de movimento.

Depois de especificado os valores, clique em Apply, para visualizar.

Clear: para criar um novo movimento com uma nova peça, clique em Clear para

limpar as configurações.

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5.4. Animação da Explosão

Ajuste a animação da vista de apresentação da montagem e grave um arquivo de

vídeo.

Acesso ao comando: Ribbon: Presentation > Painel Create >

Animate

Parameter: especifique o número de repetições e intervalo de execução de cada

movimento.

Motion: controle a execução do vídeo com os comandos do Motion, Play ,

Reverse , Pause , Passo a Passo e Gravar .

Animation Sequence: altere a seqüência de animação ou defina grupos de

movimentos. Clique em para exibir as opções:

- Move Up: desloca o movimento de explosão para o topo da lista de

movimentos.

- Move Down: desloca o movimento de explosão para a parte inferior da lista

de movimentos.

- Group: selecione dois ou mais movimentos de explosão para combiná-los

em um único grupo. Por exemplo: você cria dois movimentos em um

parafuso, sendo o primeiro de deslocamento linear e o segundo de rotação

em torno do próprio eixo. Ao combinar os movimento formando um grupo,

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o parafuso vai deslocar linearmente ao mesmo tempo que gira em torno do

próprio eixo.

- Ungroup: selecione um grupo de movimentos de explosão e desagrupe,

tornando cada movimento individual.

Ao gravar um vídeo, a tela do Animation será minimizada

automaticamente, retornando a tela no término da gravação.

5.5. Editando a Seqüência de Explosão

Defina a velocidade da animação, ângulo de câmera, adicione descrições para cada

movimento de explosão.

Acesso ao comando: defina a árvore de projeto do ambiente de apresentação para

Sequence View, clique com BDM sobre Task para editá-lo.

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Task: selecione uma seqüência de movimentos de explosão e adicione uma

descrição. Para visualizar a seqüência, clique em ao lado da lista do Task.

Sequences: selecione um movimento na lista de Sequences e defina uma

descrição, um intervalo ou posicionamento de câmera (Set Camera).

Reset: após a configuração de cada movimento, clique em Reset para iniciar a

configuração do próximo movimento.

Apply: aplique as configurações realizadas.

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6. DESENHO TÉCNICO

6.1. Ambiente do Desenho Técnico ou Desenho de Fabricação

Onde encontrar este ambiente?

New > Drawing (dwg ou idw)

O ambiente de desenho técnico do Inventor oferece dois tipos de

arquivos diferentes, DWG ou IDW. Para os usuários mais antigos do

Inventor, conhecem bem a extensão IDW, até a versão 2008 do

Inventor era a única opção de detalhamento. A partir da versão 2008 a Autodesk

inseriu o motor do DWG dentro do Inventor, ou seja, continuamos usufruindo as

ferramentas de desenho técnico do Inventor, porém o arquivo de saída é um DWG,

compatível com qualquer versão do AutoCAD.

Para novos usuários, utilizem o DWG.

O ambiente de desenho técnico é carregado a partir de um template que pode ser

configurado com características visuais, tamanho do papel, borda da folha, legenda

padrão, símbolos especiais e referências a normas.

Exemplo de desenho técnico.

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6.2. Criando Vistas de Peças e Montagens

Base View

No ambiente de desenho técnico ativo, podemos inserir as vistas de um modelo. A

vista base é fonte para as vistas subseqüentes. Na vista base:

- Define a escala para as vistas dependentes, com exceção da vista de

detalhe;

- Define o estilo de projeção das vistas dependentes (linhas escondidas

visíveis, somente arestas visíveis ou sombreado).

Acesso ao comando: Ribbon: Place Views > Painel Create > Base

File: especifique o arquivo a ser detalhado no ambiente de desenho técnico.

Dependendo do arquivo mais opções estarão disponíveis para criar a vista base.

Por exemplo:

- Para um arquivo de montagem: é possível escolher uma View

Representation, Position, Level of Detail.

- Para um arquivo de chapa metálica: é possível escolher entre o modelo 3D

da chapa ou o desenvolvimento (Flat Pattern)

- Para um arquivo de apresentação: é possível escolher uma View

Presentation (Vista Explodida).

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Orientation: defina a orientação da vista base. Pode escolher na lista disponível ou

customizar a vista base clicando em Change View Orientation .

View/Scale e Label: torne a lâmpada “acessa” , para visualizar na vista a escala

ou a identificação da vista.

Style: defina a apresentação da vista. Para alterar a apresentação, clique em uma

das opções:

Mostra as linhas escondidas na vista.

Remove as linhas escondidas na vista.

Mostra o modelo sombreado com a textura inserida no ambiente de

modelagem de peça ou montagem.

Defina que as vistas projetadas a partir da vista base, carregue a mesma

característica do Style.

Create projected views immediately after base view creation: com esta opção

ativa no momento que inserir a vista base na folha de desenho, automaticamente

você terá a opção de inserir as projeções ortogonais.

Projected View

Gere vista ortogonal ou isométrica a partir de uma vista base existente.

Acesso ao comando: Ribbon: Place Views > Painel Create > Projected

Após clicar no comando Projected View, selecione a vista de referência e insira a

projeção ortogonal com um clique.

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Auxiliary View

Crie uma vista projetada perpendicular a uma aresta ou linha da vista base. Uma

vista auxiliar é criada com a mesma escala da vista base e se mantém alinhada.

Exemplo de vista auxiliar.

Acesso ao comando: Ribbon: Place Views > Painel Create > Auxiliary

Após clicar no comando Auxiliary View, selecione a vista base, faça as definições

da vista (View/Scale Label e Style), clique na aresta para usar como referência de

projeção e clique na área gráfica para inserir a nova vista. O resultado será uma

vista perpendicular à aresta selecionada.

Section View

Apresente detalhes internos de uma peça ou conjunto com uma vista em corte. O

corte da vista é definido por uma linha e a vista em corte fica associada à vista

base, ou seja, qualquer alteração no posicionamento do corte, alterações

geométricas ou alteração do material, a vista em corte é automaticamente

atualizada.

Exemplo de uma vista em corte.

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Acesso ao comando: Ribbon: Place Views > Painel Create > Section

Clique no comando Section View, selecione a vista base para inserir o corte,

desenhe o corte através da vista, clique com o BDM e marque Continue.

Faça as definições de estilo, controle de profundidade, opções de corte e métodos

de corte, pressione OK para inserir a nova vista em corte no desenho.

Detail View

Crie vistas de detalhe ampliadas com formato retangular ou circular em qualquer

parte de qualquer vista existente no desenho técnico.

Exemplo de vista em detalhe.

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Acesso ao comando: Ribbon: Place Views > Painel Create > Detail

Clique no comando Detail View, selecione a vista base para abrir a caixa de

diálogo.

Faça as definições de nome, escala, estilo e formato do detalhe, pressione OK e

insira a vista no desenho técnico. A vista em detalhe por padrão não fica alinhada

com a vista base.

Break Alignment

Remova o relacionamento de dependência entre duas vistas no ambiente de

desenho técnico. A maioria das vistas é criada com dependência entre elas

(alinhamento horizontal ou vertical). Podemos remover ou adicionar dependências

em qualquer momento.

Acesso ao comando: Ribbon: Place Views > Painel Modify > Break Alignment

Para remover, clique em Break Alignment, selecione a vista dependente.

Automaticamente o Inventor insere uma referência na vista base e na vista

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dependente, porém a vista dependente pode ser deslocada para qualquer lugar da

folha de desenho.

Para adicionar relação, clique em uma das opções contidas no comando Break

Alignment.

- Horizontal: para criar um alinhamento horizontal entre duas vistas. Clique

na vista dependente e depois na vista base.

- Vertical: para criar um alinhamento vertical entre duas vistas. Clique na

vista dependente e depois na vista base.

- In Position: crie o alinhamento com as vistas exatamente onde estão.

Clique na vista dependente e depois na vista base.

6.3. Anotações do Desenho Técnico

Onde encontrar este ambiente?

New > Drawing (dwg ou idw)

Ribbon Annotate

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Toda informação que complementa o desenho técnico além das vistas, visto no

capítulo anterior, encontramos na Ribbon Annotate.

- Ferramentas de dimensionamento, automáticas e manuais;

- Notas para furos, chanfros, fillets, punções e dobras em chapa metálica;

- Ferramentas de Texto;

- Símbolo de acabamento superficial, solda, tolerância geométrica e

referências;

- Criar sketchs 2D;

- Tabelas de lista de materiais, furação, revisão de projeto, tabela genérica e

balões de identificação de itens da lista de material;

- Formatação de Layers.

6.4. Vista de Explosão

Onde encontrar este ambiente?

New > Drawing (dwg ou idw)

Uma vista de explosão é inserida a partir de um arquivo de apresentação (*.ipn).

Clique no comando Base View na Ribbon: Place View > Painel Create e localize o

arquivo de apresentação para inserir uma vista explodida.

Exemplo de uma vista inserida no ambiente de desenho técnico de um conjunto

explodido.

Autodesk® Inventor – Básico

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Na área do Presentation View, automaticamente aparece à vista explodida do

arquivo selecionando. Basta realizar as definições de orientação, estilo e escala e

clicar na área gráfica para inserir uma vista explodida no ambiente de desenho

técnico.

6.5. Detalhamento de Chapa Metálica

Onde encontrar este ambiente?

New > Drawing (dwg ou idw)

Uma peça (*.ipt) que contenha as características de chapa metálica, ao inserir uma

vista base no ambiente de desenho técnico, será possível selecionar uma vista do

modelo desenvolvido (Flat Pattern).

Exemplo de desenho técnico de uma chapa metálica com o modelo 3D e o

desenvolvimento (Flat Pattern).

Autodesk® Inventor – Básico

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No ambiente de desenho técnico clique no comando Base View na Ribbon: Place

View > Painel Create e localize o arquivo de chapa metálica para inserir uma vista

do desenvolvimento.

Selecione um arquivo de chapa metálica, automaticamente aparece a área do

Sheet Metal View, com a possibilidade de inserir uma vista do modelo 3D e outra

da chapa desenvolvida (Flat Pattern). Para ambas as possibilidades podem

configurar a orientação, escala e estilo da vista. Depois de feitas as configurações,

clique na área gráfica para inserir a nova vista.

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7. REFERÊNCIAS

Este material utiliza como referência bibliográfica o Getting Start do software

Autodesk® Inventor 2011, além da experiência do autor em ministrar treinamentos

e implantações do mesmo.

7.1. Links Úteis

Autodesk

www.autodesk.com – Site Global

www.autodesk.com.br – Site Brasil

Suporte Autodesk aos Produtos

www.autodesk.com/support

Comunidades do Inventor

mfgcommunity.autodesk.com – Comunidade de Manufatura Internacional

www.autodesk.com.br/comunidades - Comunidade do Inventor oficial da Autodesk

no Brasil

Laboratório Autodesk

labs.autodesk.com – Láboratório da Autodesk Virtual

Comunidade Estudantil

Students.autodesk.com