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Fernando Antonio Brito Fialho Diretor-Geral da ANTAQ Rio de Janeiro, 8 de outubro de 2007 Investimento no Transporte Hidroviário Interior

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Fernando Antonio Brito FialhoDiretor-Geral da ANTAQ

Rio de Janeiro, 8 de outubro de 2007

Investimento no Transporte Hidroviário Interior

UNIÃOPoder

Executivo

ANTAQ

Infra-Estrutra

Aquaviária Brasileira

Autoridade Portuária

Terminal de Uso

Privativo

Empresas de

Navegação

Regulação

InspeçãoDelegação

Administrativo

Regulação/

Inspeção/

Autorização

Secretaria de Portos

Ministério dos Transportes

Delegação

Administrativo

Estrutura do Estado

Portos Públicos

Navegação Marítima e Apoio PortuárioNavegação Interior

Esfera de atuaçãoANTAQ

Terminal Privativo

Pilares da ANTAQ

Regulamentação do setor através de edição de Normas (elaboração e revisão)

Fiscalização e Arbitragem

Elaboração de Estudos e Planejamento

Concessão de Outorgas

Integração com diversos atores do Setor Aquaviário

Funções da ANTAQElaborar a proposta do Plano Geral de Outorgas subsidiando o planejamento da infra-estrutura aquaviária necessária ao atendimento da demanda de crescimento do país, com prioridade na integração multimodal;

Incentivar a melhor utilização do potencial aquaviário do Brasil com vistas a aumentar a competitividade de seus produtos no mercado internacional;

Defesa da sociedade harmonizando os interesses públicos e privados;Arbitrar os conflitos através de uma ação técnica qualificada.

Crescimento da economia mundial e brasileira

Contexto Macroeconômico

Queda da inflação

Contexto Macroeconômico

1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 20060

255075

100125150175200225250275300325350375

IPCA1993

IPCA: 373,79

2006IPCA: 1,72

Fonte: IBGE

Fonte: Global Insight, 2004

Previsão Mundial de Conteiner até 2024, em TEUs

Em 2010117 M

Contexto MacroeconômicoConteinerização

Previsão de Conteiner – Demanda Brasileira

Contexto MacroeconômicoConteinerização

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

0

1.500.000

3.000.000

4.500.000

6.000.000

7.500.000

Total HandlingEstimated Handling

Anos

TEUs

Taxa de Incremento27,61% por ano

Taxa de Incremento6,04% por ano

Previsão

Em 20107.500.000

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 20060

10.00020.00030.00040.00050.00060.00070.00080.00090.000

100.000110.000120.000130.000140.000

ExportImport

Anos

US$

Bilh

ões

US$ 137,5 bilhões

US$ 91,4 bilhões

Trade Net

1997: 112.735

Trade Net

2006: 228.866

Contexto MacroeconômicoCorrente de comércio em crescimento

Contexto Macroeconômico

Escassez de Recursos Públicos

Grande Oferta de Recursos de Fundos de Investimento

Atração de Investimentos Privados

DesafiosNavegação Marítima

Redução dos AfretamentosReaparelhamento da Frota

1969 1970 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1995 1996 1997 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 -

1.000,00

2.000,00

3.000,00

4.000,00

5.000,00

6.000,00

7.000,00

8.000,00

9.000,00

10.000,00

EVOLUÇÃO DA FROTA PRÓPRIA BRASILEIRA

L. CURSO CABOTAGEM LC + CAB

Anos

TPB

X 10

00

DesafiosPortos Públicos e Terminais Privativos

Melhoria no Modelo de Gestão

Atualização do arcabouço jurídico para melhoria da atratividade

Aferição e parametrização dos serviços em padrão internacional

Coleta e tratamento de dados estatísticos que possam nortear novos investimentos públicos e privados no setor aquaviário

DesafiosNavegação Interior (Hidrovias)

Assegurar a navegabilidade nas hidrovias harmonizando com a produção de energiaUtilização em escala mais integrada da multimodalidadeInstrumentos de atração de investimentos privados para o sistema hidroviárioSuperar equívocos que geram entraves ambientais

O Desencontro dos Números da Navegação Interior Brasileira

13.000 Km

29.000 Km

44.000 Km

40.000 Km

63.000 Km

- vias uilizadas economicamente

- vias naturalmente disponíveis

- vias disponíveis com a realização de obras (29.000+ 15.000)

- total geral considerado no Plano Nacional de Viação (Lei nº 5.917/73)

- extensão total das águas superficiais flúvio-lacustres

A Malha Hidroviária Brasileira

Hidrovia do Tapajós- Teles Pires

Hidrovia do Tocantins- Araguaia

Hidrovia do Parnaíba

Hidrovia do São Francisco

Hidrovia do Paranaguá/Paraná

Hidrovia do Sul

Hidrovia Lagoa-Mirim

Hidrovia Tietê-Paraná

Hidrovia do Madeira

MT

HIDROVIA TAPAJÓS - TELES PIRES

PERFIL LONGITUDINAL

RIO TAPAJÓS851 740 658 500 400 345 271 100 0

Jaca

reac

anga

21,5m

Cac

hoei

ra

do C

haco

rão

Con

fluên

cia

Tapa

jós-

Tele

s Pi

res-

Juru

ena

São

Luis

do T

apaj

ós

Itaitu

ba

Eclusa deSão Luisdo Tapajós

Sant

arém

31,0m 40,0m

0

70,3m 79,0m

102,3m

já navegável não navegável derrocamentos desobstrução do canal navegável19,00m cotas altimétricas (m) 0 quilometragem do rio

porto a ser implantado

porto existente

Hidrovia Tapajós-Teles Pires

Fonte: MT

PERFIL LONGITUDINAL

RIO TELES PIRES1600 1576 1500 1400 1300 1150 1110 1043 1000 900 851 800

SINOP

Cachoeira do Purgatório 255,0m

Cachoeira Oscar Miranda

Cachoeira da Perdição

Cachoeira Rasteira

ConfluênciaTapajós - Teles Pires

216,0m

159,0m

152,0m 126,0m

102,3m

Hidrovia Tapajós-Teles Pires

Fonte: MT

já navegável não navegável derrocamentos desobstrução do canal navegável19,00m cotas altimétricas (m) 0 quilometragem do rio

porto a ser implantado

porto existente

Extensão: 1.043 km (Cachoeira Rasteira/PA - Santarém/PA)Movimentação Anual (potencial-2010): 10.000.000 t

Principais Cargas: grãos do norte do Mato GrossoO Tapajós é, hoje, navegável no trecho de 345 km, entre São Luís do Tapajós/PA e Santarém/PA. O Sistema Hidroviário Nacional ainda não considera o trecho a montante de São Luis do Tapajós.

Esta hidrovia é considerada a melhor rota de exportação para viabilizar os grãos do norte do Mato Grosso e do leste do Pará. Estudos de viabilidade realizado no âmbito do Plano Nacional de Logística de Transportes apresentaram taxas de retorno de 24%.

A análise dos custos de transporte entre o corredor a ser criado pela hidrovia e outras alternativas de saída para os grãos produzidas nesta área mostrou economias de até R$ 37,00/t.

Hidrovia Tapajós-Teles PiresHidrovia Tapajós-Teles Pires

HIDROVIA TOCANTINS ARAGUAIA

PERFIL LONGITUDINAL

RIO TOCANTINS1600 1500 1400 1300 1200 1100 1000 900 800 700 600 500 400 300 200 100 0

Peixe

212,0m

199,5m

159,5m 149,0m

143,8m

116,8m 85,0m

72,0m

8,0m 0

Miracema do Tocantins

Imperatriz

Eclusa deSerra

Quebrada

Estreito

Marabá Tucuruí

Belém

Eclusas deTucuruí

Eclusa deLageado

já navegável não navegável derrocamentos desobstrução do canal navegável19,00m cotas altimétricas (m) 0 quilometragem do rio

porto a ser implantado

trecho sinalizado e balizado

Hidrovia Tocantins-Araguaia

Fonte: MT

RIO ARAGUAIA2300 2200 2100 2000 1900 1800 1700 1600 1500 1400 1300 1200 1100 1000 900 800 700 555

Barra doGarças

286,3m

Aruanã São Felix do

Araguaia Conceição

doAraguaia

Xambioá

Santa Isabel do

Araguaia

Foz do rioAraguaia

249,7m

189,3m 160,7m

149,5m 123,5m

101,9m 86,1m

Canais Artificiaisda Cach.

Santa Isabel

PERFIL LONGITUDINAL

já navegável não navegável derrocamentos desobstrução do canal navegável19,00m cotas altimétricas (m) 0 quilometragem do rio

porto a ser implantado

trecho sinalizado e balizado

Hidrovia Tocantins-Araguaia

Fonte: MT

Extensão dos trechos navegáveis: Rio Araguaia (Cocalinho/MT – Couto Magalhães/TO) - 845 km; Rio Tocantins (Marabá/PA – Belem/PA)-547 Km; (Pedro Afonso /TO – Estreito/MA) - 420 km.

Movimentação Anual (potencial): 24.000.000 t

Principais Cargas: produtos agrícolas, produtos siderúrgicos, fertilizantes, derivados de petróleo e álcool.

Há navegação comercial em 2 trechos : no rio Tocantins de Marabá/PA – Belém/PA ( 514 km); no Araguaia de Luís Alves/GO - Santa Terezinha/MT ( 395 km).

UHE de Tucuruí: projeto de transposição prevê 2 eclusas interligadas por um canal intermediário. Há previsão de investimentos para as obras destas eclusas, no Plano de Aceleração do Crescimento – PAC .

UHE de Lajeado: sistema de transposição com uma eclusa e um canal de navegação.

Hidrovias Tocantins e Araguaia

Comboio da NAVBEL(Rio Araguaia)

Eclusa I de Tucuruí(Montante)

Corredor Centro-Norte

Porto de Vila do Conde -PA

ESTUDO SOBRE A VIABILIDADE DO

APROFUNDAMENTO DO CANAL DE

ACESSO PARA 16 METROS

HIDROVIA DO PARNAÍBA

Santa Filomena

PERFIL LONGITUDINAL

264,90m

RIO PARNAÍBA1180 1100 1000 970 900 830 800 700 600 500 400 360 300 200 100 0

186,40m 152,50m 106,30m 97,60m 52,10m

11,60m 3,30m

Ribeiro Gonçalves Urucuí

Guadalupe(Barragem de Boa Esperança)

Floriano Teresina Luzilandia

Paranaiba

Luiz Corrêa

Hidrovia do Parnaíba

Fonte: MT

Extensão: 1.600 KM

Movimentação Potencial: 1.000.000 t/ano de grãos Cargas Potenciais: soja, cana, arroz, biocombustível e milho (MA e PI).

Dispõe de potencial para o escoamento dos grãos produzidos no sudoeste do Piauí, no sudeste do Maranhão, no nordeste do Tocantins e no noroeste da Bahia.

O sistema de transposição da UHE de Boa Esperança será composto por duas eclusas com lago intermediário e com apenas 60 milhões de reais se viabiliza a hidrovia.

Hidrovia do Parnaíba

HIDROVIA DO SÃO FRANCISCO

PERFIL LONGITUDINAL

433,7m

Santa Maria da Vitória - BA

RIO CORRENTE

432,4m 419,4m

Foz no rio São Francisco

100 0

Pirapora - MG

475,7m

409,5m 394,1m

RIO SÃO FRANCISCO

2000 1900 1800 1700 1600 1500 1400 1300

Ibotirama-BA Xique-Xique-BA

392,5m 359,9m

345,2m 305,0m Barragem de Sobradinho

Eclusa de Sobradinho

Juazeiro-BAPetrolina-PE

Santa Maria da Boa Vista-PE

Belém do São Francisco-PE

304,0m

Barragem de Itaparica

1200 1100 1000 900 800 700 600 500 400 300 200

RIO SÃO FRANCISCO

0 0 0

394,1m

397,5m

Foz no rio São Francisco Barra - BA

400 300 200 100 0

Barreiras - BA

400 300 200 100 0

RIO GRANDE

Hidrovia do São Francisco

Extensão: 1.371 km (Pirapora/MG – Juazeiro/BA/Petrolina/PE)

Movimentação Anual (2006): 56.300 tCarga Principal: soja.

UHE de Sobradinho: sistema de transposição com uma eclusa e um canal de navegação.

Esta hidrovia tem potencial para alavancar as economias e diminuir custos de transporte das empresas instaladas nas regiões por onde passa.

A vocação natural do rio é para o escoamento de grãos, mas há potencial para o transporte de combustíveis, minérios, em especial calcário, e de veículos.

Estão previstos investimentos do PAC.

Hidrovia do São Francisco

Eclusa de Sobradinho

Comboio-Tipo

Corredor Nordeste

HIDROVIA PARAGUAI - PARANÁ

110,4m

101,4m

90,1m 85,7m 82,1m

77,6m 72,1m 69,4m 65,1m

53,4m 44,2m

PERFIL LONGITUDINAL

PortoMurtinho Forte

Coimbra

PortoEsperança

Ladário SãoFrancisco Bela Vista N.

Descalvados

Cáceres

Foz do RioApá

Fim doTerritórioBrasileiro

Concepcion

Assuncion

Início doTerritório

Argentino

Foz do RioParaguai

2300 2200 2100 2000 1900 1800 1700 1600 1500 1400 1300 1200 1100 1000 900 800 700 600 500 400 300 200 100 0

RIO PARAGUAI RIO PARANÁ

Corumbá

já navegável não navegável derrocamentos desobstrução do canal navegável19,00m cotas altimétricas (m) 0 quilometragem do rio

porto a ser implantado

trecho sinalizado e balizado

Hidrovia do Paraguai

Fonte: MT

Extensão: 3.442 km (Cáceres/MT – Buenos Aires/AR). A parte brasileira da hidrovia conta com 1.278 km.

Movimentação Anual (2006): Mais de 15 milhões de toneladas. Nos terminais brasileiros: 3.426.800 t.

Principais Cargas Embarcadas no Trecho Brasileiro: granéis agrícolas, minérios de ferro e manganês.

A navegabilidade é viável em toda a sua extensão. Não há corredeiras e, em poucos locais, são necessários cuidados nas sondagens, pela baixa profundidade e ângulos fechados.

O complexo rodo-hidro-ferroviário de Corumbá é um importante polo concentrador/distribuidor da região Centro-Oeste. Estão previstos investimentos do PAC.

Hidrovia do Paraguai- Paraná

Porto de Caceres

Comboio-Tipo

Corredor doMercosul

HIDROVIAS DO SUL

Extensão: 900 km (trecho formado pelos rios Jacuí, Taquarí, Lagoa dos Patos, Lagoa Mirim e o canal de São Gonçalo que as interliga).

Os rios Uruguai e Ibicuí têm potencial para 1.200 km de vias navegáveis.

Movimentação Anual: 2.430.000 t

Principais Cargas: granéis agrícolas, derivados de soja, fertilizantes, carvão mineral e areia.

Hidrovias do Sul

Porto de Estrela Barragem e Eclusa de Bom Retiro

Embarcação Autopropulsada

Pelotas

Sangradouro(Lagoa Mirim)

Foz rio Jaguarão

Foz rio Cebollati

Porto Santa Vitória do Palmar

PERFIL LONGITUDINAL

0,0m

Porto Jaguarão

Porto Cebollati

Calado Atual: insignificanteCalado Projetado: 3,0 a 3,5 mCalado Atual: 3,0 a 3,5 m

0,0m 0,0m 0,0m 75 km 65 km 50 km 73 km

32 k

m

Eclusa de São Gonçalo

(em funcionamento)

Distância a partir de Santa Vitória do Palmar (km)280 260 240 220 200 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0

Navegação livre até Rio Grande, Porto Alegre e Estrela

3 km

já navegável não navegável derrocamentos desobstrução do canal navegável19,00m cotas altimétricas (m) 0 quilometragem do rio

porto a ser implantado

trecho sinalizado e balizado

Hidrovia da Lagoa Mirim

Fonte: MT

MS

HIDROVIA TIETÊ - PARANÁ

Hidrovia do Paraná

PERFIL LONGITUDINAL

Porto Primavera Guaira

Foz do Iguaçú(fim do território

brasileiro)

Itaipú(eclusa a ser construída)

Trecho compartilhadoArgentina

220,0m

90,0m

239,0m (eclusa existente) 259,0m

(eclusas existentes)

Jupiá Três Irmãos

280,0m 328,0m

Porto Alencastro

São Simão

Barragem de São Simão(eclusa a ser construída)

401,0m

RIO PARANÁ

3000 2950 2900 2850 2800 2750 2700 2650 2600 2550 2500 2450 2400 2350 2300 2250 2200 2150 2100 2050 2000 1950

Fonte: MT

já navegável não navegável derrocamentos desobstrução do canal navegável19,00m cotas altimétricas (m)þ 0 quilometragem do rio

porto a ser implantado

trecho sinalizado e balizado

Extensão: No rio Paraná, 1019 km no trecho compreendido entre os Terminais de São Simão e a Barragem de Itaipú. No rio Tietê, 566 Km no trecho compreendido entre a foz e o terminal Conchas

Os rios Paranaíba, Grande e Paranapanema têm potencial para mais 1.000 km de vias navegáveis, dependendo da construção de eclusas e da realização de obras.

Movimentação Anual: 3,9 milhões de ton movimentadas em 2006.

Principais Cargas Potenciais: granéis agrícolas, derivados de soja, fertilizantes, madeira e celulose, produtos sucro-alcooleiros, combustíveis e produtos petroquímicos.

Hidrovia do Tietê -ParanáHidrovia do Tietê -Paraná

ECLUSA DE PORTO PRIMAVERA

Rio Paraná - Comprimento: 210,00 m - Largura: 17,00 m - Desnível: 20,00 m

ECLUSA DE JUPIÁ

Rio Paraná - Comprimento: 210,00 m - Largura: 17,00 m - Desnível: 20,00 m

ECLUSAS DE TRES IRMÃOS

Rio Tietê - Comprimento: 142,00 m - Largura: 12,10 m - Desnível: 45,6 m (2 eclusas)

EclusasEclusas

Terminais Portuários de Uso Privativo

MT

HIDROVIA DO MADEIRA

PERFIL LONGITUDINAL

RIO MADEIRARIO MAMORÉRIO GUAPORÉ

1090 1000 800 650 400 200 0 570 400 270 0 1396 1186 1056 800 600 400 200 0

157,00m 152,00m

122,00m

201,00m

92,00m 65,00m

43,00m 9,00m Foz

no R

io A

maz

onas

Port

o Ve

lho

Cac

hoei

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e Sa

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Anto

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Cac

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Gua

jará

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m

Cos

ta M

arqu

es

Vila

Bel

a da

SS.

Trin

dade

Pim

ente

iras

Foz

do P

arag

uai já navegável

não navegável19,00m cotas altimétricas (m)0 0 0 quilometragem dos rios

Hidrovia Guaporé-Mamoré-Madeira

Fonte: MT

Extensão: 1.056 km (Porto Velho/RO – Porto de Itacoatiara/AM)

Movimentação Anual de grãos (2006): 3.400.000 t

Principais Cargas: soja, fertilizantes, milho, cimento, combustíveis, alimentos perecíveis e não perecíveis, contêineres, automóveis, cargas gerais, milho, cimento, entre outros.

A importância da hidrovia poderá ser aumentada, caso sejam construídas as eclusas das UHE de Santo Antônio e Jirau e realizadas obras no trecho entre Porto Velho e Guajará Mirim, viabilizando aí uma navegação em pelo menos mais 700 km.

A hidrovia Guaporé-Mamoré-Madeira terá extensão de 3.056 km entre a cidade de Vila Bela da Santíssima Trindade/MT e a foz do rio Amazonas.

Hidrovia do Madeira

Terminal de Itacoatiara no Rio Amazonas

Terminal de Porto Velho no Rio Madeira Terminal deTerminal de ItacoatiaraItacoatiara

Terminal deTerminal de Porto VelhoPorto Velho

Infra-Estrutura Hidroviária do Madeira

Porto de Porto Velho

Comboio com 20 barcaças (40 Mil t)

CorredorNoroeste

CARACTERISTÍCAS RODOVIÁRIO FERROVIÁRIO ÁEREO CABOTAGEM HIDROVIÁRIO DUTOVIÁRIO

DO PRODUTODensidade Baixa Alta Baixa Baixa/Alta Baixa BaixaValor Especifico Baixo Baixo Alto Baixo Baixo AltoPerecibilidade Baixa Baixa Alta Baixa Baixa Baixa

TEMPO DE VIAGEM 2 3 1 4 5 6

CAPILARIDADE Alta Baixa Média Baixa Baixa Baixa

DISTÃNCIA Pequena Longa Longa Longa Longa Média/Longa

VALOR RELATIVO 2 3 1 4 6 5

TRANSBORDO Não Sim Sim Sim Sim Não

PERDAS E DANOS Alta Baixa Baixa Média Média Baixa

CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS Alto Baixo Alto Baixo Baixo Nenhum

Fonte: Ballou, 1998

Modais - Características Comparação entre Modais

Vantagens do Transporte Hidroviário:

Parâmetros de Comparação entre Modais de Transporte

MAIOR

- Eficiência energética- Capacidade de concentração de cargas- Vida útil da infraestrutura- Vida útil dos equipamentos e veículos- Segurança da carga e controle fiscal

MENOR

- Consumo de combustível- Emissão de poluentes (alterações climáticas e efeito estufa)- Congestionamento de tráfego - Custo da infraestrutura - Número de acidentes- Custo operacionaI - lmpacto ambiental- Emissão de ruído

2034

116

0

20

40

60

80

100

120

Hidro Ferro Rodo

CO2 (kg/1.000 tku)5,00

0,75

0,17

0,000,501,00

1,502,002,50

3,003,504,00

4,505,00

Hidro Ferro Rodo

Aspectos Ambientais Relevantes

CONSUMO DE COMBUSTÍVEL: (LITROS / 1.000 TKU)

Fonte: Ministério dos Transportes - 1997

510

96

0102030405060708090

100

Hidro Ferro Rodo

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA: CARGA / POTÊNCIA (t / HP) EMISSÃO DE POLUENTES:

254

831

4.617

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

Hidro Ferro Rodo

NOx (g/1.000 tku)

Fonte: DOT/Maritime Administration e TCL

Aspectos Ambientais RelevantesDesmatamento para Implantação

Extensão (km) Área Desmatada (m²) Relação (m²/km)

Hidrovia 2.202,00 0 0Ferrovia 2.010,00 77.100.000 38.358,20Rodovia 2.500,00 100.000.000 40.000,00

Fontes: DER-GO, VALEC e AHITAR/MT

CUSTO DA INFRAESTRUTURAMODAIS HIDRO FERRO RODO

34.000 1.400.000 440.000

1 41 13

CUSTO DE MANUTENÇÃO DA VIA BAIXO ALTO ALTO

CUSTO MÉDIO DE CONSTRUÇÃODA VIA (US$ / km)

VIDA ÚTILMODAIS HIDRO FERRO RODO

ALTA ALTA BAIXA

1 0,6 0,2

VIDA ÚTIL DOS EQUIPAMENTOSE VEÍCULOS (ANOS) 50 30 10

VIDA ÚTIL DA VIA

Comparação entre Matrizes de Transportes

Países Modal - Part. pct (%) Extensão -rodoviário ferroviário hidroviário milhões km2

Brasil 63 24 13 8,5Brasil soja 67 28 5EUA 32 43 25 9,2EUA soja 16 23 61Argentina 82 16 2 2,7Índia 50 50 3,0China 50 37 13 9,6Canadá 43 46 11 9,2Rùssia 8 81 11 17,0

Fonte: Ministério do Transporte (2006)[1], Tavares (2004)[2], CIA Factbook 2003 (appud Laager 2006)[3]. ABIOVE[4

O Escoamento da Produção Futura de Grãos da Região Centro-Oeste

O desafio logísticoO desafio logístico

0

20

40

60

80

100

120

140

76/77

78/79

80/81

82/83

84/85

86/87

88/89

90/91

92/93

94/95

96/97

98/99

00/01

02/03

04/05

06/07

milh

ões

Produção (t) Area (ha)

Linear (Produção (t)) Linear (Area (ha))

Fonte: Conab (2007)

Produção Brasileira de Grãos

0,0

10.000,0

20.000,0

30.000,0

40.000,0

50.000,0

60.000,0

70.000,0

76/7778/79

80/8182/83

84/8586/87

88/8990/91

92/9394/95

96/9798/99

00/0102/03

04/05

Safra

Tone

lada

s

Centro Norte Nordeste Sudeste Sul

A Nova Fronteira Agrícola

Produção brasileira de grãos por regiões Produção Centro-Norte > Algodão: 83%, Soja: 51%, Arroz: 33%, Milho: 21%

Fonte: CONAB

A Nova Fronteira Agrícola

Estimativa de Crescimento da Produção Brasileira

Região do Cerrado

RR AP

AM PA

AC ROMT TO

MACE RN

PBPE

ALSE

PI

BA

GODF

MG ES

RJSP

MS

PR

SC

RS

Região 3Região 1

Região 2

Região 4

Mato GrossoProdução: 12,8 milhões t/anoCrescimento de 10% ao ano

(Nordeste do MT cresce 20% a.a) Goiás e Minas GeraisProdução de 8,3 milhões t/ano

Crescimento de 7% ao ano(Goiás cresce 10% a.a.)

BahiaProdução de 1,6 milhão t/anoCrescimento de 12% ao ano

Maranhão, Piauí e TocantinsProdução: 1,3 milhão t/anoCrescimento de 40% ao ano

Base 2002/03

MATO GROSSOProdução de Grãos

SAFRA SAFRA SAFRA2005/2006 2006/2007 2014/2015

21.758,10 22.488,80 40.000,00

Mil Toneladas

* Taxa de crescimento de 10% ao ano

POTENCIALPOTENCIAL90 MILHÕES DE TON DE GRÃOS90 MILHÕES DE TON DE GRÃOS

Fonte: CONAB-Governo MT

MATO GROSSOÁreas Disponíveis

Ano Área Área Área % Área % ÁreasAno Área Área Área % Área % Áreas Milho Soja Grãos Total AgrícolasMilho Soja Grãos Total Agrícolas

2007 285 6.344 6.629 7,3 13,32007 285 6.344 6.629 7,3 13,3

2022 618 9.673 10.292 11,3 20,62022 618 9.673 10.292 11,3 20,6

Área Total = 90.680

Em mil ha

As projeções de produção de grãos estão longe As projeções de produção de grãos estão longe de esgotar as áreas agricultáveis disponíveisde esgotar as áreas agricultáveis disponíveis

Fonte: CONAB

Descrição Brasil EUA ArgentinaI- Preço FOB 216,00 216,00 216,00

II - Frete até o porto (1) 35,00 15,00 14,00 III - Despesas portuárias 6,00 3,00 3,00 IV- Sub Total (II+III) 41,00 18,00 17,00 Part. Pct s/ FOB [(IV/I)x100] - % 18,98 8,33 7,87

V - Renda do Produtor (I-IV)(2) 175,00 198,00 199,00

Comparativo de custos logísticos – Soja 2003 – US$/t

Fonte: Souza (2004)Frete Interno baseado na distancia média até o porto em cada paísRenda do produtor agrícola sem incluir impostos e subsídios

Corredores de Escoamento da Produção

10.330 Km

Santos

Redução do Custo BrasilRedução do Custo Brasil

Fernando Antonio Brito FialhoFernando Antonio Brito [email protected]@antaq.gov.brTel: (61) 3447 11 18Tel: (61) 3447 11 18