Jogos e dinâmicas: pessoa com deficiência
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andrea-queirolo -
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1Apresentao
Este material de Dinmicas de Grupo e Jogos rene uma srie de atividades
novas e adaptadas com foco na temtica da Pessoa com Deficincia.
A proposta destas atividades a de auxiliar Escotistas e Dirigentes a
desenvolverem atividades na sua Unidade Escoteira, oportunizando aos seus
membros adultos e jovens vivncia e reflexo sobre a deficincia.
Alm de Jogos e Dinmicas, o material sugere uma lista de filmes, desenhos
animados, livros e vdeos envolvendo o tema Pessoa com Deficincia. As
sugestes servem de apoio e complemento para as atividades propostas para
serem desenvolvidas na Unidade Escoteira em seus encontros semanais.
Em algumas das atividades propostas neste material, interessante que
conte com a colaborao de pessoas de fora da Unidade Escoteira na sua
aplicao.
Bom trabalho!
Rubem Tadeu PerlingeiroDiretor Presidente
Marco Aurlio Romeu Fernandes1 Vice-Presidente
Renato Bini2 Vice-Presidente
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2Jogos e Dinmicas de Grupo - Pessoa com Deficincia
Superviso:
Rubem Tadeu Perlingeiro
Marco Aurlio Romeu Fernandes
Renato Bini
Organizao:
Megumi Tokudome
Reviso:
Luiz Csar de Simas Horn
Montagem e Diagramao:
Andra Queirolo
Agradecimentos:
Elizane Henrique de Mecena
UNILEHU - Universidade Livre para a Eficincia Humana
Escritrio Nacional
Rua Coronel Dulcdio, 2107 - Bairro gua Verde
CEP: 80250-100 Curitiba - PR
Tel: (41) 3353-4732
www.escoteiros.org.br
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3ndice1. O AP ........................................................................ 52. NINGUM AMA O QUE NO CONHECE ...................... 63. CANECA NO VASO ..................................................... 74. O DESCONHECIDO .................................................... 85. CAF S ESCURAS .................................................... 96. TEMPESTADE DE IDIAS ........................................... 107. VIVENCIANDO AS DEFICINCIAS .............................. 118. MUDANA ................................................................. 129. QUERO PERTENCER AO GRUPO ............................... 1610. CONFIO NO MEU PAR ................................................ 1611. MMICA ...................................................................... 1712. A GUERRA DOS BALES ........................................... 1813. BOLA AO CESTO ........................................................ 1914. MEU NOME EM LIBRAS .............................................. 2015. SENTIMENTOS EM BALES ....................................... 2216. MURAL DE ACONTECIMENTOS .................................. 2317. GATO MIA .................................................................. 2418. VOLEIBOL SENTADO ................................................. 2519. CONSTRUO DE CASTELO ...................................... 2520. O CONSTRUTOR CEGO .............................................. 2721. BASQUETE COOPERATIVO ........................................ 2822. DANA DAS CADEIRAS S AVESSAS ........................ 2823. MUDANA DE HBITO ............................................... 2924. MITOS E VERDADES .................................................. 3025. INCLUSO DA PESSOA COM DEFICINCIA NA UNIDADE ESCOTEIRA ...................................................................... 3426. SUGESTO DE FILMES PARA DEBATES: .................... 3627. SUGESTES DE LITERATURAS PARA ATIVIDADES .... 3728. SUGESTO DE VDEOS ............................................. 38
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51. O APObjetivo:
Reconhecer os estigmas que temos em relao ao perfil de cada um dos
candidatos.
Material:
Listadoscandidatos; PapelA4; Tesouras; Lpis; Borracha
Procedimento:
Vocestsecandidatandoparaumavagadeempregoforadasuacidadeatual;
Sendoadmitidoserdisponibilizadoumapartamentodedoisquartos; ODiretordaempresadecidiuquecadaapartamentosercompartilhado
porduaspessoas; Formarduplasequalificarcadaparticipante; Discutir em dupla qual dos candidatos escolheria para dividir o
apartamento e justificar.
Candidatos:
Candidatodeficienteauditivo; Candidatoumpagodeiro; Candidatodeficientevisual; Candidatomsico,treinabateriaanoiteinteira; Candidatobomio; Candidatopoeta,escreveerecitaduranteanoite; Candidatodeficientefsico; Candidatofanticoportrabalho; Candidatorecebevisitasfrequentemente; Candidatoodeiarecebervisitas;
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6 Candidatoumapessoaaltamentepreconceituosa; Candidatoumapessoacheiademanias; Candidatojestevepresoporpequenosfurtos; Candidatoviciadoemdrogaspesadas; Candidatoumapessoaextremamenteviolenta; Candidatoumapessoafamosaemuitoassediada; Candidatoumapessoamuitodesorganizada; Candidatotemmaniadeperfeioeorganizao; Candidatodetestaatividadesdomsticasecontacomvocparaisso; Candidatoadora fazerexperinciasnacozinha,masdetestaarrumaro
quedesorganizou; Candidatoumjogadorviciado; Candidatopassaotempotodocantandonovideok.
Fechamento
Comosesentiunarealizaodaatividade? Comoavaliaoresultadofinal? Quaisforamsmotivaesquelevaramavocescolherestecandidato?
2. NINGUM AMA O QUE NO CONHECEObjetivo:
Proporcionar uma discusso em Grupo, sobre como as Pessoas com
Deficincia vivem.
Introduo:
Muitas deficincias no so to visveis como aquelas de pessoas que esto
na cadeira de roda ou so cegos. H deficincia, por exemplo, por causa da
idade, como o caso de muitos dos nossos avs. Eu fico triste por saber que,
s em nosso Brasil, existem cerca de 27 milhes de pessoas com algum tipo
de deficincia. Muitos no nasceram assim, mas ficaram nessa situao por
causa de acidentes ou doenas.
Algumas perguntas:
Quemtemamigoscomdeficincia? Algumsabecomoelesvivemnafamlia,naescolaenaIgreja?
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7TAREFA:
Realizarumapesquisaatravsdeentrevista,internetetc.,sobrecomoasPessoas com Deficincia vivenciam o cotidiano (preconceito, dificuldades
de ir escola, andardenibus, acessibilidadea lugarespblicos: ir abancos, festas, restaurante, lanchonete, cinema, ir a casa de um amigo
este assunto). Trazer por escrito no prximo encontro.
Fechamento:
Deverserabertoparadiscusso,comointuitodeumareflexoconjuntasobre as dificuldades que a Pessoa com Deficincia vivencia no cotidiano
(preconceito,dificuldadesdeirescola,andardenibus,acessibilidadea lugares pblicos: ir a bancos, festas, restaurante, lanchonete, cinema, ir
a casa de um amigo, etc).
3. CANECA NO VASOObjetivo:
Sensibilizar o grupo para o convvio com Pessoa com Deficincia.
Material:
Barbante; Canecacomasa; Vasoourecipientequecaibaacaneca; Vendasparaolhos(metadedoNdeparticipantes).
Procedimento:
Todososintegrantesemcirculodeprecebemumbarbante,oqualumaponta dever ser presa na cintura do participante e a outra ponta presa a
uma tesoura que se encontra no centro do crculo.
A tesourapresanocentrodocrculodeverestarcomapontavoltadapara baixo. O grupo dever tentar colocar a tesoura no vaso que se
encontra no cho debaixo da tesoura.
Nocirculo,deformaintercalada,ficarumsemaviso(comvendas)ea outra sem a fala, novamente outra pessoa sem a venda e depois outra
pessoa sem a fala e assim sucessivamente.
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8 Amissodogrupoinseriratesourapresanocentrodocrculonovaso. Apsocumprimentodamisso,fazerumareflexocomogrupo,sobre
as principais dificuldades apresentadas durante a vivncia, e como nos
comportamos ao conviver no cotidiano com Pessoas com Deficincia.
4. O DESCONHECIDOObjetivo:
Proporcionar uma reflexo do quanto temos medo do desconhecido.
Material:
Caixaembrulhadaparapresentecontendoumbombom.
Procedimento:
colocarumamsicaanimadaparatocarevaipassandonocrculoumacaixa (no tamanho de uma caixa de sapato). No incio, explica-se para os
participantes que apenas uma brincadeira e que dentro da caixa h uma
misso que dever ser realizada por quem ficar com ela quando a msica
parar; Apessoaquedarocomandodeveestardecostasparanoverquem
est com a caixa ao parar a msica. O coordenador faz um pequeno
suspense,comperguntasdotipo:vocestpreparado?,vocvaiterquecumpriramisso,sejalqualforamisso,terdesercumprida!!,toca a msica novamente e passa novamente a caixa se aquele topar em
no abrir, pode-se fazer isso por algumas vezes, e pela ltima vez, avisa
queagoraparavaler,quempegaragoravaiterqueabrir,Ok?Estaaltima vez, e quando o felizardo o fizer, ter a feliz surpresa e encontrar
um chocolate sonho de valsa com a misso coma o chocolate.
Fechamento:
Observecomoaspessoastmpressadepassaracaixaparaooutro,masque devemos ter coragem e enfrentar o medo do desconhecido e superar,
pois por mais difcil que seja o desafio, no final podemos ter uma feliz
surpresa/vitria;
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9 TraarumparaleloentreaatividadedesenvolvidaeaconvivnciacomPessoas com Deficincia. Muitas vezes no sabemos como nos portar
diante de uma Pessoa com Deficincia e acabamos agindo de maneira
inadequada. A falta de informao a respeito da Pessoa com Deficincia
(desconhecido), nos leva a gerar sentimento de angstia e medo delidar com a situao.
5. CAF S ESCURASObjetivo:
Sensibilizar os participantes sobre a Deficincia Visual.
Material:
VendasparaolhosmetadedoNdeparticipantes; Mesa de caf com: Copos, talheres, xcaras, pratos, biscoitos, po,
manteiga,jarra,gua,caf,etc; Listadepresena; Caneta.
Desenvolvimento:
Divide-seosparticipantesem2grupos; O1gruposervendado; O2grupoatuarcomoguiaseobservadores; O2grupoguiao1grupoindividualmenteatasalaondeestservidoo
caf. No local, o grupo vendado, dever servir-se de caf, biscoito, po,
vivenciando as dificuldades de se executar essa ao corriqueira para
a maioria das pessoas, sem o recurso da viso. Antes de serem guiados
novamente para a sala, devem assinar a lista de presena (com as
vendas); Ao retornar para a sala, inverte-se as funes. As pessoas vendadas
ocupam a funo de guias e observadores, e as pessoas que eram guias
sero vendadas e guiadas at a sala com a sala com a mesa de caf para
vivenciar as dificuldades sem o recurso da viso.
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Fechamento:
Aps todos os membros terem vivenciado a atividade, abre-se para adiscusso das vivncias pessoais, com relatos individuais e destaques.
6. TEMPESTADE DE IDIASObjetivo:
Permitir a expresso das percepes, idias, valores e opinies dos
participantes sobre temas relacionados s Pessoas com Deficincia, demodo espontneo e criativo.
Durao:
40 minutos.
Material:
Quadro-negro; Gizoufolhadepapelgrande(papelmetro); Pincelatmico; Tirasdepapel(papelA4dividoem4partes); Canetas.
Desenvolvimento:
Cadaparticipanterecebe3tirasdepapele1caneta; O facilitador pede aos participantes que escrevam pelo menos trs
palavrasquemaisserelacionamaotemaPessoacomDeficincia; Os papis so recolhidos e redistribudos aleatoriamente entre os
participantes; Solicita-sequecadaumdosparticipantesfaaaleituradaspalavrasque
recebeu; Omultiplicadordeverescrevernoquadrodegizounopapelmetrocada
palavra lida.
Fechamento:
O facilitador dever ento discutir seus significados, a revelao desentimentos,valores,crenasepreconceitos,entreoutros;
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Diantedoconjuntodecontribuiesdosparticipantes,ofacilitadordever,com o auxlio do grupo, aprimorar conceitos e discutir os significados
das palavras lidas, levando o grupo a refletir e concluir sobre o tema em
questo.
Vantagens:
A atividade permite a obteno de respostas espontneas, valorizando
as concepes, idias e sentimentos prvios dos integrantes do grupo.
Impulsiona o debate e cria um clima de descontrao no grupo, pois a tcnica
no personaliza o autor da contribuio e isenta de crtica e julgamento.
Limitaes:
Exige habilidade do facilitador na fase de discusso das contribuies do
grupo, dado sua provvel diversidade. O facilitador deve ter o cuidado no que
tangeemissodecrticaou julgamento,preocupando-seemrespeitarosvalores scio-culturais dos participantes.
7. VIVENCIANDO AS DEFICINCIASObjetivo:
Proporcionar aos participantes vivenciar as dificuldades enfrentadas pelas
Pessoas com Deficincia nas aes do cotidiano.
Material:
Cadeiraderodas; Andadores; Bengala; Muletas; Jornal; Fitacrepe; Caixasdepapelo; Faixadetecido/cordacom1mdecomprimento; Vendasparaolhos; Histriainfantil.
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Desenvolvimento:
Vivncia da deficincia fsica: vivenciar com a cadeira de rodas, bengala,
muleta, andadores, com um dos braos ou perna imobilizado (com papelo,
jornalefitacrepe);
Sugesto:
Tentar desenvolver atividades do cotidiano como: servir-se e beber um copo
de gua, ir ao banheiro, abrir portas e janelas.
Vivncias sensoriais - Deficincia Visual - A escurido. Com os olhos vendados
(semprecomumapessoacomoguiaparaevitaracidentes);
Sugesto:
Tentar desenvolver atividades do cotidiano como: servir-se e beber um copo
de gua, ir ao banheiro, subir e descer escadas, abrir portas e janelas, comer
com os talheres etc.
Deficincia Auditiva - O mundo do silncio. Subdivididos em dois grupos ou
mais,utilizamammicaparaexpressarumafrase.Umplatiadooutro;
Deficincia Intelectual :Porquenossocolegasvezestemdificuldadesparaentender?Umahistriacontadaemduasverses,maisdifcileoutramaisfcil.
Fechamento:
Realiza-seumadiscussocomogrupoacercadasdeficinciasvivenciadas(facilidades, dificuldades e como fez para super-las).
8. MUDANAObjetivo:
Proporcionar aos participantes mudanas na forma de viver, olhar o mundo
e as pessoas.
Materiais:
Cartolina;
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Tesoura; Lpis; Colabranca; Elstico; Papelcelofanedevriascores; Gizdecera; Lpisdecor; Canetinha; Papelcrepon; Outrosmateriaisdisponveis.
Desenvolvimento:
Preparealgunsmoldesdeculosempapelcarto; Cadaumdosparticipantesdeverconfeccionarosseusculos,podendo
usaromoldecomobase; Cadaparticipantedeverpersonalizarosseusculosconformeseugosto
comgizdecera,papelcrepom,canetinha,etc; Nolocaldalentedosculos,deversercoladoopapelcelofane; Aps todos os participantes terminarem a confeco de seus culos,
cadaumdevercoloc-los; Osparticipantesdeverotrocarosculosconfeccionadosentreeles; LeremconjuntoapoesiaMudanadeClariceLispector.
MUDANA
Clarice Lispector
Mude, mas comece devagar,
porque a direo mais importante que a
velocidade.
Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa.
Mais tarde, mude de mesa.
Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua.
Depois, mude de caminho, ande por outras ruas,
calmamente, observando com
ateno os lugares por onde voc passa.
Tomeoutrosnibus.Mude por uns tempos o estilo das roupas.
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D os seus sapatos velhos.
Procure andar descalo alguns dias.
Tire uma tarde inteira para passear livremente na praia,
ou no parque, e ouvir o canto dos passarinhos.
Veja o mundo de outras perspectivas.
Abra e feche as gavetas e portas com a mo esquerda.
Durma no outro lado da cama...
Depois, procure dormir em outras camas
Assista a outros programas de tv,
compre outros jornais... leia outros livros.
Viva outros romances.
No faa do hbito um estilo de vida.
Ame a novidade.
Durma mais tarde.
Durma mais cedo.
Aprenda uma palavra nova por dia numa outra lngua.
Corrija a postura.
Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes,
novos temperos, novas cores, novas delcias.
Tente o novo todo dia.
O novo lado, o novo mtodo, o novo sabor,
o novo jeito, o novo prazer, o novo amor.
A nova vida.
Tente.
Busque novos amigos.
Tente novos amores.
Faa novas relaes.
Almoce em outros locais,
v a outros restaurantes,
tome outro tipo de bebida,
compre po em outra padaria.
Almoce mais cedo,
jante mais tarde ou vice-versa.
Escolha outro mercado... outra marca de sabonete,
outro creme dental...
Tome banho em novos horrios.
Use canetas de outras cores.
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V passear em outros lugares.
Ame muito,
cada vez mais,
de modos diferentes.
Troque de bolsa, de carteira, de malas,
troque de carro, compre novos
culos, escreva outras poesias.
Jogue os velhos relgios,
quebre delicadamente
esses horrorosos despertadores.
Abra conta em outro banco.
V a outros cinemas, outros cabeleireiros,
outros teatros, visite novos museus.
Mude.
Lembre-se de que a Vida uma s.
E pense seriamente em arrumar um outro emprego,
uma nova ocupao,
um trabalho mais light, mais prazeroso,
mais digno, mais humano.
Se voc no encontrar razes para ser livre, invente-as.
Seja criativo.
E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa,
longa, se possvel sem destino.
Experimente coisas novas.
Troque novamente.
Mude, de novo.
Experimente outra vez.
Voc certamente conhecer coisas melhores
e coisas piores do que as j
conhecidas, mas no isso o que importa.
O mais importante a mudana,
o movimento, o dinamismo, a energia.
S o que est morto no muda !
Repito por pura alegria de viver: a salvao pelo risco,
sem o qual a vida no vale a pena !!!
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Fechamento:
Refletirsobrepontos:- Posso mudar meu comportamento para melhorar a convivncia com
PessoascomDeficincia?- Como eu tenho me comportado diante sobre a temtica Pessoa com
Deficincia?-Oqueeupossomudarparamelhorar?
9. QUERO PERTENCER AO GRUPOObjetivos:
Vivenciarosentimentodeexclusodogrupo; Desenvolverosentimentodeseraceitoepertenceraogrupo.
Desenvolvimento:
Comosparticipantes,faaumcrculoapertadoeentrelaadonocentroda sala. Uma pessoa tenta penetrar neste grupo, da melhor maneira que
achar possvel, usando a fora bruta ou dialogando.
Fechamento:
Debater:
Quaisossentimentosdespertadosnosindivduosquandosoexcludosdogrupo?
Oquelevaogrupoaexcluirumapessoa? Comoevitaraexcluso?
10. CONFIO NO MEU PARObjetivo:
Refletirsobreaconfiananaspessoasaonopossuirorecursodaviso.
Material:
Vendasparaametadedosparticipantes;
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Mesa; Cadeira; Caixadepapelo.
Desenvolvimento:
Numasalaampladivididoempatrulhas; Construaumpequenocircuitonasalacomvriosobstculoscom:
cadeira,caixa,mesa,etc; Os membros da patrulha permanecero de olhos vendados, restando
somente uma pessoa sem vendas que ser o guia da patrulha. Com a mo
noombrodoguia,emsilncio,percorrerpelocircuitoconstrudo; Aps determinado tempo, trocam-se os papis. A pessoa que estava
vendado se torna guia e quem era guia ser vendado.
Fechamento:
Cada participante relatar no grupo as sensaes que teve ao serconduzido e o que mais apreciou durante a dinmica.
Debatersobre:- Comoserguiado?- Quesentimentosexperimentei?- Comoguiar?- fcilconfiarnooutro?Porque?- Como nos sentimos quando somos levados para um lugar que no
conhecemos,semsaberoqueencontraremospelafrente?- Como voc agiria se voc fosse guiar um deficiente visual a atravessar
arua?
11. MMICAObjetivo:
Desenvolver a comunicao no-verbal e a criatividade.
Material:
Carto (com conceitos ou nomes de objetos/animais) igual ao nmero de
participantes.
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Desenvolvimento:
Ocoordenadorpedequecincovoluntriosapresentemalgumaidiaparao grupo na forma de mmica. O grupo deve tentar descobrir o que cada um
dessescincovoluntriostentoudizer; Emseguida,ocoordenadorentregaumcarto,compalavrassecretas,
para cada voluntrio (com conceitos como amor, paz, liberdade,
esperana, sinceridade, ou com nomes de objetos como: rvore, carro,
criana,mesa); Empequenos grupos (aproximadamente cinco pessoas) cada umdeve
fazer mmica da palavra secreta escrita no carto. O grupo dever tentar
descobrirapalavrasecreta; Depoisquetodosnogrupotiveremapresentadooqueestmarcadoem
seu carto, o grupo avalia quem fez a melhor mmica e escolhe uma delas
paraapresentaremplenrio; Cada grupo apresenta a sua mmica, os outros grupos devem tentar
descobrir o que se tentou dizer e depois, avaliando as mmicas, deve
escolher a melhor.
Fechamento:
Realizarumareflexoemgrupo,decomofoiexperinciadesecomunicarcom as pessoas sem o recurso da linguagem oral. As facilidades e as
dificuldades encontradas no desenvolvimento da atividade.
12. A GUERRA DOS BALESObjetivo:
Aguar os outros sentidos alm da viso entre os participantes.
Material Necessrio:
Bexigas/balesdefestadeaniversrio; Vendasdeolhos; Tesoura; Barbante.
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Desenvolvimento:
Cadaparticipanteencheumabexigaeaamarranocalcanhar,deixando-adoladodeforadaperna;
Todososparticipantesdeveroservendados; O Instrutorda largada.Cadaumdeveprocurar estourar abexigado
outro e, ao mesmo tempo, proteger a sua.
Quemtiverasuabexigaestourada,saidarodadaeconduzirosoutrosparticipantes orientando-os para cumprir a misso de estourar e proteger
abexiga; Ganhaojogoquempermanecerporltimocomasuabexiga.
Fechamento:
Oquemaisdifcil?Tentarestourarobalodocolegaouprotegeroseubalo?
Vocouviuasorientaesdosseuscolegas? Comofoiaexperinciadelocalizaoespacialduranteaatividade?
13. BOLA AO CESTOObjetivo:
Trabalhoemequipe; Cumpriraatividadesemutilizarorecursodaviso.
Material:
Bola; Cesto; Corda; Vendasparaolhos.
Desenvolvimento:
Coloca-seocestonumcantodareaqueserdesenvolvidoaatividadeesefazumamarcaonochoaumadistnciade2mdocesto;
Divide-seosparticipantesem2equipes:equipeAeequipeB;
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Cadaequipedeverformarduplaentreosseuscomponentes; Cada dupla ficar unida por uma corda pelos ps e cintura. Um dos
membros da dupla permanecer vendado e o outro com as mos
amarradas; AsequipesAeBalternadamenteenviaroumaduplaporvezparatentar
realizaracesta; Abolaserentregueparaoparticipantevendadoeoparticipanteque
est com as mos amarradas dever conduzir at a marca no cho e
orientarparaqueoparticipantevendadolanceabolaaocesto; Venceaequipequeconseguirrealizarmaiscestas.
Fechamento:
Paraaspessoasquepermaneceramvendadas: Comofoicumpriramissodearremessarabolaaocesto? Casotenhaconseguidorealizaracesta,qualfoiasensao?Osentimento
seriadiferenteseestivessesemasvendas? Paraosmembrosquepermaneceramcomasmosamarradas: Sesentesatisfeitocomasuaatuao?Setivessemaisumaoportunidade,
realizariaatarefadeformadiferente? Realizar uma reflexo emgrupo, de como orientamos as Pessoas com
Deficincia visual no nosso dia a dia.
14. MEU NOME EM LIBRASObjetivos:
AprenderapronunciarseunomenalinguagemdesinaisLibras,utilizadapelasPessoascomDeficinciaauditiva;
Estimular a comunicao entre osmembros do grupo comasPessoascom Deficincia auditiva.
Material:
Cpias do alfabeto em Libras.
Desenvolvimento:
ExplicaraosparticipantesoqueLibras-linguagemdesinais;
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LIBRAS a sigla da LnguaBrasileira deSinais quedesde 14 deAbrilde 2002 a segunda lngua do Brasil. As Lnguas de Sinais (LS) so as
lnguasnaturaisdascomunidadessurdas; Ao contrrio do que muitos imaginam, as Lnguas de Sinais no so
simplesmente mmicas e gestos soltos, utilizados pelos surdos para facilitar
a comunicao. So lnguas com estruturas gramaticais prprias.
A B C D E F
G H I J K L M
N O P Q R S T
U V W X Y Z
Alfabeto em libras
Dividirosparticipantesem2grupos; EntregarcpiasdoalfabetoemLibrasparacadagrupo; Osparticipantesdeverotreinaredecorarossinaisquecompemoseu
nome.
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Fechamento:
CadamembrodogruposeapresentaemLibras; Vence o grupo que conseguir pronunciar mais nomes em Libras sem
errar.
15. SENTIMENTOS EM BALESMaterial:
Bales/Bexigasdevriascores; Fichascompalavrastema; Fitacrepe; Cestodelixo; Pincelatmico.
Desenvolvimento:
Escrevernasfichascompincelatmico,algumaspalavrasquetransmitamsentimentosbonseruinssobreotemaPessoacomDeficincia;
Sugestodepalavras:- Bons: superao, vida, exemplo, alegria, amizade, auto-estima, etc
-Ruins:nojo,vergonha,preconceito,tristeza,d,etc; Coleestasfichasnosbalescomfitacrepe.Osbalesserodispostosde
formaqueafichasnofiquemvisveisatodos; Afixeosbalesnoquadroaleatoriamente; Cadaparticipantedeverescolherumbalo; Seforalgoruim,oparticipantedeverexplicaroporqu,estourarejogar
nolixo; Seforalgobom,devercolarapalavranoquadroeemvoltadaspalavras
afixar os bales formando um corao.
Fechamento:
Pedir aos participantes que citem outros sentimentos que despertamsentimentos bons e ruins com relao ao tema Pessoa com Deficincia,
explicando.
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DebaternogrupoporqueotemaPessoacomDeficinciadespertatantosentimento?
16. MURAL DE ACONTECIMENTOSObjetivos:
Oportunizar aos membros da Unidade Escoteira reconhecer bonsexemplosdesuperaodasPessoascomDeficincia;
Envolver os membros da Unidade Escoteira em assuntos ligados temticadaPessoacomDeficincia;
Despertar entre os membros da Unidade Escoteira de que no adiferena que determina a competncia das pessoas.
Material:
EspaocomumaboacirculaodentrodaUnidadeEscoteira; MatriasjornalsticasquetratemdatemticaPessoacomDeficincia.
Desenvolvimento:
Soliciteaosmembrosdogrupoquetragammatriasdejornalerevista,que tratem da temtica Pessoa com Deficincia. importante que as
matriasjornalsticastenhamfocopositivo; Colarnomuralparaqueosoutrosmembrosdogrupotenhamacesso
informao; importantesemprealimentarcomnovasmatriaseestimularaleitura
entre os membros do Grupo.
Fechamento:
RealizarcomentriosacercadasmatriasentreosmembrosdaUnidadeEscoteira;
Estimularosjovensarefletiremsobreasmatriastrazidasparaomural.
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17. GATO MIAObjetivo:
Vivenciaratividadesemorecursodaviso; Estimularosoutrossentidosquepossumos.
Material:
Corda; Bengala(cabodevassoura); Vendaparaolhos.
Desenvolvimento:
Delimita-seumespaodeumasalacomcorda; Dentro deste espao pode conter algumas cadeiras,mesas, caixas de
papelo; Elege-seumvoluntrioquepermanecerdeolhosvendadosecontarat
onumeral10; Enquanto a pessoa vendada conta at o numeral 10, os demais
participantes se espalham no espao delimitado pela corda e aps o
trmino da contagem no podero mais mudar de lugar. Ateno, a rea
delimitada e o local aps a contagem devero ser respeitados pelos
participantes; A pessoa vendada com o auxlio da bengala tentar encontrar os
participantes no espao delimitado. O coordenador estar orientando
para que no saia da rea e no se machuque. Ao encontrar algum
deverdizer:gatomia!eosdemaisparticipantesdeveroresponder:miau!;
Apessoavendadautilizandootatoeaaudiodeverreconhecerquemo participante encontrado, com at 3 tentativas. Se a pessoa reconhecer
quem , a pessoa revelada far o papel da pessoa vendada.
Fechamento:
Discutirnogrupo,comofoidesenvolveraatividadesemousodaviso,tendo como recurso os outros sentidos como: tato, audio e o olfato para
reconhecer a pessoa.
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18. VOLEIBOL SENTADOObjetivo:
Propiciar aos participantes conhecer a modalidade vlei sentado(modalidadeparaolmpicopraticadoporatletascomdeficinciafsica);
Popularizarumesporteparaolmpiconasociedade.
Material:
Rede; Boladevlei; Quadra(oucordapramarcaraquadra).
Desenvolvimento:
Amodalidadedisputadaoficialmenteemumaquadrade10mx6m,redecom 1,15 metros de altura para o masculino e 1,05 metros para o feminino
(maspodeseradaptadaparasepraticarnaUnidadeEscoteira); Seispessoasparticipamdojogosentadosnaquadra.Asnicasexcees
sregrasconvencionaisdovleitradicionaljustamenteotamanhodaquadra, a posio dos jogadores que jogam sentados e a possibilidade de
se bloquear o saque.
Fechamento:
Conheciaamodalidadevleisentado? Haviapraticadoovleisentado? Reconheceremgrupoasdificuldadeseashabilidadesnecessriaspara
praticarovleisentado;
19. CONSTRUO DE CASTELOObjetivo:
Vivenciar as dificuldades e facilidades de atuar em grupo, tendo como
integrantes Pessoas com Deficincia.
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Material:
1vendaparaolhos; 50cmdecorda; 4cartolinas; 4tubosdecola; 4tesouras; Canetinhas; Lpisdecor; Gizdecera.
Desenvolvimento:
Dividirosparticipantesem4equipes:equipeA,equipeB,equipeC,equipeD.
NaequipeA,umdosmembrosfaropapeldodeficientefsico.Apessoaficarcomamoimobilizadaduranteaatividade;
NaequipeB,umdosmembrosdaequipeficarcomosolhosvendadosduranteaatividade;
NaequipeC,umadaspessoasdeverpermanecersemverbalizarduranteaatividade;
NaequipeD,nenhumdosmembrosexercerpapeldedeficiente; Todasasequipesreceberoomesmokitdemateriais(1cartolina,1tubo
de cola, 1 tesoura, canetinhas, lpis de cor, giz de cera) e a instruo de
quedeveroconstruirumcasteloem30minutos; Apsotempodeterminadode30minutos,osgruposdeveroobservaro
castelo construdo pelas outras equipes.
Fechamento:
Ofacilitadorperguntaracadaequipeseestsatisfeitocomoprodutofinalconstrudo;
As pessoas que exerceram o papel de deficiente relataro como foivivenciarestepapelduranteaatividade;
Os demais membros da equipe comentaro como foi desenvolveruma atividade com uma Pessoa com Deficincia na equipe, e sentiu
dificuldades,comocontornaramadificuldade; Questionarseogrupooptariaporumaoutrasistemticadetrabalhose
tivessemaisumaoportunidade;
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FazerumareflexoemgrupodecomotemosenvolvidoasPessoascomDeficincia no desenvolvimento das atividades.
20. O CONSTRUTOR CEGOObjetivo:
Trabalhar com limitaes, habilidades, trabalho em equipe, comunicao.
Material :
Cartolinacortadaemvriostamanhoseformatos; Papelsulfite; Papel-alumnio; Tesoura; durex; Colabranca; Grampeadorparacadadupla; Vendaparaosolhos; Barbanteparaamarrarasmos.
Desenvolvimento:
Formarduplas,ondeumrepresentaropapeldeumcego(comavendanos olhos) e o outro ficar com as mos atadas (amarrar as mos para
trs.); Cadadupladeverconfeccionarumrecipienteparaarmazenarguada
chuva, imaginando-se que esto numa ilha deserta e rida e o prenncio de
umtemporalseaproxima.Paraisso,tero15minutosparaaconstruo; Apsotempoestipulado,invertem-seospapisdaduplaereinicia-sea
confecodeoutrorecipiente; Apsaconstruodosrecipientesserotestadoscomagua.
Fechamento:
Apresentaodosrecipientesconstrudospelasduplas; Oquediferenciaosdoisrecipientesmaisbemfeitoscomosdemais; Comofoianegociaodaduplaparaaconstruodosrecipientes?
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Qualfoiamaiordificuldadequecadaduplavivenciou? Seasduplastivessemmaisumaoportunidade,destavez,semasvendas
e asmosatadas, executariamdemaneiradiferente?Casoa respostasejasim,comoseria?
21. BASQUETE COOPERATIVOObjetivo:
Trabalho em equipe para fazer a cesta sem o uso dos braos e mos.
Material:
Umabexiga(balo)degs; Umacesta,dentrodaqualcaibaabexiga.
Desenvolvimento:
Coloqueacestaemumextremodasalaerenaos jogadoresnooutroextremo;
Todosestonomesmotimeeoobjetivofazerumacestaassimqueocoordenadorjogarabexigaparacima;
Abexigaspodersermovidaassoprando; Seabexigacairnochooualgumjogadortoc-la,ocoordenadorpegar
a bexiga e volta ao extremo oposto da cesta, comeando tudo de novo.
Fechamento:
Compartilhar em grupo a experincia da atuao conjunta para o cumprimento
de um objetivo sem o uso dos braos e mos.
22. DANA DAS CADEIRAS S AVESSASObjetivo:
Trabalhoemgrupo; Estimularacriatividadeparaadaptar-sefrenteanovassituaes.
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Material Necessrio:
Cadeiras para todos os participantes permanecerem sentados, excetoumparticipantequedeverpermanecerdep;
Aparelhodesom; CDcommsicaanimada.
Desenvolvimento:
A logstica a mesma da dana das cadeiras, com a diferena que o objetivo
de todo o grupo. O grupo tem o objetivo de fazer com que todos os integrantes
se sentem quando a msica parar. Cada vez que a msica pra, uma cadeira
retirada e mantm-se o mesmo nmero de participantes. Eles devem
encontrar solues de sentar todos os integrantes. At o momento em que
dois teros das cadeiras so retirados.
Fechamento:
Proporcionar ao grupo a reflexo de que o ser humano tem a capacidade de
seadaptarfrenteumanovasituao.
23. MUDANA DE HBITOObjetivo:
Alertarparaanecessidadede fazerde forma inovadora;criarosprpriosprocedimentos, diferente do comum. Proporcionar uma reflexo sobre
autonomia;pro-atividade.
Material:
Uma folha de jornal tipo caderno (folha dupla) para cada dupla.
Desenvolvimento:
Pede-sequesejamformadasduplasequeestasdevemsubirnafolhadejornal.Asduplasnopodemcolocarospsparaforadareadojornal;
Avisa-se s duplas que uma msica ser tocada e que elas deverodanar,comospsdentrodafolhadojornal;
Coloca-se amsica, em torno de alguns poucos segundos, e abaixa ovolume;
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Pede-sequeadupla dobreo jornal (ocomandodeveserexatamenteeste);
Faz-se isso 4 vezes, observando o comportamento e as decises dasduplas;
Aotrminodadana,ofacilitadordeverobservaroquefoifeitoepegueumjornaledobreaspontinhas;
Aidiaquesepercebaquepodemosdobrarojornaldeformadiferente,pois natural que todos dobrem seguindo as marcas do prprio jornal e,
claro,terodificuldadesparadanaremsemtiraropdojornal.
Fechamento:
Sehouveralgumaduplacomessainiciativa,ofacilitadordeverressaltara criatividade com que eles resolveram a tarefa. importante falar sobre
comoprecisamosestaratentossnovasformas; interessante discutir como grupo sobre a criatividade que devemos
ter frentesnovassituaesquedeparamosnocotidiano.Mudanaseinovaes so importantes para a adaptao.
24. MITOS E VERDADESObjetivo:
Aumentar o nvel de conhecimento acerca da Pessoa com Deficincia entre
os participantes.
Material:
Cartodequestes(cadaquestodeverserescritaemumcarto); Caixaousacoparaasquestes; Painelparaoplacar; Pincelatmico.
Desenvolvimento:
Dividirosparticipantesem2gruposerealizarumjogodeacertoeerro; Osgrupossorteiamerespondemasperguntasdeformaintercalada; Ocoordenadordeverleremvozaltaaperguntasorteada;
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Aps a resposta do grupo, o coordenador dever dizer se a respostado grupo est correta ou incorreta, lendo justificativa de ser MITO ou
REALIDADE; Cadarespostacorretacorrespondea1ponto; Nohperdadepontosaoerrararesposta; Casoumdosgruposoptepornoresponder,ooutrogrupotemaopo
derespondernolugar.Casoacerte,receber2pontosnessaquesto; Venceaequipequerecebermaispontosduranteojogo.
Questes:
1. obrigatrio por Lei que se tenham vagas exclusivas destinado para
Pessoas com Deficincia.
2. Todas as Pessoas com Deficincia j nasceram deficientes.
3. Segundo o Censo do IBGE, realizado em 2000, no Brasil existem menos de
25 milhes de pessoas que possui algum tipo de deficincia.
4. Umapessoadecadeiraderodasconsideradadoente?5. Pessoas que usam muletas so chamadas tambm de muletantes.
6. Segundo o Censo realizado pelo IBGE no Brasil (2000), entre as Pessoas
com Deficincia, a predominncia de Pessoas com Deficincia Fsica.
7. Todas as pessoas que tem deficincia visual tem perda total de viso.
8. Uma Pessoa com Deficincia visual consegue utilizar o computador
normalmente.
9. Ao ajudar uma Pessoa com Deficincia visual a atravessar a rua, o correto
voc pegar no brao dela e auxilia-la at o outro lado da rua.
10. Para conduzir uma pessoa cega para sentar, direcione as suas mos para
trs do encosto do assento da cadeira.
11. O co guia dcil e por isso podemos acarici-lo e aliment-lo sem
problemas.
12. A Pessoa com Deficincia visual tem o direito de entrar e permanecer
com o seu co-guia em ambientes de uso coletivo.
13. Todo surdo tambm mudo.
14. Braile a lngua utilizada pelas pessoas que possuem deficincia
auditiva.
15. Pessoas com Deficincia intelectual s esto bem com os seus iguais.
16. Em empresas com mais de 100 funcionrios, obrigatria a contratao
de Pessoas com Deficincia.
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Respostas:
1. VERDADEIRO - obrigatrio por Lei que se tenham vagas exclusivas
destinado para Pessoas com Deficincia.
As vagas de estacionamento exclusivas para deficientes fsicos so
regulamentadas por lei (DECRETO N 5.296 - DE 2 DE DEZEMBRO DE 2004 -
Regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de novembro de 2000, que d prioridade
deatendimentospessoasqueespecifica,e10.098,de19dedezembrode2000, que estabelece normas gerais e critrios bsicos para a promoo da
acessibilidade das Pessoas Portadoras de Deficincia ou com mobilidade
reduzida, e d outras providncias), e demarcadas em diversas cidades do
pas, tanto em reas pblicas quanto privadas. So vagas que visam facilitar o
acessospessoascomdificuldadedelocomoo.Parautilizaodasvagasexclusivas, o deficiente fsico deve portar em algumas cidades um carto ou
um adesivo emitido pelo rgo competente, ambos devem ficar visveis no
veculo em caso de utilizao da vaga.
2. MITO - Todas as Pessoas com Deficincia j nasceram deficientes.
As causas das deficincias so diversas. Existem casos, em que as pessoas
j nascem com alguma deficincia. H outros em que a deficincia
motivada por alteraes fsicas e biolgicas que podem surgir ao longo dos
anos. Tem ainda as deficincias decorrentes de doenas ou ocasionadas por
acidentes.
3. MITO - Segundo o Censo do IBGE, realizado em 2000, no Brasil existem
menos de 25 milhes de pessoas que possui algum tipo de deficincia.
No Brasil existe cerca de 27 milhes de pessoas que possuem alguma
deficincia.
4. MITO-Umapessoadecadeiraderodasconsideradadoente?
A pessoa que cadeirante est privada de andar, mas pode ser que ela
tenha uma sade to boa, ou melhor, do que a nossa. Devemos trat-los
normalmente como qualquer outra pessoa que conhecemos ou aquelas que
fomos apresentados: com respeito, educao e simpatia.
5. VERDADEIRO - Pessoas que usam muletas so chamadas tambm de
muletantes.
As pessoas que usam muletas so tambm chamadas de muletantes. As
pessoas que usam muletas tm um pouco mais de autonomia do que aquelas
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que andam de cadeira de rodas, mas ainda assim podem precisar de ajuda
em algumas situaes.
6. MITO - Segundo o Censo realizado pelo IBGE no Brasil (2000), entre as
Pessoas com Deficincia, a predominncia de Pessoas com Deficincia
Fsica.
Segundo o Censo realizado em 2000 pelo IBGE (Fundao Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatstica), a grande predominncia de Pessoas com
Deficincia Visual. No total dos casos computados no Censo, 41,8% envolvem
pessoas com esse tipo de deficincia. Outros 8,3% possuem deficincia
intelectual, 4,1% deficincia fsica, 22,9% deficincia motora e 16,7%
deficincia auditiva.
7. MITO - Todas as pessoas que tem deficincia visual tem perda total de
viso.
H muitos tipos de deficincia visual. Algumas pessoas vem apenas o que
est diretamente na sua frente e nada do que est ao lado, o que chamamos
devisotubular;outrasenxergamosobjetoscomoquebra-cabeasemquefaltasse uma ou duas peas. Ainda h pessoas que tm baixa viso, enxergam
muito pouco, mas so capazes de utilizar a viso para o planejamento
e execuo de uma tarefa. E tm aquelas pessoas que no enxergam
absolutamente nada. A gravidade da deficincia visual depende da parte do
olho que estiver danificada.
8. VERDADEIRO Uma Pessoa comDeficincia visual consegue utilizar ocomputador normalmente.
Hoje em dia existem softwares especficos para que as Pessoas com
Deficincia visual tenham acesso a computadores.
9. MITO - Ao ajudar uma Pessoa com Deficincia visual a atravessar a rua, o
correto voc pegar no brao dela e auxilia-la at o outro lado da rua.
Coloque a mo dela no seu cotovelo dobrado ou no seu ombro, e deixe
que ela acompanhe o seu corpo enquanto vai andando. Avise sempre com
antecedncia se h degraus, pisos escorregadios, buracos ou outro tipo de
obstculo que possa impedir a livre circulao de vocs durante o trajeto.
10. VERDADEIRO - Para conduzir uma pessoa cega para sentar, direcione as
suas mos para trs do encosto do assento da cadeira.
Aproveite tambm para avis-la se o assento possui ou no braos, assim ela
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podeseorientarmelhoremrelaoaoespaoespessoaspresentes.
11. MITO - O co guia dcil e por isso podemos acarici-lo e aliment-lo sem
problemas.
O co-guia acompanha o deficiente visual servindo-lhe de olhos. Portanto,
nunca acaricie ou d alimentos a esse animal. Os ces-guia tm um trabalho
de muita responsabilidade e, de acordo com o seu treinamento, qualquer
recompensa, seja carinho ou comida, uma forma de avis-lo de que est em
seu momento de folga. Essas interferncias desmobilizam a guarda e ateno
do co e podem colocar em perigo a vida do deficiente visual.
12. VERDADEIROAPessoacomDeficinciavisualtemodireitodeentrarepermanecer com o seu co-guia em ambientes de uso coletivo.
A Lei n 11.126/2005 assegura a essas pessoas o direito de ingressar e
permanecer em ambientes de uso coletivo acompanhadas de seu co-guia.
13. MITO - Todo surdo tambm mudo.
A maioria das Pessoas Surdas no muda. Com o auxlio de fonoaudilogo,
muitas vezes eles conseguem desenvolver a linguagem oral. Existem os
surdos mais oralizados, que muitas vezes preferem se comunicar por meio da
fala e da leitura oro-facil (leitura dos lbios e dos msculos da face).
14. MITO - Braile a lngua utilizada pelas pessoas que possuem deficincia
auditiva.
O mtodo Braile de escrita e leitura voltado aos Deficientes Visuais. O sistema
Braile um conjunto de pequenos pontos - sinais em alto relevo - atravs dos
quais os deficientes visuais passam os dedos e conseguem identificar a letra
correspondente. As pessoas que tem deficincia auditiva se comunicam em
Libraslinguagemdesinais.
15. MITO - Pessoas com Deficincia intelectual s esto bem com os seus
iguais.
O relacionamento com Pessoas sem Deficincia pode ajudar no
desenvolvimento delas. Portanto, essa interao essencial.
16. VERDADEIROEmempresascommaisde100funcionrios,obrigatriaa contratao de Pessoas com Deficincia.
A Lei 7853/89 e o Decreto 3298/99 determinam que as empresas reservem
umaquantidade (2%5%)devagasparaosprofissionaiscomdeficinciaproporcionalmente ao nmero de funcionrios contratados.
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25. INCLUSO DA PESSOA COM DEFICINCIA NA UNIDADE ESCOTEIRA
Exclusivo para Chefes e Dirigentes
Esta uma ferramenta para ajudar voc e seu grupo a aprofundarem as
discusses da incluso da criana ou do adolescente com deficincia
na Unidade Escoteira. A inteno no chegar a um consenso, ou a um
certoouerrado,esimdiscutirsobreos interesses,aspossibilidadeseos encaminhamentos. A temtica complexa e o sucesso do processo de
incluso envolve a cooperao de muitas pessoas. Assim, a discusso sobre
esse tema fundamental para integrar a equipe de trabalho e aumentar o
conhecimento do grupo.
Divisodogrupoparadiscusso emat 3 sub-grupos mximode 20pessoasporsub-grupo;
Apresentaodeumquestionamentorelacionadoaoprocessodeinclusonaescoladeumacrianaouumadolescenteporsubgrupo;
Distribuiodefolhas,canetasparaanotaesdosparticipantes; Eleiodeumsistematizadordasdiscussesporsubgrupo; Discussoemsubgrupospor40minutos; Sistematizaodasdiscussesemformadeitens(PrincipaisDificuldades
ePossveisSolues)paraapresentaoemplenrio(10minutos); Reuniodossubgruposemplenrio; Apresentao,emplenria,dasdiscussessistematizadasdossubgrupos
comaberturaparaparticipaodetodos(30minutos); Finalizaodostrabalhoscomabuscadeumfiocondutordasdiscusses
realizadas(20minutos); Depoisdeterminadaaoficina,oorganizadordeveelaborarumdocumento
com a memria dos trabalhos e enviar para os participantes.
Questo 1
Como a Unidade Escoteira deve se preparar para receber crianas, jovem ou
adultocomdeficincia?possvelpr-determinarosprocedimentos?Quaissoospassosquepodemserdadosdeantemo?ConheceoutrasUnidadesEscoteiras que j possui crianas, jovens ou adultos com deficincia em seu
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quadrodeassociado?Casoa respostasejaafirmativa,como temsidoestapreparaonasoutrasUnidadesEscoteiras?
Questo 2
Com relao s crianas, jovens ou adultos com deficincia, nomomentoem que se apresentam na Unidade Escoteira, quais so as aes a serem
tomadas?Qualaimportnciadecadaumdosenvolvidosnesseprocesso?
Questo 3
Quais so as principais dificuldades que envolvem a incluso de crianas,
jovens ou adultos na Unidade Escoteira? Que tipo de aes poderiamminimizarestasdificuldades?Qualaimportnciadotrabalhointegradocomafamlia,paraomelhorencaminhamentodasquestesrelacionadasinclusonaUnidadeEscoteiradecrianas,jovensouadultoscomdeficincia?
Ateno: se for possvel, cada sub-grupo pode contar com um moderador
para colaborar com as discusses.
26. SUGESTO DE FILMES PARA DEBATES:
Desenho animado:
ABelaeaFera; BrancadeNeve; Opatinhofeio; Shereck1; Shereck2; ProcurandoNemo; Dumbo; CorcundadeNotreDame.
Deficincia Fsica:
Oamorcegocomdia; Procurando Nemo desenho
animado;
Dumbodesenhoanimado; Murderballdocumentrio; Meupesquerdodrama; leodeLorenzodrama; My flesh and blood
documentrio.
Deficincia Visual:
Raydrama; PerfumedeMulher-drama; DanandonoEscurodrama; PrimeiraVistaromance; JaneladaAlmadocumentrio.
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27. SUGESTES DE LITERATURAS PARA ATIVIDADES
Deficincia Auditiva:
FilhosdoSilncioromance; Amsicaeosilnciodrama; HelenKellerdrama; Bethovendrama.
Deficincia Intelectual:
DoLutoLutadocumentrio; ForrestGumpdrama; RainMandrama; Simplescomoamardrama; UmaLiodeAmordrama.
OpatinhofeioAutor(a): Pedro Bandeira
Editora Quinteto
ArosavermelhaeocravobrancoAutor(a): Martinho da Vila
Editora IBEP
MariavaicomasoutrasAutor(a):SylviaOrthofEditora Atica
PelotaBolotaAutor(a): Santuza Abras Pinto
Coelho
Editora IBEP
LilsAutor(a):MaryE.WhitcombEditoraCosacnaify
Sherek!Autor(a): William Steig
Editora Companhia das letrinhas
VumacaixaAutor(a): Velria Belm
Editora IBEP
NoeunosoucoelhonoAutor(a): Velria Belm
Editora IBEP
ApromessadoGirinoAutor(a):TonyRossEditora Atica
OlivrodosbichosmalucosAutor(a): Velria Belm
Editora IBEP
Quemtemmedodoridculo?Autor(a): Ruth Rocha
Editora Global
LrisLentoAutor(a): Alxis Deacon
EditoraCosacNaify
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CacoeteAutor(a): Eva Furnari
Editora Atica
NscegosenxergamoslongeAutor(a): Franz-Joseph Huainigg
Editora Scipione
NsfalamoscomasmosAutor(a): Franz-Joseph Huainigg
Editora Scipione
MeuspssoacadeiraderodasAutor(a): Franz-Joseph Huainigg
Editora Scipione
JuntossomostimosAutor(a): Franz-Joseph Huainigg
Editora Scipione
SamiraDebochadonovoalunoAutor(a): Christian Lamblin
Editora Atica
Amenina que esquecia de levar afala para a escola
Autor(a): Marciano Vasques
Editora Noovha Amrica
MirradinhoAutor(a): Copnceil Correa da Silva
Editora do Brasil
TamanhonodocumentoAutor(a): Januria C Alves
Editora Caramelo
PiscatudoAutor(a): Jose Clemente
EditoraMercuryo
Os bagunceiros na terra dosfutriqueiros
Autor(a): Pierre Cournel
Editora Caramelo
UmafadaaoutrabruxaAutor(a): Alina Perlman
Editora IBEP
AJoaninhaqueperdeuaspintinhasAutor(a): Paz Docarmo
Editora: Noovha Amrica
28. SUGESTO DE VDEOS Comercial:IguaisnaDiferena-CampanhapelaInclusodePessoascomDeficincia
Filme criado pela Propeg para a Secretaria de Comunicao Social (Secom) e
Secretaria Especial dos Direitos Humanos (SEDH), ambas da Presidncia da
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Repblica. O comercial busca promover a incluso da pessoa com deficincia
na sociedade.
Ofilmetraztrsrecursosquefacilitamoacessospessoasportadorasdedeficincia visual e auditiva: audiodescrio (recurso em que a pessoa com
deficincia visual, acionando a tecla SAP da TV, pode escutar a descrio
das cenas - clique aqui e assista), narrao em libras e legenda diferenciada
(inserida nas situaes ilustradas no filme - na camiseta da pessoa com
deficinciavisual,nacapadocadernodocadeirante,no letreirodonibusetc
http://www.youtube.com/watch?v=ANFu9gcIQho
Deficincias-MrioQuintanahttp://www.youtube.com/watch?v=xhFcSM0hAlY
OSomdoSilncioVideo da ONG brasileira Vez da Voz conta a historia de uma menina surda
e de como uma crianca com deficiencia se relaciona com seus amigos nao-
deficientes na escola.
http://www.youtube.com/watch?v=_DADdyUiPko
Pessoascomdeficienciatrabalhofeitoporgi.wmvhttp://www.youtube.com/watch?v=NPIywFclTuA
DireitosHumanos:ParaTerBastaSerVdeo da campanha do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana.
SecretariaEspecialdosDireitosHumanosPRhttp://www.youtube.com/watch?v=1R2nzUN5P1Y
LIMITECOISAQUENOEXISTEhttp://www.youtube.com/watch?v=RmDO-112Iak
EficienteouDeficiente?http://www.youtube.com/watch?v=G9xjw7Wec8I
Deficinciahttp://www.youtube.com/watch?v=n3WK5ltU6KQ
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ComercialCarlinhos-Comlegendasmaioreshttp://www.youtube.com/watch?v=CjXrFZX9gK0
Acessibilidade:DireitodetodosVdeo de conscientizao dos direitos de portadores de deficincia.
http://www.youtube.com/watch?v=zoRe-9yI5Eg
Acessibilidade-SigaessaidiaCampanha de acessibilidade do Conade.
http://www.youtube.com/watch?v=T1wG_OoR_5I
ComercialDeficientesComercial de tev institucional sobre deficientes visuais e auditivos.
http://www.youtube.com/watch?v=eqnofNjLaFA
ConscinciaSurda.wmvhttp://www.youtube.com/watch?v=W5fKTLDWneg
TonyMelndez(legendadoemportugusecompleto)Uma grande histria de vida de um msico de Nicaragua.
http://www.youtube.com/watch?v=lj_0_0By538
AmordePaitraduzidoProva de Triatlon, exemplo de determinao, amor e carinho deste atleta
do Ironmann! Olhem o que este pai fez para realizar o sonho do filho! Que
sirva para nossas vidas! O esforo sobre-humano desse pai foi feito num,
acredite se quiser, IRONMAN (3,8 km de natao/ 180 km de bicicleta/ 42 km
de corrida. Em determinado ponto da prova (a prova tem um tempo limite para
ser Executada) o pai quase foi impedido de prosseguir, pois j ultrapassara o
limite permitido. Mas, por ser uma situao especial, deixaram-no prosseguir
at o fim.
http://www.youtube.com/watch?v=ttDENoIK4-g
Documentrio:AsDeficinciasSuperadasDocumentrio realizado pelos estudantes da Universidade Metodista de So
Paulo do sexto semestre.
http://www.youtube.com/watch?v=izvvAIWSJ_I
-
CAPA copy_JOGOS-webcontraCAPA copy_