Jornada Pedagógica - 5 de março de 2008

1ª JORNADA 1ª JORNADA PEDAGÓGICA 2008PEDAGÓGICA 2008


A ESCOLA DOS BICHOS

Autor DesconhecidoConta-se que os bichos estavam

muito preocupados. O motivo de toda essa preocupação era que o meio em que estavam vivendo se tornava cada

vez mais complexo e, diante dessa complexidade crescente, já não

podiam viver socialmente bem com seus equipamentos inatos.

Realizaram várias reuniões na tentativa de resolver o problema.

Muitas sugestões foram feitas, mas em nenhuma delas conseguiam enxergar a

possibilidade de torná-los capazes de viver nesse novo e assustador

ambiente.

Já começavam se desesperar, quando alguém propôs criar uma

ESCOLA para habilitá-los e prepará-los convenientemente

para as novas estruturas do ambiente. Esta, na verdade, é a

necessidade que originou todas as escolas.

Por um bom tempo, a criação da ESCOLA foi o único assunto da comunidade:

Quem seriam os professores?O que iriam ensinar?

Quem seriam os primeiros alunos?

O corpo docente escolhido agradou a todos. Os professores

tinham grandes títulos universitários e boa experiência. Isto envaideceu a todos já que,

mais cedo ou mais tarde, todos se matriculariam na ESCOLA.

Sem muita pesquisa do ambiente, escolheram o seguinte currículo:

NADAR, VOAR, SUPERAR OBSTÁCULO, CORRER, GALGAR MORROS

Os primeiros alunos foram:

CISNE, PATO, COELHO, GATO

Começado o curso, cada mestre, preocupado com sua disciplina,

dava matéria a torto e direito. Era assim que julgavam fazer jus a

seus títulos acadêmicos. Os alunos, contrariando a expectativa

anterior, iam se desencantando com a tão almejada ESCOLA.

Vejamos o caso particular de cada aluno:

O CISNE, nas aulas de correr, de voar e de subir morro, apesar de todo esforço, era mau aluno. Tirava

notas péssimas. Os pés se ensangüentavam nas corridas e as

asas adquiriram muitos calos na ânsia de voar alto e veloz. O pior é

que , com o esforço que fazia nessas disciplinas, começou até a nadar pior do que antes, coisa em

que era exímio.

O COELHO, por sua vez, padecia nas matérias de nadar e

voar. Como poderia voar se não tinha asas? Em se tratando de nadar a

coisa era igualmente difícil, se bem que um pouco menos que a anterior. O que o salvava eram as duas outras matérias: correr e galgar obstáculos,

pois suas notas em nadar e voar eram de reprovação.

“MAS NINGUÉM ERA DISPENSADO DE NENHUMA MATÉRIA”.

O GATO tinha o mesmo problema do coelho em se tratando

de nadar e voar. Com respeito a voar, ele insistia que se fosse o

caso de voar de cima para baixo, poderia ter relativo êxito. O

professor, contudo, não podia aceitar essa condição porque não estava de acordo com o programa

oficial que deveria ser, rigorosamente, cumprido

O PATO, finalmente, era um aluno medíocre em tudo: voava um pouquinho, corria mais ou menos,

subia até com um certo desembaraço, nadava até bem, mas muito menos que o Cisne, é

claro. Sua média era a melhor. Não tinha notas de reprovação como o

Coelho e o Gato e, por isso, sua mediocridade em tudo o fazia

sumamente brilhante na estatística final.

Assim, no final do ano letivo, o Pato foi escolhido como orador da turma, apesar da reclamação geral. O Coelho se queixava de correr e galgar morros muito

melhor do que ele. O Cisne, de ser melhor nadador. Cada um tinha sua queixa justificada a fazer.

Um único fato deixou a todos calados: ninguém tinha média

superior à dela e, por isso, estatisticamente, o Pato era

superior a todos.



VÍDEO, REFLEXÃO E REGISTROVÍDEO, REFLEXÃO E REGISTRO

VÍDEO: PLANO DE TRABALHO DOPROFESSOR

REFLEXÃO:“O QUE É PRECISO CONSIDERAR PÁRA

ELABORAR O PLANO DE ENSINO QUE SEJA UM REAL INSTRUMENTO DE

TRABALHO?”



PROJETO PEDAGÓGICOPROJETO PEDAGÓGICO

CONCEPÇÕES FILOSÓFICAS, POLÍTICAS E PEDAGÓGICAS DA U.E.

REFLEXÃO:

- QUE TIPO DE ESCOLA SE QUER CONSTRUIR: COM QUE

CARACTERÍSTICAS, COM QUE VALORES, COM QUE DIRETRIZES?

- QUE TIPO DE ALUNO SE QUER FORMAR, COM QUE VALORES, COM QUAIS CONHECIMENTOS, COM QUAIS HABILIDADES, COM

QUAIS CAPACIDADES PARA PARTICIPAREMDA SOCIEDADE NA

QUAL VIVEM?

- COMO DEVEM SER AS RELAÇÕES COM A COMUNIDADE? QUAL DEVE

SER A SUA PARTICIPAÇÃO NO TRABALHO ESCOLAR?

- COMO DEVEM SER AS RELAÇÕES ENTRE OS PROFESSORES E

FUNCIONÁRIOS QUE ESTÃO NO DIA A DIA DA ESCOLA?



ANÁLISE DOS DADOS DA PROVA ANÁLISE DOS DADOS DA PROVA S. PAULOS. PAULO

RECUPERANDO OS NÍVEIS DE APRENDIZAGEM DOS ALUNO

OBSERVAR E ANALISAR:

“O QUE OS DIAGNÓSTICOS REVELAM ACERCA DOS NÍVEIS DE CONHECIMENTO EXPRESSOS NA

POSIÇÃO DOS ALUNOS NA ESCALA DE PROFICIÊNCIA?”

“ O QUE OS PLANOS DE ENSINO DEVEM CONTEMPLAR PARA QUE

OS ALUNOS ALCANCEM PATAMARES DE APRENDIZAGEM

COMPATÍVEIS?”

Para chegarmos onde desejamos

Refletir e discutir coletivamente questões fundamentais

Onde estamos O que é preciso modificar

A análise dos resultados obtidos pela escola, gera para o conjunto de seus

educadores questões fundamentais:

O que os alunos aprenderam e o que ainda não foi apropriado?

Por que os alunos não aprenderam?

Que novas ações precisam ser empreendidas pela equipe escolar e pelos

professores de cada turma?

O que está funcionando e deve ser mantido?

Moroz e Gianfaldoni (2002) apontam que interpretar dados é

estabelecer conexões entre as várias pesquisas e analisá-los na

perspectiva de se refletir sobre os avanços, semelhanças e

diferenças para que esta reflexão corrobore em conhecimento.

MOROZ, Melania; GIANFALDONI, Mônica Helena T. Alves. O processo de Pesquisa:

iniciação.Brasília: Plano Editora, 2002.

Os alunos mobilizam o conhecimento prévio de

mundo letrado para resolver as tarefas solicitadas de

leitura.

Gêneros de domínio no Nível 50:

conto para crianças, história em quadrinhos,

adivinha, título ou legenda associado a texto não-

verbal (fotos, imagens e figuras).

Os alunos consideram os aspectos da textualidade,

inclusive aqueles relativos à reflexão sobre a língua e

a linguagem.


fábula, poema, cantiga de roda para crianças,

artigo de divulgação de fato cultural para crianças,

receita culinária e capa de livro.

Os alunos demonstram uma maior compreensão de

gêneros mais complexos, operando com informações

concorrentes e realizando inferências elementares.


texto instrucional (regulamento) e poema

(quadra).

Estabelecem uma conexão simples entre a

informação solicitada e o formato ou assunto

previsível do gênero proposto para a leitura.


conto e fábula para crianças e capa de livro de

literatura infanto-juvenil.

Os alunos inferem conexões lógicas e lingüísticas para

localizar informações.


texto documental, instrucional, jornalísticos,

publicitário, narrativo e literário narrativo.

Compreendem as conexões lógicas internas e por

relações de causa e feito, inclusive as inferências, a

partir de critérios variados, propostos nas tarefas de

leitura.


artigo de divulgação científica para crianças com

ilustração, lista de informações sobre resultado de

exame de laboratório, tabela, anedota, poema, exceto

romance.

Estabelecem conexões entre as informações e os

conhecimentos externos, pela aplicação de categorias

simples, na resolução das tarefas de leitura propostas.


relatos históricos, tabelas, mapas, infográficos,

esquemas, primeira página de jornal, artigo de opinião e

fábula.

Avaliam o sentido de ambigüidades e ironias, inclusive

em situações de intertextualidade, na resolução das

tarefas de leitura propostas.


biografia, lista de tópicos relacionados,

comentários e crônica.

Avaliam o grau de relação entre as informações e a

aplicação dessas informações em situações formais

ou públicas, para solucionar as tarefas de leitura

propostas.


depoimento, notícia e índice de livro.

Correlacionam proposição e exemplos, tese e argumentos,

problema e solução, comparando textos de diferentes gêneros

e temas.


diagrama explicativo de processo científico e

charge.

Os textos de leitura desse nível apresentam alto grau de

complexidade temática e vocabular.

Os alunos identificam aspectos da sintaxe do

discurso, analisando as projeções da

enunciação no enunciado e seus efeitos

persuasivos (estratégias para fazer crer) e

operam com conexões lógicas subentendidas,

para avaliar uma informação, na resolução

das tarefas propostas de leitura.

O conhecimento evolui de forma absolutamente

incontrolável e a quantidade de informações disponíveis é cada vez maior, [...] o que marcará a modernidade é a didática do aprender a aprender, ou do saber pensar, englobando, num só todo, a necessidade de apropriação do conhecimento disponível e seu manejo criativo e crítico. A competência que a escola deve consolidar e sempre renovar é a fundamentada na propriedade do conhecimento como instrumento mais eficaz

para a emancipação das pessoas.

ROSINI, Alessandro Marco. As novas tecnologias e a

educação a distancia. São Paulo: Thomson Learning, 2007.

Classificados em três categorias: Branco a folha para a resposta

estava em branco.Anulada desenhos, palavrões,

protestos, sinais gráficos etc.Não-alfabético usou outro sistema

de escrita que não o alfabético.

INSUFICIENTE - SME - 7,20% DRE – 6,29% U.E. 1,11%

Preenchimento incompleto em campos diferentes do proposto e inadequações no registro do texto, referentes ao domínio da base alfabética da escrita (registro silábico-alfabético).

REGULAR - SME - 33,65% DRE - 30,22% U.E - 5,56%

Preenchimento incompleto (primeiro nome ou endereço incompleto) e inadequações no registro do texto, referentes à norma gramatical e/ou à escrita das palavras, segmentação de palavras e frases e pontuação.

BOM - SME - 59,15% DRE – 63,49% U.E – 93,33%

Preenchimento com dados completos e apresentam domínio básico no registro do texto das regras normativas do sistema de representação da escrita), mesmo que com desvios pontuais no uso dessas regras.

FECHAMENTO DO CALENDÁRIO ESCOLAR

2008

PLANO DE ENSINO

(PLANEJAMENTO)

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