Jornal Brasil Atual - Bebedouro 03

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Jornal Regional de Bebedouro www.redebrasilatual.com.br BEBEDOURO nº 3 Novembro de 2010 DISTRIBUIçãO GRATUITA SEBO NAS CANELAS Bebedouro faz bonito na corrida disputada em Jaboticabal Pág. 7 ATLETISMO PARATI O córrego que virou um depósito de lixo da cidade Pág. 3 MAIOR SUJEIRA ELEIçõES A PRESIDENTA País comemora a eleição da candidata do presidente Lula Pág. 2 O MAIOR ARRASO Organizada por lésbicas e gays, Parada da Diversidade agita Bebedouro FESTA DO INTERIOR PROMESSA Prefeito Italiano prometeu novas empresas no Distrito Industrial II. Onde elas estão? Pág. 6 CADê AS FáBRICAS E OS EMPREGOS?

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Prefeito Italiano prometeu novas empresas no Distrito Industrial II. Onde elas estão? a presidenta Parati sebo nas canelas maior sujeira eleições nº 3 Novembro de 2010 Pág. 7 Pág. 3 Pág. 6 Pág. 2 Jornal Regional de Bebedouro www.redebrasilatual.com.br Bebedouro faz bonito na corrida disputada em Jaboticabal Distribu ição O córrego que virou um depósito de lixo da cidade País comemora a eleição da candidata do presidente Lula

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Jornal Regional de Bebedouro

www.redebrasilatual.com.br BeBedouro

nº 3 Novembro de 2010

DistribuiçãoGratuita

sebo nas canelas

Bebedouro faz bonito na corrida disputada em Jaboticabal

Pág. 7

atletismo

Parati

O córrego que virou um depósito de lixo da cidade

Pág. 3

maior sujeira

eleições

a presidenta

País comemora a eleição da candidata do presidente Lula

Pág. 2

o maior arrasoOrganizada por lésbicas e gays, Parada da Diversidade agita Bebedouro

Festa Do interior

Promessa

Prefeito Italiano prometeu novas empresas no Distrito Industrial II. Onde elas estão?

Pág. 6

caDê as Fábricas e os emPreGos?

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expediente rede brasil atual – bebedouroeditora Gráfica atitude ltda. – diretor de redação Paulo Salvador editor João de Barros redação Marina Amaral e Leonardo Brito (estagiário) revisão Malu Simões diagramação Leandro Simantelefone (11) 3241-0008 tiragem: 10 mil exemplares distribuição Gratuita

As mensagens podem ser enviadas para [email protected] ou para Rua São Bento, 365, 19º andar, Centro, São Paulo, SP, CEP 01011-100. As cartas devem vir acompanhadas de nome completo, telefone, endereço e e-mail para contato.

eDitorial

vale o que vier

eleições

bebedouro e o voto conservador

Dilma, a primeira presidenteEla bateu José Serra por mais de 12 milhões de votos

Dos 56 mil eleitores da cidade, 11.377 (20,17%) não compareceram às urnas no primeiro turno. Os que o fize-ram, mais uma vez, optaram pelas candidaturas dos parti-

Dilma Vana Rousseff, uma mineira filha de pai búlgaro, que construiu sua carreira política no Rio Grande do Sul, 63 anos de idade, candidata do presi-dente Luiz Ignácio Lula da Sil-va e da coligação liderada pelo PT-PMDB, foi eleita, em 31 de outubro, presidente do Bra-sil. Ela teve 55.752.529 votos (56,05%); seu oponente, José Serra, da coligação encabeça-da pelo PSDB-DEM, obteve 43.711.388 (43,95%). Primeira mulher a ocupar o cargo, Dilma venceu na maioria dos Estados da Federação.

dos de direita: PSDB e DEM. O candidato tucano José Serra foi o preferido de 22.250 eleitores, ou seja 53,86% dos votos váli-dos. A petista Dilma Rousseff recebeu 11.659 votos (28,23%).

No Estado de São Paulo, a vitória foi do candidato José Serra, por 54% a 45% dos votos válidos. Na região, porém, Serra conseguiu vitória mais expressi-va. Em Bebedouro, o resultado final foi Serra 27.511 (66,43%), Dilma 13.702 (33,57%).

Em terceiro lugar apareceu Marina Silva, do PV, com 6.926 votos (16,77%), se-guida de longe por Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) com 388 (0,94%).

Os dois candidatos da cida-de a deputado federal, Vicente de Rosis Mazzeu (PRTB) e Be-nedito Buck (PSC) e o único a deputado estadual, o ex-pre-feito Hélio de Almeida Bastos (PDT), não atingiram a quan-tidade de votos suficiente para termos um representante nem na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, nem na Câmara Federal em Brasília.

Mazzeu contabilizou 8.585 votos e lamentou o fato de Ti-ririca não ter sido candidato por seu partido, pois se assim fosse, ele estaria eleito, apesar da baixa votação que recebeu. Já Buck obteve 4.300 votos.

Para deputado estadual, o ex-prefeito Hélio Bastos con-quistou a metade dos votos de Italiano (atual prefeito), em 2006: 19.134 votos.

eleger deputado fica para 2014

candidato mazzeu: não deu

Partido da imPrensa GolPistaPiG

Bebedouro é uma cidade que não se cansa de surpreender. Quem a quer tímida, ela se mostra irreverente: foi aqui, por exemplo, que o Partido dos Trabalhadores obteve uma de suas primeiras vitórias no Estado. Mas, como a experiência não foi boa nem para governantes nem para governados, a cidade trocou de partido, se fez verde, e como não anda satisfeita com a atual administração, trocou nova-mente e votou em peso nos tucanos na eleição presidencial. Bebe-douro é assim mesmo, uma cidade inquieta. O que não dizer da Pa-rada da Diversidade, que reuniu mais de 15 mil pessoas nas ruas da cidade gritando contra o preconceito e pela igualdade? Um arraso.

Por outro lado, há coisas que o bebedourense não aceita de jeito nenhum. Uma delas é a taxa da luz. Vira e mexe, a Prefeitura tenta de novo aprová-la e, novamente, o povo dá-lhe um sonoro não. Outra coisa: ninguém aceita o estado de abandono do córrego Parati. Cada dia mais sujo e assoreado, ele virou um depósito de lixo da Prefeitura, o que tem deixado os moradores dos bairros Jardim Parati e Rassim Dib fulos de raiva. Aliás, eles estão tão irados quanto aqueles que acreditaram na promessa da campanha eleitoral e esperavam ver o Distrito Industrial II cheio de empresas e de empregos. Parece que quem prometeu esqueceu-se de que vive em Bebedouro, uma cidade que não se cansa de surpreender.

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monte azul Paulista

Dilma

38,55% – 4.294 61,45% – 6.844

serra

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46,88% – 1.530 53,13% – 1.734taquaral

44,48% – 705 55,52% – 880terra roxa

47,97% – 2.386 52,03% – 2.588viraDouro

47,45% – 4.871 52,55% – 5.395

Outras cidades da região(porcentagem e votos válidos)

30,95% – 1.058 69,05% – 2.360

taiúva

jaboranDi

37,73% – 1.39062,27% – 2.294

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iluminação Pública

italiano tenta novamente criar taxa da luzPrefeito tenta novamente criar a Contribuição de Iluminação Pública, mas não se dá bem

Na primeira tentativa de aprovar a Contribuição de Iluminação Pública (CIP), o prefeito João Batista Bianchi-ni, o Italiano (PV), dançou: em 2009, o projeto previa o pagamento de R$ 4,90 por domicílio e foi rejeitado pelos vereadores. Numa segunda tentativa de aprovar a taxa, agora com o valor reajustado para R$ 6,50, o Poder Exe-cutivo enviou para a Câmara Municipal outro projeto com o mesmo fim, criar a CIP.

Para o professor Bruno Bento, 26 anos, que no pas-

sado liderou um abaixo-assi-nado contra o projeto, o pre-feito não tem credibilidade para propor a criação de uma taxa ou o aumento de impos-to num momento em que vá-rias denúncias de corrupção contra seu governo ainda não foram esclarecidas. “É neces-sária uma mobilização po-pular para impedir mais uma vez a criação da CIP” – diz o professor Bento. E completa: “Nós coletaremos assinaturas novamente e pressionaremos os vereadores para não apro-varem o projeto”.

vira e mexe, o prefeito italiano tenta emplacar uma taxa de iluminação pública

córreGo Parati

a erosão continua. e o abandono tambémMoradores do Jardim Parati e Rassim Dib convivem com o riacho cada dia mais sujo e assoreado

A visão dá dó! Sujeira pra todo lado; entulhos jogados deliberadamente pela Prefei-tura para tentar conter a ero-são; falta de continuidade do asfalto da ponte à Alameda Parati; falta de iluminação. Esta é a triste realidade de quem mora ou passa diaria-mente na região cortada pelo córrego Parati, em Bebedouro.

Para Airton Pinheiro, 51 anos, morador do Jardim São Fernando, um dos bairros da região, o que acontece ali é um descaso muito grande, pois o problema já passou por diversas administrações. “O prefeito Italiano prome-teu cuidar disso e o caos con-tinua” – diz Pinheiro.

A preocupação dos mora-dores é que o volume de chu-vas deve aumentar e a erosão pode piorar. Apesar dos entu-lhos despejados pela Prefeitu-ra nas áreas mais críticas, mo-radores das casas que ficam mais próximas da margem do córrego sofrem com o medo de desbarrancamento.

A ponte sobre o córre-go, que liga os bairros Parati II e Rassim Dib, construída há dois anos, também é uma preocupação dos moradores. “Apesar de aparentemente bem construída, a erosão pode enfraquecer as estruturas de concreto da ponte, como fez antes com a de madeira” – alerta Airton Pinheiro.

Gustavo de Lima Valseiro, 29 anos, mora a 200 metros da ponte e diz ter mais uma preocupação: a escuridão. “Es-

tudantes, mulheres e idosos atravessam a ponte durante a noite num breu só; qualquer hora pode ficar algum bandido

escondido e acontecer coisa pior” – prevê Valseiro, que completa: “Já vi gente usan-do drogas aí também”.

o córrego virou depósito de lixo, inclusive da Prefeitura

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Festa

a Parada que é uma diversidade

avanço social

Lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transgêneros armam a festa pela igualdadeA cidade fez uma baita festa

no domingo, dia 10 de outubro, na IV Parada da Diversidade de Bebedouro. Com os temas Bas-ta de Sangue e Silêncio e Vote pela Cidadania, Contra o Ma-chismo, o Racismo e a Homofo-bia, o evento, de caráter político suprapartidário, trouxe à socie-dade local um alerta sobre o nú-mero crescente de assassinatos de mulheres, negros e homosse-xuais no Brasil.

Os casos de crime de ódio, especialmente de mulheres e homossexuais, multiplicaram-se nos últimos anos. Em 2009, um levantamento realizado pelo

Grupo Gay da Bahia (GGB) re-velou que foram registrados 198 assassinatos de homossexuais. Em 2010, já houve mais de 150 casos, inclusive aqui na região.

Bebedouro não tem política pública municipal direcionada a promover a cidadania desses 10% da população que conso-mem, votam e pagam impostos como qualquer um. Num esforço de mudar este quadro, foi criada a Lei de Combate à Discrimina-ção Sexual em Bebedouro – mas houve quem votasse contra.

Outro esforço, cobrado desde a primeira Parada da Diversidade, é a questão relacionada ao Conse-

lho de Direitos Humanos de Be-bedouro, criado em 2006, que não saiu do papel. Nenhum conselho é mais elementar para uma cidade que realmente cuida de seus cida-dãos do que o de direitos huma-nos, que devem ser tratados com sensibilidade e profundidade, não com ações pontuais.

Por isso, na questão do voto, a Parada procurou mostrar à so-ciedade a importância de avaliar o histórico de ações e propos-tas factíveis dos candidatos em relação aos direitos humanos, especialmente às mulheres, ne-gros, lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros (LGBT).

A IV Parada da Diversidade representou um avanço social para Bebedouro e região, na medida em que conscientizou a população para a cidadania ple-

na. O envolvimento direto de alguns vereadores, a presença do Programa Municipal DST/AIDS – Dra Iara Luz e equi-pe –, além de questões como a

muita gente veio de foraAs mais de 15 mil pes-

soas que estiveram na Pa-rada-2010 fizeram a festa, mas não a viram mais como um carnaval, um Vai-Quem-Quer fora de época. “Nossa luta tem produzido efeitos em nossos pares, que estão cada vez mais assumindo posições reflexivas e críticas frente ao quadro de descaso em que os direitos de milhões de pesso-as têm sido desprezados por pessoas que consideram seu cargo público uma extensão do quintal de sua casa e de

suas crenças pessoais, em detri-mento do direito do cidadão” – disse José Antônio de Carvalho, do Grupo Viva Diversidade de Bebedouro, principal organiza-dor do evento.

O público da IV Parada da Diversidade não aumen-tou como nos anos anteriores. Porém, verificou-se que 2/3 dele não era de Bebedouro. Milhares de pessoas vieram de outras cidades vizinhas e consumiram no comércio lo-cal. Houve a participação de famílias inteiras.

A parada também avan-çou em relação a organi-zação e estrutura física. A segurança foi destaque. O único incidente registra-do nas quatro paradas já realizadas foi contido de forma que os participantes sequer o notaram – é im-portante registrar que o in-cidente envolveu um casal heterossexual na plateia e não LGBT.

A V Parada da Diversi-dade está marcada para ju-lho de 2011.

a festa, comandada pelo trio elétrico, chamava a atenção...

dos Direitos Humanos, foram importantes para a luta pela solidificação de uma sociedade democrática, que construa um mundo mais justo e igualitário.

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lei pune homofóbicos

rocinha: sem preconceito

Aprovado em Bebedouro o projeto de lei que estabele-ce punições às pessoas físicas e jurídicas por ações precon-ceituosas praticadas contra gays, lésbicas e afins no servi-ço público, nas ruas e dentro das empresas. A proposta do Executivo foi aprovada por unanimidade na Câmara Mu-nicipal – apenas o vereador Je-

sus Martins (PV) se ausentou do plenário e não participou da votação.

O projeto de lei foi suge-rido pelo Grupo Viva Diver-sidade de Bebedouro com o apoio do vereador Carlos Al-berto Costa (PV) e incumbe os membros do Conselho Muni-cipal de Direitos Humanos da avaliação e encaminhamento

das denúncias recebidas. As punições vão de advertências e multas de R$ 2,5 mil à proibi-ção de participar de licitações públicas e concursos, no caso de pessoas físicas, a cassações de alvarás e multas de até R$ 50 mil no caso de empresas. Todo o dinheiro arrecadado será destinado ao Fundo Mu-nicipal de Assistência Social.

... para o número de crimes contra os homossexuais

boing boing, Fernando castro, iara luz e josé antônio: basta de sangue e silêncio

Política Pública: exigência

RIO – A 1ª Parada Gay da Rocinha levou 18 mil pessoas às ruas da comuni-dade, segundo os organiza-dores, a União Pró-Melho-ramentos dos Moradores da Rocinha (UPMMR) e a Associação dos Moradores e Amigos do Bairro Bar-cellos (AMABB). O som vinha de um caminhão en-feitado de balões com as

cores do arco-íris, símbolo da comunidade homossexual, que tocava música eletrônica, axé e funk para animar a mul-tidão. O “grito de guerra” era “A Rocinha é gay”. “A res-posta da comunidade foi nota mil. A Parada mostrou que a Rocinha é livre de preconcei-tos” – disse o presidente da UPMMR, Leonardo Rodri-gues Lima.

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Depois de um ano de si-lêncio sobre o assunto, a Pre-feitura resolveu notificar a Rádio Bebedouro e deu prazo de 30 dias para que seja de-volvida ao município a área onde estão localizadas suas torres. O terreno de 48.000 m², localizado no Jardim Centenário, foi cedido em comodato à rádio da família Galvão Moura na década de 80. No ano passado, o contra-to foi revogado pela Câmara em sessão tumultuada. Fer-nando Galvão liderou, pesso-almente e sem sucesso, uma

manifestação na casa legislativa contra o fim do comodato.

Até agora nenhuma provi-dência havia sido tomada para reaver o terreno, para o qual a Prefeitura garante ter projeto de instalação de um Centro Empre-sarial. Também nesse intervalo de um ano os Galvão não via-bilizaram a instalação das torres em terreno próprio, como fazem as demais emissoras da cidade, o que fortalece a sensação de ser um privilégio descabido.

Agrava o problema o fato de a medição da área ter sido feita errada. O alambrado foi coloca-

alto vem gente usar drogas” – diz. “Ainda ontem havia um tatu morto jogado no terreno. Peço, então, encarecidamente que tirem esse muquifo da-qui” – apela dona Nair.

Altiva Clé, de 51 anos, há 16 anos moradora do local, diz que, recentemente, os proprie-tários trouxeram cavalos para o terreno, o que encheu a região de carrapatos estrela. “Aqui se encontra de tudo: cadeiras, so-fás e colchões velhos, camisi-nhas usadas e carcaças de ani-mais. O mau cheiro é horrível” – desabafa Altiva.

do onde deveria passar a Rua Al-tair Gagliardi. Com isso, a praça que deveria existir do outro lado da rua nunca saiu do papel. Vi-rou um terreno baldio, que só não está em situação pior porque

alguns moradores resolveram cuidar dele. Dona Nair Carva-lho, de 74 anos, mora no entorno há oito anos e diz que já perdeu as esperanças de as torres saí-rem dali. “Quando o mato está

no lugar das torres haverá um centro comercial

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O carro-chefe da campa-nha eleitoral do prefeito João Batista Bianchini, o Italiano (PV), em 2008, foi o desen-volvimento econômico, a bus-ca de novas empresas para a cidade com a geração de em-pregos. Perto de completar seu segundo ano de mandato, nada indica que ele cumprirá sua promessa de campanha: o Distrito Industrial II conti-nua abandonado, sem asfalto, guias, sarjetas e eletricidade.

A empresa BTK Demolitions, que lá se instalou há três anos, teve que providenciar os postes e a fiação para ter acesso à rede elé-trica. Os donos da empresa que-rem fazer as calçadas, mas não conseguem porque não existem as guias que demarcam a rua.

Promessa De camPanha

Distrito industrial ii: um abandonoEmpresas prometidas não aparecem. Se aparecessem não teriam por que ficar

a btK instalou até a energia elétrica para trabalhar

Adquirido no início do ano passado por R$ 1,2 mi-lhão, apesar do questiona-mento do Ministério Público, o terreno destinado à instala-ção do Distrito Industrial V também não recebeu nenhum investimento. Os lotes se-quer foram divididos.

Segundo a Prefeitura, o lo-cal será reservado para as em-presas do ramo de logística, de-vido a sua localização próxima à ferrovia e à rodovia. Porém, até agora, nenhuma empresa se interessou em fixar-se ali. Não se sabe se pela falta de infra-estrutura ou pela falta de orga-nização no Departamento de Desenvolvimento Econômico, que vem sendo um dos focos da crise entre o prefeito e o vice.

Fim Do PriviléGio

rádio bebedouro terá de devolver área de 48 mil m2

Prefeitura decide pedir de volta terreno onde ficam as torres de retransmissão da emissora

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bebeDouro na 32ª volta Da unesP

atleta mais rápido e a melhor equipe em jaboticabal

corredor bebedourense faz campanha pela vida

A prova pedestre Athena Paulista mostrou que o atletismo bebedourense é vitoriosoDois atletas da Associação

Bebedourense de Atletismo (ABA) – Flávio Júlio Basi-lo, o Vinho, e Antônio Alves dos Santos, o Toninho – ven-ceram em suas categorias e ficaram entre os melhores corredores da Prova Pedestre Athenas Paulista, em Jaboti-cabal. A ABA também garan-tiu o título de melhor equipe, vencendo a disputa entre dez cidades. A coroação veio com a conquista de todos os prê-

mios da 32ª edição da Volta da Unesp de Jaboticabal.

A vitória de Vinho foi de ponta a ponta, nos 7.500 m, com o tempo de 26min19s. Além dele, subiram ao pó-dio Carlos Eduardo Moretti, segundo colocado na cate-goria Veterano A (tempo de 30min31s); Toninho, ven-cedor na categoria Veterano B (27min46s), seguido pelo também bebedourense Ger-mino dos Santos (29min34s);

e Nilton Santos (27min37s), terceiro colocado na catego-ria Adulto B.

Outros bebedourenses com bom desempenho na com-petição foram Felipe Lucré-cio, quarto colocado entre os atletas da categoria Adulto A (28min07s), César Augusto Nogueira (29min13s), sexto colocado na categoria Adulto B, e o médico Romero Visi-belli (42min11s), sexto colo-cado na categoria Veterano C.

O comerciante Germino dos Santos tem 47 anos e há cinco dedica algumas horas do seu dia à prática do atletismo. Ele corre pelas ruas da cidade, pelo acostamento de rodovias seguras, de estradas rurais e na pista do Estádio Municipal Só-crates Stamato, com o acompa-nhamento do técnico Antônio Alves dos Santos. Sua paixão pelo atletismo nasceu nos anos 1980, quando disputou a prova Arnaldo de Rosis Garrido – or-ganizada pela Prefeitura sem-pre em maio, no aniversário da Germino: piques que salvam

vinho e toninho: campeões em suas categorias

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cidade, ela não foi realizada em 2010, quebrando-se a tradição. Depois, o amor pelo atletismo se intensificou, quando conheceu ou-tros atletas da Associação Bebe-dourense de Atletismo, em 2005.

Porém, os feitos e conquis-tas desse corredor são um prazer pessoal de um atleta amador, que está longe de querer profissio-nalizar-se. Ao aproveitar a visi-bilidade que o esporte lhe dá na imprensa local e regional, ele divulga uma campanha que salva vidas. Nas camisetas de treino e competições, esse baixinho carre-

ga a mensagem: “Doe um órgão e salve uma vida”.

Germino já disputou competi-ções em todas as regiões do Es-tado. Só na São Silvestre, ele já esteve três vezes, correndo pelas ruas de São Paulo. Na Corrida Integração, em Campinas, foram duas participações, cruzando a li-nha de chegada entre os melhores de sua categoria.

Das corridas da região de Bebedouro, Germino participa de todas – Barretos, Pitanguei-ras, Jaboticabal, Olímpia, Nova Granada, Sertãozinho, Ribeirão

Preto, Macaubal. “Não faço isso por vaidade nem para me engran-decer. Faço por amor” – explica.

Germino conta que, em 1989, seu irmão mais velho, hoje com mais de 50 anos, precisou de um transplante de rim. “Para salvar meu irmão, não pensei duas ve-zes: doei um rim a ele” – conta, acrescentando: “Hoje estou muito bem comigo mesmo, fisicamente e com minha consciência”. Desde então, ele reconheceu a importân-cia da doação de órgãos. Durante as corridas, nem lembra mais que corre com apenas um rim.

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Palavras cruzadas

CARAMBOLASAPARACELARAPELARALAGOSTOUMACASASABMADAOCURASOTAPIAN

REAÇAORDPETROLEORESIDAPARCOATIVOATOROSCAS

horizontal – 1. Frutos da caramboleira 2. Fragmento de um objeto que se desbasta. Cômodo de reduzidas dimensões 3. Tirar tudo de algo ou alguém. Sigla de Alagoas 4. Nome do oitavo mês do calendário. Única 5. A sigla internacional que identifica o registro de um composto químico. Órgão do voo das aves. Brigada Militar 6. Segundo a Bíblia e o Alcorão, nome do homem do primeiro casal criado por Deus. Recobramento da saúde 7. Solitário. Transportes Aéreos Portugueses. Fleming, cria-dor do personagem James Bond 8. Ação oposta a outra e provocada por ela. Reader’s Digest 9. Óleo mineral natural combustível, de cor escura 10. Sigla do Espírito Santo. Jornada, partida. Parte larga e chata do remo 11. Que coage, constrange ou obriga 12. Parte da peça teatral. Ranhura do parafuso

vertical – 1. Capital da Venezuela. Fruta da pereira 2. São usados na lousa negra 3. Mamífero ágil e de focinho pontiagudo. Extraterrestre. Símbolo do cobalto 4. Deus da guerra na mitologia grega. Su-jeito fácil de enganar 5. Conjunto de bandidos ou vadios. Apressar, acelerar 6. Para os. O céu da boca 7. Tecnologia para reconhecer caracteres a partir de um arquivo de imagem (abr.). O Estado do Acre. Ordem dos Engenheiros. É, em inglês 8. Pequeno atabaque usado nos candomblés. Interjeição. Você, na internet 9. Aramar. Cidade de São Paulo 10. Anfíbio semelhante aos lagartos

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