Jornal Centro Civico JULHO 2013

12
www.jornalcentrocivico.com.br Centro Cívico Jornal Edição Anterior 105 Distribuição gratuita Mais que um jornal de bairro Gastronomia Página 6 Na torcida Página 9 Opinião Página 3 desde 2002 - Edição 106/ Julho -2013 11 anos Página 7 Página 7 Curves Centro Cívico Rua Inácio Lustosa - 281 (41) 3076 8808 PAGO À VISTA Inverno anuncia chegada da temporada de cirurgias plásticas Página 5 Jornais de Bairros homenageiam o Desembargador Rogério Coelho Origem do Omelete Saúde Gastronomia Página 6 Richa e Fruet pedem à Dilma R$ 6,6 bilhões Página 4

description

Mais que um jornal de bairro.

Transcript of Jornal Centro Civico JULHO 2013

Page 1: Jornal Centro Civico JULHO 2013

www.jornalcentrocivico.com.br

Centro CívicoJornal

Edição Anterior 105

Distribuição gratuitaMais que um jornal de bairro

Gastronomia Página 6 Na torcida Página 9 Opinião Página 3

desde 2002 - Edição 106/ Julho -2013 11 anos

Página 7

Página 7

Curves Centro CívicoRua Inácio Lustosa - 281

(41) 3076 8808

PAGO À VISTA

Inverno anuncia chegada da temporada de cirurgias plásticas

Página 5

Jornais de Bairros homenageiam o Desembargador Rogério Coelho

Origem doOmelete

Saúde

GastronomiaPágina 6

Richa e Fruet pedem à Dilma R$ 6,6 bilhões Página 4

Page 2: Jornal Centro Civico JULHO 2013

Centro Cívico2 Jornal

Crônicasdo Nosso Bairro

Francisco Souto Neto

EditorialREDAÇÃO

Francisco Souto Neto é jornalista e advogado, morador da região e colaborador do jornal.

Prezado Leitor,

Todos os dias acompanha-mos notícias na imprensa

mostrando o crescimento da corrupção, crimes contra a

economia pública e comple-to descompromisso daque-les que lutam pelo poder

com um discurso falso nos lábios e um projeto sórdido

no coração.O caso do deputado esta-dual Fábio Camargo (PTB) que foi eleito novo conse-

lheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), mostra como os parlamentares

não estão acreditando na capacidade de indignação

do povo brasileiro. O cargo de conselheiro no TCE-PR é vitalício, diferen-

temente da vida pública, que necessita renovação

de mandato a cada quatro anos. A nova função do de-putado Fabio Camargo, dá o direito a um salário de R$

25 mil, fora as regalias.Na edição deste mês do

Jornal Centro Cívico: Os 23 Anos do Estatuto da Crian-ça e do Adolescente, será

que avançamos? O jornalista Francisco

Souto Neto, faz uma análise dessa onda que tomou

conta do Brasil e arrastou uma verdadeira multidão pelas ruas de Curitiba. Com o chapéu na mão,

governo estadual e munici-pal, pedem 6,6 bilhões ao governo federal. Gastrono-mia, esporte,política e muito

mais, você lê aqui!Então, boa leitura!

Maurício Grabowski

FraNciSco Souto Neto

Não víamos em nosso país manifestações públicas e pro-testos tão veementes desde 1992, quando multidões de “caras pintadas” saíram às ruas exigindo o impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello. Foi um momento admirável da His-tória do Brasil, quando cida-dãos de todos os quadrantes do nosso território posiciona-ram-se contra a corrupção e os desmandos do governo.

Porém o Brasil avan-çou por caminhos que foram se tornando cada vez mais tor-tuosos, com a ampliação dos casos de políticos corruptos que, em sucessivos governos, se gabam da sua própria impu-nidade (Paulo Maluf e Renan Calheiros são exemplos, assim como os condenados do “mensalão” que continuam inexplicavelmente em liber-dade), isto somado à falta de investimentos em educação e saúde, ao alarmante aumento da violência urbana, às leis frouxas que não punem exem-plarmente os conde-nados em julgamentos, e às dificulda-des do trabalhador que é obri-gado a utilizar um transporte público de péssima qualidade através de todo o país. Obser-

vando ao longo dos anos esse crescendo de situações cada vez mais incômodas, muitas vezes refleti sobre o fato de os brasileiros manterem-se aco-modados, como se tudo isso fosse normal, aceitável e imu-tável.

Foi então que aconte-ceu a gota d’água: o aumento de 20 centavos nas tarifas do transporte público na capital de São Paulo principiou um extraordinário movimento nacional de protesto. Na rea-lidade, o Movimento Passe Livre teve início no ano pas-sado, e as posições contra o aumento das passagens do transporte coletivo começa-ram em Porto Alegre e Goiâ-nia em março de 2013. Entre-tanto, a magnitude dos acon-tecimentos de São Paulo no atual mês de junho foi espan-tosa; o movimento logo repe-tiu-se no Rio de Janeiro, e em menos de uma semana espa-lhou-se pelas principais capi-tais e alcançou várias cidades brasileiras.

No começo, a violenta e indiscriminada repressão policial aos ativistas de São Paulo causou espanto até na imprensa internacional, enquanto Geraldo Alkmin, governador do Estado, decla-rava que o movimento era “político” e que a polícia agira corretamente, taxando os

manifestantes, genericamente, de baderneiros. Na sequência dos fatos, com a descarada naturalidade comum a certos políticos, mudou conveniente-mente o seu discurso, porque a maciça maioria desses mani-festantes era, desde o início, formada por jovens pacíficos que apenas exerciam o seu direito de reclamar daquilo que nós, na imprensa, tam-bém reclamamos e nos indig-namos. As manifestações con-trárias ao aumento das tari-fas ampliaram-se, embora sem perder o objetivo inicial, envolvendo o repúdio à cor-rupção nos governos federal e estaduais, à PEC 37, e tam-bém para exigir as diversas mudanças a que todos aspira-mos.

As lamentáveis depre-dações, principalmente no Rio de Janeiro, perpetradas por pequenos grupos, não empanam a importância dos acontecimentos. A esmaga-dora maioria da impressio-nante multidão de cerca de 100 mil pessoas, constituiuse de cidadãos de bem que saí-ram do comodismo para dizer o que querem do Brasil. Quando a bandeira de algum partido político despontava no meio da multidão, ouvia-se o grito uníssono de milhares de vozes, exigindo: “sem ban-deira!”; se encontravam resis-

tência, entoavam “sem violên-cia!”, e conduziam o intruso para fora da manifestação.

Em Curitiba, no dia 17 de junho, reuniram-se cerca de 10 mil pessoas que, em ordem, marcharam pacifica-mente da Rua XV de Novem-bro em direção ao Palácio Iguaçu, no Centro Cívico. É uma pena que sempre surjam grupos infiltrados nas passe-atas, dispostos a cometer atos de vandalismo e depredações, o que ocorreu perto da meia-noite, quando alguns margi-nais atacaram um portão do palácio do governo e picha-ram o mármore da fachada do prédio. Porém, em seguida, vimos dezenas de outros autênticos manifestantes lim-pando civicamente as picha-ções das paredes.

Os baderneiros e depre-dadores, que espero que sejam identificados e processados, não conseguiram manchar a beleza da manifestação de pessoas admiráveis que se posicionam por um Brasil melhor e mais justo, e que representam o recado direto aos políticos e a seus partidos, de que a paciência chegou ao limite. Deputados e senadores lá estão para nos representar, não para defender seus pró-prios interesses. Somos nós, os eleitores, que mandamos no Brasil.

www.jornalcentrocivico.com.br

o Brasil acorda e se levanta

Page 3: Jornal Centro Civico JULHO 2013

3Centro CívicoJornal

Opiniãowww.jornalcentrocivico.com.br

O Estatuto da Criança e Adolescente foi promulgado no dia 13 de julho de 1990 com o objetivo de consolidar as diretrizes da Constituição Federal de 1988, no que diz respeito aos direitos de crianças e adolescentes. O marco legal resignifica a concepção de infância e adolescên-cia em nosso país e estabelece a Política de Proteção Integral, foi a partir do Estatuto que passamos a ter os conselhos tutela-res, conselhos de direitos e a perspectiva de intersetorialidade entre as políticas públicas objetivando efetivar a garantia de direitos de crianças e adolescentes.A aprovação do Estatuto é resultado de forte mobilização social, que por meio de interlocuções com organizações de outros paí-ses, reconhecem a necessidade de estabelecer uma Politica de Proteção Integral em conformidade com os Princípios da Con-venção sobre os Direitos da Criança, a qual o Brasil ratifica em setembro de 1990. Ao se tornar signatário desta Convenção passa a estabelecer ações de promoção e proteção de crianças em todo país.Dentre as diretrizes de promoção e proteção de crianças e ado-lescentes, o estabelecimento de ações de enfrentamento ao tra-balho infantil tornam-se prioridade considerando que essa é uma demanda presente no cenário nacional. De acordo com o IBGE, no Brasil, em 2011, havia 3,7 milhões de crianças e adolescentes com idade entre 5 e 17 anos trabalhando o que representa 8,6% da população nessa faixa etária. Dessas crian-ças e adolescentes ocupados no 66,5% eram do sexo masculino e 33,5% do sexo feminino e 60% eram negros.No Brasil, o trabalho é proibido para menores de 14 anos, exis-tindo uma legislação específica que o regulamenta, a partir

dessa idade, na condição de aprendiz. O trabalho na ado-lescência deve seguir a prerro-gativa do Estatuto da Criança e do Adolescente na garan-tia do direito a profissionali-zação, respeitada a condição peculiar de desenvolvimento.Podemos constatar na história, que a inserção da criança ao trabalho foi considerada uma prática constante e natural, realizando trabalhos domésti-cos, agrícolas e, com a Revolu-ção Industrial, passa a integrar a mão de obra das fábricas. O brincar ocupava o lugar de atividade improdutiva e sim-plória, sem valor fundamen-tal. Por conta disto, o adulto se excluía da relação com a criança através do lúdico e assim excluía o brincar de seu cotidiano, contrapondo a “brincadeira de criança” ao “sério e valoroso” trabalho do adulto, estabelecendo práticas formativas que desconsidera-vam o brincar como processo de desenvolvimento humano. Neste contexto, a prática do brincar era considerada “perda tempo”.

Esse processo histórico con-tribuiu para uma compreen-são limitada acerca do brincar, pois prevalece, ainda hoje, no imaginário social e cultural a premissa de “ser melhor a criança trabalhar do que ficar sem fazer nada”. Na perspec-tiva do direito, o brincar se constitui como fundamental para o desenvolvimento da criança, estando previsto em diversos artigos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), sobretudo, no Artigo 16, parágrafo IV - “O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos: brincar, praticar esportes e divertir--se”. Defende-se o fortalecimento desse direito, porque é por meio do brincar, nas suas mais variadas formas e em diferen-tes contextos, que as crian-ças se expressam, interagem, ampliam seu potencial, fazem descobertas, inventam novas possibilidades, observam atentamente como as outras crianças brincam, inventam e reinventam os modos de brin-car, ou seja, aprendem con-

tínua e significativamente, criando e recriando cultu-ras infantis. Entende-se que a criança brinca porque esta é a sua forma de agir sobre o mundo e de construir-se.•

23 anos do estatuto da criança e do adolescente

Foto: João roberto ripper

Um partido político deveria ter em sua base os filiados, as assembleias ou convenções, e ter claro como isso se dá, mas não é dessa forma que ocorre na prática. Geralmente, as discussões e resoluções dos partidos são definidas entre alguns, cinco ou seis mem-bros, pois pela lei dos partidos é necessário ter sete pessoas para fundar nacionalmente, e sete em cada executiva provi-sória estadual, e, a partir daí, as coisas são organizadas da seguinte maneira: seleciona-se cinco pessoas da família, ou que nada querem com política e seguem a linha do criador e mais dois agregados, e funda--se o partido nacionalmente. Em seguida, seleciona-se em

cada estado cinco pessoas que devem se comprometer com o criador. Em caso de rebelião, o criador, por resolução da nacional, simplesmente, fecha a executiva provisória esta-dual. Mas o que ganha o líder ou criador estadual? O con-trole livre sobre as municipais. Assim, este líder procura nos municípios pessoas que quei-ram fazer o mesmo jogo. São donos nos municípios para fazer os “acertos”, desde que sigam e se mantenham na car-tilha do seu criador, ou seja, a executiva provisória estadual.A partir daí, o que vemos é um grande jogo de faz de conta. A executiva nacional faz os “acertos” com o governo, apoia a base, vende o horá-rio de tv, um comodite bem valioso, e acerta alguns car-gos no governo central, o que o atual governo chama de coa-

lizão para governar. As execu-tivas provisórias estaduais e municipais podem ter alguma liberdade, desde que bus-quem eleger deputados fede-rais, pois conforme cresce o número de deputados federais e senadores, aumenta a conta do governo para o “acerto”, e vêm mais e mais benefícios, pois aumenta o fundo parti-dário, os cargos nos governos federais, estaduais.E, quais são as funções desses cargos? Basicamente duas: aumentar a receita dos parti-dos, pois cada cargo em geral deve pagar uma parte do seu salário ao partido e para quem tem mandato. Existem pessoas pagas pelo dinheiro público para fazer “campanha” o ano todo, ou fazer pequenos favo-res, como levar os eleitores ao médico, conseguir uma con-sulta, um internamento, em

nome do deputado. E assim se mantém os mesmos polí-ticos, pois neste ciclo é pre-ciso estrutura e pessoas tra-balhando e sendo pagas pelo dinheiro do povo.No Brasil, temos mais de 30 partidos e temos uma lei faci-lita a formação e organização dos mesmos e para ser orga-nizado um partido deve ter um estatuto, estar presente nacionalmente e em 9 esta-dos, além de 500 mil assina-turas de eleitores para de fato existir. Esta é uma determina-ção do Tribunal Superior Elei-toral - TSE (outra aberração brasileira),Caso não tivesse essa determinação, hoje terí-amos muito mais “democra-cia”, pois seguramente tería-mos centenas ou até milhares de partidos, já que cada um dos brasileiros poderia mon-tar o seu. Claro, precisaria de

mais alguns aparatos e pes-soas envolvidas, mas como percebemos, no geral, os membros da própria família já “resolvem”, inclusive, temos muitos exemplos, mesmo com a necessidade de 500 mil assi-naturas.Para resolver de fato a ques-tão da organização dos par-tidos políticos no Brasil, a única forma seria criar outra lei baseada em um modelo de baixo para cima, ou seja, das municipais com convenção direta para eleger a executiva municipal; as municipais ele-geriam a estadual e as estadu-ais elegeriam a federal, porém, quem faz a lei são os próprios deputados!•

Os partidos políticos e a aparente des(organização) aDemar BatiSta Pereira

Ademar Batista Pereira – pre-sidente da FEPEsul, membro da Executiva Estadual do PV e articulista do site www.eso-minhaopiniao.com.

Janaina Rodrigues é analista educacional na Rede Marista de Solidariedade e vice-pre-sidente do Conselho Esta-dual dos Direitos da Criança e do Adolescente do estado do Paraná.

JaNaiNa roDrigueS

Page 4: Jornal Centro Civico JULHO 2013

Centro Cívico4 Jornal

Cidadeswww.jornalcentrocivico.com.br

O Estado do Paraná pediu R$ 6.6 bilhões ao governo fede-ral para investimentos em obras de mobilidade urbana na Grande Curitiba. Do total solicitado, R$ 1,250 bilhão é para e o governo estadual e R$ 5,35 Bilhões é para atender à prefeitura.

O vice-governador do Paraná, Flávio Arns e o pre-feito de Curitiba, Gustavo Fruet apresentaram diver-sos projetos de mobilidade urbana, com o objetivo de garantir uma fatia dos inves-

timentos anunciados pela pre-sidente Dilma Rousseff, dia 24 de junho, em resposta às manifestações populares.

O encontro faz parte da rodada de reuniões que a ministra Miriam Belchior do Planejamento e Aguinaldo Ribeiro, ministro das Cida-des têm feito com os estados e prefeituras para avaliar como vai ser a divisão dos R$ 50 bilhões. A previsão para distri-buição dos recursos será anun-ciada até final de julho.

Destino dos recursosSegundo nota do

governo do estado, os R$ 1,250 bilhão serão investidos em obras do corredor metro-

politano que ligará sete cida-des (Colombo, Pinhais, Pira-quara, São José dos Pinhais, Fazenda Rio Grande, Curitiba e Araucária). O valor da obra é avaliado em R$ 707 milhões. Outra obra prevista é a con-tinuação da Linha Verde até Colombo. Já na região Sul, a continuação da via ligará Curi-tiba a Fazenda Rio Grande. O valor estimado é de R$ 350 milhões.

Os outros dois projetos são: ligação de uma via exclu-siva de ônibus ligando o ter-minal central de São José dos Pinhais ao terminal da Praça Rui Barbosa, no centro de Curitiba; e linha exclusiva de ônibus ligando o terminal de

Pinhais até o centro da capital.De acordo com Vice-

governador Flávio José Arns, “A proposta do governo bene-ficia uma população bastante grande, de cerca de um terço dos habitantes do estado do Paraná”.

A Prefeitura de Curitiba anunciou que vai utilizar R$ 3,25 bilhões na:Implantação de 300 quilôme-tros de ciclovias e construção de 2 milhões de metros qua-drados de calçadas = R$ 225 milhões;Revitalização da Linha Inter 2 (ônibus articulados com portas em ambos os lados, implanta-ção de faixas exclusivas, sin-cronização semafórica, trin-cheiras) = R$ 470 milhões;Conclusão da Linha Verde Norte e extremo Sul = R$ 321 milhões;Readequação e aumento da capacidade dos eixos estrutu-rais (canaletas) Leste/Oeste e Sul = R$ 140 milhões;Veículo Leve sobre Pneus – VLP (projeto idealizado pela equipe do ex-prefeito Jaime Lerner, seguindo parte do traçado da linha férrea, com 30 quilômetros) = R$ 950 milhões;Obras viárias estruturantes (binários, contornos, viadu-tos, trincheiras, passarelas e outros) = R$ 395 milhões;Contorno Sul (revitalização da marginal existente e implan-tação de 10 quilômetros de

marginal no sentido Norte/Sul com passarelas e passa-gens em desnível) = R$ 178 milhões;Construção e revitalização de terminais (construção do Terminal Central, do Tatu-quara, novo Terminal Capão da Imbuia e novo Terminal CIC, e requalificação do Ter-minal Guadalupe) = R$ 145 milhões;Implantação do 3º Anel Viário (extensão total de 61,3 quilô-metros) = R$ 208 milhões;Mobilidade não motori-zada (calçadões nas regio-nais e mobiliários) = R$ 125 milhões;Projetos especiais (requalifi-cação do eixo Centro Cívico e requalificação da Travessa Nestor de Castro) = R$ 91 milhões. O restante do recuso, cerca de R$ 2 bilhões, serão utilizados para a implantação do Metro, segundo estudos da prefeitura, o projeto deve superar os R$ 3 bilhões.

“A presidente anun-ciou os recursos e pediu que apresentássemos projetos. Rapidamente trouxemos nos-sas propostas para garantir que Curitiba seja beneficiada. São projetos estruturantes que contemplam pedestres, ciclis-tas, motoristas e usuários do transporte coletivo, sempre levando em conta a integração metropolitana”, explica o pre-feito Gustavo Fruet.•

De chapéu na mão: Richa e Fruet pedem à Dilma R$ 6,6 bilhões

mauricio graBowSki

Foto:Ilkens Souza / Divulgação

o vice-governador Flávio José arns, a ministra miriam Belchior e o prefeito gustavo Fruet, anunciam investimentos em mobilidade urbana na rmc

Page 5: Jornal Centro Civico JULHO 2013

Saúde5Centro Cívico

Jornal

HemePartv. João Prosdócimo, 145 - alto da XvDoe Sangue

www.jornalcentrocivico.com.br

Nos meses do inverno, o clima frio somado às férias escolares contribuem para o aumento da procura pelas cirurgias plásti-cas, procedimento que cresce cada vez mais no Brasil. De acordo com a Sociedade Bra-sileira de Cirurgia Plástica (SBCP), os brasileiros estão em segundo no ranking mun-dial em cirurgias estéticas, perdendo apenas para os Estados Unidos. Pesquisa realizada pela Sociedade Internacional de Cirur-gia Plástica Estética (Isaps), em parceria com a SBCP, aponta que a procura por este tipo de proce-dimento cresceu 43,9% em três anos. De acordo com o cirurgião plástico Ralf Berger, dois fatores justifi-cam estes dados. “Um deles cer-tamente é o aumento do poder aquisitivo da classe média e o acesso dessa grande parte da população às cirurgias plásti-cas”, garante.

Outro pon-to citado por Berger é

a busca, cada vez mais cedo, pelo corpo

perfeito: “os estere-ótipos de beleza mun-

diais estão influenciando gerações cada vez mais

cedo e hoje podemos notar meninas de 15, 16 anos

nos consultórios de cirurgia plástica”, afirma o médico. Segundo ele, neste período de férias de inverno, quase 50%

dos pacientes possuem menos de 25 anos. “A diminuição dos riscos e a evolução dos proce-dimentos também atraiu muita gente em busca do corpo per-feito”, lembra Berger. Porém, o médico faz um alerta: “isso não significa que não existam riscos”.

A decisão de fazer uma cirurgia deve ficar por conta do paciente e o médico não pode influenciar, mas apenas sanar todas as dúvidas antes e depois da cirurgia, auxiliando o paciente na hora de decidir. Formado pelo Instituto Ivo Pitanguy, no Rio de Janeiro, Berger atua com cirurgias de nariz, face, contorno corporal, mama e, a mais solicitada, a lipoaspiração, requisitada por mais de 20% do público que frequenta o seu consultório, em Curitiba (PR).

Para evitar complica-ções com a cirurgia, é neces-sário que o paciente escolha um profissional capacitado e qualificado para o proce-dimento. Segundo a SBCP, mais de 85% das denúncias de cirurgias plásticas foram rela-cionadas a profissionais que não tinham título de especia-lista. “Procurar um profissio-nal que seja membro da Socie-dade Brasileira de Cirurgia Plástica é o primeiro passo. Existe muita gente que faz cirurgias plásticas e não tem formação. É muito importante ver as qualificações do cirur-gião”, salienta Berger. Sentir--se à vontade para tirar todas as dúvidas e pegar informa-ções sobre onde o procedi-mento será realizado também são dicas do cirurgião - afinal, é natural ficar ansioso com o pré-operatório e esquecer alguns detalhes importantes.

Quem faz? Conforme pesquisa rea-

lizada pelo Data Folha (2009),

a maior parte dos pacientes de cirurgia plástica no Brasil é da raça branca e do sexo femi-nino. “Os homens represen-tam entre 10 e 20% do total, mas esse número tende a cres-cer”, afirma Berger. A faixa etária que mais faz cirurgia é a dos jovens. Estudo da SBCP apontou que o número de jovens entre 13 e 18 anos que fizeram cirurgias estéticas foi de 37 mil para 91 mil opera-ções entre 2008 e 2012. Berger explica que, “antes de tudo, é preciso ver a necessidade da intervenção. Cabe ao cirurgião evitar exageros e procedimen-tos desnecessários, explicando os riscos e analisando o caso, junto ao paciente”.

FumoO fumo é um agente

que deve ser evitado devido ao encolhimento do calibre dos vasos que leva a uma redução da quantidade de oxigênio que chega à pele. Assim, a cica-trização fica prejudicada e a morte dos tecidos pode vir a ocorrer. E tem mais: o cigarro também induz patologias res-piratórias, que podem com-prometer o estado do paciente.

Informar todo o his-tórico ao médico também é essencial, pois pequenos deta-lhes podem influenciar o pro-cedimento. A aspirina, por exemplo, não deve ser inge-rida nos dias que antecedem a cirurgia, por conter ação anticoagulante. Medicamen-tos para diabetes, anti-infla-matórios e até ginko biloba também podem interferir no procedimento. “As cirurgias plásticas podem ser feitas em qualquer época do ano, desde que a saúde esteja em dia. O paciente não deve fazer cirur-gia com gripe ou resfriado, pois pode prejudicar o pós--operatório e a recuperação”, finaliza Berger.•

Inverno anuncia chegada da temporada de cirurgias plásticas

ceNtral PreSS

Foto: Divulgação

Page 6: Jornal Centro Civico JULHO 2013

Jornal6 www.jornalcentrocivico.com.br

Strogonoff de camarão

Receita do Blog da Tia Emíliasegredosdatiaemilia.com.br

Receita fácil de fazer e muito saborosaPrimeiro você prepara o molho e depois o camarão. Por fim, é só misturar os dois e pronto!

Vai precisar de…1kg de camarão tratado e limpo1/2 limão1 cebola grande1 1/2 colher de sopa de manteiga (1 para o molho e 1/2 para o camarão)2 colheres de chá de extrato de tomate1 colher de chá de molho inglês2 colheres de sopa de vinho branco1 colher de cafezinho de sal + 1 para o creme1/2 colher de cafezinho de pimenta branca moída2 dentes de alho pequenos ou 1 grande2 xícaras de creme de leite fresco

Vamos começar!1- Deixe o camarão por 5 minutos em um recipiente com água e 1/2 limão espremido. Depois, escorra e lave-os em água corrente.2- Rale a cebola na face mais fina do ralador.3- Descasque o alho e amasse-o no pilão com pimenta moída e 1 colher de cafezinho de sal. Quando estiver bem amassado como uma papa, passe no camarão para temperar e reserve.4- Em uma panela, em fogo alto, coloque uma colher de sopa de manteiga e a cebola ralada. Deixe (refogar) por 15 minutos até a cebola ficar dou-rada.5- Depois, coloque o vinho branco, deixe evaporar por 1 minuto e coloque extrato, molho inglês e creme de leite fresco. Deixe ferver por 5 minutos e desligue.6- Em outra panela, em fogo alto, coloque a outra colher de manteiga para derreter. Em seguida, coloque os camarões temperados sem que eles se sobreponham. Espere somente eles mudarem de cor e vire o lado. Deve durar cerca de 3 a 5 minutos, dependendo tamanho do camarão. Um cama-rão pequeno mudará de cor mais rápido.7- Quando estiver corado dos dois lados, acrescente o molho que estava reservado, diminua o fogo para médio, misture tudo e teste o sal. Está pronto!

Uma delícia para comer com arroz branco e batata palha!

Almoço - Buffet por KiloSegunda a Sexta

11h30 às 14h30Sábado, Domingo e Feriado

12h00 às 15h00

Hortaliças e frutas: produtos da épocaJulhoLaranja pêra, melão, morango, tangerina murcot, ervilha, batata doce, gengibre, mandioca, mandioquinha, rabanete, acelga, agrião, alface, almeirão, brócolis, cebolinha, couve, couve-flor, chicória, espinafre, repolho, rúcula, salsa, salsão.

AgostoAbacaxi, caju, laranja pêra, melão, melancia, morango, nêspera, tan-gerina murcot, ervilha, beterraba, mandioca, mandioquinha, raba-nete, acelga, agrião, alface, almeirão, brócolis, cebolinha, couve, couve-flor, chicória, espinafre, repolho, rúcula, salsa, salsão.

A história do omelete perde-se no tempo. Dizem que surgiu na antiga Pérsia. Ovos batidos eram misturados com ervas picadas, fritos até ficarem firmes, e depois cortados em pedaços, para formar um prato conhecido como ‘kookoo’.Acredita-se que essa receita chegou até a Europa através do Oriente Médio e da África do Norte, onde foi sofrendo adaptações e originou a “frittata” italiana, a “tortilla” espanhola e a “omelette” francesa.Conta-se que na França, em 1888, uma senhora chamada Annette Poulard mon-tou uma pousada junto com seu marido, no Monte Saint-Michel, na Normandia. A pousada chamava-se L’ Auberge Saint-Michel Tête D’ Or e lá eram recebidos viajantes famintos e cansados. Uma mesa bem grande, sempre posta, ao lado da lareira onde ela cozinhava, acolhia os visitantes, de braços abertos. Mère Pou-lard, como era conhecida, era muito simpática e hospitaleira e sempre preparava pratos nutritivos e bem saborosos. Fazia uma “quiche normande” que era muito conhecida nas redondezas.Contudo, o que tornou Mère Poulard famosa até os dias de hoje, foi a invenção da célebre omelete. Ela queria um prato que sustentasse, fosse rápido no preparo e saboroso.Sabe-se que ela usava o que havia de melhor: “fines herbes” dos terrenos da Bre-tanha e Normandia, ovos de sua granja e manteiga feita por ela. Mas havia um segredo! Uns diziam que era o separar da gema e da clara; outros, que ela colo-cava um cálice de creme de leite fresco, e até há quem diga que umas gotas de “bordeaux” era adicionado à receita.Ninguém saberá jamais!Quando alguém perguntava o segredo, Mme. Poulard respondia: “Nada como o calor da lenha queimada…”Até hoje só sabemos alguns rumores de como Mme. Poulard fazia sua omelete. A felicidade proporcionada por ela com a calorosa cozinha oferecida a transfor-mou em rainha nos corações dos felizardos hóspedes. A herança que essa mulher deixou tem inspirado até hoje os grandes chefs de cuisine.

omeleteJoemir roSa.

Page 7: Jornal Centro Civico JULHO 2013

7Centro CívicoJornal

O Seu [email protected]

www.jornalcentrocivico.com.br

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Paraná (TRE-PR), desembargador Rogério Coelho, recebeu, o Diploma Destaque Estadual, em reconhecimento à eficiên-cia do Tribunal na apuração dos votos nas últimas eleições e no cadastramento biomé-trico dos eleitores curitibanos.

A entrega do diploma foi feita na presidência do TRE, durante visita de direto-res de quatro jornais de bairros de Curitiba: José Gil, do Jor-nal Água Verde; Adilson da Costa Moreira, da Gazeta do Santa Cândida; Rafael Rosa, do jornal O Portão e Maurício Grabowski, do Jornal Centro Cívico. Ao receber o diploma, o presidente do TRE-PR, desembargador Rogério Coe-lho, fez questão de destacar que a eficiência do tribunal se

deve ao trabalho conjunto dos juízes da Corte daquele tribu-nal e ao trabalho do funciona-lismo.

Segundo o diretor do Jornal Santa Cândida, Adilson da Costa Moreira, esta home-nagem é “um reconhecimento à agilidade e eficiência dos serviços prestados por esse tribunal à democracia brasi-leira”.

Para José Gil, diretor do Jornal Água Verde, “o TRE do Paraná é um exemplo a ser seguido não apenas pelos demais tribunais eleitorais do país, mas por todos os países do nosso continente latino--americano”.

Para Rafael Rosa, dire-tor do Jornal O Portão, “a imprensa comunitária, como os jornais de bairros, está atenta aos serviços prestados pelos órgãos públicos, e fica-mos felizes em constatar uma prestação de serviços exem-plar e elogiável por parte do

TRE do Paraná”. Segundo o diretor do

jornal Centro Cívico, Maurí-cio Grabowski, “existe uma filosofia de trabalho sério e eficiente de algumas décadas na adoção de práticas em ges-tão de qualidade, que apre-senta os melhores resultados em todo o país”.

Em 1991 Rogério Coe-lho foi convocado para ser juiz substituto no Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) e foi promovido ao cargo de

desembargador em dezembro de 2004. Quatro anos depois, entrou na corregedoria do TJ-PR. Em 2010, após atuar como corregedor e vice-presi-dente, foi eleito presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR).

Uma vida dedicada ao Direito e à Justiça

Rogério Coelho, filho de Mário Coelho e Amélia de Lima Coelho, nasceu no dia 15 de fevereiro de 1946,

na cidade de Joaçaba (SC). Bacharel em Direito pela Uni-versidade Federal do Paraná, turma 1970.

Exerceu a advocacia na capital. Foi aprovado em concurso público para juiz adjunto, sendo nomeado em 25 de agosto de 1977 para a comarca de Maringá. Após novo concurso, em 9 de agosto de 1978 foi nomeado juiz de direito da comarca de Tibagi, judicando, ainda, nas comar-cas de Cascavel e Curitiba.

Em 8 de agosto de 1997 foi nomeado juiz do Tribu-nal de Alçada e, no dia 31 de dezembro de 2004, foi pro-movido a desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná, onde foi eleito corregedor adjunto para o biênio 2009/10 e corregedor geral a partir de 7 julho de 2010. Vice-presi-dente e corregedor do Tribu-nal Regional Eleitoral para o ano de 2012 e presidente em 2013.•

Jornais de Bairros homenageiam o presidente do tre-Pr reDação

O prejuízo causado pelo ata-que de vândalos ao patrimônio público do Município, durante protestos que varreram o Bra-sil no último mês, gerou um

prejuízo estimado inicial-mente em R$ 1,5 milhão. O valor – que equivale ao custo de construção de uma creche – inclui a depredação de cinco estações-tubo e danos no pré-dio central da Prefeitura, entre outros.

No prédio central da Prefeitura, o vandalismo resultou, entre outros preju-ízos, em 126 vidros quebra-dos, 260 metros de esquadrias metálicas danificadas, duas portas automatizadas e seis aparelhos de ar condicionado destruídos.

Apenas em vidros, o prejuízo é estimado inicial-mente em mais de R$ 100 mil. Os vândalos também danifi-

caram todos os corrimãos da rampa de acesso à Prefeitura, a cancela e a cabine da Guarda Municipal na entrada do esta-cionamento e todos os refle-tores no jardim em frente ao prédio. Além disso, o prédio foi pichado. Os vândalos tam-bém atacaram outros prédios, entre os quais o Fórum Cível, a Vara de Família, Tribunal do Júri e estabelecimentos de pequenos comerciantes.

Centro Cívico foi depredado por vândalos reDação

Vândalos depredam o ponto de taxi

Foto: maurício grabowski

Page 8: Jornal Centro Civico JULHO 2013

O Seu BairroCentro CívicoJornal

[email protected]

8

Page 9: Jornal Centro Civico JULHO 2013

Centro Cívico 9Jornal

Na Torcidawww.jornalcentrocivico.com.br

Hora de começar o ano de verdade

Com o término dos estaduais e da Copa das Confederações (leia mais abaixo), podemos dizer que o ano do futebol, finalmente, vai ter início no Brasil. Ano que na verdade é reduzido a apenas seis meses, que é a real duração do cam-peonato brasileiro.

Muitos podem não con-cordar com o meu comentá-rio, mas a realidade é que os times considerados grandes, os clubes que tem calendário durante o ano, não estão mais ligando para os estaduais. Eles acabam fazendo destas com-

petições verdadeiros laborató-rios, onde testam jogadores,

ficam de olho em possí-veis revelações de times menores e, algumas vezes, até estendem as férias dos seus elencos

principais e jogam os estaduais, ou pelo menos

metade, com times de atle-tas de base e reservas. Até os

torcedores, que outrora acha-vam que ganhar os estadu-ais era obrigação, estão mais pacientes com os clubes.

Também vão ter aque-les que virão argumentar que algumas equipes já estavam envolvidas com a Liberta-dores e, por isso, já estavam focadas desde o início do ano. Realmente, esses clubes já estavam com todo o gás. Mas são, geralmente, cinco ou seis clubes, em um universo com

cerca de 40 times (que tem torcida e calendário). Isso

dá cerca de 10 ou 15% da representação. É pouco.

Este ano ainda tivemos a alteração no método de disputa da Copa do Brasil, que agora, vai durar

o ano inteiro. Para ajudar ainda mais na minha tese de que só temos futebol em seis meses do ano, vale lembrar que, as partidas da Copa do Brasil no primeiro semestre foram aquelas iniciais, contra clubes de menor expressão, que, geralmente, são elimi-nados sem muita dificuldade pelos “grandes”.

Acredito que dá para manter campeonatos regio-nais (nos moldes propostos algumas colunas atrás), com menos datas, para não atra-palhar os outros campeona-tos. Outra medida importante seria a adequação do calendá-rio brasileiro ao europeu, pois assim, nossos times poderiam montar uma base e seguir com

ela durante todo o campeonato e não ter que montar a equipe novamente às pressas para o segundo semestre.

Copa das ConfederaçõesMais uma taça conquis-

tada e a certeza de que tudo está voltando ao normal.

Poderia ser assim, mas a verdade, na minha concep-ção, é que não é este o enredo. Taça conquistada sim, 5 vitó-rias em 5 jogos não deixam margem para qualquer dúvida. Mas a verdade é que o Brasil ainda tem que evoluir mais se quiser ser favorito ao título no ano que vem.

Acredito que o Felipão vem imprimindo um esquema tático, coisa que não se via com o Mano Menezes. Tam-bém fez uma nova reedição da família Scolari, trazendo os jogadores para perto dele e unindo-os como um grupo de verdade. Continuando neste ritmo e com um pouco mais de treino, acredito que dá para sermos considerados favori-tos.

Mas também não tenho medo nenhum de dizer que a Espanha veio a passeio para o Brasil. Não foi nem sombra do futebol espanhol que esta-mos acostumados a ver desde a Eurocopa de 2008. Os joga-dores estão envelhecendo, é verdade, a reposição de peças também não é tão grande, mas as notícias de festas, baladas e mulheres na concentração espanhola mostram que eles não levaram a competição muito a sério.

O resultado disso é que o Brasil colocou a Espanha na roda, mostrou como se joga futebol e colocou um sonoro 3x0 na conta dos espanhóis. A imprensa espanhola já fala em uma possível revanche ano que vem. Se a Seleção Espa-nhola vier focada em jogar e não em bagunçar, quem sabe...

roDrigo Pucci

comrodrigo Pucci

Muita chuva e lama marcaram a terceira etapa da Copa TCC de Enduro FIM, rea-lizadano último dia 30, na cidade de Porto Amazo-nas (PR).

O piloto da Escuderia X Motos, Guto Simião partici-pou da prova, chegando em 7º lugar ao final de três voltas de 34 quilômetros cada: trilha com terreno difícil por causa do tempo ruim.

“O terreno estava muito pesado. Muita chuva e muito liso. Mas a moto XM250 mais uma vez se comportou muito bem. Fiquei a apenas 2 minu-tos do pódium, mas garanti mais alguns pontos para o

Ranking”, disse o piloto momentos após a competição. Guto se mantém em 2º lugar no Ranking Geral Copa TCC.

“Agora é treinar e se preparar para a próxima etapa, prevista para o dia 21 de julho”, concluiu Guto. O local ainda não está definido pela organização do evento.

Chuva predominou na 3º Etapa da Copa TCC de Enduro FIM

Guto Simião cheio de lama, mas feliz pelo 2º lugar geral da Copa TCC

reDação

Page 10: Jornal Centro Civico JULHO 2013

10 Centro CívicoJornal

Divirta-se

Estão abertas as inscrições para a 4º edição da Mostra Animal - Mostra Internacio-nal de Cinema Pelos Animais, que acontece nos dias 30 de novembro e 1º de dezembro, na Cinemateca, em Curitiba. Interessados em inscrever seus filmes – sejam produções independentes ou profissio-nais, curtas ou longas-metra-gens – devem entrar no site www.mostraanimal.com.br no link “Inscrições”. A inscrição vai até o dia 15 de agosto e é gratuita.

A Mostra tem como foco abordar a relação entre humanos e animais. “O evento é uma oportunidade de, além de prestigiar o cinema, pro-mover um debate e a reflexão sobre a defesa e respeito aos animais em suas mais amplas formas”, ressalta o organiza-dor da Mostra, Ricardo Lau-rino, coordenador da Socie-dade Vegetariana Brasileira, Grupo Curitiba.

A Mostra Animal teve sua primeira edição em 2009 e hoje já faz parte do calendá-rio alternativo da cidade. Em 2012 foram exibidas 19 pro-duções nacionais e internacio-nais. O evento é organizado pela SVB – Sociedade Vege-tariana Brasileira em parce-ria com a Fundação Cultural de Curitiba e Prefeitura da Cidade e apoio de empresas importantes como ANDA – Agência de Notícias de Direi-tos Animais, CNA - Curitiba/Boa Vista, ViSta-se e Semente de Girassol – Produtos Vega-nos.

Serviço: Inscrições de filmes para a IV Mostra Animal – Mos-tra Internacional de Cinema Pelos Animais.Data: até 15 de agosto Mais informações: www.mos-traanimal.com.brInscrição gratuita

www.jornalcentrocivico.com.br

IV Mostra Internacional de Cinema Pelos Animais

Curitiba, uma cidade muito bem conceituada nacional-mente como berço de grandes atores, que já projetou nacio-nalmente artistas como Letícia Sabatela, Ary Fontoura,Guta Stresser, entre outros, a partir de agosto deste ano terá uma grande novidade para engran-decer ainda mais a formação de profissionais da área artís-tica local. É o Curso de Teatro e TV, promovido pelo Teatro Barracão EnCena.

A iniciativa de colocar a inter-pretação para TV simultane-amente à interpretação para teatro surgiu com a neces-sidade de atores que domi-nem as duas linguagens para terem sucesso não só em espe-táculos teatrais como tam-bém em comerciais, filmes e produções para TV, locais e nacionais. A produção de vídeos para publicidade, fil-mes, séries e novelas está em pleno crescimento, necessi-tando cada vez mais de profis-sionais, tanto na área técnica como na área artística.

O Teatro Barracão EnCena, com pouco mais de seis anos de existência, já des-

ponta como um dos melhores cursos de formação de atores do Paraná. Em seu quadro de professores constam somente profissionais com forma-ção superior na área de Artes Cênicas, a maioria deles com pós-graduação ou mestrado, todos atuantes no mercado de trabalho. A supervisão do trabalho voltado para vídeo é de Marcelo Munhoz, um dos melhores profissionais da área no momento.

Em constante cresci-mento, o curso de interpre-tação dispõe além do palco do teatro, um Studio para as aulas de TV com equipamen-tos modernos e profissionais

especializados. As aulas são cem por cento práticas. Tam-bém serão ofertadas oficinas complementares em outras áreas de criação artística para ampliar o conhecimento dos alunos. Para fevereiro de 2014 estão previstos mais dois stu-dios novos para proporcio-nar ainda mais conforto para os alunos do Teatro Barracão EnCena.

As matrículas estão abertas e as vagas são limi-tadas. O Teatro Barracão EnCena fica na Rua Treze de Maio, 160, próximo ao Tatro Guaíra. Informações pelo tele-fone (41) 3223-5517 ou pelo teatrobarracaoencena.com.br

Curso de Teatro e Tv: A novidade que veio para ficar em Curitiba reDação

Page 11: Jornal Centro Civico JULHO 2013

11Centro CívicoJornal

Paisagismo

Promessas de tranquilidade, ar puro e contato com a natureza. Esse é o apelo de muitas construtoras par atender à demanda urbana: pouco espaço e pouco tempo!

Pequenas doses de Verde

Nos dias de hoje a arte do con-vívio e cultivo de plantas vai se perdendo aos poucos, a ponto de grande parte das pes-soas “temer” possuir plantas, por falta de conhecimento e pouca intimidade com a natu-reza.

E com isso, ficamos cada vez mais distantes do verde.

Mas não precisa ser assim. O tato e a capacidade de observação, inerentes ao

ser humano, podem hoje se aliar à novas ferramentas e tecnologias que nos propor-cionam plantas cada vez mais resistentes fáceis de cuidar. Uma espécie que vem adqui-rindo cada vez mais visibili-dade é a das suculentas: espa-lhadas pelo mundo, nas mais diversas variedades, formatos, tamanhos e cores, essas plan-tinhas já nasceram resistentes, pois seu habitat comum são áreas de chuva escassa e ter-reno pobre em nutrientes.

Pouco exigente, são ideais para se cultivar um jar-dim e, depois de um dia de excesso de estímulos do trân-sito barulhento, das luzes arti-ficiais e das pressões do coti-

diano, descansar os olhos no verde harmônico que a Natu-reza proporciona.

Indo ainda mais longe em sua generosidade, suculen-tas permitem-se crescer dentro de casa. Com muito ou pouco espaço, você também pode se encantar com lindos jardins perenes. Uma boa opção são os terrários. Elaborados com bom-gosto e estudados para a melhor combinação possível entre as variedades, são peças de decoração vivas! Existem, inclusive, terrários com mini-paisagens, onde o observador poderá se transportar para um mundo verde de calma e paz constante, ao alcance de suas mãos.•

Se os jardins do passado eram parte de nosso cotidiano, hoje se tornaram oásis. tenhamos as plantas novamente próximas a nós, para que, em um futuro não muito distante, não se tornem elas apenas miragens.

monptitjardin.wordpress.com/

aDriaNa martiNS

Os jardins suspensos costumam trazer mais vivacidade para as casas e mais proximidade com a natureza.

www.jornalcentrocivico.com.br

41 9666-6400 41 9643-1904 41 3049-2227

Apaixone-se pelo microuniverso dos jardins e terrários

Page 12: Jornal Centro Civico JULHO 2013

Com as férias de julho, a Paraná Crédito Centro Cívico preparou excelentes vantagens para o público que deseja con-tratar o empréstimo consig-nado do Paraná Banco. A loja, parceira exclusiva da marca, oferece ao servidor público, aposentado ou pensionista do INSS as melhores taxas e parcelas fixas, desconta-das diretamente do benefício, para maior comodidade deste público.

Thiago Lemos, respon-sável pela loja, explica que nesta época do ano é comum os clientes da loja precisa-rem de capital, não só para as férias, mas para cumprir os compromissos financeiros que geralmente aparecem de sur-presa. “Meio de ano é o perí-

odo que precisamos tomar um fôlego financeiramente. Para isso, o empréstimo consig-nado é a opção ideal para que o cliente se organize e coloque suas economias em dia com mais tranquilidade”. Os clien-tes do empréstimo consignado do Paraná Banco ainda podem participar da promoção Con-signado Que Vale Ouro do Paraná Banco e concorrer a R$5 mil em barras de ouro. Basta ir até a loja e preencher o cadastro.

Serviço: Paraná Crédito Centro Cívico - localizada na Rua Marechal Hermes, 678, conta com instalações e aten-dimento diferenciado, além do foco na orientação e edu-cação financeira. Para receber informações sobre as ações e promoções da loja, faça uma visita em horário comercial ou ligue 3352-4646.

especialCentro CívicoJornal

[email protected]

12

Férias é sinônimo de Empréstimo Consignado do Paraná Banco

Ligue(41) 3308-3472

Centro CívicoJornal