Jornal da Diocese de Blumenau Nov/09

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ANO VIII Nº 100 Novembro de 2009 Encontro com Dom José Recebe o Espírito Santo, o Dom de Deus Catequese A 3ª Semana Brasileira de Catequese Assembléia Diocesana Novas prioridades para renovada vida eclesial Dia de Finados Na vida para além da morte, ainda hoje se deve acreditar? PÁGINA 3 PÁGINAS 4 E 5 PÁGINA 7 PÁGINAS 8 E 9 Visite o site da nossa Diocese: www.diocesedeblumenau.org.br 100ª Edição comunicando vida e paz

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Jornal da Diocese de Blumenau Edição 100, Novembro de 2009

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ANO VIII Nº 100 Novembro de 2009

Encontro com Dom JoséRecebe o Espírito Santo,o Dom de Deus

CatequeseA 3ª Semana Brasileira de Catequese

Assembléia DiocesanaNovas prioridades para renovada vida eclesial

Dia de FinadosNa vida para além da morte,ainda hoje se deve acreditar?

PÁGINA 3 PÁGINAS 4 E 5 PÁGINA 7 PÁGINAS 8 E 9

Visite o site da nossa Diocese: www.diocesedeblumenau.org.br

100ª Ediçãocomunicando vida e paz

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2 Novembro de 2009 ◗ Jornal da Diocese de Blumenau

EDITORIAL

EXPEDIENTE

DIRETORIA

Diretor Geral: Pe.Raul Kestring, Jornalista Responsável: José Roberto Rodrigues SC 00241 JPDiretor Comercial: Pe. Almir NegherbonRevisão: Pe. Raul Kestring

CONSELHO EDITORIAL

D. José Negri, Pe. José Carlos de Lima,Pe. Idonizete Krüger

CORRESPONDÊNCIA

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Rua XV de Novembro, s/nº Centro- Fone/Fax: (47) 3322-4435

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FICHA TÉCNICA

Fotolito e impressão: Jornal de Santa CatarinaDistribuição: GratuitaTiragem: 36.600 exemplares

COLABORAÇÃO DE ARTIGOS:NO MÁXIMO 30 LINHAS EM ESPAÇO DUPLO. NOTÍCIAS, NO MÁXIMO 5 LINHAS.

E-mail para enviar matérias: [email protected]

NB: Os artigos assinados são de responsabilidade dos seus autores. Matérias entregues depois do dia 12 de cada mês serão publicadas no mês seguinte.

PARA ANUNCIARFONE : (47) 9985-3672 ou (47) 3322-4435 - Manoel

SANTO(A) DO MÊS

M uitos temas importan-tes, edificantes, carac-terizam o mês de no-

vembro. Já, no dia 1º, celebra-se a solenidade de todos os santos. No dia 2, são recordados os fale-cidos e reaviva-se a nossa certe-za da vida eterna. A solenidade de Cristo Rei é comemorada em novembro, neste ano, dia 22. Ao Apóstolo Santo André, irmão de São Pedro, dedica-se o dia 30 deste mês. Diversos outros san-tos são contemplados no penúl-timo mês do ano.

Como acontecimento extra-ordinário, teremos na Diocese de Blumenau, exatamente na Comunidade de Baú Baixo, Ilhota, a XXI Romaria da Terra e da Água, no próximo dia 15 de novembro.

Ainda, não podemos dei-xar de nos alegrar com a edi-ção de número 100, que, neste mês, completa a ininterrupta circulação do nosso Jornal da

Diocese de Blumenau. Por nove anos estamos fazendo comunicação escrita com nos-sos amados leitores e leitoras, com nossos patrocinadores e patrocinadoras.

Enfim, rendemo-nos à im-possibilidade de abrangermos todo o rico significado deste mês para a nossa vida e para a nossa caminhada conjunta, seja como pessoas de fé ou como cidadãos de uma Pátria que nos foi dada.

No entanto, estamos aí, com vocês, amigos e amigas, mais uma vez, tentando fazer o melhor. Sempre contamos com suas avaliações e sugestões. Me-lhorar, sempre podemos com nosso esforço e com a ajuda de todos e todas.

Tenham bom proveito de nosso trabalho. Que novembro, já vislumbrando Advento e Na-tal, seja portador de muita vida e de muita paz às famílias, às co-munidades, ao mundo.

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MEMÓRIA DIOCESANA

Solenidade de todos os santos

N o dia 1º de novembro, ce-lebramos a solenidade de todos os santos.

Com certeza, não conhecemos o nome e a vida de todos os santos e santas. Atualmente, sabemos da existência histórica de cerca de 10 mil deles e delas. O Livro de Apo-calipse fala de imensas multidões que habitam o paraíso. O Santo Cura D’Ars dizia que no seu cemi-tério “dormiam santos”.

Quem são os santos? São todos aqueles e aquelas que persevera-ram até à morte no seu compro-misso batismal de renunciar ao pe-cado e seguir o caminho de Jesus. O Concílio Vaticano II alargou esse conceito católico, cristão, de

santidade quando definiu a consci-ência humana como a voz de Deus que fala no interior da pessoa. As-sim, não são santos somente aque-les homens e mulheres que foram

beatificados, canonizados pela Igreja. Conforme ensina o mesmo Concílio, podemos crer que estão no paraíso também aqueles que, neste mundo, não tendo conhecido a Deus, seguiram com sinceridade a voz da sua consciência.

Para nós, pessoas de fé, bati-zados, certamente o compromisso de sermos santos é muito maior. Torna-se uma exigência da nossa identidade, pois, dissemos “Sim” ao chamado de seguirmos Jesus Cristo, o Santo de Deus.

Que nossos santos padroeiros e protetores sejam guias, intercessores, modelos, incentivo, para que também nós busquemos cada dia a santidade em nossos atos e palavras.

Esta é a nossa centésima edição

L embro-me bem daquela reunião, no mês de julho,

do ano jubilar 2000, na residência de Dom An-gélico, para tratarmos do projeto do nosso jornal diocesano. Em junho, dia 21, ocorre-ra a solene instalação da Diocese e o início do ministério do nosso primeiro e inesquecível Bispo. Um mês depois, já conversávamos sobre o jornal.

Dom Angélico exercera a pro-fissão de jornalista. Ninguém como ele sentia a exigência de um instru-mento de comunicação escrito para informar, orientar, formar as lide-ranças das comunidades, o povo, na articulação da caminhada eclesial.

Éramos três os padres convi-dados pelo então nosso Bispo para tratarmos do importante assunto: Pe. Antonio Francisco Bohn, Pe. Idonizete Krüger e este articulista. Depois, foi constituída uma equipe maior, inclusive com religiosas e leigos, dispostos a colaborar deci-

didamente, sob a orientação e ani-mação de Dom Angélico.

Em outubro do ano 2000, edi-tou-se o primeiro número. De 30 mil exemplares foi a tiragem. Não demorou muito, passamos para 36 mil. E assim permanece até hoje.

Nesses 9 anos de história, não só a tiragem permaneceu. Também a pontualidade do jornal não teve descuido. Não sei quantos peri-ódicos mensais, como é o nosso, ao atingirem a centésima edição, podem dizer: “Não atrasamos uma edição sequer!”

Diz a Palavra de Jesus:”Sem

mim, nada podeis fazer”(Jo 15,5). Então, realmente a sua graça nos acompanhou para termos chegado até aqui. São Maximiliano Maria Kolbe, apaixo-nado pela evangeliza-ção através da impren-sa escrita e devoto da Imaculada, repetia:”Foi ela quem tudo fez”. O mesmo podemos dizer nós, responsáveis pelo

nosso jornal diocesano. Inclusive, tantos colaboradores e colaborado-ras, ainda hoje, quem os desperta e encoraja, sem dúvida, é a graça divina que nos vem por Maria, a Mãe de Jesus e nossa.

Que ela, Rainha dos Após-tolos, e nosso querido Padroeiro Diocesano, São Paulo Apóstolo, continuem dispensando-nos as condições necessárias para que possamos continuar evangelizan-do com o nosso Jornal da Diocese de Blumenau.

Pe. Raul Kestring

O melhor

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3A mensagem dos Pastores

ENCONTRO COM DOM JOSÉ

Jornal da Diocese de Blumenau ◗ Novembro de 2009

“Recebe o Espírito Santo, o Dom de Deus!”

A PALAVRA DO PAPA BENTO XVI

Amissão do Bispo, no final de ano, pare-ce se concentrar numa “chuva” de Cris-mas que vão acontecendo de paróquia

em paróquia. Dezenas, centenas de jovens, preparados ao longo de um tempo bem deter-minado, chegam para pedir o Dom do Espírito Santo.

Entre as várias emoções que se entrelaçam no meu coração, enquanto me aproximo dos jovens crismandos, existe uma pergunta: “Será que este jovem/ esta jovem entendeu mesmo o que significa este sacramento ?”. A pergunta nasce espontaneamente, não porque não acre-dite no trabalho dos catequistas, mas porque as estatísticas de jovens que abandonam a vida cristã depois do Crisma são assustadoras.

Um fator ulterior que me deixa bastante pensativo é o fato de que muitos dos nossos jo-vens querem ser crismados, e estariam prontos a enfrentar sérias discussões e brigas no mo-mento em que alguém lhes negasse o sacra-mento. No entanto, parece que este desejo vai aos poucos definhando quando, uma vez rece-bido o sacramento, abandonam com facilidade a vida no Espírito e todas aquelas pessoas, a partir dos pais e padrinhos, que se tinham com-prometido em acompanhá-los na caminhada cristã, somem da vida deles e esquecem tudo o que prometeram diante de Deus, juntamente com os próprios filhos e afilhados.

Mas o que é, em definitivo, a Crisma?Segundo as palavras da liturgia, é o sacra-

mento, isto é, o sinal eficaz do agir de Deus em nossa vida, no qual nos é dado “o sigi-lo do Espírito Santo”. O Espírito vem tomar posse do nosso coração, realizando em nós o que diz o apóstolo Paulo, na carta aos Ro-manos: “O amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi doado” [Rom 5,5,]. Pode compreender, portanto, a grandeza desse “dom”, quem sente quanto o “amar” é importante e difícil ao mesmo tempo, descobrindo no fundo de si a necessidade de uma força que venha do alto e que o torne capaz de amar, além de qualquer fragilidade ou medo. É uma necessidade que aparece em toda a sua urgência, também de-pois de se ter recebido o dom do Batismo. Nós podemos constatar isso num episódio da Igre-ja nascente: “ Os apóstolos que estavam em Jerusalém souberam que a Samaria acolhera a Palavra de Deus e enviaram para lá Pedro e João. Chegando ali, oraram pelos habitantes da Samaria, para que recebessem o Espírito Santo. Pois o Espírito ainda não viera sobre nenhum deles; só tinham recebido o batis-mo em nome do Senhor Jesus. Pedro e João impuseram-lhes as mãos , e eles receberam o Espírito Santo”. [At 8,14-17]

Quando o Espírito de Deus vem morar em

nós, ele age no mesmo tempo como vínculo de unidade e fonte de liberdade: une o nosso coração ao Pai, e nele torna presente Jesus e nos impulsiona a doar-nos aos irmãos e irmãs no amor, valorizando plenamente a nossa li-berdade: “Se vivermos do Espírito, caminha-mos também segundo o Espírito” [Gal 5,25] A liberdade que nos é dada pelo Espírito mos-tra-se no fato de já não sermos mais escravos, mas livres, filhos e filhas de Deus: “De fato, vós não recebestes espírito de escravos, para recairdes no medo, mas recebestes o Espírito que, por adoção, vos torna filhos, e no qual clamamos ‘Abbá Pai’.” [Rm 8,15]

Porque é importante o sacramento da Crisma?

Todos precisamos ser fortalecidos pelo dom de Deus, para nos tornarmos capazes de acreditar , esperar, e amar além das nossas fraquezas, aprendendo a agir na comunhão da Igreja com o elã das testemunhas que gosta-riam de comunicar a todos a beleza da nossa fé. Não somos tanto nós que “confirmamos” o empenho da nossa fé, mas é Deus que nos “confirma”, iluminando-nos e tornando-nos sempre mais fortes e firmes na potência do seu Espírito.

A mesma Igreja, comunidade de fé e de amor, na qual nos é conferido o dom do Espí-

“Que devo fazer para alcançar a vida eterna?”. Com esta pergunta tem início o breve diálogo en-tre um tal, alhures identificado como o jovem rico, e Jesus (cf. Mc 10,17-37). Não possuímos muitos pormenores sobre esta personagem anônima; das poucas linhas conseguimos contudo compreen-der o seu desejo sincero de alcançar a vida eterna, levando uma existência terrena honesta e virtuosa. De fato, conhece os mandamentos e observa-os fielmente desde a juventude. Contudo isto, que certamente é importante, não é suficiente – diz Je-sus – falta uma só coisa, mas que é essencial. Ao vê-lo bem disposto, o Mestre divino fixa-o com amor e propõe-lhe o salto de qualidade, chama-o ao heroísmo da santidade, pede-lhe para abando-nar tudo a fim de o seguir: “Vende tudo o que tens, dá o dinheiro aos pobres... depois, vem e segue-Me!” (Homilia, 11 de outubro de 2009)

Salto de qualidade Pulmão espiritual

rito, não poderia gerar em nós a vida divina se não estivesse continuamente abastecida da graça do Consolador. Portanto, a Crisma não é somente um dom para o crismado, mas o é para toda a comunidade. Graças a este dom somos chamados a tomar uma nova consciência de pertencer à Igreja, do tesouro de graças que nela encontramos, da respon-sabilidade de participar ativamente da vida da comunidade e da sua missão com todo o coração, colocando a disposição dos irmãos e das irmãs os dons que Deus fez a cada um.

Parabéns a você crismando e crismanda, que saberá acolher o Dom de Deus.

Dom José

Quando se fala de tesouros da África, o pen-samento dirige-se imediatamente aos recursos dos quais o seu território é rico, e que infelizmen-te foram, e continuam a ser, causa de exploração, conflitos e corrupção. Ao contrário, a Palavra de Deus faz-nos entrever outro patrimônio: o espi-ritual e cultural, do qual a humanidade precisa ainda mais do que as matérias-primas. “Pois – disse Jesus – que aproveitará ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder a sua vida?” (Mc 8,36). Sob este ponto de vista, a África re-presenta um imenso “pulmão” espiritual para esta humanidade em crise de fé e de esperança. Mas este pulmão também pode adoecer. E atu-almente, pelo menos duas perigosas patologias estão a ameaçá-lo: antes de tudo, uma doença já comum no Ocidente, isto é, o materialismo prá-tico, aliado ao pensamento relativista e niilista.

É indiscutível que o chamado “primeiro” mun-do por vezes exportou e ainda está a exportar resíduos espirituais tóxicos, que contagiam as populações de outros continentes, em particu-lar, as africanas. Neste sentido, o colonialismo, que já não existe no plano político, na realida-de nunca terminou. Nesta perspectiva, deve ser assinalado um segundo “vírus” que poderia atingir também a África: o fundamentalismo religioso, combinado com interesses políticos e econômicos. Grupos que se baseiam em várias pertenças religiosas estão a difundir-se no con-tinente africano; e fazem-no em nome de Deus, mas segundo uma lógica oposta à divina, isto é, ensinando e praticando a intolerância e a vio-lência; não o amor e o respeito pela liberdade. (Homilia da Abertura do Sinodo dos Bispos da África, dia 4 de outubro de 2009)

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Novembro de 2009 ◗ Jornal da Diocese de Blumenau

A 3ª SEMANA BRASILEIRA DE CATEQUESE

INTRODUÇÃO

A 3ª SEMANA BRASILEI-RA DE CATEQUESE foi um acontecimento que

confirmou a necessidade con-creta de uma nova proposta catequética para a Igreja com o tema: INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ, criando, assim, uma série de expectativas. Daí a nossa responsabilidade de cap-tar as esperanças e ao mesmo tempo ajudar a buscar novos caminhos. Urge dar passos.

1. A catequese em estilo catecumenal é um itinerário especial e decisivo para o

cumprimento do mandato mis-sionário de Jesus:“Ide, pois, fazei discípulos en-tre as nações, e batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Es-pírito Santo. E ensinai-lhes a observar tudo o que vos tenho ordenado. Eis que estou con-vosco todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt 28,19-20).

2. O catequista participa desta missão que a Igreja recebeu de Jesus, antes de

deixar este mundo e voltar ao Pai.

3. O Documento de Apa-recida convoca a Igreja da América Latina e do Caribe

a iniciar, com renovado ardor e entusiasmo, um caminho novo, centrado na vocação fundamental de todo o cristão: Ser discípulo missionário de

Jesus Cristo, Caminho, Verda-de e Vida. Destaca a Iniciação Cristã como a maneira prática de colocar alguém em contato com Jesus Cristo e iniciá-lo no discipulado. E afirma que “ser discípulo é dom destinado a crescer” (DA 291); por isso, salienta a importância do “iti-nerário catequético perma-nente” (DA 298).

Esta proposta, diante do mo-mento atual, traz consigo o imperativo de repensar a iden-tidade cristã. A melhor forma de explicitar a identidade cris-

“Jesus se aproximou e começou a caminhar com eles”! (Lc 24,15)

4. Os temas abordados nas palestras da 3ª SEMANA BRASILEIRA DE CATE-

QUESE, sobre o assunto em pauta foram:

✓ 1. Desafios do contexto so-ciocultural, religioso e eclesial para a Iniciação à Vida Cristã;

✓ 2. A Iniciação Cristã ontem e hoje;

✓ 3. Jesus Mestre: a experi-ência do encontro pessoal com Jesus Cristo-pedagogo, mista-gogo;

✓ 4. Discípulos e missionários hoje;

tã é o seguimento. Realizar a identidade cristã a partir do se-guimento é viver em constante tensão entre reproduzir e atu-alizar. O seguidor deve repro-duzir a estrutura fundamental da vida de Jesus: encarnação, missão, cruz e ressurreição e, ao mesmo tempo, atualizá-la, inspirado e animado pelo Espírito de Jesus e de acordo com as exigências do contex-to em que vive. A Identidade cristã deve ser constantemente repensada e reconstruída à luz do Espírito que conduz a his-tória.

✓ 5. Catequese, caminho para o discipulado (mesa redonda);

✓ 6. Formação de catequistas para a Iniciação à Vida Cristã;

✓ 7. A catequese na renovação da pastoral orgânica;

✓ 8. Semana missionária para a Igreja Católica na Amazônia.

5. Os palestrantes, especia-listas renomados no assunto, passaram, além de conhe-

cimento, uma espiritualidade forte a partir da vivência e con-vicção de fé.

6. Do Regional Sul IV, qua-torze pessoas participaram efetivamente da 3ª Semana

como representantes de 09 dio-ceses, das 10 do nosso Regio-nal. Contamos também com a presença de Dom Manoel, Bispo da Diocese de Chapecó, que apresentou, com sua equi-pe de Catequese, a experiência que acontece na sua Diocese em relação à Iniciação à Vida Cristã. E, de Blumenau, a co-ordenadora diocesana de ca-tequese esteve lá participando ativamente.

7. UMA BÊNÇÃO! A 3ª Semana Brasileira de

Catequese foi uma bênção! Uma nova luz brilha! É o novo que emergindo e nos convocan-do a dar passos corajosos, uma vez que, neste momento da his-tória, a Catequese dispõe das melhores orientações da Igreja e da experiência da base para realmente se renovar.

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5Jornal da Diocese de Blumenau ◗ Novembro de 2009 Catequese

Irmã Anna Gonçalves - Coordenadora Diocesana de Catequese

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ACONTECENDO NA CATEQUESE EM NOSSA DIOCESEACONTECENDO NA CATEQUESE EM NOSSA DIOCESE

A Comarca Blumenau Sul celebrou sua Concentração Comarcal. Foi um momento muito bonito e cheio de vida para os que participaram. Foi uma concentração de estudo e reflexão sobre o Ano Catequético e tam-bém de muita festa e alegria. Lamentamos que nem todas as paróquias se fizeram presentes e, dos catequistas, 50% do total da comarca. Mas valeu! Parabéns

Dom José esteve lá e deu sua mensagem de apoio, estímulo, às e aos catequistas pelo serviço prestado à Igreja com tanta dedicação. Agradecemos a Dom José, seu carinho, sua palavra, que calou profunda-mente no coração dos e das participantes.

Ao assessor Padre Almir, com sabedoria, entusiasmo e alegria, con-duziu os trabalhos, agradando a todos e todas pela sua capacidade de animar, envolver e movimentar o grupo. Nosso agradecimento muito especial e, escuta: esperamos contar sempre com você, amigo! Muito obrigada!

À coordenação comarcal de catequese, aos coordenadores das paróquias presentes, ao Pe. Anderson e sua equipe da paróquia que aco-lheram com carinho os e as participantes, disponibilizando um gostoso almoço, nosso cordial agradecimento.

Na Paróquia São Domingos de Gusmão aconteceram uma série de atividades catequéticas em relação ao trânsito, com enfoque na preservação e no cuidado com a vida, Dom de Deus. Houve o envolvimento de catequistas, catequizandos e dos responsáveis pelo trânsito na cidade. Bela e importante experiência de interação fé e vida. Parabéns!

III Semana Brasileira de Catequese - Carta aos catequistasItaici, Indaiatuba, 11 de outubro de 2009.

Queridos (as) catequistas,

“Agraça esteja com todos aqueles que amam nosso

Senhor Jesus Cristo com amor perene” (Ef 6,24).

“Jesus se aproximou e

começou a caminhar com eles” (Lc 24,15).

Estamos reunidos em Itaici, participan-do da III Semana Brasileira de Cate-

quese. Aqui viemos de todos os cantos do país

na certeza de que o Senhor ca-minha ao lado de cada catequista do

Brasil. Louvamos e bendizemos ao Senhor por esta oportunidade de comunhão que reúne as diversidades, reveladoras da beleza da ação cate-quética manifestada em cada região desta grande nação.

“E Jesus perguntou: O que é que vocês andam conversando pelo caminho?” (Lc 24,17).

Como os discípulos de Emaús, viemos partilhar nossas dores e alegrias, sombras e luzes da cami-nhada catequética. Constatamos que não vivemos só uma época de mudanças, mas uma mudança de época. É nesta hora que o Espírito diz às Igrejas para encontrar novos caminhos.

“Jesus explicava para os discípulos todas as

passagens da Escritura que falavam a respeito dele” (Lc 24,27).

No espírito do Ano Catequético Nacional, refle-timos sobre a Iniciação à Vida Cristã e a missão da catequese neste processo, como parte do caminho que conduz ao seguimento de Jesus Cristo.

A partir do encontro pessoal com Jesus Cristo Vivo, queremos formar comunidades de discípulos missionários. Que pela presença amorosa de Deus em nossa vida, as nossas comunidades se tornem instrumentos do Reino, onde as pessoas façam a experiência de família, alicerçadas no ensinamento dos apóstolos, na comunhão fraterna, no partir do pão e na oração (cf. At 2,42).

“Sentou-se à mesa com os dois, tomou o pão e

o abençoou, depois partiu e deu a eles” (Lc 24,30).

Em clima celebrativo, nossa oração cotidiana, a partilha da Palavra e a Eucaristia têm sido momen-tos enriquecedores de nossa experiência pessoal de Cristo Jesus, quando abrimos mais ainda nossos olhos para reconhecer sua presença. Deixamo-nos guiar pelas luzes do Espírito Santo, que nos orienta, a fim de que trilhemos nosso caminho fortalecidos pela graça do Senhor.

“Na mesma hora, eles se levantaram e volta-

ram para Jerusalém...” (Lc 24,33a).Estamos chegando ao momento de voltar para

a nossa Jerusalém, as nossas dioceses. Queremos, com alegria, contar o que aconteceu conosco neste caminho. Convidamos vocês a tomar conhecimen-to das reflexões desta semana, interessando-se pelo tema da Iniciação à Vida Cristã e pelos subsídios que serão publicados como fruto deste evento.

Venham caminhar conosco com coragem, en-frentando com alegria, criatividade e audácia os no-vos tempos de evangelização. Deixem arder os seus corações “quando Ele fala, explica as Escrituras e parte o pão” (cf. Lc 24,32.35). Que Maria, a discí-pula fiel, interceda por nós neste caminho!

Participantes da 3ª. Semana Brasileira de Ca-tequese

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6 Novembro de 2009 ◗ Jornal da Diocese de Blumenau

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Ecumenismo

Seminário estadual preparando a Campanha da Fraternidade Ecumênica 2010 (CFE 2010)

No próximo ano, em âmbi-to nacional, será realizada a terceira Campanha da Fraternidade Ecumênica.

A primeira aconteceu no ano 2000, com o tema: Dignidade humana e paz. A segunda, no ano de 2005, com o tema: Solidariedade e paz.

Economia e vida é o tema da ter-ceira Campanha da Fraternidade Ecu-mênica; e o lema:”Não podeis servir a Deus e ao dinheiro”(Mt 6,24).

Com os objetivos de conhecer, divulgar e motivar a Campanha, No-venta e sete pessoas, procedentes do nosso Estado de Santa Catarina, en-contraram-se em Lages nos dias 9, 10 e 11 de outubro.

Além dos representantes das Igre-jas do nosso Estado, articuladas no CIER – Conselho de Igrejas para Es-tudo e Reflexão, foram convocados, para construir o mesmo seminário, outras três entidades, muito afinadas com os objetivos da Campanha da Fraternidade Ecumênica: O CAPA - Centro de Apoio ao Pequeno Agri-cultor, que atua no Paraná, em Santa Catarina e no Rio Grande do sul, o

FCES - Forum Catarinense de Econo-mia Solidária e a Cáritas.

Pe, Vanzella, coordenador Na-cional da Campanha da Fraternida-de, introduziu o tema. Prof. Valmor Schiochet apresentou reflexão sócio-política-técnica sobre Economia Soli-dária, e o Pastor Dr. Valério Guilherme Shaper (IECLB) expôs reflexão bíbli-co-pastoral sobre Economia e Vida.

Como perspectiva de continuida-de do importante tema, ficou a propos-ta de, ao lado do economia solidária, um pouco mais conhecida, realizar seminário estadual sobre economia de comunhão. A coordenação do CIER ficou encarregada de encaminhar o evento no próximo ano, em data con-veniente.

Houve insistência para que se divulgue ao máximo a proposta do grande projeto pastoral ecumênico, que é a Campanha da Fraternidade. Ao mesmo tempo, desatacou-se que é fundamental organizar uma equipe de animação regional, paroquial, para atingir o objetivo de uma eficiente di-namização do mesmo projeto.

Em ambiente apropriado, ao lado

da sala do encontro, for organizada uma feira de produtos de economia solidária, trazidos por diversos grupos de vários locais do nosso Estado. Num belo momento celebrativo, cada grupo apresentou um pouco da sua história e do seu jeito de trabalhar, de acordo com parâmetros reais de partilha, valoriza-ção do das pessoas e das suas famílias, numa postura ecológica de sustentabi-

Nucleo ecumênico de Blumenau promoveu seminário sobre CEF 2010Nucleo ecumênico de Blumenau promoveu seminário sobre CEF 2010Com a participação oficial das

três Igrejas que, em nossa região, compõem o Núcleo Ecumênico de Blumenau (NEB), e mais de cin-qüenta pessoas, realizou-se o Semi-nário preparatório da Campanha da Fraternidade Ecumênica 2010 no Lar Rodeio 12, município de Rodeio, no dia 01 de outubro. As autoridades das três Igrejas, ali presentes, eram: Pastor Everson Gass, Pároco da Pa-róquia Bom Pastor, em Blumenau, da Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB); Pastora Mariane Beyer Ehrat, Pastora Sinodal do Sínodo Vale do Itajaí, da Igreja Evangélica de Con-fissão Luterana no Brasil (IECLB) e Dom José Negri, Bispo Diocesano de Blumenau, da Igreja Católica Apos-tólica Romana (ICAR).

Desenvolveu-se o conteúdo do encontro, com a competente asses-

✓ 13º Encontro de Professores de Ecumenismo

✓ Comemorando 100 anos do Movimento Ecumênico: História, Perspectivas, Desafios

✓ Jundiaí, SP, 19-22/01/2010✓ Promoção da Conferência

Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB, através da Comissão Episco-pal para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-Religioso

✓ Inscrições até 15 de janeiro de 2010

✓ Referência, em Blume-nau, para maiores detalhes: Pe. Raul Kestring – Cx. P. 4552 – CEP: 89052-970 Blumenau – SC; Fone Comercial: ( 47)-3322-4435; email: [email protected]

✓ 100 ANOS DO MOVIMENTO ECUMÊNICO - Evangelização e Ecu-menismo

II Simpósio de Formação Ecumênica

lidade. Constatava-se, na prática, o outro mundo possível, ao invés da-quele, onde a desigualdade social, a concentração de recursos, o egoís-mo, enfim, pauta a vida de pessoas, grupos, empreendimentos.

O apoio aos grupos de economia solidária já existentes e o incentivo ao surgimento de mais iniciativas desse tipo apareceram como atitudes

práticas que vão fazer da nossa econo-mia um instrumento de fraternidade, de vida e esperança, não só para os homens e mulheres.

soria de Membros do Movimento dos Focolares, cognominados de focolari-nos, provindos de Curitiba, Florianó-polis e Joinville.

Causou muito interesse e esperan-ça em todos os presentes a experiência chamada Economia de Comunhão (EdC), protagonizada por milhares de pessoas que aderem esta proposta, nascida no mesmo movimento eclesial

e por ele alimentada não só no Brasil, mas no mundo todo. No momento, em pouco mais de dez anos de existência, atingem quase o número mil, no mun-do, as empresas ligadas a este projeto. Não é difícil imaginar quanto bem faz uma organização desse tipo, com espiritualidade, estratégias, estruturas, enfim, uma organização vivenciada em conjunto.

De caráter ecumênico e inter-re-ligioso, o Movimento dos Focolares aglutina todas as pessoas, mesmo não crentes, que, sinceramente, desejam contribuir para uma cultura de vida e amor em nossa sociedade, marcada pelo egoísmo e pela exploração, inclu-sive dos recursos da natureza.

Insere-se a EdC visceralmente dentro da mensagem da Campanha

da Fraternidade Ecumênica 2010, que tem por tema: Economia e Vida e, por lema:”Não podeis servir a Deus e ao dinheiro” (Mt 6,24).

O contato com esta proposta fez sur-gir a unânime decisão de, no próximo ano, no mês de março, com a assessoria dos mesmos focolarinos e focolarinas, realizar, em Blumenau, o I Congresso Ecumênico de Empresários.

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7Jornal da Diocese de Blumenau ◗ Novembro de 2009 Pastoral

A presentamos o texto “Dom de Línguas: A Glossolalia”, retirado do Informativo do

ICRRS (International Catholic Cha-rismatic Renewal Services).

O Dom de Línguas: A Glossolalia

O dom de línguas é um fenôme-no bastante normal para as pessoas envolvidas na Renovação Carismá-tica. Mas as pessoas que têm con-tato com este tipo de oração pela primeira vez podem sentir-se desa-pontadas, já que algo como a glosso-lalia parece estranho para eles. São Paulo advertiu os Coríntios que isto poderia acontecer: “Se, pois, numa assembléia da igreja inteira, todos falarem em línguas e, se entrarem homens simples ou infiéis, não dirão

Os Sete Dons do Espírito Santo

Diocese de Blumenau reuniu-se em dinâmica e frutuosa Assembléia Pastoral Diocese de Blumenau reuniu-se em dinâmica e frutuosa Assembléia Pastoral

Agenda✓ No dia 4 de novembro, será realizada uma “Missa Carismática”,

na Catedral de Blumenau, às 19h e será presidida por Dom José Negri. Você é nosso convidado.

que estais loucos?” (1Cor 14,23).Aqueles que falam em línguas

podem ser acusados de serem fanáti-cos ou mentalmente desequilibrados. Tal acusação pode atingir todas as pessoas que estejam profundamente envolvidas em oração, o que é notá-vel a partir da imaginação conven-cional de oração. O exemplo do Rei Davi prova isto. A filha de Saul, que olhava-o pela janela, viu que o Rei saltava e dançava em frente à Arca da Aliança, e desprezou-o em seu cora-ção (1Cr 15,29). No entanto, é neces-

sário declarar que o falar em línguas foi prometido por Jesus antes de sua Ascensão. “Estes milagres acompa-nharão os que crerem: expulsarão os demônios em meu nome, falarão no-vas línguas” (Mc 16,17).

É necessário ressaltar que há três tipos de oração em línguas menciona-dos na Bíblia:

1. A Profecia em línguas acontece quando uma pessoa fala em um idio-ma desconhecido e o resto dos parti-cipantes permanece em silêncio. Tal

XII Congresso Estadual da RCC de SC - Dias 23, 24 e 25 de abril de 2010 em Blumenau.Vamos agendar esta data para nos encontrar neste congresso e mostrar a fé de nossa diocese ao estado de SC.

profecia dá frutos se outra pessoa tem o dom de interpretação e explica o que foi dito.

“Ora, desejo que todos faleis em línguas, porém muito mais desejo que profetizeis. Maior é quem profetiza do que quem fala em línguas, a não ser que este as interprete, para que a as-sembléia receba edificação.

2. Após receber o Espírito Santo, os Apóstolos estavam falando em lín-guas que não conheciam antes; e estas línguas eram compreensíveis para os judeus de diferentes nações que vie-ram para Jerusalém, para a festa (ver At 2,4-13). Estas pessoas ficaram ad-miradas em ouvir sobre os “prodígios de Deus” em suas próprias línguas. Portanto, este tipo de dom de línguas é um sinal para aqueles que não acre-

ditam.3. Adoração espontânea do Se-

nhor após receber o Espírito Santo (A 10,44-46; 19,1-7). Durante esta oração, muitas pessoas falam em lín-guas ou cantam em línguas simultane-amente e este é o verdadeiro dom da glossolalia.

Este dom, hoje em dia, é bastante comum em grupos de oração carismá-ticos. Seu uso mais frequente acontece quando todos estão adorando a Deus juntos. As pessoas rezam simultanea-mente em suas próprias palavras, em línguas e em canções. Pode-se dizer que a glorificação zelosa ao Senhor foi renovada na Igreja pela Renovação Carismática.

Darek Jeziorny – ICCRS - Fonte: http://www.rccbrasil.org.br

No dia de 17 de outubro, frater-nalmente acolhidos pela Comunida-de das Irmãs da Divina Providência, no salão nobre do seu “Colégio Sa-grada Família”, na cidade de Blu-menau, Centro, reuniram-se em as-sembléia leigos e leigas, sacerdotes e religiosos, diáconos e seminaristas, lideranças de pastorais e movimen-tos da Diocese de Blumenau. Sob a presidência de Dom José Negri, Bispo diocesano de Blumenau, e sob a assessoria da equipe diocesana de coordenação, das 08h30 até pelas 13h, desenvolveu-se a Assembléia Diocesana de Pastoral da nossa Dio-cese.

Após bom café da manhã, a equipe Diocesana de Catequese dirigiu marcante momento de espi-ritualidade inicial. Dataschow, que projetava conteúdos, informações,

contribuições, cartazes, conclusões, numa tela, afixada na parede do pal-co, agilizou deveras os trabalhos. As diversas e confortáveis salas de aula serviram para encontros de comarcas, viabilizando interação entre a coorde-nação e a grande assembléia.

1. Apresentação de relatório do “ver” da nossa realidade pasto-ral e evangelizadora. Orientadas

por detalhado questionário, as lideran-ças paroquiais registraram suas luzes, sombras e ofereceram propostas de aperfeiçoamento da caminhada. Em-bora a terça parte das paróquias não devolveu os questionários preenchidos, evidenciou-se a grande vitalidade das comunidades, pastorais e movimentos da Diocese, motivo de justo louvor a Deus, fiel em suas promessas de vida e salvação.

2. O “julgar”, assumiu-o Dom José. Em escrita, substanciosa, clara e entusiasmada exposição,

prendeu a atenção de todos os presen-tes. Situou a missão da Igreja na rea-lidade do mundo atual, manifestando

desejo de caminhar em sintonia com as demais Dioceses catarinenses, com a CNBB e com o Sucessor de Pedro. Resumidamente, apontou direciona-mentos desses diversos âmbitos da Igreja, contidos nos últimos documen-

tos e orientações. Na cena de Emaús, do Evangelho

de Lucas, o Bispo deteve-se em ricas considerações e indicações práticas. Definiu-a como referência evangeli-zadora do trabalho pastoral da Dio-cese para os próximos três anos: para 2010, a Palavra; para 2011, a Liturgia e para 2012, a caridade. São os três eixos fundamentais da Igreja.

3. Após as reuniões das comarcas pastorais, foram socializadas as respectivas contribuições sobre

o “agir”. Ouvidas, anotadas e votadas, ficaram definidas as prioridades para o Ano da Palavra, 2010:

✓ 3.1– Investir na formação;✓ 3.2 – Leitura Orante da Palavra;✓ 3.3 – Escola de Teologia e Semana

Teológica, abordando o tema da Palavra de Deus.

Page 8: Jornal da Diocese de Blumenau Nov/09

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Novembro de 2009 ◗ Jornal da Diocese de Blumenau Novembro de 2009 ◗ Jornal da Diocese de Blumenau

Campanha para a Evangelização 2009

Objetivo Todos os anos, a Igreja no Brasil realiza a Campanha para a Evan-

gelização, que acontece no tempo do advento, para atingir estes ob-jetivos e, assim, procura despertar na consciência de todos os seus membros, a responsabilidade diante da missão evangelizadora para que todos venham a participar ativamente desta missão.

Este ano, a Campanha para a Evangelização tem como tema: Ele se fez pobre para nos enriquecer. Este tema foi escolhido para dar uni-dade ao ano litúrgico de 2010, que abordará a questão da economia tanto na Campanha para a Evangelização, que acontece no tempo do advento, como na Campanha da Fraternidade, que acontece no tempo da quaresma, e na Campanha Missionária, que acontece em outubro, durante o tempo comum.

Oração Senhor Jesus Cristo, que vos fizestes pobre para nos enriquecer, concedei-nos que, a Vosso exemplo, possamos contribuir na nossa pobreza para que as riquezas do Vosso Evangelho possam chegar a todas as pessoas. Vós que sois Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo. Amém.

COROA DO ADVENTO – DIVULGUE-A! Na vida além da morte, é possível, ainda hoje, acreditar?No próximo dia 29 de no-

vembro iniciamos o Tempo de Advento. Advento é palavra de origem latina, e significa vinda, chegada (mais exatamente, vir chegando aos poucos). O advento não é um tempo penitencial, mas de expectativa. A Quaresma, sim, caracteriza-se como tempo emi-nentemente penitencial). As lei-turas bíblicas das celebrações do Advento, até dia 16 de dezembro, falam de expectativa.

De 17 até dia 24, refere-se à vinda de Jesus, o grande aconteci-mento histórico.

A partir do dia 17, prepara-se o presépio, sem a imagem do Menino Jesus. Solenemente, ela é entronizada na celebração da noi-te do dia 24.

O Advento é um tempo de sobriedade e alegre expectativa. Hinos litúrgicos apro-priados expressam o espírito deste tempo es-pecial. Diminui-se a exuberância de flores. Ornamentos verdes, a coroa do Advento, manifestam ambiente próprio às celebra-ções.

A Coroa do Advento

A coroa do advento, enfeitada com ra-mos verdes e entremeada de 4 velas, con-centra o olhar da comunidade. Progressi-vamente, as velas vão sendo acesas nos domingos correspondentes. Com o cresci-mento da luz, vai crescendo a alegria pela proximidade da vinda do Senhor, que cele-bramos no Natal. Sua forma circular chama a atenção para a dimensão cósmica do ad-vento. Assim, somos convidados a celebrar a encarnação do Senhor em comunhão com o universo inteiro, que geme, ele também, em dores de parto, à espera da plena liber-tação (Rm 19,22).

A cor verde da coroa lembra a espe-rança; a fita vermelha recorda o Espírito Santo conduzindo a história, renovando-a. A forma circular remete-nos à aliança com Deus: Não tem começo e nem fim, como o amor do Deus triúno.

As velas podem ser da sua cor natural, de parafina. Não há necessidade de serem

diversificadas em suas cores. O importante é a simbologia representam: a Luz, que é Cristo, veio mundo; seus discípulos devem ser luz nas trevas.

Com a coroa, símbolo visível, os cris-tãos são exortados a intensa preparação espiritual, sobretudo interior, pela oração, pelas boas obras, pela efetiva preparação ao Natal de Jesus. Urge recuperar esta pre-paração espiritual, pois, neste tempo, ela é quase sufocada pelo consumismo cada vez mais agressivo.

Novena de natal

É muito importante que em todas as co-munidades sejam formados grupos para rea-lizar a novena do Natal. O nosso livro-roteiro dos Grupos de Reflexão oferece bonita muito apropriada novena, à página 93. Com isso, à medida que passam as quatro semanas que antecedem a grande festa, o coração e a cons-ciência vão se deixando invadir pelo clima de um verdadeiro espírito natalino. Nele, perce-be-se que o maior presente é Jesus; o que ele mais deseja é nascer ou renascer na vida, no coração de cada um e cada uma de nós.

Desse modo, o natal não será uma festa só de comes e bebes, só de roupas novas mú-sicas; nem só de papais-noéis. Será, sim, um tempo forte de renovação humana, espiritu-al, comunitária, social.

Padre Ademar Gadotti

E sta é uma pergunta que, na história, milhões de homens e mulheres fizeram-se a si mes-

mos e à qual buscaram dar uma res-posta exaustiva; muitas vezes, sem conseguir. Depois de amadurecidas reflexões, a religião, iluminada pela fé, pode dar-nos as seguintes respos-tas.

Primeiro de tudo, a razão mesma, sozinha, pode dizer alguma coisa in-teressante. Existem, de fato, na nossa vida, fenômenos que nos induzem a pensar que, depois desta vida, exis-tirá uma outra, mesmo que não che-guemos a conhecer como ela será. A sã filosofia nos ensina que, no nosso ser, existe algo que ultrapassa as nos-sas percepções, os nossos sentidos, e não é composto de partes, isto é, espirituais ; portanto, imortais. Este “algo” se chama “alma”, espírito.

Com a razão, também senso comum nos assegura esta verdade. Chama-se senso comum tudo aqui-lo que vem sugerido e sustentado constante-mente por todos os homens (moralmente), em todos os tempos e que está de acordo com as exigências da natureza humana. Na filosofia, o argumento do senso comum é uma prova de verdade. Na história da humanidade, todos os homens de todos os tempos sempre sustenta-ram uma sobrevivência da pessoa depois da morte corporal, embora não soubessem deter-minar o modo. Os homens, de fato, sempre tiveram veneração com os próprios mortos e pelas suas sepulturas. E isto, não só por afeto pelos próprios familiares ou amigos, mas por uma íntima convicção que depois da morte haveriam de continuar em outra vida.

O homem sempre sentiu vivo em si o sen-tido da culpa antes de realizar uma ação má. Ele sente uma voz que o impede de realizá-la. E se a comete, sente remorso; depois, o desejo de apagá-la com o sacrifício expiatório. É por isso que todos os homens de todos os tempos, no centro da sua história, colocaram sempre um altar para o sacrifício. Tudo isso não se poderia explicar se, depois da morte corporal

não existisse uma outra vida, com uma recompen-sa e um castigo.

O homem, com o pensamento, com esta força espiritual e invisível que existe em cada um de nós (a alma), pode sair do tempo e do espaço, o que não é possível com o corpo, porque é composto de partes.

Na história humana, também se deve notar o progresso: um aperfeiçoamento sensível da vida e das estruturas sociais, que não se encontra na vida dos animais, exatamente porque eles não têm alma, aquela força espiritual e invisível, não com-posta de partes, isto é, a possibilidade de ultrapas-sar o sensível. A palavra, ainda, que existe só nos homens e não nos animais é outro elemento que manifesta claramente a espiritualidade e a imorta-lidade da alma. Ela, de fato, serve para exprimir com sons determinados os nossos pensamentos espirituais aos outros homens. Os animais são pri-vados da palavra porque não têm alma e, conse-quentemente, não têm pensamentos espirituais.

Enfim, sem a espiritualidade e a imortalidade da alma e sem uma outra vida depois da morte corporal, com premio e castigo, não haveria senti-

do e valor para o bem e para o mal. Porque fazer o bem e evitar o mal se depois da mor-te tudo se acaba? Seria melhor, então, seguir o conselho do poeta Horácio:”Aproveita a vida!”

Concluindo, a razão mesmo nos diz que os animais não fazem considerações porque estas não são segundo a sua natureza: eles não são criados para uma outra vida, mas só para esta; nós, no entanto, somos criados para esta vida e para a outra. É isso o que nos ensina a fé sobre este assunto.

Para responder-mos depois, mais claramente, a esta pergunta: se existe uma outra vida de-pois da morte, pre-cisaríamos morrer e ressuscitar para podermos explicar aquilo que existe no outro mundo. Os homens todos e sempre morreram e permaneceram na sepultura, exceto Jesus Cristo, que não é somente ho-

mem, mas é também Deus e, por isso, mereceu confiança nas suas afirmações. Ele disse-nos que, depois da morte corporal, existe uma outra vida, eternamente feliz para os bons, para aqueles que morrem em estado de graça de Deus; por outro lado, eternamente infeliz para os maus, isto é, para aqueles que morrem em pecado mortal. Os Apóstolos e a Igreja sempre repetiram a doutrina de Cristo.

A morte consiste na separação da alma do corpo, o qual, separado da alma, dissolve-se nos seus elementos; a alma, ao invés, separada do corpo, continuará a viver no paraíso ou no pur-gatório ou no inferno, segundo os merecimentos conquistados até o instante da morte, e isto até o fim do mundo. Logo depois da morte, acontecerá o juízo particular e, no fim dos séculos, a ressur-reição dos corpos, que se unirão às respectivas almas. Juntos, gozarão do prêmio eterno ou so-frerão o castigo eterno.

Raimundo Marchioro, teólogo italiano (tradução de Pe. Raul Kestring)

“Preparai os caminhos do Senhor!”

Page 9: Jornal da Diocese de Blumenau Nov/09

10 Novembro de 2009 ◗ Jornal da Diocese de BlumenauAno sacerdotal

PADRE JOSÉ GERALDO MARIA JACOBS (1832-1892)

J osef Gerald (Maria) Jacobs nasceu no dia 16 de maio de 1832 em Düren (Prús-

sia Renana), filho de Reiner Ja-cobs (tecelão) e de Anna Maria Constância Müller. Foi batizado e crismado na Igreja Paroquial de Düren.

Com 21 anos, Jacobs foi acei-to na Congregação do Santíssimo Redentor em 1853. Mudou-se em outubro de 1855 para a Provín-cia dos Estados Unidos. No dia 23 de dezembro de 1856, foi or-denado sacerdote na Catedral de Baltimore. Assumiu, em seguida, a cátedra de professor de retórica no mesmo Seminário. Lecionou também Filosofia, Dogmática e Moral.

A partir de 1864 seguiu para a cidade de Detroit, como mis-sionário. As missões populares despertavam-lhe paixão e entu-siasmo.

Em 15 de julho de 1868, saiu da Província Americana, trans-ferindo-se para a Inglesa, sendo professor de Teologia, missioná-rio e confessor muito popular. Em fevereiro de 1870, recebeu licen-ça e foi dispensado dos votos na Congregação do Santíssimo Re-dentor.

Novamente na Alemanha, es-teve em Hamburgo, onde recebeu em janeiro de 1876, o convite do Cônsul Geral do Brasil, em nome do Governo Imperial, para vir ao Brasil. No mês de fevereiro do mesmo ano esteve em Roma, onde obteve uma audiência parti-cular com o papa Pio IX e, com ordem deste, foi designado para a Colônia Blumenau.

Chegada e atuação no Vale

No ano de 1876, Jacobs che-

No ano sacerdotal (19/06/2009 – 11/06/2010), a história de alguns primeiros presbíteros da nossa região

gou em Blumenau. No dia 8 de fevereiro de 1878, Dom Pedro Maria de Lacerda, bispo de São Sebastião do Rio de Janei-ro criou a Freguesia de São Paulo Apóstolo, já aprovada pela Lei Provincial 694, de 31 de julho de 1873. No dia 2 de junho, aconteceu a solene instalação.

Jacobs possuía grande cultura, zelo missionário e extraordinária atividade. Tão logo chegou não se limitou ao ministério sacer-dotal, mas tratou de fundar um colégio. O magistério, em que empregava a maior parte do seu tempo, não impedia as cons-tantes e regulares visitas às capelas e aos moradores da Colônia.

Vigário e Diretor

Fundou o Colégio São Paulo, mais tarde Colégio Santo Antônio e, atualmente, Bom Jesus. Apesar dos problemas de distância en-frentados pelos colonos católicos, em 1879 o Colégio contava com 60 alunos, levando-o a pensar na construção de uma nova casa.

O primeiro vigário, no desem-penho de seu ministério sacerdo-tal não se limitou à cura de almas da imensa paróquia que lhe foi confiada e pela qual se dedicou como um verdadeiro apóstolo. Sua ação estendeu-se à vida co-munal, interessando-se também pelo bem estar material não só de seus paroquianos como da popu-lação em geral. Chegou a projetar uma organização, através da qual os colonos pudessem vender seus produtos diretamente aos com-pradores do Rio de Janeiro, sem intermediários locais.

Edificou a primeira casa pa-roquial e dedicou-se à apicultura.

Naturalizou-se no dia quatro de dezembro de 1882. No magisté-rio, revelava especial talento. O vigário era de poucas palavras para resolver assuntos. Preocu-pou-se com a formação de futuros padres e para tanto criou um In-ternato. Enviou alguns deles para o Seminário do Rio de Janeiro.

Os sucessivos anos de forma-ção associados aos trabalhos mis-sionários e à fama conquistada de bom orador, lhe inspiravam, com certeza, vibrantes sermões. Muitos deles acabavam gerando controvérsias e verdadeiras polê-micas de retórica.

Transferência da Paróquia para os Franciscanos

Em março de 1892 entregou a Paróquia com suas capelas e mais o Colégio São Paulo aos francis-canos alemães, pois, combalido

pelos sofrimentos físicos e morais, resolvera regressar à Alemanha.

A Cúria do Rio de Janeiro confirmou a transferência da

paróquia e deu licença ao vigário para tratar de sua saúde. No mês de maio, Jacobs visitou pela última vez, algumas de suas ca-pelas mais distantes. No domingo, 22 de maio, celebrou na matriz a mis-sa paroquial e proferiu sua homilia de despedida. Jacobs permaneceria até

maio, quando entregou de-finitivamente a função aos

frades franciscanos.Ao desembarcar no Rio de

Janeiro, desmaiou devido à sua fraqueza e foi levado para a Santa Casa de Misericórdia. Passou de-pois para o Hospital da Gamboa, onde ainda celebrou algumas mis-sas. Porém, veio a falecer neste hospital no dia 1º. de agosto de 1892, vitimado pela febre amare-la.

Homenagens

Por iniciativa de Frei Estanis-lau Schaette, seus restos mortais foram transferidos para Blume-nau, onde repousam sob uma lápi-de, junto à porta principal da atual Catedral, onde se lê:

“À memória do seu inol-vidável primeiro vigário Revmo Padre José Maria Jacobs, cujos despojos mortais repousam sob esta lápide, a humilde e respeitosa homenagem de gratidão de todos os Blumenauenses, * 16 de maio de 1832 (Düren, Alemanha) + 1º. de agosto de 1892 (Rio de Janei-ro).

Jacobs recebeu também, com merecimento, o seu nome, em destacada rua central da cidade de

Blumenau, paralela à Catedral.Com o término das obras de

construção da Igreja Matriz e sua imponente torre, seu busto em bronze foi colocado no pátio de tão importante obra arquitetônica.

O sesquicentenário de seu nascimento foi comemorado em 16 de maio de 1982. A Paróquia São Paulo celebrou missa festiva e o Colégio Santo Antônio reali-zou um ato cívico.

Centenário de Falecimento

Três momentos marcaram a passagem do centenário de seu falecimento: a exposição fotográ-fica intitulada: “Pe. José Maria Jacobs, uma vida voltada à comu-nidade blumenauense: o religio-so, educador, político e polêmico pastor de almas”, aberta no dia 30 de julho de 1992.

Segundo momento: missa so-lene no dia 31 de julho, presidida por Dom Gregório Warmeling e concelebrada pelos sacerdotes da cidade. Na ocasião, a historiadora Sueli Maria Vanzuita Petry fez um resgate histórico da vida e atua-ção do Padre Jacobs, bem como sua contribuição à comunidade na qual exerceu seu trabalho durante dezesseis anos.

Terceiro momento: celebração do centenário nas oito paróquias católicas da cidade. Na oportuni-dade, os párocos de Blumenau es-creveram uma mensagem dirigida a todos os católicos.

No dia 2 de setembro de 2000, Padre Jacobs foi lembrado duran-te o desfile histórico em comemo-ração aos 150 anos de fundação da cidade.

Pe. Antônio Francisco Bohn

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11Jornal da Diocese de Blumenau ◗ Novembro de 2009 Pastoral

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Missa de abertura da Missão Continental

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N a tarde de Domingo, 25 de outubro, às 17h, realizou-se a solene Missa de Abertura

da Missão Continental na Diocese de Blumenau. Presidida por Dom José Negri, o ato religioso contou com a participação de muitos padres, diá-conos, religiosos, religiosas, semina-ristas e um grande número de fiéis. Procediam de diversas paróquias da Diocese. Alguns grupos vieram traja-dos co suas camisetas que confeccio-naram por ocasião das missões popu-lares realizadas em suas paróquias e comunidades.

Símbolos

O ambiente da Catedral sugeria entusiasmo, festa, alegria. Bandeiras coloridas, inclusive a bandeira do Bra-sil, estavam hasteadas sobre o presbi-tério. A bandeira brasileira sinalizava a presença da imagem de Nossa Se-nhora Aparecida, enfeitada de muitas e diversificadas flores. Do outro lado do presbitério, destacado por outras quatro bandeiras, estava colocado o tríptico da Missão Continental, espé-cie de ícone multifacetado contendo toda a simbologia da Missão Conti-nental. Na edição de outubro, na pági-na central, nosso jornal ocupou-se da explicação deste vistoso símbolo.

A homilia de Dom José

Entusiasmada, vibrante, soou a homilia de Dom José. Iniciou agra-decendo a presença de todos e todas. Agradeceu especialmente os que pre-pararam a viva celebração.

“A essência da Igreja é a Missão”, acentuou o Bispo, como primeiro pen-

samento da sua reflexão. “Se os após-tolos tivessem ficado na Palestina, a mensagem de Jesus não teria se espa-lhado pelo mundo” – continuou.

Dom José lembrou com muita ênfase o tema da mensagem de Ben-to XVI para o Mês Missionário:”As nações caminharão na tua luz” (Ap 21,24), apontando para a tarefa da Igreja: iluminar o caminho dos povos com a luz de Cristo. Verdadeira paixão pede o Papa para que realmente a luz de Cristo resplandeça na Igreja; e dela, brilhe para toda a sociedade.

Um grande missionário: Padre Damiaan

Padre Damiaan, canonizado por Bento XVI no último dia 11 de outu-

bro, foi apresentado pelo Bispo como modelo de missionário. Seu nome civil era Josef De Veuster. Aos 23 anos, em 1863, como sacerdote, dei-xou sua terra natal, a Flandres, para dedicar-se aos leprosos na Ilha de Molokai, no Hawaí. Lá permaneceu toda a sua vida, não sem repugnân-cia, mas com a alegria do autêntico missionário. Alegria, esta, que se torna fruto do ápice da caridade. No seguimento de São Paulo, São Da-miaan nos convida a escolher o bom combate (Cf. 1Tm 1,18), o combate da fé, da missão, da doação de si, da construção da unidade e da paz.

E nós?

Mas, diante de tanta motivação, de tantas luzes para assumirmos tam-

bém nossa missão, necessário se faz a pergunta:”Como vamos ser missio-nários aqui, na nossa Diocese? Como vamos caminhar em nossa fé cristã/católica para concretizarmos nosso chamado à missão?

COMIDI

Na Diocese, temos um organis-mo que anima e articula a dimensão missionária. É o Conselho Missioná-rio Diocesano – COMIDI. Trata-se de uma equipe de padres, diáconos, seminaristas, religiosos, religiosas, leigos e leigas que são encarregados de planejar as atividades missionárias da Diocese. Realizam encontros de formação. Fazem revisão do trabalho. Enfim, as comunidades, as paróquias, os movimentos, as pastorais precisam

conhecer esse organismo eclesial, dio-cesano. Quando eles convidam para encontros, reuniões, é indispensável que alguém de cada instância pastoral lá esteja para levar a vivência missio-nária dos seus colegas e, ao mesmo tempo, contribuir com seu apoio, com suas idéias, com sua ação.

Missões Populares

As Missões Populares é outra forma de despertar as comunidades para a missão. Há algum tempo atrás, esperava-se que os Padres e as Irmãs realizassem as missões. Quem não viu acontecer este tipo de missão? Fazia-se aquele “fogo” quando vinham os missionários. Depois, pouca coisa permanecia como fruto. Quando a co-munidade vive e faz a sua missão, ela traz mais frutos. Não recebe de fora os missionários. Torna-se ela missio-nária. É muito diferente. Missão Con-tinental, portanto, fazendo Missões Populares!

Infância Missionária

Já temos em nossa Diocese, em diversas comunidades e paróquias o grupo da Infância Missionária. É uma forma de envolver as crianças, adoles-centes e jovens na ação missionária. E do jeito deles. Com a criatividade deles e delas.

Igreja-Irmã

Assumimos a Diocese de Humai-tá, no Amazonas, como desafio de vivermos nossa missão, voltados para uma realidade diferente da nossa. É importante que continuemos com esta proposta. Pelo menos, na oração, po-demos tornar-nos, como Santa Terezi-nha, missionários não só em Humaitá, mas no mundo todo.

Que o Espírito Santo nos inspire a forma de sermos missionários na nos-sa realidade, na nossa vida, no nosso estudo, no nosso trabalho, no nosso lazer.

A essência da Igreja é a missão. A essência da identidade cristã é ser missionário.

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12 Novembro de 2009 ◗ Jornal da Diocese de BlumenauCurtas diocesanas

Na Assembléia Regional de Pastoral, de 24 a 26/09, no Centro de Formação Católica de Lages, em momento de descontração, Bispos catarinenses participantes: Dom Valmir (Joaçaba), Dom Irineu (Joinville), Dom José (Blumenau); e Pe. Célio (Blumenau)

O dia Nacional da Juventude, 25 de outubro, na Diocese de Blumenau, foi comemorado com um encontro diocesesano de jovens. Organizado e animado pela PJ, teve Missa presidida por Dom José, com viva participação dos cerca de 150 jovens, repre-sentantes de todas as comarcas pastorais da Diocese.

A Diocese de Blumenau convida você e sua família para partici-par da solene celebração eucarística, na qual serão ordenados sacerdotes os diáconos: Marcos Antonio Zimmermann (nascido em Ilhota, SC), José Vidalvino Fontanella da Silva (nascido em Lontras, SC), Marcelo Martendal (nascido em Luis Alves, SC) e João Leonardo Hoffmann (nascido em Blumenau, SC).Data: 12 de dezembro, sábado, às 9h;Local: Catedral São Paulo Apóstolo;Bispo Ordenante: Dom José Negri, Bispo Diocesano.

No dia de Nossa Senhora Aparecida, 12 de outubro, a imagem-réplica da Padroeira do Brasil, após santa missa, às 07h30, na Catedral, foi trasladada, em carreata, até o Santuário da Itoupava Norte. Sobre a Ponte Irineu Bornhausen, na Itoupava Seca, Dom José, com a imagem, desceu do carro do Corpo de Bombeiros, e abençoou o Rio Itajaí Açú, pedindo proteção à cidade de Blume-nau contra as enchentes. A foto acima mostra os devotos reuni-dos debaixo da barraca preparada ao lado do Santuário, porque a igreja ficou pequena para a multidão que veio venerar e invocar a Mãe Aparecida.

A Comunidade Eclesial são José, na Toca da Onça, em Blume-nau, foi uma das primeiras a acolher festivamente a imagem de Nossa Senhora Aparecida. O inesquecível acontecimento deu-se no dia 15 de outubro e teve a participação inúmeras famílias, dos alunos da escola local, de um belo coral de crianças, além de muitos visitantes, procedentes de outras comunidades.

Numa das salas do aeroporto de Navegantes, com a presença de autoridades civis e militares, cerca de 500 pessoas, grupo de padres e diáconos, Dom José presidiu recepção da imagem de Nossa Senhora Aparecida, procedente de Aparecida, SP, recém-desembarcada do avião.

Produtos confeccionados por grupos de Economia Solidária do nosso Estado de Santa Catarina, em exposição, durante o Seminário Regio-nal preparatório da Campanha da Fraternidade Ecumênica 2010, que tem por tema: Economia e vida; e por lema:”Não podeis servir a Deus e ao dinheiro”(Mt 6,24)

O Conselho Fiscal da Diocese de Blumenau reuniu-se no dia 29 de setembro de 2009, numa das salas da Administração, junto ao Secretariado Diocesano de Pastoral.

Concentração Diocesana do Apostolado da Oração, no Santuário de Navegantes, dia 29 de setembro de 2009

Page 12: Jornal da Diocese de Blumenau Nov/09

Jornal da Diocese de Blumenau ◗ Novembro de 2009 13

NOVEMBRO – 2009 - AGENDA DE DOM JOSÉ NEGRI, PIME

Opinião

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PADRE MALABARISTA

Se Cristo, amanhã, bater à vossa porta, reconhecê-lo-eis?

Será, como uma vez, um ho-mem pobre,

certamente um homem sozi-nho.

Será, sem dúvida, um operá-rio,

talvez desempregado;e também, se a greve é justa,

um grevista.

Subirá escadas e mais esca-das, sem jamais terminar.

Mas a vossa porta é tão difícil de abrir.

“Não me interessa”, começa-reis,

antes de escutá-lo.E batereis a portana face daquele que é o Se-

nhor.

Será um refugiado, um dos quinze milhões de re-

fugiadoscom passaporte da ONU,um daqueles que ninguém

quer,e que vagam por este desertoque o mundo se tornou;um daqueles que devem mor-

rer“porque depois de tudo, não se

sabe de onde vêmpessoas daquele tipo...”

Ou melhor ainda, na América, um homem negro,

um negro, como dizem eles,cansado de mendigar um lugarzi-

nho nos alojamentos de Nova York,como uma vez em Belém,a Virgem Nossa Senhora...Se Cristo, amanhã, bater à

vossa porta, reconhecê-lo-eis?

Raoul Follereau

Ser padre é ser artista, ao mes-mo tempo.

Vai ao templo e dá o exemplo.Mostra pra toda genteque adorar a Deusé preciso e é atraente;que Deus está sempre alegre,alegre e sorridente.

Mostra pra todo mundoque viver sem oraçãoa vida se torna uma corda

bamba.Aí vai te que ser,acima de tudo, muito bam-

ba,ter muita fépra poder se manter em pé.

Na celebração da missa,diz a todos que o assistemque, além de ser um padre,também pode ser artista;tem que ser malabaristapra manter a fé.

E também prega que não éapenas com sorrisosque se vai ao paraíso;porém, afirma quequem vive sorridente está de bem com a vida;que a fé está contidano coração, na nossa men-

te;que, apesar de tudo,Deus não é sisudo:Deus é sorridente!

José Raulino Madel

- poesia escrita em 1997, para o 2º Concurso de Poesias “Lindolfo Bell”;

- blumenauense, fale-cido dia 04 de outubro de 2009.

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Page 13: Jornal da Diocese de Blumenau Nov/09

14 Novembro de 2009 ◗ Jornal da Diocese de BlumenauPASTORAL

Vamos à XXI Romariada Terra e da Água

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Hospital Santa Isabel comemora seus 100 anos com Missa na Catedral

F undado em 4 de outubro de 1909 pelas Irmãs da Divi-na Providência, o Hospital

Santa Isabel acaba de comple-tar um século de fundação. As comemorações foram marcadas com a inauguração de um mo-numento em frente ao hospital, duas Missas, um jantar e ainda terá sessões solenes na Câmara Municipal de Blumenau e na As-sembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina.

Celebrada pelo Bispo Dom José Negri no último dia 4 de ou-tubro, a Missa de Ação de Gra-ças pelo centenário do hospital contou com a participação de um público estimado de cerca de duas mil pessoas, que preenche-ram por completo a Catedral São Paulo Apóstolo. Na procissão de entrada solene foram muito aplaudidos os quadros com fo-tos do Padre Eduardo Michelis, fundador da Congregação das Ir-mãs da Divina Providência, das três primeiras Irmãs que vieram a Blumenau (Ir. Ana, Ir. Paula e Ir. Rufina) e do Frei Zeno, que acolheu as primeiras Irmãs com toda sua bondade. A Missa foi celebrada às 19 horas e televisio-nada ao vivo pela FURB TV.

Assim surgiu o hospital

Foi numa pequena casa de madeira ao lado do Colégio Sa-grada Família que nasceu, em 4 de outubro de 1909, a institui-ção hospitalar carinhosamente chamada pela população blu-menauense de “Hospitalzinho”. A casa foi reformada e logo foi construída uma sala de cirurgia. Em abril de 1915 foi lançada a pedra fundamental do novo pré-dio. Alunas do Colégio Sagrada Família e alunos dos Francisca-nos angariavam fundos para au-xiliar a nova construção com a

promoção de festejos e quermes-ses. Eram muitas mãos unidas em prol do que viria a ser o Hospital Santa Isabel.

Em 15 de outubro de 1916 terminava a construção do novo hospital, inaugurado com uma grande festa que envolveu toda a comunidade, que fazia doações ao hospital na oportunidade, de-monstrando toda a generosidade desta população e o carinho. De acordo com o Caderno de Crôni-cas da Congregação, o reveren-díssimo Pe. Bonaventura e o Sr. Victor Konder fizeram os discur-sos da festa, destacando a ação das Irmãs da Divina Providência

e sobre a ação da Caridade Cristã em geral.

A instituição recebeu o nome da Santa Isabel, Rainha da Hun-gria, que viveu no século XIII. Santa Isabel teve sua vida mar-cada por sua dedicação a ajudar os pobres em suas necessidades mais básicas. Seja na comida, nas roupas ou nos cuidados à saúde dessas pessoas, a Santa esteve sempre acompanhada de sua fé e benevolência até nas horas mais difíceis de sua vida. O hospital, por sua vez, traz consigo desde 1909 toda esta preocupação e amor à vida, ensinados pela sua santa padroeira.

Data: 15 de novembro de 2009; Local: Braço Baú, município de Ilhota, SC;Tema: Cuidar da Terra e da Água. Garantir a Vida!

Romaria é Partilha – Assim como aconteceu na vigésima roma-ria, cuja forma de realização foi avaliada como muito positiva, esta ro-maria também será realizada em formato de “Festa das Tendas”, recor-dando os tempos bíblicos de partilha de vida, de reflexão, de desejos, de alimento, de acolhimento e de sonhos...

O objetivo é exatamente o de resgatar o sentido de comunhão, de partilha, de troca de experiências solidárias como acontecia nas primei-ra comunidades cristãs, uma forma de contrapor-se ao projeto capitalis-ta, baseado no mercado, na competição e no consumo desenfreado.

Para que possamos experimentar a força da verdadeira partilha e da união, cada tenda oferecerá de forma gratuita, pratos típicos de nossa cultura, algum tipo de alimento para ao almoço dos romeiros e romei-ras, os quais também estão sendo orientados a trazer alimentos para partilha e refeição.

Programa - 09h: Animação, acolhida, apresentação dos romeiros e romei-ras, palavra de abertura;

✓ 10h: Caminhada – Música durante a caminhada; ✓ 11h30: Visita às tendas e partilha; ✓ 13h30: Depoimentos e falas sobre a Temática; ✓ 14h: Teatro; ✓ 15h: Celebração Eucarística e Envio.Orientações Gerais - Levar para a romaria: alimentos para serem

partilhados, água, prato, talheres, copo, proteção para sol e/ou chuva, muita animação e vontade de participar.

Oração da XXI Romaria da Terra e da Água

Senhor, nosso Deus, Criador e Defensor da Vida! Nossos pais e mães na fé reconheceram tua presença na história como um Deus que vê a miséria do povo, ouve o seu clamor, conhece o seu sofrimento, des-ce para libertá-lo e fazê-lo subir para uma terra onde corre leite e mel.

Também somos teu povo, Senhor! Nesta Romaria, unimos nosso clamor aos gritos da Terra e da Água e te acolhemos como Bom Pastor de nossas Vidas.

Conduze-nos, Senhor, nesta travessia pelos vales tenebrosos da morte e restaura nossas forças para que sigamos cuidando da Terra e garantindo a Vida.

Manda-nos chuva no tempo certo, livra-nos do poder dos tiranos, cuida de nossa frágil esperança e sustenta os nossos braços para que, em luta e prece, participemos na construção de um mundo solidário, pacífico e sem exclusões, sinal do Teu Reino. Amém!

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15Notícias da IgrejaJornal da Diocese de Blumenau ◗ Novembro de 2009

Igreja no MundoUm ano para recuperar o encanto que a

criação de Deus despertaCIDADE DO VATICANO,

domingo, 18 de outubro de 2009 (ZENIT.org).- O Ano In-ternacional da Astronomia, que está sendo realizado, “pode nos ajudar a voltar a elevar o olhar para o firmamento” e desco-brir a maravilha da criação de Deus, considera o porta-voz vaticano.

O Pe. Federico Lombardi, SJ, diretor da Sala de Impren-

sa da Santa Sé, expôs o esforço que a Santa Sé está realizando por ocasião desta comemora-ção, especialmente através do Observatório Astronômico Va-ticano, no editorial do último número de Octava Dies, se-manário do Centro Televisivo Vaticano.

“As estrelas continuam brilhando no firmamento, mas cada vez é mais difícil vê-las

em nossas cidades, seja pela contaminação atmosférica ou pela presença permanente da iluminação artificial”, reconhe-ce o sacerdote.

“Antigamente, era natural para o salmista cantar: ‘Quan-do vejo o céu, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que fixaste’ (Salmo 8). Hoje, cor-remos o risco de esquecer-nos delas”, reconhece.

Oportunidade para salvar casamentos bate à porta

Grave afronta” contra o arcebispo e fiéisde Antequera, Oaxaca (México)

Apelo da Santa Sé a favor dos povos indígenas

Quaisquer que sejam os problemas que a recessão criou, ela também abriu uma grande oportunidade, para cada um de nós individu-almente e para as paróquias e organizações católicas: ajudar a salvar casamentos.

Como na Grande Depressão dos anos 30, quando caíram as taxas de divórcio, a evidên-

cia preliminar parece mostrar que se registra a mesma tendência em nossa atual crise eco-nômica.

Em setembro, a agência France Press in-formou que as taxas de divórcio na Espanha caíram 12,5%, e o número de separações se reduziu em 25%.

O arcebispo de Antequera Oaxaca, Dom José Luis Chá-vez Botello, denunciou, me-diante um boletim de impren-sa, os atos de ofensa contra ele mesmo, contra a catedral desta arquidiocese e contra os fiéis católicos que se dispunham a celebrar a missa de meio-dia do domingo passado, 18 de ou-

tubro. Segundo o sumário dos

fatos denunciados por Dom Chávez Botello, esse domingo um grupo aproximado de 50 pessoas de San Sebastián Tu-tla, guiado pelas autoridades municipais, irrompeu violenta-mente na catedral com mantas e cartazes um pouco antes do

meio-dia. Trata-se, destacou o arce-

bispo de Antequera Oaxaca, de “uma afronta grave por tratar-se do recinto sagrado da catedral, uma ofensa aos fiéis católicos que com fé e devoção estavam presentes para a celebração eu-carística, uma ofensa grave a nossa Igreja diocesana”.

A Santa Sé insta as Na-ções Unidas a que enfrentem as violações aos direitos hu-manos nas populações indí-genas, ensinando as pessoas sobre sua inerente dignidade.

Assim confirmou Dom Celestino Migliore, observa-

dor permanente da Santa Sé nas Nações Unidas, em um discurso antes da 64ª sessão da Assembleia Geral das Na-ções Unidas, dia 20 de outu-bro.

Para a Santa Sé, afirmou o prelado, falar sobre este pro-

blema é “mais que fazer um exercício intelectual, pois ela se deve ao seu prolongado compromisso de enfrentar as necessidades sociais, pesso-ais e espirituais dos mais de 370 milhões de indígenas que existem no mundo inteiro”.

Igreja no Brasil

Dom Helder Câmara é tema da 5ª Assembleia Regional da Cáritas Brasileira

Regional Leste 2 lança “Projeto Escola da Cidadania” em diversas cidades de MG e ES

Cerca de 2 mil fiéis, de toda a diocese de Campina Grande (PB), participaram, na tarde do último domingo, 18, da 4ª Roma-ria Missionária das Comunidades. Entoando músicas conhecidas das missões e levantan-do faixas e bandeiras com mensagens, os participantes caminharam da Igreja de Nos-sa Senhora do Rosário até o pátio da Cate-dral de Nossa Senhora da Conceição, onde foi realizado um momento celebrativo pelo

bispo, dom Jaime Vieira Rocha, que também invocou as bênçãos de Deus para um cruzei-ro construído no pátio da Catedral.

Estimulados pelo tema “Com Maria, a caminho do discipulado, a missão continua”, os romeiros refletiram sobre a importância da missão na diocese e pediram forças a Deus para uma evangelização cada vez mais atuante.

O Movimento de Combate à Corrup-ção Eleitoral (MCCE) protocolou nesta quinta-feira, 15, um ofício solicitando ao presidente da Câmara dos Deputados, Mi-chel Temer, medidas para acelerar a trami-tação do projeto de lei de iniciativa popular intitulado Campanha Ficha Limpa, PLP 518/2009.

No documento, o movimento pede que seja dado andamento ao Projeto de Lei

Complementar (PLP) 168/1993, ao qual o PLP 518/2009 foi apensado. Com essa tra-mitação conjunta, a matéria não precisará mais passar pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, cabendo ao presidente Michel Temer nomear o relator para que o Plenário possa deliberar o tema.

Para conhecer mais o projeto e aderir à campanha, basta visitar o site da iniciativa www.mcce.org.br.

Com o tema “dom Helder Câmara: pre-sença profética e poética do reino”, a Cáritas Brasileira Nordeste 2 da CNBB (Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Nor-te) realizou, de 16 a 18, no Convento São Francisco, no município de Lagoa Seca, a 20 Km de Campina Grande (PB), a 5ª As-sembleia Regional.

“A missão da Cáritas foi de defender e

promover a vida, participando da construção de uma sociedade mais justa e igualitária, junto com as pessoas em situação de exclu-são social. Nesta Assembleia houve vários momentos para repensar nossas práticas, re-alizamos discussões e planejamos as ações para o próximo quadriênio da rede Cáritas no Nordeste 2 ”, explicou o articulador de projetos da Cáritas, Marcos Bezerra.

A Pastoral do Menor, do Regional Leste 2 da CNBB (Minas Gerais e Espíri-to Santo) está trabalhando para aumentar as ações de protagonismo entre crianças e adolescentes. A intervenção acontece através do Projeto Escola da Cidadania. Criado em 2005, na assembléia de ado-lescentes promovida pela Pastoral do Me-

nor, a Escola da Cidadania valoriza e dá voz às iniciativas da população infanto-juvenil. A partir de então, os protagonis-tas têm encontros periódicos, onde são discutidas as prioridades e definidas as atividades, em conexão com o contexto onde vivem, e que serão desenvolvidas nas próprias comunidades.

2 mil fiéis participam da 4ª Romaria Missionária das Comunidades, na Paraíba

MCCE pede medidas para acelerar votação do Projeto Ficha Limpa

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Page 15: Jornal da Diocese de Blumenau Nov/09

16 História das Comunidades Novembro de 2009 ◗ Jornal da Diocese de Blumenau

Comunidade Eclesial Senhor Bom Jesus - Morro do Ouro - Penha

Especializada em Sonorização para Igrejas

Comunidade Eclesial Virgem de Nazaré - Gaspar Quadro - Gaspar

A localidade de Gas-par Quadro, na re-gião sul da cidade

de Gaspar, por volta da década de 1960, era ha-bitada quase só por meia dúzia de famílias: Dagnoni, Testoni, Silva, Fachini e Stielle. Nos vinte anos seguintes, houve, ali, verdadeira explosão numérica de moradias. Os imigrantes procediam principalmente do Oeste de Santa Catarina e do Paraná.

A década de 1980 marca a realização de obras importantes na organização do verdadeiro bairro que ali se ia formando. Na sua maioria, famílias de fé católica, iniciaram-se novenas de Páscoa e Natal com roteiros trazidos da igreja matriz São Pedro, no centro da cidade de Gaspar, onde participavam das celebrações litúrgicas, apesar da distância ultrapassar os 4 km.

Numa dessas novenas, uma senhora perguntou:”Porque não são feitas aqui as rezas de Domingo?” Era mesmo o tempo de todos se fazerem esta pergunta. Então, ali teve início a reza do terço de Nossa Senhora, celebrações da

S eguindo pelo asfal-to, de Piçarras, na direção de Penha,

o viajante, de repente tem a surpresa de avistar grande e bonita capela. É dedicada ao Senhor Bom Jesus e pertence à Paró-quia de Penha.

Atualmente, é aten-dida pastoralmente pelo Pe. Albano Köhler, já em idade avançada, e re-sidente nas proximidades da capela. Conforme relata Sra. Ilda Cardoso Francisco, moradora do lugar desde a década de 1970, foi Pe. Albano que incentivou a construção da igreja nova naquele local. Pois, no início da década de 1980, quando a nova capela foi levantada, ele atendia a comu-nidade do Morro do Ouro.

Da. Ilda, hoje com a idade de 77 anos, 35 dos quais dedicados à igreja, tem muita história para contar da trajetória da Capela Senhor Bom Jesus. Muitas fotos, recordações, objetos, evocam inú-meros momentos dessa história.

Conta ela que tudo começou no início da

dade católica. O passo seguinte foi a visita às famílias,

com a ajuda de encarregados por rua. Todas as famílias aceitaram contribuir com R$ 1,00 (Hum real) por mês para a construção da futura capela. No ano de 1983 foi lançada a pedra fundamental e, em novembro do ano seguinte, 1984, a capela foi inaugurada. A escola da padroeira, Virgem de Nazaré, teve inspiração em Belém do Pará, onde realiza-se a Festa do Círio de Nazaré. De lá foi trazida a sagrada imagem da santa.

A primeira diretoria da Comunidade era assim formada: Fausto Dagnoni, presidente e Lauro da Silva, vice; Gervasio Cezar, tesoureiro; eJaime Dalarosa, vice; José Stielle, secretário e Erotides Stielle, vice; conselheiros: José da Sil-va, Taurino de Andrade,Pedro da Silva, Augusto de Coletti, Itamar Zucki, Celso da silva e Pedro Bornhausen. As primeiras catequistas: Ana Ma-ria Dagnoni e Rita Fistarol. Primeiros ministros extraordinários da comunhão: Gervasio Cezar, Maria Fistarol e Valdemar da Silva.

O Clube de Mães funcionou deste o início da Comunidade e ainda hoje é de grande valia às mães que se encontram e, com seus artesanatos, às promoções que aí são realizadas.

Palavra e da Eucaristia, além de reuniões e ati-vidades comunitárias. Pe. Fr. José Timmermann rezou, ali, a primeira missa daquelas redondezas. Numa cancha de bocha, ali perto, rezava-se tam-bém a missa, como em casas de famílias. Frei Aroldo e Pe. Lino Fistarol, este, natural do lugar, rezavam missas.

Dentre os moradores daquele lugar, Lauro da Silva tornou-se um dos primeiros a preocupar-se com a construção de uma capela. Com este ob-jetivo, começou-se a fazer reuniões na escola. Viu-se logo que o terreno da escola era grande e pertencia ao mesmo proprietário, Sr. Luiz Dag-noni, que doou boa área para a futura comuni-

Foram falar com Pe. Ademar Serafim Viei-ra, do Gravatá, que atendia aquela região e, num morro escolhido daquelas imediações, come-çaram construir uma capelinha de madeira. Sr. João Pereira (Joca), Anísio dos Santos e Manoel Novaes, com suas famílias, destacaram-se na de-dicação à obra.

As famílias católicas apoiavam a iniciativa e colaboravam com doações, serviços e participa-vam das missas e rezas. Ficavam contentes com a igreja ali, porque, antes, para participar da mis-sa, deviam ir até a igreja de São João Batista, na Armação, Penha. Iniciando-se a catequese das crianças em preparação à Primeira Eucaristia, surgiram as primeiras catequistas: Ilda Cardoso Francisco, Maria Rosália, Juraci Caldeira e Ca-rolina da Costa.

Ainda, como lembra Da. Ilda, Sr. José Isa-ac, morador de Curitiba, PR, era dono de grande área de terra naquele lugar. Dele foi adquirida uma parte do atual terreno da igreja.

Depois que foi feita a igreja nova, mais pes-soas participam da comunidade. Inclusive pesso-as que moram em outras cidades e têm casa de praia ali, ajudam até mesmo como lideranças.

década de 1970, quando ela e seu marido, com os filhos, vieram de Gravatá, município de Navegantes, morar no Morro do Ouro. Já era membro da Legião de Maria e, diante da

Pároco Pe. Acimir Pillotto

Pároco Frei Geraldo Freiberger

imagem de Nossa Senhora, dispôs-se a fazer algo mais por ela e pela Igreja. Espalhou entre os demais moradores do lugar a idéia de cons-truir uma capela.