Jornal da Diocese de Blumenau, Julho de 2012

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Diocese participa do Congresso Internacional das Equipes de Nossa Senhora Diocese de Blumenau CNBB Regional Sul 4 ANO XII - nº 130 – Julho de 2012 – Leia mais: www.diocesedeblumenau.org.br pág. 12 Diocese de Blumenau Jornal da

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Jornal da Diocese de Blumenau, ano XII, Edição 130, Julho de 2012

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Diocese participa do Congresso Internacional das Equipes de Nossa Senhora

Diocese de BlumenauCNBB Regional Sul 4

ANO XII - nº 130 – Julho de 2012 – Leia mais: www.diocesedeblumenau.org.br

pág. 12

Diocese de BlumenauJornal da

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Opinião “O pão que repartimos não é comunhão com o corpo de Cristo? Porque há um só pão, nós, embora muitos, somos um só corpo,

pois todos participamos do único pão” (1Cor 10,16-17)

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De 12 a 15 de julho, na cidade de Palmas (TO), acontecerá o 3º Congresso Missionário Nacional. Eu participarei com uma delegação da Diocese de Blumenau para, juntamente com os representantes das demais dioceses do Brasil, afirmar que estamos juntos no mutirão de evangelização do País.

Esse Congresso, cujo lema é “Como o pai me enviou, assim eu vos envio”, será uma preparação para o Congresso Missionário Latino Americano (COMLA 9), que será realizado na Venezuela, em 2013. O tema nos convida a refletir sobre a missão da igreja num mundo secularizado e pluricultural, depois de

50 anos do Concílio Vaticano II. Como lembrava Paulo VI na sua encíclica sobre a urgência de anunciar o evangelho, “a ruptura entre o Evangelho e a cultura é, sem dúvida, o drama da nossa época” (EN 20). De fato, assistimos a uma inversão de valores, pois os centros de interesse, as linhas de pensamento, as fontes inspiradoras e os modelos de vida prescindem dos valores do Evangelho.

O que podemos fazer diante dessas mudanças? O Documento de Aparecida apresenta-nos a missão de sermos discípulos, destacando que só é um verdadeiro missionário aquele que também é discípulo. Em

testemunho desse trabalho missionário dos grupos de reflexão foi dado no III Encontro Interdiocesano que ocorreu em Jaraguá do Sul: a presença signifi cativa e numerosa de nossa Diocese deixou entrever uma Igreja viva, preparada para enfrentar os desafi os da missão.

A missão está enraizada no nosso ser cristão e o triênio missionário que a Assembleia Diocesana escolheu para viver nos próximos três anos vem reforçar o fato de que todos precisamos ser missionários. Nossas famílias devem ser missionárias, nossas comunidades devem ser missionárias. Só assim vamos caminhar rumo ao objetivo de uma Igreja missionária, vislumbrado pela Conferência de Aparecida e que será reafi rmado neste Congresso Missionário Nacional.

“Como o Pai me enviou, assim eu vos envio” (Jo 20,21)

Arti

go

O ser missionário exige o ser discípulo!O Brasil todo em refl exão missionária

Ao ver a capa deste número, você deve estar se perguntando o porque de uma abordagem do tema missionário em pleno mês de julho. De fato, a missão é tema para o mês de outubro, mês missionário.

Quisemos, no entanto, fazer unidade ao Brasil todo que, entre os dias 12 e 15 de julho vivencia em Palmas (TO), o 3º Congresso Missionário Nacional. Este é o assunto das páginas centrais e do artigo de Dom José, abaixo.

O tema missão é sempre oportuno, novo e desafiador. A vida humana é missão. Não recebemos o dom da vida por acaso nem por opção. A vida é dom e, como tal, deve ser doação. Somente na doação de si aos outros, especialmente no alívio de suas dores, encontramos a verdadeira realização pessoal,

a felicidade. O individualismo atrofia nossos sentimentos e ideais.

À medida que saímos de nós, que olhamos para o ou t ro e d ia logamos, trocamos saberes, ajudamos, consolamos, socorremos. Nessa medida, descobrimos a vida, o amor, a esperança. A solidariedade, então, brotará e realizará o sonho de um mundo novo.

Jesus Cristo deu-nos o máximo exemplo de uma vida de doação/missão, com sua encarnação, morte e ressurreição, tornando-se força e alimento para sermos missionários. Assim, Ele nos anima e reanima a construirmos vida, amor, justiça e paz. Se você abrir seu coração e sua alma, Ele entrará e realizará maravilhas de esperança e salvação ao seu redor, no mundo.

Edito

rial

Dom

Jos

é

“A missão está enraizada no nosso ser cristão e o triênio missionário que a Assembleia Diocesana escolheu vem reforçar o fato de que todos precisamos ser missionários”

anos passados, nossa Diocese sentiu a necessidade de voltar à Palavra de Deus, como fonte inspiradora dessa missão. Cabe reafirmar aqui que uma catequese evangelizadora ajuda a forjar novos discípulos missionários, fortalece a comunidade e colabora para que os jovens aprendam a se sentir “igreja”.

Uma boa catequese missionária são também os grupos de refl exão que acontecem nas famílias, num encontro semanal com a Palavra. Eles têm a missão de fazer ressoar o Evangelho em todas as realidades eclesiais, pois são formados por líderes das paróquias, pessoas engajadas nas atividades pastorais. Um belo

“A vida e a missão do presbítero são marcadas por uma intencionalidade pastoral missionária, que deve confi gurar todo o processo formativo”

Partindo das exigências de uma sociedade fechada em si mesma, lembramos o que disse o Beato João Paulo II: “para nos tornarmos missionários impõe-se uma conversão radical de mentalidade”. Quem faz a experiência de Jesus Cristo experimenta um envolvimento com a Sua pessoa e a Sua missão. Fica fascinado pelo mistério da vida, paixão, morte e ressurreição, por isso crê e decide segui-Lo. É desta profunda e íntima experiência de Deus que nasce a vocação dos presbíteros, o zelo e amor missionário.

Bento XVI, falando a seminaristas e religiosos, apresenta a essência da vocação espiritual do sacerdote como o “estar com Cristo”, para depois “ser enviado por Ele”. Estas duas coisas constituem a essência da vocação do sacerdócio: permanecer com Ele e ser enviado. Somente quem permanece com Ele aprende a conhecê-Lo e pode anunciá-Lo autenticamente.

O evangelista Marcos relata que Jesus subiu à montanha e constituiu os doze, para que estivessem com Ele e para enviá-los a pregar e expulsar os demônios (cf. Mc 3,13-15). Essa é a vontade de Deus, revelada em Jesus e impulsionada pelo Espírito Santo.

Os doze entenderam e saíram em missão a anunciar a Boa Nova. Graças a eles e aos que com eles se tornaram missionários, hoje conhecemos e recebemos a fé. Por isso, também nós, como batizados, temos a missão de viver e anunciar o Evangelho.

Durante a formação para o sacerdócio somos convidados a redescobrir o ministério à luz da perspectiva missionária. Aprimorar o estudo da teologia e da espiritualidade da missão mediante a abordagem de questões fundamentais. Fortalecer a consciência missionária mediante as necessidades do Povo de Deus (cf. DFPB 29).

É urgente a ação missionária no mundo atual, que requer uma renovação da pastoral. Essa missão deveria ser permanente, atuar nas paróquia e comunidades, ir em busca dos que foram batizados e têm direito a serem evangelizados; dos que deixaram de lado a vida de comunidade e a fé que vem de Jesus. Eis minha missão... Eis a nossa missão. Eis o mandato de Jesus: Ide e anunciai...

Eduardo Bastos, formado em Filosofia e Teologia

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DioceseJulho de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

“Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância”

(Jo 10,10)

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FUTURO

Plano Pastoral defi ne a caminhada para os próximos anosAprovado em maio pelo Conselho Diocesano de Pastoral, documento determina que 2013 será o Ano da Juventude

“Evangelizar a partir de Jesus Cristo e na força do Espírito Santo, como igreja discípula, missionária e profética, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para que todos tenham vida (Jo 10,10), rumo ao reino defi nitivo”.

Com esse objetivo, a Diocese de Blumenau traçou, em outubro de 2011, o Projeto Pastoral que foi aprovado em maio deste ano pelo Conselho Diocesano de Pastoral. O coordenador, padre Anderson Ferra-ri, explica que, com a aprovação, fi ca constituído um documento que ilumi-nará a ação pastoral, intitulado Plano Pastoral.

Nele constam ações delineadas para o triênio missionário 2012-2014. Entre elas, ficou definido que 2013 será o Ano da Juventude e 2014 será focado na Formação de Lide-ranças. “O objetivo do Plano Pasto-ral é mostrar a todos os diocesanos que nossa ação pastoral deve partir de Jesus Cristo, de conhecê-lo para anunciá-lo. Devemos, na ação pas-toral, descobrir novos métodos para uma pastoral mais eficaz, partindo de nossa realidade e dos desafios que nos são impostos pela socieda-de”, ressalta o padre Ferrari.

O Plano de Pastoral da Dioce-se de Blumenau, iluminado pelas Diretrizes Gerais da Ação Evange-lizadora da Igreja no Brasil, aponta cinco caminhos para uma pastoral renovadora (veja abaixo). Segundo o padre Ferrari, para que esses pon-tos sejam atingidos é preciso a co-operação mútua. “Para que isso se concretize é necessário o empenho e a conversão pastoral de todos”, fi -naliza.

CURTASORDENAÇÃO

CINZAS

“A maior alegria de um bispo é a ordenação de um sacerdote”, disse Dom José Negri, na homilia da missa de ordenação sacerdotal de Carlos Ronaldo Evangelista da Silva, ocorrida no dia 10 de junho. Da mesma forma, a comunidade presente, com gestos e muitas palmas, ma-nifestou sua alegria pelo fato da Diocese ter mais um pa-dre para evangelizar, aben-çoar e administrar os sacra-mentos da Igreja.

Para atender ao desejo do padre Mário Celli, que morreu em São Paulo, no dia 24 de maio, o padre João Bachmann celebrou, no dia 6 de junho, uma missa na capela do Ce-mitério São José, seguida de sepultamento da urna com parte das cinzas do religioso.[+] OS CAMINHOS

✗ Igreja em estado permanente de missão: sermos uma Igreja missionária;

✗ Igreja - casa da iniciação à vida cristã: favorecer um processo de caminhada

cristã, de adesão à fé por convicção;

✗ Igreja - lugar de animação bíblica da vida e da pastoral: conhecer a Palavra de

Deus, incentivando escolas bíblicas, retiros, Leitura Orante da Palavra;

✗ Igreja - comunidade de comunidades: incentivar a formação de novas

comunidades e animar os grupos de reflexão;

✗ Igreja a serviço da vida plena para todos: estar atuante nos setores que

promovem a vida, nas instâncias que zelam pela dignidade da vida humana.

Para que o Plano de Pastoral da Diocese se concretize, será preciso o empenho e a conversão pastoral de todos

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“Felizes os puros de coração, porque verão a Deus”(Mt 5,8)

4 www.dioceseblumenau.org.br Julho de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau

Santa Paulina, 10 anos

SANTO DO MÊS

No dia 20 de m a i o f o i comemo-rado o 10º aniversário da canoni-zação de Santa Pau-lina, com celebra-ções no Santuário de Nova Trento. Um hino comemorativo foi composto pelo padre Ney Brasil Pereira e no refrão se canta: “Deus é admirável em seus santos, Deus é admirá-vel em suas santas, Deus é admirável em nossa santa, Santa Paulina, rogai por nós!”.

A beatifi cação de Santa Paulina foi cele-brada em 1991, durante visita do Papa João Paulo II ao Brasil, em missa no Aterro da Baía Norte, em Florianópolis. A canonização ocorreu em 20 de maio de 2002, em Roma.

Amábile Lúcia Visintainer nasceu em 16 de dezembro de 1865, em Vigolo Vatta-ro, província de Trento, na Itália. Veio para o Brasil com os pais, Napoleão e Ana, em 1875. Fez a primeira comunhão, foi cate-quista e logo começou a atender aos do-entes, junto com a amiga Virginia Rosa Ni-colodi. Com a permissão do pai, construiu um casebre, próximo à capela, onde deles cuidava e instruía as crianças. Com este ato de amor, lançava a pedra fundamental da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição.

Em 1903 teve o reconhecimento da sua obra e foi convidada a ir para São Paulo, onde abrigava ex-escravos e seus filhos, depois da abolição da escravatura, em 1888.

Em 1918, Paulina do Coração Agonizan-te de Jesus (nome que escolheu quando professou seus votos) foi chamada à Casa-geral, em são Paulo, para servir de exem-plo às jovens vocações. Doente de diabe-tes, viveu um período de grande sofrimento, inclusive tendo que amputar um braço e chegando à cegueira total. Morreu serena-mente em 9 de julho de 1942.

IgrejaENCONTRO

O moderno estádio de futebol San Siro, sede de duas importantes equipes da Itália - Milan e Inter de Milão – foi palco de um grande encontro, com aproximadamente 80 mil crismandos, que foram convidados pelo papa Bento XVI a viver na perseverança. Na mesma noite, cerca de 400 mil pessoas se dirigiram ao aeroporto de Bresso, para a Festa dos Testemunhos. Um palco com tecnologia de TVs recebeu músicos e ar-tistas e foi o local onde o Papa encontrou alguns casais de todo o mundo.

Porém o ponto alto do 7º Encontro Mundial das Famílias, realizado em Milão, foi a missa de encerramento celebrada pelo Pontífice, no domingo, da qual parti-ciparam 1 milhão de pessoas. Foram duas horas de muita alegria e emoção. Ao atra-vessar a área do aeroporto (onde ocorreu a celebração) para chegar no palco princi-pal (onde estava o altar), Bento XVI parou várias vezes para abraçar e abençoar as crianças.

Ao final da missa, o papa anunciou a próxima cidade sede do Encontro Mundial das Famílias, em 2015. A escolhida foi Fila-délfi a, nos Estados Unidos. De acordo com o chefe supremo da Igreja, será a vez de se promover o evento no Continente Ame-ricano.

As famílias rezam com o Papa em Milão Missa de encerramento do evento reúne

mais de um milhão de fi éis na Itália

Novo bispo de Erechim é catarinenseO Papa Bento XVI nomeou, em junho, um

novo bispo para a Diocese de Erechim (RS). O escolhido foi um catarinense: monsenhor José Gislon, que pertence à Ordem dos Frades Ca-puchinhos e estava atuando na Itália.

Gislon nasceu em 1957, no distrito de Gustavo Richard, onde hoje é o município de Dona Emma. Ingressou no Seminário San-ta Maria, em Irati (PR) no ano de 1978 e foi ordenado sacerdote em 1988, na cidade pa-

ranaense de Uraí. Frequentou a Universidade Gregoriana de Roma e hoje é mestre em História da Igreja.

Em 2005 foi eleito ministro da Província São Lourenço de Brindes, do Paraná, Santa Catarina e Paraguai. Em 2006 foi eleito defi nidor geral, pas-sando a acompanhar o ofício JPE (Justiça, Paz e Ecologia) da Ordem. Foi, também, presidente da Comissão Internacional de Solidariedade Econô-mica da Ordem.

Mensagens Com o pensamento voltado ao futuro,

dom João Carlos Petrini, presidente da Co-missão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, que participou ativamente do encontro em Milão, lançou uma mensa-

gem de encorajamento. “O que desejo para o mundo é que reencontre o caminho de Jesus e do Evangelho para viver com grandeza de coração o grande ideal que permite viver com dignidade e beleza. Na base de tudo está o amor, e não tem outro jeito”.

O Encontro Mundial das Famílias, em Milão, refletiu sobre o amor, base e princípio das relações familiares

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Catequese “Chamou-os, para estar com Ele e enviou-os a evangelizar”(Mc 3,14-15)

5Julho de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

INICIAÇÃO

A realidade atual exige de nós, educadores na fé, darmos novos passos. Se necessário, mudarmos também de direção. É nessa perspec-tiva, de uma catequese missionária, que os bispos, em 2009, escolheram a inspiração catecumenal como pa-radigma de iniciação à vida cristã. O novo catequista tem como missão le-var o catequizando a uma formação cristã que foque o essencial, a pessoa e os ensinamentos de Jesus Cristo, favorecendo a dinâmica do encontro do discipulado. É importante acentuar a capacidade do catequista de trans-mitir aos outros suas experiências de vida cristã.

Catequista Mistagogo

O mistagogo é aquele que tem a tarefa de conduzir o iniciado ao misté-rio de Cristo. O novo catequista, além de pedagogo, há de ser mistagogo, orientando o processo mistagógico numa ação mediadora entre o misté-rio e o iniciante.

✗ A pessoa do catequista é a base de todo o processo de formação cris-tã;

✗ A identidade do catequista: al-guém que se sentiu chamado por Deus, que fez a experiência de Jesus Cristo;

✗ A afetividade do catequista: al-guém capaz de amar e ser amado. Buscar o equilíbrio e realização pes-soal;

✗ O catequista e suas relações: O catequista deve ser capaz de confron-tar-se.

Uma nova fi gura de catequistaMaterial extraído do documento do VII Sulão de Catequese

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[+] Cadastramento nacional

✗ A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), através da

✗ Comissão Episcopal para a Animação Bíblico-Catequética, está realizando em seu site, um cadastramento nacional de todos os catequistas do País, com intuito de rastrear a realidade catequética.

✗ Solicitamos a todos os coordenadores paroquiais da Catequese e aos coordenadores de comunidades, que incentivem seus catequistas a fazerem o cadastro, participando assim desse grande mutirão de educação da fé em nosso Brasil.

✗ Pedimos, ainda, a solidariedade dos catequistas que têm acesso à rede de computadores para que se disponham a colaborar com o cadastro dos que não estão conectados à internet.

✗ Faça o seu cadastro entrando no Google e escrevendo: Cadastro de Catequistas na CNBB

Irmã Carmelita Tenfen, coordenadora diocesana da Catequese

Para que o processo evangeliza-dor do catequista seja efi caz é preci-so que ele siga alguns passos:

Ser capaz de convivência e co-munhão (DNC 268);

Estar inserido na comunidade eclesial, pois é nela que se faz a ex-periência do seguimento e do teste-munho;

Formar comunidade, seja entre catequistas, catequizandos, famílias e em âmbito eclesial;

Seguir o estilo de vida de Jesus Cristo.

A formação de catequistas deve passar de uma forma acadêmica, assentada em conteúdos, para uma

formação experiencial, comunitária, com os conteúdos essenciais da fé, enraizados na Palavra de Deus e na Liturgia, com estreito vínculo na ora-ção e coerência de vida.

O saber

No processo de formação iniciáti-ca o catequista deve apropriar-se de conteúdos que permitam conhecer seus interlocutores, bem como um conhecimento das ciências humanas e teológicas que o possibilitem comu-nicar com maior propriedade a men-sagem. O saber deve exercitar o ca-tequista num aprendizado constante. Como porta-voz da Igreja, deve ser

fi el à tradição.

Interlocutor da fé

Na pedagogia da fé, o princípio é “aprender fazendo”. No processo de educação da fé o catequista se torna um facilitador, ajuda seus catequizan-dos na maturação da fé. O catequista é um especialista em ternura. É pelas relações humanas que sua mensa-gem torna-se efi caz. Jesus, o grande catequista, ensina pelas atitudes de afeto, acolhida, compaixão e miseri-córdia.

Nos encontros de formação, catequistas são orientados quanto ao seu papel de mistagogos, ou seja, os que conduzem o iniciado ao mistério de Cristo Vivências práticas da missão catequética

Catequista deve seguir estilo de vida de Jesus

Ser capaz de vivência e comunhão

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6 www.dioceseblumenau.org.br Julho de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau

Ecumenismo “É agora o dia favorável, é agora o dia da salvação”(2Cor 6,2)

SULÃO

As Diretrizes da Ação Evangelizadora no Brasil (nº 82) e o Documento da Conferência dos Bispos em Aparecida (nº 234), insistem que, no ecumenismo “não bastam manifesta-ções de bons sentimentos. Fazem falta gestos concretos que penetrem nos espíritos e sacu-dam as consciências, impulsionando cada um à conversão, que é o fundamento de todo pro-gresso no caminho do ecumenismo”.

Com esta preocupação, a Comissão Epis-copal de Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso da CNBB realiza encontros com os responsá-veis pelas Comissões Diocesanas de Ecume-nismo e Diálogo Inter-religioso (CODEIRs) do País. Para a região Sul, que compreende Pa-raná (Regional Sul 2), Santa Catarina (Regio-nal Sul 4) e Rio Grande de Sul (Regional Sul 3), o encontro foi nos dias 4 e 5 de junho, no ITESC/FACASC, em Florianópolis.

Dos 25 participantes, 16 eram catarinen-ses e também estiveram presentes o bispo de

Celebração ecumênica enfa� za esperança e compromisso

A celebração do Conselho de Igre-jas Cristãs do Estado do Rio de Janeiro (CONIC-Rio), ofi ciada na Cúpula dos Po-vos, no Parque do Flamengo, destacou a esperança e o compromisso com a paz na criação de Deus.

A celebração foi dirigida pelo presiden-te do CONIC-Rio, dom Nelson Francelino (Igreja Católica Apostólica Romana); pas-tora Christine Drini, segunda secretária (Igreja Evangélica de Confi ssão Luterana no Brasil); pastor José Roberto Cavalcan-te, primeiro secretário (Igreja Presbiteriana Unida) e reverendo Daniel Rangel, tesou-reiro (Igreja Episcopal Anglicana do Bra-sil). Eles contaram com a presença da te-óloga Maria Clara Bingemer, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

O acolhimento invocou o poder de Deus Criador, pediu iluminação para as igrejas cristãs e que assumam o compro-misso de responder aos apelos de Deus. Durante o canto do hino “Louvado Sejas Meu Senhor”, foram trazidos os quatro ele-mentos ao altar (terra, fogo, água e ar).

No ato penitencial, os mais de 80 par-ticipantes admitiram que também ajuda-ram, muitas vezes, a destruir a Criação, em nome de ânsia de ter, aproveitar e consumir, agredindo a natureza. Pediram, cantando, que o Senhor tenha piedade deles.

O momento de escuta da Bíblia foi an-tecedido do hino “Quão grande és Tu”, se-guido da Oração de Compromisso, pedin-do que, na Cúpula dos Povos da Rio+20, todos fossem convertidos e pudessem ver que a criação geme em dores de parto, para que possa ,renascer o plano de amor de Deus, por meio da nossa mudança de mentalidade e de atitudes.

Chapecó, Dom Manoel João Francisco (presi-dente do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs/CONIC) e o bispo emérito de Lages, Oneres Marchiori (bispo referencial do ecumenismo em SC). Representando a Comissão Episco-pal de Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso da CNBB, o padre Elias Wolf.

Refl exões

O objetivo foi estabelecer uma conversa entre bispos, padres e leigos encarregados deste trabalho nas dioceses. Havia muito a co-municar, a expor, a perguntar e a refl etir.

O momento foi rico quando os coordena-dores de cada Estado/Regional expuseram um relatório da realidade de cada um. Ficaram evidentes as carências, difi culdades, projetos, perfil dos grupos e movimentos, as agendas de cursos e outros assuntos relativos à cami-nhada ecumênica e inter-religiosa do Sul.

Evidentemente, o grupo reunido queria mais do que um retrato da realidade. Queria, também, perspectivas de ação que respon-dessem às necessidades desta realidade. As-sim, foram levantadas propostas, analisadas e acrescidas do consenso dos presentes.

O 1º Encontro das Comissões Diocesanas de Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso do Cone Sul do Brasil

Lideranças do Sul discutiram propostas para ampliar o diálogo inter-religioso e o avanço do ecumenismo

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Como foi a reunião em Florianópolis[+] Propostas

✗ Participar do VII Sulão e do II Mutirão de Ecumenismo, em Curitiba, em outubro de 2013

✗ Assumir a divulgação e a presença no II EBRUC (Encontro Brasileiro de Universitários Cristãos), em Curitiba, em outubro de 2012

✗ Organizar as CODEIRs, com apoio da Comissão Nacional junto ao Regional, com correspondência ao presidente dos regionais e ao bispo referencial para o ecumenismo e o diálogo inter-religioso

✗ Celebração dos 50 anos do Concílio Vaticano II sob a ótica do ecumenismo e do diálogo inter-religioso

✗ Realizar um encontro anual das CREDEIRs com os bispos referenciais e a Comissão Nacional, em junho de 2013

✗ Assumir a divulgação do programa de rádio “Igreja em Diálogo”

✗ Assumir a divulgação da revista “Caminhos de Diálogo”✗ Refletir sobre a proposta para a Campanha da

Fraternidade Ecumênica de 2016✗ Garantir espaço na reunião dos formadores dos

seminários, institutos de Teologia, cursos das dioceses e jornais diocesanos para trabalhar o tema

✗ Ocupar espaços nos meios de comunicação para tratar do ecumenismo e diálogo inter-religioso

✗ Presença nas diversas pastorais das dioceses para tratar do assunto

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Juventude7Julho de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

“Venham! Vamos subir à montanha do Senhor, vamos ao templo do Deus de Jacó, para que ele nos mostre seus

caminhos e possamos caminhar em suas veredas”(Is 2,3)

JORNADA

Com a proximidade da Jornada Mun-dial da Juventude, que acontecerá no Rio de Janeiro, em 2013, a Diocese de Blu-menau se prepara para receber a cruz e o ícone de Nossa Senhora, que chegarão em janeiro. Para isso, o Setor da Juventu-de está organizando um grande encontro

que irá defi nir detalhes como transporte, cuidados e responsáveis pelos símbolos aqui na região. Esta reunião será no dia 16 de julho, às 19h30min, na Catedral São Paulo Apóstolo.

O Setor da Juventude convida todos os coordenadores dos grupos de expres-

são juvenis das comarcas e da Diocese para participar deste encontro, que terá a presença de um grupo de padres, co-ordenação pastoral, além de convidados interessados em participar deste grande momento rumo à JMJ Rio 2013. O en-contro tem o apoio do Ministério Jovem,

Pastoral da Juventude, Arca da Aliança e outros movimentos juvenis.

O eventoA JMJ Rio 2013 terá como lema, “Ide

e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28,19). O objetivo desta reflexão é

aumentar o número de fi éis, levando ao mundo a esperança que nasce da fé. O evento, que será realizado no Rio de Janeiro, de 23 a 28 de julho, mostra ao mundo o testemunho de uma fé viva, transformadora e o rosto de Cristo que se mostra ao mundo através de cada jovem.

Diocese receberá a cruz e o ícone da Nossa Senhora

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Os símbolos da Jornada Mundial da Juventude estarão aqui em janeiro

Trajados a caráter e esbanjan-do animação, os jovens da Diocese transformaram o Salão Porta Aberta em uma grande Festa Junina, com direito a gincana, quadrilha, brinca-deiras típicas, forró, além dos tradi-cionais comes e bebes. O Arraiá da Juventude começou às 20 horas e

encerrou às 23 horas, com uma bên-ção fi nal.

Para deixar o ambiente temático, os jovens fizeram uma decoração especial. O evento foi organizado pelo Setor da Juventude, com apoio da Família Encontro de Pais com Cristo (EPC) de Indaial e do Ministé-

rio Jovem e Pastoral da Juventude. O Setor acredita que, unindo forças, é possível tornar a adolescência ain-da mais feliz. Nas palavras do coor-denador da Pastoral da Juventude, padre Roberto Carlos Cattoni, “a pri-meira festa junina organizada pelos jovens foi um sucesso”.

Arraiá anima a juventude diocesana

Há exatamente um ano, 15 mil jovens foram à Espanha para a JMJ Madrid 2011. Daqui

a exatamente um ano, jovens do mundo

estarão no Brasil para a JMJ Rio 2013

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Brasil pronto para o 3º Congresso Missionário NacionalENTREVISTA

Dom José fala sobre o CMN e a vocação missionária

Qual a importância do 3º Con-gresso Missionário Nacional para a Igreja, para o Brasil e, de modo par-ticular, para a nossa Diocese?

A caminhada dos Congressos Mis-sionários Nacionais chega à sua ter-ceira etapa. Eles são momentos fortes de reflexão, animação e articulação em torno da natureza missionária da Igreja e das suas tarefas evangeliza-doras prioritárias no mundo de hoje. O enfoque é a missão e em particular a missão “ad gentes”. A nossa Diocese estará presente com alguns delega-dos. Com isso, queremos reafirmar nosso propósito de sermos igreja mis-sionária, comprometida com a evan-gelização, eixo central de todas as pastorais. Não se trata de conceber a atitude missionária ao lado de outros serviços ou atividades, mas de dar a tudo que se faz um sentido missioná-rio. É urgente pensar estruturas pas-torais que favoreçam a realização da atual consciência missionária.

Como o senhor vê a dimensão missionária em nosso Estado? O que temos de realidade nesse sen-tido?

O impulso missionário tem sua força pelas missões populares, que estão acontecendo em quase todas as dioceses. No Conselho Missionário Regional temos a impressão que to-das as dioceses possuem como meta a dimensão missionária, que se mani-festa em inúmeras iniciativas. Depois da Conferência de Aparecida, parece que as igrejas locais estão reassu-mindo a dimensão missionária e re-fl etindo essa realidade, propostas nas Diretrizes Pastorais da Ação Evange-lizadora da Igreja no Brasil: Igreja em estado permanente de missão; Igreja, casa da iniciação à vida cristã; Igreja, lugar de animação da vida e da pas-toral; Igreja, comunidade de comuni-dades e Igreja a serviço da vida plena para todos.

Que projetos/perspectivas mis-sionárias temos em nossa Diocese?

Continuam nossos compromis-sos com a igreja irmã de Humaitá, na Amazônia. Talvez algumas iniciativas

tenham diminuído, mas o contato con-tinua em nível de diálogo com o bispo da Diocese. O triênio missionário, que juntos assumimos na última Assem-bleia Diocesana, tem como compro-missos a missão na família e com os jovens e a busca de novas lideranças. Neste ano, a visitação das famílias que está acontecendo em várias pa-róquias tem o signifi cado de atingir as famílias mais distantes e necessita-das. No próximo ano, na pré-jornada mundial da juventude, hospedaremos três mil jovens. Com eles, está pre-vista uma “Semana Missionária” onde estaremos visitando novamente as fa-mílias. Tivemos missões no litoral, du-rante a temporada, para atingir os que se encontravam de férias, transmitin-do valores e momentos de reflexão, deixando a mensagem que também as férias podem ser um momento for-te de vivência da fé. Quanta riqueza evangelizadora acontece, por exem-plo, na leitura orante da Bíblia e nos grupos de reflexão. O discípulo mis-sionário precisa estar profundamente familiarizado com a Palavra de Deus e com o Deus da Palavra.

Na sua visão, qual a importância da perspectiva missionária na for-mação dos jovens seminaristas em nossa diocese?

A formação missionária dos futu-ros presbíteros é fundamental. Sabe-mos que tudo o que se aprende nesta etapa fará parte da bagagem que os padres levarão no exercício de seu mi-

nistério. Durante as férias dos jovens candidatos estão sendo organizadas semanas de missões nas paróquias. O objetivo é proporcionar momentos de contato com o povo e, em particu-lar, com pessoas distantes da igreja e indiferentes aos assuntos religiosos. Neste contato, os jovens sentem-se impelidos a comunicar sua experiên-cia de fé e expressar o mesmo anseio de Jesus que veio para “que todos tenham vida e a tenham em abundân-cia”. Jesus Cristo, o grande missioná-rio do Pai, envia, pela força do Espí-rito, seus discípulos em permanente atitude de missão.

No seu ministério episcopal, que lugar ocupa a dimensão mis-sionária?

Eu sou um bispo missionário, me formei num Instituto que tem como ca-risma a missão “ad gentes”. É por isso que, 25 anos atrás, deixei minha terra, a Itália, para poder ser um evangeliza-dor no Brasil. Todo o meu ministério é uma maneira de atingir a todos, mas, sobretudo, os que estão mais distan-tes. Particularmente, vejo que as “visi-tas pastorais” são um meio para che-gar mais perto, tornar-me presente. Já foram 192 visitas, entre paróquias e comunidades. Em todas lancei meu apelo missionário e isso me deixou muito alegre: pelo ensino, convívio, re-lacionamento fraterno, atenção, escu-ta, acompanhamento nas difi culdades, da pastoral e da evangelização.

O empenho missionário não é ex-clusividade dos religiosos. Como um cristão leigo pode ser missionário?

Todo batizado é missionário por natureza. É a todos que Jesus conti-nua falando “Ide pelo mundo inteiro e levai a boa nova do Evangelho”. Não podemos ficar acomodados. É urgente que as paróquias se tornem uma rede de comunidades vivas. Elas são células vivas da Igreja e lugar privilegiado, onde os fiéis adquirem uma experiência concreta de Cristo e a comunhão eclesial. É preciso abrir espaços de participação aos leigos e a eles confi ar ministérios e responsa-bilidades.

Fone: 3323 9564 - 9143 4451Rua Regente Feijó 1196 - Blumenau SC - E-mail [email protected]

EVANGELIZAÇÃO

Palmas, no Tocantins, a mais jovem das capitais brasileiras e uma das últimas arquidioceses cria-das no País, vai acolher, de 12 a 16 de julho, o 3º Congresso Missionário Nacional, um dos mais importantes eventos de evangelização na agenda

da Igreja Católica. A expectativa é que 600 participantes es-tejam unidos em torno do tema central: “Discipulado missio-nário, do Brasil para um mundo secularizado e pluricultural, à luz do Vaticano II”.

O lema do congresso são as palavras de Jesus, no evan-gelho de João: “Como o Pai me enviou, assim eu vos envio” (Jo 20,21). O evento quer ser um momento propício para refl etir a caminhada missionária em nosso País, celebrar as graças recebidas, agradecer a criatividade e os sacrifícios de nossas testemunhas de fé e, particularmente, aprender a dialogar profeticamente com todos, além das fronteiras.

Delegados

Os convidados do Congresso são os delegados dos Conselhos Missionários Diocesanos (Comidis), além de inte-grantes de instituições e organismos missionários engajados na animação de suas igrejas. Cada regional da CNBB, por meio de seu Conselho Missionário Regional (Comire), terá um número de vagas proporcional ao número de dioceses.

O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ani-mação Missionária da CNBB e presidente do Comina, dom Sérgio Braschi, lembra que a escolha de Palmas (TO) para a realização do 3º CMN levou em conta a centralização, per-mitindo a participação de delegações do Norte e Nordeste. Os eventos anteriores ocorreram em Belo Horizonte (2003) e Aparecida do Norte (2008).

Preparatório

O tema deste encontro está ligado ao 4º Congresso Americano Missionário (CAM 4) e o 9º Congresso Missio-nário Latinoamericano (Comla 9), que serão realizados em 2013, na Venezuela.

O responsável pela organização do Congresso em Pal-mas, padre Fábio Gleiser Veira, disse que a Arquidiocese está na expectativa e muito feliz por sediar este evento. Ele explicou que o Congresso acontecerá no Colégio Maris-ta e que a infraestrutura já está organizada, com salas de imprensa, secretaria e 12 equipes de trabalho para atender aos participantes.

Uma das maiores concentrações da Igreja no País deverá reunir mais de 600 pessoas este mês

[+] Mensagem do papa

“O mandato de pregar o Evangelho não se esgota com a solicitude pela porção do Povo de Deus confiada aos cuidados pastorais, nem com o envio de qualquer sacerdote, leigo ou leiga. O referido mandato deve envolver toda a atividade da Igreja particular, todos os seus setores, em suma, todo o seu ser. Isto exige que estilos de vida, planos pastorais e organização diocesana se adequem a esta dimensão fundamental de ser Igreja, sobretudo num mundo como o nosso, em contínua transformação. O mesmo vale para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica e os movimentos eclesiais: todos os elementos que compõem o grande mosaico da Igreja devem sentir-se fortemente interpelados pelo mandato de pregar o Evangelho, para que Cristo seja anunciado em toda a parte”.

Page 9: Jornal da Diocese de Blumenau, Julho de 2012

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Brasil pronto para o 3º Congresso Missionário NacionalENTREVISTA

Dom José fala sobre o CMN e a vocação missionária

Qual a importância do 3º Con-gresso Missionário Nacional para a Igreja, para o Brasil e, de modo par-ticular, para a nossa Diocese?

A caminhada dos Congressos Mis-sionários Nacionais chega à sua ter-ceira etapa. Eles são momentos fortes de reflexão, animação e articulação em torno da natureza missionária da Igreja e das suas tarefas evangeliza-doras prioritárias no mundo de hoje. O enfoque é a missão e em particular a missão “ad gentes”. A nossa Diocese estará presente com alguns delega-dos. Com isso, queremos reafirmar nosso propósito de sermos igreja mis-sionária, comprometida com a evan-gelização, eixo central de todas as pastorais. Não se trata de conceber a atitude missionária ao lado de outros serviços ou atividades, mas de dar a tudo que se faz um sentido missioná-rio. É urgente pensar estruturas pas-torais que favoreçam a realização da atual consciência missionária.

Como o senhor vê a dimensão missionária em nosso Estado? O que temos de realidade nesse sen-tido?

O impulso missionário tem sua força pelas missões populares, que estão acontecendo em quase todas as dioceses. No Conselho Missionário Regional temos a impressão que to-das as dioceses possuem como meta a dimensão missionária, que se mani-festa em inúmeras iniciativas. Depois da Conferência de Aparecida, parece que as igrejas locais estão reassu-mindo a dimensão missionária e re-fl etindo essa realidade, propostas nas Diretrizes Pastorais da Ação Evange-lizadora da Igreja no Brasil: Igreja em estado permanente de missão; Igreja, casa da iniciação à vida cristã; Igreja, lugar de animação da vida e da pas-toral; Igreja, comunidade de comuni-dades e Igreja a serviço da vida plena para todos.

Que projetos/perspectivas mis-sionárias temos em nossa Diocese?

Continuam nossos compromis-sos com a igreja irmã de Humaitá, na Amazônia. Talvez algumas iniciativas

tenham diminuído, mas o contato con-tinua em nível de diálogo com o bispo da Diocese. O triênio missionário, que juntos assumimos na última Assem-bleia Diocesana, tem como compro-missos a missão na família e com os jovens e a busca de novas lideranças. Neste ano, a visitação das famílias que está acontecendo em várias pa-róquias tem o signifi cado de atingir as famílias mais distantes e necessita-das. No próximo ano, na pré-jornada mundial da juventude, hospedaremos três mil jovens. Com eles, está pre-vista uma “Semana Missionária” onde estaremos visitando novamente as fa-mílias. Tivemos missões no litoral, du-rante a temporada, para atingir os que se encontravam de férias, transmitin-do valores e momentos de reflexão, deixando a mensagem que também as férias podem ser um momento for-te de vivência da fé. Quanta riqueza evangelizadora acontece, por exem-plo, na leitura orante da Bíblia e nos grupos de reflexão. O discípulo mis-sionário precisa estar profundamente familiarizado com a Palavra de Deus e com o Deus da Palavra.

Na sua visão, qual a importância da perspectiva missionária na for-mação dos jovens seminaristas em nossa diocese?

A formação missionária dos futu-ros presbíteros é fundamental. Sabe-mos que tudo o que se aprende nesta etapa fará parte da bagagem que os padres levarão no exercício de seu mi-

nistério. Durante as férias dos jovens candidatos estão sendo organizadas semanas de missões nas paróquias. O objetivo é proporcionar momentos de contato com o povo e, em particu-lar, com pessoas distantes da igreja e indiferentes aos assuntos religiosos. Neste contato, os jovens sentem-se impelidos a comunicar sua experiên-cia de fé e expressar o mesmo anseio de Jesus que veio para “que todos tenham vida e a tenham em abundân-cia”. Jesus Cristo, o grande missioná-rio do Pai, envia, pela força do Espí-rito, seus discípulos em permanente atitude de missão.

No seu ministério episcopal, que lugar ocupa a dimensão mis-sionária?

Eu sou um bispo missionário, me formei num Instituto que tem como ca-risma a missão “ad gentes”. É por isso que, 25 anos atrás, deixei minha terra, a Itália, para poder ser um evangeliza-dor no Brasil. Todo o meu ministério é uma maneira de atingir a todos, mas, sobretudo, os que estão mais distan-tes. Particularmente, vejo que as “visi-tas pastorais” são um meio para che-gar mais perto, tornar-me presente. Já foram 192 visitas, entre paróquias e comunidades. Em todas lancei meu apelo missionário e isso me deixou muito alegre: pelo ensino, convívio, re-lacionamento fraterno, atenção, escu-ta, acompanhamento nas difi culdades, da pastoral e da evangelização.

O empenho missionário não é ex-clusividade dos religiosos. Como um cristão leigo pode ser missionário?

Todo batizado é missionário por natureza. É a todos que Jesus conti-nua falando “Ide pelo mundo inteiro e levai a boa nova do Evangelho”. Não podemos ficar acomodados. É urgente que as paróquias se tornem uma rede de comunidades vivas. Elas são células vivas da Igreja e lugar privilegiado, onde os fiéis adquirem uma experiência concreta de Cristo e a comunhão eclesial. É preciso abrir espaços de participação aos leigos e a eles confi ar ministérios e responsa-bilidades.

Fone: 3323 9564 - 9143 4451Rua Regente Feijó 1196 - Blumenau SC - E-mail [email protected]

EVANGELIZAÇÃO

Palmas, no Tocantins, a mais jovem das capitais brasileiras e uma das últimas arquidioceses cria-das no País, vai acolher, de 12 a 16 de julho, o 3º Congresso Missionário Nacional, um dos mais importantes eventos de evangelização na agenda

da Igreja Católica. A expectativa é que 600 participantes es-tejam unidos em torno do tema central: “Discipulado missio-nário, do Brasil para um mundo secularizado e pluricultural, à luz do Vaticano II”.

O lema do congresso são as palavras de Jesus, no evan-gelho de João: “Como o Pai me enviou, assim eu vos envio” (Jo 20,21). O evento quer ser um momento propício para refl etir a caminhada missionária em nosso País, celebrar as graças recebidas, agradecer a criatividade e os sacrifícios de nossas testemunhas de fé e, particularmente, aprender a dialogar profeticamente com todos, além das fronteiras.

Delegados

Os convidados do Congresso são os delegados dos Conselhos Missionários Diocesanos (Comidis), além de inte-grantes de instituições e organismos missionários engajados na animação de suas igrejas. Cada regional da CNBB, por meio de seu Conselho Missionário Regional (Comire), terá um número de vagas proporcional ao número de dioceses.

O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ani-mação Missionária da CNBB e presidente do Comina, dom Sérgio Braschi, lembra que a escolha de Palmas (TO) para a realização do 3º CMN levou em conta a centralização, per-mitindo a participação de delegações do Norte e Nordeste. Os eventos anteriores ocorreram em Belo Horizonte (2003) e Aparecida do Norte (2008).

Preparatório

O tema deste encontro está ligado ao 4º Congresso Americano Missionário (CAM 4) e o 9º Congresso Missio-nário Latinoamericano (Comla 9), que serão realizados em 2013, na Venezuela.

O responsável pela organização do Congresso em Pal-mas, padre Fábio Gleiser Veira, disse que a Arquidiocese está na expectativa e muito feliz por sediar este evento. Ele explicou que o Congresso acontecerá no Colégio Maris-ta e que a infraestrutura já está organizada, com salas de imprensa, secretaria e 12 equipes de trabalho para atender aos participantes.

Uma das maiores concentrações da Igreja no País deverá reunir mais de 600 pessoas este mês

[+] Mensagem do papa

“O mandato de pregar o Evangelho não se esgota com a solicitude pela porção do Povo de Deus confiada aos cuidados pastorais, nem com o envio de qualquer sacerdote, leigo ou leiga. O referido mandato deve envolver toda a atividade da Igreja particular, todos os seus setores, em suma, todo o seu ser. Isto exige que estilos de vida, planos pastorais e organização diocesana se adequem a esta dimensão fundamental de ser Igreja, sobretudo num mundo como o nosso, em contínua transformação. O mesmo vale para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica e os movimentos eclesiais: todos os elementos que compõem o grande mosaico da Igreja devem sentir-se fortemente interpelados pelo mandato de pregar o Evangelho, para que Cristo seja anunciado em toda a parte”.

Page 10: Jornal da Diocese de Blumenau, Julho de 2012

www.dioceseblumenau.org.br Julho 2012. Jornal da Diocese de Blumenau

Variedades10

Compêndio do Concílio Vaticano II

TESTE

“Deixai vir a mim os pequeninos e não os impeçais, porque o Reino de Deus é daqueles que se lhes assemelham”

(Mc 10,14)

RESPOSTAS DO TESTE ANTERIOR

1. A Bíblia é uma coleção de muitos livros. Quantos? a) 55 b) 66c) 77

2. Como eram chamados os encarregados de fazer cópias dos livros bíblicos no Antigo Testamento? a) Escribas b) Secretáriosc) Copistas

3. Em que língua foi escrito o Antigo Testamento? a) Aramaica b) Hebraicac) Grega

4. Em que língua foi escrito o Novo Testamento? a) Hebraica

b) Gregac) Aramaica

5. Qual o nome da versão do Antigo Testamento para a versão grega? a) Septuaginta b) Massoretac) Pashita

6. Qual o nome da versão da Bíblia para o latim? a) Talmude b) Complutensec) Vulgata

7. Como são chamados os livros que trazem informações valiosas mas não são considerados canônicos? a) Pseudoepigrafados b) Apócrifosc) Espúrios

Como é organizada a Bíblia e que idiomas fo-ram originalmente usados? Estas são algumas per-guntas do nosso teste bíblico de julho. Esperamos

que você consiga responder e nos envie as res-postas até o dia 20 de julho, para o e-mail [email protected] ou pelo Correio para a

Cúria Diocesana de Blumenau, aos cuidados do Padre Raul Kestring (Rua XV de Novembro, 955 / Blumenau-SC / CEP 89010-003). Informe seu nome completo, telefone e endereço, pois se acer-tar todas as questões você concorre a uma Bíblia.

O leitor Lino Gomes Coelho Carvalho, morador do Bairro Itoupa-va Norte, em Blumenau, foi o sortudo ganhador da Bíblia no teste do mês anterior. Veja as respostas corretas.

Como estão seus conhecimentos bíblicosTente responder as questões abaixo e ganhar uma bíblia

RECORDANDO

Na edição de maio de 2003, o Jornal da Diocese focava, na página 7, o tra-balho da Cáritas, apontan-do cinco linhas de ações, com projetos específi cos:

1 ) Formação de agen-tes para a prática da solidariedade: encontros/reuniões bimestrais com

entidades sociais católicas (creches, asilos, casas de recuperação), articulação do projeto Igrejas Irmãs, pa-lestras em encontros paro-quiais, seminário sobre mís-tica da solidariedade;

2) Fortalecimento da organização, comunicação do serviço da caridade

QUAL A RESPOSTA CERTA?

1. Qual dos nomes abaixo não é um livro da Bíblia? c) Ezequias

2. Quem foi o primeiro rei de Israel? a) Saul

3. Em seus últimos anos, Sara e Abraão tiveram um fi lho, a quem chamavam de “riso”. Qual era o seu nome real? c) Isaac

4. Quem, dos seguintes personagens, não é um profeta das Escri-turas Hebraicas (Antigo Testamento)?c) Aarão

5. Quem escreveu o livro de Filêmon? b) Paulo

6. Segundo a Bíblia, qual destes foi um dos 12 apóstolos de Je-sus?b) Mateus

Esta obra, coordenada pelo frei Frederico Vier, foi lançada pela Editora Vozes e está na 29ª edição. Trata-se de um apanhado dos docu-mentos oficiais do Concílio Vaticano II (constituições, decretos e declarações), tra-duzidos para o português do Brasil. Um índice analítico facilita a consulta e o com-pêndio está ainda mais em evidência neste ano, quando a Igreja celebra o Jubileu do Concílio.

DICA DE LEITURADICA DE LEITURA

Cinco linhas de ação para a Cáritas

(Fundo Diocesano da So-lidariedade, Semana da Solidariedade, espaço na rádio, confecção de folders sobre a Cáritas e outros materiais de formação);

3) Investir em projetos alternativos: atendimento emergencial, fundo de re-serva, fundo para projetos de formação;

4) Apoio humano e financeiro às lutas, organizações populares e emergências naturais e

sociais (campanhas de arrecadação de materiais escolares, agasalhos, alimentos, materiais de construção e

medicamentos; organização/divulgação/participação nas celebrações da Romaria do Trabalhador e Grito dos Ex-cluídos; articulação da Cam-panha da Fraternidade)

5) Participação da cons-trução de políticas públicas e representatividade nos Conselhos Municipais, a exemplo do Conselho da Criança e do Adolescente e na Assistência Social Muni-

cipal, além de participar dos fóruns de discussão no município.

Page 11: Jornal da Diocese de Blumenau, Julho de 2012

11Julho de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

Nossa História

Direção Geral:

Dom José Negri PIME

Diretor Geral:

Pe. Raul Kestring

Diretor Comercial:

Pe Almir Negherbon

Textos e edição:

New Age Comunicação(47) 3340-8208

Jornalista Responsável:

Marli Rudnik (DRT 484) [email protected]

Fotografi as:

Acervo da Diocese de Blumenau, e Divulgação

Revisão:

Pe Raul KestringRaquel ResendeAlfredo Scottini

Impressão:

Jornal de Santa Catarina

Tiragem:

20 mil

Periodicidade:

Mensal

Distribuição gratuita

Correspondência

Cúria Diocesana de BlumenauRua XV de Novembro,

955 - Centro(47) 3322-4435Caixa Postal 222CEP: 89010-971

Blumenau/SC

www.diocesedeblumenau.org.br

Sugestões de matérias, fotos, artigos e outras contribuições para o Jornal da Diocese podem ser feitas pelo e-mail

[email protected] até o dia 12 de cada mês.

ExpedienteJornal da Diocese

de Blumenau

“Temos dons diferentes conforme a graçaconcedida a cada um de nós”

(Rm 12,6)

Dom Gregório Warmeling, bispo de Join-ville, no dia 29 de maio de 1994 criou a nova Paróquia, com o seguinte território:

Ao norte, a Paróquia São Francisco de As-sis limita-se com a Paróquia Nossa Senhora Aparecida, seguindo o Ribeirão Fortaleza até a Rua Gustavo Lueders, continuando pelo Ri-beirão Fortaleza até a Rua Francisco Waldieck, até a altura do entroncamento da Via Rápida.

Ao leste, limita-se com o Bairro Boa Espe-rança (Morro do Abacaxi) e com o município de Gaspar, tendo como limites a Rua Júlio Mi-chels. A oeste, limita-se ainda com a Paróquia Nossa Senhora Aparecida, seguindo o Ribei-rão Itoupava até a Rua Guilherme Scharff e daí até a Rua Professor Hermann Lange.

Com muita solicitude rogamos, aos nossos prezados diocesanos, compreendidos nos su-pra mencionados limites, queiram receber com amor e carinho o seu primeiro pároco, padre Alcides Brancher.

O padre Felício Girelli apresen-tou à Cúria Diocesana de Joinvil-le, um requerimento, solicitando a criação de uma nova paróquia, no Bairro Fortaleza, em Blumenau, a ser desmembrada integralmente da Paróquia Nossa Senhora Apa-recida. Os motivos apresentados:

1) a dimensão da Paróquia Nos-sa Senhora Aparecida difi cultava o atendimento da comunidade;

2) o Bairro Fortaleza, com po-pulação aproximada de 15 mil ca-tólicos à época, tinha condições sufi cientes para ser uma excelente paróquia, merecendo assistência religiosa permanente;

3) na comunidade, as Irmãs Catequistas Franciscanas haviam trabalhado vários anos com dedica-ção e zelo pastoral;

4) já existia uma igreja em boas condições para abrigar a matriz, casa paroquial e dependências ne-cessárias ao desenvolvimento da pastoral;

5) a comunidade já tinha con-dições de garantir o sustento do futuro titular.

Diante do exposto, tendo em vista o bem espiritual da futura pa-róquia, levando em consideração o parecer dos sacerdotes da Comar-ca de Blumenau e o voto favorável da população, dom Gregório War-meling criou a Paróquia em 29 de maio de 1994, desmembrando-a da Paróquia Nossa Senhora Apa-recida, na Itoupava Norte.

IGREJAS

Criação da Capela São Francisco de Assis ocorreu na década de 1950 e em 1994 foi elevada a paróquia

Uma igreja no Bairro Fortaleza

Em 1953 surgiu a ideia de se construir uma capela. Nos dois anos seguintes foram realizadas festas para a compra de um terreno. No dia 28 de julho de 1958, dom Gregório Warmeling autorizou sua construção. No dia 10 de agosto de 1959, frei Brás Reuter celebrou uma missa campal para o lan-çamento da pedra fundamental. No mês seguinte, foi iniciada a construção.

No dia 19 de agosto de 1960 realizou-se a inau-guração do templo, que tinha como padroeira, Nos-sa Senhora de Fátima. Mais tarde, por iniciativa de frei Brás, a capela foi dedicada a São Francisco de Assis, cuja imagem foi trazida da Alemanha.

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Igreja atual, que está passando por uma ampla reforma e modernização

A primeira capela surgiu ainda em 1958, em madeira

Com o crescimento do bairro, sentiu-se a necessidade de uma nova capela e a pedra fundamen-tal foi abençoada no dia 14 de fe-vereiro de 1971. Com a formação

da nova Paróquia Nossa Senho-ra Aparecida, em 1975, a Capela São Francisco de Assis passou a pertencer a esta Paróquia, até 29 de maio de 1994.

Page 12: Jornal da Diocese de Blumenau, Julho de 2012

12 www.dioceseblumenau.org.br Julho de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau

“Amarás o Senhor teu Deus, de todo o teu coração e com toda a tua alma, com toda a tua força e com toda a tua

inteligência; e ao teu próximo como a ti mesmo!”(Lc 10,27)

EQUIPES DE NOSSA SENHORA

Movimentos

Diocese participa do Encontro Internacional

FRANCISCANISMODentre a vasta bibliografia, re-

ferente a São Francisco de Assis, relevam-se os Fioretti – As Florzi-nhas. Cronistas da época recolheram muitas historietas piedosas e exem-plares e as teceram em um livreto. Nem todos os fatos precisam ser, historicamente, verídicos, mas, con-têm exemplos honrosos de vida e de ações, voltadas para São Francisco e os primeiros frades.

Destaca-se, sobretudo, a simplici-dade, aliada a uma fé profunda, da-quelas que movem montanhas. São Francisco, inspirado pelo Espírito Santo, volta e meia, assume atitudes desconcertantes para os neófitos, mas reveladoras de uma convivência profunda com Deus. Os exemplos de vida, a dispensa das preocupações diárias e mundanas com o supérfl uo, conduzem os frades a profundos momentos de oração e entrega total aos desígnios de Deus, sempre, pre-sente na vida das pessoas.

Mesmo que o nosso tempo apre-sente características diversas da época, os seres humanos são assaz parecidos e Deus Pai é o mesmo, sempre pai, sempre infinitamente bondade e misericórdia. Basta que escolhamos o caminho e teremos a integral proteção divina. Precisamos confiar mais em nosso Pai, invo-car mais a Força do Divino Espírito Santo e caminhar na Luz com Jesus Cristo, nosso redentor.

Ainda que nos pareça impossível, nada o é para o Criador do Mundo, nosso Pai bondoso e misericordioso. Precisamos chutar para longe tantas tentações de consumismo e apelos materialistas que nos cercam e nos aprisionam ao supérfluo. Bastam-nos, apenas, coragem e audácia, virtudes que habitam, sempre, com os filhos de Deus, com os cristãos que caminham na Luz, nos passos de Jesus Cristo. Sejamos cristãos e franciscanos autênticos.

Alfredo Scottini

Rua Amazonas, 3176 Garcia Blumenau SC Fone: (47) 3324 0013Rua Frederico Jensen, 4500 Itoupavazinha Blumenau SC Fone: ( 47) 3334 2100 Rua 2 de Setembro, 2515 Itoupava Norte Blumenau SC Fone: (47) 3041 1388

e-mail: [email protected]

Trêslojas

para melhor

atender

Comitiva da região para o evento que ocorre em Brasília será formada por 24 casais e dois padres

A Diocese de Blumenau parti-cipa do XI Encontro Internacional das Equipes de Nossa Senhora, que será realizado entre os dias 21 e 26 de julho, em Brasília. As paró-quias serão representadas por 24 casais, acompanhados dos padres Paulo Barbosa e Jorge Figueiredo de Oliveira.

Rosa e Paulo Mafra estão no grupo e afirmam que será uma oportunidade de aprofundar-se no movimento, repleto de espirituali-dade conjugal. As Equipes de Nos-

O movimento na Diocese Iniciado na década de 1970, hoje

o Movimento das Equipes de Nossa Senhora conta com 20 equipes na Diocese de Blumenau, somando 110 casais, 12 conselheiros espirituais e

quatro diáconos. Conscientes de sua missão de ajudar na evangelização, os participantes estão engajados em várias pastorais e na comunidade onde vivem. Atuam na Pastoral Fami-

liar, são responsáveis pelos cur-sos de noivos e fazem um traba-lho de evangelização com jovens casais, reforçando os valores do matrimônio, do amor conjugal e da ajuda mútua.

As Equipes de Nossa Senho-ra são organizadas em pequenos

grupos de cinco a sete casais e um padre, que se reúnem uma vez por mês na casa de um dos membros para rezar, refl etir a bíblia e trocar ideias sobre o Evangelho. Neste ano, as equipes estão estudando o tema “Vai, e também tu, faze o mesmo” (Lc 10,37).

pessoas devem participar des-ta edição. O Brasil é o país mais engajado nas Equipes de Nossa Senhora e por isso re-cebeu o privilégio de sediar o encontro, que pela primeira vez acontece fora da Europa. Com o tema “Ousar o Evangelho”, o motivo condutor das reflexões deste ano é a Parábola do Bom Samaritano, no Evange-lho de Lucas (Lc 10,25-37).

Todos os dias

O casal Mafra diz que ou-sar o Evangelho não deve ser somente o título do Encontro Internacional, mas tornar-se um sinal forte no espírito e no coração, para chegar a uma conversão total a Deus. “Nossa época exige verdadeiros tes-temunhos de fé e verdadeiros missionários da Boa Nova: com alegria e entusiasmo devemos aceitar esse desafi o de mudar o mundo”.

Casados há 36 anos, Rosa e Paulo fazem parte das Equi-pes de Nossa Senhora há 34 anos e, pela segunda vez, par-ticipam do evento. A primeira foi em 2000 e, segundo eles, uma experiência única. “Voltamos re-novados, fortalecidos e cheios de esperança, na certeza que vi-ver em equipe torna nossa vida mais suave e podemos sentir a presença do Cristo ressuscitado no meio de nós”.

sa Senhora são constituídas por casais que acreditam no ideal do matrimônio cristão e querem per-manecer fi éis às promessas de seu batismo, colocar Cristo no centro de suas vidas e basear sua vida conju-

gal e familiar no Evangelho.O encontro ocorre a cada seis

anos e tem o objetivo de estreitar laços de amizade, fraternidade e internacionalidade entre os casais do movimento. Cerca de oito mil

Page 13: Jornal da Diocese de Blumenau, Julho de 2012

Paróquia Santa Terezinha completa 50 anos

Fundada em 1963, a Paróquia Santa Terezinha de Timbó vai feste-jar 50 anos de fundação em 3 abril do ano que vem. Simultaneamente, a Congregação Missionária do Verbo

Paróquias13Julho de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

“A mulher disse, então, a Jesus: Senhor, dá-me dessa água, para que eu não tenha mais sede, nem tenha que vir aqui tirar água”

(Jo 4,15)

TIMBÓ Ofi cinas de oração e vida

Reforma e ampliação na Paróquia São Francisco

Jubileu será em abril de 2013, mas a comunidade já começa a se preparar espiritualmente

Divino também fará seu jubileu de ouro na atuação junto à paróquia, a partir da chegada do primeiro pároco, padre Martinho Stein.

A abertura dos festejos do ano do cinquentenário ocorreu no dia 6 de abril, com a celebração de uma mis-sa solene, no Sábado de Páscoa. Durante a celebração foi apresentado o logotipo dos 50 anos da Paróquia, que contempla a imagem da padro-eira Santa Terezinha, o número 50 e o símbolo da Sociedade do Verbo Divino(que representa a vinda dos Missionários para Timbó). As rosas presentes no símbolo signifi cam o ju-bileu de graças distribuídas por Santa Terezinha nesta paróquia.

As pessoas interessadas já podem se inscrever para as Oficinas de Oração e Vida do segundo semestre, que terão iní-cio no dia 5 de agosto. Este movimento é dirigido a todos que buscam Deus: cristãos de todas as idades, grupos apostólicos, os afastados da igreja, os excluídos dos sa-cramentos. Informe-se em sua paróquia ou pelo telefone (47) 3330-4560 (com Dul-ce). Ou ainda, acesse o site www.tovpil.org para conhecer mais.

As Oficinas de Oração e Vida são uma nova forma de Evangelização. Mais viva e com uma visão mais positiva, mostra uma imagem mais vibrante e ati-va de Jesus, adaptada às necessidades da sociedade atual. Está baseada no amor e nas suas realizações e ancorada em 10 pontos chaves:

✗ Baseado na Bíblia✗ Cristo como centro✗ Fonte de vocações apostólicas✗ Serviço exclusivamente laical✗ Caráter totalmente prático e experimental✗ Atividade orante passo a passo e adap-

tado à pessoa✗ Oficina libertadora e reparadora atra-

vés do conhecimento de Deus e de si mesmo

✗ Tranformação à luz da Palavra✗ Compromisso com os pobres✗ Promoção de valores do Evangelho

Diversas atividades serão realizadas no ano do cinquentenário. Em junho, por exemplo, foi iniciada a visitação às famílias católicas da comunidade, com a bênção das casas e das pessoas. A paróquia está aproveitando estes en-contros com as famílias para fazer uma contagem dos fi éis e entregar a eles, o material relacionado ao jubileu. Em se-tembro acontecerá a Festa da Padroei-ra Santa Terezinha, na Igreja Matriz, na qual serão apresentados novos mate-riais relacionados ao cinquentenário.

Perfi l

A Paróquia Santa Terezinha está fundamentada na Igreja Católica Apos-

tólica Romana. O pároco atual é o padre Carlos Humberto Carneiro de Camargo, da Congregação So-ciedade do Verbo Divino. A paró-quia abrange 12 comunidades, reu-nindo cerca de 14 mil fi éis.

Além disso, o Oratório de Nos-sa Senhora Aparecida, no Traves-são dos Tiroleses, e o Centro Ca-tequético São Braz, no Bairro das Nações, também pertencem a ela. Movimentos e pastorais ligados à família, Grupos de Reflexão, o Conselho Missionário Paroquial, a Pastoral Familiar, o Movimento Familiar Cristão e o Movimento La-reira são algumas das atividades realizadas.

A Paróquia São Francisco de Assis, no Bairro Fortaleza, em Blu-menau, está passando por uma re-forma. O projeto surgiu da necessi-dade de aumentar o espaço, que em ocasiões cada vez mais frequentes, torna-se pequeno para abrigar todos os fiéis. Para esta ampliação, será utilizada uma área em frente à igreja. Além disso, está em estudo a revita-lização da fachada, para imprimir um novo visual, mais bonito e moderno ao tempo, incluindo a construção de uma torre com um sino.

O projeto de reforma inclui a

substituição das portas de entrada e laterais e também das janelas, para que o espaço fique mais ventilado e ofereça mais conforto à comunidade durante as celebrações. A parte inter-na da Igreja terá maior capacidade, com a inclusão de mais 26 bancos, além da troca de iluminação e do sistema de som. Na parte externa, haverá uma placa de identifi cação da comunidade, um hall de entrada mais

amplo e portas mais largas.A previsão é que as obras de re-

forma sejam concluídas até novem-bro. Porém, devido ao alto custo do projeto, pode haver atrasos. O pároco, padre João Bandoch, ressalta que a reconstrução está sendo feita de acordo com os recursos disponíveis, provenientes de ações da própria comunidade, como a realização de festas, Dízimo, promoções, coletas e

contribuições espontâneas. “Estou na paróquia há seis anos

e sempre tive o sonho de possibilitar à comunidade, uma igreja reformada. A cada ano, sinto a necessidade de ter um espaço maior para dar mais conforto aos fiéis nas celebrações. Sinto que a comunidade está de acor-do e dando apoio para que a obra possa ser concluída o quanto antes”, ressalta.

A comunidade do Bairro Fortaleza está mobilizada para levar adiante a obra de reforma da Igreja, que com o tempo se tornou pequena para abrigar os fiéis

Page 14: Jornal da Diocese de Blumenau, Julho de 2012

Esposas de diáconos participam de retiro

Vida Missionária14 www.dioceseblumenau.org.br Julho de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau

“Onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração”

(Mt 6,21)

MISSÃO

As esposas dos diáconos têm papel fundamental na vida e na missão de seus maridos. Para refl etir e enriquecer a participação delas nesse trabalho de evangelização, a Diocese de Blumenau reuniu 34 mulheres e alguns alunos da Escola Diaconal São Lourenço, no mês de maio, na Casa de Formação Nossa Senhora Auxiliadora, em Rio dos Ce-dros, para um retiro espiritual.

Houve momentos de espiritualidade e convivência, a exemplo da Hora Maria-na (com o terço meditado e encenado), Adoração ao Santíssimo, Santa Missa e pregações. Em uma delas, o padre Paulo Barbosa falou sobre as santas mulheres da Sagrada Escritura. Outro convidado, o padre Alexandre Nogueira, abordou a Campanha da Fraternidade na realidade de hoje, na vida da mulher.

Para o diácono Carlos Pedro Kleis, o suporte da família é essencial para a pregação e o trabalho missionário. “Nin-guém pode ser ordenado diácono se a esposa não quer e se a família não quer”, diz. Ele afi rma que, entre os minis-térios da Igreja, a recuperação do diaco-nato de homens com vida conjugal é um benefício, pois, a vivência simultânea do casamento e do serviço à Igreja mostra que há uma condição de santifi cação na vida conjugal. “Todos os casais cristãos são chamados à santidade, mas o diá-cono com sua esposa acrescentam um exemplo de dedicação conjugal e fami-liar ao ministério”.

Palmas para a missão

A Igreja no Brasil prepara o 3º Congresso Missionário Nacional, iniciativa das Pontifí-cias Obras Missionária (POM), Conselho Missionário Nacional (Comina), Conferência Nacio-nal dos Bispos do Brasil (CNBB) e Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB). O objetivo é as-sumir a dimensão universal da missão, guiados pelo Espírito, a serviço do Reino, à luz do Con-cílio Vaticano II e da caminhada Latino-americana. O evento reu-nirá cerca de 600 representan-tes dos Regionais e organismos missionários e servirá como preparação do Brasil para o 4º Congresso Missionário America-no, em 2013, na Venezuela.

Dom Pedro Brito Guimarães, arcebispo de Palmas e presi-dente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Or-denados e a Vida Consagrada da CNBB, fala deste encontro com as seguintes colocações: “Não consigo falar em missões sem me apaixonar. A missão é o maior encantamento do meu ministério. É a pupila dos meus olhos e a alegria do meu cora-ção. Sediar um Congresso Mis-sionário Nacional é uma bênção e um privilégio para poucas dio-ceses. Este congresso é uma chuva de bênçãos para Palmas e para o Tocantins. A partir dele, Palmas pode se olhar e se pen-sar na ótica da missão. Signifi ca muito, ou melhor, tudo. A missão é um novo jeito de ser Igreja. Está na hora de uma parada para abastecer a máquina, ar-rumar a mochila e reprogramar o roteiro da viagem. Ainda so-

fremos de uma doença pouco diagnosticada: a anemia missio-nária. Para mim, o maior avanço está no crescimento da cons-ciência e da cultura missioná-ria. As formações, as semanas missionárias, as santas missões populares, os congressos, os vários cursos e encontros”.

O maior destaque da Ação Evangelizadora no Brasil 2011–2015 precisa de uma ação ur-gente e necessária, na qual a Igreja se coloca em estado per-manente de missão. Urgências são agentes, tarefas, compro-missos e orientações de como a Igreja deve ser, viver e evange-lizar. Tomara que a missão não deixe de ser urgência, enquanto não passar a ser prática cotidia-na. Ainda temos que avançar muito.

Dom Pedro continua: “Pal-mas já está preparando os co-rações, limpando o terreno e fincando as primeiras estacas para a construção desta Casa da Missão. A cidade se prepara para acolher, de braços aber-tos todas as expressões e as forças missionárias, de todos os rincões do Brasil. Missão é Páscoa, é partida, é saída, é passagem, é êxodo, é diáspora, é diástole. É o envio para a vida, para a humanidade. Missão é um caso de amor verdadeiro. Dar amor é dar vida. Dar vida é dar amor. Dar amor e vida, é missão”.

Padre Alcimir José Pillotto

Durante um fi m de semana, elas refl etiram a espiritualidade e o seu papel na evangelização, ao lado dos maridos

O terço encenado e as pregações serviram para entrosar as mulheres e reforçar a sua missão ao lado dos diáconos

Apoio mútuo

Quando a família aceita a missão do esposo e recebe o diaconato, está apta para o sentido mais profundo da comu-nhão conjugal. “A esposa é uma fortale-za para a vocação do marido. Colabora, reza, intercede, acompanha, entende e se doa”, diz Kleis. Para Lurdes Caglioni, esposa do diácono Vilson, é um privilé-gio, pois a missão deles é muito bonita. “Rezo para que ele sempre continue nes-se caminho”, afirma. Ela acompanha o

marido nas atividades da igreja, sem-pre que possível.

No diaconato, o casal adquire uma sensibilidade maior para a caridade, o aconselhamento a casais em crise, o cuidado com a criança abandonada, uma palavra de conforto para os ne-cessitados, motivação e esperança, além da assistência aos enfermos. Valtrudes Roncaglio, esposa do diá-cono Alcebíades Roncáglio diz que os retiros são importantes para entender e aceitar a vocação. “Além do entrosa-mento, temos muitas palestras”.

O diácono é fortalecido pela es-posa, que complementa a missão na disponibilidade, na aceitação, na pre-sença e, de um modo especial, na paciência, porque, talvez, no momento que ela mais precise, ele estará servin-do à comunidade. A tríplice missão do diácono e sua esposa é servir a Pala-vra, a Liturgia e a Caridade, com amor, dedicação e humildade.

Page 15: Jornal da Diocese de Blumenau, Julho de 2012

“Senhor, sois meu refúgio e minha cidadela, meu Deus, em quem confio”

(Sl 90/91,2)Espaço da Família15

FAMÍLIA

Geradora de uma sociedade justa e fraterna

Jesus quer libertar o casal e a família da tentação de se fecharem em si mesmos. Se amardes somen-te aqueles que vos amam, se sau-dais apenas os irmãos, que fazeis de extraordinário? Com palavras revolucionarias, Jesus recorda seus ouvintes a “antiga” semelhança com Deus, convidando-os a dedicar-se aos outros, segundo o estilo divino, para além dos temores e dos re-ceios, dos cálculos e das garantias de uma própria vantagem.

A caridade, nos tempos de Jesus era praticada numa economia de subsistência, como um modo para redistribuir os recursos, uma prática de justiça social. Jesus exorta a não procurar o reconhecimento dos ou-tros, utilizando o pobre para adquirir prestígio, mas a agir secretamente. No segredo do coração, uma meta desafi ante, aparentemente impossí-vel, que na vida em família torna-se possível.

Semelhança

Causando admiração naqueles que O ouvem, Jesus ensina-nos como é possível ser fi lhos à seme-lhança do Pai. Ele nos tira do sono da submissão do pecado, do egoís-mo e, vigorosamente, fala-nos que a prática de amar o inimigo e rezar por quantos nos perseguem está ao nosso alcance. Que podemos aca-bar com a violência entre nós, per-doando as ofensas e recomeçando vida nova. E ainda, que a nossa ge-nerosidade e gratuidade pode supe-rar a lógica econômica do lucro pelo

Julho de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

Participe da 2ª Caminhada da Família

A Diocese de Blumenau está se preparando para realizar a 2ª Caminhada da Família, no dia 19 de agosto, integrando as celebra-ções da Semana Nacional da Fa-mília (de 12 a 18 de agosto). Nes-te ano, o tema é “Família: trabalho e festa”, trazendo uma reflexão sobre a importância de conciliar a profi ssão com o lar e o lazer, sem prejudicar o bom convívio social.

Na Diocese, a programação terá um significado ainda mais especial, já que 2012 está sendo dedicado à Missão da Família. Para tanto, estão sendo progra-madas concentrações especiais em cada comarca ou paróquia. Na Catedral São Paulo Apósto-lo, o encontro ocorre no Colégio Bom Jesus, a partir das 13h30, com encenações, refl exões e tes-temunhos. Logo após, o povo de Deus segue em caminhada até o templo, onde às 17 horas será celebrada uma missa solene, pelo bispo Dom José (com transmis-são de TV).

No ano passado, a 1ª Cami-nhada da Família da Diocese de Blumenau reuniu cerca de duas mil pessoas, entre casais e fi lhos, nas várias paróquias e comarcas, unidos pelo amor e união familiar. Fica o convite e o apelo para que as pessoas se programem e par-ticipem da programação, fazendo desta uma grande festa.

“Ouvistes que foi dito: amaras o teu próximo e odiaras o teu inimigo! Ora, eu vos digo: amai os vossos inimigos e orai por aqueles que v os perseguem!”

Rua 25 de Julho, 1100 - Bairro It. Norte - Blumenau - SC

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lucro. Jesus exige um estilo de vida

singular e nos revela que as pes-soas, por desígnio de Deus, são capazes de oferecer e construir a ci-vilização do amor, pelo caminho do amor familiar, que se estende para toda a sociedade. A mensagem cris-tã encoraja-nos a algo maior, mais bonito, arriscado e promissor: a hu-manidade da família.

Graças àquela pequena chama de luz divina nela presente, que

nem o pecado eliminou, pode reno-var a sociedade em conformidade com o desígnio do Criador. A família participa da generosidade supera-bundante do nosso Deus: por isso, pode olhar para mais longe e viver uma alegria maior, uma esperança mais vigorosa e uma coragem maior nas escolhas.

FermentoJesus convida a ampliar os afe-

tos para além do círculo limitado da própria família, a fim de que a família seja fermento de justiça para a vida social. A família é a primeira escola dos afetos, o ber-ço da vida humana, onde o mal pode ser enfrentado e superado. A família é um recurso precioso de bem para a sociedade. É a semente da qual nascerão outras famílias, chamadas a melhorar o mundo. No entanto, pode aconte-cer que os laços familiares impe-çam o desenvolvimento do papel social dos afetos.

Na família, educa-se a dizer “obrigado”e “por favor”, a ser ge-neroso e disponível, a empres-tar as próprias coisas, a prestar atenção às necessidades e emo-ções dos outros, a ter em consi-deração os cansaços e difi culda-des de quem está próximo. Nos pequenos gestos da vida cotidia-na, o fi lho aprende a estabelecer um bom relacionamento com os outros e a viver na partilha.

Entre pais e fi lhos, entre ma-rido e esposa, o bem aumenta na medida em que a família se abre à sociedade, prestando atenção e oferecendo ajuda às necessidades dos outros. Deste modo, a família desempenha sua função social, como nos ensina Jesus quando nos adverte sobre a prática da ca-ridade (esmola).

Diácono João Francisco Zimmermann,

coordenador diocesano da Pastoral

Familiar

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Rua: Sete de Setembro, 2291 - Blumenau - SC 3326-2111

Page 16: Jornal da Diocese de Blumenau, Julho de 2012

Diocese de Blumenauwww.diocesedeblumenau.org.brDiocese de Blumenau

CNBB Regional Sul 4

pág. 3O papel das esposas de diáconos no apoio à sua missão

(47) [email protected] www.tbjengenharia.com

CELEBRAÇÕES

Corpus Christi, crismas e outras ocasiões levaram os fi éis ao encontro com CristoA comunidade se encontra à luz da Palavra

O dia 7 de junho foi especial na Catedral São Paulo Apóstolo, em Blu-menau, como em todas as comunidades da Diocese. Nesta data foi celebrada a solenidade de Corpus Christi. Dom José Negri presidiu a missa das 9 horas e, em seguida, acompanhado por três mil pessoas, caminhando sobre os bonitos tapetes artesanais feitos pelos grupos, percorreu as ruas do centro, trasladando o Santíssimo Sacramento. A cerimônia foi encerrada no interior da igreja, ao som harmonioso da Or-questra de Sopros do 23º Batalhão de Infantaria de Blumenau.

A capela do Seminário Menor Mãe de Jesus, no Bairro Itoupava Central, em Blumenau, está sendo revigorada. Quem visita o local, mesmo não concluído, já se surpreende com o ambiente de oração. Chamada de “Capela de Maria Eucarística”, traz uma bela escultu-ra na parede lateral, na qual a Mãe de Jesus apresenta o sacrário contendo a presença real de seu Filho. Maria foi o sacrário vivo do Salvador, acolhendo-o em seu ventre.

A comunidade da Paróquia Santa Cruz, na Velha Central, ce-lebrou o Corpus Christi pela primeira vez na companhia de seu novo sacerdote, o padre Marcelo Martendal, administrador da Paróquia. A celebração eucarística ocorreu às 9 horas e, depois, com muita fé e devoção, a multidão reunida acompanhou o seu líder espiritual em procissão, com o Santíssimo Sacramento, pela principal rua do bairro.

A Diocese de Blumenau, neste ano, está celebrando a Missão na Família. E Dom José está presidindo uma Missa da Famí-lia em cada paróquia da Diocese. No dia 6 de junho, foi a vez da Paróquia Santo Estêvão, no Salto do Norte, Blumenau. Às 19h30, aquela Matriz esteve lotada para unir-se ao bispo na escuta da Palavra de Deus, na súplica, no louvor, na busca de reconciliação, em vista de viver a graça de ser família na luz, no amor, na fé e na esperança que vem de Deus.

di d j h f i i l C d l S P l A ó l BlO dia 27 de maio marcou o Domingo de Pentecostes. Dom José presidiu uma Missa de Crismas na Igreja Matriz Imacula-da Conceição, na Vila Nova, em Blumenau. Os 73 jovens, logo após terem recebido a unção do Espírito Santo, vieram à frente do presbitério e, ao som de música, puseram-se a dançar, mani-festando a alegria do Espírito que, então, enchia seus corações. Que essa alegria perdure em suas vidas, levando-os ao teste-munho da fé e ao compromisso com a Igreja.

Com difi culdade, a Comunidade Católica Nossa Senhora de Fáti-ma, no Morro da Edite, Bairro Velha Central, em Blumenau, tem a sua digna capela pronta para receber o telhado. Em breve as famí-lias terão a alegria de celebrar a Eucaristia e os demais sacramen-tos no seu espaço. No piso de baixo, há uma sala de catequese e local para confraternizações.

Tocamos em festas de Igreja, Tocamos em festas de Igreja, Formaturas e RodeiosFormaturas e Rodeios