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Brasiletros está de cara nova Jornal da Fundação Ampla de Seguridade Social – Brasiletros ano IV nº 11 Janeiro/2006 Foto: Flávia Tavares RENTABILIDADE ACUMULADA TOTAL DOS INVESTIMENTOS X META ATUARIAL ANO DE 2005 Mário Rocha em Opinião (pág. 2) Samanta Paiva em Quem é Quem (pág. 5) Nossa Homenagem a Elaine Rangel (pág. 6) Boas Vindas à Cristina Ferreira da Paz (pág. 8) Ampla aniversaria e faz a festa (pág. 12) Ainda Nesta Edição Excelente resultado dos investimentos Brasiletros repete anos anteriores e fecha 2005 com uma rentabilidade total de 22,1% (pág. 7) Entrevista: Ricardo Pena A nova logomarca da BRASILETROS, que também alterou a sua razão social – denomina-se agora Fundação Ampla de Seguridade Social – Brasiletros – expressa leveza, harmo- nia, crescimento, simplicidade e solidez. O círculo representa o sol, símbolo de energia e fonte inesgotável de vida. (pág. 6) O Diretor de Investimentos da Se- cretaria de Previdência Complemen- tar (SPC) esclarece dúvidas e orienta os participantes da Fundação (pág. 3)

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Brasiletros estáde cara nova

Jornal da Fundação Ampla de Seguridade Social – Brasiletros • ano IV • nº 11 • Janeiro/2006

Foto: Flávia Tavares

RENTABILIDADE ACUMULADA TOTAL DOS INVESTIMENTOS

X META ATUARIAL – ANO DE 2005

❑ Mário Rocha emOpinião (pág. 2)

❑ Samanta Paiva em Quemé Quem (pág. 5)

❑ Nossa Homenagem aElaine Rangel (pág. 6)

❑ Boas Vindas à CristinaFerreira da Paz (pág. 8)

❑ Ampla aniversaria e faza festa (pág. 12)

Ainda Nesta Edição ✰

Excelente resultado dos investimentosBrasiletros repete anos anteriores e fecha 2005 com uma rentabilidade total de 22,1% (pág. 7)

Entrevista: Ricardo Pena

Anova logomarca da BRASILETROS, que também alterou asua razão social – denomina-se agora Fundação Ampla deSeguridade Social – Brasiletros – expressa leveza, harmo-

nia, crescimento, simplicidade e solidez. O círculo representa o sol,símbolo de energia e fonte inesgotável de vida. (pág. 6)

O Diretor de Investimentos da Se-cretaria de Previdência Complemen-tar (SPC) esclarece dúvidas e orientaos participantes da Fundação (pág. 3)

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Pág. 2 Jornal da Fundação Ampla de Seguridade Social – Brasiletros • ano IV • nº 11 • Janeiro/2006

Opinião

Falar da nossa BRASILETROS é contar muito da nossa historia. Ao longo destes muitosanos de contribuição sempre tive total confiança na administração dos recursos e a certezaque como muitos, amanhã terei a oportunidade de desfrutar da melhor parte da minhavida. Sempre tenho estimulado aos nossos colegas a seguirem nosso exemplo, pois hojeconsidero a BRASILETROS o meu melhor ativo.

Mario Rocha

Não raras vezes utilizo o editorial do nosso jor-nal para falar da importância da previdên-cia complementar. O objetivo, é claro, sempre foi

o de incentivar e esclarecer aos nossos participantes, e,principalmente, aos empregados da patrocinadora aindanão vinculados à BRASILETROS, da importância e dasvantagens de tomar essa decisão de começar desde cedo, acapitalização de recursos, de uma forma gradativa, segurae incentivada, que possibilite a todos, em um futuro próxi-mo e na medida do possível, usufruir e manter com digni-dade o mesmo nível de vida e do status que é vivido en-quanto estamos jovens, ativos e saudáveis.

O Brasil é um País que necessita de uma poupança in-terna significativa, para que possa alavancar o seu cresci-mento econômico e, uma das formas para se conseguir isto,a exemplo do que ocorre nas grandes nações do mundo, éatravés da poupança dos trabalhadores, que ao capitali-zarem os seus recursos objetivando uma aposentadoriatranqüila, podem ajudar o país a investir em projetos deinfraestrutura de uma maneira geral, tais como construçãode rodovias, ferrovias etc, promovendo o crescimento nãosó econômico, como também, e, principalmente, social.

O mais importante entretanto, é que o povo brasileiroprecisa desenvolver uma cultura previdenciária, ou seja,tomar consciência da necessidade de poupar para o futu-ro. E a Previdência Complementar é hoje um segmento emfranco desenvolvimento, amparado por uma rígida legis-lação e por procedimentos de fiscalização permanentes,que dá aos participantes de Fundos de Pensão a possibili-dade não só de acompanhar a forma pela qual estão sendoconduzidos os investimentos dos seus recursos, como atranqüilidade de que tais recursos chegarão às suas mãosno futuro, sob a forma de benefícios.

Hoje, um participante de um Fundo dePensão tem a possibilidade de levar consi-go, a poupança iniciada em determinadaempresa, para outra que venha a ser admi-tido, ou até mesmo para uma entidade dePrevidência Aberta (Bancos e Seguradoras),através do instituto da Portabilidade. Esseinstituto visa permitir que o empregado, aosair de uma empresa, permaneça poupando,sem a necessidade de resgatar os recursos acu-mulados até então na antiga empresa, garan-tindo e perpetuando a sua previdência comple-mentar.

Poderia enumerar outras tantas vantagens,como incentivo tributário, poupança incentiva-da por aportes da empresa patrocinadora, seguroscontra invalidez e morte etc, mas queremos relembrar aosnossos participantes e aqueles que venham a se interessarem nela ingressar, que a Fundação BRASILETROS vemagindo com todo o zelo e esmero no trato das questõesprevidenciárias, estando isenta de todos os acontecimen-tos noticiados nos últimos tempos na mídia, o que, pelosresultados dos últimos anos pode ser comprovado, motivomais que suficiente para tranqüilizar o seu corpo de parti-cipantes.

Nesta edição você verificará ainda que a BRASILETROScontinua se modernizando, tendo recentemente adequadoa sua razão social e a sua marca aos novos tempos. Noensejo aproveitamos para desejar um ano de 2006 repletode realizações.

Luís Carlos Silva Miranda –Diretor-Presidente da BRASILETROS

EDITORIAL

EX P ED I ENT E

Jornal da BRASILETROS – publicação trimestral da BRASILETROS – Fundação Ampla de Seguridade Social • End: Praça Leoni Ramos nº 01, Bloco 1,6º andar • CEP: 242.210.200 • São Domingos – Niterói–RJ • FAX.: (21) 26137109 • Tel.: (21) 26137693 • e-mail: [email protected] • Diretor-Presidente – Luís Carlos Silva Miranda • Diretor de Investimentos, Administração e Finanças – Vitelmo Ferreira • Diretora de Seguridade – DilmaNascimento Trindade.

Produção Comprove – Cooperativa de profissionais de vendas e serviços Ltda. – CNPJ: 01.067.844/0001-12 – Endereço: Rua Beneditinos, 10 – 11º e12º andares – Centro – Rio de Janeiro-RJ – CEP: 20.081-050 – Telefax: (21) 2516-1698 - Diretoria quadriênio 2004/2008: Suely Gomes dos Santos, VeraDuarte, Simone Carneiro Pereira – E-mail: [email protected] – Site: www.comprove.coop.br • Jornalista Responsável – Ricardo Tavares – MTB:17.562/RJ • Reportagem: Cláudia Guimarães • Diagramação e Arte: André Duran • Tiragem: 4.500 exemplares. Distribuição interna. O Jornal daBRASILETROS não se responsabiliza pelas opiniões emitidas pelos seus colaboradores.

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E N T R E V I S T A

Oeconomista Ricardo Pena, 37anos, é casado, mineiro emora atualmente em Brasília-

DF. Professor do curso de pós-gradua-ção em Previdência Complementar daFundação Getúlio Vargas e Auditor-Fiscal da Previdência Social - desdemaio de 2004, exerce o cargo de Diretorde Assuntos Econômicos da Secretariade Previdência Complementar (SPC), doMinistério da Previdência Social (MPS)– concedeu, por e-mail, entrevista aoJORNAL DA BRASILETROS:

Jornal da BRASILETROS: Em meio atantas atividades, nas horas vagas, quaissão os seus passatempos preferidos?

Ricardo Pena: Assistir (pela TV ouno Estádio Mineirão) jogos do Cruzei-ro, de Belo Horizonte-MG. Ir ao cinema.Praticar corrida livre (cooper). Escutarboa música, de preferência um violão.Gosto de ler livros com temas variados.

JB: Com relação à Resolução BACENN º 3.305, de 29/07/05, que altera a Resolu-ção 3.121, de 2003, estabelecendo diretri-zes pertinentes à aplicação dos recursos dosplanos de benefícios das entidades fechadasde previdência complementar: quais as prin-cipais alterações que você destaca?

RP: 1) Inclusão dos títulos agrícolas- LCA, CDCA, CRA e CPR-F com avalde IF e cobertura de seguro, com “cestade dívida” e limites quantitativos (10%e 5%) ponderados por risco de créditodo ativo financeiro;

2) Empréstimo de TVM - Título e Va-lores Mobiliários de renda fixa e opera-ções (locação, penhora ou caução) des-ses TVM em ambientes (CLEARING DEATIVOS - SISBEX) de Câmaras de Com-pensação e Liquidação autorizadas afuncionar pelo BCB, nos termos da lei

10.214/01 (lei do SBP -Sistema Brasileiro de Pa-gamentos);

3) FDIC - exclusão darestrição de aplicaçãopelas EFPCs em fundosde recebíveis, onde a pa-trocinadora figura comodevedora, e inclusão nolimite do risco patrocina-dor de 10% dos recursosgarantidores do plano debenefícios, junto com

ações e debêntures da patrocinadora doplano;

4) Adaptação do art. 8º do regulamen-to anexo à Resolução CMN 3121/03, re-metendo ao CGPC (que delegou a SPC,por meio da IN nº07/2005) a definiçãodos critérios relativos à prestação de in-formação aos participantes e assistidos,removendo assim o conflitocom o art. 17 da ResoluçãoCGPC nº 13/04;

5) ICVM nº 409 - Ajusteredacional dos fundos de in-vestimento (FI) e fundos de in-vestimento em cotas (FIC). Porexemplo, a Resolução 3121/03 permitia aplicação em FIEX- Fundo de Investimento noExterior. Essa classificaçãonão existe mais. Agora é Fun-do de Investimento ou FIDE -Fundo de Investimento em Cotas, classi-ficado como Dívida Externa;

6) Inclusão do IMA - Índice de Mer-cado Andima e seus sub-índices comobenchmark de renda fixa, visando estabe-lecer indicadores de performance com-patíveis com o perfil de investidor de lon-go prazo, como os fundos de pensão.

JB: Comente os tipos e formas de aplica-ções que as fundações poderiam fazer segun-do o Artigo 10 alínea VI ?

RP: Adquirir cotas dos FIDE, desdeque devidamente respeitados os limitesquantitativos e de diversificação paraaplicação em ativos no exterior, segun-do regras estabelecidas pelo BCB ouCVM.

Deve-se prestar atenção às operaçõescom derivativos realizadas dentro des-ses fundos de dívida externa, principal-mente quanto à sua aderência legal da

regulamentação aplicável às diretrizesde aplicação para os fundos de pensão.

JB: Com referência ao Artigo 46, comovocê interpreta um fundo de pensão pagan-do taxa de performance contratada por ex-cederem a valorização do índice de referên-cia, porém, tendo ocorrido no período Di-vergência Não Planejada Negativa?

RP: Deve ser observada a existênciana discrepância da variação acumula-da da TMA -Taxa Mínima Atuarial, emrelação ao índice de referência atribuí-do na Política de Investimento para cadasegmento de aplicação. E também a car-teira de investimento dos planos de be-nefícios da EFPC, evitando, assim, essasituação de DNP negativa e pagamen-to de taxa de performance, relacionadoao benchmark utilizado.

Ademais, pela ICVM nº 409/2005,os Fundos de Pensão são investidores

qualificados que podem pactuar livre-mente as taxas de performance com osgestores, desde que cumprido, no míni-mo, o disposto no art. 46 do Regulamen-to da 3121/03.

JB: Atualmente, os participantes dosfundos de pensão, por menor que seja o co-nhecimento dos índices de mercado, enten-dem um pouco sobre o CDI-over, taxa depoupança, preço do dólar. Como você vê adifusão para conhecimento desse público do IMA e seus sub-índices?

RP: Trata-se de um grande avançona forma de avaliação da performancedos planos de benefícios dos fundos depensão, principalmente para os gestoresde fundos de investimento, cujoscotistas são Entidades Fechadas de Pre-vidência Complementar, uma vez queo IMA e seus sub-índices apresentam-

Ricardo Pena

(Diretor de

Assuntos

Econômicos

da SPC)

continua na página 4

Ricardo Pena orienta participantes e tiradúvidas sobre Previdência Complementar

“A SPC tem feito um trabalho de incentivode conhecimento e utilização, pelas EFPCs,das plataformas eletrônicas, como forma demelhorar a transparência das operações, darimpessoalidade e oferecer segurança nacompra e venda de ativos financeiros per-tencentes à carteira de investimento dasfundações”

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se como índices de referência mais ade-quados às obrigações passivasatuariais. Estas, por seu turno, envol-vem pagamento de benefícios a longoprazo, sendo mais recomendáveis queos índices referenciados no DI, que con-frontam a rentabilidade dos ativos dosfundos de pensão a curto prazo.

Além disso, a utilização do IMA tam-bém servirá (já para o próximo ano)como benchmark das carteiras de apli-cação do segmento de renda fixa dapolítica de investimento dos planos debenefícios dos fundos de pensão, ela-borada anualmente, com horizonte de60 meses, pela diretoria-executiva, eposteriormente aprovada pelo conselhodeliberativo da entidade de previdên-cia complementar. Essa política de in-vestimento orienta a aplicação de recur-sos dos planos de benefícios, seja porcarteira própria, carteiras administra-das ou através de gestão terceirizada.

Por isso, acho que a difusão e utili-zação desse índice contribuirão para amelhor instrução dos participantes dosfundos de pensão, quanto à preocupa-ção de se investir a longo prazo.

JB: Com referência a GovernançaCorporativa das Fundações, quais são osprincipais pontos que você destaca?RP: O principal marco da GC -

Governança Corporativa das EFPCs foia edição da Resolução CGPC nº 13/2004, que, alinhada com outras regula-mentações, trouxe a discussão dos prin-cípios, regras e práticas de governança,gestão e CI - Controles Internos - a se-rem observados pelas fundações, numalinha de atuação mais prudencial. Issoporque transfere mais liberdade e maisresponsabilidade para os gestores e ad-ministradores das entidades.

Desse modo, esse processo de GCainda está num estágio inicial de disse-minação e acumulação dos conceitos.A perspectiva é que ocorra um amadu-recimento dessa prática de controles in-ternos e GC, como um valor importantepara as atividades e o papel exercidopelos fundos de pensão dentro do sis-tema financeiro e previdenciário doPaís.

JB: Fale um pouco sobre a PlataformaEletrônica de Negociação de Ativos,direcionando para uma fundação, como nonosso caso, que tem todas suas aplicaçõesde renda fixa e renda variável, terceirizadas.RP: A utilização das plataformas

eletrônicas de negociação de TVM - tí-

tulos e valores mobiliários de renda fixatêm sido uma tendência mundial e, noBrasil, começa também a ganhar relevân-cia, principalmente pelas discrepânciasna precificação dos títulos públicos e pri-vados nas operações envolvendo os fun-dos de pensão.

Quando comparado com o segmentode renda variável, em que todas as açõessão negociadas em Bolsa de Valores, quetêm processos claros de apregoamento,negociação e liquidação, o segmento derenda fixa ainda possui a maior parte desuas operações cursadas por mercado debalcão, via telefone, fax ou sistema demensageria eletrônica.

Atualmente, existem quatro (4) siste-mas eletrônicos de negociação e registroem funcionamento no País, que são: 1)CETIPnet [títulos públicos (cetipados eselicados); 2) títulos privados (CDB, de-bêntures, CRI, FIDC, CCB)], SISBEX daClearing de Ativos da BM&F [títulos pú-blicos federais com garantia e no futuro,títulos de emissão de Instituição Finan-ceira]; 3) o BOVESPAfix (títulos privadoscom garantia da CBLC); e o 4) SOMAfixpara registro das operações.

A SPC tem feito um trabalho de incen-tivo de conhecimento e utilização, pelasEFPCs, das plataformas eletrônicas, comoforma de melhorar a transparência dasoperações, dar impessoalidade e oferecersegurança na compra e venda de ativosfinanceiros pertencentes à carteira de in-vestimento das fundações.

No período de quatro meses já perce-bemos uma evolução positiva desse ini-ciativa, tendo um contingente de 15EFPCs já utilizando o CETIPnet e em pro-cesso de adaptação tecnológica junto àCleraing de Ativos da BM&F, além deaproximadamente 30 fundos de investi-mento, dos quais as EFPCs são cotistasestarem trabalhando com esses sistemaseletrônicos. Para as EFPCs queterceirizam a gestão, por meio de fundosde investimento exclusivos, a atuação quese espera é a exigência ou recomendaçãona Política de Investimento 2006, e na car-ta-mandato do gestor, para fazer uso des-sa ferramenta, que contribui para o cum-primento das condições de rentabilida-de, risco e liquidez na aplicação dos re-cursos garantidores dos planos de bene-fícios das entidades.

JB: Como se encontra a legislação quealteraria o limite de gastos das despesas ad-ministrativas em relação a 15 % das contri-buições?

RP: Encontra-se em análise na SPCa revisão desse limite quantitativo, esti-pulado em 1978, para as despesas ad-ministrativas (DA) das EFPCs. Muitassão as razões para esse exame, princi-palmente se se considerar que não exis-te constatação empírica que justifiqueesse número de 15%, uma vez que podehaver entidades com DA inferior a 15%,porém, quando analisada detidamen-te, verifica-se um perdularismo, e, emoutras ocasiões, pode-se ter EFPC comDA superior ao limite, e com gastos con-troláveis, segundo seu porte.

Outro motivo diz respeito aos gas-tos com investimentos, que, em muitoscasos, não são computados para finsdesse limite.

Por isso, estuda-se a liberação desselimite, transferindo-se para os órgãosestatutários e para os dirigentes a res-ponsabilidade de controle e prestaçãode contas das despesas administrativasdos fundos de pensão, de maneira a per-mitir o funcionamento e a execução daatividade-fim da entidade: prover pa-gamento de benefícios a seus partici-pantes e assistidos.

A SPC acompanha a evolução dadespesa administrativa de cada planode benefícios administrado pelas EFPCsa partir de indicadores objetivos,construídos segundo o porte da EFPC,forma de gestão, maturidade do planoe tipo de patrocínio, estabelecendo ba-ses de dados capazes de se efetuar com-parações entre as entidades.

JB: Os Títulos e Valores Mobiliários dascarteiras de renda fixa podem funcionarcomo empréstimo ou aluguel e/ ou como ga-rantia de eventuais ações judiciais?RP: Pelo artigo 18-A do Regulamen-

to da 3121/03, com redação dada pelaResolução CMN nº 3305/05, as EFPCspodem emprestar os TVM de renda fixa,no âmbito dos sistemas de compensa-ção e liquidação autorizados a funcio-nar pelo BCB, no caso da Clearing deAtivos da BM&F.

Pela letra (c) do inciso XI, art. 64 doRegulamento da 3121/03, as EFPCstambém podem oferecer como garantiaos TVM de renda fixa em ações judici-ais, desde que devidamente segregadosos recursos dentre os planos de benefí-cios administrados pela fundação, equando autorizado pela Secretaria dePrevidência Complementar.

JB: Esse tipo de operação pode ser feitacom a patrocinadora?

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RP: Não.JB: Considerando as atuais responsabi-

lidades dos membros dos ConselhosDeliberativo e Fiscal, estes últimos em es-pecial, e ainda que, quando indicados pelaspatrocinadoras, acumulam tais atribuiçõescom as suas de origem, qual a sua opiniãoquanto a remunerar tais profissionais?RP: O caminho para a representa-

ção nesses órgãos estatutários do Fun-do de Pensão se dará pelaprofissionalização dos dirigentes. Talsistemática exigirá qualificação, espe-cialização e dedicação aos temas rela-cionados à solvência e ao equilíbrio fi-nanceiro e atuarial das fundações, fa-zendo com que essa discussão sobre aremuneração dos dirigentes seja vistacom esse propósito.

Sobre a acumulação de funções, pen-so que, dependendo da situação, pode-rá ser aceita numa fase de transição, ten-do em vista as exigências deprofissionalização da gestão dasEFPCs.

JB: Os membros dos ConselhosDeliberativo e Fiscal eleitos pelos parti-cipantes das entidades não estão, em al-guns casos, qualificados para o exercícioda função; nestes casos, como entende queas entidades possam dar cumprimento àsdeterminações da Resolução CGPC nº13, em especial quanto a emissão de Re-latórios semestrais opinando e recomen-

dando procedimentos corretivos para as en-tidades?RP: Devem buscar o aprimoramento

e a formação contínua dos membros des-ses Conselhos, no tocante aos assuntospertinentes às atribuições de cada órgão,de modo a cumprir seus objetivos e atri-buições assumidas.

Os conselheiros também podem se va-ler de assessoria interna ou consultoriaexterna, paraauxiliá-los, inici-almente, nessetrabalho de ela-boração do Rela-tório semestralde Controle Inter-no, evitando, éclaro, a aquisi-ção de “pacotes”fechados deconsultoria, que não são adequados àsespecificidades da fundação.

JB: Qual a sua opinião com relação à atu-ação de membros de Conselhos que mante-nham demandas judiciais contra a entidade?RP: Deve ser evitado conflito de inte-

resse de assuntos pessoais e de represen-tação na atuação dos membros dos ór-gãos estatutários da EFPC.

JB: Alguma mensagem para os partici-pantes dos fundos de pensão?RP: Acompanhe mais de perto seu

fundo de pensão. Observe a transparên-

cia nas informações prestadas por suafundação e exija seus direitos.

Os fundos de pensão têm se desen-volvido ao longo dos últimos anos, gra-ças a um esforço construtivo dos diver-sos atores que integram o sistema. E osparticipantes são também atores impor-tantes nesse processo de desenvolvi-mento dos fundos de pensão no País.

A Secretaria de Previdência Comple-mentar temfortalecidosua capaci-dade de fisca-lização. Masisso não bas-ta. É precisoque cadaparticipanteou assistidose interesse

efetivamente pela gestão de seu planode benefícios, acompanhando mais deperto as atividades de seu fundo de pen-são, tanto em relação às aplicações dosrecursos, quanto às obrigaçõesatuariais e às despesas com a manu-tenção dessa gestão.

Acesse o endereço eletrônico http://www.previdencia.gov.br/spc/guia.asp e conheça o Guia do Partici-pante, uma publicação da SPC/MPS,destinada aos participantes e assistidosdos fundos de pensão.

“Os fundos de pensão têm se desenvol-vido ao longo dos últimos anos, graças aum esforço construtivo dos diversosatores que integram o sistema. E os par-ticipantes são também atores importan-tes nesse processo de desenvolvimentodos fundos de pensão no País”

normatizar condutas, planejar e apresentar soluções: “Meutrabalho é voltado para monitorar todas as atividades, te-nho contato com todas as áreas, eu me reporto diretamenteao diretor presidente, dou apoio tanto à diretoria quanto aoConselho Fiscal; faço a ligação entre diretoria, ConselhoDeliberativo, Conselho Fiscal e todos os empregados emonitoro tudo, todas as atividades. Observo, ainda, toda alegislação pertinente para ver se a Fundação está dentro dasnormas estabelecidas pela Secretaria da Previdência Social”– ela explica, sem perder o fôlego.

Samanta, que mora com os pais em Copacabana, revelauma segunda paixão, além da profissão: “saio da Fundaçãopor volta das 18 horas, vou direto pra academia, no Rio, emalho, malho, malho... gosto muito de fazer ginástica. Tam-bém gosto de ir à praia, nos fins de semana, caminhar nocalçadão e curtir meus pais, meu cachorro e meu namorado,mas não necessariamente nesta ordem” – completa sorrin-do, antes de deixar um recado sério e importante: “podemcontar sempre com o nosso plano de previdência complemen-tar em busca de um futuro promissor e digno não só para osparticipantes, mas também para os seus dependentes”.

A carioca SamantaPaiva, desde julho de2005 na função deCompliance daBRASILETROS, é oque se pode chamar –em bom português – deum mix: uma combina-ção genética e profissi-onal que deu certo. Fi-lha de pai carioca emãe pernambucana,graduada em Estatísti-ca pela UERJ, Samantarevela nos traços fortese olhar penetrante a

disposição de quem não veio ao mundo a passeio.A nova função de Compliance – uma espécie de

controladoria das diversas áreas da empresa – exige deSamanta uma combinação de talentos e habilidades neces-sários para, ao mesmo tempo, identificar riscos e problemas,

Samanta Paiva

Quem é Quem

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Pág. 6 Jornal da Fundação Ampla de Seguridade Social – Bra

Informe Bra

espaçamento entre os seus ele-mentos; harmonia, na evolução su-ave da escala cromática; cresci-mento, expresso nas curvas dostrês elementos centrais; simplici-dade, conseguida com formas bá-sicas e com cores chapadas; soli-dez, simbolizada pela base espes-sa das curvas.

O círculo representa o sol, sím-bolo de energia, fonte inesgotávelda vida.

A forma tripla central represen-ta as tríades que permeiam a Fun-dação: quanto à Governança (Mis-

A simpatia de Elaine ReginaRangel é contagiante e proporcionalao seu interesse por novastecnologias: graduada emInformática pela Faculdade MariaThereza, a nossa homenageada tra-balha na Ampla desde 1995, onde co-meçou no setor de pagamentos comoestagiária. Hoje exerce a função deAnalista de Processos de RelaçõesTrabalhistas e Sindicais e respondepelo cálculo e conferência da folhade pagamentos dos funcionários daempresa.

Elaine participa da BRASI-LETROS desde quando foi lançadoo novo plano, em 1998, e afirma quenão teve dúvidas em optar pelaFundação: “Eu aderi assim que foiaberto. É importante ter um planoprevidenciário; e mais ainda o daFundação Ampla, que tem o atrati-

vo da empresa depositar omesmo valor que desconta-mos, diferentemente dosplanos de previdênciaaberta”.

Nascida em Niterói e mo-radora do bairro de Neves,município de São Gonçalo –onde vive com a mãe –Elaine, que completou 28anos no dia 27 de julho, diz-se apaixonada portecnologia: “Estou semprepesquisando as novidadesdessa área. Vou ao cinema efico olhando a textura queestá sendo usada e me impressio-no muito com o desenvolvimentoda informática”.

Elaine também gosta muito defazer trabalhos manuais com ma-deira e confirma, orgulhosa, que

foi ela mesma quem fez a casa deseu cachorro, Ébano: ”Ele é todopretinho e brincar com ele é maisum de meus passatempos preferi-dos” – disse a homenageada domês.

Nossa Homenagem

são, Visão e Valores), quanto aoGrupo (Endesa, Ampla e Brasile-tros), quanto aos investimentos(Rentabilidade, Segurança eLiquidez) e quanto aos seus parti-cipantes (Ativos, Assistidos e Vin-culados).

Os elementos são independen-tes, porém partem da mesma basee seguem na mesma direção, ex-pressando afinidade de todos nabusca de um objetivo comum.

A Marca, em uma visão global,é leve, abstrata e promove senti-mentos de crescimento e conforto.

A Brasiletros estáde cara nova

A BRASILETROS, além dealterar a sua razão social, que ago-ra se denomina Fundação AM-PLA de Seguridade Social –Brasiletros, de forma a acompa-nhar a sua patrocinadora AMPLAEnergia e Serviços S/A, optou poralterar também a sua logomarca,passando a adotar as cores daque-la empresa.

A nova marca tem umasimbologia própria que é definidapelos seguintes aspectos:

A marca expressa: leveza, atra-vés das linhas delgadas e do

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Social – Brasiletros • ano IV • nº 11 • Janeiro/2006 Pág. 7

Investimentos, Administração e Finanças

Mais um ano de excelente resultadodos investimentos

A BRASILE-TROS iniciou o ano

de 2005 com umPatrimônio Total de

R$ 603,9 milhões, e ter-mina com aproximada-mente R$ 653,0 mi-

lhões, acréscimo de R$50 milhões.

Com um quadro departicipantes de 4.013

pessoas, sendo 1.923 assistidos, 653pensionistas, 1.378 ativos e 59 vin-culados, a BRASILETROS é defini-da como uma Fundação madura,tendo pago neste ano aos seuscomplementados benefícios da or-dem de R$ 48 milhões: ressalte-seque, apenas 17% desse valor repre-senta o total das contribuições re-cebidas da patrocinadora e dosparticipantes. Ainda assim, realçauma formidável geração adicionalinterna de caixa, pois mesmo comesse desembolso, aumentou o seupatrimônio em R$ 50 milhões.

O superávit da Fundação, queno ano anterior foi de R$ 26 mi-lhões, será superado em 2005, pois

apenas pelo aspecto econômico-fi-nanceiro, sem levar em considera-ção o aspecto atuarial, espera-se umsuperávit beirando R$ 40 milhões.

A rentabilidade também serámaior que a do ano passado, paraos segmentos de renda fixa e ren-da variável, que em nossa expecta-tiva é de 21% e 28%, respectiva-mente, ultrapassando osparâmetros comparativos de mer-cado, CDI e Ibovespa.

Com esse resultado a BRASI-LETROS, a exemplo de anos ante-riores, terá uma rentabilidade to-tal de seus investimentos de 22,1%,triplicando assim a sua metaatuarial, estimada para 2005 em7,3%.

A Política de Investimentosaprovada para o período 2006 a2010, balizada em estudo de ade-quação de seus ativos vis à vis seuscompromissos do passivo, preven-do retornos de investimentos amédio e longo prazo, estabelece aestratégia a ser aplicada emonitorada, diversificando suasaplicações em renda fixa, imóveis,

operação com participantes ealocação tática de cerca de 22% dosrecursos na Bolsa de Valores. Étambém meta da Fundação, reabrira carteira de empréstimos a parti-cipantes, apenas para operaçõesfinanceiras simples e não para em-préstimos imobiliários.

Dentre os índices de Desempe-nho de Gestão, a BRASILETROSem comparação com a fundaçõescongêneres do seu porte, mantémdestaque em relação às estatísticasde média e mediana dessa popula-ção, identificando a sua nova mar-ca e visão:

“Ser,dentre as entidades fecha-das de previdência complementardo seu porte, um modelo padrão dereferência, na excelência de quali-dade dos serviços prestados,objetivando incessantemente, ga-rantir e promover um padrão dedignidade e valorização dos seusparticipantes.”

Vitelmo Ferreira – Diretor deInvestimentos, Administraçãoe Finanças da BRASILETROS

e Brasiletros

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Participando

Teresa Cristina Bastos Luzi, petropolitana, 47 anos, trabalha na Gerência de Cli-entes de Governo, em Petrópolis:“A Fundação é de extrema importância para o futuro dos funcionários da Empresa. Apreocupação de todos os trabalhadores é manter na aposentadoria um padrão de vida igual,ou melhor, do que vínhamos tendo na ativa. Principalmente levando-se em consideraçãoque os gastos com medicamentos e cuidados com a saúde aumentam justamente nesta faixaetária. Portanto, acho que todos os funcionários devem dentro do possível contribuir com omáximo que puderem. Uma boa dica já que estamos perto do Natal, separe uma pequenaparte do seu 13º e se dê um presente, faça um “aporte extra”. No final de 30 ou 35 anosvocê ficará surpreso em quanto contribuiu para aumentar o seu saldo. Aproveito paraagradecer aos funcionários da Fundação, o atendimento profissional e atencioso que venhorecebido sempre que solicito de alguma informação ou serviço.”

AQUI, NESTE ESPAÇO, O PARTICIPANTE PARTICIPA: ELOGIANDO, CRITICANDO OU DANDO SUGESTÕES

Nemo de Araújo Lima, 77 anos, aposentado. Casado e pai de duas filhas, mora emNiterói. É o presidente da ATAERJ (Associação dos Trabalhadores Aposentados daCERJ, atual AMPLA):“A BRASILETROS é uma das coisas mais importantes que já aconteceram na atual Ampla.Eu tenho a impressão que todas as grandes firmas deveriam ter uma Fundação capaz degarantir no futuro a vivência dos seus funcionários. Acho que a BRASILETROS exerceuma grande função e todos nós devemos fazer o máximo de empenho para que ela tenhauma longa vida e creio que ela vai ter.”

Boas Vindas aos novos Participantes

pra mim mesma queera agora ou nunca”.

Casada há dez anos, Cristinadedica todo o seu tempo livre parao marido e sua filha, de dez me-ses. Gosta, também, de passearcom a família, além de viajar e irao cinema.

A nova participante deixou umrecado para os empregados daAmpla que ainda não aderiram aoplano da Fundação: “Não sigam omeu exemplo, não percam tanto tem-

po assim, nunca deixem para depois o que vocês podemfazer hoje, para que se tenha um futuro melhor, melho-rar a nossa qualidade de vida após a aposentadoria enão ter que trabalhar dobrado depois. Então, tendo umplano mais seguro, de repente você consegue organizare administrar melhor a sua vida” – disse Cristina.

A carioca Cristina Ferreira daPaz - formada em Fisioterapia pelaUniversidade Salgado de Oliveira– foi escolhida para receber as boasvindas em nome dos novos partici-pantes da BRASILETROS por serum caso exemplar: na Ampla des-de 1998, sabia da importância doplano de previdência complemen-tar, mas adiava sua adesão mês amês.

Na função de Técnica de Enfer-magem do Trabalho, Cristina, quemora no bairro Mutuá, município de São Gonçalo, afir-mou que a preocupação com o futuro aumentou após onascimento de sua filha Clara: “Eu deveria ter aderidohá anos, só que tem sempre aquele negócio de deixarpara depois e quando fui ver, o tempo foi passando. Eujá me arrependi e como tive um bebezinho agora, disse

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Prosopopéias

A parte mais sensível do homem

A sabedoria popular diz– e as estatísticas confirmam– que a parte mais sensíveldo homem não é o coraçãoe nem outro órgão do corpohumano, mas o bolso. No sé-culo XVIII, o filósofo alemãoArthur Schopenhauer já di-zia: “O dinheiro é a coisamais importante do mundo.Representa saúde, força,honra, generosidade e bele-

za, do mesmo modo que a falta dele representa doen-ça, fraqueza, desgraça, maldade e fealdade.”

Sem compartilhar da filosofia pessimista deSchopenhauer – que viveu sérias dificuldades ma-teriais e existenciais – admito que outras doençaspodem surgir quando a saúde financeira está de-bilitada. A depressão – e suas conseqüências –é a mais comum e a que mais rapida-mente se manifesta.

A exemplo de outras doenças,muitas das vezes o “vírus do bolso”se instala e, oportunamente, ataca ocorpo carente de imunidades. Em época de incerte-zas, de mudanças repentinas de temperatura, é acon-selhável manter o organismo saudável e prevenido.

Ação do tempo

Especialistas de várias áreas da saúde confirmam quecuidados básicos na infância, juventude e maturidadesão os melhores preventivos contra os efeitos do tem-po. Quando se trata de saúde financeira, um dos maisseguros e eficazes “anticorpos” é a previdência priva-da, que complementa a nossa Previdência Social. Malcomparando, a sociedade é um organismo que, atual-mente, divide-se em dois grupos: os previdentes e osdesprevenidos.

Infelizmente, ainda são poucos em nosso país os quetêm acesso a um plano de previdência

complementar. Menos ainda a umplano previdenciário como o daBRASILETROS, patrocinado pelaAmpla em benefício de seus empre-gados. É uma oportunidade rara de,com um mínimo, manter-se o pa-drão de vida e o bolso protegido daação do tempo. Como – mais ou me-nos – diriam as nossas avós, previ-dência e caldo de galinha só fazem

bem à saúde.(Opine ou dê sugestões para esta colunapelo e-mail [email protected])

Ricardo Tavares é jornalista

Por Ricardo Tavares

Tome Nota

❑ Tomou posse no dia 06/10/05 a nova Conselheira Ludmila de Aquino Lôbo (suplente de Carlos Ewandro),em substituição à Mauricio Piragibe. Ludmila trabalha na AMPLA atuando como Gestora de Segurança daInformação. As nossas boas vindas à nova colaboradora.

❑ Comunicamos que a Secretaria de Previdência Complementar - SPC, através dos Ofícios nºs 2264 e 2265/SPC/DETEC/CGAT, de 30/11/2005, aprovou as alterações nos Regulamentos dos Planos de Complementaçãode Aposentadoria - PCA e de Aposentadoria de Contribuição Definida - PACD, da Fundação Ampla deSeguridade Social - BRASILETROS. Em breve serão distribuídos os novos manuais.

❑ A BRASILETROS já cumpriu praticamente todas as ações de Controles Internos e Governança Corporativa,decorrentes do Plano de Ação instituído através da Resolução MPS/CGPC nº. 13, de 01/10/04, tendo sidodado prioridade para aquelas atividades com severidade extrema ou alto risco.

❑ O site da Fundação continua sendo aprimorado para a comodidade do participante. Visite:www.brasiletros.com.br

❑ Encontra-se disponível no site da BRASILETROS o “Guia do Participante – acompanhe mais de perto seufundo de pensão”, elaborado pela Secretaria de Previdência Social – SPC e divulgado no mês de agosto. Acartilha tem como objetivo apresentar aos participantes e assistidos de planos de previdência privada com-plementar algumas informações sobre o funcionamento do seu fundo de pensão. O guia do Participantepode ser acessado no endereço www.brasiletros.com.br ou www.mpas.gov.br/spc/guia2.asp.

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Fibromialgia:“Dói tudo, Doutor!”

Por Ricardo Tavares

Seguridade

Recadastramento

A BRA-SILETROSi n f o r m aque a par-tir de Ja-n e i r o /2006, o re-cadast ra -

mento anual será feito no mês doaniversário do aposentado oupensionista, através de preenchi-mento de formulário, que seráenviado para os participantes.

A devolução do formuláriopoderá ser feita durante todo omês do respectivo aniversário.O participante deverá conferire atualizar os dados. Se houverinformações adicionais deverãoser acrescentadas. Além dosbeneficiários, deverão ser feitasa atualização de endereço, te-lefone e conta bancária. As so-

licitações de alteração deverãoser acompanhadas de docu-mentos que comprovem as in-formações.

Após o preenchimento e veri-ficação, datar, assinar e remeterpara a BRASILETROS. No casode participante assistido do Pla-no de Complementação de Apo-sentadoria – PCA e pensionista dequalquer um dos dois Planos de-verá ser encaminhado juntamen-te com o formulário, cópia do úl-timo extrato de pagamento doINSS.

O objetivo do recadastramentoé atualizar o banco de dados. Ainformação sobre inclusão ou ex-clusão de beneficiários é muitoimportante para a AvaliaçãoAtuarial do Plano e concessãodo benefício, em especial para opagamento de pensão por mor-

te onde, são considerados osbeneficiários reconhecidos pelaPrevidência Social. Outro fatoimportante e obrigatório é a ex-clusão de beneficiários em fun-ção de separação judicial ou fa-lecimento.

De acordo com os itens A.10.8do Plano de Complementação deAposentadoria – PCA e B.9.5 doPlano de Aposentadoria de Con-tribuição Definida – PACD, aque-les que não se recadastrarem noprazo estabelecido terãosuspensos os pagamentos dosproventos e dos valores das pen-sões, sendo restabelecidos quan-do da sua regularização naBRASILETROS.

Dilma Trindade –Diretora de Seguridade

da BRASILETROS

Saúde

O nome assusta e impressiona, mas fibromialgia, que secaracteriza principalmente pela existência de dores generaliza-das em todo o corpo, cansaço extremo, perturbações no sonoe alterações emocionais, tem cura, segundo algumas corren-tes da medicina. A síndrome – reunião de sinais e sintomasque ocorrem em conjunto e que caracterizam uma doença ouuma perturbação – que no passado era conhecida como “reu-matismo das histéricas”, desde a década de 80 vem sendomais bem estudada e compreendida.

O QUE É ISTO, DOUTOR?

O mais difícil para o paciente que sofre de fibromialgia,além de guardar o nome, é conseguir que o problema seja,corretamente, diagnosticado. As características são seme-lhantes às de outras doenças e não há modificações físicas,como inflamações e deformidades que comprometam osmovimentos e as articulações.

Quando a dor no corpo é ge-neralizada e há a combinaçãode um ou mais desses sin-tomas (fadiga; sono nãoreparador; depressão;dor de cabeça;dormência nas mãos epés) deve-se procurarum médico. Como osespecialistas divergem,principalmente, em relaçãoà existência de cura para asíndrome, é importante que se-jam consultados dois ou mais profissionais da área. O pa-ciente, certamente, deve levar em conta as opiniões médi-cas, mas não deve ignorar o conhecimento que tem dopróprio corpo, na hora de escolher o melhor tratamentoindicado.

Ricardo Tavares é jornalista

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Pág. 11Jornal da Fundação Ampla de Seguridade Social – Brasiletros • ano IV • nº 11 • Janeiro/2006

Em Destaque

✪ A Secretaria de Previdência Complementar - SPC aprovou, através do Oficio 2.522/SPC/DETEC/CGAT, de13/12/05, as alterações no Estatuto da Fundação, em adequação à nova razão social, e tão logo os novosmanuais estejam prontos serão divulgados e distribuídos aos participantes.

✪ A Fundação BRASILETROS, em cumprimento ao projeto de Governança Corporativa, definiu e aprovou em 13/05/05, a sua Missão, Visão e Valores, cujos textos apresentamos a seguir:

MISSÃOGarantir níveis de retorno dos investimen-tos dos recursos aportados pelos participan-tes e patrocinadoras com segurança, liquidez,máxima rentabilidade e mínimo risco, retri-buindo aos seus participantes em forma depagamentos de benefícios, num ambiente dequalidade, eficiência e pontualidade.

VISÃOSer, dentre as entidades fechadas de previ-dência complementar do seu porte, um mo-delo padrão de referência, na excelência dequalidade dos serviços prestados,objetivando incessantemente, garantir e pro-mover um padrão de dignidade e valoriza-ção dos seus participantes.

CRENÇAS E VALORESEspera-se dos Conselheiros, Diretores, Co-laboradores e Prestadores de serviços, aperfeita sintonia e exercício das seguintescrenças e valores:• Conduta Ética e Transparência - verifica-

dos através da fidelidade, obediência ecumprimento dos princípios e das boaspráticas de governança corporativa.

• Valorização do Ser Humano - todas as ações da Entidade devem ter como princípio norteador o zelo, orespeito e o amor ao próximo.

• Responsabilidade e Profissionalismo - Deve ser sempre incentivado, interna e externamente, a superação daqualidade dos serviços, através da criatividade, profissionalização e responsabilidade, extensivo a parceiros,que devem, da mesma forma, desenvolver e manter procedimentos e comportamentos semelhantes.

• Espírito de Colaboração e Cooperação - O clima no ambiente de trabalho deve ser saudável, cabendo atodos a busca de um relacionamento ético e respeitoso, com comportamento colaborativo, na busca dasmetas comuns e de trabalho em equipe.

A este respeito reproduzimos acima a carta do Presidente da ABRAPP, Fernando Pimentel.

Análise das HipótesesAtuariais

A consultora Célia de Brito Barros, daMERCER HUMAN RESOURCE CONSULTING,consultoria de atuária oficial da BRASILETROS,proferiu palestra nas dependências da AMPLA,sobre os resultados das verificações de consistência,efetuadas nos dados cadastrais dos Participantes Ativos eAssistidos, dos dois Planos (PCA e PACD), administradospela Fundação, e demais dados informados para fins daavaliação atuarial, relativo à base de dados do período deagosto /2004 a julho /2005.

Estiveram presentes representantes da patrocinadora,do Conselho Deliberativo e Fiscal, Diretores e Empregados

da Fundação. O assunto tratado atende as exigências pre-vistas na Resolução CGPC 13 que estabelece princípios,regras e práticas de governança, além de gestão e controlesinternos das Entidades Fechadas de Previdência Comple-mentar – EFPC.

Na oportunidade, foram abordados os temas de Análisedas Hipóteses Atuariais e Análise Estratégica dos Planosde Aposentadoria.

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Pág. 12 Jornal da Fundação Ampla de Seguridade Social – Brasiletros • ano IV • nº 11 • Janeiro/2006

Feliz 2006!!!

Social

Ampla aniversaria e faz a festa

conteceu . . .A

A decoração com

motivos infantis, as

carrocinhas de pipoca e

cachorro quente, as

atrações e os animado-

res, tudo planejado em

detalhes para a come-

moração de um primei-

ro aniversário: foi a fes-

ta de um ano de Am-

pla, que já nasceu com

a experiência e a res-

ponsabilidade de gente

grande.

O evento, para empregados e

colaboradores, aconteceu no dia

28 de setembro na Marina da Gló-

ria, no Rio de Janeiro. Na ocasião,

Empregados e Conselheiros da Brasiletros se despedem de 2005

A11 dias do fim do ano, a diretoria daBRASILETROS reuniu seus emprega-dos e conselheiros para uma confrater-

nização. Na ocasião, foram renovadas as espe-ranças de um ano novo ainda melhor e o apoioàs recentes mudanças na Fundação:

Patrocinadora faz 1 ano e comemora na Marina da Glória

Glória Maria de Jesus Conceião

– assistida e ex-membro do

Conselho Deliberativo: “Tenho

certeza que a BRASILETROS

vai continuar sendo essa Insti-

tuição forte que ela sempre foi

e estou muito feliz de estar aqui

junto das pessoas que fazem

com que a gente tenha essa segurança de contar

com a Fundação.”

José Francisco Vilas Boas – as-

sistido e ex-Diretor-Presidente

da Brasiletros: “Está de para-

béns a atual diretoria da

BRASILETROS. A Fundação

está no caminho certo.”

Descontração na festa da Ampla

houve a apresentação do Coral da

Ampla – com a participação da

Diretora de Seguridade da BRASI-

LETROS, Dilma Nascimento Trin-

dade – e sorteio de tele-

visores e DVD.

A Fundação – repre-

sentada por seus

diretores e empregados

– participou animada-

mente de toda a festa,

encerrada com o show

do conjunto Babado

Novo e a Velha Guarda

da Portela: “A música,

a comida, o show esta-

vam ótimos. Adorei

tudo. Uma pena que a

TV de plasma, que foi sorteada,

não saiu pra mim” – brincou

Rosane da Rocha, secretária da

BRASILETROS.