Jornal do Centro - Ed431

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PSP tem novos veículos eléctricos Ministro anunciou em Viseu experiência inédita: o “polícia de família”, carros eléctricos e “segways” para os agentes Publicidade Publicidade Comerciantes querem Mercado 2 de Maio de volta pág. 02 pág. 05 pág. 06 pág. 07 pág. 12 pág. 13 pág. 14 pág. 17 pág. 19 pág. 20 pág. 22 pág. 23 UM JORNAL COMPLETO > PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > NEGÓCIOS > DESPORTO > CULTURAS > SAÚDE > RESTAURANTES > CLASSIFICADOS > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR |Telefone:232437461·Fax:232431225·BairroS.JoãodaCarreira,RuaDonaMariaGracindaTorresVasconcelos,Lt10,r/c.3500-187Viseu·[email protected]·www.jornaldocentro.pt| SEMANÁRIO DA REGIÃO DE VISEU DIRECTOR Pedro Costa Semanário 18 de Junho de 2010 Sexta-feira Ano 9 N.º 431 1,00 Euro (IVA 5% incluído) À conversa “Andámos durante dois anos a desperdiçar dinheiro na requalificação de escolas que agora irão ficar abandonadas” Maria José Viseu, presidente da Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação Feira de Lafões Menos produtores garantem continuidade do certame página 12 Proposta da Associação Comercial do Distrito de Viseu gera consenso entre o comércio local | página 5 | página 6 Distribuído com o Expresso. Venda interdita. Oferta de bilhetes O Jornal do Centro tem bilhetes para o espectáculo de música (Re)Encontro, dia 19, às 21h45, na ACERT em Tondela. Para ganhar ligue 232 437 461. Bilhetes limitados. Publicidade Desporto Luis Miguel e Fábio reforçam Académico de Viseu página 13 Nuno Ferreira página 7

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PSP tem novos veículos eléctricos∑ Ministro anunciou em Viseu experiência inédita: o “polícia de família”, carros eléctricos e “segways” para os agentes

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Comerciantes queremMercado 2 de Maio de volta

pág. 02 pág. 05 pág. 06pág. 07pág. 12 pág. 13 pág. 14pág. 17 pág. 19pág. 20pág. 22pág. 23

UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA> ABERTURA> À CONVERSA> REGIÃO> NEGÓCIOS> DESPORTO> CULTURAS> SAÚDE> RESTAURANTES> CLASSIFICADOS> NECROLOGIA> CLUBE DO LEITOR

| Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 · Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt |

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRECTORPedro Costa

Semanário18 de Junho de 2010Sexta-feiraAno 9N.º 4311,00 Euro(IVA 5% incluído)

À conversa“Andámos durantedois anosa desperdiçar dinheiro na requalificaçãode escolas que agora irão ficar abandonadas”Maria José Viseu, presidenteda Confederação NacionalIndependente de Paise Encarregados de Educação

Feira de LafõesMenos produtores garantem continuidade do certame

página 12

∑ Proposta da Associação Comercial do Distrito de Viseu gera consenso entre o comércio local | página 5

| página 6

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

Oferta de bilhetesO Jornal do Centro tem bilhetes para o espectáculo de música (Re)Encontro, dia 19, às 21h45, na ACERT em Tondela. Para ganhar ligue 232 437 461. Bilhetes limitados.

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licid

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DesportoLuis Miguel e Fábio reforçamAcadémico de Viseu

página 13

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praçapública

palavrasdeles

rO grupo [Visabeira] está bastante saudável”

Paulo VarelaVice-Presidente do Grupo Visabeira

(Diário de Viseu, 14 de Junho)

rSão horas de trabalho e nós achámos que, eventualmente, alugar um ecrã era fomentar as saídas do trabalho”

Fernando RuasPresidente da Câmara Municipal de Viseu

(A propósito da transmissão em ecrã gigante dos jogos da selecção portuguesa no Mundial da África do Sul, Diário de

Viseu, 11 de Junho)

rNão tenho uma actividade político-partidária, agora, há mais de três décadas, que faço política e poesia na minha acção”

Fernando NobreCandidato a Presidente da República

(Apresentação do livro “Humanidade”, 13 de Junho)

rEu conheço, desde que aqui estou, duas dezenas de comandantes, o que não reforça e não abona em termos da estabilidade do comando [da PSP de Viseu]”

Fernando RuasPresidente da Câmara Municipal de Viseu

(Cerimónia de apresentação do Comando Local de Segurança de Viseu, 14 de Junho)

“O cronista”Bilhete Postal

José Sócrates disse, várias vezes e muito antes da consti-tuição da Comissão de Inquéri-to, que não tinha tido nenhum conhecimento oficial das ne-gociações entre a PT e a TVI e que o Governo não tinha sido ouvido. Ou seja, aquilo que sa-bia resumia-se a conhecimento informal, através dos jornais.

Desde então houve centenas de manchetes e de aberturas de telejornais, houve inúmeras entrevistas e muitas quadratu-ras pachequistas e houve até uma Comissão de Inquérito, inquisitorial, que perguntou, ameaçou, inquiriu e voltou a inquirir; que quis politizar a justiça e judicializar a política; que esventrou privacidades e enlameou cidadãos; que traiu

princípios e violentou a Cons-tituição; e que, afinal, não con-seguiu provar nenhum facto para além daqueles que já eram conhecidos.

Qual a solução?Em vez de um relatório vai

de escrever um romance. Re-digir uma ficção. E o “cronista” de serviço do reino “Social Blo-quista”, João Semedo, foi isso que fez. Vestiu a pele de escri-tor cirúrgico. Pegou no bis-turi de amputador de frases. Mascarou-se de divulgador de ideias prévias. Foi, objectiva-mente, ventríloquo vá-se lá sa-ber de que interesses…

Resta-nos ficar à espera da publicação comercial dos pró-ximos capítulos pelas editoras habituais…

Acácio PintoDeputado do PS

[email protected]

João Carlos FigueiredoDeputado do [email protected]

Nossa Senhorada Saúde nos acuda

A reforma dos Serviços de Atendimento Permanente (SAP) dos Hospitais/Cen-tros de Saúde sempre nos foi apresentada como necessá-ria, imperiosa e sobretu-do boa para as populações. Mais: a mesma só avança-va porque tinha como res-paldo um suporte humano e técnico do INEM que ga-rantia um serviço de socor-ro atempado e sobretudo ajustado às diversas solici-tações. Sempre tive dificul-dade em perceber como é que se pode substituir um serviço de urgência de um hospital ( o caso de Anadia é paradigmático) por uma ambulância, mas enfim… Esta semana comentou-se

que a Direcção do INEM se prepara para fazer cor-tes drásticos nesses meios de socorro. À intenção de suspender 2 helicópteros e 30 ambulâncias de Suporte Básico e Imediato de Vida somar-se-á a redução das respectivas equipas de Téc-nicos e Enfermeiros. Na prática, as localidades fi-caram sem os SAP e agora sem os meios que os subs-tituíram. Para além de en-ganadas, as populações fi-cam desprotegidas. Perante isto resta-nos rezar a Nossa Senhora da Saúde, porque a outra senhora, a que está no Ministério, nem gritando por socorro nos acode. Ao que nós chegámos…!

João Semedo foi isso que fez. Vestiu a pele de escritor cirúrgico”

As localidades ficaram sem

os SAP e agora sem os meios que os

substituíram”

Parece que o Governo acaba de decidir fechar dois terços do país. Este dado não é estatístico, é uma evidência nos campos do Interior. Quando hoje viajamos pelas nos-sas vilas e aldeias fazemos muitos quilómetros sem ver ninguém. O horizonte do vazio é a marca do-minante.

O encerramento de escolas vem numa linha de continuidade de um país em agonia que escolhe a via mais curta que leva ao seu enfor-camento. Numa avaliação possível dos prós e contras que tal medida acarreta, não hesito seleccionar a opção do contra. Já me basta ter

um país centralizado, litoralizado e sem chama. Já me basta o fecho amiúde de escolas, maternidades, hospitais, instituições públicas em geral. Já me basta ter uma geração de crianças a nascer em ambulân-cias. Medidas economicistas des-ta natureza só mostram uma coisa: são os de sempre a pagar os custos de uma crise; aqueles que menos têm, os que não têm voz.

Neste país do à beira do caos, medidas impostas por uma doutri-na económica em frangalhos não podem ser levadas muito a sério; são precisas novas políticas para o interior. Medidas que contrariem

o esvaziamento, a desertificação o abandono. Novas políticas que criem oportunidades aos jovens casais que se queiram fixar no in-terior. Como? Oportunidades de emprego e qualidade de vida são factores determinantes. Interior é hoje sinónimo de atraso e sub-desenvolvimento. Esta ideia com-pletamente estigmatizada do in-terior, precisa de ser contrariada e é preciso muito tempo. Uma ge-ração ou duas pelo menos. Para que isso aconteça são necessárias novas políticas de povoamento e ordenamento do território, novas políticas de saúde e educação, no-

vas políticas fiscais e económicas, mas sobretudo uma nova geração de políticos que tragam uma visão diferente para o interior do país.

Existe hoje muito trabalho bem feito em juntas de freguesia rurais do interior mais profundo, muito dele dinamizado por presidentes de junta bastante jovens. Contu-do, esse seu trabalho e esforço aca-ba por ser feito contra a corrente de políticas centralistas impos-tas pelo governo de Lisboa. Fal-ta acarinhar estes projectos, ligá-los em rede, valorizá-los o melhor possível. E neste caso nem sempre o dinheiro é a solução.

Opinião

Encerrar o Interior

Alexandre Azevedo PintoEconomista

[email protected]

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

Água mole em pedra dura...

É como o ditado popular prevê: de tanto cair água na pedra... o que acontece é que fura mesmo. E também dizem que “ou vai ou racha”. As expressões só querem dizer que, com persistência, se consegue chegar a um objectivo.

Há muito que um punhado de comer-ciantes da orla do antigo Mercado 2 de Maio propôs à Câmara Municipal de Viseu reavivar o espaço remodelado pelo arqui-tecto Siza Vieira. Demorou tempo demais

para surgir uma reacção, tanto da autarquia como da Associação de Comerciantes.

O Mercado 21 de Agosto “levou” as pes-soas para longe e “agora” até está para “ir abaixo”, pensam muitos. Quem ganhou com com tudo isto, que se passou em duas dé-cadas, foram os “prisuniques”, os “mode-los”, os “lideles” e outros espaços de gran-de superfície comercial criados em Por-tugal por muitos “belmiros” e “pingos de doce amargo”.

O peixe já só é fresco nos lugares conti-nentes. O arroz e a couve só têm cor onde até custa respirar e se leva com carrinhos de metal em contramão. Não são saudades do passado, mas sim desejos de um futuro que resulte diferente com a teimosia das pessoas.

E que venha o mercado outra vez para o 2 de Maio. Porque não? Água mole em pe-dra dura (de cabeças se fala), tanto dá até que fura!”

editorialF

Gostava que o Mercado 2 de Maio voltasse a ter venda de frutas e legumes ?

Importa-se de

responder?

Sim, gostava de ver este tipo de comércio no mercado, porque para além de ocupar o espaço da praça que está vazio, pode trazer mais movimento de pessoas para o cen-tro da cidade, contribuindo desta forma para o comércio local.

Sim, porque poderia trazer mais movimento ao comér-cio tradicional do centro da cidade. Penso que as actuais instalações do mercado municipal não apresentam condi-ções propícias à prática do comércio.

Rita CarvalhoMédica Dentista

Fábio CoelhoCozinheiro

Gostava muito de voltar a ver o mercado na praça 2 de Maio. Na minha opinião nunca devia ter saído daqui. Na altura, a câmara devia ter optado por fazer obras, criando melhores condições para manter o mercado neste local.

Anabela FigueiredoFlorista

Sim, concordo plenamente porque poderia trazer movi-mento e dinamismo à zona histórica da cidade, o que seria uma mais valia para o comércio local.

Alberto AparícioComerciante

estrelas

Gualter MirandêsPresidente da Associa-

ção Comercial do Distrito de Viseu

O ministro da Administração In-terna anunciou, em Viseu, a inicia-tiva inédita “polícia de família”, que vai permitir a cada cidadão ter o nú-mero de telefone de um polícia para se socorrer sempre que for necessá-rio. A medida, numa primeira análise, é boa porque aproxima a polícia dos cidadãos. Ao ser anunciada fora dos grandes centros, faz transparecer uma nova preocupação com a segurança.

Rui PereiraMinistro da Administração

Interna

números

6É o número de veículos ad-

quiridos no âmbito do Con-trato Local de Segurança de Viseu e que foram entregues à PSP.

Três carros eléctricos e três “segways” auxiliam os agentes no patrulhamento do centro histórico.

ABC NelasFutsal

Segundo ano consecutivo em que o ABC de Nelas tem uma equipa na final dos escalões de formação. Não é coincidência, e muito menos fruto do acaso. A qualidade da formação que faz há muito era reconhecida. Es-tes resultados comprovam-no. Quem trabalha bem, fica muito mais perto de conseguir o su-cesso.

A intenção de voltar a dar vida ao antigo Mercado 2 de Maio, as-sumida por Gualter Mirandês, está a ser bem recebida junto do comércio de rua do centro histó-rico de Viseu. Se a proposta do presidente da Associação Co-mercial for aceite, aquele espa-ço vai voltar a receber diaria-mente um mercado de legumes e frutas.

José [email protected]

Jornal do Centro18 | Junho | 2010

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PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

DirectorPedro Costa C.P. n.º 1464 [email protected]

Redacção ([email protected])

Emília Amaral, C.P. n.º 3955

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Gil Peres, C.P. n.º 7571 [email protected]

José [email protected]

Raquel [email protected]

Vanina Dias (estagiária)

Departamento Comercial [email protected]

Directora: Catarina [email protected]

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ImpressãoGRAFEDISPORTImpressão e Artes Gráficas, SA

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Unidade de ProjectosLúcia Silva (Direcção) e Joana Baptista (Coordenação) [email protected]

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.

SemanárioSai às sextas-feirasMembro de:

Associação Portuguesapara o Controlo de Tiragem

Associação Portuguesa de Imprensa

União Portuguesa da Imprensa Regional

O interior do país só porque é interior, e se encontra lon-ge dos campos visuais cen-tralmente posicionados, esta-rá condenado a ver e a sentir a desertificação da sua popula-ção? Tenho a certeza que não. É mesmo possível impedir, e deve ser impedido, esse qua-dro negro, cada vez mais real. A vitalidade e o crescimento das localidades são proporcio-nados com a presença das pes-soas. Como é óbvio, se as medi-das governamentais adoptadas “convidam” a um esvaziamento dos espaços, num curto prazo, algumas das aldeias e territó-rios menos litoralizados serão autênticas hortas de pinhei-ro e eucalipto. E, como sabe-mos, este seca tudo à sua volta. A não ser que haja uma nova oportunidade para promover e incrementar o turismo com o slogan – visite o deserto no interior de Portugal. É que, em algumas povoações deste país

pouco existe. Encerraram os correios e outras infra-estrutu-ras. E a escola, às vezes, a única infra-estrutura pública corre o risco de deixar de existir. Isto não é defender nem promover políticas sensatas, criativas e inteligentes que evitem a san-gria desmedida que assola o in-terior, levando as pessoas a mi-grarem para o litoral e para as grandes cidades. Tenho a certe-za que as pessoas não vão para o litoral por mero prazer, mas por manifestas necessidades de ordem económica e um défice de harmonia existente em Por-tugal. Hoje, os pais pouco tra-balham nas aldeias e nas vilas, trabalham essencialmente nas cidades. Hoje, poucas são as crianças que vivem nas suas aldeias e poucas são as que es-tudam na escola da sua própria localidade. Hoje, começam a ser poucos os idosos que per-manecem nas suas terras por falta de gente que cuide deles.

Paradoxalmente, hoje, contu-do, as acessibilidades melhora-ram, os quilómetros medem-se em minutos, os terrenos para a habitação são mais económi-cos nas aldeias, o ambiente ru-ral é menos poluído que o ci-tadino e o sentido de pertença está mais enraizado nas nossas aldeias de nascimento. Então! Então! Com esta realidade, será que não conseguimos inverter a tendência da desertificação? Conseguiremos se forem adop-tadas medidas protectoras da família e promotoras da nata-lidade e, simultaneamente, a riqueza estruturante for equi-tativamente distribuída pelas regiões do país. O capital social e o capital paisagístico estão em todo o país. Uns não são a capital e o resto não é a paisa-gem. O país tem que ser desen-volvido como um todo, só des-ta forma é possível encontrar, amanhã, algum português no interior.

Amanhã haverá alguém no interior de Portugal?Opinião

José CostaProfessor Coordenador ESSV/IPV

Médico [email protected]

As aldeias e territórios menos litora-lizados serão autênticas hortas de pinheiro e eucalipto”

José Manuel OliveiraDocente na Escola Superior de

Tecnologia e Gestão de Viseu

A contabilidade assume cada vez mais um papel importan-te no mundo empresarial e dos negócios na medida em que se torna fundamental como instru-mento de enorme utilidade para a tomada de decisões.

Parece no entanto caricato constatar, que os principais beneficiários da informação que a contabilidade pode apor-tar para os responsáveis das en-tidades, quer assumindo um papel na gestão dos negócios, quer na qualidade de detento-res do capital, na grande maioria dos casos e sobretudo ao nível das pequenas empresas, pouca atenção lhe dispensam, servin-do a contabilidade, na sua ópti-ca, apenas, para lhes resolver os problemas de natureza fiscal, tanto nos aspectos declarativos, como no cumprimento das obri-gações fiscais.

É importante que os responsá-veis das empresas vejam a con-tabilidade não apenas numa ló-gica de obrigação legal, mas so-bretudo como um instrumento de informação que os pode aju-dar na tomada de decisões dos seus negócios e ainda que lhe permitam avaliar:

- O comportamento económi-

co-financeiro da entidade, a sua estabilidade, vulnerabilidade e a sua eficácia no cumprimento das suas funções;

-A capacidade da entidade para manter os seus recursos fixos e circulantes, para finan-ciá-los adequadamente e para remunerar as suas fontes de fi-nanciamento.

Por isso, em tempos de crise, a informação disponibilizada pela contabilidade deverá ser ana-lisada com regularidade e com o detalhe necessário para dela se extraírem os factos históri-cos menos conseguidos e desse modo fazer as adequadas cor-recções futuras que permitam atingir os objectivos definidos.

A realidade tem vindo a de-monstrar, que sobretudo ao ní-vel das pequenas entidades, são os utentes externos, aqueles que não dispensam a informa-ção financeira que a contabili-dade lhes pode proporcionar e os que maior importância lhe atribui, tendo em vista a obten-ção dos resultados de gestão das empresas. Neste particular, des-tacam-se as Instituições Finan-ceiras, que hoje em dia, duma forma contínua, não dispensam aquela informação, através da

qual, podem de forma mais sus-tentada medir o risco de crédito dos seus clientes.

É com frequência que se vêem empresários serem confronta-dos pelos analistas dos bancos, para prestarem esclarecimentos sobre aspectos evidenciados nas Demonstrações Financeiras das suas empresas, para as quais, re-gra geral, demonstram, quase sempre, uma total ignorância, remetendo-os para os Técnicos Oficiais de Contas, para pres-tarem tais esclarecimentos, al-guns deles relacionados exclu-sivamente com actos de gestão que na maioria dos casos des-conhecem.

Cabe por isso, aos Técnicos Oficiais de Contas, um papel im-portante na sensibilização dos empresários, para a informação disponibilizada pela contabili-dade e na sua importância como auxiliar nos actos de gestão.

Por fim, referir a importância da escola, como veículo trans-missor de formação para o exte-rior e que neste assunto particu-lar, poderia ser a promotora de cursos intensivos de formação, dirigida especificamente para gestores, sem formação na área financeira.

A informação financeira das empresas

É importante que os res-ponsáveis das empre-sas vejam a contabilidade não apenas numa lógica de obrigação legal”

Clareza no pensamento(http://clarezanopensamento.blogspot.com)

Jornal do Centro12 | Fevereiro | 2010

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textos ∑ Mfotografia ∑ Sabertura textos e fotos ∑ José Lorena

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Comerciantes querem mercado de volta ao 2 de MaioProposta∑ Ideia vai ser apresentada oficialmente à autarquia

A Associação Comer-cial do Distrito (ACDV) prepara-se para propôr à Câmara Municipal de Viseu o regresso ao re-novado espaço do anti-go Mercado 2 de Maio de uma feira diária de venda de produtos fres-cos. A ideia há muito que passava pela cabeça de algumas pessoas, entre comerciantes, autarcas e dirigentes da ACDV.

O antigo Mercado 2 de Maio, de que muitos ain-da se lembram, foi encer-rado em 1992. Ali funcio-nava a “praça” dos produ-tos locais, do peixe fresco que vinha de fora todos

os dias e de muitos outros produtos e artigos que diariamente recheavam as mesas e os frigoríficos das gentes de Viseu.

O a n t i g o a u t a r c a M a n u e l E n g r á c i a Carrilho, em finais da década de 80 do século XX, decidiu encerrar o local, aprovando o actu-al mercado 21 de Agosto (um projecto considera-do por muitos um “ele-fante branco”) no espaço interior entre as avenidas Alberto Sampaio e Antó-nio José de Almeida.

Anos passados, e após a renovação do 2 de Maio pelo arquitecto Siza

Vieira, que criou um es-paço completamente di-ferente, volta a ser pedido o mercado - de legumes e frutas, pelo menos - diá-rio para o espaço que, so-litário, assiste hoje à con-fluência das ruas Formo-sa e do Comércio.

O Jornal do Centro ten-tou, sem sucesso, ques-tionar o maior arquitec-to português da actua-lidade sobre a ideia da ACDV. O autarca Fernan-do Ruas adianta uma re-acção: “o actual merca-do 21 de Agosto tem um projecto de regeneração em fase de conclusão”, re-vela, acrescentando que

“só depois disso se po-derá pensar em transfe-rir alguma coisa para o antigo 2 de Maio”. Ruas gosta da ideia (até porque nunca gostou da alterna-tiva do 21 de Agosto), mas garante que “nem todo o mercado passará para o antigo espaço. Apenas, por exemplo, os produtos frescos, mas nunca des-virtuando o que pensou Siza Vieira”, sugere.

Os comerciantes da zona histórica agrade-cem a ideia da ACDV. Ana Linete, por exem-plo, diz que a medida “evitava o fecho do pe-queno comércio”.

A O antigo Mercado 2 de Maio pode regressar ao passado

Paulo Rodrigues tem um café na zona de comér-cio do antigo Mercado 2 de Maio. Desde pequeno que o espaço é gerido pe-los pais.

“Acho que a Câmara deu um tiro no pé ao fechar da forma que fechou este mercado e este espaço que poderia ter sido a solução para atrair gente ao centro

histórico”, diz, rematando: tenho saudades da agitação e da antiga escadaria”.

“Um tiro no pé”

A Paulo Rodrigues

Há muito que Isabel Pina possui uma casa co-mercial com montras e entradas para o interior do Mercado 2 de Maio e da rua do Comércio.

Gosta da ideia da Asso-ciação de Comerciantes de recuperar o antigo espa-ço e retomar a venda diá-ria de legumes e frutas.

“Em vez de estarem a pensar nisso para ama-

nhã, já o podiam ter feito ontem”.

“Em vez de amanhã já podia ter sido”

A Isabel Pina

Está há três anos numa perfumaria e gabinete de estética na parte interior do renovado Mercado 2 de Maio. Sílvia Soares acha “óptima” a ideia de recriar o mercado e acre-dita que a ideia “vai tra-zer muita gente” ao local e ao centro histórico.

Por outro lado, a jovem comerciante propõe que a “barreira” entre o mer-

cado e a rua Formosa seja suprimida, “o que impede as pessoas de entrar”.

“Vai trazer muita gente”

A Sílvia Soares

Jornal do Centro18 | Junho | 2010 5

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Como é que uma professora de Lamego, do interior do país, surge a liderar uma or-ganização nacional de pais e encarregados de educação?Nem sempre é fácil, não

pelo facto de ser do interior do país, mas por ser mulher. Nós, enquanto mulheres, ao longo dos anos, tivemos sempre uma postura mui-to própria que era: se os ho-mens avançam, nós fica-mos na retaguarda. O que é certo é que cresci no 25 de Abril, no meio da contes-tação estudantil, pertencia a associações de estudan-tes e depois, quando tive filhos, muito naturalmen-te, ingressei no movimento associativo de pais e cá es-tou, uma mulher serrana a liderar uma confederação e uma das federações de pais mais activas do país, sobre-tudo no que diz respeito ao que é importante: os nos-sos filhos.

A CNIPE – Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Edu-cação, surgiu de uma divisão na CONFAP – Confederação Nacional das Associações de Pais. Valeu a pena?Vale sempre a pena lutar-

mos por aquilo que pensa-mos que é importante na realidade. A CNIPE real-mente surge de uma cisão e nós costumamos dizer que somos uma alternati-va, ou seja, até determinado momento, os pais tinham só uma confederação, nesta altura têm uma outra opção e vale sempre a pena exis-tirem outras opções, vale sempre a pena existir a di-ferença.

Umas das acusações feitas na altura à CONFAP, era a da falta de independência em relação ao Governo porque recebia apoios do Estado. Também coloca essa questão?Algumas pessoas con-

tinuam a questionar a for-ma de posicionamento da CONFAP. Independente-mente do dinheiro que se receba, o importante é que sejamos isentos e indepen-dentes.

Mas a CNIPE reclama para si dinheiro que a CONFAP hoje recebe?Existe um protocolo en-

tre o Ministério da Educa-ção e a CONFAP quer esta-belece que os dinheiros da confederação fossem para

a formação de associações de pais e, ao mesmo tempo, para a dita formação paren-tal. O que está a acontecer é que os dinheiros que per-tenceriam [também] a estas federações que neste mo-mento integram a CNIPE, continuam a ir para a CON-FAP. O que dizemos é que não queremos mais dinhei-ro, mas o que nos é devido, que nos seja reembolsado.

Foi acusada de se ter apro-priado de bens da CONFAP. A situação já foi esclarecida?E s t á t o t a l m e n t e

esclarecida, mesmo no que diz respeito à Federação de Viseu. Não existem ne-nhuns bens, pelo contrário, quer a Federação, quer eu pessoalmente, temos mui-to a haver da CONFAP, de deslocação e de imensas coisas que fui fazendo ao longo do período em que estive na CONFAP e que nunca fui ressarcida, as-sim como também a pró-pria Federação que se fez representar nos conselhos consultivos e nunca foi res-sarcida das verbas da sua representatividade.

Em relação aos casos mais

recentes que motivaram to-madas de posição por parte da CNIPE e da FRAPV. Porque contestam o fecho de escolas do 1º Ciclo com 20 alunos?Nós contestamos sobre-

tudo os argumentos que são apresentados. O primeiro é a socialização. Esse argu-mento foi utilizado para o encerramento de escolas de três/quatro/cinco alu-nos, mas nós pensamos que uma turma com 20 alu-nos é uma turma onde já se desenvolve a socialização e este argumento cai logo por terra. Outro argumen-to é que se deve ao facto de um só professor estar com quatro níveis de escolarida-de diferentes. A legislação diz exactamente o contrá-rio, diz que se um professor tiver mais que dois níveis de ensino, a turma não pode exceder os 17 alunos e, por-tanto, a argumentação cai.

A decisão é economicista?Há um desperdício enor-

me de dinheiro. Com o en-cerramento de escolas em 2006, as autarquias foram ressarcidas desse encerra-mento e puderam comprar autocarros, fazer obras nas escolas de acolhimento e a

maioria das autarquias in-vestiu nessas escolas. Co-locou lá cantinas, aqueci-mento e as ditas escolas de acolhimento têm todas as condições de funcionamen-to e algumas dessas podem fechar. Vou dar um exem-plo: em Castro Daire há uma escola do 1º Ciclo que vai en-cerrar, que foi intervencio-nada durante a interrupção lectiva da Páscoa, há um enorme desperdício de di-nheiro e se o país está mal e se esta é uma medida pura-mente económica, porque consta do PEC, então andá-mos durante dois anos a des-perdiçar dinheiro na requa-lificação de escolas que ago-ra irão ficar abandonadas.

Ao contrário do Governo entende que não há factores positivos nesta medida?Não existem factores

positivos. O que acontece neste momento, em todas as escolas que vão encerrar é que elas já são escolas de qualidade.

Quando ouve alguns autarcas, como o de Resende por exem-plo, a defender a proposta do Governo e a dizer mesmo que são os pais a pressionar para fechar as escolas e colocar em funcionamento o Centro Escolar, o que pensa?O engenheiro Borges fa-

lará da sua realidade. Eu também conheço a realida-de de Resende e sei que em S. Martinho de Mouros há um Centro Escolar. O que acontece é que os pais que-rem por uma outra razão, e já que falamos de Resende, nas reuniões que fiz com os pais queixavam-se que não tinham cantina, depois, [no Centro Escolar] as crianças tinham outras actividades, designadamente, a piscina. Mas isso porque a autarquia não investiu nas outras es-colas. O centro escolar é uma poupança de dinhei-ro também para a própria autarquia.

Também têm contestado a formação dos chamados

mega agrupamentos. Porquê?No caso concreto da

CNIPE e mesmo enquan-to Federação Regional dis-semos inclusive que havia uma diminuição do poder dos pais na eleição do direc-tor. Pensamos que há nova-mente uma medida econó-mica, que leva a esta junção de agrupamentos e a esta junção de alunos. O que nos preocupa é: será que num agrupamento com quatro mil ou três mil alunos ha-verá uma boa governação, onde existem agrupamen-tos com mais de 100 pro-fessores? Ao nível do movi-mento associativos de pais, também é uma preocupa-ção, porque vai obrigar a também existirem megas associações de pais e não sabemos até que ponto tudo isto será viável.

Em Outubro do ano passado quando se soube da escolha de Isabel Alçada para ministra da Educação a CNIPE consi-derou que o cargo tinha sido “muito bem entregue”. Qual é hoje a sua opinião? Consideramos exacta-

mente a mesma coisa. A dra. Isabel Alçada é uma pessoa de consensos. Para nós cau-sou alguma estranheza, so-bretudo a altura que foi es-colhida [para anunciar o encerramento de escolas com 20 alunos]: o Dia Mun-dial da Criança. Depois ser tomada no final do ano lec-tivo, em que as escolas es-tavam apaziguadas, toda a gente a trabalhar e, como dizia o Joaquim Azevedo, este final do ano foi uma al-tura que iluminou a 5 de Ou-tubro, o que é preocupante, porque quando a 5 de Ou-tubro está iluminada, as es-colas do país estão às escu-ras. E foi o que aconteceu. Eu confio no bom senso da dra. Isabel Alçada e de toda a sua equipa ministerial. Os pais não saberem qual vai ser a escola dos seus filhos, cria angústia e cria instabi-lidade familiar.

Edição integral em www.jornaldocentro.pt

Entrevista ∑ AntónioFigueiredo e Emília AmaralFotografia ∑ Nuno Ferreira à conversa Semanalmente, “À Conversa” resulta de um trabalho conjunto do

Jornal do Centro e da Rádio Noar. Pode ser ouvida na íntegra na Rádio Noar, esta sexta-feira, às 11hoo e às 19h00, e domingo, às 11h00. Versão integral em www.jornaldocentro.pt

“Os pais não saberem qual vai ser a escolados filhos cria angústia e instabilidade familiar”

O sistema educativo por-tuguês volta a viver mo-mentos de agitação. O anúncio por parte do Go-verno, de querer encerrar escolas do 1º Ciclo com vinte alunos e a constitui-ção dos designados mega agrupamentos, originou um coro de protestos dos sindicatos de professo-res, associações de pais, partidos da oposição e autarcas. Maria José Viseu, professora em Lamego, lidera a Federação Regio-nal das Associações de Pais de Viseu (FRAPV) e é também presidente da recente Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação (CNIPE), criada em 2009.

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região

Rui Pereira, Ministro da Administração Inter-na, anunciou esta sema-na em Viseu a criação de um projecto inédito a ní-vel nacional.

Trata-se da criação da figura do “polícia de fa-mília”, um novo conceito de policiamento de pro-ximidade, criado no âm-bito do Contrato Local de Segurança (CLS), em vigor desde a passada se-gunda-feira, e que vem reforçar o patrulhamen-to da zona histórica da cidade.

A ideia é que se criem laços entre os agentes da autoridade e os co-merciantes e morado-res daquela zona nobre de Viseu, permitindo

aos últimos conhecer o nome e ter o contacto destes agentes.

“Há uma grande dife-rença entre o contacto frio e abstracto para o número de uma esquadra e o contacto personaliza-do para um polícia, cuja cara conhecemos, cujo nome sabemos”, expli-cou Rui Pereira, que es-pera com esta iniciativa reforçar “o laço de res-ponsabilidade e de con-fiança entre a polícia e a população”.

Reforçado ficou tam-bém o número de agen-tes na PSP de Viseu, com a entrada de mais 10 ele-mentos no CLS, permi-tindo o alargamento do policiamento, nomeda-

mente entre as 07h00 e a 01h00 do dia seguinte.

Entregues pela mão do ministro da Administra-ção Interna foram, ain-da, seis viaturas - três carros eléctricos e três “segways” - adquiridas com dinheiro do orça-mento do Governo Civil de Viseu.

O CLS, que agora en-tra em vigor, foi assinado em Maio de 2009, com o objectivo de reduzir os índices de criminali-dade, prevenir a delin-quência juvenil e aumen-tar o sentimento de se-gurança da população.

Efectivos. Na cerimó-nia, que teve lugar nos paços do concelho, o

presidente da autarquia Fernando Ruas reiterou a necessidade de refor-ço de efectivos da GNR, atendendo ao aumento da criminalidade que se tem verificado nas zonas rurais.

“Faço um apelo ao se-nhor ministro do refor-ço não só dos efectivos da PSP, como também dos efectivos da GNR”, disse, alertando também para a falta de estabilida-de no comando da Polí-cia de Segurança Públi-ca. “Eu conheço, desde que aqui estou, duas de-zenas de comandantes”, referiu.

Raquel [email protected] Rui Pereira experimentou um dos “segways”

“Polícia de família” é iniciativa inédita em ViseuContrato Local de Segurança∑ Dez agentes da PSP e seis novas viaturas dão reforço ao patrulhamento do centro histórico de Viseu

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REGIÃO | VISEU | TONDELA | NELAS | LAMEGO

7dias ACIDENTEViseu. Um ferido ligeiro é o resultado de um aciden-te, que ocorreu, na segunda-feira, entre uma ambulância dos Bombeiros Voluntários de Viseu e duas viaturas li-geiras. O acidente ocorreu no cruzamento junto à Es-cola Alves Martins. Os au-tomóveis foram rebocados, e o condutor foi assistido no Hospital de São Teótonio.

DETENÇÃOViseu. Um homem de 24 anos foi detido, na terça-fei-ra, em flagrante delito, pela PSP de Viseu, por roubo na via pública, no início da rua

de acesso ao Fontelo. O in-divíduo tinha, momentos antes, efectuado um outro roubo com ameaça de uma navalha.

TIROTEIOTondela. Uma discussão en-tre dois irmãos, pela partilha de terras, terminou em tiro-teio, vitimando um dos ho-mens, de 47 anos. O agressor transportou depois a vítima de tractor até o abandonar inconsciente a três quiló-metros do local do inciden-te. A vítima foi assistida pelo INEM e teve de ser evacua-da de helicópetro para os Hospitais da Universidade

de Coimbra, onde continua internada em estado grave.

ROUBONelas. Cerca de quinhen-tos quilos de explosivos fo-ram roubados, no início des-ta semana, de uma pedreira localizada na freguesia de Senhorim, concelho de Ne-las. A Polícia Judiciária, res-ponsável pela investigação, considera que os explosivos furtados são para venda no mercado paralelo, afastan-do por agora qualquer rela-ção com o grupo terrorista basco ETA.

DESAPARECIDALamego. As autoridades es-tão a investigar o desapare-cimento de uma jovem de 26 anos, natural da freguesia de Ferreirim, no concelho de Lamego.A mulher, portadora de uma deficiência ligeira e funcio-nária de uma instituição de apoio a jovens, foi vista pela última vez na companhia de um colega de trabalho (e su-posto namorado) à saída de sua casa.

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Viseu sofreu com a selecção de futebolMundial∑ Viseenses roeram as unhas por Ronaldo e colegas...

A população de Viseu fez de tudo para estar presente em vários lo-cais onde foi transmitido o primeiro jogo da selec-ção nacional de futebol, que disputa a fase final do Campeonato do Mun-do da África do Sul.

Um dos amplos terra-ços do Palácio do Gelo foi escolhido por centenas de viseenses para assitirem ao jogo inaugural, em que os “Infantes” empataram a zero com aquela que é considerada a melhor se-lecção de África - a da

Costa do Marfim.Roeram-se unhas, cor-

reram litros de cerveja e água pelas gargantas dos viseenses e espera-se que na próxima segunda-fei-ra, dia 21, o resultado seja melhor no embate com os norte-coreanos.

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REGIÃO | VISEU

Viseu temconsulado da LituâniaDiplomacia∑ Fernando Ruas quer mais representações diplomáticas

A cidade de Viseu tem uma representação diplo-mática inovadora desde esta semana. O embaixa-dor da Lituânia em Portu-gal, Algimantas Rimku-nas, e o presidente da Câ-mara Municipal de Viseu, Fernando Ruas, lançaram o novo consulado daquele país do mar Báltico na ci-dade, após a experiência descentralizada na cidade do Porto.

Na ocasião foi apresenta-do o novo cônsul honorá-rio da Lituânia, Jorge An-tas de Barros, filho do anti-go presidente do Instituto Politécnico de Viseu, João Pedro Barros.

O consulado da Lituâ-nia está instalado no solar

dos condes de Prime (em instalações cedidas gratui-tamente pela Câmara Mu-nicipal de Viseu), no exac-to local onde já funcionou durante alguns anos o es-critório do projecto Polis da cidade.

A ideia central desta ini-ciativa é a de promover o intercâmbio entre os dois países (que possuem jo-vens a frequentar estabele-cimentos de ensino supe-rior tanto em Viseu como em cidades lituanas) e tam-

bém criar novas oportuni-dades de negócio para em-presários dos dois países.

Fernando Ruas espera que, com esta iniciativa, possam surgir outras re-presentações diplomáticas na cidade

A Jorge Antas de Barros é o cônsul honorário da Lituânia em Viseu

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O cortejo secular das tradicionais Cavalhadas de Tei-vas com 357 anos, organizado pela Associação Cultural de Teivas cumpriu a tradição e percorreu as ruas da Viseu, na manhã de domingo. Onze carros alegóricos, 300 figu-rantes, folclore, a Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Peso da Régua, um grupo de tocadoras de gaita-de-foles de Vila Nova do Campo, os tradicionais Zés Pereiras com o som dos bombos e a marcha popular Dança da Morga-dinha desfilaram para centenas de pessoas, que já se ha-bituaram a sair à rua no segundo domingo de Junho para ver a tradição de Teivas.

“Este ano estão mais fracas. A crise bate à porta de to-dos”, descrevia um dos muitos observadores junto ao Ros-sio, enquanto esperava pelo melhor carro. Outros discor-davam e consideravam mesmo que “estão cada vez mais dinâmicas” e “originais”. Já tinha passado a “caravela S. Sebastião”, o “cisne”, a “guitarra”, quase a fechar a grande “águia” que chamou a atenção da assistência e, logo a se-guir a marcha popular, com Dançarinos trajados com se-culares uniformes a fechar o cortejo e que, no Rossio, dan-çaram de forma original à volta da Fonte Luminosa.

Ver foto galeria em www.jornaldocentro.pt EA

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A Associação de De-senvolvimento do Dão (ADD) procedeu, esta semana, à sessão públi-ca da entrega dos contra-tos aprovados no âmbi-to do Subprograma 3 do Programa de Desenvolvi-mento Rural (PRODER).

A ADD entregou 16 contratos já validados, que totalizam um inves-timento de 1.97 milhões

de euros.P a r a a l é m d e s te s ,

ag ua rda m va l idação mais 3 projectos já apro-vados num total de 283 mil euros.

Estes 19 projectos apro-vados permitem a criação de 43 postos de trabalho.

Abrangendo uma área de actuação que en-globa os concelhos de Mangualde, Nelas, Aguiar

da Beira, Sátão e Penalva do Castelo, a ADD tem estado na linha da frente no apoio a projectos liga-dos ao mundo rural, vi-sando a implementação de um plano de desen-volvimento local, de for-ma a colmatar um con-junto de estrangulamen-tos locais e inerentes à desertificação dos meios rurais.

ADD apoia mundo rural

REGIÃO

Fernando Nobre responde a Alexandre PintoViseu∑ Candidato à Presidência da Republica recebeu o apoio de alguns socialistas

O Candidato às eleições presidenciais, Fernando Nobre comentou, pela pri-meira vez, a saída do Vi-seense, Alexandre Pinto, do núcleo duro criado em Viseu de apoio à sua can-didatura. Antes da sessão de apresentação do seu último livro “Humanida-de”, na FNAC de Viseu, Fernando Nobre repetiu as palavras do director de campanha no distrito. “O dr. Alexandre Pinto, como disse o director de campa-nha, antes de abandonar a minha candidatura já ti-nha abandonado outros movimentos”, respondeu, insistindo na indepen-dência da sua candidatu-ra: “Vou livre de qualquer amarra pessoal ou de gru-po para Belém, ou acredi-tam ou, se não acreditam, o que têm a fazer é afastar-se”.

Rodeado de apoiantes e simpatizantes, a sala en-

cheu para assistir à apre-sentação da última obra do médico, humanista e presi-dente da Assistência Mé-dica Internacional (AMI). Na assistência algumas ca-ras conhecidas e antigos dirigentes do Partido So-cialista em Viseu, como Ri-beiro de Carvalho, Carlos Alberto Oliveira (director de Campanha), João Inês Vaz, (ex-governador Civil) e Jorge Silva.

“Humanidade – Desper-tar para a cidadania global solidária”, uma obra com mais de 300 páginas, que Fernando Nobre dedica à mulher, aos quatro fi-lhos biológicos, aos futu-ros netos e bisnetos e aos de “todo o mundo”, mas, Fernando Nobre admitiu ser “uma reflexão política” onde fala dos “grandes de-safios nacionais”. “Até ago-ra, nos meus livros tenho protestado. Se no momen-to presente não tenho co-

ragem de me erguer, então sou um cobarde”, adiantou em jeito de justificação da sua candidatura, que diz ser “transversal a todos os partidos” e está confiante que “o povo português sa-berá votar pela mudança: “De uma vez por todas, o povo tem que saber o que quer. Se quiser mudança, eu estou aqui para isso”.

O candidato presiden-cial escreve sobre pensa-mentos políticos e deci-sões que devem ser toma-das para o país e, durante a apresentação da obra, forçou a necessidade de “impedir” a acumulação de reformas públicas ao defender que “deviam ter um máximo de cinco mil euros e um mínimo de 500 euros”, em que as pessoas possam escolher “mas não possam a cumular”.

Emília AmaralEmí[email protected]

A O candidato presidencial apresentou o livro “Humanidades” na FNAC

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negócios

Inserida no programa Douro Emoções, está a de-correr até domingo, na ci-dade de Lamego, a segun-da edição da Feira da Bôla. Num concelho onde a bola é um produto gastronómi-co de excelência, o certame pretende ser um ponto de encontro para os profissio-nais do sector e para milha-res de visitantes que apre-ciam a especialidade.

Fiel a uma receita muito

antiga e recheada ao gos-to de cada um, as bôlas de presunto, bacalhau, frango, sardinha, salpicão, vinha-de-alhos, ou de outros in-gredientes, estão a deliciar o paladar dos consumido-res, desde quarta-feira.

A II Feira da Bôla é uma organização conjun-ta da autarquia e da As-sociação de Empresários de Hotelaria do Douro (HTDOURO).

Lamego promovea verdadeira BôlaXII Feira de Lafões

arranca esta sexta-feiraPreocupação ∑ Organização do certame preocupada com diminuição de produtores

O presidente da Junta de Freguesia de Queirã, no concelho de Vouzela diz que há cada vez me-nos produtores de Vitela de Lafões. Para o autarca, Joaquim Mendes têm fal-tado os incentivos aos agricultores para que continuem a acreditar no projecto certificado, que reúne produtores de S. Pedro do Sul, Vouzela, Oliveira de Frades, Viseu e Sever do Vouga. “Tem havido muita teoria, mas os produtores não têm sido beneficiados. Não tem chegado um incenti-vo real e directo”, reforça o autarca.

Esta é a realidade com que a organização par-te para a realização de mais uma Feira da Vitela de Lafões. A XII edição é inaugurada esta sexta-fei-ra e decorre até domingo, com um conjunto de ac-

tividades diversificadas. Mas, com esta iniciati-va, que reúne dezenas de produtores, a Junta de Fre-guesia e a Confraria dos Gastrónomos de Lafões pretendem recriar a di-nâmica de outros tempos e assim “ver se se arran-jam assuntos de interes-se para incentivar os pro-dutores”, como acredita Joaquim Mendes.

A Feira de Lafões decor-re desde 1998 e renasceu no âmbito das comemo-rações dos 50 anos da Fei-ra da Giesteira (1948). Um certame que se realizava no “auge do grande pode-rio económico” e surgiu da necessidade da comercia-lização da vitela produzida naquela região.

Programa. A inau-guração da XII edição da Vitela de Lafões está marcada para esta sex-

ta-feira, às 19h00, na pre-sença do secretário de Es-tádio da Administração Local, José Junqueiro. Às 20h00 decorrem as provas gastronómicas com vite-la de Lafões, seguindo-se uma noite musical. O sá-bado é Dia da Vitela que começa com um concurso pecuário de bovinos, ovi-nos e caprinos, seguido

de provas gastronómicas. Destaque ainda neste dia para o jantar gastronó-mico regional com vitela de Lafões, às 19h30. Para o último dia de feira está reservado um programa cultural, mas não faltam os almoços regionais.

Emília AmaralEmí[email protected]

A Edição inaugurada às 19h00 em Queirã

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O grupo Soveco inaugura, no próximo dia 26, um novo concessionário em Viseu.

Nomeada recentemen-te representante oficial das marcas Fiat, Alfa Romeu e Lancia para o distrito de Viseu, a Soveco disponibiliza uma vasta gama de veículos, desde carros desportivos, comerciais e camiões.

As novas instalações, lo-calizadas no parque indus-trial de Coimbrões, ofere-cem um leque diversificado de serviços, que vão desde a assistência técnica até à ven-da directa.

Depois do encerramen-to do grupo Comervisauto, há cerca de um ano, Viseu

deixou de ter representan-te oficial das marcas Fiat, Alfa Romeu e Lancia, lacu-na que o grupo Soveco vem agora prencher, com novos serviços, que vêm facilitar a vida dos propriétarios des-tas marcas automóveis, no-meadamente no que diz res-peito a deslocações a cida-des mais distantes, apenas para receberem assistência técnica.

Empregando, numa pri-meira fase, nove funcioná-rios, a Soveco de Viseu en-frenta, em breve, o primei-ro desafio comercial, com o lançamento no mercado do novo modelo Giulietta da Alfa Romeu. VD

Fiat já tem repre-sentante em Viseu

A Equipa da Soveco Viseu

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desportoVisto e Falado

Vítor [email protected]

Cartão FairPlay A equipa de juniores do

Cinfães fez história ao su-bir ao Nacional. Numa fase final a 4, foi a única equipa sem derrotas e no último jogo empatou num Estádio 1.º de Maio (Viseu) com-pletamente cheio frente ao Ac. Viseu. O Crasto é o campeão distrital de inicia-dos e ascende ao Nacional juntando-se a Repesenses, Ac. Viseu e Mangualde. Parabéns a estas equipas.

Cartão FairPlay Começa a ser um hábi-

to a presença, pela positi-va, das equipas de futsal do ABC de Nelas nesta rubri-ca. Depois de na época pas-sada ter estado presente na final da Taça Nacional de Juniores, o clube de Nelas repete este ano a presença, mas agora na categoria de Juvenis. Numa final a duas mãos com o Boavista (que eliminou o Sporting) o clube do distrito de Viseu pode sagrar-se Campeão Nacional. A torcer.

Cartão FairPlay A evolução da arbitra-

gem distrital tem sido enorme. Nos últimos anos a formação técnica tem sido uma constante e os re-sultados são bastante posi-tivos. Numa função extre-mamente difícil, como é a da arbitragem, o trabalho contínuo realizado dá mos-tras de estar a ser bem exe-cutado. A formação pes-soal e académica de mui-tos agentes da arbitragem também tem contribuído para essa melhoria.

Visto

Cinfães e O Crasto

Futebol Formação

ABC Nelas

Futsal juvenis

Arbitragem Distrital

A Revelação do Penalva cobiçado por vários clubes

Futebol

“Sou um jogador livre”“Não confirmo nem des-

minto nada nesta altura”.Foi desta forma categórica que Hélder Rodrigues res-pondeu quando confronta-do com o acordo que já terá com o Sporting da Covilhã, onde, ao que apurámos, de-verá cumprir um contrato profissional nas próximas épocas.

O jovem jogador forma-do no Canas de Senhorim, e que na época passada se destacou no Penalva do Castelo, é um dos atletas da região mais cobiçados nes-te defeso.

Elemento central de um caso que vem do decor-rer da temporada, quando Carlos Agostinho, treina-

dor do Penalva do Caste-lo, acusou os dirigentes do Académico de Viseu de o andarem a assediar, Hélder Rodrigues não quer ali-mentar mais polémicas. Apesar dos dirigentes do Académico de Viseu ga-rantirem que têm uma ficha assinada pelo jogador, afir-mou ao Jornal do Centro, de forma categórica: “Sou um jogador livre”. Até pelo compromisso dos dirigen-tes do Académico que o li-bertariam caso aparecesse uma equipa de uma divisão superior interessada, como é o caso.

O atleta garante que, além da ficha de inscrição, os di-rigentes do Académico não

terão qualquer documento identificativo para que pos-sam formalizar a inscrição, como é obrigatório neste tipo de procedimentos.

Na eventualidade do Académico levar por dian-te a inscrição, dificilmente o poderá fazer como pro-fissional, já que não haverá contrato assinado, pelo que perde margem de manobra. O Covilhã apresentará um contrato como profissional, na Liga.

No limite, prevalece a vontade do jogador, e um eventual castigo, a aconte-cer, tem uma moldura penal de um mês de suspensão.

Gil Peres

Futsal - Nacional de Juvenis

ABC de Nelas vai discutir título de campeãoO ABC de Nelas vai dis-

putar com o Boavista, a Fi-nal da Taça Nacional de Juvenis, masculinos, em futsal.

Os nelenses chegam à discussão do título depois de afastarem na meia-final a formação do Covoada.

Depois de um triunfo confortável no jogo da pri-

meira-mão (9-3), o ABC de Nelas repetiu a vitória no jogo da segunda volta, ao vencer no recinto do adver-sário por 5 a 4.

No jogo decisivo, o ABC de Nelas vai defrontar o Bo-avista que afastou da final o Sporting,.

Depois da proeza de dis-putar na época anterior a

Final Nacional de Juniores, é o segundo ano, consecu-tivo, em que o clube alcança a final das únicas competi-ções nacionais existentes nos escalões de formação – Juvenis e Juniores.

A final joga-se a duas mãos. A 20 de Junho, em Matosinhos, depois a 27 de Junho, em Nelas. GP

A A equipa finalista de Juvenis

Futsal

Viseu Futsal prepara nova época

A Direcção do Viseu Futsal 2001 está a “arrumar” a casa para a próxima tem-porada.

Garantida a continuidade de Rui Almeida, como trei-nador da equipa, vai sendo tempo de ajustes no plantel.

As duas primeiras reno-vações anunciadas são as de Careca, que vai cum-prir a sua quarta temporada no Viseu Futsal, e também a do guarda-redes Diogo

Pedrosa. Algum simbolis-mo no anúncio destas duas renovações, já que se trata do capitão e sub-capitão de equipa, mas outras deverão ser anunciadas nos próxi-mos dias.

Quanto a abandonos, está confirmada a saída de Ro-mário para o Grupo Des-portivo de Boticas, equipa de Vila Real que vai disputar o Campeonato Nacional da I Divisão. GP

Futebol Feminino

Neide Simõesna selecção de Portugal

Neide Marina Fidalgo Alves Mateus Simões, co-nhecida no futebol femi-nino como Neide Simões, voltou a merecer a confian-ça da seleccionadora nacio-nal de futebol feminino.

Mónica Jorge convocou a guarda-redes do Escola Futebol Clube, de Moleli-nhos, equipa que esta tem-porada se sagrou vice-cam-peão nacional, para o duplo confronto de apuramento

para o playoff do Europeu. Já amanhã, dia 19, Portu-gal joga na Finlândia, e a 23, no Cartaxo, recebe a Eslo-vénia.

Neide Simões, apesar dos seus 21 anos, completa 22 no próximo dia 19 de Julho, é já uma atleta com larga experiência internacional, estando perto das 30 inter-nacionalizações pela equi-pa Nacional feminina.

GPA Neide Simões

Hélder Rodrigues ∑ Assinou ficha pelo Académico, mas deve ir jogar para o Sporting da Covilhã

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culturas

Dezassete anos depois do espectáculo que pro-moveram sob o nome de “Encontro”, Pedro Barro-so, Manuel Freire e Fran-cisco Fanhais juntam-se novamente numa noite que se adivinha memo-rável.

O concerto, que reúne três dos últimos trova-dores de Portugal, tem lugar amanhã, às 21h45, no Auditório ao Ar-Livre do Novo Ciclo ACERT.

“(Re)Encontro” parti-lha com o público temas intemporais e bem vivos

no imaginário de todos, num espectáculo que resulta de uma parceria entre a ACERT e a Casa do Povo de Tondela, com

o apoio da autarquia da-quela cidade.

Raquel [email protected]

VISEUFORUM VISEU (LUSOMUNDO)Sessões diárias às 11h00 (Dom.), 14h30, 16h45, 19h30, 21h45, 00h05 (6ª e Sáb.)Street Dance(M6) (Digital3D)

Sessões diárias às 21h15, 00h15 (6ª, Sáb.)Robin Hood(M12) (Digital)

Sessões diárias às 11h30 (Dom.), 15h00, 17h30, 22h00, 00h30 (6ª e Sáb.)Príncipe da Pérsia(M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h15, 17h15, 21h00, 00h10 (6ª e Sáb.)Sexo e a Cidade 2(M16) (Digital)Sessões diárias às 11h15

(Dom.), 13h45, 16h15, 18h45Nanny Mcphee e o Toque de Magia VP(M6) (Digital)

Sessões diárias às 14h00, 16h30, 19h00, 21h30, 00h00 (6ª e Sáb.)Ela é Demais Para Mim(M12) (Digital)

Sessões diárias às 13h25, 15h30, 18h00, 20h05, 22h10, 00h20Pesadelo em Elm Street(M16) (Digital)

PALÁCIO DO GELO (LUSOMUNDO)Sessões diárias às 14h20, 17h20, 21h00, 00h00 (6ª e Sáb.)Robin Hood(M12) (Digital)

Sessões diárias às 11h20 (Dom.), 14h00, 16h00,

18h00, 20h00A Ilha de Impy(M4)

Sessões diárias às 13h40, 16h15, 18h55, 21h30, 00h10 (6ª e Sáb.)Princípe da Pérsia: As Areias do Tempo(M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h45, 17h50, 21h20, 00h20 (6ª e Sáb.)Sexo e a Cidade 2(M16) (Digital)

Sessões diárias às 14h10, 16h35, 19h00, 21h40, 00h40 (6ª e Sáb.)A Mulher do Viajante do Tempo(M12)

Sessões diárias às 21h50, 00h30 (6ª e Sáb.)Estômago(M16)

Arcas da memóriaexposVISEU∑ Seminário MaiorAté dia 31 de JulhoExposição “Os Brilhos do In-visível. A Arte na realização sacerdotal”.

∑ Loja do CidadãoAté dia 5 de JulhoExposição de fotografia “Limpar Portugal”, da Foto Viseense.

SANTA COMBA DÃO∑ Casa da CulturaAté dia 31 de AgostoExposição “Arte e Vida... Vida e Arte”.

VILA NOVA DE PAIVA∑ Auditório Municipal Até dia 30 de JunhoExposição de fotografia “A Caminho da Glória”, de Pedro Ferreira.

∑ Auditório MunicipalAté dia 30 de JunhoExposição de esculturas de Carlos Costa.

SERNANCELHE∑ Centro Municipal de Ar-tesAté dia 30 de JunhoExposição de fotografia “O silêncio das cegonhas”, de Pedro Inácio e Carlos Inácio.

roteiro cinemas

A festa do Senhordos Caminhos

Estreia da semana

Ela é Demais Para Mim- Kirk mal consegue acreditar na sua sor-te. Preso a um emprego monótono e sem futuro, e contra todas as pro-babilidades, Molly, uma bem suce-dida e extraordinariamente bonita miúda, apaixona-se por ele. Agora ele tem de descobrir uma forma de fazer a sua relação funcionar.

Destaque

Os últimos trovadores em Tondela

“(Re)Encontro”∑ Em palco Pedro Barroso, Manuel Freire e Francisco Fanhais

A Pedro Barroso partilha temas intemporais

Era eu ainda menino desse jardim de infância que tinha por limite os termos da minha aldeia quando vim, a vez primei-ra, ao Senhor dos Cami-nhos cujos festejos tinham lugar numa capela das Ro-mãs, meia dúzia de léguas de caminho.

Saíamos de casa nesse morno alvorecer de fim de Maio e lá vinha eu, quase sempre com meu pai, na camioneta da car-reira, até às Rãs, um fim de mundo. Depois fazí-amos a pé um caminho que nesse tempo era lon-go para o meu andar de ainda criança.

Dava, com meu pai, três voltas ao redor do Santuá-rio, soltava, generoso, a minha fraca esmola na bandeja e trazia aquela estampa linda de que ain-da recordo a cor azul no frontal da nossa casa onde a colava minha mãe.

Ano a ano lá fui sempre em romaria até que, meni-no grande, fui estudar.

Lembro-me dos ando-res, da vistosa procissão, das bandeiras, do guião, da infinita multidão. Lem-

bro-me das mulheres que vendiam água com pre-gão, dos moinhos colori-dos soprados pelo vento na ponta de uma estaca le-vantada por um rapaz, da vendedora das flores de papel, das mesas com toa-lha branca de outras ven-dedeiras que ofereciam doce da Teixeira, santi-nhas de açúcar e beijinhos multicores, lembro-me da merenda que estendíamos à sombra do pinhal. Lem-bro-me desse ermo povoa-do.

Mal me lembro do re-gresso ao fim da tarde, de subir a estrada até às Rãs. Lembro-me do ar bom do cobrador da camioneta. Das curvas do caminho.

Às vezes volto ao Se-nhor dos Caminhos num dia de ano qualquer. Gosto do silêncio daquele ermo que foi em tempos já dis-tante caminho de pere-grinos.

Lembro-me então das antigas viagens de meni-no.

Alberto CorreiaAntropólogo

[email protected]

Subordinado ao tema “Tradições Agrícolas e Património Rural de Oliveira de Frades, o terceiro concurso de fotografia, promovido pela autarquia, destina-se a profissionais e amadores, tendo como área de trabalho o concelho de Oliveira de Frades. As foto-grafias podem ser entregues nos paços do município até ao próximo dia 26.

D Oliveira de Frades promove concurso de fotografi a

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Jornal do Centro18 | Junho | 2010

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Primeiro Ciclo de Estudos - Licenciaturas

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CULTURASAs Casas do Visconde, em Canas de Senhorim, abrem as suas portas, durante o dia de hoje e amanhã, para receber a oficina “Escrita de Argumento e Representação”. Sob orientação de Jeanne Waltz, esta oficina pretende dotar argumentistas e actores de ferramentas que lhes permitam fazer existir uma personagem através de acções e não apenas de diálogos.

D “Escrita de argumento e representação” em Canas

FESTA DA MÚSICA PROJECÇÃOU2 360ºAO VIVO NO ROSE BOWL 2009∑ Sexta 18 Junho 21h00Concerto filmado em Rose Bowl, em 2009, o maior concer-to dos U2 de sempre nos EUA, onde actuaram para mais de 97 mil pessoas e interpretaram te-mas como I Still Haven’t Found What I’m Looking For, One e With Or Without You.

FESTA DA MÚSICA PROJECÇÃODAVID FONSECA – DREA-MS IN COLOUR LIVEAO VIVO NO COLISEU DE LISBOA 2008∑ Sábado 19 Junho 21h00 O primeiro DVD de David Fon-seca a solo. Gravado quando da passagem da “Dreams In Colour Tour” no Coliseu de Lisboa a 12 de Abril 2008. Nessa mesma noite, David Fonseca apresentou um inédito, o tema “Orange Tree”.

AO VIVOUNI_FORMMIRRORS

∑ Domingo 20 Junho 17h00Influenciados por grandes nomes do universo musical, tais como Joy Division, Interpol, David Bowie, entre outros, os Uni_form lançam o seu primeiro EP, Roll, em 2008, marcando assim definitivamente lugar no panorama musical português. Lançando em 2009 o álbum Mirrors, os Uni_form vêm ao Fórum Fnac dar a conhecer o álbum ao vivo, com o músico convidado Fake Plastic Bastard nos sintetizadores.

DIA EUROPEU DA MÚSICAAO VIVODRUM SESSIONENCONTRO DE BATERISTAS∑ Segunda 21 Junho 17h00 A Fnac Viseu proporciona o encontro de bateristas de todo o país , promovendo o convívio e a partilha de conhecimentos . Um dos desafios do evento, a acontecer no exterior do Palácio do Gelo Shopping, é um set de bateria proposto pelo baterista anfitrião do evento, André Silva, baterista do projecto Ídolos, Daskarieh, Uxu Kalhus, Menito, Gota, entre outros.

FESTA DA MÚSICAPROJECÇÃOMETALLICA – DEVIL’S DANCEAO VIVO EM LISBOA 2008∑ Terça 22 Junho 21h00 Filmado em 2008, este é concerto de Verão da conhecida banda em Portugal, momentos antes do seu retorno glorioso com “Death Magnetic”.

agenda cultural fnac

“A Casa de Bernarda Alba” em MangualdeO g r u p o d e te a t r o “Viteotonius” apresenta este sábado, às 21h30, n o A u d i t ó r i o d a Biblioteca Municipal de Mangualde, a peça “A Casa da Bernarda Alba”, de Francisco García Lorca.O e s p e c t á c u l o , d e entrada livre, é encenado por Fraga e desenrola-se em torno da história de uma mãe autoritária que, depois da morte do marido, impõe às suas cinco filhas, como luto, uma longa e rigorosa reclusão.Neste texto, o dramaturgo espanhol traça o retrato de uma Espanha mutilada e sufocada pelo regime ditatorial de Franco.

Teatro

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Sonhos e pintura juntam-se no Grão VascoTer um sonho e vestir roupa confortável são os dois requisitos obrigatórios a quem queira participar da “Oficina de Interpretação dos Próprios Sonhos”, que o Museu Grão Vasco promove durante a tarde de amanhã.Através da pintura , Pilar Pérez Camarero, orientadora da oficina, partilha o trabalho que tem desenvolvido, encarando os sonhos como recurso para o autoconhecimento e para o desenrolar da criatividade artística.P a r t i n d o d e u m a abordagem teór ica , os participantes são convidados a desenvolver uma sessão de pintura onírica.

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As festas de São João do concelho de Cinfães contam, este ano, com a presença de vários nomes sonantes do panorama musical português.

Com início marcado para hoje, as festas da vila apresentam, logo à noite, o espectáculo de Luís Re-presas, que em palco se faz acompanhar por Luís Fernando (guitarra), Cí-cero Lee (baixo), Marcos Alves (bateria) e Carlos Garcia (teclas).

Depois do espectáculo inaugural, Cinfães rece-be amanhã a banda por-tuense GNR e no dia 23 Rita Guerra é cabeça de cartaz.

Durante sete dias, - de 18 a 24 de Junho - Cinfães é palco das mais diversas actividades desportivas e culturais, como é o caso do Festival de Música In-fantil, que vai na tercei-ra edição, e o Circuito de Atletismo, que vai na oita-va edição. RR

Luís Represas leva espectáculo a Cinfães

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saúde

O Centro de Estética e Reabilitação Dento-facial Visages está a promover um programa inovador em Viseu junto da popu-lação idosa. No âmbito da solidariedade social, a empresa iniciou no pas-sado dia 12 um programa de formação e informa-ção sobre saúde oral que pretende tornar mais sau-dável a boca dos idosos de alguns lares da 3ª idade de Viseu.

O programa vai desen-volver-se em duas fases, tendo-se iniciado a pri-meira no Lar Viscondessa de S. Caetano. A primeira fase do programa consiste na realização de uma ac-ção de sensibilização para a importância da preven-ção na detecção precoce de patologias que prejudi-quem a saúde dos idosos.

Trata-se de uma acção de formação sobre con-ceitos básicos de saúde e

higiene oral, destinada a idosos, familiares e fun-cionários dos lares que a iniciativa vai percorrer.

A primeira instituição escolhida para a primei-

ra fase do projecto foi rea-lizada no renovado Lar Viscondessa de S. Caeta-no, perto da Universidade Católica. A visita de técni-cos do Visage foi possível

devido ao dinamismo e in-teresse demonstrados por Graça Almeida, da insti-tuição.

A adesão dos idosos e seus familiares foi notó-

ria durante a primeira in-tervenção do programa referido.

A segunda fase do pro-grama, ainda por realizar, será um rastreio oral dos idosos nos próprios lares, por forma a desenvolver um conhecimento mais pormenorizado dos cui-dados de saúde oral neces-sários para cada caso.

A saúde oral dos ido-sos (que em muitos casos não estão sensibilizados para a questão por defor-mação de aprendizagem) e das crianças consta do programa do actual Go-verno que, para o efeito já destinou uma verba de 50 milhões de euros para um programa nacional abran-gente.

O Visages tem já agendadas visitas a ou-tros lares do concelho de Viseu, nomeadamente o da Misericórdia de Olivei-ra de Frades, a 6 de Julho.

O envelhecimento cres-cente das sociedades é o tema do I Simpósio em Gerontologia Psicosoma, a realizar em Viseu, na Escola Superior de Edu-cação (ESEV), no próxi-mo dia 2 de Julho.

Trata-se de mais uma realização da Psicosoma, organizadora de eventos, conressos e tertúlias nas áreas da saúde, educação

e marketing.O tema em causa, que

levou a uma parceria en-tre a ESEV e a Psicosoma, fez com que o evento se venha a basear no tema “Novas perspectivas de intervenção”.

De acordo com os orga-nizadores, a gerontologia - a ciência que se dedica ao estudo dos fenómenos da população envelhecida

- “surge como uma esfe-ra de estudos interdisci-plinar, que investiga os fenómenos fisiológicos, psicológicos, sociais e culturais relacionados com o envelhecimento do ser humano”.

Ainda pela opinião dos organizadores do even-to, o aumento da espe-rança de vida e o enve-lhecimento da população

mundial “são uma reali-dade”. Por isso “surgem novas respostas a dar a esses fenómenos, tais como a criação de várias entidades de apoio social, dinamizando assim este sector de actividade”.

Os organizadores da iniciativa vão trazer a Viseu especialistas reco-nhecidos, profissionais e técnicos em áreas re-

lacionadas com a geron-tologia. O objectivo da acção é a contribuição científica e social para o sector.

Na ESEV vão estar presentes especialistas locais, da Universidade do Minho, do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar e também da organização de Cida-des Amigas dos Idosos.

Gerontologia em Simpósio na ESEV

Visages dinamiza saúde oralPrograma∑ Formação e informação em lares da 3ª idade

Doença periodontal e Gengivite:O que são ?

Opinião

Joana CoimbraHigienista Oral

Clínica Médica Dentária de Viseu

Denomina-se gengivite a inflamação que atinge apenas a gengiva que con-torna os dentes. É muito frequente, atingindo prati-camente toda a população onde a higiene oral não é adequada.

As principais carac-terísticas são a hemor-ragia na margem gen-gival ao escovar os den-tes ou espontaneamente, gengivas inchadas e vermelhas,desconforto e mau hálito.

É uma situação reversí-vel se a causa for removi-da. O tratamento consiste na remoção da placa bac-teriana e tártaro, através de uma correcta higiene oral em casa e consultas regulares para “limpe-za” dos dentes no médico dentista ou higienista oral. Além disso, na consulta, o paciente é instruído relati-vamente às técnicas de hi-giene oral de modo a que cada um consiga remover diariamente e eficazmen-te a placa bacteriana e as-sim prevenir a gengivite.

A periodontite surge quando a gengivite não é tratada e a infecção e in-flamação atingem o osso que suporta os dentes, conduzindo à perda gra-dual dos tecidos de supor-te do dente. Em muitos ca-sos é indolor, mas pode ser extremamente destru-tiva. Como consequência da reabsorção do osso em redor dos dentes, estes co-meçam a abanar, poden-do mesmo ocorrer a sua perda sem qualquer dor. Assim, esta patologia deve ser diagnosticada e trata-da atempadamente.

A principal causa, as-sim como na gengivite, é a acumulação de placa bacteriana entre a gengi-va e o dente.

A O Lar Viscondessa de S. Caetano já foi visitado pelo Visages

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O Dia Mundial do Rit-mo Cardíaco, que recen-temente se comemorou (13 de Junho) levou a que fosse revelado um estudo realizado em Portugal, In-glaterra e Itália. A maior parte das pessoas inqui-ridas, revela o estudo, ig-nora as medidas básicas para verificar a existên-cia de arritmias cardíacas ou perturbações do ritmo cardíaco.

“Medir o pulso é uma

maneira rápida e fácil de identificar um problema do ritmo do coração que, em alguns casos, pode ser grave e não tratado. Com esta manobra muito simples pode ser detecta-da uma arritmia cardía-ca e ser procurada, se ne-cessário, a orientação de um profissional de saú-de” explica Carlos Mo-rais, cardiologista e co-ordenador em Portugal da campanha “Bate, Bate

Coração”.Os números da pesqui-

sa europeia efectuada di-taram que quase 40 por cento dos inquiridos no estudo não mede a pulsa-ção regularmente e 70 por cento não sabe se está em risco de sofrer de uma ar-ritmia cardíaca.

Para além dos núme-ros revelados, a consulta revela que quase 60 por cento dos entrevistados nos três países que medi-

ram a pulsação, no passa-do, não sabem como fa-zê-lo novamente, sendo que Portugal é o país com percentagem mais eleva-da neste domínio, ou seja, quase 80 por cento dos in-quiridos.

A medição da pulsação, segundo os especialistas, pode ser feita de forma fácil: devem medir-se as pulsações em 15 segundos e depois multiplicar por quatro.

Medir a pulsação é importanteAviso∑ “Bate, Bate Coração” - um estudo feito em três países

A Estudo preocupante sobre a medição da pulsação

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CLASSIFICADOS

RESTAURANTESVISEURESTAURANTE O MARTELOEspecialidades Cabrito na Gre-lha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Não tem. Morada Rua da Liberdade, nº 35, Falorca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vi-nhos Curral da Burra.

RESTAURANTE BEIRÃOEspecialidades Bife à Padeiro, Pos-ta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refei-ção 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Tele-fone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970.

RESTAURANTE TIA IVAEspecialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domin-go. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições econó-micas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros.

RESTAURANTE O PERDIGUEIROEspecialidades Peixes Grelhados e ao Sal, Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Assado à Padeiro. Folga Sábado. Morada Quinta do Galo, Lote B R/C Direito, 3500 Viseu. Telefone 232 461 805.Observa-ções Aceita Multibanco.

RESTAURANTE PICANHA REALEspecialidades Rodízio de Picanha. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira, Lote 1 R/C, Tra-vassós de Cima, 3500-187 Viseu Telefone 232 186 386/7 - 917 038 215. Observações Refeições econó-micas ao almoço (2ª a 6ª feira).

RESTAURANTE O VISOEspecialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Car-vão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitam-se reservas para grupos.

RESTAURANTE MAJOALEspecialidades Arroz de Pato, Ba-calhau c/ Natas, Grelhados, Fran-go de Churrasco. Folga Segunda-feira. Morada Avenida Capitão Silva Pereira, 3500-208 Viseu. Telefone: 232 431 891 - 964 043 709.

CORTIÇOEspecialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Man-teiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morce-la como fazem nas Aldeias, Feijo-cas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 15 euros. Mora-da Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observa-ções Aceitam-se reservas; Take-way.

RESTAURANTE O CAMBALROEspecialidades Camarão, France-sinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ra-malhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500-825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros.

RESTAURANTE PORTAS DO SOLEspecialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Car-ne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Do-mingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira - Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia.

TORRE DI PIZZAEspecialidades Pizzas, Massas, Carnes. Folga Segunda-feira. Mo-rada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefo-ne 232 429 181 – 965 446 688. Observações Menu económico ao almoço – 4,90 euros.

RESTAURANTE CLUBE CAÇADORESEspecialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quar-ta-feira. Preço médio por refei-ção 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Tele-fone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.SOLAR DO VERDE GAIOEspecialidades Rodízio à Brasi-leira, Mariscos, Peixe Fresco. Fol-ga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardover-degaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail [email protected] Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco. RESTAURANTE SANTA LUZIAEspecialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Casta-nhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Tele-fone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”. PIAZZA DI ROMAEspecialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço.RESTAURANTE A BUDÊGAEspecialidades Picanha à Posta, Cabr i to na Brasa, Po lvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Tele-fone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e outros; Aberto até às 02.00 horas.COMPANHIA DA CERVEJAEspecialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos. Folga Terça-feira. Preço médio refeição 8,50 euros. Morada Quinta da Rama-lhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 962 723 772. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), fácil estacionamento, acesso gratuito à internet.RESTAURANTE D. INÊSEspecialidades Pratos económi-cos de Carne e Peixe. Folga Do-mingo. Preço médio refeição 5 euros. Morada Rua Serpa Pinto, nº 54, 3500 Viseu Telefone 232 428 837 – 232 184 900. QUINTA DO GALO CERVEJARIASEspecialidades Grelhados de Pei-xe e Carne. Folga Domingo. Mora-da Quinta do Galo, Lt3 | Bairro Stª Eugénia, Lt21, Viseu. Telefo-ne 232 461 790 Observações Aberto até às 2h00. O CANTINHO DO TITOEspecialidades Cozinha Tradicio-nal, Petiscos. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abrave-ses, 3515-174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771. RESTAURANTE BELOS COMERES (ROYAL)Especialidades Restaurantes Ma-risqueiras. Folga Não tem. Morada Cabanões; Rua da Paz, nº 1, 3500 Viseu; Santiago. Telefone 232 460 712 – 232 468 448 – 967 223 234. Observações Casamentos, bapti-zados, convívios, grupos.TELHEIRO DO MILÉNIOQUINTA FONTINHA DA PEDRAEspecialidades Grelhados c/ Churrasqueira na Sala, (Ao Do-mingo) Cabrito e Aba Assada em Forno de Lenha. Folga Sábados (excepto para casamentos, bapti-zados e outros eventos) e Domin-gos à noite. Morada Rua Principal, nº 49, Moure de Madalena, 3515-016 Viseu. Telefone 232 452 955 – 965 148 341.

EÇA DE QUEIRÓSEspecialidades Francesinhas, Bi-fes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cida-dão). Telefone 232 185 851. Ob-servações Take-away.

GREENS RESTAURANTEEspecialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greens-restaurante.com

MAIONESEEspecialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959.

RESTAURANTE ROSSIO PARQUEEspecialidades Medalhão de Vite-la p/ duas pessoas 800g Pura Al-catra, Bacalhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanha-mentos: Migas, Feijão Verde, Bata-ta a Murro. Folga Sábado à Noite e Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500-211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observa-ções Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobre-mesa ou café – 6 euros.

FORNO DA MIMIEspecialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamen-tos, Baptizados, Banquetes; Res-taurante Certificado.

QUINTA DA MAGARENHAEspecialidades Lombinho Pesca-da c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segun-da-feira. Preço médio por refei-ção 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Tele-fone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos.

RESTAURANTE IBÉRICOEspecialidades Grelhados, France-sinhas, Bacalhau à Ibérico, Grelha-da Mista, Vários Petiscos. Folga Não tem. Morada Quinta de Dentro, Lote 79, R/C Dto., 3505-496 Rio de Loba, Viseu. Telefone 232 449 743 – 919 908 984. Observações Refeições económicas; Comida para fora.

RODÍZIO REALEspecialidades Rodízio à Brasilei-ra. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefo-ne 232 422 232. Observações Ca-samentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado.

RESTAURANTE O POVIDALEspecialidades Arroz de Pato, Gre-lhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 087 776. Observações Jantares de grupo.

RESTAURANTE A COCHEIRAEspecialidades Bacalhau Roto, Medalões c/ Arroz de Carqueija. Folga Domingo à noite. Morada Rua do Gonçalinho, 84, 3500-001 Viseu. Telefone 232 437 571. Ob-servações Refeições económicas ao almoço durante a semana.

RESTAURANTE O LEAL CONSSELHEIROChefe de Cozinha Zagallo. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Quinta do Catavejo Lt. 44 Mundão, 3505-582 Viseu. Telefo-ne 232 185 071. Observações 6ª a Domingo - Menu de degustação | 2ª a 5ª - Preço Fixo por pessoa.

RESTAURANTE CACIMBOEspecialidades Frango de Chur-rasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 10 euros. Morada Rua Ale-xandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observa-ções Serviço Take-Away.

PENALVA DO CASTELOO TELHEIROEspecialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 10 euros. Mora-da Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELARESTAURANTE BAR O PASSADIÇOEspecialidades Cozinha Tradi-cional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira , 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.

RESTAURANTE PONTO DE ENCONTROEspecialidades Grelhada Mista do Oceanos, Grelhada à Ponto de Encontro, Bacalhau c/ Natas, Bife à Ponto de Encontro. Folga Sábado. Morada Avenida do Sal-gueiral, nº 3, Fojo, Molelos, 3460-211 Tondela. Telefone 232 812 867. Observações Casamentos, Baptizados e outros eventos; Re-feições económicas (Almoço – 2ª a 6ª feira) – 5 e 6 euros.

RESTAURANTE SANTA MARIAEspecialidades Cozido à Portu-guesa, Picanha, Borrego Estufado, Bacalhau Santa Maria. Folga Quarta-Feira. Preço médio por refeição Desde 6,50 euros. Mora-da Avenida da Igreja, nº 989, Ca-nas de Santa Maria, 3460-012 Tondela. Telefone 232 842 135. Observações Refeições económi-cas c/ tudo incluído – 6,50 euros; Refeições p/ fora – 5,50 euros.

RESTAURANTE S. BARNABÉEspecialidades Chanfanas, Comi-da Italiana, Cozinha Tradicional, Arroz de Polvo c/ Gambas Morada Rua dos Bombeiros Voluntários, nº80 - 3460-572 Tondela Telemó-vel 969 723 146. Observações Comida para fora.

STAURANTE PRATO D’OUROEspecialidades Cozinha Regional Morada EN 2, 1189 Adiça 3460-321 Tondela Telefone 232 816 537. Ob-servações Refeições Económicas (2ª a 6ª feira), Refeições p/ fora.

SÃO PEDRO DO SULRESTAURANTE QUINTA DO MARQUÊSEspecialidades Bacalhau c/ Na-tas, Rojões à Beirão, Vitela à Lafões, Tiramisú. Folga Domingo (Dezembro a Junho). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Galerias Quinta do Marquês, 2º Piso, Fracção Z (junto ao Pav. Des-portivo Municipal e Piscinas), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 723 815. Observações Refei-ções económicas (2ª a 6ª feira).

RESTAURANTE O CAMPONÊSEspecialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vite-la à Manhouce (Domingos e Feria-dos), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miú-dos, Arroz de Vinha d´Alhos. Fol-ga Quarta-feira. Preço médio por refeição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 711 106 – 964 135 709.

SANTA COMBA DÃO RESTAURANTE TÍPICO O PEDROEspecialidades Mariscos, Gre-lhados e Pratos Regionais. Paelha, Camarão À Pedro, Arroz de Maris-co, Bacalhau Zé Pipo, Carne Porco Alentejana, Naco, Cabrito, Cabi-dela de Galo. Folga Não tem. Mo-rada Rua Principal, nº 11 A, 3440-465 São João de Areias. Telefone 232 891 577 – 964 262 750. Ob-servações Casamentos, Baptiza-dos, Grupos; Espaço Verde.

OLIVEIRA DE FRADESOS LAFONENSES – CHURRASQUEIRAEspecialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Fol-ga Sábado (excepto Verão). Pre-ço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680-132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.

NELASRESTAURANTE QUINTA DO CASTELOEspecialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Ca-brito à Padeiro, Entrecosto Vi-nha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ gru-pos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Mora-da Quinta do Castelo, Zona In-dustrial de Nelas, 3520-095 Ne-las. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELARESTAURANTE O REGALINHOEspecialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefo-ne 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros.TABERNA DO LAVRADOREspecialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecos-to com Migas, Cabrito Acompa-nhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 - 917 463 656. Observações Janta-res de Grupo.

RESTAURANTE EIRA DA BICAEspecialidades Vitela e Cabrito Assado no Forno e Grelhado. Fol-ga 2ª Feira. Preço médio refei-ção 15 euros. Morada Casa da Bica - Touça - Paços de Vilhari-gues - Vouzela. Telefone 232 771 343. Observações Casamentos e Baptizado. www.eiradabica.com

FÁTIMARESTAURANTE SANTA RITAEspecialidades Bacalhau Espiri-tual, Bacalhau com camarão, Bacalhau Nove Ilhas, Bife de Atum, Alcatra, Linguiça do Pico, Secretos Porco Preto, Vitela. Fol-ga Quarta-feira. Preço médio refeição 10 euros. Morada R. Rainha Santa Isabel, em frente ao Hotel Cinquentenário, 2495 Fáti-ma. Telefone 249 098 041 / 919 822 288 Observações http://santarita.no.comunidades.net; Aceita grupos, com a apresenta-ção do Jornal do Centro 5% des-conto no total da factura.

ADVOGADOS

VISEUANTÓNIO PEREIRA DO AIDOMorada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500-135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560

CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029Fax 966 860 580

MARIA DE FÁTIMA ALMEIDAMorada Rua Miguel Bombarda, nº 37 – 1º Esq. Sala G, 3510-089 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648

CATARINA DE AZEVEDOMorada Largo General Humberto Delgado, nº 1 – 3º Dto. Sala D, 3500-139 Viseu Telefone 232 435 465 Fax 232 435 465 Telemóvel 917 914 134 Email [email protected]

CARLA MARIA BERNARDESMorada Rua Conselheiro Afonso de Melo, nº 39 – 2º Dto., 3510-024 Viseu Telefone 232 431 005

JOÃO PAULO SOUSAMorada Lg. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666

HERMÍNIO MODESTOMorada Av. Dr. António José de Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510-047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295

JOÃO MARTINSMorada Rua D. A ntón io A lves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498

ANA PAULA MADEIRAMorada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email [email protected]

MANUEL PACHECOMorada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefone 232 426 917

PAULO DE ALMEIDA LOPESMorada Travessa da Balsa, nº 21 3510-051 Viseu Telefone 232 432 209 Fax 232 432 208 Email [email protected]

ANTÓNIO M. MENDESMorada Rua Chão de Mestre, nº 48, 1º Dto., 3500-113 Viseu Telefone 232 100 626 Email [email protected]

ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDESMorada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email [email protected] e [email protected]

MARQUES GARCIA Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº 218 – C.C.S. Mateus, 4º, sala 15, 3514-504 Viseu Telefone 232 426 830 Fax 232 426 830 Email [email protected]

FILIPE FIGUEIREDOMorada Rua Conselheiro Afonso de Melo, nº 31 – 5º, sala 502, 3510-024 Viseu Telefone 232 441 235 Telemóvel 964 868 473 Email [email protected]

FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITOMorada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email [email protected]

JOÃO NETO SANTOSMorada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu Telefone 232 426 753

CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – AD VO GADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS INSTA L AÇÕES], 3510 - 043 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454

ELISABETE MENDONÇAMorada Rua Nunes de carvalho, nº 39 – 1º, sala 3, 3500-163 Viseu Telefone 232 471 284 Fax 232 471 284 Email [email protected] DE SOUSAEsc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333Esc. 2 Morada Edif ício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria Nº14 2430 -300 Mar inha Grande Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas prefe-renciais Crime | Fiscal | Empresas

MANGUALDEJOSÉ MIGUEL MARQUESMorada Rua 1º de Maio, nº 12 – 1º Dto., 3530-139 Mangualde Telefone 232 611 251 Fax 232 105 107 Telemóvel 966 762 816 Email [email protected]

JOSÉ ALMEIDA GONÇALVESMorada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email [email protected]

NELASJOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email [email protected]

JOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email [email protected]

ÂNGELO MENDES MOURAMorada Av. Visconde Guedes Teixeira, 29 – 1º, 5100-073 Lamego Telefone 254 612 402

FERNANDO AMARALMorada Rua dos Bancos, 5100-115 Lamego Telefone 254 612 274/254 600 223 Fax 254 600 229

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VENDE-SECasa em Pedra em Oliveira do Hospital. Bom preço.T. 966 130 251

Moradia Geminada – A 5 min. do Centro Nova!. Com 2 quartos + 2 suites, roupei-ros embutidos, 2 wc´s completos, 2 wc´s privativos + 2 serviços, cozinha c/ copa e lareira. Aquecimento central e som ambiente. Garagem fechada e terreno com área de 1.050 m2. T. 926 340 312 ou 919 255 516

Moradia Banda – Zona de Gumirães Muito bom estado! C/ 4 quartos, 4 wc´s, 4 roupeiros embutidos, cozinha com móveis, despensa, 2 lareiras, pré-instalação de ar condicionado e painéis solares. Churrasqueira e forno. Garagem e quintal. 140.000,00€.T 964 160 608

Jornal do Centro18 | Junho | 2010 19

Page 20: Jornal do Centro - Ed431

CLASSIFICADOS | INSTITUCIONAIS

Moradia Isolada – Pertinho da CidadeTipologia T3, 3 wc´s, roupeiros embu-tidos, escritório, cozinha equipada, despensa. Aquecimento central a gasóleo e a lenha, arrumos, lavandaria, garagem fechada p 4 carros, quintal com área de 800 m2. Bom preço.T. 926 340 312 ou 919 255 516.

Moradia p/ reconstrução – Zona de Fragosela. Moradia toda em pedra para recuperar, com área coberta de 150 m2 e área descoberta de 70 m2. 50.000,00€ T. 964 160 608

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Page 21: Jornal do Centro - Ed431

DE JUNHO

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Duração 102 horas

Habilitação mínima 12º ano

Início Junho 2010 Setembro 2010

Horário Pós-laboral

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NECROLOGIA | INSTITUCIONAIS

Agência Funerária São BrásCarregal do Sal Tel. 232 671 415

Carlos Morgado, 54 anos. Natural de Laceiras, Carregal do Sal. O funeral realizou-se no dia 12 de Maio, pelas 10.00 horas, na igreja de Laceiras para o cemitério de Laceiras.

Agência Funerária Amadeu Andrade & Filhos, Lda.Castro Daire Tel. 232 382 238

Armando Dos Santos Tomas, 81 anos, viúvo. Natural e residente em Almofala, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 10 de Junho, pelas 19.00 horas, para o cemitério de Almofala.

João Valente Morais, 65 anos, casado. Natural e residente em Almofala, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 16 de Junho, pelas 19.00 horas, para o cemité-rio de Almofala.

Agência Funerária Ferraz & AlfredoMangualde Tel. 232 613 652

Maria de Jesus, 94 anos, viúva. Natural e residente em Fornos de Maceira Dão. O funeral realizou-se no dia 15 de Junho, pelas 18.30 horas, para o cemitério de Fornos de Maceira Dão.

Ana Rosa De Almeida, 82 anos, casada. Natural e residente em Santo Amaro de Tavares. O funeral realizou-se no dia 11 de Junho, pelas 13.00 horas, para o cemitério de Abrunhosa Velha.

Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda.Oliveira de Frades Tel. 232 761 252

Piedade Carvalho, 94 anos, viúva. Natural e residente da freguesia de Ventosa, conselho de Vouzela. O funeral realizou-se no dia 16 de Junho, pelas 19.00 horas, para o cemitério de Ventosa.

António Henriques Tavares, 60 anos, casado. Natural e residente da fregue-sia de Arcozelo das Maias, concelho de Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 16 de Junho, pelas 18.30 horas, para o de Arcozelo das Meias.

Agência Funerária SátãoSátão Tel. 232 981 503

Maria Augusta Campos, 96 anos, viúva. Natural de Queiriga, concelho de Vila Nova de Paiva. O funeral realizou-se no dia 13 de Junho, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Queiriga.

Agência Funerária Maria O. Borges DuarteTarouca Tel. 254 679 721

Doroteia de Jesus Mendonça, 83 anos, viúva. Natural de Ferreiros de Avões, concelho de Lamego, residente em Tarouca. O funeral realizou-se no dia 9 de Junho, pelas 18.30 horas, para o cemitério de Esporões, Tarouca.

1ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 431 de 18.06.2010)

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Page 23: Jornal do Centro - Ed431

clubedoleitorJornal do Centro - Clube do Leitor, Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu. Ou então use o email: [email protected] cartas, fotos ou artigos remetidos a esta secção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir iden-tificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de selec-cionar e eventualmente reduzir os originais. Não se devolvem os originais dos textos, nem fotos.

DEscreva-nos para:

O Solar do Arco, junto à feira semanal, é uma das casas de comer mais emblemáticas e antigas da cida-de de Viseu. É capitaneada por Albano Esteves, uma autêntica figura da cidade.

Às terças-feiras de manhã, Albano abre o restauran-te às cinco da manhã para receber os feirantes que co-meçam o dia com opulentas feijoadas e ranchadas.

Passou 10 anos na Suíça e amealhou o suficiente para regressar em paz a Portugal e continuar a traba-lhar, adquirindo o direito de governar o Solar do Arco, “a casa com o alvará mais antigo de Viseu”, diz, com satisfação. Albano Esteves chegou a apanhar um susto quando a autarquia anunciou que a feira semanal iria mudar para a radial de Santiago. “Ia ser mau para todo o comércio e restauração deste local”, sustenta.

E de oferta gastronómica, o que há de novo “ti” Al-bano? “Uiii! Temos mais de 50 pratos diferentes e sem-pre disponíveis. Os de bacalhau são os melhores, mas temos apostado muito numa inovação: o Esparguete de Marisco.”

E a casa continua a exibir duas relíquias. São dois painéis a óleo de F. Correia, que mostram como era Viseu em meados do século XX. Um orgulho para Albano.

CANTINHODOANIMAL | ADOPÇÕES

Chega de representatividade (?)Um dos temas mais falados no momen-

to tem a ver com o número de deputados no Parlamento. Numa altura em que se fala de contenção de despesas, é anima-dor ver os líderes da Nação preocupados em dar o exemplo.

O PSD, considera a redução do número de deputados com “espírito de abertura”. O objectivo do maior partido de apoio ao Governo é “alcançar uma relação de maior proximidade entre eleitos e eleito-res” por via duma alteração dos círculos eleitorais, “tornando-os mais pequenos”. Embora não perceba nada, deve ser giro, mas será bastante para convencer os res-tantes partidos?

O CDS-PP, é contra a redução do nú-mero de deputados porque não passa duma ideia demagógica que pode preju-

dicar a representatividade e a qualidade da democracia. “Há mais administrado-res de empresas públicas do que depu-tados” disse João Almeida, e “ganham mais do que os deputados”. Segundo o orçamento da Assembleia da República, a verba destinada ao vencimento dos de-putados é de 12 milhões e 349 mil Euros – a dividir por 230 deputados dá meia dúzia de tostões. [...]

O PCP também é contra, uma vez que isso pode levar a uma maior representa-ção do PS e do PSD, além de diminuir a pluralidade. “A única redução de deputa-dos que beneficiará o país” seria uma re-dução dos que “têm apoiado a política de direita”, disse Bernardino Machado. Por outras palavras, a ideia não é má, mas só se for para os outros.

Algures no espectro político, o PS tam-bém se diz contra a ideia. “Não é sério num momento de crise estar a fazer uma discussão dessa natureza.”, disse Fran-cisco Assis. Nem mais. Os meninos ga-nham uma pipa de massa, têm tudo pago e a gente tem de andar a contar os tostões todos? [...]

“Há uma diferença entre a rua e o Par-lamento”. Nisso tenho de lhe dar razão. Na rua as pessoas são muito mais bem-educadas. Além de roubarem menos. “No dia em que desaparecer a diferença entre o Parlamento e a rua, o Parlamento deixa de ser necessário. E no dia em que o Par-lamento deixar de ser necessário a de-mocracia está em perigo”, disse. Ui que medo! É o fantasma do Salazar que vem aí! Uuuu!

Francisco Louçã, o líder do Bloco de Esquerda diz que o PS quer reduzir o nú-mero de deputados para se “ver livre da opinião dos portugueses”. Não é bem isso Francisco. Eles só querem reduzir o nú-mero de deputados que são contra as me-didas do PS.

Que são quais? Ora bem, o PSD está a fa-vor do PS no que toca às medidas de aus-teridade, por isso não devem ser esses. O PCP, o CDS e o Bloco estão a favor em ser contra a redução do número de deputa-dos. Também não devem ser. Quem é que sobra? O PPM?

Eu acho simpático ver todos de mão dada, mas se calhar está na hora de aper-tarem também o cinto, não? [...]

Joel G. GomesEnviado através do site do Jornal do Centro

CA

RTA

DA

SEM

AN

A

FOTO DA SEMANA

Entrou esta semana no Cantinho esta cadela com cerca de 3 anos. Está bem tratada e aparenta estar perdida. É de raça pequena e muito meiga.

Esta rúbrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para [email protected]

Vai aprender a fazerpuzzles...

Rua Miguel Bombarda - Viseu.

Este macho tem cerca de 3 meses e é de porte médio. Está desparasitado e vacinado. É muito brincalhão, ideal para conviver com crianças.

Esta fêmea com cerca de 1 ano é de porte médio/grande. Está vacinada, desparasitada e será esterilizada em breve. É uma cadela muito brincalhona, bonita e meiga.

CANTINHO DOS ANIMAIS ABANDONADOSDE VISEU • RIO DE LOBA • 232 449 934

GENTE DA NOSSA TERRA > ALBANO ESTEVES, 55 ANOS, PROPRIETÁRIO DO SOLAR DO ARCO

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Jornal do Centro18 | Junho | 2010 23

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JORNAL DO CENTRO18 | JUNHO | 2010Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Hoje, dia 18 de Junho, sol. Temperatura máxima de 25ºC e mínima de 13ºC. Amanhã, dia 19 de Junho, sol. Temperatura máxima de 23ºC e mínima de 14ºC. Domingo, dia 20 de Junho, sol. Temperatura máxima de 24ºC e mínima de 14ºC. Segunda, dia 21 de Junho, sol. Temperatura máxima de 24ºC e mínima de 15ºC.

tempo: sol

Sexta, 18 Viseu∑ Peça “O Principezinho”, pelo Colégio da Via-Sacra. Às 21h30, no Pavilhão Multiusos.

Tondela∑ Conferência “Os Jovens e os Hábitos de Vida Saudável”, pela Escola Profi ssional de Tondela. Às 21h00, no Auditório 2 da ACERT.

Sernancelhe∑ Festa do Livro e da Criança. Dias 18, 19 e 20 no Exposalão de Sernancelhe.

Sábado, 19 Viseu∑ Actuação do Grupo de Cantares Madrugada, entre as 10h30 e as 12h00, no Mercado 2 de Maio.

Domingo, 20 Viseu∑ Terceira prova do Campeonato do Mundo de Stunt Riding, organizado pelo Motoclube de Viseu. Na Radial de Santiago, às 14h00.

agenda∑Os chispes

das matrículas

Olho de Gato

Joaquim Alexandre [email protected]

Foi no verão de 2008 que o governo come-çou a falar dos iden-tificadores obrigató-rios nas viaturas - os “chips das matrícu-las”.

O secretário de es-tado Paulo Campos passou aquele verão a gabar a maravilha dos “chispes” das matrícu-las. Não fez outra coi-sa. Chegou a ser ridí-culo. Esteve a milíme-tros de afirmar que os ditos “chispes” eram infalíveis até contra o mau-olhado.

Só que, infelizmen-te, os “chips das ma-trículas” são mesmo um mau-olhado, são um Big Brother.

Disse deles o so-cialista Pedro Adão e Silva: “a ideia de dei-xar obrigatoriamente registo de passagem quando se circula na auto-estrada é um pri-meiro passo em direc-ção a um mundo pe-rigoso, em que auto-nomia individual e direito à privacidade começam lentamente a ser confiscados pelo Estado.”

Os governos me-tem-se cada vez mais nas nossas vidas com a a legação de que “quem não deve não teme”. Essa alegação é uma falácia e está a

danificar as democra-cias.

Os “chips das matrí-culas” são para finan-ciar as SCUTs. Mas há, mas têm de haver outras soluções para esse problema que não sejam lesivas da priva-cidade dos cidadãos. Bastava, por exem-plo, instituir-se uma vinheta anual obri-gatória – o “Selo das SCUTs”. Sugeri isso a José Sócrates, olhos nos olhos, em Feverei-ro de 2009.

Na próxima semana, os deputados vão vo-tar os “chips das ma-trículas”. Vão surgir, de muitos lados, amea-ças de crise política para condicionar o voto dos deputados. Era bom que o nosso parlamento não fosse em chantagens e mos-trasse que respeita os direitos, liberdades e garantias dos cida-dãos.

Deixo mais um ele-mento para a reflexão dos nove deputados do círculo de Viseu que foram eleitos com os nossos votos: se este Big Brother pas-sar, num futuro mui-to próximo vamos ser obrigados a pagar 8 cêntimos por quiló-metro nas “nossas” A24 e A25.

http://twitter.com/olhodegato

Luís Miguel Coelho Ferreira, médio extremo, que jogou na última época no Gondomar, é reforço do Académico de Viseu para a nova temporada. Também

Fábio, ex-junior do Viseu e Benfica, vai jogar pelos academistas.

Quanto a Luís Miguel, é um médio ofensivo que também pode actuar como

avançado. Tem 1,84 de al-tura, e fez grande parte da sua carreira no Madalena dos Açores, onde chegou a jogar com Casal, outro dos reforços da época no

Académico. Faz 30 anos em Outubro, e chega a Viseu depois de uma épo-ca no Gondomar, onde fez 8 golos. Antes, esteve uma época no Chipre.

Académico de Viseu com mais dois reforços

ViseuVildemoinhosCortejo. Com 357 anos, as

Cavalhadas voltam a per-correr as principais ruas da cidade na manhã do dia 24. As tradicionais festas de São João em Vildemoi-nhos começam a 23 e ter-minam a 26.

NelasFesta do MunicípioPrograma de 23 a 27. A

tradicional noite de São João é comemorada com marchas populares, ar-raial, sardinhada e música com o Grupo Almanova e noite de Karaoke. No dia 24, Ágata e Pablo Panchi-ca dão música em palco. A festa prossegue até dia 27, com vários concertos.

MangualdeAs TasquinhasPrograma. “As Tasqui-

nhas Vão à Cidade” foi o programa pensado pela câmara municipal para as-sinalar o Mundial de Fute-bol e comemorar os santos populares. Estão abertas desde o dia 11, na Avenida Conde D. Henrique.

São Pedro do SulMês da CidadePrograma. A cidade

guarda-se para a noite de São Pedro, mas a noite são-

joanina também promete este ano com “Talentos da Nossa Terra”. Os festejos este ano estão a decorrer durante um mês, para co-memorar um ano de ele-vação de S. Pedro do Sul a cidade.

Moimenta da Beira“São João quase,

quase...”Programa. O auge das

festas de São João está a chegar. As marchas po-pulares, que atraem multi-dões, saem hoje (18) à rua. Mas dia 24 é feriado mu-nicipal e, por isso, a noite de São João é longa na vila, este ano com o grupo Dia-pasão e os Inseparáveis a dar música. Outro ponto alto é o espectáculo de fogo de artifício, às 24 horas do dia 23. A procissão em hon-ra do padroeiro São João Baptista, às 18h00 de 24, é mais um dos momentos fortes.

CinfãesFesta de São JoãoPrograma. A noite são-jo-

anina começa com as mar-chas populares, às 20h30; às 23h00 há um espectácu-lo piro-musical, seguindo-se a actuação de Rita Guer-ra. Pela noite dentro está programado um forte ar-raial. O destaque do dia de

São João vai para a procis-são solene, às 18h00.

São João da PesqueiraMarchas popularesJoão Manzarra. Os feste-

jos concentram-se nos dias 23 e 24 com marchas popu-lares, tasquinhas, bailes, folclore e fogo de artifício. O prato forte é, no entan-to, o concurso das marchas populares, este ano com a presença do apresentador João Manzara. No dia 24 repete-se a tradição da pro-cissão solene, às 18h00, em honra do santo.

ArmamarMarchas Programa. O desfile das

marchas populares dá cor à noite do santo popular em frente ao edifício da Câma-ra Municipal, acompanha-das das bandas musicais de Salzedas e Tarouca. A noi-te não pode terminar sem o arraial popular, que se re-pete no dia seguinte. Dia 24, destaque para a procis-são, às 18h30, e o desfile da Marcha de Armamar.

Os melhores locaispara festejar o São João

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