Jornal do Sinttel-Rio nº 1389

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A Embratel bem que tentou jogar água fria nos seus trabalhadores na última reunião sobre o Acordo Cole- tivo de Trabalho (ACT 2013) realizada no dia 29/10, no Rio de Janeiro, com a Comissão Nacional de Negociação (formada pela Fenattel, Sinttel-Rio e demais sindicatos). Depois de fazer questão de anunciar o bom momento de evolução financeira vivido durante este ano, ela teve a cora- gem de apresentar uma proposta muito aquém do reivindicado pela Comissão na Pauta de Reivindicações de 2013. A proposta da empresa se limitou à aplicação do INPC do período (inflação estimada em 5,5%) limitada ao salário de R$ 7.000,00. Acima deste teto, seria mantido o valor de R$ 385,00 e aplicação do mesmo índice para os demais benefí- cios. Dentro do cálculo proposto, o VR passaria para R$ 21,10. O mesmo tipo de manobra que a Claro tentou dar no trabalhador e que também foi rejeitada duas vezes respectivas pela Comissão. A empresa não só começou a negociação atrasada, como ainda por cima sequer se posicionou em relação à data base. O trabalhador já conhece a conversa fiada e a astúcia da empresa. O que ela quer é o mesmo de sempre: adiar a decisão sobre o Acordo para o final do ano e pressionar a categoria a aceitar o que for de seu interesse. A Comissão rejeitou a proposta, apresentou novamente a Pauta de Reivin- dicações aprovada pelos trabalhadores e exigiu que uma nova reunião fosse agendada. Mas, até agora a empresa não marcou a data. A expectativa da categoria é por uma proposta com avanços reais como, por exemplo: . Pagamento de ganho real de 5% sobre os salários já reajustados; . Reajuste pelo INPC para todos os trabalhadores, independente de faixa salarial e mudança da data base para 1º de setembro; . Fim do banco de horas; . Fim da discriminação hoje existente entre os trabalhadores de diferentes estados; . Benefícios iguais para todos os estados, tais como VR, auxílio estacio- namento e auxílio educação; A última proposta da empresa rejeitada pela Comissão Nacional de Negociação foi recebida pelos traba- lhadores em todo o país com revolta e indignação. Para a categoria, a Claro, uma das mais sólidas empresas do setor no mercado, está se lixando para CAMPANHA DAS OPERADORAS Claro adia negociação para os dias 12 e 13 Depois de ter apresentado na última rodada de negociação, uma proposta medíocre de pagar apenas o INPC (5,69%) para os salários até R$ 7 mil, a empresa resolveu adiar a negociação marcada para ontem e hoje, dias 5 e 6, para os dias 12 e 13, em São Paulo. os que de fato botam a mão na massa e fazem o bolo crescer. No Rio de Janeiro, o Sindicato re- alizou ato em frente aos dois prédios da empresa, em Botafogo e não faltou reclamação por parte dos presentes. Os trabalhadores cobravam, por exemplo, um vale refeição igual ao pago em São Paulo. Hoje os trabalhadores de São Paulo recebem VR de R$ 24,00, enquanto os do Rio recebem o mesmo valor de R$ 22,00. Para o Sindicato, não há como fechar um acordo que garanta ganho real sem pôr fim às discriminações hoje existen- tes. Outro ponto importante é a mudança da data base para 1º de setembro. Se a empresa persistir na choradeira, os Sin- dicatos vão convocar a categoria para a luta. Chega de receber apenas a reposição da inflação! Queremos ganho real! GVT Trabalhadores param e cobram o fim dos abusos Negociação para o Acordo será dia 8 em Curitiba Os trabalhadores da GVT que fazem instalação e reparo de linha e aparelhos, banda larga e TV no Rio de Janeiro decidiram paralisar suas atividades na última quinta-feira (31) pela amanhã. O objetivo foi cobrar da empresa o fim dos abusos e das inúmeras irregularidades que estão sendo praticadas por ela. O estopim para essa revolta foi o não pagamento pela GVT do Pro- grama de Remuneração Variável (PIV), a adoção de mudanças nos critérios de concessão do benefício, sem qualquer consulta aos traba- lhadores, ou ao Sindicato e o não pagamento de diárias de viagens, o que, aliás, vem se repetindo. Além de todas essas questões os trabalhadores também reclamam de faltas básicas como: . O piso salarial que é pago pela GVT está abaixo do piso da Conven- ção Coletiva, que congrega a grande maioria destes profissionais . Hora extra - o trabalhador já em hora extra é enviado para a casa do cliente e se não consegue fazer o trabalho, por algum motivo como, por exemplo, ausência do cliente, não recebe a hora extra. . Plano inteligente de assistência médica - vem sendo cobrado em duplicidade do empregado e a GVT não toma providência para resolver o problema e devolver o que já foi cobrado a mais . Combustível - É pago só para o trabalhador cobrir a rota, mas ele é obrigado pela empresa a fazer trabalho fora da mesma e quando isso acontece tem que pagar o com- bustível com dinheiro do próprio bolso. Absurdo . Diárias de viagens - o trabalhador viaja e tem despesas, mas as diárias só são pagas 60 dias, ou mais depois da viagem . Atestado médico - a GVT está indo de encontro ao que determina a ética médica, exigindo o CID da doença nos atestados. Isso é ilegal. Na sexta, dia 1, o gerente regional da GVT, Airton Rosa em reunião com a diretoria do Sinttel-Rio se comprometeu em apurar todos os problemas relatados e checar o moti- vo da falta de pagamento do PIV. O executivo também garantiu que não haverá corte de horas, punição, ou retaliação por conta da paralisação relâmpago. A Vivo retoma a negociação com vista ao reajuste salarial e benefícios dos trabalhadores amanhã, dia 7, em São Paulo. Esse processo foi interrompido para discutir mais uma reestruturação e um Programa de Demissão Voluntária (PDV). Na ocasião, o Sinttel-Rio, a Fenattel e demais sindicatos pro- testaram contra as demissões e repudiaram a atitude da empresa de fazer isso justamente no meio de uma campanha salarial. Para os Sindicatos, o propósito da empresa é claro: criar um clima de tensão Vivo retoma negociação amanhã, dia 7 e medo na categoria para tentar empurrar a sua proposta goela abaixo dos trabalhadores. Não vamos aceitar isso. De volta à mesa de negociação com a Vivo, a Comissão Nacional vai cobrar avanços na proposta inicial. Queremos reajuste pelo INPC (6,07%), mais ganho real de no mínimo 2%. Além disso, a comissão vai exigir da empresa os números reais do PDV e quantos trabalhadores perderam o empre- go em mais um processo cruel de reestruturação na empresa. A Oi e a Nextel tiveram suas primeiras rodadas de negociações dia 31. Na Oi, a primeira reunião foi apenas para definir o calendário de negociações e a próxima reunião foi agendada para o dia 12. O clima na categoria é de expectativa. É hora da Oi virar o disco, parar de chorar misérias, de exigir sacrifícios e valorizar seus empregados. O Sint- tel-Rio vai mobilizar os trabalhadores para cobrar reajuste de salários para todos, independente de faixa, melhoria e ampliação de benefícios, ganho real e mudança da data base para setembro. Essa é a campanha do ganho real. Chega de achatamento salarial! Os trabalhadores não suportam mais con- tinuar dando seu suor e sangue vendo a Oi crescer, investir em fusões com Brasil Telecom e Portugal Telecom, se tornar um conglomerado e na hora de discutir salário, valorização da mão de obra vir com o pires na mão exigindo mais sacrifício. NEXTEL - Na primeira rodada de negociação dia 31, a Nextel foi curta e grossa e ofereceu como reajuste, salários e benefícios, apenas o INPC e nada mais. Para PPR propôs a dis- tribuição de valores entre 20% e 40% do salário. A proposta foi rejeitada. A empresa volta a negociar dia 12, em São Paulo. A comissão exige que a empresa faça uma proposta melhor com avanços e que possa ser levada à apreciação da categoria. PARTICIPE DOS ATOS - O Sinttel -Rio estará na porta da empresa dando informes e tirando dúvidas dos traba- Embratel vai bem demais, obrigado... As receitas totais do grupo somaram 194,2 bilhões de pesos mexicanos, ou US$ 14,9 bilhões. A região da América do Sul foi a que teve o melhor desempenho nas receitas da empresa nos últimos seis trimestres, com um aumento de 8,9%. A Receita da América Móvil (controladora da Embratel e Claro) no terceiro trimestre 2013 foi de R$ 8,4 bilhões, um aumento de 10,3% em relação à receita do mesmo período de 2012. *Lucro acumulado pelo Grupo Embrapar em 2013: R$ 500 milhões. *Receita líquida: 5,4 bi no terceiro trimestre. (Já são R$ 15,6 bilhões de acumulados em 2013. Um crescimento de 13,3% em relação ao mesmo período do ano passado). (FONTE: Portal Teletime News) Embratel não marca nova data para negociação lhadores sobre o Acordo/ 2013 amanhã, dia 7, às 12h, na sede (Av. Pres. Vargas, 1012) e às 13h, em Mackenzie/Camerino. OI e Nextel voltam a negociar dia 12 CAMILA PALMARES

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CAMPANHA DAS OPERADORAS Claro adia negociação para os dias 12 e 13 Depois de ter apresentado na última rodada de negociação, uma proposta medíocre de pagar apenas o INPC (5,69%) para os salários até R$ 7 mil, a empresa resolveu adiar a negociação marcada para ontem e hoje, dias 5 e 6, para os dias 12 e 13, em São Paulo.

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A Embratel bem que tentou jogar água fria nos seus trabalhadores na última reunião sobre o Acordo Cole-tivo de Trabalho (ACT 2013) realizada no dia 29/10, no Rio de Janeiro, com a Comissão Nacional de Negociação (formada pela Fenattel, Sinttel-Rio e demais sindicatos).

Depois de fazer questão de anunciar o bom momento de evolução financeira vivido durante este ano, ela teve a cora-gem de apresentar uma proposta muito aquém do reivindicado pela Comissão na Pauta de Reivindicações de 2013.

A proposta da empresa se limitou à aplicação do INPC do período (inflação estimada em 5,5%) limitada ao salário de R$ 7.000,00. Acima deste teto, seria mantido o valor de R$ 385,00 e aplicação do mesmo índice para os demais benefí-

cios. Dentro do cálculo proposto, o VR passaria para R$ 21,10. O mesmo tipo de manobra que a Claro tentou dar no trabalhador e que também foi rejeitada duas vezes respectivas pela Comissão. A empresa não só começou a negociação atrasada, como ainda por cima sequer se posicionou em relação à data base.

O trabalhador já conhece a conversa fiada e a astúcia da empresa. O que ela quer é o mesmo de sempre: adiar a decisão sobre o Acordo para o final do ano e pressionar a categoria a aceitar o que for de seu interesse.

A Comissão rejeitou a proposta, apresentou novamente a Pauta de Reivin-dicações aprovada pelos trabalhadores e exigiu que uma nova reunião fosse agendada. Mas, até agora a empresa não marcou a data.

A expectativa da categoria é por uma proposta com avanços reais como, por exemplo:.Pagamento de ganho real de 5% sobre os salários já reajustados;.Reajuste pelo INPC para todos os trabalhadores, independente de faixa salarial e mudança da data base para 1º de setembro;.Fim do banco de horas;.Fim da discriminação hoje existente entre os trabalhadores de diferentes estados;.Benefícios iguais para todos os estados, tais como VR, auxílio estacio-namento e auxílio educação;

A última proposta da empresa rejeitada pela Comissão Nacional de Negociação foi recebida pelos traba-lhadores em todo o país com revolta e indignação. Para a categoria, a Claro, uma das mais sólidas empresas do setor no mercado, está se lixando para

CAMPANHA DAS OPERADORAS

Claro adia negociação para os dias 12 e 13Depois de ter apresentado na última rodada de negociação, uma proposta medíocre de pagar apenas o INPC (5,69%) para os salários até R$ 7 mil, a empresa resolveu adiar a negociação marcada para ontem e hoje, dias 5 e 6, para os dias 12 e 13, em São Paulo.

os que de fato botam a mão na massa e fazem o bolo crescer.

No Rio de Janeiro, o Sindicato re-alizou ato em frente aos dois prédios da empresa, em Botafogo e não faltou reclamação por parte dos presentes. Os trabalhadores cobravam, por exemplo,

um vale refeição igual ao pago em São Paulo. Hoje os trabalhadores de São Paulo recebem VR de R$ 24,00, enquanto os do Rio recebem o mesmo valor de R$ 22,00.

Para o Sindicato, não há como fechar um acordo que garanta ganho real sem

pôr fim às discriminações hoje existen-tes. Outro ponto importante é a mudança da data base para 1º de setembro. Se a empresa persistir na choradeira, os Sin-dicatos vão convocar a categoria para a luta. Chega de receber apenas a reposição da inflação! Queremos ganho real!

GVT

Trabalhadores param e cobram o fim dos abusos Negociação para o Acordo será dia 8 em Curitiba

Os trabalhadores da GVT que fazem instalação e reparo de linha e aparelhos, banda larga e TV no Rio de Janeiro decidiram paralisar suas atividades na última quinta-feira (31) pela amanhã. O objetivo foi cobrar da empresa o fim dos abusos e das inúmeras irregularidades que estão sendo praticadas por ela.

O estopim para essa revolta foi o não pagamento pela GVT do Pro-grama de Remuneração Variável (PIV), a adoção de mudanças nos critérios de concessão do benefício, sem qualquer consulta aos traba-lhadores, ou ao Sindicato e o não pagamento de diárias de viagens, o que, aliás, vem se repetindo. Além de todas essas questões os trabalhadores também reclamam de faltas básicas como:.O piso salarial que é pago pela GVT está abaixo do piso da Conven-ção Coletiva, que congrega a grande maioria destes profissionais.Hora extra - o trabalhador já em hora extra é enviado para a casa do cliente e se não consegue fazer o trabalho, por algum motivo como, por exemplo, ausência do cliente, não recebe a hora extra..Plano inteligente de assistência médica - vem sendo cobrado em duplicidade do empregado e a GVT não toma providência para resolver o problema e devolver o que já foi cobrado a mais.Combustível - É pago só para o trabalhador cobrir a rota, mas ele é obrigado pela empresa a fazer trabalho fora da mesma e quando isso acontece tem que pagar o com-bustível com dinheiro do próprio bolso. Absurdo.Diárias de viagens - o trabalhador viaja e tem despesas, mas as diárias só são pagas 60 dias, ou mais depois da viagem.Atestado médico - a GVT está indo de encontro ao que determina a ética médica, exigindo o CID da doença nos atestados. Isso é ilegal.

Na sexta, dia 1, o gerente regional da GVT, Airton Rosa em reunião com a diretoria do Sinttel-Rio se comprometeu em apurar todos os problemas relatados e checar o moti-vo da falta de pagamento do PIV. O executivo também garantiu que não haverá corte de horas, punição, ou retaliação por conta da paralisação relâmpago.

A Vivo retoma a negociação com vista ao reajuste salarial e benefícios dos trabalhadores amanhã, dia 7, em São Paulo. Esse processo foi interrompido para discutir mais uma reestruturação e um Programa de Demissão Voluntária (PDV).

Na ocasião, o Sinttel-Rio, a Fenattel e demais sindicatos pro-testaram contra as demissões e repudiaram a atitude da empresa de fazer isso justamente no meio de uma campanha salarial. Para os Sindicatos, o propósito da empresa é claro: criar um clima de tensão

Vivo retoma negociação amanhã, dia 7e medo na categoria para tentar empurrar a sua proposta goela abaixo dos trabalhadores. Não vamos aceitar isso.

De volta à mesa de negociação com a Vivo, a Comissão Nacional vai cobrar avanços na proposta inicial. Queremos reajuste pelo INPC (6,07%), mais ganho real de no mínimo 2%. Além disso, a comissão vai exigir da empresa os números reais do PDV e quantos trabalhadores perderam o empre-go em mais um processo cruel de reestruturação na empresa.

A Oi e a Nextel tiveram suas primeiras rodadas de negociações dia 31. Na Oi, a primeira reunião foi apenas para definir o calendário de negociações e a próxima reunião foi agendada para o dia 12.

O clima na categoria é de expectativa. É hora da Oi virar o disco, parar de chorar misérias, de exigir sacrifícios e valorizar seus empregados. O Sint-tel-Rio vai mobilizar os trabalhadores para cobrar reajuste de salários para todos, independente de faixa, melhoria e ampliação de benefícios, ganho real e mudança da data base para setembro.

Essa é a campanha do ganho real. Chega de achatamento salarial! Os trabalhadores não suportam mais con-tinuar dando seu suor e sangue vendo

a Oi crescer, investir em fusões com Brasil Telecom e Portugal Telecom, se tornar um conglomerado e na hora de discutir salário, valorização da mão de obra vir com o pires na mão exigindo mais sacrifício.

NEXTEL - Na primeira rodada de negociação dia 31, a Nextel foi curta e grossa e ofereceu como reajuste, salários e benefícios, apenas o INPC e nada mais. Para PPR propôs a dis-tribuição de valores entre 20% e 40% do salário. A proposta foi rejeitada. A empresa volta a negociar dia 12, em São Paulo. A comissão exige que a empresa faça uma proposta melhor com avanços e que possa ser levada à apreciação da categoria.

PARTICIPE DOS ATOS - O Sinttel-Rio estará na porta da empresa dando informes e tirando dúvidas dos traba-

Embratel vai bem demais, obrigado...As receitas totais do grupo somaram 194,2 bilhões de pesos mexicanos,

ou US$ 14,9 bilhões. A região da América do Sul foi a que teve o melhor desempenho nas receitas da empresa nos últimos seis trimestres, com um aumento de 8,9%.

A Receita da América Móvil (controladora da Embratel e Claro) no terceiro trimestre 2013 foi de R$ 8,4 bilhões, um aumento de 10,3% em relação à receita do mesmo período de 2012.

*Lucro acumulado pelo Grupo Embrapar em 2013: R$ 500 milhões.*Receita líquida: 5,4 bi no terceiro trimestre. (Já são R$ 15,6 bilhões de

acumulados em 2013. Um crescimento de 13,3% em relação ao mesmo período do ano passado).

(FONTE: Portal Teletime News)

Embratel não marca nova data para negociaçãolhadores sobre o Acordo/ 2013 amanhã, dia 7, às 12h, na sede (Av. Pres. Vargas, 1012) e às 13h, em Mackenzie/Camerino.

OI e Nextel voltam a negociar dia 12

CAMILA PALMARES

bers

ot

humor 1.389

Rua Morais e Silva, 94 - Maracanã - RJ - CEP 20271-030 - Tel.: 2204-9300E-mail Geral [email protected] - Site http://www.sinttelrio.org.br

E-mail Jurídico [email protected] - E-mail Imprensa [email protected]

DIRETOR DE IMPRENSAMarcello Miranda

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EDIÇÃO Socorro Andrade

Reg. 460 DRT/PB [email protected]

REDAÇÃOSocorro Andrade

Luana Laux

ILUSTRAÇÃO Alexandre Bersot

http://www.behance.net/alexandrebersot

DIAGRAMAÇÃOL&B Comunicação Ltda

ESTAGIÁRIACamila Palmares

IMPRESSÃOGráfica do SINTTEL-Rio:Jorge Motta Reg 17.924 DRT /RJ (prod. gráfica)

Valdir Tedesco (impressor)

CIRCULAÇÃO Semanal

TIRAGEM 12 mil exemplares

Brasil e a Banda (quase) Larga

Desde a última sexta-feira, 1º de novembro, estão valendo os novos limites mínimos de velocidade con-tratados para a banda larga fixa e móvel. Pela resolução nº 574/2011 da Anatel, que aprovou o Regulamento de Gestão da Qualidade do Serviço de Comunicação Multimídia (RGQ-S-CM), as prestadoras deverão garantir mensalmente, em média, 70% da velocidade contratada pelos usuários. Já a velocidade instantânea deve ser de, no mínimo, 30% da contratada. A partir de novembro de 2014 estes percentuais serão de 80% e 40%, respectivamente.

Como tem sido o comportamento das operadoras nesse processo?

Quando da edição do Decreto nº 7.512, que instituiu o Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU III), as empresas concordaram com a agência. No entanto, quando a Anatel realizou as consultas públicas sobre o PGMU, a posição das concessionárias foi de combate às metas. E, justiça se faça, só não foram mais numa vez vitoriosas porque a Anatel, por incrível que pareça se manteve firme e aprovou o regulamento.

Nós, do Instituto Telecom, sempre fomos favoráveis a essas medidas regulatórias. Diversos países europeus já vinham adotando indicadores para banda larga, submetidos à analise da sociedade via consultas públicas. É o caso da Irlanda, Itália, França, Alema-nha, Noruega, Dinamarca e Estônia, cujos parâmetros de qualidade são disponibilizados e acompanhados pelos usuários.

É importante notar que, no final de 2012, quase 80% dos acessos do SCM estavam concentrados nas regiões Sudeste (61,17%) e Sul (17,34%). E se a análise for feita por unidade da federação, a situação é alarmante. No Pará, são apenas 10 acessos por cada 100 habitantes. Na Bahia, 14,3 acessos. Apenas cinco estados da federação tinham uma teledensidade acima da média nacional, que é de 33,3: Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal. Sempre lembrando que, no Brasil, é considerada banda larga qualquer ve-locidade acima de 64 Kbps, quando na Europa e nos EUA a referência mínima é de 4 Mbps. Ou seja, a qualidade da nossa banda larga tem parâmetros muito acanhados em relação à situação internacional. Temos que continuar cobrando que a resolução 574 da Anatel seja respeitada.

(Leia mais: www.institutotelecom.com.br)

O Sinttel-Rio informa que a partir do dia 18/11 dará início ao pagamento dos valores relativos ao Acordo Judicial celebrado nos autos do processo 0110500-61.2006.5.01.0070, em 2006, pelo Sindicato para os trabalhadores que não receberam e que não possuem ação judicial individual contra a Coopex (antiga presta-dora de serviço de rede da Oi/Telemar).

A ação trabalhista do Sinttel-Rio que cobrou o reconheci-mento do vínculo trabalhista dos trabalhadores da Coopex com a Oi /Telemar foi validada recen-

AVETE

Almoço dançante

Não perca o próximo almoço dançante da Avete, dia 13/11, às 12h30, na Rua Gregório Neves, 22, Engenho Novo. O cardápio, como sempre é para todos os gos-tos. Frango à parmegiana acom-panhado de arroz, feijão, farofa, salada e sobremesa. O preço para associados é R$ 13,00 e R$17,00 para visitantes. Faça já a sua reserva pelos telefones: 2201-9934/ 2204-9300 (Ramal 210)/ 2204-9326.

TROVÃO AZUL

Inscrições para reveillon terminam dia 15/11

No próximo mês, acontecerá a tradicional festa de final de ano dos aposentados do grupo Trovão Azul. O evento acon-tecerá dia 13 de dezembro, na sede do Sindicato (Rua Morais e Silva, 94 Maracanã), às 18h.

Aqueles que ainda desejarem parcelar o valor da festa de-vem ficar atentos, já que o parcelamento do carnê no valor de R$50,00 deve ser quitado até dia 15 de novembro. Para maiores informações, falar com Marli (2204-9300 ramal 210), ou Pa-trícia (2204-9326), ou ainda com Judite, na Avete (2501-9334).

temente pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Orientamos que o substituído que ainda não recebeu o valor que lhe cabia no acordo, e que não tenha reclamação trabalhista individual em curso em face da Coopex e da Telemar, que acessem o portal do Sinttel-Rio (www.sinttelrio.org.br). Lá en-contrará a relação nominal dos substituídos remanescentes, data para pagamento e documentos necessários. Esta é mais uma importante vitória do Sinttel-Rio na luta contra a precarização do trabalhador!

As empresas tiveram a coragem de propor o salário mínimo como piso dos teleatendentes e mesmo assim, para ser pago em maio, cinco meses depois da data base da categoria que é 1º de janeiro. Data esta, aliás, em que começa a vigorar o novo salário mínimo nacional.

O tempo fechou na negociação. O clima era de revolta entre os dirigentes da Fenattel e dos sindi-catos de vários estados. A proposta era inaceitável e foi rejeitada de imediato. Uma nova reunião ficou agendada para o dia 21.

A revolta dos dirigentes é justa. Afinal, ao fazer essa proposta, as empresas mais uma vez desres-peitam a data base da categoria e insistem em oferece apenas o salá-rio mínimo, justamente quando as entidades estão exigindo um piso de R$ 1.000,00 em 1º de janeiro.

As empresas propuseram ainda o pagamento de um abono de valor indefinido e reajuste pelo INPC para os demais salários e benefícios. "Não vamos aceitar mais desrespeitos. Exigimos o pagamento na data base e a discus-

CAMPANHA NACIONAL DE CALL CENTER

Proposta das empresas soa provocaçãoCom exceção da Contax, a maior empresa de call center do país com 10% de atuação na Argentina, Colômbia e Peru, participaram da 1º rodada de negociação salarial do setor, realizada dia 31, em São Paulo, a Comissão de Negociação da Fenattel, o Sindicato Patronal e as demais empresas. Mas, a proposta dos empresários foi tão ridícula que só pode ser tomada como uma piada, ou provocação barata.

são da nossa pauta”, disse Ricardo Pereira, um dos representantes do Rio de Janeiro na Comissão Nacional.

MOBILIZAÇÃO JÁ!Para o Sinttel-Rio a categoria

tem papel fundamental neste momento da campanha. Todos serão chamados a pressionar as empresas a mudarem de postura e negociarem de fato. E como farão isso? Participando e ade-rindo aos atos e manifestações que o Sindicato fará na porta dos diversos sites.

Essa campanha é nacional. A Federação e os Sindicatos querem garantir piso e benefícios iguais para todos os trabalhadores do setor no país e acabar com a chan-tagem das empresas que ameaçam fechar os call centers no Rio e em São Paulo e levá-los para o Nordeste, onde o custo da mão de obra é menor, e claro mais ex-plorada. Mais informações sobre a campanha entre em contato com Ricardo, ou Alan Dias que repre-sentam o Sindicato na Comissão pelo telefone: 2204-9300.

Proposta das empresas.Pagar o salário mí-nimo a partir de 1º de maio de 2014;.Pagar um abono de valor não definido em abril/2014;.Reajustar os demais salários e benefícios pelo INPC

Proposta dos Sindicatos.Reajuste INPC integral mais 5% de ganho real;.Piso salarial de R$ 1000,00 a partir de 1º de janeiro;.Vale Refeição p/jornada de 6h R$10,00;.Vale refeição p/jornada de 8h R$20,00;.Auxílio Creche no percentual de 60% do salário base até sete anos;.PPR de pelo menos 50% do salário base;.Redução de jornada

Contax: diretor financeiro anuncia saídaAo anunciar a sua saída da diretoria

financeira da Contax, Marco Schroeder fez uma análise da situação financeira da empresa hoje e os dados são para comemorar. Entre julho e setembro o lucro líquido de R$ 23,9 milhões, embora tenha sido 24% menos que no mesmo período de 2012, foi quase cinco vezes mais que os R$ 4,7 milhões que a empresa apurou entre abril e junho deste ano. Já quanto à receita líquida, o ganho de R$ 936 milhões ficou em linha com os R$ 930 milhões do terceiro

trimestre de 2012, mas evoluiu 3,2% ante o segundo trimestre.

Quando falam para o mercado, como em matéria para o Valor do dia 1º, os números de crescimento e expansão para os mercados externos e receita são ressaltados, mas na hora de negociar reajuste de salários, benefícios e PPR o discurso é de fazer chorar o mais mísero mendigo. Sabemos dos núme-ros e resultados e não vamos admitir choradeira. Queremos uma PPR gorda e salários dignos.

Coopex: pagamento do acordo

TAIANA STORQUE