Jornal Escola "O Ardina"

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Janeiro 2008 O Ardina página 1 O Ardina 2º Período Ano Lectivo: 2007 / 2008 1ª Edição Rio Maior, Janeiro de 2008 EBI Fernando Casimiro Pereira da Silva Urbanização Pá Ribeira, nº1 2040 227 RIO MAIOR Tel: 243999180 / Fax: 243999185 E-mail: [email protected] EQUIPA RESPONSÁVEL Coordenadora: Cristina Santos Colaboradores Permanentes: . Patrícia Rodrigues Outros Colaboradores: . Professores, Funcionários, Associação de Pais e Alunos Impressão Gráfica: . RioGráfica EDITORIAL Mais um ano, mais um desafio que nos cumpre agarrar herculeamente. Por isso, é com um enorme prazer e satisfação que aqui vos deixamos mais uma edição d’ “O Ardina”, a primeira deste ano lectivo. O Ardina é um projecto que se quer em crescendo, da comunidade educativa para a comunidade educativa. É um projecto que pretende envolver de forma activa todas as escolas do agrupamento, levando-as a participar de forma diferente, dando lugar à criatividade, à imaginação e porque não à critica. Queremos e precisamos de si neste desafio! que o “Ardina” se construa num projecto sempre mais ambicioso, que seja facilitador de “trans-formação”, que continue a crescer como espaço privilegiado de comunicação entre a escola e a comunidade, … como espaço reflexivo, de encontro, de despertar de prazeres: o prazer de ler, de escrever, de pensar, de “Viver a Escola”!... A coordenadora, Professora Cristina Santos Nesta Edição: Notícias O Espaço dos Nossos Trabalhos As Nossas Histórias… Basta Imaginar! A nossa BE Nós por cá… apontamentos e reflexões! O Cantinho das Línguas Espaço de Descontracção _______________________ BOAS LEITURAS Olá a todos! Não sejam tímidos!... Partam à descoberta das nossas páginas e vivam com “O Ardina” a aventura de desvendar um pouco da vida da Escola nos últimos meses. Leiam as nossas noticias, os nossos artigos, … Divirtam-se no nosso espaço de descontracção. … Entre outras coisas… Natal singela e sentida Homenagem Corta Mato Histórias e Tradições Natalícias… Festival da Alimentação Saudável BE Cantinho das Línguas O jogo da apanhada O Espaço dos Trabalhos dos Alunos Passatempos Canções de Natal Paixão pelos Livros 1 Ardina

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Janeiro 2008 O Ardina página 1

Direcção Regional de Educação de Lisboa

CAE da Lezíria e Médio Tejo

Escola Básica Integrada Fernando Casimiro Pereira da Silva

RIO MAIOR

O Ardina

2º Período Ano Lectivo: 2007 / 2008

1ª Edição Rio Maior, Janeiro de 2008

EBI Fernando Casimiro Pereira da Silva

Urbanização Pá Ribeira, nº1

2040 – 227 RIO MAIOR

Tel: 243999180 / Fax: 243999185

E-mail: [email protected]

EQUIPA RESPONSÁVEL

Coordenadora: Cristina Santos

Colaboradores Permanentes:

. Patrícia Rodrigues

Outros Colaboradores:

. Professores, Funcionários,

Associação de Pais e Alunos

Impressão Gráfica:

. RioGráfica

EDITORIAL

Mais um ano, mais um desafio que nos cumpre agarrar herculeamente.

Por isso, é com um enorme prazer e satisfação que aqui vos deixamos mais uma

edição d’ “O Ardina”, a primeira deste ano lectivo.

O Ardina é um projecto que se quer em crescendo, da comunidade educativa para

a comunidade educativa. É um projecto que pretende envolver de forma activa todas

as escolas do agrupamento, levando-as a participar de forma diferente, dando lugar à

criatividade, à imaginação e porque não à critica.

Queremos – e precisamos de si neste desafio! – que o “Ardina” se construa num

projecto sempre mais ambicioso, que seja facilitador de “trans-formação”, que

continue a crescer como espaço privilegiado de comunicação entre a escola e a

comunidade, … como espaço reflexivo, de encontro, de despertar de prazeres: o

prazer de ler, de escrever, de pensar, de “Viver a Escola”!...

A coordenadora, Professora Cristina Santos

Nesta Edição:

Notícias

O Espaço dos Nossos

Trabalhos

As Nossas Histórias…

Basta Imaginar!

A nossa BE

Nós por cá…

apontamentos e

reflexões!

O Cantinho das Línguas

Espaço de Descontracção

_______________________

BOAS

LEITURAS

Olá a todos!

Não sejam tímidos!... Partam à descoberta das nossas páginas e vivam

com “O Ardina” a aventura de desvendar um pouco da vida da Escola nos últimos meses. Leiam as nossas noticias, os nossos artigos, … Divirtam-se no nosso espaço de descontracção.

… Entre outras coisas… Natal singela e sentida Homenagem

Corta Mato Histórias e Tradições Natalícias… Festival da Alimentação Saudável BE

Cantinho das Línguas O jogo da apanhada

O Espaço dos Trabalhos dos Alunos Passatempos

Canções de Natal Paixão pelos Livros

1 Ardina

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Janeiro 2008 O Ardina página 2

Queridos Avós

Mais um ano convidamos os nossos avós, para virem à

escola de São Sebastião partilhar o Pão por Deus.

Nós recebemos os nossos avós com muito carinho,

cantámos algumas canções e oferecemos as broas que

fizemos na Escola.

Também festejámos o São Martinho com os utentes

do Centro de Estar que nos ajudaram a assar as

castanhas.

Foram dois momentos de convívio na Escola muito

interessantes.

Os alunos Jardim de Infância

1º Ciclo

Departamento de Educação

Especial

Dia de Todos – os – Santos

Na véspera do Dia de Todos – os – Santos, nós os

alunos de Educação

Especial - Currículo

Alternativo -

fizemos broas, no

gabinete 3.

Depressa um

cheirinho agradável se espalhou pela escola e muita gente

nos veio bater à porta porque queriam provar as broas.

Então decidimos vendê-las.

Algumas pessoas gostaram tanto que até nos pediram

a receita.

A ida à Biblioteca

Chegámos à aula de Estudo Acompanhado e fomos andando até à portaria. Fomos logo brincar. Quando

saímos da escola, os rapazes puseram-se logo a subir as barreiras. Continuámos a andar até à biblioteca e os

alunos pareciam que estavam eléctricos. Entrámos. Eles nem pareciam que estavam numa biblioteca porque

faziam muito barulho. Entrámos para a sala infantil júnior e estava lá um senhor que se chamava Miguel

Horta e era escritor, ilustrador e músico e viveu em Cabo Verde.

Ele ensinou-os a fazer os tipos de balões da banda desenhada

e fizemos Onomatopeias. Estava colado na parede um papel grande

com as divisões A, B e C para fazermos grupos para trocar os sons

por verbos. Nós ainda demoramos muito tempo a adivinhar.

Depois saímos da sala infantil e viemos embora.

Paulo Caetano nº18, Turma 6ºE

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Festival da Alimentação Saudável No âmbito do Projecto Educação para a Saúde,

implementado este ano lectivo na nossa escola pelo grupo

disciplinar de Ciências Naturais e Educação Física, em

parceria com a Câmara Municipal de Rio Maior, Centro de

Saúde e Associação de Pais, com o objectivo de abordar a

temática Alimentação e Exercício Físico, foi dinamizado o

Festival da Alimentação saudável, pelos alunos do 9º ano,

turmas A, B e C, cuja planificação da actividade decorreu

em área de projecto em articulação com o Director de

Turma e a actividade “Mexe-te”.

Deste modo assinalou-se o Dia Mundial da

Alimentação. Nos dias 16 e 17 de Outubro decorreu a

actividade “Vitaminix” com venda de sandes saudáveis,

fruta e sumos naturais. As sandes feitas de pão de mistura,

cereais ou outro, poderiam ser de carne, ovo, atum,

fiambre de peru (Patrocínio Nobre) e guarnecidas

obrigatoriamente de alface, cenoura ou tomate…uma

delicia! Entre os sumos, de frutos silvestres, ou de maçã

(Patrocínio Compal), ou sumo de laranja natural. A fruta

variou entre a maçã (Patrocínio Frubaça) e banana.

No dia 18 de Outubro, “Pela sua Saúde, coma Sopa”

– concurso de sopas. Nesta actividade houve cinco sopas a

concurso, que foram sujeitas a prova pela respectiva mesa

de Júri, constituída pelo Presidente do Conselho Executivo,

Professor Vicente Dias, Professor Pedro Lapa, Professora

Paula Silva, Dª Isabel Peralta (Funcionária dos Serviços

administrativos), Dª Jacqueline (Auxiliar de Acção

Educativa) e pelo aluno Fábio Santos, aluno do 9ºA. Tendo o

primeiro lugar sido atribuído a Leonor Solla (aluna do 1º

ano), pela sopa de peixe, o segundo a Diogo Caneco (aluno

do 4º ano), pela sopa de grão com espinafres e o terceiro a

Diogo Antunes (aluno do 1º ano) com a sopa de

feijão seco. No decorrer destas actividades esteve

também exposta uma “Roda dos Alimentos ao Natural”,

rodeada de informação relativa a hábitos alimentares

saudáveis. De referir, que os fundos obtidos nesta

actividade reverteram para alunos dinamizadores, para

a viagem de finalistas.

O grupo de trabalho considera que a actividade

foi um sucesso, pois ao contrário do pensado, os alunos

apreciam as

referidas sandes

saudáveis, quem

sabe um dia

oferecidas no

bar da nossa

escola. Neste

sentido, vários

colegas

manifestaram

interesse na venda de sopas no bar.

Relativamente à actividade física “Mexe-te”

realizou-se:

- Sessão de ginástica aeróbica, no dia 10 de

Outubro;

- Caminhada às Marinhas do Sal no dia 21 de

Outubro;

- 2 Sessões de yôga no dia 13 de Dezembro.

No segundo período, haverá dia 23 de Janeiro

uma sessão de Dança do Ventre, dia 13 de Fevereiro

uma sessão de Kempo.

Professora Clara Cruz

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A todos os membros desta comunidade escolar,

O Sub-Departamento de Educação Física, vem por

este meio, agradecer a todos os que de forma

directa ou indirecta contribuíram para o enorme

sucesso da actividade IV Corta-Mato Escolar

Concelhio, realizado na terça-feira, 11 de

Dezembro de 2007.

Numa organização conjunta das escolas E.B.I.

Fernando C. P. Silva, E.B.I. Marinhas do Sal e

E.S./3 Augusto C.S. Ferreira e com o apoio da

Escola Superior de Desporto, da Câmara Municipal,

Guarda Nacional Republicana e Bombeiros

Voluntários de Rio Maior, através da conjugação do

esforço de todos quantos estiveram envolvidos na

actividade, foi possível envolver dezenas de

professores

de

diferentes

ciclos e

grupos

disciplinares

e 826

participante

s, dos quais

431 da nossa

escola.

Pela sua participação, todos os alunos envolvidos merecem um

destaque positivo, destacando-se os seguintes participantes:

Bambis Masculinos (500m) - 1º Marcelo Romão (2ºC, nº12), 2º

Afonso Barreto (2ºA, nº1), 3º João Lindo (2ºC, nº9)

Bambis Femininos (500m) – 1º Maria Inês Coelho (2ºC, nº13),

Mariana Catarino (2ºC, nº14), Rita Adrião (2ºa, nº19).

Infantis A masculinos (1000m) – 1º Ruben Araújo (4ºC, nº21),

2º Nuno Coelho (4ºC, nº16), 3º bruno Ferreira (5ºA, nº5).

Infantis A feminino (1000m) – 1ª Shykunova (4ºb, nº6), 2ª

Laura Henriques (5ºE, nº18), 3ª Carolina Silva (5ºB, nº5).

Infantis B Masculinos – 1º Pedro Regueira (6ºC, nº16), 2º

Miguel Rodrigues (6ºC, nº15), 3º David Miranda (7ºA, nº7)

Infantis B Feminino 1ª Joana Costa (7ºC, nº12), 2ª Tamára

Branco (7ºB, nº24), 3º Tânia Jenny (7ºD, nº20).

Iniciados Masculinos – 1º Miguel Carvalho (8ºA, nº17), 2º

Cláudio Abreu (9ºB, nº6), 3º João Simplício (8ºB, nº10).

Iniciados femininos – 1º Ana Hurllebaus (7ºC, nº2), 2ª Ana

Sousa (8ºC, nº1), 3º Mariana Ferreira (6ºD, nº10).

Juvenil Masculinos -1º Diogo Henriques (9ºE, nº5), 2º David

Henriques (9ºF, nº7), 3º Mauro Urgeiro (8ºD, nº19).

Laboratório aberto ao 1º ciclo

As turmas 7ºA, 7ºD e 8ºB irão realizar, durante o 2º período, diversas sessões de ciência para os alunos do 1º

ciclo do nosso agrupamento.

Estas actividades surgem no âmbito da disciplina de Área de Projecto das referidas turmas e têm como

objectivo:

Despertar nos mais pequenos o gosto pela ciência;

Possibilitar a aproximação dos alunos das várias escolas do Agrupamento, permitindo também uma certa

familiarização com os espaços da nossa escola.

As sessões de ciência, inteiramente preparadas, organizadas e apresentadas pelos alunos, consistem na realização

de várias experiências, subordinadas a temáticas tão diversas como o som, a luz, o magnetismo ou a astronomia.

Page 6: Jornal Escola "O Ardina"

O Ardina – página 6

Poemas

O amor é uma companhia!..

O amor não sabe andar só!..

Já não sei andar pelos caminhos;

Porque já não posso andar só;

Um pensamento visível faz-me andar

Mais depressa e ver menos; e ao mesmo

Tempo gostar bem de ir vendo tudo…

Mesmo a ansiedade de ver tudo, tudo,

Tudo, tudo…

Tudo pode ser perigoso!...

Perigosa é a vida!...

Que engraçado nós vivermos!...

O que é que é vida?

André Germano, N.º 2, 9ºF

………………………………………..

Amo com o olhar e nem com a fantasia.

Sou sujeito a paixões visuais.

Para mim uma criatura não tem alma,

A alma é só com ela mesma.

André Germano, N.º 2, 9ºF

Aos deuses uma causa se agradece

O sono … a vida esqueça já que não pode nunca ser feliz

Por isso, com um rito definido encostemos a fronte ao

travesseiro

E deponhamos como antes de um juiz…

Sim, o sono, o sossego, a não ser nada

A morte sempre ansiava…

No sossego da fronte que repousa…

Não gostamos de espectáculos… Desprezemos actores e

dançarinos. Todo o espectáculo e a imitação desgraçada do

que havia apenas de sonhar-te…

A minha vida e uma febre perpétua uma cede sempre

renovada…

Que o nosso amor seja uma oração… unge-me de ver-te

Que eu farei dos meus tédios serão padres-nossos e as minhas

Angustias ave-marias…

A nossa pátria estava demasiado longe para rosas.

André Germano, N.º 2, 9ºF

O Tiago era um menino que vivia na Tailândia, ele tinha

muitos amigos e gostava de brincar com eles em especial

com o Tomás o Toni e o Tozé. No Verão o Tiago ia passar as

férias a casa do tio Tomé que morava em Tavira; o tio Tomé

tinha muitos instrumentos que o Tiago adorava tocar ele

tinha: tambores, trompetes, trombetas, tubas. O Tiago

também gostava que a tia Tina preparasse a sua comida

preferida; arroz de Tamboril.

Quando adormecia ao som do relógio que fazia tic-tac

sonhava com os amigos Tomás, Toni e Tozé que se estavam a

divertir na Tailândia.

Não sou tímido, teimoso nem trapalhão.

Sou tranquilo, talentoso e tarologo.

Trabalho realizado por: Tiago (N.20, 6ºF)

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Trabalho realizado por: Susana Madalena N.19, 6ºF

Sem E:

Olá, sou a Susana

Vou contar uma história

A minha gata Bixana

Não gosta da minha prima Glória.

Sem O:

A minha prima

É engraçada

Fica chateada

Sempre que vê a minha gata Felina.

Sem I:

Orelhas felpudas

Patas brancas

Rabo preto e patusco

É o meu gato farrusco

Sem I:

Escrevo eu esta quadra

Para contar-vos que o amor,

Chega quando menos se espera

E traz com ele o calor.

Sem O:

Aprender é saber

É ser inteligente,

Nunca se pára de aprender

É sempre em frente!

Sem E:

A lua nova faz a sua missão,

Nisto há afirmação,

O amor voa no ar

Acabando por ficar.

Trabalho realizado por: Karyna N.11, 6ºC

Sem I: COM A SE ESCREVE AMOR

COM R RECORDAÇÃO. COM M SE ESCREVE MÃE

QUE TRAGO NO CORAÇÃO. Sem O: A CHUVA CAI LÁ FORA POR CASA VOU FICAR

BRINCAR, SORRIR, DANÇAR COISAS VOU PINTAR.

Sem E: E JÁ ESTE MÊS

QUENTINHAS A ESTALAR VENHAM À RUA PARA AS

APANHAR.

Trabalho realizado por: Ana Catarina, N.1, 6ºC

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Janeiro 2008 O Ardina página 8

SEM “O”

AMAR A VIDA É TER A CERTEZA DA FELICIDADE

DA NATUREZA E DA CARIDADE E TAMBÉM AMAR QUEM QUISER

///////

SEM “E”

NO MUNDO HÁ AMOR HÁ CALOR, HÁ COR

MAS HÁ ÓDIO, RANCOR NA VIDA LOUCA DA DOR

////////

SEM “I” LOUCO ESTOU POR VOCÊ

SEUS OLHARES VERDES ACASTANHADOS LOUCO DE AMOR

SEM RANCOR!

Trabalho Realizado por: Francisco

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Janeiro 2008 O Ardina página 9

Felinos ou felídeos – são mamíferos carnívoros digitígrados. Ex: leão, tigre, pantera,

chita, onça, gato doméstico…

Os felinos rastejam camuflados até perto das suas presas e de repente atacam com um

salto súbito.

Habitat de vários felinos:

Podem-se encontrar na África ou na Ásia, nas planícies abertas perseguem as presas e

mata-as saltando-lhes sobre o dorso.

Espécie: panthera leo

Género: panthera

Família: felidae Reino Animal

Ordem: carnívoro

Classe: mamíferos

Filo: cordatos

1- O leão tem algumas características em comuns com os outros gatos. Todos rugem e se sentam

todos da mesma maneira. Nunca se sentam como os gatos domésticos. Por isso fazem parte de um

grupo designado género.

2- Os grandes gatos partilham características com pequenos gatos. Assim se reúnem num outro

grupo chamado família.

3- Todas as famílias carnívoras têm dentes de forma semelhante. São conjuntamente

classificadas noutro grupo chamado ordem.

4- O grupo que vem a seguir chamasse classe, todos os animais da classe são mamíferos, os

mamíferos são animais com pelo e amamentam-se da progenitora.

Os humanos fazem parte desta mesma classe.

5- Este grupo chama-se filo ou sub-reino.

Nesta classe apenas estão os animais com coluna vertebral, ou seja, os animais vertebrados.

6- O Reino Animal é o último grupo, é o conjunto de todos os animais.

Aqui existem 45 000 vertebrados diferentes, e 950 000 invertebrados. Existem mais reinos. Ex:

Reino das plantas.

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Janeiro 2008 O Ardina página 10

- Os tigres dentes de sabre são da época de 12 mil anos atrás e os seus dentes (caninos)

podem atingir 20 cm.

- Os tigres dentes de sabre, tinham

pernas curtas, e eram mais parecidos com

ursos do que propriamente com

gatos.

- O

serval é um felino africano que, consegue saltar até 2 m,

para apanhar algumas das

suas presas voadoras.

- As chitas podem atingir acima dos 110 km/h

em curtos períodos de cada vez (ao fim de cerca de

370 m de corrida)

- Os leopardos capturam as suas presas e transporta-as

para cima das árvores sendo aí que se alimenta.

Sabias Que:

- Os leões africanos e os tigres são os gigantes da

família dos felinos.

- Os pelos dos leões confundem-se com as planícies

onde habitam.

- Enquanto as leoas caçam os leões têm que cuidar

das suas crias.

- Os leões do cabo desapareceram, eram os maiores

e com um pelo comprido.

Trabalho Realizado por:

Joana Miguel Nº 16

Pedro Machado Nº 20

Rui Carreira Nº 23

6º A

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Janeiro 2008 O Ardina página 11

Men

sa

gem

de

Na

tal

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Janeiro 2008 O Ardina página 12

O LOBO E OS SETE CABRITINHOS

Era uma vez sete cabritinhos que viviam com a sua mãe.

Um dia a mãe foi às compras e disse aos filhos para não abrirem a porta a ninguém. Veio o lobo

bater à porta, mas os cabritinhos conheceram - no. Então, o lobo pôs farinha nas patas e

enganou-os. Assim que abriram a porta o lobo comeu – os, menos ao mais pequeno que se

escondeu no relógio.

A mãe chegou e o pequeno contou-lhe tudo.

A mãe cortou a barriga ao lobo, tirou os cabritinhos e pôs pedras.

Quando acordou, o lobo sentiu muita sede, foi beber água ao rio, caiu e morreu.

Os cabritinhos ficaram felizes.

Joana, 3ºC

O Encontro de Amor…

A minha história começou numa noite de Verão de dia 15 de Agosto numa festa aqui perto. Parecia-me

uma noite vulgar, igual a tantas outras, em que não se fazia nada, nem acontecia nada, ou melhor, não era

costume acontecer nada. Mas, esta noite foi diferente. Houve um encontro inesperado, que eu nunca

pensei que algum dia fosse acontecer comigo, mas aconteceu.

Um aperto que me deu no coração que não pensava sentir no primeiro encontro, um olhar que me

arrepiou. As aulas começaram de maneira diferente, apesar de não sermos da mesma escola!… Um beijo

nessa noite que me arrepiou. Um toque especial enquanto dançávamos. Já lá vão tantos meses de tanta

paixão e nada parece mudar. Já houve um fim de tarde diferente. E, mais alguns dias em que fui feliz…

Mas passados alguns dias, uma mensagem para pedir um tempo para pensar. Dias mais tarde outra

mensagem que dizia para voltar. E no fim disto e muito mais, uma cara inundada em lágrimas! Um coração

que anda a sofrer em silêncio. Um sorriso que já não consigo dar com felicidade.

Um pensamento de que viver já não faz sentido. Um amor que não acaba mais. E, hoje a esperança que

tenho de que um dia vai resultar e que já não falta muito para esse dia tão desejado acontecer… mas

tenho esperança e a esperança é a última a morrer.

Marta Santos, n.º4, 9ºD

Page 13: Jornal Escola "O Ardina"

Janeiro 2008 O Ardina página 13

A história de uma folha

Sou a folha de um castanheiro e tenho muitas irmãs pequenas como eu.

Estava presa aos braços da minha mãe, onde me sentia protegida do

mau tempo.

A minha mãe é uma árvore muito grande, frondosa e muito bonita.

Na Primavera e no Verão veste-se de verde e é um refúgio para os

pássaros que fazem aí os seus ninhos. Mas quando chega o Outono, a

cor verde dá lugar às cores amarelas, castanha e vermelha.

Fica deslumbrante!

Quando veio o Inverno, eu e as minhas irmãs partimos levadas pelo vento. Viajámos por terras

distantes e vimos grandes cidades e paisagens muito diferentes.

Ao fim de alguns dias e cansada da viagem fui parar a um jardim onde brincava um menino com o

seu cão chamado Bell. O menino, ao ver-me no chão, apanhou-me e levou-me para casa, colocando-

me dentro do seu livro preferido de histórias de Natal.

Desde esse dia passei a ser a folha mais feliz do mundo pois vivo rodeado de lindas histórias de

encantar.

Bernardo Santos, 3ºC

No Outono...

No Outono está frio e chove muito.

Começa a acender-se a lareira e começa a caça.

Na caça há caçadores e cães.

As árvores começam a ficar sem folhas.

E os dias começam a ser mais pequenos e as noites maiores.

Nuno Gomes, 3º C

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Janeiro 2008 O Ardina página 14

Que o Pai Natal visite a Vossa Árvore de Natal e vos leve muito

Amor, Alegria e Paz

O Natal transporta a imaginação dos mais novos para um mundo encantado,

algures no Pólo Norte, onde vive um senhor “barrigudo, de barba branca, vestido

de vermelho” que chefia uma fábrica de brinquedos destinados a eles na noite

de 24 para 25 de Dezembro.

A lista de presentes é extensa e variada. Bicicletas, bonecas, Cachorros e

gatinhos bebés, estojos de maquilhagem, X-Box, Game Boy, computador, são

alguns dos pedidos já a caminho da fábrica de brinquedos do Pai Natal. Para as

crianças de hoje o velhote vestido de vermelho e de barbas brancas existe e

quem não se portar bem arrisca-se a não ter presente no sapatinho. “Para

ganharmos um presente do Pai Natal temos que nos portar bem”, explica Raquel, 5 anos. No Jardim-de-infância de

Boiças, que frequenta, já todos os seus colegas pediram presentes, que a educadora registou numa carta enviada ao

Pai Natal. O Fernando, 4 anos, sentado ao seu lado, insiste com a educadora para que telefone ao Pai Natal, a

confirmar os pedidos! Neste Jardim-de-infância, as crianças vivem já com ansiedade e expectativa a noite de 24. “Eu

vou passar o Natal a Angola diz a Neuza, 4 anos, é lá que mora o pai, a mãe e o mano. No outro ano ele entrou na

minha casa pela chaminé, eu estava a jantar e não o vi, conta o Miguel, 4 anos. A tarefa complica-se quando o Pai

Natal não tem chaminé para descer. Joaquim resolve, “nas casas que não têm chaminé, ele entra pela porta do

quintal”. Muitos não dormem na esperança de ver ou ouvir qualquer som que lhes alimente o imaginário. O Miguel deixa

chocolates para as renas perto da chaminé, já Jessica deixa sumo. Carolina estranha, “as renas não bebem sumo!”.

Mas estas renas são especiais, “tem um foguetão por baixo para conseguir dar a volta ao mundo numa noite” explica

Miguel Maria de 4 anos. As crianças não se deixam iludir pelos milhares de Pais Natais que povoam os centros

comerciais. “Esses são mascarados e metem barrigas de fingir, o Pai Natal está no Pólo Norte a trabalhar”, explica o

Joaquim de 4 anos. Um pouco mais desconfiada, a Carlota, 4 anos, afirma, “Eu acho que o pai e a mãe dão dinheiro ao

Pai Natal para ir às compras porque eles estão a trabalhar”. Contrapõe convicta a Tatiana, 4 anos,” o Pai Natal não

precisa de dinheiro. Não sabes que o Menino Jesus deu-lhe uma fábrica dos brinquedos, para ele entregar aos

meninos que portam-se bem?!”Segundo a psicóloga Ana Isabel Mestre as crianças acreditam convictamente no Pai Natal até aos seis, sete anos de idade. “Esse imaginário é muito importante para o desenvolvimento criativo da criança, porque há todo um outro mundo que só existe quando se é pequeno”, afirma. Partilho inteiramente desta

opinião, porque na infância a imaginação é fértil. É bom sonhar enquanto se pode.

De S. Nicolau ao Pai Natal da Coca-Cola. A história do Pai Natal que povoa o imaginário das crianças de hoje

difere daquela que é considerada como a verdadeira história do Pai Natal. São Nicolau, Bispo de Mira, na actual

Turquia onde era conhecido pela sua generosidade para com os mais desfavorecidos e crianças que protegia com toda

a dedicação. Em torno deste homem surgiram várias lendas. Nuns locais dizia-se que se deslocava de trenó puxado

por oito renas. Noutros a figura do velhinho de longas barbas brancas aparecia num burro, com um saco cheio de

presentes. Mais tarde acreditava-se que o velhinho descia pelas chaminés, de noite, para deixar os seus presentes

nas meias e sapatinhos das crianças. Esta imagem do S. Nicolau vive até aos nossos dias, personificado pelo Pai Natal,

símbolo de dádiva, amor e fraternidade, características do Natal Cristão. O Pai Natal como o conhecemos

actualmente é o resultado da sociedade de consumo. A sua divulgação a nível mundial deve-se aos Estados Unidos da

América, onde é conhecido como Santa Claus. Foi em meados do séc. XIX que Thomas Nast criou a imagem do Pai

Natal como a conhecemos. Em 1931, essa mesma imagem foi usada

numa campanha de publicidade da Coca-cola, da autoria de Habdon

Sundblom. Assim o Pai Natal alcançava a fama. A lenda alastrava desta

forma a todo o mundo. Hoje, o Natal não é o mesmo se não houver um

velhinho vestido de vermelho, de barbas e cabelos brancos, com um

saco enorme carregado de presentes.

Luísa Falcão, Educadora de Infância

(Artigo desenvolvido a partir de registos orais do meu grupo de Crianças e pesquisas na Internet.)

Querido Pai Natal

Page 15: Jornal Escola "O Ardina"

Janeiro 2008 O Ardina página 15

2ºe 3º Ciclo – Escola - Sede

JI e 1º Ciclo de Arrouquelas – a 1ª escola a visitar-nos.

Era uma vez… O Leão e o Rato

Quem entra na Biblioteca apercebe-se, de imediato, que ali os dias passam de um modo agradável, com muitas

novidades e repletos de aventura.

É um espaço aberto, activo e muito concorrido, desde a hora de abertura até ao fecho, todos os dias da semana. Para

tal, muito tem contribuído a dinâmica que lhe é dada pela equipa

nuclear, colaboradores, animadores e funcionários da mesma.

Esta tem promovido diversas actividades que atraem os alunos à

Biblioteca. Eis alguns destaques…

Começou-se por dar a “Conhecer a Biblioteca Escolar”.

Todas as turmas do Agrupamento foram convidadas a visitar a BE

e a conhecê-la mais de perto. Experimentaram os vários espaços,

visualizaram um filme-documentário e tomaram conhecimento do

seu funcionamento e organização.

Por uma questão

de acessibilidade, as

turmas da Escola-sede

foram as primeiras a

fazer esta visita. Ao

longo do mês de

Novembro, vieram as

turmas dos Jardins-de-infância e do 1º ciclo das restantes

freguesias. A experiência foi muito positiva e espera-se que seja

repetida outras vezes, quer por iniciativa da BE quer por

iniciativa das próprias escolas, pois a BE é um espaço que se enriquece com a participação e colaboração de todos nós.

“Era uma vez…”

Desde o dia 23 de Outubro até ao dia 12 de

Novembro, decorreu na Biblioteca, durante o período

do almoço, entre as 13h e as 13.30h, uma actividade

intitulada “Era uma vez…”. Esta actividade consistiu

na dinamização de um pequeno conto, neste caso a Fábula de La Fontaine “O

Leão e o Rato”. Os alunos ouviram, reflectiram e ilustraram a história. Por fim,

todos os trabalhos foram expostos na biblioteca.

1º Ciclo – Turma 1ºB - Escola -Sede

Page 16: Jornal Escola "O Ardina"

Janeiro 2008 O Ardina página 16

O livro é…

Bibliopaper – vencedores do 2º ciclo – 6ºF

A Biblioteca Escolar também não esqueceu a comemoração de alguns dias festivos.

“Dia Internacional das Bibliotecas Escolares”

No âmbito das comemorações do Dia Internacional das Bibliotecas Escolares, dia 22 de Outubro, os alunos do 1º

ciclo foram convidados a participar na construção de um livro grande intitulado “ O livro é…”. As turmas envolveram-

se, a participação foi intensa e o resultado foi um grande livro ilustrado. Foi ainda possível visitar uma exposição com

trabalhos realizados pelas escolas das freguesias.

Os alunos do 2º e 3º ciclo participaram num Bibliopaper. Divididos

por grupos e por ciclos os alunos foram percorrendo a biblioteca em busca

de respostas. Foi muita a agitação! … Os grandes vencedores foram os

Chili Paper do 6ºF e os Worms do 8ºC.

“ Halloween” e Dia de São Martinho

Estes dias também não foram esquecidos.

No Dia das Bruxas, a Biblioteca animou-se com

tanta feitiçaria, fez-se uma mesa de livros e uma exposição de trabalhos, alusivos ao

tema.

Pelo S. Martinho, a nossa Árvore Mágica, embelezou-se com muitas castanhas,

ouriços e outros motivos decorativos, realizados pelos alunos do 1º ciclo.

Bibliopaper – Vencedores do 3º ciclo – 8ºC

Page 17: Jornal Escola "O Ardina"

Janeiro 2008 O Ardina página 17

Ana Rita e Rafaela – 7ºA, colaborando na actividade “Era uma

vez…” hora do conto para o 1º ciclo.

Bruno Santos – 6ºB, colaborando na actividade de recepção às

escolas do Agrupamento.

Patrícia Couto (8ºA) e Rita Jesus (5ºC) colocando cotas nos livros

Mas não é só! Outras actividades vão decorrer, ao longo do ano, e que contam com a tua colaboração. Procura o

“Caderno do Ser”, pois ele encontra-se permanentemente à tua disposição e nele poderás registar as tuas opiniões ou

pensamentos, de acordo com o mote dado semanalmente. Poderás, ainda, participar num concurso de problemas,

“Matematicando”. Na 1ª semana de cada mês, será proposto um desafio que consiste na resolução de um problema de

matemática. Para participares, deverás deslocar-te à BE e colocares a tua resposta na caixa que se encontra lá para esse

efeito. Já agora, aproveita para aprenderes muitas curiosidades sobre a matemática. Serão atribuídos prémios aos

concorrentes mais pontuados. Participa!!!

Já conheceste as Malas do Imaginário? Sabias que existem umas malas, que podem circular pelas salas e que contêm cartões

com imagens para que a partir delas possas criar belas histórias. Pergunta ao teu professor por elas! Já estão a circular.

“Clube Amigos da Biblioteca”

Caso ainda não tenhas conhecimento, a Biblioteca

tem um Clube!!! Sim, um Clube onde se pretende que os

alunos se envolvam, de forma directa e responsável, nas

actividades da Biblioteca: no atendimento, na leitura, na

informática, nos audiovisuais, entre outros. Os alunos

inscritos vão receber uma pequena formação e um cartão

identificador do seu estatuto, que usam sempre que estão

em funções. Já muitos alunos se inscreveram e a sua

colaboração tem sido muito importante.

A Equipa da Biblioteca e o Conselho Executivo

agradecem a todos os alunos que, voluntariamente,

colaboram com a nossa Biblioteca, tornando-a um espaço

tão especial.

Page 18: Jornal Escola "O Ardina"

Janeiro 2008 O Ardina página 18

Alguns dos Encarregados de Educação presentes durante os

convívios realizados na Biblioteca

Exposição “A escola e os pais de mãos dadas”

Escola de Pais

Aproveitando as comemorações do Dia Europeu dos Pais e da

Escola, um grupo de professores e a Associação de Pais do

Agrupamento de Escolas Fernando Casimiro Pereira da Silva,

conscientes da necessidade da aproximação da escola à Família,

convidaram todos os Pais e Encarregados de Educação do

Agrupamento a comparecerem na Biblioteca Escolar e a participarem

num encontro/convívio. Deste encontro resultou a vontade de criar

uma Escola de Pais.

A Escola de Pais funciona como um local de reflexão e

de debate onde os pais procuram, em conjunto, ultrapassar

alguns problemas inerentes à sua condição de educadores.

Sim, porque educar não é fácil! O primeiro encontro

decorreu no dia 16 de Novembro. Este foi um encontro sem

tema definido e com um único objectivo: os pais presentes

apresentaram-se, dialogaram, trocaram ideias. Foi, ainda,

possível recolher algumas informações, para uma posterior

caracterização do grupo.

Bem-haja a todos!!

Estejam atentos! A Biblioteca reserva muitas surpresas para

o 2º período.

Page 19: Jornal Escola "O Ardina"

Janeiro 2008 O Ardina página 19

Singela e Sentida Homenagem

“Enquanto os rios corram, os montes façam sombra e no céu haja estrelas deve durar a memória do bem recebido na mente do homem grato”, disse Virgílio. E é, principalmente, como mulher e mãe que hoje, aqui, quero reconhecer perante todos vós a minha gratidão

pelo convívio com a D.Eduarda.

Primeiro, enquanto professora, por me auxiliar no meu desempenho: sempre afável, cordial, educada, atenta e

disponível para todos.

Depois, e talvez principalmente, como mãe: porque acompanhou o meu filho, e os de tantas outras mães, nos

seus primeiros passos na nossa escola; tratava-os com meiguice, mimava-os sempre que percebia que de mimos

necessitavam, falava-lhes num tom meigo e em voz baixa, não precisando de a elevar para que compreendessem

a sua razão quando precisava de a impor; tratava-os a todos pelo seu nome próprio, distinguindo-os facilmente

desde o primeiro dia, bem como reconhecia os seus pais, mães ou outros familiares de cada um, a quem sempre

sabia descrever, com pormenor, como havia decorrido o dia de aulas na escola, sensível à ansiedade de todos os

pais no início da vida escolar dos seus filhos!

Muitas vezes me perguntei: “Como é possível distingui-los? Saber o nome de todos tão cedo? Reconhecê-los?

Atender às necessidades de cada um?

Quem com ela conviveu e trabalhou depressa concluiu que só assim acontece quando o nosso trabalho é

por vocação!

Como mulher, mãe e professora sei que só por essa razão pode ser! E sei também quão difícil é manter todos

os dias a boa disposição, ser paciente, não permitir que os nossos problemas, por maiores que sejam, interfiram

no nosso desempenho com as crianças com quem, por força do ofício que escolhemos, connosco convivem

todos os dias, quantas vezes por mais tempo do que com a própria família!

Por fim, também como mulher, a D. Eduarda foi, para mim, um exemplo de força e de grandeza, pelo que pude

acompanhar. Nem a adversidade nem a doença alteraram o seu carácter e a sua forma de estar com todos aqueles

que com ela conviviam no dia a dia de trabalho!

Para terminar, gostaria de citar uma máxima hebreia que sintetiza o elogio que aqui pretendo tornar público:

“Quem dá, não deve voltar a recordar-se; mas quem recebe nunca deve esquecer.” “A memória é o único paraíso do qual não podemos ser expulsos.”

Pelo muito que recebi e porque para sempre a guardarei na memória e no coração, obrigada pela sua dádiva, D.

Eduarda, e que Deus lhe permita o descanso e a paz.

Professora Anabela Brígida

Page 20: Jornal Escola "O Ardina"

O Ardina – página 20

A paixão pelos livros…

A questão que se impõe é de fácil e evidente formulação:

como formar e desenvolver jovens leitores? O prazer de

ler pode transmitir-se e alimentar-se, mas esta é uma

tarefa que deverá ficar a cargo de quem tiver a paixão

pelos livros e a souber comunicar. Não uma paixão

inconsequente e que exclua a razão, mas uma paixão

consciente e enternecedora, até porque a inteligência não

se deve desligar das emoções e dos afectos. Neste

sentido, a escola assume uma dupla função. Por um lado

deverá ensinar a ler, desenvolvendo nos alunos as

competências de leitura que lhes permitam descodificar

o código escrito, e, por outro lado, deverá ensinar a

compreender, a apreciar e a desfrutar do que se lê.

No entanto, a “construção” de um leitor é um

processo lento e complicado, que exige regularidade e

continuidade nas suas actividades. Para além deste

aspecto, torna-se fundamental que a criança/jovem se

envolva emotivamente com a leitura, rendendo-se à

capacidade de sedução do texto e deixando-se conduzir

pela riqueza ou “imprevisibilidade” do que lê.

Para tal, dever-se-á cuidar do gosto pela leitura,

construindo estratégias que convoquem vários parceiros

(a família, a escola, a biblioteca) para desenvolver uma

paixão que terá de contar com o seu elemento material: o

livro. Este terá de ser, cada vez mais, um objecto tocado,

manuseado em muitos momentos e em muitos espaços,

por mais incríveis que sejam, porque o livro deve fazer

parte dos hábitos quotidianos. O prazer e a paixão de ler

alimentam-se na construção dessa familiaridade com o

livro e a leitura. Trata-se, neste sentido, de reconhecer o

livro e a leitura como elementos da construção da

identidade pessoal e cívica dos jovens e como o

prolongamento natural do Ser e Estar de cada um.

O Plano Nacional de Leitura assumiu o

desenvolvimento da leitura e a valorização do livro

como uma prioridade, procurando alargar e diversificar

as acções promotoras de leitura em contexto escolar,

na família e em outros contextos sociais.

Consequentemente, tem proporcionado às escolas

livros e outros recursos, através de um apoio

financeiro que se tem consubstanciado de forma

faseada. O nosso Agrupamento já havia sido

contemplado na primeira fase nacional de atribuição de

verbas (Educação Pré-escolar, 1º e 2º ciclo do ensino

Básico) e no passado mês de Novembro foi também

seleccionado para receber apoio para as actividades

promotoras da leitura no 3º ciclo, após o respectivo

registo a apresentação de projecto. Embora haja a

consciência de que este Plano não é a panaceia para

todos os males, os estudos demonstram que as

competências básicas ou se adquirem precocemente ou

dão lugar a dificuldades que progressivamente se

acumulam e se multiplicam. Daí que se parta do

pressuposto de que, para chegar às crianças e aos

jovens, é indispensável mobilizar os responsáveis pela

sua educação. É aqui que a intervenção de todos

professores (e não apenas dos professores de Língua

Portuguesa!) se torna fulcral e indispensável.

Professora Susana Traquina

Page 21: Jornal Escola "O Ardina"

O Ardina – página 21

O Jogo da Apanhada! … Sou professora por profissão e… vocação. À minha profissão já

dediquei muito da minha vida, já fiz grandes sacrifícios e, também, já tive as maiores alegrias. E, de entre

elas, vivi, há pouco tempo atrás, um momento de rara beleza que não posso deixar de registar e partilhar

convosco.

Era a última hora do dia, numa tarde de chuva miúda e cinzenta. Já um pouco cansada, preparei-me para

mais uma aula. De repente, quando calmamente abro a porta da sala, entram-me os “miúdos” de roldão,

algumas meninas chorosas, uma, a Dulce, a chorar mesmo, os rapazes nervosíssimos e percebi logo que ia ter

um “drama” entre mãos… E “puxei” da minha calma, da minha paciência…

“ Que a Dulce tinha “chibado””, isto é, feito ”queixinhas” de duas colegas por terem iludido o controle da

funcionária da entrada e terem saído para comprar duas fatias de pizza e uma mão cheia de deliciosas

gomas, que ela era uma embirrenta, que nunca brincava com ninguém, que nunca “alinhava “ com o grupo, que

nunca jogava à apanhada, que nunca, que nunca…

A verborreia, a algazarra, a crueldade, a inconsciência das crianças e a desgraça, a infelicidade da Dulce

comoveram-me. De olhos rasos de água, encolhida, via-se que estava a ser o bode expiatório de toda a

turma… Imaginam, não é? Sabem, … as crianças são capazes de ser cruéis!

E, eu tomei, imediatamente, a defesa da Dulce que como o nome diz é uma menina tímida, sempre só, de

grandes e doces olhos castanhos. Doía-me aquela injustiça. E via naquela menina, nos seus olhos cheios de

lágrimas, no seu quase silêncio e frouxo protestar, alguém habituado a sofrer, há muito e em silêncio… Nos

adultos, meu Deus, que nos aguentemos e defendamos, mas nas crianças, não, não pode ser!...

E, gradualmente, respondendo a este e aquele, fui dominando a algazarra geral, “virando a face da

situação” e aos poucos “reabilitando a Dulce.

A certa altura disse-lhes: ”Sabem, é quase Natal!... E… Natal pode ser todos os dias, deveria ser todos os

dias. E sabem? -disse-lhes a seguir: “ A agressividade é muitas vezes uma forma de se pedir ajuda”.

E os “miúdos” pararam a pensar. Contei-lhes que a vida já é suficientemente dura para todos, de vez em

quando, para andarmos, já nos bancos da escola a guerrearmo-nos uns aos outros. Que a amizade,

companheirismo, perdão, fraternidade, tolerância não são coisas que se lêem só nos livros mas sim valores a

serem aprendidos, ali, na escola, uns com os outros e agora. Que a escola não existe apenas para aprender

Português, Matemática, Inglês, … mas para formar os homens e mulheres de amanhã, se possível para um

futuro mais justo e mais humano… E, agora, com o Natal a aproximar-se bem podiam começar a pensá-lo, a

senti-lo no coração, a pô-lo em prática… “ Que Natal é sempre que o Homem quiser…”

E os “meus miúdos” perceberam… e sorriram… e a Dulce mudou de carteira par o lado de uma das meninas

que a tinha acusado mas que “afinal” era sua amiga e deixou de estar ao fundo da sala e completamente só.

A certa altura, a Mariana vira-se para mim e diz-me: -Sabe “stõra”, a “stôra” é bué de fixe” E desta vez

eu não lhe corrigi o Português, … e quando o toque de saída soou e o Alexandre desafiou o grupo para um jogo

da “apanhada”, para aproveitarem os últimos raios de sol, a Dulce corajosa e tímida lá foi “embrulhada” no

grupo jogar com o resto da turma, quebrando a sua barreira de silencio e misturando-se com os “miúdos” qual

bando de passarada.

Sai. Curiosamente, não estava cansada, o “stress” desaparecera, uma alegria secreta invadia-me o coração,

sentia-me leve e, para já realizada. Talvez conseguisse ajudar a tornar uma criança maia feliz e menos só!...

O sol estava a desaparecer. Um resto de luz num fim de tarde de chuva fazia com que as nuvens

carregadas de água desenhassem um belíssimo jogo de sombras chinesas num céu cinza de

veludo… A felicidade enchia-me o peito. O Natal chegara mais cedo aquela turma. O sol punha-se,

enquanto, um grupo de meninos jogava feliz à apanhada.

Professora Cristina Santos

Page 22: Jornal Escola "O Ardina"

Janeiro 2008 O Ardina página 22

O Significado Do Natal

O Natal surge como o aniversário do

nascimento de Jesus Cristo, Filho de Deus, sendo

actualmente uma das festas católicas mais

importantes.

Inicialmente, a Igreja Católica não

comemorava o Natal. Foi em meados do século IV

d.C. que se começou a festejar o nascimento do

Menino Jesus, tendo o Papa Júlio I fixado a data

no dia 25 de Dezembro, já que se desconhece a

verdadeira data do Seu nascimento.

Uma das explicações para a escolha do dia 25

de Dezembro como sendo o dia de Natal prende-

se como facto de esta data coincidir com a

Saturnália dos romanos e com as festas

germânicas e célticas do Solstício de

Inverno, sendo todas estas festividades

pagãs, a Igreja viu aqui uma oportunidade de

cristianizar a data, colocando em segundo

plano a sua conotação pagã.

Algumas zonas optaram por festejar o

acontecimento em 6 de Janeiro, contudo,

gradualmente esta data foi sendo associada à

chegada dos Reis Magos e não ao nascimento

de Jesus Cristo.

O Natal é, assim, dedicado pelos cristãos a

Cristo, que é o verdadeiro Sol de Justiça

(Mateus 17,2; Apocalipse 1,16), e

transformou-se numa das festividades

Page 23: Jornal Escola "O Ardina"

Janeiro 2008 O Ardina página 23

centrais da Igreja, equiparada desde cedo à

Páscoa.

Apesar de ser

uma festa cristã, o

Natal, com o passar

do tempo,

converteu-se numa

festa familiar com

tradições pagãs,

em parte

germânicas e em parte romanas.

Sob influência franciscana, espalhou-se, a

partir de 1233, o costume de, em toda a

cristandade, se construírem presépios, já que

estes reconstituíam a cena do nascimento de

Jesus. A árvore de Natal surge no século XVI,

sendo enfeitada com luzes símbolo de Cristo, Luz

do Mundo. Uma outra tradição de Natal é a troca

de presentes, que são dados pelo Pai Natal ou

pelo Menino Jesus, dependendo da tradição de

cada país.

Apesar de todas estas tradições serem

importantes (o Natal já nem pareceria Natal se

não as cumpríssemos), a verdade é que não nos

podemos esquecer que o verdadeiro significado

de Natal prende-se com o nascimento de Cristo,

que veio ao Mundo com um único propósito: o de

justificar os nossos pecados através da sua

própria morte. Nesses tempos, sempre que

alguém pecava e desejava obter o perdão

divino, oferecia um cordeiro em forma de

sacrifício. Então, Deus enviou Jesus Cristo

que, como um cordeiro sem pecados, veio ao

mundo para limpar os pecados de toda a

Humanidade através da Sua morte, para que

um dia possamos alcançar a vida eterna, por

intermédio Dele, Cristo, Filho de Deus.

Assim, não se esqueçam que o Natal não se

resume a bonitas decorações e a presentes,

pois a sua essência é o festejo do nascimento

Daquele que deu a Sua vida por nós, Jesus

Cristo.

Page 24: Jornal Escola "O Ardina"

Janeiro 2008 O Ardina página 24

A Todos Um Bom Natal

Refrão

A todos um Bom Natal

A todos um Bom Natal

Que seja um Bom Natal, para todos vós

Que seja um Bom Natal, para todos vós

No Natal pela manhã

Ouvem-se os sinos tocar

E há uma grande alegria, no ar

Refrão

A todos um Bom Natal

A todos um Bom Natal

Que seja um Bom Natal, para todos vós

Que seja um Bom Natal, para todos vós

Nesta manhã de Natal

Há em todos os países

Muitos milhões de meninos, felizes

Refrão

A todos um Bom Natal

A todos um Bom Natal

Que seja um Bom Natal, para todos vós

Que seja um Bom Natal, para todos vós

Vão aos saltos pela casa

Descalças ou com chinelos

Procurar suas prendas, tão belas

Refrão

A todos um Bom Natal

A todos um Bom Natal

Que seja um Bom Natal, para todos vós

Que seja um Bom Natal, para todos vós

Depois há danças de roda

As crianças dão as mãos

No Natal todos se sentem irmãos

Refrão

A todos um Bom Natal

A todos um Bom Natal

Que seja um Bom Natal, para todos vós

Que seja um Bom Natal, para todos vós

Se isto fosse verdade

Para todos os Meninos

Era bom ouvir os sinos tocar.

Refrão

A todos um Bom Natal

A todos um Bom Natal

Que seja um Bom Natal, para todos vós

Que seja um Bom Natal, para todos vós

(Letra de Lúcia Carvalho)

Page 25: Jornal Escola "O Ardina"

Janeiro 2008 O Ardina página 25

Árvore de Natal

Antecedentes

A Árvore de Natal é um pinheiro ou abeto,

enfeitado e iluminado, especialmente nas casas

particulares, na noite de Natal.

A tradição da Árvore de Natal tem raízes

muito mais longínquas do que o próprio Natal.

Os romanos enfeitavam árvores em honra de

Saturno, deus da agricultura, mais ou menos na

mesma época em que hoje preparamos a Árvore

de Natal. Os egípcios traziam galhos verdes de

palmeiras para dentro de suas casas no dia mais

curto do ano (que é em Dezembro), como

símbolo de triunfo da vida sobre a morte.

Nas culturas célticas, os druidas tinham o

costume de decorar velhos carvalhos com

maças douradas para festividades também

celebradas na mesma época do ano.

Segundo a tradição, S. Bonifácio, no século

VII, pregava na Turíngia (uma região da

Alemanha) e usava o perfil triangular dos

abetos com símbolo da Santíssima Trindade

(Pai, Filho e Espírito Santo). Assim, o carvalho,

até então considerado como símbolo divino, foi

substituído pelo triangular abeto.

Na Europa Central, no século XII,

penduravam-se árvores com o ápice para baixo

em resultado da mesma simbologia triangular

da Santíssima Trindade.

Page 26: Jornal Escola "O Ardina"

Janeiro 2008 O Ardina página 26

Árvore de Natal como hoje a conhecemos

A primeira referência a uma “Árvore de Natal”

surgiu no século XVI e foi nesta altura que ela

se vulgarizou na Europa Central, há notícias de

árvores de Natal na Lituânia em 1510.

Diz-se que foi Lutero (1483-1546), autor da

reforma protestante, que após um passeio, pela

floresta no Inverno, numa noite de céu limpo e

de estrelas brilhantes trouxe essa imagem à

família sob a forma de Árvore de Natal, com

uma estrela brilhante no topo e decorada com

velas, isto porque para ele o céu devia ter

estado assim no dia do nascimento do Menino

Jesus.

O costume começou a enraizar-se. Na

Alemanha, as famílias, ricas e pobres,

decoravam as suas árvores com frutos, doces

flores de papel (as flores vermelhas

representavam o conhecimento e as brancas

representavam a inocência).

Isto permitiu que surgisse uma indústria de

decorações de Natal, em que a Turíngia se

especializou.

No início do século XVII, a Grã-Bretanha

começou a importar da Alemanha a tradição da

Árvore de Natal pelas mãos dos monarcas de

Hannover. Contudo a tradição só se consolidou

nas Ilhas Britânicas após a publicação pela

“Illustrated London News”, de uma imagem da

Rainha Vitória e Alberto com os seus filhos,

junto à Árvore de Natal no castelo de

Windsor, no Natal de 1846.

Esta tradição espalhou-se por toda a Europa

e chegou aos EUA aquando da guerra da

independência pelas mãos dos soldados

alemães. A tradição

não se consolidou

uniformemente

dada a divergência

de povos e

culturas. Contudo,

em 1856, a Casa

Branca foi

enfeitada com uma

árvore de Natal e a tradição mantém-se desde

1923.

Page 27: Jornal Escola "O Ardina"

Janeiro 2008 O Ardina página 27

Árvore de Natal em Portugal

Como o uso da árvore de Natal tem origem pagã, este predomina nos países nórdicos e no

mundo anglo-saxónico. Nos países católicos, como Portugal, a tradição da árvore de Natal foi

surgindo pouco a pouco ao lado dos já tradicionais presépios.

Contudo, em Portugal, a aceitação da Árvore de Natal é recente quando comparada com os

restantes países. Assim, entre nós, o presépio foi durante muito tempo a única decoração de

Natal.

Até aos anos 50, a Árvore de Natal era até algo mal visto nas cidades e nos campos era pura e

simplesmente ignorada. Contudo, hoje em dia, a Árvore de Natal já faz parte da tradição

natalícia portuguesa e já todos se renderam aos Pinheirinhos de Natal!

Page 28: Jornal Escola "O Ardina"

Janeiro 2008 O Ardina página 28

COMMENT ON DIT?

LES JOURS DE LA SEMAINE ( DIAS DA SEMANA)

Português Francês Pronúncia

Dia Le jour / La journée le jur / la jurnê

Semana La semaine lá çeméne

Que dia é hoje? Quel est le jour? kélé le jur

É... C’est... çé

... segunda-feira ... lundi lãdi

... terça-feira ... mardi márdi

... quarta-feira ... mercredi mérkredi

... quinta-feira ... jeudi jâdi

... sexta-feira ... vendredi vãdredi

... sábado ... samedi çámedi

... domingo ... dimanche dimãxe

É 8 de Outubro C’est le huit octobre çé le ui óktóbre

Hoje Aujourd’hui ôjurdüí

Fim-de-semana Le week-end le uikend

Trouve dix noms de couleurs dans la grille.

Page 29: Jornal Escola "O Ardina"

Janeiro 2008 O Ardina página 29

Noël en France

Alguns dias antes do Natal, as cidades e as aldeias francesas apresentam um ar de festa.

Decoram-se as fachadas das Câmaras Municipais. Decoram-se enormes pinheiros nas praças e

nos largos dessas localidades. As ruas principais e as árvores são cobertas com fitas e luzes

coloridas e luminosas. Os grandes armazéns fazem belas montras e alguns colocam autómatos

nas montras.

As crianças tiram fotografias ao lado do Pai Natal. As escolas primárias decoram as suas

salas. No dia 24, à noite, as famílias reúnem-se para um jantar composto por manjares deliciosos

como ostras e pasta de fígado. Após o jantar, os mais católicos vão, em família, à missa da meia-

noite. Durante a noite, o Pai Natal vem entregar os presentes e as crianças descobrem-nos no

dia seguinte de manhã junto à árvore de Natal.

O dia de Natal é passado em família, à volta da mesa. A refeição é muitas vezes composta por

perú ou por capão assado e termina com um bolo ou por um tronco de Natal (torta de chocolate

em formato de um tronco de árvore). Na Provença, em algumas igrejas junto ao mar, no fim da

missa da meia-noite, uma procissão de pescadores e de peixeiros deposita junto ao presépio um

cesto cheio de peixe, como sinal de afecto e reconhecimento para com o pequeno Jesus.

A tradição manda que a refeição da véspera de Natal termine com treze sobremesas que

simbolizam Cristo e os doze apóstolos. Estas sobremesas reúnem todas as frutas e doces da

região.

Joyeux Noël et Bonne Année!!!

Ana Cigarro (2007)

Page 30: Jornal Escola "O Ardina"

Janeiro 2008 O Ardina página 30

- Arrêtez ! Ne partez pas !

Comme les rennes sont obéissants, ils s'arrêtent immédiatement.

Qui a crié ? Une silhouette surgit de la forêt. Ce grand manteau rouge. cette longue barbe blanche... C'est lui...

c'est le Père Noël ! Les lutins n'en croient pas leurs yeux. Voilà un deuxième Père Noël. Et ce Père Noël est en

colère. II répète :

- Ne partez pas. Attendez-moi. Le Père Noël, c'est moi !

- Pas du tout ! Le Père Noël, c'est moi ! Décollons vite, Nous sommes en retard. Les rennes ne savent plus à quel

Père Noël obéir. Le premier dit :

- Vous n'allez pas croire cet inconnu ! Envolons-nous. Et zou... Le deuxième rouspète :

- Je suis allé faire un petit pipi.

dans la forêt et ce vieux brigand a pris ma place. Faites-le descendre de mon traîneau !

Les lutins sont bien embêtés. Les deux Pères Noël se ressemblent tellement. Comment reconnaître le vrai ? Un lutin

courageux a une idée. Il s'approche du Père Noël dans le traîneau et, d'un coup sec, il tire sur sa barbe.

- Ouille, ouille, ouille ! fait celui-ci.

Page 31: Jornal Escola "O Ardina"

Janeiro 2008 O Ardina página 31

- Pas de doute, c'est une vraie barbe, affirme le lutin.

Puis il va tirer sur la barbe de l'autre Père Noël.

- Aïe, aïe, aïe ! crie celui-là.

- C'est aussi une vraie barbe.

conclut le lutin courageux. Un lutin malin a une autre idée :

- Le vrai Père Noël connaît le nom de tous ses rennes. Alors, je vous

écoute, messieurs les Pères Noël.

- Trop facile ! dit en rigolant le Père Noël sur le traîneau. Et il vient

murmurer six noms à l'oreille gauche du lutin.

- Hyper-simple, lance en ricanant l'autre Père Noël.

Et il chuchote les mêmes noms à l'oreille droite du lutin.

« Incroyable, soupire le lutin malin... ils m'ont donné tous les deux la bonne réponse.

Mais deux Pères Noël, c'est beaucoup trop. Il y a forcément un faux ! »

À cet instant, la porte d'une petite cabane en bois s'ouvre brusquement.

Un vieux bonhomme en caleçon apparaît. Il a une barbe blanche et il n'est pas

content.

- Vous avez vu l'heure, dit-il aux lutins. Je faisais une sieste dans mon

cabanon et personne n’est venu me réveiller.

Les lutins poussent des cris de stupeur :

- Encore un Père Noël ! Impossible !

Trop c'est trop ! Le Père Noël en caleçon ronchonne :

- Qu'est-ce que vous attendez ? Puis il ouvre de grands yeux étonnés lorsqu'il

découvre tes deux autres Pères Noël.

-Albert ! Dagobert ! s'exclame-t-il.

- J'avais envie d'essayer ton traîneau, dit l'un.

- Moi aussi, dit l'autre.

Les lutins ne comprennent vraiment plus rien. Heureusement, le Père Noël en caleçon leur donne des explications :

- Ces deux barbus sont mes frères,

Albert et Dagobert.

Ils me ressemblent beaucoup,

mais rassurez-vous, le Père Noël, le vrai, l'unique, c'est moi ! D'ailleurs, je suis le seul à connaître les adresses de

tous les enfants de la Terre.

- Tu nous emmèneras un jour avec toi ? demandent en chœur Albert et Dagobert.

- Si vous êtes sages, je vous ferai faire un petit tour dans l'Univers lorsque j'aurai fini ma tournée, répond le Père

Noël. Alors, vite, Albert lui passe son manteau, Dagobert lui donne son pantalon. Et le Père Noël, le vrai, maintenant

tout habillé, s'envole avec ses rennes pour distribuer ses jouets.

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Janeiro 2008 O Ardina página 32

Reza a história - Porque é que Camões é célebre? - Pela sua memória, senhor professor. - Porque dizes isso? - Porque, no seu monumento, está escrito “À SUA MEMÓRIA”.

A verdadeira preguiça - Então mandei-te fazer uma redacção sobre as características da preguiça e entregas-me uma folha em branco. - Naturalmente, esta é uma das características da preguiça.

A escolha certa - Luizinho, que queres ser quando fores grande? - Quero ser “Pai Natal”! - Porquê? - Assim trabalharei sempre um dia por ano!

Mesmo Idiota - Considero que um tipo é idiota quando pensa ter a

certeza absoluta de qualquer coisa.

- E tu estás certo disso?

- Claro que sim.

Encontra as 20 palavras com os nomes de frutas escondidas.

Solu

ção

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