jornal julho

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São José Marello e os jovens Ano Marelliano O Encontro de Casais com Cristo e a evangelização da família Pág. 08 Pastorais Formação STA. EDWIGES Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXI * Nº 249 * Julho de 2011 Pág. 14 A missão da catequese é pro- longar o anúncio querigmático Pág. 05 Aos Catequistas Sagrado Coração de Jesus Os Santos Padres muitas vezes fala- ram do Coração de Cristo como símbo- lo de seu amor, tomando-o da Escritura: “Beberemos da água que brotaria de seu Coração.... quando saiu sangue e água” (Jo 7,37; 19,35). Especial Pág. 15 As religiões no terceiro milênio Pág. 10

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edicao 2011 julho

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Page 1: jornal julho

São José Marello e os jovens

Ano Marelliano

O Encontro de Casais com Cristo e a evangelização da famíliaPág. 08

Pastorais

Formação

STA. EDWIGESPadres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXI * Nº 249 * Julho de 2011

Pág. 14

A missão da catequese é pro-longar o anúncio querigmáticoPág. 05

Aos Catequistas

Sagrado Coração de Jesus

Os Santos Padres muitas vezes fala-ram do Coração de Cristo como símbo-lo de seu amor, tomando-o da Escritura: “Beberemos da água que brotaria de seu Coração....quando saiu sangue e água” (Jo 7,37; 19,35).

Especial

Pág. 15

São José Marello As religiões no terceiro milênio

Pág. 10

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mês de julho é conhecido pelas férias es-colares e também pelo recesso de algumas atividades. As pessoas viajam ou aprovei-

tam para fazer algumas atividades que não foram re-alizadas no primeiro semestre. São feitos planos para os próximos meses e até já resoluções para 2012.

Aproveitando este período de planejamento e re-flexão, nesta edição, recordo o tema proposto pelo 7º dia da Novena de Sta Edwiges, que está base-ado nas pequenas coisas e, em desdobramento deste tema, temos também um artigo formativo so-bre o crescimento das religiões e a importância de manter-se fiel a sua fé, desconfiando do “marketing”, dos “novos profetas” e do fanatismo. A conversão é obra do Espírito Santo e não de um simples discurso. Não devemos nos apegar as coisas grandiosas ou aguardar que grandes feitos sejam realizados quase de forma “mágica”. As maravilhas acontecem a partir dos pequenos gestos, a partir das coisas ordinárias, como diz São José Marello.

O Jornal Sta Edwiges também promove o Ano Marelliano e os ideais do patrono da Congregação dos Oblatos de São José, além das notícias das pas-torais do Santuário e da Comunidade Nossa Senhora Aparecida.

Neste mês também recordamos a devoção ao Sagrado Coração de Jesus. E por fim, nossos artigos fixos de formação e as outras informações da igreja, da paróquia e da sociedade em geral.

Leia, compartilhe com amigos, parentes e vizi-nhos! A comunicação acontece também a partir do seu envolvimento!

Editorial

Paróquia Santuário Santa EdwigesArquidiocese de São PauloRegião Episcopal IpirangaCongregação dos Oblatos de São JoséProvíncia Nossa Senhora do RocioPároco: Pe. Paulo Siebeneichler, OSJ

Responsável e Editora: Juliana Sales Diagramador: Victor Hugo de SouzaFotos: Gina e Michelson Ribeiro Equipe: Aparecida Y. Bonater; Eliana Tamara Carneiro; Guiomar Correia do Nascimento; João A. Dias; José A. de Melo Neto; Helena Garcia; Rosa Cruz; Martinho V. de Souza e Marcelo R. Ocanha

Site: www.santuariosantaedwiges.com.br E-mail: [email protected] Conclusão desta edição: 20/06/2011 Impressão: Folha de Londrina. Tiragem: 6.000 exemplares.Distribuição gratuita

Estrada das Lágrimas, 910 cep. 04232-000 São Paulo SP / Tel. (11) 2274.2853 e 2274.8646 Fax. (011) 2215.6111

ORefletir e planejar

02 santuariosantaedwiges.com.br

Julho de 2011STA. EDWIGES

Calendário Paroquial Pastoral 2011

Juliana [email protected]

1/Sex

2/Sab

3/Dom

4/Seg5/Ter6/Qua7/Qui

8/Sex

9/Sab

10/Dom

13/Qua

14/Qui15/Sex16/Sab

17/Dom

18/Seg

19/Ter

20/Qua

21/Qui

22/Sex

23/Sab

24/Dom

25/Seg29/Sex30/Sab

31/Dom

Sagrado Coração de JesusApostolado da Oração (missa)ECCECCInfância Missionária (Encontro)CPP – Conselho de Pastoral ParoquialFesta de São Pedro e São PauloECCPastoral da Catequese (passeio)AJUNAI (Encontro)Bolsistas (reunião)Assembléia dos Oblatos Assembléia dos Oblatos Assembléia dos Oblatos SAV (Adoração Vocacional)Assembléia dos OblatosECC (pós encontro)Assembléia dos OblatosDia de Santa PaulinaVII Mostra de DançaInfância Missionária (Encontro)Comunidade N Sra Aparecida (CPC)VII Mostra de DançaPastoral da AcolhidaECC (Avaliação)Formação de LeitoresFormação de LeitoresFormação de LeitoresMissões Josefi nas Barraca Hawaiana (Catequese) AJUNAI (Encontro)Missões Josefi nasMissões Josefi nasSemana de Espiritualidade Missões Josefi nasSemana de Espiritualidade Missões Josefi nasSemana de EspiritualidadeMissões Josefi nasSemana de Espiritualidade Missões Josefi nasSemana de EspiritualidadeMESC (Reunião) Missões Josefi nasAJUNAI (Encontro)Missões Josefi nasDia do Padre (clero da arquidiocese)SAV (reunião)RCC (Adoração)Pastoral Missionária(reunião)Pastoral do Batismo (reunião)Reunião de CatequistasAJUNAI (Encontro)Pastoral do Batismo (reunião)

CatedralSantuárioA defi nirA defi nirCapela da ReconciliaçãoSalão São JoséA defi nirA defi nirSalão Pe. SegundoSala São PedroSala Pe. Pedro Magnone------------------------------Capela da Reconciliação----------A defi nir----------Vide programaçãoCapela da ReconciliaçãoComunidade

Vide programaçãoSalão São JoséA defi nirA defi nirA defi nirA defi nirOurinhos – SP----------Salão Pe. SegundoOurinhos – SPOurinhos – SPA defi nirOurinhos – SPA defi nirOurinhos – SPA defi nirOurinhos – SPA defi nirOurinhos – SPA defi nirSala Pe. Pedro Magnone Ourinhos – SPSalão Pe. SegundoOurinhos - SPA defi nirSalão Pe. Segundo SantuárioSala São PedroSalão São JoséSala Pedro MagnoneSalão Pe. SegundoSantuário

9h19h19h7h3014h 17h7h307h30A defi nir8h308h50

20h-------A defi nir-------Dia todo14h15h

Dia todo16hA defi nir19h4519h4519h45

8h30--------------19h45 -------19h45 -------19h45 -------19h45 -------19h45 17h-------8h30-------A defi nir20h19h17h3017h3017h8h3016h

Dia Pastoral Local Hora

twitter.com/paroquiaSantaEd

Veja mais notícias em nosso site www.santuariosantaedwiges.com.br

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03 santuariosantaedwiges.com.br

Julho de 2011Espaço do Devoto

Testemunho

o ano de 2011, meu filho Ruan, com apenas 2 anos, ficou muito doente. Ele melhorou e viajamos para Xique-Xique (BA), para visitar a minha mãe que tam-

bém estava adoentada, mas ele tornou a ficar doente ao chegarmos na Bahia. Fiquei deses-perada, pois nenhum médico sabia ao certo o seu problema, ele passava mal e não susten-tava os remédios receitados. Em minhas ora-ções, pedi a Sta Edwiges que intercedesse pelo meu filho, e retornando a São Paulo, ele se recuperou e eu alcancei a graça que pedi a padroeira deste Santuário. Em agradecimento a Sta Edwiges, subi as escadas da paróquia de joelhos até o seu altar.

Rita de Cássia tem 4 filhos, Ruan, Rafael, Valqui-ria e Valclei e também um neto, Alexandre.

N

Depoimento de Rita de Cássia Gama de Souza

No dia 22 de maio 104 crianças e pré--adolescentes de nossa paróquia realiza-ram a sua Primeira Comunhão. Foi uma cerimônia bonita e bem participada pelas famílias e paroquianos dos comungantes. Foram mais de dois anos de preparação catequética e litúrgica para este momento!

Agradecemos de modo especial às ca-tequistas Dinalva, Alessandra, Débora, Leny, Cidinha, Alzira, Ermelinda, Mariana e ao Marcos pela dedicação e empenho nesta obra da grande “Messe do Senhor”. A celebração Eucarística aconteceu às 15h no Santuário Santa Edwiges, presidi-da pelo Pe. Paulo e co-celebrada com o Pe. Bennelson.

Crianças e adolescentes realizam a 1ª Comunhão no Santuário

Ó Santa Edwiges, vós que na terra fostes o amparo dos po-bres, a ajuda dos desvalidos e o Socorro dos Endividados, e no Céu agora desfrutais do eterno prêmio da caridade que em vida praticastes, suplican-te te peço que sejais a minha advogada, para que eu obte-nha de Deus o auxílio de que urgentemente preciso: (fazer o pedido). Alcançai-me também a suprema graça da salvação eterna. Santa Edwiges, rogai por nós. Amém.

Oração de Santa Edwiges

Frei Marcelo Ocanha, [email protected]

Notícias

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04 santuariosantaedwiges.com.br

Julho de 2011COMUNIDADE NSA. APARECIDA

Adolescentes e Jovens projetam os trabalhos com a Comunidade

Nas dependências da OSSE, no dia cinco de maio de 2011, as lideranças dos grupos de adolescen-tes e jovens da Comunidade Nossa Senhora Aparecida reuniram-se para a elaboração e planejamento dos trabalhos com a realidade juvenil que circunda a comunidade. Os grupos estão em fase de formação e projetam agora os próximos cinco anos. O Pe. Bennelson, OSJ e o Frei Neto foram responsáveis pela formação do encontro que abordou as temáticas: Documento Passo a Passo, Planejamento, Identidade e Missão Jovem.

Tendo em vista os gritos dados pela juventude de Heliópolis, os líderes focam os seus projetos e suas preocupações no despertar destas juventudes excluídas. O desejo dos grupos é educá-los na fé cristã e formá-los para que possam ser protagonistas na sociedade.

O grupo conta com apoio do pároco, Pe. Paulo Siebeneichler, assessores religiosos e a co-ordenação da comunidade.

Horário dos encontros: JALE (Jeito Adolescente de Levar o Evangelho) dom. às 11h30 (após a missa)Jovens - aos domingo às 18h.

Tamires DiasAssessora Juvenil

Dias das MãesNo dia 08 de maio aconteceu a Santa Missa em Ação de Graças ao dia das Mães. A celebração foi presidida pelo nosso pároco Padre Paulo,OSJ,

que prestou homenagens e abençoou todas as mães ali presentes.

CatequeseNa noite do dia 14 de maio, o vigário paroquial Pe. Bennelson Barbosa, OSJ, presidiu a santa missa com a nova turma de catequese da 1ª etapa.

Esta celebração marcou o início da caminhada dessas crianças rumo ao banquete Eucarístico.

RCC“Por causa da tua palavra lançaremos as redes”. Este foi o tema utilizado pela RCC da Comunidade Nsa Aparecida em sua tarde de louvor promovida

no dia 15 de maio. A coordenação do grupo testemunha que o evento foi um momento muito agraciado e cheio de bênçãos.Suzana Bezerra

Entre crianças e adolescentes, onze foi o número de catequizandos que realizaram a sua Primeira Comunhão no dia 22 de maio às 10h. A missa foi presidida pelo Pe. Ben-nelson Barbosa, OSJ. A catequista, Fagna Silva, formou estas crianças e adolescentes durante dois anos e meio, e no final da celebração fez uma homenagem a eles com um filme, pelo tempo de aprendizado e partilha na comunidade. Pais, parentes e amigos confraternizaram este importante momento após a celebração eucarística.

Comunidade Nossa Senhora AparecidaRua Coronel Silva Castro, 135 – Heliópolis.

Crianças e adolescentes realizam a 1ª Comunhão

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05 AOS CATEQUISTAS santuariosantaedwiges.com.br

Julho de 2011

título acima sugere dois passos con-secutivos, o querigma (Primeiro anún-cio de Jesus) deve anteceder à cate-quese (Ensino progressivo da fé). Se

o querigma é a forte badalada do sino, a catequese é o eco da badalada. A missão da catequese é pro-longar o anúncio querigmático.

Não é doutrina vã ou mero ensinamento teórico, mas a extensão e a plenitude da nova vida trazi-da por Jesus. A vida nos é dada pela fé com que respondemos ao anúncio querigmático, a vida em abundância chega à sua plenitude, através da ca-tequese vivida na fé.

Um grande erro que se comete é o de primei-ro catequizar para depois “cristianizar”, ou seja, insiste-se, primeiro, em catequizar os fiéis. No entanto, esqueceu-se o princípio fundamental exigido por Jesus a Nicodemos quando dizia da necessidade de renascer.

Para que a vida de alguém cresça, é necessário ter antes nascido. Não se pode crescer na fé se, antes, não se nasceu para ela. O querigma con-duz a este fim: através da apresentação de Jesus, ter uma experiência de vida nova graças à fé e à conversão e experimentar Jesus vivo como Salva-dor pessoal, como Senhor de toda a vida e como Messias que dá o Espírito Santo, para transformar nosso mundo pelo amor.

O querigma é apresentar Jesus, de modo que a pessoa tenha uma experiência pessoal do Amor

Querigma e catequese

de Deus, suscitando nela uma resposta de fé e en-tusiasmo por Deus e sua Igreja.

Somente, então, o indivíduo sentirá desejo e ne-cessidade de se aprofundar na vida nova que expe-rimentou. Então, ele mesmo buscará a catequese para consolidar sua fé em Jesus e na sua Igreja.

Quando se inverte esta ordem, ou seja, evangelizando-se a partir da catequese, damos alimento sólido a quem não deseja, pois ainda está cego ou espiritualmente morto. É como jo-gar pérolas aos porcos. Como resultado, não se interessam pelo precioso alimento recebido, pois

“morto” não se alimenta. Por isso, antes de dar o alimento sólido da ca-

tequese, é necessário, primeiro, que o indivíduo renasça espiritualmente e o deseje com fervor, ou seja, tenha experimentado o amor de Deus e a conversão, mediante o anúncio do querigma. Em resumo, o querigma produz o renascimento da vida espiritual, enquanto a catequese, depois, alimenta esta vida espiritual dando-lhe o crescimento.

esta edição damos continuidade ao texto “José Calvi, O Padre Santo”, transcrito do livro “Uma abordagem história da Congregação dos Obla-tos de São José no Brasil” (1919-2009).

Entretanto, o tempo fora do sanatório foi curto. Oito meses depois, no dia 24 de janeiro de 1936, padre Calvi teve uma recaída no seu grave quadro de tuberculose e voltou à Lapa, de onde não sairia mais. Os seus pul-mões estavam muito afetados, especialmente porque o religioso insistia em manter a sua atividade ministerial, muitas vezes enfrentando o frio e a chuva do inverno em Curitiba para atender os fieis.

Em uma carta enviada ao então Superior Geral, Calvi reconhece a gravidade de sua situação:

- O pulmão direito está um pouco comprometido e

o esquerdo, na parte de cima, não está totalmente livre. Peço ao Senhor a graça de não morrer sufocado, tendo a tosse, que às vezes me impede de respirar.

Apesar dos problemas, Calvi mantinha-se fiel ao propósito de atender aos moribundos. O mé-dico-diretor do sanatório na época, Pedro Cha-vier Gonçalves, chegou a afirmar que o padre não obtinha a cura definitiva porque, de madrugada, saía para atender os doentes. Sua bondade era extrema. Deixava de comer para dar aos doentes. Tudo o que ganhava distribuía entre os moribun-dos. Sua presença tornou viva a palavra de Deus no sanatório.

Padre José Calvi

N

Continua

Frei Marcelo Ocanha, [email protected]

O

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Caros e Queridas!Rever! Eis o que convido você nestes dias

que se seguem, o provérbio popular diz: “quer terminar bem, começa certo, e não tenha co-vardia para rever”!

Nestes tempos somos mais do que nunca convidados a rever. Começamos o ano anima-do, com os frutos colhidos do ano 2010 e com muitos projetos pessoais, comunitários, sociais e todos aqueles que já tomam muitos dias no decorrer do ano. Mas é necessário questionar, como estão os seus objetivos?

Rever requer muitas atitudes corajosas, assim como pensar sobre reconsiderar o que já foi considerado anteriormente, examinar com mais profundidade, com atenção, com a finalidade de corrigir os erros ou os descuidos nas ações que foram efetivadas, analisar o que já fora de modo anterior calculado, pre-visto, proposto.

Esta é uma atitude para tornar viva a lembrança daquilo que foi proposto na esfe-ra de projeto. Em um ambiente empresarial é o tempo de rever as metas, analisar se a missão foi cumprida. Na pastoral, verificar se o planejamento foi eficiente ou somente escrito sem atitudes e ações deveras forma-lizantes de projeto.

Estamos no mês de julho, na metade do ano! Que este ano seja para todos; para você e para mim, um tempo para refletirmos, um tempo de “dar uma paradinha”, para ganhar as energias necessárias para realizar bem, fazer o que é certo. Olhar sobre o que foi realizado e ficar feliz com o que pode contribuir para o crescimento dos espaços que se fez presente!

Mas tome cuidado com a falsa humildade ou a racionalização, precisa ser real. Não seja-mos pessimistas, São José Marello nos ensina a sermos “fortes e suaves”.

Estou vivendo este período, revendo. Con-vido você a fazer o mesmo! O que se revê, tem a possibilidade de conclusão mais acertada.

Um bom mês de julho para você.

Tempo de Revisão e Projeção

Pe. Paulo Siebeneichler - [email protected]

06 santuariosantaedwiges.com.br

Julho de 2011Sta. Edwiges

Os pequenos momentos de cada dia também são degraus que nos levam seguramente a Deus. “Se não vos converterdes e não vos fi-zerdes como crianças, não entrareis no reino dos céus” (Mateus 18,3).

ExemploAlém das penitências corporais, Edwiges

entregava-se também a demoradas medita-ções, contemplando a Paixão de Cristo e as dores de Nossa Senhora. Em tais ocasiões, que eram freqüentes, derramava copiosas lágrimas de compaixão.

A princesa Ana de Boêmia, sua nora, es-posa de Henrique, ao contemplá-la nesse es-tado, exclamava: “Li a vida de muitos santos, porém não encontrei em nenhum deles tanta austeridade como vejo em minha sogra”.

Uma virtude que se destacava claramente em Edwiges era a paciência. Nunca ninguém a viu encolerizada ou mesmo exaltada, fosse qual fosse o desapontamento a enfrentar. Tra-tava com maior delicadeza a todos que a procu-ravam, esquecendo totalmente a sua posição elevada e a sua nobreza. Não respondia aspe-ramente a quem quer que fosse, nem mesmo àqueles quem viessem a magoá-la com fatos ou palavras. Tinha, por isso, o dom de acal-mar os enraivecidos. Quando as discussões entre algumas pessoas atingiam o auge, era suficiente a sua presença para transformar em serenidade os ânimos exaltados.

Recebendo grosserias, o que acontecia quando se aproximava de pessoas soberbas ou ignorantes, respondia apenas com es-tas palavras: “Por que fez isso? Vou pedir a Deus que lhe perdoe

Novena de Santa Edwiges7º DIA

AS PEQUENAS COISAS

Palavra do Pároco

MeditaçãoO verdadeiro caminho da santidade con-

siste em fazer sempre com amor as pequenas coisas de que está cheia a nossa vida. Santa Terezinha do Menino Jesus chegou a afirmar que um alfinete apanhado do chão com amor pode salvar uma alma… Assim, animadas pelo amor, essas pequenas coisas se transforma-rão num grande ramalhete para oferecermos a Deus.

A nossa dificuldade está em não saber aproveitar as ocasiões que se apresentem diante de nós. Julgamos que só grandes fei-tos, custosos sacrifícios, graves sofrimentos é que nos levam à perfeição. Nada mais errado.

Formação de Ministros da PalavraDias 13, 14 e 15 de julho às 19h45Inscrições na secretaria paroquial

O objetivo é fazer com que a Palavra de Deus seja cada vez melhor proclamada, somente com uma preparação teórica, mas, sobretudo com exercícios práticos de leitura podemos fazer com que a Pala-vra de Deus chegue ao mais profundo do coração daqueles que freqüentam nossa Comunidade. (Pe. Alexandre Alves, OSJ, em outubro de 2010 na for-mação de Ministros da Palavra).

Semana de EspiritualidadeDe 18 a 22 de julho às 19h45Inscrições na secretaria paroquial

AVISOS

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Cleyton

Isabela Tanaka dos Santos

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Julho de 2011BATISMO

Batismo em 29 de Junho de 2011Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do

Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28-19)Fotos: Manuel Menezes

Liliany OliveiraKeyla Silva Sousa

Kauane Ketelyn da Silva Ryan Silva dos

Santos

Matheus

Raisa

David

Batismo da comunidade

Batismo da comunidade

Batismo da comunidade

Batismo da comunidade

dia 23 de Abril

dia 23 de Abril

dia 23 de Abril

dia 23 de Abril

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Julho de 2011Pastoral

um serviço da Igreja, cujo objetivo é evangelizar as famílias interessadas em construir o Reino de Deus, a partir de sua própria família e da comunidade

paroquial. Atua de modo que os casais se reen-contrem com eles mesmos, com os filhos, com a comunidade e, principalmente com Cristo.

De um modo decisivo o ECC quer contribuir com a evangelização das famílias. Para tanto, se faz um instrumento importantíssimo nesta grande obra seguindo as orientações próprias.

Este serviço age em prol da família e sua ori-gem remonta o ano de 1970, na paróquia Nos-sa Senhora do Rosário, na Vila Pompéia em São Paulo. O Pe. Alfonso Pastore, depois de uma vida de 30 anos em prol da pastoral Familiar iniciou esta modalidade de evangelização familiar, pois intuiu ser esta a vontade de Deus para os casais.

Hoje o ECC é uma realidade que abrange o Brasil de Norte a Sul em aproximadamente 150 arquidioceses. A finalidade do Encontro de Casais com Cristo é de dar orientação segura, procuran-do aprimorar sua linha evangelizadora.

O ECC segue uma estrutura feita em três eta-pas distintas, indispensáveis, inter-relacionadas entre si, cada uma com características e finalida-des próprias. Uma etapa prepara a outra e deve ser observada a partir de um crescimento de seus integrantes e de sua comunidade.

Assim:A 1ª Etapa, o “Encontro”; evangelizador e mis-

sionário, é o despertar, o chamado aos casais afastados da Igreja.

A 2ª Etapa, o “Reencontro”; catequético, é o aprofundamento, uma proposta de compromisso,

usa a reflexão e é para os casais engajados ou que desejam se engajar.

A 3ª Etapa, o “Compromisso”; transformador, é para os que buscam mudar as estruturas injustas de nossa sociedade.

O Encontro de Casais com Cristo não é um movimento. Não visa prender a si os casais, nem os casais devem querer ficar presos ao ECC. Apresenta-se como um serviço da Igreja às famí-lias da Paróquia, procura apresentar aos casais uma visão de igreja, por meio de seus documen-tos, diretrizes e encíclicas.

A grande missão deste serviço é cha-mar a vivencia conjugal, familiar, eclesial, e à responsabilidade sócio-política ao casal acomodado, desorientado e, por vezes, des-truído. Agora, cabe aos outros organismos,

O que é ECC?Encontro de Casais com Cristo

capitalizar as forças disponíveis, as mentes abertas para assumirem e enfrentarem as carências humanas, ajudando cada um a vi-ver seu carisma. Assim, a Igreja será esse corpo sonhado pelo Espírito de Deus e a hu-manidade verá dias melhores.

A Pastoral Familiar de nossa comunidade paroquial todos os anos organiza o ECC, con-vida os casais para esta grandiosa e linda ex-periência com Cristo a ser cultivada na família.

Só quem participa pode relatar as maravi-lhas de Deus que acontecem nestes dias de convivência, oração e aprendizado cristão.

Tarde Mariana e MarellianaNo dia 28 de maio aconteceu no Salão São

José Marello, a formação Mariana e Marellina.Dando continuidade à linha formativa as-

sumida na Assembleia Paroquial, cerca de 50 leigos se reuniram para aprenderem um pouco mais sobre a figura de Maria (pois era o seu lindo mês) e sobre São José Marello (estamos no ano Marelliano!).

A tarde começou com uma animação e logo em seguida uma oração conduzida pelo

Frei Edenilson. O Frei Neto falou sobre o tema “Maria, mulher Eucarística” e o Pe. Bennelson sobre a figura de São José Marello e sua rela-ção com Maria Santíssima. Padre Bennelson também explanou como podemos ser Discípu-los e Missionários à exemplo da Mãe de Jesus.

A tarde terminou com um pequeno teatro sobre São José Marello apresentado pelos jo-vens de nossa comunidade.

Desta tarde fica o desejo de assim como

Maria, amarmos e nos aproximarmos mais de Jesus Eucaristia, atitudes que com toda cer-teza, foram cotidianas na vida de São José Marello e que hoje, ele nos apresenta como um caminho seguro para a Santidade.

Maria nossa Mãe e São José Marello... Rogai por nós!

Frei José Alves de Melo Neto, OSJAdaptação da matéria de www.osj.org.br

Frei Marcelo Ocanha, [email protected]

É

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09 santuariosantaedwiges.com.br

Julho de 2011NOTÍCIAS

Coroação de Nossa Senhora

"Maria foi eleita Rainha dos céus e da terra por Deus, explica Pio XI, exaltada por todos os coros de Anjos e Santos. Ao lado da mão direita de Seu único Filho, Nosso Senhor Je-sus Cristo, Ela luta, batalha fortemente por nós com preces maternas, e que Ela procura Ela acha para que nossos pedidos não sejam em vão". (Pág. 395, Nossa Senhora, Ensina-mentos Papais).

Em todas as missas do dia 29 de maio, a comunidade paroquial coroou Nossa Senhora. Em cada celebração as pastorais e movimen-tos preparam algo especial para homenagear a Mãe de Deus.

Da edição

A 3ª Festa Junina da Paróquia-Santuário Santa Edwiges e Comunidade Nsa. Sra. Aparecida no último dia 18 de junho foi muito divertida e uniu todas as pasto-rais e movimentos sem faltar, é claro, comidas tradicionais como paçoca, bolo de fubá, canjica, arroz doce, feitas pelos membros das mais diversas equipes e ou-tras "prendas" doadas para uma partilha entre os paroquianos. O estacionamento ficou pequeno para tanta diversão! Contamos com a também tradicional quadrilha apresentada pelas crianças da Catequese e Infância Missionária, que mostraram brincadeiras de todos os tempos, seguida do Casamento Caipira, apresentado pelos jovens do Santuário e da Comunidade ao estilo "Cinderela Caipira" de uma forma bem inusitada e muito engraçada. E foi assim, de uma forma bem divertida e sau-dável que nossos paroquianos puderam festejar e confraternizar nessa festa tão brasileira e cheia de alegria.

Viva São João!

Rafael Carvalho - Banda BuscoTwitter: @fielcarvalho Facebook: Rafael Carvalho

Santuário Sta Edwiges e Comunidade Nossa Sra. Aparecida participam dos festejos juninos

Na festa de Pentecostes comemora-se o envio do Espírito Santo à Igreja. A partir da Ascensão de Cristo, os discípulos e a comu-nidade não tinham mais a presença física de Jesus. O Espírito Santo foi enviado sobre os apóstolos, revestindo-os de força para o anuncio do Reino.

Com esta motivação reuniram-se na ca-tedral da Sé, juntamente com o Cardeal Ar-cebispo de São Paulo, Dom Odilo P. Scherer e os seus bispos auxiliares, jovens de todas as regiões episcopais de São Paulo. E como sempre o nosso Santuário se fez presente, com a participação em massa dos nossos gru-

pos juvenis: AJUNAI, COJOSE, ALIARTE e Pastoral do Crisma no dia 12 de junho.

Felizes e animados pelo espírito da fes-ta de pentecostes nossos jovens aguardam ansiosamente para se reencontrarem e cele-brarem novamente com seus pastores.Frei Marcílio Henrique

Pentecostes Jovem

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Julho de 2011ANO MARELLIANO

São José Marello e os jovens

“D eixem que as crianças venham a mim!” disse Jesus. É nesta linha que o Marello, embora entre as suas diversas atividades pasto-

rais, age e caminha apaixonadamente. Dedica muita parte do seu precioso tempo, doa o seu coração paterno e as suas mais preocupan-tes atenções para a juventude. Podemos dizer que ele teve uma verdadeira predileção para os jovens.

Notamos nele a presença de algumas idéias que, se atuadas, não apenas colocam os problemas da juventude, coisa relativa-mente fácil, mas propõem uma solução, coisa mais difícil. Precisa lembrar que o Marello na idade de 18-19 anos, atravessou por uma pro-funda crise de ideais e de fé.

Vivendo, naquela idade, em Turim conhe-ceu desta cidade todo o bem que ela tinha e admirou o Cotollengo, Cafasso, Dom Bosco ..., mas infelizmente conheceu também todo o mal que a capital da Itália oferecia e conheceu “o demônio da concupiscência que sopra no meio da juventude”. (Carta 10). E os “perigos de distanciar-se dos ensinamentos da nossa santa religião” (Carta 61), a ponto de levar a um “ceticismo desolador” (Carta 23).

Pois bem, o primeiro pensamento que es-creveu em sua carta aos 22 anos, quando o perigo tinha passado e a prova já superada, é justamente este: “Pobre juventude! Como é frágil o naufrágio!” e num outro seu pensa-mento temos o seguinte: “A juventude é muito abandonada e esquecida; muito deixada so-bremodo a própria sorte e ainda muitíssimo caluniada ou, pelo menos duramente julgada em suas leviandades e em sua generosida-de mal contida, naquela necessidade de ação mal desen¬volvida, de afetos mal orientados, pelos quais, sem culpa total¬mente dela se afasta do caminho reto! Pobre juventude! Re-zemos particularmente por ela” (Carta 29).

Poderá parecer pouco tudo isto e, talvez, também pouco adequado para os jovens de hoje; contudo é a lei fundamental de toda obra educativa: a lei do amor.

Tem algo a mais no jovem Marello: ele propunha valores e ideais de vida aos jovens como ele. A Carta número 5 escrita aos 22 anos, nos revela isto. Nela está delineado “o apostolado por excelência” que consiste no empenho pela “união dos povos, o princípio de associação, a emancipação dos povos, a unidade das raças, a éqüa distribuição das

riquezas, a igualdade dos po¬derosos e dos fracos diante da lei fundamental do justo e do honesto ... “ (Carta 5).

E tudo isto promovendo centros culturais, difundindo livros, organizando “conferências moral- educativas para a juventude”, para for-mar o “Iaicato cristão” e propondo modelos concretos de vida cristã.

Um terceiro elemento que não se pode dei-xar de mencionar, falando do Marello e os jo-vens: apontar sobre o empenho pastoral dos próprios jovens, sobre a tenaz vontade deles baseada na força proveniente de Cristo “coefi-ciente infinito nos nossos corações’ (Carta 11).

“Vontade: este o nosso lema; vontade ínte-gra, firme, eficaz” (Carta 9).

Quando ainda era jovem sacerdote assu-miu espontaneamente a tarefa de dar a “Dou-trina” às crianças e aos jovens do Orfanato de Asti. Com os jovens a sua intenção era concreta: a sua catequese imediata. Quan-do era jovem secretário do bispo, nas suas visitas pastorais às paróquias da diocese de Asti, acom¬panhava Dom Savio, e os jovens o observavam e diziam entre si “Olha que boni-ta maneira tem aquele padre: parece um São Luiz! Vamos confessar com ele que será bom”.

A atenção e a solicitude do Marello pelos jo-

vens se concretizava nas obras, em estar com eles, em falar com eles, e em ser amigos deles.

O Marello, além de educador, foi também formador e mestre de educadores. Compreen-de-se portanto como os Oblatos de São José tenham dado e continuam dando sempre mais um exemplo sublime e eficaz nas várias ativi-dades educativas.

De fato, entre os fins próprios da sua Con-gregação, o Marello estabelecia: “particular-mente os Oblatos de São José se apli¬quem à educação moral e religiosa dos jovens nas várias atividades sugeridas pelos tempos e pelos lugares”. E sobre esta estrada nenhum obstáculo deve barrar os seus Oblatos: “Tra-balhemos, trabalhemos para a formação da juventude. Também o pouco é alguma coisa e barrar o mal já é um grande bem”.

O bispo Marello estava convencido que o “sacerdote deve ser também e sempre um educador”. Isto ele ensinava sempre aos seus clérigos e seus Oblatos.

Assim o Marello se coloca no âmbito dos grandes e geniais educadores cristãos.

Pe. Severino Dalmaso, osjTradução Pe. José Antonio Bertolin, osj

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Julho de 2011ESPECIAL

Identidade Josefino-MarellianaPara falar sobre a nossa identidade, co-

meço com algumas indagações...Identidade é o que nos torna iguais ou

justamente aquilo que nos diferencia?Qual é a nossa identidade enquanto jovens

que atuamos dentro das realidades josefinas?Essas perguntas devem causar em nós um

grande questionamento e conseqüentemente, deve desencadear um processo de mudança naquelas realidades josefinas, que ainda não entenderam isso.

Para isso vamos lançar um olhar sobre o Documento Passo a Passo, mais precisamen-te no terceiro olhar: “No estilo de São José e São José Marello”

E aqui três aspectos são importantes:Escolha carismática;Linhas Marellianas de ação;Espiritualidade Josefina.

ESCOLHA CARISMÁTICAPOBRE JUVENTUDE: A escolha carismá-

tica de um oblato (seja religioso(a) ou leigo(a) deve ser sempre pela Pobre Juventude. Sobre ela o Marello diz: POBRE JUVENTUDE: “Ah pobre juventude tão abandonada e esqueci-da; pobre geração nova, deixada sobremodo à própria sorte e ainda muitíssimo caluniada ou, pelo menos duramente julgada em suas leviandades e em sua generosidade mal con-tida, naquela necessidade de ação mal resol-vida, de afetos mal orientados, pelos quais, sem culpa totalmente dela, se afasta do ca-minho reto! Pobre juventude! Rezemos mui particularmente por ela” (Carta nº 29 de 20 de fevereiro de 1869). E a pobreza aqui não quer dizer somente pobreza econômica, mas principalmente pobreza cultural, de afeto, etc. Fazendo portanto uma escolha preferencial por essa pobre juventude, nós como oblatos optamos em inserir essa parcela da juventude dentro da comunidade cristã, uma vez que o grande risco é classificá-la como um categoria à parte. Portanto quem trabalha com a pobre juventude não é alguém que vai fora da comu-nidade, mas sim alguém que tem uma visão global da realidade. Esses pobres jovens de-vem encontrar em nós um porto seguro, uma voz que defende seus direitos.

MISSIONARIEDADE: Cada jovem tem na-turalmente dentro de si aptidão em perceber o problema alheio e oferecer-lhe disponibilidade e serviço. Esta aptidão é como uma semente

a ser lançada no coração de cada jovem, que depois de crescida, precisa ser cultivada para que seja um projeto que dê frutos. A meta fi-nal dessa missionariedade é uma visão ampla do mundo, e isso pode ser proporcionado por nós Oblatos através da diversidade geográfi-ca que temos, quem sabe até chegarmos a um projeto maduro de voluntariado.

CUIDADO COM OS SINAIS DOS TEM-POS: Marello foi uma pessoa atenta aos si-nais do seu tempo, deu uma resposta profé-tica para a sua realidade, ensinou catequese aos jovens, fundou uma congregação, enfim foi uma pessoa atenta à sua realidade. Nós como oblatos temos que aprender a ler a rea-lidade de hoje e o que ele pede de nós. Qual a resposta que nós enquanto Pastoral Juve-nil Josefina Marelliana, estamos dando hoje? Fica para nós o questionamento.

SERVIÇO À IGREJA LOCAL: A constitui-ção dos Oblatos de São José no artigo 65 diz: “A Congregação caminha nos caminhos de Deus e nas diretrizes traçadas pelo Fundador quando consegue preparar membros capazes de animar e educar a juventude”. Esse é um grande convite para que nos tornemos espe-cialistas em Pastoral Juvenil e assim, possa-mos estar à serviço não só da Congregação, mas também da Igreja local, partilhando pro-jetos, oferecendo serviços especializados, parcerias maduras, assessorias, etc.

LINHAS MARELLIANAS DE AÇÃOSão José Marello através de sua vida e de

seu exemplo nos deixa linhas claras de como deve ser a nossa ação junto aos jovens. Es-sas foram atitudes que o próprio Marello teve com os jovens e que ele nos deixa como lega-do para que possamos imitá-lo.

PATERNIDADE ESPIRITUAL: Assim como o Marello, antes de ser um educador no sentido técnico foi um pai para os seus jovens, um obla-to deve ser também um orientar, bom acolhedor, um verdadeiro pai espiritual. E essa paternidade é um elemento bem concreto para que possamos levar os jovens a terem o seu projeto de vida, ou seja, tomar sua história nas mãos, assim como fez também São José Marello.

DISPONIBILIDADE ACOLHEDORA SEM JULGAR: Na vida do Marello não há momen-tos em que ele julga a conduta de um jovem, ou usa de arrogância e mediocridade. Essa também deve ser a nossa postura! É nosso dever, inspirado na atitude do Marello, pro-

pormos caminhos autênticos, aliando a isso a nossa disponibilidade acolhedora de um pai.

ESPÍRITO DE FAMÍLIA: Esse foi o grande desejo do Marello: que entre seus filhos rei-nasse o mesmo espírito da Sagrada família de Nazaré. E é também a nossa grande heran-ça! Esse espírito de respeito, acolhida, de fé, deve ser transmitido aos jovens que conosco convivem. Este é o estilo de vida de todo “filho do Marello”.

PRESENÇA PEDAGÓGICA: A presença é tudo! E aqui falamos verdadeiramente de uma presença física. O Marello não obstan-te as suas muitas tarefas, sempre arrumava um tempo para marcar presença no meio dos jovens de Santa Chiara. Esse exemplo do fundador deve reger nossa conduta: sempre marcar presença entre os jovens, mas uma presença passiva, mas uma presença que transforma e edifica.

CONHECIMENTO E DESENVOLVIMENTO DAS POTENCIALIDADES DO JOVEM: Co-nhecer profundamente os jovens é uma ne-cessidade, bem como apostar em suas poten-cialidades. O Marello sabia muito bem disso e dizia: “O potencial do homem é infinito; tudo depende do valor do coeficiente: dois fatores que se multiplicam, que se fundem e se trans-figuram num grande produto”. (carta nº 9 de julho-agosto 1866).

Continua na próxima edição

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Julho de 2011SÃO JOSÉ12

Frei Edenilson, [email protected]

Durante o mês de julho serão feitas inscrições da Catequese de 1ª Comunhão para crianças

HorárioAos sábados das 9h às 11h e das 15h30 às 17h30 e

aos domingos após a missa das 9h.

Documentos necessários para inscrição:

- Certidão de Nascimento da criança;- Certidão de Batismo da criança;

- Declaração Escolar;- Comprovante de residência;

- Valor da Inscrição R$ 5,00

A inscrição será feita apenas mediante todos os documentos.

Início da Catequese: 07/08/11 na missa das 9h.

onhecendo as determinações práticas de sua paternidade, José procurou exercê-la conforme a realidade em que vivia e segun-

do as exigências de seu tempo, modelando no Filho a identidade de homem, profeta e missionário. Eis o que o Papa Paulo VI afi rma ao refl etir sobre a con-vivência de Jesus com José: “São José é o tipo do evangelho (boa nova) que Jesus, depois de deixar a pequena ofi cina de Nazaré e ao iniciar sua missão de profeta e de mestre, anunciará como programa para a redenção da humanidade”. E acrescenta que São José é a prova que, para ser bom seguidor de Je-sus não é necessário fazer grandes coisas, mas sim cumprir as virtudes comuns, sendo estas verdadeiras e autênticas.

A educação que Jesus recebeu de José fundamen-tou-se no exemplo, na coerência, no esforço do cumpri-mento da vontade de Deus e na simplicidade, a ponto de tornar-se um modelo a ser imitado. Na adolescência caberia ao pai educar o fi lho nas Sagradas Escrituras, e assim José o fez, conforme se encontra no livro do Êxodo 13, 8 “Naquele dia contarás a teu fi lho... Eis o que o Senhor fez por mim, quando sai do Egito”, ou ainda conforme Dt 8, 7-20 que ressaltará a obediência a lei e ao Senhor Deus. Na sagrada escritura Jesus aumenta-va seu conhecimento através das prescrições de Deus ao seu povo (conforme no texto citado acima), através de interrogações, explicações e respostas. Da mesma forma, “José como um bom Judeu” educou Jesus nas práticas de piedade, onde recitava todos os dias em sua

casa as orações próprias das práticas religiosas judai-ca, como também participava dos cultos na sinagoga. Coube também a José ensinar uma profi ssão ao Filho, conforme a tradição familiar, de geração em geração, neste caso, a carpintaria.

Assim José educou o Filho, no lar, no culto, no trabalho e no convívio social. Missão que recebeu de Deus e que desempenhou com todo afeto para com Jesus na obediência aos desígnios divinos; conforme as escrituras e a tradição oral. Agindo em conformi-dade aos apelos de Deus, feito pelo anuncio do Anjo (Mt1,15), para salvaguardar e proteger o menino e sua mãe, exemplo claro esta na fuga e permanên-cia no Egito (Lc 2,13-22). Na imposição do nome ao Menino (Lc 1,7) José assume seu papel de Pai e educador dando ao Filho descendência na linhagem davidica ( Lc 2,4). Sendo José um homem conhece-dor da tradição religiosa circuncida o Menino Jesus, sinal de respeito pela aliança fi rmada com Deus e de que está disposto a educar o Filho na Toráh (Lc 2,21), outra citação que expressa a fé é a da apresentação do Menino no Templo (Lc 2,22ss). José educa Jesus para ser conhecedor da Palavra, mas também para o convívio em sociedade, fato que fi ca que se exem-plifi ca na profi ssão que desempenhava e que dela tirava o sustento para a família (2,51).

José Pai e EducadorC

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Santa Paulina09 de Julho

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Julho de 2011SANTO DO MÊS

Mensagem Especial

Heloisa P. de Paula dos Reis [email protected]

mábile Lúcia Visintainer nasceu em Vígolo Vattaro (Trento, Itália), em 16 de dezembro de 1865. Devido à gran-

de crise econômica do Sul-Tirol, em 1875 veio com a família para o Brasil. No Estado de Santa Catarina, no atual município de

Nova Trento, deram início à localidade de Vígolo, onde entre os 14 e 15 anos Amábile com sua amiga Virgínia Rosa Nicolodi come-çou a cuidar dos doentes, do catecismo e da limpeza da capela de São Jorge. Em 1890, junto com a amiga Virgínia, Amábile acolheu e cuidou de uma doente de câncer, dando iní-cio à Congregação das Irmãzinhas da Imacu-lada Conceição. Na profissão religiosa, Amá-bile assumiu o nome de Paulina do

Coração Agonizante de Jesus. Guiou com simplicidade e sabedoria a Congregação, fun-dando escolas, hospitais, educandários e asi-los. Em 1903, deixou Nova Trento para cuidar dos ex-escravos e seus descendentes órfãos em São Paulo, capital. Demonstrou obediên-cia e humildade heróicas, em 1909, quando foi destituída do cargo de Superiora Geral e enviada a trabalhar com os doentes e idosos em Bragança Paulista, sem poder nunca mais ocupar cargo algum na sua Congregação. Vi-veu, portanto, 33 anos no escondimento como simples religiosa até sua morte, no dia 9 de julho de 1942. Foi canonizada pelo em 2002 por João Paulo II.Fonte: www.santosdobrasil.org

Ela passava o dia cheio de dúvidas e incertezas, na busca exacerbada das palavras que teimavam em não fazer parte do dia a dia dos dois.

Onde será que elas te-riam ido?

Será que elas se perderam no caminho do desamor, da inferioridade, das frustrações, dos rancores, da monotonia, da infidelidade? Ou será que foi no caminho do trabalhar muito, descansar pouco, do partilhar quase nada a vida em família e sentir-se um estranho no ninho, aquele que só é visto ao final do mês, ao deixar o di-nheiro sobre a mesa...

Em que caminho foi?

tão logo ele chegasse. Mais que nada. Ou dormia ou sorria e corria a seu encontro, aliviada ao vê-lo voltar mais uma vez para casa. Como se mudo fos-se, mas voltar.

Aos poucos, as palavras que entre eles sempre foram tantas, pegaram o rumo da rua. Foram sain-do, saindo, sem que ela percebesse, sem que se desse conta.

O “vá sozinha, estou cansado”, ouvido tantas ve-zes, soava como se realmente fosse verdade. Ela não percebia que era à mesmice de todo dia que ele se referia.

Ela ia... Ele ficava.Acusá-lo de que estava distante, frio, só aumen-

taria a distância entre eles... E aí, o que é que ela deveria fazer, se não gostava sequer de imaginar tal situação?

Não se dava conta das evidências gritantes que permeavam a falta de informações entre eles, que sempre disseram que uma boa comunicação fazia parte importante da intimidade.

Como pensar que superaram tantos preconcei-tos, lutaram tanto para ficarem juntos e agora pare-ce que nada teve sentido, de nada valeu a luta pelo sonho que se transformou em pesadelo...

FragilidadeEstavam juntos há tanto

tempo e sequer perceberam que a falta de palavras entre eles, mostrava a fragilidade do sentimento que os unia.

Olhares não mais eram trocados, a não ser os que perpassavam o outro e iam à procura do nada. Eram mais do que dois estranhos que já foram tão íntimos.

Fazer o que com esse silêncio que doía na alma, com essa dor que ela não sabia nomear?

De início ela reagiu com choro a essa quietude ma-léfica do não falar, que a deixava tensa, sem rumo, sem chão.

Não se deu conta de tantas noites que olhou para o relógio a esperá-lo, pensando tantas coisas, imaginando-se a dizê-las

Page 14: jornal julho

14 FORMAÇÃOsantuariosantaedwiges.com.br

Julho de 2011

as últimas décadas do século passado, multiplicaram-se “profecias” que anuncia-vam para breve a morte de Deus e o de-

saparecimento das religiões. Passada a primeira década do terceiro milênio, sociólogos constatam, surpresos, que o homem e a mulher de nosso tempo sentem uma profunda necessidade de fazer experi-ências religiosas. Em outras palavras, os progressos técnicos, as novas invenções e os inúmeros produ-tos que a indústria coloca à disposição da sociedade não têm apresentado uma resposta que satisfaça o inquieto coração humano. É verdade que a procura religiosa nem sempre é correta. Constata-se, por ve-zes, a busca de uma religião sem Deus, de uma fé sem compromisso e de uma experiência mística que nada tem de transcendental. Não se trata, pois, de

uma verdadeira busca de Deus, mas de si próprios. Querem uma “religião” que os acalme e lhes possibi-lite experimentar sensações agradáveis. Querem, na verdade, um “spa” espiritual...

A população mundial está ultrapassando a casa dos seis bilhões e meio de habitantes. Desses, pou-co mais de dois bilhões são cristãos. Assim, dois mil anos depois que Jesus Cristo anunciou a boa nova, convidou todos a segui-lo e mandou os apóstolos irem pelo mundo para ensinarem e fazerem o que ele ensinou e fez, somente um em cada três habitan-tes do mundo é cristão. Há muito que fazer, portanto, para que se realize o que Jesus colocou como meta para os seus: “Fazei discípulos meus todos os po-vos...” (Mt 28,19).

Números são números. A importância de uma reli-gião não se mede pela quantidade de seus membros. No cristianismo, por exemplo, de que adianta alguém proclamar que é cristão, se não v

A fé não é produto de “marketing”. A propagan-da pode até ajudar uma igreja a conseguir adeptos. Não será capaz, contudo, de transformar as pessoas, levando-as a uma adesão interior que se manifesta-rá, depois, em seu comportamento. A conversão é obra do Espírito Santo. Já o fanatismo é filho da ig-norância. Fanático é aquele que, por ser limitado em seus conhecimentos, sente-se inseguro, não escuta ninguém, ataca os demais e procura calar a voz de quem pensa de forma diferente da dele.

Jesus Cristo se preocupou não com números, mas com a fidelidade de seus seguidores. Certa ocasião, depois de multiplicar os pães para alimentar

As religiões no início do terceiro milênio

Dom Murilo S.R. Krieger, scjArcebispo de Salvador – BAFonte: www.cnbb.org.br

Saída dia 26/08 às 23hRetorno dia 28/08 às 15hLocal: Guaraci (PR)Valor: R$ 100,00Informações na secretaria paroquial

uma multidão faminta, disse aos que o cercavam que lhes daria sua carne como alimento e seu sangue como bebida. Que decepção para os que o ouviam! Escandalizados, muitos começaram a murmurar e o abandonaram, deixando-o quase sozinho. Seria de se esperar que Jesus voltasse atrás em suas afirma-ções, para reconquistar os que tinham ido embora. Em vez disso, voltou-se para seus apóstolos, que continuavam, fiéis, a seu lado, e perguntou-lhes se não queriam também ir embora. Em outras palavras: ou aceitassem o que lhes dizia, porque o que ele ha-via dito era mesmo o que lhes queria ensinar, ou que buscassem outro Mestre e Senhor.

A celebração de Pentecostes, ocorrida no mês de junho, é um apelo para apresentarmos a todos, com renovada disposição, a proposta de Jesus Cristo. Não podemos obrigar ninguém a segui-lo. Podemos e devemos possibilitar que cada pessoa tenha condi-ções de conhecê-lo. O coração humano está aberto ao sobrenatural, ao religioso, à fé. É necessário, pois, lhe apresentarmos a verdade que liberta, o amor que constrói e o evangelho que é um caminho de vida. Além de cumprirmos, dessa maneira, a ordem de Cristo (“Fazei discípulos meus todos os povos...”), estaremos possibilitando que se atualize o que acon-teceu por ocasião da vida do Espírito Santo, em Jeru-salém: tendo ouvido anunciar as maravilhas de Deus, muitos de converteram e foram batizados.

Ordenação Sacerdotal de João Andrade Dias

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Julho de 2011ESPECIAL

istória Na Idade Média começaram a con-sidera-lo como modelo de nosso

amor, paciente por nossos pecados, a quem devemos reparar entregando-lhe nosso co-ração (santas Lutgarda, Matilde, Gertrudes a Grande,Margarita de Cortona, Angela de Folig-no, São Boaventura, etc.).

No século XVII estava muito expandida esta devoção. São João Eudes, já em 1670, introdu-ziu a primeira festa pública do Sagrado Coração.

Em 1673, Santa Margarida Maria de Aloco-que começou a ter uma série de revelações que a levaram à santidade e ao impulso de formar uma equipe de apóstolos desta devo-ção. Com seu zelo conseguiram um enorme impacto na Igreja.

Foram divulgados inúmeros livros e ima-gens. As associações do Sagrado Coração

subiram em um século, desde meados do XVIII, de 1000 a 100.000. Umas vinte congregações religiosas e vários institutos seculares foram fundados para estender seu culto de mil formas.

O apostolado da Oração, que pretende conseguir nossa santificação pessoal e a sal-vação do mundo mediante esta devoção, con-tava já em 1917 com 20 milhões de associa-dos. E em 1960 chegava ao dobro em todo o mundo, passando de um milhão na Espanha; suas 200 revistas tinham 15 milhões de ins-crições. A maior instituição de todo o mundo.

A Oposição a este culto sempre foi gran-de, sobretudo no século XVIII por parte dos jansenistas, e recebeu um forte golpe com a supressão da Companhia de Jesus (1773).

Na Espanha foram proibidos os livros sobre o Sagrado Coração. O imperador da Áustria deu ordem que desaparecessem suas imagens de todas as Igrejas e cape-las. Nos seminários era ensinado: “a festa do Sagrado Coração provocou uma grave mancha sobre a religião”.

A Europa oficial rejeitou o Coração de Cris-to e em seguida foi assolada pelos horrores da Revolução francesa e das guerras napole-ônicas. Mas depois da purificação, ressurgiu de novo com mais força que nunca.

Em 1856 Pio IX estendeu sua festa a toda a Igreja. Em 1899 Leão XIII consagrou o mun-do ao Sagrado Coração de Jesus (o Equador tinha se consagrado em 1874).

E a Espanha em 1919, em 30 de maio, também se consagrou publicamente ao Sa-grado Coração no Monte dos Anjos. Onde foi gravado, sob a estátua de Cristo, aquela promessa que fez ao pai Bernardo de Hoyos, S. J., em 14 de maio de 1733, mostrando--lhe seu Coração, em Valladolid (Santuário da Grande Promessa), e dizendo-lhe: “Reina-rei na Espanha com mais Veneração que em muitas outras partes” (Até então a América também era Espanha).

O Sagrado Coração na LiturgiaA liturgia é o culto público, quer dizer, os

atos sagrados que por instituição de Cristo ou da Igreja, em seu nome, são realizados se-guindo os livros litúrgicos oficiais.

Evidentemente refletem de modo autênti-

co o sentir e a fé da Igreja. Na liturgia são verificados especialmente a potestade de ma-gistério. Quando o magistério propõe aos fiéis como devem render culto a Deus, tem uma particular assistência do Espírito Santo para não equivocar-se e oferecer um caminho cer-to e seguro de santificação, já que se trata da mais importante finalidade da Igreja.

Onde principalmente se ensina aos fiéis à doutrina e a vida cristã, é na Missa. Pois, bem, o culto público ao Sagrado Coração, foi canonizado em 1765 por Clemente XIII, ao in-troduzir sua festa litúrgica, com Missa e ofí-cios próprios.

Este ensinamento, mediante a liturgia, é dada pela Igreja com frases suas ou com fra-ses tomadas da Escritura (quer em seu sen-tido próprio, quer em seu sentido ajustado). Nas recentes modificações introduzidas com novas leituras e o evangelho na nova missa do Sagrado Coração , o tema bíblico domi-nante é o do amor a Cristo que se apresenta como Bom Pastor.

A importância que a Igreja concede atual-mente ao Sagrado Coração, esta sublinhada pela categoria de sua festa, solenidade de pri-meira classe, das quais há somente 14 ao ano no calendário universal.

Além disso, a festa de Cristo Rei, também solenidade de primeira classe, esta estreita-mente unida à espiritualidade do Sagrado Co-ração. Pio XI declarou ao instituí-la que preci-samente a Cristo é reconhecido como Rei, por famílias, cidades e nações, mediante a con-sagração a seu Coração. E determinou que em tal festa fosse renovada todos os anos a consagração do mundo ao Coração de Cristo.

Toda esta atitude litúrgica da Igreja tem a finalidade de estimular nossa prática cris-tã pondo especial interesse em celebrar sua festa: comungando, assimilando seus ensi-namentos, utilizando as orações litúrgicas, a consagração, etc. Como dizia Pio XI na encí-clica Quas primas: “As celebrações anuais da liturgia têm uma eficácia maior que os solenes documentos dos magistérios para formar ao povo nas coisas da fé”.

Sagrado Coração de Jesus

Fonte: www.acidigital.com

H

Page 16: jornal julho

1. Ademar Ashicar2. Ademar e Maria Vitória3. Ademir Santiago Garcia 4. Adevaldo José de Castro5. Adriana e Douglas Arruda6. Adriana Fresneda Soares Rogério e Família7. Agmar Maria dos Santos8. Agueda Guimarães9. Aguimar e Izabel de Souza10. Ailton Leriano Alleman11. Alaíde Lucinda de Almeida12. Alaíde Maria dos Santos 13. Alaíde Santos Coelho14. Alcino Rodrigues de Souza15. Alessandra Boscariol da Silva 16. Alex Leriano Alleman17. Alexandre Sabatine Roda18. Alexandre Siqueira19. Alexandre Xavier de Oliveira 20. Alfredo Elim21. Álvaro Ernesto Janussi22. Álvaro Leopoldo Furtado23. Ana Claudia Couto Barreto24. Ana Cristina da Silva Camargo e família25. Ana da Costa Oliveira Coimbra e Família26. Ana da Silva Camargo e família27. Ana Dalva Pereira Correia28. Ana Lúcia Tertuliano e Família29. Ana Luiza e Eduarda - Família Souza30. Ana Maria31. Ana Maria da Penha e Francisco32. Ana Maria, Osvaldo, Rafael e Renato – Família Barros 33. Ana Marina de Freitas Siqueira34. Ana Paula C. Bispo, Sebastião B. Leão e Maria Madalena35. Ana Paula da Silveira Siqueira36. Ana Rosa de Carvalho37. Ana Ruiz de Oliveira38. Ana Teresa Stoppa Cruz e Família39. Anair Meireles Soares40. Anderson Félix Ferreira e Família41. Andréa Francisca dos Santos e fi lhos: Rafael, Gabriele e Leonardo42. Ângela, Marcos, Higor. Hingrid e Thiago Aguiton43. Anonimo44. Anônimo45. Anônimo46. Antonia Alexandre de Sousa47. Antonio Faustino da Silva e família48. Antonio Alves de Freitas49. Antonio Alves de Freitas50.Antonio Cristóvão de Almeida51. Antonio Faustino da Silva e família52.Antonio Pereira Monteiro Filho53. Antonio Teixeira Neto54. Aparecida do Amaral Campezzi55. Apostolado da Oração56. Argeu Carloti57. Argeu Carloti58. Argeu Carloti59. Argeu Carloti60. Arlindo Ferreira61. Armazém do Sabor62. Auricério Inácio da Silva e Família63. Aurivan de Paiva Silva 64. Avelino e Beatriz Rosa65. Avilmar Souza66. Benedito Abreu de Souza 67. Bruno Alleman68. Carlos Antonio Alves Godoi69. Carlos e Cristina Marcondes70. Carmen Violandi Conceição71. Catequese de 1ª Eucaristia do Santuário Sta Edwiges72. Cícero Alves73. Clarindo de Souza Russo74. Claudia Lima da Silva

75. Claudia Rejane Cassiano Leão76. Cláudio Breviato77. Cleiciane Alexandre Bezerra78. Cleonice Estorte e família79. Cleonice, Beatriz, Therezinha, Niete e Lindalva80. Cleusa Maciel Ferreira e familia81. Comunidade Nossa Sra. Aparecida82. Creche São Vicente Pallotti83. Delcio Pesse (Brigth Dentes)84. Dinaldo Mendes Bernardes e família85. Djanane Ângelo Alves 86. Domingos Malzoni87. Domingos Sávio Alves de Faria88. Drusila Fernanda Gomes Milani89. Dulce do Nascimento Diniz90. Edda Cattarin Val y Val91. Edilberto, Erineide B., Mouro, Antonio M. e Rosália Bezerra92. Edilson Pereira de Andrade93. Edimilson P.Silva e Ernando Pacheco94. Edinalva J. Sousa e família95. Edison Vicentainer96. Edna Gonçalves de Macedo97. Edson da Silva Cruz e Família 98. Edspress Industria Gráfi ca LTDA (Edson Luis Delavega Leon)99. Efi genia e José Ribeiro100. Elias e Fernanda Gedeon101. Elisa Nilza Fernandes102. Elisana Ribeiro103. Eloísa Caltadelote104. Elza C. Genaro e Família105. Engesonda Fundações e Construções LTDA106. Erivan Carvalho da Cruz107. Ernanes Rosa Pereira108. Estevam Panazzol109. Eurides Almeida Matos Neto110. Evanira do Amaral Carrara e Família111. Evelin – Familia Cestari Noronha112. Fábio Souza Ramos e família113. Família A. Amaral114. Família Bertone Amaral115. Família Coviello, Caputo e Oliveira116. Família Dassie Magalhães Gomes117. Família Dassie Magalhães Gomes118. Família Dassie Magalhães Gomes119. Família Fernandes dos Santos e Delgado120. Família Florisvaldo Jesus Santana121. Família Gonçalves122. Família Guimarães e Siviero123. Família Lucinda Gorreri124. Família Marquezine e Apostolado da Oração125. Família Moryama126. Família Piccin127. Família Santos Lima128. Família Sena129. Família Sena de Almeida130. Família Tinelli131. Fátima e fi lhos: Tadeu, Tiago e Fernanda Lopes132. Fátima E. S.Moraes133. Fátima Monteiro de Ariola134. Fausto Ferreira de Freitas135. Fernanda Carolina Inácio Dayko136. Fernando Augusto Silva137. Fernando Gomes Martins138. Flávia Regina Rodrigues139. Florisa Sergina dos Santos140. Francisca Alves Nascimento, Tiago, Mateus e Felipe141. Francisca Paulino Silveira142. Francisco Araújo Lima143. Francisco Carlos Abranches144. Francisco de Assis Cabral e Família145. Francisco de Assis Pereira e Família146. Francisco e Antonia Amâncio Sobrinho147. Francisco Fernandes de Freitas e Família148. Francisco Tomaz Ferreira

149. Fraternidade São José150. Gabriela Augusta Oliveira151. Gazzan Izar152. Geralda Generoso dos Santos, Antonio Marcos e Márcio Moreira153. Geraldo Alves Martins 154. Getulio Sanches155. Gilberto da Silva Santana156. Gilmar Antonio B. Lírios 157. Gilmar Barione158. Giseli Elaine Lopes de Freitas159. Glauce Avelar160. Gláucia Marques Jácomo161. Hamilton Balvino de Macedo e Família162. Hebert AKira Kuniosi163. Heleno Amorim Linhares164. Helio Martins de Aguiar165. Hermes Redentor Pereira Sencion166. Irene Pocius Torolo e Antonio Demetrio 167. Isaura de Jesus Cardoso168. Isaura Generoso dos Santos, Bruna e Bianca169. Ismael Ferreira de Matos e Família170. Ivete dos Santos Souza171. Ivete Gonçalves de Lima Elin172. Ivoni da Silva Calisto e Família173. Jailda Ferreira da Silva174. Janice Monteiro Vieira (esposa do Sr. Mievel)175. JM Produtos Minerais176. Joana Adelaide Carvalho177. Joana Teixeira dos Santos e Família178.João Batista Turíbio179. João Bosco Calou180. João Carlos Crema 181. João Guimarães182. João Mario e Maria Helena 183. João Pequim184. João Pereira de Andrade e Família185. João Ramiro Fusco186. João Ricardo Silva de Oliveira187. João, Alexandra e Camila188. Joaquim José de Santana Neto189. Joaquim Pedro da Silva190. Jobel Felix da Costa 191. José Alves Pereira192. Jose Augusto Ferreira da Mota e Família193. José Barbosa dos Santos194. José Batista do Amaral e Amélia Crivelari do Amaral195. José Carlos Andrade Santos196. José Carlos Pinheiro 197. José Donizete Candido do Vale e Família198. José Fernandes Góes199. Jose Luiz Bravo e Família200. José Roberto Pereira Lima201. José Roberto Plima202. José Rodrigo de Oliveira203. José Severiano de Jesus204. José Severino Nunes da Silva205. José Valdomiro Fusco206. Josete Gomes de Jesus207. Juraci Barbosa e Cacilda 208. Juracy Pereira da Silva 209. Lanhouse Santa Fé 210. Leila Izar (em memória)211. Leonor Alonso Galinaro212. Lílian Pontes e Fábio Pontes213. Lodovico Fava214. Loraine Beltrame 215. Lourdes Ferreira de Santana216. Lourdes Lima Ribeiro Marcelino217. Lourdes, Mário e Marcos Vinícius Nemoto218. Luis Carlos Rufo219. Luis Celso Pasquale Rosa e Família220. Luis Cláudio de Oliveira e Maria Aparecida Mendes de Oliveira221. Luis Laurindo dos Santos (Família Laurindo)222. Luiz Alberto Amaral223. Luiz Carlos Montorsi

224. Luiz Ferreira da Silva225. Luiz Geraldo Sylos 226. Luiza Cristina Fernandes227. Lurdes Aparecida e Pedrina Montovani228. Luzia Ap. Perobelle229. Luzia Bicudo Villela de Andrade230. Luzineide e Edimar231. Mª de Fátima, Eliza, Rafaela e Ander-son Santos232. Mª Jose, Gil, Angelina, Roberta, Luiza, Zeneide, Kátia, Helena e Francisca233. Mª Nascimento, Eliza, Samuel e Gabriel234. Magda Sant’Anna Cabral Pearson235. Manoel Ferreira da Silva e Família236. Manoel Francisco de Oliveira 237. Manoel Joaquim Granadeiro238. Manuel Baleeiro Alvez239. Manuel Braga Vaz240. Marcelo Barbosa de Oliveira241. Marcelo Barbosa de Oliveira242. Márcia de Fátima Teixeira243. Márcia Regina Silva de Sene244. Marco Antonio Fernandes Cardoso245. Marcos da Roz e Família246. Marcos Ferreira de Sena 247. Margarida de Faria Rodrigues248. Maria Amália Marmora249. Maria Andrade de Souza250. Maria Antonia Mendes251. Maria Antonia Pires Vargas 252. Maria Aparecida Bonesso253. Maria Aparecida e Carlos Eduardo Liberati254. Maria Augusta Cristovam e Família255. Maria Barbosa Ciqueira e Família256. Maria Bezerra Paiva Soares257. Maria Cecília Benedito258. Maria Cirila Martins259. Maria Conceição Brandão e Antônio Pereira260. Maria da Conceição V. Alves e Família261. Maria da Guia e João Rafael262. Maria da Paz Silva Gonçalves 263. Maria de Fátima Campos Vieira 264. Maria de Fátima Pereira265. Maria de Lourdes da Conceição 266. Maria de Nazareth Vaze Vilela 267. Maria do Amaral Camargo e família 268. Maria do Carmo Bonilha269. Maria do Carmo e Mônica Cristina Alencar Ribeiro270. Maria do Céu da Silva Bento271. Maria Ferreira Lima272. Maria Ferreira Vassolo273. Maria Florinda Vieira Costa274. Maria Heloisa Rodrigues Soares275. Maria José de Oliveira e Família276. Maria José Veloso Braga277. Maria José Vieira Silva e Família278. Maria Neuza da Silva Sales279. Maria Nilza R. Gomes Flaga280. Maria Regina Dias281. Maria Regina Tavares 282. Maria Rocilda de Lima Maia 283. Maria Tereza V. Rocha284. Maria Valdelícia de Sousa 285. Maribel Candaten286. Marilene David Pinheiro Bento287. Mariliza e Walter Alberto Brick288. Marina dos Santos e Família289. Mario Estanislau Correa290. Mauricio de Andrade291. Mauro Antonio Vilela e Família292. Mauro César do Carmo293. Miguel Caludino Ferreira294. Miguel Muniz Leão295. Ministros da Sagrada Comunhão

296. Miriam Cristina Mascarenhas297. Moacir e Sueli da Silva298. Naelson de Oliveira e família 299. Neisa de Azevedo Alves300. Neusa Barra Galizzi301. Newton Mori302. Nilza Maria Rodrigues303. Nivaldo Mendes Freire304. Noemia de Oliveira Monerato305. Norma Izar306. Odete e Roseli Priore307. Odete Maria Teixeira 308. Oscália Calmon309. Oscarino Martins e Fátima Lemos310. Osvaldo Martins Januário311. Pastoral da Acolhida312. Paula A. Vicente e Graziela V. Supriano313. Paulo Ernesto Tenório Vilaca e Família314. Paulo Vicente de Jesus e Família315. Paulo Vicente Martins e Família316. Pedro dos Santos317. Piero Simonetti e Família318. Quitéria Gouveia319. Rael Pereira Nunes320. Railda e Sandra Ferreira de Sena321. Renata Lima Ferreira322. Renato Ruiz323. Roberto e Eliete Gimenez324. Roberto Martini 325. Roberto Parvo e Família326. Roberto Tagudi Yoko Tagudi327. Romaria de São José dos Campos 328. Rosa Bonvegues329. Rosangela Colli330. Rosangela Val Vit Consultoria Previdenciária331. Rosely Priore332. Salvador Carvalho de Araújo333. Sandra e Samuel Rocha334. Sebastiana Martins dos Santos 335. Sebastião José da Costa336. Sebastião Vieira Belo337. Selma Mara Gasperoni e Wilson José Poncetti338. Selma Panazzo339. Serize e Edson França Vincenzi340. Severino Vitalino da Silva341. Silvaldo José Pereira e Família342. Silvana Pino Alleman343. Silvana Terezinha Marques de Andrade344. Sonia Maria Cesari345. Sonia Varga Ortega Bernardo Gomes e familia346. Stefany Alleman347. Suraia Zonta Bittar348. Sylvia Cristina Augusto e Família349. Sylvio Roberto Ricchetti350. Tadeu Laerte Mattioli351. Teodora Paiva Pinheiro352. Thalya Sylos 353. Tomás e Antonia 354. Valéria Ferrari Tonche da Silva355. Vanilde Fernandes e Família 356. Vanja Lúcia Orsine357. Vanja Orsini358. Vera Lucia Gouveia da Silva Santos359. Victorio Marzzetelli360. Vitória Paula de Jesus Souza361. Waldyr Villanova Pangardi362. Walfredo Ferreira Junior363. Wilson Malavolta e Simone Bombassei364. Wilta das Graças de Almeida365. Zilda da Silva Alves366. Zulma de Souza Dias

Já quitaram seu carnê