Jornal Locomotiva 38

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Atleta de Franco é campeão paulista de judô |Pág 7 Tenda em frente à Igreja Velha recolhe assinaturas de munícipes que querem a Universidade Federal em Franco da Rocha |pág05 Teste de paciência Puxando o assunto, trazendo o debate, levando informação Locomotiva 22 de outubro - sábado - nº 38 - Distribuição Gratuita Matéria do Estadão fala sobre o fortalecimento do PT na cidade y |Pág 5 Obras de recapeamento realizadas próximas à ETEC têm causado congestionamentos nas ruas centrais e o aborrecimento dos motoristas | Pág 3 Prefeitura e Câmara aumentam valor do ISS para escritórios de contabilidade |Pág 7 Moradores do Jardim Jabuticabeiras reclamam de descado |Pág 4

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22 de Outubro de 2011

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Page 1: Jornal Locomotiva 38

Atleta de Franco é campeão paulista de judô | Pág 7

Tenda em frente à Igreja Velha recolhe assinaturas de munícipes que querem a Universidade Federal em Franco da Rocha |pág05

Teste de paciência

Puxando o assunto, trazendo o debate, levando informação

Locomotiva22 de outubro - sábado - nº 38 - Distribuição Gratuita

Matéria do Estadão fala sobre o fortalecimento do PT na cidade y |Pág 5

Obras de recapeamento realizadas próximas à ETEC têm causado congestionamentos nas ruas centrais e o aborrecimento dos motoristas | Pág 3

Prefeitura e Câmara aumentam valor do ISS para escritórios de contabilidade | Pág 7

Moradores do Jardim Jabuticabeiras reclamam de descado |Pág 4

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Algumas vezes as justificativas são tão insinceras que chegam a ofender. É claro que, na democracia, devemos respeitar a opinião do outro ainda

que não seja nem de perto parecida com a nossa.Mas opinião, para ser válida e respeitada, de-veria ser defendida com base em argumentos no mínimo fundamentados. E fundamentar é somente explicar o porquê de estarmos em um lado e não em outro. Simples assim? Talvez não.Quando uma posição não tem uma causa nobre para explicá-la o enredo vazio demons-tra claramente que o lado defendido pode não ser ideológico. E, entendemos, interesses

pessoais não são a maneira mais digna de se defender uma causa. Opinião à parte, o fato é que só seremos melhores quando todos os lados forem fortes e as justificativas tenham de fato razão de ser. Política deve ser assim. Muitos dizem que não deve ser discutida, como futebol. Entretanto, quando o jogo começa cada um deve defender sua equipe, com paixão talvez, mas com um mínimo de discernimento. É isso é o mínimo que esperamos de nossos representantes. Que tal se, ao invés de desculpas ocas, nos sejam apresentadas razões plausíveis para determi-nadas ações? E determinados votos.

Visita importante O vereador George (PT) marcou audiência com o Senador Eduardo Suplicy (PT), em São Paulo, e levou o prefeito e o presidente da Câmara para tratarem de assuntos da cidade, como a liberação de recursos do Governo Federal. Dentro de uma postura republicana.

Postura RepublicanaNa última sessão da Câmara, entretanto, o vereador TG (PSDB) destacou que “está ficando com ciúmes, já que parece que o secretário Edson Aparecido está mais próximo do PT do que do PSDB, que é o seu partido”. Afirmou também que a grande imprensa (Folha de São Paulo, Estadão, Globo, etc.), é toda petista.

Facebook e imprensa em pautaFinalmente surgiu a Universidade na sessão.

EDITORIAL

Locomotiva é uma publicação semanal da

Editora Havana Ltda. ME.

Circula em Franco da Rocha, Caieiras, Francis-

co Morato, Mairiporã e região.

E-mail: [email protected]

Impressão: LWC Gráfica e editora

Tiragem: 50 mil exemplares

Editor: Ricardo Barreto Ferreira Filho

Reportagem: Fernanda de Sá e Valéria Fonseca

Projeto gráfico: Feberti

Diagramação: Vinícius Poço de Toledo

Todos os artigos assinados são de responsa-

bilidade de seus autores e não representam,

necessariamente, a opinião do jornal.

Expediente

George destacou o fato de que “ela não é do PT, mas de toda a cidade”, e que o debate não se dá em torno de quem é o autor da ideia, mas de que precisamos nos unir, independente de partidos, por essa importante conquista

Para melhorar a cidadeE a prefeitura vai contratar alguém que entende de trânsito. Pelo menos é o que esperamos com a criação do cargo de Engenheiro de Tráfego, que será de provimento efetivo, mediante concurso público

Para melhorar a câmara?Novamente a nossa Câmara Municipal está em reformas. Talvez seja o prédio que mais faz reformas da cidade, já que praticamente todo ano tem algo para consertar, sempre de forma definitiva.

SaúdePablo, vereador do PTB, em discurso na tribuna, afirmou que a saúde vai bem, talvez uma das melhores da região. Não é o que pensa 40% da população, que a elegeu como o nosso principal problema, segundo pesquisa recente.

NOSTRILHOS

A Diretoria Executiva da Associação de Pais e Mes-tres da EE Benedito Fagundes Marques situada na Avenida dos Coqueiros, s/n, em Fran-co da Rocha, torna pública a Abertura do Processo de Licitação para a administra-ção dos serviços da Cantina Escolar da referida Escola e comunica aos interessados que as instruções deverão ser

retiradas no endereço acima, no período de 31/10/2011 a 01/11/2011 no horário das 09h00 às 11h00, mediante a comprovação do recolhimento de R$ 26,60 (vinte e seis reais e sessenta centavos), corres-pondente a 2 (duas) UFESP s̀, em nome da APM EE Benedi-to Fagundes Marques junto ao Banco Santander, agência nº 0344, conta corrente nº 13-

00870-2, sem devolução.As propostas deverão ser

encaminhadas em envelopes lacrados para o mesmo local até o dia 03/11/2011 às 10 horas. A abertura dos envelopes con-tendo as propostas será reali-zada em sessão pública no dia 03/11/2011 às 10 horas, nas dependências da escola, pela Comissão Julgadora designada pelo Diretor Executivo da APM.

FAZ SABER a todos, quanto o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, ou inte-ressar possa, que por este Juízo se processa os termos da Ação supra mencionada visando o lote urbano, sem benfeitorias, lo-calizado à Avenida Tonico Lenci s/n, registrado sob a matricula 5.402 do Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Franco da Rocha, em zona urbana des-ta Cidade de Franco da Rocha,

com a área de 12.731,83 m² (doze mil, setecentos e trinta e um metros e oitenta e três decímetros quadrados), foi pe-los expropriados requerido o levantamento da importância de R$ 296.000,00 (duzentos e noventa e seis mil reais), refe-rente a 80% (Lei 3.365/41 art. 33 § 2º), da indenização total da área expropriada pelo que, expedido o presente edital, para conhecimento de terceiros, e

que no prazo de 10 (dez) dias, a contar da publicação deste, apresentem as impugnações que tiverem as razões de seus direitos, sem que findo aquele prazo, ser a importância supra, levantada pelos expropriados. E para que chegue ao conhe-cimento de todos e para que ninguém possa alegar ignorân-cia, mandou expedir o presente edital que deverá ser publicado e afixado na forma da Lei.

DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO CAIEIRASEE BENEDITO FAGUNDES MARQUES

Licitação de Cantina Escolar

O DR. CLÁUDIO SALVETTI D’ANGELO, MM JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE FRANCO DA ROCHA – SP, ETC.

Franco da Rocha, 20 de outubro de 2011

Franco da Rocha, 21 de outubro de 2011

Rosinei da Silva-Diretor Executivo da APM

DR. CLÁUDIO SALVETTI D’ANGELO

EDITAL

EDITALEDITAL DE CONHECIMENTO DE TERCEIROS EXPEDIDO NOS AUTOS DE DESAPROPRIAÇÃO QUE COMPANHIA DE

SANEAMENTO BASICO DO ESTADO DE SÃO PAULO MOVE EM FACE DE CLUBE ATLÉTICO EXPEDICIONÁRIOS – PRO-CESSO N.º 701/11 – COM PRAZO DE 10 DIAS PARA MANIFESTAÇÕES – ARTIGO 34 DA LEI DE DESAPROPRIAÇÃO.

A empresa GG BISPO ESPORTES – ME, CNPJ 12.192.954/0001-22, CCM 48203067, sediada na Rua Amsterdam nº 291, cep

07854-080, bairro Parque Vitória, Franco da Rocha/SP, comunica o extravio de 01 (um) talão de notas fiscais de serviço do nº 001

ao nº 050 totalmente sem uso e em branco.A empresa ALEX TOLEDO COMÉRCIO E SERVIÇOS LTDA. – ME, CNPJ 09.132.080/0001-

03, CCM 13500480, sediada na Rua João Pinto Machado nº 488, cep 07803-190, bairro Cia. Fazenda Belem, Franco da Rocha/

SP, comunica o extravio do talão de notas fiscais de serviço nº 10806/2010, do nº 001 ao nº 050 totalmente sem uso e em branco.

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Obras, atrasos e indignação

Mais uma vez o trânsito é o foco das re-clamações de munícipes. Nas últimas semanas, es-pecialmente no final das tardes, entre as 17 e as 20 horas, a cidade fica pa-ralisada por ocasião das obras de recapeamento realizadas pela empresa Heleno & Fonseca, nas proximidades da ETEC Dr. Emílio Hernandez Aguilar, na área central da cidade.

Desde que foi inicia-da, a obra que vem sendo realizada na SP 23 tem causado atrasos e trans-tornos aos motoristas que precisam trafegar entre os municípios de Franco da Rocha e Mairiporã. Um percurso que, de

carro, poderia ser feito em menos de 10 minu-tos, chegava a levar 40 por conta de trechos que funcionam por meio do sistema siga e pare. E, se antes, cada faixa de di-reção de trânsito ficava fechada por cerca de 10 minutos, hoje a paralisa-ção de cada lado chega a 25 minutos. Ou seja, os carros levam 40 minutos da entrada do viaduto, nas proximidades da Yvan Ótica, até o Pouso Alegre.

Apesar dos transtornos inevitáveis que pode-riam ocorrer devido às obras, o fato é que a fal-ta de planejamento da empresa executora está preocupando – e irritando – os motoristas da cidade

Rosinei da Silva-Diretor Executivo da APM

porque as paralisações ocorrem exatamente no horário em que o trânsito já estava complicado.

O que acontece é que as obras estão atrasa-das. No final de agosto, o engenheiro Ali Omar Rafab, da empreiteira Heleno e Fonseca, res-ponsável pelos serviços na rodovia afirmou que os serviços seriam encerra-dos na segunda quinzena de setembro e que nes-te período a população precisaria ter paciência por não existir alternativa para desvio do tráfego.

‎Indignada com a situa-ção, a psicóloga Cristiana Corrêa questiona a execu-ção das obras em horário de pico. “Pouca vergonha

esse trânsito em Franco da Rocha, queria enten-der porque tantas coisas acontecem em horário de pico. Ontem demo-rei quase uma hora para passar o viaduto e quando cheguei perto da delega-cia mais trânsito ainda. Detalhe é que ali nem es-tavam recapeando nada. Isso é uma estrutura? Isso é cidade melhor? Tinha gente chorando por conta de atrasos”.

Para a muníc ipe o problema é ainda maior porque os agentes de trânsito da Guarda Mu-nicipal não tomam as atitudes esperadas. “Os ônibus no meio da rua parados e os amareli-nhos batendo papo, mas

quando paramos em faixa de farmácia e passamos cinco minutos a mais somos multados. Acho que está na hora de co-locarmos direitos iguais a todos. Estou revoltada mesmo. Aqui nem é São Paulo!”, completa.

Marco s Fe r nandes Vieira, assessor da Di-retoria Corporativa da Heleno & Fonseca Cons-trutécnica S/A, empresa responsável pela obra, se comprometeu a levantar informações junto aos responsáveis mas, até o fechamento desta edição, ainda não havia forneci-do nenhuma justificativa para o problema.

A obra na SP 23 faz parte do Programa Pró--vicinais do Governo do Estado.

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Morador reclama de córrego no Jardim Jabuticabeiras

O aposentado Siloé de Souza Lima, de 57 anos, perdeu a paciência com os órgãos competentes e procurou a redação do Jornal Locomotiva para denunciar uma “viela” aberta no alto de um cór-rego em frente a sua casa à rua Saul Cardoso, Jardim Jabuticabeiras que é moti-vo de preocupação de mais de 40 famílias no bairro.Morador do local há mais de 30 anos, Siloé afirma que há mais de quatro anos mantém uma insistente cobrança tanto na Sabesp como na Prefeitura para obter solução de algo que para ele é sinal de grande

Pequenos pedestres Polêmica na Associação Cinco de Maio acaba na Justiça

perigo. “Em 1994 um jovem morreu aqui por tentar atravessar a noite. Logo depois um senhora também caiu ao fazer a travessia. Mas não foram só os dois, foram várias as vítimas Os anos se passam e o perigo persiste”, afirma.Siloé chegou a fazer um abaixo assinado para que sua reclamação tivesse mais peso diante dos ór-gãos, mas nem assim foi ouvido. “É uma situação que chega a ser humi-lhante. Parece que você não tem o direito que eles dizem que você tem. Esta-mos preocupados com algo que deveria ser prioridade

deles. As situações mais críticas deveriam ser prio-ridade”, desabafa.Além do mau cheiro, o local abriga um matagal onde o perigo de doenças é emi-nente. Mesmo assim, uma das maiores preocupações do aposentado é a passagem de crianças pelo trecho.“Alguns alunos da escola Nilza Dias Matias usam essa “passagem” para ir e vir da escola todos os dias”, explica Siloé, mostrando uma pilha de documentos e protocolos de atendi-mento sobre o caso.Na altura da casa de Siloé, a rua fica mais estreita e a construção de casas sobre

a parte alta do córrego permitiu que um espaço fosse deixado e que terras caíssem - cobrindo o cór-rego e permitindo acesso à rua Vereador Benedito Pinto Machado. Tal acesso é usado como passagem constante de moradores com a intenção de “cor-tarem caminho” para o Centro.O córrego segue um fluxo de descida até a entrada do bairro, na altura da Rua Pitangueiras e no final de seu leito existe um prédio (construído sobre o córre-go) usado pela prefeitura como Telecentro. Além do Telecentro, o prédio

da Secretaria de Educação Municipal também fica nos arredores do córrego.O aposentado também reclama do asfalto. Se-gundo ele, a fragilidade do terreno da Rua Saul Cardoso - que inclusive não tem placa no trecho de sua casa, e as obras da Sabesp, deixam a rua com-pletamente esburacada. “Isso ai é serviço malfeito e que vive exigindo re-mendo”, esbraveja.O Jornal Locomotiva pro-curou a prefeitura para esclarecimentos, mas, até o fechamento desta edição, o órgão não se pronunciou sobre o caso.

A Associação Cinco de Maio dos Servidores do Hospital Juquery está no meio de uma polêmi-ca que acabou resultando numa briga judicial entre associados e a presidência.

Presidente da asso-ciação desde 2006, José Gilmar de Godoy, deveria ter convocado eleições em 2008, conforme prevê o estatuto da entidade em seu art. 9º, inciso II, que determina a realização de

A saída simultânea dos alu-nos das três escolas na região da Vila Bazu (Emeb Dionísio Bovo, Emeb Florestan Fer-nandes e EEPSG Isaura de Miranda Botto) é preocupante. Na última quarta-feira (19), nossa reportagem flagrou a sa-ída dessas crianças que, apesar

eleições a cada dois anos.Entretanto, como a

iniciativa não foi to-mada pelo presidente, o associado Antonio Natal de Oliveira ajui-zou ação no Fórum de Franco da Rocha para obrigar o presidente a cumprir o estatuto. O processo, que trami-tou perante a 1ª Vara Cível, teve seu pedido aceito pelo juiz que de-terminou que o atual

presidente convoque eleições no prazo de 30 dias, a contar da data da publicação da sentença, ocorrida no último dia 18 de outubro.

Caso o atual presidente não cumpra a determi-nação judicial, poderá sofrer multa diária de R$ 1000, além de ser auto-maticamente destituído do cargo. Ainda cabe recurso da decisão.

de pequenas, estão bem aten-tas ao trânsito. Por isso, fica aqui nosso apelo para que as autoridades de trânsito dêem uma atenção especial para esse trecho - a fim de evitar que nossos pequenos pedestres sofram com o descaso ou a desatenção dos adultos.

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Abaixo- assinado pela Universidade Federal no Juquery

O sonho da Universidade Federal no Juquery está ago-ra nas mãos da população franco-rochense e regional. Na última semana foi mon-tada uma tenda, em frente à Igreja Nossa Senhora da Conceição (Igreja Velha) onde voluntários estão à disposição para explicar o projeto e colher assinaturas em um abaixo-assinado que será entrega ao Ministro da Educação, Fernando Haddad, em sua visita ao Complexo Hospitalar do Juquery.Segundo a responsável pela tenda “Universidade no Ju-query. Nosso sonho, nosso futuro!”, Raquel Massinelli,

a pergunta mais frequente dos munícipes diz respeito à veracidade do projeto. “Mui-ta gente chega aqui curiosa perguntando se essa história é mesmo verdade. Eles di-zem que ouvem isso há anos e demonstram empolgação quando percebem que o ne-gócio é sério. Até a quinta-feira, mais de cinco mil pessoas já haviam assinado o abaixo-assinado que deve ser entregue ao ministro Haddad. A expec-tativa é de que, até a visita do ministro, agendada para o próximo dia 26 de ou-tubro, pelo menos 20 mil assinem o pedido.

Estadão diz que PT se fortalece em Franco da Rocha

Em reportagem do site Es-tadão.com.br, do último dia 18 de outubro, o jornalista Jair Stangler informou que, desde 1996 fora da prefeitura de Franco da Rocha, o PT vê crescer suas chances de voltar ao governo. De acordo com a

reportagem, que entrevistou o candidato do PT, Francisco Daniel Celeguim, o Kiko, as denúncias de compra de voto e corrupção que envolvem o prefeito Marcio Cecchettini, o vice Pinduca, os secretários e os vereadores, podem ser

responsáveis pela mudança de cenário político. Além disso, o fato de ter o apoio de Lula, também é pesado para que o PT saia vitorioso nas ur-nas nas próximas eleições municipais.

Filho do ex-prefeito Mário Maurici de Lima Morais, Kiko disputou em 2008 a administração da cidade com o atual prefeito e per-deu. Mas, de acordo com sua entrevista ao Estadão, com a queda de populari-dade de Cecchettini, que depois das denúncias passou de 60% para 20%, será mais fácil trazer a prefeitura de volta ao partido.

Durante a disputa de 2008, uma pesquisa interna do PT mostrava que Kiko tinha cerca de 1% das intenções de voto. No final da elei-ção, o percentual subiu para

30% o que, para ele, mostra força eleitoral. Além desse aumento, ele cita ações políti-cas para agrupar lideranças e o escândalo envolvendo a atual administração como elementos que dão força à sua candidatura. “Por conta disso, temos hoje uns oito ou nove partidos conosco. Nós não temos divisão inter-na”, afirma ele, relacionando no rol de aliança petista partidos como o PMDB, o PCdoB, o PR, PSB, PPS, o PTdoB e o PTC.

A acusação de compra de votos que pesa sobre o pre-feito Marcio Cecchettini e o vice Pinduca, três secretários e dez vereadores. A suspeita surgiu após o assassinato do vereador Carlos Apare-cido da Silva, o Carlinhos, no final de 2008. Passado o crime, surgiram denúncias de um esquema de compra de votos entre prefeitura e

Câmara Municipal que te-riam relação com o crime. O MP abriu uma investi-gação e, em junho de 2009, conseguiu uma liminar de busca e apreensão dentro da prefeitura.

Kiko esclareceu ao jorna-lista que, naquela ação foram encontrados na gaveta do se-cretário de Assuntos Jurídicos R$ 70 mil reais em espécie sem explicação de origem. Mais R$ 10 mil foram apreendidos em cheque de fornecedor da prefeitura, com o secretário de governo. “Não era cheque em nome da prefeitura, era cheque ao portador”, explicou. A Justiça acatou a denúncia, mas não afastou os envolvidos. “O promotor podia ter dado voz de prisão. A sala dos dois secretários onde foi pego isso aí tem acesso direto ao gabinete do prefeito”, afirma.

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Yvan Ótica. Um legado da família Nunes

Parceiros do SP mostram problemas na área de transporte público

ESTA NOVA SEÇÃO DO LOCOMOTIVA É DEDICADA AO COMÉRCIO DE FRANCO DA ROCHA, O MAIS FORTE DA REGIÃO. EM CADA EDIÇÃO, VAMOS MOSTRAR UM PRODUTO OU SERVIÇO QUE É PRESTADO AQUI, DO LADO DE CASA.

O projeto da Rede Globo, Parceiros do SP, escolheu duplas de moradores de alguns municípios de São Paulo que foram treinadas por profissionais da emis-sora e que agora produzem vídeos sobre o lugar onde vivem e que são exibidos no telejornal SPTV. De Franco da Rocha, Mariana Rodrigues Carlos e Leo-nardo Diaz Carballo Alves mostraram os problemas da nossa cidade.Moradores do Mato Dentro reclamaram para a dupla a respeito da falta de trans-porte público na região. De acordo com a reportagem, só um ônibus - a linha do Mato Dentro - faz o trajeto até o centro da cidade e demora muito para passar. Falam que os moradores ouvidos, a linha circula apenas até as 22h00. Para os jovens, os moradores falaram ainda que as condi-ções da Estrada da Vargem Grande impedem a passa-gem do ônibus escolar e que as crianças já ficaram até um mês sem ir à escola.

AQUI TEM

A empresa começou bem pe-quena, era uma das três óticas da cidade e fazia a diferença pela sim-patia e cortesia do casal. Os três filhos foram criados com o suor desse árduo trabalho e a educação se misturava com os ensinamentos de como se trabalhar no balcão.Yvan Nunes, o filho que deu nome à loja, hoje com 30 anos, há mais de 10 trabalha para que a empresa se mantenha como a mais sofisticada da cidade. “Vivi nesse ambiente desde que nasci e hoje trabalho com amor

Yvan Ótica e Relojoaria- Av. Expedicionários, 171, Centro, Franco da Rocha - Telefone (11) 4444-4309

Cerca de mil pessoas usam a linha do Mato Dentro e o itinerário do único ôni-bus que leva as pessoas ao centro passa por 23 ruas, avenidas e rodovias. A rei-vindicação dos moradores, que chegam a perder dias de serviço por causa da falta de transporte, é que a Pre-feitura peça à empresa dona do ônibus que coloque mais

carros para o transporte. Na reportagem, a Prefeitura promete providências. Com relação ao pedido de asfal-to na Estrada de Vargem Grande, a Prefeitura disse que não tem verba para a obra, mas que está tentando conseguir recursos com o governo do estado.Outro ponto abordado com relação ao transporte,

usado por milhares de pes-soas na cidade, diz respeito a falta de cobertura ou de bancos nos pontos de ônibus. A falta de um ter-minal de ônibus também foi abordada, além do fato dos veículos pararem no meio da rua para o embar-que de passageiros, o que atrapalha o já problemático trânsito na cidade.

A Prefeitura disse que não pode construir terminais de ônibus na cidade por causa das obras da nova estação de trem da CPTM, mas infor-mou que existe um projeto que prevê a retirada dos pon-tos finais do Centro. A CPTM informou que a nova estação de trem de Franco da Rocha deve ficar pronta no primeiro semestre do ano que vem.

e dedicação, em conjunto com meus irmãos e pais”, conta Yvan.

Yvan comenta ainda que, como diz seu slogan, os di-ferenciais da Yvan Ótica são, além do preço, a qualidade e a precisão. E esse cuidado fez crescer o negócio da família que hoje também possui lojas em Francisco Morato e Caieiras.

A Yvan Ótica conta com o único laboratório computa-dorizado da região e oferece exames de visão. O local abri-ga também uma relojoaria.

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Atleta de Franco é campeão paulista de judô

Na sessão ordinária da quinta-feira, 20, foi aprovado o projeto de lei complemen-tar 028/2011, de autoria do Poder Executivo, que altera o valor do ISSQN (Imposto sobre serviços de qualquer natureza) dos escritórios de contabilidade.Aprovado, com o voto con-trário dos vereadores George e Bebé, ambos do PT, e com a ausência do vereador Gui-nho, o projeto altera o valor da moeda corrente para a

Prefeitura e Câmara aumentam imposto para contadores

O atleta franco-ro-chense Eric Sanches de Siqueira, de apenas oito anos de idade, sagrou--se campeão paulista aspirante de judô na categoria mirim ligeiro.O jovem treina em uma pequena academia, na Vila Rosalina, com o professor Satiro Santos.

Reconhecido como uma das promessas do espor-te por especialistas, Eric lamenta o fato de não ter tido sua conquista di-vulgada em sua própria cidade. “O meu maior sonho era tirar uma foto com a bandeira de Fran-co da Rocha, mas isso ainda não consegui”,

c o n t a o m e n i n o .Emocionado com a de-terminação do pequeno, o pai de Eric, Luiz Car-los Siqueira, fala que já procurou o prefeito para conseguir realizar o so-nho do filho, mas que, pelo menos até agora, não conseguiu ser rece-bido por ele.

Unidade Fiscal do Município (UFM).Ou seja, ao invés de terem o imposto calculado em reais, os serviços contábeis terão seu imposto calculado com base na UFM que hoje possui o valor de R$ 1,93. Com essa alteração, o valor da contribuição subirá, no caso de microempresas, de R$ 350 para R$ 675,50 anuais e no caso de empresas de pequeno porte, de R$700 para R$1.351 anuais, valor

calculado em relação a cada profissional habilitado ou sócio. Quase o dobro do va-lor atual.Preocupado com a reação em cadeia que este aumento poderá causar, o vereador George explicou aos demais que votaria contra porque é contra aumento de impostos. “Eu não posso votar a favor desse projeto. Vai contra os meus princípios como repre-sentante do povo”, explicou. Para George, que também

é contador, além de onerar esses profissionais, o aumen-to acabará sendo repassado para comerciantes e empre-sários que usam esse serviço e depois, consequentemente, para os consumidores.Um dos defensores do proje-to, o vereador Pablo Cunha disse que o aumento, de cerca de 95%, será irrisório e que não fará a menor di-ferença para os contadores que, segundo ele, serão os únicos prejudicados com o

aumento. “Cem reais por mês não fará falta para aju-dar no engrandecimento do nosso município”. Líder do prefeito na Câma-ra, o vereador TG afirmou que a cidade é vista na mí-dia como um município carente e que é preciso mu-dar essa ideia. Ele acredita que aumentar a arrecada-ção é a saída. “Estamos falando de apenas algumas dezenas de pessoas. Mais nada”, acrescentou.

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Ari Chaveiro. Trabalho e paixão por Franco da Rocha

NOSSA GENTE NESTA SEÇÃO VAMOS REGISTRAR AS HISTÓRIAS, OS “CAUSOS”, A VIDA DOS HOMENS E MULHERES QUE FIZERAM E FAZEM, A CADA DIA, A NOSSA CIDADE.

NESTA SEÇÃO, TRAREMOS SEMPRE AS PESSOAS, LUGARES E EVENTOS QUE BRILHAM NA VIDA SOCIAL DE NOSSA CIDADE E REGIÃO. SOCIAIS

Após mais de 50 anos na cidade, Ariosvaldo Carlos dos Santos, o Ari Chaveiro fala de Franco da Rocha como quem fala de uma namorada. Ele é simplesmente apaixonado pela cidade e seu tra-balho é o espelho disto.À frente da ‘Chaveiro Franco’ há mais de 35 anos, o paulistano de 57 anos, conta que começou na profissão com um aprendizado obtido com familiares em Caça-pava e aos 14 anos já trabalhava na ‘Chaveiro da Lapa’, uma das grande do setor na cidade de São Paulo. Aos 19 anos, o então jovem Ari iniciava seu próprio negócio na região.Há tantos anos no comércio da cidade, Ari destaca um dos even-tos mais tristes vivido por ele em todos esses anos – a enchente de 87. “Eu não sofri prejuízos, pois

trabalhava na Azevedo Soares, mas foi uma das coisas mais tristes que eu vi acontecer por aqui”, conta.Entretanto, Ari celebra o cresci-mento da sua amada Franco da Rocha. “Eu vi essa cidade crescer, se desenvolver e progredir. Temos problemas sim, mas eles não me fazem querer deixar isso aqui”, desabafa.Sobre a profissão, Ari entende que ela é algo fundamental. “Quem hoje não tem chave? Talvez alguém que viva lá pelos lados da Amazônia! Mas por aqui, todo mundo tem uma chave”, explica. Além disso, ele diz que sua profissão também exige estar antenado com os avanços da tecno-logia. “A profissão de chaveiro é algo que evolui e eu não fico pra trás. Aqui uso equipamentos im-portados de última geração porque as novas fechaduras exigem isso”.

Aniversariantes

Juliana Coltro, 19 de outubro

Milena Cunha, 17 de outubro

Antônio Luiz, 12 de outubro

Sol de Oliveira, 21 de outubro

Sueli Silva de Oliveira, 09 de outubro

Rosa de Oliveira Ramos, 24 de outubro

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