Jornal Mês de agosto

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Informavo Mensal da Paróquia São Cristóvão | Ano 3 | Nº 43 | AGOSTO de 2011 O Diaconato Permanente na Igreja Página 5 Depoimentos sobre a Festa de São Cristóvão Página 7 Festa de São Cristóvão e do Motorista Página 8 Meninos cantores visitam Paróquia São Cristóvão Página 12 Cordeiros... e seu Padroeiro São Cristóvão

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Jornal Paroquia São Cristovão Agosto

Transcript of Jornal Mês de agosto

Page 1: Jornal Mês de agosto

Informativo Mensal da Paróquia São Cristóvão | Ano 3 | Nº 43 | AGOSTO de 2011

O Diaconato Permanente na

Igreja Página 5

Depoimentos sobre a

Festa de São Cristóvão Página 7

Festa de São Cristóvão e

do Motorista Página 8

Meninos cantoresvisitam Paróquia

São Cristóvão

Página 12

Cordeiros... e seu Padroeiro São Cristóvão

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Proclamas deCasamentos

• AGOSTO/2011 •

2 • Paróquia São Cristóvão | AGOSTO | 2011

O Jornal Paróquia São Cristóvão é uma publicação mensal feita pela Letras Editora para a Paróquia São Cristóvão.Endereço: Rua Anita Garibaldi, 87 - Centro - Itajaí - SC / Fone/Fax: (47) 3348.3040 Contato Comercial: Sônia Bittencourt / Fone: (47) 8405.9681Colaboradores: Dom Murilo S. R. Krieger, Márcio Antônio Reiser, Diácono Vital Feller, Pe. Silvano João da Costa, Agnes Maria, Paulo Cardoso, Vili Maschio, Roberto Martins (RCC) e Nahor Lopes de Souza Júnior.Organização: Pe. Nelson Tachini - Pároco | Rita de Cássia dos Santos SilvaDiretor: Carlos Bittencourt Diagramação: Solange Maria Pereira Alves

EXPEDIENTE Paróquia São Cristóvão: Rua Odílio Garcia, 445 - Cordeiros -

Itajaí / Fone: 47 3341.1408

:: EditorialPe. Nelson Tachini scj – Pároco

O Nubente:Luciano Santana, solteiro, filho de João Manoel Santana e Dorcelia de Borba Santana, residente na rua César Augusto Dalçóquio, 1735 no bairro Salseiros, em Itajaí-SC, com 24 anos;A Nubente:Sibele Zanca, solteira, filha de Val-decir José Zanca e de Roseli Pereira Alves Zanca, residente na Rua Mar-garida Dalçoquio Bittencourt, 305 no bairro Salseiros, em Itajaí-SC, com 19 anos;Casam-se em agosto/2011

causadoras de mais vida e “vida em abundância”.

Cabe assim a cada qual se per-guntar: no meu pensar e agir pasto-ral tais indicações são claras? Quais ações que merecem uma revisão? Que ações são necessárias para que a missão sempre desejada por Deus, continuada por Jesus Cristo e confiada à Igreja e a cada qual re-ceba maior contribuição? Muitos seriam os questionamentos que poderiam ser acrescentados.

Para evitar que nossas ações sejam realizadas sem rumo a Igreja do Brasil nos apresenta um Objeti-vo: “Evangelizar, a partir de Jesus Cristo e na força do Espírito Santo, como Igreja discípula, missionária e profética, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, à luz da evangélica opção preferencial pe-los pobres, para que todos tenham vida (cf Jo,10), rumo ao Reino defi-nitivo”.

Não pensemos que o que fa-zemos seja o melhor... pode mere-cer maior atualização. O Senhor da messe espera nossa colaboração, disponibilidade, generosidade e confiança.

Caro amigo e paroquiano leitor. Iniciamos novo mês e já nos assus-tamos com a rapidez do tempo, por estar na iminência do final do ano. Percebendo que a rapidez do tempo é sinal de que estamos a caminho e sabemos aonde chegar. Os sábios da antiguidade falavam deste dado exis-tencial. “Para quem não sabe que porto almeja não há ventos propí-cios”. (Sêneca)

Na sociedade, nas empresas traçam-se metas, objetivos. A comu-nidade cristã não pode fugir à regra. A Igreja católica do Brasil, desde o Concílio Vaticano II – 1965 – tem deli-neado metas, objetivando tornar sua ação sempre mais eficaz e prestado-

ra da salvação à humanidade. Nesta continuidade, Assembleia Geral dos Bispos do Brasil aprovou em 9 de maio de 2011 as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora que vão nortear as ações da Igreja católica no período de 2011 a 2015.

Ante a proposta da Igreja do Brasil nossa Paróquia deve se ade-quar a essas diretrizes, juntamente com as Diretrizes da Arquidiocese e aos poucos vislumbrar as ações con-cretas de sua atuação pastoral. Isto se faz necessário também a partir da mudança de padres, lideranças tendo em vista que os mesmos alimentam desejos, vontade profunda de promo-ver a evangelização e ações concretas

ANUNCIE NO JORNAL

DA PARÓQUIA SÃO CRISTÓVÃO.

(47) 8405.9681

AGRADECEM A INTERCESSÃO DE SÃO CRISTÓVÃO

São Cristóvão não se manifesta somente patrono dos motoristas e de nossa comunidade paroquial. Há os que o invocam para curas. Foi o que se deu numa família de Blumenau. A mãe de Jean Carlo, vendo a perna de seu filho que não melhorava e na imi-nência de ter que amputá-la, invocou São Cristóvão e foi atendida. Não pre-cisou amputar a perna. Não guardou para si o milagre, e esteve em nossa Igreja neste dia 24 para agradecer. Na celebração da missa do dia 24, às 8h, ela e o filho participaram da mis-sa e ofertaram aos pés da imagem do santo, uma perna feita com massa de pão. O Padre celebrante aludiu ao fato durante a celebração, abençoan-do a mãe e o filho agraciado. Ao final da celebração convidou os presentes a levar um pedaço da perna de pão para suas casas.

Obrigado, São Cristóvão.

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Paróquia São Cristóvão | AGOSTO | 2011 • 3

[email protected]://marcioreiser.blospot.com

Marcio Antonio Reiser O.F.S

Baseado no Catecismo da Igreja Católica, liturgia vem a ser um trabalho público que par-te do povo, para seu próprio povo. Através da liturgia, toda comunidade tem acesso à palavra Deus. Desta forma, devemos estar plenamente cientes das responsabilidades que possuímos ao realizarmos a leitura.

Participar de um grupo litúrgico, assim como de qualquer serviço de nossa igreja, não nos torna mais importantes aos olhos de Deus. Assim, devemos realizar este trabalho com mui-ta fé, mas repletos de humildade, passividade, e amor.

Temos que estar devidamente preparados para proclamarmos a palavra de Deus. E esta preparação perpassa pela nossa consciência, nossas atitudes, nossa postura e preparo, enfim, pela seriedade que tratamos o ato litúrgico. Pois é através dele, que ajudamos a manter os cris-tãos fiéis, e agregamos novos irmãos a Igreja.

Dentro do grupo litúrgico, além de contar-mos com a força das pastorais e movimentos, devemos acolher com muito amor e paciência todas as pessoas que desejam participar do mesmo. Pois o grupo não deve ser composto sempre pelas mesmas pessoas e suas ideias. Sendo assim, sempre que possível devemos nos autoavaliar, aceitarmos as críticas construtivas e estarmos em constante transformação. Pois a estagnação não auxilia de forma alguma o traba-lho litúrgico.

Se você, amado filho de Deus, sente von-tade de fazer parte do grupo litúrgico de nossa comunidade, esteja desde já mais que convida-do. Não ignore este chamado de Deus em sua vida! Não permita que a comodidade e o receio ao novo, impeça este contato mais íntimo e ma-ravilhoso com Deus!

Maria Carolina P. de Andrade Francisco

Liturgia da Palavra: um ato de amor, humildade e fé!

Da nobreza da vila ensolarada de Campo Maior no desper-tar da primavera de 1437, nasceu Beatriz, a oitava filha, de um total de doze, do nobre e distinto casal, Dom Rui Gomes da Silva, alcaide da vila, e Dona Izabel de Menezes; eram parentes da Fa-mília Real Portuguesa.

A família dos Menezes da Silva era respeitada e admirada por toda a vila. Dona Izabel era carinhosa e extremamente dedi-cada à formação moral e religiosa dos filhos. Todos os doze foram educados pelos franciscanos, eram zelosos na oração e prontos para toda e qualquer obra de caridade.

O amor pela Virgem Imaculada também foi incutido no co-ração da nobre família pelos franciscanos.

O que mais chamava atenção de todos era a beleza e a al-tivez dos filhos do alcaide Dom Rui, em especial a da jovem Be-atriz.

Tudo corria na maior tranquilidade na Vila de Campo Maior, até o dia em que Bea-triz foi convidada pela Rainha Izabel, filha de Dom Duarte, Rei de Portugal, e esposa, em segundas núpcias de Dom João II de Castelha, para ser sua dama de companhia. Com a Rai-nha, Beatriz foi primeiro para Lisboa e depois para Tordesilhas.

A jovem Beatriz, bela dama da compa-nhia da Rainha, era toda dedicada e carinho-sa para com Dona Izabel, apesar do tempera-mento difícil da nobre Rainha.

Na Corte de Castelha, a beleza e o en-canto de Beatriz era o que mais se comenta-va, chegava-se a dizer que, em tudo, a dama se sobressaia à Rainha.

Dona Isabel, por um certo tempo apre-ciou os comentários e elogios, que eram unânimes na Corte. Afinal, a bela e jovem dama era também sua parenta.

Muitos jovens da Nobreza demonstravam afeição e simpatia pela bela Beatriz, que por várias vezes foi pedida em casamento e sempre e gentilmente recusou os pedidos.

Quase sempre o ciúme e a inveja destroem a beleza de muitos relacionamentos e até mesmo grandes amizades. E foi também por um ciúme doentio de Dom Duarte II, que a Rainha começou uma terrível perseguição contra sua bela dama de com-panhia.

Tomada pelo ódio, Dona Izabel, trancou a jovem Beatriz em um baú, amarrada e amordaçada, para que lá morresse asfixia-da.

Beatriz, vendo-se em perigo de morte, colocou-se inteira-mente nas mãos de Deus e a ele confiou sua vida. Foi, porém, naquele baú que a jovem Beatriz conheceu os planos de Deus a seu respeito.

Durante três dias Beatriz esteve trancada no baú e, no final do terceiro dia, apareceu-lhe a Virgem Maria com o menino Jesus nos braços. A Santíssima Virgem estava vestida com um vestido branco e um manto azul da cor do céu.

Nossa Senhora manifestou o santo desejo de que Beatriz fundasse uma Ordem destinada a defender, honrar e promover a devoção à sua Imaculada Conceição.

O desaparecimento de Beatriz causou preocupações a to-dos e principalmente àqueles que conheciam o ciúme doentio da Rainha.

Pressionada, a Rainha levou seus parentes ao sítio onde es-tava o baú com Beatriz, e achando encontrá-la morta, que divina

Santa Beatriz da Silva Fundadora das Concepcionistas

surpresa! A jovem Beatriz levanta-se com toda a sua beleza e sem as amarras causando à Rainha e a todos espanto e alegria.

Dona Izabel, completamente desnorteada, dá permissão à jovem Beatriz para ir embora. A jovem segue em direção a To-ledo.

No caminho para Toledo, Beatriz encontra dois religiosos franciscanos, um falava português, saudando-a em sua língua materna.

Conversavam pelo caminho, falaram da fundação da Ordem da Imaculada Conceição, os conselhos e as exortações dos frades pareciam celestiais. Os frades desapareceram da mesma forma que apareceram, sem serem percebidos pela comitiva de Bea-triz.

A jovem Beatriz teve a grata certeza de que os frades eram São Francisco de Assis e Santo Antônio de Pádua.

Foi no Convento das Irmãs Dominicanas de Toledo que Be-atriz encerrou-se por 30 longos anos. Foi lá que Beatriz decidiu cobrir seu belo rosto, descobrindo-o em raras ocasiões. Beatriz decidiu cobrir seu rosto por entender que sua beleza foi a causa de tantos desgostos.

Sua vida no convento foi marcada pelo si-lêncio e pela piedade. A obediência era seu lema principal, a penitência e o sacrifício faziam parte do seu cotidiano.

Beatriz estava preparada para a missão a ela confiada durante os três dias no baú. Mais uma vez apareceu-lhe a Mãe de Deus e, mostrando-lhe suas vestes, para que servisse de modelo para o hábito de sua futura Ordem.

A Rainha Isabel, a Católica, deu a Beatriz o Palácio de Galiana e a igreja de Santa Fé, ao lado do Palácio. Foi lá que Beatriz, com mais doze jo-vens, iniciaram a Ordem da Imaculada Conceição em regime de clausura e pobreza evangélica.

Beatriz torna-se a abadessa do Convento. A bula de aprovação da Ordem foi concebida por Inocêncio VIII e foi datada de 30 de abril de 1486.

Seis anos se passaram até o dia da profissão solene da Irmã Beatriz e das doze companheiras. Dez dias antes, a Santíssima Vir-gem apareceu à Irmã Beatriz dizendo que o Senhor viria buscá-la no dia marcado para a profissão solene e nascimento oficial da Ordem. Beatriz em tudo dá graças a Deus, mesmo sem entender seus desígnios.

No dia marcado, Beatriz recebe o hábito, confeccionado por um franciscano, professa com ele e entrega sua vida a Deus, já como concepcionista.

Conforme sabemos Irmã Beatriz, desde que saiu da Corte, cobriu seu rosto com um véu de renda branca. Na hora de sua morte e para receber o Sacramento da Unção dos enfermos, le-vantaram o véu e atônitos contemplaram uma luminosidade nun-ca vista.

De seu rosto saiam raios luminosos e uma estrela, tam-bém luminosa, fixou-se em sua testa. Beatriz foi sem dúvida uma luz para o mundo e um sinal de amor à Virgem Imacula-da. Era o dia 9 de Agosto de 1492.

Foi declarada Santa pelo Papa Paulo VI em 1976.

Que seu exemplo sempre nos edifique, Santa Beatriz da Silva.

Amém e Paz e Bem!

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4 • Paróquia São Cristóvão | AGOSTO | 2011

Horário de funcionamento: de 2ª à Sáb. das 8 às 12 horas e das 13h30min às 19h30min

Rua Gustavo Bernedet, 960 | Cordeiros | Itajaí

• Confecções• Bijouteria• Papelaria• Utilidades Domésticas

Brinquedos •Flores •Doces •

Enfeites •

A Igreja Imaculada Conceição não tinha equipe de canto Litúrgico. Em 1996, tive a idéia de formar uma equi-pe. Então, com a cara e a coragem con-videi três pessoas muito especiais que estavam sempre prontas. Demos início aos ensaios todas terças feiras às 19h em minha casa. Com o passar do tem-po, a equipe de canto foi crescendo e formamos uma família de onze com-ponentes, com instrumentos que são chocalho, tambor e violão. A equipe de cântico litúrgico está sempre de acordo

com as orientações do Padre e da Igre-ja para que possamos melhorar dentro das normas litúrgicas e isso está dando certo até hoje.

Quero deixar um abraço e uma mensagem a todos os membros do mi-nistério de canto de nossa Paróquia. “Não desanimem nunca mesmo que os ventos soprem ao contrário.”

Diomira C. Brogni Coordenadora da Equipe

de Cântico

Imaculada Conceição

Ministério de MúsicaSintonia da fé

Nascido com a força do Espírito Santo dentro do grupo Imaculada Concei-ção no dia 13-10-2007. Tem como coordenador: IRINEU FERREIRA; participantes: DÉBORA CAROLINE FERREIRA, MÁRIO MACIEL, AMANDA MACIEL e LEANDRO BA-TISTA. Vivemos para servir o Senhor e a Igreja sendo sintonia da graça e do amor de Deus.

Ministério de música é um instrumento da igreja. A música é um ministério capaz de realizar a união entre o sonho e a realidade, a razão e a emoção, é capaz de tocar as áreas mais profundas do coração do homem e resgatá-lo para mais próximo de Deus.

Deus, pela intercessão de Maria Santíssima, mande seu Espírito Santo a to-dos os ministérios de música dando-lhe sabedoria para conduzir seu ministério com responsabilidade. Amém!

A equipe de canto da Capela Santo Antônio iniciou-se em 1993. Durante os anos seguintes passaram muitas pessoas pelo grupo.

Hoje conta com 15 integrantes. Nesses anos, todos foram agraciados com a participação em várias missas, para o louvor e agradecimento ao Senhor.

Equipe de canto da Capela Santo Antônio

EQUIPES DE CANTO DA PARÓQUIA SÃO CRISTÓVÃONa Paróquia São Cristóvão tem 13 equipes litúrgicas e a partir deste mês, vamos conhecê-las.

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Paróquia São Cristóvão | AGOSTO | 2011 • 5

A Bíblia Sagrada – Palavra de Deus – diz que as pessoas de fé sempre apresentam como Dízimo os frutos da terra e do trabalho, como gesto de agrade-cimento por tudo que produzem, que colhem e que recebem.

As pessoas de fé sabem disto, por isso não dis-cutem, não fazem média, pois desde o instante que recebem a Palavra como alimento da fé procuram fa-zer o que é correto diante dos olhos do Senhor. Não pagam o dízimo como muitos ainda fazem. Apresen-tam o Dízimo como resposta das muitas dádivas que recebe de Deus todos os dias.

Se você é dizimista releia a sua Bíblia. Garanto que você irá encontrar muitas citações que dizem res-peito ao porque devemos apresentar o Dízimo com amor. Ao ouvir a Palavra de Deus e a devida explica-ção, procure prestar bem atenção, pois é ocasião pro-pícia para bem entender as coisas de Deus.

Estava lendo algumas matérias que tratam sobre o Dízimo, me deparei com o conto do Menino e a Mo-eda. Achei muito interessante, pois veio de encontro ao enunciado deste artigo.

Diz o conto, que um homem resolveu construir um muro. Depois que o muro ficou pronto sobrou um monte de entulho. O homem saiu de casa e pelo ca-minho encontrou um menino, o qual contratou para remover aquele resto da obra. Combinou pagar pelos serviços a quantia de R$ 10,00 (dez reais), pois seriam poucas horas de trabalho.

O menino trabalhou com vontade e rapidez. Num vai e vem, bem articulado, concluiu a tarefa em menos de 3(três) horas e o pagamento foi feito.

Recebeu uma nota de R$ 5,00 (cinco reais), e cinco moedas de R$ 1,00 (hum real) cada. Se ele ficou feliz? Como ficou. Afinal ganhou por causa de um tra-balho honesto.

Mostrando alegria por ter recebido o combina-do, colocou nos bolsos da velha bermuda que usava a nota de R$ 5,00 (cinco reais) e quatro moedas de R$ 1,00 (hum real). No bolso de trás da bermuda colocou a quinta moeda de R$ 1,00 ( hum real). Curioso com o fato, o homem perguntou ao menino porque havia separado aquela moeda das demais. Demonstrando muita consciência e segurança, respondeu o pequeno trabalhador: “É que o Padre de minha Igreja leu na Bíblia que tudo que a gente recebe como resultado do trabalho honesto, 10% ( dez por cento) pertence a Deus e que devemos devolver a Ele como Dízimo. Esta moeda que guardei no bolso de trás da bermuda é a parte de Deus que vou levar para a minha Igreja”.

É uma historinha repleta de verdades. Estreite relações com Deus. Existem muitos caminhos para esse objetivo, o Dízimo é um deles, quem sabe o mais fácil.

Diácono Vital Feller

PARA VOCÊ PENSAR E DECIDIR

No dia 10 de agosto se comemora o dia do diáco-no, por isso gostaríamos de fazer uma breve apresen-tação do que é ser diácono.

“Escolheram Estevão, homem de fé e do Espírito Santo, Filipe, Prócoro, Nicanor, Timon, Pármenas,

Nicolau e Estevão. Apresentaram-nos aos apóstolos e estes, orando, impuseram-lhes as mãos”.

(Atos, 13,3)

O que é Diaconato? Diaconato é o primeiro grau do Sacramento da

Ordem. Os outros dois são o presbiterato e o episco-pado, portanto, diáconos, presbíteros e bispos com-põem a hierarquia da Igreja.

As mãos lhes são impostas para o ministério e não para o sacerdócio. Com a ordenação o diácono deixa sua condição de leigo e passa a fazer parte do clero. Esse Sacramento imprime caráter, que o faz diá-cono por toda a eternidade. Não há como retroceder.

O Diaconato é coisa nova na Igreja? Não. O diaconato foi instituído pelos apóstolos.

Podemos ver em Atos 6,1-6 a imposição de mãos sobre os primeiros sete diáconos: Filipe, Prócoro, Ni-canor, Tímon, Pármenas, Nicolau e Estevão que foi o primeiro mártir (At. 6,8-7,60). Podemos, ainda, ver outras referências como Fl 1,1 e 1Tm 3,8-ss. Permane-ceu florescente na Igreja do Ocidente até o século V, depois por várias razões desapareceu.

Quando foi restabelecido? Foi restabelecido pelo Concílio Vaticano II. Ini-

cialmente foi regulamentado pelo Papa Paulo VI, em 1967 no Motu Próprio Sacrum Diaconatus Ordinem. Em 31 de março deste ano, foram promulgados pela Congregação para o Clero as Normas Fundamentais para a Formação dos Diáconos Permanentes e O Di-retório do Ministério e da Vida dos Diáconos Perma-nentes. Estes documentos deixam explícitos que a restauração do diaconato permanente numa Nação não implica a obrigação da sua restauração em todas as dioceses. Compete exclusivamente ao Bispo Dioce-sano restaurá-lo ou não.

Por que permanente? Existem dois tipos de diáconos. O diácono tran-

sitório é aquele que recebe o Sacramento da Ordem no grau de diaconato para depois receber o segundo grau e tornar-se presbítero, ou padre, conforme cos-tumamos dizer. O diácono permanente sendo casado não pode ascender ao grau superior, ficando perma-nentemente como diácono.

Ficando viúvo o Diácono permanente pode ser ordenado presbítero? Na realidade pode. No entanto, precisa de uma

autorização especial e ainda completar os estudos, da concordância do Sr. Bispo e do Conselho de Presbíte-ros e de forma preponderante, da certeza absoluta de sua vocação ao presbiterato. Contudo, isso é impor-

O Diaconato Permanente na Igrejatante: O DIÁCONO PERMANENTE QUE FICAR VIÚVO NÃO PODE SE CASAR NOVAMENTE.

Quais as funções do Diácono? DIACONIA quer dizer SERVIÇO, então o Diáco-

no é ordenado para SERVIR. Faz parte do ministério do Cristo Servo, que veio para servir e não para ser servido. A Lumem Gentium diz que: servem o povo de Deus na Diaconia da Liturgia, da Palavra e da Ca-ridade (LG 29). Na Liturgia Eucarística, o diácono tem funções próprias: servir o altar, proclamar o Evange-lho, convidar para o abraço da paz, purificar os vasos sagrados e fazer a despedida. Deve, ainda, incentivar a participação correta e efetiva da assembleia na Di-vina Liturgia.

Então o Diácono só não pode consagrar? Não é assim. O Diácono é ordenado para o ser-

viço e não para o sacerdócio. Na realidade o diácono é ministro ordinário de apenas um Sacramento: o do Batismo. É também ministro ordinário da Comunhão Eucarística. Pode ainda ministrar todos os sacramen-tais; dar as bênçãos próprias de ministro ordenado (objetos de devoção, casas, automóveis, etc.), inclusi-ve a bênção com o Santíssimo Sacramento. Tem ainda a faculdade de presidir a celebração do Matrimônio.

Porque a estola do Diácono é diferente? A estola do sacerdote desce verticalmente ao lon-

go do corpo, pois age in persona Christi. O ministério do diácono é voltado para o serviço à comunidade. A estola atravessada no peito mostra a horizontalidade de suas funções.

Há muitos Diáconos permanentes no Brasil? O Brasil conta hoje com cerca de 1.020 diáconos.

Na Arquidiocese de Florianópolis, somos em 113 diá-conos, na área III (Itajaí, Bal. Camboriú e Camboriú), somos em 19, na Paróquia São Cristóvão somos em 03 (três), Diác. Adilson da Costa, Diác. Antônio Luiz Melies e Diác. Vital Feller, e temos também dois can-didatos ao diaconato, César Augusto da Silva e Vili Maschio, que deverão ser ordenados em 2011.

“Recebereis o Poder do Espírito Santo” (At 1,8)

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6 • Paróquia São Cristóvão | AGOSTO | 2011

A música a serviço da comunidade

Agnes MariaMembro do Grupo de Cânticos Litúrgicos

da Paróquia São Cristóvão - Matriz

Prezado leitor!Refletir sobre nossa postura diante do povo que vem celebrar a

Santa Missa nunca é demais! Leia, pense, releia e conclua se você está agindo de acordo com o que nos é proposto pela Igreja. Boa leitura!

Agnes MariaParoquiana

Andre W. Florencio – MissionárioComunidade Canção Nova

Paulo Cardoso - Ministro da Sagrada Comunhão

Celebrando a Unidade da Família

A postura do músico na Santa Missa

Músicos, a Santa Missa não é um show!

Há algum tempo, recebi uma mensagem pelo Twitter de um amigo, que dizia: “Já toquei em todos os palcos que eu gostaria, mas nada é como tocar na Missa”. Fiquei feliz em ler isso, principalmente porque veio de um grande ami-go. Refleti sobre essa frase e resolvi escrever sobre o assunto. Para isso precisamos entender um pouco o que é a Santa Missa.

Segundo o Catecismo da Igreja Católica (CIC), n. 1323, Santa Missa é: “O nosso Salva-dor Instituiu na Última Ceia, na noite em que foi entregue, o Sacrifício Eucarístico do seu Corpo e Sangue, para perpetuar pelo decorrer dos sé-culos, até voltar, o Sacrifício da Cruz, confiando à Igreja, sua esposa amada, o memorial da sua Morte e Ressurreição: sacramento de piedade, sinal de unidade, vínculo de caridade, banquete pascal em que se recebe Cristo, a alma se enche de graça e nos é concedido o penhor da glória futura”. E continua: “ [...] ela é a renovação do Sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo, que sen-do verdadeiro Deus e verdadeiro homem, pagou pelos nossos pecados na cruz. Tal Sacrifício se torna presente na Santa Missa no momento em que o pão e vinho se tornam verdadeiramente o Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Nosso Senhor. (CIC, 1373-1381). O Santo Sacrifício da Missa é incruento (ou seja, sem sofrimento nem derramamento de sangue), pois não se repete, ou seja, é o mesmo e único Sacrifício do Calvá-rio, porém, torna-se verdadeiramente presente na Santa Missa para que possamos receber os seus frutos e nos alimentar da Carne e do San-gue de Nosso Senhor. Por isso o Sagrado Magis-tério nos ensina que “o sacrifício de Cristo e o sacrifício da Eucaristia são um único sacrifício” (CIC, 1367).

Olhando para a seriedade da Celebração Eucarística, reviver o sacrifício de Cristo, que é a nossa redenção, não é qualquer coisa, nem deve ser vivido de qualquer maneira, por isso nós como músicos não podemos tocar na Missa de qualquer jeito. Quando nos preparamos para um show, existe ensaio, as músicas são quase que perfeitas na sua execução, e quando vamos tocar na Santa Missa, geralmente trazemos em nós o erro de dizer: “É só uma Missa”, ou pior ainda: “Deus aceita”. De fato, Deus aceita mes-mo, não despreza nada que façamos para Ele. Mas sabendo que a Eucaristia é de suma im-portância na nossa fé e vivência cristã, por que também não fazemos da música da Santa Missa

a mais bela de todas ou de todos os shows que já fizemos.

A música tem íntima ligação com a liturgia, dela depende e a ela serve.

Tomando por base essa frase, percebe-mos que não estamos simplesmente tocando na Santa Missa, mas estamos prestando um ser-viço a Deus e à sagrada liturgia. Para isso é preci-so ter a postura e a dedicação necessárias.

De forma simples, quero comentar so-bre isso. A Santa Missa não é um show, mas devemos prepará-la, pensar nela. Devemos nos dedicar à escolha dos cantos litúrgicos respei-tando o que a liturgia nos pede no dia. Por mais que tenhamos [músicos] posição de destaque na Celebração Eucarística, não estamos lá sim-plesmente para exibir nosso talento, chamando a atenção para nós. A música bem executada sempre chama a atenção, é natural querermos saber quem está tocando, cantando, entre ou-tros, mas nossa postura deve ser a postura de quem está ali a serviço.

É preciso levar o povo a cantar; a função do animador aqui é essencial, mas também é importante observar o que se vai cantar. Músi-cas de difícil assimilação devem ser ensaiadas antes da Santa Missa, ou recorrer ao auxílio da letra (folhetos, projeções, etc.).

É preciso respeitar, na Santa Missa, o tempo litúrgico, as orações e tudo o mais. Nada na Santa Celebração é por acaso ou foi colocado ali por mera vontade de alguém. É importante estar em sintonia com o sacerdote que vai pre-sidi-la.

Quero dizer com tudo isso: atenção nas escolhas das músicas. É interessante observar-mos três pontos:

- Dedicação e postura do músico, a músi-ca executada com perfeição.

- Observação das diretrizes da Igreja so-bre a música na liturgia.

- Unção na execução da música, que se dá pela vida de oração do músico.

Se, ao tocarmos na Celebração Eucarís-tica, observarmos essas três dicas, vamos nos harmonizar com a celebração litúrgica, dando-lhe o devido respeito que merece.Ser “músico de Missa” é algo extraordinário, é chamado de Deus, preste atenção no seu

ministério!Continuo na luta, acreditando sempre

que posso ser melhor em Deus.

Famílias paroquianas, estamos desejando, em nossa paróquia, tornar realidade uma pastoral que acompa-nhe cuidadosamente todos os que o Senhor chamar a servir à igreja no sacerdócio, na vida consagrada ou no estado leigo.

Devemos criar ambientes onde nasçam as vocações, sendo possível responder com decisão e generosida-de, apesar da secularização, o relati-vismo atual, tendo como centro o co-munismo e o prazer, peço às famílias que reconheçam com sua bênção... O filho chamado por Deus apoiando sua decisão e seu caminho de respos-ta nacional.

É fazer com que os filhos tenham a capacidade de se opor às falsas ilu-sões de felicidade e ocos paraísos enganosos das drogas, do prazer, do álcool, e de todas as formas de vio-lências. Em sua procura pelo sentido da vida, são capazes e sensíveis para descobrir o chamado particular que Jesus lhes faz. As novas gerações são chamadas a transmitir a seus irmãos jovens, sem distinção alguma, a cor-rente devida que procede de Cristo e a compartilhá-la em comunidade. Vi-vendo em ambientes não isentos de fortes cargas de alienação a permea-bilidade às formas novas de expres-sões culturais, produtos da globaliza-ção que afetam a própria identidade pessoal e social. São presas fáceis das nossas propostas religiosas e pseudo-religiosas. As crises pelas quais pas-sa a família hoje em dia, produz nos filhos profundas carências afetivas e conflitos emocionais.

Propor aos nossos filhos o en-contro com Jesus e seu seguimento

na vida à luz do plano de Deus, ga-rantindo a realização plena de sua dignidade de ser humano.

Estimulando a formação de sua personalidade, propondo uma opção vocacional específica: O sacerdócio, a vida conjugal ou o matrimônio. Acompanhar os jovens à oração pes-soal e ir de encontro ao sacramento da Eucaristia e da Reconciliação, di-recionamento espiritual e o aposto-lado.

Pastoral vocacional, responsabi-lidade de todo povo de Deus começa na família e continua na comunidade cristã. Ajudá-los a descobrir o senti-do da vida e o projeto que Deus tem para cada um e acompanhá-los em seu processo de discernimento.

A paz total vocacional é fruto de uma sólida pastoral de conjunto nas famílias, nas paróquias, nas escolas e demais instituições eclesiais.

Sustentai Senhor as famílias nas suas dificuldades e consolai-vos em seus sofrimentos. Não deixe Senhor cumular sombras que ameacem a uni-dade das famílias. Vós que sois vida, para que se tornem ninhos onde nas-ça a vida humana. Que haja acolhida, que se amem e se respeitam diante da vida até o término natural.

Ficai conosco, Senhor!

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Paróquia São Cristóvão | AGOSTO | 2011 • 7

Depoimentos das autoridades e patrocinadores sobre a Festa

de São Cristóvão

Declaração do Comandante da 2ª Companhia de Polícia Militar

“Nesta edição da Festa de São Cristóvão observamos o resgate de uma festa familiar, onde todos puderam aproveitar os dias de festejo de forma tranquila e ordeira. A Polícia Militar contou com o apoio irrestri-to da paróquia de São Cristóvão que, preocupada com a organização do evento, procurou esta Corporação com bastante antecedência para tratar sobre a segurança do evento. Por fim, foi colhido o fruto da seriedade e competência com que se tratou a festa, sem registro de ocorrências gra-ves nos dias de festividades.”

LUIS CARLOS CRUZ DOS SANTOSCap PM Comandante da 2ª Companhia

______________________

O 1º Batalhão de Polícia Militar de Itajaí realizou, no período de 02 a 10 de julho, a preservação da ordem pública na Festa da Paróquia São Cristóvão bem como nas áreas circunvizinhas ao local. No último dia da festa, policiais militares acompanharam a Procissão Motorizada. O even-to transcorreu normalmente, sem a necessidade de intervenção da força policial.

Comunicação Social – 1º BPM

Codetran “Gostaria de parabenizar a Paróquia de São Cristóvão pela belíssima

festa em honra ao padroeiro dos motoristas. A tradicional carreata foi reali-zada de forma muito ordeira, e os agentes de trânsito não tiveram maiores problemas em controlar o trânsito durante o evento.”

José A. FerreiraCoordenador/CODETRAN

Patrocinador“A Festa de S. Cristóvão é um momento muito especial de interação

com nossos motoristas e também para lembrar que, embora dirigindo sozinho nas estradas, sempre haverá alguém maior nos guiando e prote-gendo. Parabéns Pe. Nelson Tachini e sua equipe, pela organização desta grande Festa.

Cícero Ferrari

Page 8: Jornal Mês de agosto

Fone (47) 3341 3200Rod. BR101|Km 121| Galpão São Vicente

Itajaí | SCe-mail: [email protected]

Av. Reinaldo Schmithausen, 3635 - Cordeiros - Itajaí

8 • Paróquia São Cristóvão | AGOSTO | 2011

FESTA DE SÃO CRISTÓVÃO E DO MOTORISTAFoi mais um grande acontecimento no Município de

Itajaí. Nos últimos cinco anos tem crescido, atraindo cada vez mais pessoas de toda região. Tudo porque investimos mais e melhor na programação religiosa, com Celebrações Eucarísticas bem preparadas, que aconteceram de 02 até dia 10 de julho, presididas por Padres convidados, congre-gando muitas lideranças das Comunidades, dos Movimen-tos e das Pastorais.

Além das Celebrações Eucarísticas, no Salão Paroquial e no Pavilhão de Festas aconteceram promoções, agradan-do todas as pessoas que vieram participar de um lazer sa-dio numa igreja. Para tanto precisamos tomar consciência da presença de Deus entre nós também numa festa. Lazer sadio é aquele em que sabemos respeitar o semelhante. Ainda há ambientes onde nos sentimos seguros”.

Pe. Nelson Tachini scj - Pároco

Page 9: Jornal Mês de agosto

Paróquia São Cristóvão | AGOSTO | 2011 • 9

Foi mais uma manifestação bonita de fé que aconteceu em nossa região. Participaram mais de 800 caminhões, além de muitos veículos de passeios, uti-litários e dezenas de motos. Todos participaram com liberdade e responsabilidade. “Diz o ditado: “todo cuidado é pouco”. Quando recebemos orientações das autoridades competentes quanto a algumas nor-mas e as executamos, o resultado é visível. Agradeço à Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Codetran pelo serviço prestado durante os dias de festa de São Cris-tóvão. Vossa ajuda e presença nos deram tranquilida-de e contribuiu para o sucesso de nossa festa.

A maioria dos Motoristas de todas as classes e categorias que vieram participar o fizeram com espí-rito religioso, enaltecendo seu padroeiro, São Cristó-vão.

A participação do Prefeito Municipal de Itajaí, Sr. Jandir Bellini, do Sr. Cícero Ferrari e família, Festei-ro Principal, dos Vereadores, Festeiros Convidados e Patrocinadores, na Celebração da Santa Missa Festiva que antecedeu a Procissão Motorizada, foi simpática e gratificante.

Pe. Nelson Tachini scj - Pároco

A PROCISSÃO MOTORIZADA

Page 10: Jornal Mês de agosto

10 • Paróquia São Cristóvão | AGOSTO | 2011

e-mail: [email protected]

Abertura Oficial da Festa de 2011, que teve início às 20 horas, sendo todos os espaços tomados pela multidão que veio participar. Os brindes doados pelos patrocinado-res, pelos festeiros, Comunidades, Movimentos e Pasto-rais, colocados para sorteio foram muito bons. A doação recebida já foi um grande começo da festa. Isso nos deixou emocionados, pois significou voto de confiança ao trabalho que estamos fazendo. As pessoas que foram contempladas nos sorteios demonstraram muita alegria. Mas todos que adquiriram cartelas e vieram participar saíram satisfeitos, pois foram bem recebidos. Somos gratos aos Festeiros Pro-motores de 2011: Prefeitura Municipal de Itajaí, as Empre-sas Patrocinadoras, as Comunidades. Movimentos e Pasto-rais da Paróquia. Bem como os Festeiros Convidados, pela generosa doação, pelo trabalho realizado e pela amizade demonstrada. Sem a parceria de tantos amigos e amigas de São Cristóvão e dos Motoristas, dificilmente faríamos uma festa tão grande, tão bem organizada, como foi a Fes-ta de 2011.

Pe. Nelson Tachini scj - Pároco

BINGÃO SHOW DE PRÊMIOS

Page 11: Jornal Mês de agosto

Paróquia São Cristóvão | AGOSTO | 2011 • 11

:: Vili Maschio :: Coordenador Paroquial de Liturgia

Os livros da Bíblia: NEEMIAS:: Nahor Lopes de Souza Júnior ::

INTRODUÇÃOA liturgia é a realidade mais viva e a

expressão mais eloqüente da vida da Igreja. Por intermédio da liturgia, a Igreja anuncia sua identidade reconhecida, sua mesmida-de renovada. Na liturgia, a Igreja faz a expe-riência do seu ser e do seu existir. A liturgia é a própria Igreja em sua mais densa rela-ção simbólica com Deus e com sua identida-de. A liturgia é, e continua a ser, o símbolo mais rico da vida cristã, a mais original for-ma de que nós crentes dispomos para falar da salvação que nos foi dada, a esperança que nos inunda.

O Vaticano II e a reforma litúrgica por ele desencadeada têm sido os principais motivos de uma nova consciência litúrgica, cuja consolidação está prestes a se pro-duzir. Os diferentes movimentos e correntes de opinião litúrgica pós-vaticano (dessacralização-se-cularização, socialização-politiza-ção, evangelização-catequização, adaptação-criatividade, simbolis-mo-festa, intimismo-experiência, ecumenismo-unidade) sem dúvi-da contribuíram para um melhor discernimento, uma maior rique-za de sentido, das dimensões e exigências da celebração.

Sendo a liturgia ao mesmo tempo “humana e divina” (SC 2), é importante, em relação a sua compreensão, estudá-la antes de tudo na palavra de Deus, norma de fé e de vida e na tradição que esta palavra transmite in-tegralmente. É importante também um estudo histórico-genético das formas de celebração litúrgica, para compreender a sua estrutura e seu significado, e as eventu-ais degenerações ou enriquecimentos que passou no decorrer do tempo. Os textos bíblicos e eucológicos usados pela liturgia são a manifestação mais característica da concepção que a Igreja tem a respeito da liturgia e do seu mistério. Estes textos ex-primem uma determinada visão teológica dos dons da salvação dos quais a Igreja é portadora, uma teologia que é preciso fazer emergir. Tudo isto deve conduzir à expe-riência de fé e à vida vivida em coerência com os ministérios dos quais participamos. A liturgia é uma realidade para ser redesco-berta, celebrada e vivida.

DEFINIÇÃO DE LITURGIAToda a ação a favor da vida é Liturgia,

no sentido amplo da Palavra. É participação no serviço libertador de Jesus. Sendo isto Liturgia, será preciso ainda Celebrar? Não basta apenas AGIR, lutar a favor da vida para sermos seguidores de Jesus e coeren-tes com seu Evangelho, cuja lei é o AMOR?

O que é mesmo liturgia – celebração? Qual sua importância para a liturgia-vida?

Celebrar é uma ação comunitária, festiva, que tem a ver com tornar célebre, importante, inesquecível, é destacar do co-tidiano, é ressaltar o significado, o sentido profundo que um acontecimento ou pessoa tem para um determinado grupo.

Na caminhada da fé do povo da Bí-blia, encontramos muitos momentos cele-brativos. Ao celebrar o povo de Israel fazia memória das ações que Deus realizara em

seu favor no passado, as reconhecia no pre-sente e alimentava a certeza de sua fideli-dade no futuro.

O próprio Jesus quis tornar celebre, inesquecível todo o seu trabalho a favor da humanidade, sua Liturgia-vida. Ele anteci-pou com um rito, a doação de sua vida na cruz, preparou-se e preparou seus discípu-los para viverem a HORA de entrega e de amor sem limites.

A Liturgia-celebração e a Liturgia-vi-da foram inseparáveis na vida do povo de Deus, na vida de Jesus, na vida dos primei-ros cristãos, assim como devem ser insepa-ráveis na vida de nossas comunidades.

Celebrar a liturgia é, portanto, ex-pressar com gestos, símbolos e palavras a liturgia-vida; é tornar célebre, inesquecível a ação que o Pai realizou em Jesus e atra-vés dele a toda a humanidade e continua hoje, em nós e através de nós e de todos que aderem ao projeto do Reino pela força e animação de seu Espírito.

FONTE portalcarismatico.com.br

Leitoras e leitores! Estaremos refle-tindo nesse mês o livro de Neemias, pa-lavra hebraica que significa “confortado”. Foi escrito junto com o livro de Esdras (vis-to aqui no jornal do mês passado), sendo que na Bíblia hebraica eles são um só livro. Sua redação ocorreu entre 350 a.C. e 250 a.C., tendo alguns trechos adicionados de-pois de 200 a.C.

Neemias era o copeiro do rei persa Artaxerxes, e foi nomeado governador de Judá em 445 a.C. pelo rei. Como alguém que tinha algumas relação de absoluta confiança do rei persa, dificilmente iria aceitar todas as reivindicações do povo sofrido, que na volta do exílio estava com fome, sede e querendo justiça e solidarie-dade. A divisão do livro é a seguinte:

• 1 - 7: A reconstrução das mura-lhas: Com a necessidade de reconstruir as muralhas, Neemias é nomeado governa-dor geral. Várias dificuldades se instauram para o recomeço da identidade da comu-nidade.

• 8 – 10: A religião da comunidade: A invocação do ano jubilar é uma jogada de mestre de Neemias para aliviar o sofri-mento do povo e não deixar que revoltas pudessem se abater, o que poderia causar o furor dos persas.

• 11 – 12,16: Censo da população: Listas dos habitantes e suas famílias, fo-cando nos sacerdotes e levitas.

• 12,27 – 13: Reformas de Neemias: A dedicação da muralha de Jerusalém, onde Neemias restabelece os levitas na condução dos trabalhos religiosos do tem-plo.

O muro representa a segurança da comunidade; com a reconstrução, Ne-emias traça um plano para conseguir a unidade judaica da região. Porém, a situ-

ação de pobreza e opressão continuava. Os tributos eram cobrados para os persas. Neemias foi forçado a promover um míni-mo de reformas sociais para aliviar o povo. Claro que eram medidas “anestésicas”, não promoviam uma verdadeira justiça social. Porém, Neemias promoveu a observância da lei como sinal da unidade do povo, im-portante para a identidade da comunida-de em uma época muito sofrida.

Alguns trechos para você refletir so-bre o livro:

• Ne 5, 1-13: O povo se revolta com as injustiças e os tributos e vai às ruas pro-testar. Neemias volta atrás e perdoa a dívi-da dos mais pobres.

• Ne 9, 5b-37: Belíssima invocação dos levitas da comunidade, que fazem um resumo da ação do Deus Yahweh na cami-nhada do povo em forma de oração.

O livro de Neemias mostra como a religião pode sobreviver e transformar a vida dos mais pobres e humildades da co-munidade. Religião não é passiva, mas sim uma força transformadora da sociedade para que esta se torne o Reino de Deus.

Somente a força popular pode mu-dar e transformar a realidade. Chega da passividade enquanto a corrupção e o desprezo pelos pobres continua em nossa sociedade. O Deus que libertou o povo da escravidão nos faz acordar para um novo tempo, que só será possível mediante mo-bilização. Não podemos mais ficar parados ante práticas totalmente antidemocráticas como a obscuridade do aumento de tari-fas de transporte público, descaso com as famílias que moram em encostas de rios, entre outras situações que requerem nossa atenção como pessoas religiosas promotoras da sociedade onde Deus quer morar!

ESTUDO DA LITURGIA CRISTÃ

Page 12: Jornal Mês de agosto

12 • Paróquia São Cristóvão | AGOSTO | 2011

Nos dias 22, 23 e 24 de julho acon-teceu o Retiro de Experiência de Ora-ção para Jovens na Chácara Betel, em Camboriú, promovido pelo Grupo de Oração Jovem Javé Nessi, da Paróquia São Cristóvão.

Contamos com a presença dos

pregadores André, da cidade de Itape-ma e Talevi, de Balneário Camboriú, do pároco Pe. Nelson e também do Minis-tério Leão de Judá do Grupo de Jovens Emanuel de Balneário Camboriú.

O retiro agremiou jovens de várias localidades e grupos de Itajaí, trazendo

Por ocasião da realização do INCARTI na Cidade de Itajaí, nossa comunidade paroquial, com a gene-rosidade de famílias e da Paróquia, acolheu para estadia e atuação o Co-ral de Meninos Cantores de Cássia, MG. O acontecimento contribuiu para momentos de apresentação das capa-cidades e lazer dos membros do Coral, mas acima de tudo para admiração e encantamento dos admiradores.

Nossa comunidade paroquial foi

privilegiada pela apresentação no dia 24 de julho, domingo, na celebração eucarística das 8 horas. Além das can-ções polifônicas regionais apresenta-das no encontro em Itajaí ajudaram a comunidade presente a participar do rito litúrgico da missa com músi-cas sacras condizentes aos momen-tos celebrados. O agradecimento da comunidade aos meninos cantores e às famílias que os acolheram em suas residências.

MENINOS CANTORES VISITAM PARÓQUIA SÃO CRISTÓVÃO

RETIRO DE EXPERIÊNCIA DE ORAÇÃO

PARA JOVENS

em torno de trinta jovens a participa-rem do retiro, além dos servos, que fa-zem parte da coordenação do grupo e demais convidados e colaboradores.

O intuito do retiro, além de atrair mais jovens da comunidade a participarem do nosso grupo de jo-vens e apresentar-lhes uma formação sobre os alicerces da Igreja e da RCC, era acima de tudo difundir a palavra de Deus nessa nova geração e suscitar no coração dos jovens o seu amor in-sondável.

Com certeza, lançamos, no coração de muitos jovens, a semente do amor de Deus, e já começamos a colher seus frutos a partir dos seus testemunhos. Sem dúvida, colhere-mos muito mais daqui pra frente.

Se você, jovem, também quer experimentar o amor de Deus, partici-pe do nosso grupo, que acontece to-dos os Domingos, às 20h, no segundo andar do salão da Paróquia São Cristó-vão. Deus já reservou um lugar espe-cial para você!

Page 13: Jornal Mês de agosto

Paróquia São Cristóvão | AGOSTO | 2011 • 13

No dia 1 de julho próximo passado a Igreja celebrou a solenidade do Sagrado Coração de Jesus. A co-

munidade paroquial de São Cristóvão, de Cordeiros, foi convidada e marcou forte presença na Adoração e na Missa. Coinci-dindo com a primeira sexta-feira do mês, todas as comunidades da paróquia foram convidadas para as celebrações na igreja matriz. Tivemos a adoração das 18h até às 19h, momento forte de oração diante do Santíssimo Sacramento. Porém, a grande afluência dos paroquianos aumentou para a celebração da Santa Missa festiva, às 19h30min. Na Missa, várias pessoas rece-beram suas fitas tanto de zeladoras como de zeladas e zelados. E isso mostra que o Apostolado da Oração se fortalece na nos-sa Paróquia. E mais, foi um dia em que o Apostolado da Oração e todas as pessoas presentes intensificaram a vida eucarística e a devoção ao Sagrado Coração.

Na Missa, antes do ofertório, os pa-dres Nelson Tachini, Nivaldo Alves de Souza

SÃO CRISTÓVÃO CELEBRA O SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

e Silvano Costa renovaram, publicamente, seus votos religiosos de Castidade, de Po-breza e de Obediência conforme as Consti-tuições da Congregação dos Sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus! Isso numa atitu-de de renovação do seu ser religioso dessa Congregação fundada por Padre Leão João Dehon. Por isso, os religiosos dessa Congre-gação são também conhecidos como pa-dres dehonianos.

Este dia do Sagrado Coração de Jesus foi marcado pelas orações feitas pelo Santo

Padre, o Papa Bento XVI, pela santificação dos Sacerdotes e para que o Deus envie um pastor para a Arquidiocese de Florianópo-lis, a exemplo de Jesus o Bom Pastor!

Além da presença dos padres que tra-balham na Paróquia, para a concelebração, foi marcante a dos nossos diáconos e de muitos Ministros da Eucaristia.

Seja amado e adorado por toda parte. O Sagrado Coração de Jesus!

P. Nivaldo Alves de Souza

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14 • Paróquia São Cristóvão | AGOSTO | 2011

Variedades Missas da Igreja São Cristóvão

• Quarta-feira, às 19h30min - Novena de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro• Quinta-feira, às 20h - Grupo da RCC• 1ª Sexta-feira, às 18h30min Adoração ao Santíssimo Sacramento - 19h30min - Santa Missa• Sábado às 18h30min Missa• Domingo, às 8h e 18h30min - Missas

Missas ou Celebrações nas Comunidades

• Igreja Nossa Senhora aparecida – Sábado às 18h30min• A comunidade Chácara São Bento – 1ª terça – feira do mês às 20h• Igreja Casa da Providencia toda 2ª sexta - feira do mês às 20h• Igreja São José – Sábado às 20h• Igreja são Francisco de Assis – Sábado às 20h• Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro – Sábado às 20h• Igreja Santa Luzia – Sábado às 18h30min• Igreja Santa Cecília toda 2ª e 4ª terça-feira do mês às 19h30min• Igreja Santo Antônio – Domingo às 8h• Igreja Senhor Bom Jesus – Domingo às 8h• Igreja Divino Espírito Santo – Domingo às 9h30• Igreja Imaculada Conceição – Domingo às 8h• Igreja Santa Maria – Domingo às 9h30min• Igreja Cristo Rei – Domingo às 9h30min• Igreja São Roque – Domingo às 9h30min• Igreja Santa Paulina – Domingo às 8h• No Cemitério Fazenda Santa Missa todas as terça-feira, às 7h30min

FESTA DO SENHOR BOM JESUSA Comunidade de Salseiros convida todos para

participarem de mais uma grandiosa Festa do Senhor Bom Jesus, que irá acontecer nos dias 5, 6 e 7 de agos-to, com a seguinte programação: Dia 5 – Sexta-Feira – 19h30min, Santa Missa Festiva em honra ao Sagra-do Coração de Jesus, com a presença dos Grupos do Apostolado da Oração convidados. Após a Santa Mis-sa, no Pavilhão de Festas, acontecerá o Bingão Show de Prêmios. Dia 6 – Sábado, 19h30min, Santa Missa Festiva. Após, no Pavilhão de Festas estarão funcio-nando todos os setores da Praça de Alimentação, e será realizado um grandioso Baile. Dia 7 – Domingão da Festa, às 9 horas sairá da Igreja Matriz São Cristó-vão, em Cordeiros, a Procissão dos Cavaleiros, trazen-do as Bandeiras do Brasil, do Estado de Santa Catari-na, do Município de Itajaí, do Estado do Vaticano, da Paróquia São Cristóvão e da Capela do Senhor Bom Jesus, para a Santa Missa Festiva que terá início às 10 horas. Durante todo o dia estarão funcionando os di-versos setores da Praça de Alimentação. No período da tarde será realizado mais um grandioso bingo.

CATEQUESE BATISMALComunicamos aos pais e padrinhos, que preci-

sam se preparar para o batismo de seus filhos, filhas, afilhados e afilhadas, que no dia 6 de agosto, sába-do, haverá Catequese Batismal no Salão Paroquial da Igreja Matriz São Cristóvão, situada na Rua Odílio Garcia, em Cordeiros, com início às 13h30min. No dia 13 de agosto, sábado, na Capela Cristo Rei, situada na Rua Rondônia, no Costa Cavalcante, com início às 13h30min. No dia 27 de agosto, sábado, na Cape-la Nossa Senhora do Perpétuo socorro na Rua Celso Duarte Moreira, Cordeiros, com início às 13h30mim. Os interessados poderão fazer sua inscrição no local acima especificado entre 13h e 13h30min. Como con-tribuição devem trazer um quilo de mantimentos de primeira necessidade.

FESTA DE SÃO ROQUEA Comunidade de São Roque convida a todos

para a Festa do Padroeiro que acontecerá no dia 14 de agosto. Iniciará às 10 horas com a Santa Missa Festiva que contará com a presença dos Festeiros de 2011. Após a Santa Missa, no Pavilhão de Festas es-tará acontecendo completo serviço de bar e cozinha onde todos poderão degustar do saboroso churrasco da festa. No período da tarde acontecerá o grandioso bingo com o sorteio de muitos e valiosos brindes. Vi-site a Comunidade Rural de São Roque e participe da festa juntamente com sua família.

FESTA DE SANTO AGOSTINHOA Comunidade de Santa Luzia, de Espinheiros

de Dentro, convida os paroquianos e amigos para a Festa de Santo Agostinho que acontecerá no dia 28 de agosto, que iniciará com a Santa Missa Festiva às 10 horas. Após, no Pavilhão de Festas, estará funcio-

nando completo serviço de bar e cozinha servindo o saboroso churrasco da Festa. No período da tarde, grandioso bingo com o sorteio de muitos e valiosos brindes.

REUNIÃO COM OS COORDENADORES DE CRISMA E EUCARISTIANo dia 6 de agosto, às 14h30min, todos os co-

ordenadores de Crisma e Eucaristia estão convidados para uma reunião onde serão estudadas algumas da-tas importantes. A coord. Roslei e o Pároco Pe. Nelson pede que todos compareçam sem exceção.

LOUVOR NA COMUNIDADE TRANSFIGURAÇÃO No dia 7 de agosto das 8h às 18h, na Comunida-

de transfiguração, na Chácara São Bento, Rua Bruno Vicente da Luz, Espinheirinhos, estará realizando a V Louvor Transfiguração com o tema “Verás a glória de Deus na tua família” com a pregação de Maria Francisca. Sendo que às 18h Santa Missa com o Pe. Silvano.

REUNIÃO MENSAL DOS MINISTROSNo dia 21 de agosto às 19h45min reunião men-

sal dos Ministros extraordinário da comunhão. Você, ministro, não pode deixar de participar, o assunto tra-tado será de seu total interesse.

TARDE DE ESPIRITUALIDADE DO APOSTOLADO DA ORAÇÃOVocê zeladora, associada e outras pessoas que

têm o desejo de escutar a palavra, não podem deixar de participar, no dia 21 de agosto, às 14h30min, da Tarde de Espiritualidade, que acontece na Igreja São Cristóvão. Teremos a participação do nosso Vigário Paroquial, Pe. Nivaldo palestrando o encontro.

FORMAÇÃO DA EQUIPE LITÚRGICA DE CANTONo dia 27 de agosto das 14h às 17h, na Paróquia

São Cristóvão, você, da equipe de cânticos litúrgicos, está convidado para participar desta formação que vai ser preparada para você.

REUNIÃO DO CPPConvidamos todos os Coordenadores e Tesou-

reiros dos Conselhos de Pastoral das Comunidades; os Coordenadores da Pastoral Catequética Infantil, da Crisma, de Adulto, do Batismo e dos Coroinhas; dos Grupos Bíblicos em Família; da Legião de Maria; dos Ministros da Comunhão, Ministério dos Cânticos Litúrgicos, Ministério da Liturgia, do Dízimo, do Movi-mento de Irmão, da Renovação Carismática Católica, do Setor da Juventude, do Apostolado da Oração; os Padres e Diáconos Permanentes e a diretoria da Ação Social da Paróquia, para a reunião do CPP – Conselho de Pastoral da Paróquia, que acontecerá no dia 26 de agosto, sexta-feira, no Salão Paroquial da Igreja Ma-triz São Cristóvão, com início às 19h30min. Pede-se que compareçam.

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Paróquia São Cristóvão | AGOSTO | 2011 • 15

Av. Reinaldo Schmithausen, 3635 Cordeiros - Itajaí - SC

ANUNCIE NO JORNAL

DA PARÓQUIA SÃO CRISTÓVÃO.

(47) 8405.9681

No dia 4 de agosto a Igreja celebra o dia de São João Maria Vianney e também dia do pároco e, por

extensão, também o dia do padre. Em 1929, o Papa Pio XI o proclamou “homem extraordinário e todo apostólico, padro-eiro celeste de todos os párocos de Roma e do mundo católico”.

O Padre é aquele que se coloca no seguimento de Jesus Cristo Verbo Encar-nado, Missionário (o enviado do Pai), po-bre (despojado), servo (que doa a vida) e marca de tal modo sua vida que recebe a graça do Espírito Santo para que tenha os mesmos sentimentos de Cristo Jesus (cf. Fil. 2,5). Logo, o padre deve ser, antes de tudo, discípulo de Jesus Cristo.

O Padre deve ser um homem que vive a comunhão eclesial, isto é, que tem amor à Igreja e Corpo de Cristo e que concretiza no amor à Igreja Particular. E mais, que tem clareza de estar a serviço da Igreja continuadora da ação de Jesus Cristo.

O Padre é um pastor que a exemplo de Jesus, o Bom Pastor, cuida das ovelhas com maturidade, equilíbrio e firmeza e deve ser uma pessoa feliz por ser o que é.

O Padre deve relacionar-se com to-das as pessoas numa realidade de plura-lidade, sabendo acolhê-las, escutá-las, dar-lhes atenção, orientando-as para Jesus Cristo e respeitando-as no seu pro-cesso de vivência da fé.

O padre é alguém que aprende a es-cutar a voz de Deus em sua Sagrada Pala-vra escrita e na vida das pessoas.

Que neste dia do padre (que já pas-sou), e sempre, os nossos paroquianos e o povo de Deus amem seus padres, reconhecendo-os homens guiados pelo Espírito no seguimento de Jesus para o bem espiritual das pessoas. Rezem por seus padres para que eles sejam sempre apaixonados por Jesus Cristo e que culti-vem essa paixão, pois Jesus é o caminho para a santidade. Só assim, poderão ser

Ser catequista é viver a vocação do batismo. É pelo batismo e, mais tarde, pela eucaristia e crisma, que o catequista é chamado a anunciar o Reino de DEUS. Por isso, é necessário que o catequista esteja

consciente dessa missão ao assumir a catequese na comunidade. O catequista tem sempre na lembrança que foi enviado por DEUS e pela comunidade. Lembrando-se disso, o catequista terá forças para perseverar. É importante também lembrar que, antes de evangelizar, o catequista deve se deixar

evangelizar e ter também a consciência de que o seu exemplo fala mais alto do que sua palavra. Parabéns pelo seu dia!

DIA DO PADRE... E DO DIÁCONO

homens de Deus para o povo!Ser padre é ser “pai” de uma comu-

nidade inteira. Como tal, é o homem da Palavra de Deus, da Eucaristia, do perdão e da bênção, exemplo de humildade, pe-nitência e tolerância, o pregador e con-versor da fé cristã.

Ainda, percorrendo o mês de agos-to, mês das vocações, além de celebrar-mos o dia do padre, deparamo-nos com a vocação diaconal. Saliente-se que o di-ácono é uma vocação ministerial para o

serviço!No dia 10 de agosto a Igreja celebra

o dia de São Lourenço, diácono e mártir e patrono dos diáconos. Dele disse o Papa Bento XVI: “Sua vida foi dedicada aos pobres, e deu generoso serviço à Igreja de Roma, especialmente no cuidado dos pobres e da caridade”. Isso nos leva a re-cordar um pensamento de São Lourenço que diz: “A riqueza da Igreja são os po-bres”!

O próprio termo diaconia já por si expressa o ser diácono: o que serve, configurando-se ao Cristo que “não veio para ser servido, mas para servir”. O dia-conato expressa-se em três dimensões: o serviço da caridade, o serviço da liturgia e o serviço da Palavra de Deus.

Queremos lembrar, neste dia, os três diáconos como também os dois futuros diáconos da nossa Paróquia São Cristó-vão. Reconhecemos seu estreito laço de colaboração com a nossa Arquidiocese e com a nossa Paróquia.

Queremos cumprimentá-los e tam-bém a todos os seus familiares, sobretu-do esposa e filhos, e dizer-lhes que nós padres e toda a nossa Paróquia de São Cristóvão somos muito gratos pelo seu serviço prestado na vivência da fé, da es-perança e da caridade!

Que os fiéis da Paróquia de São Cris-tóvão possam ser gratos aos sacerdotes e diáconos que por aqui passaram, que viveram com o povo, que celebraram os momentos mais importantes da vida li-túrgica dessa comunidade. No dia do pa-dre, só podemos dizer ao nosso povo fiel: Deus os abençoe e os proteja.

P. Nivaldo Alves de Souza

Dia do catequista

Page 16: Jornal Mês de agosto

Renovação Carismática Católica

Acompanhe na WEB RÁDIO HOSANA o Programa “Deus te abençoe” com a Cantora

Vera Lúcia, todos os sábados às 11h. Acesse: www.hosanafm.com

O evangelizando é um comunicador Mais importante que os meios usados é o comunicador

A Igreja existe para evange-lizar, para comunicar a Boa Nova do Evangelho e fazer discípulos de Jesus entre todos os povos. Esta é a missão que o Senhor confiou à Sua Igreja, com a ga-rantia de que Ele estaria com ela [Igreja] até o fim do mundo (cf. Mt 28,19). Obedientes ao man-dato de Jesus, os apóstolos, logo após a Ascensão de Cristo, saíram para proclamar a Boa Notícia por todos os lugares (cf. Mc 16,20).

A mensagem de Jesus não é esotérica, isto é, não é para ficar escondida ou reservada a algum grupo de iniciados, a alguma sei-ta ou religião; ao contrário, ela é destinada a todos os povos: “O que vos é dito aos ouvidos, pro-clamai-os sobre os telhados” (Mc 10,27).

São Paulo, após a sua conversão, compreen-deu essa necessidade de comunicar a mensagem do Evangelho de maneira radical: “Anunciar o Evangelho não é título de glória para mim; é, antes, necessidade que se me impõe. Ai de mim, se eu não evangelizar” (I Cor 9,16).

Diante desta urgência da missão, a Igreja não pode deixar de usar os modernos e potentes meios de comunicação, como a imprensa, o rádio, o cinema,

a TV, o celular, a internet e outros mais, para comuni-car a uma imensa multidão de pessoas a mensagem de Cristo, “o Salvador do homem e da história, Aque-le em quem todas as coisas alcançam sua perfeição” (Bento XVI).

Não podemos nos esquecer de que os meios de comunicação são apenas instrumentos para nos comunicar, não são bons nem maus; tudo depende da finalidade de seu uso. Eles não devem substituir

o contato pessoal, pois a comunica-ção é, antes de tudo, relação entre pessoas para criar comunhão, pois o homem é um ser relacional e a comunicação é essencial em sua vida.

Mais importante que os meios usados é o comunicador e a men-sagem que ele transmite. Aliás, este é o sentido da palavra “comu-nicação”, que vem do latim “com-munis” e significa “comunidade”. Não devemos, pois, nos isolar das pessoas que estão ao nosso lado, nem querer construir um mundo paralelo, diferente daquele em que vivemos.

Mesmo não tendo os meios modernos de comunicação ao seu alcance, você, discípulo e missio-nário de Jesus, deve ser um evan-gelizador, um comunicador, em sua

casa, em seu trabalho e na sua vida social.

Dom Raymundo Damasceno AssisCardeal arcebispo de Aparecida