Jornal O Ardina

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Quando estas palavras es- crevo era tradição celebrar-se a data do nascimento da prin- cipal fundadora da Associa- ção de Proteção aos Ardinas e a todos aqueles adolescen- tes que não andavam na es- cola, nem tinham família ou alguém que os pudesse aju- dar a libertarem-se do “jugo”, da pobreza e da miséria em que viviam. O sonho partiu do jovem sacerdote Moreira das Neves, que ao chegar a Lisboa em 1934 deparou com a realida- de atrás referida. Não cru- zou os braços, não se limitou apenas a rezar,dar conselhos ou fazer palestras, mas pas- sou de imediato à acção. Foi assim, que passando a ideia às noelistas portuguesas, que logo lhe deram vida,e das quais se destacam Mª Luísa Ressa- no Garcia, criando a institui- ção denominada de Proteção aos ardinas, depois Obra do Ardina e mais tarde Funda- ção da Obra do Ardina. Maria Luísa nasceu a 24 de Janeiro de 1912. Data que os ardinas começaram a come- morar festivamente em hon- ra da sua Diretora à qual mui- tas vezes designaram por“mãe”. Na sua natural simplicidade, Mª Luísa preferiu que o 24 de Janeiro fosse considerado Dia da Obra do Ardina o que passou a acontecer. Foi tam- bém por essa razão que or- ganizámos a comemoração do primeiro centenário do seu nascimento, que, estava mar- cado e organizado para o dia 3 de Novembro de 2012 o que infelizmente não aconte- ceu por “razões” que nos ultrapassaram e que bastante nos desgostaram,mas que não nos destruíram e que have- mos de ultrapassar e cele- brar o acontecimento com a grandeza, o mérito e a dig- nidade que merece… É certo que hoje não exis- tem os problemas que de- ram origem à Obra do Ardi- na, mas há outros e de muita difícil resolução, pois são em mais quantidade e em dificul- dade. Poucos dias antes de “par- tir”, no quarto da sua casa, onde terminou a sua missão na terra, D. Maria Luísa disse- -me:“Senhor Martins não deixe morrer a Obra do Ardina. Ela é precisa, ela é uma Obra de Deus e da Igreja, confio- -lha”. “A Obra do Ardina continuará enquanto houver um “ardina” Sem pão, sem lar, sem educação” Maria Luísa Director: Alexandre Martins • Chefe de Redacção: Paulo Emanuel Propriedade: Fundação Obra do Ardina Fundadora: Maria Luísa Ressano Garcia Nº 475 Ano LXVI – Janeiro/Fevereiro/Março 2013 Orgão de Informação Regional – 1 Euro Existe em todo o mundo muita pobreza, filhos abandonados, jovens sem emprego, sem pão, sem lar, sem um lugar na sociedade… Pais sem lugar na sua própria casa. Mas, há portas fechadas em casas vazias… Porque há homens que não tem um pingo de consciência, julgam-se os donos do mundo… Rogério Cardoso A nossa cobrança é voluntária Esta foi a regra definida pela Sra.D. Maria Luísa Ressano Garcia e que nos recomendou que o devíamos seguir, o que temos procurado fazer… Mas os tempos são outros. “O Ardina” entre outras finalidades, pretende pagar-se a ele próprio; e sempre que possível, contribuir para as despesas da instituição. Não procuramos quebrar os ideais da principal fundadora, mas precisamos que os nossos assinantes; leitores e amigos se lembrem do Ardina enviando contribuição financeira que lhes seja possível, podendo fazê-lo através de cheque, vale de correio, com a indicação de que se destina ao “jornal O Ardina” Muito Obrigado! O Director Alexandre Martins Dia da Obra do Ardina e da sua fundadora 24 de Janeiro Quer ajudar muito sem gastar nada? Sem qualquer encargo para si, 0,5% do seu IRS será destinado pelo Estado para a Fundação Obra do Ardina. Basta colocar no anexo H – Benefícios Fiscais e Deduções, no nº 9 quadrado 90, Instituições Particulares de Solidariedade Social, …”lutou com grande esforço pelo apoio e recuperação de milhares de crianças e jovens, que viviam em risco. Muitos o reconhecem e a luta continua de pé”… O O b b r r i i g g a a d d o o ! ! Destaques Um eis Ardina 400 foliões no corso de domingo no Cadaval Página 4 Página 5 A Obra do Ardina na Feira “Natalis” Página 5 Boas Festas! A todos os leitores e de um modo especial aos nossos assinantes, os melhores votos de santas Alegrias Pascais da “Família Ardina”. o nº de contribuinte da Obra do Ardina 500 205 442. Colabore, diga aos amigos.

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Quando estas palavras es-crevo era tradição celebrar-sea data do nascimento da prin-cipal fundadora da Associa-ção de Proteção aos Ardinase a todos aqueles adolescen-tes que não andavam na es-cola, nem tinham família oualguém que os pudesse aju-dar a libertarem-se do “jugo”,da pobreza e da miséria emque viviam.

O sonho partiu do jovemsacerdote Moreira das Neves,que ao chegar a Lisboa em1934 deparou com a realida-de atrás referida. Não cru-zou os braços,não se limitouapenas a rezar, dar conselhosou fazer palestras, mas pas-sou de imediato à acção. Foiassim, que passando a ideiaàs noelistas portuguesas, quelogo lhe deram vida,e das quaisse destacam Mª Luísa Ressa-no Garcia, criando a institui-ção denominada de Proteçãoaos ardinas, depois Obra do

Ardina e mais tarde Funda-ção da Obra do Ardina.

Maria Luísa nasceu a 24 deJaneiro de 1912.Data que osardinas começaram a come-morar festivamente em hon-ra da sua Diretora à qual mui-tas vezes designaram por “mãe”.Na sua natural simplicidade,Mª Luísa preferiu que o 24de Janeiro fosse consideradoDia da Obra do Ardina o que

passou a acontecer. Foi tam-bém por essa razão que or-ganizámos a comemoraçãodo primeiro centenário do seunascimento, que, estava mar-cado e organizado para o dia3 de Novembro de 2012 oque infelizmente não aconte-ceu por “razões” que nosultrapassaram e que bastantenos desgostaram,mas que nãonos destruíram e que have-

mos de ultrapassar e cele-brar o acontecimento com agrandeza, o mérito e a dig-nidade que merece…

É certo que hoje não exis-tem os problemas que de-ram origem à Obra do Ardi-na, mas há outros e de muitadifícil resolução, pois são emmais quantidade e em dificul-dade.

Poucos dias antes de “par-tir”, no quarto da sua casa,onde terminou a sua missãona terra,D.Maria Luísa disse--me:“Senhor Martins não deixemorrer a Obra do Ardina.Ela é precisa, ela é uma Obrade Deus e da Igreja, confio--lha”.

“A Obra do Ardinacontinuará enquantohouver um “ardina”

Sem pão, sem lar, sem educação”

Maria Luísa

Director:Alexandre Martins • Chefe de Redacção: Paulo EmanuelPropriedade: Fundação Obra do ArdinaFundadora: Maria Luísa Ressano GarciaNº 475 Ano LXVI – Janeiro/Fevereiro/Março 2013Orgão de Informação Regional – 1 Euro

Existe em todo o mundo muita pobreza,filhos abandonados, jovens sem emprego, sempão, sem lar, sem um lugar na sociedade…Pais sem lugar na sua própria casa.Mas, há portas fechadas em casas vazias…Porque há homens que não tem umpingo de consciência, julgam-se os donosdo mundo…

Rogério Cardoso

A nossa cobrançaé voluntária

Esta foi a regra definida pela Sra.D. Maria Luísa RessanoGarcia e que nos recomendou que o devíamos seguir,o que temos procurado fazer… Mas os tempos são outros.“O Ardina” entre outras finalidades, pretende pagar-se a ele próprio; e sempre que possível, contribuir para asdespesas da instituição.

Não procuramos quebrar os ideais da principal fundadora,mas precisamos que os nossos assinantes; leitores e amigosse lembrem do Ardina enviando contribuição financeira quelhes seja possível, podendo fazê-lo através de cheque, valede correio, com a indicação de que se destina ao “jornal O Ardina”

Muito Obrigado!

O DirectorAlexandre Martins

Dia da Obra do Ardina e da sua fundadora 24 de Janeiro

Quer ajudar muito sem gastar nada?Sem qualquer encargopara si, 0,5% do seu IRSserá destinado peloEstado para a FundaçãoObra do Ardina.Basta colocar no anexo H– Benefícios Fiscais eDeduções, no nº 9quadrado 90, InstituiçõesParticulares deSolidariedade Social,

…”lutou com grande esforçopelo apoio e recuperação demilhares de crianças e jovens, que viviam em risco. Muitos o reconhecem e a luta continua de pé”…

OOOObbbbrrrr iiii ggggaaaaddddoooo !!!!

Destaques

Um eisArdina

400 foliõesno corso de domingono Cadaval

Página 4 Página 5

A Obra doArdina na Feira“Natalis”Página 5

Boas Festas! A todos os leitores e de um modo especial aos nossos assinantes, os melhores votos de santas Alegrias Pascais da “Família Ardina”.

o nº de contribuinte da Obra do Ardina

500 205 442.Colabore, diga aos amigos.