Jornal Sê_edição de Setembro de 2015

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EDITORIAL NESTE NÚMERO PODE LER: » Impressão digital - O brilho das estrelas… (pág. 2) » Aconteceu - A comunidade em notícia (pág. 2) » Eu Vos louvo, Senhor! (pág. 3) » De faca e garfo (Bolo de maçã) (pág. 3) » Gestos que prolongam vidas (pág. 3) » O que foi e o que é! (pág. 4) » Movimento paroquial (pág. 4) » Kim - Acampamento de verão na Apúlia (pág. 5) » O uivo do lobito - Agosto cheio de atividades (pág. 5) » Setembro em destaque… (pág. 5) » A Chama - Acolhimento a Nª Sra. de Fátima (pág. 6) » Rota Azul - Visita da Imagem Peregrina… (pág. 6) » O Agrupamento em notícia (pág. 6) » Momentos de descontração (pág. 7) » Visita da Imagem Peregrina… (pág. 8) Agosto foi um mês de vivências e emoções intensas na comunidade paroquial. Começamos por celebrar a Festa do nosso Padroeiro com a dignidade e fervor que Ele mere- ce, centrada na eucaristia solene e na procissão do Santís- simo. É este o verdadeiro louvor que enche o coração de festa daqueles que reconhecem a importância de Deus nas suas vidas. A Festa do Filho abriu portas à receção da Mãe e, no dia seguinte, foi em clima de verdadeira festa que acolhe- mos a Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima que veio visitar-nos, como há quase 100 anos visitou os pastori- nhos na Cova da Iria. As ruas engalanaram-se com luzes e flores, colocaram-se mensagens de acolhimento à Mãe de Deus, representaram-se quadros vivos das suas aparições aos pastorinhos e da aparição do anjo, entoaram-se cânti- cos de louvor à Virgem, elevaram-se preces de súplica e gratidão, sobretudo, reuniu-se este povo simples de Deus em verdadeira multidão para acolher, louvar e agradecer à Senhora de Fátima pela sua vinda e, principalmente, pela sua presença como mãe, medianeira e bênção nas nossas vidas. A procissão das velas na noite do dia 7 foi um verda- deiro “mar de gente” nunca visto em outras manifestações nesta terra. Que Nossa Senhora acolha sempre as nossas preces e as transforme em bênçãos para este seu povo. O Agrupamento de Escuteiros, envolvido como esteve nestas celebrações, teve ainda a oportunidade de viver mais dois grandes momentos neste mês. O acampamento de verão na Apúlia e o ACAREG (Acampamento Regional) em S. Domingos de Fontelo (Armamar). Duas atividades importantes neste contexto de crescimento do Agrupamen- to. O acampamento de verão é sempre a oportunidade para proporcionarmos uns dias de repouso às nossas cri- anças e jovens depois de um ano de dedicação. O Acam- pamento Regional é também a oportunidade de cimentar o Escutismo na Região com a partilha de experiências e vi- vências entre os diversos Agrupamentos. Ambas foram bastante participadas e muito enriquecedoras. Setembro já espreita. É o mês de todos os recomeços. É o início de mais um ano escolar e pastoral. As crianças e jovens voltam às escolas e fazem de novo fervilhar o ambi- ente da nossa vila. Os diferentes grupos pastorais prepa- ram-se para mais um ano de atividade, organizando os respetivos planos e delineando estratégias para os concre- tizar. Depois de um tempo de férias merecidas, tudo reco- meça com novo dinamismo e entusiasmo. Setembro é também o mês das Festas do Concelho, oportunidade para um são divertimento no fim das férias. Pe. José Augusto (Chefe de Agrupamento) Agrupamento 1096 C.N.E. Largo da Igreja 4660-227 Resende Telefone 254877457 * Fax. 254878216 Email do Agrupamento - [email protected]-escusmo.pt Nº 228/ Ano XIX Setembro de 2015 Agrupamento 1096 do CNE - Paróquia de Resende SÊ...

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Jornal dos Escuteiros de Resende

Transcript of Jornal Sê_edição de Setembro de 2015

EDITORIAL

NESTE NÚMERO PODE LER: » Impressão digital - O brilho das estrelas… (pág. 2)

» Aconteceu - A comunidade em notícia (pág. 2)

» Eu Vos louvo, Senhor! (pág. 3)

» De faca e garfo (Bolo de maçã) (pág. 3)

» Gestos que prolongam vidas (pág. 3)

» O que foi e o que é! (pág. 4)

» Movimento paroquial (pág. 4)

» Kim - Acampamento de verão na Apúlia (pág. 5)

» O uivo do lobito - Agosto cheio de atividades (pág. 5)

» Setembro em destaque… (pág. 5)

» A Chama - Acolhimento a Nª Sra. de Fátima (pág. 6)

» Rota Azul - Visita da Imagem Peregrina… (pág. 6)

» O Agrupamento em notícia (pág. 6)

» Momentos de descontração (pág. 7)

» Visita da Imagem Peregrina… (pág. 8)

Agosto foi um mês de vivências e emoções intensas na comunidade paroquial. Começamos por celebrar a Festa do nosso Padroeiro com a dignidade e fervor que Ele mere-ce, centrada na eucaristia solene e na procissão do Santís-simo. É este o verdadeiro louvor que enche o coração de festa daqueles que reconhecem a importância de Deus nas suas vidas.

A Festa do Filho abriu portas à receção da Mãe e, no dia seguinte, foi em clima de verdadeira festa que acolhe-mos a Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima que veio visitar-nos, como há quase 100 anos visitou os pastori-nhos na Cova da Iria. As ruas engalanaram-se com luzes e flores, colocaram-se mensagens de acolhimento à Mãe de Deus, representaram-se quadros vivos das suas aparições aos pastorinhos e da aparição do anjo, entoaram-se cânti-cos de louvor à Virgem, elevaram-se preces de súplica e gratidão, sobretudo, reuniu-se este povo simples de Deus em verdadeira multidão para acolher, louvar e agradecer à Senhora de Fátima pela sua vinda e, principalmente, pela sua presença como mãe, medianeira e bênção nas nossas vidas. A procissão das velas na noite do dia 7 foi um verda-deiro “mar de gente” nunca visto em outras manifestações nesta terra. Que Nossa Senhora acolha sempre as nossas preces e as transforme em bênçãos para este seu povo.

O Agrupamento de Escuteiros, envolvido como esteve nestas celebrações, teve ainda a oportunidade de viver mais dois grandes momentos neste mês. O acampamento de verão na Apúlia e o ACAREG (Acampamento Regional) em S. Domingos de Fontelo (Armamar). Duas atividades importantes neste contexto de crescimento do Agrupamen-to. O acampamento de verão é sempre a oportunidade para proporcionarmos uns dias de repouso às nossas cri-anças e jovens depois de um ano de dedicação. O Acam-pamento Regional é também a oportunidade de cimentar o Escutismo na Região com a partilha de experiências e vi-vências entre os diversos Agrupamentos. Ambas foram bastante participadas e muito enriquecedoras.

Setembro já espreita. É o mês de todos os recomeços. É o início de mais um ano escolar e pastoral. As crianças e jovens voltam às escolas e fazem de novo fervilhar o ambi-ente da nossa vila. Os diferentes grupos pastorais prepa-ram-se para mais um ano de atividade, organizando os respetivos planos e delineando estratégias para os concre-tizar. Depois de um tempo de férias merecidas, tudo reco-meça com novo dinamismo e entusiasmo.

Setembro é também o mês das Festas do Concelho, oportunidade para um são divertimento no fim das férias.

Pe. José Augusto (Chefe de Agrupamento)

Agrupamento 1096 C.N.E. – Largo da Igreja – 4660-227 Resende

Telefone – 254877457 * Fax. – 254878216

Email do Agrupamento - [email protected]

Nº 228/ Ano XIX

Setembro de 2015 Agrupamento 1096 do CNE - Paróquia de Resende

SÊ...

A experiência do sofrimento aproxima-nos mais de nós próprios, dos outros e de Deus. Dá à nossa vida uma dimensão mais ampla, mais consciente e mais profunda. Torna-se verda-deiramente um tempo fecundo quando o aproveitamos com este sentido purificador, libertador e redentor. Naturalmente, ninguém procura o sofrimento, ele é um mal do qual procuramos liber-tar-nos… mas também temos consciência que ele faz parte da nossa natureza humana e da sua dimensão de fragilidade e de pecado. Assim, temos duas alternativas: ou o assumimos com este caráter redentor que Cristo lhe deu, ou tentamos negá-lo e revoltamo-nos, transformando o sofrimento físico em sofrimento moral e espiritual.

O sofrimento físico aproxima-nos de nós… faz-nos tomar consciência da verdade de nós mesmos, da nossa fragilidade, da nossa absoluta dependência dos outros e de Deus. Quando no leito de um hospital nos sentimos incapazes de fazer as atividades mais básicas do nosso dia-a-dia, então apercebemo-nos da dimensão da nossa fragilidade e da importância dos outros na nossa vida… Por vezes, na nossa rotina de todos os dias, enquanto temos vida e saúde, não refletimos nesta dimensão, julgamo-nos senhores de nós, pensando que comandamos os nos-sos sentidos e as diversas dimensões da nossa vida… mas, quando a incapacidade física nos bate à porta e conscientemente podemos acompanhar esta fragilidade, então sim, apercebemo-nos de que nada somos sozinhos… assumir esta realidade é princípio de superação e caminho de sabedoria para aprendermos a viver melhor.

O sofrimento aproxima-nos dos outros… partilhar o sofrimento humano com outras pesso-as que vivem a mesma realidade torna-nos mais humanos e mais próximos dos irmãos. Ter uma palavra de conforto, de encorajamento, de resignação para com aquele que sofre ao nosso lado, faz-nos sentir mais irmãos, ter maior capacidade de aceitação do nosso sofrimento e mais sen-síveis ao sofrimento dos outros. Partilhar o mesmo espaço numa enfermaria de hospital envolvi-dos pela mesma realidade do sofrimento faz-nos perceber melhor a realidade da vida e a neces-sidade de nos tornarmos mais irmãos… escutar o outro, mesmo não tendo resposta ou solução para dar… prestar um pequeno serviço ao outro que está mais dependente que eu… dar um conselho a quem nos confidencia os problemas da vida… sentir com o outro o seu sofrimento escutando um simples gemido no silêncio da noite… torna-nos mais humanos, mais sensíveis, mais irmãos… e isto traz-nos um sentimento de paz enorme…

O sofrimento faz-nos sentir a proximidade do outro… daquele que sofre ao nosso lado, daquele que cuida de nós, daquele que simplesmente nos visita como familiar, como amigo ou até desconhecido… Receber uma palavra de conforto daquele que sofre connosco, quem sabe até com maior intensidade, é como que um tónico para nos sentirmos mais aliviados, compreen-didos, amados… sentir a atenção, o carinho, a palavra reconfortante, a boa disposição no servi-ço dos profissionais de saúde que cuidam de nós é ver dignificada a nossa humanidade mesmo na mais débil fragilidade… dou graças a Deus pelos excelentes profissionais de saúde que hu-manizam os nossos hospitais - médicos, enfermeiros, pessoal auxiliar… sem a sua competên-cia, o seu espírito humanista e humanizador, o seu espírito criativo e de serviço, a sua boa dis-posição de espírito, a sua capacidade de contornar os temperamentos mais rudes, a sua dispo-nibilidade para lidar com as situações mais humilhantes e dramáticas, não teríamos o sistema nacional de saúde que temos reconhecido humanizado e competente. Sentir a proximidade daqueles que nos visitam e que, com a sua presença, levam o sorriso, a palavra reconfortante, o sentimento de amizade e estima, são uma alavanca para uma mais rápida e eficaz recuperação. Sentir a proximidade dos outros faz-nos sentir igualmente irmãos na saúde e na doença, porque a nossa dignidade é interior.

O sofrimento aproxima-nos de Deus… Quando temos fé, todas as realidades humanas se iluminam e, portanto, também o sofrimento. Se o sofrimento é sempre um obstáculo difícil de vencer, ele torna-se um tormento maior quando nós não lhe damos um sentido. Olhar para o mistério da cruz de Cristo e sentir que também estávamos lá a beneficiar desse mistério Reden-tor e saber que todo o sofrimento humano unido ao sofrimento de Cristo participa nesse mistério da Salvação da humanidade, dá-nos uma força maior para enfrentar a nossa cruz. Unidos a Cristo e a toda a humanidade estamos envolvidos no mistério central da nossa história - a nossa Salvação. O nosso sofrimento não é em vão, é o preço da minha história e da história dos meus irmãos de fragilidade e pecado… colaborar neste resgate é sentir-se parte integrante da história de Deus com os homens e sentir-se mais perto de Deus.

Que, no meio da noite, sempre consigamos ver o brilho das estrelas!

Pe. José Augusto

Página 2

A Comunidade em notícia

Nº 228/ Ano XIX

Impressão digital

O brilho das estrelas...

“Se choras porque as noites não têm sol, as lágrimas impedem-te de ver o brilho das estre-las.”

Tagore

No dia 6 de Agosto celebramos a Festa

do nosso Padroeiro, o Santíssimo Salvador. A Festa, de âmbito meramente religioso, centrou-se na eucaristia solene e na procissão do Santíssimo à volta da igreja. Que o nosso louvor se converta em bênçãos para a comunidade.

Nos dias 7 e 8 de agosto recebemos na

comunidade a Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima. A Mãe de Deus veio ao nosso encontro e foi recebi-da em clima de festa por uma imensa multidão que se reuniu para rezar e can-tar os louvores de Maria, agradecidos por tantas bênçãos que por seu intermédio nos chegam. As ruas da vila encheram-se de flores em sinal de alegria, foram colocadas mensagens de acolhimento e gratidão e, sobretudo, foram vividos mo-mentos muito intensos de prece e de louvor àquela que todos reconhecemos como medianeira de todas as graças. A procissão das velas foi o culminar dessa manifestação. Que Maria se tenha senti-do bem entre nós e continue a ser a es-trela que nos guia, a mãe que nos acari-nha e a protetora que nos guarda.

No dia 16 de agosto decorreu mais uma

colheita de sangue em Resende, a 34ª. Foi quase uma centena de pessoas que se voluntariou para doar um pouco de si a quem precisa. 92 inscrições e 79 co-lheitas que irão beneficiar quem precisa de melhor qualidade de vida e, com este gesto altruísta das 8 dezenas de voluntá-rios, certamente muitos terão essa opor-tunidade. Que este gesto livre e voluntá-rio continue a sensibilizar outras pesso-as para que o sentido da fraternidade cresça cada vez mais.

Movimento Paroquial (Cont. pag 4)

Funerais:

Faleceram na nos-sa Comunidade:

Dia 02 - Arlindo

Pinto, residente em Minhães;

Dia 02 - Manuel Botelho Cardoso, residen-

te em Rendufe;

Dia 02 - Maria Emília de Almeida, residen-

te em Forjães;

Dia 09 - Dina Almeida Pinto, residente em

Mirão;

Dia 11 - Guilhermina da Conceição Almei-

da, residente em Rendufe;

Dia 17 - Ana de Jesus, residente na vila.

Aos seus familiares apresentamos as nossas sentidas condolências.

Sê... Página 3

De faca e

garfo

(A nossa rubrica de culinária)

Eu Vos louvo, Senhor!

Eu vos louvo, Senhor, por este dia Que me dais a alegria de viver. Tantos irmãos morreram esta noite E a mim poupaste-me, sem merecer. Eu vos louvo, Senhor, com as avezinhas Entoando melodiosas canções. Quem me dera ser como elas Para atrair para Vós as multidões. Eu vos louvo com as flores do jardim, Imagem da tua infinita beleza. Se a minha alma fosse como elas, Da felicidade teria a certeza. Eu vos louvo com as ondas do mar A cantar e a sorrir sobre a areia. Cobrindo de toalhas alvas de neve A mesa de convidados cheia.

Pe. Martins

Decorreu no passado dia 16 de agosto, nas instalações dos Bombeiros Voluntários de Resende, mais uma colheita de sangue organizada pela Associação de Dadores de Sangue e pelo agrupamento de Escuteiros 1096, de Resende.

Como doador, há já alguns anos, estive também nesta colheita e deixo aqui o meu testemunho.

À semelhança de tantos outros doadores, não pude deixar de estar presente por-que me sinto no dever de contribuir com um pouco daquilo que não me faz falta e para outros é fundamental à sua sobrevivência.

Foi mais um pequeno gesto, com espírito de colaboração, o propósito de servir e um ato solidário para com o próximo.

É assim em cada dádiva… sinto-me um privilegiado quando a minha saúde permi-te uma colheita bem-sucedida. Além disso, dar sangue é gratificante e faz-nos sentir humanamente úteis com a nossa participação.

Muitas vezes só percebemos a importância do nosso contributo, como doadores de sangue, quando sabemos que alguém ao nosso lado já necessitou de ajuda. Mas é quase sempre assim!... Raramente nos pomos no lugar de quem precisa.

Algumas pessoas da nossa sociedade ainda sustentam alguns medos, no que diz respeito à possibilidade de serem doadores, mas este ato não carece de grande cora-gem. Se tivermos boa vontade e saúde podemos dar este passo sem qualquer receio. Só assim nos sentimos humanamente úteis e o nosso semelhante agradece!

Paulo Almeida (Dador)

Gestos que prolongam vidas

Bolo de Maçã

Ingredientes

Preparação:

in “Livro de ouro

da doçaria tradicional”

Maçãs

Limão

Canela em pau

Açúcar

Água

Ovos

Farinha

Manteiga

«Nunca é demasiado tarde para seres aquilo que devias ter si-do».

George Sand

Página 4

Movimento Paroquial Agosto/2015

Pensamento do Mês

Batismos:

Tornaram-se novos membros da nossa Comu-nidade:

Dia 01 - Bárbara Maria

Nunes Torres, filha de Hugo Emídio Meneses da Fonseca Torres e de Carina Isabel Varela Fouto Nunes da Fonseca Torres, residentes nos Açores;

Dia 01 - Mara Teixeira Dias, filha de José

Miguel Amaral Teixeira Dias e de Sandra Cristina Pereira Sala da Silva Teixeira Dias, residentes em Cimo de Resende;

Dia 02 - Tiago José Pereira, filho de Nuno

Miguel Loureiro Pereira e de Mariana Ber-nardo José, residentes em França;

Dia 02 - Martim Costa Pereira, filho de

Jorge Manuel Costa Pereira e de Marli Conceição Pereira Alexandre, residentes em Massas;

Dia 08 - Santiago Cardoso Alves, filho de

Nelson Fernando Gonçalves Alves e de Isa Manuela Almeida Cardoso, residentes na vila;

Dia 09 - Bianca Maria Correia Oliveira,

filha de Luís Filipe Pereira de Oliveira e de Maria Eduarda dos Santos Correia Oliveira, residentes na Suíça;

Dia 09 - Tomás Francisco Fonseca Silva,

filho de Filipe Lopes Cardoso Silva e de Marisa Alexandra Pinto Fonseca, residentes no Enxertado;

Dia 16 - Maria Mariam Jawad Coelho,

filha de Horácio Manuel da Silva Coelho e de Sanaira Jawad, residentes na vila;

Dia 23 - Leonardo António Castela Se-

queira, filho de António Manuel Castela Sequeira e de Lisa Marie Mcewen Sequei-ra, residentes na Alemanha.

Para eles e seus pais desejamos as maiores felicidades.

Casamentos:

Celebraram o seu matrimónio durante o mês os seguintes noi-vos:

Dia 08 - Hernâni

José Alcantara Fer-reira e Tânia Cristina

Lopes dos Santos;

Dia 15 - Rogério Pedro da Silva e Joana

Sofia Pereira Teixeira.

Para eles desejamos as maiores felicida-des no novo estado de vida.

Cont. na pag. 2

Nº 228/ Ano XIX

Ao Ritmo da Liturgia O que foi e o que é!

Na parte mais alta de uma montanha havia uma pedra, de rara e peregrina bele-za, que deixava deslumbrados os turistas que ali subiam para contemplar o sublime e grandioso panorama. A pedra, de forma arredondada, lavada pela chuva, alisada pelo vento, refletia perfeitamente as cores do arco-íris. Todas as pessoas, de cultura ou mesmo sem cultura, ficavam largos ins-tantes a contemplar a sua beleza. Um dia, porém, ninguém sabe porquê, começou e resvalar encosta abaixo. A princípio muito lentamente, mas ganhando velocidade, saltava por sobre outras pedras, sujava-se nas ervas esmagadas pe-los turistas e foi mergulhar encalhada num precipício lamacento, viscoso e imun-do. E ali ficou para sempre sem nunca mais chamar a atenção de ninguém. Eis a sina de tantas pessoas!

Verifiquemos o que, de semelhante, acontece a tantos jovens.

Joãozinho era uma criança encantadora. De olhar inocente a irradiar alegria, que iluminava todo o lar. O seu rosto tinha o fulgor de um relâmpago a refletir a riqueza que pos-suía no seu íntimo. Os seus familiares e estranhos não se cansavam de olhar para ele.

Certo dia, porém, em contacto com os colegas já mais avançados em idade e res-pirando o ambiente social que o rodeava, como a pedra da alta montanha, começou a deslizar pouco a pouco. Como ela, foi per-dendo o brilho do seu olhar, o sorriso en-cantador do seu rosto, a simplicidade das suas palavras. Seu coração como uma casa sem portas e sem janelas, tornou-se um armazém de joias preciosas de rara beleza, mas também um precipício de lixo e de imundícies.

E agora o João, já adulto responsável, refletindo, diz com tristeza: o que eu fui e o que sou…

Todos nós, uns mais e outros menos, somos como aquela pedra, ou melhor, co-mo o Joãozinho. Perdemos os hábitos que os nossos pais e nossos avós tão carinho-

samente nos transmitiram e que a Igreja e a escola aprovavam e solidificavam e fomos caindo nos solavancos para onde a socie-dade consciente ou inconscientemente nos foi arrastando. E hoje encontramo-nos num abismo económico, religioso e social.

Todavia, se aquela pedra que caiu no charco fosse procurada e fosse depois bem lavada, ela voltaria a prender a atenção dos visitantes e a recuperar o valor que lhe era atribuído. Da mesma forma, se cada um de nós tomar consciência do estado em que se encontra e se deixar purificar pela graça de Deus, desviando o lixo em que se sujou, o

pedregulho dos vícios que pesam sobre si, voltará a ser aquilo que era antes ou ainda melhor do que tinha sido.

O que poderei ser?! Não posso voltar a ser o que fui. Não voltarei a ser criança. Penso como adul-to, vejo o mundo de outra forma, olho ao longe e vejo a negrura do horizonte, não sou indiferente ao compor-tamento pouco digno de colegas e amigos e criei hábitos que não sou capaz de vencer, quer no aspeto religioso, quer no ambiente

da família, quer no convívio social. Mas, sejas jovem ou adulto, homem ou

mulher, podes voltar a ser o que foste ou ainda melhor. Para isso, acredita que em ti ainda existe a capacidade que Deus te con-cedeu. Se tem estado na inatividade, podes reativá-la. Abre a tua alma à graça de Deus que deseja recuperar-te. Vai à igreja e ouve o que o Senhor te diz.

Não te feches dentro do orgulho e do respeito humano. Nunca te envergonhes de fazer o bem. Talvez tenhas de deixar de acompanhar alguns que se dizem teus ami-gos. É possível que tenhas de conversar mais com a tua esposa ou o teu marido.

Não te deixes cegar pela luz brilhante do relâmpago que, em noite escura, parece abrir novos horizontes.

Não desanimes. É sempre possível voltar a ser o que eras ou melhor ainda.

Pe. Martins

Sê... Página 5

Acampamento de verão na Apúlia

Entre os dias 9 e 14 de Agosto realizou-se o acampamento de Verão do nosso

agrupamento, no centro escutista da Apúlia. Quando chegamos ao local, escolhemos uma zona com mais sombra e come-

çamos por montar a tenda da cozinha. Em seguida, fomos comer para depois termos forças para montar as tendas. Depois de uma tarde de trabalho, fomos para a praia.

Chegados ao campo, fomos tomar banho e, qual foi o nosso desgosto, ter que tomar banho de água fria…

Depois do jantar cantamos diversas músicas escutistas. Nos dias seguintes acordávamos e, entre todos, íamos preparar o pequeno-

almoço. O mesmo acontecia com o almoço. Havia dias em que não íamos à praia pois o tempo não ajudava. Mas, nos

últimos dias, mesmo com o frio, fomos jogar ao mata para a praia. Gostei imenso do meu primeiro acampamento de verão! Gostei muito desta

aventura e, apesar de sermos poucos, éramos bons pois a alegria esteve sempre connosco. Espero voltar a repetir esta aventura fascinante! Adorei!

Tiago Monteiro (Aspirante)

São aniversariantes no mês de setembro:

Agosto cheio de ativi-dades

Como ainda não sei es-

crever, tive que pedir ajuda à minha mamã.

Durante o mês de agosto fizemos várias atividades, que eu gostei muito.

A primeira, foi quando fiz de Pastorinha, juntamente com a Carolina e o José, quando veio a Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima cá a Resende. Fiquei muito feliz e portei-me muito bem, fiz tudo o que a chefe me mandou.

A segunda foi o acampamento de verão, pois foi o meu primeiro acampamento. Foi tudo novo para mim. Apesar de ter saído da nossa Sede de Escuteiros a chorar, passou-me depressa, quando cheguei à Ermida já ia a cantar. Gostei muito de tudo, desde ajudar a preparar as refeições, a lavar a minha própria louça, aprender a mon-tar o campo, a contar as sandes para levarmos para a praia, etc. Mas o que gostei mais foi do Assalto ao Castelo.

Adorei todo o acampamento e todas as atividades. Obrigada a todos que me ajudaram, pois sou uma Lobita que ainda dou muito trabalho. E já estou de partida para a próxima atividade o ACAREG.

Carolina Trindade (Lobita)

Exploradora Maria João (06); Pioneiros Carlos Diogo (12), Diana Pereira

(17) e Inês Pereira (28); Candidata a Dirigente Rita Fonseca (08).

P A R A B É N S!!!

Dia 03:

Memória de S. Gregório Magno; Dia 04:

1ª Sexta Feira - confissões;

Reunião do clero da Zona Pasto-ral no Seminário (21h);

Dia 05:

Encontro de Convívas em Fátima; Dia 06:

1º Domingo do mês - Missa dos Escuteiros (12h);

Dia 08:

Festa da Natividade de Nossa Senhora;

Festa de Nossa Senhora dos Re-médios;

Dia 10:

Início do Convívio Fraterno (Obra Kolping - Lamego);

Dia 13:

Reunião do Conselho de Pastoral Arciprestal (Seminário);

Dia 14:

Festa da Exaltação da Santa Cruz;

Dia 15:

Memória de Nossa Senhora das Dores;

Dia 16:

Memória de S. Cornélio e S. Ci-priano;

Dia 18:

Início do novo ano escolar;

Início do Acampamento / Acanto-namento de escuteiros e pais;

Dia 21:

Festa de S. Mateus; Dia 25:

Início das Festas do Concelho; Dia 29:

Festa dos Arcanjos S. Miguel, S. Gabriel e S. Rafael;

Feriado Municipal e Feira Anual de S. Miguel;

Encerramento das Festas do Concelho;

Dia 30:

Memória de S. Jerónimo.

Setembro

em

destaque

Visitou Resende, no passado dia 7 e 8 de agosto, a imagem peregrina de Nossa Se-nhora de Fátima. A imagem foi recebida de forma carinhosa pela população do concelho de Resende que em grande número participou nas cerimónias religiosas, acompanhado a imagem desde a chegada ao concelho, com a cerimónia de boas-vindas em Caldas de Aregos, o percurso até à igreja da Imaculada Conceição na vila de Resende que foi acom-panhado pelo tocar dos sinos, foguetes e pessoas que das janelas, varandas e bermas da estrada acenaram à passagem da imagem.

À chegada à igreja da Imaculada Conceição foram muitas as pessoas que espera-vam para ver e acolher a imagem da Virgem Mãe e que participaram na adoração ao San-tíssimo Corpo de Cristo. O momento mais participado foi, sem dúvida, a procissão de ve-las pelas ruas da vila onde milhares, vindos de várias partes do concelho e concelhos vizi-nhos, acompanharam o andor da virgem, rezando o terço e caminhado com as velas ace-sas em prova de amor e devoção à “Senhora vestida de luz”.

Durante a noite foram vários os grupos de oração que acompanharam a imagem, tendo o nosso agrupamento de escuteiros ficado em vigília com momentos de oração e de trabalho para manter a igreja asseada e aberta para receber os crentes que ali acorriam.

Durante o sábado, dia 8, houve momentos de oração e celebração do sacramento da reconciliação. A despedida à imagem deu-se na tarde de sábado com a celebração da Eucaristia e entrega da imagem ao arciprestado de Lamego. O agrupamento de escuteiros de Resende alegra-se pela oportunidade de acolher, acompanhar e proteger uma das imagens mais belas e importantes da “Mãe do Escuta” e agradece ao agrupamento de S. Martinho de Mouros pelo apoio que nos deram nestas funções.

João Pereira (Caminheiro)

Página 6

O 1096

em

Notícia

No dia 6 de agosto participamos na Festa

do Padroeiro. A Festa foi apenas de âmbito religioso e o Agrupamento não podia deixar de tomar parte na eucaristia solene e na procissão do Santíssimo. Que o nosso Patrono sempre nos proteja.

Nos dias 7 e 8 de agosto participamos de

forma ativa na preparação, receção e em todas as cerimónias relacionadas com a visita da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima. A Mãe dos Escutas que desceu da Cova da Iria até à nossa terra foi acolhida com alegria entre flores, orações e cânticos de louvor e o nosso Agrupamento viveu em clima de festa estes momentos devolvendo à Mãe o cari-nho com que ela sempre nos acolhe e vela por nós. O ponto alto, na procissão das velas, atraiu uma enorme multidão que veio receber a Mãe de Deus e agradecer as graças e bênçãos que, por seu intermé-dio, nos chegam do céu.

De 9 a 14 de agosto decorreu o nosso

Acampamento de verão na Apúlia. Após uma semana intensa de envolvimen-to na comunidade para preparação da visita da Mãe de Deus, aproveitamos os dias seguintes para retemperar forças e descansar um pouco junto ao mar, no nosso já bem conhecido cantinho da Apú-lia. Foram dias de descanso aproveitando o sol e o mar, de convívio fraterno, de espírito escutista e de comunhão com Deus, com os outros e com a natureza. Valeu a pena e foi muito enriquecedor.

De 28 a 30 de agosto decorreu o ACA-

REG (Acampamento Regional) em S. Domingos – Fontelo. O nosso agrupamen-to esteve representado em massa - cerca de 3 dezenas de elementos de todas as secções participaram de forma ativa nesta que é a grande atividade regional do CNE. Foi mais uma experiência enriquecedora a todos os níveis pela partilha de experiên-cias, pela confraternização da família es-cutista, pela aventura comunitária, pelos desafios vencidos, pela aprendizagem com os outros, pela vivência da fé… Vie-mos mais fortalecidos para continuar esta aventura na nossa caminhada como Agru-pamento.

Nº 228/ Ano XIX

Set. – Elaboração do Plano de Ativi-

dades;

18 a 20 de set. - Acampamento /

Acantonamento de pais e escuteiros;

25 a 29 de set. – Festas do Concelho.

Atividades de setembro:

Acolhimento a Nossa Senhora de Fátima

Nos dias 7 e 8 de agosto, Resende teve a honra da visita da Imagem Pere-grina de Fátima.

A Imagem deu entrada em Caldas de Aregos, pelas 18.30 do dia 7, onde estavam centenas de devotos de Resen-de à sua espera. Logo aqui tivemos o privilégio de Lhe fazer guarda de honra e pegar no andor.

Depois de uma cerimónia simples mas muito rica, a imagem voltou para o carro onde fez a viagem até à Igreja da Imaculada Conceição, em Resende.

Em Resende, paramos na rotunda da GNR, espaço muito bem ornamenta-do, com muita alegria pelos jovens da Associação Portas P’ra Vida, onde Ela saiu carregada em ombros pelos escuteiros e foi recebida no início de uma passadeira de flores por três crianças que Lhe deram as boas vindas e pelo grupo coral que a saudou com cânticos marianos.

O ponto alto da Sua visita começou pelas 21.30 com a procissão das velas em que um mar de gente percorreu as ruas de Resende a rezar e a carregar o andor de Nossa Senhora. Foram muito marcantes estes momentos, as pessoas perguntavam se o andor era pesado, é verdade que era, mas quase todas queriam voltar a pegar-lhe, pois era com muita devoção que pegavam em Nossa Senhora e a fé fazia com que o andor não fosse assim tão pesado. As ruas de Resende estavam mais alegres, pois as pessoas esmera-ram-se nos arranjos para receber Nossa Senhora.

(Cont. na pag. 8)

Visita da Imagem Peregrina de Fátima

Página 7 Sê...

- Ambos pregam - Luva - Sal - Sino - Pinheiro - Moinho

- Marmelo - Céu, estrelas, sol e

vento - Abelha - Fava

O Dr. Silva está em casa com a mulher a ver televisão, quando toca o telefone. - Silva - dizem-lhe -, precisávamos de mais um para um jogo de sueca. Não podes dar cá um salto? - E para já - responde prontamente o Dr. Silva. Pega na mala e diz à mulher que tem de sair. - Mas o que foi, querido? - Uma emergência - responde-lhe o marido. - Já lá estão mais três médicos... ————————————————————- Quase à hora do parto, uma mulher dirige-se ao doutor: - Tenho medo e queria pedir-lhe que deixasse o meu marido assistir ao parto. - Mas com certeza. Aliás, é uma coisa exce-lente que o pai assista ao nascimento do seu filho. - Na verdade, senhor doutor, não creio que seja muito fácil. O meu marido e ele não se podem suportar. ————————————————————- Uma senhora muito feia está gravemente doente e o marido chama o médico. - A sua esposa não me agrada nada - diz o médico. - Nem a mim, tão-pouco - responde o marido. ————————————————————- O marido vem do médico e a mulher pergunta-lhe assim que chegou a casa. - Então? Que te disse o médico? - Proibiu-me de fumar e de beber. - Eu tinha razão: sempre te disse que o fumar e o beber te faziam mal, não te disse? - Mas... também me proibiu de trabalhar. - E tu ainda acreditas em tudo o que te dizem os médicos?! ————————————————————- Um jovem madeirense, estudante de medicina no continente, vai fazer os exames do seu último ano. Muito feliz, telefona para a ilha e atende-o o avô. - Avô, estou quase formado! - Muito bem. Fico muito contente. Vens exer-cer para cá? - Ainda não, avô. Antes tenho de tirar uma especialidade. - Que especialidade, rapaz? - Medicina do trabalho. - Ah, até que enfim que eles reconheceram que é uma doença!

A cultura é a única bagagem que não

ocupa espaço…

Qual é a coisa que destrói mais do que a espada na guerra?

Quem é que da folha faz pane-

la?

Qual é a coisa qual é ela, que voa alto, está no chão, gasta sapatos e solas e, con-tudo, não tem pés?

Qual é a coisa, qual é ela, capelinha

branca, sem porta nem tranca?

Tenho um nome que diz tudo quanto há de repelente, sendo certo todavia que me quer bem toda a gente. Com mil cuidados me trata quem me pode ter a mim, sentindo-me bem feliz até que me vem dar fim. Morto eu, vão sepultar-me em sítio estreito e afas-tado, onde vou desaparecendo em pedaços retalhado.

Eu ando léguas num pé, tenho entra-da em toda a parte, mas sítio onde me encontro, não descobriu inda a arte. Uns apetecem-me fraco, outros desejam-me forte, e afoito que me

não teme às vezes entre-go à morte. Sou muito desarranjado e nada sei

arrumar, antes deixo muitas coisas por fora do seu lugar.

Às avessas será nome bem fácil de decifrar, às direitas só à noite se poderá contemplar.

Trabalho quanto posso, ensino todo o sábio e não sei o padre-nosso.

Sou velha, ninguém o nega, foi-se a minha mocidade, mas ainda desta idade Deus de filhos me carrega. O Inverno me faz cega, olhos me abre o Verão, tenho um filho por brasão, que é muito forte e valente, faz per-der a muita gente, honra, brio e dis-tinção.

Que é, que é, uma viúva presumida, toda de luto vestida, e de flores co-roada e do velho perseguida? Quan-do o velho a persegue, ela faz a reti-rada.

Qual é a palavra que é nome de ho-mem, de flor e de pedra preciosa?

Alivie o stress… … sorria!

Adivinha...

Respostas do número anterior:

Ajuda o palhaço a encontrar o circo!

Visita da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima

Ter a mãe por perto é sempre ocasião de alegria atendendo ao renovar do seu carinho e afeto que todos, independentemente da idade, apreciamos. Sentimo-nos sossegados e tranquilos como nos recorda o salmo 130 “antes fico sossegado e tranquilo como criança ao colo da mãe”. Foi certamente este ternurento sentimento que a comunidade da zona pastoral de Resende viveu nos passados dias 7 e 8 de agosto quando a imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima esteve presente no concelho de Resende.

A imagem peregrina chegou por volta das 18:30 à comunidade de Santa Luzia de Caldas de Aregos acompanhada pelas gentes da zona pastoral de Cinfães. Aí já esperavam algumas centenas de devotos de Nossa Senhora que numa belíssima celebração de acolhimento louvaram a Deus por intermédio de Sua Mãe, Maria Santíssima, contando com a animação da banda de música “A Velha” de S. Cipriano. Personificando os três pastorinhos, três crianças saudaram a imagem de Maria juntamente com cânticos, orações e a proclamação do Santo Evangelho.

Terminado este momento, a imagem peregrina seguiu em verdadeira procissão até à co-munidade de Santíssimo Salvador de Resende, onde mais uma vez um grande número de devo-tos aguardava a chegada da imagem de Nossa Senhora de Fátima. Após uma breve saudação à imagem peregrina, a mesma manteve-se na igreja da Imaculada Conceição até ao dia seguinte.

Pelas 21:30 as gentes de Resende, que durante os dias que antecederam este aconteci-mento prepararam as ruas da vila, tiveram a oportunidade de realizar, talvez, a maior procissão de velas que alguma vez percorreu as ruas da vila. O carinho e agradecimento à Mãe do Céu fez acorrer esta incontável multidão que em oração seguiu o andor de Maria assumindo em seu coração o exemplo de Nossa Senhora no modo como Ela viveu o projeto de vida proposto por Deus. As ruas estavam muito belas com as flores de papel e outros ornamentos organizados para a visita da imagem de Maria, assim como os dois quadros que procuravam recriar com as pe-quenas crianças o momento da visita do Anjo na Loca do Cabeço e de Nossa Senhora na Cova da Iria.

A celebração comunitária findou com o momento de adoração ao Santíssimo Sacramento, tão próprio da mensagem de Nossa Senhora de Fátima aos Pastorinhos e, por eles, a todo o povo cristão. Contudo, se o mo-mento de oração comunitária terminava, as diferentes comunidades da zona pastoral de Resende não deixaram passar a oportunidade de prestarem a sua oração junto da imagem peregrina. A comunidade de São Martinho de Mouros, o agrupamento de Escuteiros de Resende, o grupo missionário de Santa Maria de Barrô, o grupo dos Cursistas, as comunidades de São Miguel de Anreade e de S. João Batista de Miomães, as irmãs da Casa de São José de Lamego, os grupos corais da paróquia do Santíssimo Salvador de Resen-de, entre outros devotos particularmente, velaram a imagem da Mãe durante toda a noite e manhã rezando, cantando e meditando, fazendo companhia à Mãe que os esperava.

A igreja da Imaculada Conceição foi, mais uma vez, pequena para o número de devotos que acorreram para celebrar os mistérios da fé cristã no sacramento da Eucaristia, a qual foi preparada, durante o dia, mediante o sacramento da Reconciliação.

De seguida, a imagem peregrina foi encaminhada para a paróquia de Santa Maria de Barrô, percorrendo diversos lugares cujos habitantes tiveram o cuidado de engalanar para a sua passagem. No largo de São Domingos, em Barrô, realizou-se a celebração de despedida de Nossa Senhora de Fáti-ma da zona pastoral de Resende, contando com a presença da Banda de Música “A Nova” de S. Cipriano, onde as gentes de Resende entoaram senti-damente o cântico do Adeus de Fátima.

Sem dúvida, esta oportunidade da visita da imagem peregrina de Nos-sa Senhora de Fátima, possibilitou, a estes filhos de Maria, uma experiência tocante de fé e de renovação espiritual. Ninguém ficou indiferente, pois, na verdade, quem o poderia ficar quando foi a nossa própria Mãe que nos visi-tou?

Pe. Miguel Peixoto

Cont. da pag. 6

Durante a noite e em toda a Sua visita, a Imagem Peregrina nunca ficou sozinha pois diversos grupos revezaram-se para a acompanhar e coube-nos a nós escuteiros fazer a noite a partir das 2 horas da manhã. Foi uma noite com Nossa Senhora que, ao início parecia longa, mas que passou tão rápido entre a recitação por duas vezes do terço, cânticos, limpeza da igreja e o arranjo do andor (onde tivemos o privilégio de colaborar com a florista, mesmo com o simples cortar de uma flor).

No dia 8, pelas 16.00, celebrou-se uma missa de despedida muito rica e sentida, pois vimos lágrimas a sair de várias pessoas quando já no cântico “Ó Fátima Adeus” nossa Senhora se voltou a virar para os fiéis.

De seguida, a Imagem seguiu para Barrô onde, numa cerimónia muito bonita, se fez a despedida da Imagem Peregrina da nossa Zona Pastoral.

O Agrupamento de escuteiros acompanhou nossa Senhora em todo o percurso desde a sua entrada até à despedida. Nestes dois dias foi como se o Santuário de Fátima viesse até Resende, pois ao ver Nossa Senhora de Fátima sentimos aquela paz inte-

rior que se sente quando se está em Fátima. Que Nossa Senhora interceda por todos nós e ouça as nossas preces.

Jorge Ferreira (Chefe de Agrupamento Adjunto)