Jornal Setembro de 2015

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1000 Latas Brasileiras Catalogadas! 1º Encontro Carioca de Colecionadores de Tampinhas 2ª Convenção Mundial de Colecionadores - 1 Brasil Chapter News Informativo Mensal do Clube de Colecionadores de Itens de Cerveja, Refrigerantes e Afins www.lata.org.br XVIII Convencion Internacional de Coleccionismo Cervecero 4 de Outubro de 2015

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Jornal do Clube de Colecionadores Brasil Chapter

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1000 Latas Brasileiras Catalogadas!

1º Encontro Carioca de Colecionadores de Tampinhas

2ª Convenção Mundial de Colecionadores - 1

Brasil Chapter News

Informativo Mensal do Clube de Colecionadores de Itens de Cerveja, Refrigerantes e Afins

www.lata.org.br

XVIII Convencion Internacional de Coleccionismo Cervecero

4 de Outubro de 2015

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Claudio Nogueira

Sócio #002

[email protected]

www.facebook.com/groups/brasilchapter

Brasil Chapter Diretoria 2015/2016

Presidente

Vice Presidente

Diretor Internacional e Relação

com o BCCA

Diretor de Novos Sócios

Presidente do Conselho e Diretor

Financeiro

Diretores

Brasil Chapter News é uma publicação

interna do Brasil Chapter, com

distribuição gratuita a seus associados.

O Brasil Chapter não tem publicidade

redacional. As opiniões emitidas em

matérias ou artigos assinados não

representam necessariamente a opinião

deste informativo. Todos os direitos

reservados sendo, porém, permitida a

reprodução do todo ou partes do jornal,

desde que citada a fonte.

Expediente

Queridos amigos, espero que estejam

bem. É um prazer anunciar a volta do nosso

jornal. Isto só foi possível por contarmos com

alguns sócios muito queridos e dedicados. Foi

uma honra ter sido eleito para mais uma

gestão como presidente do nosso querido

clube. Espero de coração poder atender ao

anseio da maioria. Para isto precisamos contar

com a colaboração de todos. Vamos tentar

fazer uma administração participativa, com

pesquisas nos assuntos mais importantes. Um

beijo no coração de todos e fiquem com Deus.

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Reunião de Setembro

A reunião de setembro do Brasil Chapter foi mais uma vez realizada no fabuloso

restaurante Freeport do nosso associado Homero Rodrigues.

Para que não conhece o restaurante, ele é totalmente decorado com parte da

gigantesca coleção de itens de Coca-Cola do Homero.

São diversas salas e ambientes com itens incríveis. A visita ao Freeport é sempre

inesquecível. Todos os meses têm novidades nos ambientes.

A reunião foi repleta de latas! É interessante que algumas reuniões têm mais

bolacheiros, outras Cocacoleiros e nessa a quantidade de gente trocando, comprando e

vendendo latas foi grande. Tivemos o tradicional leilão, sorteios para os associados e a

fabulosa feijoada do Freeport.

Não percam a reunião de Outubro!

Carlos Gurgel #005

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Próxima Reunião:

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Coca-Cola e Olímpiadas 2016 Marcelo de Souza Barreto #977

Olá Amigos Colecionadores.

As Olimpíadas de 2016 estão se aproximando e eu, assim como todo amante da Coca-Cola já

esperamos ansioso pelas promoções e novidades que esse grande evento mundial atrai.

Como por exemplo o que tivemos nas olimpíadas de Londres em 2012, onde tivemos latas

novas, ioiôs e tampinhas com a face interna com motivos olímpicos, além dos copos que viraram

mania nos últimos tempos (promocionais dos postos Shell e McDonalds).

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Nas Olimpíadas de 2008 em Pequim, China e 2004 em Atenas, Grécia também tivemos

ações promocionais que envolveu a distribuição de brindes, como por exemplo as cordas com

ponteiras que lembram a famosa garrafa Contour da Coca-Cola (promoção corda na rua) que

tiveram 5 cores representando os anéis olímpicos, ou mesmo as mini-garrafinhas olímpicas, entre

outras coisas. Portanto, sempre a Coca-cola nos alegra com brindes de todos os tipos em ocasiões

como essa.

E para começar a nova etapa para as olímpiadas 2016 no Rio de Janeiro temos a primeira

lata que tem o tema: "Você pode carregar a tocha olímpica Rio 2016".

E ainda tem mais uma coisa, a rede de postos

Graal neste mês de Setembro/15 está com uma

promoção que você consumindo seus produtos (2

refrigerantes + 2 salgados) tem o direito de ganhar um

chaveiro com uma garrafinha plástica da Coca-cola. Elas

vêm nas cores Vermelho, Amarelo, Verde e Preta.

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Paixão de colecionador é assim mesmo, não tem jeito. Depois que você é atraído pelo

colecionismo e descobre esse mundo cheio de novidades e grandes amigos nunca mais você vai ver

o mundo com os mesmos olhos. Sempre vai enxergar coisas que os outros não veem, seja uma peça

na estante de um amigo ou um detalhe que uma lata diferencia da outra ou mesmo se ver

pesquisando sobre suas coleções na internet.

Marcelo Barretto

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XVIII Convencion Internacional de

Coleccionismo Cervecero - COLCER

Compra, venta y canje de latas,

botellas, posavasos, cristaleria, chapitas

y muchas cosas más.

Cronograma:

Sabado 3 de Octubre:

Antares San Telmo, esquina

Venezuela y Bolivar.

19hs. Acreditación.

20:30hs. Cena.

Domingo 4 de Octubre:

Antares Palermo - Armenia 1447

9hs. Armado de mesas

10hs. Inicio de la Convencion,

sólo para socios y expositores,

con la cuota al dia.

12hs. Apertura al para el

publico en general.

16hs. Finalización del encuentro.

Costos:

Socios: mesa y cena $600. Sólo mesa $500.

No socios: mesa y cena $900. Sólo mesa $800.

Acompañantes a la cena $200.

Entrada libre y gratuita.

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XV Encontro de

Colecionáveis Cervejeiros

Mais informações:

http://www.tcherveja.com.br/

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1000 Latas Brasileiras de Ferro!! Gustavo Pareja #305

Olá meus caros amigos! É com imenso prazer que escrevo a vocês no retorno do

nosso jornal mensal do Brasil Chapter! Conto com a participação de todos nessa ferramenta

ímpar de preservação da nossa história e que compõe o legado do Colecionismo Brasileiro

de Bebidas e afins.

E não poderíamos deixar de comemorar de forma absolutamente fantástica! Desde

que o nosso caro amigo Ozenir Peixoto organizou e publicou a 1ª Edição do Catálogo de

Latas Brasileiras de Cerveja de Ferro em 2005, a forma de colecionar as ferrosas mudou

radicalmente. Começamos a nos atentar aos mínimos detalhes dessas latas e estudar as suas

diversas variações. As coleções começaram a crescer mais e começamos a nos ver em

situações como, por exemplo, de pagar 100, 200 dólares em uma lata por esta ser M.M.S.A

ao invés de M.M.S/A !! Porém, o melhor de tudo é que nossas coleções começaram a se

valorizar muito mais. Eu por exemplo, acabei por me especializar em Latas Brasileiras de

Ferro graças em parte ao detalhamento dos catálogos de latas brasileiras de Ferro.

E, devido a esse trabalho do Peixoto, em Janeiro de 2006 eu comecei a colocar em

prática um sonho que nasceu durante as nossas convenções anuais: criar o catálogo

brasileiro de Softs em Latas de Ferro, englobando, algum tempo depois, TUDO que não

fosse cerveja. E assim, em Julho de 2007, durante o 2º Encontro do Rio Latas, eu lancei esse

catálogo e o Colecionismo de Ferrosas, que já estava em alta, ganhou mais esse impulso,

pois o Catálogo de Softs já começava com mais de 400 latas catalogadas!

E hoje amigos, depois de lançarmos, durante a 16ª Convenção do Brasil Chapter, a 2ª

Edição do Catálogo de Cervejas Brasileiras de Ferro, e também de muitos amigos

colecionadores já terem nos reportado suas descobertas de novas ferrosas por conta dos

conhecimentos adquiridos com essa nova edição, tenho o prazer de anunciar que chegamos,

em Setembro de 2015, à incrível marca de 1000 latas Brasileiras de Ferro

Catalogadas!!!!!!

É significativo demais para o Colecionismo Brasileiro de Latas Antigas atingir uma

marca dessas. E mais prazeroso ainda é saber que sempre aparecem “novas” latas de Ferro

para catalogarmos. Quero ressaltar aqui que devido às novas edições dos catálogos temos

sempre excluído latas com detalhes pouco significativos, como cores de tampa de baixo e

tampa de cima; corrigido erros de digitação e grafia, entre outros, sempre zelando pela

fidelidade aos textos e detalhes das latas.

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Quero agradecer demais aos colaboradores incansáveis que tornam possível a

constante atualização desses catálogos e preservação da história das nossas latas. Não citarei

os nomes aqui, pois estes estão gravados nos agradecimentos dos catálogos com o devido

destaque. Fiquem agora com as imagens dessas duas obras que tornam o nosso hobby cada

dia mais excelente e nos tornam colecionadores melhores, mais próximos e mais amigos.

Forte abraço a todos!!

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2ª Convenção Mundial de

Colecionadores – Parte 1 Fábio Dantas #432

Canvention 45 Milwaukee

Um pouco de definição...:

No inicio desse mês tivemos um evento épico para o colecionismo, foi uma junção da

convenção do BCCA (Brewery Collectibles Club of America) com a segunda Convenção Mundial

de itens cervejeiros (BCWC). O evento ocorreu em Milwaukee nos dias 2 a 5 de setembro.

Milwaukee é uma cidade mundialmente conhecida por sua história com a cerveja, é o berço

de diversas cervejarias.

Alguns Números:

- Mais de 20 paises presentes

- Mais de 1100 colecionadores

Antes do Evento:

Vou contar um pouco da minha experiência com o evento para encorajar vocês irem aos

próximos. Primeiro que não sou muito bom de inglês, então já quis preparar tudo antes de ir. Para

isso fiz contato com os organizadores por e-mail, e eles me ajudaram muito, inclusive me ajudaram

a comprar ingressos para jogos e eventos que nem faziam parte da Canvention.

Alem disso eles organizam passeios muito legais. No dia 01/09, por exemplo, tivemos um

passeio para o Miller Park (estádio de beisebol).

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Figura 1: estádio de beisebol Miller Park

Figura 2:estádio de beisebol Miller Park

Nesse evento já tive oportunidade de encontrar o Ibes Pacheco (colecionador brasileiro),

Mark Rodgers um dos organizadores do evento; Patrick Porter, outro organizador, além de muitas

outras pessoas, como os membro do clube australiano de colecionadores por exemplo.

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Figura 3: Ibes Pacheco, Fabio Dantas, Mark Rodgers

Figura 4: Minha esposa, eu e Patrick Porter

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O Evento

No primeiro dia do Evento, tivemos o registro e retirada do crachá, tudo muito organizado,

inclusive algumas pessoas ganham uma faixa para colocar embaixo do crachá, como por exemplo:

quem está na primeira convenção (meu caso), presidentes de clubes - no caso do nosso querido

Cláudio Nogueira.

Enquanto isso nos quartos já está rolando o Room to Room: pra quem não conhece, é

quando os colecionadores deixam os quartos do hotel abertos com centenas de itens expostos para

negociação. É muito legal! Você vai subindo os andares do hotel e no saguão de cada andar tem um

mural com propaganda dos colecionadores naquele andar (vejam figura 5).

Essa hora eu considero uma das coisas mais interessantes da convenção: você vai andando

pelos quartos e encontrando muita gente (todos colecionadores, o hotel estava lotado). Encontrei

nos corredores os outros colecionadores brasileiros que ainda não tinha visto, e vários

colecionadores internacionais como Klasines, Alex Draper e muitos outros.

Alem da amizade que você vai fazendo com as pessoas, você consegue muitos itens novos

para a coleção. Na verdade você precisa se conter para não estourar o limite de bagagem, a cada

hora andando nos andares do hotel eu tinha que voltar para o meu quarto deixar as sacolas de latas

e retomar a caçada.

Figura 5: Mural de propaganda de um dos andares do hotel

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Figura 5.1: Eu, Alex Draper, Alessandro e André Marques, no meio do corredor do hotel

Figura 5.2: André Marques e Ibes Pacheco em um dos quartos do Room to Room

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No segundo dia tivemos a exposição no salão de trocas. Vejam nas fotos abaixo o tamanho do salão!

O mais engraçado é que quando você conversava com qualquer colecionador uma frase sempre aparecia "Já

estou com a perna doendo de tanto andar..", além de andar muito no hotel, todo mundo andava muito no

centro de convenções.

Andando pelas mesas você poderia encontrar itens magníficos para sua coleção, latas raríssimas, latas

que serviram de suprimentos na guerra, latas teste entre muitos outros itens. Vejam alguns desses itens.

Na foto abaixo vocês vão ver latas de cerveja muito raras e consequentemente muito caras, que só se

encontram nas mãos de grandes colecionadores. Essa lata da Lion estava avaliada em 18 mil dólares!! As

latas ao lado dela todas estavam na faixa de 800 dólares para cima.

Figura 5.3: Latas a venda no salão de trocas

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Pra quem gosta de história e itens muito raros vejam na foto abaixo: 3 latas camufladas feitas para

serem levadas como suprimentos na segunda guerra mundial. Elas são dessa cor para não darem reflexo no

campo de batalha. Hoje em dia existem muito poucas latas dessas disponíveis. Essas três estão na minha

coleção graças a ajuda do amigo Cláudio Nogueira (que também possui algumas em sua coleção).

Figura 5.4: Latas da Segunda Guerra Mundial

Na foto abaixo, vocês podem ver uma quantidade impressionante de latas raríssimas. Quem gosta de

pesquisar sabe o valor de cada lata dessas. Todas estavam disponíveis para venda no salão de trocas.

Figura 5.6: Raríssimas latas para venda no salão

Continua na próxima edição...

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E a mais fresquinha notícia que acaba de sair: 3 diretores

do Brasil Chapter serão coordenadores Geral e do

Comitê Executivo da BCWC!!!!!

Parabéns Juan, Gurgel e Cláudio!!

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Novidades de Latas Brasileiras Gustavo Pareja #305

Set da Pepsi para os 30 anos do Rock in Rio

(Imagem: Ozenir Peixoto)

Brahma Ano Novo

(Imagem: Ednei

Amaral)

Ecobier Leve

(Imagem: Victor

Brandes)

Brahma Villa

Country

(Imagem: Saul

Jampolsky)

Brahma Camaru

(Imagem: Saul

Jampolsky)

Crystal Villa Mix

(Imagem: Saul

Jampolsky)

Tag Bier

(Imagem: Saul

Jampolsky)

Novo Visual Tônica,

(Imagem: Dante Edu)

Soda e Citrus Antarctica

(Imagem: Grazianni)

Pepsi Zero Rock in Rio

(Imagem: João F. Souza)

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Pepsi Twist Zero

(Imagem: Dante Edu)

Schweppes Tônica

(Imagem: Darci Thomas)

Conti Avenida

68 anos

(Imagem: Dante Edu)

Guaraná Antarctica

Boralá

(Imagem: Dante Edu)

Kaiser Desconto

Feriadão

(Imagem: Darci

Thomas)

Kaiser 473 ml Desconto

Futebol

(Imagem: Darci Thomas)

Set da Polar 473 ml - "Motivos Para Não Se

Atucanar No Rio Grande Do Sul"

(Imagem: Ozenir Peixoto)

Skol Festival de Inverno da Bahia

(Imagem: Silvio Silva)

Brahma Experience 2015 (Paraguai)

(Imagem: Marcelo Barreto)

Schin Semana Farroupilha de 473 ml

(Imagem: Tiago Makrodal)

Brahma Jaguariúna 2015

(Imagem: Darci Thomas)

Conti Ficar 2015

(Imagem: Saul Jampolsky)

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Sets Importados Adriano Manzeppe #310

Voi lá, meus caros!

Com imensa satisfação e lisonjeado pelo convite feito pelo meu amigo e irmão

separado pelo nascimento, Gustavo Pareja, é que venho aqui compartilhar com vocês

algumas informações a respeito de set´s internacionais de cervejas e de refrigerantes, novos e

antigos, feios e bonitos, gigantes e pequenos, conforme a ocasião de momento.

Tenho hoje uma coleção com quase 23 mil latas, onde o foco continua sendo sempre

as latas antigas de ferro do Brasil. Porém, quase a metade desse quantitativo é composto por

set´s completos que eu fui adquirindo ao longo dos anos, com o propósito de no futuro

conseguir finalmente expor todo esse acervo.

Salvo engano, no ano de 2004 ou 2005 estive em Brasília, a serviço pelo banco no

qual eu trabalhava, e consegui encaixar uma visita aos amigos André Marques e Renato

Gerheim. Foi na residência do Renato que eu pude vislumbrar, pessoalmente e pela primeira

vez, um número absurdo de set´s de cervejas expostos e organizados. Aquela visão me fez

decidir que eu iria adquirir o máximo possível de set´s completos de cervejas e refrigerantes

para, um dia, conseguir expor eles com a mesma magia e maestria do meu amigo Renato.

Sobre a coleção do amigo Renato, a lembrança mais marcante pra mim é a do famoso

e valiosíssimo set da La Bolduc, cerveja canadense, cuja foto aqui apresentamos, e que é um

dos meus sonhos de consumo, ainda.

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Tempos depois, começou uma temporada de anúncios no Ebay de muitos sets´s

completos de cervejas, anunciados pelo hoje amigo Matt Ruberts, dos EUA, que colocou à

venda sua coleção. Muitos desses conjuntos não são vistos mais hoje em dia, para venda.

Como por exemplo os sets´s da cerveja Koff, cujas fotos aqui apresentamos. Eles possuem

no verso das latas algumas histórias no estilo “causo”, envolvendo folclore e costumes do

país de origem (Finlândia).

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Como a paixão não se restringe às cervejas, e estende-se aos softs, comecei a ficar de

olho também em vários sets´s de refris e bebidas importados, notadamente em latas de ferro.

O resultado, hoje é um acervo imenso de set´s raros e interessantes, como aqueles lançados

pela Royal Crown e pela Flavor Valley Corporation, que serão objeto de nossos próximos

artigos. Vale a pena esperar!

Para atiçar a curiosidade de todos, não pratico exagero ao divulgar algumas das fotos

que serão alvo dos nossos próximos capítulos acerca dos sets´s importados de cervejas e de

refrigerantes.

Abraços e até a próxima.

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Estrelas dos Leilões!! Gustavo Pareja #305

A Coca Cola sempre surpreende mesmo! No último dia 19 de Setembro este

quadro foi vendido por incríveis 12,500 dólares (quase 50.000 reais!!). Por isso ocupa

o nosso 1º Lugar este mês!

STUNNING 1913 COCA-COLA RARE CARDBOARD CUTOUT. LOT 666

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Essa latinha, que não sei a história (quem souber conta pra gente que entra na

próxima edição do Jornal!), saiu pela bagatela de 6,766 dólares (26.625 reais) no dia 2

de Julho de 2015! Merece estar em 2º Lugar!

PILGRIM ALE 1936 IRTP OPENING INSTRUCTIONAL FLAT TOP CAN - BOSTON - AWESOME!!

Para os amigos colecionadores de rótulos, esse lote com 688 exemplares saiu por

“apenas” 5,778.67 dólares (22.825 reais) no dia 10 de Agosto de 2015! Ocupa o nosso

3º lugar!

VTG LOT 688 BEER LABELS 1907-1910 IN HARD COVER BOOK COLLECTABLE!

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Shoppings Virtuais e Catálogos

http://www.mundodacerveja.com http://www.latasdecerveja.com.br

http://www.ocpeixoto.com

E-mail: [email protected] / WhatsApp: (77) 9919-0512

http://www.silviobeer.com.br

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Tampinhas Jonathan Parker #257 e Marcelo Barreto #977

1º Encontro Carioca de Colecionadores de Tampinhas

O evento começou por volta de 9 horas do dia 13 de Setembro de 2015, com a chegada do

César e sua esposa Núbia. Aos poucos o pessoal foi chegando e tivemos a presença do multi

colecionador Marcelo Barreto de Guarulhos que veio ao encontro acompanhado de sua filha

Giovanna e sua mãe. Tivemos por volta de 15 colecionadores presentes até umas 16 horas.

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1ª Convenção Internacional de

Colecionismo Cervejeiro do Uruguai

PROGRAMACIÓN Y PRECIOS

PARA LA CONVENCIÓN

VIERNES 27 de Noviembre:

(Dirección: Pablo de María 920)

19:00hs Asamblea anual de Socios.

20:00hs Acreditación

21:00hs Remate con Brindis, Pizzas,

Calzones, etc.

*Actividad gratuita y exclusiva para socios

del club con su cuota de noviembre al día, .

* NO Socios acreditados para la convención y

sus acompañantes son nuestros invitados.

SÁBADO 28 de Noviembre:

MERCADO DE LA ABUNDANCIA

(Dirección: San José y Aquiles Lanza )

9:00hs Acreditación y armado de mesas.

10:00hs APERTURA A PUBLICO EN

GENERAL (ENTRADA LIBRE Y

GRATUITA)

17:00hs FINALIZACIÓN DEL EVENTO.

21:00hs CENA (Mercado de la Abundancia)

PRECIOS:

Acreditación:

SOCIOS $400 ( US$ 14 )

NO SOCIOS $800 ( US$ 28 )

*Mesa incluida.

CENA: $550 (US$ 19)

*Precios en pesos uruguayos.

*Precios en dolares aproximados sujetos a

modificaciones por tipo de cambio.

ENTRADA LIBRE Y GRATUITA

INSCRIPCIONES:

[email protected]

*Agradecemos su reserva con tiempo para

facilitar la organización, gracias

LOS ESPERAMOS !!!!

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Bolachas – Capitu Amber Ale Carlos Amaral Gurgel #005

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One Can One Country (OCOC) André Marques #292

Há muitos e muitos anos, quando a comunicação entre os colecionadores era por

carta e as trocas eram possibilitadas pelo intercâmbio de fotos impressas, comecei a

colecionar latas de cerveja. Em tempos de abertura econômica, início dos anos 90,

começava-se a ver nas prateleiras das lojas especializadas, e posteriormente nas seções de

cerveja dos supermercados, algo mais que as cinco ou seis marcas brasileiras tradicionais,

cuja monotonia das embalagens não fazia explodir o espírito colecionista de quem já juntou

alguma coisa na vida. No meu caso, além de um ou outro álbum de figurinhas, já havia

colecionado selos, fichas telefônicas, chaveiros, papeizinhos de chiclete (alguém aí deve

lembrar dos personagens de Walt Disney que vinham com o Ping Pong e as motos que o

Ploc trazia), e cheguei a juntar também as tampinhas de refrigerantes com aqueles

personagens.

Assim, para um colecionador, se há mais de meia dúzia de indivíduos diferentes da

mesma espécie, há o ímpeto para se colecioná-los, especialmente no caso das latas, pelo

efeito decorativo. Criava-se um monstro.

No início, qualquer lata de cerveja valia. Comecei com latas cheias e desprezei as

brasileiras monótonas numa primeira fase. Latas importadas multicoloridas eram muito

mais interessantes. Cheguei a trazer 80 latas cheias dos Estados Unidos em 1990,

cuidadosamente armazenadas em caixas de arquivo morto (que comportam 20 latas

pequenas muito bem, têm custo baixo, e que tinha levado desmontadas na mala), e estas

dentro de uma mala enorme. Na ocasião, o fiscal da alfândega questionou o conteúdo das

caixas e foi abrindo uma, depois a outra, depois desistiu quando chegou à conclusão de que

eu não estava mentindo sobre o conteúdo inusitado.

O tempo foi passando, mais prateleiras foram consumindo minhas paredes, menos

paredes foram sobrando, e algo tinha que ser feito. A decisão, difícil, mas necessária, foi

focar. Escolhi as latas brasileiras, conjuntos (muitos dos quais de beleza ímpar), e as

chamadas latas OCOC, do inglês one can one country: uma lata (pelo menos) de cada país –

a definição de “país” é abrangente e variada: muitos incluem territórios, ilhas, possessões, e

outros conceitos geopolíticos que possam caber na imaginação e no espaço disponível. É aí

que entra esta coluna. Para comentar, esporadicamente, aspectos desse ramo do

colecionismo cervejeiro.

Trata-se de uma escolha cara se for seguida com rigor. Por um lado, opta-se por algo

limitado: existem cerca de 200 a 300 países/territórios, dependendo do nível de abrangência

escolhido, e vários não fabricam cerveja em lata. Por outro, há quase sempre a possibilidade

de melhorar a coleção buscando as primeiras edições de cada país, conferindo raridade à

coleção, ainda que a preços que refletem essa melhoria.

Page 37: Jornal Setembro de 2015

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Ter o mundo nas prateleiras de casa é fascinante. Há vários subconjuntos nessa

história:

a) países que produzem latas, como o Brasil e os Estados Unidos;

b) países que importam as latas e que são mencionados na lata como importadores, por um

carimbo ou texto impresso, ou cuja marca é exclusivamente local, ainda que envasada fora,

como a Bedele etíope envasada na Grécia, e a Mackeson inglesa com importador em Serra

Leoa;

c) países que não produzem nem aparecem especificamente como importadores, mas têm

latas que os representam por fazerem menção em algum evento ocorrido por lá, como a

Kronenbourg (francesa) que cita o GP de San Marino, e a EKU alemã em comemoração à

21ª Copa Africana de Nações em Burkina Faso, de 1998;

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e) países/territórios que foram extintos,

fundidos, ou renomeados, mas que

produziram ou importaram latas, como

a Hansa da Southwest Africa (atual

Namíbia) e a Celebration Lager de

Bophuthatswana (região da África do

Sul que foi autônoma por algum

tempo).

d) países que supostamente produzem ou

importam latas cuja confirmação é

complicada, pela língua principalmente, sem

haver qualquer menção na lata, confiando-se

em rumores, como a Gala portuguesa para o

Chade, a La Gazelle senegalesa, e diversas

com escritos em árabe; e

Sempre há espaço para

incrementar a coleção, e bem

longe do medo do infinito que a

falta de foco traria. Quando se tem

a lata produzida em um país,

busca-se a mais antiga. Quando se

tem uma importada para algum

país, espera-se que se produza em

algum dia. Quando se tem um

país que não produz nem importa,

fica a torcida para que se comece a

importar ou produzir. Para países

extintos, fundidos ou renomeados,

busca-se o que já foi lá produzido

ou importado para lá, ainda que

nesses casos o preço é bem mais

alto, dependendo da época em que

ocorreu a mudança e da raridade

da lata. Uma lata do Ceilão (atual

Sri Lanka) é muito mais rara e

cara que uma lata da União

Soviética.

Pois bem, assunto

introduzido. Agora todo mundo já

sabe do que se trata.

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Cerveja Artesanal do Mês Marco Antônio Xavier #329

Amigos, esse texto não tem a pretensão de ser o dono da verdade, mesmo porque, ao

se tratar de paladar, a coisa complica. Mas procurei falar de uma Cervejaria que admiro

muito e a escolhi, mais pela cerveja, pois é uma das minhas preferidas e figura no meu Top

10.

A cerveja que escolhi foi a Way Beer Amburana Lager. Essa cerveja realmente

proporciona uma experiência maravilhosa ao ser degustada. Ela tem uma coloração escura e

um alto teor alcoólico - 8,4% - mas o aroma é maravilhoso, notas de baunilha, chocolate e

frutas secas, além do destaque da madeira, já que o toque tupiniquim dessa cerveja Lager e a

maturação em barris de madeira “Amburana Cearensis”, mais Brasileiro, impossível.

Recomendo essa Lager e garanto no mínimo uma experiência diferente, mas muito

prazerosa.

Falando um pouco da Cervejaria “Way Beer”, em minha opinião, o que destaca essa

cervejaria é a criatividade e imaginação de seu cervejeiro e proprietários. Seus rótulos são

totalmente variados e eles fazem cerveja sem medo de errar ou desagradarem alguém.

Sediada em Pinhais, região metropolitana de Curitiba, hoje conta com 12 rótulos, fora as

Sazonais e estão desenvolvendo mais 20 para lançamento até 2017. Durante sua jovem vida

- afinal foi fundada em 2010 - a Way Beer vem degustando com todo mérito grandes

prêmios no setor cervejeiro.

Vida longa às Cervejarias Artesanais,

afinal a máxima “Beber menos e Beber melhor”

nunca esteve tão em alta.

Ficha da Cerveja:

-Família: Lager

-Estilo: Doppelbock

-Volume: 310 ml

-Teor Alcoólico: 8,4%

-Coloração: Marrom

-Espuma: Boa formação e

média persistência

-Aparência: Límpida

-Aroma: Baunilha, Chocolate,

Madeira, Frutas Secas.

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Cachaça Giovani Moser #1110

É uma grande honra ter sido convidado a escrever para os amigos colecionadores

através deste jornal.

Vou falar sobre Cachaça, mas antes de chegar às latas e miniaturas, precisamos rever

o histórico desta que é mais brasileira das bebidas.

Os egípcios já curavam suas doenças inalando vapor de líquidos aromatizados e

fermentados. Os primeiros a destilar uma bebida foram os chineses. Já os gregos tomaram a

dianteira, registrando o processo de obtenção da “acqua ardens”, batizada por Plínio. Suas

propriedades transformaram a água ardente, que pegava fogo, em água da vida, por suas

características medicinais. A “Eau de Vie” foi receitada como elixir de longevidade.

Com a expansão do Império Romano, a aguardente invadiu territórios e aprimorou

sua tecnologia de produção. Na Itália, o destilado de uva ficou conhecido como Grappa. A

partir da cereja, a Alemanha desenvolveu o Kirch. A Escócia fez o Uisque da cevada

maltada, a Rússia destilou o cereal para obter a vodka, e do arroz veio o saquê japonês.

A cana de açúcar chegou ao Brasil trazida da Ilha da Madeira pelos portugueses,

ainda no século XVII. No engenho de Martin Afonso de Souza, da capitania de São Vicente,

logo descobriram o vinho da cana, conhecida como “garapa azeda”, líquido restante dos

tachos de rapadura, que servia de alimento para os animais. Os escravos passaram a tomar

essa bebida, inicialmente apenas fermentada. Foram eles também que começaram a destilar

a mistura, então chamada Cagaça. Semanticamente, de cagaça a Cachaça foi um pulo e a

nova bebida se transformou em moeda corrente para a compra de escravos na África. A

Cachaça artesanal prosperou, no início no litoral sul do Rio de Janeiro.

A descoberta de ouro nas Minas Gerais trouxe uma infinidade de aventureiros de

todas as partes do país. Para aquecer as frias noites em meio às montanhas da Serra do

Espinhaço, só mesmo o destilado de alto teor alcoólico. Portugal ficou incomodada porque a

Cachaça roubou o mercado do vinho do Porto e da Bagaceira, destilado da casca da uva.

Alegando que a bebida prejudicava a extração de ouro nas minas, a corte proibiu várias

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vezes a produção e comercialização da Cachaça. Não deu certo e acabou por cobrar uma

alta tributação da bebida mais consumida no estado. A aguardente se transformou em um

símbolo de resistência à dominação portuguesa, instigando inclusive o primeiro grande

movimento de liberdade do país, a Inconfidência Mineira.

A Cachaça está intimamente ligada à história do Brasil, entre os acontecimento mais

importantes, apresento uma pequena linha do tempo da Cachaça:

1394 — 1469 A Cana trazida da Ásia chega na Ilha da Madeira

1502 - As primeiras mudas de Cana chegam no Brasil

1516 - Primeiros engenhos de açúcar no Brasil

1532 - Os primeiros engenhos de açúcar em São Paulo

1585 — 1629 Aumenta o número de engenhos pelo Brasil

1635 - D. Maria, a Louca, institui um decreto que proibi a venda da cachaça na

Bahia. 13 de Set., 1649 - Proibição! A Coroa portuguesa expede Carta Régia proibindo a

fabricação da aguardente em todo o país. O motivo foi a concorrência

da cachaça com a bagaceira portuguesa.

1660 — 1661 - A Revolta da Cachaça.

1661 – A rainha regente de Portugal, Dona Luísa de Gusmão, libera a fabricação

de Cachaça no Brasil.

1743 - Proibição na Bahia Decreto Régio de 24 de fevereiro de 1743 proíbe a

produção da aguardente na capitania da Bahia. A proibição incentiva a

produção na capitania de Minas Gerais.

12 -07-1748 - Lei Seca na Capitania de Minas - Ordem Régia proibi os alambiques da

Capitania de Minas por prejudicarem o trabalho escravo nas minas de

extração de ouro. Mas as reações da população e as dificuldades de

fiscalização tornaram inoperante essa "lei seca".

1756 — 1766 - Terremoto em Lisboa - Um ano depois do grande terremoto de devastou

Lisboa, Portugal impôs novas taxas sobre a produção de cachaça no

Brasil para a reconstrução da cidade;

1770 - Parati era o porto por onde escoavam os produtos vindos do caminho do

ouro e por onde seguia um grande fluxo humano atraído pela

descoberta do ouro em Minas Gerais. Em 1770, funcionam em Parati

cerca de 70 engenhos de cachaça.

10 de Nov., 1772 - Imposto para os professores - É criado subsídio literário sobre a venda da

cachaça. O imposto é destinado ao pagamento de professores. O tributo

é revogado anos após a independência

1789 - Cartas Chilenas - Primeira referência do uso da palavra cachaça nas

Cartas Chilenas de Tomaz Antônio Gonzaga

1808 - Realeza no Brasil - A Corte portuguesa vem para o Brasil no período que

a cachaça passa ser um dos principais produtos da nossa economia

1888 - Começo do fim do trabalho escravo no Brasil - Princesa Isabel assina a

Lei Áurea

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1889 - Instaurada a República no Brasil. A partir de então, a cachaça passa a ser

discriminada como símbolo do decadente passado imperial.

1922 - A volta da cachaça - Com o Movimento Modernista a cachaça passa a

começar a recuperar o seu status como símbolo nacional, ao lado do

samba, do Carnaval e da feijoada.

1930 - Cana Java - A partir dos anos 30 chegam as primeiras espécies de cana

Java.

1943 - Cachaça Havana - Anísio Santiago começa a comercializar a Cachaça

Havana.

1960 - Cachaça Maré Alta - Dom João Maria de Orleans e Bragança, herdeiro

direto da família imperial, neto da princesa Isabel, aportou à cidade de

Parati na década de 60, adquiriu uma gleba de terra e começou a

fabricar a cachaça Maré Alta. depois de tantas perseguições da Corte,

um descendente da família real se entrega aos encantos da cachaça.

1982 – INDI - O nome cachaça começou a ser usado de forma maciça em 1982

quando o INDI (Instituto de Desenvolvimento Industrial de Minas

Gerais) promoveu estudos para valorizar a bebida artesanal

1988 – AMPAQ - É criada a AMPAQ (Associação dos Produtores de

Aguardentes de Qualidade)

1994 – A Cachaça foi definida como produto cultural do Brasil

2000 - O presidente FHC brindou, com o presidente de Portugal, com uma taça

de Cachaça, os 500 anos do descobrimento do Brasil

21 de Dez., 2001 - O Decreto 4.062 define as expressões Cachaça, Brasil e Cachaça do

Brasil como indicações geográficas, de origem e uso exclusivamente

brasileiros.

2012 – Os EUA reconhecem a Cachaça como produto tipicamente brasileiro

facilitando sua exportação para o país.

Além desses, muitos outros fatos com a participação da Cachaça aconteceram, e

ainda irão acontecer.

Na próxima edição chegaremos no início da Cachaça em lata.

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Aniversariantes

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